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Barragem João Leite - Goiânia/ GO

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Barr

agem

João

Leite

-Go

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MANUAL DE ORIENTAÇÃO SOBRE OBRAS PÚBLICAS

GOIÂNIA, OUTUBRO DE 2006 1ª EDIÇÃO

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Manual de Orientação sobre Obras Públicas ___________________________________________________________________

_______________________________________________________________2 Gabinete de Controle Interno - GECONI – GO

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Manual de Orientação sobre Obras Públicas ___________________________________________________________________

_______________________________________________________________3 Gabinete de Controle Interno - GECONI – GO

Instrução Normativa nº 25, de 27 de outubro de 2006

Aprova as normas técnicas e os procedimentos

constantes dos manuais instituídos pelo Gabinete de

Controle Interno do Poder Executivo Estadual.

O Chefe do Gabinete de Controle Interno da Governadoria, no uso de suas

atribuições legais conferidas no Decreto nº 5.913, de 11 de março de 2004, e

Considerando a necessidade de definir normas e procedimentos do

Gabinete de Controle Interno (Geconi) nas suas diversas áreas de atuação;

Considerando a necessidade de uniformizar a atuação do Geconi no

acompanhamento e controle dos atos de gestão orçamentária, financeira,

patrimonial, contábil e operacional realizados nos órgãos e entidades da

Administração Pública do Poder Executivo do Estado de Goiás;

Considerando a necessidade de estabelecer os procedimentos a serem

observados pelos órgãos e entidades da Administração Pública no que concerne

à licitações, obras e serviços públicos, contratos e convênios, fundos rotativos,

tomada de contas especial, processo administrativo disciplinar, inspeção e auditoria,

RESOLVE baixar a seguinte Instrução Normativa:

Art. 1° Ficam aprovados os manuais abaixo relacionados:

a) Manual de Instruções do Fundo Rotativo – MIFR;

b) Manual de Orientação sobre Procedimentos de Licitação – MPL;

c) Manual de Orientação sobre Obras Públicas – MOP;

d) Manual de Convênios e Contratos – MCC;

e) Manual de Procedimentos de Tomada de Contas Especial – MPTCE;

f) Manual Técnico de Processo Administrativo Disciplinar – MTPAD;

g) Manual de Procedimentos e Técnicas de Auditoria e de Inspeção – MPTAI.

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Manual de Orientação sobre Obras Públicas ___________________________________________________________________

_______________________________________________________________4 Gabinete de Controle Interno - GECONI – GO

Art. 2° Ficam responsáveis pelas informações e esclarecimentos sobre as

normas e procedimentos constantes nos referidos manuais, as seguintes

gerências do Geconi:

a) Manual de Instruções do Fundo Rotativo – Gerência de Adiantamentos e

Fundos (Geadifu);

b) Manual de Orientação sobre Procedimentos de Licitação – Gerência de

Análise de Procedimentos de Licitação (Gepli);

c) Manual de Orientação sobre Obras Públicas – Gerência de Obras e Serviços

Públicos (Gosp);

d) Manual de Convênios e Contratos – Gerência de Convênios e Contratos

(GCC)

e) Manual de Procedimentos de Tomada de Contas Especial – Gerência de

Processos Administrativos Disciplinares e Tomada de Contas Especial

(GPADTCE)

f) Manual Técnico de Processo Administrativo Disciplinar – Gerência de

Processos Administrativos Disciplinares e Tomada de Contas Especial

(GPADTCE)

g) Manual de Procedimentos e Técnicas de Auditoria e de Inspeção – Gerência de

Auditoria Operacional (GAO) no que refere-se às normas relativas à Auditoria; e

Gerência de Supervisão das Inspetorias (GSI) no que refere-se às normas relativas à

Inspetoria.

§ 1º Competem, ainda, às gerências citadas no caput, o acompanhamento

rigoroso do cumprimento das normas estabelecidas nos manuais, bem como a

atualização dos mesmos, conforme descrito no parágrafo seguinte.

§ 2º Toda e qualquer alteração e a conseqüente atualização dos manuais,

em virtude de determinações legais e de modificações necessárias, deverá ser

encaminhada pelas gerências responsáveis pelos manuais à Gerência de

Orientação Preventiva e Procedimentos Administrativos (Geopa) que, sob

supervisão e deliberação da Superintendência de Ação Preventiva (Suap), fará a

análise, formatação e as devidas atualizações pertinentes.

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_______________________________________________________________5 Gabinete de Controle Interno - GECONI – GO

§ 3º A Geopa fica responsável, exclusivamente, para encaminhamento dos

respectivos manuais, via Superintendência de Ação Preventiva, após devida anuência da

Chefia do Gabinete, ao setor responsável pela página da internet do Geconi e à Gerência

da Secretaria Geral, para procederem a publicação e os devidos registros.

Art. 3° Esta instrução normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Chefia do Gabinete de Controle Interno da Governadoria, em Goiânia, aos

27 dias do mês de outubro de 2006.

Luiz Carlos da Fonseca

Chefe do Gabinete

( D.O. nº 19.998 de 31/10/2006)

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_______________________________________________________________6 Gabinete de Controle Interno - GECONI – GO

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_______________________________________________________________7 Gabinete de Controle Interno - GECONI – GO

ALCIDES RODRIGUES FILHO Governador

LUIZ CARLOS DA FONSECA

Chefe do Gabinete de Controle Interno

OTÁVIO ALEXANDRE DA SILVA Subchefe do Gabinete de Controle Interno

ANTÔNIO PEREIRA VALVERDE

Chefe de Gabinete

ANDRÉ DA SILVA GOES Superintendente de Ação Preventiva

BRUNO GARIBALDI FLEURY Superintendente de Auditoria

GILSON GOMES BORGES

Superintendente de Administração e Finanças

MANOEL CAIXETA NETO Superintendente de Ação Fiscalizadora

MARCELO PARREIRA VELOSO

Gerente de Orientação Preventiva e Procedimentos Administrativos

STELLA MARIS HUSNI FRANCO Gerente de Obras e Serviços Públicos

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Manual de Orientação sobre Obras Públicas ___________________________________________________________________

