Arranjos Experimentais Criativos em Cultura Digital - parte 3

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  • 8/10/2019 Arranjos Experimentais Criativos em Cultura Digital - parte 3

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    Arranjos Experimentais Criativos em Cultura Digital

    Produto 3

    Consultor: Felipe Schmidt Fonseca

    Setembro 2014

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    Sumrio1. Introduo..................................................................................................................................................4

    1.1. Durao, continuidade e abertura......................................................................................................51.1.1. Cultura de Abertura..................................................................................................................9

    1.2. Sistema Nacional de Cultura...........................................................................................................101.2.1. etas do !NC.........................................................................................................................111.2.2. Cole"iado setorial de Arte Di"ital..........................................................................................14

    2. #strat$"ias %ara uma Cultura Di"ital da Abertura...................................................................................1&2.1.1. #stabelecer uma am%la rede de laborat'rios e(%erimentais...................................................1&2.1.2. !romo)er o com%artil*amento em todas as eta%as.................................................................202.1.+. !esuisa continuada e est-mulo documentao...................................................................222.1.4. Articulao interinstitucional em rede....................................................................................24

    +. Ane(o / #ntre)istas e Comentrios.........................................................................................................2+.1. !aulo Amoreira................................................................................................................................2+.2. runo 3ianna...................................................................................................................................2&

    +.2.1. !ol-ticas %blicas....................................................................................................................2&+.2.2. Ino)ao e e(%erimentao.....................................................................................................29

    +.+. Nara Cristina Santos........................................................................................................................+0+.+.1. Se%arao entre arte di"ital e cultura di"ital...........................................................................+2

    +.4. Andreia ac*ado li)eira..............................................................................................................+2+.4.1. #(%ectati)as sobre o %ro"rama %iloto 6edelabs.....................................................................+++.4.2. Se%arao arte e cultura di"ital...............................................................................................++

    +.5. aria 7ui8a ra"oso.......................................................................................................................+4+.5.1. !ro"rama 6edelabs uni)ersitrios..........................................................................................+4+.5.2. !ol-ticas %blicas %ara o setor.................................................................................................+5+.5.+. In:raestrutura necessria nos labs uni)ersitrios....................................................................+5+.5.4. ;i%eror"uto N'bre"a..................................................................................................................................+

    +.=.1. ;i%eror"

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    1. Introduo

    #ste documento consiste no terceiro e ltimo %roduto do estudo sobre arranos

    e(%erimentais colaborati)os em cultura di"ital %rodu8ido %ara a CoordenadoriaB>eral

    de Cultura Di"ital do inist$rio da Cultura do rasil. Nas entre"as anteriores, :oram

    desen)ol)idos um le)antamento acerca de di:erentes modelos de laborat'rios

    e(%erimentais o%erando na :ronteira entre cultura e tecnolo"ia, al$m de um conunto de

    su"est@es )oltadas im%lementao de %ol-ticas %blicas %ara o est-mulo aos

    laborat'rios de cultura e tecnolo"ia.

    Nesta ltima eta%a, a ideia $ associar as indica@es mais conceituais a%ontadas nas

    eta%as anteriores a %ossibilidades concretas de im%lementao de uma rede de

    laborat'rios, :a8endo eco tanto a demandas %ostas %or "ru%os atuantes na rea uanto

    orientao estrat$"ica de rearticular o desen)ol)imento do cam%o da cultura di"ital em

    com%asso com os conte(tos nacional e internacional dos dias de *oe. !ara isto,

    trabal*aBse o dilo"o entre auelas indica@es e as diretri8es do !lano Nacional de

    Cultura B constru-do a %artir da reali8ao de tr?s edi@es da Con:er?ncia Nacional de

    Cultura B com )istas a subsidiar a elaborao do %lano setorial de arte e cultura di"ital.

    Se"uindo a lin*a adotada ao lon"o desta %esuisa, todas as anlises e %ro%ostas

    aui elencadas trabal*am com o *ori8onte do incenti)o a uma cultura di"ital da abertura

    ue se ocu%e da %roduo do comum, %autandoBse %elos %rinc-%ios da incluso, da

    di)ersidade, da sustentabilidade e da %roduo interdisci%linar, e %riori8ando estes como

    elementos de resist?ncia s %oss-)eis armadil*as inter%ostas %or uma %ercebida

    submisso "radual da %roduo cultural s re"ras do mercado.

    ma obser)ao im%ortante a :a8er de antemo di8 res%eito di:iculdade em

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    encontrar in:orma@es o:iciais sobre as Con:er?ncias Nacionais de Cultura, sobre o

    Cole"iado Setorial de Arte Di"ital e sobre sua atuao unto ao Consel*o Nacional de

    !ol-ticas Culturais. Desde lins uebrados dentro do %r'%rio Eebsite do inist$rio da

    Cultura at$ Eebsites inteiros retirados do ar %or conta do %er-odo eleitoral, %assando

    ainda %ela :alta dos %r'%rios en)ol)idos em e:etuarem uma documentao sistemtica e

    de acesso %blico1,a im%resso ue se tem $ de ue ainda * muito a mel*orar na

    %re%arao de um cam%o comum de atuao ue se baseie no com%artil*amento e

    circulao de con*ecimento.

    1.1. Durao, continuidade e abertura

    A %roduo e(%erimental com%orta al"umas condi@es %arado(ais. ma das mais

    im%ortantes $ sua tem%oralidade %eculiar. !or um lado a e(%erimentao reuer ol*os

    atentos ao momento, des)endando uest@es %resentes e :uturas. Nesse sentido, e(i"e

    uma ra%ide8 de deciso e uma :le(ibilidade de modos de atuao ue esto mais

    associadas a um %ensamento de curt-ssimo %ra8o. !or outro lado, a e(%erimentao

    demanda tamb$m uma autonomia o%eracional dos indi)-duos e "ru%os en)ol)idos ue

    s' %ode acontecer com al"uma se"urana no m$dio e lon"o %ra8os. Fuando al"um

    desses %'los no est %resente, a %roduo e(%erimental %erde muito de sua rele)

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    a)aliao de %rocessos e(%erimentais, sua dimenso s' )ai a%arecer inte"ralmente a

    lon"o %ra8o, uando seria %oss-)el identi:icar os desdobramentos, colabora@es e

    contamina@es dos %roetos. ue indica, mais uma )e8, a necessidade de %ensar em

    %ol-ticas de a%oio %ara uma construo de lon"o %ra8o e a %esuisaobser)ao

    continuadas. Como indica !edro Soler, %ara al$m do crit$rio num$rico Huantidade de

    %essoasL ou tem%oral Hdurao e re"ularidadeL e a documentao dos %roetos, * um

    as%ecto de "erao de )alor ue se re)ela com o tem%o e con:orma, se"undo o "estor,

    Muma uesto econmicaG o ue :oi "erado no s' no conte(to do %r'%rio lab, mas os

    %roetos ue :oram "erados a %artir disso. !or e(em%loG a %essoa ue %artici%ou do

    %roeto est a"ora reali8ando o:icinas, ou trabal*ando em outro lu"ar, etc. O interessante

    a)aliar PissoQ ao lon"o do tem%o, mas nem sem%re $ %oss-)el.R HS7#6L

    #ntre as di)ersas demandas identi:icadas %ara o desen)ol)imento do setor a %artir

    do %resente estudo, tal)e8 a mais cr-tica sea ustamente uma %re)isibilidade nas

    %ol-ticas e %ro"ramas. De :ato, como )isto nos %rodutos anteriores deste le)antamento,

    re%resentantes da rea no rasil criticam a aus?ncia de se"urana a m$dio e lon"o

    %ra8os nos raros mecanismos institucionais de est-mulo %roduo de :ronteira entre

    cultura e tecnolo"ia.

    De acordo com o relatado %or estas %essoas, o :inanciamento de em%resas

    comerciais e institui@es %ri)adas costuma estar e(cessi)amente orientado )isibilidademiditica das tend?ncias do momento. ue resulta so e(%eri?ncias %ontuais ou de

    durao limitada. #ntre muitos e(em%los %odeBse mencionar o edital de Arte e

    ecnolo"ia da undao ele:nica, a reali8ao do !r?mio Ser"io otta ou a incluso

    da cultura di"ital como rea es%ec-:ica no edital !etrobras Cultural, iniciati)as ue

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    desa%areceram sem dei(ar rastro.

    amb$m Hou ainda maisL no setor %blico o cam%o %adece de uma %re)al?ncia de

    %roetosB%iloto. !ara citar somente al"uns e(em%los deste ltimo casoG os editais T!A

    e #s%oros de Cultura Di"ital do inist$rio da Cultura ti)eram a%enas uma edio cada.

    !r?mio -dia 7i)re te)e duas edi@es em anos consecuti)os e de%ois acabou. A bolsa

    unarte de %esuisa em arte e no)as m-dias :oi concedida uma s' )e8. A rede de

    !ont@es de Cultura Di"ital, criada %ara articular o desen)ol)imento de a@es e

    ca%acitao em cultura di"ital unto ao %ro"rama Cultura 3i)a, te)e inmeros

    %roblemas desde sua im%lementao, e %osteriormente :oi rele"ada a se"undo %lano.

