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ANÁLISE ESTRUTURAL DE REDES NA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA DO CAML Nuno Rodrigues | Sónia Barroso 1 ANÁLISE ESTRUTURAL DE REDES NA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA DO CAML Nuno Rodrigues Coordenação dos Pólos Administrativos (CPA) [email protected] Sónia Barroso Gabinete de Apoio à Investigação Científica, Tecnológica e Inovação (GAPIC) [email protected] RESUMO O Centro Académico de Medicina (CAML), é um consórcio que integra a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL), o Instituto de Medicina Molecular (IMM) e o Centro Hospitalar Lisboa Norte Hospital de Santa Maria (CHLNHSM), interligando entre si três áreas de atuação nomeadamente, ensino superior, investigação cientifica e cuidados hospitalares. O estudo Análise estrutural de redes na investigação científica do CAML centrouse na análise das relações desenvolvidas em torno da investigação científica no CAML, em que o IMM assume um papel fulcral. Metodologicamente, este estudo assentou na recolha de informação através do inquérito por questionário e recorreu à Análise Estrutural de Redes Sociais (ARS) que, além da habitual caracterização de determinados atributos dos atores estuda também a forma das suas relações sociais, permitindo, assim, obter uma representação gráfica daquelas relações através de mapas de redes ou grafos. Dada a dimensão do IMM, o presente artigo constituise como um estudo piloto e incidiu sobre todos os investigadores do (ex) Programa de Biologia Celular e do Desenvolvimento do IMM. O recurso à ARS permitiu identificar redes de investigação ao nível de parcerias e relações formais assentes em projectos financiados; e também ao nível de colaborações, relações informais que se estabeleceram como interacções pontuais e espontâneas. Da análise à teia de relações dos investigadores é de evidenciar que dentro do IMM e ao nível do CAML predominam as relações informais/colaborações apresentandose mais coesas e organizadas do que as relações formais/parcerias estabelecidas em torno de projectos financiados, sendo a nível nacional e internacional que tendem a estabelecerse este tipo parcerias. A equipa responsável pela elaboração deste estudo (Nuno Rodrigues – CPA e Sónia Barroso – GAPIC) propõe estender este estudo a toda a comunidade do IMM e CAML, de forma a ter uma caracterização geral da teia de relações que se estabelecem em torno da investigação científica. (Link para Artigo)

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ANÁLISE ESTRUTURAL DE REDES NA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA DO CAML 

Nuno Rodrigues | Sónia Barroso 

 

 1 

ANÁLISE ESTRUTURAL DE REDES NA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA DO CAML 

Nuno Rodrigues Coordenação dos Pólos Administrativos (CPA) [email protected]  Sónia Barroso Gabinete de Apoio à Investigação Científica, Tecnológica e Inovação (GAPIC) [email protected] 

 

RESUMO 

 

O  Centro  Académico  de  Medicina  (CAML),  é  um  consórcio  que  integra  a  Faculdade  de  Medicina  da 

Universidade de Lisboa (FMUL), o Instituto de Medicina Molecular (IMM) e o Centro Hospitalar Lisboa Norte ‐ 

Hospital de  Santa Maria  (CHLN‐HSM),  interligando  entre  si  três  áreas de  atuação nomeadamente,  ensino 

superior, investigação cientifica e cuidados hospitalares.  

O estudo Análise estrutural de redes na  investigação científica do CAML centrou‐se na análise das relações 

desenvolvidas  em  torno  da  investigação  científica  no  CAML,  em  que  o  IMM  assume  um  papel  fulcral. 

Metodologicamente, este estudo assentou na recolha de informação através do inquérito por questionário e 

recorreu à Análise Estrutural de Redes Sociais (ARS) que, além da habitual caracterização de determinados 

atributos  dos  atores  estuda  também  a  forma  das  suas  relações  sociais,  permitindo,  assim,  obter  uma 

representação gráfica daquelas relações através de mapas de redes ou grafos. 

