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COSMANÁLISE: INSTRUMENTO EXPANSOR DA AUTOPESQUISA SOB O PARADIGMA CONSCIENCIAL Autor: Ricardo Corrêa. [email protected]. Resumo. A Cosmoética representa o alicerce da evolução consciencial, contudo, o aprofundamento do estudo desta especialidade requer o uso de um tipo específico de racionalidade, chamado neste texto de Razão Cosmoética. A utilização desta racionalidada quando aplicada aos instrumentos advindos da Cosmanálise, produz maior aprofundamento da pesquisa sobre os temas relacionados com a Cosmoética, ampliando o conhecimento a respeito da dinâmica evolutiva da consciência. Abstract. Palavras-chave. Cosmoética; Cosmanálise, Razão Cosmoética. Keywords. Relação. O presente artigo visa estabelecer a relação entre as especialidades da Conscienciologia, especificamente a Cosmoética e a Cosmanálise, buscando entender de que forma os instrumentos da Cosmanálise auxiliam na compreensão e expansão do conhecimento, desenvolvimento e aprimoramento dos mecanismos cosmoéticos regentes da primeira especialidade. Definições. Assim, antes de qualquer comparativo ou estabelecimento de relações, urge definirmos estas 2 especialidades da Conscienciologia: Definição. Cosmanálise é a especialidade da Conscienciologia destinada à pesquisa, coleta, análise e arquivamento de fatos, parafatos e casos da intrafisicalidade, buscando-se analisar as motivações e explicar os comportamentos sob a luz da Cosmoética, auxiliando a compreensão da dinâmica evolutiva consciencial. Definição. Cosmoética é a especialidade da Conscienciologia aplicada ao estudo da ética universal, presente de forma específica e individualíssima em qualquer consciência, abrangendo o conjunto de valores morais determinantes no modo de formação e manifestação

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COSMANÁLISE: INSTRUMENTO EXPANSOR DA AUTOPESQUISA SOB O PARADIGMA CONSCIENCIAL

Autor: Ricardo Corrê[email protected].

Resumo. A Cosmoética representa o alicerce da evolução consciencial, contudo, o aprofundamento do estudo desta especialidade requer o uso de um tipo específico de racionalidade, chamado neste texto de Razão Cosmoética. A utilização desta racionalidada quando aplicada aos instrumentos advindos da Cosmanálise, produz maior aprofundamento da pesquisa sobre os temas relacionados com a Cosmoética, ampliando o conhecimento a respeito da dinâmica evolutiva da consciência.

Abstract.

Palavras-chave. Cosmoética; Cosmanálise, Razão Cosmoética.

Keywords.

Relação. O presente artigo visa estabelecer a relação entre as especialidades da Conscienciologia, especificamente a Cosmoética e a Cosmanálise, buscando entender de que forma os instrumentos da Cosmanálise auxiliam na compreensão e expansão do conhecimento, desenvolvimento e aprimoramento dos mecanismos cosmoéticos regentes da primeira especialidade.

Definições. Assim, antes de qualquer comparativo ou estabelecimento de relações, urge definirmos estas 2 especialidades da Conscienciologia:

Definição. Cosmanálise é a especialidade da Conscienciologia destinada à pesquisa, coleta, análise e arquivamento de fatos, parafatos e casos da intrafisicalidade, buscando-se analisar as motivações e explicar os comportamentos sob a luz da Cosmoética, auxiliando a compreensão da dinâmica evolutiva consciencial.

Definição. Cosmoética é a especialidade da Conscienciologia aplicada ao estudo da ética universal, presente de forma específica e individualíssima em qualquer consciência, abrangendo o conjunto de valores morais determinantes no modo de formação e manifestação pensênica de cada ser intrafísico ou ressomado, ou de cada ser extrafísico existente no Cosmos.

Dentro da Conscienciologia, consideram-se os valores morais favorávies a evolução consciencial como sendo cosmoéticos, da mesma forma os valores contrários à mesma evolução são considerados anticosmoéticos.

Evolução. A evolução consciencial é balizada fundamentalmente na evolução cosmoética da consciência, associa-se o maior nível de cosmoeticidade da consciência quanto maior for o seu despojamento sincero e abnegado a favor do desenvolvimento de seus atributos maxifraternos, tais quais: policarmalidade, assistencialidade e universalismo.

Técnica. Todo aprimoramento requer a descoberta ou o desenvolvimento da melhor técnica, se aprimoramento cosmoético é o fim evolutivo, há de se vislumbrar técnicas e mecanismos capazes de catalizar este processo.

Cosmanálise. Assim, a Cosmanálise representa valioso cabedal instrumental técnico por meio da coleta de informações via recortes de jornais, revistas, periódicos, ou mesmo outros instrumentos de

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mídia, tais quais informações e dados retirados de DVD’s, programas televisivos, cinemas, CD’s, e outros.

Cosmoeticidade. A análise desdes dados indicam em 1 simples fato estudado o nível de cosmoeticidade ali manifestado, ampliando o conhecimento sobre a dinâmica evolutiva consciencial, permitindo a pesquisa das causas, efeitos, motivações e conseqüências de determinado comportamento a favor ou contrário a Cosmoética, ou de atitudes mais ou menos favoráveis a mesma.

Valores. A intrafisicalidade é regida por diversos códigos de conduta ou valores morais, assim, com a Cosmanálise, o estudo desdes códigos traz importantes subsídios a serem usados no aprimoramento da evolução consciencial deste planeta. Vejamos os 10 exemplos abaixo:

01. Os juramentos de concordância e submissão a determinados princípios éticos no exercício de determinada profissão, tal qual o “juramento de Hipócrates” na Medicina. Ou então, os votos de concordância e aceitação às regras das disputas esportivas, por exemplo, o chamado “jogo limpo”, paradoxalmente exigido nas lutas de boxe.

02. Os editais, portarias, regimentos, instruções, regras, normativos e cartas circulares que regem as instituições públicas brasileiras.

03. Os códigos éticos balizadores da conduta de determinados grupos sociais, por exemplo, a hierarquia militar, a disciplina quase lendária dos samurais, e a determinação suicida dos kamikazes.

Destaca-se o comportamento social do torcedor de clube esportivo dentro dos estádios. Neste local o ato de torcer é uma manifestação pública diante da qual a exacerbação das emoções é “socialmente aceita” de ser realizada, quase sempre se pode ofender a dignidade de alguém sem correr o risco de ser preso.

