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Aprovação Mapeada Estratégias eficazes para o alcance de resultados em concursos públicos Wagre Furtado Gomes Auditor de Controle Interno Coach de Estudos / Mastercoach Trainer www.basemapeada.com

Aprovação Mapeada - Organizadores gráficos e o Método VMRE.pdf

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Aprovação Mapeada

Estratégias eficazes para o alcance de

resultados em concursos públicos

Wagre Furtado Gomes Auditor de Controle Interno

Coach de Estudos / Mastercoach Trainer

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Sumário Introdução ao Coaching Introdução ao estudo para Concursos Orientação para a Tarefa X Desempenho

11 - Organizadores gráficos 12 - Método VMRE

Este é apenas um resumo do livro com introdução e dois capítulos.

Saiba como adquirir a obra completa na última página

deste resumo.

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“Vontade de vencer todos nós temos. A diferença se dá naqueles que possuem a

vontade de se preparar para vencer, afinal, as nossas grandes conquistas, na maioria das vezes, são frutos de muita dedicação e de muito trabalho. Sendo assim, se quisermos triunfar, temos que estar preparados para enfrentar o percurso que leva até a vitória. É tempo de definir o que é necessário para

conquistar o seu objetivo.”

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INTRODUÇÃO AO ESTUDO PARA CONCURSOS

A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces.

(Aristóteles)

Ser aprovado em um bom concurso público não é um privilégio de poucos que nasceram com um QI elevado. Estudos revelam que existe um padrão de metas, planejamento, técnicas de estudo e conjunto de crenças (motivação) que os estudantes bem-sucedidos tendem a adotar. Quando esses elementos são eficazmente bem orquestrados, os objetivos destes estudantes são atingidos com o máximo de eficiência.

O volume de diferentes matérias com que o estudante

se depara no início de sua preparação pode ser considerado como o maior obstáculo encontrado na jornada rumo à aprovação,

Toda essa quantidade de informação a ser absorvida, o

pouco tempo disponível para processá-la e as exigências do dia-a-dia (família, trabalho, vida social) levaram muitos estudiosos a desenvolver ou adaptar novos métodos de estudo com foco em concursos públicos.

O resultado destes estudos nos trouxe a

conscientização da necessidade de uma mudança na direção voltada a uma forma de aprender mais criativa, motivadora e estimulante, com o apoio de recursos didáticos que permitissem a combinação de habilidades que propiciassem ao cérebro a potencialização do aprendizado.

Com este novo enfoque, a aprendizagem efetiva

(aprender a aprender) ganhou novas perspectivas, por abranger não só o intelecto, más também a emoção, a intuição e a ação no processo de aprendizagem.

Não é porque as coisas são difíceis que não ousamos, é porque não ousamos que elas são difíceis.

(Séneca)

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Aprender a aprender é a base para o início de uma jornada rumo ao alcance de seus maiores objetivos.

Aos candidatos a uma vaga no serviço público é de bom

grado ter em mente que não é necessário tornar-se um especialista nesta ou naquela matéria, e sim alcançar um conhecimento mediano no conjunto delas. De forma que possa, a partir de um edital publicado, se dedicar a revisões das matérias conhecidas e posteriormente, ir ao encontro daquelas que nunca havia estudado.

Segundo Joseph O’Connor e John Seymour, no livro

Introdução a Programação Neurolinguística, dentro de um sistema complexo, uma pequena modificação pode causar um enorme efeito. Para que isso ocorra, detalharemos, além de recursos neurológicos e emocionais, recursos organizacionais que contribuirão com seu aprendizado.

Deem-me 8 horas para cortar uma árvore e eu gastarei 6 afiando o machado. (Abraham Lincoln)

Nos próximos capítulos iremos reunir dicas de como

potencializar seu aprendizado, sua concentração e sua paciência rumo ao alcance do seu sonho. Se você acredita que é possível, já tem 50%. Os outros 50% você corre atrás e aprende. Esta obra foi criada para contribuir com isso. O aprendizado motivado e com uma meta fixa em mente nos permite alcançar qualquer objetivo.

“O que transforma os sonhos em objetivos é a definição do prazo para alcança-los”

Quando falamos em sonhos, falamos em algo subjetivo,

que soa como algo que não está ao nosso alcance. No entanto, quando definimos um prazo, transformamos o sonho em algo objetivo, que nos motiva e impulsiona por meio de um coquetel neurológico que fornece imagens daquilo que ainda não aconteceu. Desta forma, sentimos, acreditamos, queremos e fazemos com que aquilo aconteça.

Devemos sonhar grande, começar pequeno; mas devemos começar agora.

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Acredite que só o conhecimento trará um crescimento

duradouro que, apesar de lento, é seguro e transformará para sempre sua vida. Não tenha pressa, pois como já dizia o poeta:

“Tudo na vida tem tempo Tudo no tempo tem vez E aprender a esperar É saber de coisas que o tempo já fez”

Esperamos despertar em você a ideia de que é a

predisposição em aprender que influencia facilitando a compreensão. Se você quer e sabe o que tem que fazer, pague o preço para alcançar o seu objetivo.

Segundo Jairo Mancilha, Ph.D., Médico e Master Trainer

em PNL, a aprendizagem é dependente do estado em que estamos. Essa ideia já foi comprovada pela Neurociência, que descobriu que é o sistema límbico que controla a memória e as emoções. Assim, se estamos em um estado emocional positivo, a aprendizagem será positiva. Por outro lado, se o estado emocional está negativo, a aprendizagem também será negativa.

