70
Aprimorando a Política Nacional de Atenção Básica DEBATE TRIPARTITE Departamento de Atenção Básica SAS / Ministério da Saúde

Aprimorando a Política Nacional de Atenção Básica DEBATE ... · Brasil: há sim muito o que comemorar (slides 6-23) ... oEntre 1998-2008 houve redução da desigualdade de renda

Embed Size (px)

Citation preview

Aprimorando a Política Nacionalde Atenção Básica

DEBATE TRIPARTITE

Departamento de Atenção Básica SAS / Ministério da Saúde

NESTA APRESENTAÇÃO

o A Importância da Atenção Primária em Saúde (slides 3-5)o Avanços e Resultados na Consolidação da Atenção Básica no

Brasil: há sim muito o que comemorar (slides 6-23)o Nós Críticos que deverão ser Superados (slides 24-34)o Princípios de qualquer modelo de Atenção Básica (slides 35-36)o Linhas Gerais para Nova Portaria da Política Nacional de

Atenção Básica a ser Publicada em junho/2011 (slides 37-57)o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade na

Atenção Básica (slides 58-65)o Situação Específica de Municípios com Dificuldade de Atração e

Fixação de Profissionais (slides 66-67)o Aumento dos Repasses no PAB Fixo e Variável (slides 68-70)

2

A Importância daAtenção Primária em Saúde

A IMPORTÂNCIA DAATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE (APS)

o Em todo o mundo já é consenso que os Sistemas Nacionais deSaúde devem ser baseados na Atenção Primária em Saúde

o É esta Rede que deve garantir o Acesso universal e em tempooportuno ao usuário, que deve ofertar o mais amplo possívelescopo de ações visando a atenção integral e ser responsávelpor Coordenar o Cuidado nas demais Redes

o A Secretaria de Atenção à Saúde é a Gestora Federal das Redesde Atenção e, por isso, deve ter como uma de suas maisimportantes prioridades a APS

o A OMS trouxe importantes apontamentos nesse sentido noRelatório de 2008 como vemos a seguir:

4

A Atenção Primária em Saúde...

Transformação e Regulação do sistema de atenção à saúde, buscando o Acesso Universal e a ProteçãoSocial em saúde

Resposta às Necessidades e Expectativas das pessoas em relação a um conjunto amplo de riscos e doenças

Promoção de Comportamentos e Estilos de Vida Saudáveis e mitigação dos danos Sociais e Ambientais sobre a saúde

Equipes de saúde facilitando o acesso e o usoapropriado de tecnologias e medicamentos

Participação institucionalizada da sociedade civil no diálogo político e nos mecanismos de accountability

APS como Coordenadora de uma resposta ampla emtodos os níveis de atenção

APS não é tão barata e requer investimentosconsideráveis, mas gera maior valor para o dinheiroinvestido que todas as outras alternativas

Avanços e Resultados na Consolidação da Atenção Básica à

Saúde no Brasil

há sim muito o que comemorar

EM TODO O BRASIL HÁ MUITO O QUE COMEMORAR!!!

o Os Agentes Comunitários de Saúde passam de 245 mil,cobrem 62,8% da população em 5.375 Municípios

o São quase 32 mil Equipes de Saúde da Família cobrindo52,6% da População em 5.290 Municípios

o As Equipes de Saúde Bucal chegam a 20.496 e os Núcleosde Apoio à Saúde da Família já são 1.320 em 870Municípios

o Nos últimos anos a estratégia vem apresentando um ritmode crescimento global de 3% ao ano que se expressatambém nos Municípios com mais de 100 mil habitantes enas Capitais do país, como vemos à frente:

7

1998 2000 2002 2004

0% 0 a 25% 25 a 50% 50 a 75% 75 a 100%

Evolução da População Coberta por Equipes de Saúde da Família Implantadas -BRASIL

20102006 2008

ESF/ACS/SB

ESF/ACS

ACS

SEM ESF, ACS E ESB

Nº ESF – 31.883Nº MUNICÍPIOS - 5.290

Nº ACS – 245.525Nº MUNICÍPIOS - 5.375

Nº ESB – 20.495Nº MUNICÍPIOS – 4.829

Situação de Implantação de Equipes de Saúde da Família, Saúde Bucal e Agentes Comunitários de Saúde - BRASIL, FEVEREIRO/2011

FONTE: SIAB – Sistema de Informação da Atenção BásicaSCNES – Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos em Saúde

NASF 1

NASF 2

Nº NASF 1 – 1.187Nº MUNICÍPIOS - 737

Nº NASF 2 – 133Nº MUNICÍPIOS - 133

Situação de Implantação de Núcleos de Apoio à Saúde da FamíliaBRASIL, FEVEREIRO/2011

FONTE: SIAB – Sistema de Informação da Atenção BásicaSCNES – Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos em Saúde

abr/08 jun/08 ago/08 out/08 dez/08 fev/09 abr/09 jun/09 ago/09 out/09 dez/09 fev/10 abr/10 jun/10 ago/10 out/10 dez/10 fev/11

