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DE ÁREA FUNCION RELATÓRIO DE CUIDADOS CO EPARTAMENTO DE CONTRATUALIZAÇÃO NAL CUIDADOS DE SAÚDE CONTINUADOS INTEG E MONITORIZAÇÃO DA ATIVID ONTINUADOS INTEGRADOS NA NORTE EM 2015 Porto, Março de 2016 GRADOS DADE NOS A REGIÃO

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DEPARTAMENTO DE CONTRATUALIZAÇÃO

ÁREA FUNCIONAL CUIDADOS

RELATÓRIO DE

CUIDADOS CONT

DEPARTAMENTO DE CONTRATUALIZAÇÃO

ÁREA FUNCIONAL CUIDADOS DE SAÚDE CONTINUADOS INTEGRADOS

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO DA ATIVIDADE NOS

CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS NA REGIÃO

NORTE EM 2015

Porto, Março de 2016

CONTINUADOS INTEGRADOS

A ATIVIDADE NOS

NUADOS INTEGRADOS NA REGIÃO

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Relatório de Monitorização da atividade nos Cuidados Continuados Integrados na Região Norte em 201

ARS Norte, IP

Relatório de Monitorização da atividade nos Cuidados Continuados Integrados na Região Norte em 201

ARS Norte, IP - DC – Área Funcional Cuidados de Saúde Continuados Integrados

Relatório de Monitorização da atividade nos Cuidados Continuados Integrados na Região Norte em 2015

Área Funcional Cuidados de Saúde Continuados Integrados

1

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Relatório de Monitorização da atividade nos Cuidados Continuados Integrados na Região Norte em 2015

ARS Norte, IP - DC – Área Funcional Cuidados de Saúde Continuados Integrados

2

INDICE

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 5

2 IMPLEMENTAÇÃO DA RNCCI EM 2015 ....................................................................................... 6

2.1 Unidades de Internamento .................................................................................................... 6

2.1.1 Convalescença ............................................................................................................ 7

2.1.2 Média Duração e Reabilitação ................................................................................... 8

2.1.3 Longa Duração e Manutenção ................................................................................... 9

2.1.4 Paliativos .................................................................................................................. 10

2.2 Equipas ................................................................................................................................. 11

2.2.1 Equipa de Gestão de Altas (EGA Hospitais) / Equipas Referenciadoras dos Cuidados

de Saúde Primários (ER-ACeS) .................................................................................................. 11

2.2.2 Equipa de Coordenação Local (ECL) ......................................................................... 12

2.2.3 Equipa de Cuidados Continuados Integrados (ECCI) ................................................ 12

2.2.4 Equipa Intra Hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos (EIHSCP) ..................... 13

3 CONSOLIDAÇÃO E MONITORIZAÇÃO DAS RESPOSTAS EXISTENTES ........................................ 16

3.1 Respostas existentes e atividade assistencial ...................................................................... 16

3.1.1 Número de doentes admitidos ................................................................................. 16

3.1.2 Taxa Ocupação ......................................................................................................... 16

3.1.3 Demora média .......................................................................................................... 17

3.2 Prorrogações ........................................................................................................................ 17

3.3 Altas e Óbitos ....................................................................................................................... 17

3.4 Melhoria da qualidade assistencial – Formação .................................................................. 18

3.5 Monitorização dos contratos estabelecidos no âmbito da RNCCI ....................................... 18

3.5.1 Visitas Técnicas ......................................................................................................... 18

3.5.2 Análise de Documentos – Grelhas de Acompanhamento das Unidades e Mapas de

Recursos Humanos ................................................................................................................... 19

3.5.3 Elaboração, análise e divulgação do Boletim Estatístico da RNCCI ......................... 19

4 CARATERIZAÇÃO DA REFERENCIAÇÃO DE UTENTES PARA A RNCCI ........................................ 20

4.1 Doentes referenciados pelo ACeS em 2015 por entidade referenciadora .......................... 21

4.2 Taxa de referenciação dos ACeS .......................................................................................... 22

4.3 Doentes sinalizados por Equipa de Gestão de Altas ............................................................ 24

4.4 Taxa de sinalização dos Hospitais ........................................................................................ 24

4.5 Doentes referenciados pelos Hospitais do SNS em 2015 .................................................... 25

4.6 Taxas de referenciação dos Hospitais .................................................................................. 26

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Relatório de Monitorização da atividade nos Cuidados Continuados Integrados na Região Norte em 2015

ARS Norte, IP - DC – Área Funcional Cuidados de Saúde Continuados Integrados

3

4.7 Número de doentes validados pelas ECL da Região Norte em 2015 ................................... 28

5. EXECUÇÃO FINANCEIRA ........................................................................................................... 29

6. CONCLUSÕES ............................................................................................................................ 30

INDICE DE TABELAS

Tabela 1: Evolução número de camas 2010-2015 ............................................................................. 6

Tabela 2: Capacidade instalada na Região Norte 2015 ...................................................................... 6

Tabela 3: Distribuição geográfica das camas por NUT III (2013) ........................................................ 6

Tabela 5: Número de doentes assistidos em 2015 por tipologia na Região .................................... 16

Tabela 6: Variação Taxa de Ocupação por tipologia 2011-2015 ...................................................... 16

Tabela 7: Variação da demora média por tipologia 2012-2015 ....................................................... 17

Tabela 8: Ações de Formação dinamizadas em 2015 ...................................................................... 18

Tabela 9: Variação do número de referenciações 2012-2015 ......................................................... 20

Tabela 10: Nº de doentes referenciados por ACeS em 2015 ........................................................... 22

Tabela 11: Número de doentes sinalizados 2015 ............................................................................ 24

Tabela 12: taxa sinalização dos hospitais da Região 2015 ............................................................... 25

Tabela 13: Indicador Nacional - Permilagem de doentes sinalizados para a RNCCI em tempo

adequado no total de doentes saídos dos hospitais em 2015 das especialidades consideradas ... 25

Tabela 14: Nº de doentes referenciados por Hospital em 2015 ...................................................... 26

Tabela 15: Taxa de referenciação dos hospitais em 2015 ............................................................... 27

Tabela 16: Indicador Regional – taxa de referenciação para a RNCCI por hospital em 2015 .......... 27

Tabela 17: Episódios validados por ECL 2015 .................................................................................. 28

Tabela 18: Mapa execução financeira da RNCCI 2015 ..................................................................... 29

INDICE DE FIGURAS

Figura 1: Evolução do número de camas UC 2011-2015 ................................................................... 7

Figura 2: Evolução do número de camas UMDR 2011-2015 ............................................................. 8

Figura 3: Evolução do número de camas ULDM 2011-2015 ............................................................ 10

Figura 4: Evolução do número de camas UCP 2011-2015 ............................................................... 11

Figura 5: Evolução do número de referenciações 2012-2015 ......................................................... 20

Figura 6: Comparação entre a percentagem de referenciações Hospitais do SNS e ACeS 2015 ..... 21

Figura 7: Taxa de referenciação dos ACeS em 2015 ........................................................................ 23

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ARS Norte, IP - DC – Área Funcional Cuidados de Saúde Continuados Integrados

4

SIGLAS

ACeS – Agrupamento dos Centros de Saúde

AF – Área Funcional

ARS – Administração Regional de Saúde

CCI – Cuidados Continuados Integrados

C H – Centro Hospitalar

DC- Departamento de Contratualização

ECCI – Equipa de Cuidados Continuados Integrados

ECL – Equipa de Coordenação Local

ECR – Equipa de Coordenação Regional

EGA – Equipa de Gestão de Altas

ER – Entidade Referenciadora

EIHSCP – Equipa Intra Hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos

H - Hospital

IPO – Instituto Português de Oncologia

RNCCI – Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

SCM – Santa Casa da Misericórdia

SNS – Sistema Nacional de Saúde

UC – Unidade de Convalescença

UCP – Unidade de Cuidados Paliativos

UMCCI – Unidade Missão dos Cuidados Continuados Integrados

ULDM – Unidade de Longa Duração e Manutenção

ULS – Unidade Local de Saúde

UMDR – Unidade de Média Duração e Reabilitação

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5

1 INTRODUÇÃO

O presente relatório tem como objetivo principal descrever as atividades desenvolvidas em 2015

no âmbito dos Cuidados Continuados Integrados por esta ARS Norte, IP, com vista à prossecução

dos objetivos delineados.