Jamais considere seus estudos como uma obrigação, mas como uma oportunidade invejável para aprender a

despertar a influência libertadora do conhecimento, para seu próprio prazer pessoal e para proveito da comunidade

à qual seu futuro trabalho pertence. (Albert Einstein)

Segundo Nancy Azevedo Cavado, sempre nos

ensinaram a encarar os estudos como uma obrigação, e por isso, o aproveitamento era precário. O próprio fato de sermos separados de nossas mães e submetidos ao sistema educacional nos geraram experiências negativas.

Por outro lado, este sistema educacional ao qual fomos

submetidos, não possuí professores com recursos apropriados ao favorecimento da educação, por meio do estimulo ao aprendizado,

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como consequência disso, amarguramos as piores posições no ranking de educação do mundo.

Esta obra foi idealizada com o objetivo de corrigir

distorções no processo de aprendizagem e estimular a busca pelo conhecimento. Não é a primeira voltada à aprovação em concursos públicos, nem a primeiro a explorar os mapas mentais e demais organizadores gráficos. Mas é a primeira a unir, de forma objetiva, as melhores técnicas de aprendizagem ao estudo da Evolução da Administração Pública no Brasil com preciosas dicas para a sua aprovação.

Se você se enquadra no contexto dos estudantes que

tem falta de tempo e de dinheiro, pressões familiares, stress, ansiedade ou desmotivação, além dos próprios conflitos internos. Seja bem vindo. Este livro foi feito para você.

"Confiar, totalmente, em nossa boa vontade e na força em querer crescer já significa o próprio crescimento."

(Maria Luiza S. Teles)

Como seria confiar plenamente em sua capacidade de aprender e de realizar?

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QUAL SUA ORIENTAÇÃO?

Segundo o PhD Craig Manning, na obra Uma mente destemida - 5 passos essenciais para um desenvolvimento superior, o comportamento se origina de duas maneiras: pela tarefa ou pelo ego. Sendo a tarefa um trabalho a ser feito e o ego um sentimento pessoal de autoestima ou auto importância.

As pessoas orientadas para a tarefa (ou orientação para

o desempenho) tendem a ser mais persistentes, jogam para vencer, se concentram no presente. Essas pessoas utilizam comportamentos voltados para a ação imediata.

Por outro lado, as pessoas orientadas para o ego (ou

orientação para o resultado) se concentram exclusivamente no resultado, tendem a “jogar para não perder”, procuram evitar constrangimentos, costumam estar mais preocupadas com o futuro e com os outros irão pensar sobre elas.

Em resumo, enquanto a pessoa orientada para o ego

diz: preciso ganhar a qualquer custo, a pessoa orientada para a tarefa diz: preciso dar o meu melhor, custe o que custar.

No campo dos concursos funciona da mesma forma,

enquanto candidatos orientados para o ego estudam dizendo: preciso ser aprovado nesta prova, os estudantes orientados para a tarefa estudam com o pensamento de fazer a melhor prova de suas vidas.

Desta forma, quando nos orientamos para a tarefa, nos

desapegamos do resultado, e temos como conseqüência a conexão ao presente que, inevitavelmente, nos livra da ansiedade, que nada mais é do que estar preso ao futuro, que é a tendência de quem se orienta ao ego.

Viver no presente é a chave, evita um desgaste desnecessário.

(B Negão)

Quando concentramos nossa atenção para tarefas isoladas e avaliamos nossos esforços de maneira consistente,

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alcançamos o aprimoramento. Assim, o resultado acaba sendo um subproduto do desempenho.

Um estudante orientado para a tarefa na semana da

prova muito provavelmente definiria um objetivo assim: “Quero revisar as disciplinas direito administrativo e direito constitucional por mapas mentais, estudar os principais pontos de arquivologia, rever raciocínio lógico apenas nos tópicos já estudados e priorizar AFO e português em exercícios.”

Já um estudante orientado para o ego, na semana da

prova, muito provavelmente definiria seu objetivo como: “Preciso passar nesta prova.” Como neste caso a pessoa não possuí controle direto sobre “ganhos e perdas”, um objetivo como este cria altos níveis de ansiedade.

Segundo Craig Manning, quando permitimos que a

mente se preocupe com o futuro, abrimos a porta para o medo, pois todos os pensamentos se encontram no futuro, logo, o medo só existe em nossos pensamentos sobre o que pode ou não vir a acontecer... no futuro.

Se você prestar atenção no presente, poderá melhorá-lo. E se você melhorar o presente, o que vier depois também

será melhor. (Paulo Coelho)

Como seria viver no presente com a orientação para a tarefa?

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12 – ORGANIZADORES GRÁFICOS

Quando li o livro Técnicas Profissionais de Memorização, escrito por Alberto Dell’sola, tive o insight, escrever sobre os diversos tipos de organizadores gráficos que poderiam ser utilizados nos estudos para concursos públicos, devido a suas facilidades de organização e síntese.

Segundo Zigmunt Baumam, organizar significa

conseguir que as coisas sejam feitas juntando e coordenando vários atores e recursos que, de outro modo, estariam separados.

Nessa linha de raciocínio, organizadores gráficos são

ferramentas que possibilitam a ordenação de ideias na construção de criações intelectuais. Sua função é a de facilitar a representação da criação de forma a desenvolvê-la adequadamente seguindo um raciocínio ordenado.

