Artigos comentados- Pagamentos

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  • 8/16/2019 Artigos comentados- Pagamentos

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     Título III

    Do Adimplemento e extinção das obrigações

    Capítulo IDo pagamento

    Seção IDe quem deve pagar 

     Art. 304. Qualquer interessado na extinção da divida pode pagá-la,usando, se o credor se opuser, dos meios conducentes á exoneraçãodo devedor.Parágrao !nico. "gual direito ca#e ao terceiro não interessado, se oi$er em nome e á conta do devedor, salvo oposição deste.

    Pagamento. Pagamento % a execução voluntária e exata, por parte do devedor, da prestação devida ao credor, no tempo,orma e lugar previstos no t&tulo constitutivo.

    '(olvens). (e a o#rigação não or intuito personae, será indierente ao credor apessoa que solver a prestação * o pr+prio devedor ou outra extinguirá com ele. Apessoa que deve pagar será qualquer interessado, uridicamente, no cumprimentoda o#rigação, como o pr+prio devedor, o iador, o avalista, o coo#rigado, osu#locatário, o erdeiro, outro credor indiretamente, a$em parte do v&nculo

    o#rigacional, ip+tese em que, se pagarem o d%#ito su#-rogar-se-ão em todos osdireitos credit+rios. At% mesmo terceiro não interessado poderá pagar o d%#ito emnome e á conta do devedor salvo oposição deste, alegando inconvenincia, p. /x.,desde que anterior ao pagamento e provada por qualquer meio l&cito. omo, p. /x.,o administrador do &movel locado que pagar alugu%is pelo locatário. 1erceiro nãointeressado uridicamente % aquele que não está vinculado á relação o#rigacionalexistente entre credor e devedor, em#ora possa ter interesse de ordem moral,como % o caso do pai que paga d&vida do ilo, do omem que resguarda d&vida desua amante, da pessoa que cumpre a o#rigação de um amigo etc.

     Art. 302. terceiro não interessado, que paga a d&vidaem seu pr+prio nome, tem direito a reem#olsar-se doque pagar mas não se su#-roga nos direitos do credor.Parágrao !nico. (e pagar antes de vencida a d&vida,s+ terá direito ao reem#olso no vencimento.

     Ação de 'in rem verso). omo % proi#ido por lei o locupletamento á custa aleia, alei permitirá ao terceiro não interessado que pagar o d%#ito aleio em seu pr+prionome reem#olsar-se do que realmente pagou, por meio da ação de in rem verso,

    pleiteando tão-somente o quantum realmente despendido, não podendo reclamar uros, perdas e danos etc.5ão-su#-rogação do terceiro nos direito credit+rios. (e terceiro não interessado vier 

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    a saldar d&vida em seu pr+prio nome, não se su#-rogará no direitos do credor,porque esse pagamento não s+ poderá ser um meio de vexar o devedor, comotam#%m poderá possi#ilitar que o terceiro maldoso ormule contra o devedorexigncias mais rigorosas que as do primitivo credor. 1odavia, essa regra da não-su#-rogação legal e convencional.Pagamento antes do vencimento do d%#ito. (e terceiro não interessado vier a

    eetuar o pagamento antes de vencida a d&vida, somente terá direito ao reem#olsono vencimento dela logo, terá de aguardar o vencimento ixado para reclamar dodevedor a quantia que despendeu.

     Art. 306. pagamento eito por terceiro, comdesconecimento ou oposição do devedor, nãoo#riga a reem#olsar aquele que pagou, se odevedor tina meios pala ilidir a ação.

    posição do devedor ao pagamento por parte de terceiro. (eouver pagamento por teiceiro interessado, ao devedor somente será permitido opor ao su#-rogado as exceç7es queo cr%dito comportar, impugnando-a poe compensação,nulidade ou prescrição ou por qualquer outro motivoexcludente da o#rigação./eito do pagamento 'invito de#itore). (e terceiro, interessado

    ou não, eetuou o pagamento com o desconecimento oucontra a vontade do devedor, que se op8s, deverá suportar osgastos, pois não poderá o#ter o reem#olso se o devedor possu&a meios para ilidir a ação do credor na co#rança dad&vida, ou sea, possu&a instrumentos para evitar a co#rançada d&vida pelo credor, mediante, p. /x., oposição ao credor primitivo das exceç7es pessoais que le competirem, dentreelas a possi#ilidade de exceptio non adimpleti contractus,

    compensação, prescrição da pretensão de co#ranç do d%#ito,quitação, nulidade do t&tulo etc. 1erceiro recuperará, portanto,o quantum despendido como pagamento da d&vida aleia, seo e$ com a cincia e aprovação de devedor primitivo.

     Art. 309. (+ terá eicácia o pagamento que importar transmissão da propriedade, quando eito por quem possaalienar o o#eto em que ele consistiu.

    Parágrao !nico, se se der em pagamento coisa ung&vel, nãose poderá mais reclamar do credor que, de #oa-%, a rece#eue consumiu, ainda que o solvente não tivesse o direito de

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    aliená-la

    :egitimidde do 'solvens) para dispor do o#eto da prestação. (+ terá eicácia opagamento que importar transmissão de propriedade de #em m+vel ou im+vel se osolvens or o titular de direito real, podendo alienar o o#eto da prestação.;alidade e eicácia de pagamento de coisa ung&vel por quem não % dono. credor 

    icará isento da o#rigação de restituir pagamento de coisa ung&vel, eito a nondomino, se estiver de #oa-% e se á a consumiu, ip+tese em que se terápagamento válido e eica$ mesmo que o solvens não tivesse legitimidade paraeetuá-lo, nem direito de aliená-la, porque o verdadeiro proprietário poderá moveração contra o devedor que pagou com o que não era seu. (e, todavia, a coisa nãocegou a ser consumida, o seu dono poderá reivindicá-la do accipiens.

    Seção IIDaqueles a quem se deve pagar 

     Art. 30

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    a> #oa-% do solvens e#> escusa#ilidade, ou, como preerem alguns autores,reconeci#ilidade de seu erro, uma ve$ que agiu cautelosamente.

