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1 – INTRODUÇÃO 2 – DESENVOLVIMENTO Segundo Heck e Thomaz (2012, p. 5) as atividades laborais em frigoríficos no Brasil e no mundo tem colocado em risco a saúde dos trabalhadores. A grande quantidade de movimentos repetitivos realizados os têm levado a inúmeras Lesões Por Esforço Repetitivo (L.E.R), que também são conhecidas como Doenças Osteomusculares Relacionadas com o Trabalho (DORT), as LER/DORT, bem como, as doenças psicológicas, sem contar as mutilações etc. Para Schiehl et al. (2012, p. 3) a cadeia de abate e processamento em frigoríficos abrange ambientes de trabalhos distintos, onde os trabalhadores ficam expostos a diferentes temperaturas desde temperaturas ambientes até muito baixas de -35ºC. Os trabalhadores ficam expostos também a diversos riscos à saúde, como o frio, os movimentos repetitivos em curto espaço de tempo, o uso de ferramentas cortantes, a pressão psicológica por produtividade, entre outros fatores que, conjugados, tornam extremamente penoso este ambiente de trabalho. (NAPOLI, 2014). Segundo Schiehl et al. (apud, Elias e Navarro, 2006) “a insegurança gerada pelo medo do desemprego faz com que as pessoas se submetam a regimes e contratos de trabalhos precários, recebendo baixos salários e ariscando sua vida e saúde em ambientes insalubres de alto risco”. (apud, Anttonen, Pekkarinen e Niskanen, 2009) “trabalhar em um ambiente frio é mais perigoso que o mesmo de trabalho em um

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1 – INTRODUÇÃO

2 – DESENVOLVIMENTO

Segundo Heck e Thomaz (2012, p. 5) as atividades laborais em frigoríficos no Brasil e no mundo tem colocado em risco a saúde dos trabalhadores. A grande quantidade de movimentos repetitivos realizados os têm levado a inúmeras Lesões Por Esforço Repetitivo (L.E.R), que também são conhecidas como Doenças Osteomusculares Relacionadas com o Trabalho (DORT), as LER/DORT, bem como, as doenças psicológicas, sem contar as mutilações etc.

Para Schiehl et al. (2012, p. 3) a cadeia de abate e processamento em

frigoríficos abrange ambientes de trabalhos distintos, onde os trabalhadores

ficam expostos a diferentes temperaturas desde temperaturas ambientes até

muito baixas de -35ºC.

Os trabalhadores ficam expostos também a diversos riscos à saúde, como o frio, os movimentos repetitivos em curto espaço de tempo, o uso de ferramentas cortantes, a pressão psicológica por produtividade, entre outros fatores que, conjugados, tornam extremamente penoso este ambiente de trabalho. (NAPOLI, 2014).

Segundo Schiehl et al. (apud, Elias e Navarro, 2006) “a insegurança

gerada pelo medo do desemprego faz com que as pessoas se submetam a

regimes e contratos de trabalhos precários, recebendo baixos salários e

ariscando sua vida e saúde em ambientes insalubres de alto risco”. (apud,

Anttonen, Pekkarinen e Niskanen, 2009) “trabalhar em um ambiente frio é mais

perigoso que o mesmo de trabalho em um clima mais quente”, fato também

relatada por Leblanc et al. (1975) onde as funções fisiológicas e tempos de

reação dos trabalhadores são mais lentos em ambientes frios, com

interferência das roupas pesadas nos movimentos, nas percepções e

sensações.

No Brasil, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) juntamente com o

Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho (DSST), tem como objetivo

planejar e coordenar as ações de fiscalização dos ambientes e condições de

trabalho, prevenindo acidentes e doenças do trabalho, protegendo a vida e a

saúde dos trabalhadores (MTE, 2015).

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Segundo Schiehl et al. (apud Oliveira, 2009) a saúde está relacionada

tanto ao bem estar físico do ser humano, quanto ao mental, sendo que os

problemas a ela associados diminuem a produtividade e o desempenho do

trabalho, aumentando a ocorrência de acidentes e lesões.

No trabalho desenvolvido por Heck e Thomaz (2012, p. 12) num

depoimento relatado por um representante da Associação dos Portadores de

Lesões por Esforços Repetitivos (AP-LER) fala da pressão que a empresa

Sadia fazia para atingir a exportação:

“(...) o cara ficou querendo se suicidar trabalhou dez anos e aí já está uns dez anos afastado pra tratamento de esquizofrenia nem na AP-LER não voltou mais (...)” (Entrevistado, Representante da AP-LER).

