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1 Ata da 259ª Reunião Ordinária de 2018 1 CIB - Comissão Intergestores Bipartite 2 Aos dezessete dias do mês de maio do ano dois mil e dezoito, no Auditório da União dos Municípios da Bahia – UPB, Centro 3 Administrativo da Bahia, com as presenças dos membros da CIB, Fábio Vilas-Boas Pinto – Secretário da Saúde e Coordenador 4 da CIB, Stela dos Santos Souza, Presidente do COSEMS e Coordenadora Adjunta da CIB, Ivonildo Dourado Bastos, Cássio 5 André Garcia, Ana Paula Dias de Santana Andrade, Luiz Antônio Galvão da Silva Gordo Filho, Raul Moreira Molina Barrios e 6 dos suplentes: Alexandro dos Santos Miranda, Maria Alcina Romero Boullosa, José Cristiano Sóster, Erasmo Alves de Moura e 7 Charles Pereira de Souza. Às 14 horas e 30 minutos, havendo número legal, o Coordenador declarou aberta a sessão dando 8 posse ao novo membro do COSEMS na CIB, Luiz Antônio Galvão da Silva Gordo Filho – SMS de Salvador, em substituição a 9 Maria Lucimar Alves de Lira Rocha e ao seu Suplente Erasmo Alves de Moura, em substituição a Maria Rosania de Souza 10 Rabelo. Em seguida colocou em aprovação a Ata da 258ª Reunião Ordinária , encaminhada por e-mail aos membros da CIB, 11 que foi aprovada à unanimidade e passou a palavra para a Secretária Executiva da CIB – Nanci Salles efetuar a leitura dos 12 expedientes encaminhados para Informes e Aprovação/Homologação . Informes: 1.1 AUDITORIA SUS/BA informa que, após 13 auditoria realizada na Sociedade de Especialidades Médicas de Salvador Ltda – ME, no município de Salvador, disponibilizará 14 link do relatório, despacho, recurso de consideração e publicação no DOE de 12/01/2018, constante no processo nº 15 0300160133310, referente à auditoria nº 3692, para conhecimento; 1.2 Conselheiro Eduardo Calliga do Conselho Estadual de 16 Saúde – CES: informe sobre a Saúde Mental. O Conselheiro cumprimentou a todos, relatando que estava sendo comemorada 17 a Semana da Luta Anti-manicomial e ponderou sobre quantas lutas ocorreram para chegarem à Luta Anti-manicomial e 18 enquanto Conselheiro representante dos Usuários de Saúde Mental no CES sentiu a grande necessidade de trazer a esta CIB 19 os retrocessos, tanto na Política Nacional de Atenção Básica, mas, sobretudo na Política Nacional de Saúde Mental e nas 20 políticas de álcool e outras drogas, onde têm tomado golpes quase que diários com os retrocessos terríveis nessa Política 21 Nacional de Saúde Mental. Gostaria de falar um pouco não sobre o histórico da Saúde Mental que todos talvez também saibam 22 bastante, mas dizer a importância neste momento, desse governo que aí está, com tantos retrocessos que são nitidamente na 23 área de saúde e educação, na questão da saúde mental. Relatou que desde o dia 14 estão em atividade por uma sociedade 24 sem manicômios, lembrando que em Bauru já gritavam isso há trinta anos e por uma sociedade sem manicômios e se faz 25 necessário nos dias atuais também, pois os retrocessos são grandes, mas enquanto usuários, ele reiterou que eles não iriam 26 ceder um direito, não iriam retroceder nunca. Relatou que amanhã acontecerá uma grande sessão especial que vem se 27 realizando a dez anos na Câmara dos Vereadores, e no dia 19 o encerramento da Semana da Luta antimanicomial com a 28 décima primeira parada do orgulho louco. Ponderou se era bom ter orgulho em ser louco e afirmou que sim, por isso estava 29 neste espaço, pois independente das questões de saúde mental, aprendeu muito em seu pós-manicômio que se tem que estar 30 onde se quer estar. Agradeceu em particular a Raul Molina e Cássio Garcia por terem proporcionado sua vinda a esta CIB e 31 afirmou que é possível conviver com a loucura, mas não com o preconceito, esse preconceito é que vem matando toda uma 32 sociedade brasileira e em particular a saúde mental, apesar de referir já estarem calejados e se fortalecerem a cada dia, a cada 33 hora. Parabenizou o Secretário, Dr. Fábio Vilas-Boas quando da aprovação, no dia 19 de dezembro de 2017, da Política 34 Estadual de Saúde Mental, mas considerou necessário agora lutar pelo fortalecimento da RAPS, que pertence ao município, 35 contando com o conhecimento de Dr. Rogério Queiróz e o poder do Ministério Público, pois dentro do município ainda não se 36 alcançou essa tal RAPS, que existe, mas a todo o momento tentam estrangulá-la, não se vê uma coordenação municipal de 37 saúde mental chegar junto dentro dos CAPS para que esse discurso venha a fortalecer a idéia antimanicomialista. Ressaltou 38 que os manicomialistas de plantão estão o tempo todo atentos para dizer que os manicômios nos dias de hoje ainda são 39 importantes, e ressaltou que isso só se for para eles, para os usuários não, e resgatou que o desejo é de uma RAPS forte, uma 40 educação permanente dentro dessa RAPS. Relatou ter vindo do município de São Domingos onde referiu nesse lugar passar 41 um pouco da história da reforma psiquiátrica no Brasil enquanto louco, com todo respeito que tem a si mesmo e reiterou que 42 teria muita coisa para falar ainda, mas como o tempo era curto, reafirmou o grande prazer de estar nesta CIB, colocando para 43 todos que lidam com a loucura que é preciso ocupar o espaço de fato, e aprendeu isso com Marcos Vinícius Matraga, o 44 psicólogo que foi assassinado há dois anos, e está também buscando que a Secretaria de Segurança dê uma resposta sobre 45 este crime. Finalizou desejando a todos uma boa reunião e chamando atenção daqueles que nunca se atentaram para a saúde 46 mental, que comecem a partir de hoje através de sua fala, porque só se começa a se debruçar com saúde mental ou quando 47 se é acometido ou alguém próximo da família e as doenças psicossomáticas são as que mais têm crescido no mundo, as 48 depressões, a bipolaridade, a esquizofrenia. Cássio Garcia agradeceu ao Conselheiro Eduardo Calliga pelo depoimento e o 49 convidou para ficar até o final da reunião, pois talvez tivesse uma novidade positiva em relação à saúde mental que foi 50 discutida ontem no Grupo Condutor e no momento oportuno seria tratado nesta CIB. Raul Molina cumprimentou a todos, e em 51 nome de todos os secretários municipais de saúde deu boas vindas ao novo membro Luiz Galvão, desejando-lhe muita 52 coragem e paciência para assumir a SMS de Salvador que é um grande desafio, colocando que todos os caminhos levam a 53 Salvador e sempre estarão juntos para contribuir e ajudar na sua gestão. Em relação à Saúde Mental, lembrou que era uma 54 data importante, 17 de maio, trinta anos da constituição federal que criou o Sistema Único de Saúde, pedindo uma salva de 55 palmas para o SUS ressaltando que todos acreditam no mesmo e ele os fazia estar hoje neste espaço. Em nome do CES, 56 muito bem representado nesta reunião por um de seus usuários que tem na luta antimanicomial e principalmente na luta da 57 reforma psiquiátrica no seu total contexto, Eduardo Calliga tem sido sempre presente e na última reunião do CES fez questão 58 de convidar, também em nome do Secretário, para que ele viesse a esta CIB para que todos os municípios possam aderir e 59 dizer que essa é a semana da luta antimanicomial. Registrou seu testemunho do trabalho do Conselheiro Eduardo Calliga e da 60 sua imensa luta, bem como, o trabalho da equipe técnica da SESAB que trabalhou conjuntamente com o GT com os 61 secretários e construíram uma possibilidade de uma reforma na saúde mental do nosso estado, que é totalmente diferente 62 daquela que veio de cima para baixo no governo federal, para o estado da Bahia, e a SESAB e os municípios, tiveram coragem 63 de mostrar uma coisa diferente e que é possível ser feita, foi um trabalho realizado em conjunto, inclusive participou de uma 64 audiência pública no Fórum Ruy Barbosa, que já foi aprovado no CES e será submetido aqui na CIB de hoje. Dando 65 prosseguimento aos informes: 1.3 SAIS/DGC: Programa Estadual de Controle do Tabagismo. A Diretora da DGC, Liliane 66 Mascarenhas, informou que o Programa do Tabagismo é conjunto com a DGC, DIVEP, DAB e DASF, relatando que foi 67

aprovada à unanimidade 1.1 1 · 1 1 Ata da 259ª Reunião Ordinária de 2018 2 CIB - Comissão Intergestores Bipartite 3 Aos dezessete dias do mês de maio do ano dois mil e dezoito,

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1 Ata da 259ª Reunião Ordinária de 2018 1

CIB - Comissão Intergestores Bipartite 2 Aos dezessete dias do mês de maio do ano dois mil e dezoito, no Auditório da União dos Municípios da Bahia – UPB, Centro 3 Administrativo da Bahia, com as presenças dos membros da CIB, Fábio Vilas-Boas Pinto – Secretário da Saúde e Coordenador 4 da CIB, Stela dos Santos Souza, Presidente do COSEMS e Coordenadora Adjunta da CIB, Ivonildo Dourado Bastos, Cássio 5 André Garcia, Ana Paula Dias de Santana Andrade, Luiz Antônio Galvão da Silva Gordo Filho, Raul Moreira Molina Barrios e 6 dos suplentes: Alexandro dos Santos Miranda, Maria Alcina Romero Boullosa, José Cristiano Sóster, Erasmo Alves de Moura e 7 Charles Pereira de Souza. Às 14 horas e 30 minutos, havendo número legal, o Coordenador declarou aberta a sessão dando 8 posse ao novo membro do COSEMS na CIB, Luiz Antônio Galvão da Silva Gordo Filho – SMS de Salvador, em substituição a 9 Maria Lucimar Alves de Lira Rocha e ao seu Suplente Erasmo Alves de Moura, em substituição a Maria Rosania de Souza 10 Rabelo. Em seguida colocou em aprovação a Ata da 258ª Reunião Ordinária, encaminhada por e-mail aos membros da CIB, 11 que foi aprovada à unanimidade e passou a palavra para a Secretária Executiva da CIB – Nanci Salles efetuar a leitura dos 12 expedientes encaminhados para Informes e Aprovação/Homologação. Informes: 1.1 AUDITORIA SUS/BA informa que, após 13 auditoria realizada na Sociedade de Especialidades Médicas de Salvador Ltda – ME, no município de Salvador, disponibilizará 14 link do relatório, despacho, recurso de consideração e publicação no DOE de 12/01/2018, constante no processo nº 15 0300160133310, referente à auditoria nº 3692, para conhecimento; 1.2 Conselheiro Eduardo Calliga do Conselho Estadual de 16 Saúde – CES: informe sobre a Saúde Mental. O Conselheiro cumprimentou a todos, relatando que estava sendo comemorada 17 a Semana da Luta Anti-manicomial e ponderou sobre quantas lutas ocorreram para chegarem à Luta Anti-manicomial e 18 enquanto Conselheiro representante dos Usuários de Saúde Mental no CES sentiu a grande necessidade de trazer a esta CIB 19 os retrocessos, tanto na Política Nacional de Atenção Básica, mas, sobretudo na Política Nacional de Saúde Mental e nas 20 políticas de álcool e outras drogas, onde têm tomado golpes quase que diários com os retrocessos terríveis nessa Política 21 Nacional de Saúde Mental. Gostaria de falar um pouco não sobre o histórico da Saúde Mental que todos talvez também saibam 22 bastante, mas dizer a importância neste momento, desse governo que aí está, com tantos retrocessos que são nitidamente na 23 área de saúde e educação, na questão da saúde mental. Relatou que desde o dia 14 estão em atividade por uma sociedade 24 sem manicômios, lembrando que em Bauru já gritavam isso há trinta anos e por uma sociedade sem manicômios e se faz 25 necessário nos dias atuais também, pois os retrocessos são grandes, mas enquanto usuários, ele reiterou que eles não iriam 26 ceder um direito, não iriam retroceder nunca. Relatou que amanhã acontecerá uma grande sessão especial que vem se 27 realizando a dez anos na Câmara dos Vereadores, e no dia 19 o encerramento da Semana da Luta antimanicomial com a 28 décima primeira parada do orgulho louco. Ponderou se era bom ter orgulho em ser louco e afirmou que sim, por isso estava 29 neste espaço, pois independente das questões de saúde mental, aprendeu muito em seu pós-manicômio que se tem que estar 30 onde se quer estar. Agradeceu em particular a Raul Molina e Cássio Garcia por terem proporcionado sua vinda a esta CIB e 31 afirmou que é possível conviver com a loucura, mas não com o preconceito, esse preconceito é que vem matando toda uma 32 sociedade brasileira e em particular a saúde mental, apesar de referir já estarem calejados e se fortalecerem a cada dia, a cada 33 hora. Parabenizou o Secretário, Dr. Fábio Vilas-Boas quando da aprovação, no dia 19 de dezembro de 2017, da Política 34 Estadual de Saúde Mental, mas considerou necessário agora lutar pelo fortalecimento da RAPS, que pertence ao município, 35 contando com o conhecimento de Dr. Rogério Queiróz e o poder do Ministério Público, pois dentro do município ainda não se 36 alcançou essa tal RAPS, que existe, mas a todo o momento tentam estrangulá-la, não se vê uma coordenação municipal de 37 saúde mental chegar junto dentro dos CAPS para que esse discurso venha a fortalecer a idéia antimanicomialista. Ressaltou 38 que os manicomialistas de plantão estão o tempo todo atentos para dizer que os manicômios nos dias de hoje ainda são 39 importantes, e ressaltou que isso só se for para eles, para os usuários não, e resgatou que o desejo é de uma RAPS forte, uma 40 educação permanente dentro dessa RAPS. Relatou ter vindo do município de São Domingos onde referiu nesse lugar passar 41 um pouco da história da reforma psiquiátrica no Brasil enquanto louco, com todo respeito que tem a si mesmo e reiterou que 42 teria muita coisa para falar ainda, mas como o tempo era curto, reafirmou o grande prazer de estar nesta CIB, colocando para 43 todos que lidam com a loucura que é preciso ocupar o espaço de fato, e aprendeu isso com Marcos Vinícius Matraga, o 44 psicólogo que foi assassinado há dois anos, e está também buscando que a Secretaria de Segurança dê uma resposta sobre 45 este crime. Finalizou desejando a todos uma boa reunião e chamando atenção daqueles que nunca se atentaram para a saúde 46 mental, que comecem a partir de hoje através de sua fala, porque só se começa a se debruçar com saúde mental ou quando 47 se é acometido ou alguém próximo da família e as doenças psicossomáticas são as que mais têm crescido no mundo, as 48 depressões, a bipolaridade, a esquizofrenia. Cássio Garcia agradeceu ao Conselheiro Eduardo Calliga pelo depoimento e o 49 convidou para ficar até o final da reunião, pois talvez tivesse uma novidade positiva em relação à saúde mental que foi 50 discutida ontem no Grupo Condutor e no momento oportuno seria tratado nesta CIB. Raul Molina cumprimentou a todos, e em 51 nome de todos os secretários municipais de saúde deu boas vindas ao novo membro Luiz Galvão, desejando-lhe muita 52 coragem e paciência para assumir a SMS de Salvador que é um grande desafio, colocando que todos os caminhos levam a 53 Salvador e sempre estarão juntos para contribuir e ajudar na sua gestão. Em relação à Saúde Mental, lembrou que era uma 54 data importante, 17 de maio, trinta anos da constituição federal que criou o Sistema Único de Saúde, pedindo uma salva de 55 palmas para o SUS ressaltando que todos acreditam no mesmo e ele os fazia estar hoje neste espaço. Em nome do CES, 56 muito bem representado nesta reunião por um de seus usuários que tem na luta antimanicomial e principalmente na luta da 57 reforma psiquiátrica no seu total contexto, Eduardo Calliga tem sido sempre presente e na última reunião do CES fez questão 58 de convidar, também em nome do Secretário, para que ele viesse a esta CIB para que todos os municípios possam aderir e 59 dizer que essa é a semana da luta antimanicomial. Registrou seu testemunho do trabalho do Conselheiro Eduardo Calliga e da 60 sua imensa luta, bem como, o trabalho da equipe técnica da SESAB que trabalhou conjuntamente com o GT com os 61 secretários e construíram uma possibilidade de uma reforma na saúde mental do nosso estado, que é totalmente diferente 62 daquela que veio de cima para baixo no governo federal, para o estado da Bahia, e a SESAB e os municípios, tiveram coragem 63 de mostrar uma coisa diferente e que é possível ser feita, foi um trabalho realizado em conjunto, inclusive participou de uma 64 audiência pública no Fórum Ruy Barbosa, que já foi aprovado no CES e será submetido aqui na CIB de hoje. Dando 65 prosseguimento aos informes: 1.3 SAIS/DGC: Programa Estadual de Controle do Tabagismo. A Diretora da DGC, Liliane 66 Mascarenhas, informou que o Programa do Tabagismo é conjunto com a DGC, DIVEP, DAB e DASF, relatando que foi 67

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2 encaminhado um primeiro ofício para os municípios que já vinham viabilizando o cuidado com seus usuários do tabaco e agora 68 estão encaminhando outro ofício a fim de reorganizar a segunda orientação do Ministério da Saúde, para que se possa 69 efetivamente garantir nesse segundo ciclo todos os insumos e medicamentos necessários, assim como identificar e qualificar 70 quais os serviços da rede que serão de referência ao atendimento às pessoas usuárias do tabaco. Ressaltou que o ofício foi 71 encaminhado para os secretários municipais, com apoio do COSEMS ajudando numa ação rápida para que se possa ter um 72 retorno e no dia 03 de julho irão para o Ministério da Saúde onde a pauta vai ser a discussão de como está a situação da 73 atenção ao tabagismo, não só no estado da Bahia, mas em todos os estados, assim, reforçou o retorno o mais rápido possível 74 dessa informação para que possa ser feito um consolidado e apoiar na elaboração do Plano de ação. Dando prosseguimento, 75 Nanci Salles continuou a leitura dos Informes: 1.4 Foram publicadas as seguintes Resoluções ad referendum: – Aprovadas. 76

Resolução Publicada no DOE Assunto

113/2018 27/04/2018 Aprova ad referendum a Proposta nº 910839/18-001, Emenda Parlamentar nº 32620008 para ampliação de unidade de atenção especializada em saúde – Hospital Municipal Walter Leão Rocha, no município de Sebastião Laranjeiras.

114/2018 28/04/2018 Aprova ad referendum a Proposta nº 127614770001/18-001, Emendas Parlamentares nº 17180005 e 27410002 para Construção de Unidade Básica de Saúde, no município de Quixabeira.

115/2018 28/04/2018 Aprova ad referendum a Proposta nº 127604770001/18-006, Emenda Parlamentar nº 17180005 para Ampliação da Unidade Básica de Saúde, no município de Quixabeira.

118/2018 04/05/2018 Aprova ad referendum o remanejamento do Teto de Terapia Renal Substitutiva – TRS do Estado e Municípios a partir da competência abril/2018.

119/2018 10/05/2018 Aprova ad referendum a Proposta nº 910280/18-001, Emenda Parlamentar nº 27460002 para ampliação da Unidade de Atenção Especializada em Saúde – Hospital Municipal de Caém, no município de Caém.

124/2018 17/05/2018 Aprova ad referendum a Propostas do convênio nº 911170/18-003 para ampliação do Hospital Municipal Dr. José Borba, no município de Santa Maria da Vitória.

125/2018 17/05/2018 Aprova ad referendum a Proposta de convênio nº 911170/18-002 para reforma do Hospital Municipal Dr. José Borba, no município de Santa Maria da Vitória.

Informou que a 124/2018 na verdade revogava uma resolução publicada anteriormente, e aprovava o mesmo objeto de 77 emenda com valor corrigido, em função da solicitação do município, por conta do recurso novo a ser aprovado para o mesmo. 78 Em seguida efetuou a leitura dos itens encaminhados para Homologação: 1. SUPERINTENDÊNCIA DE ATENÇÃO 79 INTEGRAL À SAUDE – SAIS/DAB/DAE e CIR: 1.1Credenciamentos: – Aprovados. 80

CREDENCIAMENTO ESPECIFICAÇÃO MUNICÍPIO CIR

NASF – Núcleo de Apoio à Saúde da Família

01 NASF Tipo I, com a seguinte composição: 01 Fisioterapeuta (30h), 01 Assistente Social (30h), 01 Psicólogo (30h), 01 Profissional de Educação Física (30h), 01 Médico Psiquiatra (20h), 01 Nutricionista (30h) e 01 Fonoaudiólogo (30h), totalizando carga horária de 200 horas.

Sítio do Quinto Alagoinhas

01 NASF Tipo I, com a seguinte composição: 02 Nutricionistas (20h cada), 02 Fisioterapeutas (20h cada), 02 Profissionais de Educação Física (40h e 20h), 01 Psicólogo (30h), 01 Farmacêutico (20h) e 01 Assistente Social (20h), totalizando carga horária de 210 horas.

Coaraci Itabuna

01 NASF Tipo I, vinculado à USF Alba de Souza Lima, com a seguinte composição: 01 Enfermeiro Sanitarista (40h), 01 Assistente Social (30h), 01 Fisioterapeuta (20h), 01 Profissional de Educação Física (40h), 01 Nutricionista (30h), 01 Fonoaudiólogo (40h), 01 Psicólogo (40h) e 01 Farmacêutico (40h), totalizando carga horária de 280 horas.

Morro do Chapéu Jacobina

01 NASF Tipo I, vinculado à USF Fedegosos, com a seguinte composição: 01 Enfermeiro Sanitarista (40h), 01 Assistente Social (30h), 01 Fisioterapeuta (20h), 01 Profissional de Educação Física (40h), 01 Nutricionista (30h), 01 Fonoaudiólogo (40h), 01 Psicólogo (40h) e 01 Farmacêutico (40h), totalizando carga horária de 280 horas.

Morro do Chapéu Jacobina

Alteração de modalidade de NASF Tipo II para NASF Tipo I, passando a ficar com a seguinte composição: 01 Profissional de Educação Física (20h), 02 Fisioterapeutas (20h e 30h), 01 Nutricionista (20h), 02 Psicólogos (30h cada), 01 Assistente Social (30h) e 01 Fonoaudiólogo (20h), totalizando carga horária de 200 horas.

Jiquiriçá Santo

Antônio de Jesus

Alteração de composição da Equipe de NASF Tipo I, passando a ficar da seguinte forma: 01 Nutricionista (40h), 01 Fisioterapeuta (20h), 01 Fonoaudiólogo

Sobradinho Juazeiro

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3 (20h), 01 Psicólogo (20h), 01 Profissional de Educação Física (40h), 01 Assistente Social (20h), e 01 Médico Veterinário (40h), totalizando carga horária de 200 horas.

Alteração de composição e carga horária da Equipe de NASF Tipo I, passando a ficar da seguinte forma: 02 Nutricionistas (20h cada), 02 Fisioterapeutas (20h cada), 01 Assistente Social (30h), 01 Psicólogo (20h), 01 Profissional de Educação Física (20h), 01 Farmacêutico (20h) e 01 Médico Veterinário (30h), totalizando carga horária de 200 horas.

Antônio Cardoso

Feira de Santana

Alteração de composição e carga horária da Equipe de NASF Tipo I, passando a ficar da seguinte forma: 01 Fisioterapeuta (20h), 01 Fonoaudiólogo (20h), 01 Assistente Social (30h), 01 Psicólogo (30h), 01 Terapeuta Ocupacional (30h), 01 Nutricionista (30h) e 01 Profissional de Educação Física (40h), totalizando carga horária de 200 horas.