     Art. 3B0. 5ão vale o pagamento cientemente eito aocredor incapa$ de quitar, se o devedor não provar queem #ene&cio dele eetivamente reverteu.

    Pagamento eito a credor incapa$ de quitar . (e o solvens,cientemente, pagar a credor incapa$ de quitar, sem estar devidamente representado ou assistido, tal pagamento será

    nulo ou anulável, conorme sea a pessoa que rece#eu opagamento a#soluta ou relativamente incapa$. Cas, se seprovar que o reerido pagamento reverteu em #ene&cio decredor =p. ex., tra$endo vantagem econ8mica, auxiliando-o naaquisição de #ens, aumentando seu patrim8nio etc.>, válidoserá o poagamento.

     Art. 3BB. onsidera-se autori$ado a rece#er o

    pagamento o portador da quitação, salvo se ascircunstncias contrariarem a presunção da& resultante.

    Candato tácito para rece#er pagamento. (e algu%m se apresentar perante odevedor com o t&tulo que le deve ser entregue como quitação, á presunça7 uristantum de que está munido de mandato tácito, ou sea, de que está autori$ado pelocredor a rece#er a prestação devida, po ser, p. ex., seu empregado, encarregadoda co#rança. devedor poderá recusar o pagamento ao terceiro mesmo que tenaem mãos a quitação, exigindo prova de autenticidade do mandato tácito ouprovando sua alsidade, uma ve$ que, se pagar mal, será o#rigado a pagar

    novamente.

     Art. 3BD. (e o devedor pagar ao credor, apesar deintimação da penora eita so#re o cr%dito, ou daimpugnação a ele oposta por terceiros, o pagamentonão valerá contra estes, que poderão constranger odevedor a pagar de novo, icando-le ressalvado oregresso contra o credor.

    Pagamento eito a credor impedido legalmente de

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    rece#er . (e o devedor pagar a credor impedido legalmente de rece#er, porestar seu cr%dito penorado ou impugnado por terceiros, pagará mal, estandosueito a pagar novamente. (e or eetuada a penora no cr%dito, este passará aconstituir ativo da liquidação do executado, sendo uma garantia do credorexequente e dos demais credores. (e o devedor pagar a um dos credores,preudicará os demias, que poderão exigir que pague novamente, se, avendoimpugnação do cr%dito e consequente notiicação udicial ao devedor, este eetuaro pagamento, estará sueito a pagar outra ve$.Eireito regressivo do devedor. devedor que pagou a credor impedidolegalemente de rece#er, sendo, por isso, o#rigado a pagar novamente, terá dreitoregressivo contra seu credor a quem pagou indevidamente, exigindo a restituiçãodo quantum pago. P. ex.,supona-se que 'A) sea devedor de 'F), e este tena seucr%dito penorado em #ene&cio de ') e 'E), que o executam. 'A) paga a 'F),mesmo rece#endo intimação de penora, logo, ') e 'E) poderão exigir que 'A)pague novamente. 'A), por%m, poderá reclamar de 'F) o reem#olso do que oio#rigado a pagar.

    Seção III

    Do objeto do pagamento e sua prova

     Art. 3B3. credor não % o#rigado a rece#er prestação diversada que le % devida, ainda que mais valiosa.

    Proi#ição do 'solvere aliud pro aleo). A o#rigação rege-se pelo princ&pio deque o credor não poderá ser o#rigado a rece#er prestação diversa da que le %

    devida, ainda que mais valiosa logo o devedor, para exonerar-se da o#rigação,está adstrito a entregar exatamente o o#eto ou a reaixar a prestação determinadana convenção. Cas se o credor aceitar aliud pro alio, ou sea, uma coisa por outra,ter-se-á a dação em pagamento =, arts. 326 a 32@>.

     Art. 3B4. Ainda que a o#rigação tena por o#etoprestação divis&vel, não pode o credor ser o#rigado arece#er, nem o devedor a pagar, por partes. (e assimnão se austou.

    "mpossi#ilidade de divisão da prestação. (e ouver unicidade de sueito, isto %, ums+ credor e um s+ devedor, irrelevante será se averiguar se a prestação % ou nãodivis&vel, pois, pelo art. 3B4 do +digo ivil, divis&vel ou não, o credor não poderáser o#rigado a rece#er nem o devedor a pagar por parte, se assim não seconvencionou. devedor de seiscentos mil reais poderá pagar parceladamente aprestação, desde que o contrato admita a possi#ilidade de pagamento parcelado.

     Art. 3B2. As dividas em dineiro deverão ser pagas novencimento, em moeda corrente e pelo valor nominal, salvo o

    disposto nos artigos su#seqGentes.

  • 8/16/2019 Artigos comentados- Pagamentos

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    #rigaç7es pecuniárias, As o#rigaç7es que tm por o#eto uma prestação dedineiro são denominadas pecuniárias, por visarem proporcionar ao credor o valorque as respectivas esp%cies possuam como tais.

    Pagamento da o#rigação pecuniária . pagamento em dineiro ar-se á em moedacorrente no lugar do cumprimento da o#rigação, ou sea, em real. 5o Frasil comina-

    se pena de nulidade ás convenç7es que repudiarem nossa unidade monetária,como se pode ver no art. BH do Eecreto-:ei n.

  • 8/16/2019 Artigos comentados- Pagamentos

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    sueitos, para sua validade,a registro pr%vio no Fanco entral do Frasil).Ante ainlação que que assolava nosso pa&s,ouve a estrategia de ser usar a moeda deconta e a moeda de pagamento. A moeda de conta di$ respeito ao indexadorescolido para para aquele contrato. pagamento era eito era eito em cru$eiroreal,mas a conta para a atuali$ação do valor em cru$eiro real se a$ia em moedaestrangeira , exceto na locação. Permitida era a cláusula de indexação em moeda

    estrangeira,que servia apenas como parmetro, porque as d&vidas eram pagas emcru$eiro real. 1ivemos o indexador LM;, mas atualmente, dever-se-á seguir asnormas alusivas ao Plano Meal. om o Plano Meal os valores contratuais icaramcongelados, mas deveria aver cláusula de escala-m+vel, entendemos, para evitar,na eventualidade de qualquer inlação,perda patrimonial e enriquecimento &licito, áque a 1M s+ poderá ser utili$ada nas operaç7es reali$adas nos mercadosinanceiros de valores mo#iliários, de seguros, de previdncia privada e de uturos.