As 3 grandes linhas estratégicas que nortearam a atividade são as seguintes:

1. Garantir o acesso aos Cuidados de saúde considerados adequados à satisfação das

necessidades da população da Região Norte;

2. Garantir um SNS sustentável e bem gerido;

3. Melhorar a comunicação interna e externa, em ordem à prestação de um serviço mais

próximo do cidadão/cliente.

Estas 3 linhas estratégicas foram desdobradas em objetivos operacionais e foram criados

indicadores para a avaliação da sua prossecução.

Especificamente foram delineados os seguintes objetivos operacionais:

OOp- Aumentar o acesso à rede de Cuidados Continuados na região norte

OOp - Rentabilizar a capacidade instalada decorrente da criação das ECCI por forma a aumentar a

abrangência no acesso à rede de cuidados continuados.

Os referidos objetivos operacionais serão alvo de monitorização neste Relatório de atividades.

O presente documento encontra-se organizado em 6 partes: Introdução, Implementação da Rede

Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) em 2015 na Região Norte, Consolidação e

monitorização das respostas existentes, Caraterização da referenciação de doentes para a RNCCI,

Execução financeira e Conclusão.

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6

2 IMPLEMENTAÇÃO DA RNCCI EM 2015

2.1 Unidades de Internamento

Nas tipologias de internamento, pode-se verificar, conforme tabela abaixo, que ocorreu um

crescimento percentual de lugares na tipologia de Média Duração e Reabilitação (UMDR), na

tipologia de Longa Duração e Manutenção (ULDM) e na tipologia de Paliativos, sendo mais

acentuada na UMDR. A variação na tipologia de Convalescença é de menos 47 pontos

percentuais.

Evolução nº camas 2010-2015

2010-2011 2011-2012 2012-2013 2013-2014 2014-2015

Convalescença 19,4% -5,7% -5,1% 0,0% -47,0%

Média Duração e

Reabilitação 2,8% 6,6% 0,0% 4,3% 7,5%

Longa Duração e

Manutenção 27,8% 8,3% 15,4% 16,1% 5,2%

Paliativos 22,9% 23,3% -13,2% -21,7% 13,9%

TOTAL 17,8% 8,1% 6,7% 9,6% -1,1%

Tabela 1: Evolução número de camas 2010-2015

No global, em 2015 ocorreu uma involução da capacidade contratualizada em 1,1%, passando os

lugares de internamento da RNCCI de 2202 em 2014 para 2177 lugares em 2015.

Por tipologia a capacidade instalada na Região Norte a 31.12.2015 é conforme o quadro seguinte:

UC UMDR ULDM UCP

157 619 1.360 41

Tabela 2: Capacidade instalada na Região Norte 2015

A distribuição geográfica das camas por NUT III (2013) é a que se apresenta no quadro abaixo:

Terras de Trás-Os-Montes 181

Ave 345

Cávado 270

Douro 252

Alto Tâmega 41

Alto Minho 254

Área Metropolitana do Porto 536

Tâmega e Sousa 298

Tabela 3: Distribuição geográfica das camas por NUT III (2013)

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Relatório de Monitorização da atividade nos Cuidados Continuados Integrados na Região Norte em 201

ARS Norte, IP

A Região a 31.12.2015 dispunha de

RNCCI.

2.1.1 Convalescença

O número de camas contratadas e em funcionamento a 3

é de 157, distribuídas por 8

percentuais relativamente ao ano de 201

Figura

Esta variação deve-se ao encerramento das seguintes Unidades:

- 1 UC da ULS Matosinhos (22 camas);

- 2 UC da ULS Alto Minho (34 camas)

- 1 UC da ULS Nordeste (18 camas);

- 1 UC do CH São João (23 camas);

- 2 UC do CH Vila Nova de Gaia/Espinho (28 camas);

- 1 UC CH Alto Ave (11 camas);

- 1 UC da Mutivaze (14 camas).

0

50

100

150

200

250

300

350

Relatório de Monitorização da atividade nos Cuidados Continuados Integrados na Região Norte em 201

ARS Norte, IP - DC – Área Funcional Cuidados de Saúde Continuados Integrados

dispunha de 97 contratos para as diferentes tipologias de internamento na

O número de camas contratadas e em funcionamento a 31 de Dezembro de 201

contratos, a que corresponde uma variação negativa de 47 pontos

ao ano de 2014.

Figura 1: Evolução do número de camas UC 2011-2015

se ao encerramento das seguintes Unidades:

(22 camas);

da ULS Alto Minho (34 camas);

1 UC da ULS Nordeste (18 camas);

1 UC do CH São João (23 camas);

a de Gaia/Espinho (28 camas);

UC CH Alto Ave (11 camas);

1 UC da Mutivaze (14 camas).

-5,1% 0,0%

- 47,0%

-5,7%

Relatório de Monitorização da atividade nos Cuidados Continuados Integrados na Região Norte em 2015

Área Funcional Cuidados de Saúde Continuados Integrados

7

contratos para as diferentes tipologias de internamento na

Dezembro de 2015 na Região Norte

negativa de 47 pontos

2011

2012

2013

2014

2015

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Relatório de Monitorização da atividade nos Cuidados Continuados Integrados na Região Norte em 201

ARS Norte, IP

E ainda à cessão da posição contratual do CH Alto Ave para a SCM Fafe, que envolveu ainda o

aumento de 17 para 27 lugares.

2.1.2 Média Duração e Reabilitação

O número de camas contratadas e em

é de 619, verificando-se uma variação

Esta variação deve-se a:

- abertura da UMDR da SCM Barcelos

01.10.2015 (7 camas) e do C

(10 camas);

- aumento da lotação da UMDR SCM Arcos

Figura 2

O número de Unidades em funcionamento

É importante referir, neste âmbito, que a

Barcelos, SCM Ponte da Barca e CSP S. Martinho de Medelo

Modelar, visando a melhoria da cobertura das necessidades no Distrito de

460

480

500

520

540

560

580

600

620

6,6%

Relatório de Monitorização da atividade nos Cuidados Continuados Integrados na Região Norte em 201

ARS Norte, IP - DC – Área Funcional Cuidados de Saúde Continuados Integrados

E ainda à cessão da posição contratual do CH Alto Ave para a SCM Fafe, que envolveu ainda o

aumento de 17 para 27 lugares.

