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Arte Contemporânea

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Page 1: Arte contemporânea

Arte Contemporânea

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Não há um consenso entre os autores sobre o início do período contemporâneo na arte. Neste artigo considera-se que a arte contemporânea, em seus estilos, escolas e movimentos, tenha surgido por volta da segunda metade do século XX, mais precisamente após a Segunda Guerra Mundial, como ação de ruptura com a arte moderna.

Depois da guerra os artistas mostraram-se voltados às verdades do inconsciente e interessados pela reconstrução da sociedade. Sobrepôs-se aos costumes, a necessidade da produção em massa. Quando surgia um movimento na arte, este revelava-se por meio das variadas linguagens, através da constante experimentação de novas técnicas.

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A arte contemporânea se mostrou mais evidente na década de 60, período que muitos estudos consideram o início do seu estado de plenitude. A efervescência cultural da década começou a questionar a sociedade do pós-guerra, rebelando-se contra o estilo de vida difundido no cinema, na moda, na televisão e na literatura.

Além disso, os avanços tecnológicos foram convulsivamente impulsionados pela corrida espacial e, como mostra dessa influência, as formas dos objetos tornam-se, quase subitamente, aerodinâmicas, alusivas ao espaço, com forte recorrência ao brilho do vinil. A ciência e a tecnologia abriram caminho à percepção das pessoas, de que a arte feita por outros, poderia estar a traduzir as suas próprias vidas.

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A consciência ecológica e o reaproveitamento de materiais são temas recorrentes, que se popularizaram no final do século XX. Em paralelo, a revolução digital e a consequente globalização, por meio da internet, formam o período mais recente da contemporaneidade

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EXPRESSIONISMO ABSTRATO

Embora o termo expressionismo abstrato tivesse sido usado durante os anos 20 para descrever as primeiras abstrações de Vassili Kandinsky, desde então ele passou a referir-se a um grupo de artistas americanos ou residentes nos Estados Unidos que ganharam destaque durante os anos 40 e 50, sendo seus principais: Willem de Kooning, Jackson Pollock e Mark Rothko.

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Jackson Pollock pintando com sua mulher Lee Krasner, 1950.

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Assim como os expressionistas, eles sentiam que o verdadeiro tema da arte eram as emoções interiores do homem, seus tumultos e, assim sendo, exploraram os aspectos fundamentais do processo pictórico – gesto, cor, forma, textura – por seu potencial simbólico e expressivo. Com seus contemporâneos europeus, eles compartilhavam uma visão romântica do artista como alguém alienado da sociedade dominante, uma figura moralmente obrigada a criar um novo tipo de arte que pudesse enfrentar um mundo absurdo e irracional.

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Mark Rothko, “Vermelho, Laranja, Ocre, Roxo”, 1949.

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O termo action painting chamava a atenção para o declarado engajamento corporal do artista na pintura respingada de Pollock e nas pinceladas violentas de De Kooning. Apesar da diversidade de estilos, os artistas tinham em comum muitas experiências e crenças. O fato de crescer sob a Grande Depressão e a Segunda Guerra Mundial havia levado a uma perda de fé nas ideologias dominantes e nos estilos a elas associados, fossem o socialismo e o realismo social, o nacionalismo e o regionalismo ou a utopia e a abstração geométrica.

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Willem de Kooning, “Duas Árvores na Rua Mary...

Amen”, 1975.

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O mais conhecido pintor de ação contínua continua sendo Jackson Pollock. Nos anos 50 ele operou uma renovação radical ao colocar suas telas no chão, gotejando tinta sobre elas, diretamente da lata ou por meio de uma vareta ou espátula, criando imagens labirínticas que descreveu como “energia e movimento tornados visíveis”.