Artes Plasticas

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Aula Teórica de Artes Plásticas

Citation preview

  • AN02FREV001/REV 4.0

    1

    PROGRAMA DE EDUCAO CONTINUADA A DISTNCIA Portal Educao

    CURSO DE

    ARTES PLSTICAS

    Aluno:

    EaD - Educao a Distncia Portal Educao

  • AN02FREV001/REV 4.0

    2

    CURSO DE

    ARTES PLSTICAS

    Ateno: O material deste mdulo est disponvel apenas como parmetro de estudos para este Programa de Educao Continuada. proibida qualquer forma de comercializao ou distribuio do mesmo sem a autorizao expressa do Portal Educao. Os crditos do contedo aqui contido so dados aos seus respectivos autores descritos nas Referncias Bibliogrficas.

  • AN02FREV001/REV 4.0

    3

    SUMRIO

    MDULO I

    1 CAPACITAO EM ARTES

    1.1 INTRODUO

    2 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

    3 CAPACITAR PARA QU?

    4 PROFESSOR X SALA DE AULA

    MDULO II

    5 ARTES PLSTICAS

    5.1 INTRODUO

    6 O QUE SIGNIFICAM AS ARTES PLSTICAS?

    6.1 PARA QUE SERVEM AS ARTES PLSTICAS?

    7 O ENSINO DE ARTE NA ESCOLA

    8 ARTE E CULTURA

    8.1 FOLCLORE

    8.2 DATAS COMEMORATIVAS

    8.3 PATRIMNIO HISTRICO

    9 DIVERSIDADE CULTURAL

    MODULO III

    10 CONCEITUANDO OS DIFERENTES PROCESSOS EM ARTES PLSTICAS

    10.1 INTRODUO

    11 ARTES PLSTICAS NA PRTICA EDUCACIONAL

    12 DESENHO

    13 PINTURA

    14 MODELAGEM

    15 COLAGEM

    16 MATERIAIS PARA ARTES PLSTICAS

  • AN02FREV001/REV 4.0

    4

    16.1 CUIDADOS COM OS MATERIAIS

    MDULO IV

    17 APLICANDO AS ARTES PLSTICAS EM SALA DE AULA

    17.1 INTRODUO

    18 ARTES PLSTICAS X IDADE CRONOLGICA

    19 ARTE E SUSTENTABILIDADE

    20 EXEMPLOS DE ATIVIDADES PARA SALA DE AULA

    20.1 DESENHO

    20.2 PINTURA

    20.3 MODELAGEM

    20.4 COLAGEM

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

  • AN02FREV001/REV 4.0

    5

    MDULO I

    1 CAPACITAO EM ARTES

    1.1 INTRODUO

    Hoje, com as facilidades tecnolgicas e a presena da internet na maioria

    das empresas, residncias, escolas, clubes e celulares, ampliam-se possibilidades e

    estmulos na busca de novos caminhos para o conhecimento. Com as Artes

    Plsticas no diferente.

    O modo de ensino e aprendizado tambm evoluiu. Os conceitos de Arte em

    suas diversas modalidades devem ser revistas e praticadas de modo prazeroso e

    significativo para os alunos.

    Os educadores devem estar preparados para transformar esse

    conhecimento artstico em informaes que articulem conceitos e reflexes em

    diferentes reas do conhecimento.

    O curso busca oportunizar professores, alunos, artistas e outros a refletirem

    sobre a importncia da arte em nosso meio.

    2 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

    Refletir sobre as artes plsticas em sala de aula;

    Despertar a criatividade e sensibilidade;

    Educar para a cidadania;

    Capacitar professores;

    Oportunizar alunos;

  • AN02FREV001/REV 4.0

    6

    Conhecer diversas manifestaes artsticas;

    Promover o respeito por meio da arte.

    Quando se fala em curso a distncia, a primeira ideia que nos vem no ser

    muito proveitoso. Pelo contrrio, a aprendizagem depende apenas do aluno, a EAD,

    como o prprio nome diz, meramente uma ferramenta de ensino, em que so

    fornecidos os caminhos na busca do conhecimento.

    So oportunidades para o exerccio da reflexo, da autoavaliao e de

    aumento no repertrio cultural.

    Os cursos de formao inicial e continuada dos professores de arte devem propiciar a vivncia de situaes de sala de aula (partilhada entre participantes) ou simulaes de aulas, exerccios de pesquisa para seus planejamentos e reflexo em todos os eixos da aprendizagem significativa em arte: fazer arte, fruir arte, refletir sobre arte e contextualizar as produes de arte. (IAVELBERG, 2003, p. 52)

    3 CAPACITAR PARA QU?

    Segundo Seabra (1994), O profissional do futuro( e o futuro j comeou)

    ter como principal tarefa aprender. Sim, pois, para executar tarefas repetitivas

    existiro os computadores e os robs. Ao homem competir ser criativo, imaginativo

    e inovador.

