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1 Cogitare - Prof. Hélio dos Anjos - 2013 Cogitare - Prof. Hélio dos Anjos - 2013 B B íblica íblica

Arqueologia Aula

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Arqueologia Arqueologia

BBíblicaíblica

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ArqueologiArqueologiaa

DefiniçãoDefinição

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É o “estudo dos costumes e culturas dos povos antigos” (vem de duas palavras gregas, archaios e logos ).

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Em termos práticos,

limita-se a analisar fatos históricos da Antiguidade,

trazidos à luz através da

escavação de cidades,

túmulos e das descobertas

de relíquias.

ArqueologiaArqueologia

DefiniçãoDefinição

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A arqueologia bíblica está

voltada principalmen

te para os objetos

encontrados na região da Palestina, do Egito

e da Mesopotâmia

.

DefiniçãoDefinição ArqueologiaArqueologia

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Ela revela como era a

vida nos tempos

bíblicos, o que passagens

obscuras da Bíblia

realmente significam, e

como as narrativas

históricas e os contextos bíblicos

devem ser entendidos.

Funções da Arqueologia Funções da Arqueologia BíblicaBíblica1. A Arqueologia ilustra e explica a Bíblia.

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Ela tem auxiliado a estabelecer a exatidão dos originais gregos e hebraicos e a demonstrar que o texto bíblico foi transmitido com um alto grau de exatidão. Tem confirmado também a exatidão de muitas passagens das Escrituras, como, por exemplo, afirmações sobre numerosos reis e toda a narrativa dos patriarcas.

2. A Arqueologia Autentica a Bíblia. Funções da Arqueologia Funções da Arqueologia BíblicaBíblica

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Os autores humanos

inspirados pelo Espírito Santo

narraram somente os

aspectos históricos,

geográficos etnológicos

importantes para a compreensão da

história da redenção,

deixando outros sem

comentários.

Funções da Arqueologia Funções da Arqueologia BíblicaBíblica3. A Arqueologia Suplementa a Bíblia.

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HistóriaHistóriaA Pedra contém escritos antigos em demótico, grego e hieróglifos.

Pedra de RosetaPedra de Roseta

Uma estela é uma coluna monolítica ou pedra destinada a inscrições, que poderiam ser governamentais ou religiosas, e era muito utilizada no antigo Egito.

É um fragmento de uma estela, pesando cerca de ¾ de tonelada, mede 118 cm de altura, 77 cm de largura e 30 cm de espessura, praticamente o tamanho de uma televisão LCD  ou de uma pesada mesa de centro. O conteúdo das inscrições na Pedra de Roseta é muito mais importante do que sua composição.

Seu nome é uma homenagem a cidade  de Roseta, na província egípcia de Al-Buhaira, onde foi descoberta pelo exército de Napoleão, em 1799.

A Pedra data de 27 de março de 196 a.C. Traz um decreto feito por padres egípcios, endossando o faraó como um ótimo e honesto governante e respeitoso seguidor dos deuses egípcios.Fonte: BBC Cogitare - Prof. Hélio dos Anjos - 2013Cogitare - Prof. Hélio dos Anjos - 2013

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Fotógrafo: Rraheb |Agency: Dreamstime.comHieróglifos Egípcios

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Como funciona a Pedra de RosetaComo funciona a Pedra de Roseta

Séculos atrás, antes da arqueologia ser considerada um campo legítimo da ciência, exploradores fizeram uma incursão nas ruínas egípcias a procura de artefatos. Os colecionadores sabiam que se tratavam de objetos valiosos, embora não tivessem meios de saber quanto exatamente valiam. Devido ao fato de que os registros históricos de civilizações e monumentos continham inscrições em hieróglifos, linguagem que ninguém, nem mesmo os egípcios conseguiam decifrar, os segredos do passado do Egito pareciam perdidos para sempre. Até que a Pedra de Roseta foi descoberta.

A Pedra de Roseta, exposta no British Museum, em Londres

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Pedra de RosetaPedra de Roseta

São três colunas de inscrições com a mesma mensagem, mas em três línguas diferentes. Fonte: Harvard.