_______________________________________________________________8 Gabinete de Controle Interno - GECONI – GO

Equipe Técnica/Apoio DIÓGENES JAPIASSÚ FILHO

JOCELINO BERNARDES JUSSARA VELOSO SOARES

MARGARETH MOREIRA

Composição/arte (capa) CARLOS CESAR ELIAS FILHO

Gerente de Comunicação

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_______________________________________________________________9 Gabinete de Controle Interno - GECONI – GO

APRESENTAÇÃO

O Gabinete de Controle Interno - Geconi tem como missão proporcionar

economicidade, eficiência, eficácia, efetividade e eqüidade à Gestão Governamental,

avaliando o cumprimento das metas, comprovando a legalidade e a legitimidade dos

atos, pautando sempre pela ética e transparência, com o objetivo de garantir a

otimização dos gastos públicos e, assim, alcançar o desenvolvimento econômico e

social.

Partindo dessa premissa e considerando que a agilidade dos procedimentos

de análise, fiscalização, controle e avaliação proporcionam aos Gestores Públicos

uma melhor aplicação do dinheiro público, torna-se imprescindível uma maior

atenção e cumprimento aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade,

igualdade, publicidade e transparência.

Instituído constitucionalmente, o Sistema de Controle Interno objetiva ainda

fiscalizar, acompanhar, orientar e auxiliar os órgãos da Administração Pública do

Estado de Goiás, bem como disponibilizar elementos suficientes para que as

execuções orçamentária, financeira, contábil e patrimonial sejam desenvolvidas

dentro desses princípios.

Para consecução desses objetivos o Geconi tem pautado suas ações em três

vertentes:

PREVENÇÃO – Por meio de orientações preventivas e expedições de atos

normativos referentes a procedimentos administrativos de planejamento,

programação, execução, fiscalização, controle e avaliação.

FISCALIZAÇÃO – Através de ações de inspeções contínuas efetuadas nos

órgãos e entidades da Administração Pública utilizando-se das técnicas de

acompanhamento e verificação de procedimentos administrativos, com expedição de

despachos e manifestações de caráter detectivo e corretivo.

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_______________________________________________________________10 Gabinete de Controle Interno - GECONI – GO

AUDITORIA - Através de ações de auditoria devidamente tipificadas com

intuito de verificação da legalidade e regularidade dos atos administrativos em

relação ao planejamento, programação, execução, fiscalização, controle e avaliação

da gestão pública.

Desta forma, foi desenvolvido o Manual de Orientação sobre Obras Públicas

para utilização por todos os agentes/servidores, que atuam no âmbito do Controle

Interno do Poder Executivo, em suas ações específicas elementares, como também

a todos agentes/servidores da Administração Pública do Governo de Goiás.

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_______________________________________________________________11 Gabinete de Controle Interno - GECONI – GO

SUMÁRIO INTRODUÇÃO ............................................................................................................15

I. CONCEITOS BÁSICOS......................................................................................17

1.1. Obra ....................................................................................................................17

1.2. Obras, serviços de grande vulto .........................................................................17

1.3. Reforma...............................................................................................................17

1.4. Reparo.................................................................................................................17

1.5. Serviços...............................................................................................................18

1.6. Restauração........................................................................................................18

1.7. Serviços técnicos profissionais ...........................................................................18

1.8. Serviços de engenharia ......................................................................................18

1.9. Anotação de Responsabilidade Técnica - ART..................................................19

1.10. Projeto Básico .....................................................................................................19

1.11. Projeto Executivo ................................................................................................20

1.12. As built.................................................................................................................20

1.13. Bonificação (ou benefícios) e Despesas Indiretas - BDI ....................................20

1.14. Custo Unitário Básico - CUB...............................................................................21

1.15. Licenciamento Ambiental ....................................................................................21

1.16. Memorial Descritivo.............................................................................................21

1.17. Orçamento Estimado ..........................................................................................21

1.18. Cronograma físico-financeiro..............................................................................21

1.19. Preço Inicial.........................................................................................................22

1.20. Medição...............................................................................................................22

1.21. Data Base............................................................................................................22

1.22. Reajustamento de preços ...................................................................................22

1.23. Realinhamento de preços ...................................................................................22

1.24. Serviço Extraordinário.........................................................................................22

1.25. Execução direta ..................................................................................................22

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_______________________________________________________________12 Gabinete de Controle Interno - GECONI – GO

1.26. Execução indireta................................................................................................23

II. FUNDAMENTOS LEGAIS ..................................................................................24

2.1. Legislação Federal..............................................................................................24

2.2. Legislação Estadual ............................................................................................24

III. SEQUÊNCIA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS ................................25

3.1. Licenciamento Ambiental ....................................................................................25

3.2. Projeto Básico e Projeto Executivo.....................................................................27

3.2.1. Projeto Padrão ...........................................................................................28

3.3. Aprovação do Projeto Básico e a Anotação de Responsabilidade Técnica - ART...28

3.4. Orçamento Detalhado .........................................................................................29

3.5. Instalação e Mobilização.....................................................................................29

IV. RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS.......................................................................30

V. MODALIDADES E TIPOS DE LICITAÇÃO ........................................................31

5.1. Modalidades de Licitação....................................................................................31

5.2. Tipos de Licitação ...............................................................................................31

5.2.1. Menor Preço...............................................................................................31

5.2.2. Melhor Técnica ou Técnica e Preço ..........................................................31

VI. DISPENSA E INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO..............................................32

6.1. Dispensa de Licitação .........................................................................................32

6.2. Inexigibilidade de Licitação .................................................................................32

VII. PROIBIÇÃO DE PARTICIPAÇÃO DA LICITAÇÃO OU DA EXECUÇÃO DE

OBRA ..........................................................................................................................33

VIII. QUALIFICAÇÃO TÉCNICA.................................................................................34

IX. EMPREITADA POR PREÇO GLOBAL...............................................................35

X. PROPOSTAS INEXEQUÍVEIS PARA OS CASOS DE OBRAS E SERVIÇOS

DE ENGENHARIA.......................................................................................................36

XI. DOS CONTRATOS.............................................................................................37

11.1. Objeto do Contrato..............................................................................................37

11.2. Modalidade de Garantia para Obras e Serviços de Grande Vulto .....................37

11.3. Alterações Contratuais........................................................................................37

11.4. Subcontratação ...................................................................................................38

