7
Professor Licenciado em Computação para o Curso Técnico de Informática: Formação e Currículo Fábio Júnior Müller, UNISC, [email protected] Lucas Tadeu Hinterholz,UNISC, [email protected] Resumo: Este artigo apresenta resultados de pesquisa referente aos cursos Técnicos de Informática, levando em consideração a importância da composição do currículo formal. Considera que o professor atuante neste nível de ensino necessita formação diferenciada, especificamente, trabalhada nos Estágios dos cursos de Licenciatura em Computação. Conclui-se que esta etapa na formação do estudante de Licenciatura em Computação incide diretamente sobre a qualidade dos Cursos Técnicos de Informática e contribui com uma formação reflexiva e complexificadora. Palavras-chave: Curso Técnico, Licenciatura em Computação, Estágios. Teacher Degree Course in Computer Hardware Technician: Training and Curriculum Abstract: This paper presents research results concerning the Technical Computing courses, taking into account the importance of the composition of the formal curriculum. Considers that the teacher teaching acting at this level requires different training, specifically, worked in stages of undergraduate courses in Computer Science. We conclude that this step in the formation of the student's Degree in Computer Science focuses directly on the quality of Vocational Information Technology and contributes a reflective training and complexificadora. Keywords: Technical Course, Degree in Computer Science, Stages. 1. Introdução A Informática vem adquirindo relevância significativa no cenário educacional não somente nos processos administrativos e gerenciais, mas também nos processos pedagógicos. Nesse sentido, a educação vem passando por mudanças estruturais frente à nova tecnologia computacional que exige formação específica. Este artigo objetiva enfatizar a importância da Formação do Licenciado em Computação para atuar nos Cursos Técnicos de Informática, e de forma bilateral a necessidade dos respectivos Cursos Técnicos, de contar em seus quadros regulares, com professores formados na área, no caso a Computação. Apresenta, ainda, a História e Legislação dos Cursos Técnicos no Brasil e a crescente preferência por cursos integral ou parcialmente ministrados na modalidade semipresencial (EaD).

Artigo Computação

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Artigo referente sobre o uso da Informática nas escolas técnicas do Rio Grande do Sul.

Citation preview

Page 1: Artigo Computação

Professor Licenciado em Computação para o Curso Técnico

de Informática: Formação e Currículo

Fábio Júnior Müller, UNISC, [email protected]

Lucas Tadeu Hinterholz,UNISC, [email protected]

Resumo: Este artigo apresenta resultados de pesquisa referente aos cursos

Técnicos de Informática, levando em consideração a importância da

composição do currículo formal. Considera que o professor atuante neste

nível de ensino necessita formação diferenciada, especificamente,

trabalhada nos Estágios dos cursos de Licenciatura em Computação.

Conclui-se que esta etapa na formação do estudante de Licenciatura em

Computação incide diretamente sobre a qualidade dos Cursos Técnicos de

Informática e contribui com uma formação reflexiva e complexificadora.

Palavras-chave: Curso Técnico, Licenciatura em Computação, Estágios.

Teacher Degree Course in Computer Hardware Technician:

Training and Curriculum

Abstract: This paper presents research results concerning the Technical

Computing courses, taking into account the importance of the composition

of the formal curriculum. Considers that the teacher teaching acting at this

level requires different training, specifically, worked in stages of

undergraduate courses in Computer Science. We conclude that this step in

the formation of the student's Degree in Computer Science focuses directly

on the quality of Vocational Information Technology and contributes a

reflective training and complexificadora.

Keywords: Technical Course, Degree in Computer Science, Stages.

1. Introdução

A Informática vem adquirindo relevância significativa no cenário educacional

não somente nos processos administrativos e gerenciais, mas também nos processos

pedagógicos. Nesse sentido, a educação vem passando por mudanças estruturais frente

à nova tecnologia computacional que exige formação específica.

