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8 ARQUITECTURA •

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ARQUITECTURA 9

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10 A RQUITECTURA

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cl cn 1ro de esas regiones o cent ros. subdivisiones que al ohedecer a aquellas exigencias de la épo· ca, aportan a un mismo liempo, el orden, condi· ción fundamento\ del urbanismo moderno y el carácter, primera condición de la belleza.

Analizando, pues, según estas consideraciones fundamentales la ubicación que se piensa dar al futuro estadio vemos que se ha elegido un lugar de tiempo atrás destinado por la iniciativa priva· da y hoy por la ley de creación del Hospital de Clínicas, de fecha 1-1- de Octubre de 1926, a la construcción de edificios de carácter hospitalario . Factores importantes, definitivos sin duda alguna han dado preferencia a esa región de Montevideo para la construcción de establecimientos de cari• dad y de investigación científica. Si recurrimos a la opinión de los especialistas en materia de construcciones hospitalarias, encontramos en la primera página de sus libros opiniones como la siguiente del Arq. Stevens "antes de planear hospitales debemos considerar el muy importante tema del lugar destinado a él. La mejoría del paciente, depende en grdn medida de la ubica• ción y de los alrededores del hospital, jardines agradables de suaves pendientes, etc., de fácil acceso para las visitas de sus parientes y amigos y, sobre todo, alejados de las influencias per· turbadoras Debe de elegirse una región de ca· rácter privado que no sea un atractivo para la construcción de edificios públicos, etc.

Con la intuición de estas premisas, que al fin y al cabo, las revela el simple sentido común, se han ido agrupando en la periferia del Parque de los Aliados establecimientos de mucha importan· cia y que merecen consideración de todos. Ma· lernidad, Ginecología, Hospital Perey ra Rosell, Hospital Italiano, varios establecimientos y sana• torios particulares y en el corto plazo de un año deberán comenzarse los trabaj0s del Hospital de Clínicas.

La Sociedad de Arquitectos en la seguridad de que el desconocimiento de la gran importancia de esa obra ha llevado al propósito de construir .... le calle por medio un estadio para cien mil per· sanas, pasa a detallar en que consistirán las obras de dicho Hospital de Clínicas.

Un edificio central de quince a veinte pisos, según las soluciones que se adopten, este edificio responde al nuevo concepto de hospitales que iniciaron hace pocos años los americanos del norte y que por su resultado admirable de fun· cionamienlo y economía ha sido adoptado por la Comisión Honoraria del H. de Clínicas como sistema. Este edificio de asistencia de agudos tendrá capacidad para 1200 camas aproximada· mente. Funcionarán en este edificio diez salas

de cirujia con capacidad para 50 estudiantes en cado una.

Un Instituto de Neurología con varias salas de asistencia y laboratorios completos de investiga.­ción. La asistencia en las clínicas neurológicas requiere sobre todas las cosas una completa ais• \ación de ruidos y fenómenos perturbadores.

Un Instituto del Cáncer con servicios amplios de Curieterapia y Roetgenterapia en policlínica. Nótese que los enfermos de e~te tipo pasan el mayor tiempo de su asistencia a la intemperie en paseos por los jardines y terrazas.

Un Instituto de Higiene Experimental, edificio muy importante donde se prepararán los sueros y vacunas para la población y que tendrá por consiguiente un plantel de animales de inocula.­ción y grandes laboratorios. Tendrá este Insfi .. luto el servicio de venta al público.

Un Instituto de Anatomía Patológica con su sección de autopsias y morgue y criaderos de animales de experi mentación.

Una Maternidad, un edificio para residencia de Nurses, un edificio para Conferencias y Congre.­sos, etc.

El terreno destinado a dicho fin que es ya propiedad y en el cual creemos ya se han ini· ciado los trabajos de perforaciones para busca de agua comprende el cuadrilátero limitado por la A venida Garibaldi, A venida Aldea calle Las Heras y Spikerman.

Esta feliz tendencia de agrupar todas las cons .. trucciones de carácter hospi talario en una región de la ciudad cum ple con la primera condición del urbanismo moderno, " especialización y divi• sión de funciones·· que al tiempo de tender al " máximo de rendimiento con el mínimo de es· fuerzo· · aporta del punto de vista arquitectóni· co, el orden y el carácter, primera condición de la belleza.

Esta feliz tendencia, dotará a Montevideo del Centro Médico más bien pensado de Sud Amé· rica, Centro Médico que la improvisación y el desconocimi.mlo de sus grandes valores, amena• zan deetrozar de un golpe.

