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Ano XI Nº 3 Junho 2012/2013 Edição Trimestral Preço: 80 Cents. Agrupamento de Escolas José Belchior Viegas Faça-se Justiça! Aristides de Sousa Men- desConsul de Bordéus José- Augusto França Visita a Mértola No País da escrita de espargue- teO

Aristides de José- Sousa Men- Justiça! des Consul Augusto ...erte.dge.mec.pt/publico/jornaisescolares/fichas/100ideias_100image... · Ano XI Nº 3 No País ... reforçando uma imagem

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Jornal Esco-

Ano XI Nº 3 Junho 2012/2013 Edição Trimestral Preço: 80 Cents.

Agrupamento de Escolas José Belchior Viegas

Faça-se

Justiça!

Aristides de

Sousa Men-

des—Consul

de Bordéus

José-

Augusto

França

Visita a Mértola

No País da

escrita de

espargue-

te—O

Jornal Escolar 100 Ideias 100 Imagens 2

Editorial

Diretora de Informação Ana Soares Diretor de Imagem Domingos Guapo Redatores Departamento de C. S. H.

Departamento de C. Exatas Departamento de Línguas Departamento de E. Física E.B. Poeta Bernardo de Passos

Coordenação Ana Soares Domingos Guapo Design Gráfico D. Soares M.

Ano XI Nº 3 Junho 2012/2013 Edição Trimestral Preço: 80 Cents.

Agrupamento de Escolas José Belchior Viegas

A Diretora Violantina Hilário

Caros estudantes e pais,

O logotipo deste agrupamento de escolas, que damos a conhecer à comunidade, é o resultado de um

projeto lançado a alunos e professores, acolhido com grande entusiasmo e ampla participação.

Foi pois de um vasto conjunto de produtos de enorme criatividade que tivemos de fazer a escolha.

Uma escolha difícil. Embora diferentes, todos resultam da vontade de criar uma imagem de marca

e de união, transmitida através de um símbolo, um padrão, que tornasse a instituição reconhecida

onde quer que fosse colocada.

Pretendíamos, sem deixar de honrar o legado de cada uma das escolas que hoje compõem este agrupamento,

viver o presente, reforçando uma imagem para o futuro.

E o logotipo ora escolhido demonstra bem o dinamismo e união entre as várias casas. As iniciais do agrupamen-

to, dispostas de forma expressiva, imprimem movimento e ação a esta instituição, que se quer dinâmica e proati-

va. As figuras, segurando as letras que compõem esta sigla, representam diferentes idades que crescem e se ins-

truem dentro das nossas portas, e transmitem bem a colaboração tão necessária à construção de uma matriz de

excelência.

Também as cores fortes e as letras de aspeto robusto expressam a credibilidade e a solidez que uma instituição

como a nossa representa no contexto sociocultural em que está inserida.

Este logotipo é, a partir de agora, o testemunho de mais um virar de página na vida educativa de S. Brás. Tem o

simbolismo próprio de uma renovação, de um estímulo e de uma energia maiores, fundamentais à consolidação

da unidade e da coesão deste grande edifício.

Será uma marca identificativa que, ao representar o coletivo, contribuirá para nos irmanar, agregando sentimen-

tos e emoções, aprofundando o sentido de pertença à instituição.

E sempre que nasce um símbolo, cria-se um elo de afetos, os envolvidos emocionam-se e emana uma força

mobilizadora de vontades.

Estão pois de parabéns todos aqueles que, generosamente, puseram a sua imaginação e esforço criativo ao servi-

ço de um valor tão simbólico

Jornal Escolar 100 Ideias 100 Imagens 3

Arte

Ricardo Figueiredo 10ºC

José-Augusto França

J osé-Augusto França historiador e críti-

co de arte, nascido, há noventa anos,

na cidade de Tomar, Bolseiro do esta-

do francês, doutorou-se em história,

letras e ciências humanas, na Univer-

sidade de Sorbonne, em Paris. José-Augusto

França foi também sociólogo, ficcionista, e

autor de uma centena de obras, ensaios e cola-

borações. É considerado o maior nome da his-

toriografia da Arte em Portugal.

Após a Segunda Guerra Mundial José-

Augusto França teve grande entusiasmo por-

que suponha-se que o fim da guerra, com o

desaparecimento de Hitler e Mussolini que o

Salazar também ia embora, e isso causou

durante algum tempo uma enorme espectativa

que novas eleições livres iriam decorrer com

Salazar.

A grande força do partido comunista era aca-

bar com a ditadura e promover a liberdade,

que naquela altura era impossivel por culpa de

Salazar. José-Augusto França também foi

empenhado na política anti-salazarista.

Naquela altura trabalhava-se de borla para os

jornais, no entanto, os jornais de Lisboa e do

Porto destacavam-se porque tinham ótimas

páginas literárias. José-Augusto França acabou

por confessar que a grande vocação dele é a

síntese, destacando-se também como diretor

de uma revista publicada entre 1971 e 1996,

altura em que o Neorealismo começou a ser

atacado, porque era a arte oficial da Rússia e

do México.

“Olhei dez mil

quadros, vi mil,

estudei cem,

compreendi

dez.”

Algumas obras Autor de referência no estudo das artes visuais e da cultura em Portugal, entre as suas obras desta-

cam-se os estudos sobre os séculos XIX e XX: A Arte em Portugal no Século XIX, A Arte em

Portugal no século XX. O seu último livro "As memórias para o ano 2000”, começam com o seu

nascimento, em 1922, e terminam no dia 1 de Janeiro de 2000. O seu próximo livro chama-se

"Monte Olivete, Minha Aldeia".▀

Jornal Escolar 100 Ideias 100 Imagens 4

Futuro

Prof.ª Ana Cristina Soares

Trabalho...

V ocê já deve ter sido abordado com

perguntas do tipo: "O que você faz

para sobreviver ?", "qual o seu

ganha-pão ?" etc. Muitas vezes,

somos até questionados desde

criança com essas mesmas perguntas, dia após dia,

feitas pelos nossos pais, tios, avós. Vale notar que

essas perguntas já trazem embutidas uma idéia

que provavelmente se tornou uma crença íntima

em nosso interior: a de que o trabalho é meramen-

te um meio de sobrevivência, um fardo que preci-

samos carregar para prolongar a nossa existência.

Será mesmo?

Esta crença pode influenciar na escolha da profis-

são de muitos jovens, que motivados apenas pelo

medo e insegurança, procuram uma carreira basea-

da apenas em sua remuneração e ganhos materiais,

distanciando-se cada vez mais das verdadeiras

metas de seu Ser. Outras pessoas até estão em car-

reiras que foram escolhidas em um momento de

lucidez de sua essência, porém acabaram por

mudar o foco de seu objetivo e vivenciam o traba-

lho como um fardo. Quão motivado você se sente

numa segunda-feira ou no primeiro dia de trabalho

após alguns dias de descanso? Já começa a sema-

na ansioso pela sexta-feira? Experimente refletir

como você encara seu emprego.

Por outro lado, temos a opção de encarar o nosso

trabalho como um meio de evolução em todos os

sentidos. Podemos aprender a cada minuto com

ele, como por exemplo: a relacionar-mos melhor

com nossos colegas, a superar desafios com

maneiras cada vez mais criativas, a conscientizar

as pessoas de sua força interior, a agir com mais

tranquilidade, a aprender uma forma melhor de

ajudar a humanidade etc. Será que vale realmente

à pena viver grande parte da nossa vida fazendo

ou encarando nosso trabalho como algo que não

gostaríamos de estar fazendo? Algo que não nos

dá prazer, aprendizagem e auto-desenvolvimento?

