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Noemi Lemos França Advogada OAB/BA 15.291 Mestra em direitos humanos (UNIMEP, Piracicaba/SP) Especialista em direito ambiental (PUC/SP) Especialista em direito civil (UNIJORGE/BA) Especialista em direito processual civil (UFBA/BA) Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta edição pode ser utilizada ou reproduzida – em qualquer meio ou forma, seja mecânico, fotocópia, gravação etc. – nem apropriada ou estocada em sistema de banco de dados, sem a expressa autorização da autora (Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998). [email protected] (71) 3276-5137 https://noemilemosfranca.wordpress.com/ CONSOLIDAÇÃO DE JULGADOS DO TJ/BA SOBRE DIREITO AMBIENTAL, PLANO DIRETOR E ESTATUTO DAS CIDADES Noemi Lemos França 1 SUMÁRIO: 1. Introdução 2. Metodologia de busca dos julgados 3. Análise dos julgados 4. Conclusões 5. Referências 1. Introdução A consolidação de julgados do TJ/BA – Tribunal de Justiça da Bahia (“TJ/BA”) é fundamento de orientação jurídica sobre direito ambiental, plano diretor e Estatuto das cidades (Lei federal nº 10.257/2001), porque permite identificar tendência de posição jurisprudencial, relevante em casos de litígio judicial e/ou ações para sua prevenção. 2. Metodologia de busca dos julgados Acerca da coleta de dados a partir do website do TJ/BA (http://www5.tjba.jus.br/index.php?option=com_content&view=article&id=93640) foram usados os seguintes verbetes e encontrados os seguintes resultados: a) “10257/2001” - foi encontrado 1 (um) “registro”; b) "plano diretor" – foram encontrados 24 “registros” publicados entre 5/4/2016 e 5/4/2017. Considerados apenas os critérios de pesquisa “2º Grau”, “Posterior a 2010, a pesquisa foi realizada no dia 5/4/2017, às 08h19min. Foram eliminados da consolidação 9 (nove) julgados por não se referirem ao tema pesquisado; encontrados 2 (dois) julgados com números duplicados, sendo desconsiderado 1 (um) deles; e consideradas na análise dos julgados eventuais acórdãos sobre embargos de declaração. 1Curriculum vitae disponível no link: http://lattes.cnpq.br/5199295111009969.

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Noemi Lemos França

Advogada OAB/BA 15.291 Mestra em direitos humanos (UNIMEP, Piracicaba/SP)

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Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta edição pode ser utilizada ou reproduzida – em qualquer meio ou forma, seja mecânico, fotocópia, gravação etc. – nem apropriada ou estocada em sistema de banco de dados, sem a expressa autorização da autora (Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998).

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CONSOLIDAÇÃO DE JULGADOS DO TJ/BA SOBRE DIREITO AMBIENTAL, PLANO DIRETOR E ESTATUTO DAS CIDADES

Noemi Lemos França1

SUMÁRIO: 1. Introdução 2. Metodologia de busca dos julgados 3. Análise dos julgados 4. Conclusões 5. Referências

1. Introdução

A consolidação de julgados do TJ/BA – Tribunal de Justiça da Bahia (“TJ/BA”) é fundamento de orientação jurídica sobre direito ambiental, plano diretor e Estatuto das cidades (Lei federal nº 10.257/2001), porque permite identificar tendência de posição jurisprudencial, relevante em casos de litígio judicial e/ou ações para sua prevenção.

2. Metodologia de busca dos julgados

Acerca da coleta de dados a partir do website do TJ/BA (http://www5.tjba.jus.br/index.php?option=com_content&view=article&id=93640) foram usados os seguintes verbetes e encontrados os seguintes resultados:

a) “10257/2001” - foi encontrado 1 (um) “registro”;

b) "plano diretor" – foram encontrados 24 “registros” publicados entre 5/4/2016 e 5/4/2017.

Considerados apenas os critérios de pesquisa “2º Grau”, “Posterior a 2010, a pesquisa foi realizada no dia 5/4/2017, às 08h19min. Foram eliminados da consolidação 9 (nove) julgados por não se referirem ao tema pesquisado; encontrados 2 (dois) julgados com números duplicados, sendo desconsiderado 1 (um) deles; e consideradas na análise dos julgados eventuais acórdãos sobre embargos de declaração.

1Curriculum vitae disponível no link: http://lattes.cnpq.br/5199295111009969.

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3. Análise dos julgados

Em uma primeira análise dos 15 (quinze) julgados listados nas buscas, relativos à direito ambiental, plano diretor e Estatuto das cidades (Lei federal nº 10.257/2001), foi possível identificar as informações extraídas da análise da ementa e do inteiro teor e disponíveis no ANEXO.

4. Conclusões

Considerando as constatações feitas no item 3, tem-se que a consolidação de julgados do TJ/BA identifica tendência de posição jurisprudencial sobre direito ambiental (meio ambiental artificial) nos seguintes sentidos:

Meio ambiente artificial:

a) mudança no regime de tutela de região de interesse ambiental e recreativo para implantação de empreendimento portuário – diante de empreendimento portuário em região de interesse ambiental e recreativo, o ato administrativo que indica redução potencial de preservação é passível de ação popular contrária ao empreendimento. Isso porque o local sob salvaguarda foi interferido e o parecer do INEMA (ato administartivo) para mudança no regime de tutela, com base em estudos realizados por empresas privadas, implica em redução potencial de preservação. É aplicável o princípio da proibição do retrocesso diante da natureza do bem jurídico protegido e da ponderação de interesses em prol do meio ambiente;

b) deve haver equilíbrio dos Poderes nas ações para ordenação do solo urbano – perante Município com Plano Diretor que não contempla as determinações judiciais específicas de ordenação e adequação do uso do solo urbano no sentido de retirada e relocação de comerciantes e ambulantes irregulares, inclusive com demolição de estruturas de alvenaria; o Poder Judiciário não pode inovar na ordem jurídica e determinar providências no que tange ao ordenamento do solo urbano, sob pena de violação da competência constitucionalmente prevista no sentido de ditar normas destinadas a promover o adequado ordenamento e uso do solo urbano (art. 30, VIII, Constituição federal). Também não pode o Poder Judiciário fixar diretrizes gerais com o objetivo de “ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar dos habitantes” (art. 182, caput);

c) requisitos para usucapião especial urbano – caso onde a imissão de posse foi julgada procedente na origem e houve modificação do resultado em sede de apelação com embargos infringentes conhecidos e acolhidos, acerto do voto

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divergente e o voto condutor declarado incidentalmente a usucapião especial urbana em favor do apelado; divergência restrita à existência, in casu, de certos requisitos constitucionais da espécie de prescrição aquisitiva sob destaque, conforme enumerados no art. 183 da Constituição federal, em especial a inexistência de traço de mansuetude e pacificidade da posse, que se revela precária;

Direito administrativo e ambiental (meio ambiental artificial):

d) expedição de alvará de funcionamento e licença ambiental - a Lei municipal nº 4.327/2013 (Palmeiras/BA), que revogou a Resolução CEPRAM nº 3.925/2009, não reclama que o Município disponha de Plano Diretor, posto que possui o Conselho Municipal de Turismo e Meio Ambiente e legislação local, anunciando que, a priori, não há irregularidade no alvará expedido pelo Município e obtenção de licença para edificação do posto de combustível;

e) expedição de “habite-se”, “transcon” e outorga onerosa do direito de construir - empreendimento imobiliário que teve as suas unidades comercializadas a diversos consumidores, após o deferimento da licença para construir, de modo que a negativa na concessão do "habite-se" tem o condão de afetar o interesse jurídico de terceiros de boa-fé; ao ente municipal são deferidos os meios ordinários de cobrança do ônus urbanístico (direito de construir – transcon ou outorga onerosa) que entende aplicável, não se revelando lícito que, para exigi-lo, que impeça a expedição do "habite-se", caracterizando-se, com tal proceder, sanção administrativa indireta, que inviabiliza o livre exercício da atividade econômica. Em decisão judicial, foi prudentemente estabelecida contracautela que representa garantia bastante para o ente municipal, considerando ter sido estabelecida no valor máximo, para a hipótese de ser devida a outorga onerosa do direito de construir, calculada com base na Lei municipal nº 8.798/15 (Salvador/BA), mediante a aplicação do CUB - custo unitário básico de construção. A decisão do tribunal foi no sentido de determinar a expedição do "habite-se", mediante o oferecimento de contracautela;

Direito civil e ambiental (meio ambiental artificial):

f) uso adequado do solo em condomínio para exercício de atividade comercial regular – é regular o exercício de atividade de hotelaria de pequeno porte, em gleba pertencente ao condômino, nos moldes autorizados pelo Ministério do Turismo como “bed and breakfast”, pois permitida pelo alvará de funcionamento exarado pela municipalidade e demais órgãos competentes e fiscalizadores, inclusive com autorização prevista na convenção condominial, o que implica em uso adequado da propriedade, também diante do plano diretor;

g) descumprimento contratual - não justifica descumprimento contratual a alegação de que a implementação do PDDU - Plano diretor do município de Salvador

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e da LOUS - Lei de ordenamento do uso e da ocupação do solo geraram insegurança jurídica em torno da legislação que rege o zoneamento urbano da cidade e a inviabilização da construção do empreendimento (alegada “força maior”);

h) laudêmio e classificação de imóvel em plano diretor - a destinação dada à área pelo plano diretor do Município não pode implicar na negativa de regularização da transferência da propriedade junto ao ente público, assim, deve o município viabilizar o pagamento do laudêmio devido e regularizar a transferência da propriedade. Entendendo o particular que o planejamento urbano lhe trouxe prejuízos, deverá pleitear a indenização que entende devida em ação própria. Não cabe ao Poder judiciário alterar a classificação de imóvel definida no plano diretor, violando a separação dos Poderes;

Direito civil, administrativo e ambiental (meio ambiental artificial):

i) nunciação de obra nova e limitações ao direito de construir pelo plano diretor e lei de parcelamento urbano - a nunciação de obra nova destina-se a solucionar conflitos surgidos no confronto do direito de construir com o direito de vizinhança, sendo mister que a construção a ser embargada se realize num imóvel vizinho, moleste o possuidor ou o proprietário, e a ação seja intentada antes que a obra esteja acabada. A área objeto da ação está inserida em espaço abrangido por limitações administrativas, uma incidente sobre uma área não edificável de 15 metros na lateral da rodovia, com restrição ao uso da propriedade, com o fim de tutelar o interesse público, nos termos do art. 4º, da Lei 6.766/79; e a outra decorrente da Lei municipal nº 632/2006, relativa ao Plano de desenvolvimento do município de Caetité/BA, que exige o mínimo de dez metros para suas ruas, incluído calçadas. Normas incidentes e não comprovação da procedência do pedido;

Direito tributário e ambiental (meio ambiental artificial):

j) alteração de alíquota de IPTU enquanto instrumento de gestão do uso do solo urbano - Lei municipal n.º 5.325/1997 (instituiu a progressividade do IPTU, estabeleceu, como base de cálculo, o valor venal da propriedade e o seu padrão construtivo, inobstante não houvesse, ainda, o autorizativo constitucional do art. 156, § 1º, I e II, introduzido pela EC 29/2000) com alíquotas progressivas do IPTU é inconstitucional (apenas na parte que versa sobre a progressividade de alíquotas, ou seja, a sucessão de índices diversos que elevaram a menor base de cálculo, qual seja, 1,0%) por ser uma norma pretérita à EC 29/2000 e que traz critérios distintos do art. 182, § 4º, II da Constituição federal e à Súmula n.º 668 do STF; invalidade que só atinge a majoração progressiva da base de cálculo e não o menor índice previsto para a espécie de bem tributado. Por isso, deve haver a devolução do montante que sobrepujar a alíquota mínima;

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k) alteração de alíquota de IPTU enquanto instrumento de gestão do uso do solo urbano - plausibilidade da tese do aumento exacerbado, posto que foi constatado que no município de Salvador, pelas Leis nºs 8464/2013 e 8473/2013, o IPTU dos exercícios 2014 e 2015, teve incremento da ordem de 165% e 182% em relação ao ano de 2013; o que contrariou o art. 7º, §1º, da Lei 10.257/2001. Determinado o pagamento do tributo no valor equivalente ao IPTU de 2013, com os acréscimos dos índices oficiais de inflação.

