Aprovar Ano05 Livro13 High

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Guia de ProfissesInformtica

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enericamente, denomina-se informtica o conjunto das cincias da informao, estando includas nesse grupo: a cincia da computao, a teoria da informao, o processo de clculo, a anlise numrica e os mtodos tericos da representao dos conhecimentos e de modelagem dos problemas. No raro encontrar estudantes que se interessam pela rea, mas que no sabem exatamente qual curso fazer, justamente por no conhecerem as diferenas entre eles. A computao est para as cincias exatas assim como a medicina est para as cincias biolgicas. Ambas so reas complexas e que se dividem em diversos outros segmentos. Isso significa que existem vrios caminhos a seguir e, por isso, importante optar por algo que realmente lhe agrade; do contrrio, frustrao e prejuzo sero apenas algumas das conseqncias de uma escolha errada. Cincia da Computao aborda, de maneira aprofundada, os conceitos e as teorias da computao, dando uma slida for-

ndiceFSICAptica geomtrica .................... Pg.(aula 73)

03

GEOGRAFIAClima e hidrografia ................... Pg.(aula 74)

05

BIOLOGIAGametognese e sistema reprodutor ................................................... Pg.(aula 75)

07

LITERATURARomantismo IV Prosa II ......... Pg.(aula 76)

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QUMICATeoria atmico-molecular ........ Pg.(aula 77)

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GEOGRAFIAO relevo terrestre e sua dinmica ................................................... Pg.(aula 78)

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Referncias bibliogrficas ...... Pg.

mao em reas como estruturas de informao, algoritmos, linguagens de programao, desenvolvimento e anlise de sistemas, entre outras. uma rea que trabalha, essencialmente, com software e que tem um forte embasamento em fundamentos matemticos e em clculo. O estudante de Cincia da Computao preparado para resolver problemas reais, aplicando solues que envolvam computao, independente de qual seja o ambiente (comercial, industrial ou cientfico). Quem se forma nessa rea tem uma variedade de carreiras profissionais a seguir, uma vez que a computao aplicada a diversas reas do conhecimento. Engenharia da Computao esse curso tem muitas semelhanas com o curso de Cincia da Computao, tendo, inclusive, disciplinas em comum. Alguns pases chegam a no fazer distino desse curso com a Cincia da Computao. No entanto, nos pases que a fazem, a Engenharia da Computao diferenciada por se destacar no projeto, no desenvolvimento e na implementao de equipamentos e de dispositivos computacionais. Grossamente falando, uma rea que trabalha mais com hardware, o que a torna, at certo ponto, tambm semelhante a cursos como Engenharia Eltrica. Quem se forma nesse curso tornse apto a projetar e a implementar sistemas de hardware e software em equipamentos, em aplicaes industriais, em redes de comunicao, entre outros. Sistemas da Informao focado no planejamento e no desenvolvimento de sistemas de informao e de automao. Alm disso, o estudante de Sistemas da Informao recebe preparo para atuar no desenvolvimento e no suporte de softwares. Tambm so aplicados conhecimentos de administrao, negcios e relaes humanas. O profissional dessa rea mais focado em aplicar recursos de informtica na soluo de problemas das empresas do que desenvolv-las. Na UEA, existem quatro cursos que oferecem conhecimentos distintos na rea de informtica. O de Licenciatura Plena em Informtica, Engenharia da Computao, Tecnologia em Anlise e Desenvolvimento de Sistemas e Tecnologia em Processamento de Dados. Por se tratar de uma ferramenta fundamental na formao dos estudantes, a UEA contemplou o ensino da informtica com a instituio de um curso de Licenciatura Plena. O objetivo graduar educadores na rea da computao para os nveis de Ensino Fundamental, Mdio e Profissionalizante, com critrios de excelncia, tica, pertinncia social e identidade profissional. Vinculado Escola Superior de Tecnologia, o curso oferecido em Manaus. Alm de atuar na docncia, os profissionais formados nesse curso podero exercer atividades de pesquisa em tecnologia e infor-

mtica; realizar planejamento e execuo de currculos que empreguem a informtica; elaborar e participar de projetos de ensino a distncia; organizar e administrar laboratrios de informtica; e elaborar materiais informativos sobre recursos tecnolgicos. A UEA oferece, ainda, o curso de Engenharia da Computao, uma das habilitaes do curso de Engenharia, que possibilita uma slida formao tcnico-cientfica e profissional, que capacita a especificar, desenvolver, implementar, adaptar, industrializar, instalar e manter sistemas computacionais, bem como perfazer a integrao de recursos fsicos e lgicos necessrios para o atendimento das necessidades informacionais, computacionais e da automao de organizaes em geral. Por meio de Sistema Presencial Mediado pela Tecnologia, a UEA oferece, ainda, o curso de Tecnologia e Anlise de Desenvolvimento de Sistemas, que funciona nos municpios de Boca do Acre, Carauari, Careiro Castanho, Coari, Eirunep, Humait, Lbrea, Manacapuru, Manicor, Maus, Presidente Figueiredo e So Gabriel da Cachoeira. Ao final do curso, o tecnlogo estar apto a trabalhar como desenvolvedor de sistemas em linguagem comercial e cientfica, na operao e manuteno de sistemas de computadores e na programao, anlise e projetos de software. Alm disso, pode definir, elaborar e implementar programas de computao e sua estrutura de apoio, supervisionar e orientar o trabalho de profisssionais da rea na implantao e gerncia de redes de computadores. Com plataforma idntica, mas realizado pelo sistema presencial, o curso de Tecnlogo em Processamento de Dados, composto por seis perodos, foi desenhado especialmente para aqueles que desejam ingressar mais rapidamente no mercado de trabalho. Tem por objetivo formar profissionais aptos a projetar e desenvolver softwares aplicativos para empresas em geral, bem como fazer uso da informtica e da computao como ferramenta e apoio na gerao de informao. um curso inteiramente voltado para o mercado de sistemas de informao, isto , o mercado que absorve profissionais na rea de aplicao da tecnologia computacional no uso e desenvolvimento de sistemas de informao.

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FsicaProfessor Carlos Jennings Aula 73

ptica geomtricaEstuda as leis que descrevem o comportamento geomtrico da luz nos fenmenos pticos. Reflexo da luz Fenmeno ptico que ocorre quando a luz, ao incidir em uma superfcie que separa dois meios, volta ao meio original. a) Reflexo difusa Efetua-se em todas as direes, como a reflexo produzida por todos os corpos que no apresentam uma superfcie polida como um espelho (esta pgina que voc est lendo, por exemplo). b) Reflexo especular Ocorre quando um feixe incide numa superfcie polida e volta regularmente para o meio original; por exemplo, se o feixe incidente paralelo, o refletido tambm paralelo. A reflexo especular permite a formao de imagens. AS LEIS DA REFLEXO 1.a O raio incidente, a normal superfcie refletora no ponto de incidncia e o raio refletido pertencem a um mesmo plano. 2.a O ngulo de incidncia igual ao ngulo de reflexo. Como d1 = d2, os tringulos OAB e OCD so semelhantes. Ento seus lados so proporcionais s suas alturas: AB d1(altura OAB) = CD d1+d2(altura de OCD) x d1 h = x= h 2d1 2 O espelho deve ter a metade da altura da pessoa. ESPELHO ESFRICO Qualquer superfcie lisa, de formato esfrico, que reflete especularmente a luz.

AplicaoQue altura deve ter um espelho plano para que uma pessoa possa ver-se por inteiro, quando olha para o espelho colocado verticalmente diante dela? Soluo:

01. Trs raios luminosos, A, B e C, incidem num espelho plano. O raio A incide perpendicularmente ao espelho; B incide formando 80 com o seu raio refletido; C incide formando 30 com o espelho. Os ngulos de incidncia so, respectivamente:a) 0, 40 e 60 c) 40, 60 e 0 e) 30, 90 e 60 b) 60, 40 e 0 d) 90, 60 e 30

02. Uma pessoa olha-se em um espelho esfrico e v que sua imagem, virtual, aparece ampliada e direita. Quanto ao tipo de espelho e posio da pessoa em relao ao espelho:a) b) c) d) convexo; defronte o espelho; cncavo; entre o foco e o vrtice; cncavo; sobre o foco; cncavo; entre o foco e o centro de curvatura; e) cncavo; sobre o centro de curvatura.

03. (UECE) Quando um homem se aproxima diretamente de um espelho plano, com velocidade de 1,2m/s, ele:a) afasta-se de sua imagem com velocidade de 1,2m/s; b) aproxima-se de sua imagem com velocidade de 1,2m/s; c) aproxima-se de sua imagem com velocidade de 2,4m/s; d) mantm uma distncia constante de sua imagem.

ESPELHO PLANO Qualquer superfcie lisa e plana que reflita especularmente a luz. Elementos de um espelho esfrico

04. Sobre a imagem formada em um espelho plano: I) real. II) virtual. III) Tem o mesmo tamanho do objeto. IV) menor que o objeto. V) invertida. VI)No superponvel ao objeto. So falsas:a) II e V d) I, IV e V b) IV, V e VI c) II e IV e) II, III, IV e VI

Figura 2 Imagem conjugada por espelho plano.

C = centro de curvatura do espelho; V = vrtice do espelho; CV = raio de curvatura; EP = eixo principal; ES = eixo secundrio; = abertura do espelho (obedeceremos s condies de Gauss: espelhos com abertura menor que 10 e raios incidentes prximos ao eixo principal). Foco imagem de um espelho esfrico o ponto de encontro dos raios refletidos ou de seus prolongamentos.

Caractersticas da imagem em um espelho plano: a) Imagem virtual Forma-se atrs do espelho, na interseo dos prolongamentos dos raios refletidos.

05. Um raio de luz monocromtica propagando-se no ar (meio 1) incide na superfcie plana e polida de um bloco de vidro (meio 2), como mostra a figura.

Dados: n1= 1,00; n2= 1,41 c= 3,0 .108m/s; 1=45b) Imagem de um objeto extenso Tem o mesmo tamanho do objeto e simtrica dele em relao ao espelho: invertem-se os lados esquerdo e direito. A distncia da imagem ao espelho igual distncia do objeto ao espelho. a) O foco do espelho cncavo real (espelho convergente); do convexo, virtual (espelho divergente); b) A distncia entre o foco e o vrtice do espelho

;

a) Calcule o ngulo de refrao. b) Calcule o desvio do raio incidente ao refratar-se. c) Calcule a velocidade da luz refratada

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chamada distncia focal (f) nos espelhos de Gauss, consideramos f = R/2, onde R o raio de curvatura. Raios fundamentais: 1. Todo raio paralelo ao eixo principal de um espelho esfrico reflete-se passando pelo foco. 2. Todo raio que passa pelo centro de curvatura reflete-se sobre si mesmo. 3. Todo raio que passa pelo foco reflete-se paralelamente ao eixo principal. 4. Todo raio que atinge o vrtice, formando certo ngulo com o eixo principal, reflete-se formando ngulo igual.

6. caso espelho convexo:

01. Uma pessoa, de 1,70m de altura, postase diante de um espelho plano colocado a 1,5m dela. A altura da imagem e a distncia que separa a pessoa de sua prpria imagem so: (1,60m; 3,0m)a) 85cm e 3m b) 1,70m e 3m c) 1,70m e 75cm d) 1,70m e 1,70m e) 3m e 1,5m

Imagem de um objeto extenso 1. caso espelho cncavo; objeto colocado alm de C:

02. Analise as sentenas abaixo, indicando as falsas e as verdadeiras: I) Toda imagem real sempre invertida em relao ao objeto. II) Toda imagem virtual sempre direita em relao ao objeto. III) Um espelho que produz uma imagem virtual e menor que o objeto , certamente, cncavo. IV)Os espelhos convexos s podem produzir, de objetos reais, imagens virtuais. V) Um espelho esfrico produz uma imagem real, invertida e maior que o objeto. Podemos afirmar que o objeto est entre o foco e o raio de curvatura.a) Todas so verdadeiras. b) Todas so falsas. c) Apenas a III falsa. d) I, II e III so falsas. e) Apenas V verdadeira.

