Artigo Cientifico 16.10

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARAN FACULDADE DE CINCIAS BIOLGICAS E DA SADE

Elo Heidemann Pr

INFLUNCIA DO PROCESSO TERAPUTICO NA QUALIDADE DE VIDA DE ACADMICOS DE PSICOLOGIA DE UMA UNIVERSIDADE EM CURITIBA

CURITIBA 2011

Elo Heidemann Pr

INFLUNCIA DO PROCESSO TERAPUTICO NA QUALIDADE DE VIDA DE ACADMICOS DE PSICOLOGIA DE UMA UNIVERSIDADE EM CURITIBATrabalho de concluso de curso apresentado para o Curso de Psicologia da Faculdade de Cincias Biolgicas e da Sade da Universidade Tuiuti do Paran. Orientador: Professora Dra. Maristela Kurowski/CRP 08/2355

CURITIBA 2011

SUMRIO1 2 INTRODUO E JUSTIFICATIVA .................................................... 4 FUNDAMENTAO TERICA ......................................................... 5 2.1 2.2 2.3 3 4 5 6 PSICOTERAPIAS ............................................................................. 5 QUALIDADE DE VIDA................................................................... 8 QUALIDADE DE VIDA E PSICOTERAPIA ................................. 11

PROCEDIMENTOS METODOLGICOS ....................................... 12 RESULTADOS E DISCUSSES ........................................................ 14 CONSIDERAES FINAIS ............................................................... 21 REFERNCIAS ................................................................................... 21

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARAN FACULDADE DE CINCIAS BIOLGICAS E DE SADECurso de Psicologia - Disciplina: Trab alho de Concluso de Curso AVAL IAO DOS MEMBROS DA BANCA Anexo 3 ALUNA: Elo Heidemann Pr TTULO: INFLUNCIA DO PROCESSO PSICOTERAPUTICO NA QUALIDADE DE VIDA DE ACADMICOS DE PSICOLOGIA DE UMA UNIVERSIDADE EM CURITIBANOTA (0,0 a 10,0 conforme Captulo VII do Regulamento de TCC): ASPECTO 1. Introduo (2,0 pontos) TPICO Justificativa da pesquisa, objeto e problemtica estudada, objetivos e metodologia utilizada Referencial terico (esta descrito em acordo com os objetos da pesquisa, texto esta adequadamente referenciado pelos autores consultados. Resultado e discusso( a analise do trabalho apresenta a articulao entre dados coletados com o corpo terico que fundamenta a sua leitura Reflexes coerentes problemtica da pesquisa e se respondeu aos objetivos. Utilizados de forma adequada, (conforme normas tcnicas da UTP) O trabalho como um todo segue os princpios metodolgicos e normas para apresentao de trabalho cientifico da UTP. Encadeamento lgico durante a apresentao do trabalho, domnio no assunto, adequao de linguagem terminologia e fluncia verbal, coerncia entre exposio oral e trabalho escrito NOTA

1.

Desenvolvimento (3,0 pontos)

2. 3.

Consideraes finais: (2.0 pontos) Referncias, apndice e anexos (0,5pontos)

4.

Normas tcnicas de trabalho cientifico (0.5) 5. Avaliao da apresentao oral (2.0pontos)

TOTAL: Observao_________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________

Curitiba, ______/__________/______________.

Professor( a) Membro da Banca

Professor(a) Membro da Banca

________________________________________ Professor(a) Presidente da Banca

INFLUNCIA DO PROCESSO TERAPUTICO NA QUALIDADE DE VIDA DE ACADMICOS DE PSICOLOGIA DE UMA UNIVERSIDADE EM CURITIBA. Elo Heidemann Pr; Professora Dra. Maristela Kurowski(Universidade Tuiuti do Paran)

Resumo: Na Segunda folha dever constar um resumo em portugus de no mximo 300 palavras. O resumo dever especificar o objetivo, mtodo, resultados e concluses. Aps o resumo em portugus, na mesma folha, essencial uma lista de 4 palavras em portugus que descreva o contedo do trabalho. Entrelinhas simples, sem paragrafos. Palavras Chaves: Psicoterapia, Qualidade de Vida, Universidade