Y bien, a parle de las consideraciones que he.­mos citado, sobre las características que deben cumplir las regiones destinadas a hospitales: debe recordarse las ventajas que presenta esa ubica• ción respecto de la convergencia de grandes vías de tránsito que facilitarán las circulaciones y ac· cesos para ambulancias de todos los puntos de la ciudad y sus alrededores.

Pensamos nosotros ¿qué quedará de la tran• quilidad del lugar, de la pureza del aire, de la facilidad de comunicaciones y descongestiona• miento de vías de tránsito, qué quedará del ca•

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rácter de región de asi tencia médica y de in· vestigación científica, rodeada de parques y jar· dines que deban constituir una cortina a las in· fluencias perturbadoras de la vidn urbana, cada día más inten a, cuando se coloque a treinta metros de distancia un gTan estadio para parti ... dos de football '? ¿,Quién no recordara, al pen· sarlo, la dsión de los alrededores ele los campos de juego en los díclS de los grandes partidos, en mumentos en que la avalancha de espectadores no entra al field sino que lo invade en enrusias .. mo desbordante que no reconoce obstáculos <.> ¿,Se ha pensado en el porcentaje de automóvi l.?s que invadirán las circulaciones adyacentes a los establecimien tos hospitalarios? 5000 automóvik s supongamos. ¿, Ha pensado el Municipio en la erogación que demandará de~pués de cada par­tido de impor tancia. la reparación de los destro­zos causados por los espectadores?

No es dudoso que estas últimas consideracio .. nes hayan determinado el criterio ~eguido uni · fo rrnemente en las grandes ciudades para la ubicación de los estadios. El e~tadio de Colom, bes dista varios kilómetros del ce~tro de París, el estadio de Sturgart recientemente terminado está en las afueras de la ciudad, con idéntico criterio han procedido los municipios de t\ueva York al colocar el Vankee Stadium en lu lejana localidad de Bronx a más de 1 O kilómetros del centro de Manhatam, Filadelfia con su estadio de

la r'\merican League en el extremo de Fairnwunt Park. Detroit que lo construyó en la ciudad uni · versitaria de .4nn Arbor. etc. y ~i bien el ¡¿ran field de Chicago está dentro de la plantel urbana corresponde a una región analoga a nuestra Be· lla Vista, sobre la costa del lago Michigán fuera de las líneas férreas y de la ,·ccindad de cons· trucciones de otra naturaleza.

El urbanista debe proceder con \'isión de fu tu ro debe poder, con los da tos que le sugiera el economi ta. el sociólogo, la meteo rología. la topografía, etc.. crear en su irnaginac1on una visión avanzada. Debe proceder como un gran arlista que crea no sólo para hoy, smo para mañana con intuición y seguridad capaz de abarcar por lo menos cien años de la evolución de la ciudad. Así se hará obra duradera y buena.

La Sociedad de Arquitectos en vista de es tas consideraciones y sin que ello implique pretender dictar normas al H. Consejo Departamental. en la seguridad de que sólo el apresuramien to del momento y el desconocimiento de circunstancias ajenas a su esfera, ha podido dar c·crbida a este error gra\·e, cumple con la patriótica misión de elevar su sentir y de advertir que la ubicación asignada al futuro Estadio para el Campeonato del Mundo, es inconveniente en sí para el Esta· dio y absol utamente incomputible con la ,·ecin, dad del Centro Médico, e Insti tutos de investiga­ción científica.

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Colon ia d e l Sacramento''

E L estudio ele la histo ricl cuenta yo en el país con numerosos cullores. Poco a poco se

va componiendo el relato ele nuestro pasado, ta 6

rea meritoria, del más alto va lor patriótico.

La arqueología, empero, e5a rama atrayente de la historia no ha sido tan cultivada como fuera de

desear. La esca•

sez ele rel iquias materiales que han llegado hasta nos·

otros explica en gran parle el poco desarrollo ele la arqueokgía nacio ....

nal. No faltan, sin embargo, valiosos

es tudios en la ma· teria efec tuados por distinguidos inves·

tigaclores que han analizado con ca·

riño los pocos re::: 6

los que el pasado nos legara.

A esa serie ele estudios arqueoló· gicos se incorpora ahora una nueva obra de positivos quilates. Es su au·

lor el arquitecto Fe rnando Capur ro, ele notoria vocación

por esa disciplina intelectual. Su ca· lidacl de arquitecto le coloca en si · tuación privi legiada para orientarse con seguridad en los senderos de la ar· q ueología.