11.5. Registro de Ocorrência e Fiscalização das Obras .............................................38

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_______________________________________________________________13 Gabinete de Controle Interno - GECONI – GO

11.6. Recebimento das Obras e Serviços ...................................................................39

11.7. Responsabilidade Civil........................................................................................39

11.8. Medições e Pagamento ......................................................................................39

XII. EXECUÇÃO NA TOTALIDADE ..........................................................................41

XIII. ANÁLISE TÉCNICA DAS OBRAS PÚBLICAS...................................................43

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................44

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_______________________________________________________________15 Gabinete de Controle Interno - GECONI – GO

INTRODUÇÃO

Este manual contém de forma clara e sucinta os principais aspectos que

norteiam os procedimentos licitatórios e as contratações de Obras Públicas no

âmbito do Poder Executivo Estadual, portanto, não substitui o conhecimento da

legislação afeta aos mesmos. Os temas relacionados foram conduzidos nos termos

das Leis 8.666/93 e legislações pertinentes.

Não se pretende esgotar os assuntos aqui abordados, mas, estar abertos a

uma constante manutenção evolutiva em parceria com nossos leitores, objetivando

uma melhoria contínua e atualização face a alterações na legislação.

Espera-se que a experiência decorrente da aplicação desse manual possa

promover importantes ajustes ao longo do tempo, sobretudo, na necessidade de

introdução de métodos e procedimentos que sejam determinantes para a

modernização da gestão governamental.

A versão, sempre atualizada, deste manual estará disponibilizada no site do

GECONI - www.controleinterno.goias.gov.br. As críticas e sugestões ao manual

poderão ser encaminhadas, também, por meio do referido site.

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_______________________________________________________________17 Gabinete de Controle Interno - GECONI – GO

I. CONCEITOS BÁSICOS Para os efeitos deste manual, consideram-se as seguintes definições:

1.1. Obra

Toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada

por execução direta ou indireta.

Lei 8.666/93, art.6º, inciso I.

1.2. Obras, serviços de grande vulto

Aquelas cujo valor estimado seja superior a 25 (vinte e cinco) vezes o limite

estabelecido na alínea “c” do inciso I do art. 23 da Lei 8.666/93.

Lei 8.666/93, art.6º, inciso V.

1.3. Reforma

Alteração do espaço original ou anteriormente formulado por meio de

substituição, acréscimo ou retirada de materiais ou elementos construtivos –

arquitetônicos, na intenção de reformular todo ou parte daquele espaço antes

definido.

Instrução Normativa nº 02/98 – CREA-GO, art. 8º, inciso III.

1.4. Reparo

Ato de substituir ou repetir a aplicação de materiais ou componentes

construtivos da edificação, pelo simples motivo de deterioração ou danificação

daquele anteriormente aplicado. Não interfere e nem altera o espaço originalmente

proposto.

Instrução Normativa nº 02/98 – CREA-GO, art. 8º, inciso IV.

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_______________________________________________________________18 Gabinete de Controle Interno - GECONI – GO

1.5. Serviços

Toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a

Administração, tais como: demolição, conserto instalação, montagem, operação,

conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens,

publicidade, seguro ou trabalho técnico-profissionais.

Lei 8.666/93, art.6°, inciso II.

1.6. Restauração

Mesmo significado de Reparo, porém aplicado a objetos ou obras especificas

com alguma importância histórica ou artística. Interferência que visa garantir a

recuperação e preservação de um determinado patrimônio cultural.

IN nº 02/98 – CREA – GO, art. 8º, inciso V.

1.7. Serviços técnicos profissionais

Consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos

relativos a estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

pareceres, perícias e avaliações em geral; assessorias ou consultorias técnicas;

fiscalização, supervisão, gerenciamento de obras ou serviços, dentre outras.

Lei 8.666/93, art.13.

1.8. Serviços de engenharia

Segundo Resolução nº 218/73, de 29/06/1973 – CONFEA – Conselho Federal

de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, as atividades relacionadas com os serviços

de engenharia são os seguintes:

Atividade 01 – Supervisão, coordenação e orientação técnica;

Atividade 02 – Estudo, planejamento, projeto e especificação;

Atividade 03 – Estudo de viabilidade técnico-econômica;

Atividade 04 – Assistência, assessoria e consultoria;

Atividade 05 – Direção de obra e serviço técnico;

Atividade 06 – Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;

Atividade 07 – Desempenho de cargo e função técnica;

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_______________________________________________________________19 Gabinete de Controle Interno - GECONI – GO

Atividade 08 – Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação

técnica; extensão;

Atividade 09 – Elaboração de orçamento;

Atividade 10 – Padronização, mensuração e controle de qualidade;

Atividade 11 – Execução de obra e serviço técnico;

Atividade 12 – Fiscalização de obra e serviço técnico;

Atividade 13 – Produção técnica e especializada;

Atividade 14 – Condução de trabalho técnico;

Atividade 15 – Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo

ou manutenção;

Atividade 16 – Execução de instalação, montagem e reparo;

Atividade 17 – Operação e manutenção de equipamento instalado;

Atividade 18 – execução de desenho técnico;

1.9. Anotação de Responsabilidade Técnica - ART

Anotação de Responsabilidade Técnica – É o registro no Conselho Regional

de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA, prévio à execução de qualquer

serviço de Engenharia, Arquitetura ou Agronomia, objeto do contrato.

Define, para os efeitos legais, os responsáveis técnicos pela execução destes

serviços.

Lei 6.496, de 07 de dezembro de 1977, art. 1º e 2º e Resolução nº 425,

de 18 de dezembro de 1998.

