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Arquitectura 119 - 1927

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Al margen del Congreso / La ubicación del futuro edificio para el Banco Hipotecario del Uruguay / Los envíos a la Exposición Panamericana de Arquitectura / Edificio para Escuela Pública / Facultad de Arquitectura: proyectos

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Page 1: Arquitectura 119 - 1927

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ARQU'ITECT.URA 5

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6 ARQUITECTURA

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ARQUITECT URA 7

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8 ARQUITECTURA

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SOCIOS HONORARIOS

' Dr. Ballasar Brum. - Montevideo . Arq: }osé P. Célrré. - Montevideo .

• Cayetano Móretti. - Italia .

Dr. Arturo Alessandri. - Chile. Arq. Ricardo Oonzález Cf)rtés. - Chile .

SOCIOS CORRESPONDIENTES

A.rq. Afeja.ndro Christophersen. - Argentin~ . • · 'Alberto Coni Molina. - Arget:tlina. • Sebastián Qhilíazza. - Argentina . • Carlos E. Becker. - Argentina . JI Emilio Villanueva P. - Bolivia. JI Adolfo Morales de los Rlos. - Brasil. • Onofre ·Montané Urrejola. - Chile . JI Bernardo Morales: - Chile. • Mailllel Cifuentes. - Chile. JI Alberto Manrique Martín. - Colombia. JI • Luis Bay. - Cuba. • Luis Newbery Thomas. - E. U. de N . • Mateo Tafia. - Paraguay. ,. Santiago Bazuco. - Perú. JI Fernando Va/divieso B. - Chile .

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SOCIOS FUNDADORES

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Arrarte Victoria, Luis. - Eduardo Acevedo, 1494. tferrera Arraga, }osé P. - Domingo Aramburú, 1828 . Arteaga, Juan }osé de. - Juan Carlos Gómez, 1420. Lasa/a, Francisco. - Juan C. Gómez, 1420 . Baldomir Alfredo. - Durazno. 2444. Lerena juanicó, Cándido. - Sarandí, 445. Baroffio, Eugenio P. - Canelones, 1429. Mendivil, Rodo!lo, - Carmelo. . . Berro, Román. - Masini, 3309 (Pocitos). Pedemonte, Juan j. - Guayaqui, 3036 (Pocilos) . Boix, Elzeario. - Ellauri, 10~3 (Pocitos). Ricci y Toribio, Carlos. - Suárez, 2925. Bonaba, Américo. - Cerrilo, 685. Sambucetli, Octavio. - Gil, 942. Campos, Alfredo R. - Chucarro, 3 (Pocilos). Vásquez Vare/a. jacobo. - Buenos Aires, 519 bis .

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Beya Cayo, María. - Comercio, 2275. Bordoni, ]osé M - Buenos Aires, 57~. Bonnecarrere, Antonio C. - Boulevard Artigas, 1074. Bianchi, Roberto. - Paysandú. Crocco, Luis R. - Agraciada, 1957. Ganaba/, Alberto. - Cubo del Norte, 16. Caprario, jorge. - Misiones, 152· ). Carlevaro, Alvaro R. - Cipriano Payán, 2967. Cravotto, Mauricio. - 18 de Julio, 1698. ·· Camp, Antonio. - Edificio de la A Juana en construcción Casamayou, Enrique. - Santiago de Chile esq. Soriano. Caselli Coppetti, Héctor. - Rivera, 2025. Chiarino, Antonio. - Convención, 1511 (l.er piso). Durán Ouani, Enriqu.e. - Ituzaingó. 1297. Durán Veiga, Luis. - Ituzaingó, t 297. Dighiero, /talo. - Convención, 1426. D'Agosto, Arnaldo. - Rivera, 2025 . . Elzaurdia, Roberto F. - Tacuarí, t 987. Etchebarne Bidart, julio - Lavalleja, 2161. Federici, Raúl. - Buenos Aires, 288. Oarcía Arocena, Carlos. - Rincón. 4~. Oimeno, ]osé. - Eduardo A ce vedo, t 4 t ti. Oaggioni, julio. - 25 de Agosto. 602. Oonzález Pose, Eduardo. - 18 de Julio, 669 (Durazno). Ooyret, Luis A. - Colonia, t 578. Oori Salvo, Miguel A. - Rondeau, t 646 (2.0 piso). O a rese, Roberto l. - t 8 de Julio. 1 458. Hardoy, jorge B. - Buenos Aires, 691. Herrán, jorge. - ltuzajngó, 1467. Herrán, Teófilo. - ltuzaingó, 1467. /sola Piria, Albérico F. - Uruguay, 967. ]auge, Ama deo. - Rivera, t 995. Labadie, Juan H. - Canelones, t 635 Larrob/a, Salvador. - Charrúa, 2491. Lavignasse, Alfredo. - Jtuzaingó, 1467. Lezama, Arístides. - Rocha. Mondino, Héctor. - Canelones, 22 1 t . Mqinero, Edmundo. - Francisco AguiJar, 878.· Pocitos. Mariano, Juan M. - Vílardebó, 1484. Martorell, Sebastián a. - 18 de Julio, 1357. Mazzara, ]osé. - Defensa, 1004. Macchiavello, Saúl. - Porto Alegre· Brasil. Maini, América E. - Calle Carreras Nacionales, M a roñas

