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Orientações gerais para a formatação e submissão de trabalhos para o XXI Congresso Nacional da Associação Brasileira de Educação Musical Passo 1: leia detalhadamente a Chamada Trabalhos do XXI Congresso Nacional da ABEM e as informações a seguir, antes de iniciar a formatação do seu trabalho Para a formatação e envio do texto utilize exclusivamente este Modelo/Template. A formatação do documento (margens, título, espaçamento etc.) não deve ser alterada. Assim, o texto deve ser formatado DENTRO deste documento, contemplando todas as configurações e formatações aqui definidas. O trabalho deve ser salvo em documento do Word – formatos: “.doc” ou “.rtf” e anexado ao Sistema de Submissão do Congresso (OSC), disponível em: http://www.abemeducacaomusical.com.br/congressos/ congresso_trabalhos.asp Trabalhos que excederem o número de palavras (3.000 palavras para comunicação e 1.500 palavras para pôster) serão automaticamente recusados no processo de avaliação. Em relação ao número de palavras do texto, não serão XXI Congresso Nacional da Associação Brasileira de Educação Musical Ciência, tecnologia e inovação: perspectivas para pesquisa e ações em educação musical Pirenópo lis, 04 a 07 de novembro de 2013

ARTIGO - ABEM - Solfejo 1.4Péricles (1)

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Orientaes gerais para a verso final do trabalho para a publicao nos anais do XVIII Congresso Nacional da ABEM

Orientaes gerais para a formatao e submisso de trabalhos para o XXI Congresso Nacional da Associao Brasileira de Educao Musical

Passo 1: leia detalhadamente a Chamada Trabalhos do XXI Congresso Nacional da ABEM e as informaes a seguir, antes de iniciar a formatao do seu trabalho Para a formatao e envio do texto utilize exclusivamente este Modelo/Template. A formatao do documento (margens, ttulo, espaamento etc.) no deve ser alterada. Assim, o texto deve ser formatado DENTRO deste documento, contemplando todas as configuraes e formataes aqui definidas.

O trabalho deve ser salvo em documento do Word formatos: .doc ou .rtf e anexado ao Sistema de Submisso do Congresso (OSC), disponvel em:

http://www.abemeducacaomusical.com.br/congressos/congresso_trabalhos.asp Trabalhos que excederem o nmero de palavras (3.000 palavras para comunicao e 1.500 palavras para pster) sero automaticamente recusados no processo de avaliao. Em relao ao nmero de palavras do texto, no sero computados ttulo geral, resumo, palavras-chave e referncias.

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2) Modalidade do trabalho: ( ) pster ( ) comunicao

2) Nmero de palavras (sem incluir ttulo, resumo, palavras-chave referencias):

3) Indique, abaixo, em qual das categorias o texto se enquadra:Projeto de Pesquisa ou Pesquisa em andamento(X) Trabalho resultante de pesquisa realizada por estudante de graduao

( ) Trabalho resultante de pesquisa realizada por estudante de especializao

( ) Trabalho resultante de pesquisa realizada por estudante de mestrado

( ) Trabalho resultante de pesquisa realizada por estudante de doutorado

( ) Trabalho resultante de pesquisa realizada por pesquisador profissional, sem apoio de agncia de fomento

( ) Trabalho resultante de pesquisa realizada por pesquisador profissional, com apoio de agncia de fomento

( ) Outros: especificar qual _________________________________________________________________Pesquisa Concluda( ) Trabalho resultante de pesquisa realizada por estudante de graduao

( ) Trabalho resultante de pesquisa realizada por estudante de especializao

( ) Trabalho resultante de pesquisa realizada por estudante de mestrado

( ) Trabalho resultante de pesquisa realizada por estudante de doutorado

( ) Trabalho resultante de pesquisa realizada por pesquisador profissional, sem apoio de agncia de fomento

( ) Trabalho resultante de pesquisa cientfica realizada por pesquisador profissional, com apoio de agncia de fomento

( ) Outros: especificar qual _________________________________________________________________Relato de Experincia( ) Relato de experincia resultante de atuao como professor (abrangendo todos os nveis de ensino)

( ) Relato de experincia docente a partir da atuao como aluno de graduao e/ou ps-graduao

( ) Outros: especificar qual _________________________________________________________________

Passo 3: A partir da prxima pgina inicie a estruturao do seu trabalho, seguindo as especificaes de formatao apresentadas.