    O ensino na atualidade tem exigido uma autonomia profissional do professor

    e a necessidade de formao continuada para que sua interveno didtica traga

    significados existenciais aos seus alunos, articulao entre colegas e a busca

    permanente de aperfeioamento didtico e cultural.

    Com a globalizao e revoluo tecnolgica, os profissionais esto cada vez

    mais sendo cobrados, analisados e pressionados. A realidade muda e precisamos

    acompanhar as mudanas.

  • AN02FREV001/REV 4.0

    7

    Os cursos a distncia vm ganhando espao no setor educativo, justamente

    pela falta de tempo dos profissionais atuantes e outros que querem ingressar na

    carreira.

    Finalmente, h o reconstruir, que o momento de encarar com maturidade e humildade que no estamos prontos/acabados, que estamos sempre em crescimento/mudana. a fase de enxergar sozinha e tambm com a ajuda dos participantes que h lacunas em nossa prtica que podem ser melhoradas/preenchidas, medida que entendemos e aprendemos novas formas de agir (Cortez, 2003, p. 225).

    A capacitao profissional proporciona a aquisio e construo crtica de

    conhecimentos, aprimoramento de habilidades e reflexes sobre os fazeres do dia a

    dia.

    Paulo Freire (1996, p. 69) quando diz que: A nossa capacidade de

    aprender, de que decorre a de ensinar, sugere ou, mais do que isso, implica a nossa

    habilidade de aprender a substantividade do objeto aprendido, indica que somos

    eternos aprendizes no que se refere ao campo profissional da docncia. A formao

    continuada um modo de refletir com criticidade sobre a produo dos saberes com

    base em nossas prprias prticas.

    Portando, um curso de formao para professores em arte importante para

    ambos os lados, o que ensina e o que aprende, tornando-os sujeitos da prpria

    autonomia, que se expressa na oportunidade de reflexo sobre a prtica docente.

    Para entendermos melhor a relao entre o ensinar e aprender segue alguns

    trechos da Carta de Paulo Freire aos Professores (1995 p.27-38):

    Nenhum tema mais adequado para constituir-se em objeto desta primeira

    carta a quem ousa ensinar do que a significao critica desse ato, assim como a

    significao igualmente critica de aprender. que no existe ensinar sem aprender

    e com isto eu quero dizer mais do que diria se dissesse que o ato de ensinar exige a

    existncia de quem ensina e de quem aprende. Quero dizer que ensinar e aprender

    se vo dando de tal maneira que quem ensina aprende, de um lado, porque

    reconhece um conhecimento antes aprendido e, do outro, porque, observando a

    maneira como a curiosidade do aluno aprendiz trabalha para apreender o

  • AN02FREV001/REV 4.0

    8

    ensinando-se, sem o que no o aprende, o ensinante se ajuda a descobrir

    incertezas, acertos, equvocos.

    O aprendizado do ensinante ao ensinar no se d necessariamente atravs

    da retificao que o aprendiz lhe faa de erros cometidos, O aprendizado do

    ensinante ao ensinar se verifica na medida em que o ensinante, humilde, aberto, se

    ache permanentemente disponvel a repensar o pensado, rever-se em suas

    posies em que procura envolver-se com curiosidade dos alunos e os diferentes

    caminhos e veredas, que ela os faz percorrer.

    Alguns desses caminhos e algumas dessas veredas, que a curiosidade s

    vezes que virgem dos alunos percorre, esto grvidos de sugestes, de perguntas

    que no foram percebidas antes pelo ensinante. Mas agora, ao ensinar, no como

    um burocrata da mente, mas reconstruindo os caminhos de sua curiosidade razo

    por que corpo consciente, sensvel, emocionado, se abre s adivinhaes dos

    alunos, sua criatividade o ensinante que assim atua tem, no seu ensinar, um

    momento rico de seu aprender. O ensinante aprende primeiro a ensinar, mas

    aprende ao ensinar algo que reaprendido por estar sendo ensinado.

    O fato, porm, de que ensinar ensina o ensinante a ensinar certo contedo

    no deve significar, de modo algum, que o ensinante se aventure a ensinar sem

    competncia para faz-lo. No o autoriza a ensinar o que sabe. A responsabilidade

    tica, poltica e profissional do ensinante lhe coloca o dever de preparar, de se

    capacitar, de se formar antes mesmo de iniciar sua atividade docente.