1.10. Projeto Básico

Conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão

adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços

objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos preliminares,

que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental

do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos

métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes conceitos:

a) desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da

obra e identificar todos os seus elementos constitutivos com clareza;

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_______________________________________________________________20 Gabinete de Controle Interno - GECONI – GO

b) soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de

forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante

as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e

montagem;

c) identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e

equipamentos a incorporar à obra, bem como suas especificações que

assegurem os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o

caráter competitivo para a sua execução;

d) informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos

construtivos, instalações provisórias e condições organizacionais para a

obra, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;

e) subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra,

compreendendo a sua programação, a estratégia de suprimentos, as

normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso;

f) orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em

quantitativos de serviços e fornecimentos.

Lei 8.666/93, art.6º, inciso IX.

1.11. Projeto Executivo

O conjunto de elementos necessários e suficientes à execução completa da

obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas

Técnicas – ABNT.

Lei 8.666/93, art.6º, inciso X.

1.12. As built

Relação dos projetos elaborados pelo executor da obra, durante a obra, que

retrate a forma exata como foi construído o objeto contratado.

1.13. Bonificação (ou benefícios) e Despesas Indiretas - BDI

a) O BDI é percentual relativo às despesas indiretas que incidirá sobre as

composições dos custos diretos.

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Manual de Orientação sobre Obras Públicas ___________________________________________________________________

_______________________________________________________________21 Gabinete de Controle Interno - GECONI – GO

b) É um percentual no custo da obra que pode ser inserido tanto na composição

dos custos unitários como no final do orçamento sobre o custo total.

c) Seu valor é avaliado para cada caso específico, pois depende das variações

do local, tipo de obra e impostos gerais. Consta deste valor, ainda, o

resultado ou lucro esperado pelo construtor.

1.14. Custo Unitário Básico - CUB

Significa custo unitário básico. Indica o custo por metro quadrado de uma

edificação, baseado em pesquisas de preços a cada mês. É publicado mensalmente

pelo Sindicato da Indústria e Comércio – SINDUSCON de cada região.

1.15. Licenciamento Ambiental

Procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia

a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades

utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente

poluidoras; ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação

ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas

técnicas aplicáveis ao caso.

Resolução CONAMA nº 237, de 19 de dezembro de 1997.

1.16. Memorial Descritivo

É a exposição descritiva dos projetos, das partes que os compõem e dos

princípios em que se basearam, de modo que se evidencie a compatibilidade

entre as soluções apresentadas com o projeto básico e/ou executivo.

1.17. Orçamento Estimado

É o levantamento das quantidades e preços dos serviços expressos em planilhas,,

elaborado com base no projeto básico.

1.18. Cronograma físico-financeiro

É a definição de como a obra será executada por etapas, compatibilizando o

valor a ser desembolsado pela contratante ao estágio em que se encontra a obra.

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Manual de Orientação sobre Obras Públicas ___________________________________________________________________

_______________________________________________________________22 Gabinete de Controle Interno - GECONI – GO

1.19. Preço Inicial

É o preço contratado inicialmente para a execução de obras ou serviços.

1.20. Medição

É a verificação das quantidades de serviços executados em cada etapa do

contrato.

1.21. Data Base

É o mês de referência do preço inicial para o cálculo do reajustamento de

preços.

1.22. Reajustamento de preços

É o mecanismo pelo qual os preços contratados são alterados para

compensar os efeitos das variações inflacionárias.

1.23. Realinhamento de preços

É o mecanismo pelo qual são alterados os preços dos contratos para

restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do

contratado e a retribuição da Administração para a justa remuneração da obra ou

serviço, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico financeiro inicial do contrato.

Lei 8.666/93, art.65, inciso II, letra d.

1.24. Serviço Extraordinário

É o acréscimo de serviço não constante dos elementos técnicos em que se

baseou o contrato original, ou o serviço resultante da alteração de projeto ou

especificação, admissível no regime de preço global e no regime de preços unitários,

mediante celebração de termo aditivo próprio, na forma da lei.

1.25. Execução direta

A execução da obra é feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos

próprios meios.

Lei 8.666/93, art.6º, inciso VII.

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Manual de Orientação sobre Obras Públicas ___________________________________________________________________

_______________________________________________________________23 Gabinete de Controle Interno - GECONI – GO

1.26. Execução indireta

O órgão ou entidade contrata com terceiros para a execução da obra, sob

qualquer dos seguintes regimes:

a) Empreitada por preço global – quando se contrata a execução da obra ou

do serviço por preço certo e total;

b) Empreitada por preço unitário – quando se contrata a execução da obra ou

do serviço por preço certo de unidades determinadas;

c) Tarefa – quando se ajusta mão-de-obra para pequenos trabalhos por

preço certo, com ou sem fornecimento de materiais;

d) Empreitada integral – quando se contrata um empreendimento em sua

integralidade, compreendendo todas as etapas da obra, serviços e

instalações necessárias, sob inteira responsabilidade da contratada até a

sua entrega ao contratante em condições de entrada em operação,

atendidos os requisitos técnicos e legais para sua utilização em condições

de segurança estrutural e operacional e com as características adequadas

às finalidades para que foi contratada.

Lei 8.666/93, art.6º, inciso VIII.

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Manual de Orientação sobre Obras Públicas ___________________________________________________________________

_______________________________________________________________24 Gabinete de Controle Interno - GECONI – GO

II. FUNDAMENTOS LEGAIS Apresentamos algumas legislações pertinentes a obras e serviços públicos

que serviram como embasamento legal para a instrução deste manual:

2.1. Legislação Federal

Constituição Federal

Lei Complementar nº 101/00

Lei nº 4.320/64

Lei nº 8.666/93

Lei nº 9.605/98

Lei nº 10.406/02

Resolução nº 218/73 – CONFEA

Resolução nº 425/98 – CONFEA

Resolução nº 237/97 - CONAMA

2.2. Legislação Estadual

Constituição do Estado de Goiás

Decreto nº 6.116/05

Instrução Normativa nº 24/06 - GECONI

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Manual de Orientação sobre Obras Públicas ___________________________________________________________________

_______________________________________________________________25 Gabinete de Controle Interno - GECONI – GO

III. SEQUÊNCIA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS

Lei 8.666/93, art. 7º.