As estatísticas do Ministério da Previdência Social (MPS) para o setor

com relação ao Brasil também demonstra dados de acidentes/doenças do

trabalho (TABELA 1).

TABELA 1 - ACIDENTES DE TRABALHO NA VARIÁVEL ABATE DE SUÍNOS, AVES E OUTROS PEQUENOS ANIMAIS, ABATE DE RESES, EXCETO SUÍNOS E FABRICAÇÃO DE

PRODUTOS DE CARNE (2009-2012).

AnoAcidente

típicoAcidente de

TrajetoDoença do Trabalho

Acidentes sem/CAT

Total

2009 15012 1408 1351 5923 236942010 12985 1251 1222 5004 204622011 13082 1302 854 4306 195442012 12716 1089 683 3858 18346

Total por categoria

53795 5050 4110 19091 82046

Fonte: Ministério da Previdência Social, Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho. (AEAT - InfoLogo), 2015. Organização do autor.

Com relação à (TABELA 1) temos que os frigoríficos são responsáveis

por 37,97% de todos os acidentes de trabalhos registrados na categoria de

Fabricação de Produtos Alimentícios no Brasil no período entre 2009 e 2012.

Com toda essa problematização, em 2013 o Ministério do Trabalho e

Emprego criou a Norma Regulamentadora nº 36 Segurança e Saúde no

Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados com

o objetivo de estabelecer os requisitos mínimos para a avaliação, controle e

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monitoramento dos riscos existentes nas atividades desenvolvidas na indústria

de abate e processamento de carnes e derivados destinados ao consumo

humano, de forma a garantir permanentemente a segurança, a saúde e a

qualidade de vida no trabalho, sem prejuízo da observância do disposto nas

demais Normas Regulamentadoras - NR do Ministério do Trabalho e Emprego.

Em seu estudo, Schiehl et al. (2012, p.6), afirmou que os EPIs utilizados

nos ambientes frigoríficos destacam-se a bota térmica, as meias térmicas, a

calça semi-térmica, a calça térmica, a bata semi-térmica, a jaqueta térmica, a

touca carrasco e o capacete. Algumas atividades em temperaturas mais baixas

necessitam do uso de uma calça semi-térmica e outra térmica adicional, bata

térmica e duas jaquetas. Os trabalhadores devem ter todo o corpo coberto

pelas roupas térmicas, mantendo apenas o rosto visível.

No ano seguinte, com a publicação da NR 36, determinou os

equipamentos de proteção individuais indispensáveis para o controle da

exposição ao risco e o conforto disposto nos subitens dos 36.10 listados

abaixo:

[...]36.10.1.1 Os EPI usados concomitantemente, tais como capacete com óculos e/ou proteção auditiva, devem ser compatíveis entre si, confortáveis e não acarretar riscos adicionais.36.10.1.2 Nas atividades com exposição ao frio devem ser fornecidas meias limpas e higienizadas diariamente.36.10.1.3 As luvas devem ser:a) compatíveis com a natureza das tarefas, com as condições ambientais e o tamanho das mãos dos trabalhadores;b) substituídas, quando necessário, a fim de evitar o comprometimento de sua eficácia.36.10.1.4 Nas atividades onde as mãos dos trabalhadores ficam totalmente molhadas e não seja possível a utilização de luvas em razão da geração de riscos adicionais, deve ser efetuado rodízio com outras tarefas.36.10.2 O empregador deve fornecer vestimentas de trabalho de maneira que: a) os trabalhadores possam dispor de mais de uma peça de vestimenta, para utilizar de maneira sobreposta, a seu critério, e em função da atividade e da temperatura do local, atendendo às características higiênico-sanitárias legais e ao conforto térmico;b) as extremidades sejam compatíveis com a atividade e o local de trabalho;c) sejam substituídas quando necessário, a fim de evitar o comprometimento de sua eficácia.36.10.2.1 As vestimentas devem ser trocadas diariamente, sendo sua higienização responsabilidade do empregado. (NR 36-MTE, 2013)

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No item 36.13.9 da NR 36 (MTE 2013, p. 14) diz que “As saídas dos

postos de trabalho para satisfação das necessidades fisiológicas dos

trabalhadores devem ser asseguradas a qualquer tempo, independentemente

da fruição das pausas”.