    Esta atividade que exige sua preparao, sua capacitao, sua formao se

    tornem processos permanentes. Sua experincia docente, se bem percebida e bem

    vivida, vai deixando claro que ela requer uma formao permanente do ensinante

    Formao que se funda na anlise crtica de sua prtica.

    Para os educadores em Arte, a capacitao e formao contnua so

    importantes instrumentos, pois uma rea muito ampla com vrios segmentos e

    est em contnua evoluo.

    O contato com a arte na educao promove um processo de

    desenvolvimento integral e ntimo do ser humano, tanto para educadores como para

    os alunos. uma rea que permite o conhecimento dos participantes, no s do seu

    prprio eu, mas tambm dos outros ao seu redor.

  • AN02FREV001/REV 4.0

    9

    Portanto necessrio repensar, reformular e inovar o ensino da Arte nas

    escolas e o educador o principal participante nesse processo que possibilita por

    meio da prtica pedaggica, as contribuies necessrias e significativas para um

    novo saber.

    Mulheres e homens somos os nicos seres que social e historicamente, nos tornamos capazes de aprender. Por isso somos os nicos em que aprender uma aventura criadora, algo por isso mesmo muito mais rico que meramente repetir a lio dada. Aprender para ns construir, reconstruir, constatar para mudar, o que no se faz sem abertura ao risco e aventura do esprito. (FREIRE, 1996, p. 69)

    4 PROFESSOR X SALA DE AULA

    Para o professor iniciante enfrentar a sala de aula, se torna uma difcil tarefa,

    pois o medo de no dar conta do recado s vezes fala mais alto.

    O apoio dos colegas mais velhos que j exercem a profisso h mais tempo

    na escola muito importante, assim como os cursos extracurriculares e de formao

    continuada. O investimento na profisso o caminho para conhecer-se a si mesmo

    e suas capacidades. SACRISTN (1991) afirma que:

    (...) a profissionalidade da ao docente se define por um conjunto de comportamentos, conhecimentos, destrezas, atitudes e valores, e, para que se compreenda como se d a interao dessa profissionalidade, necessrio reconhecer trs contextos: o contexto pedaggico, que ocorre na prtica da sala de aula; o contexto profissional, que se define pelo saber tcnico coletivo; e o contexto sociocultural, que se define pelos valores (apud KULLOK, 2000, p. 106107).

    O professor o mediador entre o aluno e o conhecimento. Sua postura em

    sala de aula determina um fator importante no processo ensino aprendizagem.

    Conhecer a fundo o contedo a ser trabalhado primordial para um bom

    desenvolvimento pedaggico que exige criao e inovao.

  • AN02FREV001/REV 4.0

    10

    Estar atento s necessidades dos alunos, conhecer seus repertrios

    culturais, ser observador e aproveitar as oportunidades surgidas na conduo de

    discusses e solues, o que o torna diferente perante o olhar da sala de aula.

    Formar alunos crticos s ser possvel se o professor instigar neles o hbito

    de participao e questionamento A escola alm do ambiente de aprendizagem

    deve ser:

    um local privilegiado de encontro, de interlocuo, de questionamento, de construo e transformao do conhecimento. Conhecimento no s nos livros, mas nas experincias de cada um. Encontro no s de saberes, mas principalmente de pessoas, nas suas diversidades e nas suas riquezas pessoais e culturais. Um contato amoroso entre seres que preenchem a vida. (ABED, 2002:23.)

    Motivar os alunos a trabalhar em grupo uma boa estratgia para motivar o

    respeito s diferenas e estimular a criatividade coletiva. Segundo Barbosa (2008, p.

    50) Sua tarefa oferecer a comida que alimenta o aprendiz tambm organizar

    pistas, trilhas instigantes para descobertas de conhecimentos, pelos alunos e

    visitantes, alimentando-se tambm.

    A arte uma forte aliada, pois favorece o desenvolvimento de habilidades

    sensoriais variadas em que o aprendizado se d por diferentes meios e tcnicas.

    O professor o responsvel em transformar o ensino da Arte em contedos

    significativos para seus alunos e para isso precisa estar preparado. Haetinger,

    quando se refere aos educadores, conclui que:

    Sua funo organizar o meio, os recursos e os instrumentos didticos para a criao; criar um ambiente favorvel em que a criana sinta-se segura e acolhida para atuar; estimular a expresso da subjetividade dos alunos, sem indicar-lhes possveis erros ou o melhor modo de fazer as coisas. Eles descobriro por si prprios, explorando objetos e vivendo diferentes situaes. (HAETINGER, 2005, p.138)

    FIM DO MDULO I