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1 1. Introdução

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1. Introduo

2. Teorias AdministrativasO objetivo das teorias administrativas e organizacionais compreender as organizaes como um fenmeno social, mas tambm, como toda teoria, o carter normativo e prescritivo est presente na idealizao ou proposta de modelos que sugerem melhor modo de se organizar em instrumentos teis para a prtica organizacional.As teorias de Administrao so dividas em vrias etapas para um bom entendimento de como administrar e organizar uma boa sistematizao de empresas, isto , tornando-as competentes o bastante para qualificao profissional, com a consequncia de boa produo e tima coleta de informaes para tomada de decises supremas de uma empresa.2.1. Abordagem Clssica da AdministraoEm meio ao sculo XX, dois engenheiros comearam os primeiros estudos pioneiros a respeito da administrao. Um americano chamado Frederick Winslow Taylor, que deu incio chamada Escola da Administrao Cientfica, focada em aumentar a eficincia da indstria por meio da racionalizao do trabalho do operrio. O segundo foi um europeu, Henri Fayol, que sintetizou a chamada Teoria Clssica, visando aumentar a eficincia da empresa em questo por meio de sua organizao e da aplicao de princpios gerais da administrao em bases cientficas. Entretanto os dois engenheiros no partilharam suas pesquisas um com o outro, seguindo ponto de vista diferente, embora diferente, suas ideias levaram constituio das bases chamadas Abordagem Clssica da Administrao, que dominaram as influncias administrativas das organizaes das quatro primeiras dcadas do sculo XX.2.1.1. Administrao Cientfica:Comeando com a Escola Clssica de Administrao, temos como referncia um dos maiores administradores, e tambm mais conhecidos para estudos e fundamentos relacionados administrao, seria ele Frederick Winslow Taylor (1856-1915). Ele como principal percursor da (Escola de Administrao Cientfica), fazia uma srie de estudos para melhor produo de uma empresa cujo sistema ainda era artesanal. Em meados do sculo XIX os administradores de grandes empresas contratavam operrios desqualificados, sem treinamento necessrio para a produo, pagava pouco por muito trabalho. No caso Taylor queria modificar e sistematizar a forma de operar. Taylor apresentava nessa teoria que os trabalhadores produzissem mais, trabalhando mais e de forma consequente com a produo de cada operrio ganhassem mais. Sistematizou o treinamento dos trabalhadores para que trabalhassem de formas padronizadas dentro de sua funo. Ele Almejava a forma eficiente de trabalho, assim poderia produzir em um tempo de prazo curto, assim dando tempo de produzir mais. A forma de descobrir essa maneira certa analisar de forma racional os movimentos necessrios sua execuo. Buscava a melhor forma de treinamento para pessoas pouca qualificada, assim a mo-de-obra seria mais barata com uma produo eficiente e mais produtiva, como o esperado. A Teoria Cientfica da administrao acredita que o empregador no teria uma remunerao prspera se caso seu colaborador tambm no tenha essa prosperidade como resposta sua produo.2.1.2. Teoria Clssica da Administrao:Enquanto a teoria sobre a Administrao Cientfica se desenvolvia nos Estados Unidos, na Frana no ano de 1916, crescia por toda a Europa, a Teoria Clssica de Administrao. A administrao cientfica se preocupava com a tarefa realizada pelo operrio, j a Teoria Clssica de Administrao tinha foco na estrutura que a organizao deveria executar para ser eficiente. Em um olhar geral as duas teorias tinham o mesmo proposito: buscar eficincia em meio aos processos organizacionais. Para Fayol na administrao Cientfica a eficincia esperada era conquistada atravs de uma melhor dinmica de trabalho entre a atividade realizada e o funcionrio e dos resultados eficientes de cada individuo. Porm na Teoria Clssica entendia-se que a organizao por completo era responsvel por garantir a eficincia desejada por cada setor interligado ou por pessoas com cargos a serem executados. O olhar que era feito individualmente em cada operrio da organizao na Administrao Cientfica, se utilizava em um todo para um melhor desenvolvimento da organizao a qual se analisa. A seis funes bsicas nas empresas que Fayol afirma que todas apresentam so:1 Funes Tcnicas, ligada com a produo de bens ou de servios da empresa. 2 Funes Comerciais, ligada com compras, vendas e permutao.3 Funes Financeiras, ligadas com procura e gerncia de capitais. 4 Funes de Segurana, ligadas com a proteo e preservao dos bens e das pessoas. 5 Funes Contbeis, ligadas com inventrios, registros, balanos, custos e estatsticas.6 Funes Administrativas, ligadas com a integrao de cpula das outras cinco funes. As funes administrativas coordenam e sincronizam as demais funes da empresa, ficando sempre acima delas.Segundo Fayol essas funes no so responsveis pelo plano geral da empresa, mas sim algo maior e acima que se denomina Administrao que constri um corpo e constitui uma politica organizacional para um melhor desenvolvimento.Fayol coloca a atividade de administrar como, prever, organizar, comandar, coordenar e controlar. Esse conceito envolve o trabalho dos administradores em qualquer local da hierarquia da empresa, ou seja, diretor, gerente, o chefe, supervisor, independente do nvel hierrquico, cada um utiliza as atividades de previso, organizao, comando, coordenao e controle, como atividades administrativas essenciais para as reas administrativas.A administrao deve se basear em leis ou em princpios, que Fayol definiu como os Princpios gerais de Administrao, formulando-os sem muita novidade, pois coletou modelos de vrios autores da poca. Os princpios administrativos so flexveis a qualquer poca e situao ou circunstncia. Os 14 princpios gerais de Administrao, segundo Fayol, so: Diviso de Trabalho, Autoridade e Responsabilidade, Disciplina, Unidade de Comando, Unidade de Direo, Subordinao dos interesses individuais, Remunerao do pessoal, Centralizao, Cadeia Escalar, Ordem, Equidade, Estabilidade do Pessoal, Iniciativa, Esprito de Equipe. 2.2. Abordagem Humanstica da AdministraoAtravs da Abordagem humanstica, a teoria administrativa atravessou uma revoluo de conceitos: a transformao do foco antes colocado na tarefa (Teoria Cientfica) e na estrutura organizacional (Teoria Clssica) para a preocupao nas pessoas que trabalham ou que participam nas organizaes. A Abordagem Humanstica passa a preocupao com os meios de produo, organizao formal, mtodos de trabalho e os princpios de administrao, abram espao para a valorizao e preocupao com as pessoas, grupos sociais, saem de uma viso e prtica somente tcnica e formal, para conceitos psicolgicos e sociolgicos. Essa nova abordagem ocorreu com o surgimento da Teoria das Relaes humanas que teve origem nos EUA em meados de 1930. Seu nascimento se deu por meio do desenvolvimento das cincias sociais, juntamente com a psicologia do trabalho. Com duas etapas: Anlise do trabalho e a adaptao do trabalhador ao trabalho e Adaptao do trabalho ao trabalhador. 2.2.1. Teoria das Relaes Humanas: Essa teoria teve suas origens em alguns fatos importantes, a Necessidade de Humanizar e Democratizar a Administrao, abandonando os conceitos formais e mecanicistas da Teoria Clssica e adaptando aos novos mtodos de vida do povo americano. O Desenvolvimento das Cincias Humanas, especialmente a psicologia, com sua forte atuao e desenvolvimento no meio da organizao industrial. Os pensamentos atravs da filosofia pragmtica de John Dewey e da Psicologia Dinmica de Kurt Lewin foram colaboradores importantes para o humanismo na administrao. O fundador da escola foi Elton Mayo. A sociologia de Pareto foi uma grande contribuio. As consideraes finais da experincia de Hawthorne, feita em meados de 1927 a 1932, sob a coordenao de Elton Mayo, que colocaram a prova a Teoria Clssica da Administrao.Atravs dessa nova teoria que Elton Mayo foi grande desenvolvedor veio trazendo com sigo uma nova linguagem no meio administrativo: ouve-se em meio s organizaes nos dias de hoje sobre motivao, liderana, comunicao, organizao informal, dinmica de grupo entre outros aspectos. Os Princpios gerais de Administrao, departamentalizao, racionalizao do trabalho, hierarquia, autoridade, comearam a ser confrontados ou ignorados. Essa revoluo na Administrao ocorreu de encontro com a Segunda Guerra Mundial, reafirmando o carter democrtico da administrao. O enfoque na estrutura e nas tarefas transferido para o foco nas pessoas. A experincia de Hawthorne trouxe a formao dos princpios bsicos das Relaes Humanas. Seus pontos importantes foram: a) O nvel de produo resultante da integrao social: O nvel de produo do empregado vem atravs das normas sociais e expectativas grupais;b) Comportamento social dos empregados: O comportamento do indivduo se firma inteiramente no grupo. As atitudes do trabalhador no partem de uma individualidade, mas sim de um coletivo; c) Recompensa e sanes sociais: O comportamento do trabalhador reflete e esta ligada as normas e padres sociais;d) Grupos informais: Os administradores clssicos se preocupavam com aspectos formais da organizao (entre responsabilidade, autoridade, especializao, princpios gerais da administrao), j os administradores humanistas se concentravam em aspectos informais da organizao (entre grupos informais, comportamento social dos empregados, motivao, crenas etc.);e) Relaes humanas: Dentro da organizao as pessoas mantinham contato e participao em grupos sociais, isso demonstrava grande interao social.f) Importncia de contedo do cargo: A diviso do trabalho no vem somente pela especializao, no a forma mais eficiente de se dividir. g) nfase nos aspectos emocionais: As emoes espontneas do comportamento humano devem ser analisadas de forma especial, pela Teoria das Relaes humanas.