REFERÊNCIAS

FRANÇA, Noemi Lemos. Planilha excel - consolidação de julgados do TJ/BA sobre direito ambiental, plano diretor e Estatuto das cidades. Disponível em arquivo pessoal. Acesso em: abr.2017.

LAKATOS, Eva Maria. MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 7ª ed. – São Paulo. Atlas, 2010.

VEÇOSO. Fabia Fernandes Carvalho et al. A pesquisa em direito e as bases eletrônicas de julgados dos tribunais. Revista de Estudos Empíricos em Direito Brazilian Journal of Empirical Legal Studies, vol. 1, n. 1, jan 2014, p. 105-139. Disponível em <http://www.reedpesquisa.org/ojs-2.4.3/index.php/reed/article/view/10>. Acesso em: set.2016.

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ANEXO

ANEXO A - Planilha excel - consolidação de julgados do TJ/BA sobre direito ambiental, plano diretor e Estatuto das cidades

Tabela 01 - Consolidação de julgados do TJ/BA sobre direito ambiental, plano diretor e Estatuto das cidades

Nº processo Tribunal

Órgão julgador

Desembargador/ Ministro

Data publicação

Ementa Excertos - inteiro teor

Tema Relação com direito urbanístico

1 0075837-34.2009.8.05.0001/50002

TJ/BA Seção Cível de Direito Privado

Cynthia Maria Pina Resende

26/05/2016

EMBARGOS INFRINGENTES. APELAÇÃO CIVEL. IMISSÃO DE POSSE JULGADA PROCEDENTE NA ORIGEM. MODIFICAÇÃO DO RESULTADO EM SEDE DE APELAÇÃO. VOTO CONDUTOR QUE DECLAROU INCIDENTALMENTE

"In casu, traz-se à lume tal situação, autorizada pela súmula 237 do STF, como matéria obstativa do pretenso direito do autor da demanda de imissão possessória, disciplinada pela Lei 10.257/2001, que regulamentou o referido direito

direito ambiental artificial - requisitos para usucapião especial urbano

imissão de posse julgada procedente na origem; modificação do resultado em sede de apelação; embargos infringentes conhecidos e acolhidos; acerto do voto divergente; voto condutor que declarou incidentalmente a usucapião especial urbana em favor do apelado; divergência restrita a existência, in

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A USUCAPIÃO ESPECIAL URBANA EM FAVOR DO APELADO. PRELIMINAR DE NULIDADE PROCESSUAL AFASTADA. NO MÉRITO, DIVERGÊNCIA RESTRITA A EXISTÊNCIA, IN CASU, DE CERTOS REQUISITOS CONSTITUCIONAIS DA ESPÉCIE DE PRESCRIÇÃO AQUISITIVA SOB DESTAQUE, CONFORME ENUMERADOS NO ART. 183 DA CARTA CIDADÃ DE 1988. NÃO VERIFICAÇÃO. INEXISTÊNCIA DE TRAÇO DE MANSUETUDE E PACIFICIDADE DA POSSE. POSSE PRECÁRIA. ACERTO

concedido na Carta Cidadã, e no Código Civil em vigor, normativizando nos seus respectivos artigos 13 e 1240, conferindo à usucapião especial urbano as mesmas prerrogativas já concedidas para o usucapião especial rural, conforme disposto na Lei 6969/81." "Isto porque, como bem asseverado no voto divergente, a posse não foi de fato mansa e sem oposição, incidindo em seu cerne um traço que afasta a usucapião especial urbano." "Deste modo,

casu, de certos requisitos constitucionais da espécie de prescrição aquisitiva sob destaque, conforme enumerados no art. 183 da Carta cidadã de 1988; inexistência de traço de mansuetude e pacificidade da posse, que se revela precária

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DO VOTO DIVERGENTE. EMBARGOS INFRINGENTES CONHECIDOS E ACOLHIDOS. ( Classe: Embargos Infringentes,Número do Processo: 0075837-34.2009.8.05.0001, Relator(a): Cynthia Maria Pina Resende, Seção Cível de Direito Privado, Publicado em: 22/05/2015 ) EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL. NÃO OCORRÊNCIA DOS VÍCIOS APONTADOS. ACÓRDÃO FUNDAMENTADO DE MANEIRA CLARA E EXAUSTIVA. REDISCUSSÃO DE MATÉRIA JULGADA.

orientando-me pelas razões supra expostas, tendo como acertado o voto divergente, por não ter reconhecido a presença dos requisitos autorizadores da declaração incidental do usucapião especial urbano, nos termos delineados no art. 183 da Carta Constitucional de 1988, conheço dos presentes embargos infringentes, DANDO-LHES PROVIMENTO, para que prevaleça a parte dispositiva do voto divergente, mantendo-se a sentença de 1º

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MEIO IMPRÓPRIO. OBJETIVO DE PREQUESTIONAMENTO. IMPOSSIBILIDADE. DESNECESSIDADE DE ENFRENTAMENTO DE TODAS AS ALEGAÇÕES APRESENTADAS PELAS PARTES. EMBARGOS REJEITADOS. Não se verifica no acórdão embargado qualquer das hipóteses previstas no art. 1.022 do CPC/15, sendo incabível, nesta via recursal, a rediscussão da matéria já enfrentada nos autos. ( Classe: Embargos de Declaração,Número do Processo: 0075837-

grau."

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34.2009.8.05.0001/50003, Relator(a): Cynthia Maria Pina Resende, Seção Cível de Direito Privado, Publicado em: 17/12/2016 ) EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NOS EMBARGOS INFRINGENTES. NÃO OCORRÊNCIA DOS VÍCIOS APONTADOS. ACÓRDÃO FUNDAMENTADO DE MANEIRA CLARA E EXAUSTIVA. REDISCUSSÃO DE MATÉRIA JULGADA. MEIO IMPRÓPRIO. AMPLIAÇÃO DO EXAME DA MATÉRIA DEVOLVIDA. OBJETIVO DE PREQUESTIONAMENTO. IMPOSSIBILIDADE. DESNECESSIDADE

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DE ENFRENTAMENTO DE TODAS AS ALEGAÇÕES APRESENTADAS PELAS PARTES. EMBARGOS REJEITADOS. Não se constatando no decisum embargado quaisquer dos vícios descritos no artigo 535, incisos I e II do Código de Processo Civil, devem ser rejeitados os embargos de declaração, cujo objetivo é rediscussão de matéria apreciada e julgada no acórdão recorrido ou o prequestionamento. ( Classe: Embargos de Declaração,Número do Processo: 0075837-34.2009.8.05.0001/50

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Noemi Lemos França

Advogada OAB/BA 15.291 Mestra em direitos humanos (UNIMEP, Piracicaba/SP)

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Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta edição pode ser utilizada ou reproduzida – em qualquer meio ou forma, seja mecânico, fotocópia, gravação etc. – nem apropriada ou estocada em sistema de banco de dados, sem a expressa autorização da autora (Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998).

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002, Relator(a): Cynthia Maria Pina Resende, Seção Cível de Direito Privado, Publicado em: 26/05/2016 )

2 0015447-57.2016.8.05.0000

TJ/BA Segunda Câmara Cível

Edmilson Jatahy Fonseca Júnior

04/04/2017

AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO AMBIENTAL. AÇÃO POPULAR. IMPLANTAÇÃO DE POSTO DE COMBUSTÍVEL. PARALIZAÇÃO DAS OBRAS DE INSTALAÇÃO. INADMISSÍVEL. LICENCIAMENTO AMBIENTAL CONCEDIDO PELOS ÓRGÃOS COMPETENTES. RECURSO PROVIDO. LIMINAR RECURSAL CONFIRMADA. A licença ambiental

"Sustenta que a Resolução vigente não exige Plano Diretor como condição obrigatória para que o Município possa conceder o licenciamento ambiental das atividades e empreendimentos de impacto local, ainda mais que o empreendimento em questão é de pequeno porte e de médio potencial poluidor, classe 2." [...] "Noutro vértice, verifica-se que,

direito administrativo e ambiental artificial - expedição de alvará de funcionamento e licença ambiental

a lei municipal nº 4.327/2013, que revogou Resolução CEPRAM nº 3.925/2009, não reclama que o Município disponha de Plano Diretor, posto que possui o Conselho Municipal de Turismo e Meio Ambiente e legislação local, anunciando que, a priori, não há irregularidade no alvará expedido pelo Município e obtenção de licença para edificação do posto de combustível

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foi concedida em obediência aos termos da norma ambiental CEPRAM nº 4.327/2013, alterada pela Resolução CEPRAM 4.420/2015 e Lei Municipal nº 552/2013 que, atualmente, rege as atividades de impacto local de competência do Município, fixa normas gerais de cooperação federativa nas ações administrativas decorrentes do exercício da competência comum relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio ambiente e ao combate da poluição em qualquer de suas formas, conforme previsto na Lei

embora o plano diretor seja uma exigência do Estatuto das Cidades para as áreas de interesse turístico, a norma ambiental (4.327/2013) referida anteriormente que revogou Resolução CEPRAM nº 3.925/2009 não reclama que o Município disponha de Plano Diretor, posto que possui o Conselho Municipal de Turismo e Meio Ambiente e legislação local, anunciando que, a priori, não há irregularidade na concessão da licença ambiental nº 52/2016

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Federal Complementar nº 140/2011. Não havendo, a priori, irregularidades no alvará expedido pelo Município, o requente faz jus à obtenção de licença para edificação do posto de combustível.

(fls.97)." [...] "De mais a mais, o Juízo de Primeiro Grau, na decisão ora combalida, fez alusão à norma legal derrogada e que fazia a exigência de Plano Diretor, mas tal exigência foi modificada por norma posterior." [...] "Noutro aspecto, quanto a alegada exigência do Plano Diretor ou similar com requisito necessário para o licenciamento ambiental, previsto no art.5º, Inciso I, alínea “b” da Resolução 273/2000 do CONAMA, observa-se nesse mesmo diploma

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legal, mormente, em seus artigos 6º e 7º, que caberá ao órgão ambiental licenciador, exercer as atividades de fiscalização dos empreendimentos de acordo com sua competência estabelecida na legislação em vigor."

3 0013361-16.2016.8.05.0000

TJ/BA Primeira Câmara Cível

Maria da Graça Osório Pimentel Leal

22/03/2017

EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO EM AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER . PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA DEFERIDO PELO JUIZ A QUO. ARGUIÇÃO DE INTEMPESTIVIDADE DO RECURSO AFASTADA. EXERCÍCIO DE ATIVIDADE

"In casu, extrai-se dos fólios que merece prosperar a pretensão do Agravante quanto a postulada reforma da decisão agravada que antecipou os efeitos da tutela, obstando o exercício da atividade comercial na sua Gleba no

direito civil e ambiental artificial - uso adequado do solo em condomínio para exercício de atividade comercial regular

exercício regular da atividade de hotelaria de pequeno porte, em gleba pertencente ao condômino, nos moldes autorizados pelo Ministério do Turismo como “bed and breakfast”, pois permitida pelo alvará de funcionamento exarado pela municipalidade e demais órgãos

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COMERCIAL EM GLEBA PERTENCENTE AO CONDÔMINO. USO HOTELEIRO. AUTORIZAÇÃO PREVISTA NA CONVENÇÃO CONDOMINIAL. USO ADEQUADO DA PROPRIEDADE. ILEGALIDADE NO PROCEDER ADOTADO PELO MAGISTRADO DE BASE. REFORMA DA DECISÃO. MEDIDA QUE SE IMPÕE. AGRAVO PROVIDO.