Dada a dimensão do  IMM, o presente artigo constitui‐se  como um estudo piloto e  incidiu  sobre  todos os 

investigadores do (ex‐) Programa de Biologia Celular e do Desenvolvimento do IMM. 

O recurso à ARS permitiu identificar redes de investigação ao nível de parcerias e relações formais assentes 

em  projectos  financiados;  e  também  ao  nível  de  colaborações,  relações  informais  que  se  estabeleceram 

como interacções pontuais e espontâneas. 

Da análise à  teia de  relações dos  investigadores é de evidenciar que dentro do  IMM e ao nível do CAML 

predominam  as  relações  informais/colaborações  apresentando‐se mais  coesas  e  organizadas  do  que  as 

relações  formais/parcerias  estabelecidas  em  torno  de  projectos  financiados,  sendo  a  nível  nacional  e 

internacional que tendem a estabelecer‐se este tipo parcerias. 

A equipa responsável pela elaboração deste estudo (Nuno Rodrigues – CPA e Sónia Barroso – GAPIC) propõe 

estender este estudo a toda a comunidade do IMM e CAML, de forma a ter uma caracterização geral da teia 

de relações que se estabelecem em torno da investigação científica.  

(Link para Artigo) 

 

   

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INTRODUÇÃO

 

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STIGAÇÃO CIEN

Nuno Rodrigue

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NTÍFICA DO CAM

s | Sónia Barro

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ANÁLISE ESTRUTURAL DE REDES NA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA DO CAML 

Nuno Rodrigues | Sónia Barroso 

 

 3 

conhecimento  científico  potencialmente  relevante  para  a  prática  clínica,  tentando  perceber  a  sua 

relevância na transferência do conhecimento produzido, quando se fala de investigação básica e clínica, e 

por último, mas igualmente relevante, pretende‐se perceber a que nível as redes, formais e informais, são 

agente facilitador de investigação translacional.1 

 

 

ENQUADRAMENTO DA ANÁLISE ESTRUTURAL DE REDES SOCIAIS (ARS) 

 

A  ARS  é  hoje  considerada  uma  importante  ferramenta  para  descrição  de  interacções  entre  agentes  e 

estruturas  sociais,  e  sua  análise,  empírica  e  conceptual,  com  impacto  em  áreas  tão  diversas  como  a 

Sociologia, a Economia e Gestão, o Ensino e a Saúde, entre muitas outras. É, cada vez mais, utilizada como 

instrumento fundamental de apoio à decisão. 

O  conceito  de  Rede  Social  remonta  às  origens  da  própria  Sociologia,  e  está  já  latente  nas  investigações 

fundadoras de Durkheim e Tönnies sobre dinâmica de grupos (Scott, 1987). A partir da década de 1930 tem‐se 

registado avanços muito significativos a nível conceptual e prático, essencialmente devido à  introdução de 

metodologias  de  Análise  Estrutural  de  Redes  que,  acopladas  à  Teoria Gráfica,  permitem  uma  percepção 

gráfica das redes estabelecidas, através dos “mapas de redes” ou grafos. Actualmente, o âmbito da análise 

de redes sociais ultrapassa, em muito, o da sociologia entendida em sentido estrito (Scott 1987, 1988; Borgatti et 

al, 2009, 2011; Butts, 2009; Lemieux e Ouimet, 2008; Marteleto, 2001; Varanda, 2000).  