Taperoá Valença

ESB – Equipe de Saúde Bucal 01 ESB Modalidade I, vinculada à USF Deraldo Pereira. Nova Canaã Itapetinga

01 ESB Modalidade I, vinculada à USF de Altamira. Iguaí Itapetinga

01 ESB Modalidade I, vinculada à USF José Miguel Machado. Gandu Valença

02 ESB Modalidade I, sendo uma vinculada à USF Adalto Sacramento e uma vinculada à UBS Gima Revison. Coaraci Itabuna

03 ESB Modalidade I, vinculada às ESF José Aciole Dias, Tingui e do Razinho. Sítio do Quinto Alagoinhas

03 ESB Modalidade I, vinculada às ESF Caldeirão do Almeida, Sítio do Tomás e Vila dos Gomes. Uauá Juazeiro

ESF – Equipe de Saúde da Família 01 ESF Modalidade I, na USF Lavanderia Piritiba Jacobina

01 ESF Modalidade I, na USF Londrina Ubatã Itabuna

01 ESF Modalidade I, na USF Feirinha Coaraci Itabuna 01 ESF Modalidade II, na USF José Miguel Machado Gandu Valença 81 Chamou atenção de que o 01 NASF Tipo I, vinculado à USF Fedegosos, do município de Morro do Chapéu, foi encaminhado 82 após o fechamento da pauta, por isso constava apenas no roteiro. Na oportunidade, reiterou que o Regimento da CIB 83 estabelece que as pautas da CIR devem ser encaminhadas à Secretaria Executiva até uma semana antes da reunião da CIB e 84 isso não tem acontecido por conta das datas das reuniões das CIR. Informou que o prazo estará sendo mantido, porém pode-85 se até abrir exceção para receber, mas não será mais possível incluir pauta na CIB mensal, depois da segunda feira na 86 semana da reunião, ficando então para a reunião do mês seguinte, pois na mesma semana tem reunião do Grupo Condutor e 87 da CIB, existem muitas demandas a serem providenciadas para ambas, não havendo possibilidade de estar recebendo, ou 88 seja, a CIR precisa encaminhar suas solicitações de pauta até a segunda feira que antecede a reunião da CIB para que 89 possam ser incluídas. Dando prosseguimento à ordem do dia, o Senhor Coordenador prosseguiu com a leitura dos itens de 90 Apresentação: 1. SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA E PROTEÇÃO DA SAÚDE – SUVISA/DIVEP: 1.1 Apresentação do 91 Plano de Sífilis. A Enfermeira do GT de DST/HIV-AIDS/DIVEP, Carla Bressy, iniciou a apresentação em slides do Panorama da 92 Sífilis no Brasil e na Bahia, relatando que a Sífilis é um agravo, um problema de saúde pública que vem mobilizando a todos no 93 sentido de se fazer ações mais efetivas no seu combate. 94

95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108

Mostrou um primeiro gráfico (acima) com a Taxa de detecção de sífilis em gestantes (por 1.000 NV), por UF. Brasil, 2005 a 109 2015, onde se observa que nos últimos dez anos existe uma detecção cada vez maior nas gestantes; um gráfico da Taxa de 110 detecção de sífilis em gestantes e de incidência de sífilis congênita (por 1.000 NV), por UF. Brasil, 2015 e um gráfico da Taxa 111 de detecção de SÍFILIS EM GESTANTE por ano do diagnóstico. Brasil. Nordeste. Bahia. Salvador, 2007 a 2017, onde se 112

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4 observa a linha do Brasil em azul, a linha da Bahia em vermelho, seguindo a média nacional e Salvador a linha amarela lá em 113 cima, mostrando uma incidência cada vez maior em Sífilis nessas gestantes. 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128

Mostrou um gráfico do Coeficiente de incidência da SÍFILIS CONGÊNITA (por 1000 NV), Brasil. Nordeste. Bahia. Salvador, 129 2008 a 2017, seguindo mais ou menos o perfil do anterior e novamente o município de Salvador com uma incidência muito alta 130 de Sífilis Congênita. Outro gráfico com a Taxa de detecção de Sífilis em gestante e Incidência de Sífilis Congênita em 131 MENORES DE UM ANO, por Núcleo Regional de Saúde. Bahia, 2017, onde chama atenção que a média da Bahia de Sífilis 132 Congênita é de 6,7 e de Sífilis em gestante é de 14,2. A região extremo sul, por exemplo, com uma incidência superior à média 133 da Bahia, seguida da leste e sul, da mesma forma em relação à Sífilis Congênita, com as regiões sul e centro leste também 134 sendo superior à média da Bahia. 135

136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149

Mostrou um gráfico de Casos de sífilis congênita segundo o momento do diagnóstico da sífilis materna por Núcleo Regional de 150 Saúde. Bahia, 2017, que chama muita atenção e revela nossa maior fragilidade, observando que na região sudoeste, dos 151 casos de Sífilis Congênita notificados 62% dessas gestantes passaram pelo pré natal, seguido da região leste com quase 60% 152 também dos casos, isso reflete que ainda temos fragilidades, não é só ofertar o pré natal, mas que qualidade de pré natal está 153 sendo ofertado às nossas gestantes, que culmina com o nascimento de uma criança com Sífilis. No outro gráfico observou que 154 temos vinte e dois municípios na Bahia que concentram 73% da incidência de casos de Sífilis, são eles Salvador, Feira de 155 Santana, Teixeira de Freitas, Camaçari, Lauro de Freitas, Juazeiro, Vitória da Conquista, Porto Seguro, Jequié, Simões Filho, 156 Itabuna, Ilhéus, Barreiras, Candeias e Alagoinhas, Itamaraju, Paulo Afonso, Irecê, Santo Antônio de Jesus, Eunápolis, 157 Alcobaça e Jacobina. Chamou a atenção de que nestes dois gráficos o aumento da incidência de Sífilis nos últimos cinco anos, 158 de 2013 a 2017, com uma discreta redução em 2017, e na Sífilis Congênita seguindo a mesma curva ascendente. 159

160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173

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5 Relatou que além desses vinte e dois municípios existem cento e três municípios silenciosos que também preocupa, 174 questionando se será mesmo que dentro de uma mesma região de saúde um ou outro município não tenha nenhum caso de 175 Sífilis em gestante, nenhum caso de Sífilis congênita, e sessenta e três municípios que notificaram apenas um único caso. 176 Ponderou que apesar desses vinte e dois municípios serem alvos das próximas ações que serão apresentadas, a Vigilância 177 Epidemiológica também está de olho nesses municípios silenciosos e ações também serão traçadas para eles. Em seguida 178 mostrou as ações que serão programadas: Curso Episus Fundamental onde dezessete desses vinte e dois municípios serão 179 contemplados, em um segundo momento haverá uma segunda turma desse curso para os demais municípios e provavelmente 180 outros serão incluídos nessa segunda etapa que será um treinamento para os profissionais dos municípios prioritários, uma 181 ação organizada pelo Ministério da Saúde em parceria com a SESAB, e serão realizados aqui em Salvador três momentos, 182 junho, julho e agosto, perfazendo 72 horas a carga total desse curso. Os Núcleos já foram acionados, já enviamos desde o 183 inicio do mês passado o ofício com o edital, solicitando o perfil do profissional para participar desses grupos e se colocou à 184 disposição caso algum município não tenha recebido esse ofício para entrar em contato a fim de viabilizar. Informou que está 185 previsto também para agosto uma Capacitação em Vigilância da Transmissão Vertical: Sífilis, HIV, HTLV, Hepatites B e/ou e 186 para junho uma Oficina Preparatória para Certificação dos municípios “Sem Sífilis” e Eliminação da Transmissão Vertical, no 187 entanto como houve um choque com o Curso de Episus e pela programação dos facilitadores do Ministério da Saúde, essa 188 data ainda será definida para realização dessa oficina. 189

190 191 192 193 194 195 196 197 198 199 200 201 202 203

Mostrou um slide sobre a Semana de Mobilização de Combate a Sífilis que acontecerá de 04 a 09 de junho, onde serão 204 realizadas Web Palestras – Telesaúde e o Encontro Estadual de Combate à Sífilis: o Papel do Município, onde será discutido 205 sobre as responsabilidades, as ações que podem fortalecer o combate à Sífilis e o DIA D nas Maternidades Rede Própria do 206 Estado. Enfatizou que os municípios durante essa semana estarão livres para programar essas ações nos seus territórios, 207 entendendo que essa semana seria a semana de mobilização, no entanto, é no terceiro sábado de outubro que é comemorado 208 o Dia Nacional de Combate à Sífilis, então as ações estão sendo programadas ao longo dos meses até outubro, para 209 intensificar as ações, visando o combate à Sífilis, a oferta de testagem rápida, a detecção precoce, busca ativa das gestantes, 210 entre outras ações. 211

212 213 214 215 216 217 218 219 220 221 222 223 224 225

Finalizou colocando que colaborando com todo esse processo, também há o apoio das colaboradoras do Ministério da Saúde, 226 Vânia e Marislan, com o Projeto Resposta Rápida à Sífilis, que inclusive já estiveram no COSEMS apresentando o Projeto e 227 também se encontravam disponíveis para tirar dúvidas e colaborar para essa ação. O Senhor Coordenador solicitou a todos 228 uma atenção especial para esse problema, colocando que nos últimos seis anos a Sífilis Congênita explodiu na Bahia, numa 229 velocidade de crescimento muito ascendente e isso está impactando no tempo de permanência nas maternidades, na 230 necessidade de leitos de terapia intensiva neonatal e o mais importante, deixando crianças às vezes sequeladas, no entanto, é 231 extremamente fácil prevenir isso. Relatou que na última reunião do Comitê Estadual de Combate à Sífilis Congênita, propôs o 232 monitoramento de todos os casos novos e toda vez que houver um caso novo deve se procurar verificar se durante o 233 acompanhamento pré-natal foi solicitado o teste rápido, inclusive está sendo bancado o teste rápido para Sífilis, se foi feito, se 234 foi lido, se foi tomada alguma medida e caso não tenha sido feito por negligência do profissional ou pior, se fez, deu positivo e 235 ninguém fez nada, que os nomes dos profissionais, sejam médicos ou enfermeiros, sejam encaminhados para que seja feita 236

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6 uma denúncia nos órgãos de regulação das profissões, no caso de enfermeiro no COREN, no caso de médico no CREMEB e 237 também passar para o Ministério Público que irá abrir uma ação contra quem for responsável por esse tipo de ação, porque 238 isso é um crime, negligenciar seja por não investigar, seja por não adotar a terapêutica necessária e impor à criança o fardo de 239 nascer com sífilis congênita, é um crime que precisa de punição para os irresponsáveis que são os motivadores dessa 240 situação. Solicitou encarecidamente aos Secretários de Saúde de toda a Bahia que se mobilizem, que vão atrás e cobrem dos 241 seus PSF e suas UBS que façam no pré natal as testagens e sobretudo, que não esqueçam de tratar o parceiro também. Dr. 242 Rogério Queiróz, Promotor do Ministério Público, cumprimentou a todos agradecendo mais uma vez pelo convite e colocando-243 se à disposição para estar sempre presente, inclusive quando na pauta houver atuação do MP, estará aqui para discutir e falar 244 francamente sobre os problemas que afligem a saúde baiana. Saudou o novo Secretário Municipal de Saúde, de Salvador 245 desejando-lhe sucesso, afinal disso depende a população baiana. Em relação à Sífilis Congênita, colocou que é do 246 conhecimento de todos que o Ministério Público vem acompanhando esse problema há algum tempo e relatou que o Dia 247 Nacional da Sífilis era realizado todos os anos no auditório do Ministério Público em conjunto com a Sociedade Brasileira de 248 DST-Aids seccional aqui da Bahia, e quando a SESAB chamou para si a responsabilidade de realizar essa mobilização, o MP 249 viu com bons olhos e entendeu que não havia mais necessidade de estar em parceria com a Sociedade para realizar porque 250 está dentro do planejamento da própria SESAB, louvando essa iniciativa. Considerou que alguns outros aspectos precisavam 251 ser chamados atenção além dos que aqueles colocados pelo Secretário. Primeiro, ressaltou que Sífilis Congênita é evento 252 sentinela da qualidade do pré-natal, isso quer dizer que a Sífilis Congênita está indicando para os gestores como está o pré- 253 natal realizado nos municípios, ou seja, é evento sentinela mundialmente considerado, portanto, se está tendo índices 254 elevados de Sífilis Congênita é sinal de que o pré-natal não anda nada bem. Segundo, ponderou que aquele indicador da 255 região sul de que 62% dos casos de gestantes com Sífilis Congênita tinham passado pelo pré-natal, era um indicativo em 256 quase 100% dos casos de negligência, relatando que foi feito um estudo de caso no fórum da Rede Cegonha da região 257 metropolitana onde a gestante tinha feito dois exames de VDRL, naquela época ainda não estava disponível o teste rápido, os 258 dois exames deram reagente para Sífilis Congênita, essa gestante não foi tratada, a criança nasceu e foi a óbito logo em 259 seguida e isso é homicídio culposo. Contou que São Paulo adotou uma medida mais drástica e passou a determinar que fosse 260 sindicado todo caso de Sífilis Congênita e ponderou que haverá situações onde a equipe de saúde da família ou a equipe da 261 atenção básica não tenha conseguido chegar muitas vezes ao companheiro e vão encontrar situações desse tipo, sabendo dos 262 índices de violência, sabendo que é difícil muitas vezes chegar a estes pontos, mas isso deve ser tratado como caso pontual, a 263 orientação é fundamental, a equipe da atenção básica, a equipe de atenção primária, tem que estar atenta para isso e nos 264 casos que não for possível tem que ficar devidamente registrado no prontuário qual foi à dificuldade. Ponderou que quando 265 surgiu o teste rápido, o que se viu foi equipes se negando a realizá-lo para não precisar fazer penicilina, porque a penicilina dá 266 reação anafilática, porque dói, porque o usuário reclama, e não interessa nada disso, pois está se falando de vidas humanas, 267 vidas de crianças. Argumentou que no ano de 2015 que foi a última estatística que se tinha de números absolutos, foram mais 268 de mil e quatrocentos casos de Sífilis Congênita, e cada bebê desse internado dez dias para fazer a penicilina cristalina são 269 quatorze mil diárias de neonatologia que foram pagas exclusivamente para se fazer exclusivamente penicilina em crianças 270 nascidas com Sífilis Congênita, quatorze mil em 2015, esse número está duplicando a cada três anos, portanto deve estar algo 271 próximo a trinta mil diárias pagas exclusivamente para se tratar Sífilis no estado da Bahia e isso não está correto, assim deixou 272 o Ministério Público também ombreado com essa iniciativa, desejando ver se conseguem reduzir esses índices alarmantes de 273 Sífilis Congênita no nosso estado. Cristiano Sóster reforçou o que já tinha sido colocado sobre a gravidade dessa situação que 274 é uma criança nascer numa condição que deveria ser saudável, que deveria ser um momento de comemoração e que 275 infelizmente há uma sequencia de erros e de negligências que leva a uma condição dessas. Informou que DAB, DGC e DIVEP 276 estão fazendo oficinas de priorização de indicadores, onde há esse diálogo direto com a coordenação da vigilância e da 277 atenção básica estabelecendo um plano de ação para erradicação da Sífilis Congênita, assim, considerou importante que os 278 secretários de saúde possam incentivar os trabalhadores a participarem dessas oficinas de priorização. Ressaltou que este 279 Plano de Ação estabelece claramente o que se deve fazer desde a atenção básica até os outros níveis de atenção, é uma 280 forma muito estruturada e não é pouco esforço que o estado está fazendo para auxiliar os municípios, inclusive quando a 281 vigilância percebe a necessidade de capacitação para o teste rápido, é logo realizada, e a DGC sempre está presente para 282 discutir a clínica, o diagnóstico e o tratamento dos casos de gestantes com Sífilis, então é preciso ter esta CIB como um 283 espaço de suma importância, priorizar esses momentos e levar a sério todas essas ações que precisam ser tomadas para 284 erradicar a Sífilis Congênita. O Senhor Coordenador colocou que a SESAB vai dar um selo município livre da Sífilis Congênita 285 e um prêmio para o secretário que conseguir fazer isso até o final da sua gestão. Em seguida passou para o próximo ponto de 286 pauta: 2. SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO E REGULAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE – SUREGS: 2.1 Portaria Conjunta n. 287 11 de 02 de abril de 2018: Protocolo Clínico e Terapêutico de Atenção ao Glaucoma. Ana Paula Andrade informou que na 288 verdade estava trazendo uma atualização e o consolidado do estudo feito pelo COSEMS em conjunto com os municípios e 289 considerando esta nova Portaria Conjunta Nº 11, de 02 de abril de 2018, da Secretaria de Atenção à Saúde e Secretaria de 290 Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Relatou que essa Portaria traz o novo Protocolo e as novas Diretrizes para o 291 atendimento ao portados de Glaucoma. “Art. 1º Fica aprovado Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – Glaucoma. 292 Parágrafo único. O Protocolo objeto deste artigo, que contém o conceito geral de glaucoma, critérios de diagnóstico, critérios 293 de inclusão e de exclusão, tratamento e mecanismos de regulação, controle e avaliação, disponível no sítio 294 http://portalms.saude.gov.br/protocolos, e diretrizes, é de caráter nacional e deve ser utilizado pelas Secretarias de Saúde dos 295 Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na regulação do acesso assistencial, autorização, registro e ressarcimento dos 296 procedimentos correspondentes.” Chamou atenção de que essa Portaria traz um anexo que reforça o que o Ministério teve 297 como base para repasse dos recursos que originou uma redução no cenário do estado da Bahia e que essa Portaria traz que 298 tem um percentual de 3 a 5% de população que pode ser assistida e o Ministério da Saúde juntamente com o Conselho 299 Brasileiro de Oftalmologia adotou a prevalência de 1% da população total, mas da referência acima de quarenta anos, como 300 foco para o repasse do recurso que reduz do estado da Bahia trinta milhões/ano. Explicou que com a parceria do COSEMS, 301 trazendo a população total, a população de 1%, foram feitos cinco Cenários do Tratamento de Glaucoma: Cenário 1 302 considerando a população de 1%, o número de pacientes que foram identificados que estão efetivamente em tratamento, 303

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7 segundo estudos do COSEMS. Resumo: 1% da população com prevalência ao glaucoma, considerando a população total 304 residente por município. Segundo estudo do COSEMS, 156 municípios possuem número superior de pacientes em tratamento 305 que o estabelecido no percentual 1%. 306 307

População Residente

1% da População

Nº Pacientes em Tratamento

(segundo estudo COSEMS)

Diferença Nº Pacientes (1% Pop. x

Estudo COSEMS)

Nº Municípios com atendimento superior a

pop. 1% (segundo estudo COSEMS)

% POP. ESTUDO

COSEMS X 1% POP.

Nº Municípios sem devolver

planilha COSEMS

4.378.341 43.783 40.862 2.921 156 93,33 63

Observou que sessenta e três municípios nem se manifestarem, inclusive alguns que têm um grande número de pacientes em 308 atendimento, a exemplo de Ilhéus que tem uma população grande em tratamento de Glaucoma e que não está nem 309 contabilizado nesse percentual. Cenário 2: Resumo: 3% da população com prevalência ao glaucoma, considerando a 310 população total residente por município. Segundo estudo do COSEMS, 81 municípios possuem número superior de pacientes 311 em tratamento que o estabelecido no percentual 3%. 312

População Residente

3% da População

Nº Pacientes em Tratamento

(segundo estudo COSEMS)

Diferença Nº Pacientes (3% Pop. x Estudo COSEMS)

Nº Municípios com atendimento superior a

pop. 3% (segundo estudo COSEMS)

% POP. ESTUDO

COSEMS X 3% POP.

Nº Municípios sem devolver

planilha COSEMS

4.378.341 131.350 40.862 90.488 81 31,11 63

Mostrou um anexo com o detalhamento por município que estará disponível no site. Cenário 3: Resumo: 5% da população 313 com prevalência ao Glaucoma, considerando a população total residente por município. Segundo estudo do COSEMS, 38 314 municípios possuem número superior de pacientes em tratamento que o estabelecido no percentual 5%. 315

População Residente

5% da População

Nº Pacientes em Tratamento

(segundo estudo COSEMS)

Diferença Nº Pacientes (5% Pop. x Estudo COSEMS)

Nº Municípios com atendimento superior a

pop. 5% (segundo estudo COSEMS)

% POP. ESTUDO

COSEMS X 5% POP.

Nº Municípios sem devolver

planilha COSEMS

4.378.341 218.917 40.862 178.055 38 18,67 63

Observou que ainda que o Ministério considere a população de 5% como estimativa de atendimento, temos comprovados na 316 Bahia, que é essa agora a nossa discussão com o Ministério da Saúde, não só comprovado através de produção sistêmica, 317 mas agora comprovado através de cada teste, de cada confirmação dos gestores municipais, que de fato esse paciente existe, 318 estava em tratamento e agora esse tratamento foi interrompido, mas ele existe e está lá guardando essa definição e essa 319 recomposição do teto do estado da Bahia para o retorno dos atendimentos a esses portadores. Cenário 4: Resumo: Estimativa 320 de população considerando a produção de junho/2016 a maio/2017, onde foi aplicado o valor médio per capita de R$ 290,00 321 proposto pelo Ministério da Saúde. Segundo estudo do COSEMS, 74 municípios possuem número superior de pacientes em 322 tratamento que o estimado pela produção junho/2016 a maio/2017. 323

População Residente

POP. CONSIDERANDO

PRODUÇÃO (vl médio pac. R$

290,00)

Nº Pacientes em Tratamento

(segundo estudo COSEMS)

Diferença Nº Pacientes (Produção

Jun/17 a Mai/18 x Estudo COSEMS)

Nº Municípios com atendimento

superior a produção (segundo estudo

COSEMS)

% POP. ESTUDO

COSEMS X PRODUÇÃO

Nº Municípios sem devolver

planilha COSEMS

4.378.341 204.496 40.862 163.634 74 19,98 63

Observou que teoricamente teria cento e sessenta e três mil pacientes a mais, mas isso considerando o valor médio que o 324 Ministério praticou e essa conta na verdade tem que ser feita com um maior detalhamento porque esse valor de duzentos e 325 noventa não se aplica para todos os municípios, isso vai variar de acordo com a linha do tratamento. Cenário 5: 326 Resumo: Estimativa de população considerando valor repassado pelo Ministério da Saúde, onde foi aplicado o valor médio per 327 capita de R$ 290,00 proposto pelo Ministério da Saúde. Segundo estudo do COSEMS, 162 municípios possuem número 328 superior de pacientes em tratamento que estimado pelo valor repassado. 329

População Residente

POP. CONSIDERANDO REPASSE MS (vl

médio pac. R$ 290,00)

Nº Pacientes em Tratamento

(segundo estudo COSEMS)

Diferença Nº Pacientes

(Repasse MS x Estudo COSEMS)

Nº Municípios com atendimento superior

a repasse MS (segundo estudo

COSEMS)

% POP. ESTUDO

COSEMS X REPASSE

MS

Nº Municípios sem devolver

planilha COSEMS

4.378.341 76.098 40.862 35.236 162 53,70 63

Ressaltou que nesse número de setenta e seis mil e noventa e oito pacientes, esse valor não se aplica, foi feito considerando o 330 que o Ministério sinalizou, mas não tem por linha de tratamento quanto custa cada paciente e não se sabe quantos pacientes 331

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8 tem em cada linha de tratamento, já que são três linhas de tratamento cada uma com um valor de remuneração variando de 332 duzentos e noventa até oitocentos a novecentos reais. Nesse caso teria pelo estudo do COSEMS cento e sessenta e dois 333 municípios que confirmaram o número maior de pacientes em tratamento e que pelos valores que o Ministério da Saúde hoje 334 está repassando, eles estão efetivamente descobertos, então sessenta e três municípios que não se manifestaram somando 335 com cento e sessenta e dois municípios vai dar duzentos e vinte e cinco municípios, teoricamente os outros municípios, o teto 336 que foi repassado está compatível com o recurso que hoje está no teto que foi pactuado na CIB para cada município desses. 337 Assim, pelo estudo do COSEMS apenas cento e sessenta e dois municípios, considerando o valor médio de duzentos e 338 noventa reais, eles estão com população acima do que deveria ter de recurso para cobrir essa população que está em 339 tratamento. Seria interessante depois olhar no site o detalhamento que tem por cada macrorregião e por cada município, quem 340 são os cento e sessenta e dois e que são esses que hoje pelo estudo do COSEMS estaria compatível. Stela Souza questionou 341 se estava considerando os sessenta e três que não responderam e Ana Paula respondeu que estes não foram considerados 342 nessa análise e não foi feito o comparativo do percentual, porque como não tem a informação conta como zero e nesse zero 343 não tem como comparar o recurso que o Ministério repassou, qual é o percentual que de fato ele tem ou não paciente em 344 tratamento e se está ou não compatível, então, só estão sendo considerados do universo que foi atestado pelo estudo do 345 COSEMS. Mostrou a tabela de Produção SIA / SIH / SUS – Anexo II DA PT Nº 3.011/17 – Série Histórica junho/16 a maio/17 346 considerando a diferença dos valores estabelecidos: 347

GESTÃO VALOR ANTERIOR PT Nº 3.011/2017

TOTAL PRODUÇÃO SIA/SIH (EXCETO

GLAUCOMA)

PROPOSTA RECURSO

GLAUCOMA

DIFERENÇA PRODUÇÃO X REPASSE MS

MUNICIPAL 39.771.705,74

4.575.956,25 31.733.807,82 -27.556.763,59

ESTADUAL 3.461.941,67

Total 39.771.705,74 8.037.897,92 31.733.807,82 -27.556.763,59

GESTÃO

VALOR ATUAL PT Nº 3.011/2017

(REPUBLICADA EM 19/12/2017)

