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1 Av. Coronel Eduardo Galhardo 22B,1199-007 Lisboa | Tel.218161710 | Fax 218150095 | E-mail: [email protected] | www.stimpostos.pt Trabalhadores Impostos NOTA INFORMATIVA | Nº 14/2010 | 15/07/2010 PARENTALIDADE CÁLCULO DE SUBSÍDIOS INTEGRAÇÃO DO FET Vários sócios têm questionado e contestado o não pagamento do FET aquando do recebimento do subsídio atribuído no âmbito da protecção na parentalidade (eventualidade maternidade, paternidade e adopção), bem como a eventual perda de remuneração, por faltas dadas no âmbito da parentalidade. Assim, cumpre-nos fazer as seguintes considerações: O Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas, aprovado pela Lei n.º 59/2008, de 11.09, abreviadamente designado por RCTFP, prevê no art. 22.º a protecção da maternidade, paternidade e adopção. Ora, dispõe aquele normativo legal que com “ a entrada em vigor do diploma que regular a matéria da protecção da maternidade e da paternidade , revogando as disposições dos artigos 33.º a 52.º do Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 99/2003, de 27 de Agosto, e dos artigos 66.º a 113.º da respectiva regulamentação, aprovada pela Lei n.º 35/2004, de 29 de Julho, determina a cessação da vigência dos artigos 24.º a 43.ºdo Regime e 40.º a 86.º do Regulamento, aplicando-se de imediato aos trabalhadores que exerçam funções públicas, nas modalidades de contrato de trabalho em funções públicas e de nomeação, com as necessárias adaptações, o disposto naqueles diplomas sobre a mesma matéria.” (sublinhado nosso). Assim, no âmbito da concretização do direito à segurança social de todos os trabalhadores, veio a Lei 4/2009, de 29.01 definir a protecção social dos trabalhadores que exercem funções públicas. Para tanto vieram os Decretos-Lei n.º 89/2009 e 91/2009, ambos de 09.04 regulamentar a protecção na parentalidade, no âmbito da eventualidade maternidade, paternidade e adopção, no regime de

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Av. Coronel Eduardo Galhardo 22B,1199-007 Lisboa | Tel.218161710 | Fax 218150095 | E-mail: [email protected] | www.stimpostos.pt

Trabalhadores

Impostos

NOTA INFORMATIVA | Nº 14/2010 | 15/07/2010

PARENTALIDADE CÁLCULO DE SUBSÍDIOS INTEGRAÇÃO DO FET

Vários sócios têm questionado e contestado o não pagamento do FET aquando do recebimento do

subsídio atribuído no âmbito da protecção na parentalidade (eventualidade maternidade, paternidade e

adopção), bem como a eventual perda de remuneração, por faltas dadas no âmbito da parentalidade.

Assim, cumpre-nos fazer as seguintes considerações:

O Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas, aprovado pela Lei n.º 59/2008, de 11.09,

abreviadamente designado por RCTFP, prevê no art. 22.º a protecção da maternidade, paternidade e

adopção.

Ora, dispõe aquele normativo legal que com “ a entrada em vigor do diploma que regular a matéria da

protecção da maternidade e da paternidade, revogando as disposições dos artigos 33.º a 52.º do Código

do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 99/2003, de 27 de Agosto, e dos artigos 66.º a 113.º da respectiva

regulamentação, aprovada pela Lei n.º 35/2004, de 29 de Julho, determina a cessação da vigência dos

artigos 24.º a 43.ºdo Regime e 40.º a 86.º do Regulamento, aplicando-se de imediato aos trabalhadores

que exerçam funções públicas, nas modalidades de contrato de trabalho em funções públicas e de

nomeação, com as necessárias adaptações, o disposto naqueles diplomas sobre a mesma matéria.”

(sublinhado nosso).

Assim, no âmbito da concretização do direito à segurança social de todos os trabalhadores, veio a Lei

4/2009, de 29.01 definir a protecção social dos trabalhadores que exercem funções públicas.

Para tanto vieram os Decretos-Lei n.º 89/2009 e 91/2009, ambos de 09.04 regulamentar a protecção na

parentalidade, no âmbito da eventualidade maternidade, paternidade e adopção, no regime de

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protecção social convergente e do sistema previdencial e do subsistema de solidariedade,

respectivamente.