Nº MUNICÍPIOS 2 63 158 230 245 269 281 367 421 541 626 670 703 760 794 821 851 870

0

1.113

2.226

3.339

4.452

5.565

Evolução do Número de Municípios com Núcleos de Apoio à Saúde da Família Implantados

BRASIL - 2008 - FEVEREIRO/2011

abr/08 jun/08 ago/08 out/08 dez/08 fev/09 abr/09 jun/09 ago/09 out/09 dez/09 fev/10 abr/10 jun/10 ago/10 out/10 dez/10 fev/11

Nº de NASF 3 81 256 354 395 421 450 589 683 856 952 1.034 1.093 1.158 1.233 1.263 1.317 1.320

-

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

Evolução do Número de Núcleos de Apoio à Saúde da Família ImplantadosBRASIL - 2008 - FEVEREIRO/2011

5,2

27,1

38,1

4,3

24,9

35,7

4,3

18,2

26,8

5,2

22,3

31,8

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

% D

E CO

BERT

URA

EVOLUÇÃO DA COBERTURA (%) DE EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA1998 A 2009

> 100 mil hab

> 500 mil hab

> 1 milhão hab

Capitais

<= 5 5 - 9,9 10 - 19,9 20 - 49,9 50 - 99,9 100 - 249,9 250 - 499,9 >= 500

2001 62,0 51,1 41,8 31,9 28,3 19,1 18,2 10,7

2002 73,0 59,1 49,6 38,7 32,8 24,7 21,2 18,2

2003 79,1 66,7 54,8 44,0 36,8 28,9 24,7 20,1

2004 80,3 69,9 59,5 46,8 40,5 33,2 28,3 23,0

2005 85,2 79,1 69,8 56,7 44,7 37,0 30,3 25,6

2006 87,6 81,8 73,5 59,9 47,7 39,5 30,1 27,4

2007 87,5 81,7 74,5 61,0 48,7 40,2 29,3 28,2

2009 90,3 86,4 81,9 68,2 55,2 43,5 31,7 29,4

10/2010 90,9 88,1 84,4 70,2 56,1 44,6 33,5 30,8

0

20

40

60

80

100 (%)

1.000 hab.

Evolução do Percentual de Cobertura Populacional das ESFDistribuído por Porte Populacional - BRASIL - 2001 - OUTUBRO/2010

EM TODO O BRASIL HÁ MUITO O QUE COMEMORAR!!!

o Mais importante que a ampliação do Acesso são osresultados na saúde da população

o Um quantidade cada vez maior de estudos epesquisas nacionais e internacionais mostram oimpacto que a ampliação da AB, através daEstratégia de Saúde da Família, vem produzindo napopulação

o ESF 1° Lugar no Prêmio de Inovação na PolíticaPública Federal da Escola Nacional de AdministraçãoPública por seus resultados nacionais

15

EVIDÊNCIAS DE RESULTADOS DA AB NA SAÚDE DA POPULAÇÃO BRASILEIRA

o Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios 2008:

o Entre 1998-2008 houve redução da desigualdade de rendano Acesso à consulta médicao de 40% para 25%, quando se compara os 20% mais ricos e os 20%

mais pobres da população

o A UBS é o local mais declarado (56,8%) pelas pessoas quenormalmente procuram o mesmo serviço de saúde

o Há uma tendência crescente da utilização do SUS paraatendimentos de saúde (particularmente pelos portadores dedoenças crônicas)

16

Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios 2008:

PESQUISA NACIONAL DE DEMOGRAFIA E SAÚDE DA CRIANÇA E DA MULHER (2008)

o A presença da ESF está relacionada a menos barreiras deacesso. Em áreas onde as coberturas da ESF são altas, apopulação aponta:

o 25% menos desconhecimento sobre onde procurar por serviços de saúde

o 25% menos preocupação com o risco de não receber cuidados necessários na Unidade de Saúde

o 28% menos problemas de distância dos serviços de saúde e 31% menos problemas de falta de transporte p/ ter acesso

18

PESQUISA NACIONAL DE DEMOGRAFIA E SAÚDE DA CRIANÇA E DA MULHER (2008)

o A cobertura da ESF está associada a melhoria do PRÉ-NATAL:

o 14% mais gestantes vacinadas contra tétano

o 69% menos gestantes sem pré-natal nos municípios comgrandes coberturas (70% ou mais)(DATASUS)

o O impacto é mais significativo em municípios com maiorcobertura pela ESF e com menor IDH:o Ampliou: cobertura vacinal e de pré-natal

o Reduziu: mortalidade infantil, desnutrição proteico-calórica egravidez na adolescência