Trocando em miúdos, podemos afirmar que a principal

função dos organizadores gráficos é a de estimular a memória visual. Isso, por que um dos aspectos mais importantes que existe na maioria destas ferramentas de aprendizado é justamente o fato de o nosso cérebro se lembrar melhor de imagens, sejam elas desenhos, setas, símbolos, quadros ou outros meios em que se possa explicar um conceito de forma diferente da tradicional e cansativa escrita linear, linha após linha.

Essa forma de aprendizado facilita a compreensão e

fixação do assunto. Por meio da representação gráfica dos conteúdos estudados e do resumo por palavras-chaves podemos reter de maneira simples e ordenada os dados mais relevantes e fazer um link entre o assunto estudado e os conhecimentos já existentes da matéria, formando um banco de dados enxuto que pode ser acessado nos momentos mais propícios, como a semana da prova.

Trata-se de uma ferramenta que permite a decomposição de assuntos extensos em partes. Dessa forma, a partir da criação de roteiros pessoais de estudo englobando as principais partes da matéria conseguiremos atingir uma compreensão global da disciplina estudada, tornando o estudo e entendimento mais fáceis.

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“A transmissão de informações torna-se mais efetiva quando recursos verbais e visuais se unem.”

O mais importante, neste primeiro momento, é a noção de que quando aplicados de forma correta, os Organizadores Gráficos tem a capacidade de maximixar o aprendizado e a retenção de informações, possibilitando ao aluno a capacidade de lembrar-se de 100% do assunto estudado.

A mente armazena a informação de forma ordenada, assimila melhor a informação nova e dela se recorda com mais facilidade. Com a ajuda dos Organizadores Gráficos, a mente consegue definir conceitos, resumir grandes textos em uma só imagem, palavra ou símbolo, que são reconhecidos de maneira rápida e fácil, associando ideias com enfoque nos conceitos mais importantes, apontando semelhanças por meio da evidenciação das relações entre pontos diferentes, montando a sequência de um processo e estabelecendo relações de causa e efeito.

A aprendizagem visual é provida de recursos que contribuem para o desenvolvimento da visão panorâmica da matéria, por meio da visualização que clarifica o pensamento através da ordenação das ideias, reforçando, desta forma, a compreensão dos assuntos com maior facilidade a partir da fragmentação destes, tornando o material criado/estudado mais acessível em uma posterior revisão e atualização, quando necessário.

Existem no mercado alguns softwares que facilitam a criação destes organizadores gráficos. Respeito estes softwares e as pessoas que conseguem fazer uso deles. Entretanto, sou a favor do uso do velho papel e caneta (ou lápis), pois, este processo consegue ser mais fácil e rápido, por conta de sua simplicidade. Aqui, por questões de estética, estamos criando organizadores gráficos em um programa simples, o paint do Windows.

No mais, uma das melhores formas de revisão é na

verdade a recriação, ou seja, criamos hoje um Organizador Gráfico do tipo Mapas Conceituais, por exemplo, e no mês seguinte, pegamos este mapa e fazemos uma cópia, como uma simples revisão, ou mesmo copiando de forma diferente, adicionando informações novas e retirando aquelas que já estão desatualizadas.

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“Fazemos bem o que somos treinados pra fazer”

Desta forma, a criação e a revisão por meio da recriação forçam a memória a ver e rever o organizador gráfico, o que faz com que a mente trabalhe novamente sobre aquele mesmo assunto trazendo-o sempre à tona.

Conforme visto no capítulo sobre a memória, essa pode

ser de curto, médio e longo prazo. Para o alcance de nosso objetivo, que é a aprovação, a memória de médio prazo é fundamental, pois não exige nem muito esforço nem muito tempo. Tipos de Organizadores Gráficos

Agora que já aprendemos o conceito de organizadores gráficos e sua aplicação no mundo dos concursos, vamos analisar as várias espécies que existem e como podem ser aplicadas nas mais diversas matérias existentes.

O estudante deve levar em consideração que algumas

espécies de organizadores gráficos não são aplicáveis a todas as matérias ou assuntos. Com tempo e treino, o estudante consegue distinguir quais organizadores se adequam melhor a determinadas matérias ou assuntos.

Vamos conhecer um pouco mais sobre cada um dos

tipos de Organizadores Gráficos que serão utilizados no decorrer desta obra. Começando agora com um resumo condensado de cada um dos tipos que serão estudados de forma mais aprofundada e com exemplos práticos em capítulos específicos.

Os principais organizadores gráficos são: Linha do

Tempo, Quadro Sinóptico, Mapas Mentais, Mapas Conceituais e Chaves Dicotômicas. Não obstante, faremos também uma explanação sobre a importância e funcionalidade dos Resumos, Anotações e Concatenações.

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Linha do Tempo

O esquema gráfico denominado Linha do Tempo, pode ser utilizado para apresentar acontecimentos relativos à história propriamente dita ou a cronologia de acontecimentos que levaram ou levarão a determinado ponto/meta.

Um exemplo de linha do tempo aplicado à Lei nº

8.112/90, é a que mostra o caminho a ser percorrido por estudantes em busca da tão sonhada estabilidade no serviço público.

No exemplo acima, criamos em nossa linha do tempo as etapas que o candidato a cargos públicos precisa percorrer para alcançar seu objetivo.

