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1 Pop Art: Um gênero de arte em que cada objeto combina as qualidades do “feito em série” e do “único”. “Uso dado ao que é desprezado”, Roy Liechtenstein Profa. Consuelo Holanda @consueloholanda [email protected]

Apresentação do PowerPoint · denominar a arte popular que estava sendo criada em publicidade, no desenho industrial, nos cartazes e nas revistas ilustradas. • Representavam os

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Pop Art:

Um gênero de arte em que cada objeto combina as qualidades do “feito em série” e do “único”. “Uso dado ao que é desprezado”, Roy Liechtenstein

Profa. Consuelo Holanda@consueloholanda

[email protected]

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Pop Art é o marco de passagem da modernidade para a pós-modernidade na cultura ocidental.Usando a arte o movimento fazia criticas ao estilo de vida capitalista e consumista da época os artistas se inspiravam nos costumes da população criando obras cheias de cores, críticas e ironia .

@consueloholanda

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Como surgiu a Pop Art?• Surge nos EUA e na Inglaterra em 1955 e se converte

em estilo característico nos anos 60.• O termo Pop Art foi utilizado pela primeira vez em

1954, pelo crítico inglês Lawrence Alloway, para denominar a arte popular que estava sendo criada em publicidade, no desenho industrial, nos cartazes e nas revistas ilustradas.

• Representavam os componentes mais ostensivos da cultura de massa, de poderosa influência na vida cotidiana na segunda metade do século XX. Era a volta a uma arte figurativa, em oposição ao Abstracionismo que dominava a cena estética desde o final da Segunda Guerra Mundial. Sua iconografia era a da televisão, da fotografia, dos quadrinhos, do cinema e da publicidade

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Objetivo da Pop Art• Com o objetivo da crítica irônica do bombardeamento da

sociedade pelos objetos de consumo, ela operava com signos estéticos massificados da publicidade, quadrinhos, ilustrações. Mas ao mesmo tempo que produzia a crítica, a Pop Art se apoiava e necessitava dos objetivos de consumo, nos quais se inspirava e muitas vezes produzia o próprio aumento do consumo, como aconteceu por exemplo, com as Sopas Campbell, de Andy Warhol.

• Além disso, muito do que era considerado brega, virou moda. Já que tanto o gosto como a arte têm um determinado valor e significado conforme o contexto histórico em que se realiza, a Pop Art proporcionou a transformação do que era considerado vulgar em refinado, e aproximou a arte das massas, desmitificando-a, pois se utilizava de objetos próprios e populares.

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Suas principais influências são:

•Dadaísmo•Surrealismo•Cultura de Massas•Kitsch

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• Kitsch ( /kɪtʃ/, empréstimo do Alemão) possui significado e aplicação controversos. Usualmente é empregado nos estudos de estética para designar uma categoria de objetos vulgares, baratos, sentimentais, bregas (chessy, do inglês), que copiam referências da cultura erudita sem critério e sem atingirem o nível de qualidade de seus modelos, e que se destinam, conforme o seu crítico popularizador, Clement Greenberg, ao consumo de massa.[Embora o kitsch apresente a si mesmo como "profundo", "artístico", "importante" ou "emocionante", raramente estes qualificativos são adquiridos por características intrínsecas ao objeto, antes derivam de associações externas que seu público estabelece. É uma expressão essencialmente figurativa, sendo difícil detectá-lo nas artes abstratas, pois depende de um conteúdo narrativo para exercer seu efeito.

• Alguns autores entendem o kitsch como uma atitude e um espírito geral de complacência e supressão do senso crítico, que pode se estender a áreas bem distintas da arte, como a política, a religião, a economia, o erotismo e praticamente toda a esfera da vida humana, e sua estética, de enorme penetração na psicologia das massas, muitas vezes é usada pelas elites para dirigir a opinião pública, seja na forma de publicidade comercial, educação escolar, propaganda partidária ou iconografia religiosa religiosa.

