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Treinamento básico em ArcGIS Diogo Nunes da Silva Ramos Laboratório de Microme Laboratório de Microme Laboratório de Microme Laboratório de Micrometeorologia e Estudos Ambientais teorologia e Estudos Ambientais teorologia e Estudos Ambientais teorologia e Estudos Ambientais Instituto de Ciências Atmosféricas – ICAT Universidade Federal de Alagoas – UFAL Março Março Março Março/2011 /2011 /2011 /2011

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Apostila arcgis

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Treinamento básico em ArcGIS

Diogo Nunes da Silva Ramos

Laboratório de MicromeLaboratório de MicromeLaboratório de MicromeLaboratório de Micrometeorologia e Estudos Ambientaisteorologia e Estudos Ambientaisteorologia e Estudos Ambientaisteorologia e Estudos Ambientais

Instituto de Ciências Atmosféricas – ICAT

Universidade Federal de Alagoas – UFAL

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Agradeço a Fabiano Barbosa dos Santos pela revisão no texto e sugestões

dadas na elaboração e aprimoramento desta apostila.

Esta obra foi habilitada sob Licença Creative Commons – Atribuição - Uso Não-Comercial – Compartilhar nos Mesmos

Termos 3.0

.

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SumárioSumárioSumárioSumário

1. Introdução ............................................................................................................ 3

2. Conhecendo a suíte ArcGIS .................................................................................. 4

3. ArcMap ................................................................................................................. 5

3.1. Interfaces .......................................................................................................... 5

3.2. Adicionando a ferramenta DEM Surface Tools ................................................ 6

4. Obtendo e adicionando dados ............................................................................... 7

4.1. Shapefiles .......................................................................................................... 7

4.2. SRTM – Shuttle Radar Topography Mission ................................................... 9

4.2.1. SRTM – Brasil Relevo – Embrapa (Versão 1) .............................................. 9

4.2.2. SRTM – JPL-NASA (Versão 2) ................................................................... 11

5. ArcToolbox .......................................................................................................... 12

5.1. Introdução ao ArcToolbox ............................................................................... 12

5.1.1. Data Management Tools ............................................................................. 13

5.1.1.1. Converter coordenadas geográficas e/ou datum ...................................... 13

5.1.1.2. Criando mosaico ....................................................................................... 15

5.1.2. Spatial Analyst Tools .................................................................................. 17

6. Tratamento dos dados ........................................................................................ 18

6.1. Convertendo a extensão HGT para IMG ........................................................ 18

6.2. Recorte do SRTM ............................................................................................ 24

6.2.1. Círculo ......................................................................................................... 24

6.2.2. Polígono por Shape ...................................................................................... 25

6.2.3. Shape ........................................................................................................... 27

7. Confeccionando os mapas ................................................................................... 29

7.1. Mapas de Contorno e Hillshade ..................................................................... 29

8. Rugosidade do terreno ........................................................................................ 32

9. Exportando mapas para impressão ................................................................... 35

9.1. Configurando layout da página ...................................................................... 35

9.2. Inserindo informações no mapa ...................................................................... 37

9.3. Grade de coordenadas geográficas ................................................................. 38

10. Exportando dados ........................................................................................... 40

10.1. ASCII ........................................................................................................... 41

11. Referências ...................................................................................................... 42

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1.1.1.1. IntroduçãoIntroduçãoIntroduçãoIntrodução

A interdisciplinaridade encontrada no tratamento de dados baseados

em Sistemas de Informações Geográficas (SIG) possibilita sua utilização

para os mais diversos fins. Atualmente existem diversos softwares para

manipulação destes dados SIG, seja livre, freeware ou shareware, que é o

caso do ArcGIS, o qual será abordado nesta apostila.

O conteúdo deste material baseia-se no entendimento básico do

programa, conhecendo e uso de sua interface gráfica, manuseio e tratamento

dos dados, até confecção e exportação de mapas e dados. Portanto, é

recomendado uma leitura auxiliar nas referências citadas no final deste

trabalho para maior entendimento sobre determinada ação vista

superficialmente nesta apostila.

Após terminar a apostila, o leitor estará apto a caminhar sozinho

nas ferramentas básicas do ArcGIS, possibilitando a criação e

personalização de mapas de interesse pessoal, para uso em projetos de

pesquisa, trabalhos acadêmicos, seminários, artigos científicos, etc.