“Art. 7º As licitações para a execução de obras e para a prestação de

serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte

seqüência”:

a) projeto básico;

b) projeto executivo;

c) execução das obras e serviços.“

3.1. Licenciamento Ambiental

Resolução CONAMA nº 237, de 19 de dezembro de 1997

Lei de Crimes Ambientais ou Lei 9.605/1998, art.60

Decreto 5.370, de 09 de março de 2001

A exigência de licenciamento ambiental tem amparo legal na Constituição

Federal, art. 225, §1°, IV, pois impõe ao Poder Público “o dever de exigir e dar

publicidade ao estudo prévio de impactos ambientais, para a instalação de obra

ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio

ambiente”.

“É crime construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer

parte do território nacional, estabelecimentos, obras ou serviços

potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos órgãos ambientais

competentes, ou contrariando as normas legais e regulamentares

pertinentes.”

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O Licenciamento Ambiental é exigível para os empreendimentos

considerados efetiva e potencialmente poluidores, bem como aqueles capazes de,

sob qualquer forma, causar degradação ambiental.

A Resolução CONAMA nº 237, de 19 de dezembro de 1997 apresenta a

relação dos empreendimentos e atividades que estão sujeitas ao licenciamento

ambiental.

Para cada etapa do processo de licenciamento ambiental é necessária a

licença adequada:

a) No planejamento da obra, a licença prévia;

b) Na construção da obra, a licença de instalação; e

c) Na operação ou funcionamento, a licença de operação.

Para obtenção da licença prévia, o interessado deve encaminhar solicitação

ao órgão ambiental competente, ainda na fase preliminar de planejamento do

empreendimento.

O órgão ambiental, ao receber a solicitação, vistoria o local onde será

implantado o empreendimento e fornece os termos de referência para os estudos

ambientais.

O empreendedor apresenta os estudos ambientais ao órgão ambiental, que

analisa-os e emite parecer conclusivo, deferindo ou indeferindo o pedido de licença

prévia.

Recomenda-se que o projeto básico seja elaborado quando a licença prévia já

estiver autorizada, evitando assim desperdício de recursos caso o projeto tenha que

sofrer modificações em itens como localização e solução técnica.

De posse da licença prévia, o projeto básico é elaborado pelo empreendedor

com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a

viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do

empreendimento, conforme previsto no art.6º, IX da Lei 8.666/93.

Concluído o projeto básico, inicia-se o procedimento licitatório, conforme

previsto no art.7º, §2º, I da Lei 8.666/93.

O Tribunal de Contas da União (TCU), e o Instituto Brasileiro do Meio

Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), em trabalho conjunto,

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elaboraram uma cartilha onde são abordados os pontos mais importantes no que se

refere ao licenciamento ambiental, cujo conteúdo está disponibilizado para toda a

sociedade pelas páginas da Internet: www.tcu.gov.br e www.ibama.gov.br.

Dentre os pontos abordados destacam-se os seguintes anexos:

Anexo I – Relação dos empreendimentos e atividades que necessitam de

licenciamento ambiental.

Anexo II – Legislação ambiental referente a licenciamento ambiental.

Anexo III – Exemplos de definição de competência para licenciar.

Anexo IV – Órgãos ambientais estaduais.

Anexo V – Relação dos empreendimentos que podem vir a necessitar de

EIA/RIMA para o licenciamento ambiental.

3.2. Projeto Básico e Projeto Executivo

O projeto básico é requisito imprescindível para a licitação de obras e

serviços. É ele que permite avaliar o custo da obra e definir a forma de sua

execução. Os itens que compõem a planilha do orçamento estimativo, o memorial

descritivo, as especificações técnicas e o cronograma físico são elaborados com

base nas informações apresentadas no projeto básico.

O projeto básico é uma fase precedida de estudos preliminares, estudos de

viabilidade técnica, econômica e avaliação de impacto ambiental, sucedido de

Projeto Executivo.

Deve ser elaborado de forma que possibilite a perfeita quantificação dos

materiais, equipamentos e serviços, a fim de evitar aditamentos de contratos.

Nele devem estar previstas todas as etapas do empreendimento. Um projeto

básico completo deve ser composto de projeto arquitetônico, sondagens, projeto

de fundação, cálculo estrutural, projeto de terraplenagem e implantação,

instalações elétricas, hidráulicas e especiais, e licenças prévias.

Para os serviços de reparos, os desenhos que compõem o projeto básico

e/ou executivo podem ser apresentados e detalhados na forma de croqui.(esboço

de desenho).

O projeto básico aprovado pela autoridade competente deve estar

disponível a todos os interessados em participar do procedimento licitatório. Os

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editais devem mencionar o local onde o mesmo poderá ser examinado e

adquirido.

O projeto executivo pode ser desenvolvido concomitantemente com a

execução da obra, conforme dispõe a Lei 8.666/93, art.9°, §2°.

3.2.1. Projeto Padrão

A Lei 8.666/93 permite a padronização dos projetos para obras destinadas

ao mesmo fim, exceto quando o projeto padrão não atender as peculiaridades do

local.

Podemos citar como exemplo a construção de escolas em várias

localidades do Estado.

Neste caso, convém adotar como plantas padrões, as plantas de

arquitetura, de instalações hidro-sanitárias e elétricas. Já os projetos de fundação

e de implantação apresentam certas peculiaridades que exigem soluções próprias

e específicas.

Lei 8.666/93, art.11.

3.3. Aprovação do Projeto Básico e a Anotação de Responsabilidade Técnica - ART

É insuficiente a mera elaboração do projeto básico, é necessário que o

mesmo seja aprovado pela autoridade competente e anotado no CREA.

O documento de aprovação do projeto básico e a ART (Anotação de

Responsabilidade Técnica) são documentos distintos, pois a ART é a anotação

do projeto junto à entidade profissional competente que é feita pelo seu autor, o

qual passa a assumir a responsabilidade técnica pela elaboração do mesmo,

enquanto que o documento de aprovação do projeto básico é ato formal e

motivado pela autoridade competente para determinar a contratação da obra.