No espelho convexo, a imagem de um objeto real sempre virtual, direita e menor que o objeto. Equao dos espelhos esfricos (Equao de Gauss) 1 1 1 = + f di do Equao da ampliao (A) Hi di = Ho do Nas equaes acima: f = distncia focal (positiva para espelho cncavo; negativa para convexo); di = distncia da imagem ao vrtice (positiva para imagem real; negativa para virtual); Hi = altura da imagem (positiva para imagem direita; negativa para invertida). do = distncia do objeto ao vrtice; Ho = altura do objeto.

Aplicaes01. Um objeto de 4cm colocado verticalmente sobre o eixo principal de um espelho cncavo, a 60cm do vrtice. O raio do espelho mede 40cm. Calcule a natureza e a posio da imagem fornecida pelo espelho. Soluo: a) Pela Equao de Gauss: 1 1 1 = + f do di 1 1 1 1 1 1 = + = di 20 60 20 60 di 1 2 = di =30cm 60 di Como di positiva, a imagem real. b) Para determinar o tamanho da imagem, aplicamos a expresso da ampliao: Hi di Hi 30 = = Hi=2cm do 4 60 Ho O resultado mostra que a imagem menor que o objeto e invertida em relao a ele (Hi negativa). 02. Um objeto de 4cm colocado verticalmente sobre o eixo principal de um espelho convexo com raio de curvatura de 20cm. A distncia objeto de 20cm. Determine as caractersticas da imagem. Soluo: a) Equao de Gauss: Ho = 4cm; f = 10cm (espelho convexo); do = 20cm 1 1 1 = + f do di 1 1 1 1 1 1 = + = di 10 20 10 20 di 1 21 = di =6,6cm di 20 Como di negativa, a imagem virtual. b)Usando a ampliao: di Hi (6,6) Hi = = Hi=1,3cm do 4 20 Ho O resultado mostra que a imagem menor que o objeto e direita (Hi positiva).Ho = 4cm; do = 60cm; f = R/2 = 40/2 = 20cm

Imagem: real, invertida e menor que o objeto. 2. caso espelho cncavo; objeto colocado sobre C:

Imagem: real, invertida e do mesmo tamanho do objeto. 3. caso espelho cncavo; objeto colocado entre F e C:

03. (UniforCE) Um espelho esfrico tem raio de curvatura 40cm. Um raio luminoso, paralelo ao eixo principal, incide prximo ao vrtice e sofre reflexo, passando por um ponto P do eixo principal. A distncia de P ao espelho vale, em cm:a) 10 b) 20 c) 30 d) 40 e) 80

Imagem: real, invertida e maior que o objeto. 4. caso espelho cncavo; objeto colocado sobre F:

04. (UFMT) A um objeto colocado a 90cm de um espelho esfrico de pequena abertura, corresponde uma imagem que real e situada a 60cm do espelho. Baseado nesses dados, deduza a distncia focal, em cm, e reconhea a natureza do espelho. (36cm; cncavo)a) 50, convexo; b) 45, convexo; c) 40, cncavo; d) 30, cncavo; e) 36, cncavo.

Neste caso, no haver formao de imagem (imagem imprpria). 5. caso espelho cncavo; objeto colocado entre V e F:

Imagem: virtual, direita e maior.

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GeografiaProfessor Paulo BRITO Aula 74

Clima e hidrografiaNo Brasil, o critrio de temperaturas revela a presena de dois vastos conjuntos climticos: os climas quentes ou tropicais e os climas mesotrmicos ou subtropicais. J a atuao das massas de ar e as precipitaes permitem distinguir diversos tipos climticos. As correntes marinhas do Atlntico ocidental exercem influncia sobre a circulao atmosfrica no Brasil. O clima equatorial exibe elevadas temperaturas e pequena amplitude trmica anual. As mdias anuais so sempre superiores a 24C, e as mdias do ms mais frios, sempre superiores a 21C. A diferena entre as mdias do ms mais quente e as do ms mais frio no ultrapassam 2C ou 3C menores, portanto, que as amplitudes trmicas dirias. Contudo, em virtude da alta umidade relativa do ar e da forte nebulosidade, no se registram meses trridos nem temperaturas dirias excessivamente elevadas. Principais massas de ar atuantes no Brasil

chuvas concentradas no vero. O seu trao distintivo no se encontra nas precipitaes, mas nas temperaturas. Nos planaltos e serras da metade leste de So Paulo, do sul de Minas Gerais e de uma estreita faixa ocidental do Rio de Janeiro, as mdias anuais ficam entre 18C e 21C, e as mdias de julho, abaixo de 18C. Na Serra da Mantiqueira, h uma mancha com mdias de julho entre 12C e 15C. Nessa mancha, esto as cidades tursticas de Campos do Jordo (SP) e Monte Verde (MG), com altitude de 1.600 metros, que apresentam temperaturas ainda menores. A mdia anual de Campos do Jordo no chega a 14C. O climograma de So Paulo (SP), cuja altitude mdia de 760 metros, revela a influncia decisiva do relevo no comportamento das temperaturas. Em janeiro e fevereiro, as mdias oscilam entre 22C e 23C. Em junho e julho, contudo, ficam entre 16C e 17C. Nesse tipo climtico, as chuvas de vero apresentam caractersticas torrenciais. Essas precipitaes, atuando sobre o relevo acidentado, provocam deslizamentos de terra nas vertentes, principalmente onde o meio natural foi alterado pela urbanizao ou pela construo de rodovias. O clima subtropical domina toda a Regio Sul, alm do extremo sul de So Paulo e do Mato Grosso do Sul. Distingue-se de todos os demais climas brasileiros pelos padres da circulao atmosfrica. A mEc exerce influncia restrita, de tal forma que, no vero, atinge apenas a latitude do norte do Paran. Por outro lado, a mPa exerce influncia ampla, dominante durante o inverno. As temperaturas permitem distinguir dois subtipos do clima subtropical. As reas mais elevadas, na poro leste e no centro da regio, exibem mdias anuais inferiores a 18C e mdias de janeiro em torno de 22C ou 23C o clima subtropical com veres brandos. J as reas mais baixas, na parte oeste da regio e nas plancies litorneas do Paran e Santa Catarina, exibem mdias anuais superiores a 18C e mdias de janeiro prximas de 24C. Na Campanha Gacha, por exemplo, o ms mais quente tem mdias superiores a 24C. Esse o clima subtropical com veres quentes, bem representados pelo climograma de Porto Alegre (RS). A Regio Sul diferencia-se do restante do Pas pelas significativas amplitudes trmicas anuais, que giram em torno de 10C e, em geral, superam as amplitudes dirias. Esse trao, associado a um ntido gradiente trmico sazonal, aproxima o clima subtropical dos climas temperados tpicos das mdias latitudes. Nas reas serranas do sul de Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul, latitude e altitude combinam-se para produzir as menores temperaturas de todo o Pas. Em junho e julho, principalmente, as invases da mPa provocam "ondas de frio" prolongadas e, com certa freqncia, ocorrem temperaturas mnimas dirias inferiores a 0 C, associadas a geadas e nevadas. Esses fenmenos so comuns em cidades como So Joaquim e Lages, no planalto catarinense, e So Francisco de Paula, Gramado e Caxias do Sul, na Serra Gacha. Do ponto de vista das chuvas, o clima subtropical varia entre o mido e o supermido, com precipitaes mdias entre 1.250mm e 2.000mm, que podem atingir nveis ainda maiores durante episdios de anomalias climticas, tais como o El Nio. Em Porto Alegre, os maiores totais pluviomtricos ocorrem no inverno e no incio da primavera, mas no h um nico ms seco. No Paran e em Santa Catarina, h maior concentrao de chuvas no vero, mas tambm no existe estao seca. As chuvas da Regio Sul so, principalmente, frontais. A vanguarda da mPa, no seu avano para latitudes menores, formada por um jato de ar frio, que provoca sbita diminuio das tempe-

01. (LJFCCE) Sobre os grandes tipos climticos, assinale a alternativa correta.a) O clima subtropical distingue-se por precipitaes reduzidas, evaporao elevada e intensa insolao. b) O clima equatorial caracteriza-se por fracas precipitaes e baixas temperaturas. c) O clima tropical caracteriza-se pela existncia de quatro estaes, mdias trmicas baixas e baixas precipitaes. d) O clima temperado distingue-se por contrastes sazonais de temperatura e amplitudes trmicas muito maiores que as dos climas da Zona Intertropical. e) O clima desrtico caracteriza-se pela concentrao de chuvas no vero e amplitudes trmicas dirias pequenas.

Chuvas e estiagens O clima tropical tambm quente, com mdias anuais superiores a 21C. Contudo exibe maior variedade trmica que o equatorial: no interior do seu domnio, as reas em maiores latitudes e altitudes podem ter mdias prximas a 18C em julho. As amplitudes anuais so menores que as dirias, mas superam as do clima equatorial, podendo chegar a 7C. O clima semi-rido distingue-se do tropical pela fraca atuao da mEc, o que condiciona estiagens ainda mais prolongadas e totais pluviomtricos menores. Na extensa mancha semi-rida do serto nordestino, ocorre larga variao da estao seca, que dura entre seis e onze meses. As chuvas, que podem ser torrenciais e provocar inundaes, concentram-se no vero e no incio do outono. A caracterstica mais marcante desse tipo climtico, porm, no a escassez das precipitaes, mas a sua irregularidade. Quando as chuvas de janeiro ou fevereiro no caem ou so pouco intensas, instala-se um ano de seca. Periodicamente, registram-se perodos de seca de alguns anos, nos quais as precipitaes ficam bastante abaixo do normal. O clima tropical atlntico abrange a fachada oriental nordestina, incluindo as plancies litorneas e as vertentes orientais dos planaltos, desde o Rio Grande do Norte at quase o extremo sul da Bahia. A sua caracterstica distintiva o regime de precipitaes, que apresenta totais pluviomtricos elevados, em torno de 1.500mm, com chuvas concentradas nos meses de outono e inverno. O climograma de Recife (PE) representativo desse regime: embora no exista estao verdadeiramente seca, as grandes chuvas ocorrem entre abril e julho. Temperaturas em declnio O clima tropical de altitude apresenta regime de

02. (Enem) guas de maro definem se falta luz este ano foi o ttulo de uma reportagem em um jornal de circulao nacional pouco antes do incio do racionamento do consumo de energia eltrica, em 2001. No Brasil, a relao entre a produo de eletricidade e a utilizao de recursos hdricos, estabelecida nessa manchete, se justifica porque:a) a gerao de eletricidade nas usinas hidreltricas exige a manuteno de um dado fluxo de gua nas barragens; b) o sistema de tratamento da gua e sua distribuio consomem grande quantidade de energia eltrica; c) a gerao de eletricidade nas usinas termeltricas utiliza grande volume de gua para refrigerao; d) o consumo de gua e de energia eltrica, utilizadas na indstria, compete com o da agricultura; e) grande o uso de chuveiros eltricos, cuja operao implica abundante consumo de gua.

03. (UFCCE) Na delimitao dos grandes domnios morfoclimticos do Brasil, h dois grandes ectonos ou reas de transio. Um deles constitudo por um grande nmero de palmceas, e outro apresenta grande biodiversidade. Indique a alternativa que apresenta, corretamente, esses ectonos.a) Mata Atlntica e Floresta Amaznica. b) Mata dos Cocais e Pantanal Mato-grossense. c) Mata de Caatinga e Campo Cerrado. d) Mata de Araucrias e Pradarias Gachas. e) Mata de Cips e Florestas Caduciflias.