    Como se )?, o cam%o $ e(tremamente :ra"mentado e inconstante. artista e curador

    7ucas ambo88i, comentando a res%eito de um desses %ro"ramas, a:irmou o se"uinteG

    U;a)eria lastro de %blico de interessados %ara ele continuar %or maisuatro ou cinco anos %elo menos, e a- se :a8er a a)aliao de continuidadeou no. As %ol-ticas %blicas %arecem em%errar no interesse imediatista da"esto dauele momento, do "abinete, do secretrio.U HAVVIL

    Al$m das conseu?ncias da :alta de %re)isibilidade %ara uem trabal*a na rea,

    esse descom%asso tamb$m re%ercute na aus?ncia de uma narrati)a coerente ue d? conta

    de todas essas iniciati)as como inte"rantes de uma rea comum. Sur"em e desa%arecem

    como iniciati)as isoladas, e se des%erdia um imenso %otencial de coo%erao e

    circulao entre di:erentes iniciati)as ue no se reali8a.

    Sobre este %onto, !aulo Amoreira, consel*eiro do Cole"iado Setorial da Arte

    Di"ital e coordenador de cultura di"ital do eui%amento %blico CCA C*e >ue)ara

    em ortale8a, a:irma ue Muma sa-da %oss-)el %ara esse %er)erso c-rculo de

    a)anoretrocesso $ o em%oderamento de a"entes culturais, "ru%os, coleti)os,

    %esuisadores, artistas e outros %ersona"ens ue, %ara al$m do %atroc-nio e)entual

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    %ro%orcionado %ela ati)ao de determinada :erramenta de acesso a incenti)os Heditais,

    %r?mios, c*amadas %blicas...L, conse"uem manter uma ao criati)a e %roduti)a. Desse

    modo, a inter)eno do #stado seria mais %ontual e mais estruturante, %ossibilitando o

    sur"imento de 6edes Autossustent)eis. ma 6ede :ortalecida %ressu%@e, ao lon"o do

    tem%o, trocas di)ersas de mtua a:etao, decantao e remi(es H6esid?ncias,

    Interc

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    um *ori8onte mais am%lo do ue se costuma estar colocado. A necessidade de trabal*ar

    de maneira mais a%ro%riada a tem%oralidade %r'%ria da rea e sua continuidade nas

    %ol-ticas %blicas )oltadas aos arranos criati)os coleti)os em cultura di"ital ser

    trabal*ada ao lon"o deste documento, lanandoBse mo %rinci%almente de mecanismos

    democrticos institucionali8ados de construo e acom%an*amento de %ol-ticas

    %blicas. as em %rimeiro lu"ar, %ara estabelecer o cenrio, )amos retomar a discusso

    conceitual iniciada no ma%eamento de conte(to ue inau"urou a %resente %esuisa.

    1.1.1. Cultura de Abertura

    Como indicado no %rimeiro %roduto desta %esuisa HNS#CAL, a a:irmao

    %ol-tica de uma cultura di"ital %articularmente brasileira e(i"e ue se re%ense de

    maneira mais a%ro:undada o %a%el das tecnolo"ias e redes di"itais nos tem%os atuais.

    ais do ue retomar a ideia de cultura li)re to bem desen)ol)ida ao lon"o da d$cada

    %assada nas %ol-ticas do inist$rio da Cultura, o momento abre a %ossibilidade de

    %ro%or discuss@es latentes tanto no rasil uanto no e(terior. m camin*o %otencial

    identi:icado %or esta consultoria trata da ideia de uma cultura de abertura, ue

    direcionaria seu ol*ar menos %ara a uesto obeti)a das licenas de direito autoral

    li"adas a cada obeto di"ital com%artil*ado em rede e mais %ara a adoo da abertura

    como :undamento estruturador em sentido am%lo. #m outras %ala)ras, uma %ostura de

    abertura ue reor"ani8aria todo o %rocesso de criar, %rodu8ir, dis%onibili8ar e circular a

    %roduo cultural.

    A cultura di"ital da abertura o%era de maneira colaborati)a, com%artil*ada e em

    rede desde o bero. #la su"ere maneiras r%idas, *eterodo(as e inclusi)as %ara esca%ar a

    im%asses %resentes * anos em di)ersas uest@es das %ol-ticas culturaisG :ormao de

    %blico, educao %ro:issional, sustentabilidade, inte"rao entre local e "lobal,

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    %reser)ao de identidade e di)ersidade, entre outras.

    !ara articular uma %ol-tica de cultura di"ital ue dialo"ue com a ideia de abertura

    como %osicionamento e(%l-cito, $ :undamental incor%orar %rinc-%ios e(%ressos nas

    estrat$"ias e recomenda@es indicadas no se"undo %roduto desta consultoria

    HNS#CAL. So elesG

    A conce%o de es%aos de %roduo e ao interconectados em rede Hrede delaborat'riosLW

    ormas de %romo)er o com%artil*amentoW

    A%oio %esuisa continuada e documentaoW

    Articulao interinstitucional em rede.

    6etomaremos a estes %ontos o%ortunamente. !rimeiramente, entretanto, :a8Bse

    necessrio introdu8ir os mecanismos de elaborao e im%lementao de %ol-ticas

    culturais ue des%ontam como o canal le"-timo %ara o debate e construo das

    estrat$"ias acima.

    1.2. Sistema Nacional de Cultura

    Sistema Nacional de Cultura HSNCL $ um instrumento institucional :ormali8ado

    atra)$s de emenda constitucional a%ro)ada em 2012. 6esultado do %rocesso

    a%ro:undado e %artici%ati)o de construo ue cristali8ouBse ao lon"o de tr?s edi@es da

    Con:er?ncia Nacional de Cultura, o SNC %re)? a re"ulamentao das %ol-ticas %blicas

    de cultura no territ'rio nacional. SNC sur"e como %rinci%al articulador do !lano

    Nacional de Cultura H!NCL, a%ro)ado em 2010 como resultado do mesmo %rocesso.

    #ntre as inmeras ino)a@es criadas %elo %rocesso ue culminaria no SNC, destacamBse

    %ara os :ins deste le)antamento as etas do !NC e os Cole"iados Setoriais.

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    1.2.1. etas do P!C

    %rocesso de elaborao do !NC :oi consolidado nas Con:er?ncias Nacionais de

    Cultura, ue reuniam as demandas e a%ontamentos col*idos nas Con:er?ncias #staduais

    e unici%ais, bem como das !r$Bcon:er?ncias Setoriais. Discuss@es %blicas e abertas

    s uais :oram con)idados todos os setores interessados em %ol-ticas culturais, as

    Con:er?ncias resultaram em 5+ metas ue traam o *ori8onte dauilo ue se %retende

    alcanar no cam%o das %ol-ticas culturais brasileiras at$ o ano de 2020.

    Abai(o esto elencadas auelas metas ue "uardam al"uma relao com o obeto

    desta %esuisa. A relao se d %or )e8es de :orma mais direta e e)idente, como $ o

    caso da eta 4+, ue trata da im%lantao de laborat'rios de arte e tecnolo"ia em cada

    um dos estados brasileiros. as a%arece tamb$m de :orma indireta com outras metas,

    uma )e8 ue B como como comentado anteriormente B, este estudo demonstrou a

    rele)o)erno ederal, as nidades da ederao HsL e os munic-%iosinte"rantes do Sistema Nacional de Cultura HSNCL.

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    eta 25 Aumento em 0X nas ati)idades de di:uso cultural e interc

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    estabelece o obeti)o de 15 mil !ontos de Cultura, a eta 45 ue busca c*e"ar a 450

    "ru%os com a@es de Comunicao %ara a Cultura, a eta 41 ue :ala sobre a

    inte"rao de acer)os de bibliotecas e museus ao SNIIC, a eta +5 ue :ala em 50X de

    bibliotecas e museus moderni8ados, entre outras. DestacaBse ainda a im%ort

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    economia solidria. #m sendo esta a %ers%ecti)a, auelas a@es na :ronteira entre

    cultura e tecnolo"ia, o%erando em redes de laborat'rios, trabal*ando uma cultura da

    abertura e ainda %ro%ondo a a%ro%riao cr-tica e a e(%erimentao, tudo isto em

    conunto contribui %ara enriuecer as estrat$"ias, metodolo"ias e a@es %ara a

    construo de %ol-ticas ue %romo)am a articulao entre cultura e economia sem

    incorrer em uma submisso s re"ras do mercado.