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2.2.2.2. Conhecendo a suíte ArcGISConhecendo a suíte ArcGISConhecendo a suíte ArcGISConhecendo a suíte ArcGIS

O ArcGIS é uma suíte de softwares de propriedade da Enviromental

Systems Research Institute (ESRI) para tratamento de informações

vetoriais e matriciais na aplicação do gerenciamento de bases temáticas.

Possuindo uma plataforma de SIG, dispõe de uma diversidade de

ferramentas para as mais diferentes tarefas.

O fluxograma acima dos pacotes que fazem parte do ArcGIS, dentre

os quais, iremos nos concentrar no ArcMap (versão 9.3), que faz parte da

plataforma Desktop GIS. O ArcMap é chamado habitualmente como sendo o

próprio ArcGIS, já que é o software de ambiente desktop ideal para

tratamento dos dados SIG na elaboração de mapeamentos temáticos e

também por ser o mais utilizado da suíte.

Mais informações visite a página do ArcGIS no site da ESRI:

http://www.esri.com/software/arcgis/index.html

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3.3.3.3. ArcMapArcMapArcMapArcMap

Para quem não tem familiaridade com o software e pretende

elaborar mapas simples de relevo, por exemplo, é bem difícil por onde

começar. Mas sua interface enxuta e simples, e a vasta quantidade de

apostilas e fóruns na internet, facilitaram o aprendizado e concluindo que

tudo baseia na utilização das ferramentas básicas, seguindo uma ordem de

acordo com o tipo de resultado almejado.

3.1.3.1.3.1.3.1. InterfaceInterfaceInterfaceInterfacessss

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3.2.3.2.3.2.3.2. AdicionandoAdicionandoAdicionandoAdicionando a ferramentaa ferramentaa ferramentaa ferramenta DEM Surface ToolsDEM Surface ToolsDEM Surface ToolsDEM Surface Tools

Este pacote adicional do ArcGIS possibilita o cálculo de

características de uma superfície de Modelo Digital de Terreno (MDT). Há

diversas variações na nomenclatura de um MDT, sendo também chamado:

Modelo Digital de Elevação – MDE (Digital Elevation Model – DEM)

Modelo Digital de Superfície – MDS (Digital Surface Model – DSM)

Então esta ferramenta será necessária para computar as áreas das

superfícies SRTM mais adiante, que terá como finalidade confeccionar do

mapa de rugosidade do terreno.

Página do autor do script - http://www.jennessent.com/

Página de download:

http://www.jennessent.com/arcgis/surface_area.htm.

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Após obter e instalar o DEM Surface Tools (o ArcGIS não pode estar

em execução), execute o ArcGIS e esta janela adiante deverá aparecer em

seguida:

4.4.4.4. Obtendo e adicionando dadosObtendo e adicionando dadosObtendo e adicionando dadosObtendo e adicionando dados

4.1.4.1.4.1.4.1. ShapeShapeShapeShapefilefilefilefilessss

São arquivos geométricos que não armazenam informações

topológicas, mas sim informações de atributos de um conjunto de dados, de

acordo com suas coordenadas vetoriais.

A vantagem na manipulação de shapefiles é que não há a exigência

de alto processamento, natural no tratamento de informações topográficas.

São de fácil leitura e escrita, possuem menor tamanho de arquivo, podendo

representar um ponto, uma linha ou um polígono.

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) possui um

endereço eletrônico que disponibiliza diversas informações, dentre elas os

shapefiles, que se encontra em ftp://geoftp.ibge.gov.br/.

Navegue até atingir o seguinte endereço:

ftp://geoftp.ibge.gov.br/mapas/malhas_digitais/municipio_2005/E100

0/Proj_Geografica/ArcView_shp/

Faça o download de todos os arquivos contidos no diretório de

escolha (Brasil, Região ou Estados):

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4.2.4.2.4.2.4.2. SRTMSRTMSRTMSRTM –––– Shuttle Radar Topography MissionShuttle Radar Topography MissionShuttle Radar Topography MissionShuttle Radar Topography Mission

Entre 11 a 22 de fevereiro de 2000, uma missão espacial organizada

pela National Aeronautics and Space Administration (NASA) realizou uma

varredura topográfica digital da maior parte do globo terrestre através da

espaçonave Endeavour. Maiores detalhes sobre esta missão SRTM são

encontrados em Farr et al. (2007). A resolução espacial destes dados é de

3arcsen ou 90m para o território terrestre, exceto para os EUA, que possuem

resolução de 1arcsen, ou 30m.

