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Arte para compreender o mundo Véronique Antoine-Andersen Ilustrações Henri Fellner Tradução Maria da Anunciação Rodrigues GUIA DE LEITURA PARA O PROFESSOR 96 páginas UMA MANEIRA CONTEMPORÂNEA DE ENSINAR ARTE Neste livro, a produção material de diversas culturas e as obras de arte de todos os tempos foram agrupadas com o objetivo de priorizar alguns temas básicos para a compreensão da arte. Em cada capítulo é possível comparar trabalhos diferentes, feitos por artistas e épocas distintos, mas que têm algo em comum e que juntos ajudam o leitor a desvendar algumas das questões que permeiam a experiência humana. Com essa abordagem, a tradicional apresentação dos fatos em ordem cronológica é substituída pelo desenvolvimento do tema ao longo do tempo. Assim, por exemplo, em “Arte para alcançar o belo”, o leitor é apresentado primeiramente à beleza idealizada dos gregos, em seguida à beleza sacra cultuada na Idade Média, depois à arte decorativa explorada na virada do século XIX e finalmente depara com a harmonia das composições de Matisse, que nortearam a arte abstrata no século XX. Os grandes temas também o levam a conhecer cinco razões pelas quais a arte foi produzida em momentos históricos diferentes. Inicialmente, entre as primeiras civilizações, a arte e os ritos foram uma necessidade para enfrentar os desafios da vida cotidiana, e só mais tarde passou a ser uma maneira de manifestar a beleza ou de representar o mundo. Hoje é entendida como uma forma de expressar as emoções e de refletir sobre o ser humano e a sociedade em que vivemos. A estrutura do livro, portanto, proporciona um roteiro extremamente didático, que apresenta o papel fundamental da arte no cotidiano de diversas civilizações. Nesta edição, alguns exemplos foram substituídos por obras de grande importância para a cultura brasileira, de forma a aproximar da nossa realidade os temas tratados. A presença de O retrato de D. João VI, feito por Debret em 1817, e da pintura revolucionária A boba, que Anita Malfatti realizou em 1915, entre outras, faz com que a arte brasileira seja inserida no contexto internacional, propiciando ao leitor a apreciação da relação entre cultura mundial e produção local. A AutorA Influenciada pelos pais, amantes da arte, Véronique Antoine-Andersen desco- briu esse mundo aos 11 anos, durante uma viagem em família à Holanda. Ao entrar na faculdade, já havia decidido o que seria. Quando terminou os estudos, passou a se dedicar à sensibilização dos jovens para as artes plásticas. Na França, trabalhou na área de ação cultural no Musée en Herbe e no Halle de Saint-Pierre, organizando eventos durante exposições temporárias e criando jogos e oficinas. Entre as atividades atuais, ela faz conferências para crianças e adultos no Centro Georges-Pompidou e organiza exposições na recém-inaugurada Cité de L’Architecture. 2008996275054

Arte para compreender o mundo - edicoessm.com.br · oser humano e a sociedade em que vivemos. A estrutura do livro, portanto, proporciona um ... agulha e linha, massa epóxi, arame

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Arte para compreender o mundoVéronique Antoine-Andersen

Ilustrações Henri FellnerTradução Maria da Anunciação Rodrigues

Guia de leitura

para o professor

96 páginas

Uma maneira contemporânea de ensinar arte

Neste livro, a produção material de diversas culturas e as obras de arte de todos os tempos foram agrupadas com o objetivo de priorizar alguns temas básicos para a compreensão da arte. Em cada capítulo é possível comparar trabalhos diferentes, feitos por artistas e épocas distintos, mas que têm algo em comum e que juntos ajudam o leitor a desvendar algumas das questões que permeiam a experiência humana.Com essa abordagem, a tradicional apresentação dos fatos em ordem cronológica é substituída pelo desenvolvimento do tema ao longo do tempo. Assim, por exemplo, em “Arte para alcançar o belo”, o leitor é apresentado primeiramente à beleza idealizada dos gregos, em seguida à beleza sacra cultuada na Idade Média, depois à arte decorativa explorada na virada do século xIx e finalmente depara com a harmonia das composições de Matisse, que nortearam a arte abstrata no século xx.Os grandes temas também o levam a conhecer cinco razões pelas quais a arte foi produzida em momentos

históricos diferentes. Inicialmente, entre as primeiras civilizações, a arte e os ritos foram uma necessidade para enfrentar os desafios da vida cotidiana, e só mais tarde passou a ser uma maneira de manifestar a beleza ou de representar o mundo. Hoje é entendida como uma forma de expressar as emoções e de refletir sobre o ser humano e a sociedade em que vivemos.A estrutura do livro, portanto, proporciona umroteiro extremamente didático, que apresentao papel fundamental da arte no cotidiano dediversas civilizações.Nesta edição, alguns exemplos foram substituídospor obras de grande importância para a culturabrasileira, de forma a aproximar da nossa realidadeos temas tratados. A presença de O retrato de D.João vI, feito por Debret em 1817, e da pinturarevolucionária A boba, que Anita Malfatti realizouem 1915, entre outras, faz com que a arte brasileiraseja inserida no contexto internacional, propiciandoao leitor a apreciação da relação entre culturamundial e produção local.