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raturas. Na sua retaguarda, organizam-se linhas de instabilidade associadas a chuvas, que podem prosseguir durante vrios dias. Nas vertentes orientais dos planaltos, voltadas para o mar, registram-se tambm chuvas orogrficas. Os recursos hdricos O Brasil detm cerca de 15% da gua superficial que existe no planeta. Essa riqueza excepcional ocorre devido combinao de fatores climticos e geolgicos favorveis na maior parte do territrio brasileiro.

esgotos domsticos, lixo e resduos de produtos qumicos utilizados na minerao. Estima-se que, em alguns estados das regies Sudeste e Sul caso de So Paulo, Paran e Rio Grande do Sul , cerca de 80% das cidades sejam abastecidas por guas subterrneas. O Aqfero Guarani, principal reserva subterrnea de gua doce da Amrica do Sul, est-se tornando uma das principais fontes de abastecimento urbano do Centro-Sul brasileiro. O reservatrio ocupa uma rea total de 1,2 milho de km2 na Bacia do Paran, estendendo-se pelos territrios do Brasil, do Paraguai, do Uruguai e da Argentina. Assim como os rios, tambm as reservas de guas subterrneas correm o risco de serem contaminadas pelas mais variadas formas de poluio e de se tornarem imprprias para o consumo humano. Afinal os depsitos subterrneos so alimentados pela infiltrao das guas de chuva e voltam para a superfcie na forma de nascentes ou fontes, alimentando lagoas, pantanais e rios. O gerenciamento integrado dos recursos hdricos considerando as guas atmosfricas, superficiais e subterrneas parece ser a nica alternativa de preservao da qualidade e portabilidade dos mananciais brasileiros. A gesto das guas Na esfera governamental, as competncias acerca da gesto dos recursos hdricos espelham as prioridades atribudas matria em cada momento histrico. Na dcada de 1930, quando o essencial da economia brasileira girava em torno das atividades agrcolas, o Ministrio da Agricultura era o responsvel pelo controle do uso das guas em territrio brasileiro. Na dcada de 1960, em pleno processo de industrializao, a gerao de energia hidreltrica transformou-se em prioridade nacional, e as atribuies governamentais sobre recursos hdricos passaram para o DNAEE, vinculado ao Ministrio de Minas e Energia. Em 1997, quando a escassez de gua potvel havia-se tornado um dos grandes temas da agenda ambiental internacional, foi criada a Agncia Nacional de guas (ANA), que integra o Ministrio do Meio Ambiente. No novo arranjo institucional proposto para o setor, as bacias hidrogrficas funcionam como unidades bsicas de gesto dos recursos hdricos, a fim de descentralizar os processos decisrios. A legislao prev a formao de Comits de Bacia, compostos por representantes dos governos federal, estadual e municipal, por usurios da gua e por organizaes civis. Esses comits devem traar as estratgias de preservao da qualidade das guas ou de recuperao dos rios, bem como administrar possveis conflitos pelo uso das guas das bacias. Tambm est previsto que os grandes usurios tais como indstrias, companhias de saneamento e de irrigao que captam gua ou nela despejam poluentes paguem pelo uso da gua, para financiar os projetos de sustentabilidade e gesto racional dos recursos hdricos em cada uma das bacias hidrogrficas. O Comit do Rio Paraba do Sul, que envolve os estados de So Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, foi o primeiro a implantar a cobrana: desde 2002, esto em vigor tarifas pela utilizao das guas da bacia. Pela lei, quem polui mais tambm obrigado a pagar mais. O gerenciamento efetivo das bacias hidrogrficas brasileiras, porm, ainda est longe de ser uma realidade. Pelo menos por enquanto, os comits esto em funcionamento em parcela muito restrita das bacias, e o desperdcio e a contaminao dos recursos hdricos continuam sendo a regra.

01. (PuccampSP) A forma da Terra, sua posio e seus movimentos so determinantes de vrias caractersticas de nosso planeta. Pode-se afirmar, corretamente, que:a) a distribuio da vegetao depende somente do clima; b) as regies de maior latitude recebem mais energia solar; c) os climas no dependem da forma do Planeta, mas a vegetao sim; d) as estaes do ano so determinadas somente pela translao da Terra; e) a inclinao do eixo do Planeta influi no clima e na vegetao.

Do ponto de vista climtico, a predominncia de climas midos e semi-midos garante a renovao cclica dos recursos de gua doce e alimenta uma das redes mais densas e caudalosas de rios perenes do mundo. Como vimos, a pluviosidade varia entre 1.000 e 3.000mm por ano em cerca de 90% do territrio nacional, atingindo picos superiores a 4.000mm em diversos pontos. A estrutura geolgica, por seu turno, formada predominantemente por terrenos cristalinos recobertos por um manto de materiais permeveis, resultante da alterao qumica das rochas, e por terrenos sedimentares tambm porosos, que possibilitam a existncia de imensas reservas de guas subterrneas. Apenas na mancha semirida nordestina, marcada pela irregularidade das precipitaes e pelo afloramento de rochas cristalinas praticamente impermeveis, vigora um padro de drenagem de tipo intermitente, e os potenciais de gua subterrnea so limitados, tanto em quantidade quanto em qualidade. Apesar da abundncia das reservas hdricas, a escassez de gua potvel j uma realidade em diversos estados brasileiros, devido, principalmente, s elevadas taxas de desperdcio, ao aumento acelerado do consumo que acompanhou o processo de urbanizao e poluio dos mananciais por esgotos domsticos e efluentes industriais. Nas reas mais densamente povoadas e nas grandes cidades brasileiras, nas quais ocorre concentrao da demanda e a contaminao tende a ser maior, a gua limpa um recurso cada vez mais raro. guas superficiais e subterrneas Considerados em conjunto, os rios que drenam o territrio brasileiro so responsveis pela maior descarga fluvial de gua doce do mundo: pouco menos do que 180 mil m3/s. O Departamento Nacional de guas e Energia Eltrica (DNAEE) considera a existncia de oito grandes unidades hidrogrficas no Brasil. Devido riqueza dos rios amaznicos, a Regio Norte, que abriga pouco menos do que 7% da populao brasileira, dispe de cerca de 70% dos recursos hdricos superficiais do Pas. Em contraste, a Regio Nordeste, onde vivem pouco menos de 30% dos brasileiros, conta com cerca de 3% das reservas de gua, concentradas na Bacia do Rio So Francisco. A distribuio irregular dos recursos hdricos pelo territrio brasileiro certamente ajuda a entender o cenrio de escassez, principalmente nos estados nordestinos. De acordo com critrios internacionais, a disponibilidade hdrica per capita apenas regular no Rio Grande do Norte, Paraba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. A expanso das atividades agrcolas e a urbanizao contribuem para a retirada da cobertura vegetal, acelerando o processo de assoreamento dos cursos de gua e trazendo a ameaa de escassez em futuro prximo. Na maior parte dos casos, o problema no a falta de gua, mas o mau uso desse recurso. Rio Branco, no Acre, um bom exemplo dessa situao: situada em plena regio amaznica, a cidade vive graves problemas de abastecimento de gua, j que os mananciais prximos apresentam alarmantes taxas de contaminao por

02. (PuccampSP) O Rio So Francisco, conhecido como o Rio da Integrao Nacional, de sua nascente foz, percorre a seguinte seqncia de biomas:a) Cerrado, caatinga e mata atlntica. b) Floresta amaznica, pampas e caatinga. c) Caatinga, cerrado e mata de araucria. d) Pantanal, cerrado e mata atlntica. e) Mata atlntica, pantanal e manguezal.

03. (UFMS) A partir da dcada de 1960, na Regio Norte do Brasil, houve uma forte interveno do governo federal com o objetivo de integrar essa Regio ao Centro-Sul do Pas. Como manifestao desse processo, correto afirmar que:a) houve a criao da Suframa (Superintendncia da Zona Franca de Manaus), que tinha como objetivo criar um centro industrial e agropecurio com estmulo fiscal atravs de iseno de impostos como IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), ICM (Imposto sobre Circulao de Mercadorias) e impostos de importao e exportao; b) houve a implantao de projetos de explorao mineral como o Grande Carajs, que incluiu a construo da Estrada de Ferro dos Carajs, ligando Carajs ao Porto de ltaqui, em So Lus (MA); c) houve a construo da usina hidreltrica de Tucuru, no Rio Tocantins, para suprir a demanda provocada pela expanso urbana e industrial e para atender, principalmente, ao projeto plos de alumnio, pois so grandes consumidores de energia eltrica; d) projetos industriais foram implementados em Belm, no Par, pela Sudene (Superintendncia para o Desenvolvimento do Nordeste); e) foram construdas as rodovias Transamaznica e Cuiab-Santarm como medidas efetivadas pelo PIN (Programa de Integrao Nacional), criado durante o governo militar.

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BiologiaProfessor JONAS Zaranza Aula 75

Gametognese e sistema reprodutor1. GAMETOGNESE O processo de formao dos gametas denominase gametognese. Como so dois os tipos de gametas, so dois tambm os tipos de gametognese: espermatognese formao dos espermatozides; ovognese (ou ovulognese) formao dos vulos. 2. ESPERMATOGNESE A espermatognese processa-se segundo quatro perodos: 1. perodo germinativo; 2. perodo de crescimento; 3. perodo de maturao; 4. perodo de diferenciao.

O espermatozide humano pode ser dividido em trs regies: cabea, pea intermediria e cauda. Na cabea, situam-se o ncleo e o capuz acrossmico. O capuz acrossmico uma transformao do complexo de Golgi e nele que esto as enzimas que iro digerir a membrana do vulo, na fecundao. A pea intermediria apresenta muitas mitocndrias, responsveis pela liberao da energia necessria movimentao do espermatozide, que efetuada pela cauda, um flagelo modificado. SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO

PUBERDADE: os testculos da criana permanecem inativos at que so estimulados, entre 10 e 14 anos, pelos hormnios gonadotrficos da glndula hipfise (pituitria). O hipotlamo libera FATORES LIBERADORES DOS HORMNIOS GONADOTRFICOS, que fazem a hipfise liberar FSH (hormnio folculo estimulante) e LH (hormnio luteinizante). O FSH estimula a espermatognese pelas clulas dos tbulos seminferos. O LH estimula a produo de testosterona pelas clulas intersticiais dos testculos, interferindo nas caractersticas sexuais secundrias e na elevao do desejo sexual. TESTOSTERONA Efeito na Espermatognese. A testosterona faz com que os testculos cresam. Ela deve estar presente, tambm, junto com o folculo estimulante, antes que a espermatognese se complete. Efeito nos caracteres sexuais masculinos. Depois que um feto comea a se desenvolver no tero materno, seus testculos comeam a secretar testosterona, quando tem poucas semanas de vida apenas. Essa testosterona, ento, auxilia o feto a desenvolver rgos sexuais masculinos e caractersticas secundrias masculinas. Isto , acelera a formao do pnis, da bolsa escrotal, da prstata, das vesculas seminais, dos ductos deferentes e dos outros rgos sexuais masculinos. Alm disso, a testosterona faz com que os testculos desam da cavidade abdominal para a bolsa escrotal; se a produo de testosterona pelo feto insuficiente, os testculos no conseguem descer; permanecem na cavidade abdominal. Efeito nos caracteres sexuais secundrios. Alm dos efeitos sobre os rgos genitais, a testosterona exerce outros efeitos gerais por todo o organismo para dar ao homem adulto suas caractersticas distintivas. Faz com que os plos cresam na face, ao longo da linha mdia do abdome, no pbis e no trax. Origina, porm, a calvcie nos homens que tenham predisposio hereditria para ela. Estimula o crescimento da laringe, de maneira que o homem, aps a puberdade, fica com a voz mais grave. Estimula um aumento na deposio de protena nos msculos, pele, ossos e em outras partes do corpo, de maneira que o adolescente do sexo masculino se torna, geralmente, maior e mais musculoso do que a mulher, nessa fase. Algumas vezes, a testosterona tambm promove uma secreo anormal das glndulas sebceas da pele, fazendo com que se desenvolva a acne ps-puberdade na face. Na ausncia de testosterona, as caractersticas sexuais secundrias no se desenvolvem, e o indivduo mantm um aspecto sexualmente infantil.

01. (PUCSP 2006) O trecho a seguir foi extrado do artigo "Desencontros sexuais", de Drauzio Varella, publicado na "Folha de S. Paulo", em 25 de agosto de 2005. "Nas mulheres, em obedincia a uma ordem que parte de uma rea cerebral chamada hipotlamo, a hipfise libera o hormnio FSH (hormnio folculo estimulante), que agir sobre os folculos ovarianos, estimulando-os a produzir estrognios, encarregados de amadurecer um vulo a cada ms. FSH e estrognios dominam os primeiros 15 dias do ciclo menstrual com a finalidade de tornar a mulher frtil, isto , de preparar para a fecundao uma das 350 mil clulas germinativas com as quais nasceu." O trecho faz referncia a um grupo de clulas que a mulher apresenta ao nascer. Essas clulas soa) ovognias em incio de meiose, presentes no interior dos folculos ovarianos, e apresentam 23 cromossomos. b) ovcitos em incio de meiose, presentes no interior dos folculos ovarianos, e apresentam 46 cromossomos. c) ovcitos em fase final de meiose, presentes no interior de folculos ovarianos, e apresentam 23 cromossomos. d) vulos originados por meiose, presentes na tuba uterina, e apresentam 23 cromossomos. e) ovognias em incio de meiose, presentes na tuba uterina, e apresentam 46 cromossomos.

