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mel e apicultura

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TECNOLOGIA EM ALIMENTOSANALISE DE ALIMENTOS IIEVA NANTESJULIANA BIAZON HISTORIA DO MEL

As civilizaes antigas j apreciavam o mel. Na histria h muitos exemplos que registram o cultivo e o consumo de mel. O homem da idade da pedra, de 15.000 a 10.000 a.C., deixou pinturas mostrando a retirada de mel das colmeias nas cavernas de Altamira, na Espanha. H 2.400 a.C. os egpcios j empregavam mel em receitas para curas, conservao de carnes e frutas, para embalsamar corpos e para longevidade. Clepatra usava mel como cosmtico em banhos. sempre foi utilizado como alimento pelo homeminicialmente de forma extrativa - maneira danosa s colmeias. o homem aprendeu a capturar enxames e instal-los em "colmeias artificiais". aumentar a produo de mel desenvolvimento de tcnicas de manejo, "domesticao" das abelhas para a produo de mel - apicultura.DEFINIO

O mel um alimento, geralmente encontrado em estado lquido viscoso e aucarado, que produzido pelas abelhas a partir do nctar recolhido de flores OUTRAS SUBSTNCIAS ? e processado pelas enzimas digestivas desses insetos, sendo armazenado em favos em suas colmeias para servir-lhes de alimento.

PRODUO DE MEL NO BRASIL E NO MUNDO

BRASIL O 6 MAIOR PRODUTOR MUNDIAL DE MELDEFINIO DE ME na legislao brasileira definido como produto alimentcio produzido pelas abelhas melferas, a partir do nctar das flores ou das secrees procedentes de partes vivas das plantas (plen), ou de excrees de insetos sugadores de plantas que ficam sobre partes da plantas que as abelhas recolhem, transformam, combinam com substncias especficas prprias, armazenam e deixam madurar nos favos da colmia. (Ministrio da Agricultura e do Abastecimento, Instruo normativa n11, de outubro de 2000).

MELBasicamente, uma soluo saturada de acares e gua. Outros componentes do mel conferem ao alimento suas caractersticas especficas, como o aroma, paladar, colorao, viscosidade e propriedades medicinais.Segunda a Anvisa, o mel classificado:

I - de acordo com o processo de obteno:

mel virgem;b) mel centrifugado;c) mel prensado;d) mel em favos.

II) de acordo com as suas caractersticas fsicas e qumicas:

a) mel de mesa;b) mel industrial.c) melato.

Requisitos de qualidade fsico-qumicaParmetro Mel Floral Mel de Melato Umidade (%) Mx. 2 Mx. 20 g/100g Aucares Redutores (%) Min.65g/100g Min. 60g/100g Sacarose Aparente (%) Mx. 6 g/100 g Mx. 15 g/100 g Slidos insolveis (%) Mx. 0,1 g/100g Mx. 0,1 g/100g Minerais (%) Mx. 0,6 g/100 g Mx. 1,2 g/100 g Acidez ( mEq.kg -1) Mx. 50 mEq.kg -1 Mx. 50 mEq.kg -1 ndice de Diastase (%) Na escala de Gothe Mn. 8 Se o HMF for inferior a 15,0 Mn. 3 Hidroximetlfurfural ( HMF mg.kg-1) Mx. 60 mg/kg. INSTRUO NORMATIVA N 11, DE 20/10/2000 Caractersticas Fisico-qumicas:

Maturidade: a) Acares redutores (calculados como acar invertido) b) Umidade c) Sacarose aparente

Pureza: a) Slidos insolveis em gua b) Minerais (cinzas) c) Plen: Deve apresentar necessariamente gros de plen. Deteriorao a) Fermentao: O mel no deve ter indcios de fermentao. b) Acidez c) Atividade diastsica d) Hidroximetilfurfural TIPOS DE MEL O mel pode ser classificado como unifloral ou multifloral, dependendo da fonte que o originou.

O aroma, paladar, viscosidade e colorao tambm esto diretamente relacionados com a fonte de nctar que o originou, e tambm com a espcie de abelha que o produziu.

Materiais "flavorizantes", pigmentos, cidos e minerais, influenciam consideravelmente nas diferenas entre os tipos de mel.