A AutorA Influenciada pelos pais, amantes

da arte, Véronique Antoine-Andersen desco-

briu esse mundo aos 11 anos, durante uma

viagem em família à Holanda. Ao entrar na

faculdade, já havia decidido o que seria.

Quando terminou os estudos, passou a se

dedicar à sensibilização dos jovens para

as artes plásticas. Na França, trabalhou na

área de ação cultural no Musée en Herbe

e no Halle de Saint-Pierre, organizando

eventos durante exposições temporárias e

criando jogos e oficinas. Entre as atividades

atuais, ela faz conferências para crianças

e adultos no Centro Georges-Pompidou e

organiza exposições na recém-inaugurada

Cité de L’Architecture.

2008

9962

7505

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Arte para compreender o mundo Véronique Antoine-Andersen

As atividades desenvolvidas relacionam-se às cinco partes do

livro. Cada uma, por sua vez, se desmembra em aulas, alternando

trabalhos com textos, leitura visual das imagens e exercícios

práticos.

Arte pArA AtuAr no mundo 6 AulAs

Três aulas duplas (ou seis simples), divididas em três temas.

arte e pensamento máGicoNessas aulas são tratados os capítulos “Ter bebês”, “S.O.S. ances-

trais” e “Abracadabra!”. Eles reúnem exemplos em que a arte apa-

rece como objeto mágico capaz de trazer fartura e proteção.

principais objetivos

Mostrar que por muito tempo a arte foi utilizada pelas pes-

soas para se comunicar com o mundo sobrenatural e com os

ancestrais.

aula 1a) Leitura individual do texto “Arte para

atuar no mundo” (p. 6).

Em seguida, os alunos observam as

imagens e lêem os textos das páginas

8 e 9.

QuEStão PArA A CLASSE

o que há em comum entre essas

figuras?r. As três representam mulheres.

b) Leitura individual dos textos das

páginas 10 e 11.

A pergunta da página 11 deve ser feita

oralmente pelo professor.

Em seguida, os alunos observam as

imagens que acompanham os textos.

QuEStão PArA A CLASSE

o que vocês sentem com relação a

essas imagens?r. pessoal: Medo, respeito, atração etc.

c) Leitura individual dos textos das

páginas 12 e 13.

Em seguida, os alunos observam as

imagens que acompanham os textos.

A pergunta da página 13 deve ser feita

oralmente pelo professor.

QuEStão PArA A CLASSE

Quais desses objetos foram feitos para

oferecer proteção e quais para trazer

fartura?r. A estátua mágica okoso-konde ofereceproteção; a figura de barro do deus toltecaTláloc e a escultura yup’ik trazem fartura.

sugestões de estratégias

aula 2AtIVIdAdE 1 – objEtoS PArA ProtEção

Cada aluno deve trazer para a aula boa quantidade de

sucata que foi juntada na semana anterior – embalagens

de plástico e de papel e objetos quebrados (brinquedos,

Cds, equipamentos que não funcionam, mobiliário etc.).

Quanto mais variado o material, maiores as possibilidades

para o desenvolvimento do trabalho. Fica a cargo do

professor providenciar cola quente, pregos, martelo, fitas

adesivas, agulha e linha, massa epóxi, arame e alicate. É

interessante, antes de começar a atividade, organizar uma

feira de troca entre os alunos.

o objetivo é criar um objeto de proteção mágico. Para

tanto, o aluno deve experimentar reunir os diversos

materiais à sua disposição, criando formas interessantes,

harmônicas, instigantes, que podem ou não representar

figuras. o professor vai ajudar na “montagem” do objeto

final, sugerindo a melhor maneira de fixar as partes e

auxiliando o aluno nessa tarefa.

Para a avaliação, os trabalhos são reunidos e cada um

explica rapidamente por que seu objeto tem o poder de

proteger.

Arte para compreender o mundo Véronique Antoine-Andersen

arte e reliGiãoNessas aulas são trabalhados os capítulos “Tornar-se imortal”,

“Curar” e “Criar um vínculo”. Neles são apresentadas obras

de arte que expressam uma crença, relacionam-se com uma

religião ou representam uma ligação com seres superiores.

principais objetivos

Mostrar que a arte foi utilizada pelas pessoas para expressar

suas crenças nos deuses, entidades e forças superiores.

aula 3a) Leitura individual dos textos e

observação das imagens das páginas

14, 15, 16 e 17.

A pergunta da página 15 deve ser feita

oralmente pelo professor.

QuEStão PArA A CLASSE

observem as três obras funerárias da

civilização egípcia e vejam as datas em

que cada uma foi realizada. uma delas

é bem diferente, por quê?r. O retrato funerário, porque, embora tenhasido feito no Egito, é uma obra bem maisrecente e traz influência das pinturas gregae romana. O rosto não é representado deperfil, como na tradição egípcia.

b) Leitura individual dos textos e

observação das imagens das páginas

18 e 19.

QuEStão PArA A CLASSE

o que faz cada um de vocês se sentir

melhor quando está doente?r. pessoal: Tomar remédio, ver televisão,ficar quietinho no escuro, tomar banho etc.

c) Leitura individual dos textos e

observação das imagens das páginas

20 e 21.