     Art.3B@. devedor que paga tem direito a quitação regular, e podereter o pagamento,enquanto não le sea dada.

    Prova do pagamento. Paga a d&vida, o devedor terá o direito de rece#er do credorum elemento que prove o que pagou, que % a quitação regular, podendo reter opagamento enquanto esta não le or dada.

    Quitação.  Quitação % o documento em que o credor ou seurepresentante,reconecendo ter rece#ido o pagamento de seu cr%dito, exonera odevedor da o#rigação.

     Art. 3D0. A quitação,que sempre poderá ser dada pro

    instrumento particular,designará o valor e a esp%cie da d&vidaquitada, o nome do devedor, ou quem por este pagou, otempo e o lugar do pagamento,com a assinatura do credor, oudo seu representante.

    Parágrao !nico. Ainda sem os requisitos esta#elecidos neste artigo valerá aquitação, se de seus termos ou das circunstncias resultar aver sido paga ad&vida.

    Mequisito ormal da quitação. A quitação poderá ser dada por instrumentoparticular, desde que contena os seguintes elementos? a designação do valor e daesp%cie da d&vida quitada o nome do devedor ou de quem por este pagouo tempoe o lugar do pagamento, com a assinatura do credor ou de seu representante./,para valer perante terceiros, deverá ser registrada no Megistro de 1&tulos eEocumentos.

     Ausncia de requisitos ormais. Cesmo que a quitação não contena os requisitosexigidos pelo caput do art. 3D0, terá validade se de seus termos ou dascircunstncias se puder inerir que o d%#ito oi pago.

     Art.3DB. 5os d%#itos, cua quitação consista na devolução dot&tulo, perdido este, poderá o devedor exigir, retendo o

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    pagamento, declaração do credor que inutili$e o t&tulodesaparecido.

    Perda de t&tulo particular . om o pagamento, o credor deverá devolver o t&tulo aodevedor, quitando, assim, a d&vida. 1odavia, poderá ocorrer que ao credor sea

    imposs&vel a devolução do t&tulo particular em ra$ão da sua perda ou extravio.Eeverá, então, ornecer ao devedor uma declaração circunstanciadado t&tulo extraviado, contendo quitação ca#al do d%#ito, inutili$ando-se o t&tulo não restitu&do. /, se porventura o credor se recusar a a$ertal declaração para invalidar  o t&tulo que se perdeu, o devedor poderáreter o pagamento at% rece#er esse documento.

     Art.3DD. Quando o pagamento or em quotas peri+dicas, a quitação da!ltima esta#elece, at% prova em contrário, a presunção de estarem

    solvidas as anteriores.Pagamento em quotas peri+dicas. 5as o#rigaç7es de prestação sucessiva eno pagamento em quotas peri+dicas, o cumprimento de qualquer uma a$ suporque o das anteriores tam#%m se deu e o da !ltima cria a presunção uris tantum,at% prova em contrário, de que ouve extinção da relação o#rigacional uma ve$que não % comum o credor rece#er sem que as prestaç7es anteriores tenam sidopagas.

     Art. 3D3. (endo a quitação do capital sem reserva dos uros, estespresumem-se pagos.

    Quitação do capital sem reserva dos uros. (e credor der quitação do capital semreserva dos uros, averá presunção juris tantum de que ouve pagamento destes,por serem acess+rios do capital. Presumir-se-á que a quitação a#range tam#%m os uros,at% que aa prova em contrário. (em em#argo desta nossa opinião á queace, como :evenagen, que a presunção % juris et de jure.

     Art. 3D4. A entrega do t&tulo ao devedor irma a presunção dopagamento.

    Parágrao !nico. Nicará sem eeito a quitação assim operada se ocredor provar, em sessenta dias, a alta de pagamento.

    /ntrega do t&tulo como quitação. A quitação poderá ser dada pela devolução dot&tulo, se se tratar de d%#itos certiicados por um t&tulo de cr%dito= nota promissoria,letra de cm#io, t&tulo ao portador etc>, pois se o devedor o tiver em suas mãos, ocredor não poderá co#rá-lo, salvo se provar que o devedor o conseguiuilicitamente.

    Presunção 'uris tantum) de pagamento. (e o devedor tem o t&tulo em seu poder,

    á presunção do pagamento, uma ve$ que se sup7e que o credor não o entregariase não rece#esse o que le era devido. 1odavia, essa presunção % juris tantum, áque, se o credor conseguir provar, dentro do pra$o decadencial de sessenta dias,

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    que não ouve pagamento,icará sem eeito a quitação.

     Art. 3D2. Presumem-se a cargo do devedor as despesas com opagamento e a quitação se ocorrer aumento por ato do credor,suportará este a despesa acrescida.

    Eespesas com o pagamento e quitação. As despesas com o pagamento equitação, salvo estipulação em contrário, presumir-se-á a cargo do devedor.(e,por%m o credor provocar o aumento daquelas despesas, vindo, p. ex., a mudarde domic&lio ou a alecer, deixando erdeiros em locais diversos, arcará,pessoalmente ou atrav%s dos sucessores, com a despesa acrescida.

     Art. 3D6. (e o pagamento se ouver de a$er por medida oupor peso, entender-se-á, no silncio das partes, que aceitaramos do lugar da execução.

    Pagamento da prestação por peso ou medida. (e, porventura, a prestação acumprir or o#eto que se paga por peso ou medida, e o t&tulo cinstitutivo do neg+cioor omisso a respeito, presumir-se-á que as partes pretenderam adotar a medida dolugar de execução do contrato, isto porque á medias e pesos que variam de localpara local. Por exemplo, a arro#a em determinados lugares corresponde a do$equilos em outros, a quin$e.