    1.2.2. Colegiado setorial de Arte Digital

    6es%ondendo eta 4= do !NC Hcriao de Cole"iados Setoriais %ara todas as

    reas re%resentadas no Consel*o Nacional de !ol-ticas CulturaisL, :ormouBse o

    Cole"iado Setorial de Arte Di"ital %ara com%or e le"itimar a re%resentao do setor no

    CN!C, 'r"o ue tem %or obeti)os elaborar %ol-ticas culturais e atuar como %onte entre

    "o)erno e sociedade. A %artir de sua im%lementao, o Cole"iado am%lia)a a

    re%resentao da arte di"ital, ue at$ ento conta)a a%enas com uma consel*eira

    H!atricia CanettiL. Cole"iado conta desde ento com 1+ membros da sociedade ci)il,

    re%resentados %or um consel*eiro titular H!aulo AmoreiraL e uma consel*eira su%lente

    HAndreia ac*ado li)eiraL. s re%resentantes eleitos, se"undo eBmail de Canetti

    en)iado a "ru%os de discusso no :im de 2012, teriam a atribuio de criar os %lanos

    setoriais da Arte Di"ital e da Cultura Di"ital HCAN#IL.

    Durante a nossa %esuisa, ue incluiu a re)iso de :ontes secundrias e entre)istas

    com %essoasBc*a)e, :icou em e)id?ncia a :alta de uma estrat$"ia ue inte"re de arte e

    cultura di"ital. De :ato, nas con)ersas com atuais inte"rantes do Cole"iado, %or )e8es

    :oi e(%osta uma tenso entre %ers%ecti)as di:erentes ue em ltima inst

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    )i)a e as )ertentes culturais sur"idas em torno do mo)imento do so:tEare li)re. !or sua

    )e8, a arte di"ital anseia %elo le"-timo recon*ecimento da rea :rente s institui@es e

    %ol-ticas %blicas de cultura.

    !ara a consel*eira Andreia ac*ado li)eira, MSe a "ente entende ue a arte

    di"ital $ a cultura di"ital, a cultura di"ital $ muito am%la, e a- n's no obteremos

    :omento %ara a %roduo da arte di"ital, ue $ muito es%ec-:ica. Nosso sentido de :a8er

    esse recorte $ ustamente %ara ue conse"uir criar esse cam%o da arte di"ital dentro do

    rasilR. HAC;AD 7I3#I6AL

    mesmo %osicionamento $ e(%resso %ela !ro:a. Nara Cristina SantosG

    MFuando se :ala de cultura di"ital, o termo di"ital tem um %eso ue a "ente%oderia entender como um )asto cam%o de cultura ue en)ol)e astecnolo"ias di"itais. No entanto, na *ora de buscar )erbas, de estrat$"ias de:omento, * uma sobre%osio da :ora da cultura di"ital em relao artedi"ital. # como n's temos um cole"iado se%arado, o ue n's ueremos $esse recon*ecimento. No somos contra a cultura di"ital, muito %elocontrrio, nos sentimos en)ol)idos nela. No entanto ueremos en:ati8ar anecessidade de um ol*ar es%ec-:ico %ara essa %roduo em arte di"italR.HSANSL

    Y %ara aria 7ui8a ra"oso, Mas %ol-ticas %blicas de incenti)o institucional da

    arte di"ital e seu conte(to criati)o laboratorial de)em abrir %ortas e o%ortunidadesW

    dei(ar ue os artistas in)esti"uem, dialo"uem, criem redes de %esuisa e de %roduo

    transdisci%linares, conu"ando arte, ci?ncia e tecnolo"ia. s in)estimentos de)em ser

    direcionados aos es%aos coleti)os, aos %ro"ramas de est-mulo criati)o comunitrios, ca%acitao t$cnica e criao de centros de e(%osio onde a arte dialo"ue com as

    mais di)ersas reas de con*ecimento e se inte"re com as comunidades em seu entorno.R

    H6A>S in >AS!A6#L

    !or outro lado, Andr$ int8, e(Bcoordenador do ar"inliaZ7ab de elo

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    ;ori8onte, %ercebe uma a%ro(imao entre a arte di"ital e o cam%o da ci?ncia e

    tecnolo"iaG

    MA arte di"ital acabou se relacionando muito :ortemente com a arte eci?ncia, isso tamb$m $ uma uesto da arte contem%or

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    Arte Di"ital solicita)am a abertura de uma )a"a es%ec-:ica %ara a Cultura Di"ital no

    CN!C. Yusti:ica)am tal solicitao em :uno de di:erenas :undamentais entre as

    reas. Na aus?ncia de tal res%osta, o resultado $ ue e(istem con:litos ue antecedem

    ualuer tentati)a de construir no)as bases ue %ossibilitem a elaborao de %ol-ticas

    %blicas a%ro%riadas.

    #stes con:litos e tens@es esto %ostos e no * res%osta sim%les e r%ida %ara eles.

    Antes de incon)enientes, entretanto, %recisam ser entendidos como e(%resso de

    as%ira@es le"-timas. A soluo %ara eles de)e necessariamente %assar %ela construo

    de mecanismos mais adeuados, ue %ossibilitem a di)ersidade de %ers%ecti)as mesmo

    enuanto a cultura di"ital e a arte di"ital %recisarem di)idir o mesmo es%ao de

    re%resentao institucional. m camin*o %oderia ser a e(ist?ncia de duas lin*as, de

    i"ual im%ort

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    2. Estrat"gias para uma Cultura Digital da Abertura

    Com o obeti)o de subsidiar a busca de %ro%ostas concretas %ara o

    desen)ol)imento %leno do cam%o da cultura di"ital, e em es%ecial do est-mulo a

    arranos criati)os colaborati)os ue consolidem a %roduo cr-tica e a %roduo

    e(%erimental em cultura di"ital, elencaBse a se"uir al"uns a%ontamentos. #les dialo"am

    com as diretri8es indicadas no %roduto anterior deste estudo HNS#CAL, tra8endo

    ar"umentos e %ro%ostas e:eti)as %ara sua im%lementao.

    2.1.1. Estabele#er uma ampla rede de laborat$rios experimentais

    A construo e:eti)a de uma cultura di"ital de abertura concreti8aBse em %rimeira

    inst

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    %ro"rama 6edelabs do inist$rio da Cultura, im%lementado %or uma %arceria

    entre di:erentes Secretarias, re%resenta um camin*o :undamental neste sentido, ao

    mobili8ar e(%ectati)as, discursos e recursos %ara construir uma rede *etero"?nea de

    laborat'rios. %ro"rama sur"iu em torno da articulao de uma rede %iloto de

    laborat'rios de arte e tecnolo"ia ue esto sendo im%lementados entre cinco

    uni)ersidades e um centro cultural em todas as re"i@es do rasil. A res%eito do %roeto

    %iloto de 6edelabs, a !ro:a. alu ra"oso acredita ue a %ro%osta de articulao em

    rede M)em de encontro a uma necessidade de um a%oio institucional e um a%oio %ol-tico,

    no sentido de dar )isibilidade de um trabal*o ue est sendo :eito e de estabelecer

    rela@es mais :ormais entre os %arceiros ue esto trabal*ando com isso. ma coisa $

    )oc? estar :a8endo seu trabal*o na ni)ersidade, encontrar um cole"a e resol)er :a8er

    uma obra conunta, e outra coisa $ )oc? ter um %ro"rama, um %roeto, onde * um

    com%romisso, onde )oc? sabe ue auilo )ai ter um recon*ecimento, uma )isibilidade.

    Isso $ muito im%ortante. Seno a "ente :ica trabal*ado e nada a%arece. mais

    im%ortante seria ue isso no :icasse a%enas num %er-odo curto, ue sea um %ro"rama

    estendido sem ue a "ente ten*a ue estar sem%re re:orando a ualidade e im%ortSL.

    as iniciati)as como o %ro"rama 6edelabs no %odem limitarBse aos labs li"ados

    a "randes institui@es. !ara al$m dos labs )inculados a ni)ersidades, muitos outroses%aos e(istem e so bastante %roduti)os em suas reas, mas $ raro ue seam

    recon*ecidos como %oss-)eis bene:icirios de %ol-ticas culturais. ue :a8em enuanto

    laborat'rios e(%erimentais o%erando em rede $ uma %roduo cultural de e(trema

    rele)

  • 8/10/2019 Arranjos Experimentais Criativos em Cultura Digital - parte 3

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    ue incluem a ocu%ao de in:raestrutura %blica ociosa como salas de in:ormtica em

    escolas, centros de incluso di"ital ou mesmo em %raa %blica. !or esse moti)o, mais

    do ue sim%lesmente %re)er in:raestrutura tecnol'"ica de alto %adro, $ im%ortante

    tamb$m criar maneiras de desburocrati8ar e otimi8ar a %ossibilidade de utili8ar

    di:erentes es%aos como laborat'rios e(%erimentais. !arcerias educacionais, %roetos de

    ocu%ao, c*ancela de 'r"os %blicos ou recursos B mesmo ue de %euena monta B

    diri"idos s %ontas desse cenrio so al"uns dos camin*os %oss-)eis %ara :acilitar o

    %leno desen)ol)imento dos laborat'rios em rede2. # nunca $ demais re%etir, $

    im%ortante ue e)entuais iniciati)as neste sentido seam %roetadas %ara uma durao

    maior do ue atualmente ocorre.