Estudiosos usaram as inscrições em grego e o demótico para poder decifrar o alfabeto dos hieróglifos. Ao utilizar a Pedra de Roseta como um glossário de tradução, os estudiosos revelaram mais de 1.400 anos de segredos do Egito Antigo

Desde 1802, a Pedra de Roseta tem ocupado um espaço no British Museum de Londres.

A Pedra foi recentemente fechada numa caixa. Antigamente os visitantes podiam tocá-la e investigar os misteriosos hieróglifos com os dedos.

Fonte: Cleveland MOA

Sua preservação nos ajuda a entender o passado do Egito e mudanças de governo durante o período greco-romano, quando o Egito era governado pelos macedônios, ptolomeus e romanos. Os faraós, dos quais a última foi Cleópatra, seriam sucedidos por cristãos coptas, muçulmanos e otomanos, entre os anos 639 e 1517d.C. Cogitare - Prof. Hélio dos Anjos - 2013Cogitare - Prof. Hélio dos Anjos - 2013

HistóriaHistória

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– 1800 Foi decifrado a inscrição de Behistune (trilingue...), de Dario, o Grande, ajudou a desvendar o idioma assírio-babilônico (acadiano)

“Eu, Dario, o grande rei, o rei dos reis, o rei da Pérsia, o rei dos países, o filho de Histaspes, o neto de Arsames, o Aquemênida. Diz o rei Dario: Meu pai é Histaspes; o pai de Histaspes é Arsames; o pai de Arsames é Ariaramnes; o pai de Ariaramnes é Teispes; o pai de Teispes é Aquêmenes. Diz o rei Dario: Portanto nós somos chamados de Aquemênidas, desde há muito tempo temos nos estendido; desde há muito tempo nossa família tem sido de reis”. Cogitare - Prof. Hélio dos Anjos - 2013Cogitare - Prof. Hélio dos Anjos - 2013

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O Papiro, semelhante ao papel apodrecia facilmente, temos preservado nas cavernas de Qumran (200 a.C. – 50 d.C.)

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Ebla, na SíriaEbla, na Síria

Em 1955, a descoberta

de um altar de basalto,

agora em exposição no Museu de Aleppo, revelou a

importância de Ebla.

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 Tabletes de argila encontrados no palácio levaram os arqueólogos a concluir que Ebla foi destruída cerca de 2250 a.C.

No palácio do grande reino; verdadeiro tesouro de Ebla, uma biblioteca do Arquivo Real com mais de 17 mil tabletes de argila foi descoberto. Estes comprimidos, registrando um período importante na história da Síria, são os primeiros documentos escritos na Síria, entre eles estava dicionário bilíngue mais antigo do mundo.

.

É o local de descobertas arqueológicas importantes e recentes. Escavações na Tel (hill, em árabe) revelaram uma civilização muito antiga considerada a mais antiga na Síria, Ebla, que floresceu nos 3 e 2 milênios a.C.

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Outros Achados Outros Achados ArqueológicosArqueológicos

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Arca de Noé foi encontrada, confirma Governo turco.

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AS DEZ MAIORES DESCOBERTAS AS DEZ MAIORES DESCOBERTAS DA ARQUEOLOGIA BÍBLICADA ARQUEOLOGIA BÍBLICA

O educador evangélico estadunidense Walter Kaiser Jr. (1933-) enumerou uma sequência de descobertas como sendo as dez mais importantes da Arqueologia Bíblica.I.  Os Amuletos de Ketef Hinnom (1979), contendo o mais antigo texto do Antigo Testamento (séc. VII-VI a.C.), descoberto por um arqueólogo bíblico, o húngaro-israelense Gabriel Barkay (1944- ).

Dr. Kaiser Dr. Barkay Cogitare - Prof. Hélio dos Anjos - 2013Cogitare - Prof. Hélio dos Anjos - 2013