Diferente do que acontece nos frigoríficos do Brasil, Segundo o caderno

temático “Moendo gente: a situação do trabalho nos frigoríficos” da ONG

Repórter Brasil (2013, p. 7), vários trabalhadores de frigoríficos deram

depoimentos sobre a situação em que trabalhavam, um deles relatado abaixo:

“Não para, não pode olhar para o lado. Não dá para ir no banheiro. Foi mais que duas vezes no banheiro, já vai para o escritório. Passou de cinco minutos, vai para o escritório. Em cinco minutos dava só para subir as escadarias até o vestiário das mulheres”.(Francisca1, ex-funcionária de frigorífico em Santa Catarina).

No item 36.14.7.1.1 da NR 36 (MTE 2013, p.15) diz que “A alternância

de atividades deve ser efetuada, sempre que possível, entre as tarefas com

cadência estabelecida por máquinas, esteiras, nórias e outras tarefas em que o

trabalhador possa determinar livremente seu ritmo de trabalho”. (grifo nosso).

Segundo o caderno temático “Moendo gente: a situação do trabalho nos

frigoríficos” da ONG Repórter Brasil (2013, p. 5) relata como um trabalhador

realiza movimentos rápidos para manter o elevado ritmo de produtividade

cobrado pelas empresas, como o depoimento abaixo:

“A gente começou desossando três coxas e meia. Depois, nos 11 anos que eu fiquei lá, cada vez eles exigiam mais. Quanto mais tu dava conta, mais eles queriam que tu desse produção. Quando saí, eu já desossava sete coxas por minuto.” (Helena2, ex-funcionária de frigorífico em Santa Catarina).

No item 36.14.1 da NR 36 (MTE 2013, p.14) diz que “Devem ser

adotadas medidas técnicas de engenharia, organizacionais e administrativas

com o objetivo de eliminar ou reduzir os fatores de risco, especialmente a

repetição de movimentos dos membros superiores”.

1 Nome fictício adotado na entrevista pela ONG Repórter Brasil.2 Nome fictício adotado na entrevista pela ONG Repórter Brasil.

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Segundo Heck e Thomaz (2012, p.10) que deram como os exemplos de

repetições de movimento o refile de peito, a desossa de coxa e sobrecoxa e a

evisceração (retirada do coração).  No refile de peito os trabalhadores

perfazem cerca de 75 movimentos repetitivos por minuto com a mão direita e

80 com a mão esquerda, sendo assim 4.800 ações/hora em cada uma das

mãos e 36000/38400 por jornada de trabalho. Já na desossa de coxa e

sobrecoxa são 46 movimentos repetitivos realizados pelos trabalhadores em

ambas as mãos, o que gera 2700 movimentos em uma hora e 22000 por

jornada.  Na evisceração há 140 ações por minuto em cada mão, assim como,

8400 em uma hora e 67000 por jornada ficando totalmente em contramão ao

item 36.14.1 da NR 36.

Segundo Heck e Thomaz (2012, p.9) tais movimentos repetitivos

ultrapassam os limites considerados seguros para manter um padrão de saúde

e segurança do trabalho. Kilbom (1994) (apud Sardá et. al. 2009, p.61) afirma

que “o número de 25 a 33 movimentos por minuto não deveria ser excedido

quando se deseja evitar transtorno aos tendões”.

No item 36.14.7.1 da NR 36 (MTE 2013, p.15) diz que os empregadores

devem adotar rodízios de atividades na jornada diária que propicie o

atendimento da alternância das atividades em pelo menos uma das situações:

alternância de posições de trabalho; alternância de grupos musculares;

alternância com atividades sem exigência de repetitividade; redução nas

exigências posturais; redução ou minimização dos esforços estáticos e

dinâmicos mais frequentes; alternância com atividades dos ambientes com

ruído, umidade, calor e frio, redução do carregamento e manuseio de cargas e

pesos junto com a redução da monotonia.

Segundo Schiehl et al. (2012, p.6) em seu trabalho ele verificou que os trabalhadores realizavam rodízio térmico, conforme legislação aplicada como referência estabelecida no Art. 253, § 1 Consolidação das Leis do Trabalho - Decreto Lei 5452/43 onde determina que:

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Art. 253 - Para os empregados que trabalham no interior das câmaras frigoríficas e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa, depois de 1 (uma) hora e 40 (quarenta) minutos de trabalho contínuo, será assegurado um período de 20 (vinte) minutos de repouso, computado esse intervalo como de trabalho efetivo.Parágrafo único - Considera-se artificialmente frio, para os fins do presente artigo, o que for inferior, nas primeiras, segunda e terceira zonas climáticas do mapa oficial do Ministério do Trabalho, Indústria e Comercio, a 15º (quinze graus), na quarta zona a 12º (doze graus), e nas quinta, sexta e sétima zonas a 10º (dez graus). (Decreto Lei 5452/43)

Somente em 2013 foi criado a NR específica para trabalho em frigorífico reforçou no item 36.13.1 o que a CLT já havia determinado.