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Em um segundo momento, podemos complementar essa linha do tempo com novas informações, conforme exposto abaixo:

Incorporamos novas informações às etapas previstas rumo ao objetivo, agora sabemos que:

a) O edital é lei interna do concurso; b) O concurso poderá ser de provas ou de provas e títulos; c) A nomeação é o ato da autoridade competente; d) Após a nomeação teremos a posse, que será no prazo de até

30 dias (União) ou de 25 dias (DF); e) A posse poderá ser por procuração; f) Só haverá posse se houver nomeação; g) Será tornado sem efeito o ato de nomeação se o candidato

nomeado não tomar posse no prazo previsto. h) A entrada em exercício, momento no qual o servidor de fato

começa a exercer as atribuições do cargo em que tomou posse, será no prazo de até 15 dias (União) ou de 5 dias úteis (DF);

i) Se o servidor empossado não entrar em exercício no prazo será exonerado;

j) O estágio probatório tem duração de 3 anos

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Quadros Sinópticos

O esquema gráfico denominado Quadro Sinóptico é ideal para comparar as semelhanças e diferenças entre conceitos. Permitindo que tenhamos uma visão de conjunto de uma determinada questão.

É um dos organizadores gráficos mais utilizados pelos

alunos, sobretudo quando há a necessidade de estudar textos com diversos elementos que, ainda que diferentes, compartilham também semelhanças.

Para aguçar sua curiosidade, vamos ver como fica um

quadro sinóptico que mostra as semelhanças e diferenças entre as Empresas Públicas e as Sociedades de Economia Mista. Itens de estudo da Administração Pública previsto no caput do art. 37 da Constituição Federal. Empresas Públicas (EP) e Sociedades de Economia Mista (SEM)

EP SEM

Capital Público 100% Ao menos 50% + 1

Denominação LTDA ou S/A Somente S/A

Criação A partir de uma Lei Autorizadora (LE)

A partir de uma Lei Autorizadora (LE)

Vinculação Ao ente instituidor Ao ente instituidor

Subordinação Não existe Não existe

Regime Trabalhista CLT CLT

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Outro tópico importante no estudo para concurso são os remédios constitucionais: Habeas Corpus, Habeas Data, Mandado de Injunção e Mandado de Segurança.

Habeas Corpus Habeas Data Mandado de Injunção

Mandado de Segurança

Se concederá

sempre que

alguém sofrer ou

se achar

ameaçado de

sofrer violência ou

coação em sua

liberdade de

locomoção, por

ilegalidade ou

abuso de poder.

Se concederá

a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

Se concederá

sempre que a falta

de norma

regulamentadora

torne inviável o

exercício dos

direitos e

liberdades

constitucionais e

das prerrogativas

inerentes à

nacionalidade, à

soberania e à

cidadania.

Se concederá para proteger direito líquido e certo, não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.

Mapas Mentais e Mapas Conceituais

Desenvolvidos por Tony Buzan, os Mapas Mentais constituem a forma mais conhecida de Organizadores Gráficos, sobretudo por representar um marco teórico que integra a união de três grandes dimensões: a atividade cerebral, o pensamento irradiante e o enfoque na aprendizagem holística (total).

É uma técnica que potencializa o aprendizado e a

retenção de informações por meio de forte apelo visual, com palavras e imagens realçadas por diferentes cores.

A técnica do pensando irradiante (mapas mentais) tem

uma ideia análoga à ferramenta denominada brainstorm (tempestade de ideias), que tem como objetivo associar ideias.

Para exemplificar a técnica de pensamento irradiante,

imagine que você tenha um determinado problema na sua empresa, uma boa maneira de resolvê-lo, seria reunir os funcionários envolvidos no processo para com o apoio deles iniciar uma discussão que gerasse ideias com o intuito de alcançar possíveis soluções para o problema.

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Quer ser mais prático? Pense em um problema seu e escreva em uma folha de

papel 20 possíveis soluções. Não tenha medo das possibilidades ridículas, talvez elas sejam as mais interessantes. E não desista, pois geralmente, a 19ª ou 20ª ideia é a melhor ou mesmo a única solução.

Por outro lado, os Mapas Conceituais, bastante

semelhantes aos Mapas Mentais e as Chaves Dicotômicas, foram desenvolvidos por Joseph Novak, e permitem visualizar as relações existentes entre diversos conceitos a partir de uma ideia central, ligada a outras ideias por meio de sinalizações visuais, geralmente setas.

Podemos afirmar que a base dos mapas mentais e

conceituais são as mesmas, havendo uma sutil diferença, nos caso dos mapas mentais, devido ao forte apela visual, por meio de desenhos/figuras. No entanto, se por um lado ganha-se mais eficiência pelo abuso de desenhos e cores, perde-se a eficácia pela demora na criação.

A criação do mapa priorizando a escrita nos permite

adicionar mais dados devido à facilidade de desenvolvimento de palavras, mnemônicos e frases objetivas, como neste exemplo:

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Chaves Dicotômicas

Este tipo de Organizador Gráfico parte de uma ideia central, assim como os Mapas Conceituais e Mentais, porém iniciadas da esquerda pra direito, dividindo os assuntos em subcategorias.

Já de início adianto que este é o mais simples e eficaz

tipo de Organizador Gráfico. Com ele é possível sintetizar as informações necessárias de forma rápida, fácil e objetiva. O segredo está no uso de palavras chaves, inclusive abreviadas. Com o uso das Chaves Dicotômicas, grandes textos que levariam muito tempo para serem transformados em Mapas Mentais e demais tipos de Organizadores Gráficos, são rapidamente esquematizados. Exemplo:

Perceba que conseguimos colocar todas as informações alcançadas pelos mapas mental e conceitual, sobrando, desta forma, quase que a totalidade do lado direito da folha.