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GeenaGeena: Palavra hebraica transliterada para o grego, que se encontra 12 vezes na Bíblia: Mateus 5:22,29,30; 10:28; 18:9; 23:15,33; Marcos 9:43,45,47; Lucas 12:2; Tiago 3:6. GeenaGeena vem do vocábulo hebraico Ge Hinom Ge Hinom ou Gé Ben HinomGé Ben Hinom – "Vale de HinomVale de Hinom" ou "Vale do filho Vale do filho de Hinomde Hinom". Nesse vale havia uma elevação denominada TofeteTofete, onde ímpios queimavam seus próprios filhos. Este vale situava a sudoeste de Jerusalém; neste local, antes da conquista de Canaã pelos filhos de Israel, canaanitas ofereciam sacrifícios humanos ao deus MoloqueMoloque. Terminados os sacrifícios humanos, este local ficou reservado para depósito do lixo proveniente da cidade de Jerusalém. Juntamente com o lixo vinham cadáveres de mendigos encontrados mortos na rua ou de criminosos e ladrões mortos quando cometiam delito. Is 66.4

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II. Os Manuscritos do Mar Morto (1947), casualmente descobertos por um grupo de pastores de cabras. Na sua maioria, escritos antes da era cristã e guardados em rolos, dentro de vasilhas de barro.

AS DEZ MAIORES DESCOBERTAS AS DEZ MAIORES DESCOBERTAS DA ARQUEOLOGIA BÍBLICADA ARQUEOLOGIA BÍBLICA

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AS DEZ MAIORES DESCOBERTAS AS DEZ MAIORES DESCOBERTAS DA ARQUEOLOGIA BÍBLICADA ARQUEOLOGIA BÍBLICA

III. O Papiro de John Rylands, redescoberto (1934) por C. H. Roberts na Biblioteca John Rylands (1801-1888) em Manchester, Inglaterra. 

Conhecido como o mais antigo texto escrito do Novo Testamento (125 e 160).

O Papyrus P52 da biblioteca de Rylands, também conhecido como o fragmento de João, é um fragmento do papiro exposto na biblioteca de John Rylands, Manchester, Reino Unido. Contêm partes do Evangelho de João 18:31-33, no grego,  e no verso contêm linhas dos versos 37-38.

John Rylands

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IV. A Pintura Mural da Tumba de Beni Hasan (1923). Tebas, uma pintura mural da tumba de um nobre em Beni Hasan, Egito, que data do tempo de Abraão (~ XIX a. C.). A descoberta revelou como era a cultura patriarcal por volta de dois mil anos antes de Cristo.

AS DEZ MAIORES DESCOBERTAS AS DEZ MAIORES DESCOBERTAS DA ARQUEOLOGIA BÍBLICADA ARQUEOLOGIA BÍBLICA

Beni Hasan é uma cidade egípcia, localizada a 1.200 metros da margem direita do rio Nilo, situada em um penhasco profundo , que é acessível por uma estrada construída por pedras.

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Placa comemorativa sobre a conquista militar da Síria sobre a região de Dã. A inscrição traz de modo bem legível a expressão "casa de Davi", que pode ser uma referência ao templo ou à família real. O mais importante, todavia, é que menciona, pela primeira vez fora da Bíblia, o nome de Davi, indicando que este foi um personagem real.

Esta descoberta também fez a mídia admitir que a Bíblia pode ser tomada como fonte de documentação histórica.

V. A Estela de Tel Dã  (1993), cuja descoberta provou, sem sombra de dúvidas, a existência do rei Davi (1015-975 a. C.) e seu reinado. 

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porque as letras transliteradas do original aramaico para o hebraico (ביתדוד , BYT, DWD, Beth David, "Casa de Davi") podem estar se referindo a linhagem de Davi. Até a data da descoberta era a primeira vez em que o nome de um rei de Israel, Davi, tinha sido reconhecido entre os epigrafistas, historiadores e arqueólogos. As opiniões teóricas finais do consenso entre os acadêmicos e arqueólogos epigrafistas é que os três fragmentos é uma referência ao Rei Davi, sucessor do Rei Saul e pai do Rei Salomão, reis da primeira monarquia israelita segundo os livros I e II Samuel e I e II Reis, contidos no Tanakh dos judeus ou no Antigo Testamento da Bíblia Cristã.Esta estela faz parte de estudos de uma nova ciência social, a arqueologia bíblica.