As  redes  sociais  definem‐se  pelas  relações  entre  diferentes  tipos  de  unidades  sociais,  nomeadamente, 

indivíduos,  grupos  e  organizações,  ou  mesmo  sociedades  inteiras.  O  termo  rede  social  refere‐se,  em 

concreto, à estrutura social definida por aquelas interacções. No seu estudo privilegia‐se, assim, a análise das 

relações entre as unidades  sociais em detrimento da análise das propriedades dos actores  (eg,  indivíduos 

singulares). Contudo, embora o enfoque  seja  sobre dados de  tipo  relacional, não  se descarta a análise de 

factores  de  tipo  atributivo  (inerentes  ao  actor  ou  unidade  social)  e  até  de  carácter  material  (eg, 

equipamentos, facilities), quando se antevê que influenciem significativamente a estrutura da rede social sob 

análise  (eg, Borgatti e Halgin, 2011). Latour e Callon, na sua Teoria do Actor‐Rede, desenvolvem este aspecto, 

defendendo que numa rede os “nós” estão formados tanto por actores “de carne e osso” como por actores 

não humanos,  tais  como os  instrumentos,  componentes  tecnológicos ou objectos  físicos que  suportam  a 

própria rede (Callon, 1987, 1997; Latour, 1987, 2005; Dolwick, 2009). 

A análise de redes coloca em campo novas dimensões conceptuais ao permitir medir e caracterizar atributos 

(qualidades)  das  relações  estabelecidas,  nomeadamente  a  sua  intensidade  e  durabilidade,  centralidade, 

densidade, e reciprocidade. Estes conceitos, herdados das investigações antropológicas britânicas efectuadas 

nos anos 50 e 60 por John Barnes, Clyde Mitchell e Elizabeth Bott, são particularmente úteis na análise de 

                                                            1 Tese de Mestrado desenvolvida por Nuno Rodrigues 

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ANÁLISE ESTRUTURAL DE REDES NA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA DO CAML 

Nuno Rodrigues | Sónia Barroso 

 

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estruturas sociais mais complexas, como meso‐ e macro‐redes, nomeadamente, para compreensão da sua 

evolução  e dos  factores que promovem o  estabelecimento de  pontes  (bridges)  relevantes  entre  redes  já 

estabelecidas (Varanda, 2000; Borgatti e Halgin, 2011; Butts, 2009). 

Na  época  actual,  em  contraste  com  um  passado  ainda  recente,  a  investigação  científica  de  vanguarda 

mobiliza recursos consideráveis, tanto humanos como materiais, e exige o concurso de agentes provenientes 

de  múltiplas  áreas  disciplinares.  Esta  abordagem  transdisciplinar  dos  problemas,  de  que  a  moderna 

“Medicina Translacional” é apenas um  reflexo, vai de par  com um aumento  significativo na quantidade e 

complexidade  das  interacções  entre  os  diferentes  agentes  envolvidos.  O  estabelecimento  de  redes  de 

investigação cada vez mais vastas e complexas é, assim, tanto um resultado, como um reconhecido promotor 

de uma investigação científica cada vez mais sofisticada, eficiente, e competitiva (Newman, 2001; Fiore, 2012). No 

Ensino  e  na  Medicina  tem‐se  registado,  nos  correspondentes  âmbitos  de  actuação,  evoluções  muito 

semelhantes (Luke e Harris, 2007; Brownstein et al., 2009; Fortney, 2011; Ackerman e Locatis, 2011; Valente, 2012). 

Assim, a elucidação de  factores e medidas que  influenciam o estabelecimento e a boa evolução de  redes 

promotoras de  sinergias de  sucesso perfigura‐se  como objectivo prioritário na análise estrutural de  redes 

sociais (eg, Kossinets e Watts, 2006). 

As Instituições em que estão sediados os agentes ou actores sociais desempenham um papel fundamental na 

emergência, evolução e complexidade das redes sociais em que esses actores participam. No que concerne à 

Universidade‐instituição, a teoria Triple Helix desenvolvida por Etzkowitz e Leydesdorff  (Leydesdorff e Etzkowitz 

1998)  baseia‐se  na  perspectiva  da  Universidade  como  líder  nas  relações  entre  a  Indústria/empresas  e  o 

Estado/governo para gerar novo conhecimento,  inovação e desenvolvimento económico. A  inovação é aqui 

compreendida  como  o  resultado  de  um  processo  complexo  e  dinâmico  de  experiências  geradas  pelas 

relações entre ciência e tecnologia, pesquisa e desenvolvimento, dentro e através da universidade, indústria 

e governo/agências de financiamento.  