Potes de mel de Apis mellifera, ilustrando a variedade de cores, em razo das diferentes fontes florais que o originaram.

A utilizao do mel na nutrio humana no deveria limitar-se apenas a sua caracterstica adoante, mas principalmente por ser um alimento de alta qualidade, rico em energia e inmeras outras substncias benficas ao nosso organismo.

A composio mdia do mel, em termos esquemticos, pode ser resumida em trs componentes principais: acares, gua e diversos.

Acares

So os principais componentes do mel e responsveis pelo alto valor energtico (340Kcal/100g do produto).

Os monossacardeos, frutose e glicose, representam 80% da quantidade total. J os dissacardeos, sacarose e maltose, somam 10%.

A alta concentrao de diferentes tipos de acar responsvel pelas diversas propriedades fsicas do mel, tais como: viscosidade, densidade, higroscopicidade, capacidade de granulao e valores calricos.

Segundo a legislao brasileira, as concentraes permitidas so de no mnimo 65g/100g para acares totais e 6g/100g no mximo para teores de sacarose, alm do teor de gua no poder ultrapassar os 20%.gua

O contedo de gua no mel uma das caractersticas mais importantes, influenciando diretamente na sua viscosidade, peso especfico, maturidade, cristalizao, sabor, palatabilidade e conservao.

A gua presente no mel apresenta forte interao com as molculas dos acares, deixando poucas molculas de gua disponveis para os microorganismos.

O contedo de gua do mel pode variar de 15% a 21%. Valores acima de 18% j podem comprometer sua qualidade final.

Em condies especiais de nveis elevados de umidade, o mel pode fermentar pela ao de leveduras osmofilticas (tolerantes ao acar).

Enzimas

A adio de enzimas pelas abelhas ao nctar causa mudanas qumicas, que aumenta a quantidade de acar.

A enzima invertase adicionada pelas abelhas transforma 3/4 da sacarose inicial, nos acares invertidos glicose e frutose, ao mesmo tempo, que acares superiores so sintetizados. Assim ocorre o amadurecimento do mel.

Essa enzima ir permanecer no mel conservando sua atividade por algum tempo, a menos que seja inativada pelo aquecimento.

Outras diversas enzimas so encontradas, como a catalase e a fosfatase so enzimas que facilitam a associao acar-lcool, sendo um dos fatores que auxiliam na desintoxicao alcolica pelo mel.

Protenas

As protenas encontram-se em concentraes bem menores, ocorrendo apenas em traos.

A protena do mel tem duas origens: vegetal e animal. Sua origem vegetal advm do nctar e do plen; j sua origem animal proveniente das secrees das glndulas salivares da prpria abelha.

A concentrao de protena usada como um parmetro de identificao da "maturidade" do mel. So necessrios pelo menos 200mg de prolina/kg de mel.

cidos

Os cidos orgnicos do mel representam menos que 0,5% dos slidos.

Tm bastante efeito no sabor, podendo ser responsveis, em parte, pela excelente estabilidade do mel em frente a microorganismos.

Sabe-se que o cido glucnico est presente em maior quantidade.

Minerais Os minerais esto presentes numa concentrao que varia de 0,02% a valores prximos de 1%.

Entre os elementos qumicos inorgnicos encontrados no mel, podemos citar: clcio, cloro, cobre, ferro, mangans, magnsio, fsforo, boro, potssio, sdio, enxofre, zinco, nitrognio, iodo, estanho, alumnio e chumbo.

Vitaminas do complexo B, C e D tambm so encontradas, embora em concentraes baixas.

Porm a filtrao do mel para fim comercial retira o plen do mel e assim reduz o contedo de vitaminas, exceto a de vitamina K.

