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ARDUINO – DEFINIÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO ADS22 EQUIPE ARDUINO - Introdução ao Arduino 1 FACULDADE TECNOLOGICA DO NORDESTE ANALISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DEFINIÇÃO E DESNVOLVIMENTO DE PROJETO EQUIPE: ADS22 - ARDUINO ACRISIO ALVES DIAS JUNIOR WALDECI DO NASCIMENTO SILVA EMANUEL FELIPE DE LIMA PROFESSOR (A): RANNIELY TURMA: ADS22

Arduino Introdução

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FACULDADE TECNOLOGICA DO NORDESTE ANALISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

DEFINIÇÃO E DESNVOLVIMENTO DE PROJETO

EQUIPE: ADS22 - ARDUINO ACRISIO ALVES DIAS JUNIOR

WALDECI DO NASCIMENTO SILVA EMANUEL FELIPE DE LIMA

PROFESSOR (A): RANNIELY TURMA: ADS22

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SUMÁRIO

Capa ........................................................................................................................ 01

Sumário.................................................................................................................... 02

Introdução................................................................................................................ 03

Histórico................................................................................................................... 04

Plataforma................................................................................................................ 04

Hardware................................................................................................................... 04

Características.......................................................................................................... 05

Módulo Bluetooth...................................................................................................... 06

Instalação da IDE e suas bibliotecas.................................................................... 07

Instalação do Arduino guia completo................................................................... 07

Instalação no Windows XP e 7................................................................................. 08

Instalação no MAC OS X.......................................................................................... 10

Instalação no Linux 32 e 64 bites............................................................................. 10

Configurando a IDE................................................................................................ 11

Abrindo a IDE do Arduino ............................................................................................. 11

Ambiente de programação..................................................................................... 12

Conclusão................................................................................................................ 15

Fontes bibliográficas ................................................................................................ 16

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Introdução

O Arduino faz parte do conceito de hardware e software livre e está aberto para uso e contribuição de toda sociedade. Com o objetivo de criar um dispositivo para controlar projetos, protótipos construídos de uma forma menos dispendiosa do que outros sistemas disponíveis no mercado. Projetada com um microcontrolador Atmel AVR de placa única, com suporte de entrada/saída embutido, uma linguagem de programação padrão, na qual tem origem em Wiring, e é essencialmente C/C++. O objetivo do projeto é criar ferramentas que são acessíveis, com baixo custo, flexíveis

e fáceis de se usar por artistas e amadores. Principalmente para aqueles que não teriam alcance aos controla-dores mais sofisticados e de ferramentas mais complicadas.

Pode ser usado para o desenvolvimento de objetos interativos independentes, ou

ainda para ser conectado a um computador hospedeiro. Uma típica placa Arduino é composta por um controlador, algumas linhas de E/S digital e analógica, além de uma interface serial ou USB, para interligar-se ao hospedeiro, que é usado para programá-la e interagi-la em tempo real. Ela em si não possui qualquer recurso de rede, porém é comum combinar um ou mais Arduinos deste modo, usando extensões apropriadas chamadas de shields. A interface do hospedeiro é simples, podendo ser escrita em várias linguagens. A mais popular é a Processing, mas outras que podem comunicar-se com a conexão serial são: Max/MSP, Pure Data, SuperCollider, ActionScript e Java. Em 2010 foi realizado um documentário sobre a plataforma chamada Arduino: The Documentary.

É um kit de desenvolvimento capaz de interpretar variáveis no ambiente e

transformá-las em sinal elétrico correspondente, através de sensores ligados aos seus terminais de entrada, e atuar no controle ou acionamento de algum outro elemento eletroeletrônico conectado ao terminal de saída.

Para um melhor entendimento, abaixo na figura 2 é possível identificar os elementos

principais do circuito através de diagrama em blocos.