2.3. Abordagem Neoclssica da AdministraoDe acordo com Idalberto Chiavenato no comeo da dcada de 1950, a teoria da administrao sofreu diversas mudanas e remodelaes. Com o fim da segunda guerra mundial o mundo comea a passar por um notvel crescimento industrial e econmico, com a apario da televiso, motores a jato, se comeou a notar que o mundo no seria mais o mesmo, logo as teorias que competem administrao tambm no. Assim a abordagem neoclssica como a teoria clssica redimensionada e reestruturada visando administrao de acordo com as situaes atuais. Teoria neoclssica da administrao definindo o papel do administradorAs principais caractersticas da teoria neoclssica segundo Chiavenato so:1) nfase na prtica da administrao;2) Reafirmao dos postulados clssicos;3) nfase nos princpios gerais de administrao;4) nfase nos objetivos e resultados;5) Ecletismo nos conceitos;A teoria neoclssica se caracteriza por forte nfase nos aspectos prticos da administrao e por buscar resultados concretos embora no se desliga de conceitos tericos administrativos, a teoria s tem valor quando posta em prtica. Reafirmao dos postulados clssicosos neoclssicos buscam base para soluo de problemas nas teorias clssicas modificando e atualizando de acordo com a poca atual, usando maior amplitude e flexibilidade se precisar. -nfase nos princpios gerais de administrao: Os neoclssicos estabelecem normas com relao ao comportamento administrativo, certos princpios que os clssicos tomavam como lei cientifica so usados, mas com critrios elsticos visando solues administrativas prticas. -nfase nos objetivos e resultados: toda organizao existe para atender objetivos e resultados e em funo deles deve ser dimensionada e estruturada, a organizao deve alcana-los por meio de eficincia, so eles que justificam a existncia de uma organizao.-Ecletismo nos conceitos: Embora se baseie na teoria clssica os autores so muito eclticos procurando tomar conhecimentos de outras teorias administrativas mais recentes. 2.3.1. Princpios Bsicos da Administrao Os neoclssicos seguem o pensamento de que a organizao consiste em um conjunto de posies funcionais e hierrquicas, visando o objetivo econmico de produzir bens ou servios. Os princpios da organizao formal por Chiavenato so:1. Diviso do trabalho.2. Especializao. 3. Hierarquia. 4. Amplitude administrativa.-Diviso do trabalho: O objetivo fundamental de toda organizao produzir bens ou servio, a eficincia s acontece por meio da diviso do trabalho onde um trabalho complexo dividido em pequenas partes. Em curto prazo resultou maior produtividade, rendimento, e eficincia na organizao alm da reduo dos custos em destaque os de mo-de-obra.-Especializao: Surge como consequncia do principio da diviso do trabalho, cada cargo passa a ter funo especfica e especializada. -Hierarquia: Surge como consequncia a partir da diviso do trabalho uma diversificao funcional dentro da organizao e exige o desdobramento da funo de comando visando dirigir todas as atividades para que cumpram suas respectivas tarefas. Na medida em que se sobe na escala hierrquica, aumenta o volume de autoridade do administrador, na realidade a hierarquia representa a distribuio de responsabilidade a todos os nveis da estrutura, cada nvel hierrquico que est acima tem maior peso nas decises. -Amplitude administrativa: Significa o numero de subordinados que um administrador pode supervisionar. A tendncia atual nas organizaes de achatar e comprimir a estrutura organizacional visando aproximao da base a cpula e melhorar as comunicaes. Centralizao versus Descentralizao: A Abordagem Clssica no esteve totalmente a salvo de discusses internas. Enquanto a Teoria Clssica de Fayol defendia a organizao linear caracterizada pela nfase dada centralizao da autoridade a Administrao Cientfica de Taylor defendia a organizao funcional caracterizada pela descentralizao da autoridade. -Centralizao: A centralizao enfoca as relaes escalares, ou seja, a cadeia de comando, o indivduo do topo possui a mais alta autoridade e a autoridade dos demais escalada para baixo, de acordo com sua posio no organograma. Vantagens da centralizao:

1. Decises so tomadas por administradores com viso global da empresa.2. Os tomadores de deciso do topo esto mais bem preparados em relao aos que esto em nveis mais baixos.3. As decises so mais consistentes com os objetivos empresariais globais.4. A centralizao elimina esforos duplicados de vrios tomadores de deciso e reduz custos operacionais.5. Certas funes, como compra e tesouraria, permitem maior especializao.

Desvantagens da centralizao:

1. As decises so tomadas na cpula que est distanciada dos fatos e das circunstncias.2. Os tomadores de deciso no topo tem pouco contato com as pessoas e situaes envolvidas. 3. As linhas de comunicao ao longo da cadeia escalar provocam demora e maior custo operacional. 4. As decises passam pela cadeia escalar, envolvendo pessoas intermedirias e possibilitando distores e erros pessoais no processo de comunicao de decises.

-Descentralizao: A descentralizao resulta decises pulverizadas nos nveis mais baixos da organizao. A tendncia moderna no intuito de descentralizar para proporcionar melhor utilizao dos recursos humanos. Vantagens da descentralizao:

1. Os gerentes ficam mais prximos do ponto onde se devem tomar as decises, a descentralizao corta os atrasos nas decises causadas pelas consultas matriz ou supervisores distantes. 2. Aumenta a eficincia e a motivao, aproveitando melhor o tempo e a aptido dos funcionrios. 3. Melhora a qualidade das decises medida que seu volume e complexidade se reduzem, aliviando os chefes principais do excesso de trabalho decisrio. 4. Reduz a quantidade de papelrio do pessoal dos escritrios centrais e os gastos respectivos. 5. Os gastos de coordenao podem ser reduzidos, devido maior autonomia para tomar decises. 6. Permite a formao de executivos locais ou regionais mais motivados e conscientes dos seus resultados operacionais. Desvantagens da descentralizao:

1. Falta de uniformidade nas decises, a padronizao e uniformidade favorecem a reduo de custos operacionais. 2. Insuficiente aproveitamento dos especialistas, em geral, os maiores especialistas de staff esto concentrados nos escritrios centrais. 3. Falta de equipe apropriada no campo de atividades. Ao proceder-se descentralizao, deve-se prover o treinamento.

2.3.2. Administrao Por ObjetivosA partir da dcada de 1950, a Teoria Neoclssica deslocou a ateno que era fixada nas atividades-meio para os objetivos da organizao, o foco de como administrar passou para o por que administrar. Essa reformulao impactou uma revoluo na administrao: a mudana no panorama gravitacional do universo administrativo, pois as pessoas e a organizao estavam mais preocupadas em trabalhar do que produzir resultados. Teve origem em 1954 quando Peter F. Drucker publicou um livro sobre a administrao por objetivos.-Caractersticas da APO: Alega Chiavenato que a APO um processo pelo qual gerentes e subordinados identificam objetivos comuns, definem as reas de cada um em termos de resultado e utilizam esses objetivos como guias para sua atividade. As responsabilidades so especificadas para cada um em funo dos resultados esperados. Dentro dessa concepo, a APO trabalha da seguinte maneira: 1. Gerente e subordinado se renem, discutem, negociam e em conjunto formulam o objetivo de desempenho para o subordinado, a formulao de objetivos consensual e participativa. 2. A partir da, o gerente se compromete a proporcionar apoio, direo e recursos para que o subordinado possa trabalhar eficazmente. 3. O subordinado passa a trabalhar para desempenhar metas e cobra os meios necessrios para alcanar os objetivos. 4. Periodicamente, gerente e subordinado se renem para uma avaliao conjunta dos resultados. 5. A partir da avaliao conjunta, h uma reciclagem do processo.

a apo apresenta as seguintes caractersticas:

