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ANO XXIX | N. 144 | NOVEMBRO 2013 | 2 NA RETINA BERLIN ALEXANDERPLATZ DE FASSBINDER CINE-COSMOS DE EDGAR PÊRA AMOR DE PERDIÇÃO REVISITANDO A RODAGEM EM VISEU M. HULOT O BURLESCO EM JACQUES TATI OBSERVATÓRIO SALOMÉ LAMAS

Argumento#144 Teaser

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Boletim informativo Cine Clube Viseu

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Page 1: Argumento#144 Teaser

Ano XXIX | n. 144 | n ovem b ro 2013 | € 2

NA RETINA

Berlin AlexAnderPlAtz

de Fassbinder

CINE-COSMOS

DE EDGAR PÊRA

amor de perdição

revisitando a rodagem em viseu

M. Hulot

o burlesco em jacques tati

OBSERVATÓRIO

salomé lamas

Page 2: Argumento#144 Teaser

p u b

c o l a b o r a m n e s t e n ú m e r o

CÍNTIA GIL

Membro da direcção do Doclisboa - Festival

Internacional de Cinema e investigadora do

“Aesthetics, Politics and Arts” Research Group, Instituto de Filosofia.

Célia lopes

Professora do Ensino Básico e Secundário,

Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas e Mestrado em Estudos

Francófonos.

Salomé lamaS

Estudou cinema em Lisboa e Praga, artes visuais em

Amesterdão, doutoranda em Coimbra. Em 2012

realizou “Terra de Ninguém”, presente na Berlinale, MoMA, Viennale, etc.

edgar pêra

Terminou, em 2011, a sua última longa-metragem,

“O Barão”. Além de cineasta, desenvolve,

neste momento, a tese de doutoramento O

Espectador Espantado.

Fernando giestas

Autor de “Cine Cidade”, sobre o Cine Clube de Viseu. Jornalista para

sempre.Dramaturgo.

F I C H A T É C N I C A

EDITOR E PROPRIETÁRIOCINE CLUBE DE VISEUinscrito no ICS sob o nº 211173

PERIODIcIDaDE Quadrimestral

aNO XXIXBoletim inscrito no ICS sob o nº 111174

SEDE E aDMINISTRaÇÃOLargo da Misericórdia, 24, 2ºApartado 21023500 – 158 Viseu

TEL 232 432 [email protected]

cONcEPÇÃO E EXEcUÇÃO GRÁFIcaDPX.com.pt

IMPRESSÃOTipografia Novelgráfica, Viseu

TIRaGEM300 ex.

caPaTHEATRUM ORBIS TERRARUM

© Salomé Lamas

O C C V É A P O I A D O P O R

s e r v i ç o s w e b

C I N E M A P A R A A S E S C O L A S

s e s s õ e s d e c i n e m a

Page 3: Argumento#144 Teaser

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Dezoito anos e setenta números depois, recordamos as palavras de Humberto Liz, no editorial do nosso Argumento: “O CINEMA vale todos os sacrifícios”. Certamente que a melhor maneira que o Cine Clube tem de homenagear os seus fundadores é não parar, suportar os sacrifícios, com o fito na sensação gratificante que os esquece no instante em que a tela se ilumina. Os cine clubes têm, como nunca deixaram de ter, uma responsabilidade extraordinária, determinante, não só na difusão como ainda mais na pura revelação do CINEMA em Portugal (responsabilidade essa que, como aqui já explorámos, continua a não encontrar corres-pondência nos meios que a têm aguentado - de facto, os cine clubes vivem para as pessoas tanto quanto delas).Também a primeira retrospectiva de Kim Longinotto, realizadora britânica, em Portugal, chega a cidades como a nossa, outras que não capitais, através dos cine clubes. Partilhará o nosso calendário, até Dezembro, com o Nós por Cá, um habitué, ciclo de cinema português, e, a fechar o ano, teremos a estreia nacional de O Som ao Redor, de Kléber Mendonça Filho.O Argumento mantém as suas rubricas e colaborações habituais, e continua a reservar grande parte de si à produção nacional, seja retrospectivamente, seja com os olhos no futuro: nesta edição volta a haver um espaço dedicado a Manoel de Oliveira, agora lembrando Amor de Perdição, rodado em Viseu, e reiterando, como nunca é de mais, a importância da palavra no cinema; por outro lado, é a também portuguesa Salomé Lamas, aclama-díssima no Doclisboa ‘12, com o filme Terra de Ninguém, premiada em festivais internacionais, de vinte e seis anos, que ocupa o Observatório… Sempre se renova a confiança. Lembramos assim quem nos fez, Cine Clube, com dedicação, gosto imenso, e uma pouca de audácia, a caminho do dia de (voltar a) dizer “Matou-se a fome de CINEMA”.

edit! índice

P.5 na retinaEspaço para partilha de olhares e gostos sobre um filme ou realizador escolhido por um convidado. “Porque o cinema é sobretudo isto: emoção que se quer partilhável”.

P.4 bilhete postalComo vão os cine clubes? Uma cartografia do movimento cineclubista: o que fazem, para quem e com que objectivos trabalham os cine clubes pelo mundo fora.

P.6 cine-cosmosA crónica de Edgar Pêra.

P.8 AMOR DE PERDIÇÃONo rasto da rodagem, dos intervenientes, de Viseu, em 1977.

P.18 what’s up ccv?Actividade do Cine Clube de Viseu.

P.12 Nós por cáEspaço de ensaio coordenado por Fausto Cruchinho. Diferentes autores, temas e abordagens, que nos oferecem a visibilidade de outras lógicas de pensamento sobre o cinema

P.19 observatórioA palavra aos autores. Edição de trabalhos originais, e um olhar sobre o estado das artes e do cinema na primeira pessoa.

—ArgumentoPublicação editada pelo CCV desde 1984, pensada, originalmente, para a divulgação de actividades e debate do fenómeno fílmico. o boletim tornou-se um veículo indispensável de reflexão da sétima arte e divulgação do CCV, a justificar um cuidado permanente das suas sucessivas direcções. Fundado em 1955, o CCV é um dos mais antigos cineclubes do país, sendo o Argumento um projecto central na sua actividade.