QuEStão PArA A CLASSE

Quais os santos ou outras entidades

protetoras mais populares no brasil?r. Nossa Senhora Aparecida, Iemanjá, FreiGalvão, Padre Cícero (Ceará), São Jorge(Rio de Janeiro) etc.

sugestões de estratégias

aula 4AtIVIdAdE 2 – dEPoIS dA MortE

A proposta é expressar, de forma visual (desenhando),

numa folha de papel sulfite A3, uma resposta à questão

da página 15: “o que acontece depois da morte?”

ou “o que você gostaria que acontecesse depois da

morte?”.

os alunos devem ficar à vontade com suas criações.

o professor pode colocar um som instrumental para

tocar, se for possível. A música ajuda na concentração

e pode alimentar a imaginação, criando um clima

propício ao devaneio.

Para realizar o trabalho, podem ser usados lápis preto

6b, lápis de cor ou canetas hidrocor.

Para a avaliação, os trabalhos são reunidos e o

professor pergunta para a classe:

• Quais imagens são abstratas?

• Quais concepções são mais originais?

• Quais desenhos são mais misteriosos?

Arte para compreender o mundo Véronique Antoine-Andersen

o retratoNessas aulas são trabalhados os capítulos “O retrato substitui

o ser ausente”, “Publicidade oficial” e “Publicidade mentiro-

sa”. Neles há exemplos da importância do retrato para várias

sociedades no ambiente doméstico ou na política. Durante

muitos anos o retrato foi uma das atribuições mais importan-

tes dos artistas.

principais objetivos

Apresentar a arte de retratar pessoas e a imensa importância

que o retrato teve em algumas sociedades.

aula 5a) Leitura individual dos textos e

observação das imagens das páginas

22 e 23.

A pergunta da página 23 deve ser feita

oralmente pelo professor.

b) Leitura individual dos textos e

observação das imagens das páginas

24 e 25.

QuEStão PArA A CLASSE

A pose de Luís xIV se tornou tradição

nos retratos oficiais das monarquias.

Cem anos depois, no entanto, algumas

coisas já haviam mudado. Quais as

diferenças entre os retratos de Luís xIV

e d. joão VI?r. Os cabelos e as roupas de D. João vI sãomais austeros, estão de acordo com a modado início do século xIx. D. João vI não estáde peruca, sua roupa não tem babados eenchimentos e o sapato não tem salto.

c) Leitura individual dos textos e

observação das imagens das páginas

26 e 27.

QuEStão PArA A CLASSE

Hoje em dia os retratos também

podem ser usados para propaganda

enganosa. Vocês se lembram de algum

exemplo?r. pessoal: Propaganda de emagrecimento,de tratamento para pele etc.

sugestões de estratégias

aula 6AtIVIdAdE 3 – uM rEtrAto

A classe deve ser dividida em duplas de alunos. Enquanto

um deles posa, o outro faz um “retrato” e vice-versa.

Para fazer o retrato, eles devem usar uma folha de

papel sulfite A3, lápis preto 6b e lápis de cor. o aluno

retratado permanecerá imóvel numa posição por

aproximadamente 15 minutos, de preferência de perfil,

como no Retrato do imperador Jahângîr (essa posição

é menos difícil de ser desenhada). o aluno que executa

o desenho tentará ocupar todo o papel, esquecer

os desenhos que viu e os que fez, e se concentrar

apenas no rosto do colega, buscando representar suas

características. Para fazer o sombreado – que aumenta

a sensação de volume – ou detalhes da gola da roupa,

cabelos etc., pode ser usado lápis de cor.

Para a avaliação, os retratos são organizados em um

grande painel e os alunos tentam descobrir quem são os

retratados em cada desenho.

Arte para compreender o mundo Véronique Antoine-Andersen

Arte pArA AlcAnçAr o belo 4 AulAs

Duas aulas duplas (ou quatro simples), divididas em dois temas.

a beleza dos homens e dos deusesNessas aulas são tratados os capítulos “Cânone de beleza”,

“Beleza sagrada” e “Beleza divina”. Neles são encontrados

exemplos de como a beleza foi importante na gênese da arte

ocidental. A beleza aparece como forma de louvar os deuses e

suas criaturas.

principais objetivos

Mostrar a busca da arte clássica pela beleza ideal e apresentar

a relação entre perfeição divina e beleza, que é comumente

difundida pelos modelos religiosos.

aula 7a) Leitura individual do texto “Arte para

alcançar o belo” (p. 28 e 29).

Em seguida, os alunos observam as

imagens das páginas 30 e 31.

QuEStão PArA A CLASSE

o que há em comum entre essas

obras?r. São esculturas de corpos nus feitas emmármore.

b) Leitura individual dos textos das

páginas 30 e 31.

Em seguida, os alunos fazem a

atividade sugerida na página 31.

Eles observam as imagens e lêem os

textos das páginas 32 e 33.

A pergunta da página 33 deve ser feita

oralmente pelo professor.

c) os alunos observam as imagens e

lêem os textos das páginas 34 e 35.

A pergunta da página 35 deve ser feita

oralmente pelo professor.