1. Estabelecimento conjunto de objetivos entre o gerente e o seu superior.2. Estabelecimento de objetivos para cada departamento ou posio. 3. Interligao entre os vrios objetivos departamentais. 4. nfase na mensurao e no controle de resultados. 5. Contnua avaliao, reviso e reciclagem dos planos. 6. Participao atuante das gerncias e dos subordinados. 7. Apoio intensivo as staffs.Estabelecimento conjunto de objetivos entre o gerente e o seu superior.A maior parte dos sistemas de APO utiliza o estabelecimento conjunto de objetivos, Tanto o gerente quanto o seu subordinado participam ativamente do processo de definir e fixar objetivos.Mapeamento de objetivos para cada departamento ou posio. A APO est fundamentada na definio de objetivos por posies de gerncia. Os objetivos podem ser denominados metas, alvos ou finalidades, porm a ideia bsica a mesma: determinar os resultados que o gerente e subordinado devero alcanar.Interligao entre os vrios objetivos departamentais. Os objetivos dos vrios departamentos ou gerentes envolvidos dever ser extremamente correlacionados. Essa ligao deve envolver objetivos comerciais com objetivos de produo. nfase na mensurao e no controle de resultados. A partir dos objetivos traados, o gerente e o subordinado passam a elaborar os planos tticos adequados para alcana-los da melhor forma. Na sequncia, os planos tticos sero desdobrados e detalhados em planos operacionais. Contnua avaliao, reviso e reciclagem dos planos. Todos os sistemas de APO relacionam a avaliao e a reviso regular do processo e dos objetivos alcanados, possibilitando que providncias sejam tomadas, e consequentemente novos objetivos sejam fixados para o perodo seguinte. Participao atuante das gerncias e dos subordinados. H intensa participao do gerente e do subordinado. Quando o gerente define os objetivos, passa-os aos subordinados, calcula-os e avalia o crescimento, o processo torna-se muito mais um controle por objetivos do que uma administrao por objetivos. Apoio intensivo ao staff, com a implantao da APO requer o apoio intenso de um staff treinado e preparado. A fala faa-o, voc mesmo no aconselhvel em APO, pois exige coordenao e juno de esforos o que se tem atravs do staff.2.4. Abordagem Estruturalista da Administrao Max Weber, no incio do sculo XX, publicou um livro sobre as grandes organizaes dapoca a qual vivia, deu-lhes o nome de burocracia, e a partir da passou a considerar o sculo XX como o sculo das burocracias, este aparecimento coincidiu com o crescente capitalismo, devido a diversos fatores, a economia do tipo monetrio, o mercado de mo-de-obra, o aparecimento do estado-nao centralizado e a divulgao da tica protestante (enfatizava o trabalho como dom de Deus e a poupana como forma de evitar a vaidade e a ostentao).

As burocracias apareceram a partir da era vitoriana , como consequncia da necessidade que as organizaes sentiram de ordem e de exatido e das reivindicaes dos trabalhadores por um tratamento justo e imparcial. Basicamente, a burocracia foi uma inveno social aperfeioada no decorrer da Revoluo Industrial, embora tenha suas razes na Antigidade histrica, a fim de organizar detalhadamente e de dirigir as atividades das empresas com a maior eficincia possvel. Burnham parte do princpio de que nem o capitalismo nem o socialismo tero longa durao, o sistema do futuro ser o gerencialismo (managerialism) e a nova classe dirigente do mundo, os administradores. Para Burnham, os gerentes seriam, no futuro, a nova classe dominante, a poltica seria dominada pela administrao e pela economia, as posies-chave seriam ocupadas por gerentes profissionais. Uma nova ideologia seria desenvolvida: maior nfase no planejamento em detrimento da liberdade individual, mais responsabilidades e ordem do que direitos naturais, mais empregados do que oportunidades de emprego, o Estado torna-se proprietrio dos principais meios de produo. O primeiro terico das organizaes foi incontestavelmente Max Weber. Weber estudou as organizaes sob um ponto de vista estruturalista, preocupando- se com sua racionalidade, isto , com a relao entre os meios e recursos utilizados e os objetivos a serem alcanados pelas organizaes burocrticas. A organizao por excelncia, para Weber, a burocracia.

Modelo Burocrtico de Organizao

Segundo Chiavenato, A partir da dcada de 1940, crticas feitas tanto Teoria Clssica pelo seu mecanicismo como Teoria das Relaes Humanas por seu romantismo ingnuo revelaram a falta de uma teoria da organizao slida e que servisse de orientao para o trabalho do administrador. Estudiosos foram buscar nas obras de um economista e socilogo j falecido, Max Weber, a inspirao para essa nova teoria da organizao. Surgiu, assim a Teoria da Burocracia na Administrao.

Tipos de sociedade

Weber distingue trs tipos de sociedade: a. A sociedade tradicional: onde predominam caractersticas patriarcais e patrimonialistas, como a famlia, o cl, a sociedade medieval etc.

b. Sociedade carismtica: onde predominam caractersticas msticas, arbitrrias e personalsticas, como nos grupos revolucionrios, nos partidos polticos, nas naes em revoluo etc.

c. Sociedade legal, racional ou burocrtica: onde predominam normas impessoais e racionalidade na escolha dos meios e dos fins, como nas grandes empresas, nos estados modernos, nos exrcitos etc.

Tipos de autoridade

A cada tipo de sociedade corresponde, para Weber, um tipo de autoridade. "Autoridade significa a probabilidade de que um comando ou ordem especfica seja obedecido." Weber aponta trs tipos de autoridade legtima, a saber: autoridade tradicional, autoridade carismtica e autoridade racional, legal ou burocrtica.

a. Autoridade tradicional

Quando os subordinados aceitam as ordens dos superiores como justificadas, porque essa sempre foi a maneira pela qual as coisas foram feitas. O domnio patriarcal do pai de famlia, do chefe do cl, o despotismo real representam apenas o tipo mais puro de autoridade tradicional. O poder tradicional no racional, pode ser transmitido por herana e extremamente conservador. Toda mudana social implica rompimento mais ou menos violento das tradies. Tambm ocorre em certos tipos de empresas familiares mais fechadas.

b. Autoridade carismtica

Quando os subordinados aceitam as ordens do superior como justificadas, por causa da influncia da personalidade e da liderana do superior com o qual se identificam. Carisma um termo usado anteriormente com sentido religioso, significando o dom gratuito de Deus, estado de graa etc. Weber e outros usaram o termo com o sentido de uma qualidade extraordinria e indefinvel de uma pessoa. aplicvel a lderes polticos como Hitler, Kennedy etc., capites de indstria, como Matarazzo, Ford etc.

c. Autoridade legal, racional ou burocrtica

Quando os subordinados aceitam as ordens dos superiores porque concordam com certas normas que consideram legtimas e dos quais deriva o comando. o tipo de autoridade tcnica, meritocrtica e administrada. Baseia-se na promulgao. A idia bsica fundamenta-se no fato de que as leis podem ser promulgadas e regulamentadas atravs de procedimentos formais e corretos. Weber identifica trs fatores para o desenvolvimento da burocracia:

1. Desenvolvimento da economia monetria: A moeda no apenas facilita, mas racionaliza as transaes econmicas. Na burocracia, a moeda assume o lugar da remunerao em espcie para os funcionrios, permitindo a centralizao da autoridade e o fortalecimento da administrao burocrtica.

2. Crescimento quantitativo e qualitativo das tarefas administrativas do Estado Moderno:Apenas um tipo burocrtico de organizao poderia arcar com a enorme complexidade e tamanho de tais tarefas.

3. A superioridade tcnica do modelo burocrtico - em termos de eficincia. Serviu como a fora autnoma interna para impor sua prevalncia. "A razo decisiva da superioridade da organizao burocrtica foi sua superioridade tcnica sobre qualquer outra forma de organizaco.

Caractersticas da Burocracia Segundo Weber

O conceito de burocracia para Max Weber diz que a burocracia a organizao eficiente por excelncia. Para conseguir eficincia, a burocracia explica nos mnimos detalhes como as coisas devero ser feitas. Segundo Max Weber, a burocracia tem as seguintes caractersticas:

1. Carter legal das normas e regulamentos.

2. Carter formal das comunicaes.

3. Carter racional e diviso do trabalho.

4.Impessoalidade nas relaes.

5.Hierarquia de autoridade.

6.Rotinas e procedimentos padronizados.

7.Competncia tcnica e meritocracia.

8.Especializao da administrao.

9.Profissionalizao dos participantes.

10.Completa previsibilidade do funcionamento.