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-·Ruiz, Alejandro. - Merc~des, 1155 . nocco, Daniel. - Buenos· Aires, 519 bis . Rodríguez Larreta, Carlos. - Piedras, 421. Rodríguez Larreta, Oualberto. - Sarandí, 528. Rías, Juan Antonio. ~ 1.8 de julio, 1698. Rivas, Enrique S . - 8 de Octubre 2519. Ro.dríguez, Héctor L. - Treinta y Tres. Rodrlguez Este van, Roberto. - Cerro Largo, t 242. Roure Eva/do. - Uruguay. 1217. Rubio, Antonio M. - Porto Alegre· Brasil. Ruano, Rafael. - Constituyente, 1957. Sierra Morató, José P. - Magallanes 1465 Scasso, Juan A. - Cebollatí, 2614. Schinca, Carlos E. - 8 de Octubre, 3774. Segundo, Luis E. - Est. del F. C. C., Sala. de Dibujo. Stewart Vargas, Enrique. - Suárez, 2973.· Surraco, Carlos ·A. - Juan Carlos Gomez, 1305. Tejera, Eloy O. - Timbó, 1 154. Terra Arocena, Horacio. - Misiones, 14<54. Terra Arocena, Rafael - Juncal, t 380. Terra Urioste, Carlos D. - Rivera, 2804. Tosi, Carlos D. - Vazquez Vega s/n, esq. Durazno. Triay, Bartolomé, R. - Convención, 1511,. Uranga, Joaquín. - Inca, 2076. Ubilla, E. Antonio. - Rivera, t 995. . Va/abrega. Ricardo E. - Defensa. 1048. Vera Salvo, fféctor. - Isla de Flores 1780 Vigouroux, Rodolfo L. - Aldea, 182. Villavedra, José B. - Carlos M . Maeso. entre Luis de

La Torre y E. Munoz. (Pocitos). Vilamajó, julio. - Santiago de Chile, 1304. Vázquez Bqrriere, Oonzálo. - Constituyente, 1957. Williman, José Claudia. - 26 de Marzo esq. Marti (Poc.) Yanuzzi, Adela. - Rivera. 2939.

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L AS conclusiones vot cl d0s por el 1 1 1 Congreso PanamA2ricano de Arquitectos, relativas al

" plan de estudios mínimo del Arquitec to en las Universidades de América, a fin de que los títulos que estas expidan puedan habilitar :1ara el ejercí ... cio de lil profesión en todo el Continente", fijan nornws a seguir p.1ra la concesión de reválidas, con un criterio justo de lo que debe ser dicha concesión.

No es posible, por grande que sea la liberali· dad con que se resuelvan estos problemas, que se consid er~ justa y equitari va la reválida de títu .... los para cuyo otorgamiento son las exigencias en los países de origen fundamentalmente dis ... tinta::;.

Un título no es una calificación honorífica que puede ser concedida por mera cortesía. Supone siempre una suma de conocimientos que habilita para el eje rcicio de una ac ti vidad con amplias proyecciones, en muchos casos, sobre el campo social.