Também é paradoxal a imensa semelhança existente no comportamento de torcedores rivais, as “diferenças” pelas quais se debatem são quase inexistentes, representando apenas rótulos simbolizados pelas cores e símbolos de seus times preferidos.

04. As leis do Direito que regem uma sociedade e os diversos elementos que a caracterizam, tais quais: o casamento; o divórcio; o trânsito; o meio-ambiente; estatutos diversos, tais quais o do idoso, do adolescente, da criança; o código de defesa do consumidor; os sistemas políticos; a Constituição de um país; e outros.

05. Política Internacional: os acordos firmados através da diplomacia internacional; dentre os quais pode-se citar a “Eco-92” e o “Rio+10”, em defesa da ecologia no planeta; e o “Protocolo de Kyoto” buscando frear o aquecimento global da Terra.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, documento elaborado com o objetivo de promover a paz, a justiça, a dignidade, a igualdade e a liberdade entre os povos. Este texto, também chamado de carta magma da humanidade, foi produzido pela ONU em 1948, constituindo-se no documento mais traduzido no mundo, abrangendo 321 línguas e dialetos (V. SUPERINTERESSANTE; Dezembro de 2004; página 79).

06. Livros religiosos tais quais a Bíblia e o Alcorão, portadores de preceitos religiosos seguidos por milhões de fiéis em todo o mundo.

07. Manuais de conduta profissional: exemplos do Manual de Redação e Estilo da Folha de São Paulo: o código de ética dos funcion´rios do Banco do Brasil; e o código de ética da Associação de Catadores de Papéis e Materiais Reaproveitáveis (Asmare) escrito pela catadora de papel Maria das Graças Marçal (1950-) (VIEIRA, 2003, P. 377).

08. A Cultura Anticosmoética: a malandragem, o jeitinho brasileiro e a lei de Gerson; padrões de comportamento no qual impera a busca em tirar sempre o proveito próprio, independente das conseqüências e da forma em se obter determinado benefício.

09. A Ética da Guerra: existe barbárie racionalizada, nas guerras e rebeliões dos séculos XIX e início do século XX, o uso do submarino era considerado “golpe baixo” por parte do oponente a sofrer com seus ataques.

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Também se pode citar o Terrorismo, representado em muitas situações pela ética fanática, suicida e assassina do homem-bomba.

10. As regras de conduta expressas em princípios filosóficos, consagradas e transmitidas ao longo dos anos por culturas das mais diversas, algumas até mesmo milenares, tais quais o Confucionismo e o Taoísmo na China.

Posicionamento. Os exemplos são inúmeros não se esgotando apenas com os 10 itens acima listados. Assim, compreendermos as motivações e necessidades criadoras e transformadoras destas regras é essencial não só para o aumento do conhecimento, mas principalmente para sabermos como nos posicionarmos diante destas leis e princípios de modo a evitar interferências negativas, ou minimizá-las ao máximo possível, sobre nosso processo evolutivo.

Conceitos. Para analisarmos mais criteriosamente a relação de tão variadas regras de conduta com a evolução pessoal, urge entendermos basicamente os conceitos de Moral e Ética, também pesquisados no âmbito da Conscienciologia por meio do Estudo da Cosmoética.

Definição. A Moral pode ser apresentada como o conjunto de valores tais quais a honestidade, a bondade, a virtude, e outros; considerados universais na orientação da conduta individual e dos relacionamentos sociais. Em seu sentido mais amplo, a Moral representa cada um dos sistemas variáveis de leis e valores estudados pela Ética, organizando as diversas sociedades existentes neste planeta ao definir cada comportamento individual ou grupal como proscrito, desaconselhado, permitido ou ideal.

Conceitualmente, pode-se dividir a Moral em 2 correntes de significados (JAPIASSÚ e MARCONDES, 2001, página 187 e 188):

1. Moral do bem: busca estabelecer o que é o bem para o homem, envolve o aprofundamento no estudo do que vem a ser felicidade, prazer, realização, e outros.

2. Moral do dever: são as leis morais, necessárias, objetivas e universalmente válida em determinado contexto e local, podendo atuar sobre uma simples sociedade tribal, ou estabelecerem princípios essenciais à evolução consciencial.

Definição. A Ética é a parte da Filosofia responsável pela investigação de princípios a disciplinar e orientar a conduta humana, analisando as normas e valores de ordem moral presentes na realidade intrafísica do indivíduo ou da comunidade a qual ele interage.

Comparativo. Assim, a Moral orienta e restringe o comportamento individual, sua liberdade pessoal. A ética como parte da Filosofia responsável pela investigação dos princípios, busca entender a Moral, ou seja, aquilo que motiva, distorce, disciplina e orienta o comportamento humano; confirmando ou contrariando as normas e valores presentes em uma realidade social.

Graduação. Porém, tal qual a verdade é relativa ao nível de conhecimento atingido por cada pessoa, a qualidade e aplicabilidade dos princípios morais também são relativos e específicos ao nível evolutivo de cada indivíduo.

Identidade. A diversidade de possíveis construções de escalas individuais de valores morais varia de pessoa para pessoa, reflexo das possibilidades infinitas de vivência de determinada consciência em relação ao código de regras presentes na Cosmoética. Logo, a Moral varia de consciência para consciência, não existindo um ser vivo com padrão de valores morais idêntico a outro ser vivo.

Fundamentação. A Cosmoética assenta-se sobre 2 atributos básicos, também associados a busca pelo conceito de verdade: a relatividade e a universalidade.

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Relatividade. É relativa, pois a ampliação do entendimento de um fato ou parafato conseqüentemente altera a compreensão a cerca da natureza ética associada aos mesmos.

Universalidade. É universal, pois embora os conceitos de aceitação ou não de determinada moral mudam de tempos em tempos, lugar para lugar, e pessoa para pessoa; gradualmente, os valores de cada consciência em evolução se transformam, convergindo lentamente para o mesmo senso comum.

Razão. Este processo é inerente a todas as pessoas e todos os povos, e o motivo para a existência destes atributos é o mesmo da busca pela verdade universal, busca esta fomentada pelo uso cada vez maior da Razão.

Definição. A Razão pode ser definida como o pensamento moral com a função de orientar a conduta humana, através da análise do significado das ações adotadas pelo indivíduo, possibilitando inclusive prever as conseqüências destas tomadas de atitudes e decisões.

