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Artes Visuais

Artes Visuais - Elementos visuais 5° ao 8º

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Artes Visuais

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OBJETIVOS:

C A R A C T E R I Z A R O S P R I N C I PA I S E L E M E N T O S V I S UA I S . I D E N T I F I C A R E L E M E N T O S V I S UA I S C O M O P O N T O, L I N H A , P R O P O R Ç Ã O,

S U P E R F Í C I E , T E X T U R A , C O R E S, LU Z , S O M B R A , V O LU M E , E S PA Ç O E P E R S P E C T I VA .

E X P E R I M E N TA R A C R I A Ç Ã O D E C O M P O S I Ç Õ E S A B S T R ATA S E F I G U R AT I VA S.

Elementos visuais

Pintura de Pablo PicassoRecentemente descoberta

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O Ponto é o menor elemento gráfico, a menor unidade nas artes visuais. Quando olhamos o céu, em uma noite sem nuvens, podemos observar milhares de pontos brancos, são as estrelas contrastando com o céu escuro da noite. Os pontos nos fornecem uma referência no espaço, eles indicam um lugar, uma direção. Antes da bússola o homem navegava com a ajuda das estrelas.

O PONTO

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Para os desenhistas o ponto é um elemento visual, tem dimensões e pode, portanto, ser considerado sob diversos aspectos.

Quanto a grandeza os pontos podem ser pequenos ou grandes:

Grandes ou pequenos

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Quanto à composição gráfica, os pontos podem estar dispostos:

Ao acaso ordenados

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Quanto à quantidade e distribuição em uma superfície, os pontos podem estar:

em saturaçãoconcentrados

dispersos

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ARTE EM PONTOS

Agrupando ou dispersando os pontos, é possível obter efeitos de luz e sombra, volume ou profundidade. Também as tonalidades podem ser obtidas pela distribuição de pequenos pontos de cores primárias sobre a tela. Essa técnica chegou a dar nome a um movimento artístico criado em fins do século XIX, o pontilhismo.

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Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte, 1884 – 1886

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Nas artes gráficas, utilizam-se pontos pretos e brancos – retículas – na reprodução de gravuras e fotografias para a obtenção de meios-tons. Veja abaixo, uma reprodução fotográfica reticulada.

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Olhando de longe esses anúncios para a Billboard (a “parada” musical americana, que também é revista, que também é site, e que agora tem sua edição brasileira) vemos apenas a imagem de artistas famosos, mas a assinatura “Música: entenda do que é feita” faz com que o leitor preste atenção na composição das imagens, que são formadas por centenas de pequenas imagens (rostinhos), nas cores cyan, magenta, yellow e black, simulando as retículas de uma impressão convencional (claro que aqui, gigantes, como vemos na impressão de cartazes de outdoor).Cada uma das cores da retícula são de uma pessoa diferente que, teoricamente, é quem fez a cabeça do artista maior que está sendo evidenciado. No Bono, por exemplo temos:

• Cyan: Bob Dilan;• Magenta: David Bowie;• Yellow: Lou Read: e• Black: Madre Teresa.

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A LINHA

Ao observar o foco luminoso de um holofote, num espaço escurecido, verificamos que ele gera uma linha. Os fios condutores de energia elétrica também descreveram linhas que podemos observar pelas ruas e avenidas das cidades. Nos mapas, o contorno dos continentes, as fronteiras entre os países, os rios e as estrelas são representados por linhas. Também a trajetória de uma fumaça branca deixado por um avião pode ser representada por linhas.

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A partir da representação do rastro do avião, você pode imaginar a linha como um ponto em movimento. Por isso afirmamos que a linha se origina do ponto.

Como elemento visual, a linha – ou traço – define os contornos da figura representada. Por isso, seu estudo é fundamental. Nas mãos de mestres, o traço, além de sugerir contornos, é capaz de conferir volume e movimento às representações.

Arlequim – 1924Pablo Picasso

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Podemos estudar a linha sob vários aspectos. Quanto ao aspecto gráfico, ela pode ser reta, curva, quebrada, aberta e fechada;

fechada

reta quebrada

curva

aberta

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Quanto a sua orientação no espaço, ela pode ser horizontal, vertical e oblíqua ou inclinada;

verticalhorizontal oblíqua

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Quanto à relação com outra linha, ela pode ser paralela, concorrente e perpendicular.

concorrenteparalela perpendicular

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“Não devemos ter medo de inventar seja o que for. Tudo o que existe em nós existe também na natureza, pois fazemos parte dela”.

