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Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos com Geração de Energia Série Diálogos José Claudio Junqueira Ribeiro Ipatinga, 03 de julho de 2013

Aproveitamento energético rsu

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Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos com Geração de Energia

Série Diálogos

José Claudio Junqueira Ribeiro

Ipatinga, 03 de julho de 2013

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A palavra Energia vem do grego Ergos, que significa trabalho

O conceito de Energia é normalmente associado à capacidade de produzir um trabalho ou realizar uma ação

O conceito de energia é um dos conceitos essenciais da Física, que possuiuma subárea dedicada quase que exclusivamente ao estudo da energia:

a termodinâmica

Em termodinâmica, o trabalho é uma entre as duas possíveis formas de transferência de energia entre sistemas físicos; a outra forma é o calor.

Calor significa energia em trânsito e dinâmica se relaciona com movimento

Por isso, a termodinâmica estuda o movimento da energia e como a energia cria movimento.

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O aproveitamento energético dos Resíduos Sólidos Urbanos - RSU pode ocorrer por meio dos gases provenientes dos aterros sanitários ou por processos de tratamento térmico.

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A geração do biogás em um aterro sanitário é iniciada alguns meses após o inicio do aterramento dos resíduos e continuará por cerca de 15 anos após seu encerramento.

Para cada tonelada de resíduo disposto em um aterro sanitário são gerados em média 200 Nm3 de biogás.

Para que o biogás possa ser explorado comercialmente por meio de sua recuperação, o aterro sanitário deveria receber no mínimo 200 t/dia e ter uma capacidade de 500.000 t ao longo de sua vida útil (LACERDA et al, 2008)

O poder calorífico do biogás com 50% em volume de metano (CH4) é de 3.195 kcal/kg (IPT, 2005)

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Tratamento térmico é um processo que visa a redução do peso, volume e/ou das características de periculosidade dos resíduos, com a consequente eliminação da matéria orgânica e/ou características originais, através dadecomposição térmica em ambiente controlado

Autoclaves Incineração;

Pirólise; Gaseificação.

PlasmaCoprocessamento

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• Decomposição térmica da matéria orgânica via oxidação com o ar atmosférico (queima);

• Câmara/grelha principal a temperatura de no mínimo 800°C e os gases passam por câmara (chama secundária, pós-queima), a 1.200°C.

• É o processo térmico mais praticado para resíduos domiciliares e especiais (ex. patogênicos);

• Mereceu maior atenção a partir da identificação dos riscos de emissão de poluentes persistentes (dioxinas e furanos);

• Os maiores riscos em resíduos contendo enxofre, cloro, fluor e bromo.

Incineração

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Fluxograma de um Incinerador

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Autoclave é um aparelho utilizado para esterilizar materiais por meio de calor úmido sob pressão. Esta esterilização é a total eliminação da vida microbiológica desses materiais.

É diferente de limpeza e diferente de assepsia. Como exemplo, uma tesoura cirúrgica pode ser lavada, e ela estará apenas limpa. Para ser esterilizada é necessário que seja submetida ao calor durante um determinado tempo, destruindo todas as bactérias, vírus e fungos.

Existem várias técnicas de esterilização, que apresentam vantagens e desvantagens; contudo, a técnica usada mais regularmente é a autoclavagem, inventada pelo auxiliar de Louis Pasteur, o inventor Charles Chamberland.

Autoclavagem

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Autoclaves

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VII - destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do Sisnama, do SNVS e do Suasa, entre elas a disposição final, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos; 

VIII - disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos; 

Lei nº 12.305 PNRSArtigo 3º

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XV - rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada; 

XVI - resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível; 

Lei nº 12.305 PNRSArtigo 3º

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Lei nº 12.305 PNRSArtigo 7º, Inciso II e Artigo 9º

Não geração

Redução

ReutilizaçãoReciclagem

TratamentoDisposição

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Poderão ser utilizadas tecnologias visando à recuperação energética dos resíduos sólidos urbanos, desde que tenha sido comprovada sua viabilidade técnica e ambiental e com a implantação de programa de monitoramento de emissão de gases tóxicos aprovado pelo órgão ambiental. 

Lei nº 12.305 PNRS

Artigo 9º § 1o

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 metas para o aproveitamento energético dos gases gerados nas unidades de disposição final de resíduos sólidos; 

Lei nº 12.305 PNRS

Artigo 17, Inciso IV

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implantarem a coleta seletiva com a participação de cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda. 

Lei nº 12.305 PNRSArtigo 18, Inciso II

Artigo 19, Inciso III

identificação das possibilidades de implantação de soluções consorciadas ou compartilhadas com outros Municípios, considerando, nos critérios de economia de escala, a proximidade dos locais estabelecidos e as formas de prevenção dos riscos ambientais; 

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  As embalagens devem ser fabricadas com materiais que propiciem a reutilização ou a reciclagem. 

Lei nº 12.305 PNRSArtigo 32

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queima a céu aberto ou em recipientes, instalações e equipamentos não licenciados para essa finalidade; 

Lei nº 12.305 PNRSProibições, Artigo 47, Inciso III

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  A disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, observado o disposto no § 1o do art. 9o, deverá ser implantada em até 4 (quatro) anos após a data de publicação desta Lei. 

Lei nº 12.305 PNRSArtigo 54

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obrigado

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