Antes de já ir mudando de trabalho, tentado a agir

por impulso emocional, é sensato descobrir quais

são as vantagens e desvantagens que ele lhe pro-

porciona e refletir sobre o que pesa mais. Muitas

vezes, o trabalho já oferece ótimas oportunidades

de desenvolvimento integral e apenas não conse-

guimos enxergá-lo, pois olhamos apenas para seus

defeitos.

Se mesmo assim você não está completamente

satisfeito com seu trabalho, ou não conseguiu har-

monizá-lo com suas metas e valores interiores,

pode ser um momento para refletir se deve conti-

nuar investindo nele. Elaborar um plano de ação

com metas para a mudança é algo que poderá aju-

dá-lo(a) muito. Mais importante que o plano é

saber quais são seus valores interiores para poder

definir suas metas. E depois, procurar algo que

esteja realmente congruente com seus pensamen-

tos e sentimentos. A certeza de estar fazendo algo

de acordo com seu Ser Essencial e com aquilo que

você veio aprender e compartilhar é algo que lhe

proporcionará imensa satisfação e motivação.

Lembre-se que a resposta para cada pergunta con-

tida neste artigo só poderá ser respondida por uma

pessoa: VOCÊ !▀

meio de sobrevivência ou meio de desenvolvimento pessoal?

Jornal Escolar 100 Ideias 100 Imagens 5

O ministro adjunto e dos Assuntos

Parlamentares promete que o Esta-

do “vai facilitar” o regresso dos

jovens à agricultura, sendo essa

uma das orientações estratégicas

para as políticas de juventude (…)”

“Não nos devemos resignar a um país desertifica-

do e envelhecido.”

“O desemprego jovem já existia em larga escala

antes da crise financeira, mas continuou a aumen-

tar”, argumentou Miguel Relvas. “O desemprego

jovem tira-me o sono. Eu não sou insensível”

O país tem “pessoas com formação elevada, mas

que têm uma perspectiva de carreira profissional

instável", admitiu Miguel Relvas. “Não admira,

pois, que muitos dos nossos jovens escolham a

emigração, beneficiando de uma mobilidade no

espaço europeu que, tendo vantagens pessoais,

representa uma fuga de cérebros com prejuízos

para o país”, descreveu.

-Comentário de Miguel Relvas ao Desemprego

jovem.

Visto isto, pode concluir-se que Miguel Relvas se

preocupa com o facto de o país estar cada vez

mais envelhecido e também com o desemprego

jovem em Portugal. A sua solução é “facilitar” o

regresso dos jovens à agricultura, sem divulgação

nem certezas.

Mas

quererão jovens com cursos superiores ficar em

Portugal e dedicar-se à terra ou exercer a sua acti-

vidade fora do país e com melhores condições?

Daí a perda de “pessoas com formação elevada”,

se Portugal não quer envelhecer, mas sim renascer

deveria dedicar-se a criar oportunidades e não des-

culpas.▀

Por um Futuro digno...

Actualidade

Raquel Taveira 11ºC

Jornal Escolar 100 Ideias 100 Imagens 6

História Pedro Faísca 11ºC

A sociedade no Antigo Regime era

uma sociedade de ordens e hierar-

quizada. Quer isto dizer que cada

classe social tinha o seu lugar e uns

estavam acima de outros. Como tal,

cada grupo social via ser-lhe imposto o seu estatu-

to social, ou seja, a sua posição, os seus direitos,

os seus deveres, os seus privilégios, os seus sím-

bolos sociais, o seu vestuário, a sua alimentação,

os seus modos de vida, os seus brasões, a sua edu-

cação. Tudo o que têm direito através da sua posi-

ção nos grupos sociais.

Um exemplo de grandeza naquele tempo era o

número de criados que levavam aos eventos. Esta-

rem acompanhados por um menor ou maior

número de criadagem dependia da sua posição

social.

De acordo com a função social, apenas os grandes

fidalgos podiam usar trajos dourados ou pratea-

dos. Escudeiro e gente limpa vestiam londres

(estilo de roupa da época). Pessoas de ofícios,

mecânicos e deste similares usavam bristol, um

estilo de roupa que o povo podia usar apenas nos

dias de igreja. E no resto do tempo usavam borze-

guins – sapatos de cano médio –, pantufos, ou

pantufas e chapins, mas sempre sapatos pretos.

As mulheres usavam véus de lã, e não de seda.

Lavradores e criadores nos dias de trabalho

deviam vestir burel – lã de cor preta – e fustão –

tecido de algodão, lã, linha ou seda –, trazer cal-

ções e botas e apenas nos dias santos podiam ves-

tir bristol. Em relação ao nobre, em casa chama os

criados pelo nome dos seus cargos: mordomo,

secretário, criado de quarto, moço das cavalariças.

A sociedade do Antigo Regime, também usava

uma forma de tratamento que distinguia os

demais, consideram a quem devem tratar por tu,

por Vós, por Mercê, por Senhoria, por Excelência

e por Alteza, porque o título de majestade ainda

estava longe de atingir. Passam todo o tempo a

pensar a quem devem tirar o chapéu, se meio, se

completo, se baixá-lo até baixo, o conservar ou

ao alto.▀

Tratamento e Comportamento

Antigo Regime

Jornal Escolar 100 Ideias 100 Imagens 7

Política

F oi no passado dia 24 de abril

de 2013 que, no auditório da

Escola Secundária José Bel-

chior Viegas, teve lugar uma

atividade comemorativa do 25

de abril – Dia da Liberdade. O meio escolhido para a

abordagem do tema foi a poesia, através da qual o

músico, Afonso Dias nos mostrou um pouco deste

país antes e depois da ditadura.

A atividade foi desenvolvida à volta da estrofe

de Sophia de Mello Breyner - “O dia inicial, inteiro e

limpo”. Começou por ser feita uma explicação desta

frase, que nas palavras de Afonso Dias – “A vida é

plena quando é livre” e nas palavras de António Pina

– “A liberdade é tão natural que nem se repara nela,

só quando falta o ar...”.

Esteve presente o contraste entre os tempos de

ditadura, onde, por exemplo, jovens eram forçados a

ir para a guerra colonial ou toda a imprensa tinha que

ser sujeita ao lápis azul, não havendo liberdade de

expressão – algo que hoje nos é tão normal. Na exis-

tência destas condicionantes os dias dos portugueses

“não eram nem inteiros, nem limpos.”

A atividade terminou com a interpretação de

algumas canções alusivas ao tema, entre as quais

“Grândola Vila Morena”, “O que faz falta é animar a

malta” e “Eles comem tudo e não deixam nada”. ▀

Inês Gomes 11ºC

25 de Abril

Dia da Liberdade

Jornal Escolar 100 Ideias 100 Imagens 8

A 10 de Junho, celebra-se o dia de

Portugal, de Camões e das Comuni-

dades Portuguesas, é o dia em que

se assinala a morte de Luís Vaz de

Camões em 1580 .

O Da de Camões começou a ser festejado a nível

nacional com o Estado Novo (um regime instituí-

do em Portugal por António de Oliveira Salazar,

em 1933)

Luís de Camões representava o defensor e o génio

da pátria. Este era e é considerado como o maior

poeta da língua Portuguesa e dos maiores da

Humanidade. A sua obra mais emblemática, foi

“Os Lusíadas”.