TOTAL PRODUÇÃO SIA/SIH (EXCETO

GLAUCOMA) IMPACTO GLAUCOMA PT 3.011 / 19/12/2017

DIFERENÇA PRODUÇÃO X REPASSE MS

MUNICIPAL 30.106.348,81

4.575.956,25 22.068.450,89 -37.222.120,52

ESTADUAL 3.461.941,67

Total 30.106.348,81 8.037.897,92 22.068.450,89 -37.222.120,52

Observou que a tragédia estava exatamente nesse cenário, onde só receberam de recurso vinte e dois milhões e sessenta e 348 oito, ficando com um estouro de teto de trinta e sete milhões que não foram repassados. Aproveitou para chamar atenção 349 trazendo a Resolução CIB porque muito gestor ainda tem dúvida sobre qual é o recurso que tem no teto, quem deve executar o 350 seu recurso e essa Resolução CIB Nº 035/2018 trás claramente qual foi o município que ficou como referência para ser o 351 executor e quanto é que tem de população própria do seu município no teto desse município, é exatamente o que se programa 352 na PPI, então Glaucoma virou um subgrupo ou um agregado de programação na PPI. Essa Resolução mostra o que cada 353 gestor tem que ter na unha para cobrar do município executor o atendimento dos seus usuários, ainda que corresponda a 37% 354 do valor que tinham de produção, mas se comparar o estudo que o COSEMS fez, apenas cento e sessentas e poucos 355 municípios é que estouram esse teto considerando o valor médio que o Ministério praticou de duzentos e noventa reais. 356 Considerou importante depois reunir com o GT só para poder identificar quem é que considerando esse número de fato, nesse 357 momento nem teria problema, o problema pode ser maior do que se pensa para alguns e para outros pode não ter problema, 358 deixando bem claro, isso segundo os números que foram atestados por cada gestor municipal. Identificou que tem produção, 359 se praticar o valor médio que o Ministério utiliza como referência, correspondente a mil e cem pacientes e o gestor colocou que 360 só tem seiscentos pacientes em tratamento, então já se observa que pode ter um número de fato menor para alguns, mas para 361 outros de fato, o valor que foi repassado não vai cobrir. Stela Souza cumprimentou a todos dando boas vindas aos novos 362 membros da CIB Luiz Galvão e Erasmo Moura, representantes da região metropolitana, desejando-lhes que participem 363 ativamente desse processo que é de muito trabalho. Com relação à apresentação de Ana Paula, esclareceu que o estudo feito 364 pelo COSEMS nada mais foi do que solicitar aos municípios a quantidade de pacientes que tinham em tratamento e estes 365 responderam, e foi essa resposta dada que subsidiou o COSEMS a passar essas informações para a SESAB. Questionou que 366 quando se colocou que apenas sessenta e dois dos municípios que responderam que tem estouro acima do valor de repasse, 367 pois esse valor que veio do repasse já se sabe que corresponde a 37% dos 100% de 2016/2017, se esses municípios que 368 estouram, estouram pelo valor repassado ou pelos 3% e os outros municípios foi considerado os 3% da Portaria Conjunta. A 369 Secretária Municipal de Saúde de Coribe, Jacqueline Bomfim, comentou com relação à Portaria Conjunta que a seu ver não 370 tinha nem condição de se tratar dela no cenário atual do estado da Bahia, e se o protocolo segue orientações da Sociedade 371 Brasileira de Oftalmologia ponderou que talvez precise realmente ser revisto junto com o nível federal, ou a reconstrução disso, 372 enfim, um novo momento de discussão. Manifestou preocupação, pois já chegou o mês de maio, os recursos estão no teto dos 373 executores, já se vê movimento de alguns municípios fazendo mutirão, prestadores fechando portas para municípios, inclusive 374 municípios sede, e não há nenhum tipo de norte de como isso será conduzido. Ponderou que não tem como quantificar os 375 pacientes a que tem direito pelo valor que ficou para cada município, isso quer dizer que os municípios não têm argumentos 376

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9 para conversar com os prestadores sobre os pacientes, mesmo que sejam trinta e poucos por cento e pelo que pode se 377 observar realmente está tendo acesso quem está com recurso para ser executado, o restante está aí e os pacientes estão 378 realmente ficando cegos porque tem casos gravíssimos que não conseguem ter acesso, assim, considerou necessário 379 conduzir essa conversa aqui, aproveitando a presença do Ministério Público e todo esse movimento feito pelo COSEMS. 380 Relatou que pela manhã foi colocado por alguns colegas que precisavam de um posicionamento, na verdade o posicionamento 381 necessário não é só do COSEMS que fez todos os caminhos que poderia e até um pouco mais, o caminho que precisa ser 382 traçado agora é um plano B, porque recurso se tiver que acontecer o paciente já ficou cego, nesse meio tempo é preciso ver o 383 que vamos fazer para conduzir essa relação com o executor e o prestador. Raul Molina considerou importante prestar muita 384 atenção nisso, lembrando que estavam presentes todos os atores, Ministério Público, SESAB e municípios, pois na verdade 385 essa Portaria vem dizer que tudo o que foi feito não foi levado em conta, vem reafirmar uma política equivocada por parte do 386 Ministério da Saúde e como disse Jacqueline Bomfim, se pegar um estudo da Sociedade Brasileira de Oftalmologia e colocar 387 como parâmetro, como se esse país continental, todo ele fosse igual, está comparando os desiguais. Ressaltou que não dá 388 para imaginar que o perfil epidemiológico do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina é o mesmo da Bahia, onde existe uma 389 porcentagem de população negra bastante significativa e que traz em seu processo o Glaucoma como um problema de saúde 390 pública, então não dá para chegar aqui, ler uma Portaria dessa e ficar tranquilo. Ressaltou que foi feito um trabalho 391 capitaneado pelo COSEMS, pelo Ministério Público e pela própria SESAB, foi feita uma nota de desagravo ao Ministério da 392 Saúde por conduzir dessa forma, reprovando a Portaria que ele trouxe e mandam uma Portaria que vem reafirmar, fala 393 somente de critérios e não fala de financiamento, é muito claro, onde de cem tiraram setenta, foram cortados dois terços e não 394 dá para simplesmente passar uma borracha nisso. Argumentou que não vão ficar se digladiando o tempo inteiro, inclusive até 395 os números de levantamento que tentaram fazer no COSEMS eles não trazem à realidade, porque na hora que se cria o caos 396 o paciente corre, aquele que está pertinho de Coribe prefere ir para lá a ficar em seu município porque não está tendo 397 assistência, quem está perto de Salvador corre para cá e se coloca por aqui, na hora do caos do acesso, todos que estão no 398 desespero correm para o mais perto, não dá nem para se fazer um estudo comparativo a respeito disso. Enfatizou que essa 399 Portaria trata somente de critérios de imposição, e o que é preciso fazer enquanto Comissão Bipartite é reafirmar aquilo que foi 400 feito lá atrás, o desagravo à outra portaria e a essa de agora, reforçar o ofício que foi feito, inclusive referendado pelo Ministério 401 Público, a nota pública que foi feita, referendar e pedir novamente para que o Ministério Público Federal tome uma atitude em 402 relação a isso, pois não dá para serem comparados dessa forma, e já colocaram lá atrás, se alguém em outro estado ou em 403 algum município fraudou, o DENASUS está para averiguar e tomar as medidas cabíveis, não devem se desgastar mais uma 404 vez, e sim referendar os encaminhamentos que a Bahia fez muito bem. O Senhor Coordenador apoiou essa linha de conduta, 405 considerando que devemos continuar brigando em Brasília na próxima reunião tripartite e insistir junto ao Ministério, pois 406 embora algumas pessoas tenham continuado, o Secretário Geral mudou e ele é nordestino, não é paranaense, então há 407 espaço para negociar novamente uma revisão desses critérios. Stela Souza concordou com o encaminhamento do Senhor 408 Coordenador, acrescentando que o Secretário deverá levar para o CONASS, ela para o CONASEMS novamente e juntos para 409 a tripartite, só que tinha outro encaminhamento, os municípios executores que estão recebendo recurso tem que executar 410 para os municípios que tem direito, os encaminhadores, pois parece que essa é a fala geral, que ninguém está tendo 411 acesso, que os municípios demandantes não estão tendo acesso do município executor. Ponderou que o recurso é 412 pouco, mas ele existe e não dá para deixar todo mundo desassistido, este seria o encaminhamento. Enfatizou que essa 413 Portaria não vai resolver a situação e referiu que antes de fazer encaminhamentos sobre a Portaria primeiro teria que dar uma 414 estudada nisso até antes da reunião da tripartite de quinta feira de hoje a oito. Dando prosseguimento à ordem do dia, o 415 Senhor Coordenador passou para o próximo ponto de pauta para Pactuação: 1. GRUPO CONDUTOR DE REDES: 1.1 416 Aprovação de assuntos referentes às Redes Temáticas. Cássio Garcia relatou que houve no dia anterior a reunião do Grupo 417 Condutor como de praxe, sempre antecedendo a CIB e propôs uma inversão na pauta do GCE, começando pelo Programa do 418 Pé Diabético, até porque o senhor Coordenador teria outra agenda, então já entraria nessa discussão que tem uma 419 apresentação mais longa e não deixa para o final que acaba esvaziando o plenário e acaba perdendo essa apresentação. 420 Enquanto colocava a apresentação, Stela Souza, chamando atenção de que não estava voltando à pauta, até porque 421 regimentalmente não é possível, informou que o COSEMS iria voltar à discussão com o Grupo Técnico antes de levarem na 422 semana que vem para o Ministério. Luisa Campelo informou que Dr. Rogério Queiróz disponibilizou duas Notas Técnicas do 423 Ministério Público, referentes ao Glaucoma e a Sífilis, que seriam colocadas no site do COSEMS para que todos tenham 424 acesso, pois o arquivo era muito pesado para passar por email. Paulo Sérgio Moreira Secretário de Serra Preta saudou a 425 todos. Na verdade não sabia se era uma insatisfação só dele ou de todos os outros colegas, não se sentia contemplado e 426 satisfeito com os encaminhamentos sobre o Glaucoma, porque são os mesmos encaminhamentos das outras CIB, a 427 inquietação de todos que estão com os seus pacientes nas secretarias cobrando a assistência e questionou qual seria a 428 solução porque estão sem a dispensação do colírio, isso é muito serio e grave. Eles precisavam saber, se levando para o 429 espaço em Brasília na Tripartite e não fosse resolvido em curto prazo, qual era a solução do Estado da Bahia e o 430 encaminhamento que teriam quer ter, e ponderou que todos os meses vêm às reuniões da CIB e os mesmos 431 encaminhamentos são dados para o glaucoma sem uma solução prática que possam dizer, onde é que o município entra 432 nessa situação. Pela manhã referiu que Jaqueline colocou que ela reforçou, e discutiram isso, qual é a parte do Município e do 433 Estado e se só tiverem esses 35% da União, o que cada um vai fazer, para quem sabe em um médio prazo até resolver essa 434 questão como um todo. Colocou também a necessidade do Ministério Público também dar uma resposta para que possam 435 resolver de imediato os problemas dos pacientes, e reforçou que essa reposta, os secretários não tiveram. Alcina Romero da 436 DAE Diretoria de Atenção Especializada saudou a todos. Explicou que tiveram um problema com a apresentação, iria passar a 437 apresentação que foi feita ontem no Grupo Condutor de Redes, que foi uma proposta. Como sempre gostavam de trabalhar no 438 consenso, tem algumas alterações que foram propostas pelo COSEMS e logo autorizadas pela DAE e representantes da 439 SESAB que estavam conduzindo o processo, Cássio Garcia e Cristiano Soster, que é o plano de atenção para implantação da 440 atenção integral da pessoa com o pé diabético e feridas complexas no Estado da Bahia. Referiu ser um trabalho que vem 441 sendo desenvolvido há uns quatro anos pela Diretoria de Atenção Especializada com um grupo de profissionais qualificados 442 que atuam no âmbito do pé diabético de feridas complexas e o Secretário Fabio Vilas Boas como sempre muito sensível 443

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10 encampou essa ideia, pois realmente a situação de pessoas com o pé diabético vem se tornando um problema de saúde 444 pública no Estado da Bahia e que algo precisa ser feito. Relatou ser uma proposta que têm certeza que vão ter adesão de 445 100% dos secretários porque precisam que todos entendam e desenvolvam atividades no âmbito dos seus municípios para 446 alcançarem uma melhoria nos indicadores. Reiterou que a justificativa disso tudo primeiro é a transição demográfica da 447 população Brasileira e Baiana, pois têm hoje uma pirâmide demográfica que demonstra que não é mais uma pirâmide é quase 448 um quadrado, com o aumento da população idosa e consequentemente de pessoas com co-morbidades de doenças crônicas, 449 entres elas o diabetes. 450

A SITUAÇÃO DEMOGRÁFICA

FONTE: IBGEPOPULAÇÃO IDOSA EM 2005: 9% OU 1.700.000POPULAÇÃO IDOSA EM 2030: 15% OU 4 MILHÕES

451 452

O gráfico da produção de internações hospitalares no Estado da Bahia, uma evolução do ano de dois mil e quatorze a dois mil 453 e dezessete, só de dois códigos de procedimentos da tabela SUS para tratamento de insuficiência arterial com isquemia critica 454 e tratamento de pé diabético complicado mostra um crescimento sempre ascendente ano a ano. 455

456 457

Fonte: Tabwin/SIH/Datasus

2014

2015

2016

2017

0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600

1051

1118

956

1004

1318

1404

1398

1213

Internações hospitalares na Bahia - 2014 a 2017

0303060204 TRATAMENTO DE INSUFICIENCIA ARTERIAL C/ ISQUEMIA CRITICA0303060263 TRATAMENTO DE PE DIABETICO COMPLICADO

458

Quando falam exatamente só de amputação, observa-se que no Estado da Bahia no ano de dois mil e dezessete foram 459 registrados no SIH mais de três mil amputações, seja ela de dedo, de pé ou de membro inferior completo sendo que 50% delas 460 foram só de membros inferiores. Assim referiu que isso permite inferir que esse paciente talvez esteja chegando no sistema de 461 saúde, adentrando em condição mais grave porque ele já necessita de uma intervenção mais alargada já de uma amputação 462 do membro completo. Chamou atenção dos senhores, de que nesses números o sistema data SUS não permite separar o que 463 é amputação traumática de amputação por pé diabético, e vão precisar fazer todo um trabalho com os profissionais de saúde 464 médicos para que junto com o código do procedimento amputação, seja também colocado o CID de pé diabético para que seja 465 possível filtrar o que dessas amputações foram por trauma ou realmente do pé diabético que é o foco dessa política desse 466 programa. 467 468

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11

Amputações na Bahia - Ano Base: 2017

Fonte: Datasus/SIHTabwinAcessado em 09/05/2018

184550,0%

38510,4%

146139,6%

Amputações na Bahia - 2017

0408050012 AMPUTACAO / DESARTICULACAO DE MEMBROS INFERIORES0408050020 AMPUTACAO / DESARTICULACAO DE PE E TARSO0408060042 AMPUTAÇÃO / DESARTICULAÇÃO DE DEDO

Epidemiologia:

40 a 60% de todas as amputações não traumáticas de MMII são realizadas entre pacientes diabéticos;

85% das amputações são precedidas de úlceras.

469 470 Novamente o número de amputações realizadas no estado sendo que dois mil e dezessete e mencionou que talvez tenham 471 algum numero maior porque sabem que algumas AIH ainda vão ser talvez corrigidas, as causas dessas amputações corrigidas 472 ainda podem ter mudanças. 473

Amputações na Bahia – 2014 a 2017

Fonte: Datasus/SIH/TabwinAcessado em 09/05/2018

2014 2015 2016 20170

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

2000

1550

18921835 1845

387 433 401 385

13271407

1324

1461

0408050012 AMPUTACAO / DESARTICULACAO DE MEMBROS INFERIORES0408050020 AMPUTACAO / DESARTICULACAO DE PE E TARSO0408060042 AMPUTAÇÃO / DESARTICULAÇÃO DE DEDO

474

Essa política de atenção integral ao paciente com o pé diabético e feridas complexas tem como diretrizes: Desenvolvimento de 475 ações intersetoriais de promoção à saúde capazes de identificar e intervir sobre os fatores de risco; Modelo de atenção 476 humanizado, multiprofissional, centrado no usuário, baseado em suas necessidades de saúde; Ampliação do acesso a serviços 477 ambulatoriais especializados em diagnóstico/tratamento, integrados por processos regulatórios e fluxos efetivos de referência e 478 contra referência; Oferta de cuidado integral, em tempo oportuno, mediante a organização de redes de atenção regionalizadas 479 e descentralizadas com pontos de atenção integrados, observando-se critérios de acesso, escala e escopo; Formação de 480 profissionais e promoção de educação permanente, por meio de atividades que visem à aquisição de conhecimentos, 481 habilidades e atitudes dos profissionais de saúde para qualificação do cuidado nos diferentes níveis da atenção; Incorporação 482 e o uso de tecnologias voltadas para a prevenção e o controle do Pé Diabético; Monitoramento e avaliação da qualidade das 483 ações e serviços por meio de indicadores que investiguem a eficácia, efetividade e a resolutividade da atenção; Articulação 484 interfederativa entre gestores de saúde, mediante atuação solidária, responsável e compartilhada; Financiamento tripartite. 485 Disse que para chegar nessas diretrizes a secretaria de saúde desenvolveu e realizou no mês de abril um workshop com suas 486 várias áreas técnicas, com a presença também do COSEMS, trouxeram o coordenador do programa de atenção ao pé 487 diabético de Cuba que tem excelentes indicadores nessa condição e para conhecerem e trocarem melhor experiências e ver 488 de que forma e quais diretrizes teriam que incorporar nessa política para terem sucesso. 489

DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE

CONDIÇÃO OU DOENÇA ESTABELECIDA

POPULAÇÃO TOTAL

POPULAÇÃO EM RISCO

POPULAÇÃO COM CONDIÇÃO CRÔNICA DE BAIXO OU MÉDIO RISCOS

POPULAÇÃO COM CONDIÇÃO CRÔNICA DE ALTO OU MUITO ALTO RISCOS

POPULAÇÃO COM CONDIÇÃO CRÔNICA MUITO COMPLEXA

FONTE: MENDES (2006)

MODELO DE ATENÇÃO

Gestão de Caso

Gestão de Patologia

Nível 2Gestão de Patologia

Nível 1

Intervenções de

Prevenção das DoençasIntervenções de Promoção

da Saúde

FATORES DE RISCO

490

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12 O modelo de atenção que essa política está centrada é o modelo do professor Vilaça Mendes onde as intervenções de 491 promoção da saúde ficaram na base de uma pirâmide para 100% da população e a partir daí e dos fatores de risco de 492 determinadas situações nesse caso especifico, de diabete e pé diabético, identificação dos fatores de risco para o pé diabético, 493 a gestão da patologia neuropatia diabética e já formação de úlceras e a partir daí cada vez mais diminuindo o numero de 494 pessoas e a complexidade dela, até se chegar com a gestão caso a caso em uma situação de necessidade de recurso de alta 495 complexidade. A estratégica dessa política é implantação da linha do cuidado regionais das vinte e oito regiões de saúde e 496 para isso lembrou o conceito da linha do cuidado que expressa o fluxo assistencial que deve ser garantido ao usuário, no 497 sentido de atender às suas necessidades de saúde, por aonde esse usuário com uma determinada situação ele vai entra por 498 determinado ponto de atenção e de acordo com um protocolo que ponto de atenção é o melhor para ele naquela situação. 499

500

501

Seria a implantação de vinte e oito linhas do cuidado regionais cada região de saúde deveria, deve fazer passar a construir no 502 tempo que vão acordar essa linha do cuidado contemplando todos os planos de atenção que são componentes para essa linha 503 do cuidado. Os componentes que estão propondo para essas linhas do cuidado é atenção primária saúde e ai vem no nível 504 ainda municipal um novo ponto de atenção que essa talvez seja um ponto de atenção que estão apostando muito que vai dar o 505 cuidado diferenciado e qualificado ao pé diabético que é a sala do pé diabético, ela deve está implantada em alguma unidade 506 básica de saúde dos Municípios e ela vai ter um olhar apenas para o pé diabético. Alem disso as policlínicas regionais todas 507 que estão sendo pensadas já implantadas ou em inicio de funcionamento e as que vão iniciar o funcionamento todas também 508 tem sala de pé diabético, outro ponto de atenção novo que vem reforçar essa política essa integralidade da atenção é o centro 509 Estadual de feridas complexas, esse centro de tratamento de feridas, acreditava que o Secretário vai dar maiores informações. 510 É um centro de referencia que será implantado no parque solar boa vista aqui em Salvador, de gestão Estadual com 511 abrangência Estadual que vai cumprir algumas atribuições de maior complexidade até do que a policlínica. Então será feita 512 uma linha do cuidado com atribuições diferentes e hierarquizado para cada ponto de atenção. A partir do centro de referencia 513 do tratamento de feridas, teriam o CEDEBA (Centro de Referência Estadual para Assistência ao Diabetes e Endocrinologia) 514 integrado para fazer toda parte de controle metabólico e todo apoio, inclusive de matriciamento das equipes de atenção 515 primária dessas salas de pé diabético e o CEDEBA vai implantar todos os seus protocolos assistenciais e vai fazer o 516 matriciamento para todas as policlínicas. Para tanto, estão trazendo o telessaúde essa nova ferramenta de matriciamento para 517 conseguirem dar uma resolutividade maior a atenção primária que é o local para fazer a prevenção do fator de risco do pé 518 diabético. E reitera que não podem esperar o pé diabético evoluir até o nível de precisar da alta complexidade hospitalar. O 519 que diz qual é o ponto de atenção ideal é o protocolo, que é um consenso internacional que vai de uma situação zero que é 520 uma situação onde o paciente é diabético, mas não apresenta nenhuma situação de alteração do pé, a partir daí ela começa 521 apresentar calos, diminuição de sensibilidade, ponto de pressão ele já passa para sala do pé diabético, ele tem um ferida que 522 não está conseguindo cicatrizar no manejo na sala do pé diabético no município, ele vai pra policlínica porque aí ele vai 523 passar pelo cirurgião vascular vai fazer um Doppler, a sala de pé diabético vai ter um dopper portátil onde vai se fazer a 524 pesquisa de pulsos de membros inferiores, já a policlínica entra com avaliação pelo Angiologista por meio do o duplex Doppler 525 arterial, a partir daí se a pessoa estive complicando, com isquemia, e não conseguir diminuir a área de lesão, ele vai para o 526 centro de tratamento de feridas em Salvador. 527

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13

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCORISCO SITUAÇÃO PONTO DE ATENÇÃO IDEAL

0UBS/ESF

1

Sala de Pé Diabético

2

Policlínica Regional

CREFEC

Hospitais de Referência

3CEDEBA

Pessoa com Diabetes Mellitus, com pé normal ou perda de sensibilidade protetora plantarPé com perda de sensibilidade protetora plantar e deformidade ou com úlcera neuropática não complicadaPé com úlcera neuropática complicada (evolução > 06 semanas, osteomielite)/Pé IsquêmicoÚlceras Complexas/Necessidade de Investigação DiagnósticaNecessidade de Arteriografia/ Intervenção CirúrgicaPacientes de alto risco, com antecedentes de úlcera e/ou amputação de MMII

528

Estratificação de Risco o ponto de atenção risco zero unidade básica, risco um sala de pé diabético, risco dois ou policlínica, ou 529 centro de referência ou Hospital de referência quando ele precisa confirmar um diagnóstico, fazer um diagnóstico mais 530 apurado uma arteriografia e aqueles pacientes com risco muito alto, já sofreram amputação, têm dificuldade de controle 531 metabólico esses pacientes devem ser acompanhados pelo CEDEBA. Sobre a sala do pé diabético, deverá contar com um 532 enfermeiro e um técnico de enfermagem, o qual vai fazer gestão do leito da ferida, outra novidade, foi até uma ideia de Dr. 533 Fábio Vilas, muito bem aceita e ficaram muito empolgados, foi a questão de ter profissionais de nível médio técnicos de 534 enfermagem que sejam capacitados para fazer só a inspeção e o manejo de calosidades, corte de unha, de orientação sobre 535 sapatos, sobre uso de palmilhas, ou seja, é um profissional para fazer isso com esse olhar, isso com certeza será uma das 536 grandes ações que essa política vai demandar da área, que é a organização dessa capacitação. Os Hospitais de referencia 537 aqueles de media complexidades regionais estarão para fazer as pequenas intervenções, inclusive se não conseguirem 538 debelar a situação, até mesmo a própria amputação, e os hospitais de maior complexidade que vão ficar com os 539 procedimentos mais complexos que exige hemodinâmica. 540

Hospitais de Referência

Hospitais de Referência Regional Intervenções Cirúrgicas de MC

Hospitais de Referência Estadual Intervenções de AC inclusive Hemodinâmica

541

542

Pediu desculpas pelo o erro do slide, tinha concertado, mas não abriu. São os centros especializados em reabilitação. 543