    2.1.2. Promover o #ompartil%amento em todas as etapas

    A c*a)e da cultura de abertura $ o com%artil*amento. No somente, $ im%ortante

    ressaltar, a circulao da %roduo, mas o com%artil*amento como metodolo"ia

    %resente em todas as eta%as da %roduo cultural. #m outras %ala)ras, no se :ala aui

    tanto no acesso cultura uanto em um :a8er social com%artil*ado e colaborati)o.

    Como a:irmado anteriormente, as iniciati)as %ioneiras da c*amada cultura li)re

    concentra)amBse :undamentalmente na uesto do licenciamento obeti)o de %rodutos

    culturais acabados Hem outras %ala)ras, nas re"ras ue condiciona)am de ue maneira

    determinado arui)o de udio, te(to ou )-deo %oderia circular na internetL. e)entual

    sur"imento de um cenrio baseado no com%artil*amento seria uma conseu?ncia

    secundria, ainda ue altamente es%erada. Su%un*aBse desta :orma ue o :ato de muitas

    %essoas distribu-rem em rede os resultados de sua %roduo :aria sur"ir

    2 Neste sentido, o edital 6edes e 6uas da !re:eitura de So !aulo $ um interessante e(em%lo onde estaconce%o est %resente. #le %romo)e assim a reali8ao de di)ersos ti%os de a@es e(%erimentaisem %raas %blicas, telecentros e %ontos de cultura do unic-%io.

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    es%ontaneamente um banco am%lo e abundante de %roduo cultural encarada como

    bem comum.

    !or conta de di)ersas condi@es tamb$m tratadas anteriormente, $ o%ortuno

    retomar e a)anar estas ideias no sentido de uma cultura de abertura ue se baseie na

    %roduo coleti)a desde a conce%o at$ a circulao da %roduo cultural. !ara tanto, $

    necessrio %ensar em uma in:raestrutura de comunicao ue %ermita e incenti)e o

    com%artil*amento em todas estas eta%as. Isso %assa %or im%lementar solu@es

    contem%or

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    Sobre as %ossibilidades de articulao em rede, Danillo arata a:irmaGM6ecentemente :ui con)idado %ara :a8er uma curadoria %ara um institutoim%ortante de arte e tecnolo"ia, ue uer ue :aa uma seleo de artistas norasil %esuisando cor%o e tecnolo"ia. Da- Pse *ou)esse uma rede

    documentadaQ eu %oderia ir l no re%osit'rio e ac*ar artistas do Acre, de6oraima, de lu"ares onde nin"u$m )ai, e %osso descobrir ue o trabal*odesses caras tem o maior dilo"o com o meu. udo o ue no acontece na

    %rtica, %orue auele %esuisador ue est isolado l %ode estar dentro deum lu"ar, de uma rede de %ertencimento, simb'lica.R HA6AAL.

    O im%ortante a%ontar, entretanto, ue a e(ist?ncia de uma %lata:orma di"ital no

    "arante o com%artil*amento. O essencial ue ela estea li"ada a uma estrat$"ia de

    encontros %resenciais e %roetos de interc

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    O sintomtico da :ra"mentao deste cenrio no rasil ue e)entos e %roetos de

    "rande im%ort

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    ou em %roetos de %esuisa da NA6#, em %ol-ticas %ara museus e bibliotecas

    %blicas, entre tantos outros.

    !ara Cleomar 6oc*a, diretor do edialab >, Mnessa conce%o de um

    inist$rio da Cultura %ara dar acesso a toda a sociedade, $ o %onto ue n's de)-amos

    :ocar. !rinci%almente %e"ando a ca%ilari8ao das a@es ue so a%oiadas %elo

    inist$rio %ara ue alcancem de :ato a %o%ulao. Ao res%eito da cultura di"ital, n's

    su%eramos essas dist

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    %roduo cr-tica, ima"inaBse ue *a)er muitas o%ortunidades %ara esse ti%o de

    %arceria.

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    3. Anexo * Entrevistas e Coment+rios

    3.1. Paulo Amoreira

    Coordenador de cultura digital do equipamento pblico CUCA CheGuevara em Fortaleza, integrante do Colegiado Setorial de Arte Digital eConselheiro titular de Arte Digital no CNC! Amoreira teceu coment"rios

    sobre as recomenda#$es %eitas anteriormente, no segundo produto destelevantamento!

    M %oder %blico a%resenta descom%assos *ist'ricos em relao aos %rocessos de

    :omento uela %roduo art-stica e cultural ue se dedica e(%erimentao e s

    iniciati)as laboratoriais. !ara a muina %blica B %auid$rmica, ultraburocrtica e

    a)essa a estruturas :luidas B os instrumentais de monitoramento, os modos de a:erio

    de resultados nature8a das a@es e(%erimentais Hcom maior ?n:ase no %rocesso e

    menor destaue ao %roduto cultural "eradoL contrariam a cartil*a culti)ada durante anos

    de normati8a@es baseadas nos modelos da #ra Industrial. A descontinuidade de

    !ro"ramas de Incenti)o, #ditais e outras :ormas de acesso a recursos %blicos )oltados

    %ara reas ue %romo)am a inter:ace entre Cultura, Ci?ncia,ecnolo"ia, Ino)ao $

    sintoma desse anacronismo. >est@es %ro"ressistas a%resentam um %acote de solu@es

    ue a%onta %ara os %ontos mais sens-)eis das redes de con*ecimento emer"entes e,

    durante al"um tem%o, inetam e(%ectati)as e estimulam a %roduo. No entanto, ao

    t$rmino dessas "est@es, ou diante de re)eses %ol-ticos, tais aruiteturas mostramBse:r"eis e e(cessi)amente de%endentes de concess@es nem sem%re reno))eis.

    ma sa-da %oss-)el %ara esse %er)erso c-rculo de a)anoretrocesso $ o

    em%oderamento de a"entes culturais, "ru%os, coleti)os, %esuisadores, artistas e outros

    %ersona"ens ue, %ara al$m do %atroc-nio e)entual %ro%orcionado %ela ati)ao de

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    determinada :erramenta de acesso a incenti)os Heditais, %r?mios, c*amadas %blicas...L,

    conse"uem manter uma ao criati)a e %roduti)a. Desse modo, a inter)eno do #stado

    seria mais %ontual e mais estruturante, %ossibilitando o sur"imento de 6edes

    Autossustent)eis. ma 6ede :ortalecida %ressu%@e, ao lon"o do tem%o, trocas di)ersas

    de mtua a:etao, decantao e remi(es H6esid?ncias, Interc

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    MAcredito ue a %ol-tica de cultura de maneira "eral %oderia estar mais inte"rada

    com o inist$rio da Ci?ncia e ecnolo"ia, %ensando em estimular a cultura e a ci?ncia

    como coisas inte"radas e no se%aradas. em es%ao %ara di)ersas :ormas de a%oio %ara

    es%aos inde%endentes, ac*o ue %odem ser editais ou outros a%oios %ara e)entos. Seria

    muito im%ortante ue *ou)esse uma iniciati)a %ara manter esses lu"ares como %ontos

    de cultura, %orue de certa :orma o ti%o de a%oio ue se d a um %onto de cultura %ara

    manter uma in:raestrutura durante al"uns anos $ e(atamente o ti%o de a%oio ue esses

    lu"ares %recisam. as tamb$m $ bom :icar atento %ara a %ossibilidade de a%oiar

    e)entos, resid?ncias, encontros es%ec-:icos.

    Ac*o tamb$m im%ortante ue esse a%oio estea atento %orue muitos es%aos so

    in:ormais, nem sem%re )ai ter uma instituio constitu-da * 2 ou + anos, com CN!Y, e

    tudo isso. #nto, uanto mais desburocrati8ado, %ode ser mel*or. e)e al"umas

    e(%eri?ncias como o Intera@es #st$ticas, ue desburocrati8a)a muito os a%oios, e %or

    outro lado $ muito bom o a%oio a institui@es da academia, ou dentro do "o)erno

    institui@es como a unarte, %ensando nos es%aos de ue o "o)erno dis%@e e

    en(er"ando como %otenciais es%aos de e(%erimentao coleti)a, de laborat'rio, de

    %esuisa de lin"ua"em, tecnolo"ia, arte e cultura. Na medida em ue esses es%aos

    e(istem e esteam abertos colaborao com institui@es e outros es%aos da sociedade

    ue no esto consituidos :ormalmente, %oderia *a)er um a%oio, uma maneira de )oc?e(istir, de :a8er e)entos atra)$s do a%oio a lu"ares mais institucionais do "o)erno ue

    esteam abertos a essas %arcerias. ora o a%oio de cone(o a internet, :ormao de

    %essoas, o:icinas, esse ti%o de ao ue :a8 %arte das a@es do "o)erno.R

    3.2.2. Inovao e experimentao

    M!ara mim ino)ao sem%re este)e li"ada a com%artil*amento de in:ormao e

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    troca de e(%eri?ncias, %orue "eralmente um in)entor no trabal*a so8in*o, trabal*a a