HistóriaHistória

Foto: Tel Dan - Vestígios da Idade do Ferro (Israelita) Portão da Muralha da Cidade

A inscrição desta estela gerou múltiplas teorias entre acadêmicos de várias áreas da ciências,

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AS DEZ MAIORES DESCOBERTAS AS DEZ MAIORES DESCOBERTAS DA ARQUEOLOGIA BÍBLICADA ARQUEOLOGIA BÍBLICA

VI. O Tablete 11 (1872) do épico de Gilgamés, descoberto pelo arqueólogo bíblico e assiriologista inglês George Smith (1840-1876). A descoberta deste documento provou a antiguidade do relato do dilúvio.

Descoberto, na colina de Kuyundjik, no Kazaquistão,  escritas em acádico.

A narrativa de Gilgamesh - a mais bela obra da literatura babilônica foi exumada nas colinas do Iraque, no século XIX, e examinada por George Smith: a «obra»  compunha-se de doze cantos, cada um com cerca de trezentos versos.

Dr. George Smith Cogitare - Prof. Hélio dos Anjos - 2013Cogitare - Prof. Hélio dos Anjos - 2013

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AS DEZ MAIORES DESCOBERTAS AS DEZ MAIORES DESCOBERTAS DA ARQUEOLOGIA BÍBLICADA ARQUEOLOGIA BÍBLICA

A Inscrição de Siloé é uma passagem de texto inscrito, encontrada originalmente no Túnel de Ezequias, aqueduto que supria água da Fonte de Giom para a piscina de Siloé na parte leste de Jerusalém. Descoberto (1880), a inscrição registra a construção do túnel no século VIII a.C. Encontra-se entre os registros mais antigos escritos na língua hebraica, usando-se o alfabeto Paleo-Hebrew. Cogitare - Prof. Hélio dos Anjos - 2013Cogitare - Prof. Hélio dos Anjos - 2013

VII. A Fonte de Giom, a Ha Gihon (1833), mencionado em 2 Samuel 2:13 e Jeremias 41:12, pesquisada pelo arqueólogo estadunidense Edward Robinson. 

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AS DEZ MAIORES DESCOBERTAS AS DEZ MAIORES DESCOBERTAS DA ARQUEOLOGIA BÍBLICADA ARQUEOLOGIA BÍBLICA

O profeta Jeremias durante os últimos anos do reino de Judá, profetizou o exílio e o retorno dos judeus, eles teriam que aceitar o jugo de Babilônia e não resistir. Ele foi encarcerado, ameaçado de morte e posto como falso profeta e traidor. Jeremias, nomeou Baruque, o filho de Nérias, seu escriturário.  Foram encontrados em uma loja de antiguidades em Jerusalém alguns pedaços de barro marcados com um selo. Dentro desta coleção há duas peças que acredita-se ter pertencido a Baruque. Em exibição no Museu de Israel em Jerusalém, nas três linhas lê-se: Berekhyauhuh, o filho de Neriyauhuh, o escriturário.

VIII. O Selo de Baruque (1975), descoberta que provou a existência do secretário e confidente do profeta Jeremias. 

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AS DEZ MAIORES DESCOBERTAS AS DEZ MAIORES DESCOBERTAS DA ARQUEOLOGIA BÍBLICADA ARQUEOLOGIA BÍBLICA

A existência do Palácio de Sargão II foi posta em dúvida por historiadores por muitos séculos até essa descoberta (1843), que pois fim a negação histórica da menção bíblica feita em Isaías 20:1.

IX. O Palácio de Sargão II (1843), rei da Assíria mencionado em Isaías 20:1, descoberto por Paul Emile Botta (1802-1870). 

Muralhas de Nínive

cobria mais de cem quilômetros quadrados,  continha mais de duzentos aposentos e jardins, uma bela sala do trono, haréns, áreas de serviço e da guarda. Situado num outeiro artificial de 15 metros de altura, o palácio ocupava cerca de 1.600 metros quadrados da cidade.

O palácio de Sargão II, dominando Nínive,

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AS DEZ MAIORES DESCOBERTAS AS DEZ MAIORES DESCOBERTAS DA ARQUEOLOGIA BÍBLICADA ARQUEOLOGIA BÍBLICA

Assim chamado um dos mais antigos artefatos arqueológicos a se referir a um personagem bíblico: o rei hebreu Jeú, que viveu cerca de nove séculos antes de Cristo. Assim como o prisma de Taylor, ambos são artefatos que mostram duas derrotas militares de Israel. Este artefato mostra um desenho do rei Jeú prostrado diante de Salmaneser III, oferecendo tributo a ele e encontra-se preservado, agora, no Museu Britânico, em Londres. O segundo descreve o cerco de Senaqueribe a Jerusalém, citando textualmente o confinamento do rei Ezequias. 

