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Arquitectura 140-141 - 1929

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Al Arquitecto Horacio Acosta y Lara - Homenaje

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. .4 LLA por el año 14 una docena de jóvenes ~ arquitectos más ricos de esperanza que de experiencia, iniciaron una campaña de índole profesional, que fué la primera etapa del hermoso movimiento cuyas magníficas conquistas jalonan la vida de la Sociedad de Arqui tec tos del Uru· guay surgida de tan modestos comienzos.

Pronto se . unieron a !os jóvenes iniciadores un . .

grupo selecto de profesionales pertenecientes a . promociones anteriores y quedó así constituido el primer núcleo de la naciente institución.

Destacóse entre ellos por 5u actividad y entu .. siasmo el arquitecto Horacio Acos ta y Lara que mereció a justo título el honor de ocupar · ¡a pri· mera presidencia de la Sociedad a la cual dedicó sus mejores energías.

Su consagración a ia causa profesional no ha tenido desde entonces el menor eclipse. Siempre lln la brecha, optimista y dinámico. ha desarro· liado una labor fecunda y constante en las múlti· pies posiciones que le ha tocado desempeñar.

Varias veces Presidente de la S. de A., - cargo que ocupa en la actualidad, - miembro en nu• merosos períodos de la Comisión Directi va, ha dejado en la corporación la huella firme de sus relevantes condiciones y ele su laboriosidad in· cansable.

A su consagración se debe en primer término la realización del 1 Congreso Pan Americano de Arquit~ctos celebrado en Montevideo con tan no ... table éxito.

Su eficaz intervención en la organización de esta asamblea profesional le valió la Presidencia del Comité Permanente de los Congresos Pan Americanos de Arqui tectos, en cuyo carácter ha tenido activa participación en la preparac10n y en la realización de los Congresos de Santiago de Chile y Buenos Aires.

Promotor entusiasta de la confraternidad entre los arquitectos del continente, su prestigio ha traspuesto la frontera de la patria y su nombre es ampliamente conocido y apreciado en el seno de las colectividades profesionales de toda Amé· .

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Hoxnenaje

figura entre los miembros del Comi té Perma• nente de los Congresos lnternaciondles de Arqui• tectos, institución que congrzga y vincula a los arquitectos del mundo entero.

Con verdadera vocación por la enseñanza, die· tó durante largos años una cá tedra de proyectos en la facultad. Al retirarse de las tareas do· centes, le fué discernido en reconocimiento a su dilatado magisterio, desempeñado con toda dedi· cac10n y competencia, el título de Profesor ad - honorem.

Tuvo decid1da intervención en la creación de la Facultad de Arquitectu ra y fué su primH De· cano. Reelecto al período siguiente, desarrolló en medio de las dificultades inicia les una labor admirable en la organización del nuevo centro de enseñanza.

Consagrado con actividad ejemplar a sus deli· cadas funciones, supo dar a la F acuitad sólida base y eficaz orientación.

Llegado el término legal de su mandato como decano, no ha cesado de prestar su valiosa coo• peración a las tMeas pedagógicas, pues ha figu· rado constantemente en el Consejo Direc tivo de la Facul tad de Arqui tec tura y en el Consejo c~ntral de la Universidad, donde se ha destaca· do por su pre¡.>aración y laboriosidad.

Profesional distinguido, ha. tenido larga y nota ... ble actuación en el ejercic io de la arquitectura. Ha figurado en los primeros puestos de diferen· tes concursos y ha in tegrado con frecuencia los jurados de los mismos.

Muchas e importantes construcciones, públicas y particulares, jdlonan su brillan te carrera y le han conquistado sólida reputación en el seno de nuestra sociedad.

En el régimen municipal de las antiguas Juntas Económico • Administrativas, cuando los ediles se encargaban honorariamente de cada una de las reparticiones del gobierno comunal, fué el ar•

·quitec to Acosta y Lara un excelente Director de O bras Municipales. L a huella de su obra perdu ... ra todavía en el referido organismo edilicio.

figuró entre los principales organizadores d.et

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auspicioso movimiento que dió por resultado la creación de la Federación de Profesionales Uní · versitarios del Uruguay. Ocupó su primera pre· sidencia y encaminó por seguros derroteros la march:o~ inicicli de esa floreciente institución que está llamada a un brillante porvenir.

Aunque hemos mencionado su cooperación d la causa profesional desde la fundación de la S. de A .. ha de señalarse que ya luchaba valientemente por el prestigio de la arquitectura en las épocas difíciles en que nuestra carrera era considerada como secundaria y en que el pllblico y las auto ... ridades ignoraban las verdaderas funciones del ar· qu itecto.

En el gran concurso internacional del faro mo· numental de Colón recién efec tuado en Madrid, representó a Ibero · América en el jurado, del cual formaban parte además un delegado de Norte América y otro de Europa.

Cúpole el ex traordinario honor de ejercer la presidenciá del trilnh1.at del imp()rt<mte certamen y desempelió brillantemente un cometido de tan alta responsabilidad.

Regresa ahora a la patria el arquitecto Acosta y L ara después de haber honrado el nombre del Uruguay en el extranjero. Sus colegas, legítima· mente orgullosos de u actuación, le dedican un

Yo saludo al Otros estudiarán los múltiples aspectos de la

vigorosa personalidad de Horacio Acosta y Lara, y a semejanza del orfebre que se complace en contemplar los juegos de luces que broran de las mágicas fdcetas de una gema, se extasiarán tdmbién ante las mil face tas de este espiríru selecro.

Y hablarán con Cldrniración del distinguido pro· fesional o del noble caballero; o ponde rarán al Deca· no de acción fecunda, o elogiarán su dinamismo puesto siempre al se rvicio de toda causa de ideo· l isrno o de progreso.

Yo no rne detendré a observarlo desde ninguno de esos puntos de mira.

Deseo solamente saludar al sembrador.

justiciero homenaje al cual se adhiere cordialmen· te " ARQ UITECTURA ·• consagrándole el pre• sen te número.

Pero es ta rápida semblanza sería incompleta si no destacá ramos especialmen te el rasgo carac· rerístico de la personalidad del querido Presiden · te de la Sociedad de Arquitectos.

Entre las muchas cualidades de Don liora• cío, - como se le designa afectuosamente, - la que le ha conquistado su presrigio indiscutido de leader es su dinamismo optimista y perseveran• te, - el entrain entusiasta con qull se consagra por en tero a toda labor noble y desinteresada.

Cri terioso y preparado, de gran sentido prácti• co, tiene una clara concepción de los proble· ma'5. Son notorias sus pintorescas frases, gril fi· cas y expresivas. Pero, convencido corno Roo­sevelt de que " vale más una onza de esfuerzos individuales que una tonelada de discursos". es la acción el nor te preferente de sus energías.

Y esa acción ahincadéi y tenaz que no conoce el desaliento constituy-e un ejemplo est imulan te para todos los que pensarnos que el trabajo es la condición misma de la existencia y que ésta no valdría la pena de ser \·ivida si el espí· ritu humano no superara su \'Ulgaridad cotid iana con un soplo de fecundo ideal ismo.

sen1brador. o o

El fué uno de los más tenaces y entusiastas for• jadores de esta Federación de Profesiona les Uni· versitarios, que en ~stos días ha recibido su bau· rismo de grorla. y así como sería imperdonable in ... ju~.ticia olvidarse en la hora de la cosecha. del la· briego que colocó las simien tes en el surco promi· sor, td mbién fuera censurable que nuestra instilu• ción, no recordara con cariño, en esta hora triunfal, a quienes como él, supieron iniciarla con brío y cimentarla con fé y optimismo.

Yo saludo al sembrador ...

MARIO C. SIMETO ? ·residen te de la. F . P. U .

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Horacio A costa y Lar a munic·ipal

e ONOCI a Horacio A costa y Lar a hace vein· te y cinco años. No hacía mucho que aca·

baba de graduarse de arquitecto con una aureola de capacidad indisficutida y más que nada de honorabilidad y gentileza .. . Efectivamente: la ha.­bía heredado de sus antepasados, sobre todo de Antonio Acosta y Lara, ilustre marino espanol, tronco principal de la familia, que fué jefe de punto de la Capitanía y Aduana de Montevideo y comandante provisorio de la misma en el mo· mento en que los orientales enf :-aron a la Plaza, después de veinte años de heroica lucha, hace precisamente nn siglo. Puede decirse que es él la representación mas fiel de aquel patricio dis• tinguido que actuó con honor en la lucha por la independencia de la República, adhiriéndose va• lien temente a pesar de su lrñdición al movimiento revolucionario, por la modalidad trpica de su ca• rácter gentil, con gran don de gentes que hace destacar su pusonalidad en el ambiente donde se encuentra.

Hijo de Montevideo, ha sido uno de Jos repre· sen tantes destacados de ia comuna y conviene subrayar una parte ele su fecunda actuación si· quiera para que se trasparente la que aquel hom· bre realizó en el período de casi tres años en que estuvo al frente de la Dirección de Obras Municipale~ en su carácter de miembro de la au· &oridad edilicia. Su entrada a la junta Municipal señala una etapa nueva en el desarrollo de la Ciudad, perfila una modalidad en el desenvolví· miento de los actos comunales de cuya circuns· tancia estoy capacitddo para exponerlo por mi actuación de treinta y dos ai'tos como empleado de la repartición cen tral donde Horacio Acosta y Lara ejecutó la patriótica y progresista labor.

Esa etapa ha ele significar para el investigador que estudie con amor el período de renovación del movimiento edilicio de la Ciudad el punto terminal de un pasado lento y desorientado en el modo de realizar o bosquejar lo acción edili­cia y la iniciación franca de una nueva era t:~

que es alto exponente el resurgimiento de Mon­tevideo convertido ya en una verdadera metró· poli.

Aquella Junta Municipal de 1905 formada por hombres corno Federico R. Vidiella, Horacio Acosta y Lara y o tros de verdadero patriotismo y con visión del porvenir, fué en realidad la que

abrió brecha al desenvolvimiento de la Ciudad, iniciando la era del gusto en las construcciones y el modo de vivir, desterrando el viejo precon­cepto de que las playas sólo servían para ser explotadas por la blanca arena de sus riberas, ensenando que las playas y los parques, que son los pulmones de la Ciudad, deben tener la orien .... tación y el ornato que la jardinería arquitectónica enseña para su marco dar realce a la metró• poli que las tiene. Difícil sería en un brev~ resu· men concentrar toda la cfCcién meritoria que Ho· racio Acosta y Lara ejecutó en el período com· prendido desde 1905 a 1907. Su ingreso a la Dirección de Obras Municipales se señaló de in.­medialo por tres actos que transformaron por completo el carácter de la modalidad conserva• dora en el modo de realizar las construcciones. Era menester no permitir el amanzanamiento a piacere ejecutado por los propietarios CJ ilerio usucd en aquellos tiempos prevalidos por las vin~ culac ones con los gobernantes, obligando que la ~ub·división de la tierra sólo se debía hacer con permiso de la autoridad y con arreglo a dictá· m~::n técnico. Fué una lucha árdua, enojosa, pero de ella surgió el primer jalan ejecutado a ese respecto y . de que informa la sabia reglamenta· ción de 1.0 de Seliembn~ de- 1905 que lleva su fi rma.

Impuso luego la calificación en la fachada ·de las construcciones para desterrar aquel mal gus• lo, uniforme, propio del f\.lontevieeo al final del siglo X 1 X, premiando los mejores edificios por medio de un jurado capacitado. "La época ac• tual, decía, exi je ele qui~n puede hacerlo la pre·

ocupación dd mejoJ amiento arquitPctónico de la Ciudad que tanto ha estado abandonado a las exigencias inciertas de un ambiente anticuado" y fué con arreglo a esa norma progresista que revolucionó el carácter de la construcción y has­ta su seguridad dictando, después de una férrea tarea la ordenanza de 19 de Agosto de 1905 que establecía el espesor dz las vigas y todo lo que tenía relación con la estabilidad y orientación de la edificación moderna.

Hizo luego la ordenanza de 1.0 de Diciembre de 190c:> llevando la construcción de cercos y veredas hesta el límite de la Ciudad, desterrando el prejuicio criollo y rutinario de que ellas sólo debieran ser cont.zmpladas hasta la caHe Rincón.

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Esos tres actos realizados con mano firme y convicción segura perfilan la voluntad tesonera de Horado Acosta y Lara en el Municipio de Montevideo. Llevado por ese afán de progreso hizo dictar la primera Ley de alturas para la edi ... ficación de la Avenida 18 de Julio que hubiera ya dado los resultados a que aludía el inspirador a no haber modificado el Senado conservador de entonces varios de sus preceptos fundamentales, deteniendo así una idea altamente previsora que vino felizmente recién a surgir hace a penas tres años.

Con la colaboración y empuje de aquel hom• bre superior que fué Federico R. Vidiella cuya estatua han de levantar algún día los orientales por la visión de adelanto que su espíritu irradia en el ambiente nacional fundando el Banco de la República en medio de .los que miraban con ho· rror el porvenir del país ·Y dudaban de su misma permanencia, supo abordar Horacio Acosta y La· ra por primera vez en Montevideo el enjardinado de las plazas centra!Cs. Realizó así la ornamenta• ción de la de Independencia, tornando la inicia· tiva de hacer trasladar la estatua de Joaquín Suá· rez al mismo solar donde el patricio había pasa• do sus últimos días por la desorientación que su existencia presentaba para la práctica del proyec• to; la de Constitución y la de Cagancha que ejecutó con la colaboración del reputado arquitecto Alfredo Jones Brown.

La luchd que tuvo que afrontar para enjardinar la Plaza Independencia fué realmente afanosa. La época robustecía el criterio de que las grandes

·- plazas deben ser limpias, sin árboles ni flores, re• servadas para el despliegue de manifestaciones po ... puJares, error que fué necesario rectificar con la magnífica obra realizada.

Le debe Montevideo a aquella Junta qne integró Horacio Acosta v Lara la transformación de los

tranvías eléctricos aspiración que venía debatién· dose con resultado negativo desde 1898 y que in• dudablemente contribuyó a la expansión de la Ciudad brindando las comodidades del transporte moderno; los dos mercados: el de la Abundancia y el Agrícola que cristalizó una aspiración de los agricultores ele la epoca; la ampliación y ornato de los Cementerios Central v Buceo; la obra de saneamiento de Pocitos y de una parle de la Ciu­dad, ejecutando como complemento de tan alta visión el primer icllon para lle~ar a la municipali· zación del servicio ele saneamiento ele la Capital de la República, plan és te que constituyó un estudio ardoroso y paciente en el que Ho~acio Acosta y Lara tuvo por inteligente y firme colaborador al Dr. Jm ier rvtendivil redactor de todo el alegato en que el Municipio contemplaba sus derechos.

Presentó en Agosto ele 1905 el hermoso plan de Vialidad para orientar la ejecucián de caminos 11e· vando la mejora a los de Meli11a, Corrales de San• tiago V ázquez, Tablada, Villaron, Maldonado, y

otros, construyendo puentes como el del Pantano· so, Mendoza, Larrañaga, de las Piedras, ere .. que señalaQ, la definida orientación edilicia de aquel momento progresista.

A esa época de actuación de Horacio Acosta y Lara se debe la iniciación de la Rambla de Poci· tos, de acuerdo con el decreto de t 9 de Agosto de 1907, la de Rarnírez y construcción del Parque Hotel como asi mismo la financiación del Parque de los Aliados cuya previsión nunca se dejará de aplaudir porque será con el andar del tiempo el gran pulmón central de la urbe montevideana.

Fué precisamente esa entidad municipal de 1906 la que despertó el entusiasmo por las pla· yas qesterrc:mdo los anli • estéticos tinglados de madera de las mismas por donde circulaban los tranvías a tracción a sangre, dándole a Montevi· deo el carácter de Ciudad balnearia que se ha robustecido con el progreso de los años.

Su gran acto final de administración la consti• luyó para aquella Junta la celebración del con· trato con la Empresa de las Aguas Corrientes por la cual esta traspasaba la sociedad al Muni• cipio por un millón de libras esterlinas, acto que el gobierno de entonces con error profundo no ratificó, privando así a la Ciudad de ser dueña del principal servicio público de higiene, que a través de veinte y cinco pños le hubiera producido utili­dades cuantiosas tal vez mayores que las que des• plaza la Usina Eléctrica, por las derivaciones que en favor de la agricultura hubiera asumido siendo la compañía de propiedad nacional.

Ha sido el biografiado el más ardiente y entu· siasla defensor de la profesión de arquitecto den­tro de la Municipalidad, fundando la Dirección de Arquitectura que tan buenos resultados ha dado para el desenvolvimiento urbano.

Tal es a grandes rasgos la actuación meritoria de Horacio Acosta y Lara dentro del Municipio de la Capital cuando casi era un niño y abandonaba las aulas universitarias, no siendo exagerado afir· mar que fué aquella una de las más prudentes y previsoras, sobre todo en renovación y progreso, haciendo perfilar el carácter de un ciudadano que es lástima no pasara a desempeñar la Intendencia edilicia para proseguir la obra tan bien orientada.

En esa lucha de innovación dentro del ambiente de hace veinte y cinco años tradicional y rutinario pudo haberse creado adversarios, pero la modali• dad independiente de su carácter, la gran cultura de que está poseído, su amor al país, contribuye· ron a conquistarle admiración, prestigiando su personalidad destinada a escalar alto sinó mediara la modestia innata que envuelve a su simpática figura.