Antes da aprovação a autoridade deve avaliar e adequar o projeto às exigências

legais e ao interesse público, pois ao aprovar o projeto a autoridade está se

responsabilizando pelo juízo da legalidade e conveniência adotado.

Todo contrato para a execução das obras também fica sujeito à “Anotação

de Responsabilidade Técnica” no Conselho Regional em cuja jurisdição for

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executada e nenhuma obra ou serviço de engenharia, arquitetura ou agronomia

pode iniciar-se sem a competente ART.

Os serviços de reparos ficam excluídos da exigência de “anotação de

responsabilidade técnica” no CREA-GO, conforme definido no Art. 6º da Instrução

Normativa nº 02/1998 – CREA – GO.

Lei 8.666/93, art.7º, inciso I

Resolução n° 425, de 18 de dezembro de 1998 – CONFEA.

3.4. Orçamento Detalhado

Mais uma vez destaca-se a importância do projeto básico nas licitações de obras,

pois é através dele que se torna possível estimar as quantidades a serem adquiridas.

É necessária a previsão detalhada da despesa, expressa em planilhas que

indiquem os custos unitários. A estimativa de custos permite à Administração a

previsão dos recursos orçamentários e a correta escolha da modalidade de licitação.

Um orçamento bem elaborado apresenta a composição de todos os seus

custos unitários. Tais custos têm papel fundamental na sua elaboração, pois não

permitem que os licitantes apresentem planilhas com preços excessivos.

Mesmo em condições que não permitam definir precisamente os

quantitativos, é proibida a licitação de quantidades indefinidas. São precauções,

previstas em Lei, que permitem evitar os indesejáveis aditivos no decorrer da obra,

que produzem gastos cada vez mais excessivos para a Administração.

Lei 8.666/93, art.6°, IX-f; art.7°, §2°- II ; art.40, §2°-II.

3.5. Instalação e Mobilização

As despesas com instalação e mobilização para execução de obras ou

serviços serão discriminadas no edital, previstos em separado das demais parcelas,

etapas ou tarefas e ainda definidos os limites para o seu reembolso.

Lei 8.666/93, art.40, inciso XIII

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IV. RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS

Os recursos orçamentários devem estar previstos para assegurar o

pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços executados no curso

do exercício-financeiro, de acordo com o cronograma físico-financeiro integrante do

projeto básico.

As obras que extrapolam o exercício financeiro devem estar contempladas

nas metas estabelecidas no Plano Plurianual.

Lei 8.666/93, art.7°, §2°, incisos III e IV.

Lei 101/2000, art. 5º, § 5º.

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V. MODALIDADES E TIPOS DE LICITAÇÃO 5.1. Modalidades de Licitação

Limites para a definição da modalidade de licitação para obras e serviços de

engenharia:

a) convite: até R$ 150.000,0

b) tomada de preços: até R$ 1.500.000,00

c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00.

Lei 8.666/93, art.23.

Consideram-se serviços de engenharia as atividades discriminadas no

subitem 1.7 – Serviços de Engenharia.

Este conceito permite definir quais são os serviços de engenharia, como forma de

se determinar seu enquadramento legal nos limites das modalidades de licitações ou

dispensas.

5.2. Tipos de Licitação

5.2.1. Menor Preço

É utilizado para serviços cujo preço representa o fator de maior relevância.

Lei 8.666/93, art.45 § 1º, inciso I

5.2.2. Melhor Técnica ou Técnica e Preço

São utilizados, exclusivamente para serviços de natureza predominantemente

intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão

e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral, e em particular, para a

elaboração e estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos.

Lei 8.666/93, art.46.

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VI. DISPENSA E INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO

6.1. Dispensa de Licitação

É dispensável a licitação para obras e serviços de engenharia de valor até R$

15.000,00, ou seja 10% do limite definido para convite.

Devem ser observadas as parcelas de uma obra de mesma natureza e que

possam ser realizadas no mesmo local conjunta e concomitantemente, referidas no

art.23, §5° da Lei referida, pois não é permitido o fracionamento do objeto para

conduzir a uma dispensa de licitação.

Lei 8.666/93, art.24, inciso I.

6.2. Inexigibilidade de Licitação

É inexigível a licitação, quando houver inviabilidade de competição, para a

contratação de serviços técnicos especializados (definidos no art.13 desta Lei). Não

basta ser um serviço técnico especializado, deve haver a natureza singular do

objeto, ou seja, o objeto deve ser incapaz de ser executado por qualquer profissional

ainda que “especializado”.

Além de o objeto ser de natureza singular, deve ser executado por

profissionais ou empresas de notória especialização, ou seja, por profissionais com

habilitação maior do que a normalmente existente nos profissionais de sua área, e

que sejam, também, reconhecidos pela comunidade.

Lei 8.666/93, art.25.

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VII. PROIBIÇÃO DE PARTICIPAÇÃO DA LICITAÇÃO OU DA EXECUÇÃO DE OBRA

O autor do projeto básico ou executivo, ou empresa responsável pela

elaboração do projeto, ou empresa da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente,

acionista ou detentor de mais de 5% do capital com direito a voto ou controlador,

responsável técnico ou sub-contratado, não pode participar direta ou indiretamente

da licitação ou da execução da obra ou serviço.

É permitida a participação do autor do projeto ou da empresa a que se refere

acima na licitação de obra ou serviço, ou na execução, como consultor ou técnico,

nas funções de fiscalização, supervisão ou gerenciamento, exclusivamente a serviço

da Administração interessada.

Lei 8.666/93, art.9º.

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VIII. QUALIFICAÇÃO TÉCNICA As exigências na documentação técnica dos editais para fins de comprovação

de qualificação técnica da licitante devem se limitar aos limites previstos no art.30 da

Lei 8.666/93. Deve-se evitar exigências excessivas e desnecessárias a ponto de

comprometer o caráter competitivo do certame licitatório.

Os requisitos técnicos previstos no edital de licitação devem ser avaliados

caso a caso, pois é a complexidade do objeto licitado que permite definir as

exigências necessárias para a comprovação da licitante em executar o objeto. A

avaliação destes requisitos deve ser feita por profissional dotado de conhecimentos

técnicos específicos.