E se quisermos colocar ainda quem é servidor público e

quem é empregado público, podemos adicionar esta informação, conforme segue:

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Assim, conforme a figura apresentada, quem está acima da linha é servidor público, quem está abaixo é empregado público. Resumos

Os resumos constituem uma incrível forma de sintetizar ideias, extraindo o que há de mais importante no texto lido. Desta forma, sintetizando o conceito de resumo podemos afirmar que trata-se de um texto reduzido a seus principais tópicos.

Vamos a um exemplo prático, fazendo primeiro uma

leitura de um texto, sobre a Administração Gerencial, resumindo-o em seguida.

Administração Gerencial

O modelo de Administração Gerencial é o atualmente aplicado na

Administração Pública brasileira e surgiu de forma explícita em nosso

ordenamento jurídico no final da década de 90, introduzida em nossa carta

magna por meio da emenda constitucional

nº 19/98, que acrescentou em seu artigo 37 o princípio da eficiência. No

entanto, é oportuno acrescentar que parte da doutrina – e também o CESPE

– entendem que este modelo nasceu, ainda que de forma implícita, com o

Decreto-Lei nº 200/64.

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Com essa mudança de modelo administrativo o Estado passou a colocar em

prática a ideia de uma administração eficiente, com aumento da qualidade e

redução dos custos, gerindo a coisa pública da forma mais produtiva e

menos onerosa. Para isso, o Estado desinchou a máquina administrativa

com a adoção de um modelo político baseado no neoliberalismo,

instituindo o chamado estado mínimo, onde ele, Estado, passou a atuar

apenas no núcleo estratégico, privatizando estatais e fomentando o terceiro

setor.

A administração gerencial não rompe com o modelo anterior, denominado

modelo burocrático, pelo contrário, apoia-se nele. A mais importante

novidade, que difere o modelo gerencial do burocrático, está no controle,

que deixa de analisar procedimentos e passar a analisar resultados.

Consequentemente o novo modelo trouxe a orientação de que o cidadão

precisa ser visto como cliente, criador de rendas e peça fundamental na

estrutura do Estado.

Podemos resumir este texto como no exemplo abaixo:

A Administração gerencial, embrionada por meio do Decreto-Lei 200/67

e desenvolvida a partir do Plano de Reforma do Aparelho do Estado -

PDRAE de 95, com o objetivo de melhorar o modelo anterior, traz a ideia

de estado mínimo, tem o controle voltado para resultados baseando-se no

princípio da eficiência e passou a ver o cidadão como um cliente de

serviços públicos.

Dessa forma, conseguimos por meio desta técnica a redução do texto em uma proporção entre 80 e 90% mantendo suas principais informações. Imagine conseguir ler um livro de 100 páginas e resumí-lo em 10. Agora vai dar pra rever aquele material indispensável na semana da prova, não é mesmo? Anotações/Flash Cards

As anotações, também conhecidas como Flash Cards, são na verdade mini resumos ou organizadores gráficos, ou ambos.

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As anotações constituem uma extraordinária técnica de estudo que possibilita ao candidato sintetizar em pequenos pedaços de folhas o essencial de determinados assuntos que ele precisa decorar ou simplesmente ter acesso em determinados momentos. Como criar uma anotação eficiente?

Pegue uma folha tamanho A4, corte em 4 partes e terá em mãos 4 pedaços com o tamanho perfeito para ser usado como anotações.

De posse de uma dessas partes, escolha um tema de

seu interesse e esquematize no papel. Dobre-o no meio e guarde no bolso, na carteira ou fixe-o em algum lugar que você tenha acesso frequente. Desta forma, seja guardando-o consigo ou fixando em lugar apropriado, você sempre terá contato com esta

anotação. E como já sabemos, a repetição é a mãe do aprendizado. Exemplo:

Conforme este exemplo, podemos colocar, em uma das 4 partes de uma folha tamanho A4, um artigo da constituição ou de qualquer outra lei, ou ainda um determinado conceito, e ter acesso a ele facilmente, devido ao seu tamanho. Note que ainda temos o

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outro lado do papel, onde podemos complementar a primeira parte, ou mesmo colocar um outro assunto ou disciplina.

De posse destas anotações, podemos mantê-las sempre

ao nosso alcance, pois elas podem ser de muita utilidade em momentos de tempo ócio, como em filas, salas de espera, durante o tempo gasto em transporte coletivo ou carona, e outras situações.

Mnemônicos (Concatenações, Acrônimos)

Mnemônicos é o nome dado a processos que auxiliam o processo de memorização. Trata-se da simplificação de uma informação complexa, por meio de letras, palavras, frases, siglas, imagem, símbolo, sistemas ou outro recurso que nos ajude a memorizar uma sequencia de fatos.

Quem não se lembra da época da escola quando a

professora nos ensinava a decorar os planetas do sistema solar por meio desta frase: Minha Vó Tem Muitas Joias mas Só Usa No Pescoço.

Minha: Mercúrio Vó: Vênus Tem: Terra Muitas: Marte Joias: Jupiter Só: Saturno Usa: Urano No: Pescoço Pescoço: Plutão

Perceba como fica fácil a memorização quando usamos

uma frase onde praticamente todas as palavras nos remetem a um dos planetas.