2.4.1. Teoria Estruturalista da AdministraoSegundo Chiavenato a partir da dcada de 1950, as severas crticas rigidez do modelo burocrtico provocaram o aparecimento da Teoria Estruturalista como uma reao para eliminar suas distores e limitaes e incluir outros aspectos importantes no desenho estrutural. O estruturalismo foi a mais forte influncia da sociologia (principalmente da sociologia organizacional na teoria administrativa) e preocupou-se com o estudo da organizao formal (aquela deliberada e oficialmente estabelecida pela organizao, em especial por meio de organogramas e manuais), mas tambm incorporou a organizao informal (decorrncia do comportamento dos grupos sociais informais dentro da organizao formal) buscando compatibilizar ideias da Teoria Clssica e da Teoria das Relaes Humanas, considerando at ento totalmente opostas e contraditrias. O estruturalismo inclui tambm o estudo da tecnologia e das relaes de uma organizao com outras, que constituem o ambiente externo.

Origens da Teoria Estruturalista

As origens da Teoria Estruturalista na Administrao por Chiavenato:

1. A oposio surgida entre a Teoria Tradicional e a Teoria das Relaes Humanas incompatveis entre si tornou necessria uma posio mais ampla e compreensiva que integrasse os aspectos que eram considerados por uma e omitidos pela outra e vice-versa. A Teoria Estruturalista pretende ser uma sntese da Teoria Clssica (formal) e da Teoria das Relaes Humanas (informal), inspirando-se na abordagem de Max Weber e, at certo ponto, nos trabalhos de Karl Marx.

2. A necessidade de visualizar "a organizao como uma unidade social grande e complexa, onde interagem grupos sociais" que compartilham alguns dos objetivos da organizao (como a viabilidade econmica da organizao), mas que podem incompatibilizar com outros (como a maneira de distribuir os lucros da organizao).

3. A influncia do estruturalismo nas cincias sociais e sua repercusso no estudo das organizaes. O estruturalismo teve forte influncia na Filosofia, na Psicologia (com a Gestalt), na Antropologia (com Claude LvyStrauss), na Matemtica (com N. Bourbaki), na Lingstica, chegando at a teoria das organizaes com Thompson, Etzioni e Blau.

O estruturalismo est voltado para o todo e para o relacionamento das partes na constituio do todo. A totalidade, a interdependncia das partes e o fato de que o todo maior do que a simples soma das partes so as caractersticas bsicas do estruturalismo.

A Sociedade de Organizaes

Para os estruturalistas, a sociedade moderna e industrializada uma sociedade de organizaes das quais o homem passa a depender para nascer, viver e morrer. Essas organizaes so diferenciadas e requerem dos seus participantes determinadas caractersticas de personalidade. Essas caractersticas permitem a participao simultnea das pessoas em vrias organizaes, nas quais os papis desempenhados variam. As organizaes passaram por um processo de desenvolvimento ao longo de quatro etapas:

1. Etapa da natureza. a etapa inicial, na qual os fatores naturais, ou seja, os elementos da natureza, constituam a base nica de subsistncia da Humanidade. O papel do capital e do trabalho irrelevante nessa etapa da histria da civilizao.

2. Etapa do trabalho. A partir da natureza, surge um fator perturbador que inicia verdadeira revoluo no desenvolvimento da Humanidade: o trabalho. Os elementos da natureza passam a ser transformados por meio do trabalho, que conquista rapidamente o primeiro plano entre os elementos que concorrem para a vida da Humanidade. O trabalho passa a condicionar as formas de organizao da sociedade.

3. Etapa do capital. a terceira etapa na qual o capital sobrepe-se natureza e o trabalho, tornando-se um dos fatores bsicos da vida social.

4. Etapa da organizao. A natureza, o trabalho e o capital se submetem organizao. A organizao, sob uma forma rudimentar, j existia desde os primrdios da evoluo humana da mesma forma que o capital existiu antes da fase capitalista, pois, desde quando surgiram os instrumentos de trabalho, o capital estava presente.

Segundo Chiavenato cada uma dessas quatro fases revela caractersticas polticas e filosficas marcantes. Etzioni visualiza uma revoluo da organizao com novas formas sociais que emergem, enquanto as antigas modificam suas formas e alteram suas funes adquirindo novos significados. Essa evoluo traz uma variedade de organizaes, das quais a sociedade passa a depender mais intensamente.

As Organizaes

As organizaes constituem a forma dominante de instituio da moderna sociedade: so a manifestao de uma sociedade altamente especializada e interdependente que se caracteriza por um padro de vida em crescimento. As organizaes abrangem todos os aspectos da vida moderna e envolvem a participao de muitas pessoas. Cada organizao limitada por recursos escassos e por isso no pode tirar vantagens de todas as oportunidades que surgem, da o problema de determinar a melhor alocao de recursos. A eficincia obtida quando a organizao aplica seus recursos naquela alternativa que produz o melhor resultado.

2. O homem organizacional

Na sociedade de organizaes, moderna e industrializada, avulta a figura do homem organizacional que participa simultaneamente de vrias organizaes. O homem moderno, ou seja, o homem organizacional, para ser bem-sucedido em todas as organizaes, precisa ter as seguintes caractersticas de personalidade:

1. Flexibilidade, em face das constantes mudanas que ocorrem na vida moderna, bem como da diversidade dos papis desempenhados nas diversas organizaes, que podem chegar inverso, aos bruscos desligamentos das organizaes e aos novos relacionamentos.

2. Tolerncia s frustraes, para evitar o desgaste emocional decorrente do conflito entre necessidades organizacionais e necessidades individuais, cuja mediao feita por meio de normas racionais, escritas e exaustivas, que procuram envolver toda a organizao.

3. Capacidade de adiar as recompensas e poder compensar o trabalho rotineiro dentro da organizao, em detrimento das preferncias e vocaes pessoais por outros tipos de atividade profissional.

4. Permanente desejo de realizao, para garantir a conformidade e a cooperao com as normas que controlam e asseguram o acesso s posies de carreira dentro da organizao, proporcionando recompensas e sanes sociais e materiais.

2.5. Abordagem Comportamental da AdministraoA teoria comportamental marca a mais forte influncia da psicologia organizacional sobre a teoria administrativa. Hoje, a abordagem comportamental uma das mais populares verses da teoria administrativa.2.5.1. Teoria Comportamental da AdministraoSomente aps a dcada de 1950 que o movimento humanista iniciado pela Teoria das Relaes Humanas retornou com fora total pelas mos da Teoria Comportamental. O comportamento individual cedeu espao ao comportamento grupal e posteriormente ao comportamento organizacional (organizacional behavior). que o behaviorismo, vindo da psicologia individual e social, penetrou fortemente na teoria administrativa, trazendo uma nova viso do comportamento organizacional como consequncia de uma intensa rede de processos decisrios que permeiam a organizao.2.5.2. Teoria do Desenvolvimento OrganizacionalA Teoria do Desenvolvimento Organizacional (DO) surgiu a partir de 1962, decorrente das ideias de vrios autores, a respeito do ser humano, da organizao e do ambiente em que estes crescem e se desenvolvem. Assim, o conceito de Desenvolvimento Organizacional est intimamente ligado aos conceitos de mudana e de capacidade adaptativa mudana. 2.5.3 Teoria MatemticaA Teoria Geral da Administrao (TGA) recebeu e tem recebido muitas contribuies da matemtica, pois muitas das decises administrativas so tomadas com base em solues contidas em equaes matemticas que simulam as situaes reais, que obedecem as leis e regularidades.A Teoria Matemtica no contexto administrativo conhecida como Pesquisa Operacional (PO). A denominao PO consagrada universalmente, mais genrica e bastante vaga. A Teoria Matemtica tem sua maior aplicao nas operaes administrativas, que abrangem desde organizaes de manufatura e de servios at ao planejamento e controle de operaes.Existem alguns temas no meio da Administrao de Operaes que podemos destacar: Operaes: Os processos produtivos e de produtividade imposto pela globalizao com produtos mundiais, tem vrios itens e componentes fabricados em diferentes pases; Servios: trata-se dos sistemas operacionais dos servios; Estratgia de operaes: define o alinhamento estratgico da administrao das operaes; Tecnologia: se utiliza do computador para administrar as operaes.