QuEStão PArA A CLASSE

Na pintura O casal Arnolfini, Van

Eyck se superou nos detalhes e na

representação do espaço. A imagem

parece mesmo uma fotografia. Por

que ela parece mais real que a obra A

virgem do chanceler Rolin?r. A luz que entra pela janela ilumina oambiente e os objetos, criando regiões desombra (lado direito do rosto do noivo,canto esquerdo do quarto) e brilhos (lustre,espelho) que correspondem à realidade.

sugestões de estratégias

aula 8AtIVIdAdE 4 – EM buSCA do bELo

os alunos farão tentativas de desenhar o corpo humano

em uma folha de papel sulfite A3, usando lápis preto

6b. Primeiro eles devem desenhar um corpo humano

como quiserem, mas com espessura: não vale desenhar

“homem-palito”. Em seguida, tentam desenhar um corpo

usando a proporção sugerida por Policleto (com uma

régua, eles podem construir um retângulo dividido em

sete partes, bem clarinho, e desenhar por cima dessa

grade). No terceiro desenho os alunos fazem uma

“cópia” de uma das três esculturas clássicas que estão

nas páginas 30 e 31.

depois cada aluno faz em casa, em outra folha de papel

sulfite A3, olhando no espelho, um auto-retrato de corpo

inteiro. A sugestão para esse desenho é usar lápis de cor,

com a orientação de que se atenham aos detalhes.

Para a avaliação, os auto-retratos são organizados em um

grande painel e os alunos tentam descobrir quem são os

retratados em cada trabalho.

Arte para compreender o mundo Véronique Antoine-Andersen

belo pelo beloNessas aulas são tratados os capítulos “Beleza decorativa” e “A

beleza pela beleza”. Neles são encontrados exemplos em que

a arte foi usada para embelezar a vida cotidiana e se percebe

como alguns artistas no final do século xIx exaltavam a bele-

za como forma de felicidade.

principais objetivos

Mostrar que a arte pode trazer beleza para o cotidiano.

aula 9a) os alunos observam as imagens das

páginas 36 e 37.

QuEStão PArA A CLASSE

Há algo em comum entre essas

imagens?r. O mosaico romano, a casa de Gaudí e oteto da Mesquita do xá mostram decoraçõesfeitas com pedras coloridas.

b) os alunos lêem os textos das

páginas 36 e 37.

A proposta é que seja feita uma

pesquisa em casa para responder à

pergunta da página 37.

os alunos observam as imagens e lêem

os textos das páginas 38 e 39.

sugestões de estratégias

um papel de rascunho, experimentando as cores e as

formas até obter a solução mais agradável. depois,

a pintura na caixa precisa ser feita com cuidado. É

melhor que o fundo dos desenhos seja pintado, para

que a caixa não fique branca.

Para a avaliação, os trabalhos são reunidos e o

professor pergunta para a classe:

• Em quais objetos as cores escolhidas estão mais

harmônicas?

• Quais objetos estão decorados com formas

orgânicas e quais com formas geométricas?

• Há objetos decorados com desenhos figurativos?

aula 10AtIVIdAdE 5 – objEto dECorAdo

Para essa atividade, é interessante usar

objetos de madeira prontos para pintar,

encontrados em lojas de artesanato. Há

caixinhas, porta-retratos, cabides etc.,

entre enorme variedade de objetos que

os alunos podem escolher e trazer para

a sala de aula.

o ideal é primeiro passar uma base de

látex branco no objeto todo e deixar

secar. depois, os alunos desenharão

formas geométricas ou orgânicas

usando lápis grafite 6b; em seguida,

vão pintar o desenho com as cores que

desejarem e que foram anteriormente

preparadas e misturadas em potinhos

de iogurte. Para fazer a pintura

sobre madeira, serão usados pincéis

redondos nº 6 e nº 12. A sugestão é

que os alunos façam um estudo em

Arte para compreender o mundo Véronique Antoine-Andersen

Arte pArA representAr o mundo 4 AulAs

Duas aulas duplas (ou quatro simples), divididas em dois temas.

um luGar no universoNessas aulas são trabalhados os capítulos “Imagens do céu” e

“Imagens da Terra”. Neles são encontrados exemplos de repre-

sentações da Terra e do Universo.

principais objetivos

Mostrar que foram os artistas do Renascimento italiano que

realizaram as primeiras imagens para explicar e representar o

mundo que nos cerca e o Universo.

aula 11a) Leitura individual do texto “Arte para

representar o mundo” (p. 40).

Em seguida, os alunos observam as

imagens e lêem os textos das páginas

42 e 43.

A pergunta da página 43 deve ser feita

oralmente pelo professor.

QuEStão PArA A CLASSE

Cada aluno desenhará, de forma

esquemática, em uma folha de papel

sulfite A4, sua visão do universo.

Enquanto os alunos trabalham na

atividade 6 (aula 12), o professor faz

um painel na lousa com os desenhos

realizados para que toda a classe

possa ver as diversas soluções gráficas

surgidas.

b) os alunos observam as imagens e

lêem os textos das páginas 44 e 45.