Condomínio Busca Vida, visto que, na condição de condômino, desde 2012, o Recorrente já havia submetido ao Conselho de Administração do Condomínio a questionada atividade desempenhada, tendo este concluído pela sua regularidade e compatibilidade com as normas previstas no Plano Diretor e exigências dos órgãos municipais." [...] "In casu, extrai-se dos fólios que merece prosperar a pretensão do Agravante quanto a postulada reforma da decisão

competentes e fiscalizadores, inclusive com autorização prevista na convenção condominial, o que implica em uso adequado da propriedade, inclusive diante do plano diretor

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agravada que antecipou os efeitos da tutela, obstando o exercício da atividade comercial na sua Gleba no Condomínio Busca Vida, visto que, na condição de condômino, desde 2012, o Recorrente já havia submetido ao Conselho de Administração do Condomínio a questionada atividade desempenhada, tendo este concluído pela sua regularidade e compatibilidade com as normas previstas no Plano Diretor e exigências dos órgãos municipais, conforme se depreende dos

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documentos de fls. 213/215."

4 0000229-24.2011.8.05.0142

TJ/BA Quarta Câmara Cível

Cynthia Maria Pina Resende

15/03/2017

APELAÇÃO CIVEL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. PRELIMINARES: INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. FALTA DE FUNDAMENTAÇÃO DO DECISUM. INÉPCIA DA INICIAL. ILEGITIMIDADE DO MINISTÉRIO PÚBLICO PARA TUTELAR INTERESSE PARTICULAR. NÃO ACOLHIMENTO DAS PRELIMINARES. MÉRITO. INDICAÇÃO DE SERVIDORES PARA OS CARGOS DE DIRETOR, VICE-DIRETOR E SECRETÁRIOS DE ESCOLAS

"Diante do exposto, dou parcial provimento ao Recurso para confirmar a decisão proferia em efeito suspensivo e condicionar os efeitos da decisão de primeiro grau ao pagamento pelo Agravado do valor do IPTU cobrado no exercício de 2013, devidamente atualizado pelos índices oficiais de correção monetária, devendo a administração fazendária praticar os atos necessários a

direito administrativo - a Lei de Improbidade Administrativa tem por objetivo punir o administrador desonesto, não o inábil.

não possui relação com o tema

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MUNICIPAIS. COMPETÊNCIA DO PREFEITO, NOS TERMOS DO § 1º DO ART. 31 DO ESTATUTO DOS SERVIDORES DO MAGISTÉRIO DE JEREMOABO, DEVENDO SER OBSERVADO OS REQUISITOS DO SEU § 1º, DO ART. 33, E EXCEPCIONALMENTE O SEU § 2º, NO QUAL SE ENQUADRA A QUESTÃO ORA APRECIADA. OFENSA AOS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NÃO CARACTERIZADA. PRELIMINARES AFASTADAS. RECURSO PROVIDO. Preliminares:

permitir o recolhimento do tributo em tais moldes."

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Inadequação da via eleita Repele-se a prefacial de inadequação da via eleita, vez que é sabido que a Ação Civil por Ato de Improbidade Administrativa constitui meio hábil para se perseguir o reconhecimento da ocorrência dos fatos articulados na exordial e consequente imposição ao réu das sanções previstas em lei. Com a alteração do art. 84 do Código de Processo Penal pela Lei nº 10.628 de 24 de dezembro de 2002 foi estabelecido que os tribunais competentes para processar e julgar criminalmente o funcionário ou

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autoridade na hipótese de prerrogativa de foro em razão da sua função pública também o seriam quando da prática de ato de improbidade administrativa estabelecido na Lei n° 8.429 de 1992. Falta de fundamentação da sentença Não vislumbro qualquer irregularidade na prolação da sentença, que ao contrario do alegado pela parte apelante, encontra-se devidamente fundamentada e proferida dentro do conjunto probatório contido nos autos. Inépcia da Inicial Não se faz necessário pedido expresso de nulidade dos atos,

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quando os mesmos são considerados ilegais, sendo, portanto, uma consequência. Ilegitimidade do Ministério Público O que se pretende preservar é o interesse publico e não privado. Legitimidade decorrente do art. 17 da Lei nº 8.429/92 que autoriza o Ministério Público a propor ação visando a responsabilização dos agentes públicos por ato de improbidade administrativa. Preliminares rejeitadas. Mérito: Sendo os atos praticados pelo agente público meras irregularidades, não ensejam as sanções previstas pela Lei de

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Improbidade Administrativa, a qual tem por objetivo punir o administrador desonesto, não o inábil. Nos termos do art. 11 da Lei nº 8.429/92, para configurar-se como ato de improbidade exige-se conduta comissiva ou omissiva dolosa, não havendo espaço para a responsabilidade objetiva. Inexistindo elemento de prova capaz de evidenciar a conduta lesiva do agente público, o enriquecimento ilícito e muito menos, prejuízo para a Administração, em decorrência de nomeação de servidores municipais efetivos para o exercício de cargo

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comissionado, embasando o ato no § 2º, do art. 33, do Estatuto dos Servidores do Magistério Municipal, não há que se falar em improbidade administrativa e consequentemente na condenação prevista na Lei nº 8.492/92.

5 0018916-14.2016.8.05.0000

TJ/BA Quinta Câmara Cível

José Edivaldo Rocha Rotondano

08/03/2017

AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO POPULAR. DIREITO AMBIENTAL. EMPREENDIMENTO PORTUÁRIO. REGIÃO DE INTERESSE AMBIENTAL E RECREATIVO. INCOMPETÊNCIA PARA O LICENCIAMENTO AFASTADA. AUTARQUIA

"Nesse sentido, narra que apenas recomendou que houvesse alteração do Projeto de Lei n. 21.021/2014 e do Plano Diretor do Município de Candeias que definem a região da “Prainha” como área de recreação, balneário e turismo náutico."

direito ambiental artificial - mudança no regime de tutela de região de interesse ambiental e recreativo para implantação de empreendimento

empreendimento portuário em região de interesse ambiental e recreativo; ato administrativo que indica redução potencial de preservação; ação popular contrária ao empreendimento; autarquia estadual detentora de atribuição para a licença prévia; local sob salvaguarda interferido; parecer do INEMA (ato

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ESTADUAL COM ATRIBUIÇÃO PARA A LICENÇA PRÉVIA. LOCAL SOB SALVAGUARDA INTERFERIDO. PARECER DO INEMA. MUDANÇA NO REGIME DE TUTELA. ESTUDOS REALIZADOS POR EMPRESAS PRIVADAS. ATO ADMINSITRATIVO QUE INDICA REDUÇÃO POTENCIAL DE PRESERVAÇÃO. PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DO RETROCESSO. NATUREZA DO BEM JURÍDICO PROTEGIDO. PERICULUM IN MORA. PONDERAÇÃO DE INTERESSES EM PROL DO MEIO AMBIENTE.

[...] "Nessa linha de intelecção, foi proposto o projeto de lei estadual n. 21.021/2014, ainda em tramitação, tratando, dentre outras matérias, das diretrizes da Política Industrial da Bahia e dispondo sobre o Plano de Diretrizes Industriais, Logísticas e de Sustentabilidade do Centro Industrial de Aratu e do Canal de Cotegipe, consolidando aquela área como Zona de Interesse Ambiental e Recreativo (ZIAR): [...]"

portuário administartivo) para mudança no regime de tutela, com base em estudos realizados por empresas privadas, implica em redução potencial de preservação; princípio da proibição do retrocesso diante da natureza do bem jurídico protegido e da ponderação de interesses em prol do meio ambiente; competência legislativa concorrente dos entes federados

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COMPETÊNCIA LEGISLATIVA CONCORRENTE DOS ENTES FEDERADOS (ART. 24, VI DA CRFB). RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO MANTIDA.

6 0085228-86.2004.8.05.0001

TJ/BA Primeira Câmara Cível

Pilar Celia Tobio de Claro

14/02/2017

APELAÇÃO CÍVEL E RECURSO ADESIVO. DIREITO TRIBUTÁRIO. IPTU. MUNICÍPIO DE SALVADOR. VALOR VENAL DO IMÓVEL. IMPUGNAÇÃO. RECONHECIMENTO DE ISENÇÃO LEGAL. DECISÃO QUE FIXOU A MODALIDADE DE COMPROVAÇÃO DAS ALEGAÇÕES AUTORAIS. NÃO INTERPOSIÇÃO DE RECURSO. PRECLUSÃO.

"Diante disso, e não obstante não tenha a referida previsão sido reprisada na Lei Municipal nº 7.186/2006, a impugnação do valor venal do imóvel, na forma em que fixado, e a determinação de sua reavaliação para fins de adequação à realidade fática do bem ensejador da tributação, mostram-se

direito tributário - valor venal do imóvel para efeito de IPTU

não possui relação com o tema

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JULGAMENTO COM ESTEIO NAS PROVAS PRODUZIDAS. RECURSO ADESIVO. PRETENSÃO DE EXTENSÃO POR ANALOGIA DE ISENÇÃO LEGAL. IMPOSSIBILIDADE. OUTORGA DE ISENÇÃO SUJEITA A INTERPRETAÇÃO LITERAL. ART. 111 DO CTN. PRINCÍPIO DA LEGALIDADE ESTRITA. VALOR VENAL DO IMÓVEL. AUTOR QUE NÃO SE DESINCUMBIU DO ÔNUS COMPROBATÓRIO. JUNTADA DE APENAS UM LAUDO MERCADOLÓGICO QUE OBSTA A FIXAÇÃO JUDICIAL DO VALOR VENAL DO IMÓVEL NO

consentâneos não só com a principiologia invocada, como também com o quanto extraído destes autos, nos termos acima expostos." [...] "Na linha do quanto acima delineado, não se tratou de julgamento com esteio no art. 333 do CPC/73, imputando-se ao município réu que comprovasse a regularidade do ato administrativo questionado. Partiu-se, sim, da premissa de que, havendo o autor produzido prova capaz tão somente de afastar a presunção de

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Noemi Lemos França

Advogada OAB/BA 15.291 Mestra em direitos humanos (UNIMEP, Piracicaba/SP)

Especialista em direito ambiental (PUC/SP) Especialista em direito civil (UNIJORGE/BA)

Especialista em direito processual civil (UFBA/BA)

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta edição pode ser utilizada ou reproduzida – em qualquer meio ou forma, seja mecânico, fotocópia, gravação etc. – nem apropriada ou estocada em sistema de banco de dados, sem a expressa autorização da autora (Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998).

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QUANTUM APONTADO NO REFERIDO DOCUMENTO. INOVAÇÃO RECURSAL QUANTO AO PEDIDO DE RECONHECIMENTO DA ISENÇÃO PREVISTA NO ART. 83, IX DA LEI MUNICIPAL 7.186/06. IMPOSSIBILIDADE DE APRECIAÇÃO. RECURSO ADESIVO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. APELAÇÃO DO MUNICÍPIO. VALOR VENAL DO IMÓVEL QUE DEVE REFLETIR, EFETIVA OU POTENCIALMENTE, O VALOR DE VENDA DO BEM NO MERCADO IMOBILIÁRIO. ARTS. 146, §1º E 147 DA

veracidade do aludido ato, caberia o acolhimento apenas parcial do seu pleito, para determinar seja revisto o ato administrativo impugnado, nos limites fixados no dispositivo da sentença – ou seja, 'com a participação do interessado de modo a obter o valor venal do correspondente imóvel e com base nesta avaliação fixe o valor do IPTU devido nos idos de 2004 e subseqüentes, acaso a situação não se enquadre na hipótese prevista no inciso IX, da Lei

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LEI MUNICIPAL Nº 4.279/90, E ARTIGOS 65 A 67 DA LEI MUNICIPAL Nº 7.186/2006. VASTA DISCREPÂNCIA ENTRE O VALOR VENAL DO IMÓVEL APURADO PELO FISCO MUNICIPAL E O VALOR DE MERCADO INDICADO POR PROFISSIONAL DO RAMO IMOBILIÁRIO. LAUDO MERCADOLÓGICO APTO A AFASTAR A PRESUNÇÃO DE VERACIDADE E DE LEGITIMIDADE DO ATO ADMINISTRATIVO QUESTIONADO. NECESSIDADE DE REAVALIAÇÃO PARA SE APURAR SE OS CRITÉRIOS LEGAIS APLICADOS O FORAM DE

7.186/2006, em relação aos anos sujeitos à mesma” (fls. 105).'"