PARA SE OBTER UM MEL DE QUALIDADE DEVE-SE SEGUIR ALGUNS PARMETROS NA COLHEITA:

PR - FILTRAO HOMOGEINIZAO VALORIZAR A COLORAO DO MEL FILTRAO FINA DECANTAO - REMOO DE SUJEIRAS ENVASE ROTULAGEM TRANSPORTE EQUIPAMENTOS LIMPOS PESSOAL TREINADO E QUALIFICADO EVITAR CONTAMINAO CRUZADACUIDADOS COM OS APIRIOS

BPF

BPH

O selo de fiscalizao federal, estadual ou municipal indica que a empresa produtora est devidamente registrada e fiscalizada, tem controle de qualidade, pode ser facilmente contatada em caso de dvidas, informaes e reclamaes, alm de pagar impostos regularmente. AS INFORMAES MAIS IMPORTANTES DOS RTULOS:

Deve-se verificar em primeiro lugar o selo de fiscalizao federal, estadual ou municipal; o nome da empresa produtora, ou seja, do Entreposto de Mel e Cera de Abelha, seu endereo e CNPJ. O mel conservado adequadamente no estraga, mas o Ministrio da Agricultura estabelece a validade de dois anos.VARIEDADES DE MELExistem dezenas de variedades de mel de abelhas e marimbondos que podemos obter segundo a florao, os terrenos de obteno, as tcnicas de preparao, alm da espcie de abelha melfera. A cor do mel pode variar de branco gua, branco, mbar claro, at mbar escuro ou preto, variando basicamente entre todas as nuances do amarelo mbar. O aroma e o sabor do mel variam principalmente com a espcie vegetal, mas tambm com os mtodos de coleta e condies climticas.

VOC SABE A DIFERENA ENTRE O MEL ORGNICO E O COMUM? Para o mel no orgnico, as abelhas, para serem prevenidas de doenas, recebem doses de antibiticos que, por sua vez, podem contaminar o produto final. Para ser considerado orgnico, as flores em que o nctar coletado tambm no podem conter nenhum aditivo, ou seja, todo o ambiente de produo deve ser o mais natural possvel e o mel precisa seguir normas de produo, inclusive, na hora de embalar.Nem sempre os orgnicos so mais caros, principalmente se os benefcios forem avaliados a mdio e longo prazo. O princpio do alimento orgnico respeitar a ordem natural de produo, sem interferncias de antibiticos ou pesticidas.

No Brasil seu consumo como alimento ainda muito baixo: 300 g de mel por ano. A Alemanha, por exemplo, bate a margem de 1 L e 700 g, sendo atualmente o maior consumidor de orgnicos da Europa. Outros pases da Comunidade Europia e os Estados Unidos possuem um consumo per capita acima de um K/ano por habitante.

Normas Gerais para a certificao dos Apirios para mel orgnico O apirio e seus produtos podem ser classificados como orgnicos ou em converso para orgnicos. O perodo de transio ser de uma safra apcola de no mnimo seis meses, conforme a poca do incio do processo de converso.

O apirio pode ser classificado como orgnico aps um perodo de carncia de pelo menos seis meses sob manejo orgnico e aps inspeo.

Os apirios novos que iniciarem no processo orgnico podero ter registro de produto orgnico desde a primeira safra.

O apirio dever ser localizado em rea de boa florada apcola, que disponibilize nctar e plen suficientes para o desenvolvimento das famlias de abelhas e o respectivo acmulo de mel.

Somente ser permitida a produo de mel orgnico em reas de vegetao sem o uso de agentes contaminantes, como agrotxicos, por exemplo. No caso de rea com mata nativa, os apirios orgnicos no podero saturar o ambiente a ponto de interferir na sobrevivncia das abelhas nativas.

Os apirios devero estar demarcados em mapas, com coordenadas que permitam clara e fcil localizao.

proibida a manuteno de apirios a uma distncia menor que trs quilmetros de reas agrcolas sob manejo convencional. No caso de haver agricultura convencional nas proximidades, dever ser avaliada se a distncia mnima est sendo respeitada e se alguma planta ou cultura atrai ou no a visita de abelhas. Alm disso, os apirios devero estar a distncias mnimas de trs quilmetros de fontes de poluio, como estradas de fluxo contnuo, indstrias e depsitos de lixo.

Dever haver gua de boa qualidade e de fcil acesso s abelhas.

O produtor dever seguir tambm outras normas especficas para receber a certificao, como no usar produtos qumicos convencionais para o tratamento das abelhas (usam-se tratamentos a base de ervas medicinais ou homeopatia). Tambm na pintura das caixas no poder ser usada tinta normal, mas um composto a base de prpolis, leo vegetal e lcool. Se for necessria, a alimentao das abelhas dever ser com produtos orgnicos. Tambm a cobertura das caixas da colmia que no podem ser de amianto ou qualquer outro material potencialmente poluente ou cuja produo seja condenada pelas normas ambientais internacionais. (Normas IBD; 2002).