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el Institut o 1-Jis!ó ri co y GeogrMico al pedir la conservación ele su barrio antiguo, - deposi taria

de tantas y tan valiosas tradiciones histór icas y de rec u\!rdos incomparables, lleva impreso ese sello característico en las viejas piedras que aún

trasmiten al viajero la sensación pin· l ore~ca de su pa .... sacio. '·

Una sín tesis his· tór ica de la ciudad inicia el volumen

del arquitecto Ce· pu rro. Figura 1 u e· go una serie de planos de la Co· Jonia con un es ...

ludio comparati vo ele los mismos. L os capítulos siguien· les tratan sucesi •

varnenle el aspecto ac tual de la zona

histórica y su ur• ban ización, la arquitec tura militar, religiosa y civ i l. Cierra la obra la reproducción de los anteceden les rela­tivos a la Ciudad Histórica y de los diversos proyectos e in iciativas ten ....

dien tes a su con· se rvación.

El tema elegido no puede ser más interesante: La Co-

del ri'J)I't'sf'lllant¡• rlt'l Rey 1'11 la 1 ftj80. r;¡; ¡

( 'ol(¡¡¡ ia ,¡,.¡ Sacra,l•<•nlo

La Colonia del Sacramento forma un volumen ele tres cientas páginas es ... meradamente im­presas, ilustradas cc.r1 más de un centena r de graba· dos. Entre éstos

lonia del Sacramento. La histórica ciudad, eterna manzana de la discordia entre las dos naciones de 1 a Península 1 bérica, consti tuye el conjunto más comple to de arquitectura co·

lonial. " L a ciL:dacl ele la Colonia, - como dijo

aparece un con-junto de planos

históricos y numerosas notas gráficas confec· cionadas pv r el autor : planos de la ciu­clacl, plantas de casas, croquis, dibujos acotados

y una hermosa colecc ión ele fofografías que re· presentan los aspectos más interesantes y las

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más valiosas rel iquias de la ciudad colonial. Nuestros lectores podrán juzgar del valor de esas ilustraciones por los ejemplares que reproducimos

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merced a la gen tileza del arquileclo Capu rro. Al presentar nuestros plácemes al autor por su

valioso trabajo, no podemos dejar de consignar

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la satisfacción con que. - en nues1ro carác ler de arquitec1os, - vemos al dislinguido colega con­sagrarse con !anta dedicación al cu!Ji\·o de la

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de los ca;)í tulos de la obra, en el cual el arqui· tecto Capurro, evoca con amor el ambien ... te colonial, formula interesantes observaciones sobre nuestra arqui tectura primitiva y pro·

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nía del Sacramento son, i ndudablemen te, modes-­tos; la vida perentoria e inestable de la Plaza fuerte no dió lugar a que perduraran construc ... cienes de impor tancia ni de lujo, comprendida la

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ca::-;<1 del (lobcrnc.~dor, destruida to talmente en

el c1ño 1777. · · .... ero pequci1u, pero muy poblada de gen·

le, ounquc mal co t~s lruídu \, por lo estrechez de los ed ifici o~ . muy ll isle. .. t n. A11Lunio de Salcedo,

1

1 "i'j ~. ''Diccionario t~cogrMi•·o fli ..;lóri ,· .. l! e ta,- Indias Oechlen -

la il's .. )

"Las casas eran tocios de cal y piedra, con

mu y buenas maderas traídas de Río de l aneiro, generalmente es taban edificadas de dos pisos con

l argos balcones corridos en el supe rio r y herma ...

sas ventanas en el i nf~rior . Sobresalía entre to· das la del Gobernador port ugués, por su concli# cton espactosa y buen prospec to. .. (F. nauzü. )

1'\inguna cons­

trucción impor· tante suntuosa

había perdura·

do al través del tiempo; vanas

veces fué la

ciuclacl bornbar· deada, tomada

y destruida por e o m p lelo por l us españ o 1 es

que llevaban in • varia b 1 e mente

esas instruccio· nes.

Cuando la o ..

cupación de la plaza en el 5 de junio del año 1777, ··la de· m< lición comen­zó el día 8 por

la Fortificación de la plaza, el día 9 se sacó la artillería de la muralla, y de ahí para ade· !ante siguióse el

trabajo con tan· lo ahinco como si se hiciera una obra meri• toria. "

Las distintas

transición donde se percibe mejor el carcícte r

ele la construcc ió n modesta ele la época ele la in ·

dependencia, que la arqu i rcctura portuguesa o espaiiola primitiva.