Pablo Picasso

Picasso desenhando com uma caneta de luz.

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PROPORÇÃOA proporção tem a ver com o tamanho de um elemento no desenho em relação com outro elemento do mesmo desenho. De uma forma mais clara, podemos definir que a proporção é o que determina que, por exemplo, no corpo humano, as pernas são mais compridas que os braços, o dedo médio mais comprido que o mindinho, ou o nariz da mesma largura que o olho. Se a proporção não for a correta, o desenho não aparece correto.

Homem Vitruviano - é um desenho famoso que acompanhava as notas que Leonardo da Vinci fez ao redor do ano 1490 num dos seus diários. Descreve uma figura masculina desnuda separadamente e simultaneamente em duas posições sobrepostas com os braços inscritos num círculo e num quadrado. A cabeça é calculada como sendo um oitavo da altura total. Às vezes, o desenho e o texto são chamados de Cânone das Proporções

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• O corpo masculino é mais largo na região que fica um pouco abaixo dos ombros (deltóides), que corresponde a aproximadamente duas cabeças.

• Entre os quadris a largura é de aproximadamente uma cabeça e meia e entre os ombros, duas cabeças;

• O padrão de uma pessoa com altura de sete cabeças e meia é o seguinte: uma “cabeça” para a cabeça; duas cabeças e três quartos para o pescoço e tronco; três cabeças e três quartos para os membros inferiores;

• Devem-se ter duas cabeças da ponta dos dedos ao cotovelo.

Proporção do Homem

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SUPERFÍCIE & TEXTURASuperfície é toda a área de um sólido, lugar onde ele possa ser tocado externamente. A superfície de contato é exatamente a definição geométrica de área do objeto. Quando tocamos ou olhamos para um objecto ou superfície, "sentimos" se a superfície é lisa, rugosa, macia, áspera ou ondulada.

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A textura é o aspecto de uma superfície, ou seja, a pele de uma forma, que permite identificá-la e distingui-la de outras formas. A Textura é por isso uma sensação visual ou tátil. A textura pode ser natural ou artificial.

Textura de madeira

Textura de pastilhas azuis Textura de asfalto

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A COR

A cor é uma sensação provocada por estímulos luminosos recebidos pelos olhos. As cores estão presentes em todos os elementos da natureza. Ela caracteriza tanto animais como vegetais e minerais. Depois de algumas chuvas, é possível observar no céu um arco cheio de cores, o arco-íris, com faixas de cor vermelha, laranja, amarela, verde, azul e roxa.

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Cores primárias são conjuntos de cores que podem ser combinadas para criar uma gama de cores. Para as aplicações humanas, três cores primárias são normalmente usadas, já que a visão colorida humana é tricromática. Aqui, as três primárias pigmento:

Cores secundárias são as cores que se formam pela mistura de duas cores primárias, em partes iguais. Aqui, as três secundárias pigmento:

verdelaranja roxo

CORES PRIMÁRIAS & SECUNDÁRIAS

azul ciano

magenta amarelo

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Cor-luz é a estreita faixa de frequência do espectro luminoso visível dentro da qual o olho humano identifica determinada tonalidade de cor. Baseia-se na luz solar ou em fontes luminosas artificiais. E é observada essencialmente nos raios luminosos, como por exemplo, quando você vê uma lâmpada emitindo uma luz vermelha. A cor-luz branca solar representa a própria luz capaz de se decompor em todas as cores.

COR-LUZ

As três cores primárias da síntese aditiva, ou melhor, cor luz. Aditiva porque a resultante (soma das cores) das cores será o branco.

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A cor-pigmento é a cor observada no reflexo da luz em algum objeto. Diferentes materiais refletem apenas determinadas faixas do espectro visível, decompondo a luz natural branca resultando na cor observada especificamente. A tinta é a substância na qual pigmentos são concentrados e usados para imitar o fenômeno da cor-luz. O pigmento surge extraído da natureza, em materiais de origem vegetal, animal ou mineral.

COR-PIGMENTO

As três cores primárias da síntese subtrativa, ou melhor, cor pigmento. Subtrativa porque a resultante (soma das cores) das cores será o preto.