Sean estas líneas trazadas ligeramente expres1on de mi admiración hacia hombres que, como Hora• cio Acosta y Lara, constituyen por sí solos un programa de acción y de verdadero patriotismo.

Plácido Abad

·- 126 -

!

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Informe del Jurado Internacio.nal -sobre la pri~nera etapa del Concurso Arqui­tectónico para tivo de Colón

el Faro ConDleJDora-

20 de Abril de 1929

E L problema que ante sí tiene el Jurado, es buscar un símbolo que exprese aquellas

cualidades _fundamentales que hacen del descu• brimiento de las Américas por Colón uno de los más grandes acontecimientos en la historia del mundo. Es tan vasta la influencia que el descu· brimiento de América ha tenido en el desarrollo de la civilización, y tan trascendental su signifi· cación, que el monumento que lo conmemore .debe ser uno que exalte la imaginación, uno cu· yo llamado sea para todos los tiempos y para todos los pueblos. Su mensaje debe dirigirse al espíritu . . Debe representar aquella sutil cualidad que es parte integrante de todo gran acontecí· miento humano · Debe simbolizar la fortaleza,

·la visión y el valor del hombre, instrumento por medio del cu<ll ese acontecimiento fué realizado. Su concepto, su forma y su masa deben ser Sif!1• pies, directos y poderosos. Sus características arquitectónicas deben ser fuerza, estabilidad y perdurabilidad; y no sólo debe hablar en la len• gua de nuestro tiempo y nuestra raza, sino que

debe ser · un monumento que pueda unir los si• glos y cuyo llamado sea universal.

El sitio es digno de su objeto. Se encuentra en la Isla en donde Colón desembarcó, y da frente a un río y al mar que· surcara el Gran Navegante. Su posición geográfica es tal que está destinada a convertirse en un gran empalme del tráfico mundial marítimo y aéreo. Es un es• cenario singularmente apropiado para un monu• mento conmemorativo de un suceso de fraseen• dencia tan universal.

ti jurado funda su laudo en las considerado• nes anteriores. Y dado que el objeto de la eta• pa preliminar del concurso es hallar una idea, el

· Jurado ha escogido los anteproyectos que ofrecen la promesd y la posibilidad de desarrollarse bri· llantemente en la etapa final en vez de seleccio• nar aquellos que muestran una minuciosidad de detalle y estudio. Los diez competidores escogidos para competir nuevamente en la etapa final del concurso, según el orden en que fueron recibidos sus respectivos anteproyectos, son los siguientes:

• Josef Wentzler. • .

Will Rico Amon .

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • . Dortmund, Alemania .

• • • • • • • • • •

Holnle, Corbott and Harrison . . . • . . . . Robert P. Rogers and Alfred E. Poor. . . . . W. K. Oltar .. jovsky. . . . . . . . • •

• • • • • • • . . . New York, E. U. de A.

• • • • • • • • . . New York, E. U. de A.

Douglas D. Ellington. . . . . . • . . . . . . . . Asheville, North Carolina, E. U. de A.

Prof. Pippo Modoro (para la parte artística) • • • • • • •

lng. Vincenzo Pallori '·

(para la parte técnica) • • • • • • • • •

. . . . . . . . . . . . . . Roma, Italia.

Geom. Aldo Vercolloni (para la parte técnica) • • • • • • • • • 1

Louis Berthin. • • • • • • • • • • • • •

' Georges Doyon. . • • • • • • • • • • •

( Georg es Nosteroff. • • • • • • • •

. . . . . . . . . . . . . París, Francia

- 127 -

Page 22: Arquitectura 140-141 - 1929

Donald Nelson y Edgard L ynch . •

Joaquín Vaquero Palacios. Luis Moya f3lanco. . .

Theo. Lescher • .

Paul Andrien. • . Georges Défontaine. • •

Maurice Gauthier

l. L. Gleave. • • •

• • • • • •

• • •

• • •

• • •

• • •

• • • •

• • • •

.4JOJilfr1JIA

1 f • • • . París' Francia: y Chicago, E. U. de A.

. . • • • • • • • • • Madrid, España,

\ • ( París. Francia.

• • • • • • • . . • . • • • 1

• o • • • • • • . . . l\:o ttingham. Inglaterra.

E l Jurado otorgó además diez menciones honoríficas a los diez proyectos siguientes, cuyo mérito los coloca. inmediatamente después de los escogidos para el concurso fina l. Sus autores, en el orden en

que se recibieron los anteproyectos, son:

John Thornñs Grisdale. • • • • • • • • • • • • • • Philapelphia, E . U. de A.

Professor Norris l. Crandall. • • • ~ Dona Id c. Kline. Washington, D. c.. E. u . de A. • • • • • • . • . • •

George H. l~ i ggs, J r. • • • ~ Nicolás Lan ceray. • • • • . • • • • • • • Leningrado, U. de RR. SS.

Abra m Garfield. • • • • • • • Cleveland, Ohio, E. U. de A .

Nicholas Vassilieve • • • • • • • . . Rusia .

Enrie o Minia ti • • • • • • 1 Giovanni Massino '

• • . • . • . • . • Florencia. Ital ia • • • • • •

Ka mil Ros k os. • • • • • • • • • • Pra~a, Checoeslovaquia.

Maurice Gogois, c. A. Dory. (Asociado) • • • • Amiens, Francia.

Roger Kohn . . • • • • • • • • • París, Francia •

Joan Szelechowski. • • • • • • 1 Neuilly ·sur · Seine, . Francia . Maree\ janin '

• • . • • •

• • . • • • • •

El Jurado, en virtud de tener la convicción de que la exhibición y publ icación de los diez provee· tos escogidos para la etapa final tendrían una influencia desfavorable para el éxito del concurso. porque crearían una atmósfera en la cuñl el espíritu creador del competidor no podría desarrollarse libremente, decidió. de acuerdo con el Consejero Técnico, que no se exhiban esos anteproyectos y que se devuel van

inmediatamente a sus respectivos autores.

ELIEL SAARlNEN Delegado del Jurado por

Eu ropa

Hecho en Madrid, España el 20 de Ab ril de 1929.

- 128-

Respetuosamente sometido.

RAYMOND M. HOOD Delegaoo del Jurado por

Norte América

HORACIO ACOSTA Y LARA (Presidente)

Delegado del Jurado por la América Latina

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El Pre::>idente del jurado Internacional Arq. Ji. Acosta y Lara da lectura al fal/o del Concurso dtl raro de Colón ante las auloridades españolus

Page 24: Arquitectura 140-141 - 1929

L(B) obra

Horacio del Arquitecto

Acosta y Lara

La labo r desarrollada po r el Arql. 0 Horacio Acos· la y Lara en su larga y fecunda carrera es mu y · vasta y compleja. Para ciar una idea, aunque sea

J.'aproximacla. de la importancia ele la misma, publi · · camos en el presente número algunos ejemplos de

sus múltiples act ividades. Intercaladas en el texto, aparecen Uila serie de

fo tografías ele sus edificios y proyectos. e cogidas un poco al aza r en tre las numerosas obra s realiza· das por el Arqt.0 ..l.cos ta y Lara en su dila tada y prestigiosa ac tuación profesional.

Insertamos también varias secciones dedicadas a reproducir algunos elemerdo retrospectivos que abonan la intensidad de su progresista gestión.

En la impo -ibiliclad de publicar una información

completa, hemo dado preferencia en general a lo que tiene fecha más antigua. ya que la actuación del Arqt. 0 ..l.co ta y Lara en la época actual es por demás conocida.

fi guran entre e las publicaciones varios artícu los del mayor interés sobre tópicos de arquitectura• aparecidos en la prensa- hace ya muchos años, cuando la profe ión ele ..l. rquitec to no había alean· zado rodaYía la consideración y respecto que legí· timarnente le corresponde.

Pueden considerarse esos ariículos de propagan· da y ele divulgación como precursores valiosos del movimiento profesional que tomaría mucho tiempo después la importancia y el vigor que ha ido en cons tante progreso hasra el presente.

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PROYECTO DE PA L A CIO DE . (30BIERNO

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Page 26: Arquitectura 140-141 - 1929

Artículos sob·re temas de arquitectura

ARQUITECTURA OFICIAL. - LOS CONCURSOS PÚBLICOS

u N arliculo publicado en El Siglo reciente· mente por un observador profundo que se

oculta bajo el pseudómino Bussy ha despertado en nosotros ideas que nos habían surgido cuan• do se e'llpezó a hablar sob:-e la construcción de un edificio destinado al P. E. y a algunas otras oficinas. y de que nos ocuparemos después, en• lrondo primero d ocuparnos de las observaciones muy justas que con respecto a educación artística del pueblo se hacen en el···citado arttculo.

t-.n un país nuevo corno el nuestro, donde el atraso en materia de arquitectura es notorio, don• de el nivel de cultura artística apenas ha sobre· pasado el cero, es perfeclan·ente lógico que el Estado se preocupe de educar al pueblo en todo aqul llo que ya directa o indirectamente le intere• sa; y en esta cuestión el rol de él no puede li· mitMse a la creación y sostenimiénto de escuelas y universidades, pues la enseñanza que en ella se da, no alcanza sino a un número limitado de personas, siendo por otra parte una enseñanza distinta de la que debe dársele a las masas del pueblo. Y si las artes son uno de los factores más poderosos de la civilización, como dice el señor Bussy es indudable que la arquitectura, que se encuentra en ellas, que ha nacido conjunta· mente con el género humano a quien ha propor• cionado las construcciones que lo han protegido contra las inclemencias del tiempo, haciendo na• cer en el hombre ideas de trabajo y de progreso, y que por lo tanto es el arte que más v~nlajas y comodidades materiales ha prestado y presta a la humanidad, sea la que más merezca la atención de quien pueda protegerla. - La importancia de la arquitectura es indiscuti•

ble en lt1 cultura de los pueblos, desde ·que · más que cualquier otr0 arte refleja el estado social de un pueblo, y siendo é::~la una verdad incontesta• ble, nada más lógico que pedir al Estado o indi• car cuando menos, los medios que estando a su alcance, puede poner en práctica para llegar a este f in.

Con ideas que expondremos en otro articulo cuando tratemos de los concursos públicos corro·

Edil«•rial publica~! o en "El Día" el día H de noviembre de t8!l!l.

boraremos las observaciones anteriores pasando a ocuparnos de algunas indicaciones del señor Bussv con las cual~.?s no estamos de acuerdo.

Hace no tar este señor la conveniencia que ha· bría en exigir al proponente- ocupándose de la construcción del palacio para el P. E. -que des· arrollara en su proyecto un orden arquitectónico determinado de antemano, sometiendo ese pro• yec to y _es"-. desarrollo. a · la aul01idad técnica competente para que ésta declare si el es tilo griego o romano, gótico o del renacimiento que se haya exigido, ha sido bien imitado, recalcando sobre la economía que con este procedimien to se puede obtener, y agregando después que la ar· quilectura no ha adelantado como arte, como belleza, y que cuando en nuestro siglo se pre• lende crear y rivalizar con la antigua, no se hace más que ofrecer blanco a la crítica, cosas con las cuales no ·nos conformamos.

Si la arquitectura es un arte, es condición sine qua non que debe de haber liberlad en sus com• posiciones. Primero, porque no se pueden tradu· cir al lenguaje ordinario sus expresiones y por lo tanto, precisarlas de una manera absoluta; y se• gundo, porque la armonía de las líneas y de las masas, no se basa ni se ha basado nunca en relaciones de números que hayan consugrado tipos modelos, de los cuales no se pudiera apar· tar sin caer en una aberración, lodo lo cual im· plica una libertad que ~stará limitada y dirigida por la razón y por las apreciaciones del senti• miento.

En la belleza arquitectónica descubrimos la expresión de cualidades morales y de sentimien• tos que no han tenido el mismo éxito en todas las épocas; porque no es el mismo gusto el de todos los pueblos ni el de todos los individuos. De manera que prívesele a este arte de la líber· tad que se expresa en todas sus manifestaciones y se le reducirá a una repetición continua, cons• tante. que aplastará todas las iniciativas y todos los esfuerzos que se hagan en el sentido del progreso.

¿ A qué se reducirfa un arquitecto si se empe•

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...

pezara por imponerle un estilo en sus concep• ciones ? ¿A que se reduciría un pintor si tuviera que pintar una escena cualquiera y se le im¡)li• siera la actitud, el colorido y demás detalles de uno o más personajes del cuadro A o B ? A un humilde copista. Y si quisiera- figu r.(}r como único autor de su obra, se le privaría de lo que más desea un artista cual es el de imprimir a sus obras el sello de su genialidad y su saber .

Además, no vemos que sea éste un medio de obtener economías. Al contrario, creemos que más bien sea causa de gastos, si no supérfluos, por lo menos injustificados.

Es sabido que la arqu itectura ha seguido las distintas fases de la civilización de los pueblos, y que ha recibido de cada uno de ellos, un carác ... ter particular nacido de la diferencia de sus há· bitos en la vida, de la constitución física del sue· lo, del clima, de su posición bajo el sol, de la calidad y dimensiones de sus materiales emplea ... ¿os consultando la economía a la cual las ins· tituc¡ones sociales, las creencias religiosas y mu· chos otros factores le han imprimido un carácter que se ha porpetuado en sus edificios. Por eso vemos a los romanos, empezand o el arco cons· truído con mcíteriales d~ pequeñas dimensiones

' para salvar grandes luces y a los griegos em· plear grandes arquitrabes de piedra, monolitos con el mismo fin, dando origen a dos arquitec• turas distintas, de donde se ded uce que cada pueblo emplea su estilo, hij o de los factores que hemos enumerado más arriba, y ~e ría antieconó· mico imponerle otro.

En cuanto a que la arquitecluré1 de nue~ tro si· glo no ha adelantado, y que sólo consigue hacer obra,s criticables cuando pretende ri valizar con la antigua, no nos parece.

Nuestra arqui tectura o más bien dicho, la de

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las naciones que tienen la suya propia, es muy convenien te, puesto que no rechaza lo que recia· man Jos usos, el clima, los materiales y el gusto de esas naciones y se refieren a la antigua ar• qui tectura griega o romana en cuanto a las en• señanzas que ellas han proporcionado. Y no se podrá decir que los arquitectos del Louvre, del flote/ de Vil/e del Palais de )ustice de París, hayan sido humildes copistas ni estériles plagia ... ríos, porque se han mostrado ind!lpendienfes obe~ deciendo a las inspiraciones de sus genios y al destino y objeto de sus edificios. Además no creemos que haya que volverse a la antigüedad para producir algo bueno, tal cual se entiende en Jos tiempos modernos, y mucho menos en esta época en que tanto se han modificado y aumen .. lado los elementos de qu~ dispone la arquilecfu .. ra de nuestro siglo. Conviene volver a la anfi.• güedad para estudiarla pero no para copiarla lo cual es muy distinto; y como corroboración de estas ideas, vamos a transcribir en el idioma que las encomramos unas palabras de un escri .. tor francés qae no trad ucimos por no quitarle su valor. "L/' antiquité mérite qu on fui fasse l'honneur de reconnaille que les honneurs de­vraient s' y arreter et découvrir qu' elle es/ la meilleure voie: puis la decouverte bien faite, il raut marcher en e van!". Obrar de otra manera sería proceder inconscientemente sin atender las exigencias que nos imponen los adelantos de nuestra época. Es preciso que nos convenzamos que hoy ya no se imponen fot mas añejas a las nuevas necesidades, sino que, al contrario, las nuevas necesidades dictan la ley a la construc ... ción, exigiéndole exterioridades y proporciones racionales.

Horado Acosta y Lara

LOS CONCURSOS PÚBLICOS

D ECIAMOS en nuestro anterio r artículo, que nos ocuparíamos de los concu rsos públi·

cos, y vamos a tratar de demostrar que es el medio más equitativo, más benéfico, que mt.s considera el derecho de todos y el más econó· mico para el Estado, puesto que obt iene el má· ximo de trabajo con el mínimo de gastos rela ti· vamenle. Y vamos a demostrar también que sin mayores erogaciones, los concursos proporcionan al público una ense1ianza provechosa que éste adquiere insensiblemente.

E.Jiioria l de • • El Día ", Nov iembre i 5 de ·J89H.

t::n países que en cuestión de arquitectura, nos llevan alguna ventaj ita, cuando se trata de elevar un monumento o un edificio que por su impor• tancia o destino puede calificarse de nacional, se procede de la manera siguiente. Empieza la ad· rninistración por confeccionar un programa, en el cual se detallan con toda claridad, las necesi .. dades que está destinado a satisfacer el edificio de que se trata, de donde se deducen la distri ... bución y el sist.:ma de decoración a emplearse, cosa que cada cual resuelve de una manera dis·

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tinta, obrando con arreglo a su criterio y a su saber.

Se indica también el terreno de que se dispo· ne, su áred, su ubicación, su forma, etc. Se es• tablece las primas que se darán a los que resul• ten premiados, la cantidad de dinero de que se dispone para la construcción, y por último, se hace saber el plazo que se acuerda a los que desean tomar parte en el concurso para que pre• paren sus proyectos. Todo esto es claro que se amplía, con los detalles que en cada caso partí· cular parezcan necesarios para que se compren· da mejor qué· es !_o que se exige de los concu .... rrentes.

