15
Ambev Bunge Cargill JBS BRF Sadia Ambev Bebidas Unilever ADM Nestlé Louis Dreyfus Kraft Foods Coamo Marfrig Pepsico Co- persucar Spal Minerva Seara Amaggi Schincariol Aurora Heineken C.Vale Spaipa Cosan Rio de Janeiro Itambé Garoto Caramuru Gra- nol Cooxupé Parmalat M.Dias Branco Multigrain Doux Lar Norsa Arosuco Ajinomoto Cocamar Usaçúcar Bianchini J. Macêdo Usina Alto Alegre Comigo Fiagrill Copacol Usina Coruripe Cooperativa Agrária Camera Cooperalfa Yoki Guarani Integrada Usina Colombo Mataboi Camil Castrolanda Vigor Usina da Pedra Belagrícola Algar Agro Coo- pavel Frimesa Diplomata Usina São João Tangará Foods Coca-Cola Pif Paf Sucden Big Frango Oleoplan Alta Mogiana LBR Josapar Usi- na Cerradinho Danone Batavo Rubi Quero Laticínios Bela Vista Co- rol Usina Batatais Clealco LDC Agroindustrial Cotrijal Moinhos Cruzeiro do Sul Brasal Santa Amália Clarion Selmi Virgolino de Oliveira Kaefer Gomes da Costa Frigol Ambev Bunge Cargill JBS BRF Sadia Am- bev Bebidas Unilever ADM Nestlé Louis Dreyfus Kraft Foods Coamo Marfrig Pepsico Copersucar Spal Minerva Seara Amaggi Schinca- riol Aurora Heineken C.Vale Spaipa Cosan Rio de Janeiro Itambé Garoto Caramuru Granol Cooxupé Parmalat M.Dias Branco Multigrain Doux Lar Norsa Arosuco Ajinomoto Cocamar Usaçúcar Bianchi- ni J. Macêdo Usina Alto Alegre Comigo Fiagrill Copacol Usina Coruripe Cooperativa Agrária Camera Cooperalfa Yoki Guarani Integrada Usina Colombo Mataboi Camil Castrolanda Vigor Usina da Pedra Belagrícola Algar Agro Coopavel Frimesa Diplomata Usina São João Tangará Foods Coca-Cola Pif Paf Sucden Big Frango Oleoplan Alta Mogiana LBR Josapar Usina Cerradinho Danone Batavo Rubi Quero Laticínios Bela Vista Corol Usina Batatais Clealco LDC Agroindustrial Cotrijal Moinhos Cruzeiro do Sul Brasal Santa Amália Clarion Selmi Virgolino de Olivei- ra Kaefer Gomes da Costa Frigol Ambev Bunge Cargill JBS BRF Sadia Ambev Bebidas Unilever ADM Nestlé Louis Dreyfus Kraft Foods Coamo Marfrig Pepsico Copersucar Spal Minerva Seara Amag- gi Schincariol Aurora Heineken C.Vale Spaipa Cosan Rio de Janeiro Itambé Garoto Caramuru Granol Cooxupé Parmalat M.Dias Branco Multigrain Doux Lar Norsa Arosuco Ajinomoto Cocamar Usaçúcar Bianchini J. Macêdo Usina Alto Alegre Comigo Fiagrill Copacol Usina Coruripe Cooperativa Agrária Camera Cooperalfa Yoki Guarani In- tegrada Usina Colombo Mataboi Camil Castrolanda Vigor Usina da Pedra Belagrícola Algar Agro Coopavel Frimesa Diplomata Usina São João Tangará Foods Coca-Cola Pif Paf Sucden Big Frango Oleoplan Alta Mogiana LBR Josapar Usina Cerradinho Danone Batavo Rubi Quero Laticínios Bela Vista Corol Usina Batatais Clealco LDC Agroindus- trial Cotrijal Moinhos Cruzeiro do Sul Brasal Santa Amália Clarion Sel- mi Virgolino de Oliveira Kaefer Gomes da Costa Frigol Ambev Bunge Cargill JBS BRF Sadia Ambev Bebidas Unilever ADM Nestlé Lou As Indústrias de Alimentos e Bebidas do Brasil 100 Maiores As 100 Maiores empresas da indústria de alimentos e bebidas 20 Açúcar 24 Bebidas 25 Café, Chá e Cereais Matinais 26 Carnes 28 Conservas 28 Doces 29 Lácteos 31 Massas e Biscoitos 32 Óleos e Gorduras 33 Pescados 33 Edição 14_17_12.indd 19 29/2/2012 07:03:30

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Ambev Bunge Cargill JBS BRF Sadia Ambev Bebidas Unilever ADM Nestlé Louis Dreyfus Kraft Foods Coamo Marfrig Pepsico Co-persucar Spal Minerva Seara Amaggi Schincariol Aurora Heineken C.Vale Spaipa Cosan Rio de Janeiro Itambé Garoto Caramuru Gra-nol Cooxupé Parmalat M.Dias Branco Multigrain Doux Lar Norsa Arosuco Ajinomoto Cocamar Usaçúcar Bianchini J. Macêdo Usina Alto Alegre Comigo Fiagrill Copacol Usina Coruripe Cooperativa Agrária Camera Cooperalfa Yoki Guarani Integrada Usina Colombo Mataboi Camil Castrolanda Vigor Usina da Pedra Belagrícola Algar Agro Coo-pavel Frimesa Diplomata Usina São João Tangará Foods Coca-Cola Pif Paf Sucden Big Frango Oleoplan Alta Mogiana LBR Josapar Usi-na Cerradinho Danone Batavo Rubi Quero Laticínios Bela Vista Co-rol Usina Batatais Clealco LDC Agroindustrial Cotrijal Moinhos Cruzeiro do Sul Brasal Santa Amália Clarion Selmi Virgolino de Oliveira Kaefer Gomes da Costa Frigol Ambev Bunge Cargill JBS BRF Sadia Am-bev Bebidas Unilever ADM Nestlé Louis Dreyfus Kraft Foods Coamo Marfrig Pepsico Copersucar Spal Minerva Seara Amaggi Schinca-riol Aurora Heineken C.Vale Spaipa Cosan Rio de Janeiro Itambé Garoto Caramuru Granol Cooxupé Parmalat M.Dias Branco Multigrain Doux Lar Norsa Arosuco Ajinomoto Cocamar Usaçúcar Bianchi-ni J. Macêdo Usina Alto Alegre Comigo Fiagrill Copacol Usina Coruripe Cooperativa Agrária Camera Cooperalfa Yoki Guarani Integrada Usina Colombo Mataboi Camil Castrolanda Vigor Usina da Pedra Belagrícola Algar Agro Coopavel Frimesa Diplomata Usina São João Tangará Foods Coca-Cola Pif Paf Sucden Big Frango Oleoplan Alta Mogiana LBR Josapar Usina Cerradinho Danone Batavo Rubi Quero Laticínios Bela Vista Corol Usina Batatais Clealco LDC Agroindustrial Cotrijal Moinhos Cruzeiro do Sul Brasal Santa Amália Clarion Selmi Virgolino de Olivei-ra Kaefer Gomes da Costa Frigol Ambev Bunge Cargill JBS BRF Sadia Ambev Bebidas Unilever ADM Nestlé Louis Dreyfus Kraft Foods Coamo Marfrig Pepsico Copersucar Spal Minerva Seara Amag-gi Schincariol Aurora Heineken C.Vale Spaipa Cosan Rio de Janeiro Itambé Garoto Caramuru Granol Cooxupé Parmalat M.Dias Branco Multigrain Doux Lar Norsa Arosuco Ajinomoto Cocamar Usaçúcar Bianchini J. Macêdo Usina Alto Alegre Comigo Fiagrill Copacol Usina Coruripe Cooperativa Agrária Camera Cooperalfa Yoki Guarani In-tegrada Usina Colombo Mataboi Camil Castrolanda Vigor Usina da Pedra Belagrícola Algar Agro Coopavel Frimesa Diplomata Usina São João Tangará Foods Coca-Cola Pif Paf Sucden Big Frango Oleoplan Alta Mogiana LBR Josapar Usina Cerradinho Danone Batavo Rubi Quero Laticínios Bela Vista Corol Usina Batatais Clealco LDC Agroindus-trial Cotrijal Moinhos Cruzeiro do Sul Brasal Santa Amália Clarion Sel-mi Virgolino de Oliveira Kaefer Gomes da Costa Frigol Ambev Bunge Cargill JBS BRF Sadia Ambev Bebidas Unilever ADM Nestlé Lou