2.6. Abordagem Sistmica da AdministraoFoi elaborada por volta da dcada de 1950, por um bilogo Alemo Ludwig Von Bertalanffy, uma teoria interdisciplinar para solucionar e adiar problemas exclusivos de cada cincia e proporcionar princpios gerais, e modelos gerais para todas as cincias envolvidas, de modo que as descobertas efetuadas em cada uma pudessem ser utilizadas pelas demais. Para simplificar o entendimento dos interlocutores e leigos no assunto, a sigla para a simplificao usada para "TEORIA GERAL DOS SISTEMAS" (TGS). a teoria que tem como objetivo preencher as lacunas e espaos vazios, dentro de uma organizao administrativa. A TGS essencialmente totalizante: os sistemas no podem ser compreendidos apenas pela anlise separada e exclusiva de cada uma de suas partes. A TGS se baseia na compreenso da dependncia recproca de todas as disciplinas e necessidades de sua integrao. Passaram a tratar os seus objetivos de estudo (sejam fsicos, biolgicos, psquicos, sociais, qumicos etc.) como sistemas, e inclusive a administrao.A administrao passou por uma grande mudana com fortes impactos desde a abordagem clssica passando pela humanstica, neoclssica, estruturalista, e behaviorista at a abordagem sistmica. A abordagem clssica foi influenciada por trs princpios intelectuais dominantes em quase todas as cincias no incio do sculo passado: o reducionismo, o pensamento analtico e o mecanicismo.Reducionismo: o princpio que se baseia na crena de que todas as coisas podem ser decompostas e reduzidas em seus elementos fundamentais simples, que constituem as suas unidades indivisveis. O taylorismo na Administrao um exemplo clssico do reducionismo. O reducionismo faz com que as pessoas raciocinem dentro de jaulas mentais, como se cada raciocnio estivesse dentro de um escaninho ou compartimento intelectual apropriado para cada tipo de problema ou assunto.Pensamento Analtico: utilizado pelo reducionismo para explicar as coisas ou tentar compreender melhor suas anlises. A anlise consiste em compor o todo, tanto quanto possvel nas suas partes mais simples, que so facilmente solucionadas ou explicadas, para, posteriormente, agregar essas solues ou explicaes parciais em uma soluo ou explicao do todo. O conceito de diviso de trabalho e de especializao do operrio, no qual Taylor executava, vem do sistema analtico, que provm do mtodo cartesiano: vem de Descartes (1596-1650) a tradio intelectual quanto metodologia de soluo de problemas.Mecanicismo: o princpio que se baseia na relao simples de causa-e-efeito entre dois fenmenos. Um fenmeno constitui a causa de outro fenmeno (SEU EFEITO), quando ele necessrio e suficiente para provoca-lo. Essa relao utiliza o que hoje chamamos de sistema fechado: o meio ambiente era subtrado na explicao das causas. As leis excluam os efeitos do meio. Os efeitos so totalmente determinados pelas causas em uma viso determinstica das coisas. Como para todos os "efeitos" existem seus adversrios ou discordantes para determinados assuntos, existem tambm para esse tipo. Seria eles o Expansionismo o Pensamento sinttico e a Teleologia.Expansionismo: o princpio que sustenta que todo fenmeno parte de um fenmeno maior. Acredita que para toda ao, existe um planejamento ou outra ao ainda maior, no qual est fazendo parte. No nega que cada ao (fenmeno) seja constituda ou dividida em partes, como tomos que juntos formam uma grande molcula. Essa transferncia de viso focada nos elementos fundamentais para uma viso focada no todo se denomina abordagem sistmica. Lembrando que a TGS foi elaborada com nfase em estudos que se baseia nas solues de determinados assuntos quais sejam elas, nesse caso ele tem como objetivo explicar que para toda ao existe uma deciso ou ao ainda maior.Pensamento Sinttico: o fenmeno visto como parte de um sistema maior, e explicado em termos do papel que desempenha nesse sistema maior. Os rgos do organismo humano so explicados pelo papel que desempenham no organismo e no pelo comportamento de seus tecidos ou estruturas de organizao. A Abordagem sistmica est mais interessada em juntas s coisas do que em separ-las. Em outras palavras mais simplificadas, o "pensamento sinttico" acredita que para toda ao existe uma estrutura que no consiste apenas no exterior de uma ao que talvez no sejam de certa forma ligada, porm como j percebemos todas as aes esto de certas formas interligadas, independentemente de suas caractersticas, elas trabalham em conjuntos para um mesmo propsito. Sendo assim pequenos detalhes ajudam a formar grandes aes.Teleologia: o princpio segundo o qual a causa uma condio necessria, mas nem sempre suficiente para que surja o efeito. Em outros termos, a relao causa-efeito no uma relao determinstica ou mecanicista, mas simplesmente probabilstica. A "teleologia" o estudo do comportamento com a finalidade de alcanar objetivos e passou a influenciar poderosamente as cincias. Enquanto na concepo mecanicista o comportamento explicado pela sua identificao de suas causas e nunca do seu efeito.A teleologia acredita que para toda ao (fenmeno) exista uma srie de estudos para que a chances de sucesso independente de qual seja o assunto, sejam maior, para teleologia os estudos das variveis so fundamentais para as aes que sero planejadas e por sua vez executadas, seria ela a relao simples de causa-e-efeito produto de um raciocnio linear que tenta resolver problemas atravs de uma anlise varivel por varivel. Os sistemas so visualizados como entidades globais e funcionais em busca de objetivos.2.6.1. Tecnologia e AdministraoA tecnologia sempre influenciou poderosamente o funcionamento das organizaes a partir da revoluo industrial. A valorizao da tecnologia, logo consequentemente a valorizao das mquinas reduziu de forma aceitvel o esforo humano pelas maquinarias.Com o desenvolvimento de mquinas pode-se perceber que o crescimento de indstrias tem crescido cada vez mais, com programas e mquinas que ajudam no dia-a-dia do administrador. A revoluo industrial foi o pice para esse desenvolvimento, onde operrios de certa forma no aceitavam as mquinas em seu lugar, reduzindo o tempo que eles (operrios) levavam para produo e fabricao de produtos de grande impacto no mercado.A inveno do telefone, por exemplo, permitiu a expanso e a descentralizao das organizaes rumo ao novos e diferentes mercados. A inveno da mquina de escrever no fim do sculo XVIII foi o primeiro passo para a acelerao do processo produtivo nos escritrios. O navio, automvel, e o avio proporcionaram uma expanso sem precedentes nos negcios mundiais. O desenvolvimento tecnolgico sempre constituiu a plataforma bsica que impulsionou o desenvolvimento das organizaes e permitiu a consolidao da globalizao. Todavia foi a inveno do computador na segunda metade do sculo XX que permitiu que as organizaes passassem a apresentar as atuais caractersticas de automatizao e automao de suas atividades.O computador ofereceu s organizaes a possibilidade de lidar com grandes nmeros e com grandes e diferentes negcios simultaneamente a um custo mais baixo e com maior rapidez e absoluta confiabilidade. O ponto de partida da Ciberntica:A ciberntica uma cincia relativamente jovem e que foi assimilada pela informtica e pela tecnologia da Informao (TI). A ciberntica foi criada por Norbert Wiener entre os anos de 1943 e 1947, na poca em que Von Neuman e Morgenstern (1947) criavam a teoria dos Jogos, Shannon e Weaver (1949) criavam a teoria Matemtica da Informao e Von Bertalanffy (1947) definia a Teoria Geral Dos Sistemas. A Ciberntica foi criada com o objetivo de ser uma cincia interdisciplinar para relacionar todas as outras cincias, tambm como objetivo de preencher lacunas e espaos vazios no pesquisados por nenhuma delas e permitir que cada cincia utiliza-se os conhecimentos desenvolvidos pelas outras. O seu foco est na sinergia. As origens da Ciberntica esto ligadas aos seguintes fatos:a) O movimento iniciado por Nobert Wiener em 1943 para esclarecer as chamadas "reas brancas no mapa da cincia". O mundo no se encontra separado por cincias estanques como fsica, qumica, biologia, botnica, psicologia, sociologia etc. O objetivo seria abordar diferentes especialidades inventadas pelo homem para abordar as mesmas realidades, deixando de lado fecundas reas fronteirias do conhecimento humano, s reas brancas, que passaram a ser negligenciadas, formando barreiras que impedem os cientistas ter cincia do conhecimento que est se passando em outros campos cientficos.b) Os primeiros estudos sobre o clculo de variaes da Matemtica, Descobertas a partir da ciberntica sobre clculos que diminuram o tempo de formulao de decises, ideias etc.Levaram s inovaes na engenharia, na Fsica, na Medicina entre outras reas as quais exigiram maior conexo entre seus novos domnios e o intercmbio de descobertas nas reas brancas entre as cincias. A cincia que cuida dessas ligaes foi chamada por Wiener de ciberntica: era um novo campo de comunicao e controle.c) Os estudos sobre informao e comunicao comearam com o livro de Russell e Whitehead, Principia mathemtica, em 1910. Entre Ludwig Wittgenstein at a lingustica matemtica de A.N. Chomsky, surgiram vrios trabalhos sobre a lgica da informao.Mas foi com Alfred Korzybski, sobre a semntica geral surgiu o interesse pelo significado da comunicao. Mas foi com a abertura dos documentos secretos sobre a Primeira Guerra Mundial que se percebeu que a falta de comunicao entre as partes conflitantes, apesar das informaes copiosas, fora a causa da terrvel catstrofe que poderia ter sido evitada. Como decorrncia, a informao passou a absorver a ateno do mundo cientfico.d) Os primeiros estudos e experincias com computadores para soluo de equaes diferenciais. O nome para o programa inicial seria chamado de "Crebro Eletrnico", com o objetivo de imitar o sistema nervoso humano (A comunicao e o controle no homem e no animal deveriam ser imitados pela mquina). A intelligncia Artifcial (AI) um termo que significa fazer mquinas e computadores que se comportem como seres humanos.e) A segunda Guerra Mundial provocou o desenvolvimento dos equipamentos de artilharia area na Inglaterra em face do aperfeioamento da fora area alem. Criador de sistemas de artilharia da poca, criador tambm do sistema de defesa area baseado no computador em uso na poca, o analisador diferencial de Bush.Foi ento criado um servomecanismo de preciso capaz de se autocorrigir rapidamente a fim de ajustar-se a um alvo em movimento varivel. Surgiu o conceito de retroao (feedback): o instrumento detectava o padro de movimento do avio e ajustava-se a ele autocorrigindo o seu funcionamento. A variao do movimento do avio funcionava como uma entrada de dados (retroao) que fazia a parte regulada reorientarem-se no sentido do alvo em movimento.f) A ciberntica ampliou seu campo de ao com o desenvolvimento da Teoria Geral Dos Sistemas (TGS) iniciado por Von Bertalanffy, em 1947, e com a criao da teoria da comunicao por Shannon e Weaver, em 1949. A TGS uma abordagem organicista que localiza aquilo que as diversas cincias tm em comum sem prejuzo daquilo que tm de especfico. O movimento sistmico teve um cunho pragmtico voltado cincia aplicada.g) No incio, a Ciberntica, tem como cincia aplicada, limitava-se criao de mquinas de comportamento do homem ou do animal (como o rob, o computador eletrnico, denominado crebro eletrnico e o radar, baseado no comportamento do morcego; o piloto automtico dos avies etc.) A aplicaes da Ciberntica estenderam-se da engenharia para a Biologia, Medicina, Psicologia, Sociologia etc., chegando a