    (eção ";

    Eo lugar do pagamento

     Art. 3D9. /etuar-se-á o pagamento no domic&lio do devedor, salvo seas partes convencionarem diversamente, ou se o contrário resultar dalei, da nature$a da o#rigação ou das circunstncias.

    Parágrao !nico. Eesignados dois ou mais lugares, ca#e ao credor escoler dentre eles.

    :ugar do pagamento. lugar do pagamento % o o do cumprimento da

    o#rigação,que está, em regra, indicado no t&tulo constitutivo do neg+cio, ante opr&ncipio da li#erdade de eleição.

    E&vida ques&vel. (e as partes nada convencionarem no contrato a respeito dolugar onde o pagamento deverá ser eito, este deverá ser eetuado no domic&lio dodevedor no tempo do pagamento, pois a lei, tendo em vista o interesse dodevedor, pretendeu avorec-lo, evitando-le maiores despesas para com suali#eração. Oaverá, então, presunção legal de que o pagamento % ques&vel,uma ve$ que deverá ser procurado peli credor no domic&lio do devedor.

    Eivida portável. (e ouver estipulação de que competirá ao devedor oerecero pagamento no domic&lio do credor, ter-se-á d&vida portável.

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    ircunstncias especiais. (e certas circunstncias especiais exigirem outrolocal para pagamento deverá ser eito em domic&lio do devedor. Por exemplo, oempregador deverá remunerar empregado no local do tra#alo.

    5ature$a da o#rigação. princ&pio in domo de#itoris não poderá prevalecer 

    conorme a nature$a da o#rigação, que, por si s+, mostra o local do pagamento.

    Eisposição legal. asos existem em que a lei estipula o lugar do pagamento.Por exemplo, % a lei que determina onde deverão ser pagas as letras de cm#io.

    :ocal alternativo. (e se designarem dois ou mais lugares de pagamento, ocredor deverá eleger o que le or mais avorável para rece#er o d%#ito.

     Art.3D

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    ;encimento da d&vida. momento em que se podereclamar o d%#ito % o do seu vencimento.

    missão do vencimento. (e as partes contratantes não vierem a austar a data

    para o pagamento da d&vida, o credor poderá exigi-la imediatamente, vigorando,então, o princ&pio da satisação imediata, que poderá ser aastado pela pr+prianature$a da prestação, pois ningu%m poderá exigir, imediatamente, a o#rigação deencontrar uma mercadoria que se encontra em Paris, ou a de restituir o#etoalugado para certa inalidade antes que esta sea alcançada. asos existem emque se terá de aguardar um pra$o moral.

     Art. 33D. As o#rigaç7es condicionais cumprem-se na data doimplemento da condição, ca#endo ao credor a prova de que deste tevecincia o devedor.

    ;encimento da o#rigação condicional. A o#rigação condicional se cumpre no dia doimplemento da condição, competindo ao credor a prova de que deste ouve cinciapor parte do devedor.

       Art. 333. Ao credor assistirá o direito de co#rar a d&vida antes devencido o pra$o estipulado no contrato ou marcado neste +digo?

      " * no caso de alncia do devedor, ou de concurso de credores

      "" * se os #ens, ipotecados ou empenados, orem penoradospor outro credor

      """ * se cessarem, ou se se tornarem insuicientes, as garantias dod%#ito, ideuss+rias, ou reais, e o devedor, intimado, se negar areorçá-las.

    Parágrao !nico. 5os casos deste artigo, se ouver, no d%#ito,solidariedade passiva, não se reputará vencido quanto aos outros

    devedores solventes.

    ;encimento antecipado da d&vida. credor não está autori$ado a reclamar ocumprimento da d&vida antes do pra$o de seu vencimento, exceto se? a>declarada aalncia do devedor ou executado o devedor, a#rir concurso credit+rio #> os #ensdo devedor, ipotecados ou emprenados, orme penorados em execução poroutro credor c> as garantias reais ou ideuss+rias dadas pelo devedor cessaremou orem insuicientes e se o devedor, intimado, se negar a reorçá-las.

    (olidariedade passiva. (e ouver, na d&vida, solidariedade passiva, seu vencimentoantecipado, nos casos casos acima arrolados, relativo a um dos co-devedores, nãoatingirá aos demais.

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    Capítulo II

    E PAAC/51 /C 5("5AR

     Art. 334. onsidera-se pagamento, e extingue a o#rigação, odep+sito udicial ou em esta#elecimento #ancária da coisadevida, nos casos e orma legais.

    Pagamento em consignação. pagamento em consignação % omeio indireto de o devedor exonerar-se do liameo#rigacional, consistente no dep+sito udicial da coisadevida, nos casos e orma legais.

     Art. 332. A consignação tem lugar?

    " * se o credor não puder, ou, sem usta causa, recusar rece#er o pagamento, ou dar quitação na devida orma

    "" * se o credor não or, nem mandar rece#er a coisa no lugar,tempo e condição devidos

    """ * se o credor or incapa$ de rece#er, or desconecido,declarado ausente, ou residir em lugar incerto ou de acessoperigoso ou di&cil

    "; * se ocorrer d!vida so#re quem deva legitimamenterece#er o o#eto do pagamento

    ; * se pender lit&gio so#re o o#eto do pagamento.

    asos legais de consignação. Poder-se-á propor ação de consignaçãose? a> ouver mora accipiendi, sea a d&vida portável ou ques&vel #>ocredor or incapa$ de rece#er, or desconecido, estiver declaradoausente, ou residir em local incerto ou de acesso perigoso ou di&cil,pois nessas ip+teses o devedor, sendo a d&vida porta#le, apenaspoderá li#erar-se da o#rigação e rece#er a quitação por meio daconsignação em pagamento c> ocorrer d!vida so#re quem sea oleg&timo credor e d>pender lit&gio so#re o o#eto do pagamento entre

    credor e terceiro.

     Art. 336. Para que a consignação tena orça de pagamento será mister

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    concorram, em relação Ss pessoas, ao o#eto, modo e tempo, todos os requisitossem os quais não % válido o pagamento.

