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7/24/2019 Artigo Danie
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LETRAMENTO PARA A DIVERSIDADE: DVIDAS E INCERTEZAS DO
PROFESSOR EM SALA DE AULA
Dnie Marcelo de Jesus1
Introduo
Este captulo fruto de observao inquietante no curso gnero e diversidade
na escola2, que me possibilitou repensar minha prpria prtica docente ante as dvidas
dos professores envolvidos. Era comum ouvir de colegas de profisso dvidas
semelhana destas: como educo dentro de uma viso de diversidade na sala de aula,
como desenvolver o contedo prescritivo da escola sem deixar de dar ateno s
diferenas de gnero.
Apesar de nossas discusses e propostas de ao cada participante deveria
elaborar uma ao trmino do curso , notei que nossos esforos no eram suficientes
para alguns. Esses careciam de propostas j elaboradas que pudessem aplicar a seu
cotidiano. Talvez a larga concepo de fragmentao, embutida no contexto escolar,
parecesse incomodar alguns diante dessa tarefa. Esses questionamentos me conduziram
a escrever este captulo no intuito de ampliar o escopo de reflexo sobre o impacto de
nosso trabalho na formao de professores e seu efeito direto na sala de aula.
Inicialmente, fundamental advertir o leitor de que no busco frmulas prontas e
acabadas. Antes, intento compartilhar situaes de minha experincia como educador
que procura viver no terreno fluido do estudo de gneros.
O percurso escolhido para fundamentar minha posio inclui, de princpio, uma
discusso sobre a questo de gnero e o ambiente escolar. A seguir, procuro alinhavar
algumas propostas advindas daquilo que designarei de letramento para as diferenas. Ao
final, exponho reflexes preliminares desta questo.
1Doutor pela PUC-SP e professor do Departamento de Letras da UFMT e do Mestrado em Estudos de
Linguagens;[email protected] curso de formao continuada a distncia foi financiado pela Universidade Aberta do Brasil nos anos
de 2011 e 2012. O objetivo era criar um espao para reflexo crtica sobre a questo gnero, orientaosexual e relaes tnico-raciais com uma carga de 200 horas, dividida em cinco mdulos. O primeiro erade apresentao e ambientao na plataforma moodle, com 25 horas; o segundo, de diversidade, com 35horas; o terceiro, desigualdade de gnero, com 35 horas; sexualidade e orientao sexual, 35 horas;
relaes tnico-raciais, gnero e desigualdade, com 35 horas; finalmente o ltimo, de avaliao, com 30horas.
mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]7/24/2019 Artigo Danie
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1 Gnero e diversidades na escola
Em minha vivncia docente, percebi que a temtica homoertica no deveria ser
pauta de discusso em sala de aula. Lembro que, diversas vezes, em conversas informais
com meus colegas, expunha a necessidade de dialogarmos com nossos alunos apropsito desse tema. No foram poucas as vezes que meus pares me olhavam com
certa desconfiana ou surpresa luz dos argumentos expendidos. Outros, por sua vez,
verbalizavam sua perplexidade com ironias, quando no com ladainhas religiosas. Em
alguns momentos, meus colegas alegavam que essa temtica poderia gerar fria entre os
pais zelosos pelo bem-estar de seus filhos.
Essas situaes evidenciam quanto a compreenso homoertica socialmente
construda e mediada pelo poder. No fosse assim, por que os pais poderiam se sentir
ofendidos? Por que os professores sentiriam tanto receio? De que forma uma discusso
educacional sobre sexualidade poderia alterar a biosfera sexual da escola? Em resposta a
esses questionamentos, percebemos que o assunto no , necessariamente, o problema
em si. Problema mesmo aquilo que tal discusso pode representar para o discurso
hegemnico.
Essa pequena narrativa introdutora da minha vida como educador pontua o
quanto a escola um ambiente que procura negar as diferenas de gnero (LOURO,
2000; JESUS, 2012 a; JESUS, 2012 b). Docentes e discentes procuram viver sob uma
gide que procura fazer de conta que vivem um mesmo padro de sexualidade.
Apesar dessa busca obsessiva pela homogeneizao, constantemente esse quadro
questionado, a demonstrar que essas demarcaes sexuais so ilusoriamente
controlveis.