teoria administrativa. Conceito De Ciberntica:Ciberntica a cincia da comunicao e do controle, seja no animal (homem, seres vivos), seja na mquina. A comunicao torna os sistemas integrados e coerentes e o controle regula o seu comportamento. A Ciberntica compreende os processos e sistemas de transformao da informao e sua concretizao em processos fsicos, fisiolgicos, psicolgicos etc.Na verdade, a Ciberntica uma cincia interdisciplinar que oferece sistemas de organizao e de processamento de informaes e controles que auxiliam as demais cincias. A Ciberntica uma teoria dos sistemas de controle baseada na comunicao (transferncias de informao) entre o sistema e o meio e dentro do sistema e do controle (retroao) da funo dos sistemas com respeito ao meio ambiente. Principais conceitos da Ciberntica:Os conceitos desenvolvidos pela ciberntica so hoje amplamente utilizados na teoria administrativa. As noes de sistema, retroao, homeostasia, comunicao, autocontrole etc. Fazem parte integrante da linguagem utilizada na Administrao. Dentre os conceitos derivados da Ciberntica esto:a) Campo de estudo da ciberntica: os sistemas um conjunto de elementos que esto dinamicamente relacionados". O sistema d ideia de conectividade: "O universo parece estar formado de conjuntos de sistemas, cada qual contido em outro ainda maior, como um conjunto de blocos para construo".Sistema um conjunto de elementos dinamicamente relacionados entre si, formando uma atividade para atingir um objetivo, operando sobre entradas (informao, energia ou matria) e fornecendo sadas (informao, energia ou matria) processadas. Principais Conceitos de Sistemas: Mais conhecidas como "Input e Output.Imput conceito de entrada: O sistema recebe entradas (inputs) ou insumos para poder operar. A entrada de um sistema tudo o que o sistema importa ou recebe de seu mundo exterior. Podem ser constituda de informao, energia e materiais.Sendo informao: tudo que permite reduzir a incerteza a respeito de algo. Quanto maior a informao, tanto menos a incerteza. Ela permite planejar e programar o comportamento do funcionamento do sistema.Sendo energia: A capacidade utilizada para movimentar e dinamizar o sistema, fazendo-o funcionar.Sendo Materiais: Recursos a serem utilizados pelo sistema como meios para produzir as sadas (produtos ou servios). Por meio da entrada, o sistema importa os instrumentos ou recursos do seu meio ambiente para poder trabalhar ou funcionar.Output Sada o resultado final da operao de um sistema. Todo sistema produz uma ou vrias sadas. o caso de organizaes que produzem sadas como bens ou servios e uma infinidade de outras sadas (informaes, lucro, pessoas aposentadas ou que se desligam poluio e detritos etc.).Feedback (RETROAO) retroao um mecanismo segundo o qual uma parte da energia de sada (output) de um sistema ou de uma mquina volta entrada. A retroao uma ao pela qual o efeito (sada) reflui causa (entrada), seja incentivando-a ou inibindo-a. Assim, podemos identificar dois tipos de retroao: a positiva e a negativa.Positiva: Ao estimuladora da sada que atua sobre a entrada do sistema. O sinal de sada amplifica e refora o sinal de entrada. o caso em que, quando as vendas aumentam e os estoques saem com mais rapidez, ocorre a retroao (FEEDBACK) positiva no sentido de aumentar a produo.Negativa: Ao frenadora e inibidora de sada que atua sobre a entrada do sistema. Na retroao negativa o sinal de sada diminui e inibe o sinal de entrada. o caso em que, quando as vendas diminuem e os estoques saem com menor rapidez, ocorre a retroao negativa no sentindo de diminuir a entrada de produtos no estoque, para evitar o volume de estocagem aumente em demasia.A retroao impe correes no sistema, para adequar suas entradas e sadas e reduzir os desvios ou discrepncias, no intuito de regular o seu funcionamento.2.6.2. Teoria da informaoA teoria da informao um ramo da matemtica aplicada que utiliza clculo da probabilidade. A teoria da informao surgiu com as pesquisas de Claude E. Shannon e Warren Weaver para a Bell Telephone Company, no campo da telegrafia e telefonia, em 1949. Ambos Formularam uma teoria geral da informao, desenvolvendo um mtodo para medir e calcular a quantidade de informao, com base em resultados da fsica estatstica. O sistema de comunicao tratado pela teoria da informaes consiste em seis componentes: fontes, transmissor, canal, receptor, destino e rudo.Fonte A pessoa, coisa ou processo que emite e fornece as mensagens por intermdio do sistema.Transmissor Processo ou equipamentos que opera a mensagem, transmitindo-a da fonte ao canal.Canal Equipamento ou espao intermedirio entra o transmissor e o receptor.Receptor Processo ou equipamento que recebe a mensagem no canal.Destino A pessoa, coisa ou processo a quem destinada a mensagem no ponto final do sistema de comunicao.Rudo A quantidade de perturbaes indesejveis que tendem a deturpar e alterar, de maneira imprevisvel.A teoria da informao substitui cada bloco da figura anterior por um modelo matemtico que produz o comportamento do bloco correspondente, sua interao e sua interdependncia, dentro de uma viso macroscpica e probabilstica. Trabalhando com os conceitos de comunicao e controle, a Ciberntica estuda o paralelismo entre o comportamento humano e as mquinas de comunicao.Relembrando: A tecnologia da informao (TI) - O principal produto da ciberntica- representa a convergncia do computador com a televiso e as telecomunicaes. Ela est invadindo e permeando a vida das organizaes e das pessoas provocando profundas transformaes.E-business O e-business o motor da Nova Economia. D-se o nome de e-business aos negcios virtuais feitos por meio da mdia eletrnica. Essa mdia, que recebe o nome de Web (WIDE WORLD WEB), est proporcionando todas as condies para uma enorme malha interligada de sistemas - portais de intermediao de negcios, sites para assegurar o pagamento de bens e servios, publicidade atualizadas dinamicamente com as ultimas notcias de jornais ou de segmentos de mercados, sites para oferta e procura, de todos os tipos de bens e servios, softwares para oferta de treinamento e conhecimento de uma infinidade de outras aplicaes totalmente inseridas na gesto das organizaes.A TI proporcionou a internet, a rede mundial de computadores, a chamada infovia global ou superestrada de informao, suja capacidade de trfego permite que o mundo se torne uma verdadeira aldeia global. (Apreciao Crtica, Idalberto Chiavenato, Teoria Geral de Administrao, Pgina 436)O recurso corporativo que desempenha o papel mais importante na criao da nova organizao a TI, por trs dela, est o computador. Contudo, salienta Crainer a TI no conseguiu ainda gerar benefcios de produtividade e desempenho projetados pelas organizaes, As razes so muitas - Os Administradores tm uma compreenso limitada do que a TI pode proporcionar sua organizao. A TI geralmente usada nas tarefas erradas, como um meio de coletar dados e sustentar processos com estatsticas. Quase sempre ela se transformou em mais uma funo na organizao, quando deveria ser um recurso disposio de todos. Em vez de automatizar tarefas, a TI deveria acima de tudo informar as pessoas. Comparando os conceitos:Abordagem Quantitativa Entre vrias variveis contextuais que influenciaram o surgimento da abordagem quantitativa, possvel destacar o impacto da segunda guerra mundial e o das associaes de disseminao da informao para gerentes. Impacto Da Segunda Guerra Mundial O fim da segunda guerra mundial caracteriza-se pelo desenvolvimento de um conjunto de cincias , como teoria da informao, ciberntica, anlise de sistemas e cincias da computao, cujo principal objetivo era a anlise de sistemas complexos. Investimentos governamentais em pesquisas voltadas para solues matemticas e quantitativas dos problemas militares serviram de base para esse desenvolvimento.Desenvolveram-se equipes de pesquisa operacional para solucionar problemas com base em modelagens matemticas e por meio do uso de computadores. Impacto das associaes de disseminao da informao para gerentes - Novas organizaes foram criadas com o objetivo de disseminar informaes sobre as tcnicas quantitativas desenvolvidas no campo de administrao.Segundo um estudo feito pela (THE OPERATION RESEARCH SOCIETY OF AMERICA) iniciou a publicao de um influente jornal de divulgao , em colaborao com o Institute of Management Science, comeou a publicar e afirmar que seus principais objetivos eram identificar, expandir e unificar conhecimento cientfico que contribui para a compreenso da prtica de administrao. A Abordagem quantitativa, tambm chamada pesquisa operacional, refere-se ao uso das tcnicas matemticas e quantitativas para criao e a anlise de modelos complexos, que possam facilitar a soluo de problemas da administrao. A aplicabilidade da pesquisa operacional na indstria tornou-se mais evidente, visto que esse tipo de pesquisa era voltado busca de solues complexas.Em termos prticos, a abordagem quantitativa consiste na criao de equipes mistas, formadas por especialistas de diferentes disciplinas para analisar determinados problemas e propor estratgias de ao denominao compreendem: a anlise de deciso, otimizao, simulao, previso, teorias de jogos, modelos de rede e de transportes, modelagem matemtica, probabilidade, estatsticas, anlise morfolgica, alocao de recursos e gesto de projetos. As tcnicas dessa abordagem tm contribudo concretamente para as atividades de planejamento e controle.As tcnicas de pesquisa operacional no so restritas s aplicaes no campo da administrao, mas podem ser aplicada na administrao pblica, militar, mdica, de grupos polticos etc. A complexidade das tcnicas matemticas usadas, assim como a no considerao do fator humano, apresentada como a principal limitao dessa abordagem.2.6.3. Teoria dos sistemasEntre as variveis do contexto histrico que influenciou o surgimento do pensamento sistmico, podem-se destacar:- Conscientizao acerca da interdependncia global ps-segunda guerra mundial A guerra torna mais visvel a questo da interdependia entre os pases, os quais constituam partes diferenciam de um sistema global, em que modificaes de uma parte do sistema se refletiam nas outras partes.- Contra movimento relacionado com a excessiva especializao das disciplinas Isolamento intelectual se contrape a conscincia de que muitos dos avanos conseguidos em um ramo de conhecimento poderiam contribuir, em uma relao circular, para o avano de outros ramos.- Influncia da obra de Von Bertalanffy - Em 1950, Ludwig Von Bertalanffy pblica um artigo intitulado "The Theory Of open Sytems in physics and biology" na revista "NATURE" e, mais tarde, lana o livro "TEORIA GERAL DIS SUSTENAS", no qual desenvolve as ideias principais da teoria geral dos sistemas.Outros intelectuais apoiaram essa viso geral. possvel destacar os trabalhos do psiclogo J.G Miller, do economista Kenneth Boulding, do cientista politico David Easton e do socilogo Walter Buckley.At ento as teorias administrativas e organizacionais estudadas focam os aspectos internos da organizao. A teoria dos sistemas fornece um meio para interpretar as organizaes e vai contribuir para uma abertura das vises interna e externa.Assim visa organizao como um sistema unificado e direcionado de partes inter-relacionado, a atividade de toda a organizao e, paralelamente, como parte de um sistema maior que o ambiente externo.2.7. Novas AbordagensAs teorias administrativas esto sendo levadas ao perodo de reviso intensa e crtica sobre os conceitos j colocados. O ltimo momento como esse foi na teoria estruturalista