A pergunta da página 45 deve ser feita

oralmente pelo professor.

sugestões de estratégias

aula 12AtIVIdAdE 6 – MAPA dA SuA rEGIão

A proposta é fazer um mapa do bairro, dos arredores da

escola ou da cidade – dependendo se a cidade em que a

escola estiver localizada for grande, média ou pequena

– numa folha de papel sulfite A2. Essa atividade pode ser

realizada em dupla, desde que os alunos sejam vizinhos

ou conheçam bem o lugar que vão representar. Cada

dupla deve usar primeiramente lápis 6b para desenhar

as ruas e marcar os pontos principais. uma sugestão é

usar régua para medir as distâncias de modo que o mapa

fique proporcional, mas o desenho deve ser feito à mão,

com os erros e as imperfeições do desenho livre. depois,

lápis de cor e/ou canetas hidrocor podem ser usados,

acrescentando detalhes que identifiquem cada lugar:

árvores nas praças, edifícios altos ou casas para mostrar

o tipo de apropriação urbana de cada área. É importante

lembrar pontos marcantes que podem ser representados,

como torres, lojas de departamentos, esculturas públicas

etc.

Para a avaliação, os trabalhos são reunidos e o professor

pergunta para a classe:

• Quais mapas representam o mesmo lugar?

• Foram usados os mesmos elementos nos mapas?

• Quais estão mais detalhados?

• Quais parecem mais proporcionais em relação à

distância?

Arte para compreender o mundo Véronique Antoine-Andersen

descobrindo a ciênciaNessas aulas são tratados os capítulos “Ver para saber”, “Um

inventário do mundo” e “Tornar visível o invisível”. Neles são

encontrados exemplos de como a arte foi fundamental na

época do nascimento da ciência, quando os artistas eram res-

ponsáveis por representar as descobertas.

principais objetivos

Mostrar que a arte e a ciência já tiveram muito em comum,

que os artistas se empenharam em descrever visualmente es-

pécies botânicas e zoológicas nos séculos xVI e xVII e que

ainda hoje ambas nos ajudam a interpretar idéias sobre a

natureza.

aula 13a) os alunos observam as imagens e

lêem os textos das páginas 46 e 47.

A pergunta da página 47 deve ser feita

oralmente pelo professor.

QuEStão PArA A CLASSE

depois de observar os desenhos

de Leonardo da Vinci, façam,

individualmente, um desenho rápido

de algo em movimento numa folha de

papel sulfite A4.

b) os alunos observam as imagens e

lêem os textos das páginas 48 e 49.

A pergunta da página 49 deve ser feita

oralmente pelo professor.

c) os alunos observam as imagens e

lêem os textos das páginas 50 e 51.

A pergunta da página 51 deve ser feita

oralmente pelo professor.

sugestões de estratégias

elementos. Quem acabar primeiro pode colorir com

lápis de cor.

Em seguida, os alunos farão um desenho de memória

numa folha de papel sulfite A3.

um carro, um par de tênis e demais objetos de uso

cotidiano são sugestões interessantes para propor por

causa do desenho especial que têm e da quantidade

de detalhes, permitindo, assim, que a memória seja

exercitada.

os alunos devem ficar concentrados por 10 minutos

aproximadamente. de novo, quem acabar primeiro

pode colorir o que fez ou apenas pintar o fundo.

Para a avaliação, os desenhos de observação são

reunidos e o professor pergunta para a classe:

• Quais desenhos realmente ocupam toda a folha?

• Em quais desenhos a relação entre o que está na

frente e o que está atrás está bem representada?

• Em quais desenhos os elementos estão representados

na proporção certa?

Com os desenhos feitos de memória reunidos, o professor

pergunta para a classe:

• Quais desenhos representam mais detalhes do objeto?

Em casa, os alunos farão um desenho de observação

do objeto desenhado de memória na sala de aula.

o objetivo é comparar depois os dois desenhos e

observar as diferenças e as dificuldades encontradas em

apreender os detalhes da memória.

aula 14AtIVIdAdE 7 – dESENHo dE

obSErVAção E dE MEMórIA

os alunos farão, primeiro, um desenho

de observação numa folha de papel

sulfite A3.

Fica por conta do professor levar

frutas, folhas e flores para a sala

de aula para formar pequenos

arranjos com elas sobre as mesas

e organizar os alunos ao redor.

Por aproximadamente 15 minutos,

eles devem observar atentamente

os arranjos e executar o desenho

ocupando a folha inteira, percebendo

o que está na frente e o que está atrás,

tentando manter a proporção entre os

Arte para compreender o mundo Véronique Antoine-Andersen

Arte pArA testemunhAr, ensinAr e refletir 8 AulAs

Quatro aulas duplas (ou oito simples), divididas em quatro

temas.

imaGens que contam históriasNessas aulas são tratados os capítulos “O retrato-lembrança”,

“A história em imagens” e “Histórias da vida cotidiana”. Neles

são encontrados exemplos de como a arte é importante para

registrar a história. Ela pode representar os acontecimentos

cotidianos e os fatos históricos.

principais objetivos

Mostrar que a arte é fundamental no processo de acumulação

da cultura. Ela é um instrumento com o qual as pessoas regis-

tram a história.

aula 15a) Leitura individual do texto “Arte para

testemunhar, ensinar e refletir” (p. 52).

os alunos observam as imagens e lêem

os textos das páginas 54, 55, 56 e 57.