Figura 1

Figura 2

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História O projeto iniciou-se na cidade de Ivrea, Itália, em 2005, com o intuito de interagir em

projetos escolares de forma a ter um orçamento menor que outros sistemas de prototipagem disponíveis naquela época. Seu sucesso foi sinalizado com o recebimento de uma menção honrosa na categoria Comunidades Digitais em 2006, pela Prix Ars Electronica , além da marca de mais de 50.000 placas vendidas até outubro de 2008. Atualmente, seu Hardware é feito através de um microcontrolador Atmel AVR, sendo que este não é um requerimento formal e pode ser estendido se tanto ele quanto a ferramenta alternativa suportarem a linguagem Arduino e forem aceitas por seu projeto. Considerando esta característica, muitos projetos paralelos se inspiram em cópias modificadas com placas de expansões, e acabam recebendo seus próprios nomes.

Apesar de o sistema poder ser montado pelo próprio usuário, os mantenedores

possuem um serviço de venda do produto pré-montado, através deles próprios e também por distribuidores oficiais com pontos de venda mundiais.

Plataforma Hardware

Sua placa consiste em um microcontrolador Atmel AVR de

8 bits, com componentes complementares para facilitar a programação e incorporação para outros circuitos. Um importante aspecto é a maneira padrão que os conectores são expostos, permitindo o CPU ser interligado a outros módulos expansivos, conhecidos como shields. Os Arduinos originais utilizam a série de chips megaAVR, especialmente os ATmega8, ATmega168, ATmega328 e a ATmega1280; porém muitos outros processadores foram utilizados por clones deles.

A grande maioria de placas inclui um regulador linear de 5 volts e um oscilador de

cristal de 16 MHz (podendo haver variantes com um ressonador cerâmico), embora alguns esquemas como o LilyPad usam até 8 MHz e dispensam um regulador de tensão embutido, por ter uma forma específica de restrições de fator. Além de ser microcontrolador, o componente também é pré-programado com um bootloader que simplifica o carregamento de programas para o chip de memória flash embutido, comparado com outros aparelhos que usualmente necessitam de um chip programador externo.

Conceitualmente, quando seu software é utilizado, ele monta todas as placas sobre

uma programação de conexão serial RS-232, mas a maneira que é implementada no hardware varia em cada versão. Sua placa serial contém um simples circuito inversor para converter entre os sinais dos níveis RS-232 e TTL. Atualmente, existem alguns métodos diferentes para realizar a transmissão dos dados, como por placas programáveis via USB, adicionadas através de um chip adaptador USB-para-Serial como o FTDI FT232. Algumas variantes, como o Arduino Mini e o não oficial Boarduino, usam um módulo, cabo adaptador USB, bluetooth ou outros métodos.

Figura 3

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A maioria dos pinos de E/S dos microcontroladores são para uso de outros circuitos. A versão Diecimila, que substituiu a Duemilanove, por exemplo, disponibiliza 14 pinos digitais, 6 das quais podem produzir sinais MLP, além de 6 entradas analógicas. Estes estão disponíveis em cima da placa, através de conectores fêmeas de 0,1 polegadas (ou 0,25 centímetros).

O modelo Nano, Boarduino e placas compatíveis com estas, fornecem conectores machos na parte de baixo da placa, para serem plugados em protoboards.

Micro controlador ATmega328 ou ATmega168

Tensão operacional 5 V

Tensão de alimentação (recomendada) 7-12 V

Tensão de alimentação (limites) 6-20 V

Pinos I/O digitais 14 (dos quais 6 podem ser Saídas PWM)

Pinos de entrada analógica 6

Corrente contínua por pino I/O 40 mA

Corrente contínua para o pino 3.3 V 50 mA

Memória flash 32 KB (2KB usados para o bootloader) / 16KB

SRAM 2 KB

EEPROM 1 KB

Frequência de clock 16 MHz

Tabela com as características básicas do arduino Du emilanove.

Figura 4

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Módulo Bluetooth Módulo para efetuar comunicação com outros dispositivos Ex.: Tablet, Celular, computador, notebook e etc.