Também neste dia, 10 de Junho, comemora-se o

Dia das Comunidades .

Durante o Estado Novo, esta efeméride foi apro-

veitada para homenagear as forças armadas e foi

também neste dia , que em 1944, o então Chefe de

Estado, António Salazar, inaugurou o Estádio

Nacional . O dia 10 de Junho também é conhecido

como o Dia da Raça ,em memória das vítimas da

guerra colonial.

A partir de 1963, o feriado de 10 de Junho assu-

miu-se também, como uma homenagem às Forças

Armadas, pelo esforço de guerra nas denominadas

províncias ultramarinas.

Este dia, sempre foi um símbolo da República por

oposição ao regime Monárquico, Dia de Portugal,

de Camões e das Comunidades Portuguesas.▀

Nação

Inês Gonçalves 10ºC

Dia de Portugal

Jornal Escolar 100 Ideias 100 Imagens 9

A ristides de Sousa Mendes do Amaral e Abran-

ches nasceu a 19 de Julho de 1885, em Caba-

nas de Viriato. Pertencia a uma família aristo-

crática e católica com ideais Liberais. Tinha 2

irmãos, sendo um deles seu gémeo.

Aristides tirou o curso de Direito na Universidade de

Coimbra. Chegou a defender alguns casos mas bem cedo

decidiu seguir a carreira de Cônsul. Exerceu essas mesmas

funções na Guiana Britânica, em Zanzibar, no Brasil

(Curitiba e Porto Alegre), nos Estados Unidos (S. Francisco

e Boston), em Espanha (Vigo-Galiza), na Bélgica e no

Luxemburgo e por fim, em França (Bordéus).

A par da carreira como Cônsul, Aristides teve uma grande

família, cerca de 14 filhos, e conviveu com grandes nomes

como o dramaturgo Maeterlinck e Albert Einstein.

O que tornou o Aristides famoso foi o seu ato heroico e

inesperado que fez quando exercia as funções como Cônsul

de Bordéus. Tudo se deve ao facto de quando começa a

Segunda Guerra Mundial, Salazar alinha-se a Hitler, criando

a “ famosa Circular 14”. Esta circular proíbe aos judeus asilo

em Portugal, ou seja, nenhum diplomata português está auto-

rizado a passar vistos de entrada em Portugal a judeus, para

os salvar dos campos de morte.

Só que no dia 14 de Junho, Paris cai nas mãos de Hitler e

no dia seguinte Bordéus está submersa de refugiados, de

200.000 pessoas passa a ter um milhão! E a 16 de Junho,

Aristides de Sousa Mendes abre as portas do consulado, a

milhares de pessoas concedendo-lhes vistos indiscriminada e

gratuitamente. Desta forma, Aristides passou milhares de

vistos a todas as nacionalidades e salvando por volta de

10 000 judeus dos campos de morte.

Como consequência desse acto, Aristides é afastado da

carreira diplomática por Salazar e afastado de qualquer ativi-

dade profissional, tal como os seus filhos que são obrigados

a emigrar. Entre 1940 e 1954, Aristides entra num processo

de “decadência”, chegando ao ponto de perder a autoria do

seu ato heroico para Salazar, que apropria-se do seu ato. O

cônsul morre a 3 de Abril de 1954.

Apesar de o Salazar ter “roubado” o protagonismo do seu

ato, em 1994 foi dado o seu nome a uma floresta de 10 000

árvores no deserto de Negeve, a norte de Jerusalém. Cada

árvore representa um judeu salvo por Aristides de Sousa

Mendes.

O Aristides de Sousa Mendes foi um defensor da desobe-

diência civil, isto é, não cumpre a lei por motivos morais. E

deste modo pode-se considerar como forma de protesto pas-

sar vistos a várias nacionalidades, mesmo depois de Salazar

ter avisado para não o fazer. E a minha opinião é que ele no

fundo não cometeu nenhum crime, foi uma forma de protesto

contra o regime ditatorial. Se tivesse sido visto como regime

democrático, sem dúvida que seria um grande feito por parte

de Aristides. Teria sido alguém que teria lutado pelos direitos

humanos e pela igualdade. Seria um ato de coragem e solida-

riedade e ele seria considerado um herói. Porque no fundo

ele não era nenhum criminoso mas sim um herói e é bom

saber que se teve alguém assim do nosso país. Mas aquilo

eram outros tempos, em que quem liderava era o regime dita-

torial e assim, injustamente, Aristides teve de sofrer um cas-

tigo enorme por um crime, que nem isso se pode chamar.

O filme que saiu este ano sobre Aristides realça todos

estes aspetos, e recomendo a ir vê-lo

para conhecer melhor este grande homem e a sua história.▀

Personalidades

Prof.ª Ana Cristina Soares

Arístides de Sousa Mendes

Consul de Bordeus

Jornal Escolar 100 Ideias 100 Imagens 10

N o nosso dia-a-dia, quer seja

para passear, trabalhar, ir à

escola ou às compras, é

praticamente impossível

imaginar nossa vida sem

algum meio de transporte.

Os meios de transporte são

responsáveis pelo deslocação de pessoas,

animais, matérias-primas e mercadorias, sendo

de fundamental importância para as

infraestruturas e a economia de um

determinado local.

Os meios de transporte são

classificados da seguinte forma: terrestres

(ferroviário, rodoviário e metroviário),

aquáticos (marítimo, fluvial e lacustre) e

aéreos.

Com o intuito de conhecer, mais em

pormenor, alguns destes meios de transporte,

no dia 6 de maio, os alunos da Educação

Especial da EB 2,3 Poeta Bernardo de Passos e

da Secundária José Belchior Viegas, sob

orientação das professoras Mónica Pereira,

Vivelinda Carrusca, Guida Pires e Ana Lopes,

realizaram uma visita de estudo a Vila Real de

Santo António, no âmbito do Plano Anual de

Atividades, denominada "Visita dos

transportes", tendo assim oportunidade de

vivenciar a experiência de utilizar vários meios

de transporte durante esta visita.

Saímos de São Brás de Alportel de autocarro

em direção à estação de comboios de Olhão.

Daí fomos conduzidos por este último

meio de transporte até Vila Real de Santo

António.

Em Vila Real de santo António visitámos a

cidade, contactámos de perto com alguns bar-

cos e ainda visitámos uma exposição sobre a

indústria conserveira da cidade. Tivemos ainda

oportunidade de subir e visitar o farol que nos

dá uma vista panorâmica sobre a cidade de Vila

Real de António, Ayamonte e as maravilhosas

praias que circundam esta cidade.

Esta atividade teve como objetivos:

adquirir conhecimentos relativos aos diferentes

meios de transportes e sua utilidade; experien-

ciar a utilização de diferentes meios de trans-

porte enquanto passageiros (consultar horários,

comprar o bilhete); desenvolver regras de con-

Educação Especial

Prof.ª Mónica Pereira

Visita aos meios de Transporte

Jornal Escolar 100 Ideias 100 Imagens 11

Locais Tatiana Sofia 10ºC Bernardo Jesus 10ºC

N o dia 2 de Abril, diri-

gimo-nos á pequena e

pacata vila alentejana

de Mértola que se

debruça sobre o rio

Guadiana. Assim que chegámos, apercebemo-nos

que esta vila de ruas estreitas e acidentadas, de

casas caiadas que refletem a luz única do Alentejo

é talvez uma das terras portuguesas mais relevan-

tes no que toca a vestígios arqueológicos. Por toda

a vila podem-se observar vestígios e monumentos

tanto das civilizações Romanas, Islâmicas como

da Idade da Pedra, Bronze e Ferro.