Filosofia. Dentro da Filosofia há diferentes formas de entendimento da Razão, abaixo descrevo os dois extremos de entendimento deste conceito:

1. David Hume (1711-1776). Em sua obra “Tratado da Natureza Humana”, de 1739, Hume descreve a Razão totalmente a mercê das paixões, com a função somente de servi-las e obedecê-las.

2. Inversamente era o entendimento de Platão (429-347 a.C.), no diálogo “Fédon”, no qual descreve a Razão tal qual o “cocheiro” que domina as desregradas paixões (cavalos) (BLACKBURN, página

332 e 333). Associação. A Conscienciologia também defende a tese do nível ético do ser estar associado,

diretamente, ao uso proporcional da Razão. Evolutividade. Esta ciência vai mais além, pois defende a tese da aplicação prática, na vida

cotidiana, de princípios morais cada vez mais ligados à evolução pessoal, dependendo da forma de utilização do discernimento, da reflexão e racionalidade específica de cada consciência, variação esta ocorrida devido as diversas formas de entendimento sobre a multidimensionalidade, multi-existencialidade e holocarmalidade alcançado por cada pessoa.

Interação. O convívio de consciências com diversos níveis de entendimento sobre a Cosmoética, diversos níveis de interpretações da realidade pessoal, produz novas formas de interações conscienciais, comparativos constantes entre um e outro indivíduo, dinamizando a evolução pessoal e grupal.

Exemplaridade. Evidencia-se um processo de constante construção e descontrução não apenas de valores morais, mas também de novos paradigmas por intermédio do exemplo das consciências líderes, modelos, e da confirmação através experiência adquirida.

Serenão. Surge assim, novos parâmetros na busca de melhores acertos evolutivos, e no maior desenvolvimento pessoal, cabendo a cada pesquisador da evolução consciencial confirmar a existência e validade do megaparadigma cosmoético, ou seja, do conjunto de valores e princípios fundamentados no materpense do Homo sapiens sereníssimus.

Cosmanálise. As técnicas da Cosmanálise agilizam este processo, pois aproximam as diferentes visões do mundo, as diversas culturas deste planeta, e conseqüentemente evidenciam os diversos valores morais emitidos sobre a mesma temática, como também os conflitos e choques surgidos desta diversidade.

Cosmoética. O auxílio da Cosmanálise na construção de determinado consenso em torno deste estudo implicará não só no fortalecimento da Cosmoética como especialidade da Ciência Conscienciologia, mas na própria consolidação das bases desta Ciência.

Razão. Voltando ao conceito de Razão, esta também pode ser definida tal qual a capacidade de refutar tudo aquilo desnecessário a evolução consciencial, sendo essencial na filtragem de variáveis

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anti-evolutivas, tais quais o apriorismo, a vaidade e a autocorrupção. Este tipo de racionalidade chamarei de Razão Cosmoética, e representa a base da ortopensenidade, constituindo atributo indispensável na aplicação da Cosmanálise.

Enumeração. Abaixo listo 10 características da Razão Cosmoética, ou a aplicação da racionalidade visando à evolução consciencial (V. ALMEIDA e BUENO, 2.004, página 10):

01. Amparada. Toda a racionalidade voltada para o bem comum de todos conta com o auxilio do amparador.

02. Assistencial. Baseia-se na tares, isto é, na tarefa assistencial por intermédio do esclarecimento.

03. Autêntica. Singular, própria, baseada nas próprias experimentações.05. Crítica. Colocando os ideais sempre a prova diante dos princípios da refutabilidade

cosmoética.06. Dessassediadora. Promove o dessassédio através da impactoterapia. 07. Fatuística. Baseada na realidade dos fatos e parafatos (Cosmanálise).08. Multidimensional. As associações de idéias e os insight’s originam-se de vivências intra e

extrafísicas.09. Sistematizada. Utiliza-se de técnicas baseadas na lógica e discernimento.10. Universalista. Não-sectária e não-apriorista nas relações interconscienciais. Para-história. Neste planeta há diversos códigos morais formadores da organização político-

social de diferentes culturas, presentes na intrafisicalidade. Porém, segundo a Ressomática e a Intermissiologia, a cosmoética individual transcende estes códigos, pois se fundamenta na história pessoal de cada ser vivo ao longo de suas várias vivências intrafísicas e intermissivas.

Individualidade. Pela Conscienciologia, a Razão Cosmoética identifica, seleciona, organiza e explica as informações assimiladas através do desenvolvimento do parapsiquismo e da comunicabilidade pessoal, segundo a ótica dos princípios cosmoéticos individuais de cada consciência.

Cosmovisão. Mas ela também expõe os acertos evolutivos comparados a erros anteriormente cometidos; como também acompanha e orienta a evolução de nossos trafares. Este processo de transformação pode ser conflituoso ou afirmativo perante a dinâmica da moral cósmica, ampliando a percepção do modo de inserção da própria realidade individual no Cosmos, ou seja, ampliando a Cosmovisão de cada consciência.

Abertismo. Eis a importância do abertismo consciencial, fomentar permanentemente a flexibilidade dos códigos pessoais de ética formadores da conduta moral de cada consciência, com o objetivo de ampliar o saldo dos acertos evolutivos sobre os débitos.

Enumeração. Evita-se assim algumas repercussões negativas à evolução consciencial, tais quais estas 10 ocorrências:

01. Acidentes Parapsíquicos.02. Interprisões Grupocármicas.03. Estagnação evolutiva.04. Fuga, desvio ou perda de contato com o grupo evolutivo mais avançado.05. Doenças parapatológicas tal qual a depressão, oriunda na maioria dos casos pelo

surgimento de uma grave melin derivada do desvio da proéxis.06. Fomento de automimeses dispensáveis a evolução consciencial.07. Atrofiamento da holomaturidade consciencial, permanecendo a consciência ainda a mercê

do próprio porão consciencial e subcérebro abdominal.08. Influências de assédios diversos, submetendo-se e compactuando ao exercício de atividades

anticosmoéticos em parceria com os mais diferentes tipos de assediadores.09. Ignorância ou não aceitação das próprias autocorrupções visando somente manter interesses

próprios.

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10. Cultivo da anticientificidade, negligenciando a refutação positiva a transformar todos os conceitos em verdades relativas, e assim, deixando-se influenciar por dogmas, preconceitos, crenças e apriorismos.