Conexões: � RXD -> TX (Arduino) - Recebimento de informação � TXD -> RX (Arduino) - Transferencia � GND -> Gnd (Arduino) - Terra � VCC -> 5v (Arduino)

Abaixo a ilustração da conexão do módulo ao Arduino.

Características: • Taxa de Comunicação: 2400 à 1.382.400 bps • Configuração padrão: 9600, N, 8, 1 • Senha padrão: 1234 • Protocolo: USB 1.1/2.0 • Frequência: 2.4 GHZ • Tensão: 3,6 - 6,0 volts - 50mA

Figura 5

Figura 6

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Instalação da IDE e suas bibliotecas Iremos explicar como instalar a IDE e conectar a placa Arduino ao computador para

sua programação. Junto com a placa arduino você deve ter um cabo USB tipo AB para poder conectá-lo ao computador.

Instalando Arduino - Guia Completo Tenho ministrado cursos sobre Arduino e a principal dificuldade de quem começa a

desenvolver com essa tecnologia é justamente a instalação do ambiente no computador. Resolvi então escrever esse artigo para ajudar quem está começando nessa nova e maravilhosa plataforma.

Vamos ao fatos: o grande problema da instalação do Arduino é a quantidade de Sistemas Operacionais existentes. Temos Windows XP, Vista e 7; Mac OS; e finalmente uma enorme quantidade de distribuições Linux. Além de tudo isso, temos versões 32 e 64 bits. Isso sem falar que existem várias distribuições do Arduino, como UNO, Duemilanove, Decimila, Mega etc. Não se preocupe, vou tentar cobrir todas as possibildades.

Para quem não conhece o Arduino, é uma plataforma de desenvolvimento baseada em microcontroladores da Atmel. Com o Arduino somos capazes de criar dispositivos que "sentem" e controlam dispositivos. Por exemplo, podemos utilizar um sensor de luminosidade para "sentir" o cair da noite e acionar o acendimento de uma lâmpada. Mas este é apenas um exemplo. Podemos também acionar motores, relês, além de detectar calor, movimento etc. Tudo depende dos dispositivos ligados ao Arduino.

Vamos então partir para a instalação do Arduino no computador. Precisamos de

duas coisas: • Instalar o programa de desenvolvimento (conhecido por IDE) • Instalar o driver USB

O mais fácil é baixar e instalar a IDE (Ambiente Integrado de Desenvolvimento). Para isso, basta acessar o seguinte endereço e fazer o download específico para seu sistema operacional:

http://arduino.cc/en/Main/Software Na página do link acima, escolha entre as versões Windows, Mac ou Linux, ou

então clicque diretamente nos links da lista abaixo:

• Windows • Mac OS X • Linux 32 bits ou 64 bits

Vamos começar pelo Windows. Não importa se é XP, Vista ou 7. Basta baixar a versão denominada apenas "Windows". Não existe instalador, o que você vai baixar é um arquivo compactado, do tipo ZIP. Para abrir este arquivo e descompactar a IDE do Arduino, você precisará de um programa chamado WinRar. Algumas versões de Windows lidam com arquivos ZIP de forma transparente, mas para todos os efeitos, segue o link do programa gratuito WinRar:

http://www.baixaki.com.br/download/winrar.htm

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Descompacte esse arquivo chamado "arduino-0022.zip" (é a versão atual enquanto eu escrevo esse artigo) em uma pasta com o mesmo nome, de preferência no drive "C:", para que o caminho fique assim: "C:\arduino-0022". Vou considerar que você seguiu essas orientações para facilitar o entendimento desse artigo. Dentro dessa pasta, você verá que existe um arquivo executável chamado "arduino.exe". Este é o ponto de entrada do programa principal do Arduino, ou seja, a IDE ("C:\arduino-0022\arduino.exe").

Outra coisa importante dentro do diretório "arduino-0022" é a pasta "drivers"

("C:\arduino-0022\drivers"). Nesta pasta é onde gastaremos a maior parte do nosso esforço. Isso porque já terminamos a instalação da IDE e vamos partir para a instalação do Driver USB.

