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Universidade Federal de Rio Grande Escola de Engenharia Equipamentos Industriais e de Processo Aquecedores de Fluido Térmico

Aquecedores de Fluido Térmico

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Apresentação sobre aquecedores para fluidos térmicos.

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  • Universidade Federal de Rio Grande

    Escola de Engenharia

    Equipamentos Industriais e de Processo

    Aquecedores de Fluido

    Trmico

  • Consideraes Gerais

    Em algumas operaes industriais onde as

    temperaturas podem ultrapassar 300C, o uso de vapor

    de gua para se atingir essa temperatura pode oferecer

    certo risco devido aos valores considerveis assumidos

    pela presso. Para resolver esse problema, muitas vezes

    empregado o fluido trmico.

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  • Princpio de Funcionamento

    Este tipo de sistema de aquecimento consiste basicamente

    em fazer o fluido trmico passar no interior de uma

    serpentina sujeita a uma fonte de calor, aquecendo-o. Em

    seguida o leva-se o fluido trmico aquecido at o

    equipamento a aquecer, aps, atravs de uma bombaequipamento a aquecer, aps, atravs de uma bomba

    localizada no ponto da tubulao onde o fluido se encontra a

    temperatura mais baixa, ele retorna at a serpentina,

    fazendo assim com que circule continuamente, em circuito

    fechado.

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  • Principais componentes:

    Aquecedor;

    Tanque de expanso;

    Dispositivos de segurana de nvel de leo;

    Limitadores de temperatura;

    Princpio de Funcionamento

    Limitadores de temperatura;

    Bombas para circulao do fluido trmico;

    Bomba de enchimento / reposio de fluido

    trmico;

    Tanque de armazenagem de leo trmico;

    Desaeradores.

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  • Sistemas de Aquecimento com Fluido Trmico

    Fluido operando na fase lquida;

    Fluido operando na fase de vapor.Fluido operando na fase de vapor.

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  • Fase Lquida

    Este tipo de operao requer vasos e tubos de baixas

    presses, consome menos energia oferece maior

    segurana e emprega sistemas de controle simples. As

    desvantagens consistem na exigncia do emprego dedesvantagens consistem na exigncia do emprego de

    bombas e de maior volume de fluido. Pode apresentar trs

    modalidades bsicas diferentes.

  • Fase Lquida

    Modalidade 1

    A temperatura controlada por uma vlvula de trs

    vias, que garante o fluxo necessrio de fluido trmico atravs

    do aquecedor, devolvendo o excesso para uma tubulao dedo aquecedor, devolvendo o excesso para uma tubulao de

    retorno. O controle de temperatura do equipamento aquecido

    realizado pelo controle automtico de variao do fluido ou

    pela graduao da chama do aquecedor graas admisso

    adequada de combustvel.

  • Fase Lquida

    Esquema Modalidade 1 Um nico equipamento de consumo de calor

  • Fase Lquida

    Modalidade 2

    Utilizao de um circuito secundrio dotado de vlvula

    automtica comandada por um pressostato, de modo que o

    fluido circule continuamente. Uma vez alcanada afluido circule continuamente. Uma vez alcanada a

    temperatura de regime do equipamento o fluido deve passar

    s por ele.

  • Fase Lquida

    Esquema Modalidade 2 Um nico equipamento de consumo de calor

  • Fase Lquida

    Modalidade 3

    Utilizada quando h mais de um equipamento

    funcionando, em temperaturas diferentes, com necessidade

    de fina regulagem de temperatura.de fina regulagem de temperatura.

    Apresenta um circuito principal no qual o diferencial

    de temperatura geralmente grande, e, cada equipamento

    possui um circuito secundrio com bomba e vlvula

    automtica funcionando por efeito da variao da

    temperatura do fluido.

  • Fase Lquida

    Modalidade 3

    Para se obter diferenciais bem precisos nos

    equipamentos necessrio que o fluido trmico quente seja

    automaticamente misturado com o fluido que circula noautomaticamente misturado com o fluido que circula no

    circuito secundrio.

    Alm das bombas prprias para cada circuito, h

    uma bomba principal que devolve ao aquecedor o fluido

    vindo dos equipamentos.

  • Fase Lquida

    Esquema Modalidade 3 dois equipamento de consumo de calor

  • Fase de Vapor

    Quando a temperatura desejada for muito elevada,

    da ordem de 360C, pode-se usar o fluido na forma

    vaporizada. A instalao semelhante a instalaes de

    vapor dgua, ou seja, o vapor de fluido trmico aps ceder

    calor latente ao equipamento se condensa e retorna nacalor latente ao equipamento se condensa e retorna na

    forma de lquido ao vaporizador, recomeando o ciclo.