Mértola foi em tempos um importante por-

to fluvial e chegou a ser conhecido como o último

cais de chegada de pessoas e mercadorias do

mediterrâneo. Visitámos por isso as ruinas de uma

antiga torre de controlo agora submersa.

Mértola pode ser também descrita como

uma terra de sobreposição de civilizações. As

populações muitas vezes aproveitaram ou cons-

truíram por cima das construções deixadas pelas

civilizações que ali viveram anteriormente, dei-

xando assim ruas e casas subterradas.

Graças ao projecto arqueológico desenvol-

vido em Mértola foi -nos possibilitado visitar as

escavações nas traseiras do castelo ou ainda outros

monumentos, como a igreja matriz, antiga mesqui-

ta islâmica mas com traços característicos das

igrejas católicas, onde se pode observar uma mis-

tura, ligação e interligação de culturas.

A viagem a Mértola foi bastante agradável,

não só pelo convívio mas também pelos conheci-

mentos e experiência que adquirimos inloco e que

serviram para consolidar conteúdos abordados nas

disciplinas de História e Filosofia.▀

Visita a Mértola Terra de Civilizações

Jornal Escolar 100 Ideias 100 Imagens 12

S. Brás de Alportel em Santarém, nas Olimpíadas da Filo-

sofia

Filosofia Mónica Dias 11ºC

Q uem diz que pessoas de idades

inferiores a 60 anos, sem bar-

bas nem cabelos branco à la

Sócrates, não podem ser filóso-

fos?

Certamente não o Agrupamento de Escolas

José Belchior Viegas, que decidiu participar na 2ª

edição das Olimpíadas Nacionais da Filosofia,

tendo também participado da 1ª edição em 2012.

Esta edição decorreu nos dias 5 e 6 de abril

e teve lugar na Escola Secundaria Dr. Ginestal

Machado, na bela cidade de Santarém, cidade da

liberdade e terra natal dos vencedores da 1ª edição

das Olimpíadas Nacionais, aliás tal como reza o

costume.

Nesta bela cidade estiveram, durante dois

dias, representados virtualmente todas as regiões,

ou pelo menos a maioria dos distritos de Portugal.

Infelizmente, o Algarve só contou com dois repre-

sentantes nas Olimpíadas: dois alunos do Agrupa-

mento de Escolas José Belchior Viegas, de S. Brás

de Alportel, mais precisamente da Escola Secun-

daria José Belchior Viegas: Andreas Meszticzki,

da turma 11º B do curso de Ciências e Tecnologia,

e Monica Dias, da turma 11º C do curso Línguas e

Humanidades, ambos acompanhados pela profes-

sora da disciplina de Filosofia, Anabela Moutinho.

A 2ª Edição das Olimpíadas Nacionais de

Filosofia contou com mais de cinquenta partici-

pantes vindos de todo o pais, e a primeira prova,

realizada a 5 de Abril das 15h e 30 minutos às 18h

e 30 minutos, certamente que pôs à prova todas as

capacidades filosóficas destas jovens mentes.

Durante três horas, os participantes tiveram a tare-

fa de escrever um ensaio com um mínimo de três

páginas sobre um dos quatro temas escolhidos

pela Comissão Organizadora e pela Comissão

Cientifica (?), temas estes que abordavam as ques-

tões filosóficas do livre-arbítrio, da estética e da

tecnociência. Dos ensaios foram escolhidos os dez

melhores e, no dia 6 de abril, os seus autores parti-

ciparam numa segunda prova, desta vez numa lín-

gua estrangeira (inglês, alemão, francês e espa-

nhol), com o objetivo de determinar os alunos que

iriam representar Portugal nas Olimpíadas Interna-

cionais da Filosofia, que neste ano tiveram lugar

em Odense, na Dinamarca, nos dias 16 a 19 de

maio.

Infelizmente, nenhum dos dois represen-

tantes de S. Brás de Alportel e do Algarve teve o

prazer de participar nas duas últimas provas, seja

na prova em língua estrangeira, em que ambos os

alunos inicialmente se inscreveram, ou nas Olim-

píadas Internacionais. Por outro lado, ambos os

alunos da Escola Secundaria José Belchior Viegas

ficaram classificados entre os vinte primeiros, ten-

do eles ocupado o 17º e o 18º lugar.

Embora não seja uma certeza, em principio

tudo indica que a próxima edição das Olimpíadas

Nacionais de Filosofia terá lugar na Escola Secun-

daria Sá de Miranda, em Braga, terra natal da par-

ticipante vencedora, Mariana Pires Mendes, que

foi consagrada com a medalha de ouro. ▀

Jornal Escolar 100 Ideias 100 Imagens 13

N o dia 23, 24 de Maio e 14 de

Junho, no Cineteatro de S.

Brás foi apresentado o

musical “Serra Viva”. Foi

um espetáculo criado no

âmbito do projeto “Serra Viva” desenvolvido ao

longo do ano no jardim de Infância de Mealhas

pela equipa pedagógica, crianças e pais.

Com o objetivo de desconstruir o medo

causado em crianças e adultos aquando do grande

incêndio na nossa serra, foram feitas várias visitas

à serra, em que crianças e adultos (pais, avós e

vizinhos) arregaçaram as mangas, deitaram

sementes à terra e acompanharam a sua germina-

ção, crescimento, floração e frutificação. Em para-

lelo desenvolveram muitas atividades em todas as

áreas de conteúdo, destacando-se as telas “Serra

Queimada” e “Serra Viva” que estiveram expostas

durante todo o tempo de duração do projeto em

vários locais do conselho.

A música surgiu como fio condutor e

acompanhou esta aventura. No musical são apre-

sentados diversos estilos musicais, com letras

adaptadas, coreografadas e alusivas ao aconteci-

mento .

E foi assim que as crianças do Jardim-de-

infância das Mealhas, acompanhadas pelos pais

descobriram a Serra, aprenderam a preserva-la e

ainda tiveram a vontade e a coragem de o parti-

lhar.

E no fim, todos os que apresentaram este

musical e todos os que o assistiram ficaram verdes

de esperança num futuro melhor para nós e para a

nossa serra.

O abraço do tamanho da serra a todos os

que colaboraram connosco neste projeto.

Prof. Graça Bernardo

Música

Educ. Graça Bernardo

Musical Serra Viva

...Ó Serra amiga, toma lá vida… Ganha cor...

...Depois do Fogo, Depois da dor...

Jornal Escolar 100 Ideias 100 Imagens 14

T odos os anos, no nosso agrupamento

de escolas, o grupo de Inglês dinami-

za o “April Milk”, que tem por objeti-

vo a recolha de pacotes de leite desti-

nados às pessoas necessitadas.

Este projeto decorre durante o mês de abril, e os

professores de inglês entregam o resultado desta

recolha na loja Social em São Brás que é respon-

sável pela sua distribuição. A comunidade escolar

é solicitada a colaborar neste evento e motivada a

trazer, pelo menos, um pacote de leite para ajudar.

Aparentemente este ano “ajudar” não foi motiva-

ção suficiente.