Por otra parre. estas colonias pobres del Río

de la Plata, no dieron lugar a que se cng teron mansiones señoriales ni much o menos; los gréln · des muros de mampostería, el adobe, re,·oqucs ele ba rro o o la ca l, techos rojos ele teja aca·

1

nalclcla, m uros blancos, nbcrtu·

ras pintados de

\·ere! e corclcn i llo y hierros fo rja ..

dos, componían

con los claveles

y geranios en

m a e e t ones de barro cocido. el aspecto polícro· mo ele la arqui· lectura de la

casa; pilares y

pilastras ele o r· d~n dórico, co· lumnas, g·uarcla·

polvos, cornisas

clásicas clesfigu•

radas, arcos cm­paneles y de medio punto y

áticos si mples, exteriorizaban su carácter ar·

quitectónico, en el que siempre dominaban los llenos; pero to •

da esa rústica simplicidad te· nía indudable·

mente un sentí ·

épocas de pros· peridad y ri · queza de la Co· lon ia del Sacra·

Hospicio de San Francisco X a¡·ie1·

miento y una poesía infinitos. que e onsistía principalm ente en su adaptación lógica al am· biente y a su

mento no fueron

duraderas; la guerra se producía invariablemente y con ella la destrucción y la ruina; a pesar de todo, quedan aún en pie algunos ejemplares de arquitectura civil, difícil de precisar exactamente

la época en que se ccnstruyeron, algunos de

ellos con caracteres de edificación portuguesa; o tros del tipo colonial español, los más recons· !ruidos y con elementos cambiados y entremez· ciados que hace de la edificación un tipo de

104

formación natu• ral. Esa exp resión, es lo que podríamos llamar el

aire de la casa colonial que podemos obser· var en es tos ejemplares, vest igios de hogares

patricios; todo simplicidad, todo recuerdo y evo· cacton, el muro fuerte y liso, la cornisa

clásica, el guardapol vo protector, los pos tigos esculpidos a cuchillo y la reja de hierro for· jado, característica. con el rizo en el centro

lleno de gracia y negro como los nzos de las

~-~ ¡, - ti 1 ··· - --~~· .. --·---~----'-= -· .. - - - - . ___ ....__.____.._,..__--'-'--'-. . - . ~ - . --- . -- - -~-- ----- - - - 3 r

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1

cc1bell2ras criollc1s: manos ncn·uclas y trém ulas ch.! odio golpearon en ~u~ hierros al son de los clc1· rinc~. mano:-. finas. llenas de emoción candorosa.

abrieron los post ig·os c11 lla modo del gc1lan; el ojo

• '

inquie tante del arcabuz se ha asomado por sus

rejas, lu dulce mirada cas tell ano ha iluminado

su· contornos. la esbclla gracia lusitano ha com· pue, to sus ::.illletas.

De la arquitccturtl coloni al ele influencia por lu·

guc:-cl ~ e pañola. nace la arqui tectura que lla·

mc1rcmos .. patriciél .. , po r haber florec ido en la

cpoccl de Id emancipación de la pa lri cl , real izada

•

por los dc:-;cenclicnlcs de los

clf(]ll ifecfura modc~l J, sobri cl,

arquircclura colonic.l \ ' del

:::-implc como éste, fc~ch acl as

105 -

alarife - ex tranjeros.

hija direc ta ele la

rancho, de planta

lisas. techos de leja

rdnchero:-; el dn~ tl t!ua:; u azorcas con alros prc~ r ile~. y ck cuando en L' tl clll clo algún cleulk orna, mental como IJ:-; r~.?jas ck hierro. resro~ ck cllguna ci ~Z rn ol i ci<) n e ·lun i,ll. \', en ltls a~)crtwtls . el c1rco

e carzano protegido con un guardapolvo de l í· neas simples, ca ·i una franja, haciendo marco a una puerta pequeria como las del rancho, pero fuerte , compuesta de múltiples tableros sal ientes,

y haciendo pcndan r. lcl \ 'Cll lanilrl de Ctl<l lro \ ' Í•

cl r >J:; y tahkro airo. pinrac!a d.:! \'Crdc ).!!'tlllli ll cl. r_ ~lü::i lipo :-. ele arc¡uill'Cilli'CI Jh'lll ÍL'icl. lo:; .... llCO il •

l f'cllllOS i ll\' cli'Í cl bklllCill.: Cil Indo~ lo:' l' l..' !; [('l lS di!

población de la época, no sólo de la indepen· dencia, sino de la fo rmación de la patria, Cl11e podríamos fij ar desde el año 1 20 al 1 Xc">O.