. 544

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14

CEPRED

Reabilitação Fornecimento de Órteses e Próteses

545

O componente da urgência e emergência que em toda a linha do cuidado precisa ser pensado, a situação amarela é de menor 546 complexidade para as UPA e de maior complexidade para os Hospitais de referência, tendo o SAMU como aquele ponto de 547 atenção que vai fazer a remoção do paciente. 548

Urgência e Emergência

549

O fluxograma de acesso seria esse: a atenção básica classifica o risco do paciente, risco um vai para a sala de atenção a 550 pessoa com pé diabético, risco dois vai para policlínica, risco três vai para o centro de referência de feridas. A proposta é que a 551 movimentação e regulação do paciente, nos três primeiros níveis, ocorram por meio da regulação municipal até a policlínica ou 552 naquele território que ainda não tem policlínica por meio de um centro de especialidade do território que já tenha um médico 553 angiologista, um cirurgião vascular e que a pactuação do desenho regional contemple aquele ambulatório. 554

Fluxograma de AcessoAtenção Básica

(ACCR)

Risco 1Regulação Municipal

Sala de Pé Diabético

Risco 2Regulação Municipal

Policlínica Regional

Risco 3Lista Única

CREFEC Hospital ReferênciaLista Única

CEDEBA

CER

555

Já para o centro de feridas em Salvador e os Hospitais, quando a situação for ambulatorial a regulação deve ser pelo sistema 556 lista única. Em relação aos compromissos da Gestão Estadual, mencionou que seriam: propor e pactuar regionalmente os 557

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Sala de Pé DiabéticoMunicípios com população>20 mil habitantes

Proporcionalidade (Proposta): POPULAÇÃO QUANTIDADE DE SALAS

20.000 A 49.999

1

50.000 A 99.999

2

100.000 A 199.999

3

> 200.000 4

desenhos da Linha do Cuidado, apoiar as regiões para que eles sentem e pactuem esses pontos de atenção e esses fluxos, 558 articular com as SMS, coordenar o processo regulatório inter-regional, garantir o apoio do telessaúde, executar ações de 559 educação permanente tanto a nível presencial quanto nas questões com o uso do telessaúde, disponibilizar Kit Sala de Pé 560 Diabético, qualificar Técnicos de Enfermagem não em podologia, mas em manejo de pé diabético, implantação e custeio do 561 CREFEC esse é um compromisso estadual, co-financiamento das Policlínicas, garantir ações de Alta Complexidade em 562 Hospitais de Referência, incorporar e disseminar novas tecnologias de monitoramento e avaliação. Quanto aos compromissos 563 da gestão municipal: aderir à Linha do Cuidado mediante assinatura de Termo de Compromisso, garantir o desenvolvimento de 564 ações de promoção à saúde, garantir a gestão do cuidado à pessoa com diabetes mellitus na atenção primária à saúde, 565 garantir a dispensação de medicamentos do componente básico, estruturar a sala de atenção a pessoa com pé diabético, 566 utilizando estrutura existente no município, garantir a participação de profissionais nas ações de educação permanente. 567 Referente ao monitoramento e avaliação referiu que propuseram os indicadores referidos no slide, tem a linha de base 568 estabelecida e vão monitorar a partir da prevalência de diabetes da população geral e das situações de internações por pé 569 diabético e amputações. A meta seria redução de 5% do número de amputações de membros inferiores de paciente diabético 570 após segundo ano de implantação do Plano. É uma meta acanhada mais achava que já ganharia bastante. Destacou que 571 nesse primeiro ano seria ainda um ano de implantação, e se a cada ano fizerem 5% a menos no ano, no terceiro ano com 10% 572 a menos com certeza já vão dar outra cara, e outro resultado. Ressaltou que importa a todos a diminuição da sobrecarga nas 573 emergências das UPAS e Hospitais com o atendimento ao paciente com pé diabético, isso vai dar um impacto em todo sistema 574 porque a medida que começa a tratar esse diabete em uma modalidade ambulatorial que diminua o numero de pacientes 575 complicados, vai ter um sistema de saúde mais organizado para atender outras situações com mais folga. 576

577

578

579

580 581 582 583 584 585 586 587 588 589 590 591 592 Referiu que o COSEMS fez uma proposta a partir da proposta pensada pela DAE para as salas de pessoas com pé diabético 593 para municípios com mais de vinte mil habitantes, mas Dr. Fábio disse que todos os gestores dos Municípios, independente do 594 quantitativo da população, se quiserem aderir ao Plano, o Estado vai garantir o kit de pé diabético e pontuou que ele vai falar 595 depois. O kit de pé diabético é um estímulo e menciona que sabem que todos os gestores municipais têm basicamente todo 596 esse material lá, mas é só um plus, mais um estímulo para essa implantação. Esclareceu que o kit contará com a maca fixa, 597 carro de curativo, glicosímetro, monofilamento, que estão acreditando muito no seu uso para identificação do fator de risco e o 598 Doppler portátil e destacou que o kit representará um investimento de três mil reais estimado. Resgatou que se pensassem o 599 investimento apenas nos municípios com mais de vinte mil habitantes, seria de duzentos e quarenta e oito salas na proposta 600 antiga e resgatou que trouxe a apresentação antiga porque a nova não abriu, e reiterou que todas as observações que o 601 COSEMS fez ontem, o secretário de Estado acatou na hora. Então está garantida a sala de pé diabético, tinha sido pensada 602 em uma sala para até cinqüenta mil habitantes, duas salas de cem a duzentos mil fomos escalonando para conseguirem 603 adequar o valor do recurso disponível pelo Estado para mais municípios, acataram e foi feito um consenso ontem no COSEMS, 604 até cem mil habitantes uma sala, de cem a duzentos mil duas salas, a partir de duzentos mil três salas, com isso reduziriam o 605 numero de salas de municípios com mais de vinte mil e abrir-se-ia a possibilidade para Municípios com menos de vinte mil. É 606 importante cada gestor avaliar, ver a real necessidade no seu território e ficar atento para aderir mediante a assinatura do 607 termo de compromisso. O Cronograma de implantação da linha do cuidado foi até apresentação no Conselho Estadual de 608 Saúde, que vai ser no próximo dia catorze de junho, mas os demais pontos vão precisar da assinatura do termo de 609 compromisso para terem idéia de quantos municípios aderirão a linha, depois os gestores vão estruturar suas salas de atenção 610 a pessoas com pé diabéticos e depois vão pactuar os desenhos regionais em todas as CIR. Ficarão com desenho pronto, a 611 medida que essas salas forem sendo estruturadas, independente se já tiver municípios com sala de pé diabéticos estruturada 612 já vão adiantando e colocando em prática. Dr. Fabio Vilas Boas informou que Alcina já tinha dado uma visão bem detalhada 613 dessa política, e relatou que hoje metade dos pacientes que ficam nas UPA aguardando internação está com isquemia de 614 membros inferiores e com o pé diabético infectado, ou tem uma úlcera isquêmica e estão gritando de dor ou tem uma úlcera 615 infectada que não fecha e isso é um atestado de falha da atenção básica. Um paciente precisar amputar dedo, pedaço de pé, 616 perna porque não conseguiu resolver esse problema lá atrás, e reiterou ser um atestado de que o sistema não está 617

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16 funcionando. Referiu que eles estiveram em Cuba, que zerou a amputação de dedo e perna de paciente com pé diabético, e lá 618 eles têm: além de todo o cuidado da atenção básica, eles têm o que vão trazer aqui para o Brasil que é um fator de 619 crescimento epitelial para tratar as úlceras não infectadas de difícil fechamento. A idéia aqui é fortalecer a atenção básica, 620 dando um olhar para esse problema. Todos os Municípios têm pacientes diabéticos e todos eles desenvolvem ferida nos pés 621 em algum momento das suas vidas, a ideia é que possam capturar esses pacientes na atenção básica, encaminhar para um 622 centro de referência municipal que é essa sala do pé diabético, onde uma enfermeira vai avaliar a ferida e iniciar os 623 tratamentos e caso aquela ferida não feche vai ser encaminhado para um centro regional que vai está ou nas policlínicas que 624 já tem sala de atenção a pessoa com pé diabético ou os hospitais do estado. O que as salas de atenção a pessoas com pé 625 diabético dessas unidades regionais não vierem a resolver, a investigação vai ser feita com angiotomografia nas policlínicas ou 626 nos hospitais para ver se a etiologia é isquêmica, em sendo confirmada, o paciente vai para o centro de referencia estadual 627 para fazer uma geografia invasiva e programar o tratamento endovascular que vai ser exclusivamente validado pelo centro de 628 referência aqui em Salvador e volta para fazer na sua região o procedimento, se o paciente for da região sul ele vai para o 629 Hospital do Cacau, se for da região oeste quando inaugurar a hemodinâmica de Barreiras no HO, se o paciente for na região 630 de Irecê, refere que inaugurarão a Hemodinâmica que vai ser lá, se for no Extremo Sul vai ser em Teixeira de Freitas, se for em 631 Salvador vai ser no Ana Nery ou no Roberto Santos. Com isso, pretendem reduzir em mais de três mil amputações que têm 632 hoje anualmente na Bahia, esse é um investimento muito pequeno, basicamente estruturação de serviço, e reiterou que o 633 Estado vai dar para os municípios um Doppler portátil, vamos ensinar a pesquisar índice tornozelo braquial para rastrear 634 insuficiência vascular periférica, isso é feito pelo enfermeiro e técnico de enfermagem, reforçou que estão trabalhando em 635 Brasília para criar e regulamentar a profissão de podólogo, e precisam de pelo menos mil podólogos aqui na Bahia para 636 atender os pacientes dos SUS só nesse programa e a consequência disso não é só a redução de custo nos hospitais 637 terciários nas UPAS, mas qualidade de vida para essas pessoas que hoje estão sendo amputadas e precisando utilizar 638 próteses, ficando inválidas para vida social e representando um ônus muito grande para as famílias, vários diabéticos que 639 amputam as duas pernas e que poderiam ser 100% controlados e evitados e manter seus pés inteiros. A política foi projetada 640 para municípios com mais de vinte mil habitantes, mas caso algum município com menos de vinte mil tenha interesse reitera 641 que vão apoiar com a estruturação a sala. Reforçou que queria estimular os gestores a aderirem a essa política de forma a 642 implantarem mais de duzentas salas o mais rápido possível e reduzirem o mais rápido possível também esse numero, achava 643 que 5% era extremamente modesto, que poderia começar o primeiro ano com pelo menos 20% a redução de amputação e 644 dentro dos próximos quatro anos deixar apenas os casos excepcionais, e reiterou que o Estado vai garantir todo tratamento de 645 alta complexidade, seja através de procedimento endovascular ou correção cirúrgica e vão garantir quando a ANVISA 646 registrar no EGF o fornecimento dos municípios. Stela Souza colocou que ela tinha visto com Jaqueline, Alcina e Cristiano 647 Soster essa proposta há alguns dias, ontem também discutiu no grupo condutor. Reforçou que tem que parabenizar o estado 648 por iniciativas como essa, na verdade ela como gestora que já acompanhou vários processos de amputação, sempre contava 649 caso de quando entrou em um determinado município que tinha um profissional que todo serviço dele era toda sexta-feira 650 amputar três pernas, daí ela começou a pensar será que o problema não era na atenção básica, porque tanto paciente 651 amputando, começou a discutir com a equipe da atenção básica e eles começaram a ver que realmente não havia um controle 652 efetivo lá na atenção básica, para que isso fosse detectado antes, mas não tinha um serviço de acompanhamento de feridas, 653 não conseguia no município montar esse processo, não tinha pessoas capacitadas, às vezes, diziam que não sabia como 654 encaminhar ou resolver, mas mesmo assim só fortalecendo a atenção básica já reduziriam. O COSEMS viu com muito bons 655 olhos essa proposta, disse que o valor como foi colocado, do Kit ele é muito pequeno, mas a motivação para os gestores e 656 profissionais ela vai muito além, o que estão pensando aqui e acreditava que esse era o objetivo maior desse projeto é reduzir 657 o numero de amputação, sofrimento e reduzir o uso absurdo que tem na rede toda com esse paciente, reduzir o custo social e 658 tratamento. Colocou que Alcina não deixou claro quando falou da sala do pé diabético a ser colocada em algumas salas de 659 prédios, e então exemplificou, se eu tenho um centro de saúde que pode pegar uma sala fazer adaptação nela, coloco o kit e a 660 equipe para resolver, isso tinha que ficar bem claro porque já se preocupam com muita coisa, e levantou os questionamentos: 661 será que são mais despesas, mais um espaço que vai ter que ter ou mais custo e respondeu que não, esclarecendo que a 662 proposta é usarem um espaço numa das unidades do município. O COSEMS deu umas contribuídas em termo de população, 663 porque entendia que se até cem mil habitantes teria uma sala, se o município entender que ele tem que colocar duas ou três 664 salas ele vai colocar, só que não podem aprovar uma política que o município tem que colocar três salas, de repente ele não 665 tem condições, por isso que reduziram e ampliaram mais para municípios com menos de cem mil habitantes que queiram 666 aderir. Parabenizou mais uma vez o secretário Fábio pela iniciativa e Alcina pelo trabalho e reiterou que o COSEMS abraçou 667 essa causa. Dr. Fábio se comprometeu a dar uma segunda medalha para o município que ficar sem amputação em um ano. 668 Stela Souza disse que os pacientes e as famílias agradecem. Raul Molina falou que o município de Cabeceiras do Paraguaçu 669 vai aderir e gostaria que o senhor Secretário fosse inaugurar, para contemplar os municípios com menos de vinte mil 670 habitantes que eram a grande maioria. Stela Souza disse que estava tudo certo e aprovado. Cássio Garcia informou que iria 671 seguir com Alcina na pactuação, com abrangência inter macrorregional da unidade de assistência de alta complexidade de 672 obesidade e sobrepeso do Hospital São Vicente de Paulo em Vitória da Conquista, abrangência entre as macrorregiões oeste 673 e sudoeste. Alcina Romero informou que apresentou ontem no Grupo condutor a questão da habilitação da aprovação de uma 674 abrangência para duas macrorregiões para o Hospital São Vicente Santa casa de Misericórdia de Vitória da Conquista em alta 675 Complexidade Cirurgia Bariátrica, e se deu porque tem um parâmetro populacional pela portaria do Ministério da Saúde de 676 quatro milhões de habitantes para um serviço de alta complexidade de cirurgia bariátrica, como o serviço é de Vitória da 677 Conquista e tem capacidade instalada de fazer a produção mínima exigida da portaria até um pouco mais, e entendem que tem 678 uma series de dificuldades de acesso para implantar essas unidades, decidiram dessa maneira. A área técnica propõe que 679 essa unidade fique sendo referência tanto para as quatro regiões de saúde da macrorregião sudoeste, quanto das três regiões 680 de saúde da macrorregião oeste. Aprovou isso ontem, todas as CIR aprovaram a proposta, as três do oeste e as quatro da 681 Sudoeste. Agora vão aguardar a habilitação da unidade que é um processo com o Ministério da saúde, e se comprometeu a 682 voltar a todas as CIR para fechar o fluxo de acesso, porque agora na alta complexidade a área técnica está imbuída dessa 683 atividade, habilitou um serviço em alta complexidade, o gestor do território ou do serviço vai socializar a forma que o município 684

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17 demandante que está naquela área de abrangência vai ter acesso ao serviço, assim estão fazendo com a oncologia toda e a 685 partir de agora toda as altas complexidades, ou seja, como é que o município de Iuiú vai acessar unidade de alta complexidade 686 lá de Vitória da Conquista, muito provavelmente a secretária do município executor do serviço é quem vai propor, vai para 687 CIR apresenta, os gestores podem participar, tirando duvidas ou até sugerindo alguma coisa, pactua na CIR e depois aprovam 688 esse fluxo. Então é essa abrangência que é uma coisa nova, uma abrangência para duas macrorregiões de um serviço. Cássio 689 Garcia colocou que já tinha passado em todas as CIR, aprovado ontem no grupo condutor. Alteração da resolução CIB de 690 número quarenta e quatro de dois mil e doze, com a substituição do Hospital Regional Luiz Viana Filho pelo Hospital Costa do 691 Cacau como hospital estratégico da rede de atenção às urgências. Alcina Romero ponderou que no âmbito da política de 692 atenção das urgências, em dois mil e onze, um dos componentes financiado pelo Ministério da Saúde foi as chamada porta de 693 entrada qualificada de serviços hospitalares de urgências. No ano de dois mil e onze, o grupo condutor e a CIB aprovaram uma 694 relação de vinte e um municípios, vinte e uma unidades hospitalares estratégicas para o Estado da Bahia que tem seus 695 critérios e requisitos, tem que ter mais de cem leitos, tem que ter uma abrangência para além da população do município onde 696 ele está implantado, só que uma dessas vinte e uma unidades era o hospital Luiz Viana de Ilhéus que está financiado pelo 697 plano da rede de urgências, recebe o fundo Estadual de saúde e um recurso ministerial por conta dessa qualificação da porta 698 de entrada. O Luiz Viana foi substituído enquanto o Hospital de referência da urgência de maior complexidade da região de 699 Ilhéus pelo Hospital do Cacau, só para normatizar isso inclusive perante o Ministério da Saúde que o recurso não vem mais 700 destinado ao Hospital Luiz Viana e sim ao Hospital Regional Costa do Cacau. Geraldo Magela Secretário de Nova Viçosa 701 questionou se o Hospital do Cacau tem a porta aberta. Alcina Romero respondeu que o Hospital Regional Costa do Cacau ele 702 cumpri todo requisito da antiga portaria mil e seiscentos, ele funciona porta aberta com risco classificado e atendimento das 703 situações de maior complexidade, ele é referência para a maior complexidade da central Estadual de regulação e do SAMU 704 regional de Ilhéus/Valença ele cumpri todos os requisitos. Geraldo Magela perguntou quem estava da região de Ilhéus e como 705 estava a urgência e emergência de lá. Concordava plenamente da indicação do Hospital Costa do Cacau, mas achava que 706 deveria discutir e pautar a questão de Ilhéus que estava muito mais grave com essa questão do fechamento tinha que discutir 707 isso, porque há um financiamento e esse financiamento tem que ser discutido, então retire de lá se não corresponder. Cássio 708 Garcia falou que concordava, mas a discussão de Ilhéus é mais ampla e só do Hospital de Cacau poderia hoje. Alcina Romero 709 achou que se a discussão está deixando a desejar é só dizer que existe o Hospital. Cássio Garcia ajustou então que não vão 710 limitar Ilhéus ao equipamento só nesse caso, e colocou que se propõem a todo o momento a fazer com o município de Ilhéus e 711 tem todo apoio necessário, agora com 26% de cobertura da atenção básica, a contarem com outras portas de entradas que 712 acordaram e não foram efetivadas e reiterou que não vão suprir realmente, o equipamento novo não dará conta de toda essa 713 população. Passou a palavra para Liliane dar um informe sobre a situação rede cegonha no Estado da Bahia. Liliane 714 Mascarenhas, Diretora da Diretoria Gestão Cuidado, informou que em relação à rede cegonha compartilhou a abertura do 715 SISMOB (Sistema de Monitoramento de Obras) no ano passado, em dois mil e dezessete, e indicou após uma avaliação 716 conjunta a possibilidade de implantação de Centro de Parto normal (CPN) colocou no grupo condutor a situação hoje, alguns 717 conseguiram avançar e outros ainda não, inclusive no caso do Estado a proposta inicial era um CPN no João Batista Caribé, 718 mas só que o Estado já está assumindo e encaminhando e fizeram uma proposta para que esteja no aditivo do PAR da região 719 metropolitana, tem o CPN na Albert Sabin o que foi acordado ontem, além disso, o Ministério abril o SISMOB agora para 720 questão de ambiência, Casa de Gestante Bebê e Puérpera. Fez o mesmo movimento em conjunto com o COSEMS, 721 identificando quais unidades de acordo com critérios estabelecidos, já estão no processo de monitoramento COSEMS, SESAB 722 e Ministério para efetivação dessa inserção no sistema. Lembrou que estava indo para os territórios para ativar não só os 723 fóruns, mas também ativar o GT da rede cegonha porque precisava estar cada vez mais estruturando e monitorando a rede 724 cegonha nas regiões, porque muda gestor, mas os técnicos continuam. Precisava cada vez mais junto com o COSEMS, 725 Núcleos Regionais e as bases estimular para poder de fato garantir esse cuidado no território. Ela colocou mais dois pontos da 726 rede cegonha, um seria registrar que no dia vinte e três de maio vão está no Ministério Publico discutindo atenção a gestante 727 em situação de rua, que a princípio pensarão nesse fluxo de Salvador como piloto, tem uma ação conjunta, Ministério Público, 728 município de Salvador e o Estado nesse contexto e a possibilidade de poder estar cada vez mais interiorizando e discutindo a 729 atenção à essa gestante em situação de rua a partir desse piloto. No dia vinte e oito de maio que é o dia do enfrentamento da 730 mortalidade materna, tem toda uma programação, uma ação conjunta do Ministério Público junto com o Comitê Estadual de 731 Mortalidade Materna, que é um espaço aberto importante e a discussão vai ser muito rica desde o contexto da mortalidade 732 materna, mas também a questão da anemia falciforme, outros fatores que levam a questão da mortalidade materna. Antes da 733 reunião um município tinha sinalizado um caso de uma gestante com varicela, perguntando o que deveria fazer. Cada vez mais 734 tinha que está discutindo esse cuidado, ele é importante, além do mais estava fortalecendo a macrorregião centro leste porque 735 com a reorganização no Hospital Estadual da Criança, agora materno infantil, estava organizando toda a rede e fazendo um 736 trabalho muito junto com a região para garantir esse fluxo desses pacientes. Stela Souza relembrou que na discussão no grupo 737 condutor, vinham falando da questão tanto do parto e do nascimento como também do pré-natal que é um momento que vai ter 738 que voltar a pensar no pré-natal. Olha quantas coisas foram faladas aqui hoje e tem muito haver com o pré-natal a exemplo da 739 sífilis congênita. Pediu a DGC e ela trouxe ao COSEMS esse panorama, mas queria aprofundar a discussão, relatou que o 740 COSEMS tem feito com Manoel que é o coordenador de apoio, tem fortalecido e ido às regiões junto com alguns técnicos da 741 SESAB para dar uma revisitada nesses planos e ver realmente o que está acontecendo, ele só não respondendo a tudo 742 porque ele é só um e não dá para está todos os dias na mesma região, e exemplificou referindo que na região extremo sul, ele 743 já foi três vezes, agora o pessoal está terminando de arrumar os planos para se rever. Quando falava do fortalecimento de 744 novos centros de parto normal, casa de parto, leitos de UTI neonatal, e outros, ela citou que é uma coisa que estão discutindo 745 e cobrando porque os bebês estão morrendo por falta de leitos, o que tem feito é esse fortalecimento, mas também precisa que 746 os municípios e os profissionais sejam qualificados. Muitas vezes não depende só dos gestores, cobram do profissional, dos 747 enfermeiros, médicos que eles realmente acompanhem o paciente e que façam o pré-natal e ressaltou ser inadmissível um 748 caso como tinha visto a pouco tempo atrás, uma paciente no final da gestação que soube que tinha anemia falciforme, e 749 reforçou que anemia falcêmica tem muito sintomas, mesmo assim passou despercebida por tudo e por todos e até no pré-750 natal e essa gestante foi a óbito junto com o bebê. Achava que tinha que realmente reforçar e o monitoramento e 751

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18 acompanhamento da Secretaria de Saúde do Estado é muito importante nesse processo. Cássio Garcia informou que seguia 752 com Liliane que era a situação da rede de atenção à pessoa com deficiência no Estado da Bahia, era um informe que Liliane 753 iria falar, mas já tinha combinado que o COSEMS vai disparar para todos os municípios a situação de cada equipamento, isso 754 será enviado por e-mail. Luisa estava sinalizando que já estava preparando o material e vai enviar por e-mail a todos os 755 municípios que tem o status de como está a situação de cada um. Liliane Mascarenhas disse que o Ministério da Saúde 756 também vai firmar convenio para as maternidades, para a Rede de Atenção à Pessoa com Deficiência e Rede Cegonha, as 757 redes elas tem interfaces que é a questão da triagem neonatal em maternidade, e o ministério viabilizará para as maternidades 758 filantrópicas conforme critérios definidos por eles. Destacou que são na verdade mais de quinhentos partos e outros critérios 759 que eles colocaram, já identificaram e encaminharam para Bahia quais unidades, e ontem fizeram uma ação conjunta porque 760 entendiam que não é só a instituição filantrópica, é se identificar com aquela proposta, mas até porque o contrato existentes 761 com as filantrópicas ou é com Estado ou municípios e precisam garantir efetivamente que esse procedimento esteja no 762 contrato, mas já estava junto com o COSEMS fortalecendo esse movimento para que seja feito o cadastramento. Com relação 763 a RAPS, antes de apresentar o plano de desinstitucionalização, no grupo condutor, os GT temáticos de cada rede, da rede 764 Cegonha já estava com uma agenda, da pessoa com deficiência estavam ajustando as datas, da RAPS conseguiu ajustar as 765 datas, mas estava um pouco difícil, pois amanhã já tinha uma data para alinhar as ações, e uma das questões é que o Estado 766 não consegue visualizar e monitorar através do SAIPS todo processo de inclusão que o Município tenha feito para buscar 767 algum tipo de equipamento, isso não só na RAPS, mas em todos os equipamentos, o município, às vezes, inclui a solicitação 768 para implantação de um CAPS, mas ela não conseguia ver e dependia do ministério para se informar ou o município. Acontece 769 que muda o gestor municipal e ele não olha e não faz a compatibilização entre o fundo municipal e o SAIPS, então não 770 consegue identificar o que de fato entrou de recurso e o que tem de investir, e têm feito esse movimento e o ideal é que 771 pudesse sair uma resolução CIB que viabilizasse ao Estado uma senha de consulta, pois o Estado tem a senha para inserção 772 quando é um serviço de media e alta complexidade, mas para o monitoramento no geral no Estado não conseguem ver, então 773 isso fragiliza o papel do Estado, enquanto papel de monitoramento e fortalecimento do SUS no Estado. Stela Souza ponderou 774 que na verdade essa foi aprovada e tinham discutido na CIB da Cegonha em março de dois mil e quinze e foi aprovada, e não 775 foi publicada nenhuma resolução, o que se o Estado não puder acompanhar, muitas vezes o município não ver que está tendo 776 algum problema, alguma diligência, o próprio estado pode ajudar a orientar o município a resolver esse problema, o que o 777 estado não pode é ter acesso para inserir informação nas propostas dos municípios, mas já aprovou aqui na CIB de dois mil e 778 quinze, hoje é só referendar para novamente aprovar e publicar uma resolução, encaminhar para o ministério para que ele 779 libere. Pediu uma ampliação, ao invés de pedir somente para equipamento da rede cegonha que possam também ter acesso a 780 da urgência, todos os equipamentos, acontece quem às vezes, perguntam e pedem orientação ao Estado e não sabem, 781 porque não conseguem acessar para ajudar os municípios. A proposta é que seja para todas as propostas, não só da cegonha, 782 mas todas as redes. 783 784

Instituído pela Portaria Estadual nº 415, de 30/03/2017

OBJETIVOS:

Formular um Plano de Trabalho para as ações de desinstitucionalização a serem executadas;

Estabelecer as prioridades para implementação de ações e serviços para a desinstitucionalização no estado;

Contribuir na elaboração e execução de propostas de comunicação e divulgação acerca das ações pactuadas.