Média Duração e Reabilitação

O número de camas contratadas e em funcionamento a 31 de Dezembro de 201

se uma variação positiva de 7,5 pontos percentuais face a 201

da SCM Barcelos a 01.10.2015 (10 camas), da SCM Ponte da Barca

Centro Social da Paróquia de São Martinho de Medelo

aumento da lotação da UMDR SCM Arcos de Valdevez de 38 para 44 camas a 16.02.2015.

2: Evolução do número de camas UMDR 2011-2015

Unidades em funcionamento na Região a 31.12.2015 da tipologia

É importante referir, neste âmbito, que as estruturas e equipamentos d

Barcelos, SCM Ponte da Barca e CSP S. Martinho de Medelo foram cofinanciada

visando a melhoria da cobertura das necessidades no Distrito de Braga e de

7,5%

4,3% 0,0%

Relatório de Monitorização da atividade nos Cuidados Continuados Integrados na Região Norte em 2015

Área Funcional Cuidados de Saúde Continuados Integrados

8

E ainda à cessão da posição contratual do CH Alto Ave para a SCM Fafe, que envolveu ainda o

funcionamento a 31 de Dezembro de 2015 na Região Norte

face a 2014.

(10 camas), da SCM Ponte da Barca a

Social da Paróquia de São Martinho de Medelo a 02.10.2015

de Valdevez de 38 para 44 camas a 16.02.2015.

da tipologia é de 32.

e equipamentos das UMDR da SCM

cofinanciadas pelo Programa

Braga e de Viana.

2011

2012

2013

2014

2015

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Relatório de Monitorização da atividade nos Cuidados Continuados Integrados na Região Norte em 2015

ARS Norte, IP - DC – Área Funcional Cuidados de Saúde Continuados Integrados

9

A abertura de cada uma destas Unidades foi precedida de todos os procedimentos envolvidos

neste tipo de ação, isto é, instrução do processo documental necessário à contratualização,

articulação com a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) com vista à emissão da Autorização de

Funcionamento e diversos contatos com os responsáveis pela Instituição que culminam com a

reunião de preparação da abertura da Unidade. Este tipo de reunião visa uma análise com os

novos prestadores da RNCCI relativamente aos pontos presentes no Acordo a assinar e a

realização de uma breve caraterização da RNCCI, apresentação dos fluxogramas preconizados e

apresentação, e esclarecimento sempre que necessário, dos normativos legais em vigor.

2.1.3 Longa Duração e Manutenção

O número de camas contratadas e em funcionamento a 31 de Dezembro de 2015 na Região Norte

é de 1.360, verificando-se um aumento relativamente a 2014 de 67 lugares. Esta variação positiva

de 5,2% corresponde a:

- encerramento de 1 Unidade no distrito do Porto: a ULDM SCM Porto com a lotação de 37 camas

a 01.01.2015;

- alargamento de 1 Unidade no distrito de Viana: a ULDM SCM Arcos de Valdevez de 28 para 38

camas a 16.02.2015;

- alargamento de 1 Unidade no distrito de Vila Real: a ULDM SCM Boticas de 20 para 24 camas a

16.02.2015;

- alargamento de 1 Unidade no distrito do Porto: a ULDM Celestial Ordem Terceira da Santíssima

Trindade de 20 para 26 camas a 16.02.2015;

-alargamento de 1 Unidade no distrito de Braga: a ULDM SCM Barcelos de 30 para 40 camas a

01.10.2015;

- abertura de 1 Unidade no distrito de Viseu: a ULDM Sernancelhe a 04.05.2015 com 30;

- abertura de 2 Unidades no distrito de Braga: a ULDM SCM São Miguel de Refojos a 23.02.2015

com 22 camas e a ULDM Centro Social da Paróquia de São Martinho de Medelo a 02.10.2015 com

22 camas;

É importante referir, neste âmbito, que a estrutura e equipamentos da ULDM SCM Sernancelhe,

da ULDM SCM de São Miguel de Refojos e a do CSP S. Martinho Medelo foram cofinanciados pelo

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Relatório de Monitorização da atividade nos Cuidados Continuados Integrados na Região Norte em 201

ARS Norte, IP

Programa Modelar, visando a melhoria da cobertura das necessidades no

Braga.

Figura 3

A abertura de cada uma destas Unidades foi precedida de todos os procedimentos envolvidos

neste tipo de ação, isto é, instrução

articulação com a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) com vista à emissão da Autorização de

Funcionamento e diversos contatos com os responsáveis pela Instituição que culminam com a

reunião de preparação da abertura da Unidade. Este tipo de reunião visa uma análise com os

novos prestadores da RNCCI relativamente aos pontos presentes no Acordo a assinar e a

realização de uma breve caraterização da RNCCI, apresentação dos fluxogramas preconizados e

apresentação, e esclarecimento sempre que necessário, dos normativos legais em vigor.

O número de Unidades em funcionamento

2.1.4 Paliativos

O número de camas contratadas e em funcionamento a 31 de Dezembro de 201

é de 41, verificando-se um aumento

13,9% corresponde ao encerramento

UCP do IPO Porto, EPE e ao aumento da capacidade ins

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

8,3%

Relatório de Monitorização da atividade nos Cuidados Continuados Integrados na Região Norte em 201

ARS Norte, IP - DC – Área Funcional Cuidados de Saúde Continuados Integrados

visando a melhoria da cobertura das necessidades nos Distr

3: Evolução do número de camas ULDM 2011-2015

A abertura de cada uma destas Unidades foi precedida de todos os procedimentos envolvidos

neste tipo de ação, isto é, instrução do processo documental necessário à contratualização

articulação com a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) com vista à emissão da Autorização de

e diversos contatos com os responsáveis pela Instituição que culminam com a

da abertura da Unidade. Este tipo de reunião visa uma análise com os

novos prestadores da RNCCI relativamente aos pontos presentes no Acordo a assinar e a

realização de uma breve caraterização da RNCCI, apresentação dos fluxogramas preconizados e

ação, e esclarecimento sempre que necessário, dos normativos legais em vigor.

Unidades em funcionamento a 31.12.2015 para a tipologia na Região é de

O número de camas contratadas e em funcionamento a 31 de Dezembro de 201

aumento relativamente a 2014 de 5 lugares. Esta variação

ao encerramento de 10 camas da UCP no distrito do Porto

e ao aumento da capacidade instalada na UCP Macedo de Cavaleiros,

16,1%

5,2%

8,3%

15,4%

Relatório de Monitorização da atividade nos Cuidados Continuados Integrados na Região Norte em 2015

Área Funcional Cuidados de Saúde Continuados Integrados

10

Distritos de Viseu e de

A abertura de cada uma destas Unidades foi precedida de todos os procedimentos envolvidos

do processo documental necessário à contratualização,

articulação com a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) com vista à emissão da Autorização de

e diversos contatos com os responsáveis pela Instituição que culminam com a

da abertura da Unidade. Este tipo de reunião visa uma análise com os

novos prestadores da RNCCI relativamente aos pontos presentes no Acordo a assinar e a

realização de uma breve caraterização da RNCCI, apresentação dos fluxogramas preconizados e

ação, e esclarecimento sempre que necessário, dos normativos legais em vigor.

para a tipologia na Região é de 54.