Agora precisamos verificar algumas coisas, entre elas qual a versão do seu Arduino.

Vamos começar conectando o Arduino no computador através do cabo USB. Faça isso agora, mas se você já tentou e não conseguiu, não se preocupe. Vamos aos passos:

Para o Arduino UNO ou Mega 2560 no Windows XP, Vist a ou 7

1. Conecte a placa via cabo USB no computador. O assistente de instalação deve aparecer. Clique em "Avançar" até que o Windows diga que não conseguiu instalar o driver (não se preocupe, é assim mesmo). Clique em "Concluir" para dispensar o assistente.

2. Clique então no menu "Iniciar" e selecione a opção "Painel de Controle".

3. No painel de controle, clique no ícone "Sistema" (dependendo do Windows, pode estar dentro da categoria "Sistema e Segurança"). Na tela que aparecer, selecione "Hardware" e depois "Gerenciador de Dispositivos" (mais uma vez essa opção pode variar um pouco dependendo da versão do Windows).

4. Procure pela opção "Portas (COM & LPT)". Clique no sinal de adição (+) correspondente a essa opção e uma entrada chamada "Arduino UNO (COMxx)" deve aparecer. Pode ser que você não encontre essa entrada na opção "Portas", se for esse o caso, procure por um "Dispositivo Desconhecido" na opção "Outros Dispositivos". Se você tiver mais de um dispositivo desconhecido, ou tiver dúvidas nesse ponto, desligue e religue o cabo do Arduino e preste atenção qual a entrada que some quando você desliga o Arduino e que reaparece quando você o reconecta.

5. Clique então na entrada descrita no passo 4 com o botão direito do mouse para aparecer o menu de contexto. Selecione a opção "Atualizar driver...".

6. Na tela que aparecer, selecione a opção "Instalar de uma lista ou local específico (Avançado)" e clique em "Avançar".

7. Na próxima tela, verifique que a opção selecionada é a "Procurar melhor driver nestes locais". E nas caixas de seleção logo abaixo essa opção, desmarque a primeira, denominada "Pesquisar mídia removível (disquete, CD-ROM...)" e marque a segunda "Incluir este local na pesquisa:". Quando você fizer isso, o

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campo de pesquisa e o botão "Pesquisar" ficarão disponíveis.

8. Clique então no botão "Pesquisar" e localize a pasta "Drivers " que se encontra no local "C:\arduino-0022\drivers\" (se você seguiu os passos de instalação desse tutorial). Atenção : NÃO escolha a sub-pasta "FTDI USB Drivers". Clique em "OK" para concluir a escolha da pasta.

9. Agora clique em "Avançar" até concluir a instalação do driver. Pode ser que o Windows apresente uma tela dizendo que o driver pode não ser confiável. Clique na opção que diz para instalar assim mesmo!

10. Clique em "Concluir" para finalizar a instalação.

Em caso de dúvidas, veja um passo-a-passo ilustrado de como fazer as ações acima, clicando no link abaixo: http://arduino.cc/en/Guide/UnoDriversWindowsXP

Para Arduino Duemilanove, Mega, Nano ou Diecimila n o Windows XP, Vista ou 7

Quando você conectar o Arduino via cabo USB, o instalador do Windows deve aparecer automaticamente.

No Windows Vista, selecione a opção "Instalar automaticamente" (Realmente funciona!)

No Windows 7 64 bits, baixe e utilize o driver do seguinte link: http://www.ftdichip.com/Drivers/CDM/CDM20814_WHQL_Certified.zip No Windows XP, o assistente de instalação de novo hardware aparecerá, siga os

passos abaixo:

1. Quando aparecer a tela perguntando "Deseja que o Windows procure automaticamente o driver na internet?", selecione a opção "Não dessa vez" e clique em "Avançar".

2. Na tela que aparecer, selecione a opção "Instalar de uma lista ou local específico

(Avançado)" e clique em "Avançar".