Confeccionados estos programas, a los cuales se les da la mayor publicidad posible. queda todavía componer el jury que ha de discernir las recompen~ as, lo cual hace después de un serio estudio, expresando finalmente s1..1s impresiones en un informe que se eleva a la superioridad, como justificación de sus procederes, efectuándo· se al mismo tiempo una exposición pública en un lugar aparente y por tiempo determinado de todos los proyectos· .que se hayan presentado.

Se comprende fácilmente por este lijero esbozo que hemos hecho de los concursos públicos, las ventajas que proporcionan éstos a las adminis• traciones que los ponen en práctica y lo demo• crático y moral del procedimiento.

La insti tución de este sistema. cuando se pro• yectan grandes obras es indispensable, pues para poder obtener lo mejor, es necesario tener donde escoger, es preciso aprovechar todos los esfuer• zos y todas las iniciativas, haciendo un llamado a todas las inteligencias, único medio de ver sur• gir ideas nuevas, \' de conocer Id opinión de los artistas, que no negarían su concurso tratándose de un edificio destinado a proporcionar la como• didad necesaria a un organismo bastante desarro• liado, y al mismo tiempo a consagrar nuestro estado actual de adelanto arquitectónico.

La exacti tud de esta reflexión es incontestable, y hoy - con motivo de la construcción de un palacio para el P. E. - adquiere un carácter de actualidad que la hace más incontestable aún.

La concepción de un edificio de es te género, debe ser tan nacional como el pensamiento de quien o quienes lo han deseado; ¿y cómo im• primirle ese carácter en su modo más completo, más ideal, más acabado, si se empieza por ne• garles toda participación a los hombres prepara· <tos que se encuentran en el país?

Además, sin entrar a considerar ideas políticas, excluidas de por sí tratándose de cuestiones de arte, no se puede dejar de hacer notar que en una nación donde todo el sistema gubernamental proced.z de la elección, nada más racional que el concurso público. En la elección política el

candidato represen ta un interés o una opinión que se sintetiza en un nombre propio; en materia de concursos artísticos el candidato triunfante representa la superioridad de la obra; en uno y otro caso únicamente el mérito le proporciona la mayoría de los sufragios. J..>or lo que se vé, así corno el régimen reput>licano es la forma más acabadamente democrática de los pueblos en su vida política, en su vida artística el concurso es la forma más acabadamente democrática también. Y por eso ha dicho un célebre arquitecto que el concurso es la democracia en el arte, la igualdad de los talentos ante la administración.

Con los concursos el resul tado que obtiene el público, para quien la única garantía de los co· nacimientos y habilidad de sus arquitectos. es los títulos que és tos poseen, es algo que pesa y hace que se incline más la balanza en favor de éstos.

En efecto, el vencedor en un torneo de esta especie, se crea una posición, que está por enci·

. ma de la que le ha proporcionado su título. El público, lo indica como superior a los demás

de su profesión, y la persona que necesita los servicios de un arquitecto, tiene más base para fo rmar criterio sobre la competencia de todos los que poseen ese título, y puede por tanto decidir· se con más probabilidades de ~xito por uno de ellos.

Los arquitectos, convencidos de esto, hacen mayores esfuerzos y se consagran a estudios más serios al confeccionar un proyecto que sa• ben de antemano va a estar sometido al doble control de personas competentes que tendrán que estudiarlo parangonándolos con otros de la mis· ma especie, y al del público que concluye por interesarse arrastrado por los comentarios y crí· ticas con que la prensa acoge estos combates pacíficos del arte. Y es por demás sabido que no se hacen los mismos esfuerzos ni los mismos estudios cuando se trata de edificios comunes destinados las más de las veces a satisfacer la vanidad o los caprichos de propietarios frecuen· temente profanos.

Así se vé que en los países donde los con• cursos son frecuentes, los progresos de la arqui· lectura son rápidos, con relación a otros en que no se celebran concursos con la misma fre• cuencia.

Es importantísimo para .la historia de la civili · zación de los pueblos, constatar periódicamente la marcha seguida por su arquitectura, que es la intérprete y la historiadora de ellos; y no tenemos más que recordar las minas de Karnac en Egip· to, el Partenón de Atenas, el Coliseo de Roma, fiel reflejo de las creencias y costumbres de esas naciones para apreciar lo que valen para la his• toria los grandes monumentos que levantan los

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pueblos. ¿Y es posible que el edificio que se proyecta levantar en la Plaza de Armas, que ha de ser um1 manifestación de nuestras costumbres y de nu~stras necesidades, de nue8tra grandeza y de nuestra voluntad, exprese fielmente estos sentimientos si n que intervengan en ello todas las fuerzas utilizables con que contamos? No nos parece.

Actualmente, en nuestro país no se elevan otros edificios que casas destinadas a la especulación o a salisfacer caprichos y vanidades, como decimos más arriba; manifestaciones arquitectónicas a las cuales no se les puede exigir que sean la expre• sión desinteresada del arte contemporáneo, por• que generalmente colaboran más en su concep• ción los propietar ios que quienes las elevan. De manera que donde se deben encontrar estas ex• pre3iones que tien~Zn que armonizar profunda· mente con las pasiones del alma humana y las tendencias de las sociedades es en edificios pú· hlicos que se hayan elegido, después de serios estudios, entre el mayor número posible, porque no serán uno o dos p1 oyectos únicos los que dén la medida del movimiento artístico.

El concurso púhlico, no sólo manifiesta es· te movimiento artístico, sino que lo resume po· niéndolo a nuestro alcance de tal manera que lo podamos observar de un sólo golpe de vista, y -permitiéndonos al mismo tiempo el estudio · com· parado de muchos esfuerzos, de muchas tenden• cias y hasta de muchtlS escuelas, para que de· duzcamos lo que se hace y lo que se puede hacer.

Además de todos los intereses que hemos con· siderado, hay otros de un carácter más grande, si se quiere, y más general : los del arte, que exigen Id institución generalizada de los concur• sos, pues con ello se produce la emulación en· tre los artistas, se les aseguran los benefic ios de la justicia, se les alienta por medio de recompen· sas, que obtiene el más digno, culfivando de esta manera las grandes aspiraciones del alma huma· na, cosas que debe hacer el Estado; pues con ello contribuye a la civilización y al bien pú· blico.

-

Sin embargo - y nos duele el decirlo - hay en nuestro pasado nubes escritas <Ju~ empanan

••• ,¡.•

la bri llantez de los concursos, e inquietan .el áni· rno, desalen tándolo para la lucha. Hemos visto concursos aquf que han sido sitnplemente manio· bras por medio de las cuales se ha. · tratado de ocultar la designación que de antemano se había hecho en determinada persona.

Nosotros pedimos el concurso, pero rodeado de garantías serias, que excluy an toda idea de

favoritismo o compadrazgo, y la base de eso es un jury competente, desprovisto de pasiones, im, parcial, único medio de cortar de una vez las causas de esas inquietudes y temores, resabios de juegos sucios empleados en otras épocas.

En el jury deben estar representados todos los intereses comprometidos en los concursos. Así deberán formar parte de él miembros de la Ad, ministración, hombres que se distingan por su ilustración artística y su amor a las artes, miem• bros del Municipio; y la justicia exige que hasta los concurrentes tengan su representación por medio de delegados que nombren por elección y que la administración fije el número. Un jury compuesto de esta manera, a nuestro juicio ofre• cería todas las garantías de capacidad e impar· cialidad indispensables a las buenas decisiones.

Creemos que con lo dicho demostramos aca· badamente las ventajas que obtiene el Estado y los intereses que se sétlvan usando est12 procedí· miento para adquirir los proyectos de los edifi• cios que piensa construir. Su responsabil idad queda compl.!lamente a cubierto y sus servicios artísticos perfectamente asegurados, sin que su libertad resulte comprometida y con la seguridad que sus edificios serían estudiados bajo todos los puntos de vista posibles.

Se ~)rovocaría a.demás con las exposiciones, una curiosida J en el público, que se traduciría en provechosa enseñ(.mza para él. Veríamos enton~

ces, que cada proyec to, cada idea, cada estilo, tendría sus defensores y sus contrarios, lo cual origina ría discusiones que con tribuirían a la ilu s• tración general. La prensa, obligada a seguir el mismo camino que la opinión general, apor taría un con tingente considerable a estos estudios es~

peciales; y todo esto, en fin, produciría un mo ví• miento artíslico que nos proporcionaría grandes ventajas y ensenanz.as, que en nuestro estado acfual harían qu12 se le dispensara a la arquitec• tura más honores de los que hoy se le dispen· san con perjuicio de nuestra cultura general, qu~

se resien te del atraso de este arte. Importan mucho estas consideraciones en un

país que, como el nuestrc', todo se espera de los gobiernos, de manera que inspirándose en estos sentimientos, no debería el actual desechar esta ocasión propicia para · dar la mano a la causa de las artes, encaminándolas por la senda que ha conducido a tantas otras naciones al renom• bfe y a la fama. Si esto se lleva a cabo, dentro de poco podremos saludar una nueva era llena de magníficas promesas para el arte y los ar• listas.

Horacio Acosta y Lara

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LA ARQUITECTURA CONTEMPORANEA Y LOS CONCURSOS PÚBLICOS

N O pensamos nunca que tuviéramos que in~ sistir sobre la utilidad que reporta al arte la

libertad, tal cual se debe entender en arquitectura, y a pesar de creer haberlo demostrado acabada ... mente en nuestro primer artículo, vamos a abun .... dar con más demostraciones, en la conveniencia de la tésis que sostenemos.

Cada uno de los pueblos antiguos que ha crea ... do un estilo, lo ha caracterizado con su potencia artística, en la cual han influido la época, su ade .... lanto científico y sobre todo sus exigencias mate .... feriales y morales, siendo esto precisamente el principal origen de todos los que se conocen.

Las antiguas sociedades egipcia, hebraica e in .... dia, es taban gobernadas por Jos representantes de la religión, y así se ve que donde más acabada· mente expresa ésta, sus usos, su vida y sus ideas políticas, es en sus templos, monumentos por ex· celencia donde sus arquitectos grababan su genio con todo el esplendor que poseían.

De la misma manera, las sociedades gri.zgas y romanas, hijas de otras costumbres y otros usos, reflejaban su vida, en todas sus manifestaciones, en los templos, en los fo ros, en las basílicas, tea ... tros, ci rcos, etc.; y la edad media, cuyas princi· paJes tendencias eran la religión y · la guerra, y cuyo poder se concentraba en el clero y los no• bies, nos ha dejado iglesias, monasterios, murallas militares, torres y castillos.

L a sociedad moderna, industrial y democrática. eleva monumentos que son ya grande talleres agrícolas o manufactureros, estaciones de ferroca• rriles, graudes almacenes, mercados, bibliotecas, museos, salas de justicia, palacios donde se ela, bora la ley; edificios que para que resulten obras arquikclónicas, han de expresar las tendencias morales y milteriales de esta sociedad, mostrando su poder y su saber.

De manera que cada arquitectura ha nacido a la vida, rodeada de circunstancias especiales y distintas en cada caso; y mal pod\-!mos apropiar.-. nos de ellas tal cual han sido sin hacerles sufrir las transformaciones necesaria5 pura adaptarlas al medio y ambiente actuales.

La escuela clásica se vuelve a la antigüedad para pedirle una estética. Sin embargo, nuestros sentimientos no son idénticos a los de la antigüe· dad. La escuela gótica se dirige a la edad me· dia para pedirle una doctrina de arte. Pero el ge· nio de nuestra civilización es completamente o• puesto al genio feudal y que caracteriza esa

época.

Editorial ele "El Día", Noviembre 21 de H?99.

¿Quiere decir esto que para llenar nuestro fin releguemos al olvido y dl abandono la arquitec· tura y los monumentos antiguos? De ninguna manera. No solo porque sin ello no seríamos capaces de hacer nada digno de este sublime ar· le, sino también porque sería insensatez desoir las buenas enseñanzas que nos han legado los anti• guos en sus monumentos.

Decíamos en unos de nuestros artículos ante• riores, que venerábamos la antigüedad porque en ella veíamos una fuent12 inagotable de belleza. Pe· ro también hacíamos notar que los adelantos modernos exigen de la arquitectura actual, algo distinto de lo que los tiempos de Pericles exigían a su arquitectura.

El arte moderno, que se carac¡eriza por su eclec· tismo definido, que si bien no llega a constituir un estilo, constata por lo menos un momento transi· to rio que prepara y precede el nacimiento de un nuevo arte, no echa mano de otros apoyos ais .... lados para sostener, que columnas; de otras co .... sas para limitar y dividir sus edificios, que mu .... ros; de otras formas para dar paso a la gente, a la luz y al aire, que puertas y ventanas; de otras disposiciones para cubrir sus construcciones, que techos y bóvedas, cosas que siempre han sido iguales desde que intervinieron en la arquitectura. Pero la columna empleada por los griegos, no es la misma · que la empleada por los romanos ni por los góticos, ni los muros, ni las puertas y ven• lanas, ni los techos y bóv12das, a pesar de ser iguales en su esencia. Lo cual demuestra que siempre se hace algo nuevo, que, observado su uso y destino, puede resultar relativamente, tan bueno como lo antiguo.

Siete notas han bastado para componer millones de exquisitas melodías, y cada nación tiene sus aires particulares; y son innumerables las campo· siciones que se han hecho y se hacen en la pa .... labra hablada ~, escrita sin disponer sin embargo de más de veinte y siete letras. ¿1'\o se podrán obtzner con los elementos de que dispone la ar• quitectura un sin número de composiciones tam• bién<?

Es indiscutible que dentro de cada estilo, de cada arquitectura. cabe la iniciativa del arquitecto, pero al someter varios proyectos al exámen y es .... ludio de un jury o comisión técnica para que ex· prese si ha sido fielmente imitado uno determinado, es lógico suponer que será premiado el que más se acerque al estilo tipo, y por tanto el que se haya revelado mLior copista.

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¿La arquitectura de hoy consiste en una exclu· elusiva y fiel imitación de la antigua, prohibiendo al artista que se siente impulsado por el imperio­so movimiento de su inspiración, expresarse con una independencia que al público toca apreciar y

juzgar y a la parte interesada aprobar o dese· char? ¿Tiende el arte a independizarse creando tipos que respondan i! ciertas y determinadas ne· cesidades. conocidas de antemano y variadas al infinito, o a imitación puramen te material, cuyo úitimo esfuerzo se mide por la perfección de la copia<?

No nos parece dudosa la repuesta. Si tendiera a esto último, estaríamos contemplando una de· generación del arte en oficio, pués no podríamos llamar tnl al lrab(') jo donde el alma y la sensibi· lidad no se descubren.

¿Se hubieran revelado tan elocuentemente los talentos de Viollet le Duc, Garnier, Daujoy y otros, si en los concursos que los consagraron maesrros del arte se les hubiera impuesto un estilo deter• minado no permitiéndosele escoger el que más subyugaba sus almas de artistas? ¿,Por qué se ha de privar a la administración e indirectamente al público, de la concepcio11es de un hombre que dentro del es tilo de su predi lección pu~de llegar a lo sublime?

Y si hay peligro que en nuestro estado actual de adelanto arquitectónico la libertad en los con· cursos produzca una irrupción de adefe!Sios, en manos del Estado está evitar que estos adefesios se abran camino, confiando el es tudio de esos proyectos a un jury competente e imparcial.

En ninguna época se hace más necesariv que en ésta, la constatación de nuestro estado arquilectó· nico, para lo cual es indispensable que intente· m os marchar empleando nuestras fuerzas. Si no son suficientes, sufriremos el desencanto que experi· menta el convaleciente, cuando al pretender hacer un esfuerzo, nota su debilidad e impotencia y se encuentra con la horrible realidad de su estado. Y si nos bastamos, las manifestaciones que se pro• duzcan en un ambiente de libertad no dejarán de ser provechosísimas, pues se asociarán como ele• mentos de composición, suministrando su savia a

' un período de formación y desenvolvimiento que~ fortalecido y acrecentado por el tiempo, habrá de hacerse aquí, como todas las cosas susceptibles de progreso, cada vez mayor.

Para que la arquirectura v iva. para que su de• senvolvimiento sea una necesidad pública, es me• nester que se una a la vida de los pueblos ex· presando y exci tando sus emociones presentes.

La imposición de un es tilo determinado, no pue· de ser ~ino perjudicial como Jo dejamos demos· trado. El concurso se impone como una conquis· ta de la justicia, del derecho y de la equidad. De rnanera que si~ndo incapaz la forma del progra· ma, de aumentar o disminuir la sabiduría y talen· lo de los concurrentes a él , nada más lógico que dejar completa libertad para que cada cual em· plee el estilo que más convenga con arreglo a su criterio y sus aspiraciones.

De es te modo se aprovecharán todos los es· fuerzos, nada se perderá inútilmente. El determi· narlo de antemano, nos podrá proporcionar una colección de tipos, que expresarán la historia de la arquitectura, pero no es al precio que se quiere . . . . . obtene'r, ahogando las iniciativas, que los pueblos han escrito la suya en sus edificios.