En la Colonia la arquitectura patricia se pre·

106 -

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s~ nf a extraordinariamcn le in1crcsantc por hc1bcr

sufrido dos inflltC t1CÍ<'t=-'. lo por t uguc~il y lc1 cspa..­ii ola; en g"encral, podcmo:-. clasiftcar l<ts cc1sas de

•

h:cl to ele ll'Ícl l'OII:O

y lcl:' de azo tccl como de i nllll~.·nciu purtugucso

de itlllucnl'io cspaiiola.

- 107

La:-- construcciones de techo ck tcj<l son gene~ rc1lmcnte sin corntsa, llevcl nclu ~ülo el saledizo

de la teja .

-·-

. -----

La .... COil:-lrt.LLlOilC .... de cl/.Olúl llc\'élll llllcl corni;

AJoJoErr~

lescas que empleaba el alarik españo l; el de · · ccndiente, a fue rza de u::;a r los perfiks los el esfigu rcHI o: por o tra pñrte, Id economía que

1

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clamaba el ambicnrc modc::-to de obliga a :-:.implificar la:; molduras y

la epoca. hasta o

ha

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prirnirl .:~s .

lgualmen te sucede (!J fl

con · rruccionc::;: los !llll íOS

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la es tructura ya no rkn~n

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pcsor como los de origen colon ial: cuando de mamposrcría de piedra, son menores las

- 108 -

las

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men "iones de lc1s piedras empleadas, es un op us incertum imperfecto, emplcundo como mortero generalmente el barro; lcls paredes d~ ladrillo

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son también de menores espesores que las colo · niales, el ladrillo tiene también meno res dimen·

stonc..... En el in teri o r no hay detalles de lujo toci o l'S sencillo y mocle lo; ~1 ciudadano no tie• ne ti empo ni pers¡' ec tivas ele cnga lcl nar su casa,

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s<1 be que en cudlquicr lllomen to el clctrin patrio lo llamcl porcl defender su suelo,

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de la y, por

- 109 -

consiguiente. licne que abandonar

hacienda, con la posibi l idad ele para empeza r ele nuc \·o.

su hogar

perderl o

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todo

t: ' te C:' el clmbknh: en que se hcl clcsclr ro l laclo

la cm¡uitcCtlll'u que llcllllai'CillOS patrici o. Po r su

gracia ncltmal imbol izél la formació n de

familias, por su fuerte austeridad la

ción de nues tras palriclS; en suma, es

bo lo de la gloriosc1 ~cncilkz de Ol'lgen.

- 110 -

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XII Congre§O Internacional

del Urbanis111o y le& H~bitación

E L XII Congreso organizado por la f¡¿dera· ción Internacional de la Habitación y el

Trazado de Ciudades se reunirá en Roma del t 2 al ~2 de Septiembre próximo.

El programa del Congreso comprende los ~i ·

guientes tem as:

Trazado de las ciudades antiguas e histó­ricas para ponerlas en condiciones mo­dernas.

Los modernos princ1p1os ele urbanismo, la hi ... giene pública y privada y las necesidades del tráfico exigen un nuevo trazado de las ciudades <lntiguas e histó ricas. r~n esta tarea debe tenerse en cuenta la conservación del carácter distinti vo de los barrios en teros o de los edificios aislados que tienen impo rtancia del punto ele vista histó· rico, estético o arquilec róPico.

El fin de los informes y discusiones tenderá él

fijar los proyectos que puedan ejecutarse sin re· cargar indebidamente a las autoridades públicas. Incluye también la consideración de los princi· pios sobre proyectos de mejoramiento ( demoli· dones, reedificaciones y reconstrucciones. ) Se tomarán en cuer. ta las necesidades del trá· fico y los espacios abiertos de diversa ín· do le.

Métodos de Trazado para el ensanche de ciu­dades con referencia especial a las ciudades antiguas e históricas.

El fin de este tema será discuti r el método de extensión futura de la s ciudades. La edificación continua alrededo r de la ciudad existe.1te, la re· s erva de un anillo de vege_tación, el desarrollo radial con amplios espacios abiertos son ejem· plos de diferentes sistemas.

