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MAURÍLIO M. FONSECA Capitão-de-Mar-e-Guerra ARTE NAVAL Volume I 6 a edição 2002

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MAURÍLIO M. FONSECACapitão-de-Mar-e-Guerra

ARTE NAVALVolume I

6a edição2002

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Ó 2001 Serviço de Documentação da Marinha1a edição: 19542a edição: 19603a edição: 19824a edição: 19855a edição: 19896a edição: 2002

F676a Fonseca, Maurílio Magalhães, 1912-Arte Naval / Maurílio Magalhães Fonseca. – 6.ed. –

Rio de Janeiro: Serviço de Documentação da Marinha, 2002.

2v.: il.

ISBN 85-7047-051-7Inclui índice

1. Navios – nomenclatura. 2. Navios – classificação. 3. Navios – manobra. 4. Marinharia. I. Título II. Serviço de Documentação da Marinha (Brasil)

CDD 20.ed. – 623.8201

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COMANDANTE DA MARINHAAlmirante-de-Esquadra Sérgio Gitirana Florêncio Chagastelles

SECRETÁRIO-GERAL DA MARINHAAlmirante-de-Esquadra Marcos Augusto Leal de Azevedo

DIRETORIA DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL DA MARINHAContra-Almirante Max Justo Guedes

SERVIÇO DE DOCUMENTAÇÃO DA MARINHACapitão-de-Mar-e-Guerra Paulo Roberto Oliveira Mesquita Spränger

CoordenaçãoCapitão-de-Mar-e-Guerra (RRm) Francisco de Paula Morterá Rodrigues.

Superintendência de DocumentaçãoCapitão-de-Fragata (T) Carlos Roberto de Almeida

Departamento de Publicações e DivulgaçãoCapitão-de-Corveta (T) Edina Laura Nogueira da GamaPrimeiro-Tenente (T) Simone Silveira Martins

DiagramaçãoRenata Oliveira GomesMauro da Silva

Programação VisualCélia Maria Barros Gutierrez

RevisãoDenise Coutinho KoracakisDeolinda Oliveira MonteiroManuel Carlos Corgo

Desenhos e FotografiasClive Jairo CesconettoFrancisco Paulo CarneiroCB-TI Jerônimo Ronaldo S. PereiraArquivo do Serviço de Documentação da Marinha (SDM)Capitania dos Portos do Rio de Janeiro (CPRJ)Centro de Apoio a Sistemas Operativos (CASOP)Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo (COMCONTRAM)Serviço de Relações Públicas da Marinha (SRPM)

ColaboraçãoVA(RRM) Armando de Senna BittencourtCapitão de Cabotagem Paulo Cezar Souza Di Renna

PatrocínioFundação de Estudos do Mar (FEMAR)

ApoioLiga dos Amigos do Museu Naval (LAMN)

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Apresentação

O Serviço de Documentação da Marinha há muito tempo programava publi-car uma nova edição do livro Arte Naval. No entanto, alguns óbices se apresenta-vam, tais como proceder a sua revisão e a sua atualização, dadas as profundasevoluções técnicas vivenciadas pelo homem do mar nos últimos anos. Também sefazia mister renovar as ilustrações existentes, incluindo outras informações queporventura tivessem ficado esquecidas ao longo das cinco edições da publicação,iniciadas em 1954. Contudo, era preciso não esquecer que o autor – ComandanteMaurílio M. da Fonseca – ao escrever o Arte Naval, estabeleceu como propósitos“guardar com carinho essa linguagem do marinheiro e conservar nas menores fai-nas as tradições de bordo, em tudo que ela tem de peculiar à nossa profissão ...”.

Dezesseis anos depois, temos de volta a edição desta ferramenta tão im-portante para as lides navais, verdadeiro manual das técnicas do mar. O livro foirevisado, atualizado e ampliado, com a introdução de três novos capítulos (Noçõesde Sobrevivência no Mar, Sistema Marítimo Global de Socorro e Segurança (GMDSS)e Condições Sanitárias e Higiene). Mas as premissas básicas de seus idealizadoresforam mantidas, conforme se lê no prefácio de sua 2a edição, e que, a título dereverência aos dedicados marinheiros, encontra-se nesta publicação.