A escola, contudo, procura peremptoriamente criar mecanismos que intentamdisciplinar qualquer sujeito que se poste como diferente do discurso hegemnico. Por
isso que, nas interaes sociais no espao escolar, os sujeitos procuram reproduzir
atitudes estereotipadas com vista a sistematizar comportamentos considerados
adequados. Aqueles que desobedecem so isolados, para que suas aes
inconvenientes no afetem a harmonia do cotidiano escolar. Os impertinentes que
manifestarem sua sexualidade no cannica sofrero algum tipo de reao violenta, seja
simblica, seja fsica.
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A escola, ao seu turno, como instituio do Estado, revela-se como importante
dispositivo propagador do binarismo (homem e mulher, heterossexual e homossexual)
que colabora para a manuteno de uma lgica de dominao-excluso. Dessa maneira,
no raro observar aes de discriminao na sala de aula, seja pelo consentimento,
seja pelo reforo, seja ainda pela negao dessas aes. Assim, intui-se que o cenrio
escolar parece silenciar-se diante das identificaes ditas no naturais, no permitindo
uma prtica pedaggica que reflita sobre as dimenses das diferenas e de seus efeitos
sociais e culturais. Os professores preferem ignorar que a escola habitada por sujeitos
que procuram perfilhar outros caminhos que no os convencionais.
Apesar dessa descrio negativa do espao escolar, acredito seja possvel
recompor outros sentidos que no aqueles descritos at agora. A escola tambm podeser ambiente de questionamento do discurso engessado sobre a sexualidade. Em
decorrncia dessa crena, diversos projetos de formao de professores vm sendo
realizados em todo o pas com a finalidade de inverter aes discriminatrias na escola.
nesse contexto que cuido, na prxima seo, de discutir uma percepo educacional
que acolhe as diferenas como algo indissocivel da natureza humana.
2 Letramentos para a diversidade
Apesar dos inmeros trabalhos (MISKOLCI, 2012; SALES & SOUZA, 2012;
RAMIRES, 2011; ZAMBRANO, 2011; BRITZMAN, 2010) que j versaram sobre a
temtica gnero e diversidade, como dito na primeira parte deste captulo, comum
professores nos questionarem no tocante educao pela diferena forma como
abord-la sem os tpicos esteretipos.
No intuito de esclarecer esses questionamentos, acredito seja fundamental uma
reconstruo de nossas prticas educacionais para que possamos assimilar mudanasque nos permitam compreender que a natureza humana marcada pela diferena.
entender que nossas identificaes ora se aproximam da norma estabelecida pela
sociedade, ora se alteram e se apresentam como desviantes, ditadas por uma fluidez
constante.
De notar que esse processo de percepo no aflora espontaneamente, antes
requerem aes que nasam de nossas utopias, fruto de nossas reflexes crticas,
materializando-se em intervenes quando de nossas prticas cotidianas. As mudanas
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paradigmticas no espao escolar jamais sero algo acabado (FULLAN, 1996); pelo
contrrio, afirmam-se como construo constante de velhos e novos ideais. So dilogos
intersubjetivos, entremeados o pensamento passado com formas futuras de sentido, at
que o processo de mudana se torne mais claro e mais coerente para o professor4.
Nesse sentido, o letramento para a diversidade pode esbarrar em riscos e
incertezas naturais ao processo educacional. De outra parte, lidar com essa questo
fator decisivo para que o profissional da educao no desista de um ensino crtico
marcado pelo acolhimento dos desiguais. A entrada do professor nessa seara pode
suscitar sentimentos de angstia, que, para serem superados, requerem desse
profissional o desenvolvimento de um julgamento crtico que o auxilie na construo de
sua autonomia e o prepare para enfrentar as diversas situaes de imprevisibilidade.Situaes de risco devem ser entendidas como circunstncias naturais da vida, pois todo
processo educativo est em sintonia com certa forma de incerteza. Logo, esse mpeto
de lutar contra os embates naturais que move o progresso humano.
Essa postura pode soar algo vago e ambguo, talvez utpico, pois envolve no
entender a escola como um ambiente apenas para expanso de uma cultura dominante,
constituindo-se espao que encarta outras manifestaes culturais no cannicas.