CIPAD

PLANO DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO

785 786 Liliane Mascarenhas apresentou o plano da desinstitucionalização, este plano começou a ser construído no ano passado, 787 formaram uma comissão intersetorial, que está no slide todos os participantes desse processo de construção. No final do ano 788 encaminharam para o Conselho Estadual de Saúde que foi aprovado, discutiram no grupo condutor em janeiro ou fevereiro, 789 tiveram um informe aqui, mas terminou não colocando. Amanhã dia dezoito de maio, dia da luta manicomial, naquele momento 790 ali Estado e secretários municipais de saúde no momento discutindo e colocando o plano que tem como objetivo dar uma 791 direcionalidade na atenção à saúde mental no Estado da Bahia. Foi construída uma portaria, onde formou esse grupo que foi a 792 comissão interinstitucional para a desinstitucionalização no Estado da Bahia, teve como objetivo formular o plano, estabelecer 793 as prioridades, contribuir na elaboração e execução de propostas de comunicação e divulgação acerca das ações pactuadas. 794 795

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Associação Brasileira de Saúde Mental (ABRASME)

Associação de Psiquiatria da Bahia (APB)

Associação Metamorfose Ambulante (AMEA)

Conselho de Secretários Municipais de Saúde (COSEMS)

Conselho Estadual de Saúde (CES)

Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE/BA)

Frente pela Ampliação e Fortalecimento da RAPS da Bahia

GT Intrainstitucional para os Processos de Desinstitucionalização dos

Hospitais da Rede Própria/SESAB• Diretoria de Atenção Básica (DAB/SESAB)• Diretoria de Atenção Especializada (DAE/SESAB)• Diretoria de Gestão do Cuidado (DGC/SESAB)• Diretoria de Gestão da Rede Própria (DGRP/SESAB)

COMPOSIÇÃO DA CIPAD

796

Hospital Especializado Afrânio Peixoto (HEAP) Hospital Especializado Lopes Rodrigues (HELR) Hospital Especializado Mário Leal (HEML) Hospital Juliano Moreira (HJM) Ministério Público do Estado da Bahia (MP/BA) Núcleo Regional de Saúde (NRS) de Feira de Santana Núcleo Regional de Saúde (NRS) de Salvador Núcleo Regional de Saúde (NRS) de Vitória da Conquista Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana Secretaria Municipal de Saúde de Salvador Secretaria Municipal de Saúde de Vitória da Conquista Universidade do Estado da Bahia (UNEB) Universidade Federal da Bahia (UFBA) Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) Universidade Estadual de Feira de Santana (UESF) Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)

COMPOSIÇÃO DA CIPAD

797 798 799 A composição da CIPAD, todas que estão aí. 800

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MARCOS LEGAIS:

Lei nº 10.216/2001, que reorienta o modelo assistencial em saúde mental; Declaração de Caracas, OMS/1990, documento que marca as reformas

na atenção à saúde mental na Américas; Encontro Internacional : “Trieste 2010: O que é Saúde Mental?”; Portaria GM/MS nº 3.088/2011, que instituiu a RAPS; Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, Brasília/2012; Resolução CIB-BA nº 39/2013, que estabelece as diretrizes estaduais da

RAPS para a implantação do novo modelo de atenção em saúde mentalno estado;

Portaria GM/MS nº 2.840/ 2014, que cria o Programa de Desinstitucionalização;

Portaria GM/MS de Consolidação nº 03, de 28/09/2017; Portaria GM/MS de Consolidação nº 05, de 28/09/2017; Portaria GM/MS nº 3.588, de 21/12/2018.

PLANO DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO

801 802 Só agregaram as novas portarias que foram incluídas pelo Ministério da Saúde no final do ano passado, as que estão de azul, 803 que houve mudanças nas portarias ministeriais e vão discutir mais adiante, e ficou de mostra a todos algumas situações que 804 estão postas nos slides. 805 806

OBJETIVO PRINCIPAL: Reorientar o modelo assistencial às pessoas com sofrimento ou transtorno mental e também àquelas que apresentam problemas decorrentes do uso de substâncias psicoativas lícitas e/ou ilícitas, bem como seus familiares.

FINALIDADE: Responsabilizar os Gestores para ato em curso, como determinante na superação dos impasses e na consolidação de políticas de saúde mental a partir do comprometimento com as necessidades dessas pessoas, incidentes em cada localidade baiana.

PLANO DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO

807 808 O objetivo principal como ela tinha falado antes foi de reorientar o modelo assistencial das pessoas com sofrimento ou 809 transtorno mental e também aquelas que apresentem problemas decorrentes de substâncias psicoativas e/ou ilícitas, bem 810 como seus familiares e finalidades, responsabilizar os Gestores para ato em curso, como determinante na superação dos 811 impasses e na consolidação de políticas de saúde mental a partir do comprometimento com as necessidades dessas pessoas, 812 incidentes em cada localidade baiana. É responsabilidade tanto para o Estado como para o município que estava colocando 813 como proposta. 814 815

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EIXOS DE ATUAÇÃO:1. Expansão e qualificação dos pontos de atenção da rede;

2.Desenvolvimento de estratégias de desinstitucionalização por hospital psiquiátrico;

3. Desenvolvimento de atividades de educação permanente;

4. Cofinanciamento estadual de CAPS III e CAPS ad III;

5. Instituição de Coordenação de Saúde Mental na Esfera Estadual;

6. Desenvolvimento de ações de monitoramento e avaliação.

PLANO DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO

816 817 Os Eixos são: Expansão e qualificação dos pontos de atenção da rede, não só a questão do CAPS, mas pensar no consultório 818 na rua de acordo com os critérios, no leito saúde mental em Hospitais Gerais, na unidade de acolhimento, no serviço de 819 residência terapêutica, equipamento onde resgata a cidadania de pessoas que estão muitos anos nos hospitais psiquiátricos 820 ou nos hospitais de custodia e tratamento; Desenvolvimento de estratégias de desinstitucionalização por hospital psiquiátrico, 821 que no momento dessa discussão, tinha já saído uma portaria sobre o descredenciamento dos Hospitais psiquiátricos, e 822 construíram uma proposta desse processo, nada que fosse abrupto, mas de responsabilidade compartilhada. Com a portaria 823 do final do ano passado, o Ministério da Saúde incluiu dentro do seu leque, os hospitais psiquiátricos e ele na verdade coloca 824 também ampliação invés de quatro leitos de saúde mental em hospitais gerais, passa a colocar oito leitos de saúde mental em 825 hospitais gerais. Essa é uma das grandes críticas que todos têm, porque se tem a maioria dos municípios que tem às vezes um 826 hospital com trinta leitos, para colocar oito leitos de saúde mental, está indo contra a reforma psiquiátrica, é algo que precisaria 827 cada vez mais entender que cuidar tem que ser no território, as pessoas precisam de acompanhamento das suas famílias e 828 não saírem do seu território para serem colocadas em um ambiente isolado, onde há dificuldade de interlocução entre a 829 família e esse usuário. O desenho em atividade de Educação permanente compreende que não adianta pensar em 830 equipamentos estruturantes, sem pensar na qualificação dos profissionais, desde atenção básica até a atenção especializada, 831 a equipe toda tem que ser qualificada no cuidado. Tem visto a demanda muito grande não só no campo da saúde, mas a idéia 832 de articulação com o Sistema Único de Assistência Social – SUAS, porque muitas pessoas com transtorno mental são 833 violentadas e são encaminhadas para os CRAS, e as equipes, às vezes, não sabem lhe dar com essa população, assim 834 também como as escolas, têm visto muito a questão do suicídio, bullying, uso de álcool e drogas. Acrescenta que precisam 835 qualificar também professores para trabalhar com a família. A definição daquela proposta vai para além do campo da saúde. 836 Quanto ao cofinanciamento estadual do CAPS III e CAPS ad III resgata que tinham uma portaria, duzentos e setenta e cinco, e 837 republicaram essa portaria em dez de maio porque fez uma mudança no projeto atividade, mas o Estado está garantindo o 838 cofinanciamento, sendo para CAPS III no valor de cinquenta mil e CAPS ad III de setenta mil. Essa foi uma estratégia na época 839 discutida, porque eles perceberam um movimento muito maior para CAPS tipo I do que para CAPS tipo ad III e CAPS III, pois 840 são equipamentos que funcionam vinte quatro horas e garantem o acolhimento, conseguiria trabalhar o melhor cuidado desse 841 indivíduo nos territórios. A instituição da coordenação de saúde mental na esfera estadual e compreende que essa política ela 842 vai além da questão da saúde, que é a interface como tinha colocado, com outros setores, tem uma dimensão ampla e que 843 precisava garantir naquele plano que esse locus que é essa coordenação que faça toda essa articulação. O desenvolvimento 844 de monitoramento e avaliação, porque não adianta ter tudo isso estruturado se não monitorar o processo, não identificar quais 845 são os cascalhos, quais são as dificuldades, a necessidade de cada território que tenha toda a sua especificidade. A idéia é 846 que esse monitoramento e avaliação sejam feitos de forma intersetorial para dar mais transparência. Componentes do que tem 847 da RAPS de fato, atenção primaria enquanto ordenadora e coordenadora desse cuidado, por isso que tudo começa na atenção 848 básica, se considerarem que 67% dos municípios Baianos têm menos de vinte mil habitantes, algo que precisaria cada vez 849 mais era investir na atenção básica. 850 Para cada eixo trouxeram a linha de ação. A linha de ação foi trabalhada a partir das regiões de saúde com planos aprovados, 851 mas precisava retornar o que começou a fazer aos territórios e discutir os planos que foram aprovados, como estão e se era 852 necessário fazer ajustes. Para as regiões que não tinham planos aprovados, a equipe estava vendo que rede é que tem e as 853 ofertas e qual arranjos poderiam fazer. 854

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EIXO 1:

EXPANSÃO DOS DIVERSOS PONTOS DE ATENÇÃO DA REDE

PROPOSTA:Expansão dos diversos pontos de atenção da RAPS na perspectiva da organização dos serviços em rede de atenção à saúde regionalizada e hierarquizada, por meio de ações intersetoriais para a garantia do acesso e a integralidade do cuidado, assim como a qualidade dos serviços e o desenvolvimento de atividades no território, que favoreçam a inclusão social, à promoção de autonomia do sujeito e a cidadania.

LINHAS DE AÇÃO: Municípios das Regiões de Saúde com PAR aprovado na CIB-BA; Municípios das Regiões de Saúde sem PAR aprovado na CIB-BA.

PLANO DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO

855 856 Sinalizou no slide os pontos das regiões de saúde que foram aprovados em CIB e ainda sem aprovação, e perceberam que 857 quem está sem aprovação e exemplificou: Feira de Santana, Salvador e Vitória da Conquista tem uma situação que é 858 específica justamente aonde tem hospital psiquiátrico, em Conquista tem outra realidade que é um hospital de base, O 859 Crescêncio que tem leitos clínicos e de saúde mental, conseguiram fazer um movimento importante na região junto com a 860 gestão municipal de Vitoria da Conquista, mas também com a região estava fazendo uma ação bastante interessante, estava 861 trabalhando também com Feira de Santana, junto com a equipe do município para fortalecer cada vez mais não só o município, 862 mas toda a região de Feira de Santana para que ela possa se reconhecer enquanto cuidadora dessa população do território. 863 Em Salvador foi o mesmo trabalho, deram início dentro dos hospitais, mas vão ter que realizar uma ação intensificada não só 864 com a gestão do município de Salvador, mas com toda região porque a demanda para o Juliano Moreira e o Mario Leal, muitas 865 vezes pelo centro que Salvador é vem de outros municípios. 866 867 868

869 870 871 872 873 874 875 876 877 878 879 880 881 882 883

EIXO 1: 12 Regiões de Saúde sem PAR Aprovado na CIB-BA –Dispositivos a Expandir

PLANO DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO

REGIÕES DE SA ÚDEPOPULAÇÃO CAPS I CAPS II CA PS ia CA PS ad CAPS ad III CA PS ad IV CAPS III UA A UA i LEITOS SRTSALVA DOR 3.445.693 1 0 4 0 6 5 7 17 34 149 0

CAMA ÇARI 607.729 0 2 3 1 2 0 2 3 6 26 0

F. DE S ANTA NA 1.133.830 1 0 2 0 3 1 3 3 3 23 5ALAGOINHAS 553.470 1 0 1 1 1 0 1 2 5 24 0

R. DO POMBAL 328.464 5 0 1 0 1 0 1 1 3 14 0

JUAZEIRO 540.656 0 1 1 0 2 0 2 2 5 23 0IBOTIRAMA 200.447 1 0 1 1 0 0 0 1 2 8 0

BRUMADO 421.748 0 2 2 2 1 0 1 2 4 18 0

V. DA CONQUISTA 669.703 0 2 3 3 4 0 4 3 6 29 1GUA NAMBI 468.394 6 2 3 2 3 0 3 2 4 20 0

ILHÉUS 325.294 0 2 2 2 2 0 2 1 3 14 0

VALENÇA 318.165 0 0 3 0 2 0 2 1 3 13 0TOTAL DE DISPOSITIVOS 15 11 26 12 27 6 28 38 78 361 6

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EIXO 1: 12 Regiões de Saúde sem PAR Aprovado na CIB-BA –Dispositivos a Expandir

PLANO DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO

REGIÕES DE SAÚDE POPULAÇÃO CAPS I CAPS II CAPS ia CAPS ad CAPS ad III CAPS ad IV CAPS III UA A UA i LEITOS SRT

SALVADOR 3.445.693 1 0 4 0 6 5 7 17 34 149 0

CAMAÇARI 607.729 0 2 3 1 2 0 2 3 6 26 0

F. DE SANTANA 1.133.830 1 0 2 0 3 1 3 3 3 23 5

ALAGOINHAS 553.470 1 0 1 1 1 0 1 2 5 24 0

R. DO POMBAL 328.464 5 0 1 0 1 0 1 1 3 14 0

JUAZEIRO 540.656 0 1 1 0 2 0 2 2 5 23 0

IBOTIRAMA 200.447 1 0 1 1 0 0 0 1 2 8 0

BRUMADO 421.748 0 2 2 2 1 0 1 2 4 18 0

V. DA CONQUISTA 669.703 0 2 3 3 4 0 4 3 6 29 1

GUANAMBI 468.394 6 2 3 2 3 0 3 2 4 20 0

ILHÉUS 325.294 0 2 2 2 2 0 2 1 3 14 0

VALENÇA 318.165 0 0 3 0 2 0 2 1 3 13 0

TOTAL DE DISPOSITIVOS 15 11 26 12 27 6 28 38 78 361 6

884 885

Mostrou no Slide o que tinha cada plano, com PAR aprovados e os equipamentos. 886 887

EIXO 1:

EXPANSÃO DOS DIVERSOS PONTOS DE ATENÇÃO DA REDE

PLANO DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO

DISPOSITIVOS DA RAPS

EXISTENTESNO CNES

NECESSIDADE DE EXPANSÃO

TOTAL

CAPS I 172 44 216

CAPS II 35 18 53

CAPS III 03 42 45

CAPS ia 11 56 67

CAPS ad 18 30 48

CAPS ad III 4 43 47

TOTAL CAPS 243 233 476

SRT 11 19 30

LEITOS SM 02 543 545

UA 01 144 145

Nº de CAPS Habilitados: 242

População: 15.203.934 (IBGE, 2015)

888 889 Possibilidade de expansão dele tanto naqueles com plano aprovado como aqueles que não têm ainda plano aprovado, qual a 890 perspectiva de se avançar. Considerando que o Estado tem uma população de quinze milhões duzentos e três mil habitantes, 891 há uma possibilidade de se muito grande avançar no dispositivo de CAPS, serviço de residência terapêutica, leito de saúde 892 mental e unidade de acolhimento. 42,92% de municípios possuem abaixo de quinze mil habitantes, o que é uma situação que 893 precisava ver para definir qual arranjo pode está garantindo efetivamente o cuidado no município. Sinalizou no slide todo o 894 processo de cada expansão que era vistoria técnica para fins de credenciamento dos CAPS porque se não garantirem 895 efetivamente que todos os critérios sejam estabelecidos, coloquem no SAIPS para o ministério habilitar não conseguiriam 896 avançar, aí os municípios buscam o recurso, vai para o município, ele implanta o equipamento, mas não se atenta que ele 897 precisa na verdade solicitar ao Estado a vistoria, e faz todo um relatório, inclui toda a documentação no SAIPS para depois sair 898 a portaria de habilitação e de custeio, pois tem todo um trâmite. Às vezes a unidade fica muito tempo funcionando sem ainda 899 ter o custeio para manutenção, aí o prefeito cobra e se torna uma situação bem delicada. 900 901

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EIXO 1:

EXPANSÃO DOS DIVERSOS PONTOS DE ATENÇÃO DA REDE

PLANO DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO

ATIVIDADES EM DESENVOLVIMENTO NAS REGIÕES DE SAÚDE:

Vistoria técnica para fins de credenciamento dos CAPS;

Apoio técnico para implantação e habilitação de SRT´s;

Apoio ao HELR e HCS no processo de desinstitucionalização;

Apoio técnico para o fortalecimento da RAPS nas regiões;

Retomada de discussão dos GT da RAPS na Bahia;

Apoio técnico para implantação de leitos de saúde mental em HG.

902 903 Em relação aos hospitais, o plano operativo deve ser construído coletivamente com a direção dos hospitais, profissionais, 904 representantes dos municípios e outros representantes. Sairá uma portaria do secretário para constituição da equipe de 905 desinstitucionalização de todos os hospitais porque compreendem que ou fazem isso ou não conseguem avançar nesses 906 aspectos. Mostrou os Hospitais que ainda tem. Que seria na verdade a perspectiva de leitos que hoje tem psiquiátrico nesse 907 espaço, mas era possível trabalhar na perspectiva de leitos de saúde mental em hospitais gerais, tanto na necessidade da 908 região como dos municípios, no caso especifico Salvador, Feira de Santana e Vitoria da Conquista, tanto equipamento do 909 Estado como de município. 910 911

EIXO 2:DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÉGIAS DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃOPOR HOSPITAL PSIQUIÁTRICO

PLANO DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO

HOSPITAL PSIQUIÁTRICO LEITOS PSIQUIÁTRICOS MORADORES

Hospital Especializado Lopes Rodrigues (HELR) 33 77

Hospital Especializado Afrânio Peixoto (HEAP) –Unidade Crescêncio da Silveira 20 03

Hospital Juliano Moreira (HJM) 133 45

Hospital Especializado Mário Leal (HEML) 30 00

TOTAL 216 125

TOTAL GERAL 341

912 913

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EIXO 2:DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÉGIAS DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃOPOR HOSPITAL PSIQUIÁTRICO

PLANO DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO

REGIÃO DE SAÚDE LEITOS PSIQUIÁTRICOS CNES

NECESSIDADE REGIONAL DE LEITOS DE SM EM HG

FEIRA DE SANTANA 110 49

VITÓRIA DA CONQUISTA 23 29

SALVADOR 208 149

TOTAL 341 227NECESSIDADE MUNICIPAL DE LEITOS DE SM EM HG

SALVADOR 127FEIRA DE SANTANA 26VITÓRIA DA CONQUISTA 14

TOTAL 167

914 915 Mostrou que no slide já era especifico para os Hospitais, todo mundo tem um diagnostico institucional de cada unidade, a 916 questão do componente da assistência farmacêutica porque hoje ainda vêem aquela realidade do usuário ir para o hospital 917 passar pela equipe técnica para efetivamente ter acesso a medicação. Medicação de alto custo é uma questão que também 918 não precisa ser dentro do hospital, estão discutindo inclusive de ter todo o cálculo igual tem no interior, que na capital também 919 precisava trabalhar isso, é uma proposta do secretário de ter um cálculo para viabilizar isso. Porque não dá para ir para o 920 hospital passar pela equipe médica para pegar medicação, isso é inconcebível. Muitas vezes os usuários estão indo para os 921 hospitais inclusive pegar medicação da atenção básica, e precisam saber o que está acontecendo com o município que não 922 está viabilizando a medicação da atenção básica. Outra questão que colocam é a discussão com o judiciário, conversaram até 923 com Dr. Rogério sobre a questão das internações compulsórias, é algo que vai ter que ser contemplado nesse plano e fazer 924 uma discussão bem rica de como trabalhar com relação a essa questão junto com todo poder judiciário. 925

EIXO 2:

DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÉGIAS DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO POR HOSPITAL PSIQUIÁTRICO

PLANO DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO

AÇÕES GERAIS PARA TODOS OS HP:1.Diagnóstico Situacional – Atendimentos relativos a internações, ambulatórios eusuários na condição de moradores de longa internação (quantitativo, CID, procedência,tempo de internação, formação da equipe de desinstitucionalização, senso dosmoradores, etc);2.Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF) – Transferênciapara o NRS ou Farmácia Integrada Única para Dispensação;3.Atenção aos Trabalhadores dos HP – Levantamento e análise de dados por categoriaprofissional, situação funcional; qualificação; relotação;4.Informação, Sensibilização e Comunicação – Trabalhadores e comunidade em geral;5. Propostas de Utilização dos Espaços Físicos;6.Discussão com o Judiciário sobre Internações Compulsórias – Sobrecarrega daUnidade de Internamento Agudo de Curta Duração, inviabilizando a oferta de leitos paranovas internações;7.Articulação Permanente com Gestores e Pactuações na CIR;8.Redirecionamento do Teto MAC para Fortalecimento da RAPS na Bahia.