4 1 INTRODUO E JUSTIFICATIVA A psicoterapia reconhecida como prtica profissional pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), rgo que regulamenta a profisso do Psiclogo, abordando, no conceito a tcnica, a cientificidade e a tica na atuao do profissional. Alm de ressaltar os pontos que a psicoterapia oferece a pessoa que a procura, como o desenvolvimento, mudanas, promover o crescimento visando a promoo da sade e o bem-estar. A qualidade de vida tem sido discutida entre autoridades e pesquisadores. Quem define o conceito de qualidade de vida (QV) a Organizao Mundial da Sade (OMS) o qual se traduz em uma percepo subjetiva, abrangendo cultura, valores, objetivos, expectativas, padres e preocupaes, envolvendo a sade fsica, estado psicolgico, nvel de independncia, relaes sociais e meio ambiente. Frente a isso, possvel pensar na psicoterapia como auxilio na obteno da melhora das condies de vida da pessoa, ou seja, na qualidade de vida, visto que autores citados no projeto fazem referncia psicoterapia como meio para obter a melhora na sade, atravs da busca de solues de problemas existenciais e ainda traz condies de melhoria na compreenso e mudana de padres e relacionamentos, alm de educar para a vida. O projeto foi idealizado com o intuito de investigar a importncia da psicoterapia na qualidade de vida das pessoas. Isto devido a uma incgnita: de que forma cientfica seria possvel mostrar a influncia da psicoterapia na vida das pessoas que a fazem? Para ser possvel, ser utilizado um questionrio para fazer levantamento entre os que fazem, nunca fizeram e os que j fizeram e no fazem mais psicoterapia,

5 concomitante com o questionrio sobre QV e o pblico a ser pesquisado sero acadmicos de psicologia de uma universidade particular localizada em Curitiba no Estado do Paran.

2 2.1

FUNDAMENTAO TERICA PSICOTERAPIAS A psicoterapia uma prtica profissional caracterizada por mtodos e tcnicas

oriundos de diferentes abordagens tericas, no qual subsidiam o manejo teraputico, cujo objetivo tratar de problemas psquicos que a pessoa no consegue lidar, ento se busca o trabalho do psicoterapeuta para reconhecer, aceitar e construir solues para esses problemas. A prtica psicoterpica regulamentada pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) na Resoluo n10/2000 confirmando que:A Psicoterapia prtica do psiclogo por se constituir, tcnica e conceitualmente, um processo cientfico de compreenso, anlise e interveno que se realiza atravs da aplicao sistematizada e controlada de mtodos e tcnicas psicolgicas reconhecidos pela cincia, pela prtica e pela tica profissional, promovendo a sade mental e propiciando condies para o enfrentamento de conflitos e/ou transtornos psquicos de indivduos ou grupos. (2000).

Conforme a resoluo do CFP a psicoterapia tem como objetivo promover a sade mental e tornar a pessoa apta a enfrentar conflitos e/ou transtornos decorrentes de diversos fatores que lhe possa afetar. Segundo Wolberg (1972 apud RIBEIRO, 1986, p. 45), o tratamento psicolgico foca-se em problemas de natureza emocional e como o objetivo de

6 remover, modificar ou retardar sintomas, de intervir e modelos perturbados do comportamento e de promover um crescimento e um desenvolvimento positivo da personalidade. Corroborando, Rogers (1980, p. 43) fala sobre a relao que se cria durante o processo psicoteraputico e a finalidade desta relao a promoo do crescimento, desenvolvimento e maturidade, visando a melhora do funcionamento e aumento da capacidade de enfrentar a vida. Ribeiro (1986, p.51) afirma que o objetivo do tratamento permitir, atravs de uma relao a dois (psicoterapeuta e cliente) ou grupal (psicoterapeuta e vrios clientes) perceber a individualidade, oferecendo ferramentas para crescer e desenvolver positivamente, ou seja, buscar o seu lugar no mundo, conscientizandose e conhecendo suas limitaes para que se torne uma pessoa capaz de lidar, por si s, com as questes que podero aparecer durante sua vida. Corroborando com as afirmaes acima, Bloch (1989 apud SOUZA e TEIXEIRA, 2004, p. 46) diz que a inteno da psicoterapia a satisfao de necessidades de afeto e reconhecimento, bem como ajud-la a corrigir atitudes, emoes e comportamentos desadaptativos que a impedem de obter satisfaes. Ribeiro (1986, p. 29) fala sobre: a psicoterapia est deixando de ser um bem para doentes, para se transformar numa resposta para todo aquele que deseja um maior e mais profundo crescimento de si mesmo. Ainda ressalta:a psicoterapia deixa de ser algo destinado s s pessoas ditas doentes e passa a ser uma opo de todos aqueles que, atentos orientao do mundo moderno, procuram estar bem consigo mesmos, criando um ambiente em volta de si onde eles sejam e possam realizar-se como pessoas (1986, p. 13)