As

Indústrias de Alimentos e Bebidas do Brasil

100Maiores

As 100 Maiores empresas da indústria de alimentos e bebidas 20Açúcar 24Bebidas 25Café, Chá e Cereais Matinais 26Carnes 28

Conservas 28Doces 29Lácteos 31Massas e Biscoitos 32Óleos e Gorduras 33Pescados 33

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Por Diego Viñas

As 10

0 Mai

ores

Mais uma vez, a Revista Ingredientes e Tecnologias prepara um especial com uma análise com-

pleta do setor alimentício no nosso país. O “Ranking 2011 das 100 maiores empresas da indústria de

alimentos no Brasil” aponta um equilíbrio das melhores empresas de 2010 em relação à edição ante-

rior e foi cuidadosamente elaborado dentro do estudo de informações públicas, além das publicações

das edições especiais das revistas “Guia Exame Melhores e Maiores – As 1000 maiores empresas do

Brasil”, “Valor 1000” e também “América Economia – 500 maiores empresas da América Latina”.

Como sempre, o setor de alimentos tem um relevante peso na economia nacional. Exemplo disso

é a hegemonia da Ambev, classificada como a sétima maior empresa do País. A soberana no setor de

bebidas se recuperou de quedas nos últimos dois anos para alcançar nada menos do que 11,2% de

crescimento contra o -0,1 do ano passado. Em 2010, a empresa faturou 16,6 bilhões de dólares. Já no

setor de alimentos, a JBS Brasil subiu quatro posições no “Ranking 2011 das 100 maiores empresas

da indústria de alimentos no Brasil”, ocupando agora a 4ª posição graças ao incrível crescimento em

vendas de 7,9 bilhões de dólares contra 3,3 bilhões na edição anterior.

Outro ponto que vale a pena ressaltar é o espaço que as empresas de óleos, farinhas e derivados

ganharam em 2010. Das 100 empresas citadas, 24 são do segmento, que é puxado pelas grandes Bun-

ge Alimentos e Cargill, que seguem nas segunda e terceira posições, respectivamente das maiores

alimentícias. Isso porque a Bunge Alimentos ainda se recupera de quedas no seu crescimento, que foi

de -10,6% contra -13,7 em 2009. Por causa disso, o faturamento em 2010 (9,6 bilhões de dólares) foi

menor que o do ano anterior (9,7 bilhões de dólares).

E o ranking ainda conta com novidades. Ao todo, 20 empresas apareceram entre as melhores

desta edição. Destaque para a BRF, da categoria de aves e suínos, que faturou 7,7 bilhões de dólares

e colocando-a na respeitada quinta colocação. Ainda que numa posição modesta, a Gomes da Costa

merece ser citada por ser a única a colocar o segmento de pescados e aquicultura no TOP 100 do

setor de alimentos. Convidamos a todos à leitura e ao mergulho na análise desse mercado que só tem

a crescer nos próximos anos.

As 100 maiores empresas da indústria de

alimentos e bebidas

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21

VENDAS EXPORTAÇÃOEmpresa Setor Valor (em

US$ milhões)Crescimento

em 2010 (em %)Número de empregados

Valor (em US$ milhões)

% das vendas

Posição em 2009

1. Ambev, São Paulo, SP Bebidas 16.640,4 11,2 20.698,0 NI NI 12. Bunge Alimentos, Gaspar, SC Óleos, farinhas e

conservas9.639,7 -10,6 7.037,0 4.864,4 50,5 2

3. Cargill, São Paulo, SP Óleos, farinhas e conservas

9.375,7 0,8 6.178,0 6.545,9 69,8 3

4. JBS Brasil, São Paulo, SP Carne bovina 7.975,5 NA 49.093,0 2.726,0 34,2 85. BRF, Itajaí, SC Aves e suínos 7.736,6 16,6 55.988,0 2.455,2 31,7 -6. Sadia, Concórdia, SC Aves e suínos 7.733,7 7,9 57.313,0 2.679,9 34,7 47. Ambev Bebidas, Jaguariúna, SP Bebidas 5.545,2 15,8 5.141,0 0,6 0 68. Unilever, São Paulo, SP Óleos, farinhas e

conservas5.531,4 NA NI NI NI 5

9. ADM, São Paulo, SP Óleos, farinhas e conservas

5.483,0 NA 3.436,0 2.899,6 52,9 10

10. Nestlé, São Paulo, SP Leite e derivados 3.963,9 NA NI NI NI 911. Louis Dreyfus, São Paulo, SP Óleos, farinhas e

conservas3.518,3 10,0 3.602,0 2.146,9 61,0 -

12. Kraft Foods, Curitiba, PR Óleos, farinhas e conservas

3.087,8 NA 9.757,0 18,4 0,6 11

13. Coamo, Campo Mourão, PR Atacado e comér-cio exterior

2.829,9 -0,6 5.234,0 830,6 29,4 12

14. Marfrig, São Paulo, SP Carne bovina 2.576,5 41,3 12.538,0 907,8 35,2 1715. Pepsico do Brasil, São Paulo, SP Bebidas 2.457,5 NA NI NI NI 1516. Copersucar, São Paulo, SP Açúcar e álcool 2.416,3 NA NI NI NI 717. Spal, São Paulo, SP Bebidas 2.286,6 NA NI NI NI 1318. Frigorífico Minerva, Barretos, SP

Carne bovina 2.075,0 19,7 7.855,0 1.364,9 65,8 19

19. Seara, Itajaí, SC Aves e suínos 2.070,7 NA NI NI NI 1620. Amaggi, Rondonópolis, MT Atacado e comér-

cio exterior2.064,8 -20,9 1.092,0 1.533,3 74,3 14

21. Schincariol-SP, Itu, SP Bebidas 1.956,5 NA 5.473,0 5,5 0,3 3422. Aurora Alimentos, Chapecó, SC

Aves e suínos 1.937,8 7,5 13.762,0 283,5 14,6 18

23. Heineken Brasil, Jacareí, SP Bebidas 1.666,8 NA 1.707,0 NI NI -24. C.Vale, Palotina, PR Aves e suínos 1.483,7 11,0 5.317,0 253,9 17,1 2525. Spaipa Coca-Cola, Curitiba, PR Bebidas 1.379,8 9,9 4.549,0 NI NI 2626. Cosan, São Paulo, SP Açúcar e álcool 1.324,7 -10,8 16.890,0 920,9 69,5 2027. Rio de Janeiro Refrescos, Rio de Janeiro, RJ

Bebidas 1.312,7 NA NI NI NI 27

28. Itambé, Belo Horizonte, MG Leite e derivados 1.256,7 5,2 3.712,0 39,4 3,1 2929. Garoto, Vila Velha, ES Leite e derivados 1.227,0 1,9 NI NI NI 2830. Caramuru Alimentos, Itumbia-ra, GO