Note-se que, a protecção social dos trabalhadores que exercem funções públicas concretiza-se pela

integração no regime de segurança social (trabalhadores cuja relação jurídica de emprego público tenha

sido constituída após 01.01.2006) e no regime de protecção social convergente (trabalhadores que até

31.12.2005 se encontravam abrangidos pelo denominado regime de protecção social da função pública).

Deste modo, lemos no preâmbulo do DL n.º 89/2009, de 09.04 – regulamentação da protecção na

parentalidade, no âmbito da eventualidade maternidade, paternidade e adopção, no regime de

protecção social convergente (RPSC) – que “ no âmbito da concretização do direito à segurança social de

todos os trabalhadores, a Lei n.º 4/2009, de 29 de Janeiro, definiu a protecção social dos trabalhadores

que exercem funções públicas.”.

E, bem assim, resulta do preâmbulo do normativo legal antes citado que “ …, introduz-se uma

abordagem completamente diferente, distinguindo as prestações pagas como contrapartida do trabalho

prestado (a remuneração), …, das prestações sociais substitutivas do rendimento do trabalho, quando

este não é prestado, que relevam do direito da segurança social.”, ambas “ (…) sob a responsabilidade da

mesma entidade, a entidade empregadora.”.

Em idêntico sentido resulta da Lei n.º 91/2009, de 09.04 que “ no âmbito da protecção à parentalidade,

que constitui um direito constitucionalmente reconhecido, a segurança social intervém através da

atribuição de subsídios de natureza pecuniária que visam a substituição dos rendimentos perdidos por

força da situação de incapacidade ou indisponibilidade para o trabalho por motivo de maternidade,

paternidade e adopção.”. (sublinhado nosso)

Assim, conforme resulta dos artigos 4.º e 7.º dos DL n.º 89/2009 e 91/2009, verifica-se a atribuição de

subsídio por:

Risco clínico durante a gravidez;

Interrupção da gravidez;

Parental

Parental alargado

Adopção

Riscos específicos

Assistência a filhos

Assistência a filho com deficiência ou doença crónica

Assistência a neto

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Mais resulta do preâmbulo do DL n.º 89/2009 que os subsídios passam “ (…) a ser calculados com base

nos valores ilíquidos das respectivas remunerações, donde resultam, na maior parte das situações

protegidas, montantes superiores aos anteriormente auferidos.” (sublinhado nosso)

Dispõe o art. 3.º do normativo legal antes invocado que “ a protecção na parentalidade, no âmbito da

eventualidade maternidade, paternidade e adopção, (…) destina-se a compensar a perda de

remuneração presumida, em consequência da ocorrência de situações determinantes de impedimento

temporário para o trabalho, (…).

Ora, “O montante diário dos subsídios previstos no presente decreto-lei é calculado pela aplicação de

uma percentagem ao valor da remuneração de referência do beneficiário.”, cfr. art. 21.º do DL n.º

89/2009, de 9 de Abril e em idêntico sentido o art . 27.º do DL n.º 91/2009, de 9.04 – define e

regulamenta a protecção na parentalidade no âmbito da eventualidade maternidade, paternidade e

adopção do sistema previdencial e do subsistema de solidariedade (RGSS).

E, a remuneração de referência “ (…) a considerar é definida por R/180, em que R representa o total das

remunerações auferidas nos seis meses civis imediatamente anteriores ao segundo anterior ao da

data do facto determinante da protecção.”, cfr. art. 22.º, n.º 1 (sublinhado nosso)

Para efeitos do cálculo naqueles termos consideram-se “ … as remunerações que constituem base de

incidência contributiva, …”, sendo que “ na determinação do total das remunerações auferidas são

considerados os montantes relativos aos subsídios de férias e de Natal”, cfr. art. 22.º, nºs 4 e 5 do DL

n.º 89/2009, de 9 de Abril e, em igual sentido, cfr. art. 28.º do DL n.º 91/2009, de 9.04.

1) Cumpre referir que ao abrigo do art. 4.º, n.º1, al. b) da Portaria n.º 132/98, de 04.03, na

redacção dada pela Portaria n.º 1213/2001, de 22.10 as faltas dada ao serviço por maternidade,

paternidade e adopção não implicam a perda de FET.