Holomaturidade. As pessoas dedicadas a buscar cada vez mais o aprofundamento do nível pessoal de cosmoeticidade ampliam seus acertos evolutivos, e minimizam seus erros rumo a conquista da condição de serenidade pessoal permanente; conquistando imunidade ante as energias e os conflitos interconscienciais doentios e milenares com os quais convivem.

Listagem. Eis 10 vantagens do uso da Razão Cosmoética perante a Conscienciologia:01. Auxília na superação de dogmatismos e apriorismos.02. Melhora o abertismo consciencial.03. Aprimora o encadeamento lógico das idéias, fortalecendo a sustentabilidade das verdades

relativas.04. Desenvolve a atividade de associação de idéias e, consequentemente, o processo de

refutação mentalsomática, tão necessário no campo da criticidade cosmoética.05. Amplia a conscientização sobre a importância do uso do mentalsoma para a evolução

consciencial.06. Geram neossinapses e neoparassinapses através do impacto da argumentação e contra-

argumentação lógica e irrefutável, expandindo o mentalsoma.07. Auxilia o desenvolvimento da comunicação pessoal, pois ajuda no entendimento e na

melhoria das relações pessoais. Exemplo: “quando 1 não quer, 2 não brigam”.08. Intensifica a lucidez e o discernimento dos processos parapsíquicos, pois auxilia no

estabelecimento da atenção consciencial sobre os mesmos. 09. Consequentemente aumenta o taquipsiquismo, agilizando as respostas no processo de

comunicação interconsciencial. 10. O uso da tares através da racionalidade imprime maior qualificação na assistência

interconsciencial, ajudando outras consciências a repensarem atitudes e condutas negativas à evolução das consciências.

Universalismo. A pessoa, quando detentora de um nível cosmoético avançado, não age mais por meio de mentiras, autocorrupções, “panelas” e interprisões grupocármicas.

Conscientização. Verifica-se o aumento de conscientização e do conhecimento sobre as repercusões sociais e evolutivas de nossas escolhas e decisões, sejam elas tomadas individualmente ou em grupo. A Razão Cosmoética individual, ou a racionalidade pessoal aplicada à evolução consciencial ganha força e ajuda a impulsionar a consciência na superação de seus trafares.

Escolhas. Os fatos e parafatos coletados por meio das técnicas da Cosmanálise, espelham os diversos códigos morais e éticos presentes nas diversas Socins existentes na intrafisicalidade, o uso da racionalidade positiva, isenta, voltada para o respeito dos princípios cosmoéticos, facilita a escolha da vivência prática de princípios morais avançados.

Autoconscientização. Será do livre arbítrio aceitar ou não a influência de valores morais contrários a evolução consciencial. É a própria consciência, ciente de sua realidade consciencial, que decidirá o modo de interagir na intrafisicalidade, e, portanto, a maneira de cumprir ou não as regras impostas pela Socin na qual vive.

Expansão. Entretanto, a aplicação prática da ética cósmica ainda é restrita a um número muito reduzido de consciências aqui, neste planeta, urge expandirmos a Cosmoética dentro desta Socin planetária, neste fim, a Cosmanálise pode desempenhar papel importante nesta divulgação.

Colégio Invisível. Os exemplos de comportamentos e desvios contrários a Cosmoética devem ser esmiuçados e analisados profundamente por meio do uso da Razão Cosmoética. Tal atividade, por exemplo, é prerrogativa do Colégio Invisível da Cosmanálise.

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Exemplos. Eis a listagem de 10 exemplos do uso técnico da Cosmanálise no estudo dos fatos e casos intrafísicos, evidenciando o nível de cosmoeticidade manifestado por eles:

01- Apropriação Indébita. Apropriação como de autoria pessoal, de trabalho ou obra realizado por outra pessoa; tomar posse de coisa alheia, sem consentimento do proprietário; plágio. Tal qual a espionagem representa uma apropriação espúria do mérito pessoal.

Biopirataria. A biopirataria, ou o roubo descarado de riquezas naturais da biodiversidade pertencentes a outros povos, impossibilitados de explorá-las devido a sua condição sócio-econômica e científica muito precárias, é extremamente condenável do ponto de vista dos preceitos da Cosmoética.

Patentes. No entanto, países ricos em tecnologia apropriam-se desta riqueza, protegendo suas pilhagens por meio de patentes de produtos e substâncias químicas cujos efeitos e benefícios, muitas vezes, são conhecidos há anos pelas comunidades pobres roubadas.

Cupuaçu. Exemplo da tentativa de registro da marca Cupuaçu, por empresa japonesa, tentativa esta rejeitada após intensa batalha jurídica junto à justiça do Japão (FERNANDES, Manoel; Espionagem Agora é Econômica; Istoé – Dinheiro; São Paulo, SP; 15 de setembro de 2004; página 22).

02- Belicismo. Prática ou tendência de quem defende a guerra e o armamentismo. Sob o enfoque da Pensenologia, armar-se é estimular a violência, pois pensene doentio ou sadio estimula pensene semelheante.

Libéria. Charles Taylor, ditador-presidente da Libéria, um pequeno país africano, ainda no poder em 2.003; foi capaz de montar um exército de 18.000 crianças-soldados, em 1989. Dois anos depois, estas crianças recrutadas à força foram obrigadas a lutar contra o vizinho país de Serra Leoa, na tentativa de tomar seus campos de diamante. Esta guerra custou à vida de 200.000 pessoas.

Crianças. Taylor usa a mesma tática em seu próprio país, usando estas crianças para matar e saquear, aterrorizando os próprios pais e amigos destes pequenos soldados em uma guerra civil extremamente sangrenta (V. SIMÃO; Juliana; Crianças que Matam; Veja; Ed. 1.810; Ano 36; N. 27; São Paulo, SP; 09 de julho de 2003; página 59).

03- Anticosmoética Biológica. A bioética estuda problemas e implicações morais de fatos derivados das pesquisas científicas nas áreas da medicina e biologia. O campo de atuação da bioética é muito vasto, sendo difícil estabelecer julgamentos consensuais sobre suas principais questões, contudo, à luz da Cosmoética, podemos identificar algumas parapatologias de natureza bioética:

a) Aborto: trata-se de um tema polêmico, cuja legalidade do ato varia de país para país, dependendo do modo como é interpretado o início da vida do feto. No caso específico do aborto motivado por razões econômicas ou sociais, a prática não é permitida no Brasil, mas é autorizada na China (V. VERGARA, Rodrigo; A Pílula da Discórdia; Superinteressante; Ed. 163; São Paulo, SP; Abril de 2001; página 46).