Las tendencias de una época no se dirigen con la misma facilidád que la de los hombres indivi· dualmente, y éstos en sus manifestaciones artísti· cas, va sean arquitectónicas, literarias, pictóricas, cooperan a la historia de los pueblos donde de· sarrollan sus facultades, sin darse cuenta muchas veces, porque no es ese su objeto principal, sino producir para la época en que viven. Otros son Jos encargados de escribirla, estudiando y clasi· ficando lo que se ha producido.

Sacrificar estas verdades por el único gusto de escribir la historia de la arquitectura en media do· cena de edificios, cuyo u:::,o y destino exigen otras exterioridades, es desconocer el rol qne desempena este arte en la vida de los pueblos. La historia se estudia en los museos o en los edificios que se han elelevado en épocas que los han requ~rido.

Es nuestra última palabra.

Horado Acosta y Lara

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.4nJIItrllJIA

EL PALACIO LEGISLATIVO. - LA FORMA DEL CONCURSO

~ 1'\TES de ahora hemos reclamado del público ......_ más amor a la arquitec tura, porque siempre hemos visto en este a r te un factor importante de civilización y de culturil que además de su faz artísticd llene la utilitaria que a todos nos

interesa. ¿No es ella la que más se nos exhihe decoran ..

do nuestras ciudades, nuestras piezas, nuestras calles? ¿ No es ella la que también hace agrada ..

ble nuestra existencia íntima, embelleciendo y apropiando a nuestro modo dl viv ir la habi tación

• creando allí ei bienestar moral al satisfacer nues·

Iros gustos y aun nuestros capricl-tos? ¿, A qué

debe el siglo de Pericles su grandeza? ¿Cuál hubiera sido la celebriddd de Roma, sin su foro,

su Coliseo, sin sus a!'cos de triunfo? ¿ Quién hu .. biera dado brillo al siglo de los Médicis si no hubiera existido Bramante, Miguel Ang-.?.1, Rafael

y otros artistas'? Pero en aquellas épocas pasa algo distinto de lo que ha pasado aquí. Entonces la aparición de una obra nueva de arquitectura provocaba entusiasmos ap<lsionados; críticas jus .. las que llegaban a los artistas, o rientándo los en

el gusto del públ ico inteligente. Entonces fidias mismo, detrás de las puertas de su taller escu ..

chaba las crjticas y los elogios que se hacían de

las obras que exponía y las corregía según la opinión de la mayoría, pues según nos cuenta

el escri tor griego L uciano, aquel célebre escultor decía que la multitud v~ más que uno solo, aun·

que és te fuera un fidias. Cosa muy distinta había pasado hasta ahora

entre nosotros. El silencio se había hecho alrede· dor de la arquitectura; el público ha pasado in· difrrente delante de ella sin que lu interesaran los atractivos de un ar te que dentro de lo material, es el que más idealiza los sentimientos artísticos de J!] humanidad, resultando todo esto que se había llegado a formar un ambiente artístico sin exigencias estéticas y sin mas norma qne el ca .. pricho de Jos unos y el mal gusto de los o tros.

felizmen te una nueva era se inicia. El progre .. so marchando entre nosotros nos ha hecho mas amantes de las bellas artes, cosa que se ha pues .. to de manifies to al presenciar el desfile que hace el público delante de Jos proyectos que se exhi· ben en el Ateneo y este adelanto \. S necesario estimularlo de una manera especial guiándolo por la senda de las verdaderas bellezas, cosa que deben hacer la prensa y la crítica, formando así un "trait d'union .. entre el artista que crea y el

público que examina.

Art icul o publicad o ~n ·• t:l Si!-rlO .. , mayo 15 •le 19114 .

Nos hemos propuesto- dentro de nuestras fuerzas- cooperar a esa relación aprovechando esta oportunidad, para esiudiar- en todo lo que se puede ver de una simple o teada - para lo cual

creemos necesario empezar por analizar el pro•

grama, base de este concurso. La confección del programa es de una i n~por·

tancia suma, pues es el punto de part ida de to•

dos los proyecti stas. Las faltas de o rden. las omisiones o cualquier otro defec to que se no te en él ha de verse mas tarde en los proyectos,

haciendo que verdaderas inteligencias escollen al

pretender darle forma práctica dibujada, a lo que se ha proyec tado con la pal ab ra escrita. L a falta

de un estudio concienzudo dLl programa, ha sido mo tivo de más de un fracaso de los concursos

públicos, y si bien es verdad que en nuestro lla· mado no se · trata de un caso tal, no hay lo me .. . nor duda de ·que siendo algunos de los proyec· tos presentados muy buenos, revelando sus auto res condiciones excepcionales de p reparación, ningu· no puede reputarse completo en Id acepción que esa palabra indica en arquitectura, y que debe ser el primer resultado a ob tenerse de un llama•

do a concurse. Dentro de un terreno exiguo. que se reduce,

con las restricciones que establece el prcgrama en su artículo 0.0

, a 65 metros de fondo po r

89 de frente se ha creído qne podrían caber un

número de locales, que en edificios de la misma índole, ocupan un área doble casi. Citaremos so• lamente un · caso para demostrar más acabada•

mente nuestra afirmación. E l Palacio Federal de Suiza terminado en Ber•

na, su capital, el año 1 ?02, con capacidad para 162 miembros del Consejo Nacional ( dipulados , y 40 miembros del Consejo de los Estados ( se· nadores ), con ocho salas de comisiones, salón para la prensa, sala de taquígrafos, biblioteca, salas para los presidentes de cada cuerpo, salas de conversación y una media docena de salas más, ocupa una extensión de 62 metros de frente por 72 de fondo, casi igual al que se destina pa• ra nuestro Palacio Legislativo, exigiendo el pro· grama de este último dos salas de sesiones. una para t 50 miembros y otra para 200, salas de conversación, depart<1menros para cada presidente, veintiunc sal tts de comisiones, secretarías con ca• pacidad para veinte empleados cada una, bibJio, teca, taquígrafos, comedor, dos bars, cuerpo de

guardia, policía, etc. Se dirá que es posible distribuir conveniente,

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mente todos estos servicios multiplicando Jos pi· sos y que puede resultar un proyecto en donde los senadores, diputados y público encuentren una completa comodidad; de acuerdo, pero no hcJy que olvidar que tan importante como todo ésto es la conveniencia que hay en un monu­mento de esta naturaleza de darle esa grandeza moral, que debe resultar en · un edificio público que ha de revelar notablemente la cultura artística de una época.

Ya veremos después lo que ha influido esa deficiencia del terreno en los proyectos que exa· minaremos.

Se han presentado treinta proyectos con un conjunto de tres~ientos planos, cosa que repre• senta un esfuerzo intelectual y un gasto de dine· ro más que considerable. De todos estos solo tres serán premiados y al fin se obtendrá un proyecto que necesariamente deberá ser modifica· do para ser ejecutado, por lo que hemos dicho antes y por que la ubicación que se destina para edificarlo no puede ser más mala de Jo que es.

Ahora bien: ¿ no hubiera sido más ven tajoso para la administración y para Jos concurrentes ha· ber. hecho este concurso a "deux épreuves", co· mo le llaman Jos franceses, concursos aconseja· dos por autoridades en la materia y por infinidad de congresos de arquitectos?

. Procediendo así,. se hubiera hecho el programa que indicara las necesidades del edificio, con lo• dos los datos necesarios para poder confeccionar un proyecto, pero no exigiendo un dibujo con• cluído ni un estudio profundo, sino casi podría·

mos deci r una idea, con los planos o croqui(ne• cesarios para que el Jury la comprendiera y pu• diera valorar el mérito de los trabajos presen• lados.

Como se ve, de esta manera no se hubiera exigido un gran esfuerzo de los concurren tes ni un gran gasto, cosas que requiere un proyecto concluido como los que se han presentado en este caso, y esta misma facilidad que se propor• ciona así a los arquitectos hubiera animado a muchos que no cuentan con los medios suficien· les a lomar parte en este debate, que se hubiera hecho más democrático.

Con el número de ante•proyectos presentados, el jury hubiera formado criterio definido sobre la cuestión, se hubiera dado cuenta de las imperfec• ciones del programa y hubiera adquirido prácti• camente los datos necesarios para confeccionar un nuevo programa que dentro de lo humano podría haber llegado a ser perfecto. El premio de este primer concurso hubiera sido el derecho que adquiriría un determinado número de concurren• les a tomar parte en un nuevo concurso definiti· vo en el cual a cada uno de los elegidos, se les habría asignado de antemano una can tidad sufí· cien le para cubrir los gastos que demanda la confección de un proyecto concluido, asignándose además premios especiales para ·los mejores.

. .. Creemos que habiendo obse..r.v.ado este proce.­dimiento se habría estado a ganar mucho y a no perder nada.

Horado Acosta y Lara

EL PALACIO DE GOBIERNO Y LOS CONCURSOS PUBLICOS

E L Poder Ejecutivo acaba de pasar a la ~ Asamblea un mensaje al cual acompaña un

proyecto de palacio de gobierno, y esto pone nuevamente sobre el tapete una cuestión que he· mos tratado anteriormente en estas mismas co• lurnnas.

Ya hemos hablado de las conveniencias del con· curso que creemos indiscutibles, tan indiscutibles que pasan en autoridad de cosa juzgada y cree­mos que concretando el caso a nuestro país, ni un solo inconveniente digno de tomarse en cuenta puede oponerse a él.

Un proyecto para un determinado edificio será más o menos bueno, más o menos malo, pero es indudable que el estudio que hagamos de él, com· parándolo con o tros que se hayan concebido para el mismo fin y con el mismo objeto, nos permili·

Editorial de Septiembre 8

" El Día " , de 1906.

rá darnos cuenta más exacta de su bondad y por lo tanto creemos difícil establecer a priori sin esa previa Ct ·mparación que :al proyecto es inmejorable.

Pues bien, ~~ concurso público nos proporciona de una manera insustituible ese estudio compara·

. tivo diremos •. y como_ resultado final un proyecto, sino inmejorable, a·lgo que se acerca mucho a esa perfección, porque no es una sola idea ni un solo pensamiento que se nos muestra, siendo muchos también los criterios y las inteligencias que apre ... cian y solucionan de muy distinto modo el mismo problema.

En Francia el año 45 la Municipalidad y el Es· tado asesorándose de sus arquitectos compet~ntí• simos-porqué allí es un título que cuesta adquirir el de architect da gouvernement - emprendió la construcción de uno de los edificios tal vez más

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importantes de París, como son eLes Halles Cen­trales•. La construcción que esos arquitectos habían dado a ese edificio, no satisfizo a Jos que más tarde tendrían que ocuparlo. Esto ocasionó protestas y la administración dándose cuenta de ~u error, suspendió los trabajos empezados, con• sultó la opinión generdl de los arquitectos y estos impulsados por su amor al arte, crearon un ver· dadero concurso - apesar de no habérseles ofrecí· do recompensa- que dió por resultado que Les Halles Centra/e~. se construyeran según disposi· ciones nuevas e ingeniosas, que sa tisfacían perfec• lamente las exigencias del comercio que en ellas se iba a practicar y a las del arte, ofreciendo un ejemplo evidente de las ventajas que reporta a la administrdción y al país, el someter los proyectos .a un concurso de todas las inteligencias.

Las ventajas de este sistema, evidenciadas por pruebas como la citada, preparó pe'rfeclamenfe el camino que rápidamente debería recorrer la idea de generalizar la institución de los concursos pú· blicos en Francia ; y cuando el año 60 el Ministro de Estado ponía a concurso un proyecto para la Nueva .Opera ,de París, donde disponiendo únicd· mente de un mes, se presentaron ciento se tenta y un concurrentes con más de un millar de planos, quedó consagrado definitivamente es te procedí· miento en aquel país, donde hay una revista que aparece mensualmente y saca material de los con· cursos que se celebran, para llenar sus numerosas páginas con interesantes vistas de los que se premian.

No ha sido sólo en Francia que se han palpado las ventajas de este sistema, Italia, Alemania, Mé· jico, Chile. la Argentina. lo han puesto en prácti• ca cuando se ha tratado de construir edificios como el Parldmento de Berlín, Roma y Méjico. el Congreso de Chile, la casa del Congreso Argen• tino, el edificio de la Legislatura, casa de gobierno, templo ,católico y c~sa municipal qe la Plata, ele, .etc .• de . manera que suponerse que entre nosotros no daría .N.sultago el llamado a concurso. es a ven· turar un juicio -tin fundamento, porque después de íodo, y cuando se ha ensayado aquí e~te sistema. rodeado de Jodas las circunstancias indispensables sobre su éxito, como tiene la actual administración oportunidad de hacerlo hoy ?

¿ Por qué se ha d~ hacer a nuestro país el poco favor de creer que precisamente lo que importa un adelanto, un pr ~ greso, y lo que es más, lo que <:onsidera el derecho de lodos y consagra la ¡ us· licia y la equidad en las cuestionf s de arte, sea de imposible aplicación entre nosotros?

Se podría hacer algunas objeciones, insignifi ... cantes si se tiene en cuenta las ventajas que en general proporciona este procedimiento y hasta .se llegará a poner como inconve nien t~ insalvable,

. ~1 que no contamos con gran número de arqui•

tectos verdaderos; pero fácil es demostrar que ese no es obstáculo que imposibilite el llamado a concurso : al contrario, esto nos permitirá atraer elementos que podrán asociarse a nuestro moví• miento arquitectónico embrionario, cosa que no dejaría de sernos sumamente provechosa, porque aumentará el número escaso entre nosotros de hombres de saber.

En edificios de menos costo y en los que por consiguiente, las primas que se ofrecían eran me· nores, que las que se pu~den ofrecer en un con• curso de la importaucia del que nos ocupa, se han presentado sinnúmero de arquitectos europeos. hombr~·s de positivo valer, como sucedió el 82 en La Plata, cuando los concursos que hemos citado más arriba - donde se adoptó el plano del señor Stier, profesor de la Escuela Politécnica de Ha· nnover, para casa municipal, y el de los señores Heine y Hagemann tambien de Hannover. para casa de la legislatura, edificio cuyo costo no pa• saba de 400.000 pesos oro.

La cuestión de los concursos indudablemente es una cuestión compleja.

Exige la confección de un programa, el nom· bramiento de un jurado, la instalación de una ex• posición donde figuren todos los proyectos pre• sentados ; ¿pero todo este trabajo no lo compen• sa sobradamente, la garantía que adquiere la ad· ministración, para sus mtereses comprometidos en una cuestión de tanta importancia y de la cual resulti'lrán inconveniencias o conveniencias que la obligan a ser prudente por lo mismo que es res­ponsable?

Que se confeccione un programa sin oscurida· des, que se establezcan el tiempo necesario para estudiar proyectos complicados y premios que estén en relación con lo que se les exige a los concurrentes, que se nombre un jurado competente e imparcial, en el cual haya miembros designados por los que toman parle eu el concurso, y se habrá iniciado aquí una nueva era para la arqui• lectura y los arquitectos.

Es necesario pensar que un edifici() de este gé• nero se construye para que sea útil, no unos

··cuantos años, ·~ino muchos. unas cuantas decenas tal vez; que ha de manifestar a los que visiten nuestra ci udad la cultura y el estado de ádelanto de sus habitantes y que de dentro de cien o más años, enseñará a las generaciones de entonces la - . historia de est_c;I época, como han contribuido a enseñarnos la de nuestros primeros días los edi• . . . ficios que de aquel tiempo conservamos. Por todo esto, que consideramos de suma importancia, es preciso antes de aceptar un proyecto, asegurarse de su perfección, rodearse de todas las garantías po~ibles; y la más simple, la que prit:nero se pre· sente a nuestra vista ¿ no es la de un concurso público, amplio donde pueden todas las ideas, .

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rodas las escuelas, donde concurran todas las in• teligencias?

Sí; indudablemente esto es claro, es lógico y declarar que es impracticable o declarar lo con· trario, es encerrarse en una negación sin funda-­mento, es negarle claridad a la luminosa luz del día.

Somos de opinión que al país se 1~ debe dar participación en la resolución de los problemas, ~n que están directamente comprometidos sus in• tereses y su cultura. Obrar de otra manera es ir contra el espíritu de nuestra época; que exige se adopten hábitos inspirados en ideas elevadas y liberales, es atentar contra el derecho de todos

en perjuicio del bien común, es negar al arte y a los artistas la protección que todos los pueblos cultos les dispensa.

La aprobación directa de un proyecto que no ha sido encomendado por la administración, ni se ha consultado con quien directamente siente las necesidades á que está destinado a llenár, además de Jo arbitrario priva a la administración del con· curso de muchos hombres de valor que es preci· samente lo que importa provocar, condenándose á ignorar permanentemente los recursos artislicos con que cuentan perjudicando por lo tanto al país en sus intereses y en su · cultura.

Horado Acosta y Lara

LA ESCUELA DE BELLAS ARTES

T ODAS las iniciativas que se producen en nuestro país en pró de la educación del

pueblo, deben merecer forzosamente la mayor atención de quie11es pueden y están en el deber de avivar. o por Jo menos mantener la marcha que todas las naciones han emprendido con un f in de progresivo mejoramiento.

El hombre por su misma naturaleza, tiene apetitos intelectuales provocados por un instinto de progreso, que satisface entre otras cosas con ~1 arte; con ese arte que suaviza las costumbres, morijera su rudeza y templa sus afectos.