Óleos, farinhas e conservas

1.208,3 -10,3 2.048,0 564,1 46,7 24

31. Granol, São Paulo, SP Óleos, farinhas e conservas

1.190,2 4,8 1.686,0 412,4 34,6 31

32. Cosan Alimentos, Tarumã, SP Açúcar e álcool 1.144,8 50,4 2.296,0 53,2 4,6 4733. Cooxupé, Guaxupé, MG Café 1.118,4 9,6 2.054,0 375,7 33,6 3734. Parmalat, São Paulo, SP Leite e derivados 1.084,1 NA NI NI NI 3835. M.Dias Branco, Eusébio, CE Óleos, farinhas e

conservas1.067,3 -1,2 6.552,0 0,3 0 35

36. Multigrain, Sâo Paulo, SP Algodão e grãos 1.049,9 -2,4 442,0 920,1 87,6 33

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VENDAS EXPORTAÇÃOEmpresa Setor Valor (em

US$ milhões)Crescimento

em 2010 (em %)Número de empregados

Valor (em US$ milhões)

% das vendas

Posição em 2009

37. Doux, Montenegro, RS Aves e suínos 968,4 NA 5.969,0 735,6 76,0 3238. Lar, Medianeira, PR Algodão e grãos 945,2 3,8 5.904,0 NI NI 4039. Norsa, Fortaleza, CE Bebidas 942,1 17,2 5.214,0 NI NI -40. Arosuco, Manaus, AM Bebidas 903,4 19,3 815,0 1,2 0,1 4841. Ajinomoto, São Paulo, SP Óleos, farinhas e

conservas891,4 NA 2.200,0 NI NI 39

42. Cocamar, Maringá, PR Óleos, farinhas e conservas

883,6 6,8 2.191,0 81,0 9,2 44

43. Usaçúcar, Maringá, PR Açúcar e álcool 867,3 NA 18.434 149,8 17,3 6044. Bianchini, Porto Alegre, RS Óleos, farinhas e

conservas843,6 -3,1 802,0 779,0 92,3 42

45. J. Macêdo, Fortaleza, CE Óleos, farinhas e conservas

831,3 -4,8 2.756,0 NI NI 41

46. Schincariol-RJ, Cachoeiras de Macacu, RJ

Bebidas 798,5 NA 1.763,0 0 0 -

47. Usina Alto Alegre, Presidente Prudente, SP

Açúcar e álcool 775,0 42,0 10.009,0 247,3 31,9 75

48. Comigo, Rio Verde, GO Óleos, farinhas e conservas

739,3 -14,9 1.681,0 11,5 1,6 43

49. Fiagrill, Lucas do Rio Verde, MT

Atacado e comér-cio exterior

724,0 6,1 484,0 39,3 5,4 -

50. Copacol, Cafelândia, PR Aves e suínos 689,7 6,6 6.649,0 166,2 24,1 5251. Usina Coruripe, Coruripe, AL Açúcar e álcool 679,2 NA NI NI NI 5052. Cooperativa Agrária, Guara-puava, PR

Algodão e grãos 673,2 -8,1 984,0 84,9 12,6 49

53. Camera, Santa Rosa, RS Algodão e grãos 660,4 NA 910,0 235,4 35,6 -54. Cooperalfa, Chapecó, SC Óleos, farinhas e

conservas658,0 2,5 2.117,0 18,2 2,8 53

55. Yoki Alimentos, São Bernardo do Campo, SP

Óleos, farinhas e conservas

656,9 6,3 4.363,0 22,9 3,5 59

56. Guarani S.A. Açúcar e álcool 649,9 10,7 6,175 NI NI -57. Integrada, Londrina, PR Atacado e comér-

cio exterior649,2 -10,8 1.572,0 88,7 13,7 -

58. Usina Colombo, Ariranha, SP Açúcar e álcool 647,2 NA 1.234,0 17,8 2,8 7459. Coca-Cola Guararapes, Jaboa-tão dos Guararapes, PE

Bebidas 645,5 NA 3.224,0 NI NI 72

60. Mataboi, Araguari, MG Carne bovina 641,4 NA NI NI NI 5161. Camil, São Paulo, SP Algodão e grãos 632,2 0,3 1.225,0 28,4 4,5 5662. Castrolanda, Castro, PR Algodão e grãos 629,2 -0,2 705,0 23,8 3,8 5563. Vigor, São Paulo, SP Leite e derivados 608,1 NA NI NI NI 6364. Usina da Pedra, Serrana, SP Açúcar e álcool 600,8 14,1 5.098,0 162,8 27,1 6765. Belagrícola, Londrina, PR Algodão e grãos 596,5 28,1 1.073,0 36,3 6,1 7866. Algar Agro, Uberlândia, MG Óleos, farinhas e

conservas593,1 -17,9 342,0 276,2 46,6 45

67. Coopavel, Cascavel, PR Aves e suínos 589 -4,8 4.221,0 60,4 10,3 5868. Frimesa, Medianeira, PR Leite e derivados 554,2 10,0 3.622,0 22,1 4,0 6969. Diplomata, Cascavel, PR Aves e suínos 541,9 -9,9 5.414,0 195,2 36,0 6170. Usina São João, São Paulo, SP Açúcar e álcool 532,9 19,9 1.059,0 249,1 46,7 8371. Tangará Foods, Vila Velha, ES Leite e derivados 524,5 9,4 632,0 320,7 61,1 7672. Coca-Cola Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, SP

Bebidas 517,5 12,7 2.062,0 NI NI -

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VENDAS EXPORTAÇÃOEmpresa Setor Valor (em

US$ milhões)Crescimento

em 2010 (em %)Número de empregados

Valor (em US$ milhões)

% das vendas

Posição em 2009

73. Pif Paf, Belo Horizonte, MG Aves e suínos 515,7 2,5 5.554,0 36,0 7,0 7174. Sucden, São Paulo, SP Açúcar e álcool 502,4 NA 45,0 NI NI -75. Big Frango, São Bernardo do Campo, SP

Aves e suínos 490,8 NA NI NI NI 80

76. Oleoplan, Porto Alegre, RS Óleos, farinhas e conservas

489,7 2,2 NI NI NI 77

77. Alta Mogiana, São Joaquim da Barra, SP

Açúcar e álcool 478,6 34,2 3.820,0 173,2 36,2 -

78 - LBR, Goiânia, GO Leite e derivados 473,1 41,0 NI NI NI -79. Josapar, Porto Alegre, RS Algodão e grãos 473,0 -4,6 NI 11,7 2,5 7080. Usina Cerradinho, Catanduva, SP

Açúcar e álcool 469,3 20,4 NI 135,5 28,9 92

81. Danone, São Paulo, SP Leite e derivados 469,2 NA NI NI NI 5482. Batavo, Carambeí, PR Algodão e grãos 419,8 -15,9 375,0 4,5 1,1 7383. Rubi, Osasco, SP Óleos, farinhas e

conservas415,1 NA NI NI NI 93

84. Quero, Jundiaí, SP Óleos, farinhas e conservas

410,5 -4,2 1.901,0 NI NI 85

85. Laticínios Bela Vista, Bela Vista de Goiás, GO

Leite e derivados 409,7 11,3 896,0 NI NI 98

86. Corol, Rolândia, PR Algodão e grãos 408,4 NA NI NI NI 8787. Usina Batatais, Batatais, SP Açúcar e álcool 408,2 26,6 2.848 141,9 34,8 -88. Clealco, Clementina, SP Açúcar e álcool 405,6 48,7 NI NI NI -89. LDC Agroindustrial, São Paulo, SP