4.2.1.4.2.1.4.2.1.4.2.1. SRTM SRTM SRTM SRTM –––– BrasilBrasilBrasilBrasil RelevoRelevoRelevoRelevo –––– EmbrapaEmbrapaEmbrapaEmbrapa (Versão 1)(Versão 1)(Versão 1)(Versão 1)

Link: http://www.relevobr.cnpm.embrapa.br/

Os dados SRTM disponibilizados pela EMBRAPA são da versão 1, ou

seja, apresentam algumas falhas, corrigidas na versão 2, assunto do próximo

item. A sequência de imagens abaixo ilustra o processo de navegação no site

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até o local de download do arquivo SRTM em extensão Zip (dentro do Zip

estão os arquivos, dentre eles o com extensão TIFF).

Escolha o estado de interesse.Escolha o estado de interesse.Escolha o estado de interesse.Escolha o estado de interesse.

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4.2.2.4.2.2.4.2.2.4.2.2. SRTM SRTM SRTM SRTM –––– JPLJPLJPLJPL----NASANASANASANASA (Versão 2)(Versão 2)(Versão 2)(Versão 2)

Link: http://www2.jpl.nasa.gov/srtm/

Como dito no item anterior, estes dados possuem a mesma origem

dos disponibilizados pela EMBRAPA, porém esta é a versão 2, que trás

Escolha o recorte.Escolha o recorte.Escolha o recorte.Escolha o recorte.

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correções e outros ajustes da versão 1. Apesar de estes dados possuírem

maior qualidade, a extensão do arquivo HGT divulgada no site impossibilita

a leitura direta do ArcMap, um tratamento é necessário para sua utilização.

No item 5.3 será mostrado como fazer o manuseio deste dado, até a fase

final, que possibilita seu uso no ArcMap.

Para acessar a página de download dos dados SRTM Versão 2, vá no

seguinte endereço: http://dds.cr.usgs.gov/srtm/

5.5.5.5. ArcToolboxArcToolboxArcToolboxArcToolbox

5.1.5.1.5.1.5.1. Introdução ao ArcToolboxIntrodução ao ArcToolboxIntrodução ao ArcToolboxIntrodução ao ArcToolbox

Um dos principais recursos do ArcGIS é

sem dúvida o ArcToolbox, que nada mais é que

um conjunto de diversos scripts para as mais

variadas finalidades. Existem funções aplicadas

a sensoriamento remoto, geoestatística,

dispositivos móveis (GPS), gerenciamento de

dados, análise espacial e 3D, cartografia, etc.

Vale salientar que o ArcToolBox é dividido em

categorias, ou seja, de acordo com a função,

existem diversos subscripts associados ao script

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principal, de acordo com suas hierarquias.

Será tratada aqui a utilização de dois destes scripts, que serão os

mais utilizados ao longo do estudo:

• Data Management Tools

• Spatial Analyst Tools

5.1.1.5.1.1.5.1.1.5.1.1. Data Management ToolsData Management ToolsData Management ToolsData Management Tools

Concentra ferramentas de tratamento e gerenciamento do conteúdo

das camadas adicionadas ao projeto em andamento no ArcMap, por exemplo:

conversão de coordenadas geográficas; comparação de dados; união de

camadas; banco de dados; etc.

Nesta apostila será visto o uso de duas ferramentas do Data

Management Tools, que é a conversão de coordenadas geográficas e datum, e

depois a criação de mosaicos de imagens.

5.1.1.1.5.1.1.1.5.1.1.1.5.1.1.1. Converter coordenadas geográficas e/ou datum Converter coordenadas geográficas e/ou datum Converter coordenadas geográficas e/ou datum Converter coordenadas geográficas e/ou datum

As coordenadas geográficas servem para mapear a terra, permitindo

localizar regiões de interesse através das mais diferentes formas e tipos de

coordenadas. Já o datum refere-se ao modelo matemático da representação

da superfície terrestre ao nível médio do mar. Por possuir uma variação no

nível do mar ao longo do planeta, há diversos tipos de datum, com

características de cada região. Por exemplo, o datum aplicado em estudos

para o domínio brasileiro não é recomendado para utilização no território

Japonês.