O número de camas contratadas e em funcionamento a 31 de Dezembro de 2015 na Região Norte

lugares. Esta variação positiva de

o Porto em 27.01.2015, a

talada na UCP Macedo de Cavaleiros,

2011

2012

2013

2014

2015

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Relatório de Monitorização da atividade nos Cuidados Continuados Integrados na Região Norte em 201

ARS Norte, IP

distrito de Bragança, de 8 para 15 lugares e ao aumento da capacidade instalada na UCP Wecare,

distrito do Porto, de 8 para 16 camas

Figura

O número de Unidades em funcionamento

2.2 Equipas

2.2.1 Equipa de Gestão de Altas

Cuidados de Saúde Primários (ER

As equipas referenciadoras hospitalares

todos os hospitais da rede pública, o que corresponde a uma taxa de implementação de

A 31.12.2015 encontravam-se criad

função de sinalizadores associados ás EGA em atividade na Região

- H N. Sra. Oliveira - Guimarães

- CH São João – 26;

- CH Trás-Os-Montes e Alto Douro

- ULS Alto Minho – 13;

0

10

20

30

40

50

6023,3%

Relatório de Monitorização da atividade nos Cuidados Continuados Integrados na Região Norte em 201

ARS Norte, IP - DC – Área Funcional Cuidados de Saúde Continuados Integrados

distrito de Bragança, de 8 para 15 lugares e ao aumento da capacidade instalada na UCP Wecare,

distrito do Porto, de 8 para 16 camas.

Figura 4: Evolução do número de camas UCP 2011-2015

Unidades em funcionamento a 31.12.2015 da tipologia na Região é de

Equipa de Gestão de Altas (EGA Hospitais) / Equipas Referenciadoras dos

Cuidados de Saúde Primários (ER-ACeS)

As equipas referenciadoras hospitalares – Equipas de Gestão de Altas (EGA)

todos os hospitais da rede pública, o que corresponde a uma taxa de implementação de

se criados em aplicativo informático da RNCCI,

associados ás EGA em atividade na Região, distribuídas da seguinte forma:

Guimarães –13;

Montes e Alto Douro – 9;

23,3%-13,2%

-21,7% 13,9%

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Área Funcional Cuidados de Saúde Continuados Integrados

11

distrito de Bragança, de 8 para 15 lugares e ao aumento da capacidade instalada na UCP Wecare,

a tipologia na Região é de 3.

Hospitais) / Equipas Referenciadoras dos

estão de Altas (EGA) estão presentes em

todos os hospitais da rede pública, o que corresponde a uma taxa de implementação de 100%.

s em aplicativo informático da RNCCI, 76 Utilizadores com

, distribuídas da seguinte forma:

2011

2012

2013

2014

2015

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ARS Norte, IP - DC – Área Funcional Cuidados de Saúde Continuados Integrados

12

- ULS Nordeste – 15.

As equipas referenciadoras dos Cuidados de Saúde Primários (ER-ACeS) continuaram o seu

crescimento em 2015, a par da estabilização da reestruturação dos Cuidados de Saúde Primários e

organização em Unidades Funcionais.

Foram criadas 18 Equipas Referenciadoras-ACeS em 2015.

No total referenciaram doentes para a RNCCI, 242 equipas referenciadoras dos Cuidados de

Saúde Primários durante o ano de 2015.

2.2.2 Equipa de Coordenação Local (ECL)

Relativamente ao número de ECL constituídas, este manteve-se inalterável face a 2015, ou seja,

mantêm-se em atividade 27 ECL.

2.2.3 Equipa de Cuidados Continuados Integrados (ECCI)

Comparativamente a 2014, ano no qual se encontravam em funcionamento 85 ECCI, com uma

média de 20 lugares cada, no decurso de 2015 houve uma diminuição do número de ECCI para 82

e uma diminuição do número total de lugares disponíveis para 1673.

Essa diminuição resultou de:

- reorganização das 3 ECCI do ACeS Aveiro Norte, da qual resultou 1 ECCI com 50 lugares;

- redução de 20 para 18 no número de lugares da ECCI Águas Santas;

-aglutinação da ECCI Ermesinde com a ECCI de Valongo, acompanhada da redução do número

total de lugares para 30;

- redução do número de lugares da ECCI Rio Tinto de 20 para 10 lugares;

- redução do número de lugares da ECCI Boa Nova de 12 para 10;

-redução do número de lugares da ECCI Arcozelo-Espinho de 18 para 15;

- encerramento da ECCI Freixo de Espada à Cinta com 20 lugares;

- criação da ECCI de Viana com 20 lugares;

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ARS Norte, IP - DC – Área Funcional Cuidados de Saúde Continuados Integrados

13

No âmbito do acompanhamento destas Equipas, foram analisadas as grelhas, tipo checklist, de

aplicação trimestral pelas ECLs e respetivas tabelas com vista à melhoria da qualidade e análise

dos ganhos obtidos em saúde com a sua atividade, num total de 328.

2.2.4 Equipa Intra Hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos (EIHSCP)

No decurso de 2015 prosseguiu-se o processo de implementação das EIHSCP na Região, com base

no Despacho nº.10429/2014 de 12 de agosto, retificado através da Declaração de Retificação

nº848/2014 de 22 de agosto. Para o facto contribuiu a existência nos Contratos Programa com os

Hospitais de um indicador referente à criação, funcionamento e resultados desta Equipa, assim

como as reuniões promovidas pela ARS Norte, IP com os Conselhos de Administração dos

Hospitais com vista á criação e consolidação da atividade destas Equipas no decurso de 2015.

A 31.12.2015 existiam na Região:

- a EIHSCP da ULS Nordeste;

- a EIHSCP da ULS Alto Minho;

- a EIHSCP do IPO Porto;

- a EIHSCP do CH Tâmega e Sousa;

- a EIHSCP CH São João;

- a EIHSCP do CH Porto;

-a EIHSCP do CH Vila Nova de Gaia/Espinho;

- a EIHSCP da ULS Matosinhos;

- a EIHSCP H da Sra. de Oliveira Guimarães;

- a EIHSCP CHTMAD;

- a EIHSCP CH EDV;

- a EIHSCP Hospital de Braga;

- a EIHSCP Hospital Santa Maria Maior;

- a EIHSCP do CH Póvoa de Varzim/Vila do Conde

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14

Até ao final de 2015 concretizou-se o início de funcionamento da EIHSCP do Hospital de Braga e a

constituição formal das EIHSCP dos dois hospitais da Região com menos de 250 camas de

internamento: Hospital Santa Maira Maior e CH Póvoa de Varzim/Vila do Conde.

Assim, a 31.12.2015 encontram-se em funcionamento 14 das 15 EIHSCP previstas para a Região

Norte, ou seja, 93% dos hospitais da Região possuem EIHSCP. Apenas o CH Médio Ave não

constituiu a sua Equipa.

Foram identificados pelas EIHSCP no âmbito da RNCCI em 2015, 1719 doentes com potencial

necessidade de transferência para outra Equipa ou para Unidade de internamento da RNCCI, mais

712 episódios do que em 2014.