Assim, não se pretendeu fazer alterações de monta nos assuntos tratadospela obra Arte Naval, mas apenas adequá-los à realidade atual da comunidademarítima. Para tal, foram fundamentais as colaborações de revisão/atualização daDiretoria de Portos e Costas, do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, da Diretoriade Engenharia Naval, do Centro de Instrução Almirante Alexandrino e do Centro deAdestramento Almirante Marques de Leão.

Faltava ainda o necessário suporte financeiro para a editoração da publica-ção, conseguida com o apoio da Liga dos Amigos do Museu Naval (LAMN) e opatrocínio da Fundação de Estudos do Mar (FEMAR), que em obediência aos seusprincípios trouxe a esta edição, efetivamente, mais um dos objetivos pretendidos poraqueles tenentes, que, em 1938, a bordo do Cruzador Bahia, começaram a elaboraro Arte Naval. No caso, tornar mais eficiente qualquer manobra ou faina a bordo dosnavios da Marinha do Brasil, servindo como suporte técnico ao estudo do mar. Essasregras e manobras marinheiras, mesmo diante do avanço da tecnologia naval, noslembram os passos básicos a serem seguidos na carreira abraçada, os quais fazemcom que muitos de nós, mesmo já comandantes, tenhamos sempre à mão estavaliosa publicação, primeira leitura obrigatória àqueles que se iniciam na profissão.

CMG PAULO ROBERTO OLIVEIRA MESQUITA SPRÄNGER Diretor

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Prefácio da 2 a Edição

Este livro foi iniciado a bordo do Cruzador Bahia em 1938, quando oautor, com outros tenentes, procurava passar o tempo estudando os nomesdas peças do casco e do aparelho do navio. Nas horas de folga, entre doisexercícios de artilharia, fazíamos uma batalha de marinharia, cada um procu-rando pergunta mais difícil para fazer ao outro. Verificamos então que nemàs questões mais fáceis podíamos dar resposta e, o que é pior, não tínha-mos livro onde aprender. As únicas publicações sobre a matéria tratavam develeiros com casco de madeira. Recorríamos assim aos oficiais mais experi-mentados, ao pessoal da faxina do mestre, gente rude, de boa escola, comoo inesquecível companheiro Hércules Pery Ferreira, patrão-mor cujo grandeorgulho era ter sido grumete do Navio-Escola Benjamin Constant.

Decidimos desde logo que era preciso guardar com carinho essa lin-guagem do marinheiro, conservar nas menores fainas a tradição de bordo,em tudo que ela tem de peculiar à nossa profissão, e das pequenas anota-ções surgiram alguns fascículos, que não ousávamos publicar. Mas tivemosa sorte de viver embarcados, em todos os postos da carreira, e em todos ostipos de navio: Encouraçado São Paulo, Cruzador Bahia, ContratorpedeiroSanta Catarina, Submarino Timbira, nos submarinos norte-americanos Atulee Dogfish e no comando do Rebocador Mario Alvas, do Submarino Timbira e,mais tarde, do Contratorpedeiro Mariz e Barros. O passadiço nos deu a ex-periência que faltava e a coragem necessária para prosseguir nos trabalhos.

Não foi sem grandes dificuldades que conseguimos ver o livro publica-do em 1954. A 1a edição, distribuída e vendida exclusivamente pelo Ministé-rio da Marinha, esgotou-se em pouco tempo. Apresentamos agora a 2a edi-ção, com mais dois capítulos, que se referem à legislação e transportes decarga em navios mercantes. O livro ainda não está tão bom como desejáva-mos. Mas se ele tiver servido e ainda, no futuro, se puder servir para ajudaaos alunos nas escolas, ou para tornar mais eficiente qualquer manobra oufaina a bordo, então nos damos por satisfeitos e bem recompensados pelatarefa a que nos dedicamos.

M.M.F.

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