El nombre que le demos más tarde al docu·

del

mento oticial que señala al que ejerce esa acti· viddd, sea d iploma, título. patenre. etc. no puede tener más valor en sí que la preparación técnica que acreelira. Es una función ele ella y puede así pasar un diploma por toda la gama el ~ los valo· res. desde el nulo al óptimo. según lo que detrás de la palabra "Arquitecto", exista, parn n:spal· darla, de estudios que sean garantía del valer profesional.

El plan de estudios mínimo votado por el 111 Congreso Panamericano de Arquitectos, busca una equivalencia no po r el título sino por la pre· paración que este acredita, que vendrá a simplifi· car o por lo menos a hacer más justas las re,·á· lid as.

Sobre esa base puede lograrse el desideratum de que todos los arquitectos de América, cual· quiera que sea su país de origen, puedan ejercer su profesión en todo el Continente. teniendo una consélgración efectiva el anhelo d~ vinculación y fraternidad expresado por los profesionales ame• riCá!10S.

Tema llll: La d eiensa de 1la p rofesión

La defensa de los intereses morales o materia· les de cada profesión, es un problema que en to ... do tiempo ha preocupado a las corporaciones representati\·as de los distintos gremios y poje ... mos decir que, el prestigio ele ellas, resulta casi siempre de la mayor o menor eficacia con que han sabido asumir dicha defensa.

El principio de asociación que reune en un or ... ganismo fuerte las acciones dispersas de los pro· fesionales, es una base sólida sobre la cual puede establecerse todo el organismo de una acción fe· cunda dirigida hacia una dignificación de los \'a• lores gremiales elevando por sobre las preocupa· ciones pequeñas de intereses inmediatos, las gran­des líneas dentro de las cuales deben desenvol· verse, sin mengua para la autoridad de una profesión. las actividades individuales.

El problema de la defensa de la profesión es ante todo un problema de ética, y así lo ha comprendido el 111 Congreso Panamericano de Arquitec tos al encomendar al Comité Permanente

la redacción de un código americano de ética profesional, como medio eficaz de contribuir a la sustentación de principios que encaucen las ac· dones pa rliculares.

Sin embargo, eso solo no basta. Es necesaria la aceptación voluntaria y desin teresada de las norma s de ese Código por parte de todos los componentes del gremio, para obtener toda la eficacia esperadi'l; y cada uno, según su salud moral se regirá o no por los dictados de la ética profesional. El enemigo grande está dentro de fi · las en el prof..?sional que desprestigia a la profe· sión con sus actos, pasando por encima de todt~s

las barreras y empañando injustame.'te 1<'1 digni· dad de los colegds en el concepto público, por la facilidad con que se generaliza y se asignan como caracteres generales lo que solo fo rma la excepción.

A ese peligro opondrán los p rincipios de ética profesional una sanción moral. barrera suficiente porque es la única que pesa en las conciencias honradas.

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La Ubicación del futuro Edificio para el Ban<e<» Hitpotecario del Uruguay

L A discusión surgida a raiz de la resolución del Directorio del B.:mco Hipoteca1 io del

Uruguay de emplazar su futuro edificio en la Plaza Independencia, dió motivo a la Sociedad de Arquitectos a interesarsz en ese asunto que por presentar en algunas de sus fases cuesliones relacionadas con la arquitec tura en general y el Urbanismo, mzrecía llamar la atención de nues# Ira agrupación.

Est¿ problema de lél futura ubicación del Banco Hipotecario fué ampliamente discutido, pesándose los beneficios o desventajas que pudieran surgir

con el nuevo emplazamiento asignado, decidién­dose encomendar al Señor Scasso la redacción de la nota en que la Sociedad de Arquitectos expresará su criterio desde los puntos de vista de 1& organización urbana, nota que fué aprobada por la C. Directiva y posteriormente por la Asamblea General.

En esta forma la Sociedad de Arquitectos llena uno de sus cometidos, en el sentido de asesorar con el punto ele vista técnico y con tribuir así a la solución de los problemas que se relacionan con la actividad del arquitecto.