Este artigo objetiva enfatizar a importância da Formação do Licenciado em

Computação para atuar nos Cursos Técnicos de Informática, e de forma bilateral a

necessidade dos respectivos Cursos Técnicos, de contar em seus quadros regulares,

com professores formados na área, no caso a Computação. Apresenta, ainda, a História

e Legislação dos Cursos Técnicos no Brasil e a crescente preferência por cursos

integral ou parcialmente ministrados na modalidade semipresencial (EaD).

Page 2: Artigo Computação

A pesquisa com cursos Técnicos de Informática foi encaminhada no sentido de

ampliar o conhecimento sobre diferentes aspectos organizacionais e para auxiliar na

estruturação do referencial teórico relativo aos estágios desenvolvidos pelos

Licenciados em Computação.

Os cursos Técnicos de Informática são procurados por jovens e para a

Organização Internacional do Trabalho (OIT), a noção de trabalho decente para a

juventude aponta pilares e para o diálogo que se pretende estabelecer, a partir deste

artigo, cita-se a “[...] promoção do emprego de qualidade; [...] diálogo social.”.

Considera-se que para atingir estes pilares a formação no interior dos cursos Técnicos

de Informática deva ser exercida por profissionais habilitados na Licenciatura em

Computação.

2. História e Legislação dos Cursos Técnico Profissionalizantes no Brasil

A formação profissional, na década de 60 foi reservada às classes menos

favorecidas, conforme Ribeiro (s\d) formadora de “mão-de-obra” para o processo fabril

instaurado e crescente. Anterior a este período, não se reconhecia vínculo entre

educação escolar e trabalho, pois a atividade econômica predominante não requeria

educação formal ou profissional.

Com constantes mutações no mercado de trabalho, a partir da década de 80, as

novas formas de organização e de gestão modificaram estruturalmente o mundo do

trabalho. Um novo cenário econômico e produtivo se estabeleceu com o

desenvolvimento e emprego de tecnologias complexas agregadas à produção e à

prestação de serviços e pela crescente internacionalização das relações econômicas. Em

consequência, passou-se a requerer uma educação geral para todos os trabalhadores;

educação profissional básica aos não qualificados; qualificação profissional de

técnicos; e educação continuada, para atualização, aperfeiçoamento, especialização e

requalificação de trabalhadores, conforme Almeida:

As vertiginosas evoluções socioculturais e tecnológicas do mundo atual

geram incessantes mudanças nas organizações e no pensamento humano e

revelam um novo universo no cotidiano das pessoas. Isso exige

independência, criatividade e autocrítica na obtenção e na seleção de

informações, assim como na construção do conhecimento. (ALMEIDA

2000, p.12).

Hoje, as empresas investem em cursos de formação, pois necessitam de

funcionários que estejam bem preparados para enfrentar os desafios que possam surgir

no contexto da sua atividade profissional. Além disso, as Escolas Técnicas procuram

investir em novas modalidades, como a Educação a Distância, para que, o participante

possa escolher seus horários de estudo, facilitando sua rotina profissional, ou seja, a

maioria dos estudantes de nível Técnico trabalha durante o dia, podendo estudar à noite

em casa, com acesso a Internet, sem a necessidade de se locomover até a instituição de

ensino.

Uma pesquisa promovida pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil, em abril de

2011 e divulgada pelo Centro de Estudos sobre Tecnologia da Informação e

Comunicação (Cetic), investigou, junto aos usuários de Internet no País, sua utilização

para fins educacionais, em cursos à distância. Entre os sete milhões de brasileiros

usuários, 11% usam a Internet para esta finalidade, alegando a flexibilidade de horários,

os custos reduzidos e a conveniência que tornam a modalidade à distância cada vez

mais atrativa, segundo Litto (2012), presidente da Associação Brasileira de Educação à

Distância (ABED). As análises relacionadas comprovam, ainda, que os alunos que

Page 3: Artigo Computação

estudam online são geralmente adultos, pois essa espécie de aprendizagem, que se dá

em qualquer lugar e a qualquer hora, permite-lhes continuar trabalhando em turno

integral. O aluno online é geralmente descrito como alguém que tem mais de 25 anos,

está empregado, podendo ser tanto do sexo masculino quanto do feminino. (PALLOFF,

2004; p. 23). Nessa modalidade, os contatos virtuais substituem a maioria dos

encontros presenciais. É necessário, portanto, um cuidado especial por parte dos alunos

e dos professores com a sequência das atividades. (ALMEIDA, 2002).