Será preciso fijar para cada sistema las dispo· s iciones para el transporte, etc. Habrán de estu· <liarse las medidas legisla tivas y los medios económicos de regular la edificación y de des· arrollarla en una forma racional - y discipli· nada.

.Financiación de las habitaciones para los obre­ros y la clase media, con referencia especial a los métodos de atraer nuevos capitales.

Las finanzas son todavía el objeto de graves

consideraciones de parle ele las autoridades pú· blica :-; y de todos los que c0mba1en la crisis de la hc1bi lé1Ción.

Las discusiones y los inf1 •rmes lenderán a en· contrar los proced imientos de aurneniM los re• cursos para la construcción de habit aciones para obreros y par~ la clase media. Se es tudiarán las posibilidades de obtener mayores con tribuciones de los corporaciones públicas, el desarrollo de las fuentes privadas de capital existentes en la ac tualidad y la obtención de nuevas fu en les.

Las casas de depa1tamentos en las grandes

ciudades.

En muchas grandes ciudades la mayoría de las habi taciones son grandes edificios mulli • familia· res. Han de estudiarse los principios que deben reg·i r es te tipo de viv iendas y los importantes problemas de higiene, moralidad y condiciones

sociales que plantea. en tre los puntos a discu tir están la elección

de los si tios más favorables desde el punto de vista económico, la mejor distribución de los edi• ficios en relación con las calles y los espacios abiertos y los tipos más convenientes de edifica• ción de acuerdo con el número de pisos, los pa• tíos interiores y extaiores, el número de habita• cienes por piso, etc. La cuestión de las fa· milias numerosas forma parte también de este tema.

Conferencias y visitas.

Habrá dos conferencias : " El desarrollo histó• rico del plano de Roma y su significación para la urbanización de las ciudades modernas·· por G ustavo Giovannoni, Director de la Real Escuela de Arquitectura de Roma, "El desarrollo de Milán" por Cesare Albertini, Director de la Ur• banización de Milán.

El programa de visitas y excursiones compren• de visitas a los grupos de edificación en Roma al puerto antiguo de Ostia, a Nápoles, Capri, Pompeya, el Vesubio, Milán y la zona de los lagos lombardos.

- 111 - ··

;

Fa·culta·d de A rquitect-ura

Prof. Arq. José P. Carré •• A~junto: Arq. M. Cravotto

UNA GRAN SALA DE CASINO

Esra sala formará la parte principal de un gran Casino de Ciudad Balnearia. Estará construida en la extremidad de una terraza establecida sob re el mar. perpendicularmente a la orilla, y se cornpon· drá de un gran espacio, que pueda cont~ner me· sas para romar café, té u otras bebidas. Sohr~ csrc espacio principal estará ampliamen·

te abi~r ltl una sala para representac!ones teatrales, cinema rogra fic tls, conciertos, va riedades, e te., de modo qu~?. aporre de las personas sentadas en es· le salón, podrá asisrir rambién el público que ocu· parél las mesas del espacio principal.

Completando éste, y rambién ampli ,llnente abier­to sobre él, se es tablecerá un ambienre destinado a un café dancing, y otro a una sala de juego de ruleta.

Además se dispondrán: sen·icios higiénicos, ofi · cios. Yesruarios, ere.

Se dará cuenta del arranque de la parre de acceso a la gran sala.

La mayor dimensión del espacio principal no excederél de SO metros.

Se hará para el primer grado: planta y co rte a la escala de l\005 p. m.

PK R SPit;CTI V A

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l 19

Actas de Sesiones de Sociedad

la Comisión Dircec~iva de Arquitecto§

de la

ACTA N." 110. - 1\J dt' Di ciembre dE> 192B. - Preside­

e l .-\r•¡. Horal"io At·o :.; tn r La1·a. y asi»ten los arc¡uit ect ns

A ma r¡¡;ós. Baudt. l'hiarino R ll \ 'enna . Un1·ese .. ]auge. P~r<'Z

~!ontt· ro. l\. T f' rr ll .\r,•t~!ta. ~ca~so y Sierra ~lora tó . Asi¡,t e

t11mbi{on , 1 sotio At·•¡. ) !orea u. - ESCUELA LE ODON·

TOLOGIA. 1-:1 :-.r. ] 'resid ente expr<>sa que por error su

di'-¡ U»o en la última l'esión i11tluir en la ¡Hesente ord en

dt•l día t• l a <.;n n to rderen te al nombranaiento de del<'gndos

¡•ura int e_~:ra r t·l .J ur:!do del l 'oncur!'O para la J-:scu€la d &

{l(:ontolog ia. sin haht>t' tenido en cuenta r¡ue la s bases d e

did10 l'ontu r so habían s ido modificarlas. n o correspon·

di t>ndo. por lo t an to. el nolJibrnmiento de la r<feren ri a .