Note-se que, o art. 1.º, n.º 1 da Portaria n.º 132/98, de 4.03, na redacção dada pela Portaria n.º 1001-

A/2007, de 29.08 dispõe que “ o acréscimo de produtividade dos funcionários e agentes da …(DGCI )e …

(DGITA),que serve de fundamentação à atribuição do suplemento, … é avaliado no 1.º mês do ano

seguinte àquele a que diga respeito, …”.

Importa perceber, relativamente ao cálculo da remuneração de referência constante do art. 22.º do DL

n.º 89/2009, de 09.04, qual o reflexo do FET no cálculo desse subsídio mensal e no pagamento posterior

desse suplemento.

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Tem sido entendimento da DGSRH que os subsídios supra referidos, bem como o subsídio referente a

licença ou por falta dada para assistência a familiares deve incorporar as quantias referentes ao FET,

incorporando a supra aludida remuneração de referência, tal como acontece para efeitos da RR tida por

base para cálculo de aposentação.

Ora, tratando-se o FET de um suplemento remuneratório integra a remuneração dos trabalhadores.

Assim, dispõe o art. 67.º da Lei 12-A/2008, de 27.02 que “ a remuneração dos trabalhadores que

exerçam funções ao abrigo de relações jurídicas de emprego público é composta por: a) remuneração

base; b) suplementos remuneratórios; c) suplementos de desempenho.”.

Deste modo, tendo os subsídios supra indicados por base de cálculo os valores ilíquidos das respectivas

remunerações (que constituem base de incidência contributiva) e porque a remuneração de referência

atende ao total das remunerações auferidas nos seis meses civis imediatamente anteriores ao segundo

anterior ao da data do facto determinante da protecção, é certo que aquele subsídio vai integrar o

montante referente ao FET pago naquele período, pelo que deve concluir-se pela integração do

pagamento do FET no montante do subsídio.

Se assim não se entendesse, e se a entidade empregadora procedesse ao pagamento do FET em

separado do subsídio verificar-se-ia duplicação de pagamentos.

Importa, ainda, referir que o DL n.º 69-A/2009, de 24.03 – execução do Orçamento de Estado de 2009 –

prevê no art. 12.º, n.º 1, al. b) que “ Os descontos para a Assistência na Doença aos Servidores do Estado

(ADSE) previstos no artigo 46.º do Decreto -Lei n.º 118/83, de 25 de Fevereiro, na redacção que lhe foi

dada pelos Decretos -Leis n.os 90/98, de 14 de Abril, 279/99, de 26 de Julho, e 234/2005, de 30 de

Dezembro, e pela Lei n.º 53 -D/2006, de 29 de Dezembro, têm lugar mesmo quando não haja prestação

de trabalho por ocorrência das eventualidades previstas no artigo 13.º da Lei n.º 4/2009, de 29 de

Janeiro, (leia-se, doença, maternidade, paternidade e adopção, desemprego, acidentes de trabalho e

doenças profissionais, invalidez, velhice e morte) através do desconto na respectiva remuneração, ou por

dedução de idêntico montante no subsídio pago ao trabalhador, consoante o caso, durante os períodos

de ausência ao trabalho.” (sublinhado nosso).

Assim, parece-nos que não há qualquer preterição no que concerne ao pagamento do FET no período

em que o trabalhador aufere subsídio atribuído no âmbito da protecção na parentalidade., nos termos

do disposto no art. 4.º, n.º 1, al. b) da Portaria n.º 132/98, de 04.03, sendo que tal situação apenas se

poderá invocar se no ano seguinte ao da ocorrência de situações determinantes de impedimento

temporário para o trabalho, não fosse efectuado pagamento do FET (p.e. gozada licença parentalidade

no último quadrimestre de 2009, não s everificar o pagamento do FET no último quadrimestre de 2010).

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2) Relativamente à eventual perda de remuneração por faltas dadas no âmbito da

parentalidade, cumpre referir, antes de mais, que resulta do preâmbulo do DL n.º 89/2009, de 09.04

que “…introduz-se uma abordagem completamente diferente, distinguindo as prestações pagas como

contrapartida do trabalho prestado (a remuneração), que relevam do direito laboral, das prestações

sociais substitutivas do rendimento do trabalho, quando este não é prestado, que relevam do direito da

segurança social. (…).”