O  CAML  congrega  três  vectores‐chave  de  actuação,  nomeadamente  o  Ensino  Superior,  a  Investigação 

Cientifica e os Cuidados Hospitalares, consubstanciados, a nível  institucional, na Faculdade de Medicina da 

Universidade de  Lisboa  (FMUL), no  Instituto de Medicina Molecular  (IMM)  e no Centro Hospitalar  Lisboa 

Norte ‐ Hospital de Santa Maria (CHLN‐HSM), respectivamente. As relações intra‐CAML podem ser traduzidas 

em variadas redes, distintas consoante a dimensão que se queira destrinçar, sendo uma das vertentes destas 

redes  as  de  investigação  científica,  na  qual  o  IMM  tem  um  papel  central,  enquanto  um  dos  principais 

institutos de investigação biomédica do país. 

 

   

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METODOLOG

 

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A metodolo

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GIA E OBJECTO

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ANÁLISE EST

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Quadro 1

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STIGAÇÃO CIEN

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NTÍFICA DO CAM

s | Sónia Barro

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DESCRIÇÃO E

 

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STIGAÇÃO CIEN

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NTÍFICA DO CAM

s | Sónia Barro

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Ao analisar 

uma  rede  c

através do 

investigação

Destaca‐se 

um  conjun

investigação

 

 

 

 

 

 

 

 

o Grafo 1 ‐ 

conectada  (f

grafo consta

o básica e ap

um dos  inve

to  de  inves

o na área clín

Tipo de Com

fragmentaçã

ata‐se, mais 

penas alguns

estigadores q

stigadores  d

nica. 

mponente de

ão  =  0),  sen

uma vez, qu

s dos investig

que assume 

de  uma  das

ANÁLISE EST

e Investigaç

ndo  no  enta

ue a grande 

gadores se d

dedicar‐se à

s  unidades

RUTURAL DE R

ão Desenvo

nto  pouco  d

maioria dos 

edicam à clín

à prática das

que  desenv

EDES NA INVES

N

lvida verifica

densa  (dens

investigador

nica e à com

s três compo

volvem  inve

STIGAÇÃO CIEN

Nuno Rodrigue

a‐se que est

sidade  =  0.4

res dedica‐s

ponente tra

onentes de  i

estigação  tr

NTÍFICA DO CAM

s | Sónia Barro

amos perant

411).  També

e à prática d

nslacional. 

nvestigação 

ranslacional 

ML 

so 

 

te 

de 

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O Grafo 2 ‐

projectos  f

investigado

Num dos gr

estabelece 

vez,  num  o

dinâmicos q

diferentes u

unidades  q

escrita de a

Em suma, v

sobretudo n

diferentes u

 

‐ Parcerias in

financiados, 

res isolados 

rupos (canto

contactos fo

outro  grupo 

que estabele

unidades. Há

ue  estabele

rtigos. 

verifica‐se po

no desenvol

unidades de 

nternas IMM

representan

(à esquerda

 superior esq

ormais/parce

  (lado  direit

ecem vários 

á ainda um g

cem  contact

ouca interacç

lvimento de 

investigação

M, apresenta

ndo  uma  re

 do grafo) e 

querdo) o fo

erias com inv

to)  o  foco  é

contactos fo

grupo (ao cen

tos  formais/

ção por cont

projectos, h

o.  