Viendo frecu~n temente, dice Platón, obras maes• tras de arquitectura, pintura y escultura, los ge ... nios más indiferentes, mezclados entre estas obras adquieren el sertimiento de lo bello, de lo deli· cado y de lo justo; se acostumbran a juzgar con imparcialidad lo que hay de perfecto o imperfec· to en las obras de arte y en las de la naturale· za, y esta feliz rec titud de sus criterios, llega a ser un hábito de sus almas. Y no menos gran• de comprendía el arte aquel emperador de Ale· mania cuando pronunció esta célebre frase: .. Ticiano m'erece ser servido por César .. .

En Londres, dice M. de Laborde, · ~n un infor ... me sobre la Exp8sición de 1867, se había ad· quirido la convicción después de la Exposición de t 851 que las artes son la más poderoso m á· quina del trabajo.

Pero precisamente porque tienen éstas tal im· portancia en la cultura general de un pueblo, in· teresa que su estudio se encamine por la senda que más resultados materiales y morales ofrezca.

En una palabra : su ensenanza debe ser prác· ttca y sobre todo arreglada al estado social de

Editorial de " El Oía " , . de julio 9 lle 1900.

cada pueblo para evitar fracasos que serian de· bidos a precipitaciones que no es prudente pro ... vocar; por que asi como el creci miento y des· arrollo físico del hombre depende del amLiente en que s: encuentra, la prosperidad y desarrollo de las C}rtes dependen del medio en que actúen.

¿ De qué nos servirá que contemos con buenos pintores, escultores y arquitec tos, si no contamos con un público suficientemente ilustrado para apredar y valorar las obras que aquellos pro ... duzcan?

Es sabido que las CJrtes prosperan, allí donde se les proteje, no únicamente por el Estado, sino también por el público que es el que adquiere sus productos y los valoriza; y aquí creemos no tener que demostrar que esa afición y ese amor a las bellas artes está muy lejos de merecer, no diremos ya sacrificios, sino tan solo protección de las personas pudientes. Al con trario, vemos reinando lo churrigueresco en todo y perdónenos la ofensa nuestra sociedad, si decimos que trans• currirán algunos anos antes que el termómetro de nuestra cultura artística marque algunos gra• dos sobre cero.

Importa por lo tanto preparar un ambientz fa• vorable para no malgastar esfuerzos que resulta· rán inútiles. De lo contrario será empei'\ar una batalla cuya vic toria la obtendríamos sí, pero a un precio muy subido, pues nos costaría el por ... venir y el desengano de muchos combatien tes que sucumbirícm ante la indiferencia del público

¿ Cómo prepararíamos ese ambiente '? Preocu• pándonos por ahora de fomentar y ensei'\ar un arte industrial, elemental si se quiere, pero que nos impulsaría hacia un progreso positivo y <1Ue

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-supliría en la vida corriente actual, con benéficos resultados, a otro arte más elevado, que con el transcurso del tiempo surgiría espontáneo y sóli ...

do como consecuencia de aquél. formando grabadores, decoradores, pintores y

escultores, ebanistas, orfebres, ele., el arte se es· parciría, se vulgarizaría, si asi puede decirse; lle ...

garía hasta las il'lirnidades del hogar en la deco· ración interio r, en los muebles, en las tapicerías, -en los utensilios, y entonces ese público que hoy

lo vernos admirar lienzos indignos, esculturas in• formes y arquitecturas bastardas, lo veríamos transformarse influenciado por un ambiente arlís· lico que concluiría por ilustrarlo e interesurlo. Entonces los artistas con tando con una prolec· ·ción decidida y franca, podrían actuar en un

medio más propicio para el arte y para ellos. Con una enseñanza encaminada en esta forma,

no sólo conseguinamos educar. sino que uniría· mos a nuestras fuerzas vivas un poderoso auxi ...

liar de la riqueza pública.

A sí lo han comprendido todos los países euro· peos, y cuando en 1881 en Francia se creaba el Ministerio de las Artes, el Presidente de la Repú ... blica justificaba su creación en es tos términos:

" Después de recordar que es la Francia la e que primero ha abier to los conservatorios de ar·

-e les y oficios; que es a la iniciat iva ele los hom· e bres de la revolución que se deben los museos e y los cursos especiales que r aran ten la unión e del arte y la industria, se ha hecho nOJar que

e en nuestras sociedades modernas no basta des ...

·• envolver el gusto y la cultura de las bellas ar· • tes, sino que el apoyo que és tas prestan a la e industria tiene una importancia considerable • bajo el punto de vista económico y social, e puesto que transforma las condiciones del Ira· ·• bajo y ejerce una influencia decisiva sobre las • fuerzas productivas ele una nación.' '

Por estas ideas que emitimos, se comprenderá ·que no condenamos el proyec to de Escuelas ele

Bellas Artes; pero sí creemos que el sacrific io que se impone al erario con eso, se justificaría más, haciéndolo en la forma prác tica que sorne ... ramenle indicarnos.

C reemos también que el proyecto encierra una idea digna de mencionar y aplicar a una inslitu· ción que cuenta ya con quince años de vida, -donde daría óptimos resultados.

La creación en una escuela de un premio Eu·

ropa como el que el autor del proyecto crea pa ... ra los pintores y escultores, podría aplicarse con mayores resultados a la Facultad de Matemáticas.

Las ciencias y artes que se enseñan en esa Facultad actualmente, requieren un complemento

que se adquiere únicamente en la vieja t:::uropa. Ya el año 97 en un extenso informe decía el

ingeniero Monfeverde, Decano entonces:

" En casi tpdas las escuelos técnicas europeas • existe como premio para los alumnos más • aventajados las misiones al extranjero costeadas

• por el gobierno y destinadas al perfecciona• • miento y a la aplicación de ios es tudios de una • especialidad comprendida en la car rera de los • alumnos enviados. La utilidad de esas misio•

« nes es indiscutible: al enviar el Estado a los e alurnnos que más se han distinguido por su « inteligencia y por su laboriosidad, tiene la se· e guridad ele que el dinero empleado en esas

• misiones no se desperdicia, puesto que se in· e vierte en preparar elementos capaces para obras • ele util iclacl pública o para las mejoras relativas • ele la hig;iene, comodidad y esté1ica de las po• « blac iones; lás misiones constituyen además un e gran es tím ulo pdra los alumnos, que les re• • portan honores y les aszgurt~n provechos po ... e si ti vos ...

Estableciendo un premio anual para el ingenie· ro que hubiera concluíclo su carrera con la rna• yor acumulación de notas, y otro para los que recibiéndose de arqui tectos, obtuvieran un primer

premio en un concurso anual, en el que tomarían parte los que hubieran acumulado una cantidud de puntos. en sus exámenes parcia les, que supe• rara a un número dado, se habría abierto a unos y o tros un porvenir justificado por sus méritos y su talento, cosa que al fin se traduciría en bien general, pues éstos ejercen una influencia más direc ta sobre nuestra riqueza y cultura que los pintores y escultores.

Francia. que marcha hoy a la cabeza en mate· ria ele arte, ha palpado con su escuela en Roma,

establecida en la Villa de los Médicis por Luís

XIV y Colbert el año 1666, las ventajas y pro· gresos que esa institución le ha proporcionado en

sus dos siglos y medio de existencia, perfeccio· nando pintores, escultores, arquitectos, grabadores y músicos.

Horado Acosta y Lara

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El Arquitecto Horacio Acosta y Lara en la Dirección de Obras Municipales Las actividades desplegadas por el Arq.0 Aco s­

la y Lara de5de su puesto de Director de Obras Municipales fueron de la mayor importancia ~e­

gún puede comprobarse en el interesante artícu• .lo C.el ilustrado historiador D. Plácido Abad.

Su espíritu metódico y práctico organizó con -eficacia los servicios de esa repartición mumc1• pal y ejecutó infinidad de obras edilicios.

Proyectó una serie de ordenanzas que fueron

aprobadas por la )unta Económico • Administra• tiva. Creó en el seno de la D. O. M. la divi• sión de Arquitec tura que habría de dar origen a la que es hoy Dirección de Arquitectura.

Aunq11e sea en forma muy incompleta vamos a r¿producir a continuación algunos informes y ordenanzas que permitirán formarse idea de la laboriosidad y fecunda gestiGn muuicipal del Arq.0 Acosta y Lara.

EL AMANZANAMIENTO DE. JLA CiUDAD

Exl racln d e un j . f.,rme de lt h irco·ci•ín de Ohi'IIS :\tu niciJll\ lcs.

L a cuestión del amanzanamiento de la ciudad, -es una cosa que ha preocupado desde los prime, ros días del infrascripto y en ese sentido recabó ~n Agosto 29 de t 905 de la H. )unta, la autoriza­ción correspondiente para iniciar con algún per­sonal trabajos en el sentido de empezar a prepa· rar los datos necesarios para proyectar un aman· zanamienlo definitivo, pidiendo al mismo tiempo que se solici tara del Poder Ejecutivo incluyera esos ~mpleos en la ley de presupuesto que debía votM­se, lo que no se hizo.

Desde el año de 1893, época en que el Poder Ejecutivo aprobó con un decreto que decía: << De acuerdo con el Ministerio fiscal, apruébanse con calidad de provisorios los planos de .amanzana­miento formulados con la • expresa condición ,. de someter a la aprobacic'n superior e los planos defi .... nitivos , , con las reformas indicadas •. Se están es­perando esos planos definitivos para cuya confec­ción no se han hecho más trabajos que los que las otras múltiples tareas de los empleados técnicos de la Dirección de O . Municipales han permitido. Y si a esto se agrega que la disposición que extendió los límites de la ciudad hasta el Camino de Propios y el Arroyo Miguelete dala de Ag0sto 19 de 1887, se verá claramente que hace por lo menos veinte años se está esperando un plano de amdnzanamien­to definitivo y acabadamente estudiado que rija el trazado de las vías, plazas, ele., de todo el ensan· che de la ciudad hasta el Camino de Propios.

Ahora bien : durante estos veinte años trcmscurri· dos, la ciudad se ha extendido de una manera con­siderable, construyéndose edificios, no siempre de acuerdo con los planos de amanzanamiento que han regido, especialmente en los barrios fundados

por especuladores de tierras y en las calles abiertas por propietarios que no han contemplado otros in• tereses que los suyos; y todo es to de tal manera y con tal abuso. que no es aventurado afirmar que ya hoy consti tuye un serio problema el trazar un pla, no de amanzanamiento que sin grandes perjuicios para los p1opietarios y para la Junta pueda deter• minar la ubicación ancho y dirección de las calles de una manera que con temple la comodidad, la hi• giene y todas las demás cuestiones necesarias a las ciudades de población considerable.

El infranscripto es un convencido de que esta si• luación no puede prolongarse indefinidamente sin que estas cosas lleguen a un extremo en que en ton• ces no tengan solución, y este convencimiento, que lo tienen también todas las personas entendidas en este asunto, se hace más acentuado en las circuns• tancias actuales, en que la subdivisión de tierras y la construcción es tán en todo su apogeo; en que el espíritu de nuestra población se modifica bajo la in• fluencia del progreso general en que está empenado el país entero y bajo la influencia de la incorpora• ción de algunos adelantos edilicios, como ta trae• ción eléctrica ; y sobre todo, bajo el imperio de la conciencia pública, que no admite ya ciertos atrasos y abandonos incompatibles con el estado de ade• Ianlo que hemos conseguido.

Se hace necesario, pues, solucionar este asunto del amanzanamiento y cree el intranscripto que la actual Junta no ha de escatimar sacrificio alguno en este sentido, y esto lo anima a proponer ahora de una manera más completa, la creación definitiva de una oficina que responda a este fin, utilizando para esto elementos que no producen hoy lo que debe• rían producir con otra organización.

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COMRSllON DE E§TETliCA

CONCURSOS DE FACHADAS

EL acth·o director de obras ~lu nicipales, .4rqui · - tec to Horacio .. ~costa y Lara, puso ayer á consideración ele la Junta los proyectos que más abajo publicamos tendientes á evitar la construc· ción ele edificios que por su arquitec tura resulten verdaderos ataques al buen gusro; y creando, al efec to una comisión ele esté tica, la que aprobará ó rechazará lo:-. proyec tos ele fachada de Jos pla.:­nos que sean presentados á la dirección ele Obras Municipales.

tie aquí la ~xposición ele motivos presen tada por el seiior .4cos ta y Lara.

EXPOSICION DE MOTIVOS

Es incuestionable que ele todas las bellas artes, es la arqui tec tura la que más directa men re intere· sa al público, no :'ólo por exponerse constante· menre á :-.u vista y satisfacer exigencias rekciona ... con la vida moral y material del género humano, sino porque siempre se le ha considerado como la expresión sincera del gusto, del adelanto y ele la civilización ele los pueblos.

Esa circunslclnc ia l~a hecho-á pesar ele ser un arte y como ral imposible ele encuadrarlo en prin· cipios rígidos ó en fórmulas consagradas-que las ciudades celosas de esta expresión públ ica de su s;usto, se hayan preocupado en rodo tiempo ele reglamentar, dentro ele lo posible, en unos casos ó ele es timular en otros, la arquitec tura pública y pri vada; y para citar anteceden tes, diré que ya en el siglo XII fi quraba en Nlilán una comisión del or· namento cuya misión era la ele evitar que las nue v vas construcciones despresrigiaran el hermoso con · jumo de aquella ciudad, eminentemente artística

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funcionando en la actualidad comisiones análogas en París. Berlín. Hamburgo, 1\uremberg, etc., que además rienen el cometido ele corregir y pro· poner a los municipios todo lo que puede mejorar la estética pública.

Y si en esas ciudades con ambiente adecuado y elemento preparado se ha creído necesario llegar a esa reglamenración, creo que en la nuestra, donde no existe lo primero y lo segundo es tan hetero ... géneo, se hace más necesario aún, sobre roclo si por nuestra tendencia y nuestros esfuerzos, pre· tendemos conquistar el renombre de las grandes ciudades modernas.

Pero así como se ha establecido es ta censura, ¡usta e inspirada en el interés común para ciertos

Publicad o!" en " Diario \Ul' \"O ··, ahril -junio t9CIS.

artistas y propietarios, se ha establecido también un estímulo para los que, considerando sus propie· dades como algo más que simples albergues, se empeñan en erigir construcciones artísticas. con tri ... buyendo así al embellecimien to de la ciudad.

Con ta l mo tivo se ha instituido en muchas ciu· clades de Europa y América concursos an uales entre rodas las propiedades terminadas en el trans· curso ele un año, prác tica eficaz para in teresar al público y provocar la emulación entre todas las personas que hacen construir edi ficios.

La época actual exige de quien puede hacerlo, la preocupación del mejo ramiento arquitec tónico de nuestra ciudad. que tanro ha es tado abandona· do a las exigencias inciertas de un mnbienie ina· clecuado. Las construcciones se multipl ican. obe· deciendo a las necesidades de una ciudad que siente una fuerza expansi \·a irresistible. y como consecuencia por o rra parte de la noción más acabada que el progreso ha surgerido del confo rt de la casa moderna; y aunque sea doloroso el decirlo, su arquitectura en muchas habla poco en favor ele nuestro gusto y estado artístico.

Esras circunstancias, el com·encimiento de las deficiencias y exigencios locales, me han llevodo a formular Jos proyecros ele ordenanza que rengo el honor de presentar. tendiente la primera a es· tablecer una censura para las construcciones an· tiarquitectonicas e incorporando al municipio ele· men tos que lo ayuden al embellecimiento de la ciudad, y la segunda estableciendo el concurso ele achadas a que me refi ero antes.

ORDE\!ANZ...\ I~ST .TU YE~DO U~~ CO~I IS IO~

DE ESTETI C.4

He aquí los proyec tos: Arrículo 1.° Créase una comisión que se llarnarcí

ele Estética, cuya misión será aprobar o rechazar los proyectos de fachada de los planos que se presenten a la dirección de O. Municipales acom· pat'lando a las solicirudes de permiso para cons· truír y proponer a la jun ta E. Administrari\·a todas aquellas mejoras que considere com·eniente para corregir o mejorar todo lo concern iente a la esté· tica pttblica.

Art. 2.0 Esta comisión la compondrán Jos clirec· lo res de Obras Municipales. el de Parques y Jardi· nes y cinco miembros más que designará la H ; Junta E. Administrativa y ejercerá sus funciones

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durante el mismo tiempo que la Junta que los han nombrado.

Arf. 30. Los planos a que se refiere el inciso 3.0

del artículo 30 del reglamento Ley de Construc· dones, deberán presentarse en Jo sucesivo a una escala de O.m02 por metro, debiendo figurar en ~llos todos los detalles necesarios para poder juz· gar su arquitectura.

Art. 4.0 Todas las modificaciones que se preten• dan introducir en la decoración de una fachada aprobada ya por la comisión de Estética que se crea por la presente ordenanza, deberán ser pre• sentadas a la Dirección de Obras Municipales en planos a la escala determinada en el artículo an· terior, sin lo cual queda absolutamente prohibido, bajo pena de multa, cualquier modificación al pro· yecto primilivo.

Art. 5.0 El rechazo o aprobación de un proyec· to deberá hacerse después de informado por las oficinas técnicas, haciéndose constar la resolución de la comisión por las solas palabras aprobado o rechazado.

Ari. 6.0 La infracción a las prescripciones de la presente ordenanza se penarán con multa de $ 4 a 10.