Nota de lla C. ID>ire<e~iva aprobada eirn A~amblea General

Mñ<em1bro r ellator : Arq. Juan A. &casso

l. - CONCEPTOS DE URBANISMO

División y separación de funciones. Todo "acto urbano": emplazamiento y construcción de un edificio público o de uti l idad general, apertura de una nueva call~ o av~nida, ensanche de una vía existente, formación d~ un parque o una pla$ za, etc., no es un problema susceptible el~ s¡¿r re· suelto aisladamente y dentro ele los límites pro~

píos y restringidos del programa que define la obra edi l icia. Ni la casa - célula elemental de la ciudad - ni la ca!le - agrupación l ineal de edi· ficios en uno ele sus aspectos - son unidades cívicas aceptables en los estudios de urbanismo; esta ciencia en constante desarrollo y perfeccio· namiento, recogiendo enseñanzas de los hechos que perfilan en las ciudades modernas la tenden· cia a fraccionarse en distritos o barrios de fun· ciones especiales y distintivas, adopta actualmente como unidad cívica, el barrio. De esta tendencia natural apoyada por la teoría del rnaxm1un de rendimiento económico a exigir a la organización de toda ciudad, factor esencial y dominante en el concierto de intereses generales, nace el princi· pio básico del urbanismo moderno, de la cliferen· ciación, separación y clasificación de funciones. Cada cen tro urbano tiene así, en virtud de este principio, su rol bien definido, y dispuesto para cumplir con eficacia su función dentro . del com· piejo conjunto que es la ciudad, la que - para usar un elocuente y conocido ~ím il - no es otra

cosa, en síntesis, que una complicada máquina en la que cada elemzn!o consti tuti vo tiene asignado su trabajo, limi tado su si tio, todo disciplinado y subordinado a un objetivo integral, que es el des• arrollo económico ele la ciudad, en la más libre amplitud ele la expresión.

Es un hecho general de fácil constatación; así en nuestra capita l la Ciudad vieja se define como un centro destinado a los grandes negocios, agru• panclo los Bancos y los comercios más importan• tes; el Cerro y la Aguada se perfilan como cen• Iros industriales; Pocilos y las adyacencias del Parque Rodó, como barrios residenciales perfec• lamente caracterizados; el Parque ele los Aliados como agrupación de edificios destinados a la asistencia médica. Esta predisposición natural de· be ser atendida y fomen tada po r toda lenlafiva urbanista, desobedecerla o controriarla sería fu· nesto para el equilibrado y efi ciente funciona• miento de la ciudad.

Circulación. La característica más angustiosa y perturbadora del problema urbanístico de toda aglomeración, es la coexistencia de una serie de conflictos creados por la incapac:dad de las ciu• dades actuales para adaptarse a las necesidaJes d~ la vida moderna, lo que hace de cada una de ellas un "caso clínico", cues tiones que deben ser es tudiadas y resueltas simultáneamente, paralela· mente. Una ci4Z ellas, el problema de la circulación

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urbana cuyo creci miento sigue curvas parabóli· cas, aparece también en primer término asumien· do una gravedad cada vez más acentuada.

Acertado es que se propenda a la agrupación de elementos de funciones análogas o afines, la economía de la aglomeración lo exige, pero lo que reclaman esas mismas preocupaciones eco• nómicas, es que el acceso a esos núcleos funcio· nales, la circulación por sus calles, la comunica· ción entre ellos, sean fáciles, cómodos, sin inte• rrupciones, sin retrocesos ni recorridos inútiles, en suma: sin molestias ni pérdidas de tiempo.

A poco que se medite en la magnitud y grave· dad del conflicto diario del tránsi to en la ciudad vieja - un solo y gran conflicto - que reclama radicales intervenciones urbanistas y nó los inefi· ':aces paliati vos de las ordenanzas municipales vigentes, a poco que se recuerde el espectáculo enervante y gravoso del congeslionamienlo de las calles centrales, se comprende que no se puede encarar parcialmente los aspectos del problema. ni aplicar fragmentariamente e independientemente .Jos dictados a la doctrina científica. Un principio mal aplicado, o aplicad·> a medias puede ser a menudo más perjudicial que la despreocupación misma. Invocar el principio de diferenciación de

funciones separadamente, para reclamar la agru· pación de elementos afines, sin examinar si el centro que se fija para servir de núcleo, está o nó bien ubicado con respecto a la ciudad y ol· vidando las dificultades que crea Jo ya establecido de difícil e improbable modificación, es tarea sin fundamento y sin provecho alguno. Las ca• lles de nuestra Ciudad vieja, por la típica confi · guración de la península, van cerrando y restrin· giendo el espacio viable así que penetran en ella en cauces cada vez más estrechos y obstruídos a Jos cuales van confluyendo las corrientes de circula· ción origin~rias dz todas las zonas de la ciudad.