ANÁLISE EST

a as relações

ede  descone

com 5 subgr

co é no proj

vestigadores 

é  no  indivíd

ormais/parce

ntro em baix

/parcerias  ta

tactos forma

havendo me

RUTURAL DE R

s formais est

ectada  que 

rupos, sem q

ecto, pois ex

da mesma u

duo,  na  med

erias nomea

xo) constituíd

anto  no  des

ais/parcerias 

esmo project

EDES NA INVES

N

tabelecidas e

se  explica 

qualquer inte

xiste um proj

unidade e de

dida  em  qu

damente em

do por inves

envolviment

dentro do I

tos agregado

STIGAÇÃO CIEN

Nuno Rodrigue

entre o IMM

pelo  grande

eracção entr

jecto em tor

e outras unid

e  existem  i

m torno de p

stigadores de

to  de  projec

MM e, quan

ores de  inve

NTÍFICA DO CAM

s | Sónia Barro

M assentes e

e  número  d

e eles. 

rno do qual s

dades. Por su

nvestigadore

projectos co

e apenas dua

ctos  como  n

ndo existem, 

estigadores d

ML 

so 

 

de 

se 

ua 

es 

as 

na 

é 

de 

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No  Grafo  3

também  a 

investigado

âmbito de p

Analisando 

informais/c

 

 

 

 

 

 

 

 

3  ‐  Colabora

rede é desc

res dinâmico

projectos, ha

as  redes es

olaborações

ações  intern

conectada  ex

os que estab

avendo 3 pro

stabelecidas 

s, do que rela

nas  IMM,  so

xistindo  igua

belecem con

ojectos em to

dentro do p

ações formai

ANÁLISE EST

obre  as  rela

almente 5  su

ntactos  infor

orno dos qua

próprio  IMM

is/parcerias.

RUTURAL DE R

ções  assent

ubgrupos. D

mais dentro

ais se estabe

M,  verifica‐se

 

EDES NA INVES

N

es  em  conta

Destaca‐se um

 do próprio 

lecem colab

e que  tende

STIGAÇÃO CIEN

Nuno Rodrigue

actos  inform

m  grande  gr

IMM, nome

orações. 

m  a existir 

NTÍFICA DO CAM

s | Sónia Barro

mais  no  IMM

rupo onde h

eadamente n

mais  relaçõe

ML 

so 

 

M, 

há 

no 

es 

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Ao nível do

que se expl

subgrupos, 

grupo  (can

formais/par

grupo (em b

e FMUL. E, 

contactos fo

A  partir  de

Hospital, ou

torno do CA

 

 

 

 CAML (IMM

ica mais um

entre os qu

nto  superior 

rcerias, em p

baixo ao cen

por sua vez,

ormais/parce

este  grafo  id

utros que p

AML, ou seja

M, FMUL, CH

a vez pelo pe

uais se desta

esquerdo) 

particular co

ntro) onde pr

 um grupo (c

erias tanto d

dentificam‐s

rivilegiam  re

, no IMM, co

LN), Grafo 4

elos investig

cam 3 grupo

com  invest

m uma das u

redominam c

canto superi

dentro do IM

e  assim  inv

elações dent

om a FMUL e

ANÁLISE EST

4 – Parcerias

gadores isola

os de  invest

tigadores  ac

unidades do 

contactos fo

ior direito) co

MM, como co

vestigadores 

tro do  IMM 

e com o Hosp

RUTURAL DE R

s estabelecid

dos (à esque

igação com 

ctivos  e  din

IMM e com 

ormais/parce

om investiga

m a FMUL e 

que  privileg

e  a  FMUL, 

pital.  

EDES NA INVES

N

das no CAM

erda do grafo

relações mu

nâmicos  que

vários serviç

rias sobretu

adores muito

Hospital.  

giam  relaçõe

e os que  es

STIGAÇÃO CIEN

Nuno Rodrigue

L, a rede é d

fo), existindo

utuamente e

e  estabelece

ços do Hosp

do com unid

o activos que

es  dentro  d

stabelecem 

NTÍFICA DO CAM

s | Sónia Barro

desconectad

o no entanto

exclusivas. U

em  contacto

ital. Um outr

dades do IMM

e estabelece

do  IMM  e  d

contactos  e

ML 

so 

10 

 

a, 

os 

ro 

do 

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Quanto às c

existindo  4 

ligações,  te

torno  dos 

estabelecem

investigado

FMUL  (ao c

sobretudo c

Ao  nível  do

informais/c

rede. 