Esta escola tem cerca de 300 alunos e, em meados

de abril, apenas 8 pacotes de leite tinham sido

depositados no caixote destinado ao efeito.

Foi perante esta situação que a Direção da escola,

na pessoa da professora Eugénia Narra, decidiu

incentivar as turmas, através de um concurso que

consistia em premiar o delegado de turma que

conseguisse motivar os colegas a trazer uma maior

quantidade de pacotes de leite.

Face a esta estratégia para incentivar alunos, achei

oportuno escrever este texto como forma de cha-

mar a atenção para a lamentável necessidade de se

criar um concurso de modo a ajudar quem mais

precisa. Mas, o facto é que na realidade, uma

semana e meia depois de ter sido criada a competi-

ção, começaram a surgir imensos donativos.

E para quê? Para a turma X poder dizer que aju-

dou mais que a turma Y?

É simplesmente triste que se tenha que recorrer a

um concurso para que as pessoas se dediquem à

“solidariedade”. Nos tempos que decorrem, a soli-

dariedade é um gesto muito importante mas deve

vir do coração de quem partilha. E neste caso não

foi o que aconteceu, embora o resultado tenha sido

muito positivo, pois conseguiu-se uma boa receita

e certamente fez mais feliz que o recebeu.▀

Laura Gomes 11ºC

Solidariedade

Departamento de Inglês

April Milk

C omo vem sendo habitual de há uns anos a esta parte, o grupo de inglês lançou, durante o mês de abril, a campanha de solidariedade de recolha de pacotes de leite para distribuir a famílias carenciadas do nosso concelho.

Este ano, o Agrupamento conseguiu recolher a simpática quantia de 172 litros de leite, (134l recolhidos na Escola Secundária e 38l recolhidos na E.B. 2/3 Poeta Bernardo de Passos) que entregou na Loja Solidária de S. Brás de Alportel, tendo a sua representante, Dra. Ircília Pereira, recebido com bastante satisfação, uma vez que “os stocks estavam a esgo-tar”. De acordo com a Junta de Freguesia, cada vez se torna mais necessária a dinamização de campanhas desta nature-

za, uma vez que aumenta gradualmente o número de famí-lias carenciadas. Esta não é novidade para cada um de nós, pois, infelizmente temos a nítida perceção de que são mui-tas as pessoas que, não tendo recursos, precisam de alimen-tar as suas famílias e recorrem a instituições de solidarieda-de. Esta campanha é para o grupo de inglês, uma forma de cha-mar a atenção dos alunos e da restante comunidade escolar para esta dura realidade. Muitas vezes não custa partilhar um pouco do que é nosso. Nunca se sabe se um dia somos nós a precisar de ajuda. Resta agradecer a todos os que gentilmente colaboraram nesta campanha e apelar a solidariedade.

Jornal Escolar 100 Ideias 100 Imagens 15

N ão se apoquentem os estimados

leitores com o título escolhido, já

que não pretendemos aqui revelar

um qualquer furo jornalístico ou

sequer falar do que está a ser feito

com a Educação em Portugal. Faça-se Justiça é antes

um programa educativo, promovido pela Fórum Estu-

dante com os apoios da Presidência da República,

APAV, Abreu Advogados, Paula Frassinetti e IPAV,

onde se pretende propiciar um primeiro contacto entre

a comunidade estudantil e o funcionamento da Justiça

em Portugal. Mais do que um mero contacto, o progra-

ma em causa propõe-se a atingir um conjunto de obje-

tivos que passa, entre outras coisas, por “iniciar os

estudantes na complexidade da Justiça e na ponderação

de todos os interesses” e “promover a participação ati-

va, informada e responsável na vida cívica”. Foi por

isso, e enquanto o ensino da Constituição da República

Portuguesa não é parte do programa do ensino secun-

dário, que tive todo o gosto em aceitar o desafio que

me foi lançado pela Professora Ana Cristina Soares de,

na qualidade de advogado, colaborar no programa

prestando assistência a uma turma do 11º ano da Esco-

la Secundária José Belchior Viegas.

Apesar de hoje ter já o meu próprio escritório, local de

trabalho partilhado com a minha ilustre colega – a Dra.

Mara Beldroegas – que teve também oportunidade de

colaborar no projeto, a verdade é que ao regressar à

Escola Secundária senti que tinha sido ainda ontem

que lá tinha estado, quando na verdade já passaram

cerca de 9 anos. Foi por isso estranho regressar agora,

numa qualidade completamente diferente da última

vez, a uma casa que me viu crescer e onde grande parte

da família (professores e auxiliares) é ainda minha

conhecida. À estranheza do momento, de acrescentar

apenas o facto de grande partes dos alunos do secundá-

rio de hoje em dia serem mais altos que eu.

Mas, como as pessoas não se medem aos palmos lá

reunimos todos numa sala para uma primeira aborda-

gem ao caso prático que os alunos haviam escolhido.

Uma coisa ficou clara – é de facto necessário começar,

desde cedo, a formar os nossos jovens para o funciona-

mento da Justiça em Portugal. Ao ouvirmos algumas

das suas ideias e questões fica-nos a certeza de que os

jovens – e provavelmente os portugueses em geral que

nunca tiveram o infortúnio de ter que recorrer à justiça

– sabe-se mais sobre o sistema jurídico de matriz anglo

-saxónica que se usa nos Estados Unidos da América,

que sobre o Direito de origem românica e germânica

que temos em Portugal.

Faça-se Justiça!

Crónica

Dr. Mário Rodrigo Cunha

Jornal Escolar 100 Ideias 100 Imagens 16

Esclarecidas algumas das dúvidas iniciais chegou

então a altura de formar equipas, já que a justiça é isto

mesmo: o confronto entre dois interesses, quase sem-

pre antagónicos entre si. Não quer isto dizer que é uma

batalha sem regras, claro está – até porque o que mais

há no nosso ordenamento jurídico são “regras” – mas

foi preciso separar as águas, proporcionando até, desta

forma, aos alunos uma experiência mais realista e mais

próxima da que se tem de facto quando se trabalha na

área forense.

Este trabalho, desenvolvido pelos alunos e que

contou, sempre que necessário, tanto com a minha

colaboração como com a da Dr. Mara, culminou

no dia 8 de Maio com uma simulação de julga-

mento. Infelizmente, por indisponibilidade de

agenda dos tribunais situados nos concelhos fron-

teiriços a São Brás, levou-se a simulação para o

Salão Nobre da Câmara Municipal de São Brás de

Alportel. Muito embora não seja um tribunal, a

sua configuração serviu bem o propósito que se

pretendia.

Uma vez mais, não tivesse sido o trabalho prévio

feito junto dos alunos onde se lhes mostrou e ten-

tou explicar como se passariam as coisas, e vería-

mos uma simulação muito mais próxima de um

episódio da série “Franklin and Bash” do que de

um verdadeiro julgamento feito em território

nacional.

Contudo, apesar de algumas falhas normais dadas

os vários condicionantes com que nos deparámos

no decorrer da preparação das peças processuais e

do julgamento propriamente dito, o balanço final é

francamente positivo e a turma demonstrou na sua

generalidade um enorme empenho em representar

o seu papel, querem fosse a Exma. Sra. Dra. Pro-

curadora do Ministério Público, quer se tratassem

dos distintos Advogados, ou ainda as várias teste-

munhas que contribuíram, cada uma à sua manei-

ra, para que a Sra. Dra. Juíza pudesse chegar a um

veredicto.