L u(•¡;o dt> 1111 brt'\"t> tl\ rllbi o d e idea s. se re ~meh~: deja1·

sin efetto la 1 efe1·ida resolución. - CONTADURIA: U4 7 .

A¡,rol,ado. art hh·ense los estados demostrativos de la in­

V(' I':-ión dt• fondos por lo;: nH'Sf'S de Octubre y Xoviembre

illt imo.;. pre~wntados uor la. ~ección Con tadur ía v visados . . d·~ conformidad por el Sr. T esorero. - FALLECIMIENTO

DEL Dr. MANUEL QUINTELA. El Sr. Presid ente mani-

1h·).ta <¡Ut•. como ya es de conoci111iento de los señores

wiembros. acaba de !allect>r el Dr. ~lanuel <~uintela. Hato

cl'ln esto! moth·o una breve exp osición recordatoria de las

dC~tes 1¡ue adornaban al t•xtinto, haciendo notar la p érdida

t¡ue para <'1 País representa ia desaparición de tan ilustre

fat·ultativo. Oído lo expuest o, y luego de un breve cambio

d e ideas, ¡:or unanimidad se rf'suelve: a) Ponerse de p!e

"11 homenaje al extinto; b) Pasar notar de pésame a la

f~111 i lia del mi smo. - El S r . Presiden te p one en conoci·

uoifnto de los setior~>s miembros el dut>lo que embarga en

estos momento!> a los colegas Sres. JORGE Y TEOFILO

HERRAN, con m oth·o del fallecimiento d(' su señora ma­

dre. y formula modón. que es aceptada, en t> l sentido de

1¡uc• se pasP nota de pl'sanw a los expresados colegas. -

ESCUELA DE ODONTOLOGIA. El Sr. Presidente expresa

IJUt· en su caríi cter de miembro <lt> la Comisión Honoraria

~t>l H osp ital de Clín icas. cumple con poner en conocimiento

dt- los señores miembros, .que en la última sesión de la

llH' ncioJl:lda Comisión se dictó resolución en el sentido de

t¡ue el .\rq. ) Jario )loreau tontinuara en el Jurado de lP.

!-: ~·cuela de Odontología. -· HOSPlTAL NORTE. Se da

l t·e tura de la nota de los a rquitectos seiiores Bastos Kliche.

Gan•se, ) londino, Cravotto y Surraco, por 1a que dan

cu<'nt-a n esta Directiva de la nota·protesta que adjuntan

y c¡ue fu é elevada al Consejo Directivo de la ·Asis tenci:!.

Pública con motivo d el proyecto para la construcción dd

H os pitlll Nortt>. Leida •¡ue fu é la mencionada nota. se en·

trn a. cons iderar la actitud adoptada p or la Asistencia Pú·

bllca al disponer la confección de un prorecto r¡ue estabr.

oncund i"C.do dentro del convenio establecido oportuname:1 t e

et.t re ese organismo y los arquitect.os nacionales. r epre·

srnt ados por ~sta ::Sociedad. El Arq. )!orean solicita la

palabra p ara m11nifestar que en la sesión anterior hab ia

exruesto ~u interY('nción en este 1\Sunto, limitada a. la

fo;·muladón dd programa y anteprorecto. creyendo r et ri·

huir d,•. in tere~adamente al F~stado los beneficios d e un

,.;lije d e t•stud io y especializadón. El Arq. Amargós vut>lve

a SPJialar la mala imp resión que es a actitud d e la Asis·

tt·nda P ública ha t'ausado E>nt re todos los colf'gas. s iendo

opinión unánim e que t's: e orga nismo ha violado el convenio

<·stableci<lo. Después ú • prclonj!'ado tambio de idea s se

re~uelvP dedarar~e en ('omis ión P ('rmanente y pa sar ·a

cuat·to iHtPrmedio ha.;tn la hora 18 del día de hoy. -

~: r-ndo la hon Id \"U<h"en a sesron los miHnlJros H oracio

A rosta y Lar11. Arnllrgós. Baud. l 'hillrino Rnvenna, .Jange.

P (• t·ez :\I on t ero. ~tasso. T Hra .\ ronnn y ~ierra ) lorató.