3. Estudo de Caso

3.1 Perfil da Organizao

3.1.1. Apresentao da Empresa Desde 1984 a Seal Screen est no mercado de rtulos e etiquetas adesivas entre outros produtos, uma empresa de mdio porte, moderna que uni qualidade e agilidade na entrega de seus produtos impressos em serigrafia, flexografia e off set. A empresa procura responder s exigncias empresariais da economia e mercado da atualidade, com alta eficincia e competitividade, fazendo com que os recursos humanos e tcnicos sejam oportunidades de sucesso para seus clientes.A grande interao e dedicao de sua equipe e a busca incessante por inovaes tecnolgicas resultam em uma excelente competncia produtiva e em solues adequadas ao relacionamento e atendimento s verdadeiras necessidades de cada cliente. Uma empresa que planeja e v seus resultados em todas as reas. Tendo em vista e prtica um atendimento personalizado, a entrega e a qualidade a Seal crescem e oferecem uma atuao excelente. Seus produtos so: Rtulos Adesivos Adesivos Promocionais In Mold Label In Mold Decoration Heat Transfers Painis para teclado de membrana Tags

Misso da Empresa: Atuar no mercado de Comunicao Visual fornecendo produtos e servios de sinalizao e publicidade visando sempre a total satisfao dos nossos clientes.

3.1.2 Fora de TrabalhoA fora de trabalho da empresa composta por treze funcionrios (duas mulheres e onze homens), com escolaridade entre ensino mdio completo e graduao, com suas funes distintas e especializao na funo a qual exerce. 3.1.3 Resumo dos principais equipamentos e principais processos da Empresa.Na tabela a seguir, se encontra os principais processos e equipamentos utilizados na empresa aqui apresentada.Tabela 01 Principais Processos da Empresa:1ProcessoDescrio do Processo

VendaAs vendas acontecem na loja, e-mail ou telefone, mediante a apresentao da arte ou pedido de arte e produo de servio.

2Busca de ClientesAtravs de anncios, divulgao da marca em meios de comunicao, e com a participao de um assessor externo.

3Produtos e Produo Seus produtos variam com a necessidade e exigncia do cliente (Impressos em Plstico), Produo se organiza a cada semana por ordem de servio.

4LimpezaRealizada toda (Segunda-Feira), cada colaborador responsvel pela limpeza do setor que atua.

5MercadoriasAdquiridas conforme o pedido expedido, tendo algumas em estoque como principais insumos utilizados.

Fonte: Autores da Atividade Prtica Supervisionada.Tabela 02 Principais equipamentos utilizados nos processos da empresa:Principais Equipamentos Utilizados nos Processos da Empresa.

EquipamentoQuantidadePreo unitrioPreo Total

Computador9R$1.000,00R$9.000,00

Impressora3R$500,00R$1.500,00

Maquinrio12-R$2.000,000

Telefone6R$100,00R$600,00

Mesa7R$300,00R$2.100,00

Cadeira11R$110,00R$1.210,00

Pact. de Internet1R$200,00R$200,00

Ar condicionado3R$1,300,00R$3.900,00

Mostrurio5R$100,00R$500,00

Total: R$3.317,71

3.1.4 Produtos e ClientesOs principais produtos da empresa so Heat Transfers e Adesivos Promocionais, que so destinados principalmente a empresas que aplicam os adesivos em objetos feitos dos mais derivados tipos de plstico. As empresas procuram a Seal e tm a necessidade de satisfazer seus desejos idealizando um produto em mente e deixando com que a empresa de novos ajustes aos seus projetos para um melhor produto final, e buscam a empresa na expectativa de ser bem atendido, encontrando um ambiente agradvel e um produto que v alm das suas expectativas tanto em qualidade como em custo beneficio. 3.1.5 Servios associados aos produtos principaisA empresa no possui servios associados aos produtos principais destinados a atender as necessidades e expectativas dos clientes visando satisfao e fidelidade.