Obs.: Esta pgina deve ser enviada como a primeira pgina do seu texto.

Repertrio Brasileiro para Atividades de Percepo e Solfejo Resumo: O presente estudo parte da constatao de que o repertrio nacional, de origem tnica ou de autores brasileiros, poucas vezes utilizado no ensino e na vivncia musical dos alunos durante o processo de aprendizagem de percepo, solfejo e leitura musical. Nesse sentido, o objetivo desta pesquisa catalogar e organizar um repertrio nacional especfico para o ensino dessa disciplina, baseando-se nas etapas da sequncia de aprendizagem dos contedos musicais proposta por Edwin Gordon (2005), desta forma, facilitando o acesso e a utilizao deste acervo por parte de educadores e alunos. Analisando as prticas metodolgicas propostas por educadores musicais como Kodly, Villa-Lobos, Edwin Gordon, Ermelinda Paz, dentre outros, optamos pela utilizao do repertrio de msica brasileira, devido familiarizao sonora ao mesmo tempo em que se resgata as prticas culturais de cunho popular no meio acadmico. A referida pesquisa se utiliza de obras transcritas em Songbooks, coletneas de canes folclricas, composies, dentre outros. At o momento, catalogamos um repertrio de 150 canes brasileiras, que foram organizadas de acordo com os contedos rtmicos, meldicos e harmnicos que as compem, para constituir o material de referncia para o educador. Levamos em considerao as caratersticas marcantes em cada pea analisada, referenciando-as aos ndices estabelecidos com embasamento no processo na sequncia de aprendizagem de contedos.

Palavras chave: Solfejo. Repertrio nacional. Educao musical. Introduo:O presente trabalho trata de uma pesquisa em andamento e parte da constatao de que o repertrio nacional, de origem tnica ou de autores brasileiros, poucas vezes utilizado no ensino e na vivncia musical dos alunos durante o processo de aprendizagem de percepo, solfejo e leitura musical, perdendo espao para um repertrio europeu ou norte-americano.A msica uma arte, ou seja, reflete a vida dos seus criadores, onde a realidade de um pas pode estar inserida em uma melodia. muito importante que o ensino de msica seja baseado em uma vivncia, o aluno deve se identificar com as composies, gerando assim um lao que ajuda no aprendizado (CRUZ, 1998, p.7). O folclore hoje considerado uma disciplina fundamental para a educao da infncia e para a cultura de um povo. (VILLA-LOBOS, 1946, p.530).A partir disso, o objetivo deste estudo o de catalogar um repertrio com canes brasileiras que facilitem o aprendizado do solfejo relativo e que fortaleam a cultura nacional que poucas vezes considerada dentre os tpicos abordados na academia.Referencial Terico:A necessidade da educao musical, de forma geral, explicada pela sabedoria do conhecimento filosfico. Sua teoria mais bem-aceita afirma que:

Os alunos so herdeiros de um conjunto de valores e prticas culturais, e devem aprender informaes e habilidades relevantes que permitam a sua participao em atividades musicais cotidianas. As escolas so agentes importantes nesse processo de transmisso e a funo do educador musical a de introduzir os alunos em reconhecidas tradies musicais. (SWANWICK, 1988, p. 10).

Procurar o desenvolvimento de um material terico baseado em um repertrio nacional para o ensino de percepo musical e solfejo trouxe-nos uma srie de vertentes para o estudo, quanto as vantagens e desvantagens, as metodologias aplicadas, dentre outros pontos. Porm todas se deparam com um determinado ponto, ressaltado por Gordon (1995), por aceitar de que no existe um mtodo correto e sim um mtodo adequado a cada professor e a seu pblico-alvo.