19

EVIDÊNCIAS DE RESULTADOS DAS APS NA SAÚDE DA POPULAÇÃO BRASILEIRA

o A cobertura da ESF está associada com a melhoria da SAÚDE DACRIANÇA:

o PNDS (2008): 34% menos crianças com baixo peso e cobertura

vacinal 2 X melhores em munic. com + 70% de cobertura

o Desnutrição infantil crônica foi reduzida em 50% de 1996 a 2007,

e foi maior e mais rápida em munic. Com maior cobertura

(Monteiro, 2009)

o Acompanhamento das condicionalidades do Programa Bolsa

Família é 2 X maior onde há grandes coberturas (Facchini, 2008)

20

IMPACTO DA ESF NA ECONOMIA

o A ESF tem reduzido internações hospitalares:estima-se que, num período de 3 anos, mais de126 mil hospitalizações tenham sido evitadas,gerando uma economia potencial deaproximadamente 63 milhões de dólares(Guanais e Macinko, 2009)

21

Comparação entre Cobertura de Atenção Primária e Taxas de Internação Hospitalares em grandes cidades no Brasil em 2009 - Fonte DATASUS

54,93

47,7142,88

46,2341,88 42,82

34,53

27,2022,27

32,6

71,577,3 78,90

86,7

52,0955,01

43,07

53,57

67,7365,19

61,73

52,849,49

42,75

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

90,00

100,00

PORTO ALE

GRE

CURITIBA

BLUMENAU

CRICIÚ

MA

RECIFE

CHAPECÓ

SÃO JOSÉ

ITAJAÍ

BH

VITÓRIA

FLORIANOPOLIS

ARACAJU

TAXA INTERNAÇÃO HOSP/HAB*1000 COB ESF (% POP)

EM TODO O BRASIL HÁ MUITO O QUE COMEMORAR!!!

o Tais evidências falam a favor de manter aEstratégia de Saúde da Família comomodelagem base e prioritária na expansão econsolidação da AB no Brasil ainda que:o Ampliando o escopo e leque de adaptações a

situações específicaso Não negligenciando outros modos de

organização da AB que atendem de 20 a 40milhões de brasileiros

23

NÓS CRÍTICOS QUE DEVERÃO SER SUPERADOS

NÓS CRÍTICOS DA ATENÇÃO BÁSICA

o INFRA-ESTRUTURA

o Precariedade da Rede Física – apenas 25% apresentavam condições adequadas (UFMG 2008 e AMS-IBGE 2009)

o Inadequadas Condições de Trabalho o Ambiência desacolhedora e impressão, para o usuário, de

que trata-se de uma oferta de baixa qualidade para a parcela empobrecida da população

o Baixo índice de conectividade e de informatização das Unidades de Saúde (apenas 17% conectado e 27% tem algum computador)

25

NÓS CRÍTICOS DA ATENÇÃO BÁSICA

o O PROCESSO DE TRABALHO é organizado de modo que:o Restringe o Acesso aos problemas agudos desacolhendo o

usuário justamente no momento em que o mesmo se sente mais frágil e mais necessitado de atenção

o Dificulta a Integração da Equipe tendo cada profissional agendas de trabalho independentes e até contraditórias

o Não Orienta o trabalho em função de:o Prioridades, Metas e Resultados definidos em comum acordo pela

equipe, gestão municipal e comunidadeo Objetivos que levem em conta não só os Indivíduos mas também a

Coletividade e o Território

o Não busca a qualidade da atenção à saúde em termos de resolutividade da atenção e satisfação do usuário

26

NÓS CRÍTICOS DA ATENÇÃO BÁSICAo QUALIDADE DA ATENÇÃOo Falta de preparo dos profissionaiso Instabilidade das Equipes e elevada Rotatividadeo Insipiência do trabalho em equipeo Baixa Resolutividadeo Falta de padronização de Boas Práticaso Gestão não Induz nem Avalia Qualidade da Atenção e

Resultados em Saúdeo Muitas pessoas por equipe e Gestão da Informação não

informatizadao Pouca integração com a Rede de Apoio diagnóstico e

Terapêutico27

NÓS CRÍTICOS DA ATENÇÃO BÁSICAo QUALIDADE DA ATENÇÃOo Clínica com Baixa Integralidade e Resolutividadeo Persistência do Modelo de Queixa Condutao Atenção Prescritiva e Focada na Doença (grol et al., 2000) o Falta segurança para decisão clínica (macwhinney)o Uso de pessoas e não da literatura para decisão (j farm

pract, 1990) o Menos de 50% dos cuidados prestados têm base em

evidências (bodenheimer, 2008) o 64% das dúvidas dos profissionais de saúde não são

esclarecidas

28

NÓS CRÍTICOS DA ATENÇÃO BÁSICA

o GESTÃO DO TRABALHO E MERCADO DE TRABALHO:o Precarização e não garantia dos Direitoso Formação Clínica dos profissionais é deficiente e há baixa

Autonomia dos Enfermeiroso Tempo real é diferente do tempo contratadoo Modelo de Remuneração tradicional e superado o Dificuldade para prover e fixar profissionais sobretudo

médicos: cerca de 400 municípios não tem médicos residentes e quase 1.000 apresentam Insegurança Assistencial

o Mercado Predatório entre os Municípios que promove uma espécie de leilão jogando um município contra outro