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É bastante comum encontrar arquivos com coordenadas geográficas

diferentes a de interesse no trabalho, seja fazendo download de um shape,

ou deseje alterar a de uma camada SRTM para outra qualquer.

O exemplo adiante irá demonstrar como funciona a conversão de um

raster, embora o procedimento para um shape ou outro arquivo seja

idêntico.

Data Management Tools � Projections and Transformations �

Define Projection:

O sinal de alerta significa que o arquivo que indiquei já possui um sistema de coordenadas, o que não impossibilita a alteração para outro sistema.

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Depois de adicionado, é possível verificar a nova coordenada

geográfica e datum nas propriedades da layer, na aba Source.

5.1.1.2.5.1.1.2.5.1.1.2.5.1.1.2. Criando mosaicoCriando mosaicoCriando mosaicoCriando mosaico

Quando um projeto é iniciado, é comum que os dados sejam

adicionados em pequenos recortes, para montar o mosaico posteriormente.

Para realizar este processo, segue na figura abaixo o exemplo com a adição

ANTES

DEPOIS

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de 7 recortes SRTM que compreendem o Estado de Alagoas, obtidos pelo

Brasil Relevo.

Agora vá em:

Data Management Tools � Raster � Raster Dataset � Mosaic to

Nem Raster

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Com o mosaico concluído, resta apenas fazer o recorte para sua

região de interesse.

5.1.2.5.1.2.5.1.2.5.1.2. Spatial AnalSpatial AnalSpatial AnalSpatial Analyyyystststst ToolsToolsToolsTools

Esta ferramenta será a mais utilizada nesta apostila, pois trata da

manipulação das camadas espaciais de dados raster, neste caso, dos dados

SRTM aqui tratados. A utilização deste conjunto de scripts abordará tópicos

como: correções e ajustes de dados SRTM; tratamento de dados; recortes de

imagens em diferentes formatos; criação de mapas de contorno, hillshade e

etc.

RESULTADO FINALRESULTADO FINALRESULTADO FINALRESULTADO FINAL

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Sua utilização será apresentada em alguns tópicos ao longo deste

material.

6.6.6.6. Tratamento dos dadosTratamento dos dadosTratamento dos dadosTratamento dos dados

6.1.6.1.6.1.6.1. Convertendo a extensão HGT paraConvertendo a extensão HGT paraConvertendo a extensão HGT paraConvertendo a extensão HGT para IMGIMGIMGIMG

Os dados obtidos pelo Brasil Relevo são geralmente utilizados no

ArcMap pois não passam por um processo de correção mais complexo, sendo

indicado para usuários iniciantes.

Já o SRTM3 (versão 2) é recomendado para usuários que já possuam

uma familiaridade com o software, já que necessita de prévio tratamento

para seu manuseio ideal no ArcMap. O arquivo disponibilizado no site

possui extensão hgt, não sendo de leitura nativa da suíte ArcGIS, ou seja,

deve passar por uma pré-manipulação em algum software que o reconheça.

Neste caso, será usado o Global Mapper, que também é um software GIS,

bastante conhecido neste ramo.

Iniciando então o processo no Global Mapper, proceda da seguinte

forma:

File � Open Data File(s) e selecione o arquivo hgt que será

exportado em tif

File � Export Raster and Elevation Data � Export GeoTIFF e

observe as instruções na figura abaixo:

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Após clicar em OK, uma janela de salvamento irá ser mostrada,

então escolha o diretório e salve seu novo arquivo tif.

Agora no ArcMap, primeiro configure o sistema de coordenadas

geográficas e depois adicione o novo arquivo em ADD DATA (File � Add

Data):

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Com o arquivo adicionado, percebe-se que os valores exibidos na

Table of Contents estão incoerentes, e são justamente estes dados que serão

corrigidos.

Como o arquivo exportado pelo Global Mapper não possui uma

tabela de atributos correspondentes aos valores topográficos, será necessário

criar um novo arquivo com tal recurso. Para isso, clique com o botão direito

sobre a layer tif seguindo a etapa: Data � Export Data

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Ainda neste processo, alguns valores já são alterados, porém os

negativos ainda estão presentes, a imagem visualizada não corresponde ao

padrão. Clicando no OK, aparecerá a mensagem Would you like to add the

exported data to the map as a layer? E escolha SIM para adicionar a nova

camada e em seguida remova o arquivo tif anterior, para manter o trabalho

organizado.