USO E BENEFCIOS DO MEL

COSMTICOS (CERA, GELIA REAL E PRPOLIS)

MEDICAMENTOS (PRPOLIS)

VELAS (CERA)

PRODUO DE VERNIZES

PRODUO DE FRMACOS

SUPLEMENTAO (PLEN E GELIA REAL)

ATIVIDADE ANTIMICROBIANA

AO ANTIANEMICA

AO EMOLIENTE

AO ANTIPUTREFANTE

AO DIGESTIVA

AO DIURTICA

AO LAXATIVA

MALEFCIOS

O principal malefcio, sem dvidas a doena chamada botulismo infantil ou intestinal.

Doena no contagiosa, neuroparaltica e potencialmente letal. Transmisso se d atravs da ingesto da toxina, ou da ingesto de microrganismos viveis, que podem produzir estas toxinas no trato gastrointestinal da pessoa acometida.

O microorganismo responsvel por essa produo de toxina o Clostridium botulinum. Uma bactria gran-positiva, formadora de esporos, mvel, anaerbia e flagelada.

ABELHAS NO BRASIL

OS TIPOS DE ABELHAS EXISTENTES NO BRASIL

A abelha comum, que ns vemos em todos os lugares e que produz o mel que produzido comercialmente, a Apis mellifera (scutelata, ligustica e carnica). A miscinejao da subespcie scutelata (africana) com a subespcie ligustica (italiana) resultou na abelha africanizada que, hoje em dia, povoa praticamente o Brasil inteiro e partes da Amrica do Sul, Central e do Norte. A Apis mellifera foi introduzida no Brasil pelos portugueses, espanhis e colonos alemes e italianos a partir de 1840. H tambm as abelhas nativas brasileiras, Meliponneos, Trigonneios, cujas espcies mais conhecidas so asJatas, Mirins, Uruus.

As abelhas so insetos sociais, vivendo em colnias onde h diviso de trabalho. Uma famlia ou colnia de Apis mellifera pode abrigar at 80 mil abelhas operrias, uma rainha e cerca de 400 zanges. A rainha pe ovos, mantm a continuidade da espcie e a colnia unida. O zango apenas exerce a funo de procriao.Uma abelha produz cinco gramas de mel por ano, para produzir um quilo de mel, as abelhas precisam visitar 5 milhes de flores e consomem cerca de 6 a 7 quilos de mel para produzirem 1 quilo de cera.

As abelhas sugam o nctar da flor, depositando-o no papo ou vescula nectfera, onde enzimas iro decompor o acar do nctar em dois acares mais simples, a frutose e a glicose, durante o transporte diversas secrees so acrescentadas ao nctar, sendo adicionadas enzimas como a invertase, diastase, glicose oxidase, catalase e fosfatase.

Ao retornar a colmeia, a abelha deposita o nctar em favos onde este perder grande parte de sua gua e se transformando em mel

Um resumo sobre a diferenciao das castas em abelhas Apis mellifera

importante salientar que, a despeito de o mel utilizado atualmente em maior escala na alimentao humana por vir da produo das abelhas melferas, notadamente do gnero Apis, cerca de 20 mil insetos tambm o produzem em menor quantidade e no so explorados economicamente. O mel como vinho........ sempre muda com a safra... muda com a espcie de flor... solo... clima

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICASEmbrapa Meio-Norte Sistema de Produo, 3 ISSN 1678-8818 Verso EletrnicaJul/2003

Caderno de Normas Tcnicas para Certificao de Produtos Orgnicos. Botucatu: Instituto Biodinmico; 2000.

REVISTA VERDE DE AGROECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTVELGRUPO VERDE DE AGRICULTURA ALTERNATIVA (GVAA) ISSN 1981-8203Artigo CientficoRevista Verde (Mossor RN Brasil) v.6, n.3, p.83 - 90 julho/setembro de 2011http://revistaValor nutricional do mel

ComponentesQuantidade em 100g

Protena0,87 g

Carboidratos80,35 g

Colesterol1,87 mg

Clcio15,29 mg

Ferro1,42 mg

Sdio14,16 mg

Energia324,88 kcal