• É um produto da industrialização e da cultura de massa, sendo considerado típico da classe média com pretensões de ascensão social, mas nos círculos ilustrados emprega-se o termo frequentemente com intenção pejorativa e como reprovação moral. Entretanto, o kitsch é um fenômeno de largo alcance, movimenta uma indústria milionária e para grande número de pessoas constitui, mais do que uma simples questão de gosto, todo um modo de vida, tendo para este público todos os atributos da legitimidade. Apareceu de forma importante também na produção de muitos artistas influentes do “grande circuito", e quase toda a arte, arquitetura e design pós modernos apresentam características que podem ser classificadas como kitsch. Hoje em dia a tradicional distinção entre ele e a cultura erudita dificilmente se sustenta em bases objetivas.

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Suas principais características são:

• Linguagem figurativa e realista referindo-se aos costumes, ideias e aparências do mundo contemporâneo;

• Temática extraída do meio ambiente urbano das grandes cidades, de seus aspectos sociais e culturais: história em quadrinhos, revistas, jornais sensacionalistas, fotografias, anúncios publicitários, cinema, rádio, televisão, música, espetáculos populares, elementos da sociedade de consumo e de conveniências (alimentos enlatados, geladeiras, carros, estradas, postos de gasolina, etc.);

• Ausência de planejamento crítico: os temas são concebidos como simples motivos que justificam a realização da pintura;

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*Representação de caráter inexpressivo, preferencialmente frontal e repetitiva;*Combinação da pintura com objetos reais integrados na composição da obra como flores de plástico, garrafas, etc., como uma nova forma dadaísta em consonância aos novos tempos;*Formas e figuras em escala natural e ampliada (os formatos das imagens em quadrinhos de Lichtenstein);*Preferência por referências ao status social, a fama, a violência e os desastres (Warhol), a sensualidade e o erotismo (Wesselmann, Ramos), aos símbolos da tecnologia industrial e a sociedade de consumo (Ruscha, Hamilton, etc.);*Uso de matérias como tinta acrílica, poliéster e látex, produzindo cores puras, brilhantes e fosforescentes inspiradas na indústria e nos objetos de consumo;*Reprodução de objetos do cotidiano em tamanho consideravelmente grande, transformando o real em hiper-real.

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Ana Smile e a Pop Art GoianaAna Smile é uma artista goiana que produz imagens de santos católicos retratados com ícones da cultura pop. ... Trata-se de um interessante caso de cerceamento da liberdade de expressão sob o fundamento, no campo penal, da defesa do sentimento religioso e, no âmbito do direito privado, do direito à imagem

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Ao aproximar arte e design comercial (anúncios facilmente encontráveis em centros comerciais populares, nas décadas de 1950 e 60), Richard Hamilton também também estabelece alguma vizinhança, propositadamente, entre as fronteiras da arte erudita e arte popular, ou entre arte elevada e cultura de massa. Sugere, ainda, desconfiar dos princípios centrais da nova sensibilidade artística pop que basicamente trata de uma arte popular, transitória, consumível, de baixo custo, produzida em massa, atraente, sedutora.

O que exatamente torna os lares de hoje tão diferentes, tão atraentes?” (HAMILTON, 1956).

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A força da indústria cultural e da sociedade de

consumo:

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Andy Warhol (1927-1987). Ele foi figura mais conhecida e mais controvertida do pop art, Warhol mostrou sua concepção da produção mecânica da imagem em substituição ao trabalho manual numa série de retratos de ídolos da música popular e do cinema, como Elvis Presley e Marilyn Monroe. Warhol entendia as personalidades públicas como figuras impessoais e vazias, apesar da ascensão social e da celebridade. Da mesma forma, e usando sobretudo a técnica de serigrafia, destacou a impessoalidade do objeto produzido em massa para o consumo, como garrafas de Coca-Cola, as latas de sopa Campbell, automóveis, crucifixos e dinheiro. Produziu filmes e discos de um grupo musical, incentivou o trabalho de outros artistas e uma revista mensal.