Fruticultura 401,1 -13,2 2.253,0 330,6 82,4 79

90. Cotrijal, Não-Me-Toque, RS Algodão e grãos 398,1 -12,2 NI NI NI 8191. Moinhos Cruzeiro do Sul, Canoas, RS

Óleos, farinhas e conservas

395,5 NA 818,0 NI NI 88

92. Brasal Refrigerantes, Brasília, DF

Bebidas 394,8 11,7 1.976,0 NI NI -

93. Santa Amália, Machado, MG Óleos, farinhas e conservas

391,4 8,2 1.124,0 138,1 35,3 -

94. Clarion, Osasco, SP Óleos, farinhas e conservas

384,4 -11,9 NI 69,8 18,2 84

95. Selmi, Sumaré, SP Óleos, farinhas e conservas

380,4 -5,8 955,0 93,3 24,5 89

96. Açucareira Virgolino de Olivei-ra, José Bonifácio, SP

Açúcar e álcool 368,3 16,5 812,0 190,3 51,7 -

96. Virgolino de Oliveira, Arira-nha, SP

Açúcar e álcool 367,5 -0,1 1.031,0 142,1 38,7 99

98. Kaefer Agro Industrial, Casca-vel, PR

Aves e suínos 364,5 -7,0 4.081,0 NI NI 95

99. Gomes da Costa, Itajaí, SC Pescados e aqui-cultura

349,3 17,9 1.389,0 15,3 4,4 -

100. Frigol, São Paulo, SP Carne bovina 346,0 NA 874,0 29,7 8,6 -

23

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0 Mai

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AÇÚCAR

Produção é menor que 2010O volume de cana-de-açúcar processado na região Centro-Sul do

Brasil somou 40,49 milhões de toneladas na segunda quinzena de agosto, 3,76% menos em relação ao mesmo período da safra 2010/2011. No acumulado desde o início da safra até 1º de setembro, a moagem totalizou 338,14 milhões de toneladas. O diretor técnico da União da In-dústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Antonio de Padua Rodrigues, obser-va que há cinco quinzenas o processamento de cana no Centro-sul gira em torno de 40 milhões de toneladas. “Mantido esse ritmo, deveremos observar o término da safra em meados de novembro em grande parte da região produtora”, acrescentou o executivo.

De acordo com dados apurados pelo Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), a produtividade agrícola do canavial colhido no Centro-Sul em agosto está abaixo que 2010: 66,6 toneladas de cana por hectare em 2011 contra 79,4 toneladas por hectare no ano anterior. No acumulado desde o início da safra, a produtividade ficou em 72,4 toneladas de cana por hectare nesta safra contra 89,4 observados no último ano.

Do volume total de cana processado na segunda quinzena de agos-to, 51,19% foi utilizado para a fabricação de açúcar. Nesse período, a produção de açúcar somou 2,96 milhões de toneladas, já bem parecida com a da safra passada. No acumulado desde o início da safra, a pro-dução de açúcar alcançou 20,38 milhões de toneladas, queda de 9,40% em relação à safra 2010/2011.

T. AÇÚCAR

VENDAS KILOS (‘000) VENDAS EM VALOR REAL (‘000)

2009-Dez08 a Nov09

2010-Dez09a Nov10

Var. %

YTD 2010-Dez 09 a

Mai10

YTD 2011-Dez 10 a

Mai11

Var. %2009-Dez08

a Nov092010-Dez09

a Nov10

Var. %

YTD 2010-Dez 09 a

Mai10

YTD 2011-Dez 10 a

Mai11

Var. %

T. BRASIL - INA 1.954.739,8 2.024.194,2 3,6 1.005.350,2 1.018.573,7 1,3 2.639.705,7 3.656.021,6 38,5 1.913.469,3 2.041.868,2 6,7

ÁREA I - INA 302.105,0 347.840,1 15,1 161.053,8 224.498,1 39,4 426.785,6 655.041,7 53,5 314.176,8 441.829,9 40,6

ÁREA II - INA 439.600,1 498.375,0 13,4 250.990,0 230.324,6 -8,2 582.431,9 849.006,4 45,8 456.218,3 442.292,1 -3,1

ÁREA III - INA 133.956,8 119.067,1 -11,1 61.493,3 64.300,7 4,6 203.762,2 253.272,0 24,3 138.102,5 148.938,3 7,8

ÁREA IV - INA 156.643,4 163.644,9 4,5 79.834,9 80.328,2 0,6 216.828,8 307.388,5 41,8 157.607,2 165.809,0 5,2

ÁREA V - INA 444.183,8 384.762,8 -13,4 200.319,9 174.408,0 -12,9 558.429,4 665.677,0 19,2 362.199,8 339.753,9 -6,2

ÁREA VI - INA 333.385,1 371.992,0 11,6 181.421,0 181.045,4 -0,2 461.895,1 689.119,7 49,2 357.451,9 376.037,4 5,2

ÁREA VII - INA 144.865,6 138.512,3 -4,4 70.237,3 63.668,8 -9,4 189.573,5 236.516,3 24,8 127.712,8 127.387,6 -0,3

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25

BEBIDAS

Consumo de sucos sobe no Brasil e demais emergentes

O consumo mundial de bebidas representou 1.611 bilhões de litros em 2010. No Brasil, o refrigerante e cerveja ainda lideram com folga a produção e faturamento do setor. Segundo Denis Ribeiro, diretor do departamento de economia e planejamento da ABIA, o mercado interno ainda prevalece no setor, mas lembra da Lei Kandir, de 1996, que isenta de impostos a alguns produtos para exportação. Por isso, o setor de sucos tem chamado a atenção do mercado brasileiro tanto para expor-tação como do consumidor local.

Depois de praticamente uma década de demanda estável, as empre-sas brasileiras exportadoras da commodity, que dominam cerca de 80% dos embarques globais, começam a identificar no crescimento das vendas em países emergentes uma saída palpável para expandir os negócios.

Em matéria publicada no Valor Econômico, uma pesquisa recém--concluída confirmou a tendência geral apontada nos últimos anos e mostrou que o consumo de suco de laranja caiu 5,3% nos 40 principais mercados para o produto no mundo entre 2003 e 2010. Mas mostrou, também, um aumento de 41% no grupo formado pelos Bric (Brasil, Rús-sia, Índia e China) e pelo México, além de saltos expressivos em países como Marrocos (743%), Argentina (358,2%) e Indonésia (212,8%).

Como todos esses emergentes compõem a lista dos 40 maiores pa-íses consumidores de suco de laranja, sem eles a queda de 2003 a 2010 de todo o grupo teria sido maior. Os dados da pesquisa foram levan-tados pela multinacional sueca de embalagens Tetra Pak, compilados pela empresa de pesquisas Euromonitor e organizados pelo Centro de Pesquisa e Projetos em Marketing e Estratégia (Markestrat).

Em 2010, segundo a pesquisa, os Bric e o México consumiram, jun-tos, 267 mil toneladas equivalentes de suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês), menos de 12% do total dos "40 mais". Nos outros 35 países da lista, encabeçados por Estados Unidos e Alemanha, o volume total chegou a 2,021 milhões de toneladas. Os de-

mais emergentes cuja demanda doméstica cresce forte estão entre esses 35 países, mas têm bases de partida ainda mais baixas. No Marrocos, o consumo atingiu pífias 6 mil toneladas em 2010. Na Argentina, chegou a 17 mil; na Indonésia, a 8 mil.