El conflicto que a diario se renueva para com· plicarse y empeorarse más, sólo admite dos re· medios radicales; o ensanchar el cauce, dando a las calles el perfil y la especialización que su función decreta. o detener algunas de las corrien· les tributarias antes de llegar a los puntos críticos de congestionamiento. En este sentido el despla· zamienlo de uno de esos edificios públicos centro de atracción de una corriente especial, a la peri• feria de lo que se considera como núcleo funcio· nal, puede constituir una iniciativa urbanista de transcendental importancia y de efectivo provecho para la población.

11. - ACTIVIDADES DEL BANCO HIPOTECARIO

Recordados estos conceptos elementales de ur· banismo, conviene precisa r la naturaleza y alean• ce de las actividades corrientes del Banco Hipo• tecario para poder condicionar a su función social y a aquellos principios, la ubicación del edifi cio para sus Oficinas. Opera el Banco en préstamos con garantía hipotecaria de bienes inmuebles, so· brl propiedades urbanas y rurales. En el Ejercí• cio 192.:l .. 25 (última mzmoria publicada) corres· pendieron a los prlstamos urbanos $ 7.835.475 <listribuídos en 23tH solici tudes y a los préstamos rurales $ 3.92 t. t 75 en 500 operaciones.

Al importe total de los préstamos en vigencia .el 3 t de Marzo de 192D, corresponde la siguien· te distribución por Departamznlos: Montevideo, 44.84 °lo: Paysundú 7.67 °lo: Soriano 5. t O 0 lo; Salto 5.09 °1o; Tacuarembó 5.57 °lo: Cerro Lar· go 3.89 °lo: Río Negro 4.2Pt 0 1o: Florida 4.05 °lo, y a los demás porcentajes inferiores al 3.5 °Jo.

L os préstamos para edif icación alcanzaron en .el mismo período a 464, de los cuales 325 a préstamos comunes y 139 a los correspondientes <1 la Ley de t 3 de Julio de 1921 (Ley Serrato).

Por último para precisar la importancia de la gestión económica del Banco Hipotecario, debe consignarse como dato final, el siguiente: en .el ano 1924 se efectuaron en la República, 6177

hipotecas con un total de S 34.649.796, corres· pondiéndole al Banco 1.503 operaciones con un valor global de S 11.2 1 6.~26 es decir: casi el -W 0 lo del total. Esta Institución de crédito reali za fuera de esta principal y de la relacionada con la colonización de ti erra~. otras operaciones que tienen carácter netamente local: administración y venta de propiedades, colocación de cédulas hi· potecarias en cajas de ahorros, ventas a comi· sión, etc. Todas ellas atraen hacia el Banco Hi· potecario diariamente gran caudal de público, pe .. ro la colocación de Títulos en Cajas de Ahorros es una Sección que tiene reservado un gran por• venir, su desarrollo que sigue una escala aseen· dente muy sugestiva, recibirá un poderoso im· pulso con la probable aprobación del proyecto de anexión a ese Organismo, de la Caja de Ahorro Postal. Prosiguiendo las normas de una política de defensa de sus valores, el Banco Hi­potecario logrará con esa iniciativa su colocación en mayor escala en Cajas de Ahorros, cubierto por lo tanto de toda contingencia especulativa. El incremento seguro de esta Sección que conta• ba ya en Marzo de 1925 con 526 depositantes y un capital de $ 5.868.225, llevará al Banco una multitud de personas exclusivamente interesadas en esta operación. El negocio de cédulas sobre