    %artir de outras e(%eri?ncias. em %or outro lado as %essoas ue %recisam dos in)entos,

    das ino)a@es. Dentro de um ecossistema muito :ec*ado a ino)ao )ai ser sem%re mais

    tra)ada, e )ai *a)er mais obstculos %ara ela acontecer naturalmente. Ao %ro%orcionar

    es%aos %ara ino)ao, "eralmente eles daro mais :rutos se )oc? no esti)er :a8endo

    essa ino)ao dentro de uma %ers%ecti)a em%reendedora, %orue %or mais ue a

    recom%ensa do em%rendedorismo %area ser mais interessante, a :alta de colaborao e

    coo%erao %ode tra)ar essa ino)ao. #nto, uando a "ente )? a ino)ao

    acontecendo em ni)ersidades, sabemos ue isso $ mais %or e:eito de trabal*ar e estar

    %ensando untos do ue na %ers%ecti)a de lucrar com uma in)eno. Ac*o ue dentro

    desse as%ecto de ino)ao colaborati)a :alta a "ente %ro%orcionar esses es%aos e

    ambientes de troca onde essas coisas )o acontecer. Seam es%aos :-sicos, seam

    encontros, seam redes. # %or :im acredito ue :alta inclusi)e adotar uma %ol-tica

    %ensada no coo%erati)ismo no s' como modo de )ida, mas como uma or"ani8ao

    social ue %ode dar a%oio a um modelo de com%artil*amento, de "esto com%artil*ada e

    autnoma, ue as em%resas nem sem%re %odem dar. >eralmente o ue acontece $ ue as

    %ol-ticas de "o)erno, es%ecialmente as de cultura, t?m :ocado muito na economia

    criati)a, sem %ensar ue o coo%erati)ismo tamb$m est dentro da economia.R

    3.3. Nara Cristina Santos

    Nara Cristina Santos, da UFSC, coordenadora do lab de pesquisa em arte,tecnologia e m(dias digitais, e da "rea de concentra#'o e pesquisa emhist)ria, teoria e cr(tica da arte, trabalhando quest$es de artecontempor*nea, arte e tecnologia digital!

    MInicialmente a "ente %recisa :a8er uma distino. N's estamos tratando da arte

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    di"ital, no da cultura di"ital, tanto $ ue temos um cole"iado da arte di"ital. N's

    entendemos ue de)e *a)er um es%ao se%arado da cultura di"ital. #m se tratando da

    arte di"ital, como *istoriadora e te'rica %enso ue o :omento %oderia a%arecer como

    )em acontecendo em al"uns momentos %ela unarte. !or e(em%lo com bolsas de

    %esuisa, %ara estudantes, mestrandos ou %essoas da comunidade, ue tratassem de

    uest@es te'ricas, *istorio"r:icas, ou curatoriais em torno da %roduo em arte e m-dia

    di"ital. #ssa uesto $ im%ortante em :uno de ue, se * um :omento %ara a %roduo

    %rtica ou art-stica, de um modo "eral em di:erentes reas, ue *aa tamb$m %ara a arte

    di"ital, mas sobretudo ue *aa uma %arte te'rica %ara uma re:le(o sobre essa

    %roduo, %elo :ato de ue * uma con:uso na terminolo"ia de reas ue se sobre%@em.

    ;oe %or e(em%lo a unarte tem editais %ara as artes )isuais, %ara msica, cinema,

    :oto"ra:ia, etc. as no tem um es%ec-:ico %ara %roduo em tecnolo"ia e arte di"ital,

    ento no momento em ue e(istem nas ni)ersidades e nos es%aos %ri)ados tamb$m

    %essoas interessadas ou mesmo iniciando uma %esuisa na rea, $ :undamental ue

    e(ista um :omento es%ec-:ico %ara essa %roduo ue no se misture com as demais

    %rodu@es. At$ %orue o %r'%rio es%ao da cultura di"ital, to abran"ente como se

    %ro%@e, en"lobaria msica di"ital, arte di"ital, cinema di"ital. #nto nada mais usto do

    ue n's, ue temos um cole"iado da arte di"ital, %ossamos contar tamb$m %or

    e(em%lo, no

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    A "ente %ercebe ue * um descon*ecimento dentro do inc sobre o %r'%rio cam%o,

    ento nosso %rimeiro mo)imento $ de construir simbolicamente esse cam%o da arte

    di"ital. A "ente )? em al"uns discursos e :alas essa %ers%ecti)a ue a Nara esta)a

    colocando de ino)ao do %a-s, ue $ im%ortante tra8er a tecnolo"ia %ara dentro da

    cultura, mas na )erdade o cam%o es%ec-:ico ue )ai trabal*ar com essa tecnolo"ia $ o

    cam%o da arte di"ital.R

    3.).1. Expe#tativas sobre o programa piloto edelabs

    MAc*o im%ortante esclarecer bem esse %roeto ue se trans:ormou em um

    %ro"rama. Do meu %onto de )ista esse %ro"rama $ um mo)imento da cultura di"ital, *

    uma traet'ria deles neste sentido de %ensar essa incluso di"ital, como trabal*ar a

    tecnolo"ia no n-)el da cultura, ue $ al"o bem am%lo. # dentro dessa uesto, tem um

    mo)imento ue $ a im%lementao dos laborat'rios de arte e tecnolo"ia ue di8 res%eito

    meta 4+ do !NC. O nesse local ue estamos situados. 6edelabs est contribuindo %ara

    a arte di"ital na im%lementao desses laborat'rios. A %ers%ecti)a $ ue o 6edelabs

    conecte as %rodu@es di)ersas na rea di"ital, inclusi)e a arte e tecnolo"ia, o ue ac*o

    muito %ositi)o, mas :a8endo essa di:erenciao. #ssa im%lementao dos cinco

    laborat'rios :oi um %roeto ue te)e a%oio do cole"iado da arte di"ital, no sentido de

    %ensar ue esses laborat'rios de)iam ser im%lementados de :orma descentrali8ada, nas

    cinco re"i@es do %a-s, e ue de)iam estar contem%lando %esuisas ue estariam

    ocorrendo nas ni)ersidades, mesmo ue essa %roduo estea *oe )inculada a uma

    )erba do #C mais do ue uma )erba do INC, sendo ue $ uma rea da arte

    tamb$m.R

    3.).2. -eparao arte e #ultura digital

    MO im%ortante essa %arceria da cultura di"ital %ara a arte di"ital, %orue ambas

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    %odem se bene:iciar com isso de di:erentes maneiras. as se a "ente entende ue a arte

    di"ital $ a cultura di"ital, a cultura di"ital $ muito am%la, e a- n's no obteremos

    :omento %ara a %roduo da arte di"ital, ue $ muito es%ec-:ica. Nosso sentido de :a8er

    esse recorte $ ustamente %ara ue conse"uir criar esse cam%o da arte di"ital dentro do

    rasil, ue em outros %a-ses tem uma %roduo e in)estimento %ol-tico na rea, estamos

    tentando recon*ecer a rea e %ensar %ol-ticas %blicas %ara o setor.R

    3.$. aria %ui&a 'ra(oso

    Artista e ro%essora da 0scola de 1elas Artes da UF23, onde coordena ogrupo de pesquisa NAN 4Ncleo de Artes e Novos rganismos5 .unto comGuto N)brega!

    3./.1. Programa edelabs universit+rios

    M!ara n's $ muito im%ortante ter esse ti%o de subs-dio %orue n's estamos

    dentro do NAN :a8endo esse ti%o de trabal*o em rede ue $ %raticamente nosso :oco

    %rinci%al. udo o ue :a8emos "ira em torno desse es%ao de cone(o. #nto o 6edelabs

    )em de encontro a uma necessidade de um a%oio institucional e um a%oio %ol-tico, no

    sentido de dar )isibilidade de um trabal*o ue est sendo :eito e de estabelecer rela@es

    mais :ormais entre os %arceiros ue esto trabal*ando com isso. ma coisa $ )oc? estar

    :a8endo seu trabal*o na ni)ersidade, encontrar um cole"a e resol)er :a8er uma obra

    conunta, e outra coisa $ )oc? ter um %ro"rama, um %roeto, onde * um com%romisso,

    onde )oc? sabe ue auilo )ai ter um recon*ecimento, uma )isibilidade. Isso $ muito

    im%ortante. Seno a "ente :ica trabal*ado e nada a%arece. mais im%ortante seria ue

    isso no :icasse a%enas num %er-odo curto, ue sea um %ro"rama estendido sem ue a

    "ente ten*a ue estar sem%re re:orando a ualidade e im%ort

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    termos um a%oio institucional nesse sentido. # tamb$m si"ni:icaria uma im%ortante

    %osio %ol-tica dentro dos editais e das %ro%ostas ue o "o)erno o:erece, %ara ue a

    "ente %ossa )ir a concorrer, a %artir de um trabal*o sendo le"itimado e recon*ecido %elo

    inist$rio da Cultura, da educao. O im%ortante essas coisas terem nome, lu"ar,

    identidade e %oderem ser re:eridas como um trabal*o de ualidade. O muito im%ortante

    %ara a "ente na arte ter isso.R

    3./.2. Pol'ti#as p,bli#as para o setor

    MA nossa necessidade $ de %ro"ramas e %roetos, %rinci%almente editais ue abram

    es%ao %ara ue ten*amos )isibilidade e a %artir disso dar um %asso maior de

    or"ani8ao entre os %r'%rios artistas ue esto desen)ol)endo nessa rea %ara um

    dilo"o com as %ol-ticas %blicas. # as %ol-ticas %blicas t?m ue criar uma

    in:raestrutura %ara a "ente trabal*ar.