3. Na próxima tela, verifique que a opção selecionada é a "Procurar melhor driver nestes locais". E nas caixas de seleção logo abaixo essa opção, desmarque a primeira, denominada "Pesquisar mídia removível (disquete, CD-ROM...)" e marque a segunda "Incluir este local na pesquisa:". Quando você fizer isso, o campo de pesquisa e o botão "Pesquisar" ficarão disponíveis.

4. Clique então no botão "Pesquisar" e localize a pasta "FTDI USB Drivers" que se encontra no local "C:\arduino-0022\drivers\FTDI USB Drivers\" (se você seguiu os passos de instalação desse tutorial). Clique em "OK" para concluir a escolha da pasta.

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5. Agora clique em "Avançar" até concluir a instalação do driver. Pode ser que o Windows apresente uma tela dizendo que o driver pode não ser confiável. Clique na opção que diz para instalar assim mesmo!

6. Quando a instalação terminar, o Windows dirá que o "USB Serial Converter" foi instalado. Clique em "Concluir" para finalizar a instalação.

7. Nesse momento, outro assistente de instalação de hardware deve aparecer. Siga novamente os passos acima, mas desta vez, ao terminar o Windows dirá que o "USB Serial Port" foi instalado. Clique em "Concluir" para finalizar essa segunda instalação.

Você pode verificar se a instalação ocorreu com sucesso, acessando o Gerenciador

de Dispositivos (na aba Hardware do item Sistema, no Painel de Controle). Procure na seção "Portas (COM & LPT)" pela entrada "USB Serial Port".

Instalando Arduino no Mac OS X Após fazer o download, conforme indicado no início deste tutorial, a imagem de

disco (.dmg) deve abrir automaticamente. Caso isso não aconteça, clique duas vezes sobre o arquivo "arduino-0022.dmg".

Para o Arduino UNO e Mega 2560, apenas copie a pasta do Arduino para sua pasta

de Aplicações. Não é necessário instalar nenhum driver. Se você estiver usando uma versão anterior (Duemilanove, Mega, Nano ou

Diecimila) não esqueça de instalar o driver do FTDI, clicando duas vezes no arquivo "FTDIUSBSerialDriver_10_4_10_5_10_6.mpkg" e siga as instruções do instalador. Você precisará reiniciar o computador após a instalação do driver.

Instalando Arduino no Linux Acredito que a instalação mais complicada de ser explicada é a do Linux, pois

existem muitas distribuições diferentes e muitos detalhes a serem verificados. Vou fazer uma explicação geral aqui, pois entendo que o usuário do Linux é experiente. O próprio site do Arduino tem uma seção exclusivamente para detalhes sobre a instalação nas mais diversas distribuições do Linux, que podem ser encontradas no link abaixo:

http://www.arduino.cc/playground/Learning/Linux De uma forma geral, a instalação no Linux depende da instalação dos seguintes

programas (o jeito de instalar as opções abaixo depende da sua distribuição):

� openjdk-6-jre (emmbora o java runtime da Sun deve funcionar também: sun-java6-jre)

� avr-gcc (conhecido por "gcc-avr"), versão 4.3.2 ou versões 4.3.x (Versões 4.4.x e 4.5.x apresentam vários problemas)

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� Versão 4.3.0 tem um problema que afeta multiplicação de inteiros longos. Esta é a versão padrão do Ubuntu Intrepid (8.10). Verifique usando o comando "avr-gcc --version" e atualize-a se necessário.

� Versões ateriores a 4.3.0 não suportam o ATmega328 (que vem com o Arduino Duemilanove).

� Quem roda versões das distribuições como Hardy Heron (Ubuntu) ou Etch (Debian) e anteriores precisarão atualizar suas versões do avr-gcc.

� avr-gcc-c++ (Senão você experimentará o erro: Cannot run program "avr-g++": java.io.IOException:Error=2: No such file or directory)

� avr-libc Efetue o download da última versão do Arduino para Linux, conforme indicado no início deste tutorial. Copie/extraia os arquivos baixados para um diretório (ou seu desktop) e rode o script do "arduino". Certifique-se que o diretório extraído não tenha espaços no nome.