:\ ~i,;ten también los socios arquit('ctos se1i on•s )!ort>nu y

:-i;• utbut •!l ti. D ecla rado abierto f l acto. t>l :'t·. Presid t>nte

rm:ni5esta t¡Ue ant e~ de t·on t inuar t·on la tonsi(IPración del

;; -;Ultto dt'l Hospital Xorte. d l.' s~>a dar cuenta c¡ue se ha

r t-t ibido una nota del 111it>mbro dt> esta l>irel't i,·a .-\rquite t· to

::~;r;:<; (', por la t UII l expresa o¡ue encontr;índose él entrl' los

1\l't,uit<'ctus •¡a<> ¡•resentaron la n"ota· prott>sta a la A sis t enc:ia

Públ;~·a p or bs hechos ocurridos. cree 1¡ue no d t> he asistir

a las s('siones en las cu1lles se trate el m~>ndonado a sun to.

Put•sta dic·ha not a a consideradón, s e r<' suel> ~> comunicar

al !::; r. Gare<s r¡u~ la Comisión l>irettiva no encuentra mo­

tÍ H• p a r a t¡ue deje de toncurrir a di chas sesiones. Acto

seguido el sei"ior Pr<.>s idente JtlaJline~ta •¡ue continúa le

<' :> n ~> idera ción del asunto dl'l H ospital Xort:o. A es ta altura

d e la se'lión <'ntra a !"-íala el Arr¡. R . Terra Arocena. EJ

Are¡. A111a rgós soli cita la pala bra para manif<'s tar que se

debe entrar 1d t>Studio d~> los ant eced entes respectivos,

ren•r las actas y ver la iormn en c¡ue se ha h echo el pro·

recto tlel m~n::ionadv hospital. El l:i r . Presidente hace

notar la conveniencia qut> habría en la d('Signación de unr.

Cc.misión encar gada de ec;tudiar el a sunto, y lu~>go la Co·

tuisión Directiva consid<'rarín el informe que produjt>ra la

mi sma. Se resuelve q\le la Comisión continúe t>l estudio

d e PSte a sunto. Se procede <'ntonces a la l('ctura de las

af· tas respectivas. ('Jl las cuales consta el convenio cele·

lirado entre esta Sociedad y la Asi s t l'ncia Pública para la

CvllSh-ucción de hospitales, y por el cual t's ta última SO

.: .mpromet ía a llamar a concurso para proyectar los refe·

rldos edificios, iniciativa que se debla exclu si\'amente al

Arq. ~Iureau. L ('idas que fueron las mencionadas actas.

a d como t·amhif n la!; condiciones del expresado con\' enio,

y luego de un dt>tt>nido cambio de id<'a s. se resudn : 145 1.

Pli sar nota de protesta a la Asis tencia Pública por la falta

(! (, cumplimiento al convenio establecido, t>n comendúndose

a la )lesa la redacción de la mencionada nota. que some·

terú a consideración d e esta Dirt>ctiva. En este estado el

señor Presidente manifies ta que siendo la hora 20 r 30.

,. consid el'8ndo con\'eniente ter minar con el asunto del •

H ospital Norte, formula moción fll el sentido de que se

lJtlSe a cuarto intermedio hasta mañana. 20 del corriente,

a la h ora 18. a iiu de considerar la nota cuya redacción

$ 1) le ec11ba de encomendar a la )lesa. ~:sta moción del

~e t1or Pre~ideate f'S aprohada p or unanimidad . le\'antándoss

d e inmediato la sesión. Sie ndo la hora 18 del d la 20

<)(• Diciembre de 1!.'28. y habiendo terminado el cuarto

in termedio disput>Sto en la sesión de ay('r, entran a sal&

lo::. miembros arquitectos señores Horaeio ..\costa y Lara,

Amargós. Beuzá. Chiarino RaYI'nna. Scasso y Pérez ~Ion·

t l'ro. faltan tlo con a\·iso los arquitectos Labadie y T Prr&

Arocena. Asis ten tambit~n los socios arquit ectos seiior~>s

\'na Sal\· o y Rh·as. Ocupada la presid encia por e l A rqui·

t Hto H . Acosta y Lara . se dispone la l<'c tura dt> la note.

íl pasarse a la Asi :s t<'neia Pública. Leida c¡ue fu(.. se con·

,.('rsa detl'nidunente sobr~> el contt>nido de la m!sm a. as i

c">mo también del costo de la obra proyectada. (¡ue as·

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