O mercado brasileiro possui clientes estratégicos dentro dessa dinâ-mica. No entanto, cada um representa um obstáculo ainda a ser aper-feiçoado. No caso da Índia, a infraestrutura para transporte e distribui-ção de um produto que exige refrigeração como o FCOJ é precária. Para a Rússia, as exportações brasileiras já chegam pelo porto de Roterdã, na Holanda, e seguem por caminhões, em tanques - o que encarece a carga -, enquanto o México cresce no segmento favorecido pelos EUA, que taxam o suco brasileiro e favorecem o produto do vizinho.

Para o especialista no assunto Marcos Fava Neves, membro do con-selho do Markestrat e autor de diversos livros sobre o segmento, ainda é cedo para as empresas brasileiras repetirem a estratégia de sucesso adotada em seus mercados tradicionais e investirem em infraestrutura de transporte e distribuição nos emergentes, pois os volumes não jus-tificam. “Mas, sobretudo nos dois últimos anos, os emergentes come-çaram a compensar os países desenvolvidos e, no futuro, esses aportes poderão acontecer como parte do redirecionamento estratégico de toda uma cadeia", diz Fava Neves.

CONSUMO DE SUCO DE LARANJA NO BRASILem milhões de litros

710 734766

708 720759

819

Refrescos

Néctares

Suco 100%

TOTAL E 2010819 milhões de

litros

CONSUMO DE SUCOS, NÉCTARES E REFRESCOS

Consumo total do saborlaranja* (em mil toneladas de FCOJ equivalente a 66 Brix)

Toda a categoria(em milhões de litros)

Total (em milhões de litros)Sabor preferido(em milhões de litros)Participação do sabor laranja(% e milhões de litros)

Total (em milhões de litros)Sabor preferido(em milhões de litros)Participação do sabor laranja(% e milhões de litros)

Total (em milhões de litros)Sabor preferido(em milhões de litros)Participação do sabor laranja(% e milhões de litros)

SUCOS (100%)

NÉCTARES (99-10%)

REFRESCOS (abaixo de 10%)

2003

45

934

137 Laranja

10476% 104

180 Pêssego

45 16% 29

617 Laranja

571 93% 571

Var.%

0%

83%

-9% -

-20% -62%-65%

349% -

403% -38%192%

26% -

23%-3%23%

2010

45

1.713

125 Côco

84 29% 36

808Outros

22610% 84

780Laranja

699 90%699

EVOLUÇÃO DO CONSUMO DE BEBIDAS SABOR LARANJA - BRASIL(em mil toneladas de FCOJ Quiv. 66* Brix)

TOTAL 45 37 40 41 37 38 41 45

Refrescos

(10%) 1

Néctar

(11% a 99%)1

Suco

(100%)1

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

1Percentagem de suco na bebidaFonte: Markestrat a partir de dados Tetra Pak e Euromonitor

19 7 8 6 5 5 6 7

6 8 10 9 9 10 12

21 23 24 25 23 24 25 26

4

*Não inclui suco de laranja em mix de frutas ou vendido congelado no varejo

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CAFÉ, CHÁ E CEREAIS MATINAIS

Terreno fértilO consumo interno brasileiro de café continua crescendo. Segundo

a Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café), entre novembro/2009 e outubro/2010, o consumo foi de 19,13 milhões de sacas, isto repre-sentando um acréscimo de 4,03% em relação ao período anterior, que havia sido de 18,39 milhões de sacas.

O Brasil ampliou seu consumo interno de café em 740 mil sacas nos 12 meses considerados. O consumo doméstico, predominantemente de cafés do tipo Tradicional, tanto quanto o consumo fora do lar, onde predominam os cafés Superiores e Gourmet, apresentaram taxas de crescimento positivas. O segmento de cafés diferenciados, embora re-presente a menor parte do consumo, continua apresentando taxas de crescimento de 15% a 20% ao ano. Os brasileiros estão consumindo mais xícaras de café por dia e diversificando as formas da bebida durante o dia, adicionando ao café filtrado consumido nos lares, também os cafés expressos, cappuccinos e outras combinações com leite.

Para 2011 a ABIC projeta um crescimento de 5% em volume, o que elevaria o consumo para 20,27 milhões de sacas. Pesquisas permanentes mostram que o produto manteve preços estáveis para os consumidores nos últimos 4 anos. Entretanto, em janeiro/2010, em média, o café custava R$ 10,39/kg nos supermercados, enquanto em dezembro/2010, o preço era de R$ 11,12/kg, tendo havido uma evolução de 7%, acima da inflação do período.

A meta da ABIC para o consumo interno atingir 21 milhões de sacas, proposta em 2004, parece que poderá ser atingida em 2012. Com a eco-nomia brasileira sendo impulsionada em 2011 e as boas previsões que se fazem para o crescimento do PIB, do consumo das classes C, D e E, mais a previsão de que as classes A e B poderão crescer 50% ate 2015, é natural que o consumo do café siga crescendo.

E os hábitos de consumo dessa nova classe consumidora, aliados à melhora no poder de compra, colocam em destaques produtos relacio-nados à alimentação saudável. Um dos setores é o de cereais matinais. Apesar de estarem a favor dessa tendência, a classe terá de adaptar a

um acordo assinado no primeiro semestre deste ano pelo Ministério da Saúde para diminuição na produção de sódio nos alimentos. Acordo entre fabricantes e governo prevê mudanças a partir de 2012. De acordo com pesquisa de 2003 do IBGE, o brasileiro consome 9,6 g de sódio por dia, quase o dobro do limite recomendado pela Organização Mundial da Saúde (5 g). Até o fim deste ano, serão impostas as regras para os cereais matinais se adaptarem à mudança.

Informações da Datamark revelam que enquanto o consumo de re-frigerantes pisa no freio no País, o chá mate pronto para beber acelera. Por isso, fabricantes, como PepsiCo e Coca-Cola, e varejistas, como a Rei do Mate, têm investido no setor. Em 2010, as vendas registraram alta de 8%, de acordo com a indústria. E a expectativa é de que, neste ano, elas cresçam mais 11%. Já os refrigerantes, que apresentaram queda de 12% no segundo trimestre deste ano, em relação ao primeiro, têm projeção de crescimento de 4,5% nas vendas em 2011.

A PepsiCo Bebidas lançou em abril o Lipton Mate, distribuído pela Ambev no Brasil, e que vai competir com o líder de mercado Mate Leão, que pertence à Coca-Cola. No Rio de Janeiro, 65% de tudo que se toma gelado, tirando refrigerante, é mate. Apesar disso, a penetração do chá no Estado varia entre 35% e 40%, enquanto no mercado de refrige-rantes a presença nos lares é praticamente de 100%. O primeiro mate engarrafado do País e líder nacional de vendas, o Mate Leão, mira agora o Nordeste e também o Norte do País.

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CONSERVAS

Menos produtos químicosUma nova tendência do mercado de alimentos em conserva é a

inovação. Em 2010, o anuário das 100 Melhores da Revista IT destacou as novas embalagens de sache para molhos de tomate. O sucesso no mercado consumidor foi tanto que o setor vendeu mais de 204 to-neladas de molho de tomate refogado, 15,1% a mais que em 2009. Segundo dados da Nielsen, isso representou um faturamento de R$ 863 milhões no segmento em 2010, o que representou um crescimento de 12,1% em comparação ao ano anterior.