Ressomática. Pela Ressomática, razões financeiras não podem servir de pretexto para interromper o desenvolvimento da consciência fetal em seu novo soma em formação. Segundo a Grupocarmalogia, a responsabilidade dos pais por este ser precisa ser assumida.

b) Bioterrorismo: o uso de vírus e bactérias como instrumentos de guerra, ou a criação de armas biológicas. Na Para-história registra-se o uso do vírus da varíola, no século XVIII, com fins militares. Oficiais ingleses forneciam aos índios da América do Norte, roupas contaminadas pelo vírus (V. VOMERO, Maria Fernanda; Biologia do Mal; Superinteressante; Ed. 167; São Paulo, SP; Agosto de 2001; página 85).

c) Clonagens: a esperança de muitos parentes e amigos em recuperar o convívio com o ente querido já dessomado, através do uso da clonagem. Pela Dessomática, a consciência voltada para a evolução consciencial compreende que a morte biológica é apenas o encerramento de um ciclo, contudo, ninguém é desprovido do convívio de ninguém.

d) Criogenia: a prática de manter o corpo congelado após a morte biológica, na esperança de um dia voltar a viver. Segundo o laboratório Alcor, o preço cobrado para a guarda dos cadáveres criogenizados gira em torno de 120.000 dólares (V. VEJA; Redação; A Esperança Congelada; Internacional; Ed. 1762; São Paulo, SP; 31 de julho de 2.002).

Tanatofobia. O enraizamento profundo de crenças materialista é o principal motivo para o surgimento da tanatofobia, ou o medo da morte. Na Projeciologia, a prática da projeção consciente é o

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melhor remédio contra o desespero perante a dessoma, a falta de lucidez e o dogmatismo manifesto do materialismo.

e) Eutanásia: A interferência do governador da Flórida-EUA, Jeb Bush, movido pela opinião pública, aprovando uma lei contra a eutanásia a favor de Terri Schindler-Schiavo, paciente em estado vegetativo desde 1990. De acordo com a Cosmoética, o “paradoxo humanitário” deste caso é, o Estado da Flórida, ser adepto da “pena de morte”, mesmo ele liderando a lista de erros judiciais de pessoas, acusadas sem provas suficientes, mas condenadas a “pena capital” durante o ano de 2003 (V. MELLO, Kátia; Direito a Morte; Istoé; Internacional; Edição 1778; São Paulo, SP; 29 de outubro de 2.003; página 94).

f) Inseminação Artificial: os bancos de sêmen e catálogos de doadoras de óvulos, quando manipulados anticosmoeticamente realizando as mais diversas combinações e aberrações anticosmoéticas (V. TEICH, Daniel Hessel e OYAMA, Thaís; Em Busca do Bebê Perfeito; Veja; Ed. 1.622; Ano 32; N. 44; São Paulo, SP; 03 de novembro de 1999; página 122).

01. Embriões. Embriões congelados, órfãos de pais milionários, vítimas de acidentes cuja a fortuna tem destino incerto.

02. Pai. Pai árabe que manda jogar no lixo 3 embriões prontos para serem implantados, apenas por serem fetos do sexo feminino.

03. Tia-mãe. A tia-mãe, solidária ao irmão, resolve gerar a sobrinha com os óvulos da cunhada já dessomada.

04. Galã. Briga de casal, a mulher deseja um doador parecido com certo galã de Hollywood, já o pai pensa ser melhor usar um doador com a aparência física semelhante a dele.

05. Comércio. O comércio de óvulos de modelos, intermediados por atravessadores gananciosos, cobrando grandes somas de dinheiro pela doação.

06. Universidade. Mãe solteira, procurando um irmão para seu único filho, porém, só aceita o sêmen de doadores com nível superior, como se a educação envolvesse o fator genético e não o mérito pessoal.

07. Santidade. A suposta “pureza religiosa”existente no ato de inseminação in vitro, muitas mulheres extremamente religiosas acreditam no papel de mãe como dádiva de Deus, sentindo-se tal qual a “virgem” Maria.

08. Lesbianismo. Mães lésbicas, se revezando entre si para gerar filhos com o óvulo de cada uma.

09. Promoção. Soldados dos EUA agraciados com serviço grátis ou desconto pelos bancos de esperma deste país, mas somente para os convocados à guerra no Oriente Médio devido ao risco de morte. Pelo menos, haverá o consolo de perpetuar sua “espécie” através do sêmen congelado (V. FOLHA DE SÃO PAULO; Soldados dos EUA estocam esperma; Reuters; Ano 82; N. 26..966; Edição Nacional, Ribeirão Preto, SP; Sexta-feira, 31 de janeiro de 2003; página A-14).

10. Meio-irmão. O caso do casal australiano cujos filhos foram gerados a partir de 3 doadores de esperma distintos. Estas pessoas estão na fase adolescente, desejosos de conhecer seus pais biológicos, mas isso não lhes é permitido (V. FOLHA DE SÃO PAULO; Irmãos têm “Pais” Diferentes; Redação; Edição Nacional, Ribeirão Preto, SP; Domingo, 11 de agosto de 2002; página C-22).

g) Meio ambiente: o desmatamento inescrupuloso, o uso indiscriminado das queimadas, a contaminação das águas, o agravamento do “efeito estufa” ameaçando aumentar a temperatura deste planeta, a destruição da camada de ozônio protetora dos efeitos nocivos de raios ultravioletas emitidos pelo Sol.

Conviviologia. Pela Conviviologia, verifica-se ser o homem uma espécie muito distante de obter a convivência pacífica e harmoniosa neste planeta. Em artigo publicado no jornal Folha de São Paulo, o economista Amartya Sen lembra um motivo pelo qual a humanidade deve preservar melhor seu meio ambiente (V. SEN, Amartya; Porque é Necessário Preservar a Coruja-pintada; Folha de São Paulo; Ano 84; N. 27.374; Edição Nacional, Ribeirão Preto, SP; Domingo, 14 de março de 2004; página 16).