Abrindo a IDE do Arduino Lembra do "arduino.exe" que está na pasta "C:\arduino-0022", mostrado no começo

do tutorial? Pois é hora de clicar duas vezes nesse arquivo. Isso fará com que o ambiente de desenvolvimento do Arduino inicie.

Configurando a IDE do Arduino Com o ambiente iniciado, selecione o menu Tools > Boards e escolha a sua versão

do Arduino. Se você está usando um Arduino UNO, a IDE já deve estar configurada por padrão. Mas não deixe de verificar essa opção.

No Windows, uma última coisa a ser verificada é no menu Tools > Serial Port.

Selecione a porta COM do seu Arduino. Se você não sabe qual é a porta certa (caso tenha mais de uma), verifique no Gerenciador de Dispositivos (na aba Hardware do item Sistema, no Painel de Controle).

Caso seu Arduino seja o UNO, procure na seção "Portas (COM & LPT)" pela entrada

"Arduino UNO (COMxx)", onde "xx" será o número da porta do Arduino. Caso seu Arduino seja o Duemilanove, Nano ou Diecimila, procure na seção "Portas

(COM & LPT)" pela entrada "USB Serial Port (COMxx)", onde "xx" será o número da porta do Arduino.

No Mac OS X, caso seu Arduino seja o UNO ou Mega 2560, a porta serial a ser escolhida deve ser a que começa com "/dev/tty.usbmodem", caso seja uma versão anterior do Arduino (Duemilanove, Mega, Nano ou Diecimila), a porta serial deve ter um nome que começa com "/dev/tty.usbserial".

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Ambiente de programação do Arduino

Desenvolvimento de Projetos Iremos ver alguns exemplos de aplicações simples com o Arduino, agora com uma

pequena base de C para arduino podemos começar a fazer e explicar exemplos mesmo para quem não possua uma grande infraestrutura possa realizá-lo.

Exemplo 1 Começaremos com o exemplo Blink, que já vem no aplicativo. Para encontrar o

exemplo clique em File ! Examples ! Digital ! Blink. O programa tem como objetivo acender e apagar o LED de um em um segundo.

Para compilar este exemplo não é necessário de nenhuma outra infraestrutura que não o próprio Arduino.

Primeiramente, vamos criar uma variável chamada ledPin que armazenar a o numero da porta onde o LED está conectado (variável do tipo inteiro):

int ledPin = 13; Assim quando nos referirmos à variável ledPin estaremos nos referindo à saída 13.

O seguinte passo é classificar o ledpin como pino de Saída, isto é feito da seguinte maneira:

void setup() { pinMode(ledPin, OUTPUT); } A função pinMode() tem como primeiro parâmetro o pino e como segundo parâmetro

se ele é pino de entrada ou saída. Agora começaremos a escrever o processamento. O

Figura 7

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ARDUINO – DEFINIÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

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programa rodará em um loop, pois não há ocorrências ou interferências que mudem o estado. Dentro do loop terá uma função que fará o LED ficar aceso por 1 segundo e depois ficará apagado por mais um segundo, após isso volta ao loop. Escreva da seguinte maneira:

void loop() { digitalWrite(ledPin, HIGH); delay(1000); digitalWrite(ledPin, LOW); delay(1000); } A função digitalWrite() escreve uma informação digital, ou seja, 0 (LOW) ou 1

(HIGH). Seu primeiro parâmetro é o pino de saída, que no caso _e o ledPin. O segundo

parâmetro é o estado, que no caso _e a saída, HIGH ou LOW. Quando uma porta digital estará em estado baixo (LOW), ela fica com 0V, já quando está em estado alto (HIGH), fica em 5 V.

A função delay() é um atraso que se dá para a continuação o da leitura do programa, logo como foi escrito que o ledPin estará aceso, só após um segundo, ou como está escrito 1000 ms, irá ler a linha seguinte que escreve que a saída do ledPin _e baixa, e o mesmo ocorre mais uma vez.