    Mequisitos da consignação como orma de pagamento indireto. (erá impresc&ndivelpara que a consignação tena orça de pagamento que se apresentem ascondiç7es su#etivas.

    Codo. (erá preciso a o#servncia de todas as cláusulas estipuladas no atonegocial para que o dep+sito udicial sea considerado pagamento indireto.

    1empo. devedor poderá consignar assim que a d&vida estiver vencida, ou sea,quando expirar se o termo convencionado contratualmente em avor do credor e,em qualquer tempo, se tal pra$o se convencionou a seu avor, ou quando severiicar a condição a que o d%#ito estava su#ordinado.

     Art.339. dep+sito requere-se-á no lugar do pagamento, cessando, tanto que seeetue, para que o depositante, os uros da d&vida e os riscos, salvo se or ulgado

    improcedente.

    :ocal do dep+sito udicial. A oerta do dep+sito deverá proceder no localconvencionado para o pagamento.

    /eito da consignação. Neito o dep+sito udicial, li#erado estará o devedor,cessando, com o desaparecimento do d%#ito, os uros e os riscos, exceto se or aação de consignação ulgada improcedente, porque, nessa ip+tese, pagamentonão ouve.

     Art. 33

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    que com anuncia deste, que, então perderá a preerncia e garantia que tiverrelativamente ao #em consignado, icando logo deso#rigados os co-devedores eiadores que não concordarem, tendo-se em vista que a ren!ncia do credor nãopoderá lesá-los.

     Art.34B. (e a coisa devida or im+vel ou corpo certo que deva ser entregue no

    mesmo lugar onde está, poderá o devedor citar o credor para vir ou mandarrece#-la, so# pena de ser depositada.

    itação do credor para rece#er im+vel ou coisa certa no local de sua situação. (e acoisa devida or im+vel ou coisa certa que deva ser entregue no mesmo local ondeestá situada, o devedor poderá citar o credor para vir ou mandar rece#-la so#pena de ser depositada, isentando-se de qualquer responsa#ilidade.

     Art. 34D. (e a escola da coisa indeterminada competir ao credor,será ele citadopara esse im, do# cominação de perder o direito de ser depositada a coisa quedevedor escoler eita a escola pelo devedor, proceder-se-á como no artigo

    antecedente.

    Pagamento de coisa indeterminada. (e o o#eto do pagamento consistir na entregade coisa indeterminada, competindo a escola ao credor, deverá este ser citadopara a$-la, so# pena de perder o direito de escola e de ver depositada coisaescolida pelo devedor. (e o credor não atender S citação, o devedor ará aescola, e a o#rigação passará a ser de dar coia certa, que deverá ser entregue nomesmo local onde estiver, citando-se o credor para vir ou mandar rece#-la, so#pena de ser depositada em u&$o.

     Art. 343. As despesas com o dep+sito, quando ulgado procedente, correrão Sconta do credor, e, no caso contrário, S conta do devedor.

    Eespesa com o dep+sito udicial. As despesas com o dep+sito udicial, quando ulgado procedente, correrão por conta do credor, e se improcedente, por conta dodevedor.

     Art. 334. devedor de o#rigação litigiosa exonerar-se-á mediante consignação,mas, se pagar a qualquer dos pretendidos credores, tendo conecimento do lit&gio,assumirá o risco do pagamento.

    onsignação e o#rigação litigiosa. Oavendo lit&gio entre credor e terceiro, se odevedor ciente da litigiosidade eetuar o pagamento ao credor, em lugar de eetivara consignação, a validade desse seu ato dependerá do xito da demanda, icandosem eeito se o terceiro or o vencedor, ip+tese em que o devedor icará o#rigadoa pagar ao verdadeiro credor que venceu a demanda, tendo, todavia, o direito depedir a devolução do que pagou, antes da decisão da ação, ao litigante vencido.

     Art. 342. (e a d&vida se vencer, pendendo lit&gio entre credores que se pretendemmutuamente excluir, poderá qualquer deles requerer a consignação.

    Possi#ilidade de o credor aui$ar a consignat+ria. A ação de consignação % privativa

    do devedor para li#erar-se do d%#ito, mas se a d&vida se vencer não tendo avido odep+sito pelo devedor, pendendo lit&gio entre credores que se pretendammutuamente excluir, qualquer deles estará autori$ado a requerer a consignação,

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    garantindo, assim, o direito de rece#er a satisação do cr%dito exonerando-se odevedor, pouco importando qual dos credores sea reconecido como detentorleg&timo do direito credit+rio.

    APU1L: """

    E PAAC/51 C (LF-MAR

     Art. 346. A su#-rogação opera-se, de pleno direito, emavor?

    " * do credor que paga a d&vida do devedor comum

    "" * do adquirente do im+vel ipotecado, que paga acredor ipotecário, #em como do terceiro que eetiva opagamento para não ser privado de direito so#reim+vel

    """ * do terceiro interessado, que paga a d&vida pela

    qual era ou podia ser o#rigado, no todo ou em parte.

    onceito de su#-rogação pessoal. A su#-rogaçãopessoal vem a ser a su#stituição nos direitos credit+riosdaquele que solveu o#rigação aleia ou emprestou a quantianecessária para o pagamento que satise$ o credor.

    (u#-rogação legal?conceito. A su#-rogação legal % a

    imposta por lei, que contempla casos em que terceirossolvem d%#ito aleio, conerindo-les a titularidade dosdireitos do credor ao incorporar, em seu patrim8nio, ocr%dito por eles resgatado.

    asos de su#-rogação legal. Ear-se-á a su#-rogaçãolegal em avor de ? a> credor que paga d&vida do

    devedor comum. Perce#e-se que o solvens e oaccipiens são credores da mesma pessoa, sendo

  • 8/16/2019 Artigos comentados- Pagamentos

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    +#vio que o cr%dito do accipiens pode ter preernciaso#re o do solvens. Por isso a lei, para #eneiciar osolvens, concede-le a su#-rogação, se pagar o cr%ditodo primeiro #> adquirente do im+vel ipotecado, que

    paga ao credor ipotecário, para evitar a excussão doim+vel ou terceiro que eetua pagamento para nãoperder direito so#re o #em da rai$  c> terceirointeressado, que paga d&vida pela qual era ou podia ser o#rigado, no todo ou em parte.