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MANEIRA PROPORCIONAL E CONSENTÂNEA COM A REALIDADE. DETERMINAÇÃO QUE NÃO IMPLICA EM INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. APELAÇÃO CONHECIDA E NÃO PROVIDA.

7 0343261-07.2012.8.05.0001

TJ/BA Tribunal Pleno

Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo

07/02/2017

CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. IPTU. ALÍQUOTAS PROGRESSIVAS. LEI MUNICIPAL 7.952/2010. ALÍQUOTAS PROGRESSIVAS ESTABELECIDAS COM BASE NA ÁREA DO TERRENO. AFRONTA AOS ARTIGOS 156, §1º E 182, ,§4º. INCONSTITUCIONALIDADE.

"A Carta Magna admite a progressividade das alíquotas de IPTU proporcionalmente aos valores venais dos imóveis (artigo 156, I, parágrafo 1º, I), e em relação ao tempo de não edificação, subutilização ou não utilização (artigo 182,

direito tributário e ambiental artificial - alteração de alíquota de IPTU enquanto instrumento de gestão do uso do solo urbano

inconstitucionalidade de lei municipal que estabelece alíquota progressiva do IPTU com base na área do terreno, pois o único requisito autorizado pela Constituição federal para a progressividade da alíquota de IPTU é o do valor do imóvel; interpretação coerente do art. 182, §4º, prevê que: “Art. 182. A política de

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PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS. 1. A tabela contida no anexo II, da Lei nº 7952/2010, ao estabelecer a alíquota progressiva do IPTU, adotou o critério da área do terreno, estabelecendo alíquotas de 01 a 05% para as unidades imobiliárias constituídas por Terrenos sem Edificações ou Construções, ou em que houver construção em andamento, enquanto o único requisito autorizado pela nossa carta magna para a progressividade da alíquota de IPTU, seria o do valor do imóvel. 2. O Tribunal de

parágrafo 4º, II)." desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.” [...] “§4º - É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:” [...] “II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no

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Justiça da Bahia tem firmado entendimento no sentido de reconhecer a inconstitucionalidade parcial da lei 7.952/2010, com relação à adoção do aludido critério, para aplicação da alíquota progressiva ao IPTU, consoante feito na tabela constante do anexo II. 3. Ademais, o Supremo Tribunal Federal tem como pacífico o entendimento da inconstitucionalidade de leis municipais que estabelecem alíquotas progressivas para cobrança do IPTU, com critérios diversos do permissivo constitucional. INCIDENTE DE INCONSTITUCIONAL

tempo;”.

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IDADE PARCIALMENTE PROVIDO

8 0343261-07.2012.8.05.0001

TJ/BA Tribunal Pleno

Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo

07/02/2017

CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. IPTU. ALÍQUOTAS PROGRESSIVAS. LEI MUNICIPAL 7.952/2010. ALÍQUOTAS PROGRESSIVAS ESTABELECIDAS COM BASE NA ÁREA DO TERRENO. AFRONTA AOS ARTIGOS 156, §1º E 182, ,§4º. INCONSTITUCIONALIDADE. PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS. 1. A tabela contida no anexo II, da Lei nº 7952/2010, ao estabelecer a alíquota progressiva do IPTU, adotou o critério da

acórdão duplicado acórdão duplicado

acórdão duplicado

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área do terreno, estabelecendo alíquotas de 01 a 05% para as unidades imobiliárias constituídas por Terrenos sem Edificações ou Construções, ou em que houver construção em andamento, enquanto o único requisito autorizado pela nossa carta magna para a progressividade da alíquota de IPTU, seria o do valor do imóvel. 2. O Tribunal de Justiça da Bahia tem firmado entendimento no sentido de reconhecer a inconstitucionalidade parcial da lei 7.952/2010, com relação à adoção do aludido critério, para

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aplicação da alíquota progressiva ao IPTU, consoante feito na tabela constante do anexo II. 3. Ademais, o Supremo Tribunal Federal tem como pacífico o entendimento da inconstitucionalidade de leis municipais que estabelecem alíquotas progressivas para cobrança do IPTU, com critérios diversos do permissivo constitucional. INCIDENTE DE INCONSTITUCIONALIDADE PARCIALMENTE PROVIDO

9 0345541-77.2014.8.05.0001

TJ/BA Segunda Câmara

Regina Helena Ramos Reis

24/01/2017

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. EMBARGOS À

"Por outro lado, não se pode olvidar a tese sustentada pela

direito civil e ambiental artificial - descumprim

não justifica descumprimento contratual a alegação de que a

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Cível EXECUÇÃO JULGADOS IMPROCEDENTES. DOCUMENTO PARTICULAR ASSINADO PELO DEVEDOR E DUAS TESTEMUNHAS (CONTRATO PARTICULAR DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL URBANO). INTELIGÊNCIA DO ART. 585, II, DO CPC/73. TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL CERTO, LÍQUIDO E EXIGÍVEL. ESCRITURA DE CONFISSÃO DE DÍVIDA. DESCUMPRIMENTO DA AVENÇA. PRAZO DE TOLERÂNCIA SUPERADO. ENTREGA DOS IMÓVEIS E PAGAMENTO DE

Apelante quanto à existência de infortúnios que justificaram o seu descumprimento contratual, pois, segundo alega, a condição falimentar da interveniente anuente, FACTOR CONSTRUÇÕES E EMPREENDIMENTOS LTDA, teria sido a responsável pela não construção do empreendimento e, consequentemente, pela rescisão do contrato anteriormente firmado, circunstância que se caracteriza como causa superveniente que a exime da

ento contratual

implementação do PDDU - Plano Diretor do Município de Salvador e da LOUS - Lei de Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo geraram insegurança jurídica em torno da legislação que rege o zoneamento urbano da cidade e a inviabilização da construção do empreendimento (“ força maior”)

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ALUGUERES QUE NÃO SE EFETIVARAM. MORA CONFIGURADA. ALEGAÇÃO DE CASO FORTUITO E FORÇA MAIOR. DESPROVIDA. RISCOS INERENTES À ATIVIDADE EMPRESARIAL DA RECORRENTE. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.

obrigação de pagar aluguéis, em caso de atraso na entrega das unidades prometidas, considerada, sob esse aspecto, como ' força maior', prevista na cláusula acima mencionada. Da mesma forma ocorre em relação à implementação do Plano Diretor do Município de Salvador ( PDDU) e da Lei de Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo ( LOUS), haja vista que a Recorrente reforça sua linha defensiva ao argumento de que a insegurança jurídica em torno

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da legislação que rege o zoneamento urbano da cidade inviabiliza a construção do empreendimento, situação, também, enquadrada como “ força maior”, daí justificar-se a inaplicabilidade da execução da referida sanção cominatória.

10

0012825-05.2016.8.05.0000

TJ/BA Quarta Câmara Cível

Adriana Sales Braga

17/12/2016

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. ORDEM URBANÍSTICA. PLANO DIRETOR. COMPETÊNCIA LEGISLATIVA. ART. 30, VIII E ART. 182, CAPUT, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. INDEPENDÊNCIA

"Salienta que o projeto básico de urbanização a que se refere a decisão é o Plano Diretor do Município, que tem previsão no art. 59 da Constituição Estadual. Aduz que o ordenamento do solo já foi

direito ambiental artificial - equilíbrio de poderes nas ações para ordenação do solo urbano

Município com Plano Diretor que não contempla as determinações judiciais específicas de ordenação e adequação do uso do solo urbano no sentido de retirada e relocação de comerciantes e ambulantes irregulares, inclusive demolição de estruturas de alvenaria;

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DOS PODERES. I – O Plano Diretor é o principal instrumento da política de desenvolvimento urbano e ambiental de uma cidade, tendo por objetivo orientar a atuação do Poder Público e da iniciativa privada, constituindo-se na principal referência normativa das relações entre o cidadão, as instituições e o meio físico. II – A Constituição Federal atribuiu a todos os Municípios competência para editar normas destinadas a promover o adequado ordenamento e uso do solo urbano (art. 30, VIII) e a fixar diretrizes gerais com o objetivo de "ordenar o pleno

disciplinado através da Lei Complementar nº 18/2004 (Plano Diretor atual), que está sendo reformulado e que tais modificações abruptas não ocorrem em prazos exíguos." [...] "Submete-se ao exame desta Corte a pretensão do Agravante de desconstituir parte da decisão proferida na ação civil pública, ajuizada pela Ministério Público Estadual, que determinou a realização de medidas de ordem urbanística não contempladas no Plano Diretor municipal."

o Poder Judiciário não pode inovar a ordem jurídica e determinar providências no que tange ao ordenamento do solo urbano, sob pena de violação da competência constitucionalmente prevista no sentido de ditar normas destinadas a promover o adequado ordenamento e uso do solo urbano (art. 30, VIII) e a fixar diretrizes gerais com o objetivo de “ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar dos habitantes” (art. 182, caput).

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desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar dos habitantes" (art. 182, caput). III – Não cabe ao Poder Judiciário inovar a ordem jurídica, determinando as providências da municipalidade no que tange ao ordenamento do solo urbano, sob pena de violação da competência constitucionalmente prevista. IV - Patenteado que a decisão agravada extrapolou as normas que vinculam o administrador, em análise perfunctória, própria do remédio processual, imperativa é a reforma da decisão. RECURSO

[...] "Tal decisão conflita com a norma inserta no artigo 30, VIII, da Constituição Federal que trata da competência da municipalidade. Nesse sentido, compete ao Município a elaboração e execução da política de desenvolvimento urbano e seu plano diretor, a ser aprovado, exclusivamente por lei municipal. Não obstante, depreende-se dos autos que o Agravante possui Plano Diretor que não contempla as determinações judiciais específicas de

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PROVIDO. ordenação e adequação do uso do solo urbano. Nesta linha de intelecção, de acordo com a normativa expressa na Constituição Federal, os municípios com mais de vinte mil habitantes podem legislar sobre programas e projetos específicos de ordenamento do espaço urbano por meio de leis que sejam compatíveis com as diretrizes fixadas no plano diretor."