Enquanto advogado, saúdo não só a iniciativa da

Fórum Estudante, como a insistência da Professo-

ra Ana Cristina Soares em trazer, ano após ano, o

projecto a São Brás. Experiências destas contri-

buirão para cidadãos mais informados sobre o fun-

cionamento da Justiça, logo, mais exigentes no

que toca à sua qualidade. A verdade é, em Portu-

gal, a legislação continua a ser produzida a uma

velocidade vertiginosa, nem sempre com a melhor

qualidade, e por pessoas que pouco operam dentro

da realidade do sistema, dificultando assim a vida

aos operadores da justiça – advogados e magistra-

dos, ainda que em posições diferentes – prestando

um mau serviço aos cidadãos que à Justiça neces-

sitam de recorrer. É por isso importante dar a

conhecer os meandros do sistema, para que infor-

mados, todos possam ser vozes ativas de uma

mudança, para que possamos ter a Justiça que

merecemos: célere, sem que por isso se belisquem

os direitos dos cidadãos, eficaz e, embora possa

parecer um pleonasmo, não o é, justa!▀

Jornal Escolar 100 Ideias 100 Imagens 17

Viver Europa

Prof. Domingos Guapo

N o âmbito do projeto “Viver Euro-

pa” foi desenvolvido no nosso

Agrupamento a atividade Chal-

lange4you em parceria com a

Science4you.

Esta atividade começou a desenvolver-se no

1ªperiodo com eliminatórias em diversas turmas

desde o 1º ciclo ao secundário, no segundo

período foram apurados os representantes da

escola.

No 3º período foram disputadas as Provas

Regionais na Escola Internacional do Algarve de

Lagoa e a Escola Emídio Navarro, em Portimão

com os alunos do 2º e 3º ciclo, tendo sido estes

eliminados.

Seguidamente, foram disputados, em Lisboa, já

no 3º período, as eliminatórias a nível nacional

onde participaram os alunos do 11ºC, da Escola

Secundária e os alunos do 1º ciclo, da Poeta Ber-

nardo de Passos.

Nesta fase, os alunos tiveram uma participação

honrosa que dignificou a nossa escola, apesar de

terem sido eliminados por manifesta infelicida-

de.▀

União Europeia Cultura e Cidadania

“Challenge4you”

Jornal Escolar 100 Ideias 100 Imagens 18

E m parceria com o Centro de Docu-

mentação Europeia da Universidade

do Algarve, no passado dia 23 de

Maio, pelas 12:00 horas, várias tur-

mas do 10º e 11º ano, assistiram a

uma palestra que teve por tema “À descoberta da

União Europeia”, cuja docente Maria João Barra-

das foi a responsável por nos transmitir a história

da Europa desde os primórdios até à atualidade.

Ao longo de milhares de anos a Europa mudou

muito, passando por etapas, umas positivas e

outras nem tanto .

A cidadania europeia nasce na Grécia Antiga,

cerca de 500 A.C., assim como as primeiras

democracias nas diversas pólis gregas. O

“governo pelo povo”, foi se interiorizando na

consciência dos europeus.

Posteriormente, os romanos bem organizados

construíram um vasto Império, deixando impor-

tantes vestígios que ainda hoje perduram por toda

a Europa.

Na Idade Média, com a queda do Império Roma-

no, várias partes da Europa foram conquistadas

por diferentes povos como: os celtas; os povos

germânicos, os normandos, os chamados povos

bárbaros por não falarem latim. No século XVI,

com o Renascimento e a invenção da Imprensa a

Europa reuniu-se de talentosos artistas, pintores,

pensadores, cientistas, e outros motivos de inte-

resse para a humanidade. Os descobrimentos por-

tugueses contribuíram para a exploração de

“novos mundos”, novas culturas e novas línguas

(Inglês, Francês, Espanhol e Português).

No século XIX, os exploradores europeus, pene-

traram no interior do continente Africano e em

1910 as nações europeias tinham-no colonizado.

Entretanto, no século XVIII, século das grandes

Revoluções, Industrial, Francesa, trouxe à Europa

mais descobertas, o funcionamento do Universo,

a formação da Terra, países governados pelos

ideais de Igualdade, Fraternidade e Liberdade.

Chegou-se ao mundo moderno com novas inven-

ções que ajudaram a criar o mundo que atualmen-

te conhecemos.▀

Viver Europa

Andreia Adriano 11ºC

À Descoberta da União Europeia

“A Europa mudou muito…”

Jornal Escolar 100 Ideias 100 Imagens 19

Viagens

Prof. Domingos Guapo

O Final...

(...) foi com pena que abandonámos o nosso companheiro

de dias- o Mekong. Mais um desejo concretizado. Subir o

mítico e fílmico Mekong.

Desembarcámos em Chiang Khon onde, rapidamente, pro-

curámos uma cama, tal era o cansaço de tantos dias de bar-

co. No dia seguinte Mae Sae, a cidade mais a norte da Tai-

lândia, com um enorme mercado local e posto fronteiriço

com a Birmânia (Burma). É claro que a tão poucos metros

de outro país, o nosso desejo foi visitá-lo. Chegados à fron-

teira e cumpridas as formalidades de vistos, entrámos a pé

na Birmânia, país com cerca de 50 milhões de habitantes

debaixo de uma atroz ditadura militar. Lembramo-nos logo

de Suu Kyi, linda e frágil, uma mulher enorme como Man-

dela, símbolo da resistência birmanesa na luta pela liberda-

de e, prémio Nobel da Paz. O primeiro impacto em Tachi-

leik, cidade capital do famoso triângulo dourado onde se

trocava ouro por ópio, é o de uma cidade mergulhada no

caos e na pobreza. Deambulámos pelas ruas, mercados e

visitámos alguns monumentos da cidade. Foi aqui que con-

tactámos, pela primeira vez, com as famosas mulheres gira-

fa, assim chamadas porque as que nascem em noites de lua

cheia usam, a partir dos cinco anos, argolas douradas à

volta do pescoço com o objectivo de o alongarem até atin-

gir cerca de 30 a 40 cm.

Deixámos Tachileik e regressámos a Mae Sae. Embrenhá-

mo-nos no mercado onde se vende de tudo, sobretudo, pro-

dutos chineses. Sentados num degrau frente a vendedores

ambulantes, deliciámo-nos com frutos exóticos, já descas-

cadinhos. O encantamento foi tal que, só mais tarde, a

tomar café, dei conta de que tinha deixado um saco com t

shirts lindas, acabadinhas de comprar. Corri que nem lou-

co . O saco estava lá. Buda estava comigo e com as minhas

compras.

Manhã bem cedo apanhámos um autocarro para Chiang

Rae, uma das cidades mais importantes, a par de Chiang

Mae, no norte da Tailândia.

Chiang Rae é buliçosa, agradável, passeável ... Produtora

das famosas sombrinhas de papel artesanais multicoloridas,

esta zona é importante na manutenção das culturas tradi-

cionais que lutam por conservar o seu espaço próprio num

mundo cada vez mais igual. Aqui, acabam as cordilheiras

do Tibete. Pudemos visitar numerosas comunidades Karen

instaladas em diversos povoados. Habitam casas feitas em

bambu e telhados de palha. Infelizmente, o papel do turis-

mo nestas zonas não traz estabilidade pois converteu algu-

mas das comunidades mais frágeis em espetáculos étnicos,

como é o caso dos Padong, um grupo dos Karen, visitado

por milhares de turistas estimulados pela curiosidade de ver

as mulheres com anéis que cobrem os seus pescoços.