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construcción de pavi men tos que se iniciará den· tro de po::o, está llamada también a tener impor· tancia. La especificación somera de las activida· des, revela a los conocedores de su alcance y t ra :ni tación, que el Banco H i p0tecario tiene i nten • s~ vida propia, que los interesados en sus múJti .... ples operacio:-~es encuzntran dentro del vasto or· ganismo de sus oficinas to :los los mzdios de rea• !i zar y finiquitar el ciclo completo de sus gestio• nes si n derivaciones al exterior, hacia otras insti· luciones de cercana afinidad. Las relaciones del B.'lnco Hipotecario con otras instituciones banca· ria5 y con la Bolsa, no son de tan preponderante influencia como para asignarles una importancia cl-!cisiva en la determinación de su emplazamien• t::>. Escasa es la relación que tienen con esas i;1stitu ::iones, el público que concurre al Banco Hipotecario y esa relación no es perturbada por el dzsplazamiento proyectado en forma que o::asione moles tias de mayor cuantía; hasta una discordancia de horarios que hace permanecer abiertas las oficinas del Banco Hipotecario cuan• do ya han cumplido su tarea matinal la de los otros, parece acentuar esa indepznden• cia . .

La mayor o menor proximidad de la Bolsa, donde se co tizan sus títulos conjunt unen te con innumerables valores para los cuales no pesan razones de ubicación o de distancia, tampoco puede tenerse en cuenta en estos momentos en que su edificio es absorvido por el Pctlacio del Banco de la R ¿pública y se ignora donde esta.­blecerá sus oficinas al cambiar de sede. En re• sumen: la corriente de público que afluye diaria· mente al Banco Hipotecario, proviene de todas las zonas de la ciudad, con preferencia quizá de los barrios apartados y en formación; gran parte de este público para operar con la Ley Serrato está constituido por oficinistas y obreros de in· dustrias y servicios oficiales, obligados a realizar sus g.zstiones sin perder de vista sus horarios de trabajo. Por la naturaleza de la tramitación de Ia:s solicitudes, la concurrencia de los interesados de· be repetirse muchas veces antes de dej ar ultima· da la operación, un porcentaje elevado de concu· rrentes, está constituido pues, por personas lleva· das por el único propósito de acelerar Jos trámi· fes, de facilitar datos o de recoger informes. To .... da una afluencia que por lo tanto, limita su gestión a las Oficinas del Banco.

1 1 1. - CONCLUSIONES

.t~hora bien: la ubicación escogida para la cons· trucción del futuro edificio del Banco Hipoteca· río, en el costado Sur de la Plaza Independencia en tre las calles Ciudadela y Liniers, tiene las si· guientes ventajas fáci les ele deducir de las consi· deraciones generales de urbanismo consignadas al comienzo de este informe y justificadas por la d.dinición dz la función social del Banco enun· ciadas en el análisis que antecede: a) No se aleja considerablemente de su sede ac ...

tual como para es timar quz se instala fuera de la zona especializada en negocios, a la cual convienz quz qu zdz ligado el Banco aún cuando su indepzndencia es evidente. El Ban..­co Hipotzcario quzdará en la periferia de esa zona, uno de cuyos extremos, el de más difí ... cil acceso y el más distan te, ocupa el Banco de la República. Los edificios de l.Js dos ins· tituciones bancarias nacionales de mayor im· portancia, fijdrían así en el plano de la Ciu• dad, ~sa zona espzc ializada.

b ) Dzsvía dz call zs quz soportan trá nsito intenso y continuo, una caudalosa corri zn te de ci rcu­lación, dzt~niéndola antes de la zona más crítica dzl congzstionarniento central.

e) Asegura grandz5 com x iidades al público po r l=t facilid:Id dzl acczs::> en tranvías, autos y autobusz5, p ::>r la posibilid:Id dzl estaciona• miento dz vzhículo3 en numerosas calles ad·

yacentes de escasa utilización y por propor­cionar amplio espacio libre para la circulación y es1acionamiento de pz:t tones y - por últi­mo - por el evidente acortamiento de distan­cia qul origina al acercMse :nás a la ci udad.

el) Llena una finalid:td est..~ tica transcendental em• belleci~ndo una i•11portante plaza pública que por la carencia da una reglamentación de su arquitec tura marginal y por causa del excesivo parcelamien to de los terrenos, sólo podría lo• grarse con la construcción de un edificio pú· blico monumental que ocupara un ancho frente sobre la Plaza.

e) Puede con tribuir a la formación de un núcleo especializado atrayendo hacia los contornos a otras ac ti vidades tributarias de su gestión o afines a ella.