Analisando as perspectivas de Kodly (1957), de que um bom msico deve contemplar diversas reas em sua formao e que estas devem estar em equilbrio, podemos basear a construo do material pedaggico sobre as quatro pilastras listadas, porm com maior nfase nos dois primeiros itens abordados: um ouvido bem treinado e uma inteligncia bem treinada. As caractersticas de um bom msico podem ser sumarizadas da seguinte maneira: 1.Um ouvido bem treinado; 2.Uma inteligncia bem treinada; 3.Um ouvido bem treinado; 4.Uma mo bem treinada.

Os quatro devem ser desenvolvidos em conjunto, em constante equilbrio. Se um ficar para trs ou se adiantar, algo estar errado. At agora s se pensava no quarto ponto (...). Teramos, no entanto conseguido os mesmos resultados mais facilmente e em menos tempo, se tivssemos dedicado mais tempo aos outros trs. (KODALY 1953:197)Gordon (1995) ressalta assumindo que no possvel ser um bom msico, sem possuir uma capacidade de ouvir e perceber a msica, mesmo quando o som no est fisicamente presente, o que ele denomina audiation.

Voltando-nos a formao a criao de um material de referncia, voltamos a definio de um bom professor de msica Necessariamente um bom msico? De que forma seria essa avaliao? Deste modo, de certa forma seria prudente nos basear na teoria da aprendizagem de Gordon (1995), que se coloca no referencial de como se aprende e no de como se ensina.

Tambm prudente debruar-nos sobre a prtica do solfejo relativo, como melhor alternativa num processo de educao e musicalizao, sendo um dos princpios para o desenvolvimento das relaes intervalares com maior flexibilidade de repertrio e pblico-alvo. Vale a ressalva de que os dois mtodos de aprendizagem do solfejo devem estar associados. a audio absoluta no faz sentido sem estar acompanhada da audio relativa. De igual modo a audio relativa no faz sentido sem ser acompanhada da audio absoluta e isso, ao contrrio do que muita gente pensa, que preconizado pelo Mtodo Kodly: recorrendo solmizao para o desenvolvimento da audio relativa, desde o primeiro momento da iniciao escrita se introduz o sistema absoluto (CRUZ, 1995, p.7)Kodly frisa em sua vivncia como educador musical que o canto a principal ferramenta e meio para o processo de interiorizao e assimilao musical (KOKAS, 1982). Assim, assimilada as slabas, o canto da msica popular e folclrica nacional vem facilitar o processo de estimulo ao canto j que estas se referem a melodias e temas famosos e corriqueiros.

O processo de etnomusicologia aprofundado por Kodly teve como resultado um vasto acervo de canes, com registros fonogrficos, alm de imagens e pequenos filmes. A concatenao do material utilizado em seu guia para a educao partiu do princpio de que a proximidade a vivncia musical um dos preceitos na atividade da educao musical Poemas e melodias populares ou de raiz popular foram muitas vezes utilizadas, seguindo o princpio de que para as crianas mais fcil aprender (primeiro) aquilo que lhes prximo, a herana que deve ser perpetuada. (CRUZ, 1998, p.6).O processo de aprendizagem da percepo e solfejo no se mostra sistematizado por acaso. Todos os sons que escutamos a partir do momento em que nascemos transformam nossa paisagem sonora e nos faz criar um pensamento, no caso do ocidente, tonal.Como podemos observar a importncia que Gordon da para a diviso por meio de comparaes que assimilam a aprendizagem:No que concerne aos contedos tonais, a sequncia de aprendizagem a seguinte: os alunos aprendem padres nos modos Maior e menor; seguem-se padres de outros modos; depois de terem compreendido mais do que um modo, podero ser introduzidos contedos mutimodais e multitonais (ou seja, a uma parte com modulaes); seguem-se contedos polimodais e politonais (ou seja, contedos multitonais e multimodais a duas ou mais partes); e, finalmente, progresses harmnicas a duas ou mais partes. (RODRIGUES, 2001, p.10)