Partimos para Chiang Mae não antes de darmos umas volti-

nhas de elefante nas montanhas da zona. Visitámos alguns

monumentos importantes como o Wat Lok Molee, o Wat

Phra Singh onde se encontra uma das figuras de Buda mais

venerada pelos tailandeses. Wat Rong Khum é, talvez , o

mais excêntrico templo que alguma vez tivemos oportuni-

dade de ver. Todo branco, símbolo da pureza de Buda,

pudemos observar, nas paredes interiores, pinturas com

personagens como o Super-homem, Neo, Matrix, óvnis,

etc. aqui interpretados como defensores do bem. É um

monumento que merece mesmo ser visitado.

Chiang Mae é uma cidade enorme com cerca de 62. 000

hab. Comercial, muito turística, partem daqui inúmeras

excursões para explorar esta região.

Começa a sentir-se aquela ansiedade dos dias de fim da

viagem. Faltam pouco menos de 10 dias e ainda temos tan-

to para ver, sentir e fazer. Temos pena de não permanecer

mais tempo pelo norte deste encantador país que nos está a

receber tão bem. Mas, é tempo de partir para sul.

No país da escrita esparguete

Jornal Escolar 100 Ideias 100 Imagens 20

Viagens

Prof. Domingos Guapo

Chegados a Chiang Mae, encontramos uma grande cidade,

muito buliçosa, cheia de atividade comercial e claro turistas.

Esta cidade é o ponto de partida para as agências efetuarem

as suas excursões aqui pelo norte. Passámos dois dias e com

pena de não termos mais tempo, pois queríamos muito a

Pie, no noroeste do país. Pie deve ser um sítio encantador

pelas suas paisagens e é onde vivem os hippies que por aqui

ficaram nos anos 60 dedicados à agricultura biológica e pre-

servando esta paisagem.

Partimos para Sul, já pensávamos em praias, mar e, porque

não dizê-lo, algum descanso. Antes ainda, fizemos paragem

em Sukhotai, antiga capital da Tailândia ,fundada por volta

do séc XIII pelos Thai, originários da China. Hoje é patri-

mónio mundial da Unesco. Optámos por ficar na old town

para melhor podermos admirar as ruínas do que foi a bela

cidade de Sukhotai - arte e natureza podem mesmo andar de

mãos dadas. Alugámos bicicletas para, mais facilmen-

te ,percorrermos a grande extensão do que foi a cidade fun-

dadora do país. É fantástico passear no meio de tanta beleza

e harmonia. De tanto pedalar fomos ter a uma escola secun-

daria que estava inserida na fronteira deste imenso parque

de ruínas. Entrámos, apresentamo-nos e logo houve uma

enorme alegria por todos, alunos, professores em receberem

professores de outras paragens. Foram um bom par de horas

de troca de experiências e que passaram também por assistir

a uma aula de inglês e onde pudemos observar como é difí-

cil ensinar esta língua num país onde a fonética é tão dife-

rentes da nossa. Com pena, despedimo-nos de todos e

regressámos à monumental cidade antiga para presenciar um

magnífico pôr do sol por entre tanta beleza de figuras que

parecem sempre sorrir. Gostamos muito de estar em Sukho-

tai.

No dia seguinte, Bangkok e ainda a tempo de apanharmos o

comboio das 10.15 que nos levaria ao sul deste país. Com-

boio cheio. Só nos restou a 3ª classe! Bancos de madeira e

15h de viagem pela frente. É pegar ou largar. Pegamos, que

o tempo não dilata. Chegamos completamente doridos. Saí-

mos em Suriat Thami e procurámos maneira de chegar ao

arquipélago de Ko Samui, escolhendo a ilha de Phan Gan.

Deliberadamente decidimos não ir a Phuket, sítio altamente

turístico e escolhemos paragens mais limpas de turistas.

Três horas de barco e Phan Gan à vista. Buda connosco na

escolha de bungalows pertinho do mar numa praia linnda,

água muito quente e limpa. Foram dias muito bons, os pas-

sados nesta ilha. Alugamos motos e batemos toda a ilha.

Quanto mais a conhecíamos mais seguros ficávamos da

escolha feita no primeiro dia. Estávamos no paraíso e a via-

gem de comboio ... completamente esquecida.

Mas tudo tem um fim e, de regresso ao continente, o objecti-

vo é pernoitar num parque natural, Kao Sok – floresta pri-

mária que adorámos percorrer, não obstante as sanguessugas

que nos adoraram. Chegamos ao hotel pintados de verme-

lho, tal a quantidade de sangue nas pernas sugado por estas

novas amigas.

Krabi, na manhã seguinte. Depois, as ilhas mais a sul, que

sempre tinham estado no nosso imaginário. Ko Lanta, uma

das mais devastadas pelo tsunami de 2004. A capital da ilha,

Ben Saladam, com restaurante palafitados e lojas desenvol-

vidas q.b pelo turismo. Para onde ir? Encontramos um taxis-

ta que nos levou na sua carrinha de caixa aberta, sempre

para sul... não queríamos os resorts. Finalmente encontra-

mos sítio de bungalows sobre a praia que nos agradou e fre-

quentado por gentes daquelas paragens, o que é sempre um

bom indicador para o tipo de turismo que queremos fazer.

Motas alugadas, estamos fãs, e toca de percorrer a ilha de

lés a lés. Descobrimos praias lindas, ora enseadas com flo-

resta ora espraiadas, sem fim à vista. Sabíamos da existência

de uma aldeia particular de pescadores , a Gipsy Village e

lá fomos ter ao fim de uns km valentes. Pelo caminho

encontrámos a Old Town que logo nos encantou. Mudámos

de residência e cheios de sorte encontramos uma palafita

com cerca de 30m de comprimento sobre as águas calmas

do mar. O acordar aqui é de uma beleza rara, ilhéus ao longe

e um nascer de sol arrebatador. De noite alguns morcegos

vieram incomodar o nosso sono. Quereriam eles também dar

-nos as boas vindas? Pensámos que sim e o incómodo ficou

atenuado.

Os dias que restavam foram passados de mota, almoçamos

em restaurantes com vistas magníficas, percorremos parques

naturais com muitos macacos, cobras à mistura e banhos

colossais nas praias. Mesmo a chover mergulhávamos, o que

era fantástico, a água quentinha e a chuva .....

Foi com muita pena que chegamos ao fim da viagem tínha-

mos que subir mais 15 horas de comboio, agora em vagon

lit. Não nos apetecia mesmo partir.

Antes de deixarmos a ilha e ao tomar café, falaram-nos de

um encontro com portugueses há mais de 400 anos que dei-

xaram em Ayuthaia (a norte de Bangkok), a receita de ovos

moles e em fio que ainda hoje se comem por estas paragens.

Chegados a BangKok , guardar malas, passear pela cidade, a

última massagem e táxi que o avião nos espera. Durante o

caminho, de olhos fechados, recordei toda a viagem e o

muito que ficou por contar...

Adorei estar por aqui neste país silencioso, de gente simpáti-

ca, afável e disponível onde não se grita e muito menos de

discute. Uma lição de vida.