926

Redirecionamento teto MAC, articulação permanente com gestores, propostas de utilização dos Espaços Físicos porque não 927 adianta falar não vou acabar aqui com essa unidade e não vai virar nada, que oferta eu vou ter para saúde mental e para rede 928 de saúde como todo, foi essa proposta construída pelo grupo. Trouxe de cada unidade especificamente que é mudança desse 929 perfil, qual a proposta, quantos moradores têm em cada uma dessas. Estão discutindo a proposta inclusive do serviço de 930

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26 residência terapêutica para fazer uma ação conjunta com os gestores de que possa ter esse equipamento. Era como ela 931 colocava serviço de residência terapêutica é uma casa que não tem placa e essa era uma grande discussão, como não tem 932 placa para inaugurar muitas vezes os gestores não se interessam para garantir o resgate da cidadania de várias pessoas que 933 estão nos hospitais psiquiátricos. No Hospital Afrânio já avançou bastante com relação ao que estava posto, estava no 934 processo de habilitação dos leitos. O Hospital Juliano Moreira a proposta inclusive do acervo que hoje comemorando a loucura 935 transferiu para faculdade de medicina da Bahia porque achava que era uma grande entrega na faculdade que é a primeira do 936 Brasil, estava entregando de fato todo memorial da loucura colocado na faculdade. O Mario leal também com a proposta, 937 estava discutindo a questão do CAPS III e um PA Psicossocial transitoriamente até que tenha uma rede toda estruturada. 938 939

EIXO 2:

DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÉGIAS DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO POR HOSPITAL PSIQUIÁTRICO

AÇÕES ESPECÍFICAS: HJM Articulação com Gestores Municipais (contínuo); Informação, Sensibilização – Trabalhadores e comunidade em geral; Mudança do perfil assistencial do HJM com a implantação no local de 01

CAPS III, 01 PA Psicossocial (Transitoriamente), 07 SRT (49 vagas), 01 Hospital Geral com 100 leitos, com 15% de saúde mental, 01 Centro de Economia Solidária, 01 Centro de Cultura, Esporte e Lazer;

Transferência do acervo do HJM e criação de um Memorial da Loucura na Faculdade de Medicina da UFBA.

AÇÃO ESPECÍFICA: HEML Articulação com Gestores Municipais (contínuo); Informação, Sensibilização – Trabalhadores e comunidade em geral; Mudança do perfil assistencial do HEML com a implantação no local de 01

CAPS III e 01 PA Psicossocial (Transitoriamente).

PLANO DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO

940 941 A educação permanente, o pouco que tinha colocado, desde a questão da redução de danos, álcool, droga, suicídio entre 942 outros para está investindo na qualificação. Tanto na perspectiva formação profissional como na educação continuada, vai ser 943 uma ação conjunta envolvendo inclusive as universidades nesses aspectos, por isso que foram envolvidas nessa comissão, 944 porque não adianta toda secretaria sozinha trabalhando, mas têm que envolver instituições de ensino superior também. 945 946

EIXO 3:

EXECUÇÃO DE ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO PERMANENTELINHAS DE AÇÃO:

Formação Profissional – Oferta de pós-graduação para profissionais da RAPS (residência multiprofissional em saúde mental, residência médica em psiquiatria, aperfeiçoamento, especialização, mestrado profissional, apoios matriciais, percursos formativos em formatos originais e estágios).

Educação Continuada e Educação Permanente – Oferta para profissionais atuantes na RAPS (Atenção Básica, Urgência e Emergência, Serviços Especializados em Saúde Mental, Hospitais Especializados; Hospitais Gerais, SRT, etc) e demais profissionais da rede intersetorial e comunidade em geral.

PLANO DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO

947 O Cofinanciamento que tinha colocado foi contemplado na a portaria publicada número quinhentos e quarenta e três, de dez de 948 maio, que foi republicada. A coordenação de saúde mental foi criada devido a necessidade de organizar e fortalecer a pauta. 949 As ações de monitoramento e avaliação serão para o grupo gestor instituírem, para avaliar todo esse processo de forma a ter 950 uma transparência do cuidado com a saúde mental no Estado da Bahia. Algumas das ações o Estado vinha entregando, que é 951 a construção de equipamentos através do PROSUS, para CAPS, o hospital metropolitano que vai ter leito de saúde mental, as 952 unidades de acolhimento para os municípios que estava no slide que na época a discussão do PROSUS foi de se colocar com 953 proposta de ter esses equipamentos. Unidade básica de Saúde, entendendo que as unidades também vão acolher essa 954 população. A gestão do serviço docente assistencial que é o CAPS Gregório de Matos e o centro de referência do autismo, são 955 equipamentos que estão sendo basicamente de apoio matricial docente-assistencial e mantidos pelo Estado. A proposta de 956 qualificação dos CAPS Gregório de matos hoje é uma ad II e a proposta que ele venha na verdade a ser uma ad III, estava 957 junto com a universidade discutindo porque o espaço hoje onde ele está não contempla e a faculdade está buscando outro 958 local para que ele consiga funcionar como ad III e até por algumas questões de acesso que ficou um pouco complexa, mas já 959 estava com a universidade envolvendo tanto o IFAN como o IPAC porque tem que ser naquela região ali, eles tem uma ação 960 muito forte vinculada a questão da população em situação de rua, além disso, turistas que são na verdade movimento 961

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27 estacional que tinha população que buscavam aquela região, usuários de álcool e drogas são demandas constantes que o 962 CAPS têm e vêm atendendo. Implantação de leitos de saúde mental em Hospital Geral, inclusive já tinha produzido instrutivos 963 para implantação de leitos de saúde mental em hospital geral, e informou que amanhã vão se debruçar sobre isso, tanto a 964 DGRP, GD, GI e a SUREGS também e estavam com instrumentos para que possam efetivamente garantir que as unidades do 965 Estado tenham os leitos de saúde mental. 966

GESTÃO ESTADUAL – AÇÕES EM ANDAMENTO :

1. Construção de Equipamentos pelo PROSUS/SESAB: 02 CAPS III – Salvador 01 Hospital Metropolitano (350) – Lauro de Freitas 01 UA i – Lauro de Freitas 01 CAPS ad – Simões Filhos e Candeias 01 CAPS I – São Francisco do Conde, Madre Deus, Dias D’Ávila, Itaparica,

São Sebastião do Passé 02 UBS Tipo II – Camaçari 01 UBS Tipo II – Candeias e São Sebastião do Passé 04 UBS Tipo III – Salvador 02 UBS Tipo IV – Salvador2. Gestão de Serviços Docente-Assistencial (CAPS Estadual GM e CRE-

TEA)3. Qualificação do CAPS ad Estadual GM para CAPS ad III4. Implantação de Leitos de Saúde Mental em Hospital Geral

PLANO DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO

967 968 Tava na hora de pensar no que queriam dessa rede de atenção, todos os equipamentos. Na apresentação não colocou um 969 questionamento que se faz em relação ao centro de comunidade terapêutica, porque não compreendia efetivamente como 970 equipamento de suporte que vai dar o cuidado, muitas vezes a porta é fechada. O que viram na mudança do Ministério da 971 Saúde é que ao invés de investir em recursos nos outros equipamentos, o investimento que foi de recurso foi muito mais para 972 questão das comunidades terapêuticas. Esses eram os questionamentos que tinham, porque têm equipamentos importantes 973 como unidades de acolhimento que são para usuários de álcool e drogas e não houve investimentos de recursos para esse 974 fim. Assim era importante colocar a necessidade de financiamento para o serviço de residência terapêutica e ampliação do 975 financiamento de CAPS. Cássio Garcia agradeceu a fala de Liliane Mascarenhas e acrescentou dizendo que a Política de 976 Desinstitucionalização foi aprovada no Conselho de Saúde em dezembro de 2017 e eles decidiram levar para a Bipartite. Em 977 seguida perguntou se a mesa tinha alguma consideração e todos aprovaram por unanimidade. Deu continuidade 978 informando a aprovação em CIR sobre o aditivo do PAR da Região Metropolitana de Salvador com inclusão de um Centro de 979 Parto Normal peri-hospitalar de cinco leitos PPP para a Maternidade Albert Sabin, no município de Salvador. Além da 980 solicitação feita ao Ministério da Saúde do incremento de teto federal para custeio do Hospital Municipal de Salvador com 981 contrapartida federal e perguntou se o secretário do município gostaria de fazer alguma consideração. Luiz Antônio Galvão 982 da Silva Gordo Filho (SMS/Salvador) reforçou a necessidade do financiamento do custeio junto ao Ministério da 983 Saúde. Stela Souza reafirmou que estava aprovado o incremento de seis milhões de reais por mês para o Hospital Municipal 984 de Salvador, alertando que no dia anterior a questão foi colocada na reunião do Grupo Condutor de Redes – GCE e ficou 985 acordado no GCE, mesmo sem conseguir habilitar as quatorze solicitações pendentes dariam início aos trâmites, tendo em 986 vista que não era rápido e o Ministério da Saúde se disponibilizou, como por exemplo, com a questão do Hospital do Subúrbio, 987 além de outras unidades, sendo assim, decidiram aprovar a o incremento. Explicou também que ao habilitar o Ministério 988 retiraria o recurso, mas segundo ela, eles solicitaram que fosse mantido no Estado da Bahia para outros serviços que fossem 989 instalados para poder custear outros equipamentos que fossem instalados. Pontuou dizendo que também estava aprovada a 990 inclusão do Centro de Parto Normal peri-hospitalar de cinco leitos PPP para a Maternidade Albert Sabin, no município de 991 Salvador. Em seguida perguntou se restava algum ponto e lembraram-se da questão da anemia falciforme. Admirou-se com o 992 fato de Liliane Mascarenhas levar tanta informação, tendo em vista a quantidade de demanda da Diretoria da Gestão do 993 Cuidado além de precisar levar as respostas tão cobradas para a reunião da CIB. Após o relato deu continuidade convocando 994 os pontos sobre a anemia, a política e o informe do Laboratório de Prótese Dentária (LRPD), onde muitos municípios cobraram 995 afirmando que os prestadores não estavam mais fazendo as próteses, o material estava parado e os pacientes foram cobrar na 996 casa do secretário municipal de saúde e do prefeito, portanto era preciso saber o que houve e o porquê de o contrato ter sido 997 cancelado. Liliane Mascarenhas esclareceu que em relação à anemia falciforme a DCG foi para o espaço do Conselho 998 Estadual e apresentou a minuta da política e em conversa no Grupo Condutor de Redes avaliaram que assim como os 999 conselheiros estavam se debruçando em pontos importantes, como em relação à questão dos indicadores, eles fariam o 1000 mesmo na reunião do GCE para que a SESAB junto com o COSEMS discutissem na segunda-feira, dia 21 de maio, na reunião 1001 do GT, através de uma leitura para identificar as responsabilidades e como de fato organizariam o cuidado da anemia 1002 falciforme da atenção básica até a alta complexidade. Pontuou dizendo que a questão era transversal, ou seja, para todos os 1003 ciclos de vida e todas as populações, não só a negra, era preciso garantir efetivamente o cuidado. Explicou que foram 1004 avaliadas algumas regiões específicas, como por exemplo, o recôncavo baiano, que teve uma incidência muito maior, além do 1005

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28 mapeamento na população quilombola, onde ocorreu uma demanda significativa também. Afirmou que o objetivo na reunião do 1006 dia 21 de maio era construir de forma compartilhada uma política para atender toda população e levar para a próxima reunião 1007 do CES a partir da discussão da gestão e do controle social. Stela Souza lembrou que o COSEMS já tinha se reunido 1008 internamente e elaborado uma proposta com algumas sugestões em relação à Política de Anemia falciforme, mas não soube 1009 dizer se Luiza Campelo tinha enviado para todos os membros do Grupo Condutor de Redes. Pontuou dizendo que era uma 1010 urgência, portanto eles precisavam correr contra o tempo, tendo em vista que os gestores tinham muita dificuldade para os 1011 pacientes fazerem o tratamento, precisando buscar ajuda em Salvador. Afirmou que a proposta do COSEMS era justamente 1012 descentralizar a linha do cuidado, porque eles consideravam esse aspecto importante. Liliane Mascarenhas esclareceu quanto 1013 ao LRPD que o Ministério da Saúde publicou em janeiro uma lei fazendo mudanças do repasse do recurso. Quando a SESAB 1014 identificou o repasse da saúde bucal, verificou que o mesmo estava indo todo para a Atenção Básica, sendo assim, o Estado 1015 começou um movimento e comunicou a situação para o COSEMS na primeira reunião do Grupo Condutor, em relação à 1016 confusão na mudança do bloco de financiamento. Segundo ela, em conversa com o Ministério da Saúde sobre o Plano de 1017 Expansão do LRPD, ficou estabelecido que fosse um plano estadual, pactuado em CIB, o recurso iria para o Estado fazer o 1018 credenciamento e o critério foi para os municípios com população com maior pobreza. Relatou também que o critério para a 1019 elaboração do plano tinha sido muito bem estruturado e discutido com o grupo do COSEMS e no GT de saúde bucal. Em 1020 janeiro quando o recurso não entrou no teto do Estado e não apareceu efetivamente o montante do recurso no teto do 1021 município, ou seja, só estava no teto daqueles que tinham seu próprio laboratório ou o CEO, a SESAB fez um movimento 1022 intenso em relação ao Ministério da Saúde e até ter a resposta, em articulação com a SUREGS, por se tratar de um 1023 credenciamento, a SESAB teve o cuidado de informar os fornecedores para fazer a suspensão da realização das atividades, 1024 porque o credenciamento estava na rua e até ter uma resposta efetiva do MS com relação ao repasse do recurso. Através da 1025 apuração dos dados observou-se que alguns fornecedores foram para o território, fizeram os procedimentos, mas não 1026 realizaram a entrega das próteses e posteriormente quando o recurso saiu, os mesmos foram orientados a trabalharem as 1027 metas por mês, mas alguns já tinham feito em relação ao ano todo e quando o fato foi descoberto levantou a preocupação. 1028 Segundo ela, foi construído um fluxo de acesso ao LRPD, orientando o usuário a procurar o CRAS (Centro de Referência da 1029 Assistência Social) para identificar a situação e em seguida para a unidade fazer uma avaliação, viabilizando o pagamento e 1030 para o município validar a efetividade do serviço. Após o exposto, ela colocou que a situação estava preocupando, mas eles 1031 estavam juntos apurando todos os fatos, porque se o procedimento não fosse finalizado efetivamente, ou seja, fez apenas a 1032 primeira avaliação ou só o molde em algumas, mas informou a produção como se tivesse entregado. Informou que a DGC 1033 soltou um ofício para todos os municípios, tendo em vista a necessidade do pronunciamento dos gestores e muitos procuraram 1034 a SESAB preocupados, porque assinaram efetivamente que a entrega havia sido feita. Portanto a situação era delicada, 1035 porque a implicação era muito grave, sendo assim, a SUREGS, a DGC e a CIB, estavam buscando uma forma de estruturar a 1036 questão, tendo em vista o problema com os fornecedores. Reforçou dizendo que a DGC tinha feito a análise, encaminhou para 1037 a SUREGS e naquela semana veriam como resolver a situação. Stela Souza entendeu que a situação era gravíssima, mas 1038 concordou que eles não poderiam deixar sem pronunciamento, porque o COSEMS estava sendo cobrado pelos municípios, 1039 além da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado, bem como a Associação dos Fornecedores de Próteses. 1040 Segundo ela, precisava ficar muito claro para eles conseguirem dar resposta, pois havia duas situações, uma onde o prestador 1041 não concluiu a execução, mas foi atestado que ele executou, sendo assim ou ele recebeu, ou o Estado estava devendo para 1042 ele. Pontuou dizendo que atualmente eles estavam sofrendo com a questão do Glaucoma por causa dessas duas situações e 1043 desde outubro a situação estava sendo discutida. Ela relatou que já tinha participado de mais de vinte reuniões em Brasília 1044 para tratar de glaucoma, mas não conseguiu resolver por causa daquela situação. Explicou que o COSEMS pediu a pauta 1045 justamente porque precisava entender mais de perto o que estava acontecendo e só aquele esclarecimento feito não daria 1046 conta, sendo assim, concluiu que eles teriam que sentar e discutir. Colocou também que por outro lado o recurso do LRPD 1047 quando foi mudado para a Atenção Básica, havia noventa e três municípios pactuados para o recurso ser executado pelo 1048 Estado, e os outros ficou acordado para o recurso ser executado pelos municípios, os quais fizeram projetos e estavam 1049 recebendo na atenção básica. Observou que o recurso dos noventa e três municípios ao invés de ir dos municípios para o 1050 Estado executar, se a SESAB deixou de receber, porque passou para a atenção básica o Ministério da Saúde só tinha como 1051 passar para o município na atenção básica dele, pois não dava para não passar nem para o Estado, nem para o município 1052 fazendo com que o recurso fosse extinto. Após o exposto ela solicitou que Liliane Mascarenhas esclarecesse bem a questão 1053 para que os gestores entendessem e não a cobrassem depois. Liliane Mascarenhas explicou que quando houve a 1054 movimentação do bloco a DGC descobriu que na verdade o recurso não tinha ido nem para o Estado e nem para o município, 1055 que tinha o seu próprio equipamento, como LRPD municipal e CEO. Segundo ela, foi necessário fazer um grande movimento 1056 para o Ministério da Saúde liberar o montante de mais de quatro milhões para o Estado depois de muito tempo. Esclareceu que 1057 no período a DGC orientou os fornecedores que apenas retomassem as ações a partir do momento que o Estado tivesse 1058 certeza, tendo em vista que a Bipartite teria que discutir a situação. Em seguida os fornecedores foram para o território, 1059 realizaram os procedimentos em parte e disseram para o gestor que haviam feito tudo, mandando o coordenador de saúde 1060 bucal e o secretário municipal de saúde assinarem. Após a colocação, ela pontuou dizendo que a situação era grave, pois 1061 tiveram casos relacionados ao valor anual e foi a partir do ocorrido que o Estado tomou um susto. Sinalizou que a área técnica 1062 já tinha feito análise de tudo, a situação foi encaminhada para a SUREGS e já havia agenda marcada para a semana seguinte 1063 no objetivo de avaliar melhor a situação. Durante o processo o Estado soltou um ofício para todos os noventa e três secretários 1064 municipais de saúde, para os mesmos se pronunciarem e os gestores foram na DGC e constataram que de fato fizeram 1065 besteira e perguntaram como corrigir. Stela Souza concluiu que o recurso dos noventa e três municípios não estava suspenso, 1066 portanto ela não precisava cobrar do Ministério da Saúde e o fato de o Estado não estar pagando se deu porque ocorreu 1067 faturamento de não execução. Afirmou que quanto aos municípios que confirmaram que tinham recurso e que poderiam 1068 continuar e os que atestaram não terem recebido e verificou que o paciente não recebeu mesmo, o prestador iria realizar. 1069 Novamente explicou que Liliane Mascarenhas colocou que o recurso foi suspenso e depois regularizado em relação aos 1070 noventa e três municípios, sendo cada um com sua meta e conforme aprovação em resolução CIB. A grande questão foi à 1071 solicitação para os gestores atestarem sempre a execução do serviço para o Estado pagar e alguns prestadores levaram para 1072

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29 os secretários atestarem o que eles não fizeram, mas a área técnica descobriu o ocorrido e emitiu um ofício para todos os 1073 noventa e três municípios para eles poderem responder se de fato o serviço foi ou não entregue e inclusive alguns municípios 1074 já tinham procurado a DGC dizendo que não tinham conferido, ou seja, simplesmente assinaram. Após o término do 1075 levantamento os municípios em que os pacientes receberam a prótese, seriam pagos, mas havia o problema do prestador que 1076 de uma vez só fez a execução do ano todo de 2018, não tendo mais cota para ele fazer. Ressaltou que o COSEMS entraria no 1077 circuito para acompanhar e orientar os secretários municipais a procurarem a DGC. Liliane Mascarenhas informou que a DGC 1078 e a SUREGS iriam verificar exatamente a questão, pois era preciso que todos os municípios que receberam o ofício se 1079 pronunciassem, para o Estado efetivamente poder identificar e fazer a compatibilização das informações, além de apurar de 1080 forma mais concreta e transparente. Stela Souza concordou com a fala e pontuou dizendo que era preciso fazer uma apuração 1081 e levar o mais rápido possível o resultado para a CIB. Após o exposto, ela agradeceu Liliane Mascarenhas. Em seguida 1082 colocou que em relação ao dia da luta antimanicomial, informou que nos dias seguintes vários municípios executariam ações 1083 também sobre luta contra o suicídio. Ressaltou a excelente ação feita pela secretária municipal de Coribe Jacqueline Silva do 1084 Bomfim e pontuou dizendo que as ações precisavam ser fortalecidas não só no dia 18 de maio, mas o ano inteiro. Liliane 1085 Mascarenhas acrescentou dizendo que não foi feito apenas em Coribe, mas também em Igrapiúna e vários outros municípios. 1086 Stela Souza ressaltou dizendo que havia aumentado muito o número de suicídios na Bahia, sendo assim, caberia a CIB fazer 1087 algum movimento para amenizar o sofrimento mental das pessoas, com depressão, surto ou o que fosse e aquela era uma 1088 bandeira que o COSEMS carregava. Em seguida, lembraram que naquele dia eles comemoravam os trinta anos do SUS, onde 1089 a Assembleia Nacional Constituinte se reuniu e aprovou o querido e maravilhoso Sistema de todos, que motivava e dava ânimo 1090 em meio às adversidades para correr atrás, pois os gestores acreditavam e sonharam tanto com ele, sendo o fruto de um 1091 movimento popular, ou seja, o povo criou o SUS e os legisladores só fizeram aprovar. Ela solicitou uma salva de palmas para o 1092 SUS, que merecia respeito e para todos aqueles que lutavam incansavelmente para dar dias melhores ao povo. Deu 1093 seguimento a reunião informando que o secretário de saúde do município de Itacaré pediu para falar sobre a situação do 1094 contrato do Hospital de Ilhéus em relação à pediatria, pois a região relatou que o Hospital Geral Luiz Viana Filho e o Hospital 1095 Regional Costa do Cacau não estavam atendendo, ficando para o Hospital de Ilhéus e no dia 26 de maio venceria o contrato. 1096 Segundo o hospital não haveria a renovação do contrato caso não tivesse cem mil reais de aumento. A SUREGS respondeu 1097 que o contrato era o município que fazia. Ela pontuou dizendo que o ponto não estava na pauta, mas como não teria CIB antes 1098 do dia 25 de maio, era preciso responder o colega que foi representando a região, pois os municípios estavam desassistidos 1099 em relação à pediatria e para o gestor não voltar sem resposta por questão regimental, sendo assim, que pelo menos alguém 1100 pudesse orientar o representante. Ricardo Torres Lins (SMS/Itacaré) relatou que o Hospital Geral Luiz Viana Filho tinha 1101 fechado e a regional fez um contrato com o Hospital de Ilhéus para atendimento pediátrico de urgência e emergência, mas faria 1102 noventa dias e encerraria dia 27 de maio. Segundo o hospital não haveria a renovação do contrato caso não tivesse cento e 1103 vinte mil reais de aumento. A preocupação foi levada para a CIR, mas nenhuma posição foi tomada. Após o exposto o gestor 1104 perguntou de onde eles tirariam os cento e vinte mil reais e se o Estado poderia ajudar com uma parte. Stela Souza agradeceu 1105 a manifestação feita por um colega que falou da plenária fora do microfone, dizendo que exatamente porque o Ricardo Lins 1106 estava correto que ela interferiu e colocou o ponto mesmo não estando em pauta. Ana Paula Dias registrou que o Estado 1107 infelizmente não era gestor do contrato, então a preocupação deveria ser levada para o ambiente da CIR para discutir com o 1108 município de Ilhéus. Segundo ela, o único contrato que a SESAB tinha em Ilhéus era com a Santa Casa de lá, que foi um 1109 compromisso da secretaria com o município em manter um valor de contrato que já tinha sido previamente acordado, onde o 1110 mesmo encerraria com a obstetrícia, além de cem mil reais para a oncologia e mais seis leitos de UTI no Hospital de Ilhéus. 1111 Stela Souza avaliou que o contrato da pediatria tinha sido o recurso e pontuou que havia levado o ponto, pois tinha sido pauta 1112 de CIB. Relatou que quando foi passado mais de trezentos mil reais para o município de Ilhéus assumir a pediatria, o membro 1113 da CIB Odilon Cunha foi contra, se manifestou e perguntou ao município se ele bancaria o contrato e o mesmo respondeu que 1114 iria contratar. Explicou que levou para reflexão, pois eles aprovaram na Bipartite que o recurso saísse do teto do Estado para o 1115 do município e ele pode contratar a pediatria. Orientou em seguida que a CIR chamasse o município de Ilhéus para tentar 1116 resolver e caso precisasse de ajuda o COSEMS daria. Raul Molina afirmou que foi importante Stela Souza ter se lembrado da 1117 aprovação, onde a gestora do município estava presente e Odilon Cunha e ele se manifestaram, pois os municípios estavam 1118 afirmando terem certeza que Ilhéus não iria cumprir. Segundo ele, no momento o Estado não defendeu Ilhéus, mas se colocou 1119 como intermediário para que o município cumprisse. Concluiu que o COSEMS questionou a secretária e o Estado se 1120 comprometeu a monitorar de perto para não se criar a desassistência. Ele relatou também que na época os gestores já sabiam 1121 que o município teria dificuldade em encontrar pediatra, portanto era preciso solicitar um posicionamento do Estado quanto ao 1122 voto de confiança dado. Alexandro dos Santos Miranda (Diretor da Gestão da Rede Própria – Gestão Direta da SESAB) relatou 1123 que entendia a preocupação e inclusive acompanhou de perto a questão de Ilhéus, pois a secretária do município solicitou. 1124 Afirmou que em vistoria na assistência do hospital conversou com alguns usuários e os mesmos estavam satisfeitos com a 1125 assistência de lá. A partir das colocações anteriores, perguntou se o encaminhamento poderia ser que na semana seguinte ele 1126 se reunisse com a secretária de Ilhéus para colocar as questões levantadas na CIB e para intermediar a questão do contrato, 1127 além de pedir que gestora se manifeste, levando em seguida para a CIR de Ilhéus tanto as colocações feitas quanto à 1128 manifestação da secretária. Geraldo Magela (SMS/Nova Viçosa) lembrou que quando foi concebido o Hospital Regional Costa 1129 do Cacau havia um projeto para implantar várias UPA em Itabuna e em Ilhéus, mas nada foi feito e eles chamaram de caos 1130 programado. Em seguida afirmou que o encaminhamento estava todo errado e eles deveriam reavaliar o procedimento, caso 1131 contrário sobraria para o Estado, porque o hospital era maravilhoso, mas a rede foi toda desmontada quando o Hospital Geral 1132 Luiz Viana Filho fechou, pois não tinha urgência e emergência. Encaminhou que emergencialmente fosse alocado o recurso de 1133 cento e vinte mil por mais noventa dias até que houvesse uma equação. Relatou a discussão feita pela manhã na reunião do 1134 COSEMS, onde ele colocou a proposta da criação de um grupo para buscar eficiência no SUS, pois não dava para um hospital 1135 gastar dez milhões e outro do mesmo município gastar cinco milhões de reais, sendo assim, precisava ser equacionado e a 1136 eficiência precisava ser feita em todos os setores. Segundo ele, a situação de Ilhéus estava ocorrendo também em todos os 1137 grandes municípios e atualmente o problema da Bahia se resumia em nove macrorregiões quanto à questão da efetivar 1138 serviço. Resumiu o encaminhamento em noventa dias, cento e vinte mil reais, avaliação da taxa de desempenho, além da 1139

