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Arqueólogos, mediante árduo
trabalho, conseguiram desvendar
os mistérios dos hieróglifos incrustados nas
pirâmides egípcias.
No entanto, quão longe estamos de desvendar os mistérios
encerrados nas paredes eternas
do coração.
Dentre todos os órgãos do
corpo humano,
se sobressai o coração.
Pois é dele que brotam as
fontes da
Generosidade, da Bondade
e da Compaixão.
É preciso alargar
o coração, de modo
que ele abranja
a eternidade do tempo e o infinito do
espaçoem cada
palpitação.
É preciso alargar
o coração, de modo
que ele nos faça viver no mundo
como se estivéssemos andando no
Jardim do Éden.
A retomada da dimensão espiritual da vida humana talvez seja
a transformação mais urgente,
necessária e significativa
do nosso tempo.
É preciso alargar
o coração, de modo que dele corram fluentes as
águas da Bondade, da Partilha e do Perdão.
Sem desprendimento, como haveria de
correr abundante a água da fonte?
Sem desprendimento, como haveríamos de partilhar com nossos irmãos de jornada os nossos bens, dons e talentos?
Para a vida se renovar, se purificar,
é preciso deixar a fonte fluir,
correr abundante.
Os bens, dons e talentos somente
encontram sentido e prosperam
quando compartilhados.
Irrigar o campo do tempo com
as riquezas da nossa interioridade.
Acolher a beleza e a poesia
do instante presente.
A melhor viagem que alguém pode
fazer é a interior.
O melhor investimento
é o Amor.
Plantar as mais belas flores nos jardins da nossa interioridade.
Aprimorar os sentidos para a
‘escuta poética’ do mundo.
Acolher a beleza e a poesia
do instante presente.
Formatação: [email protected]