11

0028748-06.2008.8.05.0080

TJ/BA Quarta Câmara

Adriana Sales Braga

30/11/2016

DIREITO CIVIL. ADMINISTRATIVO. SERVIDÃO ADMINISTRATIVA

"Em contestação de fls. 59/70, a Ré alegou preliminar de incompetência

direito administrativo - servidão administrativ

constatada a instituição de servidão pela concessionária de serviço público sem o

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Cível CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇO PÚBLICO. CONSENTIMENTO. AUSÊNCIA. PREJUÍZO. INDENIZAÇÃO. DANO MATERIAL. CONDENAÇÃO ILÍQUIDA. CABIMENTO. DANO MORAL. NÃO COMPROVAÇÃO. SENTENÇA REFORMADA. SUCUMBÊNCIA MÍNIMA. INVERSÃO. I – Constatada a instituição de servidão pela concessionária de serviço público sem o consentimento do particular ou sem a instauração da necessária ação judicial, resta caracterizada a servidão de fato ou indireta. II – O STJ mitigou a

do juízo e, no mérito, a ausência de irregularidades ante o cumprimento da Lei que instituiu o Plano Diretor do Município."

a, concessionária de serviço público e alegação de cumprimento do plano diretor

consentimento do particular ou sem a instauração da necessária ação judicial, resta caracterizada a servidão de fato ou indireta, mesmo que alegado o cumprimento do pano direitor; constatado que a servidão administrativa produz danos e prejuízos ao proprietário, será ele indenizado, mas os transtornos e dissabores advindos das relações econômicas e sociais não têm relevância suficiente para caracterizar o dano moral; evidenciada a possibilidade de desconstituição da servidão indireta, impositivo é o seu desfazimento, respondendo o réu

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Noemi Lemos França

Advogada OAB/BA 15.291 Mestra em direitos humanos (UNIMEP, Piracicaba/SP)

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Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta edição pode ser utilizada ou reproduzida – em qualquer meio ou forma, seja mecânico, fotocópia, gravação etc. – nem apropriada ou estocada em sistema de banco de dados, sem a expressa autorização da autora (Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998).

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previsão legal da vedação da sentença ilíquida, prevista no parágrafo único do artigo 490 do CPC/73, admitindo-a quando o juízo está convencido da procedência do 'an debeatur', mas não do 'quantum'. III – Constatado que a servidão administrativa produz danos e prejuízos ao proprietário, será ele indenizado. Todavia, os transtornos e dissabores advindos das relações econômicas e sociais não têm relevância suficiente para caracterizar o dano moral. IV – Evidenciada a possibilidade de desconstituição da servidão indireta, impositivo é o seu desfazimento,

pelos danos causados ao autor, ante a limitação do uso da propriedade

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respondendo o Réu pelos danos causados ao Autor, ante a limitação do uso da propriedade, razão de reforma da sentença impugnada, observando-se a inversão integral do ônus da sucumbência. RECURSO DO AUTOR PARCIALMENTE PROVIDO. RECURSO DO RÉU NÃO PROVIDO. PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. DISPOSITIVO LEGAL. APRECIAÇÃO. MANIFESTAÇÃO EXPRESSA. INEXIGIBILIDADE. PREQUESTIONAMENTO. VÍCIOS. ART. 1022, CPC.

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INEXISTÊNCIA. EMBARGOS. REJEIÇÃO. I – Não é possível, por meio de Embargos de Declaração, rediscutir matéria que foi objeto de exame e consequente decisão da Corte, para obter a modificação do que foi decidido. II – De acordo com o STJ, é inexigível que o acórdão traga o pronunciamento expresso dos dispositivos legais invocados pelas partes, bastando que desenvolva sua fundamentação de acordo com as teses debatidas na lide. III – O acórdão embargado discorreu

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de forma fundamentada acerca do dever de indenizar, nas hipóteses em que a Administração não celebra acordo com o proprietário ou não observa as formalidades necessárias à implementação da servidão administrativa, inexistindo, portanto, vício a ser sanado. IV – O prequestionamento, por meio de embargos de declaração, com vistas à interposição de Recurso para os Tribunais Superiores, somente é cabível quando comprovada omissão, obscuridade ou contradição na decisão embargada.

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RECURSO REJEITADO. ( Classe: Embargos de Declaração,Número do Processo: 0028748-06.2008.8.05.0080/50000, Relator(a): Adriana Sales Braga, Quarta Câmara Cível, Publicado em: 22/02/2017 )

12

0000249-89.2011.8.05.0182

TJ/BA Quinta Câmara Cível

José Edivaldo Rocha Rotondano

23/11/2016

APELAÇÃO CÍVEL. REQUERIMENTO DE PRODUÇÃO DE PROVA INDEFERIDO EM AUDIÊNCIA. INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO RETIDO ORAL. INOBSERVÂNCIA. VIGÊNCIA DO CPC DE 1973. PRECLUSÃO. IMÓVEL URBANO. ENFITEUSE.

"O apelado propôs a demanda em foco narrando ter adquirido, em 18.01.2005, junto a José Anastácio Carvalho Machado e esposa, o domínio útil de área de 4.750,00m2, imóvel situado na Av. Bahia, Bairro

direito civil e ambiental artificial - laudêmio e classificação de imóvel em plano diretor

a destinação dada à área pelo plano diretor do Município não pode implicar na negativa à regularização da transferência da propriedade junto ao ente público; o fato do plano diretor negar a possibilidade de edificação no imóvel não autoriza a negativa para transferência do seu domínio útil, assim,

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AFORAMENTO ANTERIOR AO CÓDIGO DE CIVIL DE 2002. TRANSFERÊNCIA DA TITULARIDADE DO DOMÍNIO ÚTIL. POSSIBILIDADE. ALTERAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DA ÁREA DEFINIDA NO PLANO DIRETOR. IMPOSSIBILIDADE. SEPARAÇÃO DE PODERES. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.

Alcione Hermano de Paula, Nova Viçosa. Afirmou que o Município "se recusa a regularizar o terreno em virtude de que o lote de terras está inserido na área reservada como Avenida Parque, conforme estabelece a Lei nº 206/03 em seus arts. 24 e 25 e o Plano Diretor Urbano aprovado em 18/12/2006" (fl.04)." [...] "Argui que o apelado participou, no ano de 2002, das audiências públicas para elaboração do Plano Diretor, tendo ciência de que o imóvel

deve o Município viabilizar o pagamento do laudêmio devido e regularizar a transferência da propriedade; entendendo o particular que o planejamento urbano lhe trouxe prejuízos, deverá pleitear a indenização que entende devida em ação própria; não cabe ao Judiciário alterar a classificação de imóvel definida no plano diretor, violando a separação de poderes

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integra Área de Arborização Não Edificada. Assevera que 'a área que está sendo requerida regularização, trata-se de um bem pertencente ao Município que será destinada ao uso comum do povo, tendo em vista que está dentro do PDU como Avenida Parque' (fls. 86/87)." [...] "Por fim, a destinação dada à área pelo plano diretor do Município não pode implicar na negativa à regularização da transferência da propriedade junto ao ente público.

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Com efeito, o fato do plano diretor negar a possibilidade de edificação no imóvel não autoriza a negativa para transferência do seu domínio útil. Deve o Município viabilizar o pagamento do laudêmio devido e regularizar a transferência da propriedade." [...] "O plano diretor, conforme art. 40 da Lei n. 10.257/2001, é instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana. O Estatuto da Cidade exige que a sua aprovação seja precedida de

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audiências públicas; não é necessário que cada proprietário de imóvel urbano seja ouvido para observância do devido processo legal. Portanto, entendendo o particular que o planejamento urbano lhe trouxe prejuízos, deverá pleitear a indenização que entende devida em ação própria para esse fim. Não cabe ao Judiciário simplesmente alterar a classificação de imóvel definida no plano diretor, violando a separação de poderes."

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13

0010565-52.2016.8.05.0000

TJ/BA Segunda Câmara Cível

Regina Helena Ramos Reis

26/10/2016

AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO URBANÍSTICO. EXPEDIÇÃO DO "HABITE-SE" CONDICIONADA À QUITAÇÃO DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR. ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO INICIALMENTE CONCEDIDO MEDIANTE A CONTRAPARTIDA EM TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR – "TRANSCON". PROTEÇÃO DA CONFIANÇA DO ADMINISTRADO.

"Pontua, com fulcro no artigo 255, caput e §2º, da Lei n.º 7.400/08 – Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano do Município do Salvador, que o único instrumento possível, para o aumento do potencial construtivo, in casu, é a outorga onerosa do direito de construir. Afirma que as "transcons" podem ser utilizadas nas mais diversas áreas do município, exceto em área de borda marítima." [...]

direito administrativo e ambiental artificial - expedição de habite-se, transcon e outorga onerosa do direito de construir

o empreendimento imobiliário teve as suas unidades comercializadas a diversos consumidores, após o deferimento da licença para construir, de modo que a negativa na concessão do "habite-se" tem o condão de afetar o interesse jurídico de terceiros de boa-fé; ao ente municipal são deferidos os meios ordinários de cobrança do ônus urbanístico (direito de construir – transcon ou outorga onerosa) que entende aplicável, não se revelando lícito que, para exigi-lo, impeça a expedição do "habite-se", caracterizando-se, com tal proceder,

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UTILIZAÇÃO DOS MEIOS PRÓPRIOS PARA A COBRANÇA DO ÔNUS URBANÍSTICO. CONTRACAUTELA FIXADA A RESGUARDAR O INTERESSE DO ENTE MUNICIPAL. RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA MANTIDA EM TODOS OS SEUS TERMOS.

"Aponta que o "habite-se" não foi concedido à parte agravada, tendo em vista o descumprimento do Código de Obras e do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano do Município do Salvador." [...] "'Art. 255. A Outorga Onerosa do Direito de Construir é o instrumento pelo qual o Poder Público Municipal, mediante pagamento de contrapartida financeira a ser prestada pelo beneficiário, poderá autorizar a utilização de potencial adicional

sanção administrativa indireta, que inviabiliza o livre exercício da atividade econômica; foi prudentemente estabelecida, no decisum, contracautela, que representa garantia bastante para o ente municipal, considerando ter sido estabelecida no valor máximo, para a hipótese de ser devida a outorga onerosa do direito de construir, calculada com base na Lei Municipal n.º 8.798/15, mediante a aplicação do custo unitário básico de construção – CUB; a decisão do tribunal foi no sentido de determinar a expedição do "habite-se", mediante o oferecimento de

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construtivo superior ao resultante da aplicação do Coeficiente de Aproveitamento Básico, CAB, até o limite correspondente à aplicação do Coeficiente de Aproveitamento Máximo, CAM, estabelecido pelo Plano Diretor para a zona em que se localize o imóvel. [...] §2º Nas áreas de borda marítima, representadas no Mapa 08 do Anexo 03 desta Lei, a utilização de potencial adicional construtivo até o limite correspondente ao Coeficiente de Aproveitamento Máximo, CAM,

contracautela

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poderá ser exercido exclusivamente mediante a Outorga Onerosa do Direito de Construir." [...]

14

0404871-73.2012.8.05.0001

TJ/BA Primeira Câmara Cível

Maria de Lourdes Pinho Medauar

07/10/2016

EMENTA: APELAÇÃO CIVEL. CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIO. IPTU. PROGRESSIVO. LEI MUNICIPAL Nº 7.952/2010. IMPLEMENTAÇÃO DE TABELA DE ALÍQUOTAS DE IPTU SOBRE TERRENOS URBANOS, SEM EDIFICAÇÕES. CRITÉRIO DO TAMANHO DO IMÓVEL. INCONSTITUCIONALIDADE. AUSÊNCIA DE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

"Na linha do entendimento majoritário do Supremo Tribunal Federal, um tributo de caráter real não pode ter alíquotas progressivas, sob pena de ofensa aos princípios da capacidade contributiva e isonomia, devendo observar, no caso de lei municipal editada antes da EC nº 29/2000, a função social da propriedade mediante o

direito tributário e ambiental artificial - alteração de alíquota de IPTU enquanto instrumento de gestão do uso do solo urbano

o IPTU progressivo da Lei municipal nº 7.952/2010, com implementação de tabela de alíquotas de IPTU sobre terrenos urbanos, sem edificações, sob o critério do tamanho do imóvel gera inconstitucionalidade, pois há ausência de competência tributária municipal para estabelecer progressividade fiscal de IPTU com fundamento na área do imóvel, já que representa

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MUNICIPAL PARA ESTABELECER PROGRESSIVIDADE FISCAL DE IPTU COM FUNDAMENTO NA ÁREA DO IMÓVEL. INOBSERVÂNCIA DO LIMITE DE ATRIBUIÇÃO TRIBUTÁRIA DEFINIDO NOS INCISOS I E II, DO ART.156 DA CF/88. CABENDO, CONTUDO, A APLICAÇÃO DA ALÍQUOTA MINIMA ESTABELECIDA NA LEI ANTERIOR. SENTENÇA MANTIDA. APELAÇÃO CONHECIDA E NÃO PROVIDA.

atendimento dos requisitos estabelecidos no Plano Diretor."

inobservância do limite de atribuição tributária definido nos incisos I e II, do art.156 da CF/88, cabendo, contudo, a aplicação da alíquota mínima estabelecida na lei anterior

15

0000879-48.2007.8.05.0001

TJ/BA Quarta Câmar

Cynthia Maria Pina

28/09/2016

REMESSA NECESSÁRIA. APELAÇÕES CÍVEIS.