E, importa referir que “ …não são devidos descontos para esta eventualidade por parte do

trabalhador, nem da entidade empregadora, suportando esta, porém, os respectivos encargos. A não

prestação de trabalho efectivo, por motivo de maternidade, paternidade e adopção, constitui, assim,

uma situação legalmente equiparada à entrada de contribuições em relação às eventualidades cujo

direito dependa do pagamento destas.” (sublinhado nosso)

Apresentam-se, de seguida, duas situações aleatórias donde se conclui não resultar qualquer perda

remuneratória para os beneficiários do(s) subsídio(s). Aliás, poderá, inclusive, verificar-se o recebimento

de montante, líquido, superior ao recebido num mês dito “normal”, ou seja, sem faltas.

A) Exemplo de cálculo do subsídio de parental inicial

A em 2009 aufere uma remuneração ilíquida de € 1.012.

Em 2008 auferia uma remuneração ilíquida de € 984

Supondo que os progenitores optaram pela licença partilhada, nos termos do art. 12.º, n.ºs 1

e 2 do DL n.º 91/2009, de 09.04, o subsídio é pago a 100%, conforme determina o art. 30.º, al.

c) daquele normativo legal.

Nascimento do filho a 04.05.2009

Apuramento do montante do subsídio – fases:

1.) Identificar a data do facto determinante da atribuição de subsídio:

04.05.2009

2.) Cálculo da remuneração de referência:

R/180:

R = total das remunerações registadas nos primeiros seis meses civis que precedem o segundo

mês anterior ao da data do facto determinante da protecção.

Assim:

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Abril e Março não se consideram para efeito de cálculo de remuneração.

Meses e remunerações a considerar:

2009

Fevereiro € 1012,00

Janeiro € 1012,00

2008

Dezembro € 984,00

Novembro € 984,00 + € 984,00 (Sub. Natal)

Outubro € 984, 00

Setembro € 984,00

TOTAL € 6.944,00

€ 6.944,00/180 = € 38,58 – VALOR DIÁRIO DO SUBSIDIO

€ 38,58 * 30 DIAS = € 1157,40

€ 1157,40 * 100% = € 1157,40

Quota para a ADSE - 1,5 % * € 1012 (remuneração de 2009) = € 15,18

Subsídio a pagar - € 1157,40 - € 15,18 = € 1142,22

Note-se que a remuneração ilíquida em 2009 é € 1.012,00

Conclui-se, assim, que no mês em que A tem direito a subsídio aufere vencimento superior ao recebido

num mês “normal”, em que para além da remuneração base auferiria igualmente o valor mensal do FET

a que teria direito.

B) Exemplo de cálculo de subsídio por assistência a filho

B em 2009 e 2010 aufere a remuneração ilíquida de € 2.231,32

Supondo que B faltou ao serviço para assistência a filho menor de 12 anos, nos dias 3 a

9 de Fevereiro de 2010

Apuramento do montante do subsídio – fase:

1.) Identificar a data do facto determinante da atribuição de subsídio:

3.02.2010.1

2.Cálculo da remuneração de referência:

R/180:

R = total das remunerações registadas nos primeiros seis meses civis que precedem o

segundo mês anterior ao da data do facto determinante da protecção.

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Assim:

Janeiro e Dezembro não se consideram para efeito de cálculo de remuneração.

Ora, se considerarmos os descontos que incidem sobre o vencimento mensal, num mês “normal”, ou

seja, sem faltas, temos na situação concreta que B aufere a título de remuneração líquida € 1.568,11 =

(remuneração + subsidio alimentação – descontos).

Cálculo do subsídio:

Temos,

RR = 123,33 €

Faltas – 7 dias

Assim, 123,33 * 7 = 863,31€ * 65% = 561, 15 €

Data do facto

determinante da

protecção.

O total das remunerações

auferidas nos seis meses

civis imediatamente

anteriores ao segundo

anterior ao da data do

facto determinante da

protecção.

22.199,30 € / 180 =

€123,33

Data:

Assinatura:

Nº dias: 7

Data do Facto Determinante (1º dia da falta):

ANO MÊS

2009 Nov

2009 Out

2009 Set

2009 Agosto

2009 Julho

2009 Junho

ANO MÊS ANO MÊS DIAS

2010 Jan 2010 Março 7 809

Nº Func:

Nome:

2.231,32 € 724,79 €

724,79 €

FET

REMUNERAÇÕES AUFERIDAS MENSALMENTE a contabilizar (no período referido)