Nessa nova modalidade de ensino, os alunos necessitam desenvolver e organizar

a aprendizagem independentemente e assumir para si muitas responsabilidades que

antes eram dos professores. Têm que ser ativos não apenas ao executar suas tarefas de

aprender, mas também ao interpretar e refletir criticamente sobre o que estão fazendo

quando aprendem. Eles sabem que, se nada fizerem, estarão não apenas minimizando

suas próprias chances de sucesso, mas também limitando a capacidade de seus colegas

de obterem o maior benefício possível do curso. (PALLOFF, 2004; p. 27).

Além deste aspecto, o Ensino a Distância apresenta um problema a ser

considerado: como se pode ter a certeza que é realmente o aluno que está do outro lado,

participando das aulas virtuais, resolvendo exercícios, interagindo com os demais

colegas? É perfeitamente possível, pelos mais variados motivos, que outra pessoa

assuma o lugar do aluno e participe da aula por ele. Para resolver isso, é necessário que

as escolas que utilizam meios virtuais estejam preparadas para a realização de exames

presenciais periódicos. Também é necessário que os professores trabalhem de forma

colaborativa, segundo Sandini (2007).

As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível

Técnico estabelecem duas indicações que são consideradas premissas básicas: elas

devem possibilitar a definição de metodologias de elaboração de currículos a partir de

competências profissionais gerais do técnico por área, e; cada instituição deve poder

construir seu currículo pleno de modo a considerar as peculiaridades do

desenvolvimento tecnológico com flexibilidade e a atender às demandas do cidadão, do

mercado de trabalho e da sociedade. O currículo deve atender a princípios norteadores,

que propiciem a inserção e a reinserção profissional desses técnicos no mercado de

trabalho atual e futuro.

O planejamento de aulas está voltado ao Projeto Político Pedagógico, que deve

atentar as características regionais e locais e para as demandas do cidadão e da

sociedade, bem como, para a sua vocação institucional. A escola deverá esclarecer a sua

missão educacional e concepção de trabalho, sua capacidade operacional e as ações que

concretizarão a formação do profissional e do cidadão, bem como, as de

desenvolvimento dos docentes. Uma escola de qualidade necessita destes pré-

requisitos, para ser reconhecida e valorizada, possibilitando a formação de um cidadão

preparado ao mercado de trabalho, não tendo apenas um diploma “bonito”, e sim, útil

para a prática do dia-a-dia, em local harmonizado e financeiramente bem renumerado,

recebendo a valorização de um funcionário dedicado e qualificado.

Padilha (2002) faz referência à definição que Romão e Gadotti apresentam do

Projeto Político Pedagógico, entendendo-o como um instrumento direcionador eficiente

e eficaz das ações na escola:

É preciso entender o projeto político-pedagógico da escola como um situar-

se num horizonte de possibilidades na caminhada, no cotidiano, imprimindo

uma direção que deriva de respostas a um feixe de indagações tais como:

que educação se quer e que tipo de cidadão se deseja, para que projeto de

sociedade? A direção se fará ao se entender e propor uma organização que se

Page 4: Artigo Computação

funda no entendimento compartilhado dos professores, dos alunos e demais

interessados em educação. (PADILHA, 2002, p.44).