Relativamente à taxa de execução referente ao indicador regional das EIHSCP foi conforme tabela

que segue:

Instituição Taxa execução

USL Alto Minho 100,0

CH Vila Nova de Gaia/Espinho 100,0

IPO Porto 100,0

ULS Nordeste 100,0

H da Sra. de Oliveira Guimarães 100,0

USL Matosinhos 94,0

CH Porto 94,0

CH S. João 88,0

CH Tâmega e Sousa 74,0

CH Trás– Os– Montes e Alto Douro 74,0

CH Entre Douro e Vouga 34,0

CH Médio Ave 00,0

Tabela 5: Taxa de execução do indicador EIHSCP 2015

Em 2015 manteve-se a relação de parceria entre os cuidados hospitalares paliativos (EIHSCP) e os

cuidados domiciliários aos doentes com necessidades de cuidados paliativos integrados nas ECCI,

com inclusive visita domiciliária conjunta sempre que necessário da Coordenadora da EIHSCP do C

H São João, Dra. Edna Gonçalves, e as ECCI de Castelo da Maia, ECCI de Ermesinde, ECCI de

Valongo e ECCI de Águas Santas.

No âmbito do acordo de cooperação assinado em 09 de Setembro de 2012 entre a ARS Norte, IP e

o C H de São João, EPE, foram disponibilizados vários estágios no Serviço de Cuidados Paliativos

do CH de São João a elementos de ACeS/ECCI, Unidades da RNCCI, Hospitais / outras EIHSCP,

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15

nomeadamente de elementos da UCP Wecare, da EIHSCP do CH Trás-Os-Montes e Alto Douro,

EIHSCP do CH Póvoa de Varzim/Vila do Conde, da EIHSCP do Hospital de Braga, da EIHSCP do CH

Vila Nova de Gaia/Espinho, EIHSCP do CH Entre Douro e Vouga, entre outros.

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16

3 CONSOLIDAÇÃO E MONITORIZAÇÃO DAS RESPOSTAS EXISTENTES

3.1 Respostas existentes e atividade assistencial

3.1.1 Número de doentes admitidos

Em 2015 foram admitidos na RNCCI na Região 13.069 doentes. Este número comporta não só os

referenciados e validados em 2015 mas também os doentes que permaneciam em lista de espera

a 31.12.2014 e que transitaram em espera para virem a ser admitidos em 2015.

ECCI EIHSCP UC UCP ULDM UMDR

4276 1719 1702 355 2275 2742

Tabela 4: Número de doentes assistidos em 2015 por tipologia na Região

Comparativamente a 2014, no qual foram admitidos 13.197 doentes, verifica-se uma variação de

130 doentes, o que equivale a uma variação negativa próxima de 1% no total de doentes

admitidos na Região.

3.1.2 Taxa Ocupação

Na tabela seguinte pode-se observar globalmente por tipologia a taxa de ocupação média em

2015 das respostas existentes na Região Norte e respetiva variação para 2015:

2011 2012 2013 2014 2015 Variação

2014/2015

Convalescença 77% 88% 88% 88% 91% 3%

Média Duração e Reabilitação 91% 93% 95% 93% 95% 2%

Longa Duração e Manutenção 94% 95% 92% 91% 97% 6%

Paliativos 76% 78% 86% 86% 91% 5%

ECCI 35% 57% 65% 65% 69% 4%

Tabela 5: Variação Taxa de Ocupação por tipologia 2011-2015

Constata-se em 2015 uma melhoria da taxa de ocupação relativamente a 2014 de forma

transversal a todas as tipologias de resposta da RNCCI na Região.

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17

3.1.3 Demora média

A demora média por tipologia na Região em 2015 foi conforme se encontra plasmado no quadro

abaixo:

2012 2013 2014 2015

Convalescença 27 28 28 31

Média Duração e Reabilitação 72 61 64 77

Longa Duração e Manutenção 162 161 150 174

Paliativos 29 25 31 36

ECCI 79 90 100 106

Tabela 6: Variação da demora média por tipologia 2012-2015

3.2 Prorrogações

Conforme os normativos legais da RNCCI, nas tipologias de Convalescença e de Média Duração e

Reabilitação, existe a possibilidade do doente permanecer para além do período previsto de

internamento em cada uma das tipologias referidas (30 e 90 dias respetivamente) desde que a

sua situação clínica e/ou social o determine e a ARS Norte, IP, Departamento de Contratualização,

Área Funcional dos Cuidados Continuados Integrados, o aprove.

Em 2015 foram aprovadas 217 prorrogações em Convalescença, num total de 3.601 dias de

internamento e 1.589 em Média Duração e Reabilitação, num total de 33.872 dias de

internamento. Comparativamente a 2014, no qual o número de prorrogações aprovadas em

UMDR foi de 1377, num total de 28.081 dias de internamento, houve uma necessidade de

períodos de internamento maiores, podendo este fato relacionar-se com a inclusão nesta

tipologia de doentes que anteriormente eram preferencialmente encaminhados para a tipologia

de Longa Duração e Manutenção, mas que com a publicação da Portaria n.º 174/2014 de 10 de

setembro, ficaram excluídos desta tipologia por apresentarem uma ou mais úlceras de pressão.

3.3 Altas e Óbitos

Em 2015 ocorreram 11.113 altas da RNCCI, distribuída da seguinte forma por tipologia: 4.195 de

ECCI, 1.675 de UC, 2.727 de UMDR, 2161 de ULDM e 355 de UCP.

Do total de altas, cerca de 15% foram por óbito, num total de 1.636 óbitos ocorridos na RNCCI na

Região. Estes valores denotam um crescimento de 4 pontos percentuais relativamente a 2014.

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ARS Norte, IP - DC – Área Funcional Cuidados de Saúde Continuados Integrados

18

3.4 Melhoria da qualidade assistencial – Formação

Neste âmbito e em articulação com o Departamento de Recursos Humanos, Área Funcional de

Formação e Desenvolvimento foram dinamizadas as seguintes ações de formação:

Nome da ação Nº ações realizadas Nº horas Nº de formandos

Competências da ECL - Implicações Legais 2 16 28

Curso Básico de Cuidados Paliativos 44 97 96

Tratar a Diabetes nos Cuidados

Continuados 1 7 21

Cuidados Continuados Integrados 1 30 28

Reavaliação do Doente Admitido nas Unidades

da RNCCI 1 4 20

Tabela 7: Ações de Formação dinamizadas em 2015

Num total de 154 horas de formação, cerca de 60% foram dirigidas aos Cuidados Paliativos,

enquadrado no propósito da ARS Norte, IP em melhorar esta área de cuidados na Região.

3.5 Monitorização dos contratos estabelecidos no âmbito da RNCCI

3.5.1 Visitas Técnicas

Inserida na atividade prevista para a ARS Norte, IP, Departamento de Contratualização, Área

Funcional dos Cuidados de Saúde Continuados Integrados, de acompanhamento dos contratos

celebrados na área dos Cuidados Continuados Integrados, foram realizadas ações de

monitorização a algumas Unidades, com o intuito de aferir a qualidade da prestação de cuidados

nas mesmas, o grau de cumprimento dos contratos celebrados e, quando aplicável, propor e

monitorizar a aplicação de medidas com vista à melhoria contínua.

Na sequência foram realizadas as seguintes visitas e elaborados os respetivos relatórios de

monitorização:

- ULDM, UMDR SCM Vila Flor;

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19

- ULDM SCM Amarante;

- ULDM SCM Boticas;

- ULDM 5Sensi (2).

3.5.2 Análise de Documentos – Grelhas de Acompanhamento das Unidades e Mapas de

Recursos Humanos

Trimestralmente as 27 ECL aplicam e remetem à ARS Norte, IP, DC-AFCCI para análise, as grelhas

de acompanhamento das Unidades situadas na sua área de influência, num total de 388 em 2015

e das ECCI, num total de 328 em 2015.