ORDENANZA ESTABLCCIENDO EL CONCURSO DE FACHADAS

Artículo Lo Ahrese un concurso anual entre los arquitectos y propietarios de las casas terminadas durante un año, que se clausurará el 30 de Se­tiembre de cada año, con objeto de fomentar la edificación privada de carácter arquitectónico.

Art. 2.0 Los premios que se adjudicarán consis• !irán en una chapa de bronce para ser colocada en la fachada premiada para el propietario y en una medalla, de bronce también, y un diploma al arquitecto autor del proyecto.

Arl. 3.0 El jurado encargado de adjudicar los premios designados en el ar tículo anterior se com .. pondrá:

Del Director de Obras Municipales. Del Jefe de la sección de Arquikctura del De·

parlamento N. de Ingenieros. Del Arquitecto )efe de los servicios municipales

de arquitectura y de dos miembros honorarios más que nombrará anualmente la Junta t:. Admi .. nistra liva.

Art. 4.0 Los propietarios que quieran participar de este concurso deberán enviar hasta el 30 de Septiembre de cada año a la junta E. Administra• tiva la fotografía de las fachadas de sus casas con indicación de su ubicación y el nombre de autor del proyecto.

Art. 5.0 El jurado se reunirá todos los años du .. rante el mes de Octubre, en el local de la Junta E. Administrativa en los días y horas que sus miembros determinen. y se constituirá en la forma que considere más conveniente a los fines que se propone la presente ordenanza y se pronunciará dentro del mismo mes. debiendo elevar un informe fundamen to de su decisión, a la H. junia.

Art. 6.0 Los gastos que demande el cumplimien• to de esta ordenanza se incluirán en las partida, para mejoras presupuestadas en las inspecciones urbana y depar tamental, según la ubicación de ·las casas premiadas.

CONCURSO PARA LA REFORMA DE LA PLAZA INDEPENDENCIA

E N la sesión celebrada el miércoles por la corporación municipal. fué aprobado el si ·

guiente proyecto de ordenanza presentado y fun· dado por el Director de Obras Municipales, ar· quitecto Horacio Acosta y Lara y motivado por el propósi to de modificar la arqui tec tura de las fachadas de los edificios de la plaza Independencia.

EXPLICACION DE MOTIVOS

Senor presidente: Cuando el senor ingeniero Serrato, en su ca­

rácter de Director de Obras Municipales, sometió en Junio de 1897 a la consideración de la H. Jun· ta un proyecto análogo al que tengo el honor de presentar, lo acompañó de una larga exposición, en que demostraba hasta la evidencia lo anti·es· tético de la arquitectura que ostentan los edificios

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con frente a la plaza Independencia, debido pre• cisamenle a la observancia de lns leyes y decre· tos que reglamentan esa edificación. Y no creo que sea necesario insistir sobre lo mismo, cuando es resuel ta ya en la conciencia pública que la ar• quiteclura que exhiben en detalle y en conjunto esos edificios clama a gritos por que sea sustilui .. da por otra más en armonía con el carácter ge­nera l de una plaza imporrante y con la evolución arquitectónica de nuestros tiempos, revelada ya en muchos edificios públ icos. y privados.

Pero hay más; no son sólo estos inconvenientes estélicos los únicos que pueden señalarse, sino que existen otros de un orden positivo que se tra• ducen en perjuicios materiales para los propieta .. rios de esas fincas, quienes se hallan en la impo• sibilidad de obtener una renta que esté en relación

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con el capital que representan hoy esos terrenos valiosfmos, dada la poca altura que se les tolera a sus edificios.

Circunstancias especiales, ocasionadas principal• men!e por la adopción de reglas que no han sido basadas en datos ciertos ni estudiadas debidamen• te, han producido el estado de cosas actual, que han llevado algunas veces a la Junta a tener que hacer desembolsos, como en el caso del señor Bernardino Pons, cuando se trató de la edificación de la casa de dicho señor, en el ángulo Sud·Oes• te, o a sacrificar la amplitud de calles como la de Juncal, en el costado Norte, sacrificios que en lu· -gar de reportar un bien, han contribuido a com• plicar al mismo tiempo que a afear el conjunto.

Por eso cree el infrascripto, conveniente que e• xista un plano de conjunto al que deban respon• der todas las construcciones que se reformen o que se eleven en el futuro, único medio de poder dar a esa plaza el aspecto y carácter que reclama para ella el adelanto de nuestra ciudad, y como ese plano ha de ser irreprochable dentro de .lo po• sible, me parece el medio más práctico de obte-­nerlo haciendo un llamado a los arquitectos, es decir abriendo un concurso de proyectos donde se verían ideas distintas que, comparadas y estu• diadas por un jurado competente, facilitarían la elección de un plano que podría llenar las exigen· cias que se tienen en vista.

A ese objeto adjunto un programa que serviría de base al concurso á que me refiero prog' ama en que he tratado de expresar de la mejor mane· ra la idea que se persigue.

En él figura una cláusula que exije á los concu· rrentes se tenga muy en cuenta lo existente, a fin de que no resulten una cosa impracticable, por su costo, las obras que se proyectan, cosa fundamen• tal a mi juicio, para que lleguen á realizarse esas reformas, y también se preve la apertura de dos pasajes que unirían les ángulos entrantes del nord· este y sudeste de la plaza, con las esquinas de San José y Andes y de ésta y Colonia, pasajes que también comprendía_ el proyecto del señor in.· geniero Ser.rato, y que podrían llevarse á cabo. sin desembolsos tal vez para la Junta, pues los más beneficiados serían los propietarios de esos !erre• nos, si se tiene en cuenta que eso les proporcio· naría en parajes que hoy no es posible, la coloca· ción de locales para negocios que son los que ma..­yores alquileres pagan.

Se establecen también premios á los tres mejo­res planos que se f>resenten, importando en con­junto la cantidad de $ 1.800-cosa que no cons• tituirá un desembolso para la Junta sino un ade­lanto, pues con objeto de resacirse ésta de esa suma, se trataría de imponer en las nuevas leyes que exigiera la adopción del proyecto aprobado un derecho de edificación especial. Este impuesto

que no resultaría tal, pues en realidad vendría á ser el pago que los propietarios harían de una parte de sus planos, como sería el de las fachadas que la junta les daría, cubriría perfectamente la e anlidad que en el programa del concurso se des• tina para premios.

Como complemento de todo esto, en caso que se realizara este concurso con un resultado satis• factoría como es de ~·sperarse, sería necesario re• cabar en tonces del Cuerpo Legislativo, por ínter• medio del Poder Ejecutivo. las leyes necesarias que exigiera la realización del plan adoptado.

Tiene la persuación el infrascripto que esta re· forma, indispensable hoy, puede llevarse á cabo sin que para nadie resulte un gravámen, propor• clonando como primera consecuencia un adelanto positivo para el embellecimiento de nuestra ciudad.

PROYECTO DE ORDENANZA LLAMANDO A CONCURSO DE PROYECTOS

Arf. t .0 Abrese un concurso de proyectos para la reforma arquitectóni~a de los frentes de los edi~ . . . . '-. . . ficios , que circundan . la: Plaza lndepend~ncia.

Art. 2.0 Los proyectistas deberán tener en cuenta las dimensiones acluales de la plaza, en cuanto sea posible, consultando la amplitud necesaria de las calles que la circundan y la forma de Jos te• rrenos con frente a ella, de modo que resulte lo menos oneroso posible para la administración pú• blica, y los propietarios la ejecución de las refor• mas que la aplicación del proyecto adoptado exija.

Art. 3 o Para consulta de los interesados estarán •

á su disposición, en la dirección de Obras Muni· cipales. los planos indicativos de la planimetría y altimetría de la plaza, así como tambiéu el de la fachada de la Casa de Gobierno que sirve de mo• deJo en la actualidad para los demás frentes.

Art. 4.0 Oéjase amplia libertad á Jos concurren• les para la concepción de sus proyectos en todo lo relativo a estilo, decorado, etc., lo mismo que sobre lo establecido en cuanto á alturas y salien· les por los reglamentos en vigencia.

Art. 5.0 En los ángulos N E. y S O. se proyec• tarán pasajes que irán desde el vértice entrante de la plaza hasta los salientes que forman las esqui• nas Colonia y Andes y de ésta y San José.

Art. 6.0 El número de planos, de cada proyecto· así como las escalas respectivas que se empleen en Jos dibujos, serán tales que permitirán la eje• cución de la obra ain que haya necesidad de re• currir forzosamente al autor del proyecto, debien• do añadirse también una memoria explicativa, in• dicando sumariamente las ideas del concurrente, relativas a la naturaleza de las construcciones, re• !ación de éstas entre sí, etc.

Art. 7. o Los proyectos que resulten premiados por el jurado que se llame a decidir, quedarán de propiedad de la Junta E. Administrativa la que

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podrá introducir en ellos las modificaciones que juzgue convenientes.

Arl. 8.0 Si ninguno de los proyectos presen tes fuera acreedor a premio, a juicio del jurado, estos no se adjudicarán.

Arl. 9.0 Se adjudicarán tres premios consistentes en : Un primer premio de $ 1.500, un segundo id de $ 800 y un tercer id de $ 500 a los tres pro· yectos que respondiendo a la idea que se tiene en vista, obtengan la mayoría de sufragios del jurado .encargado de dictaminar sobre el resultedo del concurso .

Arr. 1 O. El jurado que dictaminará sobre los proyectos, se compondrá del presidente de la )unta E. Administrativa, del director de Obras Mu• nicipales, del jefe de la sección de arquitectura de Departamento N. de lngen'eros y de dos arquitec· tos que elijan los concurrentes.

Arl. 1 1.0 El jurado deberá expedirse dentro de los 15 días transcurridos después de la fecha fija· da para la entrega de los proyectos, y presentará a la junta un informe escrito. suscin to y firmado lo menos por la mayoría de sus miembros. Este documento será puesto a disposición de los in tere· sados ·y· del público y sus conclusiones serán pu· blicadas en los diarios de Montevideo.

Arl. 12. La elección de los miembros del jurado por los concurrentes, se hará un día después del

marcado para la presentación de los proyectos. debiendo presentar aquellos los recibos a que se refiere el arliculo 15 para que le sea aceptada su boleta de elección.

Art. 13. Las piezas de cada proyecto llevarán un terna, reproducido en un sobre cerrado que conten• d~á en su interior el nombre y dirección del autor de ese proyecto.

Art. 1 .t. Después de pronunciado el fallo por el jurado, se hará una exposición en paraje público durante quince días, de los proyectos presentados al concurso, debiendo retirarse los que no hayan resultado premiados dentro de los quince días siguientes a aquél en que se declare clausurada la exposición.

Art. 15. La Junta E. Administrativa dará a la persona encargada de entregar un proyecto el recibo correspondien te, en el que se indicará el número de piezas de que se compone, cuyo re• cibo dará .derecho a un voto en la elección a que se refiere el artículo 12.

Art. 16. Los proyectistas deberán entregar sus proyectos en el local de la Junta E. Administra· tiva el día. . . . . a. . . . hora . • . . declarándose en ese momento cerrado el con• curso. De este acto se labrará el acta corres• pon diente.

INSTALA ClONES TELEFONICAS

L A Junta, en sesión de ayer, aprobó el si­guiente informe así como la ordenanza res­

pectiva, redactados por el direc tor de Obras Mu· nicipales, señor Acosta y Lara, y que fue­ron presentados por la comisión especial com· puesta de aquel funcionario y los señores fede· rico R. Vidiella y Javier Mendivil.

EXPOSICION DE MOTIVOS

Señor presidente : - En todas partes el esta­blecimiento de industrias con fines lucrativos que aprovechan o hacen uso de bienes públicos o municipales, ha sido precedido de reglamentacio· nes, o cuando menos éstas se han hecho simul· táneamente con la implantación de aquellas, de· terminando así de una manera clara y definitiva las relaciones, obligaciones y derechos de cada una de las partes, cosas indispensables para el funcionamiento armónico de corporaciones que tienen i11tereses muchas veces encontrados que

contemplar. Sin embargo a pesar de esto, hasta el momento

las compañías telefónicas que funcionan en esta capital no han sido sometidas a una ley general de teléfonos que deslinde perfectamente su situa· ción con el público y con el municipio. Así por ejemplo faltd una ley que determine el número de instalaciones que deben hacer aquellas y en las que se consulte la comodidad, seguridad y ornato público, las compensaciones que deben pagar al municipio por el uso que hacen de bie· nes de propiedad de éste, etc., cosas todas que han sido tratada3 hasta ahora con un cr!terio de provisoriato que va en camino de convertirse en perpetuidad con detrimento de muchos derechos muy dignos de atenderse.

Tal vez debido a eso es que actualmente Jos hilos telefónicos colocados a la ligera, cuando no mal colocados, molestan más de lo que deberían con sus vibraciones al vecindario; debido a lo mismo, su colocación constituye un inmenso pe­ligro para el público por su proximidad inadmi­sible en muchos casos a conductores primarios de la luz Q)éctrica, y a la misma causa puede inculparse el que tengamos nuestra ciudad pobla-

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da de altos postes que, además de Jo anti estéti· co de su forma y colocación, constituyen un pe• ligro más.

Tal cual existen las cosas hoy se hace necesa• rio la promulgación de una ordenanza que sub· sane en lo posible lo malo que se nota actual· mente y que encauce la explotación de es:e gé· nero de industrias dentro de las explotaciones que no olvidan lo que a la comunidad deben en materia de compensación por el uso que de bie· nes suyos hacen y en materia de seguridad para Jos habitantes de la misma.

Con ese objeto la comisión que suscribe ha proyectado la ordenanza que tiene el honor de someter a la consideración de la H. Junta y con lo que cree subsanados los 2rrores que ha podi· do notar estudiando la cuestión teléfonos en la ciudad de Montevideo.

En esta se trata de imponer para la parte más densa de la ciudad, instalación subterránea que resuelve el problema de la seguridad pública, su• prime la fealdad que proporcionan los hilos aé· ' reos con sus respectivos postes y garante una trasmisión más perfecta para los abonados, a lo cual se prestan las companias, habiendo una de ellas, que ya ha gestionado lo mismo hace ya más de cuatro años razón que también inducirá a la otra existente, a no retardar su cambio de . instalación.

Para la parte que deben de conservar aérea se prescriben condiciones de seguridad indispensa· bies en una ciudad que como la nuestra se verá cruzada por conductores aéreos de energía eléctrica que pueden originar verdaderas compli· caciones que aumentarán cada día en razon di• recta de la importancia y extensión que esas empresas adquieran, y por último se estipulan las compensaciones que esta comisión ha considera• do eqllltativas y que deben abonar estas empre ... sas por el uso que hacen o harán de un bien municipal como lo son las vías públicas.

Se han exonerado también durante un número •

de años de esas compensaciones a las compa• ñías que harán el cambio de instalación, exone• ración que cree esta comisión de equidad, pues esto les acarreará grandes erogaciones en pro• vecho propio, sin duda, pero también en prove­cho del público.

LA ORDENANZA

Considerando que el uso que las compañías de teléfonos hacen de la vía pública ha sido has• la la fecha a título precurio, pues no existen con· tratos celebrados con la administración que pue• dan invocarse por aquéllas, sino simples per•

. llliSOS;

Que en esos condiciones las Juntas por dispo•

sición del Código Civil (arls. 432 y 6~9) y en particular la de Montevideo por el artículo 30 de la ordenanza de vialidad de 25 de Abril de 1889 y el reglamento de empedrados de 20 de Julio de t 873, está facultada para reglamentar ese uso de una manera que armonice Jos intereses d~ las compañías telefónicas y Jos del municipio.

Que en el cambio de tracción a efectuarse en los tranvías la instalación aérea de los hilos teJe ... fónicos constituye un peligro para el vecindario, peligro que es un deber evitar en lo posible; que actualmente se perjudica sin derecho la propie· dad privada causando perjuicios a los edificios y que es una molestia que debe evitarse, cuando menos en parte, el ruido que producen las vibra• ciones de los hilos.

La Junta E. Administrativa de la Capital dis• pone:

Ar:iculo 1.0 Toda persuna, compañía o em• presa particular, autorizada o que se autorice para explotar servicio de teléfonos, no podrá ejecutar obra alguna, ni reformar sus líneas, ni colocar postes ni soportes en la vía pública, sin un permiso que deberá solicitar de la dirección de Obras Municipales.

Art. 2.0 Este permiso deberá ser firmado por la persona propietaria o representante de una empresa o sociedad y por un ing.eniero con lílu· lo expedido o reconocido por la Universidad de la República.

Arl. 3.0 Las líneas telefónicas deben ser cons ... truídas con sujeción a los principios que aconse· ja la ciencia y cuando el caso Jo requiera. debe­rán ser de doble hilo, formando circuitos meláli· cos cerrados.

..\rt. ~.0 Las líneas aéreas deberán sujetarse a postes de madera o hierro de secciones pro· porcionadas a la longitud de aquéllas, al número de hilos que deben sostener y a su altura, cuyo modelo dibujado a la escala d~ O m. t O por metro, deberán ser presen tados previamente a la dirección de O. Municipales. Estos postes irán numerados y ro tu lados con el nombre de la com• pañía a que pertenecen, debiendo tener anotado de la misma manera el número máximo d~ hilos que sus dimensiones puede soportar.

Art. 5.0 Salvo casos excepcionales la altura de las líneas sobre las caBes, será mayor de 6 m. 00 y sobre las azoteas mayor de 2 m. 50 .