29

Motivos pelos quais os médicos sairiam da ESF segundo tempo de formado

UFMG – Observatório de Recursos Humanos em Saúde (2009)

GESTÃO DO TRABALHO E MERCADO DE TRABALHO

o Fatores mais encontrados nos Profissionais com maiorpermanência numa mesma Equipe de Saúde da Família eMunicípio:o Profissionais com mais de 10 anos de formadoo Foram para ESF por identificação com o tipo de trabalhoo Fizeram pós graduação nas clínicas básicas ou em Saúde da

Famíliao Estatutários/Selecionados por concurso públicoo Têm vínculo ou cônjuge e filhos na região onde trabalham

31UFMG – Observatório de Recursos Humanos em Saúde (2009)

GESTÃO DO TRABALHO E MERCADO DE TRABALHO

o O Fator que mais está relacionados à Fixação, se (+), ou àRotatividade, se (-) é a sensação do profissional de estarcapacitado para exercer suas atividades (de uma formageral, os médicos das eqSF se sentem pouco capacitados aexercer suas funções)

o O Salário atrai mas não é importante fator de Fixaçãoo A pesquisa encontrou correlação positiva do valor do Salário com

a Rotatividade: quanto maior o salário pago, maior o giro dos médicos!

o A alta rotatividade é que tem levado ao aumento do valor da remuneração dos médicos

o A medida “elevação dos salários” não parece ser eficaz

32UFMG – Observatório de Recursos Humanos em Saúde (2009)

NÓS CRÍTICOS DA ABo FINANCIAMENTO:o Baixo financiamento per capta da Saúde no Brasil e da AB

em especialo Em média o Governo federal custeia hoje 1/3 do custo da

eqSF (no começo do PSF esse valor chegava a 2/3)o Média de habitantes por equipe é excessiva (aprox. 4 mil)o Contrapartida dos Governos Estaduais é pequena ou

Inexistenteo Falta de padrão e de Política para o Modelo não SFo Financiamento vinculado ao credenciamento de equipes e

não ao monitoramento e avaliação de resultados ouindução de processos de qualidade

33

-

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

120,00

140,00

160,00

180,00

200,00

AL BA CE DF ES GO MG MS PB PE PI PR RJ RN RS SC SE SP

65,98

54,47 57,17

22,74

45,80 47,19 51,12

55,91

83,23

57,51

82,65

44,70

31,93

70,54

34,99

51,74

68,51

30,00

135,69

157,20

143,83

164,23

146,99139,00

148,57

189,24

134,56

174,93

132,80

161,11154,14

147,03

191,47

149,03147,68

162,33

Per Cap - PAB

Per Cap. - MAC

Renda Per Capita MAC x PAB nos estados, exceto estados da Amazônia Legal (2009)

Princípios que qualquer Modelo de Atenção Básica à Saúde

deve seguir

Princípioso A Atenção Básica deve:o Estar voltada às Necessidades de Saúde das pessoas e coletividades de

um Território sobre o qual tem responsabilidadeo Ser estruturante do Sistema e sua principal Porta de Entradao Estar perto da pessoa, ser familiar a ela e disponibilizar Atenção

Oportunao Ofertar uma Atenção Multiprofissional e Integral à Saúde articulando

com Redes Públicas e Sociais visando uma Ação Intersetorialo Gerir o Cuidado do usuário no seu caminhar pelo Sistema, ser

Resolutiva no que diz respeito a: Impacto na Saúde, Satisfação doUsuário e ampliação da Autonomia do mesmo e da coletividade:o Territorialização, Responsabilidade Sanitária, Adscrição, Porta e Agenda

Aberta, Acolhimento, Vínculo, Longitudinalidade, Responsabilização,Gestão do Cuidado, Trabalho Interdisciplinar em Equipe, Integralidade,Resolutividade, Produção de Autonomia, Transformação da Situação deSaúde... 36

Linhas Gerais da Nova Portaria da Política Nacional de Atenção Básica

LINHAS GERAIS DA NOVA PORTARIA DA POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA

o FORTALECIMENTO DA GESTÃO EM TODOS OS NÍVEIS(Slide 39)o FORTALECIMENTO DO CONTROLE SOCIAL E DA PARTICIPAÇÃO

DA COMUNIDADE (Slide 40)o AÇÕES INTERSETORIAIS VISANDO UMA ATENÇÃO INTEGRAL

À SAÚDE (Slide 41)o RENOVAÇÃO DA REDE FÍSICA (Slide 43)o AMPLIAÇÃO DO ACESSO (Slide 48)o QUALIFICAÇÃO DA AB (Slide 52)o PUBLICAÇÃO DA NOVA PORTARIA DA POLÍTICA NACIONAL DE

ATENÇÃO BÁSICA (Slide 55)