Bem como os 97 Prestadores / Unidades de internamento remeteram também para análise

mensalmente o mapa presente dos acordos referente a recursos humanos nas Unidades, num

total de 1164 mapas.

3.5.3 Elaboração, análise e divulgação do Boletim Estatístico da RNCCI

Com o objetivo de melhorar o controlo e a monitorização da atividade na RNCCI, criou-se em

2012 um documento organizado, o Boletim Estatístico da RNCCI na Região Norte, que permite

reunir e analisar os dados após tratamento, da atividade das Equipas e das Unidades de

Internamento da RNCCI.

Estes dados são disponibilizados à ARS Norte, IP via aplicativo informático da RNCCI (GestCare).

O Boletim estatístico da RNCCI na Região Norte tem uma publicação trimestral e é divulgado

através do Portal da ARS Norte, IP.

Foram publicados em 2015, 4 Boletins estatísticos.

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Relatório de Monitorização da atividade nos Cuidados Continuados Integrados na Região Norte em 201

ARS Norte, IP

4 CARATERIZAÇÃO DA REFERENCIAÇÃO DE UTENTES PARA A

RNCCI

Em 2015 foram referenciados 1

Hospitais do SNS e 4.161 pelos Cuidados de Saúde Primários

referenciações face a 2014.

Hospitais

Cuidados de Saúde Primários

Total

Tabela 8

Figura 5

Mantém-se a assimetria da proveniência das

Saúde Primários, pese o facto de esta relação ter diminuído ligeiramente de

Os Hospitais foram responsáve

gráfico abaixo:

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

Hospitais

Relatório de Monitorização da atividade nos Cuidados Continuados Integrados na Região Norte em 201

ARS Norte, IP - DC – Área Funcional Cuidados de Saúde Continuados Integrados

CARATERIZAÇÃO DA REFERENCIAÇÃO DE UTENTES PARA A

foram referenciados 14.998 doentes para a RNCCI, sendo que

pelos Cuidados de Saúde Primários. Denota-se um

2012 2013 2014

9.530 10.716 10.696

Cuidados de Saúde Primários 3.510 3.800 3.921

13.040 14.516 14.617

: Variação do número de referenciações 2012-2015

5: Evolução do número de referenciações 2012-2015

a proveniência das referenciações entre os hospitais

Saúde Primários, pese o facto de esta relação ter diminuído ligeiramente de 2,

responsáveis por 71% das referenciações face aos 29% dos ACeS, conforme

Hospitais Cuidados de Saúde Primários

Relatório de Monitorização da atividade nos Cuidados Continuados Integrados na Região Norte em 2015

Área Funcional Cuidados de Saúde Continuados Integrados

20

CARATERIZAÇÃO DA REFERENCIAÇÃO DE UTENTES PARA A

doentes para a RNCCI, sendo que 10.392 foram pelos

se uma estabilização das

2015

10.392

4.161

14.553

hospitais e os Cuidados de

2,7 para 2,5.

% dos ACeS, conforme

2012

2013

2014

2015

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Relatório de Monitorização da atividade nos Cuidados Continuados Integrados na Região Norte em 201

ARS Norte, IP

Figura 6: Comparação entre a percentagem de referenciações

4.1 Doentes referenciados pelo ACeS em 201

referenciadora

Constata-se terem sido referenciados para a RNCCI um total de

Saúde Primários, conforme tabela abaixo

ACeS

ULS Alto Minho

Baixo Tâmega

ULS Nordeste

ULS Matosinhos

Maia/Valongo

Alto Ave

Geres/Cabreira

Braga

Marão e Douro Norte

Alto Tâmega e Barroso

Barcelos/Esposende

Aveiro Norte

Porto Oriental

Gondomar

Espinho/Gaia

Porto Ocidental

Sto Tirso/Trofa

Relatório de Monitorização da atividade nos Cuidados Continuados Integrados na Região Norte em 201

ARS Norte, IP - DC – Área Funcional Cuidados de Saúde Continuados Integrados

: Comparação entre a percentagem de referenciações Hospitais do SNS

Doentes referenciados pelo ACeS em 2015 por entidade

se terem sido referenciados para a RNCCI um total de 4.161 doentes pelos Cuidados de

Saúde Primários, conforme tabela abaixo:

Referenciados

Marão e Douro Norte

Tâmega e Barroso

Barcelos/Esposende

71%

29%

Hospitais Cuidados de Saúde Primários

Relatório de Monitorização da atividade nos Cuidados Continuados Integrados na Região Norte em 2015

Área Funcional Cuidados de Saúde Continuados Integrados

21

Hospitais do SNS e ACeS 2015

por entidade

doentes pelos Cuidados de

Referenciados

445

319

313

283

275

241

227

224

194

184

170

134

124

124

122

120

115

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Relatório de Monitorização da atividade nos Cuidados Continuados Integrados na Região Norte em 2015

ARS Norte, IP - DC – Área Funcional Cuidados de Saúde Continuados Integrados

22

Póvoa de Varzim/Vila do Conde 96

Douro Sul 94

Gaia 92

Feira/Arouca 76

Vale Sousa Sul 75

Famalicão 68

Vale Sousa Norte 46

Tabela 9: Nº de doentes referenciados por ACeS em 2015

Relativamente ao ano de 2014, ano em que foram referenciados pelos Cuidados de Saúde

Primários 3.921, verifica-se um ligeiro aumento de 6 pontos percentuais nas referenciações dos

ACeS da Região.

4.2 Taxa de referenciação dos ACeS

A taxa de referenciação dos ACeS é particularmente pertinente quando se pretende uma análise

comparativa dos ACeS da Região.

Consta-se, conforme gráfico abaixo, que o ACeS com maior taxa de referenciação é o do Baixo

Tâmega e o com menor é o de Vale de Sousa Sul.

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Relatório de Monitorização da atividade nos Cuidados Continuados Integrados na Região Norte em 201

ARS Norte, IP

Figura

0,00 2,00

Famalicão; 2,68

Porto Ocidental; 2,56

Póvoa de Varzim/Vila do

Espinho/Gaia; 2,44

Gondomar; 2,28

Gaia; 2,26

Feira/Arouca; 1,82

Vale Sousa Norte; 1,57

Vale Sousa Sul; 1,43

Relatório de Monitorização da atividade nos Cuidados Continuados Integrados na Região Norte em 201

ARS Norte, IP - DC – Área Funcional Cuidados de Saúde Continuados Integrados

Figura 7: Taxa de referenciação dos ACeS em 2015

4,00 6,00 8,00 10,00

Alto Tâmega e Barroso;

ULS Nordeste; 8,12

Geres/Cabreira; 7,72

Marão e Douro Norte; 6,25

ULS Matosinhos; 5,57

ULS Alto Minho; 5,35

Maia/Valongo; 5,09

Barcelos/Esposende; 4,46

Aveiro Norte ; 4,21

Douro Sul; 4,03

Braga; 3,87

Sto Tirso/Trofa; 3,84

Porto Oriental; 3,49

Alto Ave; 3,21

Famalicão; 2,68

Porto Ocidental; 2,56

Póvoa de Varzim/Vila do Conde; 2,51

Espinho/Gaia; 2,44

Gondomar; 2,28

Gaia; 2,26

Feira/Arouca; 1,82

Vale Sousa Norte; 1,57

Vale Sousa Sul; 1,43

Relatório de Monitorização da atividade nos Cuidados Continuados Integrados na Região Norte em 2015

Área Funcional Cuidados de Saúde Continuados Integrados

23

10,00 12,00

Baixo Tâmega; 11,07

Alto Tâmega e Barroso; 9,13

ULS Nordeste; 8,12

Geres/Cabreira; 7,72

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Relatório de Monitorização da atividade nos Cuidados Continuados Integrados na Região Norte em 2015

ARS Norte, IP - DC – Área Funcional Cuidados de Saúde Continuados Integrados

24

4.3 Doentes sinalizados por Equipa de Gestão de Altas

Conforme quadro abaixo, verifica-se que a Instituição que mais doentes identificou como

potenciais utilizadores da RNCCI (sinalização) em 2015 foi o CH São João, seguido da ULS

Matosinhos.