No perodo germinativo, as clulas germinativas, que so diplides, sofrem sucessivas divises celulares mitticas, dando origem a grande nmero de espermatognias (gnias masculinas), tambm diplides. Cada espermatognia dar origem, no final do processo, a quatro espermatozides, todos haplides. Inicialmente, cada espermatognia passa pelo perodo de crescimento, tornando-se maior e recebendo o nome de espermatcito I ou espermatcito de primeira ordem. Durante esse perodo, no ocorre diviso celular. Ento cada espermatcito I inicia o perodo de maturao, ocasio em que se d a meiose. Como em toda meiose, ocorrem duas divises sucessivas: meiose I e a meiose II. Ao final da meiose I, formam-se duas clulas chamadas espermatcitos II ou espermatcitos de segunda ordem, que so haplides. Os espermatcitos II sofrem meiose II, dando origem a clulas haplides chamadas espermtides (tides=masculinas). Aps o perodo de maturao, inicia-se o perodo de diferenciao ou espermatognese, caracterizada pela diferenciao das espermtides em espermatozides. Durante a espermatognese, ocorre mudana na forma da clula.

02. (FUVEST-2000) Durante a ovulognese da mulher, so produzidos dois corpsculos polares. O primeiro e o segundo corpsculos polares humanos contm, respectivamente,a) 46 cromossomos duplicados e 46 cromossomos simples. b) 46 cromossomos simples e 23 cromossomos simples. c) 23 cromossomos duplicados e 23 cromossomos simples. d) 23 cromossomos simples e 23 cromossomos simples. e) 23 cromossomos simples e nenhum cromossomo.

03. Num gorila fmea, o caritipo normal 2n=48. Quantos cromossomos podemos esperar encontrar, respectivamente, numa ovognia, num glbulo polar, num ovcito primrio e num vulo desse animal?a) 48, 24, 48, 24. c) 24, 48, 24, 48. e) 24, 24, 48, 48. b) 24, 48, 48, 24. d) 48, 48, 24, 24.

04. O hormnio folculo estimulante induz as clulas foliculares a liberar estrgeno, responsvel pelo crescimento do endomtrio. As estruturas relacionadas com a descrio acima so:a) b) c) d) e) hipfise, tiride e testculo. hipfise, ovrio e tero. tiride, supra-renal e tero. pncreas, ovrio e supra-renal. pncreas, tiride e testculo.

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3. OVOGNESE A ovognese no apresenta perodo de diferenciao. Ela ocorre em trs perodos: 1. perodo germinativo; 2. perodo de crescimento; 3. perodo de maturao. OVOGNESE

Hormnios Sexuais Femininos Os dois hormnios ovarianos, o estrognio e a progesterona, so responsveis pelo desenvolvimento sexual da mulher e pelo ciclo menstrual. Funes do Estrognio: o estrognio induz as clulas de muitos locais do organismo a proliferar, isto , a aumentar em nmero. Por exemplo, a musculatura lisa do tero aumenta tanto, que o rgo, aps a puberdade, chega a duplicar ou, mesmo, a triplicar de tamanho. O estrognio tambm provoca o aumento da vagina e o desenvolvimento dos lbios que a circundam, faz o pbis cobrir-se de plos, os quadris se alargarem e o estreito plvico assumir a forma ovide, em vez de afunilada, como no homem; provoca o desenvolvimento das mamas e a proliferao dos seus elementos glandulares, e, finalmente, leva o tecido adiposo a concentrar-se, na mulher, em reas como os quadris e as coxas, dando-lhes o arredondamento tpico do sexo. Em resumo, todas as caractersticas que distinguem a mulher do homem so devidas ao estrognio, e a razo bsica para o desenvolvimento dessas caractersticas o estmulo proliferao dos elementos celulares em certas regies do corpo. O estrognio tambm estimula o crescimento de todos os ossos logo aps a puberdade, mas promove rpida calcificao ssea, fazendo com que as partes dos ossos que crescem se "extingam" dentro de poucos anos, de forma que o crescimento, ento, pra. A mulher, nessa fase, cresce mais rapidamente que o homem, mas pra aps os primeiros anos da puberdade; j o homem tem um crescimento menos rpido, porm mais prolongado, de modo que ele assume uma estatura maior que a da mulher e, nesse ponto, tambm se diferenciam os dois sexos. O estrognio tem, outrossim, efeitos muito importantes no revestimento interno do tero, o endomtrio, no ciclo menstrual. Funes da Progesterona: a progesterona tem pouco a ver com o desenvolvimento dos caracteres sexuais femininos; est principalmente relacionada com a preparao do tero para a aceitao do embrio e a preparao das mamas para a secreo lctea. Em geral, a progesterona aumenta o grau da atividade secretria das glndulas mamrias e, tambm, das clulas que revestem a parede uterina, acentuando o espessamento do endomtrio e fazendo com que ele seja intensamente invadido por vasos sangneos; determina, ainda, o surgimento de numerosas glndulas produtoras de glicognio. Finalmente, a progesterona inibe as contraes do tero e impede a expulso do embrio que se est implantando ou do feto em desenvolvimento. CICLO MENSTRUAL 1 dia do ciclo endomtrio bem desenvolvido, espesso e vascularizado comea a descamar menstruao a hipfise aumenta a produo de FSH, que atinge a concentrao mxima por volta do 7 dia do ciclo. amadurecimento dos folculos ovarianos. secreo de estrgeno pelo folculo em desenvolvimento.

01. (Os espermatozides so clulas muito ativas, com enorme capacidade de movimentao. Durante sua formao (espermatognese) ocorrem vrias fases diferentes, cuja seqncia :a) espermatognia, espermtide, espermatcito I, espermatcito II e espermatozide. b) espermtide, espermatcito I, espermatcito II, espermatognia e espermatozide. c) espermatcito I, espermatcito II, espermtide, espermatognia e espermatozide. d) espermatcito I, espermatcito II, espermatognia, espermtide e espermatozide. e) espermatognia, espermatcito I, espermatcito II, espermtide e espermatozide.

02. (FUVEST-2001)Se uma mulher tiver seus ovrios removidos por cirurgia, quais dos seguintes hormnios deixaro de ser produzidos?a) Hormnio folculo estimulante (FSH) e hormnio luteinizante (LH). b) Hormnio folculo estimulante (FSH) e estrgeno. c) Hormnio folculo estimulante (FSH) e progesterona. d) Hormnio luteinizante (LH) e estrgeno. e) Estrgeno e progesterona.

03. Na urina de uma mulher, foi verificada a presena de gonadotrofina corinica. Essa substncia indica que a mulhera) b) c) d) e) est menstruada. est grvida. tem diabetes. tem falta de clcio. tem metabolismo basal baixo.

04. Analise as frases a seguir. I. As clulas que revestem o folculo de Graaf, antes da maturao do vulo, produzem o hormnio 1, estimuladas pelo hormnio 2 da hipfise. II. Aps a ovulao, forma-se o corpo lteo por estmulo do hormnio 3 da hipfise. III. O corpo lteo secreta o hormnio 4. Os hormnios 1, 2, 3 e 4 so, respectivamente:a) progesterona, hormnio folculo estimulante, hormnio luteinizante e estrgeno. b) hormnio folculo estimulante, estrgeno, progesterona e hormnio luteinizante. c) hormnio folculo estimulante, progesterona, estrgeno e hormnio luteinizante. d) estrgeno, progesterona, hormnio folculo estimulante e hormnio luteinizante. e) estrgeno, hormnio folculo estimulante, hormnio luteinizante e progesterona.

Diferenas entre espermatognese e ovognese 1.a Perodo germinativo: Na mulher: termina na vida intra-uterina ou completa-se logo aps o nascimento. Assim uma mulher, quando nasce, j tem as suas oognias formadas; No homem: dura quase toda a vida, com produo permanente de novas espermatognias. 2.a Perodo de crescimento: as oognias aumentam muito de tamanho, originando ovcitos I bem maiores do que os espermatcitos I. Nos ovcitos, esse crescimento devido sntese de vitelo ou deutoplasma, substncia orgnica que ir nutrir o embrio. 3.a Perodo de maturao: na ovognese, tanto na meiose I como na meiose II, formam-se clulas de tamanhos diferentes, o que no ocorre na espermatognese. As clulas menores tm o nome de glbulos polares e no so funcionais, degenerando-se. 4.a Perodo de diferenciao: na ovognese, ausente. Na ovognese, cada oognia d origem a um vulo e a trs glbulos polares (clulas no funcionais) e, na espermatognese, cada espermatognia d origem a quatro espermatozides. SISTEMA REPRODUTOR FEMININO

05. (FUVEST) O grfico a seguir representa as variaes das concentraes plasmticas de dois hormnios ovarianos durante o ciclo menstrual de uma mulher. Quais so, respectivamente, os hormnios A e B?a) b) c) d) e) Luteinizante e folculo estimulante. Folculo estimulante e luteinizante. Luteinizante e progesterona. Progesterona e estrgeno. Estrgeno e progesterona.

A pituitria (hipfise) anterior das meninas, como a dos meninos, no secreta praticamente nenhum hormnio gonadotrpico at a idade de 10 a 14 anos. Entretanto, por essa poca, comea a secretar dois hormnios gonadotrpicos. No incio, secreta, principalmente, o hormnio folculo estimulante (FSH), que inicia a vida sexual na menina em crescimento; mais tarde, secreta o harmnio luteinizante (LH), que auxilia no controle do ciclo menstrual. Hormnio Folculo Estimulante: causa a proliferao das clulas foliculares ovarianas e estimula a secreo de estrgeno, levando as cavidades foliculares a se desenvolverem e a crescer. Hormnio Luteinizante: aumenta ainda mais a secreo das clulas foliculares, estimulando a ovulao.

a concentrao alta de estrgeno inibe a secreo de FSH e estimula a secreo de LH pela hipfise / a concentrao alta de estrgeno estimula o crescimento do endomtrio. a concentrao alta de LH estimula a ovulao (por volta do 14 dia de um ciclo de 28 dias. a alta taxa de LH estimula a formao do corpo lteo ou amarelo no folculo ovariano. o corpo lteo inicia a produo de progesterona. estimula as glndulas do endomtrio a secretar seus produtos. o aumento da progesterona inibe produo de LH e FSH. o corpo lteo regride e reduz a concentrao de progesterona. menstruao.

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LiteraturaProfessor Joo BATISTA Gomes Aula 76

d) Temtica Conflito entre casar-se por amor ou por dinheiro. e) Diviso Quatro partes: O Preo, Quitao, Posse e Resgate. f) Personagens: 1. Aurlia Camargo Herona; mulher perfeita em todos os sentidos. 2. Fernando Seixas Heri. 3. Adelaide Amaral Chega a ficar noiva com Seixas. 4. Dr. Torquato Recebe ajuda de Aurlia e casa-se com Adelaide. 5. Abreu Jovem e rico, apaixona-se por Aurlia, mas no correspondido. 6. Loureno Camargo Av de Aurlia; ao morrer, declara a neta sua herdeira universal. 7. Pedro e Emlia Pais de Aurlia. 8. Mariquinhas e Nicota Irms de Seixas. 9. Lemos Tio e tutor de Aurlia.