3. Pesquisa com Cursos Técnicos, Metodologia e Resultados

Os Cursos Técnicos potencializam a imagem funcionário dentro da empresa

salientando competências específicas, tornando o funcionário qualificado, atualizado e

preparado para exercer as funções dentro da empresa, não só relativas ao saber-fazer

(savoir faire), mas também relacionadas ao pensar e refletir. Valem-se da norma para

execução de avaliação, reconhecimento e certificação de estudos previstos no Artigo 41

da Lei nº 9.394/96, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que define com

clareza: “o conhecimento adquirido na Educação Profissional, inclusive no

trabalho, poderá ser objeto de avaliação, reconhecimento e certificação, para

fins de prosseguimento ou conclusão de estudos”. Desta forma, as escolas e

instituições de educação técnica e profissional buscaram diversificar programas e

cursos profissionais, avaliando através de competências e atendendo novas áreas. As

empresas passaram a exigir trabalhadores mais qualificados, que empregam a inovação,

a criatividade, o trabalho em equipe e a autonomia na tomada de decisões, mediada por

novas tecnologias da informação/computacionais.

As salas de aulas precisam ser aliadas na mudança na emancipação do

conhecimento, postura, capacidades e atitudes; necessitam promover a correspondência

entre a teoria e a prática. Assim sendo, os computadores e suas tecnologias são

essenciais nos Cursos Técnicos para agregar às aulas dinamismo, objetividade e

oportunidade de reflexão. Esta organização de aulas deve contar com professores

qualificados para o ambiente escolar técnico, favorecendo o aprendizado e

desenvolvimento do futuro trabalhador, enquanto cidadão.

Para ampliar o conhecimento sobre os Cursos Técnicos em Informática, foi

realizada pesquisa que empregou como metodologia entrevista aos coordenadores

pedagógicos das escolas referentes e a análise dos currículos dos cursos. O número

amostral de escolas foi de quatro, sendo todas da região de Santa Cruz do Sul, Rio

Grande do Sul – RS. Foi possível aferir que o currículo do Curso Técnico em

Informática das instituições participantes da pesquisa, apresenta igualdade nos

objetivos gerais e específicos. Os conteúdos envolvem Rede de Computadores,

Conhecimento de Hardware - manutenção, Algoritmo e Programação e criação de

Páginas para Internet. Em uma análise geral, 15% das disciplinas são introdutórias e

gerais e as demais correspondem a disciplinas específicas. Para os estágios, no geral

são destinadas cerca de 200h, sendo que a média geral corresponde 1200h para as

demais disciplinas. Os estágios, neste nível de ensino, oportunizam vivência e

aplicação dos conceitos técnicos, relacionados à Informática, desenvolvidos durante o

curso.

A procura por Cursos Técnicos cresce a cada dia. A concentração de procura

ocorre entre 17 e 23 anos e o principal motivo se dá pelos fatores “necessidade de

emprego”. A legislação autoriza o ingressante iniciar o curso, comprovando a data de

conclusão do Ensino Médio. Outro motivo para a escolha de um Curso Técnico está

relacionado a um curto período de tempo e com pequeno gasto financeiro. Um terceiro

fator impulsiona a procura por Cursos Técnicos de Informática: estimativas

apresentadas através dos meios de comunicação de massa, uma vez que a área de

Informática é um dos setores que mais oferece vagas de trabalho.

Page 5: Artigo Computação

Dos quatro cursos que participaram da pesquisa, todos contam com alguns

professores Licenciados em Computação em seu corpo docente regular. Contam

também com professores em formação na área, porém o número de professores

formados somados aos em formação não é proporcional ao número de alunos,

perfazendo em todas as escolas não mais que 5% do corpo docente.