Trazendo está técnica para o mundo dos concursos,

temos a já clássica concatenação que forma a palavra LIMPE, onde cada uma das 5 letras nos remete a um dos princípios insculpidos no caput do artigo 37 da Constituição:

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L – Legalidade I – Impessoalidade M – Moralidade P – Publicidade E – Eficiência

Agora que já sabemos um pouco de cada um dos

principais Organizadores Gráficos, vamos explorar o que sugiro ser o mais eficiente Organizador Gráfico para concursos, o Mapa Conceitual, que construiremos sobre um dos conteúdos mais importantes no estudo para concursos, a Administração Pública, seu futuro local de trabalho.

Antes, veremos o método VMRE, proposto para um

estudo preciso e eficiente que proporciona o resultado desejado dentro de um espaço de tempo relativamente curto.

Como seria organizar graficamente todo o conteúdo

estudado tendo a acesso a ele na semana da prova? 13 - O MÉTODO “VMRE”

Louis Pasteur, cientista francês, já dizia que:

A chance favorece a mente preparada.

Os capítulos anteriores foram necessários para que chegássemos a este entendendo a diferença entre assistir aula e estudar, sobre como funciona e como pode ser estimulado o cérebro, a memorização, a concentração, como a leitura dinâmica pode contribuir com o avanço no aprendizado, sobre a PNL aplicada à aprovação, sobre os diversos Organizadores Gráficos. Agora, veremos como o Método VRME pode mudar sua visão de estudo e aprendizagem.

O método VMRE consiste em:

Ver

Mapear

Revisar

Exercitar

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VER

O primeiro passo na busca de informação e da transformação desta em conhecimento é por meio do primeiro contato com o conteúdo, utilizando a visão, seja por meio da leitura, seja assistindo aulas presenciais ou vídeo-aulas.

O estudante que escolhe seguir com o estudo autodidata, geralmente o faz por meio de aquisição de livros e apostilas ou por meio de material disponibilizado pela internet.

Desta forma, seguindo orientações constantes dos capítulos anteriores, o estudante pode incrementar seus estudos por meio da pré-leitura, da leitura dinâmica e do uso de palavras chaves, sublinhadas ao longo do texto.

Essa ideia de pré-leitura, não se confunde com releitura,

pois a primeira é objetiva, feita por meio do estudo do sumário e dando uma rápida pincelada nos tópicos e gráficos do livro, para ativar o reconhecimento do material e desenvolver o interesse pelo mesmo.

Alguns cursos no mercado falam em reler por 3 vezes o

material. Acreditamos que esse excesso de leituras apenas desmotiva o estudante.

Se eu te mostrar o livro Direito Constitucional dos

professores Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino e aconselhá-lo a ler o livro de forma rápida, depois lê-lo com mais calma, marcando os pontos principais para depois ler novamente fazendo mapas ou resumos, você provavelmente irá desistir só de pensar nessa penitência. Não é mesmo?

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Por isso, o conselho que damos ao estudante é: 1º - Faça uma pré-leitura, lendo as orelhas, prefácio,

resumo e sumário do livro, se quiser, pode passar os olhos nos tópicos e gráficos. Isso levará entre 10 e 15 minutos;

2º - Faça a leitura do livro, em velocidade entre normal e

rápida, parando quando julgar pertinente, para realizar anotações. 3º - Faça o mapeamento. Esse passo será discutido no

próximo tópico.

Já o estudante que se dispõe a assistir aulas e assim ganhar algum tempo, recebendo dos professores a informação já mastigada, podem pular a primeira etapa, focando sua atenção nas aulas para anotar o máximo de informações possíveis, mapeando estas aulas enquanto assistem ou depois, a partir dos apontamentos do caderno.

MAPEAR

O segundo passo do método é o mapeamento das informações obtidas por meio da leitura ou das aulas.

Conforme exposto no capítulo anterior, os principais

Organizadores Gráficos são:

Quanto ao momento do mapeamento, este pode ser

durante ou depois de recebida a informação, conforme explicado no último parágrafo do item anterior.

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Alguns estudantes são mais perfeccionistas que outros,

e não se arriscam a fazer o mapa concomitantemente com a aula ou a leitura, preferindo fazê-lo posteriormente. Outros gostam de fazer o mapa à medida que recebem a informação.

Independente do momento, o importante é que o

estudante estimule a criação de esquemas gráficos que possam contribuir com a evolução do seu aprendizado. Pois desta forma, estarão seguindo as instruções do Prof. Pier, sobre o estudo com papel e caneta em mãos para anotar todas as informações julgadas importantes.

Conforme exposto anteriormente, se o estudante criar

estes esquemas gráficos antes que extrapolem as 24 horas do estudo, terá melhor aproveitamento e retenção das informações.

REVISAR

Segundo Shelley Carson, em seu livro O Cérebro Criativo, nas principais fases do processo criativo incluem-se, dentre outras, a preparação, a execução e a revisão.

A revisão é uma das fases mais importantes para a

fixação do conteúdo e para a transformação da informação em conhecimento. Para isso, é necessário fazer uso da repetição.

A repetição é a mãe da aprendizagem

Seu cérebro abriga um imenso depósito de informações, essa coleção de informações é unicamente sua e pode ser conectada a outras informações, ainda que não tenham nexo algum, por meio de associações e claro, da repetição.

Já vimos no capítulo referente à Memorização que

alguns tipos de repetição, quando realizadas de forma programada, aceleram o processo de memorização e aprendizagem.