A sequncia a seguir em termos de aprendizagem de contedos rtmicos dever ser: padres em mtrica binria e ternria; em mtrica mista; com mudanas a nvel da mtrica e/ou tempo a uma parte; padres executados a duas ou mais partes com todas as partes na mesma mtrica e tempo; e a duas ou mais partes em diferentes mtricas e tempos. Quer no caso dos contedos tonais como no dos rtmicos, a taxonomia de padres prescreve os padres a utilizar. (RODRIGUES, 2001, p.10) Metodologias:Com a subdiviso do corrente estudo em diferentes etapas voltadas a pesquisa, aplicao e anlise dos resultados, empregamos, tambm, diferentes metodologias durante o seu desenvolvimento. Primeiramente, no que se refere ao levantamento, anlise e catalogao, nos voltamos a uma pesquisa de repertrio, disponibilizado em formato de partituras. Como etapa fundamental para esse trabalho, determinamos a organizao e o fichamento de fontes consideravelmente "relevantes" e de fcil acesso a um estudante de msica. Dentre outras fontes para anlise escolhemos as que so facilmente encontradas no acervo das bibliotecas das universidades pblicas que oferecem a graduao em Msica, como por exemplo os diversos Songbooks das editoras Lumiar e Gryphus (LIMA, COUTO, 2011), a obra "500 Canes Brasileiras" de Ermelinda A. Paz e os guias "Estudo de Ritmo e Som" de Cacilda Borges.Para melhor analisar as peas partimos da indicao de tpicos, contidos no prprio material de consulta, e tambm atravs da interpretao e execuo de determinados trechos. Foram analisadas e qualificadas de acordo com os principais ndices do processo de aprendizagem musical, assim recomendados por Edwin Gordon.Resultados:Atravs da aplicao da metodologia de anlise, esclarecida no presente artigo, em 150 peas selecionadas em Songbooks populares, coletneas de peas nacionais brasileiras e mtodos de ensino de msica, formou-se um ndice onde se pode localizar o item requerido atravs de caractersticas musicais oportunas, conforme o embasamento terico aplicado.

As peas foram classificadas por aspectos musicais tais como: trechos de tonalidades maiores e menores com ausncia de cromatismos, tonalidades maiores e menores com a presena de cromatismos, melodias modais e pentatnicas, facilitando ainda uma classificao mais especfica das obras analisadas. Desta forma, em determinados casos, padres rtmicos evidentes como ritmos em colcheias e semicolcheias, ritmos pontuados, sncopes e quilteras foram includos no processo de catalogao para uma utilizao mais objetiva por parte do educador musical.Durante o processo algumas caractersticas de frases musicais, como determinados padres rtmicos, fraseados meldicos ou progresses harmnicas, fizeram com que algumas das obras no pudessem ser contempladas por um determinado subgrupo. Tal percepo se deu j durante a anlise dos Songbooks. Percebemos que por no se tratar de uma publicao nica e exclusivamente voltada ao solfejo, muitas vezes, variados padres rtmicos constituem o mesmo fraseado, fazendo com que a diviso por subgrupos de clulas rtmicas exclusivas seja incerta. Um agrupamento forado de determinados trechos poderia descaracterizar e comprometer a percepo das caractersticas frasais de "nossa" construo musical. Assim, optamos por classificar alguns trechos somente por suas caractersticas meldicas e harmnicas, cabendo ao professor determinar o melhor momento para apresentar determinada composio. Assim, a aplicao do repertrio se mostra mais flexvel, podendo ser utilizado em diferentes etapas de aprendizagem, servindo de estimulo aos alunos.Para melhor visualizao e organizao os resultados foram inseridos em 3 (Trs) quadros presentes (NO ARTIGO OU NO LINK). O primeiro quadro, Quadro 1, refere-se a anlise de Songbooks, o resultado mostra que at materiais que no foram essencialmente construdos para o ensino de solfejo, especificamente, podem ser organizados de modo a tornarem-se teis para o devido propsito, por exemplo; uma pea que foi rotulada na categoria melodias que modulam para tons vizinhos pode, teoricamente, ser utilizada para estudo do solfejo com cromatismo. Em livros mais especficos para o ensino de msica atravs do repertrio como em "500 Canes Brasileiras" de Ermelinda A. Paz, Quadro 2, foi possvel uma catalogao mais precisa e completa, com a incluso de peculiaridades musicais que certamente facilitaro ao educador durante uma escolha didtica do repertorio. A rotulao destas peculiaridades ento foi feita da seguinte forma; atravs da presena preponderante de colcheias, presena preponderante de semicolcheias, presena de notas pontuadas, presena de sncope e presena de quilteras. O quadro 3 contempla a obra "Estudo de Ritmo e Som" de Cacilda Borges que seguiu a mesma base de formao do quadro anterior, porm nas categorias melodias construdas sobre pentatnicas e melodias modais nenhum item foi registrado, devido ausncia dos mesmos.No h ainda resultados prticos da aplicao deste material, de forma que est essencialmente uma pesquisa de repertrio e constitui apenas a primeira etapa de todo o processo.Quadro 1: 44 Peas selecionadas de Songbooks, relacionadas aos ndices estabelecidos com embasamento no processo de aprendizagem musical e suas etapas. Contedo MusicalQuantidadeOrigem