3.1.6 Principais concorrentes da organizaoObservando a anlise da concorrncia, o que pode ser levado em considerao na tabela 03 o fato de as trs lojas apresentarem eficcia e eficincia nos processos administrativos, tendo em vista que cada uma a seu modo de administrar. E essa maneira de administrar focando em eficcia e tendo em vista sua eficincia o fator mais usado nos dias de hoje pelas organizaes, pois uma administrao de sucesso busca a eficcia, alcanando seus objetivos, o modo que se planeja e realiza as tarefas que se pode obter um lucro e sucesso desejado. Apresenta-se na tabela abaixo, a comparao dos processos entre a empresa que se estuda e duas de suas concorrentes. Tabela 03 - Anlise e comparao das principais concorrentes.LojasComparao com as principais concorrentes

PositivoNegativo

Seal ScreenPlanejamento ttico rpido e eficaz, visando produtividade de seus colaboradores.Pouco tempo para rever os processos efetuados.

Classificao

RicgrafPreocupao com sua organizao de trabalho e de atividades relacionadas a produo e colaboradores.Pouco interesse em novas tecnologias e tticas administrativas.

Classificao

CromticaFoco na eficcia de sua produo, e preocupao com novos resultados.Desinteresse em buscar um melhor relacionamento entre Administrao de topo e operacional.

Classificao

3.1.7 Principais Fornecedores de insumos e serviosOs principais fornecedores de insumos e servios so distribuidores de Papel em Plstico, Distribuidores de tintas UV e a base de solvente, Gr-Express transportadora (Que faz a entrega dos produtos finais).

3.1.8 Organograma da EmpresaApresentao do organograma com a indicao do nmero de pessoas em cada rea ou funo.

3.2 Anlise das Teorias na Empresa

3.2.1 Aplicao de Aspectos da Teoria da Administrao e Anlise de DadosA Administrao cientifica apresenta uma forma de trabalho a qual o trabalhador produz mais trabalha mais e mediante a produo do trabalhador sua remunerao maior. A empresa a qual apresentada nesse estudo apresenta traos de uma administrao cientifica que deseja uma forma eficiente de trabalho em um prazo curto, podendo assim produzir mais e trazer maiores lucros para a organizao. Preocupa-se com a capacitao dos funcionrios para executarem suas funes de forma que o trabalho seja organizado e produzido com eficincia, treina seus funcionrios nos melhores mtodos para uma mo de obra com custo baixo, mas com uma gratificao mediante a seus resultados.Como na administrao cientifica a empresa acredita e aposta que a eficincia de trabalho se obtm atravs de uma dinmica de trabalho entre o processo e o funcionrio que realiza a atividade, observando sempre a eficincia individual de cada setor e responsvel. A preocupao com a atividade realizada e seu realizador observando sempre os meios a qual se produz, tempo, resultados e qualidade planejada e alcanada. Tem traos neoclssicos, com nfase nos objetivos e resultados, por sua ateno na dimenso do trabalhado realizado sempre estruturando a produo com base nos servios a serem executados em determinados perodos, sempre aberta a mudar suas prticas e planos, para o caminho que apostam ser o melhor.Apresenta uma forma de deciso mesclando a centralizao e descentralizao dependendo da situao a qual se encontra e tamanha da situao, s vezes permite que seus funcionrios decidam entre eles o meio que acham conveniente seguir, mas deixando claro o risco, e quando necessrio trazem para a administrao de topo o poder total da situao sem abertura para opinies.A APO tem um espao na administrao da empresa em estudo, pois a empresa busca estudar muito bem seus trabalhos a serem realizados e tenta criar uma forma alternativa e prudente de realizar a produo com uma eficcia admirvel, cada setor torna-se responsvel e participante do objetivo traado tendo que apresentar suas necessidades para que o gerente possa lhe garantir apoio e recursos para a realizao da tarefa. A empresa tem um trabalho em equipe forte, estabelecendo juntos os objetivos para cada setor, acredita que toda a organizao est ligada para a realizao do trabalho. De certa forma observa seus processos realizados e resultados. A empresa apresenta diversas teorias, mas ainda sim a principal teoria a qual utiliza e parece que no se dispe a mudar a utilizao da Administrao Cientfica, que traz uma administrao em moldes muito antigos e que as vezes no cabem ser colocados numa organizao na atualidade, tem nfase na atividade realizada pelo funcionrio, um melhor meio de se realizar com uma melhor atuao do funcionrio deixando de lado prticas atuais de administrao. J o que o mercado hoje em dia utiliza e mostra ser fundamental a preocupao com seus colaboradores seus meios de trabalho e a aes sociais da empresa. A teoria das relaes humanas algo que poderia ser aplicado empresa em questo por ser um meio de administrao atual e muito importante para o desenvolvimento organizacional ela traz humanizao e democratizao a empresa, trazendo uma administrao flexvel e mais dinmica. A preocupao com os colaboradores da empresa muito importante, para um desenvolvimento tanto da cultura organizacional como da interao social dos funcionrios. A empresa precisa trazer as prticas de motivao dos funcionrios para um melhor ambiente de trabalho, distribuio de liderana para que a organizao fique mais definida e organizada, tendo em vista que a comunicao no meio organizacional e fundamental nos dias de hoje para uma melhor atuao da diretoria e dos colaboradores nos trabalhos a serem executados. A empresa apresenta pontos fortes em meio a administrao do planejamento de produo, pois busca criar uma administrao por objetivos, traando seus processos em conjunto com seus colaboradores, visando a eficcia dos servios, observando e planejando os processos que melhor se adequam se comprometendo com os funcionrios a fornecer os apoios necessrios para a realizao.A falha na administrao estudada a falta de preocupao com as relaes humanas, no tem a viso que seus colaboradores so parte importante para o desenvolvimento saudvel e grandioso de sua organizao, os funcionrios so tratados como somente parte do processo e no como pessoas que fazem parte da organizao.

3.2.2 Sugestes de Melhorias

4 Consideraes Finais

Consideraes Finais (Segundo o Autor): A segunda guerra mundial influenciou o desenvolvimento da rea administrativa em vrios sentidos, sendo a abordagem quantitativa um resultado imediato da transposio de tcnicas de pesquisa operacional, muito usadas no decorrer desse perodo, para o campo da administrao. interessante tambm perceber o impacto das associaes e revistas de pesquisas operacionais na perpetuao e divulgao de suas tcnicas em vrias disciplinas, incluindo a prpria administrao.No entanto, o uso de tcnicas quantitativas deve ser visto como mais um instrumento facilitador do processo de tomada de deciso, no ignorando as questes, relativas ao lado, humano nas organizaes. A imprevisibilidade inerente s decises em administrao demanda boa capacidade de improvisao e flexibilidade, que apenas os administradores bem preparados so capazes de oferecer. Resultado do entendimento do interlocutor em relao s teorias de cada autor. Podemos perceber que, os dois autores tratam de formas diferentes cada assunto relacionado em teorias e estudos referidos administrao.Idalberto Chiavenato refere de forma simples, porm muito claro, com exemplos transparentes, cada fator predominante do assunto, refere-se tambm grandes estudiosos com grande impacto na sociedade administrativa, visando o melhor conhecimento do interlocutor. Sua forma crtica sobre o assunto faz com que possamos entender o resultado de anos de pesquisas, sua forma de demonstrar autoridade e conhecimento sobre o assunto, nos faz mais confiantes em relao do que estamos estudando. Ele mostra de forma clara e objetiva, que, a teoria no vale de nada sem por em prtica, e a prtica precisa de um percursor inicial, no que podemos entender como teoria. Alketa Pecci e Felipe sobral, focam mais em grandes publicaes, com forte impacto na sociedade, como se fosse o objetivo mostrar que aquilo que ele afirma ser verdadeiro, foi estudado e comprovado por grandes cabeas da sociedade cientfica, um fator de um tanto negativo em suas afirmaes, que ele pe em cima de tudo, at mesmo de seu conhecimento pessoal, grandes acontecimentos mundiais para que possamos acreditar mais ainda em suas palavras.Pelo que podemos ver at agora, ele idolatra de forma segura, grandes estudiosos, e autores de revistas de economia cientifica, porm, para ns estudantes de administrao, no basta apenas publicaes de dcadas atrs e sim um enfoque no assunto nos dias atuais. Os dois autores, mesmo com formas diferente de publicaes referente aos mesmos assuntos sobre administrao, eles trazem uma forma especializada e exemplificada administrao.Segurana, e punho forte, so percursores fundamentais para um administrador de forte impacto no mercado! No mundo dos negcios no podemos ter medo, podemos sim ter receio, mas medo ser um ponto fraco de um executivo. Talvez o lema mais apropriado para administradores seja: "No somos julgados por nossas atitudes, mas sim por nossas consequncias".REFERNCIAS

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