QuEStão PArA A CLASSE

Que elementos existem em comum

nos três trabalhos apresentados no

capítulo “A história em imagens”?r. Guerreiros, movimento, armas, morte,conquista.

b) os alunos observam as imagens e

lêem os textos das páginas 58 e 59.

A pergunta da página 59 deve ser feita

oralmente pelo professor.

entram em cada página e esboçar as imagens para cada

página. Eles também têm de pensar em como será a capa,

com o título da história, o nome do autor e o próprio nome.

o professor supervisiona o andamento dos projetos e,

se necessário, sugere modificações, assinalando onde é

possível entrar mais ou menos texto, quando a imagem

pode ocupar melhor a página ou ainda em que parte o

texto pode ser inserido dentro da imagem, em forma de

balão, por exemplo, no caso dos diálogos.

Para finalizar o trabalho na aula seguinte (aula 18),

eles trarão material de cor (canetas hidrocor ou papéis

coloridos) e revistas.

sugestões de estratégias

aula 16AtIVIdAdE 8 – LIVro: PArtE 1

Essa é uma atividade que deve ser

desenvolvida em duas aulas.

A proposta é fazer um livrinho para

contar uma história.

Com antecedência, cada aluno deve

escolher uma pequena história – um

conto, uma história infantil, piadas

curtas – que possa ser contada com

o máximo de imagens e o mínimo de

palavras.

Primeiro, os alunos montam um

“boneco” do livrinho, dobrando duas

ou três folhas de papel sulfite A4 e

colocando uma dentro da outra. Nesse

boneco eles vão apenas fazer um

esboço de como será a versão final.

devem redigir o texto à mão ou apenas

indicar o número de frases por página.

outra possibilidade é xerocopiar,

recortar e colar os blocos de textos que

10

Arte para compreender o mundo Véronique Antoine-Andersen

narrativas visuaisNessas aulas são tratados os capítulos “Cadernos de viagem”

e “A pintura é um livro falante”. Neles são encontrados exem-

plos de como é possível, por meio da arte, contar histórias e

narrar o que se aprende, por exemplo, numa viagem.

principais objetivos

Mostrar que, com a arte, é possível narrar histórias e descre-

ver situações.

aula 17a) os alunos observam as imagens e

lêem os textos das páginas 60 e 61.

A pergunta da página 61 deve ser feita

oralmente pelo professor.

b) os alunos observam as imagens e

lêem os textos das páginas 62 e 63.

QuEStão PArA A CLASSE

o que há em comum na composição

dessas duas imagens?r. Ambas têm uma organização em formade “cruz” no centro, com elementossimétricos dos lados direito e esquerdo dacomposição.

aula 18AtIVIdAdE 8 – LIVro: PArtE 2

Nessa aula os alunos finalizarão os livrinhos, dobrando

novamente folhas de papel sulfite A4, onde vão colar ou

escrever os textos usando caneta hidrocor preta. depois,

vão fazer os desenhos a lápis e colorir com caneta

hidrocor ou fazer colagem de papéis coloridos. Para a

capa, papel-cartão é mais indicado. Ele deve ser cortado

no formato A4 e vincado com estilete no meio, antes de

ser dobrado. Na capa os alunos vão desenhar com caneta

hidrocor ou fazer colagens com papel colorido e letras

recortadas de revistas para as informações (título, nome

do autor e o próprio nome).

o livro pode ser costurado no meio: para isso, é preciso

usar linha forte e agulha, e com apenas dois pontos

grandes o livro ficará bem firme. outra possibilidade é

grampear as páginas.

o professor vai então organizar uma exposição, montando

um varal de livretos – como os das feiras do Nordeste

onde se vendem histórias de cordel – no pátio, na

biblioteca ou no corredor da escola. A melhor página, ou

a capa, deve ser escolhida para a exposição e presa com

um prendedor de roupas no varal. A idéia é que os livros

possam ser manipulados por todos, se houver interesse.

sugestões de estratégias

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Arte para compreender o mundo Véronique Antoine-Andersen

imaGens para reflexãoNessas aulas são tratados os capítulos “Código de conduta” e

“O tempo passa...”. Neles são encontrados exemplos de como

a arte tem o poder de fazer as pessoas refletir sobre a vida.

principais objetivos

Apresentar obras de arte que foram usadas para transmitir

idéias filosóficas e religiosas.

aula 19a) os alunos observam as imagens e

lêem os textos das páginas 64 e 65.

A pergunta da página 65 deve ser feita

oralmente pelo professor.

b) os alunos observam as imagens das

páginas 66 e 67.

QuEStão PArA A CLASSE

Qual o tema abordado nesses

trabalhos?r. A morte.

c) os alunos lêem os textos das

páginas 66 e 67.

pequenos esboços a lápis antes de começar a execução

do trabalho final. depois que os dois lados estiverem

prontos, devem ser colados com fita dupla face. os alunos

podem inventar uma forma de pendurar o disco para que

seja visto dos dois lados.

outra opção é trabalhar diretamente no disco de vinil, e

então será preciso utilizar tinta acrílica.