Com isso, resta agora as correções utilizando scripts prontos do

ArcToolbox, iniciando em:

Spatial Analyst Tools � Conditional � Con

Neste procedimento será possível eliminar os números negativos

encontrados após adicionar o SRTM3 em img.

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O resultado da ferramenta Con mostra que os valores de altitude do

mapa de relevo estão mais adequados, porém, são visíveis na imagem alguns

pontos brancos no interior do continente. Estas falhas serão preenchidas por

interpolação baseado nas informações de altitude da vizinhança, utilizando

outras duas ferramentas.

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Primeiro será feito uma reclassificação, para tal, execute nesta

sequência: Spatial Analyst Tools � Reclass � Reclassify. Na opção Input

Raster indique o arquivo gerado pela ferramenta anterior, Con. Logo após,

clique em Unique e perceba que os dados foram reajustados em ordem

crescente. No final da tabela haverá valores mostrados como NoData, então

na coluna New Values, remova este NoData e insira 0.

E por fim, basta utilizar agora a ferramenta Spatial Analyst Tools �

� Hidrology � Fill, ajustando discrepâncias, como picos negativos ou

positivos, normalizando estatisticamente conforme sua vizinhança.

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Finalmente, os dados SRTM3 já podem ser manipulados para o

estudo, pois os processos de transformação do arquivo (hgt para tiff) e

correção dos dados (etapas realizadas no ArcToolbox) já foram realizadas.

6.2.6.2.6.2.6.2. RRRRecorte do SRTMecorte do SRTMecorte do SRTMecorte do SRTM

6.2.1.6.2.1.6.2.1.6.2.1. CCCCírculoírculoírculoírculo

Spatial Analyst Tools � Extraction � Circle

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6.2.2.6.2.2.6.2.2.6.2.2. PPPPolígonoolígonoolígonoolígono popopopor r r r ShapeShapeShapeShape

Spatial Analyst Tools � Extraction � Extract to Mask

Neste método é possível realizar recortes por quaisquer polígonos,

criados usando a barra de ferramentas Draw (Ferramenta New Polygon), e

em seguida converter o gráfico criado para features (Converter Graphics to

Features).

O processo é visto nas figuras adiante.

Basta entrar com a camada que deseje recortar, e

informar o raio (opção Radius) do círculo, nome do

arquivo de saída, e escolher a área de extração,

interna ou externa.

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O polígono desejado é criado usando a

ferramenta New Polygon, encontrada na

barra de ferramentas Draw

Após a criação do polígono, ainda na barra

Draw, clique em Drawing e selecione

Convert Graphics To Features. Em seguida,

o programa irá perguntar se deseja

adicionar o novo shapefile criado, apenas

confirme.

O último passo para o recorte é extrair o

raster pelo shapefile criado anteriormente,

para tal, vá em Spatial Analyst Tools >

Extraction > Extract to Mask. Na opção

Input Raster adicione a imagem que será

recortada, na Input Raster Or Feature

Mask Data, escolha o arquivo com o

formato de recorte, e depois clique em

OK.

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6.2.3.6.2.3.6.2.3.6.2.3. ShapeShapeShapeShape

O processo segue praticamente o mesmo padrão do item anterior,

porém aqui o shape já deve estar pronto. Esta opção é geralmente utilizada

para recortes de estudo de áreas geográficas, como municípios, bairros,

estados, etc.

Neste exemplo será feito o recorte para alguns municípios do litoral

alagoano. Será feito primeiro a exportação dos municípios de interesse do

shape principal (que contém todos os municípios de Alagoas), e assim, será

criado um novo shapefile.

Então na barra Tools (vista no item 3.1 Interface) clique em Select Features,

e vá clicando sobre as regiões de interesse no seu shape, segurando a tecla

SHIFT, como na figura abaixo:

Como resultado final, tem-se a imagem

SRTM recortada no formato do polígono

criado, que foi convertido em shapefile.

Para este exemplo, as regiões escolhidas

ficam em destaque, no litoral.

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Depois de selecionado, clique com o botão direito sobre o arquivo do

shape que você selecionou as regiões, e vá em Data � Export Data e

aparecerá a seguinte janela:

Caso queira, altere o nome do novo shape, e depois clique em OK.

Uma mensagem perguntando se quer adicionar o novo shapefile aparecerá,

clique novamente em OK. Deverá ser mostrada uma imagem parecida com

esta abaixo, claro que referente à sua região escolhida.

