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Argan. Trezentos. Giotto. História Da Arte Italiana. p. 21-30

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historia da arte

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  • VivasNoteO sistema de Dante tem uma estrutura doutrinria e teolgica modelada no pensamento de So Toms.

    VivasNotePetrarca (...) diz que a beleza da arte de Giotto se capta mais com o intelecto do que com os olhos.

  • VivasNotePara os homens do Medievo a Antinguidade o mundo da filosofia "natural": a naturalidade de Giotto no nasce da observao do verdadeiro, mas recuperada do antigo por meio do processo intelectual do pensamento histrico".

    VivasNoteMeio sculo depois, Ghiberti, escultor humanista, mas ainda ligado tradio gtica, escreve que Giotto "abandonou a rudeza dos gregos (...) produziu a arte natural e a nobreza com ela, no saindo das medidas".

    VivasNote"Rudeza", para Ghiberti, a rigidez expressiva da arte bizantina: a ausncia de pathos dos hierticos cones, o excesso de pathos do assim chamado expressionismo Bizantino".

    VivasNoteGiotto transforma a imobilidade icnica em importncia monumental, a tragdia em drama; a medida qual se atm a medida moral pela qual o sentimento no se exaspera, mas se traduz em ao

  • VivasNoteCada fato apresenta-se como uma estrutura distinta do espao mediante o deslocamento das massas compositivias, mas, ainda que sob diversas configuraes, o esapao se mostra sempre com um valor constante, absoluto, universal." (ARGAN, p. 23)

  • VivasNoteA inteno de representar o pathos como uma realidade em si eticamente vlida, e no apenas como motor de aes morais, demonstra que a busca de Giotto est agora, mais frequentemente, voltada a valores poticos ou lricos do que histria; e, uma vez que em Pdua a viso giottesca inteiramente confiada cor, isto , a um meio expressivo tipicamente pictrico, deduz-se que a identidade pintura-histria transformou-se na identidade pintura-poesia. E significativo que esse desenvolvimento da potica giottesca coincida com o momento da maior afinidade com Dante.