Romantismo IV Prosa II4. OBRAS DE JOS DE ALENCARO GUARANI (romance, 1857) a) poca Primeira metade do sculo XVII. b) Cenrio Uma fazenda margem do Rio Paquequer, afluente do Paraba, perto da cidade do Rio de Janeiro. c) Conflito Os ndios aimors (antropfagos) declaram guerra famlia de D. Antnio. Vencem os ndios. d) Estrutura do romance: A obra dividida em quatro partes: I Os Aventureiros (15 captulos) II Peri (14 captulos) III Os Aimors (14 captulos) IV A Catstrofe (11 captulos) e) Personagens: 1. D. Antnio de Mariz Colonizador portugus; pai de Ceclia. 2. Peri Heri da histria, ndio forte e corajoso, com pinta de super-heri. 3. Ceclia Herona da histria. 4. Loredano Ex-padre; vilo. No fim da histria, preso e condenado a morrer na fogueira. 5. D. lvaro Mora com a famlia de D. Antnio. apaixonado por Ceclia. Ao descobrir que ela ama o selvagem, enfrenta os aimors e morre em combate. 6. Isabel apaixonada por lvaro. Suicida-se sobre o cadver dele. 7. D. Diogo Irmo de Ceclia. 8. Aires Gomes Espcie de comandante de armas, leal defensor da casa de D. Antnio. IRACEMA (romance, 1865) a) poca Nesta obra, as referncias a tempo limitam-se ao lendrio. Imagina-se que a poca em que se transcorrem os acontecimentos seja a de origem do Cear. b) Cenrio Florestas e praias do Cear. c) Personagens: 1. Martim Guerreiro branco, personagem de existncia real (Martim Soares Moreno), amigo dos pitiguaras, o primeiro colonizador portugus a descobrir o Cear. 2. Iracema ndia tabajara, a virgem dos lbios de mel, a virgem de Tup. 3. Araqum Pai de Iracema, paj da tribo. 4. Caubi Irmo de Iracema. 5. Irapu Chefe tabajara, smbolo do cime. 6. Poti Chefe dos Pitiguaras, tribo onde mora Martim. 7. Jacana Chefe dos pitiguaras, irmo de Poti. 8. Moacir Filho de Martim e Iracema. Em tupi, o filho da dor. SENHORA (romance, 1875) a) poca Meados do sculo XIX. b) Cenrio Rio de Janeiro, destacando dois bairros: Santa Teresa e Laranjeiras. c) Foco narrativo Terceira pessoa (narrador onisciente).

01. Opte pela correlao incorreta:a) Jos de Alencar: Fernando Seixas, Aurlia, Adelaide. b) Bernardo Guimares: Lencio, lvaro, Malvina. c) Manuel A. de Almeida: Luisinha, Vidinha, Major Vidigal. d) Visconde de Taunay: Inocncia, Cirino, Maneco. e) Jos de Alencar: Augusto e Carolina.

5. VISCONDE DE TAUNAYNascimento e morte Alfredo d'Escragnolle Taunay nasce no Rio de Janeiro, em 22 de fevereiro de 1843. Falece em 25 de janeiro de 1899. Guerra do Paraguai Participa da Guerra do Paraguai, como engenheiro, na expedio de Mato Grosso, cuja triste e herica retirada narra no livro publicado inicialmente em Francs: A Retirada da Laguna (obra histricodocumental). Poltica Deixa o exrcito no posto de Major, dedicando-se poltica, da qual se afasta como Senador por Santa Catarina (1899). Regionalismo sbrio Seu regionalismo sbrio, com pouca fantasia e aguada observao. A histria de Inocncia contada dentro de um conjunto de verossimilidade e constitui a nossa melhor obra regionalista do Romantismo. OBRAS 1. 2. 3. 4. 5. A Mocidade de Trajano (romance, 1872) Inocncia (romance, 1872) Lgrimas do Corao (romance, 1873) Ouro Sobre Azul (romance, 1878) O Encilhamento (romance, 1890)

02. O romance focaliza a vida indgena brasileira antes do contato com o homem branco. Tem como figura central o ndio araguaia Jaguar, que procura derrotar outros guerreiros para conquistar a glria de ser o mais forte e poderoso entre todos.a) b) c) d) e) A Confederao dos Tamoios Ubirajara Iracema I-Juca Pirama O Guarani

03. (SANTA CASA) Coube Companhia Dramtica Nacional, de Joo Caetano, encenar, em 1838, aquela que foi, no dizer de seu autor, a primeira tragdia escrita por um brasileiro e nica de assunto nacional.a) A Capital Federal, de Artur Azevedo. b) Gonzaga ou A Revoluo de Minas, de Castro Alves. c) O Demnio Familiar, de Jos de Alencar. d) A Famlia e a Festa na Roa, de Martins Pena. e) Antnio Jos ou O Poeta da Inquisio, de Gonalves de Magalhes.

INOCNCIA (romance, 1872) a) poca Sculo XIX. b) Cenrio Serto de Mato Grosso, ambiente tipicamente rstico. c) Narrativa Terceira pessoa (narrador onisciente). d) Personagens: 1. Inocncia Sertaneja muito bonita, prometida pelo pai ao boiadeiro Maneco Doca. 2. Cirino Curandeiro (farmacutico) que viaja pelo serto de Mato Grosso, praticando a Medicina. conhecido no interior como Doutor Cirino. Apaixonase por Inocncia e morre por ela. 3. Pereira Pai de Inocncia. Pequeno fazendeiro do interior de Mato Grosso. Para ele, a honra da famlia est acima de tudo. 4. Maneco Boiadeiro, capataz, vaqueiro. Cabelos grandes, ar selvagem, forte, valente. noivo de Inocncia por imposio do pai dela. 5. Tico Ano, quase mudo, esperto, muito apegado a Pereira e a Inocncia. uma espcie de criado.

Caiu no vestibular 04. (USP) O ndio em alguns romances de Jos de Alencar, como Iracema e Ubirajara, :a) retratado com objetividade, numa perspectiva rigorosa e cientfica; b) idealizado sob o pano de fundo da natureza, do qual o heri pico; c) pretexto episdico para descrio da natureza; d) visto com o desprezo do branco preconceituoso, que o considera inferior; e) representado como um primitivo feroz e de maus instintos.

05. (UCPR) Coube a (...) atingir o ponto mais alto do teatro romntico brasileiro. Numa linguagem simples e correta, retratou os variados tipos da sociedade do sculo XIX.a) b) c) d) e) Martins Pena Machado de Assis Procpio Ferreira Cornlio Pena Jos de Alencar

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6. Meyer Entomologista alemo. Est viajando pelo serto brasileiro atrs de borboletas para os museus de sua terra. 7. Antnio Cesrio Padrinho de Inocncia, mora distante da fazenda de Pereira cerca de dezessete lguas, em Minas Gerais. quem pode interceder junto a Pereira a favor de Cirino e Inocncia. Presencia a morte de Cirino.

humorstico que faz crnica de costumes do Rio Colonial, na poca de D. Joo VI. As personagens no se dividem mais em heris e viles. Praticam o bem e o mal impulsionadas pelas necessidades de sobrevivncia (a fome, a ascenso social, as conquistas amorosas). Subrbio carioca O autor retrata, pela primeira vez em nossa literatura, o subrbio carioca. H, no livro, um desfile dos tipos comuns do Rio de Janeiro: o soldado, a prostituta, o malandro, as parteiras, as rezadeiras todos descritos sem a fantasia exagerada do Romantismo. MEMRIAS DE UM SARGENTO DE MILCIAS a) Cenrio Rio de Janeiro. b) poca Incio do sculo XIX, poca do Rei D. Joo VI. c) Narrativa Terceira pessoa (narrador onisciente). c) Personagens: 1. Leonardo Heri da histria; profisso: malandro. No fim, casa-se com uma mulher rica e promovido a Sargento da Milcia carioca. At os sete anos, vive com os pais. Depois, vai viver com o padrinho. 2. Leonardo Pataca Pai do heri; profisso: soldado. 3. Maria Hortalia Me do heri. Desfeito o casamento com Pataca, foge para Portugal com um capito de navio. 4. Padrinho Cria Leonardo, mas muito benevolente com o menino: perdoalhe todas as traquinagens. 5. Luisinha Namorada de Leonardo. Casa-se com ele no sem antes ficar viva de Jos Manuel. 6. Vidinha Amante de Leonardo. 7. Major Vidigal O terror da malandragem carioca. quem transforma Leonardo em soldado, depois em sargento da Milcia.

5. FRANKLIN TVORA Vaso GregoAlberto de Oliveira Esta, de ureos relevos, trabalhada De divas mos, brilhante copa, um dia, J de aos deuses servir como cansada, Vinda do Olimpo, a um novo deus servia. Era o poeta de Teos que a suspendia Ento, e, ora repleta ora esvazada, A taa amiga aos dedos seus tinia, Toda de roxas ptalas colmada. Depois... Mas o lavor da taa admira, Toca-a, e do ouvido aproximando-a, s [bordas Finas hs de lhe ouvir, canora e doce, Ignota voz, qual se de antiga lira Fosse a encantada msica das cordas, Qual se essa voz de Anacreonte fosse. 1. ENJAMBEMENT Processo potico de pr no verso seguinte uma ou mais palavras que completam o sentido do verso anterior. O termo francs pode ser substitudo por cavalgamento ou encadeamento. Note que o processo em questo ocorre entre os versos 1/2, 5/6 e 10/11. 2. VERSOS DECASSLABOS Todos os versos do soneto tm dez slabas mtricas prtica comum entre os poetas do Parnasianismo 3. SINRESE O autor usa sinrese (contrao de duas slabas em uma s, sem alterao de letras nem de sons) no verso 5. Veja: E/ra o/ poe/ta/ de/ Teos/ que a/ sus/pen/di/a Essa prtica garante a perfeio formal, ou seja, que todos os versos sejam isomtricos. 4. RIMAS RICAS Ocorrem entre palavras de classes diferentes. Encontramo-las nos seguintes pares de versos: 2/4 (dia: substantivo; servia: verbo), 9/12 (admira: verbo; lira: substantivo) e 11/14 (doce: adjetivo; fosse: verbo). 5. ORDEM INVERSA Quando a inverso exagerada, tornando obscuro o sentido, chama-se snquise. Das quatro estrofes, a que tem ordem mais catica a primeira. Para captar-lhe a idia, necessrio reescrev-la na ordem direta. Veja: Esta copa brilhante, de relevos ureos, trabalhada de divas mos, um dia, vinda do Olimpo, como j cansada de servir aos deuses, servia a um novo deus. 6. ANACREONTE Poeta grego, natural de Teos (sculo VI a. C.), famoso por suas canes de amor irnicas e melanclicas. Nascimento e morte Joo Franklin da Silveira Tvora nasce em Baturit, Cear, em 13 de janeiro de 1842. Falece no Rio de Janeiro, em 18 de agosto de 1888. Advogado e poltico Ainda criana, vai para Pernambuco, onde se forma em Direito em 1863. Advoga por algum tempo e entra na poltica. Crticas a Jos de Alencar ticas a Jos de Alencar nas cinato. So artigos em forma que critica, principalmente, os cema e O Gacho. Faz duras crCartas a Cinde cartas em romances Ira-

Literatura do Norte Por intermdio de sua obra mxima, O Cabeleira, tenta inaugurar uma nova corrente literria denominada Literatura do Norte mais fiel aos usos e costumes das nossas regies rurais. Mas a literatura voltada para o nordeste s se faz realidade com Jos Amrico de Almeida (A Bagaceira, 1928). O Cabeleira Escreve romances, dramas, comdias e faz crticas literrias e polticas. Mas, da vasta produo, somente O Cabeleira continua merecendo alguma ateno dos leitores, quase sempre por imposio dos programas de leitura nas escolas. OBRAS 1. 2. 3. 4. A Trindade Maldita )(romance, 1861) Os ndios do Jaguaribe (romance, 1862) A Casa de Palha (romance, 1866) Um Casamento no Arrabalde (romance, 1869) 5. O Cabeleira (romance, 1876) 6. O Matuto (romance, 1878) 7. Loureno (romance, 1881)

6. MARTINS PENANascimento e morte Lus Carlos Martins Pena nasce no Rio, em 1815. Falece em Lisboa, em 1848. Primeira comdia Muito cedo, pe-se a escrever comdias (a primeira redao do Juiz de Paz na Roa de 1833; o autor tem, ento, dezoito anos), recebendo estmulo de Joo Caetano o primeiro ator brasileiro. Morte aos 33 Torna-se Adido da legao brasileira em Londres, mas, minado pela tuberculose, obrigado a regressar ao Brasil. Em trnsito por Lisboa, vem a falecer, com apenas trinta e trs anos de idade. Comdias coloquiais Suas peas teatrais so escritas em linguagem coloquial, em prosa, com a nica inteno de fazer rir. Para isso, apresenta ao pblico carioca o ridculo dos tipos roceiros e provincianos em contato com a cidade grande. OBRAS 1. O Juiz de Paz na Roa (comdia, 1838) 2. O Ingls Maquinista (comdia, 1845) 3. O Judas em Sbado de Aleluia (comdia, 1844) 4. O Novio (comdia, 1845) 5. Quem Casa Quer Casa (comdia, 1845)