     Art. 349.  A su#-rogação % convencional?

    " * quando o credor rece#e o pagamento de terceiro eexpressamente le transere todos os seus direitos

    "" * quando terceira pessoa empresta ao devedor a quantiaprecisa para solver a d&vida, so# a condição expressa de icar o mutuante su#-rogado nos direitos do credor satiseito.

    5oção de su#-rogação convencional. A su#-rogação convencional advem de acordo de vontadeentre credor e terceiro ou entre devedor e terceiro,desde que a convenção sea contempornea aopagamento e expressamente declarada em instrumentop!#lico ou particular.

    Oip+teses de su#-rogação convencional. 1er-se-ásu#-rogação convencional quando? a> o credor rece#er o pagamento de terceiro, transerindo expressamentetodos os seus direitos credit+rios, extinguindo o cr%ditoprimitivo #> terceira pessoa emprestar ao devedor,independentemente do consenso do credor, o quantumpara pagar o d%#ito, so# a condição expressa de icar omutuante su#-rogado nos direitos do credor satiseito.

     Art.34

  • 8/16/2019 Artigos comentados- Pagamentos

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    (u#-rogação convencional e cessão de credito. A su#-rogação % similar a cessãode cr%dito, mas com ela não se conunde, apesar de reger-se pelas mesmasnormas e princ&pios constantes dos arts. D o li#erat+rio, por exonerar o devedor ante o credor primitivo e #> otranslativo, por transmitido a terceiro, que pagou a d&vida, os direitos de cr%dito,aç7es, privil%gios e garantias do credor originário, em relação ao d%#ito, contra odevedor principal e os iadores.

     Art. 320. 5a su#-rogação legal o su#-rogado não poderá exercer os direitos e asaç7es do credor, senão at% a soma que tiver desem#olsado para deso#rigar o

    devedor.

    /eito da su#-rogação legal. 5a su#-rogação legal o su#-rogado não poderáexercer direitos e as aç7es do antigo credor, senão at% a soma que realmentedesem#olsou para li#erar o devedor. (e a d&vida era de cem mil reais e pagouapenas cinquenta mil su#-rogar-se-á, tão somente, nos direitos credit+rios alusivosa esses cinquenta mil reais, não icando su#-rogado nos direitos do credor relativosao d%#ito todo.

     Art. 32B. credor originário, s% em parte reem#olsado,terá preerncia ao su#-rogado, na co#rança da d&vidarestante, se os #ens do devedor não cegarem parasaldar inteiramente o que a um e outro dever.

    (u#-rogação parcial. (e a su#-rogação or parcial, o credor primitivo, reem#olsado em parte, terá preerncia ao su#-rogado,na co#rança do d%#ito que alta, se os #ens do

    devedor orem insuicientes para pagar tudo o que deve aonovo e ao antigo credor.

    ap&tulo ";

    EA "CPL1AR E PAAC/51

     Art. 32D. A pessoa o#rigada, por dois ou mais d%#itos damesma nature$a, a um s+ credor, tem o direito de indicar aqual deles oerece pagamento, se todos orem l&quidos evencidos.

  • 8/16/2019 Artigos comentados- Pagamentos

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    Eeinição de imputação do pagamento.  Aimputação do pagamento consiste na operaçãopela qual o devedor de dois ou mais d%#itos damesma nature$a a um s+ credor, o pr+prio credor em seu lugar ou a lei  indicam qual deles opagamento extinguirá, por ser este insuicientepara solver a todos.

    Mequisitos. A imputação do pagamento sup7e osseguintes requisitos? a>existncia de duas ou maisd&vidas #> identidade de credor e de devedor c> igualnature$a dos d%#itosd>d&vidas l&quidas e vencidas e> suicincia dopagamento para resgatar qualquer dos d%#itos.

    "mputação do pagamento em d&vida il&quida ou não vencida. pagamento deveráreali$ar-se quanto Ss á vencidas, uma ve$ que o credor não poderá reclamar a nãovencida. A lei permitia expressamente a imputação de d&vida il&quida e não vencida

    desde que o credor o consentisse. devedor não terá, portanto, direito algum dea$er a imputação do pagamento em d%#ito il&quido e não vencido, pois o novo+digo ivil não cont%m disposição de que somente poderá a$-lo se ouveranuncia de seu credor.

     Art.323. 5ão tendo o devedor declarado em qual das d&vidas l&quidas e vencidasquer imputar o pagamento, se aceitar a quitação de uma delas, não terá direito areclamar contra a imputação eita pelo credor, salvo provando aver ele cometidoviolncia ou dolo.

    "mputação do pagamento pelo credor. 1er-se-á a imputação do pagamento pelo

    credor quando o devedor não utili$ar seu direito de indicar o d%#ito, que seráresgatado com o pagamento, aceitando a quitação de um deles, eita no instantedo pagamento, desde que não aa coação ou dolo por parte do credor. devedorsomente poderá impugnar udicialmente a quitação dada se provar a violncia oudolo do credor, que, se prevalecendo do direito da imputação do pagamento otena eito por meios escusos.

     Art.324. Oavendo capital e uros, o pagamento imputar-se-á primeiro nos urosvencidos, e depois no capital, salvo estipulação em contrário, ou se o credor passar a quitação por conta do capital.

    "mputação do pagamento em uma !nica d&vida. A imputação do pagamento requervários d%#itos, mas,excepcionalmente, a lei a admite avendo um !nico d%#ito seeste vencer em uros. Assim sendo, avendo capital e uros, o pagamento imputar-

  • 8/16/2019 Artigos comentados- Pagamentos

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    se-á primeiro nos uros vencidos e, depois, no capital, salvo convenção em sentidocontrário ou se o credor vier a passar quitação por conta do capital ,permanecendosu#sistentes os uros.