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As cores exercem enorme influência no comportamento das pessoas, tornando-as mais alegres ou mais tristes. Elas também podem dar a impressão de que a pessoa é mais gorda ou mais magra, que um objeto é maior ou menor. De acordo com a sensação que provocam, são denominadas cores frias e cores quentes.

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As cores quentes transmitem alegria, luminosidade, vivacidade. Vermelho, amarelo, alaranjado e suas derivadas são cores quentes. As cores frias transmitem tranquilidade e às vezes, até tristeza. Possuem baixa luminosidade. Azul, verde, roxo e suas derivadas são cores frias. O branco e o preto, embora não sejam considerados cores, servem para obter tonalidades de cor, de maior ou menor intensidade. Se misturarmos o branco com o preto, obteremos a cor cinza.

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O círculo cromático, tradicionalmente é representado como o próprio nome indica, por um círculo com 12 cores: três primárias, três secundárias (formadas pela mistura das primarias) e seis terciárias, criadas pelas misturas das primárias com as secundárias.

CÍRCULO CROMÁTICO

O conjunto RYB (red, yellow, blue - vermelho, amarelo e azul) é um conjunto histórico de cores primárias subtrativas. Ele é usado principalmente em arte e educação artística, particularmente em pintura. Ele é anterior à teoria das cores científica moderna.

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LUZ, SOMBRA E VOLUMEA luz e a sombra são os elementos básicos para produzir o efeito de Volume nos objetos. Num desenho em duas dimensões, a luz e a sombra são elementos que definem e caracterizam o volume do objeto. O volume é, em conjunto com a forma, outro dos aspectos que distingue os objetos que nos rodeiam. Este depende da luz que recebe, e por consequência das sombras que este produz.

A luz e a sombra criam o efeito de profundidade e atmosfera num desenho. Tudo na natureza tem sombra e produz sombra. Um desenho sem luz e sombras é um desenho sem vida. A sombra automaticamente adiciona ao desenho a sensação de perspectiva, indicando a existência de diferentes planos de profundidade.

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PERSPECTIVAA perspectiva não é nada mais que uma grande ilusão que nossa percepção visual fabrica para que possamos entender a profundidade, volume e distância dos objetos.

Se pegarmos um objeto, nesse caso um quadrado, e o colocarmos um de seus lados em outra direção, parecerá à nossa visão que ele terá dimensões diferentes, ou seja, o lado mais próximo de nós parecerá maior do que o lado mais distante

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Para representar a perspectiva fazemos uso destes elementos básicos:

Ponto de Fuga (PF): É a direção ao qual o objeto estará se dirigindo, se aprofundada.

Linha do Horizonte (LH):Linha imaginária que separa o lado superior e inferior da visão. É também o local onde se localiza o Ponto de Fuga. Para melhor visualização da Linha do Horizonte e Ponto de fuga, iremos fazer uso da Perspectiva Linear e Oblíqua.

Perspectiva Linear

Como podemos ver na figura ao lado, o objeto foi criado fazendo uso do Ponto de Fuga. Este objeto está acima da Linha do Horizonte, a que se refere ao centro de nossos olhos, o que faz entender que o mesmo está acima de nós.

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Podemos dispor de outras possibilidades, tais como:

Resumindo, a Perspectiva Linear trabalha apenas com um único Ponto de Fuga.

Perspectiva Oblíqua Fazendo uso dessa perspectiva conseguimos criar sensações de profundidade e volume em um desenho geométrico. Porém há uma limitação: só é possível ver dois lados do objeto formado. Nesse caso chamamos isso de perspectiva bidimensional, ou, 2D. E como poderíamos aumentar essa noção de profundidade e maior visão de outros lados? Criando um objeto em 3D, ou seja tridimensional. Exemplo:

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Além disso nós podemos criar sensações mais vertiginosas, com mais profundidades e mais intensas. Para isso, adicionamos mais pontos de fuga. E não será sobre a linha do horizonte, mas fora dela. Exemplo:

Como podemos ver, a tri dimensão nos dá a sensação de altura, largura e profundidade concomitantemente. Fazendo uso de guias como estas, também podemos nos aventurar a criar ambientes com luz e sombra, sempre respeitando a localização da luz.Exemplo:

Na figura ao lado vemos que a luz se torna uma referência para o término da sombra do objeto.

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Também na figura abaixo temos essa noção:

Os dois exemplos já observados são exemplos básico que constituem a luz e sombra. Para um melhor entendimento é importante que você observe melhor tudo que está ao seu redor, treinando assim sua percepção visual.