Rogers (1980, p. 44) tambm faz referncia da naturalidade das pessoas ditas

7 normais buscarem auxlio psicoteraputico, deixando de lado o modelo de que psicoterapia apenas para pessoas com srios problemas mentais ou psicolgicos, ou at mesmo, como se referiam anos atrs, as pessoas tidas como loucas: [h] nmero crescente dos chamados indivduos normais que se submetem ao tratamento teraputico com o objetivo de melhorar o seu prprio funcionamento ou de acelerar sua maturao pessoal. importante ressaltar que a psicoterapia pode atingir a todos, porm no so todos indicados a submeter-se ao processo psicoteraputico, Ribeiro (1986, p. 119) diz que todas as pessoas so disponveis e indicadas teoricamente para psicoterapia, mas nem todas as pessoas esto, aqui e agora, indicadas para se submeter a um processo psicoteraputico, at, porque, exige-se uma pr-disposio da pessoa em aceitar e, de certa forma, acreditar em todo o processo que est por vir. A psicoterapia ento, no tem, apenas, como foco de trabalho a pessoa doente, com problemas emocionais especficos, como a dificuldade em aceitar uma doena crnica, ou apresentar caractersticas de timidez, ou ainda, apresentar um quadro depressivo; isso so caractersticas de personalidade/comportamento, no qual, a pessoa no se adapta ao mundo e precisa de auxilio para melhor compreender-se e, de certa forma, tentar encontrar um lugar para si. Longe disso, a psicoterapia pode e deve ser vista e investida para todas as pessoas desde que tenha uma viso ampla de que psicoterapia treinamento, desenvolvimento de potencialidades (RIBEIRO, 1986, p. 119), aonde o autoconhecimento e conscientizao de si, poder fazer com que cada um entenda seu papel na sociedade, sendo possvel fazer as escolhas e caminhar com os prprios ps, conhecendo os seus e os limites dos outros, respeitando-os, e, contudo,

8 proporcionando sade e bem-estar para viver.

2.2

QUALIDADE DE VIDA Em tempos atuais, a importncia que se d ao bem-estar pessoal, o sentir-se

bem consigo mesmo e com o meio algo fundamental, a tendncia da humanidade buscar sempre o bem estar e a felicidade. Em contrapartida, vivemos num sistema que, muitas vezes, pouco preza por esses valores, seja atravs da exigncia fugaz do mercado de trabalho, ou pelo social, que indiretamente, nos chama para sermos e agirmos dentro dos padres pr-estabelecidos. Segundo Segre (1997, p. 541), para avaliar o conceito de qualidade de vida (QV), somente a prpria pessoa conter condies em determinar o valor, pois da ordem subjetiva, uma vez que cada um possui uma realidade, que, por sua vez, ter autonomia para designar e identificar o que bom ou ruim, saudvel ou no para si. Seidl e Zannon (2004, p. 582) fazem um levantamento histrico sobre isso, quando afirmam que a QV s pode ser avaliada pela prpria pessoa, ao contrrio das tendncias iniciais de uso do conceito quando QV era avaliada por um observador, usualmente um profissional da sade. Para tanto, so necessrios parmetros que deem diretrizes na mensurao da satisfao das pessoas e com isso elaborar programas e at estudos que possam desenvolver uma poltica pblica que oferea direcionamento as pessoas proporcionando maior qualidade de vida. O presidente dos Estados Unidos Lyndon Johnson, foi o primeiro a utilizar o termo qualidade de vida em 1964, quando afirmou que os objetivos a se alcanar, no

9 podem ser medidos atravs dos balanos dos bancos, eles s podem ser medidos atravs da qualidade de vida que proporcionam s pessoas (1964 apud GUIMARES, 2000). Desde ento, o conceito vem sendo estudado e reestruturado. Em 1995, a Organizao Mundial da Sade (1995 apud FLECK, 2008, p. 50) reuniu diversos especialistas do mundo, cuja conceitualizao do termo QV ficou:a percepo do individuo de sua posio na vida, no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais ele vive e em relao aos seus objetivos, expectativas, padres e preocupaes. um conceito bem abrangente, afetado de maneira complexa pela sade fsica, pelo estado psicolgico, pelo nvel de independncia, pelas relaes sociais da pessoa e por suas relaes com caractersticas significativas do ambiente.