    A temperatura de operao do equipamento

    controlada pela presso, quanto maior a presso maior a

    temperatura.

  • Fase de Vapor

    Vantagens

    Controle uniforme de temperatura;

    Reduzida despensa de manuteno mecnica;

    Menor volume de fluido requerido.

    Desvantagens Vazamentos difceis de evitar;

    Necessidade de um sistema de ventilao;

    Maior consumo de energia.

  • Fluido Trmico

    Podem ser Minerais ou Sintticos.

    Caractersticas de um bom fluido trmico:

    Baixa temperatura de solidificao;

    Boa estabilidade trmica; Boa estabilidade trmica;

    Baixa viscosidade;

    Elevada condutividade trmica;

    Quimicamente inertes;

    Elevado ponto de fulgor.

  • Apesar de estvel e durvel, devido as inmeras

    variaes de temperatura do fluido durante o ciclo, ao longo

    esse perodo o fluido sofre degradao por oxidao e/ou

    craqueamento, o que pode levar a reduo das taxas de

    Fluido Trmico

    craqueamento, o que pode levar a reduo das taxas de

    transferncia de calor, eroso dos rotores das bombas, etc.

  • Oxidao

    Este caso ocorre principalmente quando se tem

    contaminao por gua ou outro produto ou no caso de no

    haver uma atmosfera inerte no tanque de expanso

    Fluido Trmico

    (presena de oxignio).

    Neste caso acontece a formao de um "gel" no leo trmico,

    aumentando a viscosidade do mesmo e no havendo

    abaixamento do ponto de fulgor.

  • Craqueamento

    Este caso ocorre principalmente devido a um

    superaquecimento do sistema, gerando uma diminuio da

    viscosidade e baixando o ponto de fulgor, comprometendo a

    Fluido Trmico

    segurana do sistema.

    No craqueamento, acontece o aumento do ndice de

    "asfaltenos" que so partculas slidas que aderem s

    tubulaes do sistema prejudicando a troca trmica.

  • Monitoramento

    O monitoramento do fluido trmico deve ser realizado atravs

    da anlise fsico-qumica peridica. Nesta anlise, os

    principais pontos a serem monitorados so:

    Fluido Trmico

    principais pontos a serem monitorados so:

    Ponto de Fulgor;

    Teor de Asfaltenos;

    Teor de Ferro;

    Viscosidades.

  • Monitoramento

    Ponto de Fulgor:

    A reduo do ponto de fulgor ocorre freqentemente em

    sistemas de aquecimento de leo trmico freqentes

    variaes de temperatura craqueamento do produto

    Fluido Trmico

    variaes de temperatura craqueamento do produto

    (quebra das cadeias de carbono) gerando fraes leves

    que, em contato com atmosfera no inerte (presena de

    oxignio), entrariam em combusto.

    Temperatura mnima para o ponto de fulgor = 110C.

    (considerando uma margem de segurana razovel)

  • Monitoramento

    Teor de Asfaltenos:

    O valor considerado como limtrofe, de 0,30%.

    Fluido Trmico

    Chegou-se a este valor atravs de anlises de performance

    de vrias plantas trmicas em diferentes condies

    operacionais. Constatou-se que, para as instalaes que

    operavam com leo trmico com ndices de asfaltenos

    superiores a 0,3%, a quantidade de problemas com

    entupimento de filtros e perda de eficincia do sistema

    aumentavam.

  • Monitoramento

    Teor de Ferro:

    Este valor consiste no grau de corroso interna verificada no

    sistema devido degradao do leo trmico. Na medida

    Fluido Trmico

    sistema devido degradao do leo trmico. Na medida

    que o fluido trmico se degrada, ele perde as caractersticas

    naturais anticorrosivas tpicas dos lubrificantes.

    O valor de ferro deve ser mantido em patamares constantes

    (pelo menos), ou reduzido, medida que se realiza uma

    filtragem do leo ou em que se repe um volume de leo

    novo.

  • Monitoramento

    Viscosidade:

    A medida em que o leo se oxida, h uma tendncia de

    elevao da viscosidade do leo.

    Fluido Trmico

    elevao da viscosidade do leo.

    O aumento de viscosidade causado pela degradao de

    pequenas partculas geradas pelas quebra das cadeias de

    hidrocarbonetos, atingindo o estado pastoso (gel), podendo

    chegar em casos extremos a uma condio de polimerizao.

  • Referncias Bibliogrficas

    MACINTYRE; A. J. Equipamentos Industriais e de Processo.

    Rio de Janeiro: LTC ,2012.

    SHELL LUBRIFICANTES. Manual de Fluidos Trmicos. SHELL LUBRIFICANTES. Manual de Fluidos Trmicos.

    Material de Treinamento. Rio de Janeiro: 2003.