Dessa forma Heck e Thomaz (2012) verificou numa linha de produção

em ambiente frigorífico significa para os trabalhadores o lugar da degradação

do trabalho, com impactos muitas vezes irreversíveis na saúde e vida de

milhares de trabalhadores.

3 – CONCLUSÃO

Segundo Davezies (1999) os danos à saúde no trabalho, podem ser resultado

de três fatores principais: agentes físicos e químicos por ação direta; uso

impróprio ou excessivo da força de trabalho humana e infração à autoestima

dos trabalhadores com más condições de trabalho.

Desta forma seguimos a linha de raciocínio de Heck e Thomaz (apud, Franco,

Druck e Seligmann-Silva, 2010) quando afirmam as autoras que o capitalismo é

um padrão civilizatório incapaz de incorporar os limites humanos (saúde física

e mental) e da natureza, uma sociedade que alimenta forças destrutivas da

vida e não o contrário, por sua perspectiva de dominação, controle e

apropriação. E, é por essa via da irreformabilidade do sistema metabólico do

capital que pensamos na “(...) necessidade de se pensar alternativas radicais

ou que coloquem outro horizonte histórico, para além do capitalismo e do

metabolismo societário do capital” (Thomaz Jr, 2011, p. 307).

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Sendo assim o referencial teórico seguido por nós nos permiti observar

segundo Heck e Thomaz (apud, Mészaros, 2009) que a estrutura social do

capital, na sua busca desenfreada pelo lucro a qualquer custo, expõe os

trabalhadores de frigoríficos ao adoecimento físico e mental. Tais informações,

preocupantes, são apontamentos de que o trabalho sob o signo do capital é

marcado pela exploração, precarização e degradação do corpo do homem que

trabalha “(...) cada vez mais, sob a dinâmica do capitalismo global, torna-se

incompatível o modo de produção capitalista e a saúde do trabalhador”

(ALVES, 2010 p. 351).

Para Heck e Thomaz (2012) Isso somente nos anima a organização coletiva

dos trabalhadores para enfrentar a questão da saúde do trabalhador. A

sociedade que vivemos já mostrou o que significa o emprego e no caso dos

frigoríficos representa: os mais baixos salários, a pressão por produção, ritmos

intensos, movimentos repetitivos, descumprimento das leis, entre outros, que

pode levar muitas pessoas de carne e osso, ao adoecimento físico e mental.

Portanto é preciso apostar na fundação de um novo metabolismo social

radicalmente diferente (apud, Antunes, 2011) se queremos evidenciar o não

adoecimento no trabalho hoje tão frequente.

Desta forma, segundo Napoli (2013) cumpre dizer que a supracitada NR 36,

recentemente editada, vem ao encontro dos anseios daqueles que se

preocupam com as gravosas condições de trabalho em frigoríficos. Registre-se,

inclusive, que é bem-vinda a previsão da NR 36 para que haja rodízio de

funções, como forma de minimizar os riscos para a saúde destes

trabalhadores, que executam tarefas muito repetitivas em curto espaço de

tempo e, por isso mesmo, extremamente desgastante.

REFERENCIAS: da conclusão

FRANCO, T. DRUCK, G. SELIGMANN-SILVA, E. As novas relações de trabalho, o desgastemental do trabalhador e os transtornos mentais no trabalho precarizado. Revista Brasileira deSaúde Ocupacional, v.35, n.122, p. 229-248, 2010.

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DAVEZIES P. Évolution des organisations du travail et atteintes à la santé. Travailler. v. 3, p. 87-114, 1999.

ANTUNES, R. O continente do labor. 1. ed. São Paulo: Boitempo Editorial, 2011, p.176.

MÉSZÁROS, I. Para Além do Capital: rumo a uma teoria da transição. 1. ed. São Paulo:

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THOMAZ JÚNIOR, A. Dinâmica Geográfica do Trabalho no Século XXI (limites explicativos,

autocrítica e desafios teóricos). Presidente Prudente, 2009. 501 p. Tese (Livre Docência em

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4 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

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