Fica claro, portanto, que o conceito definido pela OMS bastante amplo, no qual possvel trazer em voga a questo da falta de consenso sobre a dimenso da QV. Seild e Zannon afirmam:O consenso quanto multidimensionalidade refere-se ao reconhecimento de que o construto composto por diferentes dimenses. A identificao dessas dimenses tem sido objeto de pesquisa cientfica, em estudos empricos, usando metodologias qualitativas e quantitativas. (2004, p. 583)

Fleck complementa:no existe um consenso ou uma definio amplamente adotada de qualidade de vida, porque o termo usado em contextos diferentes por pessoas diferentes. [...] pouco provvel que uma definio seja apropriada para os usos ou indivduos. H uma considervel concordncia, contudo, que o construto da qualidade de vida mais abrangente do que o de estado de sade. (2008, p. 33)

Isso devido s questes abrangentes da percepo da pessoa e o contexto no qual est inserido, onde se inter-relaciona o ambiente com aspectos fsicos, psicolgicos, nvel de independncia, relaes sociais e crenas pessoais (FLECK, 2000, p. 34), apontando, ento, a sutileza da mensurao destes aspectos, ao considerar

10 o enfoque da subjetividade, ou seja, a individualidade e necessidade de casa um. Por se tratar de subjetividade, necessrio pensar de que maneira pode-se atingir a QV satisfatria para cada pessoa, pensando no contexto cultural e social que se est inserido, respeitando os seus limites e necessidades, ou seja, o olhar ser individualizado para aquela pessoa e assumir como pressuposto que cada um possui uma realidade. Bion alega ser impossvel conhecer a realidade nica, visto que a experincia consiste na construo do vnculo entre sujeito e objeto (1984 apud LINO SILVA, 1999) e esta construo individual, particular e nica, dando forma as experincias e vivncias da pessoa. Atualmente, h polticas estabelecidas pelo Governo Federal, atravs do Ministrio da Sade, que promovem a QV aos cidados brasileiros. Em especial, a Poltica Nacional da Promoo da Sade apresenta aes voltadas alimentao saudvel, prtica corporal/atividade fsica, preveno e controle do tabagismo, reduo da morbi-mortalidade em decorrncia do uso abusivo de lcool e outras drogas, reduo da morbi-mortalidade por acidentes de transito, preveno da violncia e estmulo cultura de paz e promoo do desenvolvimento sustentvel.

(MINISTRIO..., [200-], p. 24) Contudo, presumvel que hajam polticas de incentivo e orientao sobre a promoo da sade e, consequentemente, a QV, porm possvel observar, dentro da poltica estabelecida pelo Governo, uma lacuna, no que se diz respeito aes de cunho emocional/subjetivo, para dar ateno ao lado psicolgico da pessoa, ou seja, se refletirmos sobre os fatores que levam s pessoas a no fazerem, por espontnea vontade (uma vez que so necessrias polticas para incentivo), as aes citadas acima,

11 podemos identificar uma possvel falta de conscincia das pessoas, apesar de que no h pesquisas que comprovem esse fato, mas se tomarmos como possvel motivo vivel pensar em uma maneira de atingir, com a psicoterapia, a populao em geral, agindo em conjunto com todas as polticas e prticas j existentes para promover a QV.