    A sensao ue temos $ ue no e(iste interesse em abrir mais es%aos, %orue

    si"ni:ica mais din*eiro, mais editais, mais distribuio, e uma :atia do bolo tem ue ir

    %ara um no)o se"mento ue est es%erando esse seu es%ao. Fuem $ ue )ai abrir mo

    dessa :atia do boloJ #ssa dis%onibilidade no )ai %artir dos artistas ue esto

    trabal*ando, tem ue %artir de uma le"itimao e recon*ecimento das %ol-ticas de ue

    essa rea e(iste e %recisa trabal*ar, e essa rea s' no est a%a"ada dentro do conte(to

    %orue as no)as tecnolo"ias esto em todo lu"ar.R

    3./.3. In0raestrutura ne#ess+ria nos labs universit+rios

    MCabeamento :-sico, es%ao :-sico de ualidade com salas acusticamente

    %re%aradas, com%utadores com ca%acidade de renderi8ao e %rocessamento em alto

    n-)el, %lacas de )-deo ue %ossam nos o:erecer uma ima"em em +D, trabal*ar com um

    material onde )oc? no ten*a ue estar sem%re se descul%ando %ela :alta de condi@es.

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    Como )oc? )ai mostrar a sua %roduo cultural internacionalmente ou at$

    nacionalmente em di:erentes n-)eis uando no tem a condio %ara issoJ A "ente no

    tem como bancar um eui%amento de laborat'rio de ualidade. # isso $ im%ortante

    %orue no lab )oc? no s' %rodu8, mas )oc? e(%@e. 3oc? tra8 %essoas da comunidade

    %ro seu laborat'rio, )oc? con)ida al"u$m %ara )ir e %rodu8ir no seu laborat'rio.R

    3./.). iperorgni#os

    MO um e)ento ue comeou t-mido no t$rreo da uni)ersidade con)idando artistas,

    %essoas ino)adoras, %essoas interessadas no sistema de rede e de cone(o em rede. No

    $ s' ter um eui%amento conectado na internet mas )oc? tra8er essa cone(o %ara um

    interesse coleti)o e %rodu8ir a %artir dessas colabora@es. N's ueremos )er o ue isso

    "era. Fueremos %rodu8ir contedo %ara essa cone(o. # esse contedo muitas )e8es no

    est dentro da ni)ersidade, est na )ida de todo o mundo. #nto o e)ento

    *i%eror"

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    com%artil*ar esses %rocessos, e no a%enas o resultado. #u uero saber como o trabal*o

    aconteceu. odo o nosso trabal*o art-stico *oe $ deri)ado de %rocessos e %rocessos

    com%le(os. # a "ente no conse"ue dominar tudo, ento essa colaborao e

    com%artil*amento $ :undamental %ara ue a "ente entenda at$ o nosso %r'%rio

    trabal*o.R

    3.). *uto N+bre(a

    Coordenador do Ncleo de Artes e Novos rganismos 4NAN5 da 0scolade 1elas Artes da UF23!

    3..1. iperorgni#os

    M ue a "ente %ro%@e com o ;i%eror"

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    con*ecimento no conte(to das redes de in:ormao, no uso da telemtica, %ara :acilitar

    a %esuisa nessa rea. #nto :a8 todo sentido )oc? ter uma rede de labs interconectados

    e %rodu8ir %rocessos ue se )al*am dessa interconecti)idade. !ara isso )oc? %recisa de

    toda uma estrutura de I %ara dar su%orte ao acontecimento dessa rede. #ssa $ uma

    coisa. s laborat'rios en)ol)idos nesse %rocessos so con*ecidos dentro dos :'runs de

    discusso acad?mica, * uma relao institucional ue :a8 sentido untar esses

    laborat'rios %ara usar essa :acilidade de I e %ro%orcionar um ambiente no ual )oc?

    %ossa %esuisar a rede em toda a sua am%litude, no s' em termos tecnol'"icos mas em

    termos de %o$ticas, na %esuisa art-stica. !or outro lado, o 6edelabs $ uma con:i"urao

    da 6N! com o inc ue e(tra%ola esse as%ecto de %esuisa es%ec-:ico no conte(to da

    rede, %orue %ensa tamb$m incluir nessa rede outros a"entes ue esto :ora dessas

    institui@es. as ac*o ue %ara %ensar nessa incluso ou um conte(to mais am%lo $

    %reciso %ensar o ue $ es%ec-:ico, e a"ora o es%ec-:ico $ resol)er uest@es muito

    bsicas. !or e(em%lo *oe a "ente tentou :a8er uma con:er?ncia de uma rede

    internacional ue est se :ormando de %esuisa e a "ente te)e )rios %roblemas t$cnicos,

    e no conse"uiu :a8er essa comunicao. A "ente no ac*a ue uma rede se constitui %or

    a%enas ter acesso a um sistema de )ideocon:er?ncias, estamos tratando de uma coisa

    ue en)ol)e muito mais do ue isso, * uma %ossibilidade aberta %elas redes, %ela

    tecnolo"ia do %r'%rio ambiente estar conectado como um todo. ;oe )oc? temtecnolo"ias como como inect, como drone, rob'ticas das mais )ariadas, a "ente %ode

    ter toda uma ecolo"ia de a"entes ue com%artil*am e do sentido a um laborat'rio ou

    toda uma es%acialidade ue %oderia estar conectada. #ssa $ min*a )iso do ue %oderia

    ser um %roeto como o de 6edelabsG como tornar um laborat'rio a dist

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    todoJ Como interconectar as %essoas %ara se constituir como um es%ao s'lido,

    inte"rado %ara e(%erimentaoJ As deri)a@es disso $ ue se torne um modelo ue %ode

    ser a%licado, aberto %ara inte"rar toda uma comunidade ue %esuisa nessa rea. #nto

    como a ni)ersidade $ "enuinamente esse cam%o do saber, de %roduo de

    con*ecimento... %orue ao :alar de laborat'rio, uma coisa $ )oc? criar :acilidades

    laboratoriais :ora do esco%o da uni)ersidade, o ue en)ol)e todo um in)estimento de

    ca%ital, de em%resas, ue "era outra con:i"urao de necessidades e estrat$"ias. A

    ni)ersidade tem seu es%ao de:inido, suas a"?ncias de :omento, ue :acilitam a

    construo de laborat'rios de %orte so:isticado ue %ermitem ter uma estrutura de rede

    :acilitada %ara isso. !or isso a "ente ac*a muito "enu-no uma %esuisa dessas nascer

    numa uni)ersidade. A"ora lo"icamente isso se desdobra como ualuer %roduto com

    um %otencial de con*ecimento ue e(tra%ola seus dom-nios, e a- )em o %a%el da

    e(tenso. Na uesto do 6edelabs, o nome em si me remete a laborat'rios de %esuisa

    interessados em %esuisar %rocessos telemticos e mais ainda es%eci:icamente no

    conte(to da arte.R

    3.. Danillo Barata

    6ideoartista e curador! Atualmente - diretor do Centro de Cultura,7inguagens e 8ecnologias Aplicadas 4C0CU785 da Universidade Federaldo 2ec9ncavo da 1ahia 4UF215! Danillo teceu coment"rios sobre asrecomenda#$es %eitas anteriormente, no segundo produto destelevantamento!

    3.4.1. eposit$rios5 do#umentao e a#ervos digitais

    MA base desse %rimeiro %onto $ %ensar um re%osit'rio. Ac*o ue no %recisa ter

    cara de blo", mas ue sea um lu"ar como se :osse uma !lata:orma 7attes, onde )oc?

    encontra todos os %esuisadores se )oc? uiser %esuisar sobre ualuer tema. ma

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    %ossibilidade de )eri:icar o %esuisador, o "ru%o de %esuisa, os temas ue te

    interessam. !oderia ser uma base aos moldes dessa %lata:orma P7attesQ e ue ti)esse

    esse re%osit'rio das %rticas, com as %esuisas, arti"os %ublicados, lin %ara a

    documentao disso em )-deo, %d:, etc. #sse re%osit'rio %recisaria ter um tratamento,

    assim como o 7attes $ :eito %elo CN!Y. #nto acredito ue o inc unto com outros

    minist$rios como o da Ci?ncia e ecnolo"ia %udesse im%lementar um sistema de busca e

    sal)a"uarda desses materiais ue s )e8es necessitam dessa arueolo"ia imediata.

    uitos %roetos no esto )is-)eis, muitos at$ :inanciados %elo %r'%rio "o)erno %or

    meio de leis de incenti)o no %re)iram isso nauela ocasio, ento %arte dessa %roduo

    %oderia estar dis%on-)el em :ormato di"ital. ma uni:icao de um sistema como esse,

    de %ensar um re%osit'rio, uma base de %esuisa, e essa relao %recisa ser do inc

    unto com o inist$rio da Ci?ncia e ecnolo"ia, com o inist$rio da Comunicao,

    naturalmente com um certo %rota"onismo do inc %ela trans)ersalidade, %ela ader?ncia

    e ca%ilaridade da rea ue est en)ol)ida.