"Na linha do entendimento majoritário do

direito tributário e ambiental

o IPTU progressivo da Lei municipal nº 7.952/2010, com

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a Cível

Resende PRELIMINAR DE INTEMPESTIVIDADE AFASTADA. DIREITO TRIBUTÁRIO. IPTU. PROGRESSIVIDADE EM TRIBUTO REAL. INCONSTITUCIONALIDADE DA LEI MUNICIPAL N. 5325/97, OFENSA AO ART.156 CAPUT E §1º, BEM COMO ART.182 E PARÁGRAFOS DA CF/88. DECLARAÇÃO INCIDENTER TANTUM. OCORRÊNCIA. APLICAÇÃO DA SUMULA 668 STF. NULIDADE PARCIAL DA CDA, APENAS NO QUE TOCA AO VALOR LANÇADO A MAIOR. MERA ALTERAÇÃO DE CÁLCULO ARITMÉTICO. APLICAÇÃO DA

Supremo Tribunal Federal, um tributo de caráter real não pode ter alíquotas progressivas, sob pena de ofensa aos princípios da capacidade contributiva e isonomia, devendo observar, no caso de lei municipal editada antes da EC nº 29/2000, a função social da propriedade mediante o atendimento dos requisitos estabelecidos no Plano Diretor."

artificial - alteração de alíquota de IPTU enquanto instrumento de gestão do uso do solo urbano

implementação de tabela de alíquotas de IPTU sobre terrenos urbanos, sem edificações, sob o critério do tamanho do imóvel gera inconstitucionalidade, pois há ausência de competência tributária municipal para estabelecer progressividade fiscal de IPTU com fundamento na área do imóvel, já que representa inobservância do limite de atribuição tributária definido nos incisos I e II, do art.156 da CF/88, cabendo, contudo, a aplicação da alíquota mínima estabelecida na lei anterior

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MENOR ALÍQUOTA DO IPTU DENTRE AS COBRADAS PARA O TIPO DE IMÓVEL. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES DAS CORTES SUPERIORES. RECURSO DE APELAÇÃO DO MUNICIPIO E REEXAME NECESSÁRIO PARCIALMENTE PROVIDOS. SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA. EXPERIMENTADA APLICAÇÃO DA NORMA DO ART. 21 CAPUT DA LEGISLAÇÃO APLICÁVEL. CONDENAÇÃO NAS CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS RATEAMENTO PROPORCIONAL

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Noemi Lemos França

Advogada OAB/BA 15.291 Mestra em direitos humanos (UNIMEP, Piracicaba/SP)

Especialista em direito ambiental (PUC/SP) Especialista em direito civil (UNIJORGE/BA)

Especialista em direito processual civil (UFBA/BA)

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta edição pode ser utilizada ou reproduzida – em qualquer meio ou forma, seja mecânico, fotocópia, gravação etc. – nem apropriada ou estocada em sistema de banco de dados, sem a expressa autorização da autora (Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998).

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ENTRE AS PARTES. RECURSO DOS TERCEIROS INTERESSADOS PREJUDICADO.

16

0160181-27.2015.8.05.0909

TJ/BA Turma Cível da Câmara Especial do Extremo Oeste Baiano

Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro

21/09/2016

AGRAVO DE INSTRUMENTO. POSTERIOR JULGAMENTO DA AÇÃO ORIGINÁRIA. PREJUDICIALIDADE CARACTERIZADA. 1. O julgamento definitivo de Ação Cautelar que motivou a interposição de Agravo de Instrumento é a ele prejudicial, em razão da perda superveniente do objeto. 3. Agravo declarado prejudicado.

"Afirmaram os Agravados, em Ação Cautelar, que a área do Loteamento Mirante da Lapa, anteriormente doada ao Agravante e que está sendo alienada, supera os 38% exigidos pela Lei do Plano Diretor do Município."

direito processual civil - julgamento definitivo de ação cautelar que motivou agravo de instrumento é para esse prejudicial, em razão da perda superveniente do objeto

não possui relação com o tema

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Noemi Lemos França

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17

0000082-60.2016.8.05.0000

TJ/BA Quarta Câmara Cível

Roberto Maynard Frank

14/09/2016

AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO ANULATÓRIA DE CRÉDITO FISCAL. DECISÃO QUE DEFERIU A SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO. IPTU POSTERIOR AO ANO DE 2013. SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO INCONDICIONADA AO DEPÓSITO DE VALORES. ADEQUAÇÃO PARA CONDICIONAR A EFICÁCIA DA LIMINAR DE ORIGEM AO DEPÓSITO DO VALOR DO IPTU RELATIVO AO ANO DE 2013 DEVIDAMENTE

"Nessa linha, acrescente-se que esta 4ª Câmara Cível já se manifestou acerca da matéria, quando julgou parcialmente provido o Agravo de Instrumento nº 0004248-09.2014.8.05.0000, em que figuram como partes Município do Salvador (Agravante) e Ebal – Empresa Baiana de Alimentos (Agravada), cuja ementa abaixo se transcreve : 'AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL. LIMINAR DEFERIDA PARA

direito tributário - suspensão da exigibilidade do crédito tributário condicionada ao depósito atualizado do débito

não possui relação com o tema

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ATUALIZADO. EXIGÊNCIA DE DEPÓSITO DO VALOR INTEGRAL QUE GERA GRAVE E EXCESSIVO ÔNUS À PARTE. POSSIBILIDADE DE SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO DIANTE DA PRESENÇA DOS REQUISITOS LEGAIS PARA CONCESSÃO DE MEDIDA LIMINAR E TUTELA ANTECIPADA. HIPÓTESE DO ART. 151, INC. V, DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.

SUSTAR A EXIGIBILIDADE TRIBUTÁRIA. ACERTO. LEI Nº 8473/2013. IPTU. EXERCÍCIO 2014. INCREMENTO DA ORDEM DE 1400% EM RELAÇÃO AO ANO ANTERIOR. CONTRARIEDADE AO ART. 7º, §1º, DA LEI 10.257/2001. PLANO DIRETOR. DESCUMPRIMENTO. APARENTE VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA, PROPORCIONALIDADE E PRESERVAÇÃO DA EMPRESA. PAGAMENTO DO TRIBUTO NO

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VALOR EQUIVALENTE AO IPTU DE 2013, COM OS ACRÉSCIMOS DOS ÍNDICES OFICIAIS DE INFLAÇÃO. RECURSO PARCIALMENTE IMPROVIDO. TJ/BA. Agravo de Instrumento nº 0004248-09.2014.8.05.0000. Relator(a): Lígia Maria Ramos Cunha Lima. Comarca: Salvador. Órgão julgador: Quarta Câmara Cível. Data do julgamento: 19/05/2015. Data de registro: 20/05/2015.'"

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18

0008083-34.2016.8.05.0000

TJ/BA Terceira Câmara Cível

Telma Laura Silva Britto

06/09/2016

AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE ANULAÇÃO DE LANÇAMENTO FISCAL. LIMINAR DEFERIDA. SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO. VEROSSIMILHANÇA DAS ALEGAÇÕES. INDÍCIOS DE VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DA LEGALIDADE E ANTERIORIDADE TRIBUTÁRIAS. DECISÃO MANTIDA - RECURSO IMPROVIDO. Não deve ser reformada a decisão que suspendeu a exigibilidade de crédito de IPTU, à vista da verossimilhança da

"Por sua vez, a Lei nº 8.464/2013 (fl. 72) autoriza a Secretaria Municipal da Fazenda a estabelecer alíquotas do tributo, por meio de ato administrativo publicado até 31 de dezembro de cada ano, para vigência no exercício seguinte, o que, em tese, enseja violação ao princípio da reserva legal, além de afrontar especificamente o princípio da anterioridade nonagesimal com a possibilidade de modificação de alíquotas sem a obediência aos

direito tributário e ambiental artificial - alteração de alíquota de IPTU enquanto instrumento de gestão do uso do solo urbano

não deve ser reformada a decisão que suspendeu a exigibilidade de crédito de IPTU, à vista da verossimilhança da alegação de violação aos princípios constitucionais da legalidade e anterioridade tributárias, no exercício do poder de tributar; dificulta o enquadramento do imóvel pelo contribuinte, o estabelecimento de tabelas progressivas, sem a apresentação dos valores venais dos bens, o que enseja risco de majoração do tributo

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alegação de violação aos princípios constitucionais da legalidade e anterioridade tributárias, no exercício do poder de tributar. Dificulta o enquadramento do imóvel pelo contribuinte, o estabelecimento de tabelas progressivas, sem a apresentação dos valores venais dos bens, apenas mencionando intervalos com limites e colunas de percentuais. As instruções normativas que dispõem tabelas de alíquotas progressivas de IPTU ensejam risco de majoração do tributo, sem a observância do princípio da

prazos mínimos de vigência previstos no texto constitucional. [...] "'Art. 73... § 1º Quando se tratar de terreno que não esteja atendendo a função social, conforme definido no Plano Diretor, será aplicada a alíquota constante da Tabela de Receita nº I acrescida de um ponto percentual por ano, pelo prazo máximo de 5 (cinco) anos, enquanto não for promovida a edificação ou utilizada para um fim social, público ou privado. § 2º A Secretaria Municipal da

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legalidade. Caso em que inexiste comprovação de efetivo prejuízo financeiro às receitas do Município do Salvador a ponto de comprometer a prestação de serviços públicos em decorrência dos efeitos da tutela provisória deferida. Verossimilhança da alegação que respalda a decisão recorrida. Decisão mantida. Agravo improvido.

Fazenda publicará até 31 de dezembro de cada ano, para vigência no exercício seguinte, as tabelas de alíquotas progressivas para imóveis de uso residencial, não residencial e de terrenos, constantes da Tabela de Receita nº I de que trata o caput deste artigo, bem como o valor das parcelas a deduzir de cada faixa, em função da progressividade da incidência das alíquotas sobre a base de cálculo.'"

19

0017161-64.2007.8.05.0001

TJ/BA Segunda Câmar

Dinalva Gomes Laranjeira

31/08/2016

DIREITO CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIO.