E outra empresa que têm inovado para acompanhar as tendências da indústria é a DelSanto, uma empresa italiana que atua na ela-boração e conservação de hortaliças e fungos frescos. O empresário Alexander Bonetti, da San Marco Alimentos, que importa os alimentos da DelSanto com exclusividade para o Brasil, diz que entre os produ-tos importados estão os Tomates sem pele, Funghi Pleurotus e Funghi Porcini. “Ambos produzidos artesanalmente. Além deles têm o Cham-pignon de Paris – antiga receita veneta -, Coração de alcachofra e Cebola Borettane. Eles não possuem nenhum tipo de produto químico e são temperados em óleo de girassol e também possuem especia-rias”, reforça.

Os alimentos passam por um processo de esterilização que elimi-nam a necessidade de aditivos químicos ou conservantes. Os laborató-rios possuem certificação ISO 9001 e os produtos são autorizados pelo Ministério da Saúde da Itália. “Os produtos são exportados para toda a Europa, Estados Unidos, Austrália e outros países. Aqui no Brasil a San Marco comercializa os alimentos DelSanto com exclusividade”, acrescenta.

Outro produto que a empresa destaca é a Cebola Borettane, tem-peradas com azeite de oliva italiano, açúcar e caramelo. “Elas são pouco ácidas e seu sabor é tão suave que até as crianças gostam de comer. São ótimas como acompanhamentos de churrascos, aperitivos e refeições em geral. Como não possuem conservantes, as cebolas per-manecem com suas características naturais”, ressalta.

CARNES

Força para superar obstáculosO setor de carnes e derivados é principal em exportações. Segundo

a Abia, dos R$ 66 bilhões de faturamento em 2010, 24 bi foram des-tinados a outros países, o que representa 36% em exportação. Já em relação ao ano anterior, o Brasil teve um crescimento de 18% mesmo com uma produção (em toneladas) muito semelhantes (2009/2010) de acordo com a Associação das Indústrias Exportadoras de Carnes.

De acordo com a revista Exame, em 2010, a Marfrig deu um im-portante salto para se tornar uma empresa global no setor de car-nes bovinas depois de adquirir a americana Keystone Foods, por 2,5 bilhões de dólares. Atuando em 22 países, a empresa acumulou um faturamento de 4,2 bilhões de reais, ficando atrás apenas da JBS Bra-sil, que segue com folga no primeiro lugar do setor com mais de R$ 13 bilhões em vendas.

Quando o assunto é aves e suínos, a alta dos preços dos grãos em 2010 dificultou a produção por conta, também, do aumento do preço das rações, compostas de milho e soja. A Nutriza conseguiu achar uma solução para este cenário e passou a produzir a própria ração. O dire-tor comercial da empresa, Fábio Tomazini, dá a receita. “Graças a nos-so sistema verticalizado, pudemos reduzir os custos da matéria-prima e tivemos boas margens operacionais no ano”. A empresa faturou R$ 354 milhões em 2010, 21% mais que no ano anterior.

O crescimento projetado para a economia brasileira em 2011, a continuidade da redução do desemprego (segundo o IBGE, a taxa no país atingiu o menor nível desde 2002) e a continuidade da expansão da renda, notadamente nas camadas de menor poder aquisitivo, ten-dem a sustentar um consumo em crescimento.

No caso da carne bovina, as estimativas são de que ocorra cresci-mento da produção entre 1,5% e 2%. Essa maior produção ainda não deverá ser suficiente para provocar redução nos preços. As projeções para a carne de frango são também otimistas. O crescimento da pro-dução deve superar 3%, com a barreira de 12 milhões de toneladas sendo largamente superada.

2007 2008 2009 2010SANTOS 3.525.667 4.266.684 3.183.117 3.376.529PORTO DE RIO GRANDE 137.288 194.083 333.661 190.331RECIFE 0 4.540 150.000 0ANTONINA 66.901 90.304 109.797 69.410ITAJAI 376.356 391.461 100.555 183.238RIO DE JANEIRO 63.963 81.212 74.203 45.640PORTO DE PARANAGUA 67.217 172.045 71.281 601.839DIONÍSIO CERQUEIRA 0 0 20.605 97.255SAO FRANCISCO DO SUL 47.431 22.566 17.091 2.298VITORIA 8.992 10.931 14.248 19.405RIO DE JANEIRO (SEPETIBA) 18.757 7.953 6.062 6.239IMBITUBA 34.984 24.655 4.040 13.743PECÉM 5.917 7.941 3.978 67.575BELÉM 667 1.687 3.459 0SALVADOR 340 146 455 498FORTALEZA 4.168 3.440 419 923CHUÍ 0 0 320 250BRASILÉIA 0 0 4 4BAJÉ 0 0 3 6TOTAL (via marítima) 4.358.648 5.279.647 4.093.300 4.675.185TOTAL EXPORTADO 4.424.544 5.325.480 4.118.482 4.795.357

2007 2008 2009 2010SANTOS 1.252.377 1.110.789 968.586 866.045PORTO DE RIO GRANDE 54.096 59.351 101.737 57.121RECIFE 0 924 47.347 0ANTONINA 33.104 21.394 35.743 18.944ITAJAI 170.290 106.632 34.829 47.054PORTO DE PARANAGUA 28.442 47.072 23.342 158.879RIO DE JANEIRO 12.538 8.251 7.619 6.080SAO FRANCISCO DO SUL 21.742 5.658 5.579 596DIONÍSIO CERQUEIRA 0 0 5.497 19.954VITORIA 4.372 2.651 4.301 4.473IMBITUBA 15.761 7.187 1.354 4.012BELEM 325 615 1.147 0RIO DE JANEIRO (SEPETIBA) 3.298 1.503 948 1.095PECEM 2.733 2.742 947 16.917SALVADOR 89 50 200 211CHUÍ 0 0 111 91FORTALEZA 1.686 976 98 213BRASILÉIA 0 0 2 2BAJÉ 0 0 0 1TOTAL (via marítima) 1.600.853 1.375.795 1.239.387 1.201.688TOTAL EXPORTADO 1.615.041 1.383.865 1.245.139 1.230.571

Exportações Brasileiras de carne bovina, por portos, US$ FOB (000)

Exportações Brasileiras de carne bovina, por portos,TONS LÍQ

Fonte: MIDIC/SECEX

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CARNE BOVINA, POR PORTOS, VIA MARÍTIMA

Exportações brasileiras de carne bovina, por portos, 2010 - Mil US$ (FOB)

SANTOS72%

ITAJAI4%

PORTO DE RIO GRANDE4%

PORTO DE PARANAGUA13%

DIONÍSIO CERQUEIRA

2%OUTROS

5%

Exportações Brasileiras de carne bovina, por portos, 2010 - TONS LÍQ

SANTOS72%

ITAJAI4%

PORTO DE PARANAGUA

13%

PORTO DE RIO GRANDE

5%

ANTONINA2%

OUTROS4%

2007 2008 2009 2010SANTOS 3.525.667 4.266.684 3.183.117 3.376.529PORTO DE RIO GRANDE 137.288 194.083 333.661 190.331RECIFE 0 4.540 150.000 0ANTONINA 66.901 90.304 109.797 69.410ITAJAI 376.356 391.461 100.555 183.238RIO DE JANEIRO 63.963 81.212 74.203 45.640PORTO DE PARANAGUA 67.217 172.045 71.281 601.839DIONÍSIO CERQUEIRA 0 0 20.605 97.255SAO FRANCISCO DO SUL 47.431 22.566 17.091 2.298VITORIA 8.992 10.931 14.248 19.405RIO DE JANEIRO (SEPETIBA) 18.757 7.953 6.062 6.239IMBITUBA 34.984 24.655 4.040 13.743PECÉM 5.917 7.941 3.978 67.575BELÉM 667 1.687 3.459 0SALVADOR 340 146 455 498FORTALEZA 4.168 3.440 419 923CHUÍ 0 0 320 250BRASILÉIA 0 0 4 4BAJÉ 0 0 3 6TOTAL (via marítima) 4.358.648 5.279.647 4.093.300 4.675.185TOTAL EXPORTADO 4.424.544 5.325.480 4.118.482 4.795.357