2.3

QUALIDADE DE VIDA E PSICOTERAPIA Partindo do pressuposto acima, uma das possveis formas de melhorar a

qualidade de vida das pessoas poder ser atravs da psicoterapia, at porque, de modo geral, as pessoas que buscam um tratamento ou auxilio psicoterpicos esto em busca de um sentido para suas vidas, j no conseguem lidar sozinhas com suas questes e buscam o auxlio para tentar resolv-las. Isso se manifesta de diversas formas, seja atravs de sintomas e patologias fsica, e/ou referente aos aspectos emocionais. Braier (1990 apud ENEAS, 2000, p. 77) afirma que um dos objetivos da psicoterapia a busca da melhora da sade. Porchat afirma que a psicoterapia o 'lugar' do reconhecimento, da aceitao e da busca de solues para muitos dos problemas existenciais do homem (1989, p. 09). Scarpato (2009) cita alguns fatores importantes que se pode obter em psicoterapia, define como sendo um recurso para lidar com as dificuldades da existncia, apresentadas em diversas formas de conflitos como crises pessoais, conjugais e familiares, psicopatologias, psicossomatizao, transio das fases da vida e crises existenciais. Sendo tambm um momento de crescimento pessoal, com intuito de criar intimidade consigo mesmo, desenvolver a comunicao e mudana nos padres estereotipados. Ainda oferece a facilidade em compreender e mudar os padres de vnculo e relacionamento interpessoal, alm de ter

12 como funo a educao para vida, sendo possvel criar um espao de reflexo. Frankl (1990) afirma que o homem um ser que, propriamente e em ltima instncia, se encontra procura de sentido. Constitudo e ordenado para algo que no simplesmente ele prprio, direciona-se para um sentido a ser realizado, ou seja, intrnseco ao ser humano a busca por esse sentido, para o qual a psicoterapia pode auxiliar. Corroborando com a afirmao acima, Souza e Teixeira (2004, p. 46) dizem que a psicoterapia tem como propsito [] corrigir padres disfuncionais de relacionamentos que estas pessoas construram, bem como promover o crescimento e o desenvolvimento da personalidade. No trabalho psicoteraputico a tendncia que a pessoa sofra modificaes no seu campo psicolgico, realizando a transio daquilo que lhe incomoda, entendendo seu funcionamento para melhor lidar com as diversas situaes em seu dia a dia. Frente a isso, possvel pensar na psicoterapia como maneira de melhorar a QV, respeitando os limites que cada pessoa apresenta e abordagem adotada. At porque na rea da sade, diversos profissionais esto somando esforos com intuito de melhorar a QV dos indivduos atravs de aes que visem proteger as pessoas dos desfechos patolgicos (GORDIA et.al., 2009, p. 51), ou seja, a psicologia, junto com a psicoterapia deve reter a responsabilidade de proporcionar, alm da preveno, aes que ofeream subsdios de melhora da QV das pessoas.

3

PROCEDIMENTOS METODOLGICOS

13 Aps elaborao do projeto de pesquisa, aprovao em banca de qualificao e Comit de tica na Faculdade Evanglica do Paran, foram entrevistados 142 acadmicos de Psicologia do turno manh e noite dos 10 perodos constituintes da graduao de uma Universidade Particular localizada na cidade de Curitiba no Estado do Paran, sendo destes 47 pessoas do sexo masculino e 95 do sexo feminino, com idades entre 18 a 60 anos. Foram utilizados dois questionrios para levantamento de dados: um sobre psicoterapia que teve como objetivo fazer um levantamento e traar o perfil da amostra para realizar a diviso das trs variveis de estudo, sendo o Grupo 1 participantes que fazem psicoterapia, Grupo 2 com participantes que nunca fizeram psicoterapia e, por ultimo, Grupo 3 formado por participantes que j fizeram psicoterapia e no fazem mais; o segundo questionrio para levantamento da qualidade de vida WHOQUOL-Bref, ferramenta validada na populao brasileira e tem como objetivo mensurar a qualidade de vida dos participantes. A coleta de dados foi realizada por meio de dois questionrios, aplicados com autorizao da Coordenao do Curso de Psicologia da Universidade durante os horrios de aula para melhor adeso dos participantes. A seleo da amostra foi randmica estratificada (turno manh e turno noite), os dois questionrios foram entregues aos acadmicos e foram aplicados em grupo, com a superviso do aplicador para sanar eventuais dvidas. O processo estatstico foi feito anlise descritiva atravs do programa Microsoft Excell, utilizando-se da correlao de Pearson (r) para verificar se houveram diferenas significativas entre a associao das variveis com os que fazem, no fazem e os que j fizeram e no fazem mais psicoterapia em relao qualidade de vida. Nas

14 inferncias foram adotadas como referncia para identificar diferenas significativas o valor de P