Então com o shape e imagem a ser recortada já adicionados no

ArcMap, vá em:

Spatial Analyst Tools � Extraction � Extract to Mask

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7.7.7.7. Confeccionando os mapasConfeccionando os mapasConfeccionando os mapasConfeccionando os mapas

7.1.7.1.7.1.7.1. Mapas de ContornoMapas de ContornoMapas de ContornoMapas de Contorno eeee HillshadeHillshadeHillshadeHillshade

Os mapas de contorno, conhecidos como curvas de nível servem para

identificar linhas com mesma altitude numa superfície topográfica, ou

isolinhas de relevo. A utilização destes mapas geralmente é associada a

Finalmente, as imagens SRTM apenas para

as regiões escolhidas do novo shape

criado.

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combinação com outros mapas, como malha rodoviária, mapas hidrológicos

ou sensoriamento remoto.

Hillshade é o mapa que indica as regiões de sombra de uma

superfície baseado no ângulo de iluminação que é determinado pelo usuário.

É importante para engenharia e arquitetura durante a realização de

planejamentos imobiliários e etc. Além disto, é comumente utilizado para

melhorar visualmente os mapas de relevo, tornando-os mais realísticos.

Então agora será demonstrado como é obtido os 2 tipos de mapas.

Contorno: Spatial Analyst Tools � Surface � Contour

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Hillshade: Spatial Analyst Tools � Surface � Hillshade

No table of contents, organize as camadas numa forma que o SRTM

original fique acima do hillshade criado. Em seguida, aplique transparência

de 50% na camada de relevo (botão direito sobre a camada e vá a Properties,

na aba Display, encontre a opção Transparency), e abaixo o resultado,

visualmente mais realístico.

Ao inserir o mapa de relevo em Input Raster, e informar o ângulo azimutal e altitude, clicando em OK, tem-se o resultado abaixo.

Page 33: Arcgis tutorial

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8.8.8.8. Rugosidade do terrenoRugosidade do terrenoRugosidade do terrenoRugosidade do terreno

Phillip e Watson (1986) descrevem a obtenção da rugosidade do

terreno em função da seguinte equação:

Onde:

r = Rugosidade do terreno (m)

Ap = Área planimétrica da superfície terrestre

A = Área real da superfície terrestre

Foi destacado no texto anterior (do terreno), pois há outras classes

de rugosidade de uma superfície, como:

Rugosidade da cobertura vegetal (via Sensoriamento Remoto)

A configuração das cores fica ao critério do usuário

Page 34: Arcgis tutorial

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Rugosidade devido a obstáculos (Análise de campo)

Então para obtenção do tal mapa, será utilizado o DEM Surface

Tools, já instalado e definido anteriormente. Para isso, clique nesta

ferramenta e selecione Surface Area and Ratio, e aparecerá a janela abaixo:

Selecione a primeira e terceira opção, como no exemplo ao lado, indicando o local e nome do arquivo que será salvo.

Page 35: Arcgis tutorial

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Após a obtenção dos mapas, clique com o botão direito numa área

vazia da barra de ferramentas e no menu que aparecerá, selecione a

ferramenta Spatial Analyst. Após adicioná-la, clique nesta ferramenta e vá

em Raster Calculator, e realize a seguinte operação:

Page 36: Arcgis tutorial

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A figura acima ilustra a etapa final, que é o mapa de rugosidade do

terreno (camada rugo_terreno na table of contents) em escala de cinza.

9.9.9.9. Exportando mapasExportando mapasExportando mapasExportando mapas para impressãopara impressãopara impressãopara impressão

A confecção de mapas para apresentações diversas é realizada no

guia Layout View, indo na barra de ferramentas View � Layout View, ou

ainda, no ícone mostrando na figura a seguir:

9.1.9.1.9.1.9.1. Configurando layout da páginaConfigurando layout da páginaConfigurando layout da páginaConfigurando layout da página

A janela abaixo demonstra a visualização sem prévia configuração

do layout, com a página no formato retrato.

Page 37: Arcgis tutorial

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Para alterar esta configuração de página, vá a File � Page and Print

Setup, e faça os ajustes ilustrados abaixo:

Page 38: Arcgis tutorial

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O novo layout é visto na figura adiante, favorecendo uma maior área

de trabalho para o usuário, possibilitando a inserção de outras informações,

como legendas, título, coordenadas geográficas, etc.