Para melhor esclarecer o leitor sobre essa perspectiva, gostaria de retomar o
conceito de letramento que, na viso de Kleiman (1995), emerge no mundo acadmico
para diferenciar o impacto social da escrita (letramentos) dos estudos sobre
alfabetizao, entendido como uma competncia individual no uso e na prtica da
escrita. Recentemente, essa noo tem abraado a ideia de multiletramentos como
prticas sociais plurais e situadas que refletem valores culturais, polticos, ideolgicos e
lingusticos de determinado grupo social.
Essa pluralidade de sentidos denominada multiletramentos conclama a um
ensino sedimentado em questes de alteridade, de heterogeneidade, da problematizao
das relaes de poder entre aqueles que detm formas de letramento dominantes e
subalternas. Nessa perspectiva, alinho a necessidade de ampliao do escopo de
competncia da escola para que leve em considerao as diferenas de gneros e seus
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Essa clareza e coerncia no se do linearmente, mas principalmente pela contradio. O que eu querodizer que, medida que o professor entende seu papel poltico no processo educacional, melhor elepoder entender o efeito de seus posicionamentos.
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pessoas esperavam que sua atitude fosse adequada a seu gnero masculino ou feminino,
tendo agido de forma contrria a essas expectativas?
Desta pergunta emanaram diversas narrativas dizentes da violncia simblica e
fsica que os discentes sofreram na escola e na famlia. Suas histrias ensejaramreflexes sobre a homogeneizao do comportamento social e sobre os efeitos do
discurso heteronormativo na vida cotidiana. Nessa atividade, minha funo era muito
mais de problematizar a situao, perguntando por que eles pensavam desta ou daquela
forma e quais semelhanas e diferenas podiam perceber nas histrias de seus colegas.
O letramento pela diversidade tambm exige do professor a compreenso da
linguagem como manifestao ideolgica e seu impacto no discurso dos alunos. pelo
discurso que elegemos a maneira de nomear as coisas que esto em nossa rbita, por ele
evidenciamos as diferenas, criamos smbolos de unidade e identificao coletiva. Se, s
vezes, apagamos vozes, no raro eternizamos outras.
Desse ponto de vista, podemos compreender por que discursos hegemnicos
sexistas se esforam por buscar explicaes naturaissobre os limites entre o masculino
e o feminino. Pelo olhar discursivo, percebemos que a legitimao heterossexual no
ocorre aleatoriamente, antes fruto de um jogo hegemnico ideologicamente construdo
que estabelece regras de como devemos nos comportar e nos movimentar no teatro
social. Aqueles que fracassam no script estabelecido so nomeados como anormais.
Diante dessa perspectiva, podemos perceber o porqu do medo da presena
homossexual, que parece pr em questionamento os sentidos histricos do que seja
normalidade. Isso significa deslocamento de foras e de poder.
importante vincar que o desenvolvimento de metas de letramento ser
alcanado caso o professor possa desconstruir os enunciados dos educandos, por meioda problematizao, da reflexo e da reinterpretao das diferentes vozes que se
patenteiam nas interaes em sala de aula. Da, a necessidade de o educador ter
conscincia do efeito da linguagem em sua prtica cotidiana. essa percepo que
favorece a criao de outras formas de conhecimento, rompendo com as barreiras
espaciais e disciplinares, reinventando constantemente os limites do saber especfico e
do diverso, da teoria e da prxis. Em sntese, do que se faz revelador do cotidiano e do
que, mais acertadamente, abraa o mbito docosmopolita.
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Ao professor tambm se impe entender que, em se tratando de sexualidade
humana, tudo sempre fugaz,bem como compreender que suas aes, antes de serem
permanentes, devem ser provisrias e incompletas. Sob essa gide, o espao da
docncia velha e caduca pode ser abalado, transformando sua organizao sexista,
fragmentada, linear e hierarquizada em um tempo de festa das diferenas. Sendo assim,
o tempo de docncia aberta para o novo que rompe com as mesmices civilizatrias da
sala de aula, acreditando na cessao das injustias e na efuso da esperana (PASSOS,
2003).