 

 

 

 

colaborações

  subgrupos.

endo  investig

quais  se  e

m  contactos

res que  se 

centro) e um

com o Hospit

o  CAML,  as 

olaborações

s, Grafo 5 – C

  Destaca‐se 

gadores dinâ

estabelecem 

s  informais/

destacam pe

m  investigad

tal (à direita

relações  for

s, as quais te

Colaboraçõe

um  grupo 

âmicos que  s

várias  cola

colaboraçõe

elos  contact

or muito act

do grafo). 

rmais/parcer

endem a ser 

ANÁLISE EST

es estabeleci

que  se  asse

são elos de 

aborações. 

es  nomeada

tos  informai

tivo que est

rias  tendem

mais coesas

RUTURAL DE R

idas no CAM

emelha  a  um

ligação/inte

Nesta  espéc

mente  dent

s/colaboraçõ

tabelece vár

  assim  a  se

s e organizad

EDES NA INVES

N

ML, a rede é i

ma  rede,  um

ermediários, 

cie  de  rede

tro  do  IMM

ões dentro d

ios contacto

r mais  dispe

das, daí o fo

STIGAÇÃO CIEN

Nuno Rodrigue

igualmente d

ma  vez  que 

bem  como 

e  há  invest

M  (à  esquerd

do próprio  I

os  informais/

ersas  do  qu

ormato seme

NTÍFICA DO CAM

s | Sónia Barro

desconectad

existem ma

projectos e

igadores  qu

da  do  grafo

MM  e  com 

/colaboraçõe

e  as  relaçõe

elhante a um

ML 

so 

11 

 

a, 

ais 

ue 

o), 

es 

es 

ma 

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Ao  alargar 

Internacion

investigado

si, assemelh

formais esta

artigos,  bem

nacionais e 

Pode‐se  co

informais/c

próprio CAM

 

 

 

 

 

a  análise  a 

nais,  a  rede 

res isolados

hando‐se as

abelecidos p

m  como  em

internaciona

onsiderar,  d

olaborações

ML. 

nível  nacio

ao  contrár

. Contudo, a

sim uma  red

por alguns in

m  organizaçã

ais. 

dentro  de  c

s  quando  os

onal  e  intern

io  do  que  a

pesar de des

de, na medi

nvestigadores

ão  de  confe

certos  limit

s  investigado

ANÁLISE EST

nacional,  Gr

aparenta  é 

sconectada, 

ida em que 

s muito activ

erências,  no

tes,  que  te

ores  estão  v

RUTURAL DE R

afo  6  –  Par

desconectad

tem um úni

existe um m

vos no desen

omeadament

ende  a  exis

voltados  par

EDES NA INVES

N

rcerias  com 

da,  mais  um

co grupo tot

maior nº de 

nvolvimento

te  com  univ

stir  maior  d

a  o  exterior

STIGAÇÃO CIEN

Nuno Rodrigue

Instituições

ma  vez  pela

talmente con

interacções 

o de projecto

versidades  e

densidade 

r  do  que  pa

NTÍFICA DO CAM

s | Sónia Barro

s  Nacionais 

presença  d

nectado entr

de  contacto

os e escrita d

e  laboratório

de  contacto

ara  dentro  d

ML 

so 

12 

 

de 

re 

os 

de 

os 

os 

do 

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Relativamen

é desconec

de projecto

por certos  i

estabelecem

conferência

Comparand

mais dinâm

nacional e i

 

 