6. MANUEL ANTNIO DE ALMEIDANascimento e morte Nasce no Rio de Janeiro, em 17 de novembro de 1831. Morre em 28 de novembro de 1861, no naufrgio do Vapor Hermes, prximo a Maca. Romance de folhetim De famlia pobre, rfo, conhece de perto a vida da pequena classe mdia carioca. Para sobreviver, trabalha assiduamente no jornalismo, como revisor e redator do Correio Mercantil, onde publica, em folhetim, as Memrias de um Sargento de Milcias, sob o pseudnimo de um brasileiro (1853). O romancista no tem ainda vinte anos de idade. Ajuda a Machado de Assis Mais tarde, nomeado administrador da Tipografia Nacional. Nesse cargo, conhece e ajuda o ento ainda aprendiz de tipgrafo Machado de Assis. Romance picaresco O romance de Manuel Antnio de Almeida picaresco (gnero literrio de origem espanhola), ou seja, tem inteno de no ser srio. Leonardo o primeiro heri malandro da Literatura Brasileira. Crnica de costumes Memrias de um Sargento de Milcias uma novela de tom

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QumicaProfessor Pedro CAMPELO Aula 77

des) e so utilizadas para descrever quantidades. Porm o uso do mol mostra-se adequado somente para descrever quantidades de entidades elementares (tomos, molculas, ons, eltrons, outras partculas, ou grupos especficos de tais partculas). 6. Entidades elementares Ao utilizar o termo mol, devemos especificar quais so as entidades elementares em questo (tomos, molculas, ons, eltrons, outras partculas ou agrupamentos especificados de tais partculas). Por exemplo, se fosse escrito apenas 4,44 mol de hidrognio, seria impossvel saber se significa 4,44 mol de tomos ou de molculas de hidrognio. Uma maneira usual e conveniente escrever a frmula molecular da entidade elementar que est contida pelo mol: 4,44 mol de H2; 6,28 102 mol de PbO; 3 mol de Fe. Quando a substncia um gs, geralmente as entidades elementares em questo so molculas. Porm gases nobres (hlio, nenio, argnio, criptnio, xennio, e radnio) so monoatmicos nas condies ambientes (ou seja, cada entidade elementar de um gs nobre um nico tomo). 7. Mol e Constante de Avogadro O conceito de mol est intimamente ligado constante de Avogadro (NA) (antigamente chamada de nmero de Avogadro), onde 1 mol tem, aproximadamente, 6,022 1023 entidades. Esse um nmero extremamente grande. Exemplos: 1 mol de molculas de um gs possui, aproximadamente, 6,022 1023 molculas desse gs. 1 mol de ons equivale a, aproximadamente, 6,022 1023 ons. 1 mol de gros de areia equivale a, aproximadamente, 6,022 1023 gros de areia. 8. Mol e massa molar A massa molar a massa em grama de 1 mol de entidades elementares. A massa atmica e a massa molar de uma mesma substncia so numericamente iguais. Por exemplo: Massa Massa Massa Massa atmica do sdio = 22,99 u molar do sdio = 22,99 g/mol atmica do clcio = 40,078 u molar do clcio = 40,078 g/mol

Teoria atmico-molecular1. Unidade de massa atmica (u) Esta unidade equivale a 1/12 da massa de um tomo de 12C. representada pela letra minscula u. 2. Massa Atmica A massa atmica (MA) representa o quanto mais pesado que 1/12 de um tomo de carbono-12 um tomo de elemento qumico qualquer . Por exemplo, o Oxignio tem massa atmica de 16u, pois mais pesado 16 vezes em relao a uma parte de 12 de um tomo de carbono-12. O tomo de Hlio possui 4u, ou seja, ele trs vezes mais leve que um tomo de 12C. Obs.: Muitas vezes, o u da unidade omitido em tabelas peridicas ou em provas de vestibulares. 3. Massa atmica de um elemento qumico Os elementos qumicos podem possuir vrios istopos (mesmo nmero atmico, porm massa diferente), mas no seria vivel represent-los todos na tabela peridica. Por isso, as massas atmicas que vemos nessas tabelas so mdias ponderadas das massas dos diversos istopos estveis existentes no universo que esse elemento qumico possui. Por exemplo, o oxignio possui trs istopos estveis: 16O MA = 16u, equivale a 99,7% de todos os tomos de oxignio do universo 17O MA = 17u, so apenas 0,03% dos tomos de O 18O MA = 18u, abundncia de 0,2% Fazendo a mdia ponderada: 16 x 99,7 + 17 x 0,03 + 18 x 0,2 = 15,994 16u 100 Como era previsto, a mdia ponderada deu um valor prximo a 16, j que 99,7% dos tomos de oxignio possuem essa MA. Agora, veremos o exemplo do cloro. Istopos estveis de cloro: 35Cl MA = 35u , representando 75,4% dos tomos de cloro. Cl MA = 37u, 24,6% dos tomos de cloro 35 x 75,4 + 37 x 24,6 = 35,453 35,5 100 4. Massa Molecular A massa molecular (MM) a soma das massas atmicas dos tomos que compem uma molcula. Por exemplo, numa molcula de gua (H2O), teremos: H = 1u , como so dois hidrognios = 2u O = 16u H2O = 2u + 16u = 18u 5. Mol O mol o nome da unidade de base do Sistema Internacional de Unidades (SI) para a grandeza quantidade de matria (smbolo: mol). uma das sete unidades de base do SI, muito utilizada na Qumica. Seu uso comum para simplificar representaes de propores qumicas e no clculo de concentrao de substncias. A unidade mol , muitas vezes, comparada "dzia", pois ambas so adimensionais (sem unida37

01. (FGV 95) Considere que a cotao do ouro seja R$11,40 por grama. Que quantidade de tomos de ouro, em mols, pode ser adquirida com R$9.000,00? (Dado: Massa molar do Au=197g/mol.)a) 2,0 d) 3,4 b) 2,5 e) 4,0 c) 3,0

02. O cido oxlico (H2C2O4) utilizado para tirar manchas de ferrugem em tecidos. A massa molecular do cido oxlico : Dados: H=1u; C=12u; O=16ua) 30u d) 120u b) 60u e) 150u c) 90u

03. As massas moleculares do lcool etlico (C2H5OH) e do cido actico (C2H4O2) so, respectivamente:a) 60 u e 46 u b) 66 u e 40 u c) 46 u e 66 u d) 40 u e 66 u e) 46 u e 60 u

Dados: H = 1 u; C = 12 u; O =16 u 04. A massa molecular da espcie CxH6O 46u, logo o valor de "x" :a) 1 d) 4 b) 2 e) 5 c) 3

Dados: H = 1 u; C = 12 u; O = 16 u 05. A massa molecular da espcie C2HxO2 60u, logo o valor de "x" :a) 1 d) 4 b) 2 e) 5 c) 3

Dados: H = 1 u; C = 12 u; O = 16 u 06. A massa molecular da espcie H4P2Ox 146u, logo o valor de "x" :a) 1 d) 4 b) 2 e) 5 c) 3

Deve-se, ainda, saber que 1 mol de diferentes substncias possui sempre o mesmo nmero de partculas. No entanto a massa contida em 1 mol varia consideravelmente entre as substncias. 9. Mol e volume molar Volume molar a razo entre o volume e a quantidade de matria. Equivale ao volume ocupado por 1 mol de entidades elementares, podendo estar no estado gasoso ou no slido. Nas CNTP e nas CPTP o volume molar de um gs ideal de, , aproximadamente, 22,4 e 22,7 litros, respectivamente. Para o silcio slido, o volume molar de, aproximadamentev 12,06 litros. Em um dos experimentos realizados por Avogadro, foi observado que o volume de um gs diretamente proporcional ao nmero de suas partculas. Isso significa que, quanto maior a quantidade de molculas de um gs, maior ser o volume ocupado. 10. Mol e molcula Ambas as palavras mol e molcula tm sua origem do Latim moles, que, entre seus muitos significados, traz a idia de "poro", "quantidade", "massa" ou "grande massa". Porm no se deve confundir o conceito de mol com o de molcula. Para evitar essa confuso, deve-se lembrar de que mol refere-se a uma quantidade de entidades elementares (aproximadamente 6,022 1023 entidades, ou seiscentos e dois sextilhes de entidades), enquanto que mo-

Dados: H = 1u; O = 16u; P = 31u 07. Se a massa molar do acetato de sdio (C2H3O2Na) igual a 82g/mol, ento a massa atmica do sdio igual a:a) 20u d) 23u b) 21u e) 24u c) 22u

Dados: H = 1u; C = 12u; 0 = 16u 08. A quantidade em mols e o nmero de molculas encontrados em 90g de cido actico so, respectivamente:a) 1,5 e 9,01023 c) 1,5 e 6,01023 e) 1,5 e 7,51023 b) 1,0 e 9,01023 d) 1,0 e 6,01023

Dados: cido actico = C2H4O2 Constante de Avogadro = 6,01023 H = 1u; C = 12u; O = 16u 09. Assinale a alternativa com a espcie de maior massa molecular:a) b) c) d) e) CH3COOH cido actico HI cido ioddrico H2SO4 cido sulfrico H3PO4 cido fosfrico H3PO3 cido fosforoso

Dados: H = 1u; C = 12u; O = 16u; P = 31u; S = 32u; I = 127u

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01. Assinale a alternativa que contm a espcie de "menor" massa molecular:a) cido actico CH3COOH b) cido ioddrico HI c) cido sulfrico H2SO4 d) cido fosfrico H3PO4 e) cido fosforoso H3PO3

Dados:H = 1u; C = 12u; O = 16u; P = 31u; S = 32u; I = 127u 02. A quantidade de mols existentes em 1,51024 molculas de cido fosfrico (H3PO4) igual a:a) 0,5 d) 2,0 b) 1,0 e) 2,5 c) 1,5

03. (ITA 95) Considere as afirmaes de I a V feitas em relao a um mol de H2O: I. Contm 2 tomos de hidrognio. II. Contm 1 tomo de oxignio. III. Contm 16g de oxignio. IV. Contm um total de 10mols de prtons nos ncleos. V. Pode ser obtido a partir de 0,5 mol de oxignio molecular. Destas afirmaes esto CORRETAS:a) Apenas I e II. a) Apenas I, II e III. c) Apenas III e VI. d) Apenas III, IV e V. e) Todas.

04. (UEL 94) A amostra de 2,0 mols de carbono tem massa, aproximadamente, igual dea) b) c) d) e) 6,0 x 1023 molculas de fluoreto de hidrognio. 6,0 x 1023 molculas de dixido de carbono. 5,0 mols de hidrognio. 1,0 mol de magnsio. 0,5 mol de oxignio.