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Exportações Brasileiras de carne bovina, por portos, US$ FOB (000)

Exportações Brasileiras de carne bovina, por portos,TONS LÍQ

Fonte: MIDIC/SECEX

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CARNE BOVINA, POR PORTOS, VIA MARÍTIMA

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Fonte: MIDIC/SECEX

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Fonte: MIDIC/SECEX

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Para acompanhar a tendência e os novos hábitos do consumidor, o setor de doces tem discutido as estratégias para seguir firme no setor de alimentos. Algumas mudanças já mostram resultados positivos como o que aconteceu no Distrito Federal, por exemplo, durante as festivida-des de São Cosme e Damião, evento tradicional no Brasil. Neste ano, o setor atacadista contou com um aumento de 20% nas vendas, quando comparadas ao movimento praticado mensalmente no DF. Em relação ao mesmo período do ano passado, o aumento foi de 10%. Dados do Sindicato do Comércio Atacadista do Distrito Federal mostram que as festividades de Cosme e Damião representam a terceira melhor época do ano para a comercialização de doces, perdendo para a Páscoa e o Natal.

E umas dessas discussões para encontrar os melhores caminhos para o setor aconteceu durante o Congresso Paulista de Nutrição, o CPNu-tri 2011, que teve um tema bem oportuno "Nutrição: Saúde, prazer e emoção – Os desafios da década!". Participante do evento, a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim, Balas e Derivados, a Abicab, por meio da participação da Dra. Vanderlí Marchiori, nutricio-nista, fitoterapeuta e assessora técnica da entidade, ministrou a pales-tra “Amendoim – Propriedades Funcionais e Fatos Reais”. Segundo a especialista o amendoim é um ótimo aliado para a nutrição e a saúde humana, sendo considerado um alimento funcional.

“Sua composição é rica em ácidos graxos insaturados (faz bem à saúde) e apresenta inclusive, flavonóides antioxidantes”, afirma Mar-

chiori, que faz questão de ressaltar que durante muito tempo o amen-doim foi excluído da alimentação da maioria das pessoas por seu alto valor calórico, porém atualmente pesquisadores de renomadas univer-sidades recomendam seu consumo diário, frente aos seus benefícios funcionais comprovados, entre eles, excelente fonte de proteína vege-tal, fibra dietética, vitaminas, antioxidantes, minerais e fitoquímicos.

A Abicab também tem trabalhado nas discussões do Encontro Na-cional da Indústria de Chocolates, Balas, Confeitos e Amendoim, que neste ano chega a sua segunda edição. O evento promove a discussão de planos e estratégias a serem adotadas até 2015, a fim de atender ao mercado consumidor que se expande em todas as regiões do País. Além do mercado interno, o setor brasileiro analisou estratégias para atuar na exportação, que atende a 146 países clientes.

O presidente da Abicab, Getulio Ursulino Neto, acredita que o setor de confectionery, para se tornar mais competitivo, deverá mudar o posicionamento, substituindo a mentalidade doméstica pela global. “Os fabricantes brasileiros devem desenvolver produtos com maior valor agregado e com qualidade dentro de padrões globais. Outra mudança importante é demográfica, pois no Brasil a população in-fantil está diminuindo, enquanto o número de jovens e idosos, com maior poder aquisitivo, vem aumentando. Nossa indústria precisa es-tar atenta para atender bem esse consumidor mais maduro”, afirmou o presidente da Abicab.

DOCES

Um futuro doce e saudável

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LÁCTEOS

Setor se prepara para crescimento a longo prazo

Segundo análise dos especialistas da MilkPoint, Marcelo Pereira de Carvalho e Rodolfo Tramontina de Oliveira e Castro, o mercado no Brasil se mantém estável mesmo depois das geadas ocorridas na região Sul que prejudicaram a produção de forragem, limitando a produção e re-duzindo a expectativa de que teríamos leite em quantidade suficiente para pressionar o mercado para baixo. Pelo contrário, com a contínua redução das safras no Sudeste e Centro-Oeste, e retorno das aulas, o mercado chegou a agosto deste ano apresentando uma situação favo-rável de preços.

Em junho, o Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-L/Cepea) su-biu 3,2% sobre maio, impulsionado pelo aumento de 10,5% da captação de leite no Sul do país. Já no Sudeste e Centro-Oeste do País, a captação continuou diminuindo neste período, por conta da entressafra (seca).

O mesmo índice registrou a do de 1,5% no primeiro semestre em relação a igual período de 2010. Portanto, segundo essa amostragem, o Brasil possui menos leite do que no ano passado e se as análises de ju-lho se confirmarem, entraremos em agosto com valores ainda menores.

Nesse cenário de menor oferta e retomada da demanda com o fim das férias, o mercado sinalizou uma elevação dos preços. Segundo agentes de mercado consultados pelo MilkPoint, o preço do leite longa vida no atacado subiu cerca de 10 centavos dos valores praticados em meados de julho, ficando entre R$ 1,85-1,95/litro em São Paulo e entre R$ 1,65-1,82/litro em outras regiões.

Os queijos passaram de R$ 7,50-9,50/kg para R$ 10,00-11,50/kg, no período, dependendo da região. Os agentes também reportaram me-lhora das vendas desses produtos. O leite em pó foi o que sofreu menor alta, com preços variando entre R$ 7,85-8,50/kg. Já o mercado de lei-te spot (comercializado entre as indústrias) apresentou um acréscimo de 3 centavos nessa primeira quinzena de agosto, sendo encontrado a R$ 0,85-0,97/litro. Na região Sul não houve variação positiva nesse 1a quinzena. O preço ao produtor deve seguir esse movimento: leve alta nas regiões de entressafra, sofrendo algum recuo no Sul do país, já com expectativas para a safra e devido às importações, que tem maior impacto na região.

Durante os sete primeiros meses do ano (janeiro a julho), o déficit em volume e valor já superou todo o saldo negativo de 2010. Em valor, o déficit de 250,7 milhões de dólares já é 43,4% maior do que déficit de todo o ano anterior (- 174,8 milhões). Em volume, o saldo encontra-se em - 62,5 mil toneladas, 14% acima do déficit de 2010 (54,8 mil tone-ladas), resultado da diferença entre as 22,6 mil toneladas exportadas e 85,1 mil toneladas importadas.

Já o mercado mundial se prepara para um crescimento a longo pra-zo. Dados da consultoria sueca Tetra Pak Dairy Index – estudo global que acompanha os fatos, números e tendências na indústria de laticí-

nios – prevê um aumento de cerca de 30% no consumo global de leite e produtos lácteos líquidos.

Segundo a pesquisa, a demanda global por leite branco, leite aro-matizado, iogurte para beber, leite condensado, leites acidificados e leite infantil deverá crescer para cerca de 350 bilhões de litros em 2020. Este cenário positivo de consumo será impulsionado pelo crescimento econômico, a urbanização e o maior poder de compra da classe média, especialmente dos países asiáticos.

A demanda aumentará em todos os continentes no período de 2010 a 2020, com exceção da Europa Ocidental, pois a região já apresenta o maior índice do mundo de consumo per capita de leite.