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30 verificação de todo histórico de execução de Ilhéus e depois do remanejamento do recurso. Cássio André Garcia informou que 1140 a questão de Ilhéus estava sendo discutida em CIB desde o ano passado e quando houve a programação do Hospital Regional 1141 Costa do Cacau, portanto Geraldo Magela não participou das reuniões anteriores e não viu tudo que foi proposto. Afirmou que 1142 em termos de recurso o Estado se propôs a muito mais do que os trezentos e vinte e dois mil reais ofertados ao município de 1143 Ilhéus, o Hospital Regional Costa do Cacau não tinha recebido um centavo do Governo Federal ainda, foram pactuadas duas 1144 Unidade de Pronto Atendimento e ele não discutiria a questão do valor de cento e vinte mil reais sem uma avaliação mais 1145 aprofundada, tendo em vista que ninguém levou uma planilha de custo discutida de fato em CIR. Portanto eles não pactuariam 1146 cento e vinte mil reais porque alguém disse, ou o prestador afirmou que deveria ser aquele valor, sendo assim, a CIB se propôs 1147 a ir lá como sempre fez e estava fazendo em todos os momentos nas reuniões da CIR, mas não seria pactuado nenhum valor 1148 porque não era daquela forma que funcionava e o ambiente da CIR deveria ser justamente para discutir o ponto. Afirmou que 1149 de fato haveria eficiência no monitoramento e inclusive foi o motivo do secretário ter colocado a pauta em discussão, mas o 1150 encaminhamento não seria imediato. Encaminhou que seria feito como Alexandro Miranda propôs e afirmou que o município de 1151 Ilhéus sempre era convocado, inclusive lamentou o fato de a questão ter sido levada daquela maneira, porque o que estava 1152 sendo proposto para fazer no município era um privilégio, tendo em vista que o Estado lutava para conseguir apoiar Ilhéus, 1153 mas ainda não tinha sido possível, por causa do impedimento desde o Conselho Municipal de Saúde até a gestão. A 1154 Secretária Municipal de Saúde do município de Canavieiras Poliana Goiabeira informou que quanto a este assunto já 1155 tinham feito a reunião na CIR anterior, onde um representante do prestador, Hospital de Ilhéus, se apresentou e chegou com 1156 essa proposta. A grande preocupação desta CIR é que, até o momento ela desconhece o contrato, não teve o acesso ao 1157 contrato que foi feito entre o município e o Hospital de Ilhéus e não teve acesso à Planilha de Custo. Então esse aditivo, não se 1158 sabe principalmente porque se continua tendo as deficiências e com alguns encaminhamentos com difícil acesso. Não se teve 1159 acesso ao contrato, nem a Planilha de Custo e foi “a toque de caixa” dado o prazo de até o dia 27/05/2018 para ter o aditivo ou 1160 não, se não tiver, o recurso seria suspenso, sem falar que não foi definido o “plano B” se não acontecer essa renovação, assim 1161 ela referiu que realmente não sabe qual será o encaminhamento para a Pediatria. Cássio Adré Garcia falou que estarão 1162 presentes e ressaltou que esta fala foi muito importante porque, um dia antes desta reunião, na Reunião do CGE, se teve mais 1163 uma vez essa discussão. Relatou que já não sabe se está contra ou a favor, porque conforme dito por “Eugênio Vilaça”, o 1164 prestador privado deve estar no novo desenho da regionalização, isso foi dito durante a Reunião do CONASS na semana 1165 anterior, e falou que ouviu isso e tomou um susto. Considerou que talvez seja bom, mas o que está acontecendo de fato e que 1166 se tem um Regimento da CIR claro, é que a CIR é o espaço dos gestores, e se está recebendo prestador para fazer 1167 apresentações cobrando recurso, sem apresentar planilha de custo, sem dizer quanto vai aumentar do acesso do atendimento, 1168 apenas pressionando por alguns interesses e não deve ser assim, o Regimento é claro, quem tem voz nas CIR, são os 1169 Secretários municipais de saúde, o prestador tem se for permitido pela CIR, para sanar dúvidas e outros questionamentos 1170 porque de repente pode virar uma feira, cada um informando o seu valor e se ficará refém disso porque vai fechar as portas. 1171 Não pode ser assim finalizou, ressaltando que vai com calma nesse ponto e que ele vai voltar para a CIR e vai acompanhar 1172 Ilhéus sempre e que “Danilo” está acompanhando a CIR pelo Estado, então o encaminhamento foi que irão juntos à CIR, para 1173 discutir com o secretário. E Alexandro dos Santos Miranda também estave se colocando e iria marcar essa reunião 1174 ordinária para a semana posterior e na Reunião da CIB, que estavam vendo uma melhor data ainda, já que o mês de 1175 junho é difícil firmar uma data, levariam o resultado. Cássio Adré Garcia falou que o COSEMS sempre está junto. E que 1176 fica encaminhado assim e que na CIB seguinte se levaria isso. Ana Paula Dias iniciou a apresentação de Cirurgias Eletivas 1177 dizendo que levou para a CIB o que ficou pactuado na CIB anterior que formatariam um GT para discutir os valores dos 1178 municípios que não tinham executado de que forma poderia propor um remanejamento desses municípios que porventura não 1179 tivesse interesse de executar ou não tivesse condições de executar no prazo estabelecido pela Portaria 163 de Julho de 2018. 1180 Para relembrar apresentou em tabela os valores que foram pactuados; 1181

RECURSO ETAPAS DA PACTUAÇÃO

R$ 12.840.636,07 1ª Pactuação: Considerando toda a demanda cadastrada no Sistema ListaÚnica, Módulos Demanda Município e Cirurgia Eletiva, até 21/08/2017.

R$ 2.369.305,09 2ª Pactuação: Priorizando 100% da demanda cadastrada pelos municípiosnão contemplados na 1ª pactuação, até 16/10/2017.

R$ 3.319.320,60

3ª Pactuação: Utilizou-se como parâmetro a remessa do Fundo Nacional deSaúde (FNS) que antecipou 1/6 do recurso total destinado ao Estado daBahia, considerando o elenco de município que consta na Resolução CIB nº109/2017.

R$ 18.529.261,76 Valor Total para o Estado da Bahia 1182

Em outra tabela apresentou o que se tinha naquele momento e ela já atualizou o cenário com a produção de março/2018, 1183 naquele momento se tinha até fevereiro/2018, onde se tem atualmente executado pela gestão municipal 2.449.896,92 e 1184 executado pela gestão estadual 11.400.474,76; 1185

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MUNICÍPIO EXUTOR RECURSO PACTUADO

MÓDULO AUTORIZATIVO (Até Abril/2018) PRODUÇÃO TABWIN ( Ago./17 a Mar./18)

VALOR AIH AUTORIZADA

DIFERENÇA PACTUADO X AIH

AUTORIZADA % EXECUÇÃO PRODUÇÃO TABWIN

(SIA/SIH)

DIFERENÇA PACTUADO X PRODUÇÃO

% EXECUÇÃO

GESTÃO ESTADUAL 8.642.947,21 11.400.474,76 - 2.757.527,55 131,90 11.051.063,58 - 2.408.116,37 127,86

GESTÃO MUNICIPAL 9.886.314,55 2.449.896,92 7.436.417,63 24,78 1.628.154,17 8.258.160,38 16,47

TOTAL 18.529.261,76 13.850.371,68 4.678.890,08 74,75 12.679.217,75 5.850.044,01 68,43

1186

Informou que já fez contato com o Ministério da Saúde, até para avaliar o que a própria portaria informa, e o Ministério da 1187 Saúde estaria fazendo avaliação entre a execução do MAC como não substituição do FAEC, então teoricamente é o que diz 1188 inclusive a portaria, que o Ministério da Saúde só iria repassar o recurso se não houvesse uma substituição do financiamento 1189 de FAEC para MAC, mas o Ministério da Saúde na prática, não está fazendo isso, quando se observa alguns cenários de que 1190 alguns municípios, não tiveram produção no MAC no mesmo período avaliado, o qual serviu como base para publicação da 1191 portaria em 2017. E quando se observa, ele tem uma produção superior do FAEC, ou seja, percebe-se um substituição tímida 1192 em alguns momentos, em outros, a substituição mesmo por parte de alguns municípios com relação a execução do FAEC, mas 1193 o Ministério da Saúde vem repassando mediante a execução, mediante a produção mesmo sendo encaminhado para o 1194 Ministério da Saúde onde se tem ainda conforme tabelas: 1195

GESTOR RECURSO PACTUADO

REPASSE FNS

SALDOPRODUÇÃO AGO/18 A MAR/18

DIFERENÇA PRODUÇÃO X

REPASSE

DIFERENÇA PRODUÇÃO X

TETO FINANCEIRO

% EXECUÇÃO CONSIDERANDO

PRODUÇÃO

% EXECUÇÃO CONSIDERANDO

REPASSE

ALAGOINHAS 1.671,16 - 1.671,16 - - 1.671,16 - -

ARACI 2.348,73 - 2.348,73 - - 2.348,73 - -

BAHIA 8.653.591,41 5.135.940,02 3.517.651,39 11.051.063,58 - 5.915.123,56 - 2.397.472,17 127,70 59,35

BARREIRAS 396.602,33 - 396.602,33 - - 396.602,33 - -

BOM JESUS DA LAPA 7.267,14 - 7.267,14 2.981,63 - 2.981,63 4.285,51 41,03 -

BRUMADO 82.488,62 37.087,48 45.401,14 37.087,48 - 45.401,14 44,96 44,96

CACULE 98,44 - 98,44 - - 98,44 - -

CAETITE 143.510,57 52.562,90 90.947,67 126.849,05 - 74.286,15 16.661,52 88,39 36,63

CAMACARI 72.265,24 - 72.265,24 - - 72.265,24 - -

CANAVIEIRAS 104.352,72 - 104.352,72 - - 104.352,72 - -

CANDEIAS 74.027,39 - 74.027,39 - - 74.027,39 - -

CANSANCAO 4.087,35 - 4.087,35 - - 4.087,35 - -

CARINHANHA 14.126,31 - 14.126,31 - - 14.126,31 - -

CATU 2.224,79 - 2.224,79 10.085,70 - 10.085,70 - 7.860,91 453,33 -

CONCEICAO DO ALMEIDA 2.154,53 - 2.154,53 - - 2.154,53 - -

CORIBE 50.777,09 - 50.777,09 - - 50.777,09 - -

CRUZ DAS ALMAS 4.434,65 - 4.434,65 - - 4.434,65 - -

DIAS D'AVILA 52.310,61 - 52.310,61 - - 52.310,61 - - 1196

GESTOR RECURSO PACTUADO

REPASSE FNS SALDO

PRODUÇÃO AGO/18 A MAR/18

DIFERENÇA PRODUÇÃO X

REPASSE

DIFERENÇA PRODUÇÃO X

TETO FINANCEIRO

% EXECUÇÃO CONSIDERANDO

PRODUÇÃO

% EXECUÇÃO CONSIDERANDO

REPASSE

EUCLIDES DA CUNHA 476,83 - 476,83 - - 476,83 - -

EUNAPOLIS 788.077,56 50.828,30 737.249,26 62.256,60 - 11.428,30 725.820,96 7,90 6,45

FEIRA DE SANTANA 512.977,80 - 512.977,80 - - 512.977,80 - -

FILADELFIA 42.461,44 - 42.461,44 - - 42.461,44 - -

GANDU 5.640,42 - 5.640,42 - - 5.640,42 - -

GUANAMBI 36.982,44 - 36.982,44 - - 36.982,44 - -

IACU 82.329,07 - 82.329,07 - - 82.329,07 - -

IBIASSUCE 48.881,71 - 48.881,71 20.331,38 - 20.331,38 28.550,33 41,59 -

IBIRATAIA 49.217,58 - 49.217,58 - - 49.217,58 - -

ILHEUS 297.283,87 - 297.283,87 - - 297.283,87 - -

IPIRA 7.682,44 - 7.682,44 - - 7.682,44 - -

IRECE 162.433,58 162.433,58 0 162.574,02 - 140,44 - 140,44 100,09 100,00

ITABERABA 1.330,10 - 1.330,10 - - 1.330,10 - -

ITABUNA 114.544,00 - 114.544,00 - - 114.544,00 - -

ITAMARAJU 189.995,19 - 189.995,19 - - 189.995,19 - -

ITAPETINGA 86.919,40 - 86.919,40 - - 86.919,40 - -

ITIUBA 42.016,79 12.505,73 29.511,06 12.505,73 - 29.511,06 29,76 29,76

JACOBINA 148.277,37 24.893,65 123.383,72 41.323,43 - 16.429,78 106.953,94 27,87 16,79 1197

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32

GESTOR RECURSO PACTUADO

REPASSE FNS

SALDOPRODUÇÃO AGO/18 A MAR/18

DIFERENÇA PRODUÇÃO X

REPASSE

DIFERENÇA PRODUÇÃO X

TETO FINANCEIRO

% EXECUÇÃO CONSIDERANDO

PRODUÇÃO

% EXECUÇÃO CONSIDERANDO

REPASSE

JAGUAQUARA 83.985,74 - 83.985,74 - - 83.985,74 - -

JEQUIE 252.039,88 24.712,58 227.327,30 34.418,93 - 9.706,35 217.620,95 13,66 9,81

JUAZEIRO 157.079,03 - 157.079,03 - - 157.079,03 - -

LAURO DE FREITAS 17.583,08 - 17.583,08 - - 17.583,08 - -

LIVRAMENTO DE NOSSA SENHORA 5.045,88 - 5.045,88 - - 5.045,88 - -

LUIS EDUARDO MAGALHAES 234.227,84 - 234.227,84 - - 234.227,84 - -

MACAUBAS 9.298,46 - 9.298,46 - - 9.298,46 - -

MADRE DE DEUS 6.263,42 - 6.263,42 - - 6.263,42 - -

MARACAS 141.963,78 20.873,42 121.090,36 20.873,42 - 121.090,36 14,70 14,70

MATA DE SAO JOAO 114.180,77 - 114.180,77 - - 114.180,77 - -

MEDEIROS NETO 76.241,85 - 76.241,85 - - 76.241,85 - -

MONTE SANTO 12.762,10 - 12.762,10 - - 12.762,10 - -

MORRO DO CHAPEU 50.336,34 50.336,34 - 80.479,85 - 30.143,51 - 30.143,51 159,88 100,00

MURITIBA 181,17 - 181,17 - - 181,17 - -

NOVA VICOSA 4.002,45 - 4.002,45 - - 4.002,45 - -

PAULO AFONSO 425.698,58 - 425.698,58 - - 425.698,58 - -

PLANALTINO 16.188,17 - 16.188,17 - - 16.188,17 - -

PORTO SEGURO 183.651,10 - 183.651,10 30.221,00 - 30.221,00 153.430,10 16,46 - 1198

GESTOR RECURSO PACTUADO

REPASSE FNS

SALDOPRODUÇÃO AGO/18 A MAR/18

DIFERENÇA PRODUÇÃO X

REPASSE

DIFERENÇA PRODUÇÃO X

TETO FINANCEIRO

% EXECUÇÃO CONSIDERANDO

PRODUÇÃO

% EXECUÇÃO CONSIDERANDO

REPASSE

PRADO 51.641,42 - 51.641,42 11.449,27 - 11.449,27 40.192,15 22,17 -

SALVADOR 2.120.111,75 558.544,18 1.561.567,57 648.608,49 - 90.064,31 1.471.503,26 30,59 26,35

SANTA MARIA DA VITORIA 75.970,25 42.363,82 33.606,43 42.363,82 - 33.606,43 55,76 55,76

SANTALUZ 13.307,61 3.479,53 9.828,08 3.479,53 - 9.828,08 26,15 26,15

SANTO ANTONIO DE JESUS 29,57 - 29,57 - - 29,57 - -

SANTO ESTEVAO 32.001,68 - 32.001,68 - - 32.001,68 - -

SAO DESIDERIO 3.637,77 - 3.637,77 - - 3.637,77 - -

SAO FELIX 77.618,61 39.592,24 38.026,37 77.516,04 - 37.923,80 102,57 99,87 51,01

SAO FELIX DO CORIBE 3.374,21 1.522,90 1.851,31 1.522,90 - 1.851,31 45,13 45,13

SAPEACU 3.522,82 - 3.522,82 - - 3.522,82 - -

SENHOR DO BONFIM 8.057,54 - 8.057,54 - - 8.057,54 - -

SERRINHA 83.822,59 - 83.822,59 - - 83.822,59 - -

SIMOES FILHO 9.677,25 - 9.677,25 - - 9.677,25 - -

TEIXEIRA DE FREITAS 144.230,76 23.822,75 120.408,01 23.822,75 - 120.408,01 16,52 16,52

TUCANO 1.765,05 - 1.765,05 - - 1.765,05 - -

VITORIA DA CONQUISTA 1.806.307,99 162.978,59 1.643.329,40 164.521,79 - 1.543,20 1.641.786,20 9,11 9,02

XIQUE-XIQUE 52.320,08 12.881,36 39.438,72 12.881,36 - 39.438,72 24,62 24,62

BA Total 18.563.993,26 6.417.359,37 12.146.633,89 12.679.217,75 - 6.261.858,38 5.884.775,51 68,30 34,57

1199

O recuso pactuado; na segunda coluna do repasse feito pelo Ministério da Saúde, lembrou que esse repasse foi feito até a 1200 competência fevereiro/2018, ele não pagou ainda a competência março/2018; sobre o saldo que efetivamente se tem 1201 considerando o repasse; a produção de agosto/2017 a março/2018, em agosto foi quando se começou a apresentar e a ter 1202 registro de produção; diferença da produção entre o repasse; diferença da produção entre o Teto financeiro que é o recurso 1203 pactuado e a produção; o percentual de execução nas duas hipóteses, quando tem o que considerou a produção e quando 1204 considera apenas o repasse. Pôde-se observar vários municípios sem nenhum repasse, que isso é só para certificar que não 1205 está sendo repassado porque não está havendo de fato produção, então ela pegou o extrato do repasse do Fundo Nacional de 1206 Saúde para os Fundos municipais ou para o Fundo Estadual em relação à execução das Cirurgias Eletivas. Pode-se ver 1207 também o cenário total, dos R$18.563.993,26, que foram programados para o estado da Bahia, o Ministério da Saúde já 1208 repassou R$6.417.359,37, existe um saldo ainda teoricamente a ser executado de R$ 12.146.633,89, mas quando se avalia a 1209 produção, já houve uma execução do estado da Bahia de R$ 12.679.217,75 e o maior executor, porque o estado já executou 1210 um percentual superior ao que tinha sido programado para sua execução. Quando se pega a diferença entre a execução e o 1211 repasse, o Ministério da Saúde, ainda resta repassar para os municípios R$ 6.211.000,00 porque exatamente a competência 1212 março que ele não repassou ainda e a diferença entre a produção e o Teto Financeiro são R$ 5.844.000,00. Informou que o 1213 que foi pactuado no GT foi que se identificou (mencionando os nomes aleatoriamente de quem participou do GT, como “Cris, 1214 Martinha, Ofélia”) e foi definido pelo GT alguns cenários para o remanejamento desses serviços onde, foi enviado um ofício, no 1215 mês de abril para todos os municípios que estavam com a execução zerada ou que estavam com a execução inferior a 50%, 1216 nesse ofício conjunto com o COSEMS, solicitavam que o município se manifestasse acerca da execução, se ele iria ter 1217 interesse em permanecer executando aqueles que tinha abaixo de 50% e aqueles que não estavam executando se iria ter o 1218 interesse de executar as Cirurgias Eletivas tendo em vista o curto espaço de tempo, já que falta apenas 04 meses para a 1219 execução do recurso que estava no teto dele. Então no primeiro cenário se solicitou que os municípios executores, que 1220 apresentasse o percentual de execução no período de outubro/2017 a fevereiro/2018, que ele se manifestasse, se tinha 1221 interesse em dar continuidade em sua execução para Cirurgias Eletivas com prazo até 10/05/2018, este foi o prazo que tinha 1222 dado para consolidar e ter o conhecimento de quem tinha ou não interesse em permanecer executando. No cenário seguinte 1223 apresentado, se tinha todos os municípios que tinha qualquer tipo de execução inferior a 50% e que manifestarem interesse 1224 em permanecer executando o recurso das Cirurgias Eletivas, nesse cenário apenas Salvador que sinalizou e do recurso que 1225 ele ainda tem a executar de R$1.355.000,00 ele não teria condições de executar R$305.000,00, então em ofício Salvador 1226 informou que irá executar R$1.030.000,00 e R$305.000,00 já sinalizou que ele não vai ter condições de executar. Os demais 1227 municípios sinalizaram positivamente que vão continuar executando o Teto, 100% até o final de julho/2018. 1228

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33 1229

1230

1231

1232

1233

1234

1235

Em outro cenário apresentou os municípios que também tiveram um percentual de execução inferior a 50% que esse foi o foco 1236 da SUREGS, mas esses municípios não se manifestaram, então não houve manifestação por parte do gestor municipal, se ele 1237 vai permanecer ou não permanecer e se teve o valor do teto do município atual executor, qual foi o teto pactuado, 1238 R$566.000,00, o teto que atualmente existe a ser executado que é de R$ 433.337,73 e que não houve manifestação foram: 1239 Maracás, São Felix do Coribe, Santa Maria da Vitória, Filadélfia, Jequié e Coribe, conforme tabela, em relação a permanência 1240 ou não desse recurso no seu teto: 1241