4. Formação do Licenciado em Computação para Atuar nos Cursos

Técnicos de Informática

O curso de Licenciatura em Computação oferece a formação necessária para

atuação em Cursos Técnicos de Informática, além de diversas outras possibilidades de

atuação como na Educação Básica e em empresas. A composição curricular da

Licenciatura em Computação abarca disciplinas da área da Ciência da Computação

como Algoritmos, Programação, Teoria da Computação, Redes e Arquitetura de

Computadores, entre outras, e da Pedagogia, como a Didática. São disciplinas

específicas da Licenciatura em Computação: Multimídia, Informática e Projetos de

Aprendizagem, Softwares Educacionais, Programação Aplicada à Computação,

Educação à Distância, Inclusão Digital e Acessibilidade, além das disciplinas práticas

que compreendem 400h, e os Estágios Supervisionados também com 400h, em

conformidade com a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, incorporando, também,

as orientações das Diretrizes Nacionais para a Formação de Professores da Educação

Básica, em nível superior, curso de licenciatura, instituídas pela Resolução nº 1, de

18/02/2002 e da Resolução CNE/CP 2, de 19/02/2002.

A preparação na formação do professor da área de Computação é imprescindível

para o engajamento entre conteúdos técnicos e a reflexão sobre o emprego da técnica

como ação complexificadora da ação cidadã. De acordo com Regulamento dos Estágios

Supervisionados em Computação do Curso de Licenciatura em Computação da UNISC.

O estágio supervisionado obrigatório do Curso é um momento de formação profissional

do estagiário através do exercício in loco, da presença participativa em ambientes

próprios da atividade profissional, sob a responsabilidade de um profissional já

habilitado, efetivado de acordo com o previsto na matriz curricular do curso. Durante

estas disciplinas de Estágio a metodologia inicia com leituras de obras, de legislação,

de publicação científica e análise de práticas pedagógicas desenvolvidas em cursos

profissionalizantes, durante a observação de aulas. Na sequência, o estudante elabora

Projeto e Relatório de Estágio, contrapondo a teoria estudada com a prática observada e

posteriormente ministra aulas compartilhadas com professores regulares.

Além de uma formação inicial consistente, é preciso considerar um investimento

educativo contínuo e sistemático para que o educador se desenvolva como profissional

da educação e esteja sempre atualizado, conforme Wilges (2011) em relação às novas

tecnologias, para proporcionar aos alunos uma aprendizagem contextualizada.

5. Conclusão

Considerar a importância da formação do professor Licenciado em Computação é

imprescindível para a sociedade que se apresenta. O círculo produtivo, frente ao

cenário global, requer trabalhadores egressos de Cursos Técnicos de Informática,

capacitados e inteirados com o contexto atual, cientes de seu papel e de seus direitos

como cidadãos que refletem e participam na complexificação social. Os Cursos

Técnicos de Informática, participantes da pesquisa realizada, mantém um padrão no

cumprimento da legislação norteadora, na quantidade de número de horas, disciplinas e

componentes curriculares, contudo ainda contam com poucos professores efetivamente

Licenciados em Computação. Confirma-se, assim, que a formação na Licenciatura em

Page 6: Artigo Computação

Computação incide diretamente sobre a qualidade dos Cursos Técnicos, e que existe

uma preocupação em ampliar o número de professores formados na área.

Outra afirmação está sobre a crescente preferência das Escolas Técnicas no que

diz respeito aos cursos ou parte de cursos ministrados na modalidade à distância, como

forma de democratizar o acesso ao conhecimento. Independente da modalidade de

ensino, a instituição deve construir seu currículo pleno de modo a considerar as

peculiaridades do desenvolvimento tecnológico com flexibilidade e a atender às

demandas do estudante do Curso Técnico, do mercado de trabalho e da sociedade.

A educação técnica precisa responder às demandas sociais, mas precisa contar

com professores devidamente formados em Licenciatura que abarca os aspectos

técnicos e pedagógicos.

Referências

ALMEIDA, Maria Elizabeth de. Incorporação da tecnologia da informação na escola:

vencendo desafios, articulando saberes, tecendo a rede. In: Educação à distância

fundamentos e práticas. Campinas: Unicamp, 2002.

Associação Brasileira de Educação à Distância. Disponível em:

http://www2.abed.org.br/. Acesso em maio de 2012.

BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível

Técnico. MEC – Portal do Ministério da Educação e Cultura. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/index.phpoption=com_content&view=article&id=12683%3Ate

cnico-de-nivel-medio&catid=190%3Asetec&Itemid=861 Acesso em Abril de 2012.

_______. Resolução CNE/CEB nº1, de 21 de janeiro de 2004. Estabelece Diretrizes

Nacionais para a organização e a realização de Estágio de alunos da Educação

Profissional e do Ensino Médio. MEC – Portal do Ministério da Educação e Cultura.

Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_

content&view=article&id=12683%3Atecnico-de-nivel-

medio&catid=190%3Asetec&Itemid=861 Acesso em:Abril de 2012.

__________. RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 1, de 18 de Fevereiro de 2002. Disponível

em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/res1_2.pdf. Acesso em: maio de 2012.

__________. RESOLUÇÃO CNE/CP 2, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002. Disponível

em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CP022002.pdf. Acesso em: maio de

2012.

__________. LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm. Acesso em:

maio de 2012.

__________. Regulamento dos Estágios Supervisionados em Computação do curso

Licenciatura em Computação. UNISC – Universidade de Santa Cruz do Sul.

Comitê Gestor da Internet no Brasil. Disponível em: http://www.cgi.br/. Acesso em

maio de 2012.

Constituição da República Federativa do Brasil. 29 ed. atual. e ampl. São Paulo:

Saraiva, 2002.

Page 7: Artigo Computação

FERREIRA, Zuleika Nunes; MENDONÇA, Gilda A. de Araújo; MENDONÇA, Alzino

Furtado de. O Perfil do Aluno de Educação a Distância no Ambiente TELEDUC.

Disponível em: http://www.abed.org.br/congresso2007/tc/417200794130AM.pdf.

Acesso em: Abril de 2012.

LITTO, Fredric Michael. Educação à distância avança no Brasil e apresenta série

histórica de matrículas nos últimos 10 anos. Disponível em:

http://www.nic.br/imprensa/clipping/2012/midia250.htm. Acesso em maio de 2012.

OLIVEIRA, Éder Marinho; PASSERINO, Liliana M. Uma Arquitetura Pedagógica

baseada na diversidade de estratégias de ensino: proposta para o ensino técnico em

informática. Revista Renote. Disponível em: http://seer.ufrgs.br/renote/article/view

/14290/8206. Acesso em Abril de 2012.

Organização Mundial do Trabalho. Agenda Nacional de Trabalho Decente para a

Juventude – Brasília : MTE,SE, 2011ANTDJ-MTE-15X21-60p.

PADILHA, Paulo Roberto. Planejamento Dialógico: como construir o Projeto Político

Pedagógico da escola. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2002.

PALLOFF, Rena M. O aluno virtual: um guia para trabalhar com estudantes on-line.

Tradução: Vinicius Figueira. Porto Alegre: Artmed, 2004.

RIBEIRO, Maria Luísa Santos. História da Educação Brasileira: A Organização

Escolar. Disponível em: http://books.google.com.br/books?hl=PT&lr=&id=mFSOag

RZlNoC&oi=fnd&pg=PA7&dqhistoria+da+escola&ots=CbVtU2l5mp&sig=BM8dXH

O2hRPV6-H59UBDeAI7lmA#v=onepage&q&f=false> Acesso em Março de 2012.

SANDINI, Marco Antônio et al. Formação docente: um exercício de autonomia

colaborativa. Revista Renote, vol. 5, 2007. Disponível em: http://seer.ufrgs.br/renote/

article/view/14363/8263. Acesso em maio de 2012.

WILGES, Beatriz et al. Especificação de uma ontologia de convergência entre a

formação e atuação dos professores do Sistema e-TEC. Revista Renote, vol. 9, 2011.

Disponível em: http://seer.ufrgs.br/renote/article/ viewFile/25143/14628. Acesso em

Abril de 2012.