Aos meus companheiros de viagem:

Edite Manuel, Maria João e José Ros▀

Jornal Escolar 100 Ideias 100 Imagens 21

Actividades

Mingo Balaguer

E n el pasado día 23 de abril de 2013

hemos sido presentados con un con-

cierto de Mingo Balaguer & The

Blues Intruders en el museo del Traje

en São Brás de Alportel inserido en

un proyecto llamado São Blues lleno de buena

disposición y muy bien compuesto por todos que

han querido tener la oportunidad de mirar al vivo.

El museo ha estado lleno para mirarlos, así que la

banda de blues empezó a cantar todos los han

acompañado, que parecía que cantaban en unisón.

Todo el pueblo espera que para al año po-

damos de nuevo tener el grupo presente en São

Brás para que se pueda realizar la 2ª maratón de

blues y que nuevas bandas puedan actuar.▀ Pedro Ornelas 11ºC

O Objetivo desta exposição era dar a conhecer à

comunidade escolar e população em geral pos-

tais ilustrados antigos e raros com temas relaciona-

dos com o o Algarve que venho estudando e cole-

cionando desde que era pequena.

Além dos postais a exposição pretendeu ainda

mostrar imagens e gravuras do Algarve antigo

antes do aparecimento do turismo como atividade

económica, nomeadamente a arte das chaminés,

das platibandas, a pesca do atum em Tavira... A

colecção de postais de S. Brás foi amavelmente

cedida pela Câmara Municipal através do gabinete

de imagem e comunicação. As ilustrações foram

ainda magnificamente emolduradas pela colega de

EVT Prof Leonor que com a sua criatividade inte-

ligente lhes deu um toque mágico.▀

Prof.ª Isabel Granadeiro

Algarve Antigo

Jornal Escolar 100 Ideias 100 Imagens 22

Sociedade

Tetyana Strepko 10ºC

E scravatura é tão antiga como o

homem, existiu na história de todos

os povos com características diferen-

tes, contudo podemos concluir que

existe dois tipos de escravatura pela

sua evolução a de ontem e a de hoje.

“Escravatura de ontem” é um estado de submis-

são absoluta de uma pessoa em relação a outra, Incluindo

o direito de vida ou de morte, um escravo de ontem não

tinha sequer o mínimo direito de a escolher entre a vida ou

a morte. Originalmente eram usadas lutas tribais, como

fonte de recrutamento de escravos. Em Portugal o Mar-

quês de Pombal aboliu a escravatura Índia entre 1555 -

1758, mantendo só a negra. Em 1858 é que foi totalmente

proibido qualquer tipo de escravatura. Devido a

“Convenção Internacional Antiescravista da sociedade

das Nações” assinada por 44 países e incluindo a isto

“Carta Internacional dos Direitos do Homem” das

Nações Unidas consegue-se o decréscimo dos cinco

milhões de escravos ainda existentes. De seguida a escra-

vatura se mantinha em alguns povos de religião muçulma-

na e na forma conhecida como escravatura branca.

Atualmente não ouvimos falar muito de escrava-

tura, mas a verdade é que ela existe, e vai continuar a exis-

tir. Já não se trata mais de "comprar e vender pessoas",

mas sim de obrigá-las a exercer uma atividade contra sua

vontade, muitas vezes, por causa de ameaças, agressões

físicas e psicológicas entre outros.

Muitas das causas da escravatura de hoje deve-se

a crise, que todos atravessamos. Uma procura de uma vida

melhor, por isso optam pela imigração, confiam nas pro-

messas de trabalho, que no final não passa de tráfico de

pessoas. E esta dura realidade acontece mesmo ao pé de

nós, sem dar-mos por isso, como por exemplo, podemos

confirmar na seguinte declaração do OISH (Observatório

d o t r á f i c o d e s e r e s h u m a n o s ) :

Jovem obrigada a prostituir-se, morta por cliente apaixona-

do. Tinha 20 anos, era romena e escrava de uma rede de tráfico

de mulheres. Vendia o corpo na rua para os "donos" lucrarem.

Era como uma mercadoria, sedada todos os dias para fazer

dinheiro e não sentir, como as outras colegas do infortúnio. Em

Dezembro, esta jovem foi estrangulada até à morte numa resi-

dência em Anadia (distrito de Aveiro). Quem a matou foi um

cliente obcecado, de 35 anos, que foi detido pela PJ de Aveiro.

Mas os homens que exploravam a jovem de 20 anos e comanda-

vam a rede, originários da Roménia, como ela, também a mata-

ram aos poucos. Doze romenos suspeitos de pertencerem a esta

rede de tráfico de mulheres obrigadas à prostituição de rua

foram detidos nos últimos dois dias pelo Serviço de Estrangeiros

e Fronteiras (SEF), em várias localidades dos distritos de Faro e

Aveiro. A investigação começou em Faro há ano e meio.

Durante a operação foram identificadas cerca de 30 mulheres

romenas vítimas de tráfico, quase todas com 20 e poucos anos,

com exceção a uma menor, de 17 anos.

Muitas empresas multi nacionais abrem fábricas e explo-

ram pessoas em países onde a democracia do local é frágil.

Exemplos disso são:

- A Siemens chegou a empregar 50 mil pessoas em regime de trabalho escravo, sendo que a maioria trabalhou forçadamente no setor de produção de armas. - A Volkswagen, com cerca de 25 mil trabalhadores escravos, também produziu armas, inclusive o fogue-te V1. - A BMW usou trabalhadores escravos na fabricação de motores para aviões.

Podemos concluir que até nas empresas que nós pensamos

que são de confiança, existe escravatura. Na sociedade

atual temos vários exemplos de escravatura tais como: Trabalho infantil, Crianças em conflitos armados, Tráfico

de pessoas, exploração sexual , Venda de crianças, Servi-

dão por dívidas, entre outras. A escravatura humana vai

ser sempre uma grande luta sobre os direitos humanos.▀

Os Escravos de Amanhã

“Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão;

a escravatura

e o trato dos escravos, sob todas as formas, são proibi-

dos.”

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO

HOMEM

E PACTO INTERNACIONAL SOBRE OS DIREITOS

CIVIS E POLÍTICOS

A Grande luta sobre os Direitos Humanos

Jornal Escolar 100 Ideias 100 Imagens 23

No passado dia 1 de Junho (Sábado), a partir das 10h00, realizou-se em São Brás de Alportel uma actividade de Orientação, num percurso urbano. As partidas e chegadas efectuaram-se na Escola EB 23 Poeta Bernardo de Passos e no secretariado no Pavilhão Municipal.

O Dia da Orientação em São Brás de Alportel foi um evento de Orientação pedestre, de âmbito local, aberto a pessoas de qualquer idade. Das for-mas de participação constaram as seguintes: indi-vidualmente, em grupo, pais e filhos, avós e netos, ou famílias. Organizado em três percursos com grau crescente de dificuldade técnica e física.

Percursos Fácil / Pais e Filhos / Famílias (Percurso de baixa dificuldade técnica e física), Médio (Percurso com baixa dificuldade técnica e baixa exigência física), Difícil (Percurso de orientação, com alguma exigência física e técnica). Todos os percursos podiam ser realizados individualmente, a pares ou em grupo, sem distinção de idade e sexo. A organização esteve a cargo do grupo de Educação Física e da turma do Curso de Apoio à Gestão Desportiva do Agrupamento de Escolas José Belchior Viegas, e contou com o apoio da Câmara Municipal de São Brás de Alportel e da Federação Portuguesa de Orientação.▀

Sê Saudável Dia da Orientação

Jornal Escolar 100 Ideias 100 Imagens 24