"Isto porque, naquele cenário jurídico pretérito, o

direito tributário e ambiental

lei municipal n.º 5.325/1997 (ao instituir a progressividade do

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a Cível

Pimentel APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL. MUNICÍPIO DE SALVADOR. LEI N.º 5.325/1997. ALÍQUOTAS PROGRESSIVAS DO IPTU. EXERCÍCIOS DE 2002, 2003, 2004, 2005 E 2006. NORMA MUNICIPAL PRETÉRITA À EC 29/2000. CRITÉRIOS DISTINTOS DO ART.182, § 4º, II DA CARTA MAGNA. INCONSTITUCIONALIDADE PRONUNCIADA. SÚMULA N.º 668 DO STF. INAPLICABILIDADE DA REGRA DE RESERVA DE PLENÁRIO. ART.481, § ÚNICO DO CPC. INVALIDADE QUE SÓ ATINGE A MAJORAÇÃO

Legislador Constituinte optou por sobretaxar, unicamente, aqueles detentores de propriedade urbana, cujos imóveis não se prestassem a honrar a sua função social, com nítido mal aproveitamento do logradouro integrante do Plano Diretor da Cidade." [...] "'Na linha do entendimento majoritário do STF, um tributo de caráter real não pode ter alíquotas progressivas, sob pena de ofensa aos princípios da capacidade contributiva e isonomia, devendo

artificial - alteração de alíquota de IPTU enquanto instrumento de gestão do uso do solo urbano

IPTU, estabeleceu, como base de cálculo, o valor venal da propriedade e o seu padrão construtivo, inobstante não houvesse, ainda, o autorizativo constitucional do art. 156, § 1º, I e II introduzido pela EC 29/2000) com alíquotas progressivas do IPTU é inconstitucional (a invalidade da lei municipal só fora atingida na parte que versa sobre a inconstitucional progressividade de alíquotas, assim compreendida como a sucessão de índices diversos que elevaram a menor base de cálculo, 1,0%) por ser uma norma pretérita à EC 29/2000 e que traz critérios distintos do art.182, § 4º, II da

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PROGRESSIVA DA BASE DE CÁLCULO E NÃO O MENOR ÍNDICE PREVISTO PARA A ESPÉCIE DE BEM TRIBUTADO. DEVOLUÇÃO DO MONTANTE QUE SOBREPUJAR A ALÍQUOTA MÍNIMA. ÔNUS SUCUMBENCIAIS. COMPENSAÇÃO DA VERBA HONORÁRIA. NÃO INCIDÊNCIA. SUCUMBÊNCIA MÍNIMA DA PARTE AUTORA. ART.21, PARÁGRAFO ÚNICO DO CPC DE 1973. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. EFEITOS TRANSLATIVOS DO APELO. RECURSO PROVIDO EM PARTE. 1. A Constituição

observar, no caso de lei municipal editada antes da Emenda Constitucional supra referida, a função social da propriedade mediante o atendimento a requisitos estabelecidos em Plano Diretor.'"

Carta magna e à Súmula n.º 668 do STF; invalidade que só atinge a majoração progressiva da base de cálculo e não o menor índice previsto para a espécie de bem tributado; devolução do montante que sobrepujar a alíquota mínima

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Federal, ao dispor sobre a competência tributária dos Municípios, estatui que a instituição do IPTU progressivo se dará, apenas, em razão do valor do imóvel (art.156, §1º) ou, ainda, em decorrência do descumprimento da finalidade social da propriedade (art.182, §4º, II). 2. Entretanto, o art.156, § 1º da Carta Magna apenas fora introduzido pela EC nº29/2000. Deste modo, suas disposições não retroagem para repristinar lei pretérita, que nascera destoante da ordem constitucional então vigente, por não se admitir, em nosso ordenamento, a tese

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da constitucionalidade superveniente. Precedentes do STF. 3. Na hipótese dos autos, extrai-se que a Lei Soteropolitana de n.º 5.325/1997, ao instituir a progressividade do IPTU, estabeleceu, como base de cálculo, o valor venal da propriedade e o seu padrão construtivo, inobstante não houvesse, ainda, o autorizativo constitucional do art. 156, § 1º, I e II introduzido pela EC 29/2000. 4. Ao assim dispor, o Município de Salvador extrapolou os limites da competência tributária, até então, constitucionalmente prevista, revelando-se, pois, ilegítimas as alíquotas

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progressivas relativas ao IPTU dos exercícios de 2002, 2003, 2004, 2005 E 2006, ante a índole arrecadatória estabelecida pela Lei n.º5.325/1997. Precedentes deste Tribunal. 5. Entretanto, insta destacar que a invalidade da lei municipal só fora atingida na parte que versa sobre a inconstitucional progressividade de alíquotas, assim compreendida como a sucessão de índices diversos que elevaram a menor base de cálculo (1,0%). 6. Segundo aresto do STF, no RE 378.221-AgR, de relatoria do Ministro Ricardo Lewandowski, julgado

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em 25-8-2009, Primeira Turma: "o reconhecimento da inconstitucionalidade da progressividade do IPTU não afasta a cobrança total do tributo, que deverá ser realizada pela forma menos gravosa prevista em lei. Trata-se, no caso, de inconstitucionalidade parcial que atinge apenas a parte incompatível com o texto constitucional e permite seu pagamento com base na alíquota mínima". 6. Mostra-se pertinente a fixação, pelo Poder Judiciário, da alíquota mínima prevista para os exercícios de IPTU, cuja exigibilidade decorre do mero implemento do fato gerador tributário

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anual, ou seja, a propriedade predial ou territorial urbana. 7. Destarte, há de ser mantida a sentença objurgada, que anulara, em parte, os lançamentos do IPTU de 2002 a 2006, relacionados ao imóvel de inscrição nº41570-7, cujas exações a serem recolhidas devem corresponder à alíquota mínima legalmente prevista. 8. Em observância aos preceitos do Codex de 1973 e à luz de um juízo de equidade, reformo, em parte, a sentença objurgada, para afastar a compensação dos honorários advocatícios, em face da sucumbência mínima do

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contribuinte (art.21, parágrafo único do antigo CPC), fixando tal verba à razão de 10% sobre o proveito econômico obtido pela parte autora. 9. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO, CONTRADIÇÃO, OBSCURIDADE E ERRO MATERIAL NÃO DEMONSTRADOS. VIOLAÇÃO AO ART. 1.022, I, II E III DO NCPC. INOCORRÊNCIA. MANEJO DO RECURSO PARA REDISCUSSÃO DE MATÉRIA JÁ APRECIADA.

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Noemi Lemos França

Advogada OAB/BA 15.291 Mestra em direitos humanos (UNIMEP, Piracicaba/SP)

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Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta edição pode ser utilizada ou reproduzida – em qualquer meio ou forma, seja mecânico, fotocópia, gravação etc. – nem apropriada ou estocada em sistema de banco de dados, sem a expressa autorização da autora (Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998).

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REJEIÇÃO DOS ACLARATÓRIOS. ( Classe: Embargos de Declaração,Número do Processo: 0017161-64.2007.8.05.0001/50000, Relator(a): Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel, Segunda Câmara Cível, Publicado em: 01/02/2017 )

20

0009377-24.2016.8.05.0000

TJ/BA Quarta Câmara Cível

Emílio Salomão Pinto Resedá

24/08/2016

AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL. LIMINAR DEFERIDA PARA SUSTAR A EXIGIBILIDADE TRIBUTÁRIA. VEROSSIMILHANÇA. PLAUSIBILIDADE DA TESE DO AUMENTO EXACERBADO. CONSTATAÇÃO.

"Dispõe, ainda, o art. 182, II, da Lei Maior, que a progressividade de alíquota de IPTU, está condicionada a dois requisitos: existência de lei reguladora, a rigor, Plano Diretor, como ocorre com a Lei 10.257/2001; e a obrigação de

direito tributário e ambiental artificial - alteração de alíquota de IPTU enquanto instrumento de gestão do uso do solo urbano

plausibilidade da tese do aumento exacerbado, posto que foi constatado que no município do salvador, pelas leis 8464/2013 e 8473/2013, o IPTU dos exercícios 2014 e 2015 teve incremento da ordem de 165% e 182% em relação ao ano de 2013; contrariedade ao art.

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MUNICÍPIO DO SALVADOR. LEIS 8464/2013 E 8473/2013. IPTU. EXERCÍCIOS 2014 E 2015. INCREMENTO DA ORDEM DE 165% E 182% EM RELAÇÃO AO ANO DE 2013. POSSIBILIDADE DE CONTRARIEDADE AO ART. 7º, §1º, DA LEI 10.257/2001. PLANO DIRETOR. DESCUMPRIMENTO. APARENTE VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. PAGAMENTO DO TRIBUTO NO VALOR EQUIVALENTE AO IPTU DE 2013, COM OS ACRÉSCIMOS DOS ÍNDICES

obedecer ao fator tempo, conforme disposto no art. 7º, §1º, da Lei 10.257/2001,que previu a aplicação de IPTU progressivo, nos seguintes termos: [...]". [...] "'Resta, portanto, ser possível tenha a cobrança do IPTU relativo ao exercício de 2014 e 2015 autorizado pelas Leis nºs 8464/2013 e 8473/2013, sobre imóvel do agravado, cujo valor do tributo passou dos 16.870,70 em 2013 para R$ 47.588,32 em 2015, violado a regra contemplada no art. 7º, §1º,da

7º, §1º, da lei 10.257/2001; pagamento do tributo no valor equivalente ao IPTU de 2013, com os acréscimos dos índices oficiais de inflação

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OFICIAIS DE INFLAÇÃO. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.

Lei 10.257/2001, instituidora do Plano Diretor Municipal, a preconizar que o valor da alíquota a ser aplicado a cada ano, “não excederá a duas vezes o valor referente ao ano anterior, respeitada a alíquota máxima de quinze por cento'."

21

0007799-26.2016.8.05.0000

TJ/BA Quarta Câmara Cível

José Olegário Monção Caldas

27/07/2016

AGRAVO DE INSTRUMENTO. MUNICÍPIO DE LAURO DE FREITAS. REALIZAÇÃO DE CIRURGIA DE VITRECTOMIA – RETINOPEXIA – ENDOLASER. AUTOR PORTADOR DE HEMORRAGIA VÍTREA COM

"Nessa linha, acrescente-se que esta 4ª Câmara Cível já se manifestou acerca da matéria, quando julgou parcialmente provido o Agravo de Instrumento nº 0004248-09.2014.8.05.0000

direito tributário - suspensão da exigibilidade do crédito tributário condicionada ao depósito atualizado

não possui relação com o tema

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DESLOCAMENTO DE RETINA. APRESENTADO PERDA GRADATIVA DE VISÃO. DIREITO FUNDAMENTAL TUTELADO NA CARTA DA REPÚBLICA, EX VI DO ART. 196. POSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DE LIMINAR CONTRA A FAZENDA PÚBLICA NAS HIPÓTESES DE PROVIDÊNCIAS MÉDICAS URGENTES, PREVALECENDO, ASSIM, O DIREITO A VIDA. ALEGAÇÃO DO CARÁTER SATISFATIVO DA DECISÃO OBJURGADA. AGRAVO DE INSTRUMENTO IMPROVIDO.