     Art.322. (e o devedor não i$er a indicação do art. 32D, e a quitação or omissaquanto S imputação, esta se ará nas d&vidas l&quidas e vencidas em primeiro lugar.

    (e as d&vidas orem todas l&quidas e vencidas ao mesmo tempo, a imputação ar-se-á na mais onerosa."mputação do pagamento eita por lei. (e ouver omissão quanto ao d%#ito solvido,quer no pagamento, quer na quitação, a lei prescreve que? a> a imputação se aránas d&vidas l&quidas e vencidas em primeiro lugar #> a imputação se ará na maisonerosa, se as d&vidas orem todas l&quidas e vencidas ao mesmo tempo.

    CAPT!"# $

    DA DA% '( PA)A('*T#

     Art. 326. credor pode consentir em rece#er prestaçãodiversa da que le % devida.

    Eação em pagamento. A dação em pagamento % o acordoli#erat+rio, eito entre credor e devedor, em que o credor consente em rece#er uma coia ou prestação diversa daavençada.

     Art. 329. Eeterminado o preço da coisa dada em pagamento, as relaç7es entre aspartes regular-se-ão pelas normas do contrato de compra e venda.

    Eação em pagamento e compra e venda. A dação em pagamento tem por o#etoprestação de qualquer nature$a, não sendo dineiro de contado logo, se se taxa eo preço da coisa dada em pagamento, ter-se-á compra e venda. Quando a cosiaor dada em pagamento de d%#ito, sem que se le especiique o valor, ter-se-ádação.

     Art.32

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    se-á evicção, ou sea, a perda da coisa em ra$ão de sentença udicial, que conereo dom&nio a terceira pessoa. onsequentemente, resta#elecer-se-á a antigao#rigação, icando sem eeito a quitação dada, voltando tudo ao statu quo ante,ressalvando-se, por%m, os direitos de terceiros.

    APU1L: ;"

    EA 5;AR

     Art. 360. Eá-se a novação?

    " * quando o devedor contrai com o credor nova d&vida paraextinguir e su#stituir a anterior

    "" * quando novo devedor sucede ao antigo, icando este quitecom o credor

    """ * quando, em virtude de o#rigação nova, outro credor %su#stitu&do ao antigo, icando o devedor quite com este.

    onceito de novação. A novação vem a ser o ato que cria umanova o#rigação, destinada a extinguir a precedente,

    su#stituindo-a.5ovação su#etiva ou pessoal. 5a novação su#etiva, oelemento novo di$ respeito aos sueitos da o#rigação,alterando ora o sueito passivo, ora o ativo. 1er-se-á, então? a>novação su#etiva passiva, quando se tiver a intervenção deum novo devedor, pela delegação ou expromissão. Peladelegação, su#stituição do devedor será eita com anuncia

    do devedor primitivo, que indicará uma terceira pessoa pararesgatar o seu d%#ito, com o que concorda o credor. Pelaexpromissão, a mudança se dá sem o consenso do devedor#> novação su#etiva ativa, quando o credor originário, por meio de uma nova o#rigação, deixa a relação o#rigacional eum outro o su#stitui, icando o devedor quite para com oantigo credor.

     Art.36B. 5ão avendo nimo de novar, expresso ou tácito mas

    inequ&voco, a segunda o#rigação conirma simplesmente aprimeira.

  • 8/16/2019 Artigos comentados- Pagamentos

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    'Animus novandi). Para que se tena novação seránecessário que as partes queiram expressa ou tacitamente,de orma inequ&voca, a criação da nova o#rigação, extinguindoo antigo liame o#rigacional. (e não ouver intenção de novar,

    a segunda o#rigação apenas conirmará a primeira.

    5ovação su#etiva passiva por expromissão. onigurar-se-á a novação su#eitvapassiva por expromissão se um terceiro assumir a d&vida do devedor primitivo,su#stituindo-o sem o assentimento deste, desde que o credor anua com talmudança. 5ela á apenas duas partes?o credor e o novo devedor, por serdispensável o consentimento do devedor originário.

     Art. 363. (e o novo devedor or insolvente, não tem o credor, que o aceitou, açãoregressiva contra o primeiro, salvo se este o#teve por má-% a su#stituição.

    5ovação su#etiva passiva e insolvncia do novo devedor. A insolvncia do novodevedor correrá por conta e risco do credor, pois anuiu na su#stituição do antigodevedor, não podendo, por isso, mover, ação regressiva contra o devedororiginário, exceto se provar que este o#teve por má-% a sua su#stituição, ip+teseem que reviverá a antiga o#rigação, como se nua osse a novação.

     Art. 364. A novação extingue os acess+rios e garantias da d&vida, sempre que nãoouver estipulação em contrário. 5ão aproveitará, contudo, ao credor ressalvar openor, a ipoteca ou anticrese, se os #ens dados em garantia pertencerem aterceiro que não oi parte na novação.

    /xtinção dos acess+rios e das garantias da d&vida. om a extinção da o#rigaçãoanterior desaparecerão, automaticamente, todas as garantas e acess+rios, sempreque não ouver estipulação em contrário. om a novação os uros deixarão decorrer, cessarão os eeitos da mora, mas, se ouver convenção em sentidocontrário, su#sistirão os acess+rios da d&vida extinta, por vontade das partes.

     Acordo so#re su#sistncia de garantias e acess+rios não vincula a terceiro. (e aspartes interessadas na novação acordarem relativamente S su#sistncia dosacess+rios e garantias da d&vida extinta, estes continuarão na nova o#rigação,como garantias e acess+rios, sendo produto da nova maniestação de vontade.

    1odavia, tal acordo volitivo não poderá alcançar terceiro, dono da coisa dada emgarantia que não consentiu nem oi parte na novação.

     Art. 362. perada a novação entre o credor e um dos devedores solidários,somente so#re os #ens do que contrair a nova o#rigação su#sistem as preernciase garantias do cr%dito novado. s outros devedores solidários icam por esse atoexonerados.