38

FORTALECIMENTO DA GESTÃOEM TODOS OS NÍVEIS

o Fomento à Estruturação das Regiões de Saúde com Apoio aoDesenvolvimento da Gestão Compartilhada

o Processos de Formação (Especialização e Mestrado) e EducaçãoPermanente dirigido aos Gestores Municipais e Estaduais

o Estímulo à Cooperação Horizontal entre Gestoreso Repactuação Tripartite do Papel dos Estados na Atenção Básica

(incluindo Apoio Institucional e Co-Financiamento além deEducação Permanente e Coordenação Estadual da Política)

o Ampliação do Financiamento Federalo Prática de Contratualização em todo os Níveis e instituição de

uma Cultura que alimentará o Contrato Organizativo de AçãoPública

39

FORTALECIMENTO DO CONTROLE SOCIAL E DA PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE

o Estímulo à Participação Popular em Todas os Níveis e Etapaso Fomento à Implantação de Conselhos Locais de Saúde e

envolvimento dos mesmos na Contratualização com as Equipeso Valorização e Apoio à implantação de dispositivos de Participação

e de consideração da Opinião e Satisfação do usuário naorganização dos serviços e definição da política

o Implantação do Sistema Nacional de Avaliação de Satisfação doUsuário

o Implantação do Portal de Transparência do SUS com:o Informações e Indicadores que facilitem a avaliação da Sociedade

o Realização de Pesquisa de Satisfação dos Usuários (Linha de Base)em todas as Capitais e Cidades com mais de 500mil hab.

40

AÇÕES INTERSETORIAIS VISANDO UMA ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE

o Plano junto a Associação Brasileira de Indústrias deAlimentos (ABIA) para Redução do Sódio e das Gorduras

o Projeto Academia da Saúdeo Desenvolvimento de Atividades Culturais, Físicas e Práticas

Corporais geridas pela Comunidade e diversas áreas daPrefeitura (Cultura, Esportes, Educação, DesenvolvimentoUrbano, etc.)

o Investimento na Construção de Módulos: Pista deCaminhada; Sala de Práticas Corporais, Danças e Orientaçãoindividual; Aparelhos de Ginástica; Espaço Coberto paraConvivência, etc.

o Definição Tripartite do Funcionamento e Custeio dasAcademias da Saúde

41

AÇÕES INTERSETORIAIS VISANDO UMA ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE

o Na Agenda de Discussões Tripartite:o Definição do Funcionamento e Custeio da Academia da

Saúdeo Qualificação e Re-estruturação do Programa Saúde na

Escolao Política Nacional de Alimentação e Nutriçãoo Plano Nacional de Redução da Obesidadeo Política Nacional para Doenças Crônicaso Integração com Vigilância em Saúde

42

RENOVAÇÃO DA REDE FÍSICA DA AB

o Parte de um grande esforço de aceleração do CrescimentoEconômico e Desenvolvimento Social do País

o PAC 2:o Definição com Base em Censo de Condições da Rede de UBS:

o 2011 - Pesquisa AMS-IBGE e Vistoria de 30% das UBS em todoo Brasil

o Todos os Municípios que aderirem ao Programa de Melhoriade Acesso e Qualidade terão todas suas Unidade Vistoriadaspara o Censo

o 2012 – Vistoria de 70% das UBS do Brasil

43

2- RENOVAÇÃO DA REDE FÍSICA DA APS

o DIAGNÓSTICO (Dados CNES)o O Brasil tem hoje 36.892 Unidades Básicas de Saúde sendo

que 5.282 são pequenas UBS de apoio, inativas ou ativasmas sem médicos

o Das 36.892 UBS 70,7% (26.094) são ESF e 29,3% (16.080)Tradicionais

44

Fonte CNES

Nordeste Norte Centro-Oeste

Sudeste Sul Brasil

Com SF 84% 77,9% 71,9% 62,5% 61,7% 70,7%

Sem SF 16% 22,1% 28,1% 37,5% 38,3% 29,3%

2- RENOVAÇÃO DA REDE FÍSICA DA APS

o DIAGNÓSTICO (Assistência Médico Sanitária - IBGE 2009):o Reúne uma série de dados, tais como:

o Descrição dos Cômodos, Número de Consultórios, Presença de Sala deVacinação, Sala de Urgência e Metragem total da UBS

o Norma da ANVISA (RDC 50/2002) define parâmetros mínimospara autorização de funcionamento de uma UBSo A metragem mínima de UBS, considerando as especificações da RDC, é de

153,42 m²

o O Ministério da Saúde trabalhou os micro-dados da AMS-IBGE eidentificou que em todo o país:o 26,4% das UBS existentes podem estar adequadas à RDCo 73,6 % das UBS existentes certamente não estão adequadas à RDC

45

46

UBS Totais e % de Inadequadas por Estado

RENOVAÇÃO DA REDE FÍSICA DA ABo Impacto na Melhoria das Condições de Trabalho, da Ambiência e