    ;oe se uiser encontrar um %esuisador, %ro:essor, artista com temas ue seam

    caros a min*a %esuisa, da min*a rea, consi"o locali8ar l no 7attes. Se %rocurar um

    "ru%o de %esuisa sobre esse tema tamb$m %osso encontrar l. Naturalmente ainda no

    e(iste no 7attes um es%ao em ue eu %ossa me conectar com esses arui)os. No tem

    um lin onde bai(ar um %d:, ou assistir a um )ideBo, mas %ode linar %ara o "ru%o ou o%esuisador ue %ode )incular o contedo. Ac*o ue um modelo de re%osit'rio %ara

    esta rea %ode ser mais com%le(o e interessante do ue um 7attes. Fue en)ol)a

    contedos, mas tamb$m uma %arte em ue as %essoas %ossam elas mesmas construir

    seus %er:is. ;oe temos auela enciclo%$dia do Ita, eles contratam redatores %ara

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    escre)er os )erbetes mas ac*o ue )aleria a %ena *oe um %esuisador ue tem interesse

    e %roduo, ele :a8er %or si mesmo, cadastrarBse e %oder incluir o contedo. al)e8 seria

    uma "rande rede social %ara untar essas %esuisas, lins, sites. !enso num re%osit'rio

    )i)o, em cone(o com a )ida das %essoas, e ue con)erse com a rede social e outras

    %lata:ormas.

    uitas )e8es esses %roetos entram nas discuss@es de lin"ua"em, e )ira a coisa da

    \arte di"ital\, mas ac*o ue estamos :alando de al"o muito maior do ue isso. emos ue

    %ensar a cultura di"ital como um todo, como um "rande "uardaBc*u)a e a arte di"ital

    com%@e essa cena.R

    3.4.2. etalaborat$rio

    MSeria o%ortuno %ensar nessas cone(@es, a "rande *ist'ria $ como %e"ar essas

    com%et?ncias, essa in:raestrutura ue est dis%ersa *oe e colocar essa in:ra e

    %esuisadores ue esto dis%ersos e se encontram e)entualmente em al"uns con"ressos

    acad?micos ou art-sticos no rasil, at$ com uma certa %eriodicidade. as colocBlos de

    :orma or"

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    %asso boa %arte do meu tem%o )endo o ue meus cole"as esto :a8endo, trocando ideia

    com eles, e *oe a "ente con*ece muito %ouco do ue est rolando em outros lu"ares. A

    "ente %recisa dar :orma a isso. #nto se )oc? criar um ambiente onde tudo isso est

    %osto, onde %ode identi:icar os %euisadores, bolsistas en)ol)idos, contedos, etc,

    "ru%os ue no necessariamente esto )inculados academia, mais autnomos, isso

    camin*a mais %ara uma "rande %lata:orma de rede social :ocada em artes do ue outra

    coisa.R

    3.4.3. ede so#ial

    MSe a "ente %ensar ue *oe temos um es%ao onde conectar com coleti)os,

    %esuisadores, com criadores autnomos, se uerBse criar uma rede "rande de troca de

    cultura di"ital, %odeBse %ensar num ambiente com es%ao %ara "aleria )irtual onde

    mostrar trabal*os. At$ %ara %otenciali8ar encontros %resenciais, uma a"enda, salas de

    encontro, criando %er:is. Nada disso $ no)o, estou :a8endo uma metarecicla"em do ue

    e(iste. Se )oc? cria um %er:il ue )oc? mesma alimenta, onde %ode :a8er uma

    mi"rao de dados, %ode colocar seus )-deos, %ort:'lio, e seu "ru%o %ode estar ali e ter

    um es%ao de %ublicao e de encontro com temticas es%ec-:icas, numa %lata:orma

    bacana ue %ermita ter um re"istro disso e ue )ire um "rande lu"ar de re:er?ncia.

    Naturalmente )ai %recisar de uma %ol-tica %ara mediar isso. ;oe como %esuisador

    sinto :alta disso, de um es%ao como esse, %orue *oe o ue a "ente :a8 $ ol*ar o site

    do cole"a, trocar uma ideia %or eBmail ou numa rede social, mas ac*o ue :alta um

    re%osit'rio onde centrali8ar a %esuisa brasileira li"ada a "randes centros de %esuisa

    mas tamb$m os inde%endentes e mar"inais, listas li)res, es%aos temticos, etc.

    ma rede social %ara buscar %arceiros %ara desen)ol)er coleti)amente meu

    trabal*o, %ara conse"uir :inanciadores, ue %ermita de%ois :a8er uma curadoria de

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    trabal*os com%artil*ados. u sea, um banco de dados )i)o, ue %ermita dar

    )isibilidade a essa %roduo. Claro ue isso no uita a im%ort

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    esses es%aos de laborat'rio, n's aui em Cac*oeira recebemos e %rodu8imos uma s$rie

    de e)entos im%ortantes ue en)ol)em a arte e tecnolo"ia e artem-dia, a "ente tra8

    muitos artistas, mas a "ente ac*a ue s )e8es :ica muito circunscrito, %oderia ser

    %otenciali8ado %or uma rede a:eti)a de laborat'rios. ais do ue um edital de redes de

    laborat'rios, tem ue :uncionar %or a:inidade, am%liar essa %ol-tica. Isso de%ende da

    a:inidade, de con*ecer o trabal*o do outro. amb$m $ im%ortante ter um monitoramento

    do resultado disso, se isso realmente im%actou na comunidade, uantas %essoas da

    comunidade %artici%aram disso, o ue :icou %ara a instituio, so essas coisas ue a

    "ente %recisa re:orar e am%liar dentro dessa %ol-tica. A "ente %recisa a"ora $

    %otenciali8ar o ue :oi "estado nessas institui@es e am%liar, com ca%ilaridade no rasil

    inteiro, sobretudo \interiori8ando\ mais.R

    3.4.4. Colegiado setorial da arte digital

    MAs %ro%ostas :ormuladas aui t?m com%leta ader?ncia com as metas. No ten*o

    %artici%ado muito das discuss@es atuais do %essoal ue est l a"ora no CN!C, %orue

    no conse"ui acessar ao contedo das a@es e debates do cole"iado. !atricia Canetti

    tin*a costume de di)idir mais os debates, min*a %artici%ao no cole"iado :oi na

    %assa"em entre a !atr-cia e a tomada de %osse dos no)os re%resentantes consel*eiros. #

    de l %ra c, no ten*o conse"uido )er o ue eles %rodu8em l.R

    3.- a/uel enn+

    3.8.1. Contextuali9ao das te#nologias

    MA %ro%osta de um laborat'rio aberto, sem um :ormato %rede:inido, $

    :undamental. Ainda $ comum um a%e"o ideia de ter eui%amentos, sem le)ar em

    considerao o conte(to. Isso $ um dos )-cios da tecno:ilia. DiscuteBse se o

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    eui%amento $ \le"al\, os as%ectos t$cnicos da coisa, e no se re:erenciali8a o conte(to.

    tili8ando al"uns e(em%los ue )en*o discutindo %ara distintas %ro%ostas noto isso.

    No $ mB:$ %or %arte das %essoas, mas sim%lesmente auela ideia de \c*ama auele

    cara ue sabe de tecnolo"ia l em !orto Ale"re ue ele manda uma lista bacana de

    eui%amentos\. Sem se %ensar onde as coisas sero mantidas, %ara di8er o m-nimo.

    Antes se de)eria %ensarG *a)er massa cr-tica %ara utili8ar o eui%amentoJ #s%eraBse ter

    esse "ru%o utili8ando estes eui%amentos %lenamente ou $ montar um estdio de edio

    de )-deo %ara \caso al"u$m ueira :a8er um documentrio um dia\J !ense no caso do

    )-deo. ma c

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    de%endendo do conte(toL trabal*am com :ormao e distribuio de con*ecimento %or

    meio da tecnolo"ia e sobre a tecnolo"ia.