Vimos que existem 2 tipos de revisão que podem ser

aplicados, em diferentes situações, com o mesmo propósito de

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manter na memória informações sobre os assuntos estudados, que são:

Revisão emergencial;

Revisão para massificação da informação e transformação desta em conhecimento.

Vimos que o primeiro tipo de revisão, voltado para

situações emergenciais, é aquele utilizado para quem precisa memorizar, em um curto espaço de tempo, até uma semana, informações importantes para a prova.

Neste caso, procedemos com repetição programada que

será realizada em curtos espaços de tempo, geralmente realizada a cada intervalo entre 4 a 6 horas. Ou seja, você revisa, por exemplo, às 8h, 14h e às 20h e, no outro dia, repete novamente o ciclo.

Cada revisão levará entre 30 segundos e 3 minutos,

dependendo do tamanho do texto a ser memorizado. Provavelmente a primeira leitura ultrapasse o tempo, pois você marcará as palavras chaves.

Se o texto for muito grande, por exemplo, o art. 5º da

Constituição, você pode fragmentá-lo. Partindo-o em 4 ou 5 partes e procedendo, assim, com a repetição programada. É importante alertá-lo de que essa decisão é exclusivamente sua. Você pode pegar todo o art. 5º e fazer a repetição completa. Só observamos que isso pode ser cansativo e pouco produtivo.

Já no segundo caso, voltado para massificação da

informação e transformação desta em conhecimento, realizadas com um intervalo de tempo maior, as revisões, ainda que efetuadas com a mesma quantidade de repetições, geram um efeito muito mais efetivo para o cérebro.

Por isso afirmamos anteriormente que, esse segundo

tipo de revisão é voltada aos estudantes que pretendem reter a informação e aprender de verdade, transformando essa informação em conhecimento. Esse modo de revisão é mais indicado para quem pretende construir uma base sólida de conhecimento. Logo, é o método ideal para você que está em busca de sua realização.

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O intervalo entre revisões lhe dá uma oportunidade para se recuperar da fadiga. Esse período em que “seu cérebro descansa”, também conhecido como período de incubação, que contribui com o estímulo de novas conexões. Ainda que seu cérebro esteja em stand by, não concentrado naquele assunto, ele está, inconscientemente, processando a informação.

Segundo o psicólogo George Miller, o aprendizado não

acontece somente de forma inconsciente, como também por seguimentos de informações selecionadas de maneira consciente. Assim, você seleciona as informações conscientemente, procede com as revisões necessárias e deixa o resto com seu inconsciente.

Nesse sistema de revisão, sugerimos que você memorize em apenas 5 passos: - Veja (assistir à aula ou fazer a leitura) do material mapeando-o; - Faça uma revisão deste mapa logo em seguida; - Faça outra revisão em, no máximo, 24h, de preferência antes que se passe uma noite de sono; - Reveja novamente após 1 semana; - Reveja novamente após 1 mês.

Por meio de revisões com intervalo para descanso e

massificação da informação, você transfere a informação para o córtex e poderá acessá-la sempre que necessário.

Revise! O cérebro aprende por repetição. Então, faça

revisões periódicas. EXERCITAR

Após ver/ler, mapear e revisar o conteúdo, a última, porém não menos importante fase do método, é a referente à resolução de questões de provas anteriores.

Desde já esclarecemos que esta fase pode ser realizada após o mapeamento ou mesmo após a primeira fase: ver/ler. A

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escolha vai de cada um e do contexto, pois dependendo da situação, esta fase pode ser a primeira ou mesmo a única.

O importante, independente do momento, é que a fase

de exercícios seja realizada. Pois é nesta fase que o estudante começa a perceber como o assunto é cobrado em provas evitando, dessa forma, ser pego de surpresa na hora da prova.

Conforme propôs Wilma G. Freitas, em sua apostila 300

Questões Fundamentadas dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos, o estudo por meio de resolução de questões é extremamente importante para o entendimento e a fixação da matéria. Pois a leitura de um tema de Direito em princípio parece fácil, porém, ao se deparar com o caso concreto, surgem as complicações. Para evitar que isso aconteça nada melhor do que resolver questões de provas anteriores.

Outro fato que torna importante esta fase é a repetição

de questões de concursos o tempo todo. Os assuntos abordados são limitados e por isso, tendem a se repetir constantemente em provas.

Existem duas formas distintas de se preparar por meio

de questões anteriores: Resolução de questões com e sem o gabarito. Resolução de questões sem o gabarito

Se você possui tempo para estudar as matérias, e quer testar seus conhecimentos dos assuntos estudados, pode imprimir provas anteriores, recorrer à internet ou a livros e apostilas que possuam questões de provas anteriores ou a websites voltados exclusivamente a questões de concursos.

Algumas pesquisas realizadas recentemente tentaram

encontrar um número X de questões que o aluno precisaria fazer para massificar o conhecimento e desenvolver o senso crítico e a percepção sobre o assunto abordado e como este pode ser cobrado na prova. Acreditamos que não existe um número definido para isso, visto que isso irá variar de acordo com a matéria, o estudante, além de outros fatores.

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Resolução de questões com o gabarito

Agora, se você pretende obter um resultado significativo dentro de um prazo relativamente curto, responda os exercícios com gabarito.

Conforme explicado anteriormente, a resolução das

questões anteriores possuem dois objetivos: testar os conhecimentos ou conhecer a forma de cobrança dos assuntos pelas bancas examinadoras.