Para a avaliação, os discos são colocados sobre uma

mesa para que possam ser manipulados pelos alunos. Em

seguida, o professor pergunta para a classe:

• o campo circular interfere na composição?

• Que soluções de composição foram adotadas?

• Em quais trabalhos a dualidade da vida está mais bem

representada?

• Quais os trabalhos mais sintéticos?

sugestões de estratégias

aula 20AtIVIdAdE 9 – A rodA dA VIdA

Cada aluno deve trazer para a sala de

aula, se possível, um disco de vinil

preto, daqueles antigos, uma cartolina

branca 70 x 50 cm e material de cor

(canetas hidrocor ou tinta guache).

A idéia é usar o disco como suporte

para uma pintura com duas faces

que mostre dois lados antagônicos

da vida. de um lado, os alunos

representam as coisas boas da vida;

do outro, as coisas ruins: o bem e o

mal, a sombra e a luz etc.

Primeiro eles colocam o disco sobre

a cartolina para desenhar os dois

círculos. depois determinam quais

imagens representarão e como elas

serão distribuídas nesse campo

redondo. Pode-se optar por usar

apenas uma imagem – o sol e a lua é

uma maneira sintética de representar

essa antítese, por exemplo. É

interessante que os alunos façam

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Arte para compreender o mundo Véronique Antoine-Andersen

arte para propaGar idéiasNessas aulas são tratados os capítulos “Arte política”, “Isso

nunca mais” e “Varrer as velhas idéias”. Neles são encontrados

exemplos que mostram o poder da arte para difundir idéias

políticas e revolucionárias.

principais objetivos

Apresentar obras de arte engajadas politicamente. Mostrar o

trabalho dos dadaístas e sua descrença na sociedade.

aula 21a) os alunos observam as imagens

e lêem os textos das páginas 68, 69,

70 e 71.

A pergunta da página 69 deve ser feita

oralmente pelo professor.

os alunos observam de novo a imagem

das páginas 70 e 71 e respondem por

escrito à pergunta da página 71.

b) os alunos observam as imagens e

lêem os textos das páginas 72 e 73.

QuEStão PArA A CLASSE

Qual o tema abordado nesses

trabalhos?r. A perseguição aos judeus.

c) os alunos observam as imagens e

lêem os textos das páginas 74 e 75.

A pergunta da página 75 deve ser feita

oralmente pelo professor.

aula 22AtIVIdAdE 10 – CArtAz ENGAjAdo

os alunos vão fazer um cartaz para defender uma

causa social. Para isso, precisarão de uma cartolina

70 x 50 cm, material de cor (canetas hidrocor, lápis de

cor, papéis coloridos ou guache e pincéis), revistas e

jornais velhos, cola e tesoura.

os alunos podem ser agrupados em duplas para

discutir uma questão que queiram abordar. temas

pacifistas como desarmamento e o fim da violência,

temas ecológicos como desmatamento e a preservação

de espécies ou campanhas educativas como cidade

limpa e não às drogas são algumas sugestões possíveis.

Escolhido o tema, os alunos vão esboçar as idéias,

isto é, propor a imagem e o texto que pretendem

usar e apresentar como eles se relacionam no espaço

do cartaz. Caberá ao professor olhar cada esboço e

sugerir formas gráficas de representar as idéias, como o

uso de textos sintéticos e imagens simples que possam

comunicar rapidamente. depois os alunos vão fazer

os cartazes usando a técnica que desejarem (pintura,

colagem de papéis coloridos, desenho com lápis

ou hidrocor). Para o texto, devem recortar letras de

revistas ou jornais.

os cartazes podem ser agrupados por temas e expostos

nas paredes numa grande exposição. Assim, os alunos

avaliarão a força comunicativa de seus trabalhos a

partir dos comentários dos colegas.

sugestões de estratégias

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Arte para compreender o mundo Véronique Antoine-Andersen

Arte pArA expressAr emoções 6 AulAs

Três aulas duplas (ou seis simples), divididas em dois temas.

imaGens que expressamNessas aulas são tratados os capítulos “Imitar os sentimentos”

e “Os expressionistas”. Neles são encontrados exemplos de

obras que representam os sentimentos das pessoas em geral

ou que expressam sentimentos do próprio artista.

principais objetivos

Mostrar que pela arte é possível expressar os sentimentos.

aula 23a) Leitura individual do texto “Arte para

expressar emoções” (p. 76).

os alunos observam as imagens e lêem

os textos das páginas 78 e 79.

A pergunta da página 79 deve ser feita

oralmente pelo professor.

b) os alunos observam as imagens das

páginas 80, 81, 82 e 83.

QuEStão PArA A CLASSE

três dessas quatro pinturas usam

o mesmo elemento para expressar

emoções. Qual é esse elemento? E qual

é a pintura que não usa esse elemento?r. O elemento comum na obra de AnitaMalfatti, Munch e van Gogh é a figurahumana. Apenas a pintura Improvisaçãode sonho, de Kandinsky, não usa a figurahumana para expressar uma sensação.

c) os alunos lêem os textos das

páginas 80, 81, 82 e 83.