2.231,32 €

SOMA

5.187,43 €

2.956,11 €

03-02-2010

Subsídios

Férias/NatalOutros Abonos

TOTAL (dias

de Faltas):7

123,33 €

2.231,32 € 724,79 €

4.348,74 €4.462,64 €

7

Cód /

SRH

SUBSÍDIO

MENSAL a

abonar

ADSE em

valor acerto

VALOR do SUBSÍDIO a ABONAR

DIAS

dias calendário das

faltas

2.231,32 €

1,61 €

0,00 €

22.199,30 €0,00 €

5.187,43 €

561,15 €

0,00 €

724,79 €

dias para

processamento

724,79 €

Soma:

2.231,32 €

13.387,92 €

2.231,32 €

2.956,11 €

2.956,11 €

Remuneração

base

REMUNERAÇÃO

de REFERÊNCIA

(valor diário)

Mês actual 2.231,32 € 635,78 €-------------

2.231,32 €

2.231,32 € 2.956,11 €

2.867,10 €

724,79 €

(123,33 € X 7) X 65% =

561,15 €.

A DGCI integra no cálculo da remuneração de referência o FET. Tal significa que o subsídio inclui/integra o FET relativamente aos dias em que

este é pago e por consequência depois esses dias são abatidos ao processamento quadrimestral.

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Deste modo, B relativamente ao mês em que faltou por assistência a filho, facto que deu lugar ao

pagamento de subsídio, auferiu € 1860,47 = [subsidio, € 561,15 + (remuneração, € 1710, 68 + subsidio

alimentação, € 55.51 – descontos, € 466.87].

Conclui-se, assim, que no mês em que B tem direito a subsídio aufere vencimento superior ao recebido

num mês “normal”, em que para além da remuneração base auferiria igualmente o valor mensal do FET

a que teria direito.

No entanto, porque é legitimo que numa primeira leitura se considere que o acréscimo antes verificado

se deve à integração do FET para efeitos de cálculo do subsídio, apresentamos de seguida situação

idêntica à antes referida, mas sem a integração do FET.

Assim:

Data:

Assinatura:

Nº dias: 7

Data do Facto Determinante (1º dia da falta):

ANO MÊS

2009 Nov

2009 Out

2009 Set

2009 Agosto

2009 Julho

2009 Junho

ANO MÊS ANO MÊS DIAS

2010 Jan 2010 Março 7 809

Nº Func:

Nome:

2.231,32 €

FET

REMUNERAÇÕES AUFERIDAS MENSALMENTE a contabilizar (no período referido)

2.231,32 €

SOMA

4.462,64 €

2.231,32 €

03-02-2010

Subsídios

Férias/NatalOutros Abonos

TOTAL (dias

de Faltas):7

99,17 €

2.231,32 €

0,00 €4.462,64 €

7

Cód /

SRH

SUBSÍDIO

MENSAL a

abonar

ADSE em

valor acerto

VALOR do SUBSÍDIO a ABONAR

DIAS

dias calendário das

faltas

2.231,32 €

1,04 €

0,00 €

17.850,56 €0,00 €

4.462,64 €

451,22 €

0,00 €

dias para

processamento

Soma:

2.231,32 €

13.387,92 €

2.231,32 €

2.231,32 €

2.231,32 €

Remuneração

base

REMUNERAÇÃO

de REFERÊNCIA

(valor diário)

Mês actual 2.231,32 € -------------

2.231,32 €

2.231,32 € 2.231,32 €

2.231,32 €

(99,17 € X 7) X 65% =

451,22 €.

17.850,56 € / 180 =

€99,17

O total das remunerações

auferidas nos seis meses

civis imediatamente

anteriores ao segundo

anterior ao da data do

facto determinante da

protecção.

Data do facto

determinante da

protecção.

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Cálculo do subsídio:

Temos,

RR = 99,17 €

Faltas – 7 dias

Assim, 99,17 * 7 = 694,19 * 65% = 451,22 €

Deste modo, B relativamente ao mês em que faltou por assistência a filho, facto que deu lugar ao

pagamento de subsídio, auferiria € 1750,54 = [subsidio, € 451,22 + (remuneração, € 1710, 68 + subsidio

alimentação, € 55.51 – descontos, € 466.87].

Porém, mais uma vez se conclui, pese embora a não integração do FET para efeitos de cálculo do

subsídio, que ainda assim B auferiria vencimento ilíquido superior ao recebido num mês sem faltas.

Saudações Sindicais

A Direcção Nacional