Entretanto, ressalta Mclaren (2000, p. 12) que essa esperana no pode ser
idealista, e sim revolucionria, em condies de mobilizar aes do professor, saindo de
uma epistemologia puramente individualista para uma coletiva. Para esse mesmo autor,continuar numa inrcia poltica compactuar com os desmandos da classe dominante.
Nessa posio, o professor no somente pergunta, mas, principalmente, escuta;
ouve como algum vido para compartilhar, colaborar, aprender, ousar, libertar, refletir
e construir uma autonomia coerente com aquilo em que, juntamente com seus alunos,
acredita. Por isso, a ideia de letramento para diferenas sinonimiza, de certa forma,
submisso incondicional criao, diversidade, tica, esttica em poesis e,
principalmente, em esperana.
O professor revestido dentro dessa postura, alm do querer e da esperana,
precisa engendrar uma sensibilidade cultural (ERICKSON, 1992) para tentar se despir
de seus preconceitos, esforando-se para reduzir as dificuldades de comunicao com os
alunos. Sob esse amparo, os discentes so considerados pessoas inteligentes, dotadas de
uma cultura familiar prpria dos contextos sociais nos quais eles esto inseridos.
(In)concluses
Este texto brotou de minha inquietao no curso de formao de professores. O
estmulo em refletir sobre a educao e sobre a questo de gnero se tornou algo
fundamental no processo educacional contemporneo. Como vimos, a escola, por muito
tempo, se ps parte nessa discusso. Em alguns casos, pelo medo, pelo preconceito ou
at mesmo pela ignorncia em tratar da diversidade.
Talvez, por sua prpria cultura de ensinar, a escola acabe privilegiando umtempo medido, fragmentado, avaliativo, que pode castrar a intuio e a criatividade de
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seus alunos em nome de uma racionalidade que homogeneza os indivduos, negando a
diversidade de comportamento, encarcerando os corpos estudantis em uma sala
quadrangular. No sem propsito, o nome se faz bem revelador: quadrada, estreita,
monocultural e etnocntrica, que apaga a subjetividade humana, embotando a iniciativa,
o gesto espontneo, o respeito alteridade. Um dos sentidos etimolgicos da palavra
aula (CUNHA, 1991) gaiola, reforando sua funo social como espao de
doutrinao dos corpos indceis.
Nessa vertente, estou convicto de que uma educao voltada para a diversidade
deveria levar em considerao a fluidez do mundo contemporneo. Vivemos um
momento de riscos, de incertezas e, por igual, de quebra de verdades. Lidar com essa
questo fator decisivo para que o profissional da educao no desista do letramentopara a diversidade. Essa dificuldade, em parte, explicada pela falta de base segura de
conhecimento para ocupar-se com aquilo que seja diferente. Nossos cursos de formao
de professores, de modo geral, atuam sob uma viso de ensino racionalista e sexista.
Esse fato pode gerar sentimentos de angstia decorrentes do acolhimento de
manifestaes sexuais no cannicas. Da seja natural haver contradies e dvidas
principalmente daqueles professores que ousam trilhar sobre a instvel manifestao da
sexualidade humana. Situaes de risco devem ser acolhidas como processo natural da
vida, pois todo processo educativo est em sintonia com uma forma de incerteza. esse
mpeto de lutar contra os desafios naturais que catalisa o progresso humano. Foi esse
sentimento, como pondera Celani (2004), que motivou conquistadores a navegar em
mares ainda no cartografados, em outros tempos. essa mesma atitude que promove o
desenvolvimento da confiana que, de sua parte, descortina a criatividade.
Desta reflexo, intento depreender algumas implicaes para a formao de
professores. Primeiro, precisamos urgentemente aportar para o curso de graduao a
discusso atinente diversidade e sua consequncia poltica. No se cuida aqui de,
simplesmente, aceitar as diferenas por si, mas de um comportamento educativo que v
no outro suas potencialidades como aprendiz, e no sua identificao sexual. No
podemos fechar os olhos a este fato: o mundo arquitetado ao sabor da diferena. O
currculo, de sua vez, tambm dever ser orientado pela pluralidade, esquecida a
singularidade, e pelo exotismo.
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