Para você que está iniciando seus estudos voltados para

concursos públicos ou está começando o estudo de algum conteúdo inédito, vale a pena assistir a aula ou fazer uma leitura do assunto e em seguida fazer a leitura de questões anteriores já com o gabarito.

Isso facilita o aprendizado por que o cérebro, que já teve

o primeiro contato com o assunto, vai, a cada questão, se condicionando ao assunto da forma que é cobrada em prova.

No mais, cabe ressaltar que a resolução de questões

anteriores já com o gabarito é realizada com um ganho de tempo interessante. Se você leva 30 minutos para responder 15 questões sem o gabarito, tendo que pensar para responder, levará em média 10 minutos com as questões já gabaritadas.

Por fim, resta lembrar que é a prática com questões

anteriores, seja com ou sem o gabarito, que fixa o conhecimento e prepara o candidato para reconhecer as armadilhas preparadas pelas bancas examinadoras, pois muitas vezes conhecer determinado assunto não é suficiente para assimilar a forma como este conhecimento é cobrado nas provas. Como estudar português por exercícios

Por fim, vamos a uma técnica muito proveitosa para o estudo da língua portuguesa por exercícios.

Sabemos que em provas de português, a exemplo do

CESPE, a interpretação de textos costuma representar entre 50 e

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80% da prova. Dada à importância desta proporção, é bastante conveniente treinar o condicionamento a este tipo de questão.

Este esquema de resolução de provas pode melhorar

substancialmente sua compreensão e interpretação de textos dentro de um curto espaço de tempo. 1º - Procure questões Aconselhamos você a baixar provas do CESPE no site www.cespe.unb.br e copiar apenas um texto e suas respectivas questões. 2º - Responda as questões referentes ao texto. Com as impressões de alguns textos e suas questões (geralmente o CESPE trabalha com uma média de 5 questões por texto) você fará a leitura de um texto por dia e responderá suas respectivas questões.

Exemplo:

Texto 1 – PMDF/2009

1 O fato de existir a necessidade de viver em sociedade tem consequências muito sérias. Uma delas é que os problemas de cada pessoa devem ser 4 resolvidos sem que sejam esquecidos os interesses dos demais integrantes da mesma sociedade. Assim, não se pode admitir como regra que, para resolver qualquer 7 dificuldade de um indivíduo, ou para atender aos interesses de um só, todos os demais devam sofrer prejuízos ou arcar com sacrifícios. Todo indivíduo tem 10 direito à proteção de sua liberdade, de sua integridade física e de outros bens que são necessários para que uma pessoa não seja rebaixada de sua natureza humana. 13 Mas, também em relação a esses direitos e valores, é preciso ter em conta que todos são iguais, devendo merecer a mesma proteção.

Dalmo de Abreu Dallari. O que é participação

política, p. 18-9 (com adaptações).

Julgue os seguintes itens, a respeito das estruturas linguísticas e da organização das ideias do texto acima. 1 Serão preservadas a coerência e a correção do texto, se os termos da primeira oração forem reescritos em posição diferente daquela em que ocorrem

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no texto, da seguinte forma: Tem consequências muito sérias o fato de existir a necessidade de viver em sociedade. 2 A inserção da preposição de imediatamente antes de “que os problemas” (L 3) preservaria a coerência da argumentação e manteria o texto correto com relação às normas gramaticais. 3 Nas linhas 10 e 11, a repetição da preposição de antes de “sua liberdade”, “sua integridade” e “outros bens” indica que se trata de três expressões que complementam “proteção”, e não “direito”. 4 Mantém-se o texto coerente e gramaticalmente correto ao se substituir “que uma pessoa não seja” (L11-12) por uma pessoa não ser. 5 Na linha 13, devido à presença da expressão “em relação”, o uso do sinal indicativo de crase em “a esses direitos” é facultativo. 6 No que diz respeito às relações de coesão textual, é correto afirmar que o conectivo “que” (R.14) substitui a expressão “direitos e valores” (L13). 7 Nas linhas 14 e 15, a oração iniciada pelo gerúndio “devendo”, uma vez que se adiciona à oração anterior “que todos são iguais” e complementa a expressão “ter em conta”, admite ser reescrita da seguinte forma, retirando-se a vírgula após “iguais”: e devem merecer a mesma proteção. Gabarito: 1 – C 2 – E 3 – C 4 – C 5 – E 6 – E 7 – C

Fonte: http://www.cespe.unb.br/concursos/PMDFCFSD2009

Este tipo de exercício condiciona sua a mente à resolução das questões de provas. Por isso, sugerimos que você repita este método por pelo menos 2 meses, o que representa 60 textos e aproximadamente 300 itens. Se puder, faça-o por 6 meses, o representa 180 textos e aproximadamente 900 itens.

Vale a pena frisar que A repetição é a mãe da aprendizagem. Como seria se você visse, mapeasse, revisasse e resolvesse questões de toda a matéria estudada?

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“Fazer o bem sem olhar a quem.”

Sumário (completo) Introdução ao Coaching Introdução ao estudo para Concursos 1 - Aluno X Estudante 2 – Casa X Biblioteca 3 – Técnica de Pomodoro – Pausas para descanso 4 – Princípio de Pareto 5 - Turbine seu cérebro 6 - Leitura Dinâmica 7 – Lozanov e o Efeito Mozart 8 - Memorização 9 - Concentração 10 - PNL aplicada à aprovação 11 - Organizadores gráficos 12 - Método VMRE 13 - Base para concursos Conclusão Anexo: Administração pública mapeada