9.2.9.2.9.2.9.2. Inserindo informações no mapaInserindo informações no mapaInserindo informações no mapaInserindo informações no mapa

As opções do menu Insert na barra de

ferramentas se tornam ativas no Layout View,

permitindo inserir barra de escala, texto, título,

legenda, seta norte, etc.

Após adicionar algumas destas opções no

mapa de exemplo, e ir a File � Export Map, ter

escolhido a extensão da imagem (JPEG, BMP, PNG,

Page 39: Arcgis tutorial

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etc...) e resolução (quanto maior a resolução, melhor a qualidade e maior o

tamanho do arquivo final), o resultado obtido foi o seguinte:

9.3.9.3.9.3.9.3. Grade de coordenadas geográficasGrade de coordenadas geográficasGrade de coordenadas geográficasGrade de coordenadas geográficas

Nota-se que a figura acima sem as coordenadas geográficas fica

estranha, pois não se tem a real dimensão do estado, pelo menos em

extensão territorial no globo. Para adicionar a grade é simples, basta clicar

sobre o mapa, ainda no Layout View, e ir a Data Frame Properties � Aba

Grids:

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Clicando em New Grid, aparecerá um assistente de elaboração da

grade, com diferentes formatos e estilos. Caso vá avançando diretamente até

concluir o assistente sem fazer nenhuma alteração, o resultado para este

exemplo é o seguinte:

Claro que é fundamental configurar a grade acima ainda, como

aumentar a fonte das coordenadas e etc, mas isso é encontrado nas opções

da grade cria, bastando apenas o usuário configurar conforme seu interesse.

Page 41: Arcgis tutorial

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Por fim, após alguns ajustes na grade, e zoom para uma área

específica, o resultado é aprimorado, favorecendo uma boa apresentação do

mapa:

10.10.10.10. Exportando dadosExportando dadosExportando dadosExportando dados

Também importante é saber como exportar os arquivos para os

formatos mais comuns de manuseio, como IMG e ASCII, com uma

diversidade de softwares que possibilitam sua leitura, sejam freewares ou

sharewares.

Para exportar em IMG, o processo é idêntico ao apresentado no item

5.1, quando o tratamento para conversão do HGT para IMG é realizado.

Page 42: Arcgis tutorial

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10.1.10.1.10.1.10.1. ASCIIASCIIASCIIASCII

Finalmente, para exportar o arquivo em uma extensão mais

primitiva, se fácil manipulação por scripts em C ou Fortran da vida, ou até

mesmo leitura em softwares, é necessário novamente utilizar o ArcToolbox.

Então selecione a ferramenta Conversion Tools � From Raster �

Raster to ASCII:

Note que o arquivo de saída (Output ASCII raster file) possui

extensão TXT, sendo aberto no simples bloco de notas:

Page 43: Arcgis tutorial

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11.11.11.11. ReferênciasReferênciasReferênciasReferências

Farr, T. G., et al. (2007), The Shuttle Radar Topography MissionThe Shuttle Radar Topography MissionThe Shuttle Radar Topography MissionThe Shuttle Radar Topography Mission,

Rev. Geophys., 45, RG2004, doi:10.1029/2005RG000183.

Phillip, G.M., D.F. Watson, (1986). A method for assessing local A method for assessing local A method for assessing local A method for assessing local

variation among scattered measuremenvariation among scattered measuremenvariation among scattered measuremenvariation among scattered measurementstststs. Mathematical Geology v.18 no. 8

p.759-764.

Alguns sites recomendados para leitura auxiliar, com diversas

apostilas, tutoriais e dicas diversas, que me ajudaram bastante durante

minha fase de aprendizado no ArcGIS:

http://blogdoarcgis.blogspot.com/

http://i9geo.com.br/wordpress/

http://geotecnologias.wordpress.com/

http://geoluislopes.blogspot.com/

http://processamentodigital.blogspot.com/search/label/ArcMap

http://usuarios.multimania.es/arcgis/index.htm

Também é recomendado a leitura do material PDF do ArcGIS

produzido pela ESRI, que pode ser encontrado facilmente pela internet.

Além destes manuais oficiais, diversas outras apostilas de autores

independentes também são encontradas, principalmente em sites de

compartilhamento (4shared e ebah) e blogs, que foram de grande ajuda na

confecção desta apostila.