X. O Obelisco Negro de Salmaneser (1845), um artefato que o arqueólogo Austen Henry Layard (1817-1894) encontrou, na antiga cidade de Nínive. 

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Obelisco Obelisco Negro de Negro de

SalmaneserSalmaneser

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Este é o corte, e este é o edito do corte. Enquanto os machados batiam e os separaram apenas três côvados cada um ouviu a voz do seu companheiro. E a rocha os separavam na direita e na esquerda. Neste dia batiam os escavadores um em direção ao outro, machado sobre machado, e as águas correram mil e duzentos côvados para a piscina e cem côvados era a rocha sobre a cabeça dos escavadores.

Outras descobertas significantes:Outras descobertas significantes:

1 - Inscrição de Siloé – Encontrada acidentalmente por algumas crianças que nadavam no tanque de Siloé. Essa antiga inscrição hebraica marca a comemoração do término do túnel construído pelo rei Ezequias, conforme o relato de 2 Crônicas 32:2-4.

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2 - Textos de Balaão – Fragmentos de escrita aramaica encontrados em Tell Deir Allá, que relatam um episódio da vida de "Balaão filho de Beor" e descrevem uma de suas visões – indícios de que Balaão existiu e viveu em Canaã, como afirma a Bíblia no livro de Números 22 a 24.

Outras descobertas significantes:Outras descobertas significantes:

Textos de Balaão – Fragmentos de escrita aramaica encontrados em Tell Deir Allá, que relatam um episódio da vida de "Balaão filho de Beor" e descrevem uma de suas visões – indícios de que Balaão existiu e viveu em Canaã, como afirma a Bíblia no livro de Números 22 a 24.Cogitare - Prof. Hélio dos Anjos - 2013Cogitare - Prof. Hélio dos Anjos - 2013

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Outras descobertas significantes:Outras descobertas significantes:

3 - Papiro de Ipwer – Este achado arqueológico, uma escrita, feita por um egípcio chamado Ipwer, é de uma oração sacerdotal, onde manifesta seu questionamento a respeito do deus Horus, tendo como motivação para esta manifestação as desgraças ocorridas em território egípcio, sendo que sua designação oficial é Papiro de Leiden I 344, e está no Museu Nacional de Antiguidades da Holanda, situado na cidade de Leiden: é uma espécie de poema e o autor o intitula de os Conselhos de Ipwer (ou Ipuwer). As pragas mencionadas são: O rio Nilo se torna sangue; escuridão cobrindo a terra; animais morrendo no pasto; entre outras, que parecem fazer referência às pragas relatadas no livro de Êxodo.

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414 - Tabletes de Ebla – Cerca de 14 mil tábuas de argila foram encontradas no norte da Síria, em 1974. Datadas de 2.300 a 2.000 a.C., elas remontam à época dos patriarcas. Os tabletes descrevem a cultura, nomes de cidades e pessoas (como Adão, Eva, Miguel, Israel, Noé) e o modo de vida similar ao dos patriarcas descrito principalmente entre os capítulos 12 e 50 do livro de Gênesis, indicando sua historicidade.  

Outras descobertas significantes:Outras descobertas significantes:

O nome "Canaã" estava em uso em Ebla – um nome que críticos afirmavam não ser utilizado naquela época e, portanto, incorretamente empregue nos primeiros capítulos da Bíblia. A palavra “tehom” (“o abismo”) usada em Gn 1.2 era considerada como uma palavra recente, demonstrando que a história da Criação foi escrita muito mais tarde do que o afirmado tradicionalmente. “Tehom”, entretanto, era parte do vocabulário usado em Ebla, cerca de 800 anos antes de Moisés. Costumes antigos, refletidos nas histórias dos Patriarcas, também foram descritos em tabletes de argila encontrados em Nuzi e Mari.