Dados: Massas molares F=19g/mol; H=1g/mol; C=12g/mol; Mg= 24g/mol 05. (UEL 96) Considere as amostras:I. II. III. IV. V. 10,0g de N2 5,0 mols de H2 6,0 1023 molculas de O3 1,0mol de CO 32,0g de O2

lcula (palavra originalmente derivada do diminutivo de mol) refere-se menor parte da substncia que ainda considerada aquela substncia. Exemplo: Um mol de gua (ou da substncia gua) tem, aproximadamente, 18 g. Imaginando o mundo "microscpico", isso significa dizer que 18 g de gua tem 6,022 1023 (seiscentos e dois sextilhes) molculas de gua. Outra confuso que pode ocorrer com relao s grandezas massa molar e massa molecular. A massa molar (representada pela letra "M") indica a massa, em gramas, de 1 mol de qualquer entidade elementar, sendo que a massa molecular a massa de uma nica molcula de uma substncia, representada por unidade de massa atmica "u". 11. O tamanho do mol Apesar de ser um nmero extremamente grande de entidades elementares, um mol de uma substncia pode referir-se a um pequeno volume. Para a substncia gua, por exemplo, 1 mol de gua lquida ocupa um volume um pouco maior do que de uma colher de sopa cheia (1 mol de gua tem, aproximadamente, 18 mL); um mol de gs nitrognio (N2) inflar um balo com um dimetro de, aproximadamente, 30 cm; um mol de acar de cana (C12H22O11) tem, aproximadamente, 340 g. Todas essas quantidades de substncias citadas esto contidas em um mol, apresentando, aproximadamente, 6,0221023 molculas. 12. Volume molar Volume molar a razo entre o volume e a quantidade de matria. Equivale ao volume ocupado por 1 mol de entidades elementares (tomos, molculas, ons, grupos especficos, partculas etc). A unidade de medida correspondente no SI o metro cbico por mol (m3/mol), e as medidas mais usuais so o centmetro cbico por mol (cm3/mol), o mililitro por mol (mL/mol) e o litro por mol (L/mol). Atualmente o CODATA (CODATA, 2007)[1] recomenda, para o volume molar de um gs ideal, os seguintes valores: Nas CNTP (273,15 K; 101 325 Pa): 22,413 996 0,000 039 L mol1 Nas CPTP (273,15 K; 100 000 Pa): 22,710 981 0,000 040 L mol1 Este o melhor valor estimado para o volume molar, conhecido tambm como valor verdadeiro convencional (de uma grandeza). O termo "volume molar" no se limita apenas ao volume ocupado por entidades elementares no estado gasoso, podendo referir-se a entidades no estado slido. Como exemplo, pode-se citar o volume molar do silcio. Obs.: CNTP (Condies Normais de Temperatura e Presso) CPTP (Condies Padro de Temperatura e Presso) 13. Frmula mnima Em Qumica, a frmula emprica uma expresso que representa a proporo mais simples dos tomos que esto presentes em um composto qumico. Pode coincidir ou no com a frmula molecular, que indica o nmero de tomos presentes na molcula. A molcula de gua est formada por dois tomos de hidrognio e um de oxignio, cuja frmula molecular H2O, coincidindo com sua frmula emprica. Para o etano, entretanto, no ocorre o mesmo, j que formado por dois tomos de carbono e seis de hidrognio, cuja frmula molecular ser C2H6 e a frmula emprica, CH3. Alguns compostos, como o cloreto de sdio ou sal comum, carecem de entidades moleculares e s possvel falar de frmula emprica: NaCl. Para encontrar a frmula emprica de um composto, primeiro se obtm os mols de cada elemento, logo se divide cada um pelo de menor valor e, finalmente, se encontram os nmeros inteiros proporcionais.

14. Frmula molecular Frmula Molecular, na Qumica, aquela que informa apenas o nmero de tomos em uma molcula, portanto, incompleta, pois priva-nos da compreenso das ligaes entre esses tomos e da distribuio eletrnica em tais ligaes. Veja a seguinte frmula molecular: C3H6O A partir dela, pode-se concluir que, em um mol dessa substncia, existem 3 mols de tomos de carbono, 6 de hidrognio e 1 de oxignio. Porm no podemos saber a que substncia ela se refere. Observe dois exemplos de substncias que possuem essa frmula: Uma cetona: Propanona (Dimetil Cetona ou Acetona) (H3CCOCH3) Um aldedo: Propanal (Propaldedo) (H3CCH2CHO) Pode-se observar que a Frmula Molecular pode gerar, s vezes, engano, quando se necessita determinar a substncia, porm ela pode ser muito til quando se deseja simplificar equaes de reaes qumicas. Frmulas mais completas que a molecular, mais utilizadas na Qumica orgnica, so a frmula estrutural e a frmula estrutural eletrnica ou de Lewis. 15. Frmula percentual A microanlise, anlise elementar ou anlise centesimal um procedimento qumico para se descobrir quais so os elementos constituintes de uma determinada molcula e sua proporo. Atravs desse procedimento, determina-se a frmula bruta de compostos orgnicos. Atravs da pirlise de um determinado composto que contenha O, C, S, N e H, principalmente, e da anlise dos gases resultantes de sua decomposio (xidos de N, SO2, CO2 e H2O), podemos saber a composio percentual em massa desses elementos. Por exemplo, a molcula do CH4 teria 75% de carbono em massa e 25% de H; uma molcula de etanol tem por frmula bruta C2H6O, o que d 34,7% de O, 52,1% de C e 13% de H. Essa uma tcnica destrutiva; as amostras so destrudas durante as anlises. Tambm chamada de anlise elementar ou anlise centesimal.

Exerccios 01. (Unesp 91) Em 1 mol de molcula de H3PO4, tem-se:a) 3.1023 tomos de hidrognio e 1023 tomos de fsforo. b) 1 tomo de cada elemento. c) 3 ons H+ e 1 on (PO4)3. d) 1 mol de cada elemento. e) 4 mols de tomos de oxignio e 1 mol de tomos de fsforo.

02. (Unesp 94) O limite mximo de concentrao de on Hg2+ admitido para seres humanos de 6 miligramas por litro de sangue. O limite mximo, expresso em mols de Hg2+ por litro de sangue, igual a (Massa molar de Hg=200g/mol):a) 3105. d) 6. b) 6103. e) 200. c) 3102.

Dados: Massas molares N = 14g/mol; H = 1g/mol; O = 16 g/mol; C = 12 g/mol Apresentam massas iguais SOMENTEa) I e II d) I e II I. II. III. IV. V. b) II e III e) IV e V c) IV e V

06. (UEL 96) Considere as amostras:10,0g de N2 5,0 mols de H2 6,0 1023 molculas de O3 1,0 mol de CO 32,0g de O2

03. (Unesp 95) Na natureza, de cada 5 tomos de boro, 1 tem massa atmica igual a 10u.m.a (unidade de massa atmica) e 4 tm massa atmica igual a 11u.m.a. Com base nesses dados, a massa atmica do boro, expressa em u.m.a, igual aa) 10 d) 11 b) 10,5 e) 11,5 c) 10,8

Dados: Massas molares N = 14 g/mol; O = 16 g/mol H maior quantidade de molculas ema) I d) IV b) II e) V c) III

04. (Uel 94) Um hidrocarboneto de frmula geral CnH2n2 tem massa molar igual a 96,0g/mol. Sua frmula molecular Dados: Massas molares C = 12 g/mol H = 1 g/mola) C5H8 d) C8H14 b) C6H10 e) C9H16 c) C7H12

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GeografiaProfessor HABDEL Jafar Aula 78

O relevo terrestre e sua dinmicaOs processos exgenos so movidos pelo calor solar, que atua na superfcie da crosta continental atravs da atmosfera. Esses processos agem sobre o arranjo escultural das rochas e so os responsveis pela esculturao do relevo. As formas do relevo terrestre podem ser vistas como uma vasta pea de escultura, cujo escultor a atmosfera com seus diversos tipos climticos, e o subsolo a matria-prima. (Ross, Jurandir. Os fundamentos da Geografia da natureza. In Geografia do Brasil. So Paulo, Edusp). A composio do Planeta: O planeta formado por, basicamente, trs camadas: crosta, manto e ncleo. Sua parte externa slida, sendo a parte do nosso planeta que mais se conhece. J a interior foi muito menos devassada pelo homem. Mesmo assim, sabe-se muito sobre ela. O estudo da propagao das ondas ssmicas geradas pelos terremotos nos d idia do que h no interior do planeta. At onde sabemos, ele formado por camadas concntricas de material superaquecido. Cada uma delas apresenta nveis diferentes de temperaturas, presses e densidades que aumentam progressivamente at o ncleo. A crosta terrestre ou litosfera a camada rgida do nosso planeta. Apresenta espessura que varia entre 50 a 60km. Podemos dividi-la em duas camadas. A exterior chamada de crosta continental ou sial (silcio e alumnio) e menos densa. Apresenta rochas como granitos, migmatitos, basaltos, rochas sedimentares, entre outras. A outra camada conhecida como crosta ocenica ou sima (silcio e magnsio), sendo mais densa. Entretanto ela a menos larga, exibindo profundidades de at 6km. Ela separa-se do manto pela descontinuidade de Mohorovicic (rea onde a densidade e a composio do material diferente).Fonte: adaptado de Popp, Geologia Geral, p12.

As rochas As rochas so agregados naturais de minerais de um s tipo ou de diversos tipos. Podemos encontrar na natureza trs tipos de rochas. As magmticas foram formadas a partir da consolidao do magma pastoso. Apresentam diferenas provocadas pela forma como se resfriaram e se solidificaram. Subdividem-se em intrusivas e extrusivas. As intrusivas ou plutnicas so aquelas que sofreram lento resfriamento do magma. Em razo disso, apresentam cristais macroscpicos. Como exemplo dessas rochas, podemos citar: granito, sienito, diorito etc. As rochas extrusivas ou vulcnicas foram formadas pelo rpido resfriamento do magma no exterior da crosta. Elas apresentam cristais microscpicos, sendo percebidos apenas com uso de lentes especiais. Podemos citar, entre as extrusivas, o basalto, o diabsio, o andesito etc. As metamrficas decorrem das transformaes sofridas por rochas pr-existentes, submetidas a alteraes em suas estruturas por ao da presso ou elevadas temperaturas ou em razo dos movimentos das placas tectnicas. Como exemplos, podemos citar: ardsia, filitos, xistos, gnaisses, quartzitos, mrmores etc. As sedimentares foram formadas por sedimentos clsticos ou detrticos e por precipitados qumicos e orgnicos. Restos de animais e vegetais tambm deram origem a essas rochas. Todo e qualquer material desagregado, transportado e depositado nas partes mais baixas onde se originaram tende a se consolidar com o tempo, dando origem a essas rochas. Podem ser detrticas, como o arenito, tilitos e outras. As qumicas podem ser: estalactite, estalagmites, dolomitos etc. J as orgnicas tm no carvo mineral o seu melhor exemplo. A estrutura geolgica da Terra Por estrutura geolgica, entendemos a forma como esto dispostas as rochas na litosfera. Essa disposio se d em conseqncia das foras internas. No planeta, encontramos trs domnios estruturais ou macroformas estruturais do relevo terrestre. So os crtons ou plataformas, as bacias sedimentares e as cadeias orognicas ou cintures orognicos.

01. (Fuvest 2006) Intemperismo o nome que se d ao conjunto de processos que modificam as rochas, fragmentando-as (intemperismo fsico) ou alterando-as (intemperismo qumico). O predomnio de um tipo em relao a outro, nas diversas regies da Terra, vai depender das temperaturas, combinadas ao volume das precipitaes e do estado fsico da gua.

Observando o mapa (fig. 1), correto afirmar que, nas regies A, B e C, h predomnio, respectivamente, do intemperismo:a) b) c) d) e) Qumico, fsico, qumico. Fsico, qumico, qumico. Qumico, qumico, fsico. Fsico, fsico, qumico. Qumico, fsico, fsico.

02. (Mackenzie) Os processos exgenos so responsveis pelo modelado do relevo terrestre, e sua atuao varia de acordo com o clima. Portanto correto afirmar que:a) muito comum, em reas de clima tropical, a presena de solos profundos, em virtude da intensa ao de intemperismo qumico; b) em reas desrticas, a grande amplitude trmica entre o dia e a noite dificulta a meteorizao fsica; c) em rea de clima equatorial, o processo de intemperismo qumico mais lento, por no existirem grandes oscilaes trmicas dirias; d) a m infiltrao e m drenagem da gua, em reas de clima de altas montanhas, favorecem tanto o intemperismo qumico como a eroso; e) em reas de clima polar, a ao do intemperismo qumico se faz mais presente em virtude do congelamento da gua, que se expande em seu volume.

O manto ou astenosfera constitudo por minerais em estado pastoso ou magmtico em decorrncia das altas temperaturas a verificadas ( 2.000 C). O material que o forma move-se segundo clulas de conveco. Todas as perturbaes geolgicas que chegam at ns (terremotos e vulcanismo) so resultantes da presso exercida pelo magma que forma essa camada. Tem, aproximadamente, 4.600km de extenso. O ncleo, tambm chamado de nife (nquel e ferro), a parte central da Terra. O ncleo est separado do manto por uma descontinuidade chamada de Wiechert-Guntemberg, localizada a cerca de 2900km de profundidade. Admite-se que tenha cerca de 1.700km de espessura com temperaturas que podem chegar at 6.000 C.