Como esperado, a China e a Índia conduzem a explosão do consumo de leite. O contínuo crescimento populacional na Índia, maior consumi-dor mundial de leite, e a crescente popularidade dos produtos lácteos líquidos na China garantem que, até o final da década, os dois países representem mais de um terço do consumo mundial. A região Ásia--Pacífico continuará a consumir mais do que o resto do mundo.

Volume (mil toneladas) Valor (mil US$) Exp Imp Saldo Exp Imp Saldo Jan-Jul de 2011 22,60 85,13 -62,53 66.026 316.717 -250.692 Total em 2010 58,24 113,12 -54,88 155.486 330.305 -174.819 2011/10% 38,8% 75,3% 113,9% 42,5% 95,9% 143,4%

Fonte: MDIC: elaboração: Milk-Point

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Fonte: Cepea/Elaboração: MilkPoint

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MASSAS E BISCOITOS

Recheado de lançamentosAtualmente existem 585 indústrias de biscoitos no Brasil, sendo

que as 20 maiores representam 75% do mercado. Em 2010 o setor de biscoitos faturou R$ 6,47 bilhões. Para 2011 a expectativa é de um crescimento do faturamento em cerca de 5% e entre 2,5% e 3% em volume.

Os dados são da Associação Nacional das Indústrias de Biscoitos (Anib) e do Sindicato das Indústrias de Massas Alimentícias e Biscoitos do Estado de São Paulo (Simabesp).

O que mais motivou o alto faturamento em 2010 foram os lança-mentos. De acordo com a Anib, quase 10% dos biscoitos presentes no mercado no ano passado traziam novidades, como sabores, formula-ções com mais fibras e vitaminas e novos formatos, como a monodose, que já se transformou de tendência em uma categoria.

"O setor vem investindo no lançamento de produtos mais sofis-ticados, com maior praticidade, mais saudáveis e que proporcionam mais prazer. Isso deverá prosseguir ao longo de 2011", avalia Cid Ma-raia de Almeida, presidente da Anib. Hoje, os supermercados respon-dem por 46% das vendas desse produto.

Além dos supermercados, os canais de venda de biscoitos são: Distribuidores, 27%; Atacados, 11%; Varejo (Redes Nacionais e outras), 60%; e mais 2% como Cesta Básica e marcas próprias. O canal Su-permercados está dividido em: 15% grandes redes e 31% empresas independentes.

O setor de massas parece que mantém a mesma marcha há cin-co anos. A produção em 2010 – de 1.232 milhões toneladas é muito parecida com a de 2006 – de 1.226 milhões toneladas. O volume é significativo apenas para as massas instantâneas que pularam de 152 mil toneladas para 181 mil toneladas no mesmo período.

Apenas por conta do aumento nos preços é que o faturamento teve um aumento no período, passando de R$ 4,8 bilhões em 2006 para R$ 5,9 bilhões no ano passado. Isto porque nem o consumo teve grandes mudanças. Pelo contrário, baseado no crescimento popula-cional do País nos últimos cinco anos, o consumo per capita de mas-sas foi na contramão. Em 2006, foram 6,6 quilos/habitante quando o Brasil possuía cerca de 186 milhões de habitantes. Em 2010, com 193 milhões de brasileiros, o consumo caiu para 6,4 quilos/habitante.

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PESCADOS

Brasileiros incentivadosDe acordo com o Departamento de Economia e Pesquisa da Abras

as vendas de pescado em 2010 apresentaram crescimento com relação ao ano de 2009, uma média de 2%. As vendas de pescados no período da Semana do Peixe também apresentaram alta, os números subiram de 14,4% em 2009 para 15,2% em 2010. Lembrando que este cresci-mento costuma variar a depender da região.

Até 2011, a expectativa do Ministério da Pesca e Aquicultura é de que a produção total de pescado atinja a meta de 1,43 milhão de toneladas, conforme previsto no plano “Mais Pesca e Aquicultura”, lançado pelo governo em 2008. De acordo com essas projeções, a aquicultura responderá por cerca de 570 mil toneladas/ano e a pesca extrativa, tanto marítima quanto continental, com cerca de 860 mil toneladas/ano.

No Brasil, a Semana do Peixe tem incentivado o consumidor com o argumento da alimentação saudável. O Ministério da Pesca e Aqui-cultura divulgou estudo que aponta um aumento no consumo de pescado no Brasil. Segundo o ministro Altemir Gregolin, houve um crescimento de 6,46 kg para 9,03 kg por habitante/ano entre 2003 e 2009 (um aumento de 39,78% nos últimos sete anos). A meta, esti-pulada no programa “Mais Pesca e Aquicultura”, era chegar em 2011 ao consumo de 9 kg por habitante/ano. Com esse resultado, o País se aproxima do patamar considerado ideal pela Organização Mundial de Saúde, que é o consumo de 12 kg por habitante/ano.

O levantamento do MPA buscou também mapear os hábitos de consumo de pescado da população brasileira e revelou que do total consumido no Brasil, 69,4% é produzido aqui e 30,6% vêm de países como Chile, Noruega e Argentina.

A pesquisa mostrou ainda que 96% da produção nacional em 2009 foi comercializada no mercado interno e consumida pelos bra-sileiros, e apenas 4% dos produtos foram destinados à exportação. Os países que mais importaram pescado brasileiro foram os Estados Unidos, França, Espanha, Japão e Reino Unido.A aquicultura é o setor de produção de alimentos que mais cresce no mundo. No Brasil atu-almente o setor cresce 22% ao ano.

ÓLEOS E GORDURAS

Bom para exportar e importarDe acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Ve-

getais (Abiove), o consumo de óleo de soja no Brasil entre fevereiro de 2010 e janeiro de 2011 foi de praticamente 5,4 milhões de toneladas contra 4,5 milhões do mesmo período de 2009/2010. A evolução se deu semelhante nos mesmos anos para o consumo de farelo de soja que cresceu de 11,6 milhões de toneladas (fev 09/jan 10) para praticamente 12,9 milhões (fev 10/jan 11).

Um estudo sobre as tendências do mercado da soja apresentado pela entidade aponta que a perspectiva é que dos 74,1 milhões de toneladas produzidas da safra de 2011/2012, 65% seja destinada ao mercado externo. O farelo de soja deve destinar 14,2 milhões de tone-ladas à exportação. Diferente disso está a posição do óleo de soja. De 7 milhões de toneladas previstas de produção, apenas 1,55 milhão serão exportadas e 5,45 milhões ficarão no mercado interno.

Em setembro deste ano, aconteceu a 5ª Expo Azeite nas cidades de São Paulo e Brasília. Uma das empresas que se destacou no segmento foi a espanhola La Rioja, que atua fortemente no mercado brasileiro. O Pons Primum Oleum, por exemplo, é elaborado nos moinhos de L’ Albagés, na Cataluña, com azeitonas 100% arbequinas recolhidas manualmente durante as primeiras 48 horas de colheita e com acidez que não ultrapassa 0,25%.

De marca própria, o azeite extravirgem La Rioja também é pro-duzido na Cataluña, com azeitonas prensadas a frio, e está presente no mercado nacional nas versões 500 e 750 ml e em embalagens tipo ânfora. Em homenagem ao fundador do grupo, o azeite chamado Sal-vador Gonzalez é elaborado na cidade histórica de Jaen e possui 0,1% de acidez. “É a oportunidade de apresentarmos ao consumidor bra-sileiro as novidades e a diversificação de azeites presentes em nosso portfólio, que inclui países como Espanha, Itália, Portugal e Grécia, e também mostrar os benefícios que o consumo de azeite traz para a saúde, pois é um alimento funcional que além de nos alimentar, con-tribui para melhorar outras funções do nosso organismo”, comenta Walter Leone, gerente de Marketing da La Rioja.

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