Planeta. Segundo Sen, dividimos este planeta não só com outras pessoas, mas também com outros seres sub-humanos, consciências em desenvolvimento. Nossa inteligência mais avançada nos

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torna mais poderosos, porém, isto evidencia que temos mais responsabilidade para com eles, pois podemos influir no seu desenvolvimento, seja para melhor ou pior.

h) Sub-humanos: faculdades de medicina utilizavam-se de cachorros para instruir seus alunos sobre os efeitos de drogas nas funções cardiorrespiratórias. Abria-se o tórax do animal então anestesiado, e então, após ministrada a aula, o pobre bicho deixava de ter serventia, sendo posteriormente morto (V. VERGARA, Rodrigo; Temos este direito? Superinteressante; Ed. 165; São Paulo, SP; Junho de 2001; página 80).

Parazoologia. Segundo a Parazoologia, todo o ser sub-humano deve ser respeitado, a morte de animais, mesmo com a intenção educativa de mostrar os mecanismos responsáveis pela dessoma, é perniciosa perante os princípios morais cosmoéticos.

i) Infibulação. Supressão do clitóris e dos pequenos lábios da vulva das meninas, cujo procedimento ainda é muito comum em algumas práticas religiosas e tribos indígenas.

Prática. Infelizmente, a infibulação ainda é largamente praticada neste planeta atingindo cerca de 2 milhões de mulheres por ano (V. FARAH, Paulo Daniel; Circuncisão Afeta 2 Milhões de Mulheres por Ano; Folha de São Paulo; São Paulo, SP; Sexta-feira, 01 de janeiro de 1999; página 1-11).

Policarmalogia. Por meio da Policarmalogia, entendemos a infibulação ser tal qual um problema cultural e ético oriundo de tradicionalismos primários “intocáveis”, tradicionalismos estes ainda carentes de autoquestionamentos cosmoéticos por parte dos grupos sociais que os sustentam.

04- Criticidade Negativa. A crítica consiste em fazer um exame racional, isento de

preconceitos, apriorismos, convenções ou dogmas; tendo em vista algum juízo de valor. O ato de criticar fortalece-se no de questionar, todo o crítico de qualidade precisa ser bom questionador; duvidar, por algum conceito a prova é muito importante para a renovação e auto-superação de valores pessoais.

Crítica. A ausência de crítica ou o seu uso indevido, além de deturpar a realidade pessoal, aprofunda a interprisão grupocármica do indíviduo anticosmoético.

a) Acriticismos: ausência de crítica, isto é, incapacidade de julgar ou ponderar um conjunto de idéias. Pela Holomaturologia, a falta de criticidade é reflexo do baixo nível de maturidade consciencial, evidenciando carências no processo de construção da autoliderança desta consciência.

Refutação. O acriticismo pode produzir a indiferença e a alienação, sabotando o processo de refutação pessoal e, portanto, o desenvolvimento do conhecimento individual.

b) Autocrítica repressiva: ato de punir a si mesmo, por meio do exame excessivamente rigoroso de si próprio, desconsiderando ou minimizando os valores e os traços-fortes que esta consciência possui.

Egocarmalogia. Segundo a Egocarmalogia, a autocrítica quando muito severa, destrói gradualmente a auto-estima pessoal, assim como a autoconfiança, além de criar um paradoxo, pois fortalece a confiança em seus autojulgamentos negativos.

c) Heterocrítica Destrutiva Anticosmoética: é a atitude de julgar ou avaliar um conjunto de idéias ou os atributos de uma consciência de modo excessivo; desconsiderando ou pouco valorizando os fatores positivos que uma idéia ou consciência possa vir a apresentar.

Grupocarmologia. De acordo com a Grupocarmalogia, este tipo de ação, geralmente, está calcado em uma arrogância crônica por parte do crítico; ou divergência pessoal muito grande para com o criticado, evidenciando-se, em ambos os casos, elevada falta de senso de universalismo.

05- Espionagem. Vigiar ou observar secretamente, observar “às escuras”. Por meio da espionagem surrupiam-se idéias e projetos de pessoas que dedicaram tempo, esforço e talento pessoal para desenvolvê-las; tira-se o mérito de quem é de direito.

Globalização. O modo de globalização atual centra as disputas internacionais nos interesses econômicos e comerciais, levando muitos espiões a atuarem na concessão de serviços de obtenção ilegal de informações estratégicas à economia das empresas multinacionais, ou mesmo de países.

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Abin. No Brasil, a Agência Brasileira de Inteligência-Abin já não têm como alvo apenas a espionagem política e militar, mas, principalmente, atua na função de proteger as empresas brasileiras da espionagem internacional (V. FERNANDES, Manoel; Espionagem Agora é Econômica; Istoé – Dinheiro; São Paulo, SP; 15 de setembro de 2004; página 22).

06- Intolerância. A intolerância apresenta-se pela intransigência; reprovação de opiniões, crenças, modos de ser considerados falsos e imorais por uma pessoa ou um grupo de indivíduos que dividem opinião divergente.

Exemplo. Pode-se citar, como exemplo, à destruição de “Budas” gigantes esculpidos em rochas, no Afeganistão. O mandante do crime alega que a destruição foi vingança contra a ONU, pois este se preocuparia mais em preservar as obras do que enfrentar a fome de milhões de afegãos (V. CROSSETTE, Bárbara; Representante do Taleban Diz que Destruição de Budas Foi Vingança; Folha de São Paulo; São Paulo, SP; Terça-feira, 20 de março de 2001; página A-12).

Erros. Mesmo na ética intrafísica, é quase universal a tese de um erro não justificar outro. Os significados das imagens nas socins intrafísicas sempre se transformam, contudo, estas imagens são testemunhos da história da humanidade e por tal motivo deveriam ser preservadas.

07- Justiçamento. É o ato de justiçar, isto é, aplicar punições com extremo rigor e em geral, desrespeitando normas legais; punir aplicando uma forma de suplício corporal, em especial, condenando à morte.

Estupro. Segundo a Grupocarmalogia, o estupro, o delito que causa mais injustiças na cadeia. O estuprador corre extremo risco nos presídos, um simples suspeito pode ser acorrentado na cela pelos demais presidiários, torturado e até mesmo morto.

Ameaça. O ódio ao estuprador faz parte de uma regra moral entre os criminosos, pois, esse tipo de delinqüente é considerado como ameaça às suas mulheres e filhas em liberdade. O bandido, quase sempre, não aceita a idéia da imortalidade da consciência (V. BIANCARELLI, Aureliano; Estupro é o Delito que Causa mais Injustiça; Folha de São Paulo; São Paulo, SP; Domingo, 16 de agosto de 1998; página 3-4).