Melodias construdas sobre pentacordes4Dorival Caymmi vol.1 p. 40-41

As 101 melhores canes do

sculo XX vol. 2 p. 35-37

Rita Lee vol.1 p. 40-41

A cor do Som p. 120-121

Melodias construdas

sobre pentatnicas8As 101 melhores canes do

sculo XX vol. 1 p. 36-37

Rita Lee vol. 1 p. 44-45; 60-61

Rita Lee vol. 2 p. 62-63; 74-75

Djavan vol. 1 p. 29-31

A cor do Som p. 76-78; 85-87

Melodias que mudam

de modo9As 101 melhores canes do

sculo XX vol. 1 p. 25-29; 117-121; 151-153; 161-163

As 101 melhores canes do

sculo XX vol. 2 p. 68-70; 71-72

Caetano Veloso vol. 1 p. 42-43

Djavan vol. 2 p. 129-131

Rita Lee vol. 1 p. 44-45

A cor do Som p. 91-93

Melodias que

modulam para tons vizinhos5Caetano Veloso vol. 1 p. 35

Djavan vol. 1 p. 90-91; 104-105

Djavan vol. 2 p. 152-153

Tom Jobim vol. 1 p. 48-49

A cor do Som p. 104-106

Melodias que

modulam para tons

afastados7As 101 melhores canes do

sculo XX vol. 1 p. 55-58; 170-171Djavan vol. 1 p. 56-58; 92-94

Djavan vol. 2 p. 36-39; 81-83A cor do Som p. 62-65

Melodias modais11As 101 melhores canes do

sculo XX vol. 1 p. 104-105;

As 101 melhores canes do

sculo XX vol. 2

p. 35-37; 58-60; 79-82; 120-123; 159-

161;

Rita Lee vol. 2 p. 66-67

Caetano Veloso vol. 1 p. 35

Djavan vol. 1 p. 49-51; 122-123

Djavan vol. 2 p.58-59; 109-111

Fonte: fonte 10; normal; justificado, espaamento entre linhas simples; espaamento 0 pt antes e 18 pt depois, alinhada com as margens esquerda e direita do grfico).Quadro 2: 85 Peas do livro "500 Canes Brasileiras" de Ermelinda A. Paz, relacionadas aos ndices embasados no processo de aprendizagem musical e suas etapas.Contedo MusicalQuantidadeParticularidades Musicais

Melodias construdas sobre pentatnicas12Sncope: 384, 386, 387, 388, 389, 394, 395.Pontuados: 385, 391, 393.Quilteras: 390,392,

Melodias em tonalidades maiores36Colcheias: 1,2,5,19,23,25,27,30,32,33, 34.Semicolcheia: 3,4,6,7, 13,21,22,26,31,35,39,40.Pontuados: 10,12, 16,18,20,24,28,37.Sincope: 14, 17,29,36.Quilteras: 15.