    # com isso :u"ir-amos tamb$m dos modismos ou %elo menos *a)eria uma

    necessidade de se %ensar os modismos com um %ouco mais de descon:iana. #(G

    %recisamos meter im%ressora +D em tudo uanto $ cantoJ !ara u? tanto desi"n

    %ersonali8ado de coisas %ara se im%rimir em %lsticoJ Y no so:remos e(atamente do

    e(cesso de demandas indi)iduais e de %lsticos ao mesmo tem%oJ ormao no $

    relao %ro:essorBaluno Halis, se o lab ti)er %ro:essor $ outra coisaL, mas se :icar

    di:-cil entender assim %elo )-cio da %r'%ria %ala)ra :iuemos com es%aos de

    a%rendi8a"em. #ducao no se de:ine %ela sala de aula ou %ela relao %ro:essorBaluno

    e %or isso mesmo tem tanto %eda"o"o ue desconstruiu isso mil )e8es. Se eles no

    so de)idamente ou)idos, $ %or um re"ime %ol-tico de controle ue escol*e al"umas

    %ro%ostas e i"nora outras. #s%ao de a%rendi8a"em $ es%ao de a%ro%riao cr-tica He a-

    o %ro:essor ue en:ia conceitos "oela abai(o do aluno no %ode estarL. # $ %or isso ue

    os *acers%aces e maers%aces / ou sea l ue nome tin*am antes disso, mas sabemos

    ue rola)am B esto na dianteira, $ %orue a rea de en"en*arias em "eral $ onde o

    sistema educati)o $ mais r-"ido e onde no * es%ao %ara se ou)ir os alunos ou se"uir

    :ora do traeto im%osto. # $ com essa "alera ue eu )eo coisas mais le"ais rolando,

    %orue eles ti)eram de derrubar tudo %ara construir o es%ao deles do 8ero. e%reocu%a a rea de artes e cultura ue :ica nesse meio termo e no se e(%@e como

    autoritria nem escancara seus muros.R

    3.8.3. Do#umentao

    MAl"o :undamental tem a )er com o ue :oi :alado antes sobre es%aos de

    :ormao. Se a aborda"em $ essa, $ :undamental desen)ol)erBse essa %reocu%ao. #sta

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    %ossibilidade de :a8er isso muitas )e8es %orue no me o:erecem salas com internet

    nem t$cnico %ara cuidar do re"istro Hse ele ti)er de ser :ilmado e editado de%oisL e na

    maioria das )e8es isso no $ tratado com a seriedade de)ida. !arece al"o totalmente

    acess'rio.

    ue decorre disso com o tem%o tamb$m $ uma inca%acidade de *a)er um

    desen)ol)imento na area de tutoriais, )-deos educati)os, etc. #stes materiais %odem e

    de)em ser %arte de um %roeto maior. Fuanto custa "ra)ar )-deos com caroa ;acer4, tem uma Eii incr-)el bastante sistemati8ada. alei deles e do IS7

    %orue %ela min*a %esuisa $ uma constante )er maers%aces e *acers%aces Hou

    "ru%os li"ados s estas iniciati)asL na dianteira deste %rocesso. #nto ac*o ue nada

    mais natural de t?Blos como re:erente. No )ai ser dos acad?micos e dos centros de artes

    ue conse"uiremos tirar isso, ue como :alei, est na contraBmo destas institui@es. So

    os "ru%os ue t?m como base o com%artil*amento de saberes ue %odem nos ensinar.

    !essoalmente me es%el*o neles e no :ico %erdendo tem%o com o %essoal das artes ou

    acad?micos ue ainda tem di:iculdade em dis%onibili8ar os %r'%rios %a%ers na Eeb,

    ac*ando ue no tem de \dar nada de "raa\ .R

    3.8.). Espaos de di0uso

    MA- eu me distancio ainda mais das artes. A :i"ura do museu no me interessa e

    no ac*o ue interesse ao ue os labs %odem :a8er. u mel*or dito, as institui@es

    art-sticas sem%re )o beber desta :onte na medida em ue %erceberem nisso um nic*o a

    + `ebsite %ara transmisso de )-deo ao )i)o e %osterior arma8enamento *tt%Gbambuser.com, acessadoem 20092014

    4 >aroa ;acer Clube *acers%ace em So !aulo B *tt%G"aroa.net.br , acessado em 20092014.

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    ser e(%lorado. No $ %reciso ir at$ eles. oi assim com o "ra::iti e ser assim com as

    e(%erimenta@es tecnol'"icas. Al"umas sero escol*idas %ara obter o status de arte. #

    al"umas %essoas )o aceitar isso ou no, assim como tem "ra:iteiro ue )irou artista to%

    e outros ue reeitam isso. as tanto ans_ uanto os >?meos no du)idam ue

    "ra::iti se :a8 na rua. museu est :ora dessa euao, e os modos de e(%or estas

    iniciati)as me %arecem sem%re modos de se con"elar al"o ue se mo)e continuamente.

    Como disse, nada contra este tr

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    ideia ue :oi selecionado %ara estar ali %or um "ru%o de e(%erts. :ato de ue muitas

    resid?ncias %ermitam ue nao se a%resente %roduto :inal nao soluciona nada. Sobre

    :esti)ais eu no ten*o muito o ue acrescentar, so momentos %ontuais de encontro e

    com%artil*amento mas ainda no sei bem o ue %oderia ser %ro%osto dentro disso aui.

    al)e8 %ensando no Summerlab ou no %r'%rio ro%i(el, mas sem%re com um %$ atrs

    em :a8er muita :umaa e no :inal no criar continuidade Hue di"amos, ocorreu a%enas

    %orue o balab esta)a l, ento restaria saber se o :esti)al te)e um real im%acto no

    conte(toL. as sobre isso estamos con)ersando e e(%erimentaremos com %ro%ostas

    mais direcionadas e %ontuais distribu-das no tem%o. !ode ser ue o resultado sea

    mel*or, %ode ser ue no[ eu no saberia di8er a"ora. ue sei ue $ os editais

    acad?micos %ara e)entos t?m uma )isao muito restrita do ue %ode ou no ser :eito e

    no %ro%orciona este conte(to ue %rocuramos, a no ser ue seam combinados com

    outros editais no acad?micos Hos uais con*eco menos e no sei se estariam muito

    atrelados ao a%oio da iniciati)a %ri)adaL.R

    3.0. Cleomar oc!a

    ro%essor da UFG e coordenador do +edialab UFG!

    M edialab > $ um %roeto de %esuisa, desen)ol)imento e ino)ao em

    m-dias interati)as. A %artir desse laborat'rio * uma s$rie de a@es ue en)ol)em no s'

    os alunos B desde "raduao at$ %'sBdoutoradoB como tamb$m %esuisadores ue esto

    articulados em )rias reas de con*ecimento, com %roetos ue desen)ol)emos no

    edialab. A conce%o do nosso laborat'rio $ absolutamente aberta, n's somos um lab

    multiusurio. No estamos )inculados a uma unidade da uni)ersidade, nos )inculamos

    diretamente %r'Breitoria, e isso :a8 com ue *aa uma o(i"enao em relao aos

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    com%artil*ado desses as%ectos de trabal*o colaborati)o.R

    3.:.2. Pol'ti#as p,bli#as

    M#m relao %ol-tica cultural, ac*o interessante uando a sociedade %ercebe ue

    o #C %ro)? acesso a eduo %ara toda a sociedade. Fue o minist$rio da sade trabal*a

    %ro"ramas %ara toda a sociedade. Do mesmo modo, me %arece ue o inc, uando

    lana determinadas %ro%ostas, ue so %ara a %o%ulao ter acesso arte, e no %ara

    artistas somente, $ al"o :undamental. # ali nessa conce%o de um inist$rio da Cultura

    %ara dar acesso a toda a sociedade, $ o %onto ue n's de)-amos :ocar. !rinci%almente

    %e"ando a ca%ilari8ao das a@es ue so a%oiadas %elo inist$rio %ara ue alcancem

    de :ato a %o%ulao. Ao res%eito da cultura di"ital, n's su%eramos essas dist

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    direcionadas %ara isso. Y temos uma serie de atores nessa cena mas ue no alcanaram

    esse %ulsar cultural ue reside em todos os cantos e recantos do nosso %a-s. ais do ue

    %ensar cultura %ara artistas, )amos %ensar a cultura %ara a %o%ulao em "eral e o uso

    dos ambientes di"itais $ im%erati)o %ara ue a "ente alcance essa ca%ilaridade.R

    3.:.3. estelin%a

    P#(em%lo de colaborao entre o lab e um %roeto de resid?ncias art-sticas ue

    en)ol)e um desdobramento em escolasQ

    Memos trabal*ado sistematicamente de modo colaborati)o com )rios %arceiros.

    m deles :oi a Casa da r)ore, N> sediada em >oioi

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    ). e0er6n#ias

    A6#I6A, !aulo. #ntre)ista a 7uciana leisc*man. 2014.

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    6ASI7. 7#I N 12.+4+, D# 2 D# D#V#6 D# 2010. Institui o !lano

    Nacional de Cultura B !NC, cria o Sistema Nacional de In:orma@es e Indicadores

    Culturais B SNIIC e d outras %ro)id?ncias. Dis%on-)el em *tt%G"oo."l012I;t

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