Como tarefa de casa, o aluno fará a

pesquisa sobre Anita Malfatti sugerida

na página 83.

aula 24AtIVIdAdE 11 – ExPrESSAr EMoçõES

os alunos farão uma imagem que expresse uma

emoção, trazendo de casa uma folha de papel sulfite

A3, pincel fino, nanquim preto e lápis de cor. Eles

podem optar por expressar algo que estão sentindo.

Como sugestão, o professor pode fazer uma lista na

lousa com as seguintes palavras: medo, saudade,

tristeza, dor, ódio, paixão, alegria, susto, angústia,

desespero, entre outras, ou colocar uma música com

um clima acentuado que ajude os alunos a apreender

uma emoção. É interessante que eles fechem os

olhos por alguns instantes e depois usem o pincel

com nanquim para desenhar livremente. Imagem

figurativa, abstrata ou uma mistura de elementos

figurativos e abstratos são as possibilidades de

composição. depois que estiverem satisfeitos com

o trabalho e o traçado de nanquim estiver seco, o

professor pode sugerir que usem os lápis para criar

massas de cor que se articulem com as linhas

de nanquim.

Para a avaliação, os trabalhos são reunidos e o professor

pergunta para a classe:

• É possível associar as palavras da lousa com as

imagens produzidas?

• Quais os trabalhos que traduziram melhor o clima da

música (se esse recurso tiver sido usado em sala de

aula)?

sugestões de estratégias

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Arte para compreender o mundo Véronique Antoine-Andersen

direto do inconscienteNessas aulas são tratados os capítulos “Sem pé nem cabeça” e

“Arte bruta”. Neles são encontrados exemplos de obras feitas

de maneira aleatória, inconsciente ou inspirada em sonhos ou

em recordações.

principais objetivos

Mostrar que por meio da arte é possível conhecer e explorar

os lugares mais obscuros da mente. A arte pode ser uma for-

ma de expressão para aqueles que não conseguem se comuni-

car de forma racional com o mundo exterior.

aula 25os alunos observam as imagens e lêem

os textos das páginas 84, 85, 86 e 87.

A pergunta da página 87 deve ser feita

oralmente pelo professor.

colagem surrealista

A colagem pode ser feita com texto ou com imagens.

Para cada colagem, é preciso uma folha de papel sulfite

A4, jornal, tesoura e cola. Para a colagem de textos, os

alunos recortarão palavras de todo tipo das manchetes

dos jornais, como preposições, artigos, adjetivos,

substantivos, verbos etc. As palavras selecionadas

devem ser postas em um saquinho e cada aluno vai

retirar 15 para fazer um poema surrealista com elas.

Não é necessário usar todas em seu trabalho.

Para a colagem com imagens, fotos, desenhos e letras

bem grandes do jornal podem ser recortados. o

procedimento será o mesmo feito com a colagem de

texto, colocando tudo num saquinho. Cada aluno vai

retirar cinco recortes para fazer a colagem surrealista.

Nesse caso, é possível fazer uma troca de imagens

entre os alunos e também não é preciso usar todas as

imagens.

No final, o aluno escolherá um dos dois trabalhos para

a exposição. todos os selecionados serão agrupados

em paredes separadas para que possam ser lidos e

observados pela classe.

sugestões de estratégias

aula 26AtIVIdAdE 12 – rECEItAS SurrEALIStAS

escrita automática

A escrita automática consiste em

escrever todas as palavras que vêm

à mente, sem pensar. os alunos

escreverão, sem parar, o que vier

à cabeça, até julgarem que o texto

está completo. depois, eles lêem o

resultado.

desenho automático

os alunos devem ficar de olhos fechados

e relaxar por um instante. Em seguida, já

de olhos abertos, começam a desenhar

sem pensar em nada, como fez André

Masson no desenho da página 84.

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Arte para compreender o mundo Véronique Antoine-Andersen

nossos sonhosNessas aulas são tratados os capítulos “Manter um diário de

bordo” e “Expressar os sonhos”. Neles são encontradas obras

que relatam sonhos, visões e confissões.

principais objetivos

Mostrar que por meio da arte é possível explorar os lugares

mais obscuros da mente.

aula 27a) os alunos observam as imagens das

páginas 88 e 89.

A pergunta da página 89 deve ser feita

oralmente pelo professor.

os alunos lêem os textos da página 88.

b) os alunos observam as imagens e

lêem os textos das páginas 90 e 91.

A pergunta da página 91 deve ser feita

oralmente pelo professor.

Elaboração do guia Beá Meira (artista plástica e arte-educadora); prEparação carla Mello Moreira; rEvisão Márcia Menin e Flávia roMancini rossio

sugestões de estratégias

aula 28AtIVIdAdE 13 – uM SoNHo

Essa é uma atividade para ser feita

como tarefa de casa. Na noite anterior,

os alunos deixam o material preparado

próximo da cama: bloco de desenho

A3 e lápis 6b. Ao acordar, ficam

quietos no escuro esforçando-se para

recordar alguma imagem que tenha

ficado de um sonho. depois, ainda

na cama, tentam desenhar uma cena

ou elementos que tenham surgido. os

alunos podem finalizar o desenho mais

tarde usando material de cor, como

lápis de cor ou canetas hidrocor.

Para encerrar, o texto da página 93

pode ser lido pelo professor ou por um

aluno em voz alta.