08- Máfia. Qualquer associação ou organização que, à maneira da Máfia siciliana, usa métodos inescrupulosos para fazer prevalecer seus interesses ou para controlar atividades econômicas ilegais, ameaçando, extorquindo pessoas para atingir seus objetivos espúrios.

Conceito. O conceito de máfia pode ser abrangente, indo desde a organização criminosa de traficantes, tais quais o Comando Vermelho, até uma instituição religiosa, tudo depende do rigor da análise a ser usado.

Interprisão. Através da Grupocarmalogia, os integrantes destas organizações criminosas ignoram estas atividades como negativas à evolução consciencial, e causadoras de interprisões grupocármicas.

Vítima. As atitudes ilícitas e imorais de duas ou mais pessoas visando lesar alguém para dele tirar ganhos pessoais, acabam por gerar laços de afinidades pela partilha comum de princípios anticosmoéticos. Configura-se assim um tipo de interprisão grupocármica, entretanto, a pessoa pode tornar-se vítima de seus antigos companheiros, seja devido a divergência de idéias ou disputa pessoal.

Conflitos. Os conflitos e as crises tornam-se cada vez mais freqüentes, este choque de idéias pode produzir atos de violência e agressividade, terminando por fortalecer a interprisão no relacionamento destas pessoas, representadas nas figuras da vítima e do algoz, da “caça” e do “caçador”, buscando-se sempre a vingança e a desforra entre seus integrantes.

Automimeses. A evolução pessoal aqui analisada se estanca junto com os demais membros, instala-se um holopensene doentio gerador de automimeses e patologias sociais.

Superação. Quando a pessoa percebe sua situação de estagnação evolutiva consciencial, vê-se então rodeado de pessoas a não aceitar sua mudança, tornando-se elas obstáculos a mais para a superação consciencial deste indíviduo.

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Contestação. Por este motivo, a retomada do processo evolutivo é sempre árdua, e por mais que as pessoas desejem melhorar a si próprios e as outras consciências, tudo dá para trás, e então, nenhum objetivo de moral mais avançado é alcançado a curto prazo sem a convivência com a dor, a reclamação, o sofrimento e a agressividade dos antigos companheiros.

09- Preconceitos. A subestimação de consciências, a desvalorização de pessoas e até mesmo outros seres vivos. Pela Parapatologia o preconceito assemelha-se tal qual “praga”, devido ao elevado nível de ocorrências na socin patológica.

Grupocarma. Analisando o assunto à luz da Grupocarmalogia, pode-se identificar muitos grupos considerados minoritários por sofrerem algum tipo de discriminação na Socin, dentre os quais destacamos:

a) Homossexuais: o beijo e o abraço público de casal de namorados homossexuais, em restaurante, foi motivo de “linchamento moral” por parte da proprietária do bar (V. PINHEIRO, Augusto; Namoro Gay em Público é Problema; Folha de São Paulo; São Paulo, SP; Quinta-feira, 02 de maio de 2002; página 6).

Trafares. Não sou favorável ao homossexualismo. Evolutivamente e biologicamente esta conduta sexual não estimula o desenvolvimento da consciência, pelo contrário, só reforça seus traços-fardos, pois não reproduz condições satisfatórias de saciedade das carências afetivas-sexuais.

Diferenças. Contudo, conviver com as diferenças é sofrível para a maior parte das pessoas deste planeta, evidenciando a necessidade destas consciências em adquirirem noções de fraternismo e universalismo, principalmente do ponto de vista multidimensional e multiexistencial da consciência.

b) Imigrantes: brasileiros, descendentes de japoneses, trabalhando no Japão, relatam histórias nas quais sofrem publicamente com a desconfiança dos próprios japoneses, impedindo uma integração social mais ampla dessas pessoas que saíram do país de origem em busca de um emprego melhor.

Gaijin. Um desses trabalhadores queixa-se de que será sempre estrangeiro onde quer que esteja. No Brasil, devido ao seu biótipo físico, ele era um “japonês”; no Japão, por não dominar o idioma local, ele é um gaijin (V. MAGALHÃES, Mário; Primeiro Jogo do Brasil no Japão Promove o Reencontro de Imigrantes com a Seleção; Folha de São Paulo; São Paulo, SP; Terça-feira, 18 de junho de 2002; página D-14).

c) Mulheres: em alguns países Árabes, as mulheres rebeladas contra a violência física sofrida por elas têm como punição receberem ácido em seus rostos, acabando por desfigura-lhes para o resto de suas vidas intrafísicas (V. VEJA; Redação; Punição: Ácido no Rosto; Ed. 1.627; Ano 32; N. 49; São Paulo, SP; 08 de dezembro de 1.999; página 60).

Minorias. As mulheres, apesar de serem a maioria dos seres humanos neste planeta, respeitando-se a biologia de cada um, equivalerem-se aos homens; ainda assim, constituem-se na maior minoria existente em quase todos os países deste planeta.

d) Obesos: determinada empresa aérea dos EUA causou protestos ao resolver cobrar duas passagens de quem não conseguir sentar entre dois braços da cadeira, entretanto, seria mais ético se a mesma empresa oferecesse assentos maiores que acomodassem pessoas de todos os tipos e tamanhos (V. DÁVILA, Sérgio; Gordinhos Terão de Pagar Duas Passagens; Folha de São Paulo; São Paulo, SP; Quinta-feira, 20 de junho de 2002; página B-15).

e) Portadores de deficiências físicas ou mentais: as consciências portadoras de algum tipo de deficiência, qualquer sejam elas, detém alta capacidade, apresentando diversificados talentos e potencialidades a desenvolver, apenas precisam de chance e incentivo para se desenvolverem.

Lei. A adoção de com o objetivo de assegurar percentual de vagas a portadores de deficiência, para ingressar em cargos públicos, é reflexo da tentativa do governo em reparar tal preconceito real e ainda atuante na socin.

f) Racismo: trata-se de doutrina construída por conjunto de teorias e crenças estabelecendo determinada hierarquia entre raças. Busca-se justificar o direito de uma raça considerada pura e superior, dominar a outra.

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Holorressomática. De acordo com a Holorressomática, a consciência hoje com o tom de pele negro certamente não possuiu a mesma cor, sempre, em sériexis passadas. Também não representa castigo algum possuir esta cor na vida atual.