Melodias em

Tonalidades menores22Colcheia:264, 273, 396, 297, 256, 398, 401.Semicolcheia: 411,246, 247, 272.Pontuados: 265, 242,266.Sincope: 250, 290, 285, 288,279,286.Quiltera: 254,276.

Melodias que apresentam cromatismos6Pontuados: 8, 9, 261.Quilteras: 11,277.Sincope: 38.

Melodias modais9Colcheia: 450,451,452, 455, 458, 460.Quilteras: 480.Sincope: 485.Pontuados:490.

Quadro 3: 21 Peas selecionadas do livro "Estudo de Ritmo e Som" de Cacilda Borges, relacionadas aos ndices embasados no processo de aprendizagem musical e suas etapas.Contedo MusicalQuantidadeParticularidades Musicais

Melodias construdas sobre pentatnicas0No abordadas pela autora

Melodias em tonalidades maiores9Colcheia: 22, 23, 24. (livro 1 ano)Semicolcheia: 31, 38,40. (livro 1 ano) Pontuados: 35, 36, 37. (livro 1 ano)

Melodias em Tonalidades menores9Colcheia: 34, 42. (livro 1 ano)Semicolcheia: 26,32,44. (livro 1 ano)Pontuados: 27, 30, 41,46. (livro 1 ano)

Melodias que apresentam cromatismos3Pontuados: 73, 77. (livro 2 ano)Quilteras: 75. (livro 2 ano)

Melodias modais0No abordados pela autora.

Consideraes Finais:Ao longo desta pesquisa foi obtido um vasto repertrio, no qual selecionamos 150 canes, por meios qualitativos, no intuito de organizar um material de referncia para o educador musical, com nfase no ensino de solfejo. Para tal este repertorio foi submetido a anlises, com base em critrios especficos, que foram evidenciados no presente artigo, levando em considerao as caratersticas marcantes de cada pea, as referenciando aos ndices estabelecidos com embasamento no processo de aprendizagem musical e suas etapas.

Certamente os mtodos de ensino musical europeus j trazem um repertrio atento as etapas de aprendizagem, mas, ainda assim, constatado uma dificuldade enorme por parte dos alunos em relao a aprendizagem do solfejo, causando uma forma de averso ao mesmo. Temos agora a chance de contrastar o mtodo tradicional com este que, por sua vez, se utiliza da vantagem de estar inserida no contexto cultural do aluno.

Desta forma, concludo o material, cabe agora o uso do mesmo em um ambiente real de ensino de msica, especificamente no ensino de solfejo, para que se possa avaliar a eficcia deste instrumento, afirmando, ou negando, o embasamento terico utilizado no mesmo em determinado contexto onde ser empregado, o que findar certamente em uma pesquisa complementar a esta.RefernciasALBUQUERQUE, Joo L. Rock book V: A Cor do Som. Rio de Janeiro: Editora Gryphus,2000.

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________. Estudos de Ritmo e Som 2 ano - Rio de Janeiro. 1982.

CHEDIAK, Almir. 101 Melhores Canes do Sculo XX. Rio de Janeiro: Lumiar, 2004. 2 v.

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______. Songbook Djavan. Rio de Janeiro: Lumiar, 1997. 2 v.

______. Songbook Rita Lee. Rio de Janeiro: Lumiar, 1990. 2 v.

______. Songbook Tom Jobim. Rio de Janeiro: Lumiar, 1994. 1 v.

COUTO,A.Carolina & LIMA, S.Ricardo. As canes dos Songbooks analisadas como material didtico: levantamento de repertrio para uma proposta contempornea de aula de instrumento. Anais da ABEM, p. 92-106, 2011.

CRUZ, Cristina Brito. Conceito de educao musical de Zoltan Kodly e teoria de aprendizagem musical de Edwin Gordon. 1995.

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KODALY, Zoltan. Who is a good musician, 1953.

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XXI Congresso Nacional da Associao Brasileira de Educao Musical Cincia, tecnologia e inovao: perspectivas para pesquisa e aes em educao musicalPirenpolis, 04 a 07 de novembro de 2013