..\rt. 6.0 La longitud normal de los tiros no excederá de 100 mts., admitiéndose sólo en ca· sos especiales muy justificados más largos. Su sección no será menor de t t [2 m¡m de diárne• tro y la resistencia mecánica de las juntas no deberá ser menor qúe la de los hilos que se unen por medio de ellas.

Arl. 7.0 En ningún caso Jos hilos telefónicos cruzarán los conductores primarios o de alta

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tensión del alumbrado eléctrico a una distancia vertical menor de 5 metros y los conductores se· ~undarios o de baja tensión del mismo éllumbra· do a una distancia vertical menor de 1 m. 50.

En ambos casos los cruzamientos se verificarán bajo ángulos rectos y las empresas estarán obli· géldas a colocar reparos, hilos muertos o cual· quier otra obra especial que la posición de los hilos pueda sugl:!rirle, que impida el contacto de sus hilos sobre los otros conductores.

Art. 8.0 Los hilos telefónicos no podrán correr pamlelamente a los conductores primarios sino a <listánciéls horizontales mayores de 5 m. 00 y a · los secundarios a distancias horizontales mayo ... res de 1 m .• 10.

Art. 9.0 Lo estipulado en los artículos anterio• res respecto a la relación entre los conductores <le la luz eléctrica y los hilos telefónicos será aplicable cuando crucen el aire otros conducto· res de energía eléctrica de alta tensión.

Art. 10. Concédese un plazo máximo de tres años que se contará desde la promulgación de la presente ordenanza, para que . las .• · compañías de teléfono establecidas en el departamento de Montevideo cambien su instalación aérea por subterránea dentro de los límites siguientes de la -ciudad: Por el Norte la calle Miguelete y la bahía, por el Oeste y Sur el Río de la Plata y por el Este la calle Ejido. Las que se establez• -can en lo sucesivo deberán hacerlo de la misma manera que la indicada.

Art. 1 1. Dentro del plazo de seis meses, de· berán ser presentados a la Junta todos los pla· nos necesarios para los trabajos a emprenderse, los que deberán ser firmados por persona que -esté en las condiciones establecidas en el artícu· lo 2.0

Art. 12. Como compensación al uso que de la vía pública hacen esas compañías se establece lo siguiente:

Dos pesos por cada cuadra de instalación sub· terránea.

Tres pesos por cada po.:;te establecido o que :se establ~zca sobre la vía pública dentro de los límites comprendidos por el proyectado boulevard -General Artigas y un peso y cincuenta centési·

mos por cada poste establecido o que se esta• blezcd fuera de los lfmües arriba indicados y dentro de los del departamento.

Art. 13. Las cantidades antes estipuladas se abonarán la primerll vez al solicitarse el permiso correspondiente y en lo sucesivo anualmente du· rante los primeros quince días del mes de Ene• ro, en las oficinas de la dirección de O. Munici.­pales, cobrándose u11c1 can tidad proporcional cuando no se use de las vías, durante un año completo.

Art. 14. Las empresas comprer:d idas en esta Ordenanza, abonaián como pu miso de remoción de empedrado en una sola vez, y solamente pa• ra Jos trabajos que demande su instalación, la cantidad de doscientos cincuenta pesos ($ 250) que se pagarán al dar principio a los trabajos.

Art. 15. Las compañías existentes abonarán por cada poste de los que actualmente tienen colocados en la vía pública dentro de los límites en que se establecerá la instalación subterránea diez pesos anualmentl.

La autorización pa·ra la existencia . de estos postes que establece este artículo caducará el mismo día que termine el plazo indicado para que esté concluida la instalación subterránea.

Arl. 16. Bajo ningún pretexto se permitirá que en las calles de la ciudad vieja, ni en las plazas públicas, se coloquen nuevos postes telefónicos.

Art. 17. Se exonera por el término de 1 O años de las compensaciones y permisos establecidos en los artículos 12 y 14 a las compañías existen• tes que deban hacer el cambio de instalación aé• rea por subterránea.

Art. 18. En todo tiempo la Junta E. Adminis.­trativa podrá exigir la renovación o remoción de los postes, hilos o cualquier otra parte de las líneas telefónicas que se hallase en mal estado o que a su juicio constituyera un peligro por su situación.

Art. 19. Las infracciones a cualquiera de las disposiciones de la presente ordenanza se pena• rán con mulla de 4 á 50 pesos. - Federico R. Vidiella, ltoracio Acosta y Lara, Javier Men­divil.

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El Arq. H. Acosta y Lara _. ...... .. j

·,

en la Facultad de Arquitectura Re.,.ulta imposible dar una idea siquiera media·

namenre aproximada de la obra lll' vada a cabo por el Arq.0 Acosta y Lara en los seis anos que ocupó el Decanato de la facultad de Arquitectura.

Sin embargo, para que no falle alguna referencia a su brillante actuación que es, por lo demás, bien -conocida, reproducimos a con tinuación algunos 'dementos interesantes acerca de la misma.

Informe sobre el plan de esrudios

Este informe fué estudiado y pr·esentndo al Const>jo por una Comisión cspeci11l, que inlegr·a·

ban adem;ís del Decano, los ar·quiteclos F. Gómez Ferrcr, .J. Vtízquez Varela, A. H. Campos y

E Conforte.

L A Comisión . que subscribe •. _en ~fUll).plimiento . del cometido que se le con fto, vrene apresen·

iar al Honorable Con~~io, el nuevo plan de estudios para la carrera de Arquitecto, que debe regir d pró· ximo ano, época en que ingresarán a la Facultad de Arquitectura los estudiantes que han terminado sus estudios secundarios y preparatorios, de acuerdo --con la reorganización universitaria que establece la ley de Diciembre de 1908.

La Comisión ha hecho un es tudio detenido de las materias que deben integrar el plan de estudios para la carrera de Arquitecto, y para el mejor cum ... plirniento de su cometido ha oído a los profesores de zsta facultad, con quienes en varias reuniones discutió ampliamente sobre el número de asignalu· ras que debían integrar el plan de que tratamos y .el número de años que debían dedicarse a su estudio.

Los conocimientos que necesita el arquitecto no pueden programarse obedeciendo a una ley única, porque su rol social ha variado según las épocas y varía actualmen te según los países.

Nadda--la Arquitec tl!.r.a como uné¡~exigencia de la . ~ . . . : . vida material, después de llenada esa primera nece-sidad, se orientó hacia fines morales más elevados, -y es así que llegó a ser el arte por excelencia, des· pués de haber sido la madre de todas las a1 tes.

Ha sido la Arquileciura la que hasta el siglo XVII construyó todas las grandes obras que nece­sitaba el género humano para la conquista de una -civilización cada ·vez más perfec ta; desde el templo hasta los puertos, desde la casa hasta el camino, .cometidos que, con el desa rro llo inmen~o de los .conocimie'ntos necesarios para el dommio de la --ciencia aplicados a cada una de estas ramas de la ·Consiruccién o de la industria, fue cediendo a la Jngeniería, para reservar para sí, p ropiamente como

Arquitectura, lodo lo referen te a los edificios y cons• lrucciones similares.

Ha sido este ancho campo de acción y la misma complej idad de su cometido la causa principal de los distintos concep tos que d~ ella se han formado y de la confusión que se ha pad.zcido desde el si• g lo XVII en adelante, es decir, desde la época en que empezaba a inter\'enir la máquina como ele· mento productor, cambiando la fi:::onomía de Jos pueblo<; que, viendo más fácil y próximo su mejo· ramienlo material por ese camino, dieron prepon .... deranr ia absoluta al industrialismo sobre el arte.

La Comisión ha con templado la orientación ge· neral que tienen los es tudios de Arquitectura en to· das las f acultades o escuelas de este arte, y ha te· . nido muy en cuenta los factores locales, esenciales en la buena preparllCión del arquitecto, que debe coosU:ui r:··emplecmélo.. pE}n~ipal mente los ' materiales del país y respondiendo esencialmente a la situación geográfica y a sus hábitos y costumbres. Pero, a· demás de es to, responde tambi¿n a otro concepto fundamentalísimo el plan de estudios que propone esta Comisión.

En lodo verdadero arqui tec to, ha d icho un autor. hay dos hombres: un artista y un constructor. Es· tos dos hombres que tienen por mbión cons• truir el uno Jo que el o tro ha concebido, deben fun· dirse en uno solo para armonizar de esa mcmera lo útil con lo bello. Es así que, como conslruc tcr, el arquitecto estudia los materiales. calcula su r.zsis­tencia, determina sus formas, levantando los edifi .... cios sólidos y convenientes. si tienen un destino, só· !idos aún cuando ca recen de él, es decir, cuando son puramente simból icos.

Como artistd, el arquitec to concibe y distribuye sus edificios, combinando líneas, superficies, volú· menes, los decora, estudia y resuelve esos proble· mas que sólo con la intervención del arte y con un sentido artístico. pw~en resolverse, exaltando en la humanidad los sen timier tvs más exquisitos del alma, poruue crea ccn la materia iner te todos Jos sentimientos que provoca la naturaleza, de la cual no saca sino la esencia de los mismos.

H an sido es tos dos concep tos los fundamentos esencia les que han servido a la Comisión que sus• cribe para incluir en el plan que propone las mate· rias que lo integran, es decir, contemplar las dos grandes divisiones que deben hacerse de los cono· cimien tos necesa rios al arquitecto, procldmados también por el último Congreso Internacional de Ar• quilectos que tuvo lugar en Romct en t 911, en que después de discutise el tema 111, " Educación técni• ca artística y diploma del arquitecto", se adoptó e

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siguiente voto: "Que la can tidad de enseñanza técnica, científica y artística que se debe dar en las Escuelas de Arquitectura debe ser semejan te a la que se ·da en las Escue· las Superiores de Alemania, Francia y Norte América, países donde eslas escuelas estan orga· nizadas regularmente". Y el arquitecto Alber· to Louvet, relator de esle terna, decía en su informe: " La er1señanza presenta en los diversos países mu· chos puntos comunes, dividiéndose en cien lifica, técnica y artística, di\'isión perfectamente lógica, porque si el arquitec to es. ante, todo. el artista que compone y decora los edificios, debe ser tarn• bién el practico ex~erimentado que calcula todos los elementos de un proyecto y el que lo hace eje· curar. Y si el arqui tecto debe tratar hoy de ser Jan artista como sus antepasados, se comprende fácil · mente que en nuestra época, en que las complica­ciones de la ciencia se han desarrollado considera· blemente, es necesario que posea una instrucción científica mucho más completa".

Respondiendo a estas exigencias, consagradas no sólo por el Congreso de Roma, sino también por el espi rítu que revela todos Jos planes de estu· dios de las Escuelas de A rquitectura regurlarmente organizadas, la Comisión cree que con la enseñan· za que se dé en los cursos de Matematicas, Mecá· nica, Estárica Gráfica, Mecánica Aplicada a las Construcciones (Resi s te nci~ de Materiales y Estabi· lidad de las Construcciones), Geometría Descripti· va y Geometría Proyectiva, Materiales de Cons· trucción, Ensayo Mecánico de Materiales. Cons• trucción, Higiene, Instalaciones en los edificios, To· pografía, Economía Política y Arquitectu ra L egal. podrá adquirir el futuro arquitecto todos los cono­cimien tos científicos y técnicos necesarios para ejercer su profesión.

En efecto: con los cursos de Matemáticas com· pletaría los conocimientos adquiridos en los estu· dios preparatorios, donde, de acuerdo con el plan vigente, estudia un año la A mpliación de Matemá· ticas, y otro año Elementos de Algebra Superior y Geometría Analítica. La Comisión considera que con estas Matemáticas, que se han estudiado en Preparatorios. no es posible abordar el estudio de la Mecánica Aplicada a las construcciones o sea Id Resistencia de Materiales y EsJabi lidad de las Construcciones, opinión compartida por el eminen· te matetnático docto r Julio Rey Pastor, a quien es· ta Comisión consultó. Para el estudio de esta 1 ien· cia debe, además, el estudiante, conocer el Calculo Diferencial e Integral, y estos conocimientos supe· riores, que no los adquieren en Jos cursos Prepara· torios, son los que constiiuyen los cursos de Ma· temáticas, incluídos en el plan que esta Comisión propone.

Por iguales motivos y con el mismo fin figura la Mecánica, ·en cuyo curso se completarán los cono· cimientos que se adquieren en el curso de Mecáni-

ca Elemen tal que se da en Preparatorios. Con er conocimiento de estas ciencias y de la Estática Gráfica es que llegará el estudiante · perfec tamente preparado para asimilar. comprender y adquiri r los conocimientos de la Mecánica Aplicada a las Cons­trucciones (Resistencia de Materiales y Estabilidad de los Edificios), ciencia que. unida al conocimiento de los materiales, que se adquirirá en el curso de Ma ter iales de Construcción y en el de Ensayo Me­cánico de Materiales y completada con los cursos de Construcción que une y requiere todas aquellas ciencias, completa todos los conocimientos indis· pensables para poder construir los edificios que en los otros cursos de Enseñanza .4rlística aprende a concebir y proyec tar.

Pero el arquitecto no sólo debe saber construir bien. L a parte científica y técnica de su profesión debe comprender los conocimientos necesarios pa· ra completar sus construcciones con todas las comodidades, confort, condiciones higiénicas y relaciones jurídicas que los edificios crean o pue· den crear. y es para responder a esas exigencias que figuran en el plan propuesto la Higiene Apli· cada a las Construcciones, Instalaciones Industria• les en Jos edificios y la A rquitectura Legal. Con todas las asignaturas mencion adas, que se distri­buyen en los cinco años de estudios, se pr~para

el constructor que va incluído dentro de todo ar• quitecto, corno ha dicho el autor ci tado.

Ahora nos ocuparemos del Mtista que concibe, es decir, de la o tra mitad del arquitecto, insepara· ble de la primera. con la cual debe formar un solo todo. Los estudios artísticos fundamentales en Ar· quitectura son los de la Composición Arquitectóni • ca y los de la Decoración. Es por medio de es tos estudios que se llega a le posesión del bagaje ne· cesario para poder interpretar y desarrol lar todos los programas que se presentan al arquitecto. es decir. para poder proyectar todos Jos edificios y monumentos, patrimonio exclusivo del arquitecto. Toda ocupación del arquitecto tiene este f in. To· dos sus proyectos tendrán como f inalidad una composición, para lo cual le ha t> rá sido necesario familia rizarse con los elementos en primer térmi· no, con las combinaciones de éstos en segundo término, y por último con las grandes reglas de la composición y de la decoración.

Es a este fin que tienden Jos cursos de Proyec· tos de Arqui tec tura, Analíticos y de Conjunto, en los cuales, conjuntamente con la Teoría de la Arquitectura, adquirirá el arquitec to por esa labor personal dirigida por el maestro, al estudiar Jos programas que se le sometan, la agilidad, la prác · tica, la familicuidad con los elementos, la fecun· dictad más leude para poder inventar y ejecutar arquitec tónicómente sus concepciones. De esta manera dice Gaudet: "Verá que entre estos ele· rnen tos simples y compuestos hay un encadena­miento, un progreso gradual que será el suyo;

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verá también el desarrollo lógico de su arte; com· prenderá l il marcha secular de esta obra, a la cual han cooperado todas las civilizaciones y que si· gue obedeciendo a la eterna ley del movimiento y de la transformación ...

Pero la Composición Arquitectónica no puede abordarse sin una preparación previa, sin que el estudiante posea los medios indispensables para asimilar sus grandes regl~s. medios previos unos, casi diríamos mecánicos y simultáneos a la Compo• sición. y otros que llamaríamos de complementación.

Forma parte fundamentalísima de los primeros la Geometría Descriptiva y como auxiliar la Geo· metría Proyecti va, desde que las piezas de un proyecto, plantr1s, cortes y fachadas, o de un deta• lle arquitec tónico o constructivo, son aplicaciones directas de la Geometría Descriptiva. así como son dplicaciones de la misma el Trazado de Sombras, la PerspectiYa y la Estereotomía. Otrós medios previos son el Dibujo y el Modelado, que en la Facultad sólo deben compl~mentarse, complemcn· tación del primero que se va adquiriendo, simul· táneamente, con la Composición, es decir, al dibujar los proyectos de Arquitectura y parte de los cursos de Dibujo de Ornato y figura, y el segundo en cursos especiales de Modelado.

Insistir en lo indispensable que le son al ar<:uitec· ro el dibujo y el modelado, es superfluo, pues que no sólo son medios, estos, de comprensión. sino también que es lo que nos hace sensibles a las pro· porciones y a esas expre~iones delicadas que esca• pan al compás y que sin embcrgo aprecia el sen ... timiento.

Al otro grupo de conocimientos que hemos lla· mado de complementación pertenecen el es tudio de la Teoría del Arre, que es el conocimiento indis• pensable al arquitecto de la Pintura y la Esculrura y además los cursos de Historia de la Arquitectura.

La cultura artística del arquitecto no puede cir· cunscribirse solamente al conocimiento de la Teoría e Historia de la Arquitectura. Además del conocí· miento especial de su arte, debe tener un concepto general de las Bellas Artes llamadas del Dibujo, y que él está llamado a hacer concurrir muchas veces al fin elevado de sus concepciones.