 

nte às colab

tada, sendo 

os. Destaca‐s

investigador

m  colaboraç

as, principalm

do  as  colabo

micos e virado

nternaciona

orações, Gra

constituída 

se um grupo

res muito din

ções  para  d

mente com u

orações e  as 

os para o ext

l, do que con

afo 7 – Colab

por 4 subgr

o de maior d

nâmicos, ent

desenvolvim

universidades

parcerias  co

terior, haven

ntactos infor

 

ANÁLISE EST

borações co

rupos, onde 

dimensão, on

tre os quais 

mento  de  p

s e laboratór

om o exteri

ndo tendenc

rmais/colabo

RUTURAL DE R

m Instituiçõ

as  interacçõ

nde se verifi

se destaca u

rojectos,  es

rios;  

or,  verifica‐s

ialmente ma

orações. 

EDES NA INVES

N

ões Nacionai

ões predomi

ica contacto

um muito vi

scrita  de  ar

se que  exist

ais contactos

STIGAÇÃO CIEN

Nuno Rodrigue

s e Internac

nam sobretu

os  informais 

irado para o

rtigos  e  or

tem  certos  i

s formais/pa

NTÍFICA DO CAM

s | Sónia Barro

ionais, a red

udo em torn

estabelecido

 exterior, qu

ganização  d

nvestigadore

rcerias a nív

ML 

so 

13 

 

de 

no 

os 

ue 

de 

es 

vel 

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ANÁLISE ESTRUTURAL DE REDES NA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA DO CAML 

Nuno Rodrigues | Sónia Barroso 

 

 14 

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS 

 

Ao analisar as redes na investigação científica do CAML, comparando as parcerias, relações formais assentes 

em  projectos  financiados,  com  as  colaborações,  relações  informais  que  se  estabelecem  em  interacções 

pontuais e espontâneas, conclui‐se que: 

‐  Dentro  do  IMM  as  relações  informais/colaborações  são  mais  evidentes  do  que  as  relações 

formais/parcerias; 

‐ No âmbito do CAML as relações  formais/parcerias tendem a ser mais dispersas do que as relações 

informais/colaborações; 

‐  A  nível  nacional  e  internacional  estabelecem‐se mais  relações  formais/parcerias  do  que  relações 

informais/colaborações; 

Em suma, dentro do  IMM e ao nível do CAML predominam as  relações  informais/colaborações, enquanto 

que, com o exterior predominam as relações formais/parcerias. 

Independentemente dos resultados alcançados, este é sem dúvida um estudo pioneiro sobre um Laboratório 

Associado da Universidade de Lisboa que, para além de ter permitido adquirir expertise em ARS, constitui o 

primeiro  passo  para  a  utilização  da  análise  de  redes  como  instrumento  privilegiado  em  processos  que 

envolvam  a  avaliação  de  impacte  de  programas  e  estratégias  ao  nível  da  investigação,  e  para  decisão 

informada. 

Para melhorar  as  iniciativas  futuras  prevê‐se  a  realização  de  focus  groups  com  investigadores  sobre  os 

resultados deste estudo, nomeadamente para melhorar o instrumento de recolha de dados (questionário). 

Dada  a  relevância deste  estudo, pretende‐se,  assim, no  futuro  realizar  análises  longitudinais de  redes na 

investigação científica do CAML, estudando as suas mutuações ao longo do tempo; bem como a extensão do 

estudo aos  restantes programas do  IMM e a  todo o CAML,  sendo expectável que  venha a  ser de grande 

utilidade na avaliação do  impacto de financiamentos, de programas de R&D e educacionais, de mobilidade 

científica e  internacionalização, de estratégias de  gestão de  recursos humanos e materiais, e de espaços. 

Antecipa‐se também como relevante na apreciação do impacto destes programas e estratégias na percepção 

externa e visibilidade das instituições constituintes do CAML. 