Os crtons ou plataformas correspondem a um ncleo da crosta continental estvel, total ou amplamente formado por rochas pr-cambrianas com estruturas complexas, normalmente gnissicas ou xistosas e injetadas por batlitos granticos (Hlio M. Penha, Processos endogenticos na formao do relevo, IN: Antnio T. Guerra e Sandra B. Cunha (orgs.), Geomorfologia uma atualizao de bases e conceitos. Rio de Janeiro, Bertrand, 1994, p.65.). Essas estruturas sofreram intenso processo erosivo, o que resultou em formas desgastadas e rebaixadas, exceto o Planalto das Guianas, que conserva considervel altitude. Quando esto aflorados, recebem o nome de escudos. Como exemplo, podemos citar o Fino-Escandinavo, o Guineano, o Australiano, o Chins, o Siberiano ou de Angara, o Canadense, o Brasileiro e o das

03. (PUCMG) Os movimentos da placa nipnica em reas de coliso explicam a formao geolgica do territrio japons. Assinale a opo que NO se relaciona a essa estrutura geolgica.a) O territrio japons est sujeito a intensas aes endgenas, como vulcanismo e tectonismo. b) As caractersticas geolgicas geram dificuldades para o Japo suprir suas necessidades de recursos minerais prprios. c) O territrio descontnuo do arquiplago dominado por um conjunto de terras altas. d) As formas de relevo desfavorecem o potencial hidrulico para produo de energia.

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Guianas. Quando essas estruturas esto recobertas por rochas sedimentares, recebem o nome de plataforma coberta ou embasamento cristalino. As bacias sedimentares constituem outra estrutura de grande representatividade territorial ao longo dos continentes. [...] so formadas por espessos pacotes de rochas sedimentares que chegam a ultrapassar 5.000 metros. Bacias sedimentares como a do Colorado e do MississipiMissouri (EUA), do Tchad, Congo e Zambeze, na frica, a do Centro-Norte da Europa, a do Centro-sul da Austrlia, a Amaznica, a do Parnaba e a do Panam, na Amrica do Sul, so exemplos de bacias cujas origens e idades so posteriores ao Pr-Cambriano. So chamadas de bacias fanerozicas, ou seja, que se formaram ao longo do Paleozico, do Mesozico e do Cenozico, atravs de diferentes fases de deposio marinha, glacial ou continental. (Ross, Jurandyr L.S. Geografia do Brasil. So Paulo, Edusp, 2000.). As cadeias orognicas ou cintures orognicos so os terrenos de grande instabilidade tectnica. Apresentam altimetria elevada e so resultantes de dobramentos das estruturas rochosas. Intruses, vulcanismo, abalos ssmicos e falhamentos so caractersticas comuns nessas estruturas. Situam-se, principalmente, nas bordas de placas tectnicas. Entre as principais cadeias orognicas da Terra, destacam-se: na Amrica do Sul, a Cordilheira dos Andes; na Amrica do Norte, Montanhas Rochosas e Serra Nevada; na Europa, os Pireneus e os Alpes; na sia, temos o Cucaso, os Crpatos e o Himalaia; na frica, a Cadeia do Atlas. Essas cadeias de montanhas representam os mais recentes terrenos produzidos pelas foras internas do planeta. Suas idades esto situadas entre o fim do Mesozico e o Cenozico. Os movimentos tectnicos so a gnese dessas estruturas e esto relacionados tectnica de placas. Os agentes do relevo [...] As foras que determinam a atuao dos processos geradores das formas do relevo, ou seja, a morfodinmica, so de duas origens, e W. Penck denominou-as de endgenas e exgenas. Desse modo, o relevo produto do antagonismo de foras que atuam de fora para dentro, atravs da atmosfera e de dentro para fora, atravs da litosfera e da energia do interior da Terra. Assim, a energia endgena representada pelas litologias, pelo arranjo estrutural destas e pelas presses magmticas criam formas estruturais nos relevos da superfcie terrestre. J a energia exgena, comandada pelo Sol atravs da camada gasosa que envolve a Terra, produz o desgaste erosivo das formas estruturais e gera a esculturao, produzindo as formas esculturais. (Ross, Jurandyr L.S. Geomorfologia - ambiente e planejamento. Contexto, So Paulo, 2001). Agentes da dinmica interna: O tectonismo, tambm chamado de distrofismo (distoro), resulta de aes como as altas presses e temperaturas originadas na parte interna do planeta ou da deriva continental e dos choques entre as placas tectnicas. Pode ser epirogentico ou orogentico. A epirognese corresponde a movimentos lentos e generalizados da crosta continental e podem provocar rebaixamento e soerguimento. J a orognese corresponde a movimentos que se caracterizam por deformar as estruturas rochosas (POOP Jos H. , Geologia Geral. Livros Tcnicos e Cientficos, Rio de Janeiro, 1998.). Na epirognese, as foras so exercidas verticalmente sobre as camadas de rochas rgidas, podendo provocar levantamentos ou rebaixamentos que se constituem em falhas. Quando as

foras so exercidas horizontalmente em camadas de rochas elsticas, provocam dobramentos que podem dar origem a montanhas ou cordilheiras.

01. (PUCPR) Em outubro de 2005, a regio assinalada no mapa a seguir foi sacudida por um dos maiores terremotos deste incio de sculo, provocando a morte de dezenas de milhares de pessoas e incontveis danos materiais.

Os abalos ssmicos, tambm chamados de terremotos (quando ocorrem no continente) esto relacionados aos movimentos das placas tectnicas e s manifestaes vulcnicas. So movimentos naturais da crosta terrestre que se propagam por meio de vibraes. O vulcanismo consiste na efuso de material magmtico fluido atravs de orifcios e de fendas na parte externa do planeta. Tem suas causas ligadas tectnica de placas, sendo mais intensa sua ocorrncia ao longo das dorsais mesocenicas e nas cadeias orognicas. Agentes da dinmica externa: So os processos transformadores ou escultores do modelado. As alteraes que provocam acontecem atravs de processos qumicos e fsicos. O intemperismo fsico provoca a fragmentao progressiva das rochas que esto mais expostas superfcie e ao dos agentes atmosfricos. J o intemperismo qumico processa-se em razo das reaes qumicas da gua. A ao das guas pode acontecer atravs da eroso provocada pelos rios (eroso fluvial), das chuvas (eroso pluvial), pela abraso marinha e pela ao das geleiras (eroso glacial). A ao dos ventos provoca o desgaste das estruturas, o transporte dos materiais erodidos e a sua deposio (elica), que vo formar as dunas das praias e dos desertos.

A regio em questo e os pases mais atingidos so, respectivamente:a) o deserto de Gbi, atingindo a Monglia e o norte da China; b) a Caxemira, atingindo o nordeste do Paquisto e o norte da ndia pases que h dcadas disputam essa rea, cuja populao majoritariamente muulmana; c) a Cisjordnia, atingindo Israel, Palestina, Jordnia e Sria; d) o altiplano tibetano e a poro setentrional dos contrafortes do Himalaia, atingindo especialmente a China (que ocupa o Tibete desde que o invadiu em 1950) e o Nepal; e) a Sibria, atingindo exclusivamente territrios do norte da Rssia.

02. (PUCRS) Os desertos, paisagens distribudas em todo o globo, ocorrem por razes que diferem conforme o local em que se encontram. O Deserto do Saara, situado na frica, e o Deserto do Colorado, situado nos Estados Unidos da Amrica do Norte, tm como causa principal, respectivamente,a) altas altitudes e continentalidade; b) proximidade com o Oceano Pacfico e baixas presses; c) correntes marinhas frias e elevadas altitudes; d) alta presso atmosfrica e encostas de sotavento; e) baixas latitudes e correntes marinhas frias.

Exerccios 01. (Unifesp) Na ltima dcada, vrias pesquisas na frica e na Amrica do Sul confirmaram a hiptese de que elas formavam um continente no passado. Assinale a alternativa que identifica corretamente a era geolgica em que a separao ocorreu e o nome do novo continente que ela gerou.a) Cenozica; Pangea. b) Mesozica; Gondwana. c) Pr-Cambriano; Gondwana. d) Paleozica; Pangea. e) Quaternrio; Gondwana.

03. (Unesp) A figura representa o processo de evoluo de uma forma de relevo associada gua.

Assinale a alternativa que contm o tipo de paisagem, o processo geomorfolgico atuante e o resultado final.a) Paisagem lacustre; sedimentao; desaparecimento do lago. b) Paisagem marinha; assoreamento; falsia. c) Paisagem fluvial; abraso; terrao. d) Paisagem pluvial; desmatamento; revegetao. e) Paisagem desrtica; pedimentao; dunas.

02. (UFC) Alguns processos naturais ocorrem durante longos perodos no tempo geolgico, ou seja, so processos dinmicos contnuos. Outros ocorrem de modo brusco e descontnuo e podem tornar-se eventos catastrficos. Indique a alternativa verdadeira que destaca dois processos dinmicos descontnuos e que podem ocasionar catstrofes.a) Terremotos e impactos de meteoritos. b) Eroso de um rio mendrico e falhamentos. c) Epirognese e compactao de sedimentos. d) Fluxo trmico do interior da Terra e vulcanismo. e) Crescimento de recifes e inundaes torrenciais.

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Gabarito do nmero anteriorAprovar n. 12

Calendrio 2008Aulas 156 a 191

DESAFIO HISTRICO (p. 3) 01. B; 02. A; 03. C; DESAFIO HISTRICO (p. 4) 01. B; 02. E; 03. C; DESAFIO BIOLGICO (p. 5) 01. C; 02. C; 03. E; 04. C; DESAFIO BIOLGICO (p. 6) 01. D; 02. D; 03. E; 04. B; EXERCCIOS (p. 6) 01. D; 02. B; 03. C; 04. C; 05. A; DESAFIO MATEMTICO (p. 7) 01. C; 02. B; 03. C; 04. D; 05. B; 06. D; 07. B; 08. E; 09. E; DESAFIO MATEMTICO (p. 8) 01. A; 02. C; 03. B; 04. D; 05. E; 06. D; 07. D; 08. E; 09. B; DESAFIO QUMICO (p. 9) 01. D; 02. B; 03. E; 04. A; 05. C; 06. C; 07. E; 08. B; 09. A; DESAFIO QUMICO (p. 10) 01. C; 02. C; 03. C; 04. A; 05. D; 06. D; 07. E; 08. B; EXERCCIOS (p. 11) 01. C; 02. B; DESAFIO GRAMATICAL (p. 11) 01. E; 02. A; 03. B; 04. C; 05. B; APLICAO 1 (p. 12) 01. D; DESAFIO HISTRICO (p. 13) 01. C; 02. D; 03. E; DESAFIO HISTRICO (p. 14) 01. A; 02. E; 03. E; ATIVIDADES (p. 14) 01. C; 02. D;

LEITURA OBRIGATRIA Cano do ExlioMurilo Mendes Minha terra tem macieiras da Califrnia onde cantam gaturamos de Veneza. Os poetas da minha terra so pretos que vivem em torres de ametista, os sargentos do exrcito so monistas, [cubistas, os filsofos so polacos vendendo a [prestaes. A gente no pode dormir com os oradores [e os pernilongos. Os sururus em famlia tm por testemunha [a Gioconda. Eu morro sufocado em terra estrangeira. Nossas flores so mais bonitas nossas frutas mais gostosas mas custam cem mil ris a dzia. Ai quem me dera chupar uma carambola [de verdade e ouvir um sabi com certido de idade!Do livro Poemas (1930)

1. SEXTILHAS E DSTICO As duas primeiras estrofes contm seis versos (sextilhas); a ltima, dois versos (dstico). 2. VERSOS PROSAICOS Note que os versos no tm um tamanho tradicional (entre 5 e 12 slabas), ou seja, ultrapassam as medidas convencionais praticadas antes do Modernismo. Quando o verso ultrapassa 12 slabas mtricas, merece a classificao de prosaico (tem aparncia de prosa). 3. ANFORA Na segunda estrofe, a repetio de nossas no incio de dois versos constitui anfora. 4. PARDIA Pela leitura, nota-se, facilmente, a inteno do autor: fazer uma imitao burlesca de uma composio literria do passado (a Cano do Exlio de Gonalves Dias). Compor pardias para criticar autores de perodos literrios