Es por ese motivo que se han incluido en el plan aconsejado, además de la Teoría y de la Historia de la Arquitectura, la Teoría del Arte, que contribu· ye también efizcamente a la formación del gusto. Respecto a la importancia de la Historia de L1 Ar· quitectura es innecesario insisti r . No se puede ser arquitecto desconociendo las evoluciones históricas de la Arquitectura, porque eso sería desaprovechar el patrimonio acumulado de muchos siglos, y des· perdiciar las infinitas ensenanzas que se desprenden de las grandes épocas que han concordado con la disciplina aceptadá de los principios.

La Decoración, otro elemento importante de la

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preparación artística del arquitecto, la estudiará en los cursos de Composición de Ornato y en los de Composición Decorativa- Teniendo tantos puntos de contacto la Composición Arquitectónica con la Decoración Arquitectónica, el estudio de ciertás asignaturas es común a los dos fines de la prepa• ración artística del arquitecto: Arquilcctura y De· coración. Estos conocimientos comunes son: Dibujo de Ornato y figura, Teoría del Arte e Historia de la Arquitectura. La Decoración propiamente dicha, donde se unen los conocimientos de los cursos teóricos de la Práctica del Dibujo y la expresión gráfica de programas a la habilidad y agilidad de concepción necesarias a la Decoración. se estudia en los cursos de Composición Decora• ti va.

Los conocimientos que ,eJ estudio de todas estas asignaturas comprende, cree esta Comisión que deben ser complementados con algunos conocí· mientos de Economía Política y con otra asigna· tura, la Práctica Profesional. La primera será el conocimiento necesario en nuestra época a todas las profesiones que tienen relación con la eco· nomía del país. La segunda es indispensables y se refiere a aquella práctica de conjunto que no ha podido ser suministrada al adquirir los cono• cimi<lntos prácticos de cada asignatura de aplica• ción y que exige el ejercicio de una profesión.

La Comision cree, por los fundamentos expre· sados, que estas son las asignalur<ts que deben integrar el plan de estudios del arquifecto, sobre lodo teniendo en cuenta, como decía Guadct: <(que en nuestra época se pide ül arquitecto que sea hombre serio e instruido. Al arquitecto moderno le es necesario gusto, sentimiento -artístico, imagi· nación fértil, y además saber, sentido crítico. fecundidad de recursos, f ren te a programas cada vez más complejos. Lo que nuestros antepasados tenían que resolver corno dificultades y corno exi· gencias, es nada, comparado con los problemas que se nos imponen; nosotros debernos t"onocer más y saber más."

"El arquitecto hoy, es o debe ser un hombre múl· tiple: hombre de ciencia por todo lo que se relacio· na con la construcción y sus aplicaciones; hombre de ciencia también por el conocimiento profundo de todo el patrimonio de la A rquitectura; artista, en fin, con toda la superioridad de un arte que con• centra, domina y asocia las otras artes."

Respecto al número de anos que será necesario emplear en este estudio, el cuerpo de profesores y la Comisión han pensado unánimamente en que de· be ser de "cinco".

Resumiendo: las asignaturas que comprende el plan de estudios para la carrera de arquítecto son las siguientes: Matemática Superrior, Dibujo de Or· nato y f igura, Geometría Proyectiva y Descriptiva. Modelado, Proyectos de Arquitectura (Analíticos y

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de Conjunto), Teoría de la Arquitectura, Mecánica, Trozado de Sombras, Estática Gráfica, Topografía. Mater\ales de Construcción, Perspectiva, Mecánica Aplicada a las Construcciones (Resistencia de Ma• teriales y Estabilidad de las Construcciones), Este• reotornía, Construcción, Ensayo Mecánico de Ma· teriales. Dibujo del Natural y Modelo Vivo, Teoríd <lel arte· Composición de Ornato. Historia de la Arquitecrura, Higiene aplicada a las construcciones, instalaciones en los Edificios, Composición Deco• rativd, Economía Política, Arquitectura Legal, Prác· lica Profesional.

Inauguración de los cursos

··Señores:

Uiscurso pronunciadu pur el Decano en la inauguración eJe lo:s Clll'SOS de la nueva Facnll.ad

El Consejo Directivo de la Fadultad de Arquitec• •ura ha querido congregar en el día de la apertura <le los cursos, a las altas autoridades universitarias, representadas;aqur por el Señor -Recmr; a los pro• fesores, arquitectos y estudiantes, porque entiende que es un hecho trascendental, casi diría histórico, el que esta facultad inicie sus cursos bajo un nuevo y generoso impulso, que la llevará yo lo ~spero, a responder a Jos motivos que determina• ron su creación, como entidad autónoma dentro de nuestro organismo universitario.

Yo no podría Srs. declarar inaugurados los cursos <le esta facultad en nombre de su Consejo Directi• vo sin encarecer una vez más la alta misión del , Arquitecto, que uniendo en la armonía de lo bello .esos dos factores esenciales del progreso humano, Ja ciencia y el arte, complementa la vida materia y moral de un pueblo y deja incrustados en el már· mol y el granito los secretos de su existencia. Y -encarecer la importancia del rol del arquitecto, es recordar que las complicaciones de la vida presen• te, creadas al incorporar a ellas los progresos que la humanidad realiza. para mejorar su existencia moral y material, plantean al arquitecto vastos y variados problemas que debe resolver marchando a Ja conquista de aquel paraíso de que nos habla un autor, donde reside lo verdadero, lo útil y lo bello, <:onquista, Srs. que es la utopía del filósofo, el sueño <le! poeta, el ideal del artista, en fin una aspiración general.

Vuestra misión Srs. profesores y estudiantes, es -esa. Es abrir el surco p::~ra arrojar en él la semilla fecunda del trabc:jo colaborando en el laboratorio de la vida, con una dosis grande de esa abnega· ción que exige al estudiante el sacrificio de las ho· ras más risueñas de su vida, para consagrarlas al -estudio, al trabajo profícuo, que sumado como in· dividualidad al trabajo de los demás, dentro del límite de la patria, forma nación, y unido al traba• o de Jos semejantes dentro del límite de nuestro

mundo, forma esa concepción más grande y he~ mosa aún, que se encarna en la humanidad.

A todos vosotros y nosotros esa tarea dignifica• dora que la deseo lo más intensa y profícua posi• ble, para que sea promesa de un porvenir venturo• so para nuestro Arte y ciencia nacional.

Quedan inaugurados los cursos del presente ano escolar ".

J)iscu r·so pronunriado al

inau!!Ut'AI'~C el segundo nito cscol a r.

"No voy a hacer un discurso y hasta lamento que mi cargo de Decano, pueda quitar a mi pala.­bra la familiaridad de que quisiera impregnarla, ya que todos nosotros constituirnos una gran familia, unida por el más amable lazo, el de las comunes aspiraciones y propósilos, el de los comunes an• he los.

La facultad de Arquitectura cuenta ya un ano de existencia, un año de vida, vivido con la fiebre

· im:t'óv.ado.ra del mejü.ramien lo, .. de ese -.mejor amiento del que debemos sacar, en primer término la fun· damental razón de su existencia autónoma, y en segundo término el gérmen del prestigio de nuestra profesión que tiene una gran misión social que llenar, ya que es la Arquitectura la madre de las bellas Artes. Pero esto, Srs. es una obra grande , trascendente y corno tal exige la cooperación y la unidad del esfuerzo, porque todos y cada uno de nosotros, ha de cooperar al éxito, ya que el éxito completo tiene que ser tejido con ese conjunto de factores y de esfuerzos que nos pondrán en el ca• mino de conquistar las cumbres, conquista indis• pensable para que la vista pueda dilatarse y la acción exteu derse sobre un mayor espacio.

Este es el fin que se han propuesto las autori• dades de esta facultad y este es el objeto que persiguen al dictar sus resoluciones y al resolver los problemas que crea su nueva organización.

Son pocos y grandiosos los propósitos perse• guidos.

Sertedad y órden .en-los estudios y ampliación de la enseñanza práctica, todo de acuerdo con la pre• paración que al Arquitecto exige la sociedad mo.­derna.

Las universidades Srs. como lo han dicho ya mu• ches, contribuyen a dar impulso vigoroso a los hombres de pensamiento y de acción ; suministran una cultura general en los ramos más importantes de los conocimientos humanos, propenden general• mente a disciplinar las energías del espíritu, a la adquisición de métodos de trahajo y a su aplicación práctica en las necesidades diversas de la existencia persiguiendo un fin de mejoramiento social y todo esto que se consagra con el título que las mismas expiden es necesario poseerlo, en mayor o menor grado, para que no sea este mismo organismo, con

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tan altc1 misión social que cumplir, el primero que la defraude.

Ahora bien ¿,cuál es el camino a seguir paro res· ponder nosotros a esos propósitos fundamentales y obtener esa preparación profesional? Los he men · cionado antes como ideas fundamentales.

La seriedad y el orden obtenidos en los esiUdios por una preparación ~radual y metódica del ~stu · diante durante todo el año. estimuladas por buenos métodos ele enseñanza que lo habitúen al esfuerzo propio, excitando a su personalidé.d que irá de ese modo formándose, bajo la influencia de factores que dejarán huellas indelebles en su espíritu.

La ampliación de la enseñanza práctica es la otra piedra angular del edificio.

Es necesario despertar hábitos, formar aptitudes, dar en fin al futuro arqui tec to los medios necesjrios para que desempeñe su rol profesional, y no es sólo con conocimientos teóricos que esto se obtiene.

Por eso no debemos o lvidar que nuestra ense· ñanza no es, no puede ser especulativ<l, porque nuestro medio no es propicio al desarrollo de la ciencia sólo por la ciencia. 1'\uestra enseñanza tiene por ahora y tal vez por mucho tiempo un fín profe ... sional de aplicación inmediata, lo c;ue quiere decir que para nosotros, la ciencia no es un fin sinó un medio para promover el desorrollo de aptitudes. ele facultades positivas, de aplicación incesante e im-

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prescindible en una actividad profesional. Y eso Srs., es uno de los motivos fundamentales

de la orientación práctica de la enseñanza. El o tro ya es axioma pedc1gógico, puesto que los conocí· mientos sólo nos sirven y se perpetúan en nosotros cuando los adquirimos por el esfuerzo propio resul· tando lo con trdrio cuando los recibimos pasivamente

del profesor o del libro. Nuestros conocimientos dice una sabia máxima

de ped.:1gogía alemana, no nos pertenecen mientras no se han convertido en facultad y en instinto, o más bien dicho en aptitudes.

Claro está, señores, que esto exige sacrificios. Esto exige todo ese espíritu de abnegación de san ta abn¿gación del qu¿ hablé el año pasado en un momento corno este. Pero yo me pregunto: ¿Qué triunfo exis te en la vida qu .: no exija el s.1crificio de un sentimiento o la sustitución de un momento plácido por uno agitado?

No hay que olvidar señores que los triunfos valen por los obstáculos vencidos; que son las grandes alturas las que exigen un mayor esfuerzo para ser alcanzadas y que las granel es conquistas han sido amasadas con una multitud de voluntades sacrifi· ca das.

El Consejo y el Decano de esta Facultad esperan que no se escatimarán esfuerzos para el logro de estas aspiraciones. •

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DOS 10>II5CU~SOS DEL AlF<QUITECTO lHí. ACOST A Y LARA Discurso pronunciai)o en la sesión inaugural i)el 1 Congreso Pan · Americano

i)e Arquitectos celebrai)o en Montevli)eo

Aún no ha desaparecido de aquí el per.... sintió la necesidad de arrancar de la madre tierra fume de las flores que el pueblo de América su sustento y de compartir la vida con su com• toda, puede decirse, ofrendó ayer como homena• pañera, constituyendo la familia que formó más je al insigne Rodó y ya vuelve ese espirítu mag• farde la sociedad. nífico a flotar de nuevo en esta casa donde se Desde aquellos días a hoy, mucho ha andado la reúnen americanos que indudablemente llevan en humanidad; largo es el camino recorrido cuyas el corazón y en la mente las palabras amorosas huellas imborrables que dejara en los monumen~ de americanismo que pronunciara el maestro en tos arquitectónicos, han quedado como test imonio su inmortal "A-riel" al traspasar el dintel de la de muchos afanes y trabajos, de muchos momen• gloria. · tos de profunda meditación, de hondas crisis, de

L os arquitectos de América contribuyen a esa grandes agitaciones, porque la stntesis del sentir de armonía americana congregándose aquí para es• los pueblos fueron esos monumentos de vida im• ludiar lo3 problemas de arquitectura latentes en perecedera, donde aún palpita la vida inexlingui· toda América, de este arte, señores, que tanto im.... ble de aquellos que como los griegos nos legaron porta a la vida moral y material de los pueblos y en lo más alto de su Acrópolis, para que fuera aún al cual rinde homenaje la sociedad de Montevideo más inmaculado, el Partenón y de aquella Roma poniendo a esta fiesta el marco deslumbrante de que aún hoy con sus foros constituye la savia la mujer uruguaya que viene a prestigiar este Con· de todo un país. greso y a participar de la fraternal bienvenida que Aún no se ha consolidado definitivamente el te .. debemos a los dignos representantes de pueblos rreno de Américd; no ha cristalizado aún la masa hermanos que tan brillantemente han respondido que ha de constituir algún día el " substratum .. de al llamado que les hicieron los arquitectos de es· este Continente y esto ha sido esencialmente por fe país. Y esto no podría ser de otra manera, se• el aislamiento en que \'iven elementos afines, que ñores. van en pos de un mismo ideal, que debiendo mar ..

Desde aquel día lejano, en que el hombre rin • char de la mano van dispersos. sin contarse sus diendo culto a lo desconocido. a lo inexplicable cuitas, sin que los unos puedan aprovechar la ex• que lleva cada ser humano dentro de sí mismo, periencia de los o tros dolorosamen te adquirida paró sobre la tierra la primera piedra como ho· algunas veces y esto, señores, anula esfuerzos, menaje a su Dios y fabricó por primera vez con esteriliza actividades que la unión puede conver• sus propias manos el albergue estable, definiti vo, tir en trabajo útil, en aporte eficaz al progreso de que lo resguardara de las inclemencias del tiempo nuestros respectivos países. y de sus enemigos, desde ese día, señores, la huma• A eso responde este Congreso de los arquitec· nielad inició su marcha hacia la conquista de un tos de América, en quienes saludo a la A rqui tec· mejoramiento cada vez más perfecto; porque el tura de este continente. Y para terminar, señores hombre, hasta entonces nómade, indolente y pe• congresales extranjeros, di rigiéndome a vosotros. rezoso, se íransformó en aclivo y emprendedor, os digo que estáis en vuestra casa.

Discurso pronunciaZ)o en la sesión inaugural i)el 111 Congreso Pan · Americano i)e Arquitectos celebrabo en .Santiago i)e Chile

Excm. Sr. Presidente de la Repúbl ica, Excms. Srs. M inistros, Srs. Rectores, Sr. Presidente del Comité Ejecutivo. Sras. y Sres.:

A travesando los Andes, ese obstáculo que otro ... ra cruzaron los héroes de América trazando el itinerario de la gloria y que pasa velozmente hoy el hombre, siguiendo el itinerario del progreso, pensaba y confirmaba una vez más en mi vida, que arrancando a la Naturaleza el secreto de su grandiosidad, de su orden, de su armonía, había podido. el Arquitecto, proporcionar a la humani· dad, jun to con el albergue indispensable, la ex• presión más sentimental y acabada de sus í:lt imas emociones.

Y pensaba también señores, mientras el tren se deslizaba por la pendiente, obedeciendo a la ley física de la gravedad, lo mismo que se desliza nuestro sentimiento hacia un mismo centro de amor y de amistad, obedeciendo a la gra\·edad histórica de América, pensaba, señores, que Ira· yendo la honrosa representación del Gobierno de mi país, a la que vier.e uni1o por delegación es· pontánea, el sentimienio de amor de mi pueblo para el ·pueblo de Chi le, veníamos a llenar una página más del libro de la Arquitectura y a dar un paso. más en el camino del acercamiento in·

telec tual d~ los pueblos de América, que aspiran a la conquista de la cumbre del arte y de la ciencia, con las mismas ansias, con el mismo brillo en la mirada, que en otros tiempos aspiraron a la con· quista de su libertad política, que necesitaban para cumplir sus grandes designios en la Histo ria .

Y para continuar esa marcha señores, emprendi­da por los Arquitec tos de .4mérica. por una fetiz casualidad, en mi país. hemos ,·enido a esta hermo· sa y hospitalaria ciudad a celebrar este Congres::> que dará optimo3 frutos. porque se celebra en esta tierra de A mérica, tierra fértil, que devueh·c con ere• ces, la semilla echada en el surco abierto por el es· fuerzo del hombre y regado con el ~udor que san· tifica aquel esfuerzo.

En nombre del Gobierno de mi país que tengo el honor de representar, en nombre de lt1 delegación uruguaya y en el mío propio, tengo el honor de sa• ludar a las autoridades nacionales,a las auto ridades locales y universi tarias y ctgradecerles el patroci• nio que se han servido dispensar a e~ te Congreso.

Tengo también la satisfacción de saludar a! Co· mité Ejecutivo de este Congreso y felicitarlo muy sinceramente por la perseverante y eficiente labor desplegada en su organización y hago votos porque el mayor éxito corone todos estos esfuerzos, para el bien y el progreso de la Arquitec tura de América.

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18 ARQUITECTURA

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