, em que figuram como partes Município do Salvador (Agravante) e Ebal – Empresa Baiana de Alimentos (Agravada), cuja ementa abaixo se transcreve: 'AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL. LIMINAR DEFERIDA PARA SUSTAR A EXIGIBILIDADE TRIBUTÁRIA. ACERTO. LEI Nº 8473/2013. IPTU. EXERCÍCIO 2014. INCREMENTO DA ORDEM DE 1400% EM RELAÇÃO AO ANO ANTERIOR. CONTRARIEDADE AO ART. 7º, §1º,

do débito

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DA LEI 10.257/2001. PLANO DIRETOR. DESCUMPRIMENTO. APARENTE VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA, PROPORCIONALIDADE E PRESERVAÇÃO DA EMPRESA. PAGAMENTO DO TRIBUTO NO VALOR EQUIVALENTE AO IPTU DE 2013, COM OS ACRÉSCIMOS DOS ÍNDICES OFICIAIS DE INFLAÇÃO. RECURSO PARCIALMENTE IMPROVIDO. TJ/BA. Agravo de Instrumento nº

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0004248-09.2014.8.05.0000. Relator(a): Lígia Maria Ramos Cunha Lima. Comarca: Salvador. Órgão julgador: Quarta Câmara Cível. Data do julgamento: 19/05/2015. Data de registro: 20/05/2015. '"

22

0020153-20.2015.8.05.0000

TJ/BA Segunda Câmara Cível

Regina Helena Ramos Reis

30/06/2016

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÕES CIVIS PÚBLICAS COM A MESMA FINALIDADE. PROIBIÇÃO DE REANALISAR QUESTÕES JÁ DECIDIDAS. ART. 471 DO CPC DE 1973 E 505 DO

"Por oportuno, transcrevo os pedidos formulados nas ações civis públicas, com base no quadro elaborado pelo próprio agravante (fl. 18), de modo a demonstrar a identidade entre eles, o que evidencia o acerto

direito processual civil - segurança jurídica e impossibilidade de analisar segundo pedido igual ao primeiro

o Código de Processo Civil de 1973, em seu art. 471, previa expressamente que era vedado ao magistrado analisar "novamente as questões já decididas relativas à mesma lide", sendo que o Novo CPC possui disposição idêntica em seu art. 505; no caso concreto, esta Câmara Cível, no

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NOVO CPC. PEDIDO LIMINAR IDÊNTICO APRECIADO ANTERIORMENTE POR ESTA CORTE. SEGURANÇA JURÍDICA. RECURSO IMPROVIDO. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO. INEXISTÊNCIA DE CONTRADIÇÃO, OMISSÃO OU OBSCURIDADE. ART. 1022 DO CPC. EMBARGOS REJEITADOS. (Classe: Embargos de Declaração,Número do Processo: 0020153-20.2015.8.05.0000/50000, Relator(a): Regina Helena Ramos Reis,

da decisão agravada: [...] "'ACP da Defensoria Pública '1.1 Concessão da medida liminar, determinando-se ao município de Feira de Santana e à Via Engenharia S/A a imediata suspensão da implementação/execução do projeto do BRT, até que sejam adequadamente elaborados os Plano Diretor Participativo e o Plano de Transporte/Mobilidade'". "A distinção entre as ações civis públicas está nos autores, mas a similitude é

agravo de instrumento n. 0015995-19.2015.8.05.0000, já analisou o pleito liminar de paralisação das obras do BRT de Feira de Santana, tendo decidido por seu indeferimento; pedido liminar idêntico apreciado anteriormente por esta corte e, por segurança jurídica, é improvido o recurso

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Segunda Câmara Cível, Publicado em: 24/01/2017 )

evidente, tanto assim que foi reconhecida a conexão, para que as demandas sejam julgadas conjuntamente. Os fundamentos utilizados, de igual modo, são extremamente similares, baseando-se sobretudo na ausência de Plano Diretor válido, na suposta inexistência de participação popular, dentre outros aspectos que já foram debatidos em sede de liminar por esta Câmara Cível."

23

0001327-08.2010.8.05.0036

TJ/BA Quarta Câmar

Roberto Maynard

18/05/2016

DIREITO PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. APELAÇÃO

"Quanto a Lei Federal n° 6.766/79,

direito civil, administrativo e

a nunciação de obra nova destina-se a solucionar conflitos

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a Cível

Frank CÍVEL. AÇÃO DE NUNCIAÇÃO DE OBRA NOVA. EDIFICAÇÃO. LOGRADOURO ABRANGIDO POR LIMITAÇÕES ADMINISTRATIVAS. OCASIONANDO PREJUÍZO A TERCEIROS E OS INTERESSES DA ACIONANTE. OBRA EMBARGADA. CABIMENTO. OBSERVÂNCIA DOS REQUISITOS PREVISTOS ART. 1.301, DO CÓDIGO CIVIL. ART. 4º, LEI nº 6.766/79 E LEI MUNICIPAL nº 632/2006. INCIDÊNCIA. NÃO COMPROVAÇÃO. PROCEDÊNCIA DO PEDIDO. PRELIMINARES. REJEIÇÃO. MANUTENÇÃO DA

porquanto o imóvel objeto da presente ação se localiza exatamente em frente a uma rodovia federal, e no que diz respeito à Lei Municipal n° 632/2006, esta trata do Plano de Desenvolvimento do Município de Caetité, abrangendo os seus logradouros, inclusive qual a largura que cada rua deve obedecer." [...] "Tais constatações denotam, indubitavelmente, que a área objeto da lide, efetivamente, está implantada em espaço abrangido por limitações administrativas,

ambiental artificial - nunciação de obra nova e limitações ao direito de construir pelo plano diretor e lei de parcelamento urbano

surgidos no confronto do direito de construir com o direito de vizinhança, sendo mister que a construção a ser embargada se realize num imóvel vizinho, moleste o possuidor ou o proprietário, e a ação seja intentada antes que a obra esteja acabada; consoante jurisprudência do STJ, a ação de nunciação de obra nova tem por escopo evitar que a obra em construção prejudique o prédio já existente por descumpri normas do direito da vizinhança e municipais de uso e ocupação do solo urbano, haja vista a inexistência de restrição no inciso I do art. 934, do CPC/73 vigente à época do fato; a área objeto da

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SENTENÇA. I- Não há pertinência na arguição de inépcia da inicial, já que a parte autora, na inicial, foi suficientemente clara e precisa ao insurgir-se contra o que entende injusto e ilegal, com clara causa de pedir e pedido, não reconhecendo qualquer das hipóteses do parágrafo único do art. 330, do NCPC. PRELIMINAR REJEITADA. II- A Ré é parte legítima para figurar no polo passivo, vez que é a pessoa indicada a sofrer os efeitos oriundos da decisão jurisdicional, com o deferimento do pedido formulado pela Autora. In casu, tendo

uma incidente sobre uma área não edificável de 15 metros na lateral da rodovia, com restrição ao uso da propriedade, com o fim de tutelar o interesse público, nos termos do artigo 4°, da Lei nº 6.766/79; outra decorrente da Lei Municipal n° 632/2006, relativa ao Plano de Desenvolvimento do Município de Caetité, a qual estabelece o mínimo de dez metros para suas ruas, incluindo as calçadas."

ação está inserida em espaço abrangido por limitações administrativas, uma incidente sobre uma área não edificável de 15 metros na lateral da rodovia, com restrição ao uso da propriedade, com o fim de tutelar o interesse público, nos termos do art. 4º, da Lei 6.766/79, e a outra decorrente da Lei Municipal nº 632/2006, relativa ao Plano de Desenvolvimento do Município de Caetité, que exige o mínimo de dez metros para suas ruas, incluído calçadas.

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sido a Ré quem iniciou a edificação em logradouro com limitação pública e que prejudica a Autora, estão legitimadas para figurarem no polo passivo e ativo da demanda. PRELIMINARES REJEITADAS. III- Inexistente cerceamento de defesa, em razão de falta de provas de que a edificação era realizada em logradouro com limitação pública, porquanto realizada diligências e vistorias, que mensurou as distâncias entre a obra, o leito da rodovia e o prédio do terceiro prejudicado, determinada pelo juiz, conforme laudo de fls. 124/125, de forma

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contundente e suficiente para formação do convencimento do magistrado. PRELIMINAR REJEITADA. IV- Inocorrente nulidade da sentença, por suposta não relativização da revelia, vez que com esta, há o necessário reconhecimento da presunção de veracidade dos fatos arguidos pela parte autora (art. 344, NCPC), a qual apenas embargou da decisão interlocutória, sem apresentar defesa. Contudo, a presunção é relativa e não absoluta, podendo o juiz, com seu livre convencimento fundamentado, apreciar as provas

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produzidas nos autos, como na espécie. PRELIMINAR REJEITADA. V- A nunciação de obra nova destina-se a solucionar conflitos surgidos no confronto do direito de construir com o direito de vizinhança, sendo mister que a construção a ser embargada se realize num imóvel vizinho, moleste o possuidor ou o proprietário, e a ação seja intentada antes que a obra esteja acabada. VI- Consoante jurisprudência do STJ, a ação de nunciação de obra nova à disposição do proprietário ou do possuidor tem por escopo evitar que a obra em construção prejudique o prédio já

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existente. Esse prejuízo, que constitui o fundamento maior da referida demanda, pode se dar tanto pelo descumprimento das normas do direito da vizinhança quanto das normas municipais de uso e ocupação do solo urbano, haja vista a inexistência de restrição no inciso I do art. 934, do CPC/73 vigente à época do fato. VII- A área objeto da ação está inserida em espaço abrangido por limitações administrativas, uma incidente sobre uma área não edificável de 15 metros na lateral da rodovia, com restrição ao uso da propriedade, com o fim de tutelar o interesse público, nos termos do art. 4º, da

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Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta edição pode ser utilizada ou reproduzida – em qualquer meio ou forma, seja mecânico, fotocópia, gravação etc. – nem apropriada ou estocada em sistema de banco de dados, sem a expressa autorização da autora (Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998).

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Lei 6.766/79 e a outra decorrente da Lei Municipal nº 632/2006, relativa ao Plano de Desenvolvimento do Município de Caetité, que exige o mínimo de dez metros para suas ruas, incluído calçadas. VIII- Os honorários advocatícios foram arbitrados em consonância com os termos do artigo 85, do NCPC, razão pela qual se mantém. PRELIMINARES REJEITADAS. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO

24

0010098-10.2015.8.05.0000

TJ/BA Quarta Câmara

Roberto Maynard Frank

20/04/2016

AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO ANULATÓRIA DE CRÉDITO FISCAL. DECISÃO

"Nessa linha, acrescente-se que esta 4ª Câmara Cível já se manifestou acerca

direito tributário - suspensão da exigibilidade

não possui relação com o tema

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Noemi Lemos França

Advogada OAB/BA 15.291 Mestra em direitos humanos (UNIMEP, Piracicaba/SP)

Especialista em direito ambiental (PUC/SP) Especialista em direito civil (UNIJORGE/BA)

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Cível QUE DEFERIU A SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO. IPTU POSTERIOR AO ANO DE 2013. SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO INCONDICIONADA AO DEPÓSITO DE VALORES. ADEQUAÇÃO PARA CONDICIONAR A EFICÁCIA DA LIMINAR DE ORIGEM AO DEPÓSITO DO VALOR DO IPTU RELATIVO AO ANO DE 2013 DEVIDAMENTE ATUALIZADO. EXIGÊNCIA DE DEPÓSITO DO VALOR INTEGRAL QUE GERA GRAVE E EXCESSIVO ÔNUS

da matéria, quando julgou parcialmente provido o Agravo de Instrumento nº 0004248-09.2014.8.05.0000, em que figuram como partes Município do Salvador (Agravante) e Ebal – Empresa Baiana de Alimentos (Agravada), cuja ementa abaixo se transcreve: 'AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL. LIMINAR DEFERIDA PARA SUSTAR A EXIGIBILIDADE TRIBUTÁRIA. ACERTO. LEI Nº 8473/2013. IPTU. EXERCÍCIO 2014.

do crédito tributário condicionada ao depósito atualizado do débito

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À PARTE. POSSIBILIDADE DE SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO DIANTE DA PRESENÇA DOS REQUISITOS LEGAIS PARA CONCESSÃO DE MEDIDA LIMINAR E TUTELA ANTECIPADA. HIPÓTESE DO ART. 151, INC. V, DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.

INCREMENTO DA ORDEM DE 1400% EM RELAÇÃO AO ANO ANTERIOR. CONTRARIEDADE AO ART. 7º, §1º, DA LEI 10.257/2001. PLANO DIRETOR. DESCUMPRIMENTO. APARENTE VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA, PROPORCIONALIDADE E PRESERVAÇÃO DA EMPRESA. PAGAMENTO DO TRIBUTO NO VALOR EQUIVALENTE AO IPTU DE 2013, COM OS ACRÉSCIMOS DOS ÍNDICES

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OFICIAIS DE INFLAÇÃO. RECURSO PARCIALMENTE IMPROVIDO. TJ/BA. Agravo de Instrumento nº 0004248-09.2014.8.05.0000. Relator(a): Lígia Maria Ramos Cunha Lima. Comarca: Salvador. Órgão julgador: Quarta Câmara Cível. Data do julgamento: 19/05/2015. Data de registro: 20/05/2015.'"

Fonte: A tabela foi elaborada pela autora a partir de julgados disponível no site do TJ/BA