Por cuanto antecede queda demostrado que es digna de todo encomio la iniciativa del Directorio del Banco Hipotecario del Uruguay de ubicar su fu turo edificio en la Plaza Independencia; ella re­vela el plausible propósi to de consultar los infe .... reses de la ciudad, en lugar de considerar exclu· sivamente sus conveniencias particulares, contri .... buye al progreso y embellecimiento de la Capi .... tal , realizando "un acto urbano " de extraordina .... rio valor y de bellas proyecciones.

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C 0\11ENZAMOS en este número a pu .... blicar algunas de las obras de los

arquitectos uruguayos presentadas a la llf Exposición Panamericana de Arquitectura a fi n de que nuestros colegas que no han podido trasladarse a Buenos Aires puedan conocer esos trabajos y formarse idea de su cal!dad.

El trabajo que publicamos en primer tér­mino y que mereció primer premio en dicha Exposición pertenece al arquitecto Don Rafael Ruaro.

Fué con este interesante estudio de una habitación en el Pais Vasco que el arqui· tecto Ruano obtuvo el Diploma de Arquitecto de la Escuela de Bellas Artes de París.

También presen tó el arquitecto Ruano a la Exposición de Buenos Aires su p10yecto de Palacio Municipal, del cual damos algu­nas fotografías. Como racordarán nuestros lectores, a raiz de realizado el Concurso de Palacio Municipal, el proyecto del arquitec• lo Ruano constituyó una de las notas más vigorosas y de mayor relieve de la Expo· sición que siguió al fallo, des tacándose nc .. lamen te por .sus valores arquitectónicos· siendo la Sala de Sesiones por su concep· ción monumental y su severa belleza un exponente de cualidades indiscutibles.

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E STE edificio construíclo en Maroiias. pueblo l tuzain~ó. propiedad del Dr.

Don Juli t) l. \ 'era. al igual que o tro que he mos publicado rec ien lemente, ob rcl rambi l!n del arq ui lccto casso. es un ejem ­plo ele con ~ rru cción de escuela con el que la iniciari\·a pri\'ada \'iene en auxilio de las autoridades escolares para ayudar a lo so­lución del problema de la edifi cación.

El edificio. planeado dentro ele la:' exr­gencias ele la higiene para esra clase ele construcciones. con una abundanle ilurni­nación ck los salones de clase y amplio

espacio libre para recreos y ejerci cios, pn.'-

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senta en su aspec to exterior las líneas sim· ples y lo volúmenes netos con que la ar· quitectura moderna si ngulariza sus obras, ofreciendo sobre una de sus fachadas un paramento casi en su totalidad ele vidrie· ras;· interrumpido ce trecho en frecho por simples apoyos, consiguiéndose así el má· ximun ele luz y de aire para lo · salones ele clase, que en número ele cinco ocupan esta ala.

Los Sll rvicios higiénicos reciben a su vez luz y aire de jardines situados sobre el lado opuesto.

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nes de los vehículos. Garages para automóviles particulares, autobu·

ses de excursiones y camiones para el transporte de equipajes, mercaderías, etc. Coches de alquiler.

Oficina de corr~o y relégrafo. Una gran sala para la recepción, clasificación

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de equipajes y mercaderías. Taller mecánico para la reparación de auto­

móviles. Depósito de piezas d.! repuestos y latas de

bencina. Una gran sala de conferencias y cinema tografía. Gctlería para exponer reproducciones en los

sitios preferidos Una biblioteca del turismo_ Salas de l-2ctura, descanso y conversación. Una torre con miradcr y faro.

Administración:

Departamento para el Director. Alojamiento del personal. Economato. Despachos para la contabilidad y tesorería.

Servicio de informaciones. - Una sala para. el público, despachos de empleados y del jefe de servicio.

En los espacios libres, se dispondrán jardines. y plan taciones.

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