INSTITUIÇÃO Nº Sinalizações

CH S JOAO 8660

ULS MATOSINHOS 4674

ULS ALTO MINHO 3627

CH PORTO 2943

ULS NORDESTE 2774

CH TAMEGA E SOUSA 1764

H SRA. OLIVEIRA GUIMARÃES 1650

CH TRÁS-OS-MONTES 1621

CH ENTRE DOURO E VOUGA 1559

IPOFG - PORTO 1455

CH VILA NOVA DE GAIA 1158

H SANTA MARIA MAIOR – BARCELOS 1055

CH MEDIO AVE 1016

H BRAGA 787

CH PóVOA DE VARZIM/VILA DO CONDE 736

CENTRO REABILITAÇÃO DO NORTE 86

HOSPITAL DA PRELADA 11

Tabela 10: Número de doentes sinalizados 2015

4.4 Taxa de sinalização dos Hospitais

Relativamente à taxa de sinalização, isto é, a percentagem de doentes sinalizados no total de

doentes saídos das especialidades de Ortopedia, Cirurgia, Medicina e Neurologia, verifica-se que a

maior taxa de sinalização foi em 2015 do CH São João, seguido da ULS Matosinhos.

INSTITUIÇÃO Taxa Sinalização (%)

CH S JOAO 53,63

ULS MATOSINHOS 42,55

ULS ALTO MINHO 33,45

ULS NORDESTE 31,37

CH PORTO 24,64

IPOFG - PORTO 24,55

H SANTA MARIA MAIOR – BARCELOS 23,12

CH TAMEGA E SOUSA 14,48

CH VILA NOVA DE GAIA 14,43

CH MEDIO AVE 14,05

CH PóVOA DE VARZIM/VILA DO CONDE 13,75

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Relatório de Monitorização da atividade nos Cuidados Continuados Integrados na Região Norte em 2015

ARS Norte, IP - DC – Área Funcional Cuidados de Saúde Continuados Integrados

25

H SRA. OLIVEIRA GUIMARÃES 13,53

CH ENTRE DOURO E VOUGA 12,66

CH TRÁS-OS-MONTES 11,25

H BRAGA nd

HOSPITAL DA PRELADA nd

CENTRO REABILITAÇÃO DO NORTE nd

Tabela 11: taxa sinalização dos hospitais da Região 2015

Um dos indicadores de nível nacional presente nos Contratos Programa estabelecidos em 2015

com os Hospitais da Região Norte é a percentagem de doentes sinalizados para a RNCCI, em

tempo adequado, no total de doentes saídos (das especialidades de Medicina Interna, Cirurgia

Geral, Ortopedia e Neurologia).

Indicador Nacional: Permilagem de doentes sinalizados para a RNCCI, em tempo adequado, no total de doentes

saídos (‰)

Instituição Contratualizada Alcançada

Hospital Santa Maria Maior, EPE 180 201,4

Instituto Português Oncologia F. Gentil - Porto, E.P.E. 186 228,4

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, EPE 250 399,2

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/ Espinho, EPE 72 100,9

Centro Hospitalar do Médio Ave, EPE 97 110,5

Centro Hospitalar Trás-os-Montes e Alto Douro, EPE 80 80,5

Hospital Nossa Sra. de Guimarães, EPE 70 ND

Centro Hospitalar Tâmega e Sousa, EPE 120 127,4

Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde, EPE 110 99,0

Unidade Local de Saúde do Alto Minho, EPE 116 301,4

Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga, EPE 116,6 110,4

Centro Hospitalar de São João, EPE 80 379,4

Centro Hospitalar do Porto, EPE 190 194

Unidade Local de Saúde do Nordeste, EPE 116 285

Tabela 12: Indicador Nacional - Permilagem de doentes sinalizados para a RNCCI em tempo adequado no total de doentes saídos dos hospitais em 2015 das especialidades consideradas

4.5 Doentes referenciados pelos Hospitais do SNS em 2015

O número de doentes cujo episódio foi completado e considerado concluído para avaliação pela

ECL (referenciação) foi de 10.392, conforme o abaixo apresentado:

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INSTITUIÇÃO Nº Referenciados

ULS ALTO MINHO 1337

ULS MATOSINHOS 1124

H SRA. OLIVEIRA GUIMARÃES 1033

CH TRÁS-OS-MONTES 800

H BRAGA 791

ULS NORDESTE 769

CH S JOAO 764

CH PORTO 687

CH VILA NOVA DE GAIA 620

CH TAMEGA E SOUSA 605

CH MEDIO AVE 523

H SANTA MARIA MAIOR – BARCELOS 499

CH PóVOA DE VARZIM/VILA DO CONDE 351

CH ENTRE DOURO E VOUGA 287

IPOFG - PORTO 109

CENTRO REABILITAÇÃO DO NORTE 83

HOSPITAL DA PRELADA 10

Tabela 13: Nº de doentes referenciados por Hospital em 2015

Verifica-se uma variação próxima de zero relativamente a 2014 de referenciações pelos hospitais

do SNS EGA.

4.6 Taxas de referenciação dos Hospitais

A maior taxa de referenciação, isto é, a percentagem de doentes referenciados no total dos

doentes saídos das especialidades Ortopedia, Cirurgia, Medicina e Neurologia, foi alcançada pela

ULS Alto Minho, seguida do H Santa Maria Maior.

INSTITUIÇÃO Taxa Referenciação (%)

ULS ALTO MINHO 12,33

H SANTA MARIA MAIOR – BARCELOS 10,93

ULS MATOSINHOS 10,23

ULS NORDESTE 8,70

H SRA. OLIVEIRA GUIMARÃES 8,47

CH VILA NOVA DE GAIA 7,72

CH MEDIO AVE 7,23

CH PóVOA DE VARZIM/VILA DO CONDE 6,56

CH PORTO 5,75

CH TRÁS-OS-MONTES 5,55

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ARS Norte, IP - DC – Área Funcional Cuidados de Saúde Continuados Integrados

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CH TAMEGA E SOUSA 4,97

CH S JOAO 4,73

CH ENTRE DOURO E VOUGA 2,33

IPOFG - PORTO 1,84

H BRAGA Nd

HOSPITAL DA PRELADA Nd

CENTRO REABILITAÇÃO DO NORTE Nd

Tabela 14: Taxa de referenciação dos hospitais em 2015

Um dos indicadores de nível regional presente nos Contratos Programa estabelecidos em 2015

com os Hospitais da Região Norte é a taxa de referenciação para a RNCCI.