Antes de fazer o upload do programa, primeiro deve-se escolher a porta USB em

que o Arduino se encontra. Para isso vá em Tools � Serial Port � porta, onde porta é o nome da porta onde está ligado o Arduino (/dev/ttyUSB*, no caso de GNU/Linux, COM* em Windows).

Para saber em qual porta o Arduino se encontra, faça por tentativa e erro, logo

escolha um e tente rodar, caso não rode, é o outro. Outro passo que deve-se fazer é escolher o modelo da placa, para isso vá em Tools ! Board e o modelo da sua placa. Agora sim para fazer o upload,

Clique em Upload, como mostra a figura 5. O Arduino IDE é uma aplicação multiplataforma escrita em Java na qual é derivada

dos projetos Processing e Wiring. É esquematizado para introduzir a programação a artistas e a pessoas não familiarizadas com o desenvolvimento de software. Inclui um editor de código com recursos de realce de sintaxe, parênteses correspondentes e identação automática, sendo capaz de compilar e carregar programas para a placa com um único clique. Com isso não há a necessidade de editar Makefiles ou rodar programas em ambientes de linha de comando.

Tendo uma biblioteca chamada "Wiring", ele possui a capacidade de programar em C/C++. Isto permite criar com facilidade muitas operações de entrada e saída, tendo que definir apenas duas funções no pedido para fazer um programa funcional:

• setup() – Inserida no inicio, na qual pode ser usada para inicializar configuração, e

Figura 8

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ARDUINO – DEFINIÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

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• loop() – Chamada para repetir um bloco de comandos ou esperar até que seja desligada.

Habitualmente, o primeiro programa que é executado tem a simples função de piscar um LED. No ambiente de desenvolvimento, o usuário escreve um programa exemplo como este:

O código acima não seria visto pelo compilador como um programa válido, então

quando o usuário tentar carregá-lo para a placa, uma cópia do código é escrita para um arquivo temporário com um cabeçalho extra incluído no topo, e uma simples função principal como mostrada abaixo:

# define LED_PIN 13 void setup () { pinMode (LED_PIN, OUTPUT); // habilita o pi no 13 para saída digital (OUTPUT). } void loop () { digitalWrite (LED_PIN, HIGH); // liga o LED. delay (1000); // espera 1 segu ndo (1000 milissegundos). digitalWrite (LED_PIN, LOW); // desliga o LED . delay (1000); // espera 1 segu ndo. }

# include <WProgram.h> # define LED_PIN 13 void setup () { pinMode (LED_PIN, OUTPUT); // habilita o pi no 13 para saída digital (OUTPUT). } void loop () { digitalWrite (LED_PIN, HIGH); // liga o LED. delay (1000); // espera 1 segu ndo (1000 milissegundos). digitalWrite (LED_PIN, LOW); // desliga o LED . delay (1000); // espera 1 segu ndo. } int main(void) { init(); setup(); for (;;) loop(); return 0; }

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Conclusão Arduino equipamento de plataforma open source permite trabalhar com uma

diversidade de módulos como no exemplo do módulo Bluetooth, página 06. A sua facilidade para integração com vários dispositivos permite a ele uma infinita possibilidade de aplicação, dependendo da criatividade, pode ser usado na musica, robótica e etc.

Os benefícios vão da facilidade de manusear, contribuição com ensino da mecatrônica, de forma que até uma criança pode aprender sem precisar de grandes conhecimentos de eletrônica devida a arquitetura simplificada, e também em caráter econômico, que em comparação com outros equipamentos possui custo inferior para implementação.

Visando mostrar o ponta pé inicial esta pequena apostila vem mostra somente o básico necessário para iniciar as atividades com o Arduino.

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Fontes Bibliográficas • Apostila Arduino

Autores: Erika Guimarães Pereira da Fonseca Mathyan Motta Beppu Niterói-RJ - Dezembro / 2010

• Módulo Bluetooth - Vídeo Aula

Autor: Professor Ms Cássio Agnaldo Onodera