Humanizaçãoo Conceito de UBS que Acolhe, Educa e faz 1° Atendimento às

Urgênciaso UBS maior com mais Consultórios e espaço para Educaçãoo Ambiente Acolhedor

o Sala de Recepção ampla e Sala específica para escuta qualificada ecom privacidade

o Sala de Observação (AMS - 19% das UBS)

o Sala com duas macas, equipamentos e medicações injetáveiso Banda Larga e Informatização de todas as UBS (MAS – 17% conexão)

o Conexão que facilite EAD e Telessaúde e Disponibilização deSoftwares que qualifiquem a Atenção à Saúde

47

AMPLIAÇÃO DO ACESSO

o AÇÕES PACTUADAS COM O MECo Estratégias de Distribuição, Fixação e Desenvolvimento dos

Profissionais de Saúdeo Combinar Estratégias Regulatórias, Educacionais,

Financeiras e de Apoio Técnico e Profissional para garantir a“Saúde em Todo Lugar”

o Ampliar Vagas na Graduação nas regiões com Necessidadee na Residência nas regiões e especialidades comNecessidadeo Construir Mapas (regiões e especialidades) de Necessidades de

Profissionais e Tendência de Formação para orientar as Estratégiaso Pro-Residência garantindo Programas e Bolsas em áreas de necessidadeo Contratualização com Hospitais prevendo qualificação e expansão de

vagas em especialidades conforme o Mapa48

AMPLIAÇÃO DO ACESSO

o Estratégias de Distribuição, Fixação e Desenvolvimento dosProfissionais de Saúde

o “Saúde em Todo Lugar”o Pontuação Específica na Residência Médica para Profissionais que

atuem na Atenção Básica – SUS:o Tempo de Atuação x Fator relacionado a Faixas conforme Índice que

expresse dificuldade de atração e fixação de profissionaiso Formação (Especialização ou Residência em Saúde da Família)

o Oferta de Especialização e Tele-Saúdeo Pisos e Tetos de Remuneração Pactuados Regionalmenteo Estágio nas Residências em Serviços de Áreas com Necessidade de

Profissionais daquela Especialidadeo Acompanhar no Legislativo a EC de Serviço Social Obrigatório

Remunerado

49

AMPLIAÇÃO DO ACESSO

o Estratégias de Fixação e Desenvolvimento dosProfissionais de Saúde

o Fomento à Desprecarização das Relações de Trabalho,Regularização dos Vínculos e Garantia dos DireitosTrabalhistas e Previdenciários

o Apoio às Gestões Municipais para implantação equalificação de Carreiras:o Municipais e Regionais com Mobilidade

o Indução à implantação de Ganhos relacionados aDesempenho, Resultados, Formação e Esforço deDesenvolvimento Profissional:o Apoio Técnico e Valorização das Experiências

50

AMPLIAÇÃO DO ACESSOo Implantação do Acolhimento com classificação de risco e 1°

Atendimento às Urgência na APSo Estímulo à Dupla inserção do Médico (Atenção Básica e Rede

de Urgência)o Universalização do acesso às Próteses de Saúde Bucal com

prioridade para áreas do Mapa da Pobrezao Equipes de APS para População em situação de rua:

Consultórios de Ruao Integrado à Política de Combate ao Cracko Equipe de Atenção Primária que cuida desta População que tem

Necessidades de Saúde específicas (Drogadição, Saúde Mental,Infecciosas, Dermatológicos, Saúde Bucal, Escoriações, Inclusão Social)

o Equipes de Atenção Domiciliar e Apoio Matricial Integradas àAtenção Básica e à Política de Urgências/Emergência

51

QUALIFICAÇÃO DA ABo Segunda Opinião Formativa e Apoio Diagnóstico às ESF através

de “Centros Regionais de Telessaúde”o Desenho construído a partir das Regiões de Saúde, sob Gestão Municipal-

Regional e de acordo com as necessidades das Equipeso Apoio para Implantação e Matricial das Universidadeso Qualificação da APS e ampliação do Acesso à Atenção Especializada

(articulação com Regulação e Custeio através do MAC )

o Implantação do Cartão Nacional de Saúde e de Novo Sistemade Informação

o Desenvolvimento de Protocolos de Boas Práticas, Processos deQualificação e Gestão do Cuidado e de Comunidades dePráticaso Ampliar e Qualificar as Estratégias de Educação Permanente

e Formaçãoo Universalização da Oferta de Residência e Especialização 52

QUALIFICAÇÃO DA ABo Núcleos de Apoio à Saúde da Família:o Ampliação do leque de Escolha: Município pode optar por

qualquer médico das Especialidades Básicas e Profissionais deSaúde

o Leque Amplo de Ações ligadas à Qualificação do Processo deTrabalho e Ampliação da Resolutividade:o Ações de Apoio Matricial, Atenção Referenciada à Saúde – Interconsulta

e Tele-Consulta, Intervenção no Território, Apoio às Equipes e à Gestão

o Ampliação do número de Municípios que podem credenciar (de870 para aproximadamente 4.524 municípios)o NASF 1 ...................................... = ou > 8 equipeso NASF 2 + NASF 3 = NASF 2 ........ = ou > 3 equipeso Articulação dos mesmos à Academia da Saúde