Indicador Regional: Taxa de referenciação para a RNCCI 2015

Instituição Alcançada Contratualizada

Hospital Santa Maria Maior, EPE 10,93 11

Instituto Português Oncologia F. Gentil - Porto, E.P.E. 1,84 2

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, EPE 10,23 7

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/ Espinho, EPE 7,72 10

Centro Hospitalar do Médio Ave, EPE 7,23 9

Centro Hospitalar Trás-os-Montes e Alto Douro, EPE 5,55 7,5

Hospital N. Sra. Oliveira - Guimarães, EPE 8,47 8

Centro Hospitalar Tâmega e Sousa, EPE 4,97 6

Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde, EPE 6,56 10

Unidade Local de Saúde do Alto Minho, EPE 12,33 10

Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga, EPE 2,33 3,6

Centro Hospitalar de São João, EPE 4,73 6

Centro Hospitalar do Porto, EPE 5,75 6

Unidade Local de Saúde do Nordeste, EPE 8,70 10

Tabela 15: Indicador Regional – taxa de referenciação para a RNCCI por hospital em 2015

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4.7 Número de doentes validados pelas ECL da Região Norte em 2015

O número de episódios validados pelas ECL em 2015 foi de 11.708, conforme quadro abaixo:

ECL Validados

ACES ALTO AVE 1102

ULS MATOSINHOS 973

ULS ALTO MINHO/VALE DO LIMA E COURA 917

ACES BARCELOS/ESPOSENDE 642

ACES BAIXO TÂMEGA 561

ACES GERÊS/CABREIRA 512

ACES PÓVOA DO VARZIM/VILA DO CONDE 462

ACES ALTO TÂMEGA E BARROSO 448

ULS ALTO MINHO/VALE DO MINHO 443

ACES BRAGA 440

ULS NORDESTE/MIRANDELA 436

ACES MARÃO E DOURO NORTE 434

ULS NORDESTE/MIRANDA DO DOURO 423

ACES SANTO TIRSO/TROFA 404

ACES PORTO OCIDENTAL 373

ACES FAMALICÃO 346

ACES ESPINHO/GAIA 333

ACES PORTO ORIENTAL 332

ECL ACES MAIA 276

ACES GAIA 266

ACES GONDOMAR 251

ACES VALONGO 246

ACES DOURO SUL 234

ACES FEIRA/AROUCA 227

ACES VALE DO SOUSA SUL 225

ACES VALE DO SOUSA NORTE 218

Tabela 16: Episódios validados por ECL 2015

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5. EXECUÇÃO FINANCEIRA

MAPA RESUMO DA EXECUÇÃO FINANCEIRA DA RNCCI (Euros)

1º T 2º T 3º T 4º T Total

Despesas de funcionamento

7.835.066,66 8.278.244,45 10.909.746,63 6.781.311,46 33.867.053,24

Subsídios ao investimento

183.318,49 262.406,48 51.389,95 37.017,48 534.132,40

Total das despesas do período

8.018.385,15 8.540.650,93 10.961.136,58 6.818.328,94 34.338.501,60

Tabela 178: Mapa execução financeira da RNCCI 2015

O total da despesa da RNCCI na Região em 2015 foi de 34.338.501,60 €, o que comparativamente

ao ano de 2014 representa um aumento total da despesa de 709.244,38 €

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6. CONCLUSÕES • A tipologia que mais cresceu percentualmente em lugares foi a de Paliativos, seguida da

de Média Duração e Reabilitação (UMDR).

• O número de camas contratadas e em funcionamento a 31 de Dezembro de 2015 na

Região Norte na tipologia de Convalescença é de 157, verificando-se uma variação negativa face

ao ano anterior.

• O número de camas contratadas e em funcionamento a 31 de Dezembro de 2015 na

Região Norte na tipologia de Média Duração e Reabilitação é de 619, verificando-se um

crescimento de 7,5% face a 2014.

• O número de camas contratadas e em funcionamento a 31 de Dezembro de 2015 na

Região Norte na tipologia de Longa Duração e Manutenção é de 1.360, verificando-se um

aumento relativamente a 2014 de 67 lugares, representando um aumento de 5,2%.

• O número de camas contratadas e em funcionamento a 31 de Dezembro de 2015 na

Região Norte na tipologia de Paliativos é de 41, verificando-se uma aumento de 5 lugares

relativamente a 2014, representando um crescimento de 13,9%.

• A 31.12.2015 estavam em funcionamento 82 ECCI na Região, num total de 1673 lugares.

• A 31.12.2015 encontravam-se contratualizados 3850 lugares: 2177 em Unidades de

internamento e 1673 em ECCI, representando uma diminuição de 1,8% dos lugares face a 2014.

• Foram criadas em 2015 três EIHSCP, a EIHSCP do Hospital de Braga, a EIHSCP do Hospital

Santa Maria Maior e a EIHSCP do Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde, com 100

lugares,

• A 31.12.2015 93% dos Hospitais do SNS da Região (15) tinham implementado uma EIHSCP

(14).

• A 31.12.2015 existiam 5.250 lugares em aplicativo informático da RNCCI em Unidades de

internamento, ECCI e EIHSCP, o que representa um crescimento de 4,8% face a 2014.

• As equipas referenciadoras hospitalares – Equipas de Gestão de Altas (EGA) mantém-se a

situação de 100% de cobertura dos hospitais existentes.

• Foram criadas 18 Equipas Referenciadoras-ACeS em 2015.

• Em 2015 foram efetivadas 13.069 admissões na RNCCI na Região.

• Verifica-se uma variação positiva em 2015 na taxa de ocupação das Unidades e Equipas da

RNCCI relativamente a 2014.

• A demora média por tipologia na Região em 2015 subiu ligeiramente em todas as

tipologias, não ultrapassando no entanto na tipologia de Média Duração e Reabilitação os tempos

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Relatório de Monitorização da atividade nos Cuidados Continuados Integrados na Região Norte em 2015

ARS Norte, IP - DC – Área Funcional Cuidados de Saúde Continuados Integrados

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máximos previstos de permanência de cada doente na Unidade em cada uma destas tipologias,

sendo de 77 dias em 2015.

• Na Tipologia de Longa Duração e Manutenção a demora média em 2015 situou-se nos 174

dias face aos 150 em 2014, em Convalescença nos 31 dias, nos Paliativos em 36 dias e em ECCI

nos 106 dias.

• Em 2015 das 11.113 altas da RNCCI, cerca de 15% destas foram por óbito, num total de

1636 óbitos ocorridos na RNCCI na Região.

• Em 2015 foram referenciados 14.553 doentes para a RNCCI, sendo que 10.392 foram

pelos Hospitais e 4.161 pelos Cuidados de Saúde Primários.

• Mantém-se a assimetria de referenciação com os hospitais, tendo sido atenuada em 2

pontos percentuais face a 2014 a diferença entre as referenciações com origem em Hospital

(73%) e as com origem nos Cuidados de Saúde Primários (29%).

• O número de episódios validados pelas ECL em 2015 foi de 11.708.

• Foram realizadas 9 ações formativas, num total de 193 formandos e de 154 horas de

formação, sendo que cerca de 60% dirigidas á área dos cuidados paliativos (97 horas).

• Foram realizadas 5 ações de monitorização pela ARS Norte, IP a 4 Entidades Prestadores

de Cuidados na RNCCI.

• O valor global da despesa em 2015 foi de € 34.338.501,60, ao que corresponde um

aumento de € 709.244,38 comparativamente a 2014.