Lei 8.666/93, art.30.

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_______________________________________________________________35 Gabinete de Controle Interno - GECONI – GO

IX. EMPREITADA POR PREÇO GLOBAL

“Nas licitações para a execução de obras e serviços, quando for adotada a

modalidade de execução de empreitada por preço global, a Administração

deverá fornecer obrigatoriamente, junto com o edital, todos os elementos e

informações necessárias para que os licitantes possam elaborar suas

propostas de preços com total e completo conhecimento do objeto da

licitação.“

No regime de preço global não é admitida a revisão de quantidades, exceto

por decorrência de alteração de projetos/especificações, ou excepcionalmente no

caso de reparos quando houver comprovadamente omissão de serviços e

quantidades no levantamento elaborado pela Administração, ou ainda por solicitação

formal do órgão afim para a execução de outros serviços não previstos, observado o

objeto inicialmente pactuado, caracterizando-se como serviços extraordinários.

Lei 8.666/93, art.47.

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X. PROPOSTAS INEXEQUÍVEIS PARA OS CASOS DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA

Nas licitações de menor preço para a execução de obras e serviços de

engenharia, as propostas com preços manifestamente inexeqüíveis são

desclassificadas.

São consideradas manifestamente inexeqüíveis as propostas cujos valores

sejam inferiores a 70% do menor dos seguintes valores:

a) média aritmética dos valores das propostas superiores a 50% do valor

orçado pela Administração, ou

b) valor orçado pela Administração.

Lei 8.666/93, art.48.

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_______________________________________________________________37 Gabinete de Controle Interno - GECONI – GO

XI. DOS CONTRATOS

11.1. Objeto do Contrato

Nos editais e instrumentos convocatórios o objeto deve ser descrito de forma

sucinta e clara, não podendo deixar margem a qualquer dúvida quanto à

caracterização do empreendimento a ser realizado, bem como à sua correta

localização e dimensão.

Lei 8.666/93, art.40, I.

11.2. Modalidade de Garantia para Obras e Serviços de Grande Vulto

A Administração pode exigir prestação de garantia nas contratações de obras

e serviços, prevista no instrumento convocatório.

A garantia não deve exceder a 5% do valor do contrato, exceto para obras e

serviços de grande vulto envolvendo alta complexidade e riscos financeiros

consideráveis, desde que fundamentado e aprovado pela autoridade, que poderá ser

de até 10% do valor do contrato.

Lei 8.666/93, art.56.

11.3. Alterações Contratuais

Limites para alterações contratuais:

a) Acréscimos ou supressões nas obras e serviços: até 25% do valor inicial

atualizado do contrato;

b) Acréscimos para o caso particular de reforma de edifício ou de

equipamento: até 50% do valor inicial do contrato.

As alterações contratuais são possibilidades admitidas para situações

eventuais (imprevistas ou imprevisíveis), devendo ser bem fundamentadas e

justificadas tecnicamente pela autoridade competente.

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_______________________________________________________________38 Gabinete de Controle Interno - GECONI – GO

Os aditamentos contratuais não devem ser considerados como regras e sim,

exceções.

Lei 8.666/93, art.65, §1° a 8°.

11.4. Subcontratação

A Lei 8.666/93 permite que partes da obra sejam subcontratadas.

Os limites admitidos para a subcontratação devem ser definidos e

previstos no instrumento convocatório.

As partes subcontratadas devem corresponder a uma parcela integral da

obra, a fim de evitar a existência de vários responsáveis técnicos por um único

tipo de serviço, o que poderia dificultar a apuração de responsabilidade técnica

no caso de futuras complicações na obra ou quando necessário.

A subcontratação não exime o contratado das suas obrigações

contratuais.

Lei 8.666/93, art.72.

11.5. Registro de Ocorrência e Fiscalização das Obras

A execução do contrato de obras públicas deve ser fiscalizada por um

representante da Administração, devidamente qualificado, designado para

verificar o desenvolvimento das atividades. É facultada à Administração a

contratação de terceiros para auxiliá-la no acompanhamento das atividades de

fiscalização.

Todas as ocorrências relacionadas com a execução do contrato devem

ser anotadas pelo representante da Administração em registro próprio, onde

deverão constar as assinaturas de todos os envolvidos no contrato. No caso de

execução de obras as ocorrências são relatadas no “Diário de Obras”, que permanece

no local da execução até o término da obra.

A fiscalização exercida pela administração não reduz a responsabilidade do

contratado pela execução da obra ou por possíveis danos causados à administração

ou a terceiros.

Resolução CONAMA nº 237, de 19 de dezembro de 1997.

Lei 8.666/93, art.58, III ; art.67; §1°.

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_______________________________________________________________39 Gabinete de Controle Interno - GECONI – GO

11.6. Recebimento das Obras e Serviços

A execução dos contratos de obras e serviços é recebida provisoriamente

pelo representante da Administração responsável pelo acompanhamento e

fiscalização da obra e definitivamente por servidor ou comissão designada pela

autoridade competente, após prazo de observação, não superior a 90 dias, ou

vistoria que comprove a adequação do objeto ao contrato.

O recebimento provisório ou definitivo não exclui a responsabilidade civil do

contratado pela solidez e segurança da obra, e nem ético-profissional pela perfeita

execução do contrato.

Lei 8.666/93, art.73 e 74.

11.7. Responsabilidade Civil

O prazo de garantia para as obras contratadas pelo Poder Público

Estadual é de 05 (cinco anos) a partir do recebimento definitivo da obra.

Durante a sua execução, a contratada já se obriga a corrigir e reparar qualquer

defeito ou vício que apareça.

Surgido o defeito ou vício dentro do prazo de garantia, o Poder Público

terá 180 (cento e oitenta) dias contados de sua constatação para acionar a

contratada, sob pena de decair dos seus direitos.

Lei 10.406/2002, de 10 de janeiro de 2002, art.618 (Novo Código Civil).

11.8. Medições e Pagamento

Os serviços executados são pagos após a emissão de laudos de medição

realizados pela fiscalização, conforme o contrato, ou seja, após sua regular

liquidação.