Raça. Mesmo analisando o tema através da genética, não existe explicação científica justificando o conceito de raça, como então defender o racismo (V. DINIZ FILHO, José Alexandre Felizola; Biologia e Racismo: nada a ver; Galileu; Ed. 141; Rio de Janeiro, RJ; Abril de 2003; página 82).

Estudo. O estudo da Cosmoética por meio da Cosmanálise é exaustivo, porém necessário e imprescindível no processo evolutivo individual, é importante a consciência sempre analisar os aspectos éticos presentes em cada ação, e os pensenes manifestados na socin, pois assim se identificará a força do auto-enfrentamento; o combate das autocorrupções; a caracterização da assistência, a qualidade das relações interpessoais e, consequentemente, a dinâmica da evolução consciencial.

Bibliografia.

01. ALMEIDA, Roberto e BUENO, Ruy; Apostila do Curso de Formação de Autores – Módulo IV: Argumentação; 57 páginas; 28 cm; 1ª edição; CEAEC; Foz do Iguaçu, PR; 2004; páginas 6,7 e 10.

02. BLACKBURN, Simon; Dicionário Oxford de Filosofia; 445 páginas; 23 cm; Tradução de Desidério Murcho, Pedro Galvão, Ana Cristina Domingues, Pedro Santos, Clara Joana Martins e Antônio Horta Branco; 3ª edição; Jorge Zahar Editor; Rio de Janeiro, RJ; 1997; páginas 332 e 333.

03. JAPIASSÚ, Hilton e MARCONDES, Danilo; Dicionário Básico de Filosofia; 296 páginas; 23 cm; 3ª edição; Jorge Zahar Editor; Rio de Janeiro, RJ; 2001; páginas 187 e 188.

04. SUPERINTERESSANTE; O Livro dos Recordes da Super; Revista; Edição Especial; Editora Abril; São Paulo, SP; Dezembro de 2004; página 79.

05. VIEIRA, Waldo; Homo sapiens reurbanisatus; 1.584 páginas; 28 cm; 1ª edição; CEAEC EDITORA; Foz do Iguaçu, PR; 2003; página 377, 1.018 a 1.033.

Bibliografia Específica Exaustiva:

01. CROSSETTE, Bárbara; Representante do Taleban Diz que Destruição de Budas Foi Vingança; Folha de São Paulo; Periódico; Diário; Mundo; São Paulo, SP; Terça-feira, 20 de março de 2001; página A-12.

02. DÁVILA, Sérgio; Gordinhos Terão de Pagar Duas Passagens; Folha de São Paulo; Periódico; Diário; Dinheiro; São Paulo, SP; Quinta-feira, 20 de junho de 2002; página B-15.

03. DINIZ FILHO, José Alexandre Felizola; Biologia e Racismo: nada a ver; Galileu; Revista; Mensal; Ed. 141; Rio de Janeiro, RJ; Abril de 2003; página 82.

04. FARAH, Paulo Daniel; Circuncisão Afeta 2 Milhões de Mulheres por Ano; Folha de São Paulo; Periódico; Diário; Mundo; São Paulo, SP; Sexta-feira, 01 de janeiro de 1999; página 1-11.

05. FERNANDES, Manoel; Espionagem Agora é Econômica; Istoé – Dinheiro; Revista; Semanário; Ed. 367; São Paulo, SP; 15 de setembro de 2004; página 22.

06. FOLHA DE SÃO PAULO; Irmãos têm “Pais” Diferentes; Redação; Periódico; Diário; Ribeirão; Edição Nacional, Ribeirão Preto, SP; Domingo, 11 de agosto de 2002; página C-22.

07. FOLHA DE SÃO PAULO; Soldados dos EUA estocam esperma; Reuters; Periódico; Diário; Mundo; Ano 82; N. 26.966; Edição Nacional, Ribeirão Preto, SP; Sexta-feira, 31 de janeiro de 2003; página A-14.

08. MAGALHÃES, Mário; Primeiro Jogo do Brasil no Japão Promove o Reencontro de Imigrantes com a Seleção; Folha de São Paulo; Periódico; Diário; Copa-2002; São Paulo, SP; Terça-feira, 18 de junho de 2002; página D-14.

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09. MELLO, Kátia; Direito a Morte; Istoé; Revista; Semanário; Internacional; Edição 1.778; São Paulo, SP; 29 de outubro de 2003; página 94.

10. PINHEIRO, Augusto; Namoro Gay em Público é Problema; Folha de São Paulo; Periódico; Diário; Equilíbrio; São Paulo, SP; Quinta-feira, 02 de maio de 2002; página 6.

11. SEN, Amartya; Porque é Necessário Preservar a Coruja-pintada; Folha de São Paulo; Periódico; Diário; Mais; Ano 84; N. 27.374; Edição Nacional, Ribeirão Preto, SP; Domingo, 14 de março de 2004; página 16.

12. SIMÃO; Juliana; Crianças que Matam; Veja; Revista; Semanário; Internacional; Ed. 1.810; Ano 36; N. 27; São Paulo, SP; 09 de julho de 2003; página 59.

13. TEICH, Daniel Hessel e OYAMA, Thaís; Em Busca do Bebê Perfeito; Veja; Revista; Semanário; Genética; Ed. 1.622; Ano 32; N. 44; São Paulo, SP; 03 de novembro de 1999; página 122.

14. VEJA; Redação; A Esperança Congelada; Revista; Semanário; Internacional; Ed. 1.762; São Paulo, SP; 31 de julho de 2002.

15. VEJA; Redação; Punição: Ácido no Rosto; Revista; Semanário; Internacional; Ed. 1.627; Ano 32; N. 49; São Paulo, SP; 08 de dezembro de 1999; página 60.

16. VERGARA, Rodrigo; A Pílula da Discórdia; Superinteressante; Revista; Mensal; Ed. 163; São Paulo, SP; Abril de 2001; página 46.

17. VERGARA, Rodrigo; Temos este direito? Superinteressante; Revista; Mensal; Ed. 165; São Paulo, SP; Junho de 2001; página 80.

18. VOMERO, Maria Fernanda; Biologia do Mal; Superinteressante; Revista; Mensal; Ed. 167; São Paulo, SP; Agosto de 2001; página 85.

CD-ROM:

01- HOUAISS, Instituto Antônio; Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa; 1ª edição; EDITORA OBJETIVA; 2002; Rio de Janeiro, RJ.