MUNICÍPIO EXUTOR RECURSO PACTUADO

VALOR AIH AUTORIZADA

DIFERENÇA PACTUADOX AIH AUTORIZADA

% EXECUÇÃO

RETORNO OFICIO

TETO ATUAL MUNICIPIO EXECUTOR

RECURSO A SER REMANEJADO

GESTOR RECURSO

MARACÁS 141.963,78 70.315,01 71.648,77 49,53 - 71.648,77 - MUNICIPAL

SÃO FELIX DO CORIBE 3.374,21 1.522,90 1.851,31 45,13 - 1.851,31 - MUNICIPAL

SANTA MARIA DA VITORIA 75.970,25 21.740,02 54.230,23 28,62 - 54.230,23 - MUNICIPAL

FILADELFIA 42.461,44 9.270,20 33.191,24 21,83 - 33.191,24 - MUNICIPAL

JEQUIÉ 252.039,88 28.064,83 223.975,05 11,14 - 223.975,05 - MUNICIPAL

CORIBE 50.777,09 2.335,96 48.441,13 4,60 - 48.441,13 - MUNICIPAL

TOTAL 566.586,65 133.248,92 433.337,73 - - 433.337,73 - -

1242

Apresentou também as premissas do que foi pactuado no GT. Manutenção da série histórica MAC no período da execução do 1243 mutirão e Avaliação para quem tivesse ultrapassando o recurso FAEC e foi exatamente por isso que ela consultou o Ministério 1244 da Saúde se de fato ele iria ou não validar ou avaliar o que está na Portaria, que é clara, foi por isso que o GT trouxe que 1245 deveria ser mantido o Teto MAC que já vinha se praticando para que não houvesse substituição, mas o Ministério da Saúde 1246 infelizmente não está fazendo isso, ele está passando mediante produção. E quanto a proposta do remanejamento, informou 1247 que o remanejamento foi pactuado no GT quanto a remanejar 50% do saldo dos executores que não queiram manter a 1248 continuidade do mutirão (apresentar manifesto de remanejamento do recurso alocado para o mutirão até 10/05/2018); 1249 remanejar 100% do recurso financeiro da população referenciada do executor que não realizou cirurgias eletivas (FAEC) no 1250 período out/17 a fev/18; Caso o gestor que não executou nenhuma cirurgia do eletiva, esse é aquele que tem 0% de execução, 1251 não apresente manifesto de interesse em iniciar o mutirão em até 10/05/2018, remanejar 100% do recurso financeiro da 1252 população própria desse município; O recurso a ser remanejado será executado na mesma macrorregião de saúde do executor 1253 anterior, prioritariamente porque pode ser que não se tenha um executor nessa região e se precise executar para essa região 1254 através de outro serviço que não obrigatoriamente esteja na região de saúde; e então ela fez uma observação que caso seja 1255 recuperado a série histórica do MAC acumulada até a competência maio/2018, o executor envia à CIB solicitação para nova 1256 alocação de recurso. Mas essa questão do MAC de fato o Ministério da Saúde não tem levado em consideração, produziu, 1257 aprovou, está pagando, então se leva para a CIB, se o Ministério da Saúde tem esse tipo de avaliação e está repassando 1258 dessa forma, se ela vai de fato condicionar o repasse FAEC a execução do MAC porque o Ministério da Saúde não está vendo 1259 isso, ele está pagando, ainda que eles criem esse critério na CIB, o município já recebeu o recurso por parte do Ministério da 1260 Saúde. Demonstrou também o item 01, ela tinha acabado de ler do que foi pactuado no GT onde se teve, quem executou 1261 acima de 50% e se manifestou, tem a proposta de remanejar apenas R$305.000,00 que foi o que Salvador sinalizou, que 1262 estava executando, mas não irá executar tudo e irá devolver esse recurso porque não terá condições de executar 100%, outros 1263 não se manifestaram e tiveram a execução ao longo do período de outubro/2017 até fevereiro/2018, mas não se manifestou 1264 acerca, se continuam ou não. Quanto ao segundo item do Remanejamento foi para quem não executou nada e se manifestou 1265 informando que ele iria passar a ser executor até o final do prazo que é julho/2018 e estão nesse cenário, Catú informando que 1266 ele tem condições de executar até porque é um recurso pequeno, Alagoinhas, Araci, Caculé; Camaçari que não executou até 1267 agora e sinalizou que ele vai executar até julho/2018 o valor de R$ 72.000,00 que tem programado e aí ela colocou que ele vai 1268 ser o executor da população própria dele, mas a população referenciada, ela vai remanejar o recurso porque vai garantir para 1269 esses municípios pactuados a execução em outros serviços. Tem ainda, Cansanção que só tem recurso da população própria 1270 assim como Catú e Camaçari, ninguém referenciou para ele; Feira de Santana, dos R$512.000 programado R$244.000,00 é 1271 da população própria e R$268.000 da referenciada e Feira de Santana se manifestou dizendo que vai executar a sua 1272 população própria e pelo que foi acordado no GT a execução dos municípios que não fizeram nada aquele momento da 1273 população referenciada, esse recurso seria remanejado a fim de garantir a execução, ainda que o município se 1274 manifestasse que ia executar, iria executar para a população própria dele; Guanambi o recurso é só da população própria 1275

MUNICÍPIO EXUTOR RECURSO PACTUADO

VALOR AIH AUTORIZADA

DIFERENÇA PACTUADOX AIH AUTORIZADA

% EXECUÇÃO

RETORNO OFICIO

TETO ATUAL MUNICIPIO EXECUTOR

RECURSO A SER REMANEJADO

GESTOR RECURSO

XIQUE XIQUE 52.320,08 21.079,16 31.240,92 40,29 SIM 31.240,92 - MUNICIPAL

PORTO SEGURO 183.651,10 67.613,22 116.037,88 36,82 SIM 116.037,88 - MUNICIPAL

TEIXEIRA DE FREITAS 144.230,76 49.028,00 95.202,76 33,99 SIM 95.202,76 - MUNICIPAL

IAÇU 82.329,07 20.164,94 62.164,13 24,49 SIM 62.164,13 - MUNICIPAL

JACOBINA 148.277,37 34.429,94 113.847,43 23,22 SIM 113.847,43 - MUNICIPAL

SALVADOR 2.120.111,75 479.371,86 1.640.739,89 22,61 SIM 1.335.080,95 305.658,94 A DEFINIR

EUNAPOLIS 788.077,56 119.484,55 668.593,01 15,16 SIM 668.593,01 - MUNICIPAL

VITORIA DA CONQUISTA 1.806.307,99 226.847,70 1.579.460,29 12,56 SIM 1.579.460,29 - MUNICIPAL

IBIASSUCÊ 48.881,71 5.505,20 43.376,51 11,26 SIM 43.376,51 - MUNICIPAL

BARREIRAS 396.602,33 23.410,36 373.191,97 5,90 SIM 373.191,97 - MUNICIPAL

JAGUAQUARA 83.985,74 3.621,96 80.363,78 4,31 SIM 80.363,78 - MUNICIPAL

TOTAL 5.854.775,48 1.050.556,89 4.804.218,59 - - 4.498.559,65 305.658,94 -

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34 dele, mas chamou a atenção que Guanambi ainda que seja da população própria dele, ele disse que não vai executar, que 1276 estava devolvendo o dinheiro mesmo sendo da população própria e esse foi um item que ela não tinha analisado, se o 1277 município quiser devolver o dinheiro da população própria, ele vai ter essa opção que foi o que Guanambi fez, mas ela não 1278 tinha acordado essa condição; Ilhéus do R$ 297.000,00, R$51.000,00 é população própria, R$245.000,00 é população 1279 referenciada, por isso a proposta do remanejamento, conforme descrito em planilhas: 1280

MUNICÍPIO EXUTOR RECURSO PACTUADO RETORNO OFICIO

RECURSO POP. PRÓPRIA

RECURSOPOP. REFER.

RECURSO A SER REMANEJADO

CATU 2.224,79 SIM 2.224,79 - -ALAGOINHAS 1.671,16 - 1.671,16 - -ARACI 2.348,73 - 2.348,73 - -CACULÉ 98,44 - 98,44 - -CAMAÇARI 72.265,24 SIM 72.265,24 - -CANAVIEIRAS 104.352,72 - 104.352,72 - -CANDEIAS 74.027,39 - 74.027,39 - -CANSANÇÃO 4.087,35 SIM 4.087,35 - -CARINHANHA 14.126,31 - 14.126,31 - -CONCEIÇÃO DO ALMEIDA 2.154,53 - 2.154,53 - -CRUZ DAS ALMAS 4.434,65 - 4.434,65 - -EUCLIDES DA CUNHA 476,83 - 476,83 - -FEIRA DE SANTANA 512.977,80 SIM 244.659,16 268.318,64 268.318,64 GANDU 5.640,42 - 5.640,42 - -GUANAMBI¹ 36.982,44 SIM 36.982,44 - 36.982,44 IBIRATAIA 49.217,58 - 47.654,42 1.563,16 1.563,16 ILHÉUS 297.283,87 SIM 51.694,07 245.589,80 245.589,80

1281

MUNICÍPIO EXUTOR RECURSO PACTUADO RETORNO OFICIO

RECURSO POP. PRÓPRIA

RECURSOPOP. REFER.

RECURSO A SER REMANEJADO

IPIRÁ 7.682,44 - 7.682,44 - -ITABERABA 1.330,10 SIM 1.330,10 - -ITABUNA 109.548,20 SIM 109.548,20 - -ITAMARAJU 189.995,19 SIM 69.209,05 120.786,14 120.786,14 ITAPETINGA 86.919,40 SIM 86.919,40 - -JUAZEIRO 157.079,03 SIM 125.445,27 31.633,76 31.633,76 LIVRA. DE NOSSA SENHORA² 5.045,88 SIM 5.045,88 - -MACAUBAS 9.298,46 - 3.882,34 5.416,12 5.416,12 MADRE DE DEUS 6.263,42 SIM 6.263,42 - -MATA DE SÃO JOÃO 114.180,77 SIM 114.180,77 - -MEDEIROS NETO 76.241,85 - 10.837,83 65.404,02 65.404,02 MONTE SANTO 12.762,10 SIM 12.762,10 - -MURITIBA 181,17 - 181,17 - -NOVA VIÇOSA 4.002,45 SIM 4.002,45 - -PINDOBAÇU 16.188,17 - 16.188,17 - -SANTO ANTONIO DE JESUS 29,57 - 29,57 - -SANTO ESTEVÃO 32.001,68 - 1.497,06 30.504,62 30.504,62 1282

MUNICÍPIO EXUTOR RECURSO PACTUADO RETORNO OFICIO

RECURSO POP PRÓPRIA

RECURSOPOP REFER.

RECURSO A SER REMANEJADO

SÃO DESIDÉRIO 3.637,77 - 3.637,77 - -

SAPEAÇU 3.522,82 SIM 3.522,82 - -

SENHOR DO BONFIM 8.057,54 SIM 8.057,54 - -

SERRINHA 83.822,59 - 12.591,35 71.231,24 71.231,24

SIMÕES FILHO 9.677,25 - 9.677,25 - -

TUCANO 1.765,05 - 1.765,05 - -

TOTAL 2.123.603,15 - 1.283.155,65 840.447,50 877.429,94 1283

O mesmo ocorre para todos os municípios, conforme acima, onde tem sim, é porque respondeu o ofício e disse que 1284 vai executar, mas ela tinha deixado claro no GT que essa execução é apenas do recurso da população própria já que 1285 até o momento ele não executou nada, visando garantir a execução da população referenciada, esse recurso será 1286 remanejado. Quanto ao total de recurso que tinha sido pactuado para esses municípios que não executaram nada até hoje, 1287 foram R$2.123.000,00; Total do recurso da população própria R$1.283.000,00 e R$840.000,00 é da população referenciada a 1288 diferença a ser remanejada fica em R$877.000,00 por causa de Guanambi ainda que tenha recurso da população própria ele 1289 preferiu não ser o executor. Apresentou o item 3 que foi, o gestor que não executou nenhuma cirurgia do eletiva não apresente 1290 manifesto de interesse em iniciar o mutirão em até 10/05/2018, a proposta foi remanejar 100% do recurso financeiro da 1291 população própria desse município. Então se tem que, no outro item era remanejar apenas população referenciada dando a 1292 opção para o gestor executar pelo menos a população própria, nesse, o gestor que não se manifestou, além de se tirar o 1293 recurso da população referenciada também vai retirar o recurso da população própria e seriam todos os municípios das 1294 planilhas a seguir: 1295

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RECURSO POP. PRÓPRIA

RECURSOPOP. REFER.

RECURSO A SER REMANEJADO

ALAGOINHAS 1.671,16 - 1.671,16 - 1.671,16 ARACI 2.348,73 - 2.348,73 - 2.348,73 CACULÉ 98,44 - 98,44 - 98,44 CANAVIEIRAS 104.352,72 - 104.352,72 - 104.352,72 CANDEIAS 74.027,39 - 74.027,39 - 74.027,39 CARINHANHA 14.126,31 - 14.126,31 - 14.126,31 CONCEIÇÃO DO ALMEIDA 2.154,53 - 2.154,53 - 2.154,53 CRUZ DAS ALMAS 4.434,65 - 4.434,65 - 4.434,65 EUCLIDES DA CUNHA 476,83 - 476,83 - 476,83 GANDU 5.640,42 - 5.640,42 - 5.640,42 IBIRATAIA 49.217,58 - 47.654,42 1.563,16 49.217,58 IPIRÁ 7.682,44 - 7.682,44 - 7.682,44 MACAUBAS 9.298,46 - 3.882,34 5.416,12 9.298,46 MEDEIROS NETO 76.241,85 - 10.837,83 65.404,02 76.241,85 MURITIBA 181,17 - 181,17 - 181,17 PINDOBAÇU 16.188,17 - 16.188,17 - 16.188,17 SANTO ANTONIO DE JESUS 29,57 - 29,57 - 29,57 1296

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RECURSO POP. PRÓPRIA

RECURSOPOP. REFER.

RECURSO A SER REMANEJADO

SANTO ESTEVÃO 32.001,68 - 1.497,06 30.504,62 32.001,68

SÃO DESIDÉRIO 3.637,77 - 3.637,77 - 3.637,77

SERRINHA 83.822,59 - 12.591,35 71.231,24 83.822,59

SIMÕES FILHO 9.677,25 - 9.677,25 - 9.677,25

TUCANO 1.765,05 - 1.765,05 - 1.765,05

TOTAL 499.074,75 - 324.955,59 174.119,16 499.074,75 1297

O recurso a ser retirado é de R$ 324.000,00 que é nesse caso só o recurso da população própria desses municípios já que na 1298 apresentação anterior, esses municípios também estavam inclusos, que deu um montante de R$ 174.000,00 e esse valor está 1299 somado aos R$877.000,00 do item dois da proposta do remanejamento. No novo cenário, apresentou, o recurso pactuado, no 1300 primeiro momento foi R$ 8.642.000,00 de projeção estadual, com essa proposta de remanejamento o recurso a ser 1301 remanejado seria de R$1.200.000,00, o novo teto da gestão estadual R$9.845.000,00, na gestão municipal ele sai desse valor 1302 e passa para R$ 8.683.000,00. 1303

MUNICÍPIO EXUTOR RECURSO PACTUADO RECURSO REMANEJADO NOVO TETO

GESTÃO ESTADUAL 8.642.947,21 1.202.385,53 9.845.332,74

GESTÃO MUNICIPAL 9.886.314,55 - 8.683.929,02

TOTAL 18.529.261,76 1.202.385,53 18.529.261,76 1304

No item 2.0, nos R$840.000,00, os R$174.000,00 estão embutidos nele porque na verdade são dois cenários, um onde o 1305 município não se manifestou, ela vai tirar apenas o recurso da população referenciada, onde ele não executou, mas ele se 1306 manifestou dizendo que será executor, mas agora ele só vai poder executar a população própria dele, no outro cenário, o 1307 município não se manifestou. Stela Souza falou que seria breve, pois teria outro evento no auditório. Primeiramente falou que 1308 esses cenários foram apresentados, a situação como estava, foi retomado o GT de Cirurgia Eletivas, que se reuniu, a CIB deu 1309 poder ao GT para ele definir critérios com vários representantes do COSEMS, que foram esses critérios que estão postos. 1310 Relatou que ela, por exemplo, não se sente mais à vontade de discutir retenção de recurso em município nenhum porque 1311 esses R$8.000.000,00 que eram R$12.000.000,00 em um ano e ainda vai se deixar 8. Disse que não vai se executar, mas 1312 como são todos municipalistas que querem defender os municípios, vai se deixar, mas não vai executar, o mesmo foi dito por 1313 ela em outubro/2017, que iria se ficar discutindo e não iria executar, pois quem é de executar já estava executando e quem não 1314 fez nada vai continuar sem fazer nada e ela vai ver isso novamente. O que preocupa é, os municípios que eram referenciados 1315 ou que eram demandantes para esses executores, não foram feitas as cirurgias desses pacientes desses municípios, então 1316 agora nesses dois meses se terá que correr para executar. Muitos municípios que estão no “Lista Única” esperando para 1317 serem atendidos que estão nessa lista, que foi mandada para esses municípios executores, os pacientes estão lá esperando, 1318 então, falou, que não se sente à vontade nem de deixar R$8.000.000,00 nos municípios, exceto Salvador que levou uma 1319 discussão no ano de 2017, que ele tinham um problema com contrato, levou a justificativa e começou a executar e realmente 1320 executou, mas os outros que não executaram continuam. Se pegar a tela que foi apresentada em outubro/2017, 1321 novembro/2017, dezembro/2017, é a mesma de maio/2018. Questionou aos membros da CIB se realmente iriam aprovar ficar 1322 R$8.000.000,00 nos municípios, pois assim, continuariam prejudicando a população. Geraldo Magela, gestor de saúde do 1323 município de Nova Viçosa, lembrou que quando foi apresentado pela primeira vez, ele falou o mesmo que Stela Souza 1324 informou, que, não iriam executar. No dia 17/05/2018 pela manhã, ele levou essa discussão da eficiência no SUS, pois 1325 considera que já se adiantou alguma coisa e que se precisa ser eficiente. Essa discussão que ele levou, na reunião do Grupo 1326 Condutor de abril, a CIR do Extremo Sul, já apresentou uma proposta, onde quatro municípios se dispuseram a executar, pois 1327 estavam reformando o hospital todo, tendo vistoria, comprando equipamento, para executar. Sugeriu como encaminhamento, 1328 por mais municipalista que seja não dá para ser ineficiente dessa forma, pela manhã ele questionou, porque que a Bahia não 1329 ganha tanto dinheiro como, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, porque eles disputam de maneira ferrenha, cada real 1330 para executar. A Bahia está privilegiando quem não executa. Não se precisa executar oncologia, mesmo recebendo dinheiro, 1331

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36 porque o dinheiro vai continuar caindo, não precisa de cardiologia porque o dinheiro está caindo, isso é ineficiência provida. 1332 Então pela manhã ele fez uma proposta diferente, para se estudar um jeito, como no SOS Emergência que foi dado que a cada 1333 seis meses iria avaliar. Stela Souza registrou que não é do PT, mas foram 13 CIB que se levou Cirurgias Eletivas e o cenário 1334 em todas elas foi o mesmo. Geraldo Magela sugeriu então que o Estado ficaria com o dinheiro e faria os POA de acordo com 1335 a CIR, como na CIR que levou a respeito de três municípios que iriam executar. Stela Souza ressaltou que a partir daquele 1336 momento não vai dar maIs tempo, pois o prazo encerra em julho/2018. Geraldo Magela afirmou que essa era a questão, pois 1337 se a SUREGS lhe entregasse o recurso no dia seguinte, no dia posterior ele já estaria executando. Então precisaria ver quem 1338 tem condição de executar. Parabenizou inclusive, o município de Salvador porque foi honesto. Ressaltou que a sua proposta 1339 seria verificar quantos municípios tem condições de executar esse dinheiro e que só o Estado pode falar e seria através de 1340 POA e dar até o próximo Teto, ir para o Estado e depois distribuir para esses municípios. Raul Molina falou que o que Stela 1341 Souza colocou de que não dá mais para se levar à CIB, mas quem tem que definir são os membros da CIB. Chegou o 1342 momento em que se deve tomar uma atitude e uma decisão porque no fim vai recair nas “costas” dos membros o que fizerem. 1343 Acabou-se o tempo de manifestações, não é lícito passar a vergonha de devolver dinheiro. Encaminhou fazer o 1344 remanejamento e monitorar, mas já está Ad referendum que se em 30 dias não teve faturamento, o dinheiro será 1345 remanejado. Deve-se acabar com o orto-trauma que está na fila provocando perda motora de pacientes. Stela Souza 1346 concordou com o encaminhamento de Raul Molina, aprovando naquele momento, para não perder mais tempo como em toda 1347 CIB se passa do horário por causa desta pauta. Concordou também porque o faturamento precisa atualizar, pois se está com 1348 dois meses. Depois verificou que já estava autorizado. Informou que até o dia 30/05/2018 se não houver execução, já 1349 faz o remanejamento automático. Aprovou-se. Registrou também que dia 04/06/2018 (dia todo), o GT PPI, todos estão 1350 cobrando e se precisa que fique registrado em CIB, a equipe técnica da SESAB terminou o material, vai dar muito trabalho 1351 porque tem muito problema, mas a convocação para nesse dia, ter uma reunião e todos os membros vão receber e logo em 1352 seguida na CIB, a CIB foi agendada para dia 21/06/2018 e se tem muita reclamação de secretários e então será antecipada 1353 para o dia 19/06/2018 porque os gestores estavam dizendo que viajar do município em pleno dia 21 é muito complicado devido 1354 os festejos do São João, então acertou que GT PPI seria 04/06/2018 e Reunião da CIB dia 19/06/2018. Raul Molina 1355 esclareceu, até que não se saia da reunião sem corresponder às expectativas dos secretários. Quando se colocou a questão 1356 do Glaucoma, se deu um “bypasse” não voluntário com encaminhamento e ficou um ruído na informação de que não tinham 1357 dado a devida importância do que foi levado. Considerou que não se deveria sair daquele jeito, fazendo questão de colocar 1358 para Stela Souza, de que todos os espaços de que ela poderia ter ido, ela foi. Porem o pessoal quer alguma atitude para ser 1359 tomada como foi feito com Cirurgias Eletivas. Concluiu dizendo que não dá para ficar sem resposta o tempo todo e que dentro 1360 do encaminhamento se deu um voto de confiança para a CIT, onde o secretário pediu para que na próxima CIT se 1361 verificasse se o Ministro realmente irá fazer alguma colocação a respeito, caso contrário a Moção de Repúdio e/ou 1362 reprovação dessa CIB se referenda. Não estava colocando como proposta porque teria que ter números comprobatórios, 1363 teria que ter logísticas e estratégias, mas que estava na hora de se repensar se eles, emergencialmente, poderiam fazer 1364 alguma coisa junto com a Assistência Farmacêutica para que se veja o resultado, quem sabe, o Estado comprando os colírios, 1365 nada como discussão, mas, levantou essa questão apenas como reflexão e que os membros dêem uma resposta a respeito 1366 disso porque os gestores de saúde municipais disseram que estão saindo das reuniões pior do que chegaram. Falou que em 1367 conversa com Stela Souza, ela lhe aconselhou fazer um encaminhamento, sendo que ela já havia falado inúmeras vezes e as 1368 pessoas estão colocando em cima das “costas” dela. Expressou o seu desejo que todos estivessem naquele momento para 1369 que pudessem ouvir. Levou então essa reflexão para que todos olhassem a questão do que se poderia fazer 1370 emergencialmente enquanto os encaminhamentos são feitos. Stela Souza concordou, falou também que já fez isso na CIB, foi 1371 colocado na própria Assembléia do COSEMS, que ninguém vai conseguir fazer exame de vista, porque os oftalmologistas não 1372 vão fazer por R$10,00, ressaltou que, considerou algo importante a relatar e que não o tinha feito antes em CIB e sim na 1373 reunião que teria com os membros do grupo antes dela ir para Brasília, o ministro garantiu que até aquela CIT ele resolveria, 1374 mas precisava deixar claro e registrado. Tem-se no Ministério da Saúde uma relação de pacientes de quem respondeu, tem 62 1375 municípios que não enviaram e o COSEMS cobrou através de ofício, os apoiadores também cobraram, se anunciou em CIB. 1376 Esses 62 municípios que não responderam, não estão na lista que está na mão do ministro, essa é uma preocupação que ela 1377 tem, ela já pediu que se retomasse para esses municípios, para tentar ver se eles fazem essa informação, para levar para o 1378 ministro, porque o ministro anterior disse e esse atual ainda não disse porque ela não esteve com ele ainda, mas o anterior 1379 disse para que ela levasse a relação que ele iria pagar e esse de agora disse a mesma coisa, como ele disse também que até 1380 a CIT resolveria, então ela estava levando novamente a mesma relação, porque não tem uma relação atualizada. Cássio 1381 André Garcia concordou com a fala de Raul Molina e informou que na semana seguinte a esta reunião ele levaria algumas 1382 possibilidades para que na CIB do mês seguinte se pudesse apresentar para pactuar após passar pelo GT. Em seguida, a 1383 Senhora Coordenadora Adjunta agradeceu a presença de todos, declarou encerrada a sessão, informando a próxima reunião 1384 para o dia 19 de junho de 2018, às 14 horas. Não havendo mais o que tratar após correção do registro da Ata feito pelo núcleo 1385 administrativo, (Andressa Braga, Michele Torres, Naiara Brandão e Silvana Salume), eu, Nanci Nunes Sampaio Salles, 1386 Secretária Executiva da CIB, lavrei a presente Ata, que será assinada pelos Senhores Membros, após lida e aprovada. 1387 Salvador, 17 de maio de 2018. 1388 1389 Fábio Vilas-Boas Pinto ______________________________________________________ 1390 Stela dos Santos Souza _____________________________________________________ 1391 Ivonildo Dourado Bastos_____________________________________________________ 1392 Suplente: Alexandro dos Santos Miranda________________________________________ 1393 Cássio André Garcia________________________________________________________ 1394 Suplente: Maria Alcina Romero Boullosa________________________________________ 1395 Ana Paula Dias de Santana Andrade___________________________________________ 1396 Suplente: José Cristiano Sóster________________________________________________ 1397 Luiz Antônio Galvão da Silva Gordo Filho ________________________________________ 1398

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37 Suplente: Erasmo Alves de Moura ______________________________________________ 1399 Raul Moreira Molina Barrios___________________________________________________ 1400 Suplente: Charles Pereira de Souza ____________________________________________ 1401