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Outras descobertas significantes:Outras descobertas significantes:

5 - Tijolo babilônico de Nabucodonosor – O achado arqueológico traz a seguinte inscrição em cuneiforme: "(eu sou) Nabucodonosor, Rei de Babilônia. Provedor (do templo) de Ezagil e Ezida; filho primogênito de Nabopolassar”. Vale notar que por muito tempo se afirmou que a cidade da Babilônia era um mito – e muito mais lendário ainda seria o rei Nabucodonosor. 

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Outras descobertas significantes:Outras descobertas significantes:

6 - Estela de Merneptah – Coluna comemorativa, datada de cerca de 1207 a.C., que descreve as conquistas militares do faraó Merneptah. Israel é mencionado como um dos inimigos do Egito no período bíblico dos juízes, provando que Israel já existia como nação neste tempo, o que até então era negado pela maioria dos estudiosos. É a menção mais antiga do nome "Israel" fora da Bíblia. Cogitare - Prof. Hélio dos Anjos - 2013Cogitare - Prof. Hélio dos Anjos - 2013

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Pouco mais de 100 anos atrás, não se conhecia bem a história do Egito, da Mesopotâmia ou da Palestina em épocas anteriores a 800 a.C.

Agora possuímos achados brilhantes que remontam a 3000 a.C. ou até antes disso.

A arqueologia se tornou uma A arqueologia se tornou uma ciência por volta de 1920.ciência por volta de 1920.

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ConfirmaçãoConfirmação

Podemos usar pesquisas arqueológicas para confirmar fatos relatados nos livros históricos e proféticos. Contudo, elas não trazem discernimento espiritual.

Descobertas arqueológicas confirmam a batalha de Sisaque contra Roboão (1Rs 14.25,26), o reinado de Onri e o poderio de Acabe (1Rs 16.22), a revolta de Mesa de Moabe (2Rs 3.5), a queda de Samaria (2Rs 18.10), a escavação do aqueduto de Ezequias (2Rs 20.20), a invasão liderada por faraó Neco (2Rs 23.29), a queda de Jerusalém e a deportação de Joaquim (2Rs 24.10-15).

Tais comprovações corroboram que os livros da Bíblia foram escritos por testemunhas oculares dos fatos nela relatados, ou por outros indivíduos que os conheciam intimamente e que viveram nas épocas ali mencionadas.

Selo de Baruque, diz:“pertence a Baruque,

filho de Nerias, o escrivão”.

2- Os ferreiros (1Sm 13.19-21)

Exemplos:

1- Selo de Baruque

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Iluminando o TextoIluminando o Texto

Exemplos do uso da arqueologia iluminando o texto bíblico e trazendo luz ao contexto histórico.

Os horeus (Dt 2.12) Os horeus (Dt 2.12) A palavra hor, em hebraico, quer dizer “buraco”. Por esse

motivo, um dos léxicos mais antigos traduz “provavelmente significa “escavadores de cavernas””. Recentemente se descobriu outros detalhes sobre os horeus. Eles eram tão avançados como qualquer outro da Antiguidade. Os horeus são agora chamados de hurritas. Escavações na cidade de Nuzi, na Mesopotâmia (1929), revelam costumes relativos às leis e à vida em família deste povo.

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Iluminando o TextoIluminando o Texto

Exemplos do uso da arqueologia iluminando o texto bíblico e trazendo luz ao contexto histórico.

SalomãoSalomão.Salomão é famoso por sua sabedoria. No entanto, a história

antiga fala tão pouco sobre ele que alguns estudiosos se perguntam se sua riqueza e sabedoria não foram na realidade exageradas nos relatos bíblicos.

Foram feitas escavações na cidade de Megido (1925-1939). Os edifícios do lugar comprovam o conhecimento arquitetônico de Salomão e seu interesse nesta arte. Os achados corroboram o costume do monarca de fundar várias cidades que se destinavam a abrigar carruagens militares (1Rs 10.26).

Escavações posteriores em Hazor da Galiléia (1955-1959) mostram indícios de uma riqueza semelhante no nível de ocupação da era salomônica. Estima-se que o portão principal de Hazor seja idêntico ao portão construído por Salomão em Megido.Cogitare - Prof. Hélio dos Anjos - 2013Cogitare - Prof. Hélio dos Anjos - 2013