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Roy Lichtenstein (1923-1997) norte-americano, seu interesse pelashistórias em quadrinhos como tema artístico começouprovavelmente com uma pintura do camundongo Mickey, querealizou em 1960 para os filhos. Em seus quadros a óleo e tintaacrílica, ampliou as características das histórias em quadrinhos e dosanúncios comerciais, e reproduziu a mão, com fidelidade, osprocedimentos gráficos. Empregou, por exemplo, uma técnicapontilista para simular os pontos reticulados das historietas. Coresbrilhantes, planas e limitadas, delineadas por um traço negro,contribuíam para o intenso impacto visual.Com essas obras, o artista pretendia oferecer uma reflexão sobre alinguagem e as formas artísticas. Seus quadros, desvinculados docontexto de uma história, aparecem como imagens frias,intelectuais, símbolos ambíguos do mundo moderno. O resultado é acombinação de arte comercial e abstração.

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Antônio Manuel, 1968

SOCIOLOGIA, 2º Ano do Ensino MédioDireitos Humanos e CidadaniaA Imagem da violência

Ao adaptar imagens de notícias, Antonio Manuel não apenas questiona ideais modernistas de criatividade e autenticidade, ao fazer uso de imagens de segunda mão, mas também sobrepõe imagens tão inquietantes às realidades sombrias veiculadas pelos jornais originais. Seu desenho, ao usar o jornal como fonte de material, se vale de recursos tomados ao cotidiano. Da mesma forma que os artistas contemporâneos, como os italianos da arte povera, Antonio Manuel transforma um objeto descartável em algo mais "permanente".

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Pop Art no BrasilNo Brasil em plena ascensão da ditadura militar, o movimento adquiriu um forte aspecto

político. Embora constituísse um movimento menos organizado, o Pop Art no Brasil utilizava materiais reutilizados em conteúdos impressos com duras críticas à tortura e à violência da

ditadura, assim como reflexões ao cotidiano banal e aos problemas sociais.O movimento Pop Art no Brasil influenciou ainda diversas manifestações artísticas.

Nas artes plásticas destaca-se Wesley Duke Lee (1931-2010), desenhista e artista plástico que acompanhou as primeiras manifestações de arte pop em Nova York (EUA). Foi pioneiro na

implantação do olhar e da linguagem pop na arte brasileira.Mas o Pop Art brasileiro ultrapassou o âmbito do pincel e da tinta.

Na música brasileira, a Tropicália é o movimento que mais bebeu da fonte da Pop Art. Em suas criações, alçavam elementos típicos da cultura popular brasileira ao status de arte, ao

mesmo tempo em que se opunha à ordem imposta pelo governo militar.É impossível não falar também do trabalho do carioca Hélio Oiticica, o inventor dos famosos

“parangolés”.Oiticica é considerado um dos maiores expoentes da Pop Art no Brasil. Referencia

diretamente esse movimento quando pinta o amigo apelidado de “Cara de Cavalo” —abatido pela polícia sob os dizeres “Seja Marginal, Seja Herói”.

Nomes como Rubens Gerchman, Claudio Tozzi e Antônio Dias também se apropriaram de suportes e referências usados pelos ícones da Pop Art americana (como silkscreen, colagens,

gibis e desenhos animados) para criar obras que denunciavam, direta ou indiretamente, o momento de asfixia pelo qual passava a democracia no país.

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“Rodriguinho barra limpa, primeiro realista mágico de Nitheroy manda dizer ao tio Lee que ordem do dia é fralda larga e leite morno, o Pai.” – Telegrama de Sergio Mendes para Wesley Duke Lee que o levou a prisão.

Os militares acharam que a mensagem de Sergio Mendes para Wesley Duke Lee tratava-se de uma mensagem decodificada e prenderam o músico e o artista plástico.A mensagem, porém, avisava sobre o nascimento do filho de Sérgio Mendes.Na prisão, Wesley organizou aulas na qual os presos políticos ensinam suas habilidades uns aos outros. Por lá, ele ministrou uma aula sobre pintura e textura com o mofo da parede, inspirado em Leonardo da Vinci.

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ERoy Liechtenstein

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“Temos a arte para não morrer da verdade!” Nietzsche

Professora : Consuelo Holanda

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