 

 

 

 

 

   

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ANÁLISE ESTRUTURAL DE REDES NA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA DO CAML 

Nuno Rodrigues | Sónia Barroso 

 

 15 

 

BIBLIOGRAFIA 

1. Scott, J. (1987). Social Network Analysis – a Handbook. Sage Publications, London.  2. Scott, J. (1988). Social Network Analysis (Trend Report). Sociology, 22:109‐127. 3. Borgatti, SP., et al. (2009). Network Analysis in the Social Sciences. Science, 23:892‐95. 4. Borgatti, SP., Halgin, DS. (2011). On Network Theory. Organization Science,  22:1168‐1181. 5. Butts, CT. (2009). Revisiting the Foundations of Network Analysis. Science, 325: 414‐416. 6.  Lemieux,  V., Ouimet, M.  (2008).  Análise  estrutural  de  redes  sociais,  col.  Epistemologia  e  Sociedade, v.251, Instituto Piaget, Lisboa. 7.  Marteleto,  RM.  (2001).  Análise  de  Redes  Sociais  –  aplicação  nos  estudos  de  transferência  de conhecimento, Ci. Inf., Brasília, 30 (1) pp. 71‐81. 8.  Varanda,  M.  (2000).  Análise  de  redes  sociais  e  sua  aplicação  ao  estudo  das  organizações:  uma introdução, in Revista Organizações e Trabalho, nº 23, pp. 87‐106. 9. Callon, M. (1987). ‘Society in the Making: The Study of Technology as a Tool for Sociological Analysis’. The Social Construction of Technological Systems. Bijker, W. E., Hughes, T. P. and Pinch, T. P.  (Eds). The MIT Press, Cambridge, Ma.: 85‐103. 10. Callon, M. (1997). ‘Actor‐Network Theory ‐ The Market Test (draft)’ Actor Network and After Workshop. Centre for Social Theory and Technology (CSTT), Keele University, UK. 11.  Latour,  B.  (1987).  Science  in Action: How  to  Follow  Engineers  and  Scientists  Through Society. Open University Press, Milton Keynes. 12. Latour, B.  (2005). Reassembling  the Social: An  Introduction  to Actor‐Network‐Theory. Oxford, Oxford University Press. 13. Dolwick, JS. (2009). ‘The Social’ and Beyond: Introducing Actor‐Network Theory. J Mari Arch, 4:21–49. 14. Newman, MEJ. (2001). The structure of scientific collaboration networks. PNAS, 98:404–409. 15. Fiore, SM. (2012). Networking Knowledge Creation. Science, 336: 36‐37. 16. Luke, DA., and Harris, JK. (2007). Network Analysis in Public Health: History, Methods, and Applications. Annu. Rev. Public Health, 28:69–93. 17. Brownstein, CA., et al.  (2009). The power of social networking  in medicine  (Letter to Editor).   Nature biotechnology, 27:889‐890. 18. Fortney, JC et al.(2011). A Re‐conceptualization of Access for 21st Century Healthcare. J Gen Intern Med 26 (Suppl 2):639–47. 19. Ackerman, M., Locatis, C. (2011). Advanced networks and computing  in healthcare. J Am Med  Inform Assoc,18:523‐528. 20. Valente, TW. (2012). Network Interventions. Science, 337:49‐53.  21. Kossinets, G., Watts, DJ. (2006). Empirical Analysis of an Evolving Social Network. Science, 311:88‐90. 22.  Leydesdorff,  L.,  Etzkowitz,  H.  (1998).  Triple  Helix  as  a  Model  for  Innovation  Studies  (Conference Report). Science and Public Policy, 25:195‐203. 

 

 

AGRADECIMENTOS 

‐ Instituto de Medicina Molecular ‐ Investigadores que participaram no inquérito por questionário ‐ Consultores Internos ‐ Profs. Doutores João Ferreira e Ana Espada de Sousa (GAPIC); Doutor João Carriço (Consultor Científico Interno; IMM). ‐ Consultor Científico Externo ‐ Profª Doutora Inês Pereira (CIES – ISCTE‐IUL)