53

QUALIFICAÇÃO DA ABo Política de Monitoramento e Qualidade para ESFo Monitorar Dados de Produção e Cobertura por Equipe

(SIAB)o Indicadores Compostos: Acesso e Produção + Acesso e Qualidade

da Saúde da Mulher, da Criança, Rede Cegonha e HAS/DM

o Estabelecer e Monitorar Cobertura também das UBSTradicionais

o Componente de Atenção Primária do Indicador Nacional deGarantia de Acesso e Qualidade

o Incluir as Metas da Atenção Primária no ContratoOrganizativo de Ação Pública (Dec. de regulamentação da8.080)

54

PUBLICAÇÃO DA NOVA PORTARIA DA POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA

o DEVERÁ:o Ser em Junho:o Passar a propor Política para toda a APS sem perder o

foco estratégico na Estratégia de Saúde da Famíliao Definir Padrões de Referência, Monitoramento e

Qualificação para APS de outros modelos não SFo Estimular inserção do Médico também na Rede de

Urgênciaso Definir situações em que poderão haver distintas formas

de inserção dos profissionais e definir estas formas

55

PUBLICAÇÃO DA NOVA PORTARIA DA POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA

o DEVERÁ:o Mudar lógica de Monitoramentoo Criar Política de Qualidade com Recursos vinculados ao

alcance de Resultadoso Tratar de uma APS ampliada: UBS, eqSF, NASF, Consultório

de Rua, Ações de Promoção da Saúde, Academia da Saúde,Atenção Domiciliar, Saúde na Escola etc.

o Propor Adequações Específicas para a eqSF para Áreas deDifícil Atração e Fixação de Profissionais; ÁreasDensamente Povoadas e Comerciais; População semMoradia; etc.

56

NA PAUTA PARA DISCUSSÃO TRIPARTITE:NOVAS MODELAGENS PARA

AMPLIAÇÃO DO ACESSO

o Formatos Específicos de Equipe e Processo deTrabalho para:

o Áreas de Difícil Atração e Fixação de Profissionais,Isoladas e Rarefeitas

o Áreas Densamente Povoadaso Ampliação das Formas de Inserção Profissional

o Estímulo à Dupla Inserção do Médico no Território(Atenção Básica e Rede de Urgência de Referência)

o Mais de uma possibilidade de Carga Horária naAtenção Básica

57

Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade

QUALIFICAÇÃO DA AB

o Programa de Melhoria do Acesso e daQualidade da AB (Saúde da Família + UBStradicionais)

o Objetivo: Apoiar Tecnicamente e InduzirEconomicamente a ampliação do acesso e a melhoriada qualidade da AB, garantindo um Padrão deQualidade comparável e passível de acompanhamentopúblico

59

QUALIFICAÇÃO DA AB

o OBJETIVOS ESPECÍFICOS:• Envolver, Mobilizar e Responsabilizar Gestores Estaduais,

Municipais e Locais, Equipes e Usuários num Processo deMudança de Cultura de Gestão e Qualificação da AB

• Desenvolver Cultura de Negociação e Pactuação quepromova Processo de Contratualização que implique naGestão dos Recursos em Função dos Processos e ResultadosPactuados

• Estimular a Mudança efetiva do Modelo de Atenção, oDesenvolvimento dos Trabalhadores e a Orientação dosServiços em função das Necessidades e Satisfação dosUsuários

60

O PROGRAMA DE MELHORIA DO ACESSOE DA QUALIDADE DEVE:

• Ter Parâmetro Comparado, ou seja, deve termaleabilidade de se adequar em função dodesempenho real das equipes/UBS

• Ser Incremental, ou seja, nas novas etapas amplia aextensão e profundidade da avaliação num processoprogressivo na direção do que se espera dedesenvolvimento da gestão, do processo de trabalho,das equipes e alcance dos resultados

• Dar Publicidade aos seus Resultados estimulando efacilitando o Acompanhamento da Sociedade

Equipedeclara adesão e

Contratualiza

MunicípioAdere e Contratualiza

Ministério da Saúde

Com

unid

ade

e Co

ntro

le S

ocia

l ac

ompa

nham

o p

roce

sso

Equipes e SMS aplicam instrumento deAuto-avaliação

Pactuação nos CGR e na CIB da Estruturação e Lógica de Apoio e Ed.