No regime de empreitada por preço global as etapas de serviços previstas

no contrato, são definidas no cronograma físico-financeiro com seus prazos de

conclusão e respectivos percentuais do preço global.

No regime de empreitada por preço unitário o pagamento dos serviços é

feito pela verificação das quantidades efetivamente executadas multiplicadas

pelos seus respectivos preços unitários previstos no orçamento.

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_______________________________________________________________40 Gabinete de Controle Interno - GECONI – GO

A liquidação da despesa por serviços prestados tem como base o

contrato, ajuste ou acordo respectivo, a nota de empenho ou os comprovantes

da prestação efetiva do serviço.

Lei 4.320/64, art.62, 63 e 64.

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_______________________________________________________________41 Gabinete de Controle Interno - GECONI – GO

XII. EXECUÇÃO NA TOTALIDADE

A Administração, ao contratar uma obra, deve prever os custos e o prazo de

duração para sua execução integral. Para tanto, devem ser consideradas as

condições existentes na época da contratação, bem como as prováveis

circunstâncias futuras.

É proibida a licitação de obras por prazo indeterminado, sem previsão de

conclusão.

A programação parcial é admitida somente em situações excepcionais, pois

causa incertezas quanto à posterior conclusão do objeto, provocando, assim,

desperdícios de recursos.

A Lei 8.666/93, em seu art. 23, §1º, permite dividir a obra em tantas parcelas

quantas se comprovarem técnica e economicamente viável. A regra permite à

Administração ampliar a competitividade e as vantagens econômicas.

Mas, não se deve confundir fracionamento do objeto com programação

parcial. No fracionamento, a Administração divide um objeto em tantas parcelas

quanto necessárias que serão executadas simultaneamente, enquanto que na

programação parcial apenas uma parcela é executada sem perspectiva de

conclusão das etapas posteriores.

Duas hipóteses de contratação ilustram estas diferenças:

a) A pavimentação de 500 Km é dividida em 05 lotes de 100 Km, contratados

e executados simultaneamente. O resultado atende ao interesse público,

caracterizando, assim, um fracionamento do objeto.

b) A Administração contrata parte da execução de uma escola, sem contudo

prever em seu objeto a execução das instalações hidráulicas e elétricas. A

execução de parte da obra não atende ao interesse público,

caracterizando, assim, uma programação parcial.

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_______________________________________________________________42 Gabinete de Controle Interno - GECONI – GO

Ao fracionar o objeto, cautelas devem ser tomadas na escolha da modalidade

de licitação. A Lei 8.666/93, art.23, §5° dispõe: “É vedada a utilização da modalidade convite ou tomada de preços,

conforme o caso, para parcelas de uma mesma obra ou serviço, ou ainda

para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser

realizadas conjunta e concomitantemente, sempre que o somatório de seus

valores caracterizar o caso de tomada de preços ou concorrência,

respectivamente, nos termos deste artigo, exceto para as parcelas de

natureza específica que possam ser executadas por pessoas ou empresas

de especialidade diversa daquele o executor da obra ou serviço.”

Lei 8.666/93, art.8°.

Lei 8.666/93, art.23.

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_______________________________________________________________43 Gabinete de Controle Interno - GECONI – GO

XIII. ANÁLISE TÉCNICA DAS OBRAS PÚBLICAS A Superintendência de Ação Fiscalizadora do Gabinete de Controle Interno,

por meio da Gerência de Obras e Serviços Públicos, promove uma fiscalização na

execução física, financeira e orçamentária das obras públicas executadas no âmbito

do Poder Executivo Estadual.

Os processos de licitação de obras públicas e serviços de engenharia devem

ser instruídos com a seguinte documentação técnica prevista em Lei, conforme

disposto na Instrução Normativa nº 24/2006-GECONI, de 02 de outubro de 2006:

a) Projeto básico e/ou executivo devidamente aprovado pela autoridade

competente;

b) Anotação de responsabilidade técnica de autoria do projeto no CREA;

c) Orçamento detalhado;

d) Cronograma físico-financeiro da obra;

e) Especificações técnicas e memorial descritivo;

f) Relatórios de impacto ambiental e licenças ambientais, quando for o

caso;

g) Certidão do registro do terreno ou imóvel.

As despesas resultantes de licitações e contratações de obras públicas e

serviços de engenharia são analisadas previamente pelas Inspetorias postadas nos

órgãos, entidades e fundos especiais da Administração Pública Estadual, contando

com o suporte técnico da Gerência de Obras e Serviços Públicos, quando

necessário, conforme disposto no Decreto 6.116, de 04 de abril de 2005.

Além da análise processual, algumas obras públicas recebem uma inspeção

física, a fim de verificar a compatibilidade do que está sendo executado com o objeto

contratado.

No caso de constatação de irregularidades na execução de obras públicas, a

análise técnica é feita de forma mais detalhada, por meio das auditorias especiais.

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_______________________________________________________________44 Gabinete de Controle Interno - GECONI – GO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AGE, Auditoria Geral do Estado do Pará, Orientações sobre Licitações Contratos e

Convênios, Belém-PA.

CGE, Controladoria Geral do Estado, Manual técnico de Auditoria, Palmas –TO,

2005.

TCU e IBAMA, Tribunal de Contas da União e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e

dos Recursos Renováveis, Cartilha de Licenciamento Ambiental, Brasília-DF, 2004.

MARÇAL, Justem Filho, Comentários à Lei de Licitações e Contratos

Administrativos, São Paulo-SP, 8ª Edição – Editora Dialética, 2001.

Sites

http://www.confea.org.br

http:// www.crea-go.org.br

http://www.tcu.gov.br

http://www.mma.gov.br/conama

http://www.age.pa.gov.br

http://www.cgu.gov.br

http://www.cge.to.gov.br

http://www.auditoria.mt.gov.br

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_______________________________________________________________45 Gabinete de Controle Interno - GECONI – GO

“A maior fraqueza do homem é não saber ter paciência

para entender o que é certo e distinguir o que é errado”. (Marcelo Parreira Veloso/2006)

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