Permanente(Apoio do CGR, COSEMS,

Estado e MS)

Visita da Equipe de Avaliação

Externa

Avalia: Município, UBS, Equipe e Satisfação dos

Usuários

Acompanhamento e DesenvolvimentoAdesão

Auto-avaliaçãoMonitoramento, Apoio Institucional e Educação Permanente

Avaliação Externa

- Ao Aderir receberá 20% do Componente de Qualidade do PAB Variável

- Período mínimo de 2 e máximo de 6 meses para solicitar Avaliação Externa

Período de 1 ano para nova

certificaçãoCertificação

FASE 2 FASE 3 FASE 4

Pactuação de Cooperação no

CGR e na CIB com Definição de

Competências Estaduais

TEMPOS

FASE 1

PROGRAMA DE MELHORIA DO ACESSO DE DA QUALIDADE

Sequencia no Monitoramento dos

Indicadores

Re-ContratualizaçãoSingular

com Incremento de Qualidade

Nova Auto-avaliaçãoconsiderando o pactuado

no incremento da qualidade

MonitoramentoIndicadores Compostos(SMS, CGR, SES e MS)

Nova visita de Certificação

Cada

stra

men

to

no P

rogr

ama

QUALIFICAÇÃO DA ABPrograma de Melhoria do Acesso e da Qualidade

o Processo de Avaliação:o Acompanhamento e Avaliação dos Indicadores Compostos

(SIAB) – relação com Indicador Nacional de Acesso e Qualidadeo Acompanhamento e Avaliação dos Elementos Contratualizados

pela SMS quando da Adesãoo Aplicação de Instrumento de Análise das Condições das UBSo Avaliação Externa (busca de evidências)

o Avaliação do Processo de Trabalho com foco nos Princípios da AB, Linhas deCuidado Prioritárias e Qualificação das Práticas de Cuidado

o Avaliação de Implantação de Processos de Qualidade e Resultadoso Avaliação de Elementos das Gestão do Trabalho, Perfil e Educação

Permanente das Equipes

o Avaliação da Satisfação dos Usuários63

PROGRAMA DE MELHORIA DO ACESSO E DA QUALIDADE (UBS: Modelo SF + Modelo Tradicional)

o FASE 3: CERTIFICAÇÃO(Componente de Qualidade: R$ 6.500,00 mensais)

64

Cada Equipe da UBS será Classificada da seguinte maneira:Desempenho Insatisfatório: Resultado < -1 desvio padrão (DP) da média

Perde os 20% do Componente de Qualidade e Assume Termo de Ajustamento (para 1 ano)

Desempenho Regular: -1DP < Resultado < média

Mantem os 20% do Componente e Assume Termo de Ajustamento (para 1 ano)

Desempenho Bom: média < Resultado < +1DP

Amplia de 20% para 60% do Componente de Qualidade

Desempenho Ótimo: Resultado > +1DP

Amplia de 20% para 100% do Componente de Qualidade

QUALIFICAÇÃO DA ABPrograma de Melhoria do Acesso e da Qualidade

o No Segundo Ciclo, após a Certificação e NovaContratualização teremos:o Da Igualdade para a Equidade: a partir do resultado concreto,

identificação de tendências para ponderar médias em termos deregião, porte do municípios, área de localização das UBS etc.

o Da Fotografia para o Filme: ao Desempenho Comparado com ospares será acrescido a Evolução do próprio Desempenhoo Assim, o esforço e uma melhora acima da média poderá

compensar em parte uma situação inicial abaixo da médiao Do Geral para o Singular: o Município poderá fazer opções para o

incremento na Re-Contratualização dentro de Prioridadesjustificada pelos indicadores e pactos da Região

65

Situação Específica de Municípios com Dificuldade de Atração e

Fixação de Profissionais de Saúde

SITUAÇÃO ESPECÍFICA DE MUNICÍPIOS COM DIFICULDADES DE ATRAÇÃO E FIXAÇÃO DE

PROFISSIONAISo Nova Portaria da PNAB será publicada até julho de 2011 com

novas Estratégias e Regras para enfrentar o Problemao Deverão ser Definidos Critérios que tipifiquem o que é um

Município ou Área com extrema dificuldade de Atração e Fixaçãoo Mudança Imediata na atual 648:o Municípios com menos de 20 mil habitantes: equipes que não

conseguirem manter os médicos 40h, caso mantenham 20h terãodireito a 50% do PAB Variável

o Municípios com menos de 50 mil hab.: regra vale para apenas 1/3das eqSF do Município

o Esta regra vale para as Equipes já existentes de modo que nãopode ser criada nova equipe com médicos 20h

67

Aumento dos Repasses do PAB Fixo e Variável para

Competência Maio de 2011

PAB FIXODESCRIÇÃO N° Mun. % Mun. Valor

2010Valor 2011

Aumento

Municípios com mais de 50 mil hab.

603 11% 18 18 0%

Municípios entre 20 e 50 mil hab. eda Amazônia Legal

1.024 18% 18 21 16%

Municípios com menos de 20 mil hab.

3.937 71% 18 23 26%

PAB VARIÁVELTIPO VALO

R 2010

VALOR 2011

AUMENTO

Agente Comunitário de Saúde 714 750 5%Equipe de Saúde Bucal Mod. 1 2.000 2.100 5%Equipe de Saúde Bucal Mod. 2 2.600 2.800 8%Equipe de Saúde da Família 6.400 6.700 5%Componente de Qualidade ESF

- 6.500 -

Componente de Qualidade ESF+ESB

- 8.500 -