    5ovação entre co-devedor solidário e credor. 1er-e-á su#sistncia de preerncias egarantias do cr%dito novado somente so#re os #ens do co-devedor que contrair anova o#rigação, e a novação operar-se entre credor e um dos co-devedoressolidários. s demais devedores solidários icarão por esse ato exonerados. Anovação, ao extinguir a d&vida, li#era os co-devedores do v&nculo o#rigacional asgarantias e preerncias que recaiam so#re seus #ens desaparecerão e somente

  • 8/16/2019 Artigos comentados- Pagamentos

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    poderão ressurgir se eles concordarem com isso.

     Art. 366. "mporta exoneração do iador a novação eita sem seu consenso com odevedor principal.

    Eesaparecimento da iança. om a extinção da o#rigação originária, mediante

    novação, desaparecerá a iança que a garantia, uma ve$ que, sendo acess+ria, seextingue com a exntinção da o#rigação principal. Cesmo que o credo e devedorqueiram mant-la, tal acordo será in+cuo para que a iança so#reviva, sem que oiador tam#%m anua.

     Art. 369. (alvo as o#rigaç7es simplesmente anuláveis, não podem ser o#eto denovação o#rigaç7es nulas ou extintas.

    "mpossi#ilidade de novar o#rigação nula ou extinta. (erão insuscet&veis de novaçãoas o#rigaç7es nulas, porque não geram qualquer eeito ur&dico e não comportamconirmação, e as extintas, porque nada averá para se extinguir. 5ão se poderá

    novar o que inexiste.

    5ovação de o#rigação anulável. As o#rigaç7es anuláveis poderão ser conirmadaspela novação. Lma ve$ que a anula#ilidade não aeta a ordem p!#lica, poderá sersuscet&vel de conirmação. /nquanto não or declarada anulável por sentença udicial, a o#rigação permanecerá válida logo, o devedor, ao promover a novação,estará renunciando ao seu direito de arguir o v&cio concordando em mant-laválida, conirmando-a mediante novação. A novação passará, então, a atuar comos eeitos de uma conirmação.

    APU1L: ;""

    EA CP/5(AR

     Art. 36

  • 8/16/2019 Artigos comentados- Pagamentos

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    concomitantemente, credora e devedora uma da outra.

     Art.36@. A compensação eetua-se entre d&vidas l&quidas, vencidas e de coisasung&veis.

    :&quidas das d&vidas. A compensação legal s+ se operará se ouver liquide$ das

    d&vidas, ou sea, certas quanto S existncia e determinadas quanto ao o#eto, poisnão se poderá conce#er compensação ipso iure sem que aa certe$a quanto aomontante de um dos d%#itos. (e um dos d%#itos or il&quido, somente será poss&vela compensação udicial, pois apenas o ui$ terá poder para determinar sualiquidação.

    /xigi#ilidade atual das prestaç7es. Para aver compensação legal necessário será,ainda, que as d&vidas esteam vencidas caso contrário, privar-se-á o devedor do#ene&cio do termo e ter-se-á inustiicável antecipação do pagamento.

    Nungi#ilidade dos d%#itos. Mequer a compensação legal que as prestaç7es seam

    ung&veis, omogneas entre si e da mesma nature$a. Assim, d&vidas de ca%,p.ex., s+ se compensarão com d&vidas de ca%. (e algu%m deve ca% a quem ledeve dineiro, as d&vidas não se compensarão.

     Art. 390. /m#ora seam do mesmo gnero as coisas ung&veis, o#eto das duasprestaç7es, não se compensarão, veriicando-se que dierem na qualidade, quandoespeciicada no contrato.

    "dentidade de qualidade das d&vidas. A compensação requer identidade dequalidade dos d%#itos, quando especiicada em contrato, pois, se os o#etos,em#ora da mesma esp%cie, orem de qualidade diversa, não se poderá compensar. Assim, não se poderá compensar o d%#ito de vino Ford%us do produtor V de taldata com uma d&vida do mesmo vino do produtor W de outra data.

     Art. 39B. devedor somente pode compensar com o credor o que este le devermas o iador pode compensar sua d&vida com a de seu credor ao aiançado.

    /xceção S exigncia da reciprocidade de d&vidas. devedor poderá compensarcom o credor ao aiançado. A lei possi#ilita tal compensação, sem o requisito dareciprocidade de d&vidas, para evitar pagamentos simultneos, considerando que o

    iador % terceiro interessado. (e o iador compensar seu d%#ito com o que le deveo credor de seu aiançado, poderá exercer contra este o direito de regresso,co#rando-le o que por ele tiver pago.

     Art.39D. s pra$os de avor, em#ora consagrados pelo uso geral, não o#stam acompensação.

    Pra$o de avor e compensação. s pra$os de avor, concedidos o#sequiosamentepelo credor, não poderão ser alegados pelo #eneiciado para impedir acompensação de sua d&vida com a de seu devedor os pra$o de avor nãoimpedem a compensação.

     Art.393. A dierença de causa nas dXvidas não impede a compensação, exceto?

  • 8/16/2019 Artigos comentados- Pagamentos

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    " * se provier de es#ulo, urto ou rou#o

    "" * se uma se originar de comodato, dep+sito ou alimentos

    """ * se uma or de coisa não suscet&vel de penora.

    Eiversidade de causa. A diversidade de causa não proveniente de es#ulo, urto ourou#o de comodato, dep+sito ou alimentos de coisa impenorável,não o#sta a quese veriique a compensação. Poss&vel será a compensação entre d&vidasdecorrentes de causa diversa. Por exemplo, poderá ocorrer que A deva a Fquinentos mil reais em ra$ão de aquisição de o#ra de arte, e que F deva a Aoitocentos mil reais em virtude de um empr%stimo que este le i$era. 1ais d%#itospoderão ser compensáveis.

     Art. 394. A mat%ria da compensação, no que concerne Ss d&vidas iscais eparaiscais, % regida pelo disposto neste cap&tulo.

    ompensação de d%#itos iscais e paraiscais. Y compensação de d&vidas iscais eparaiscais aplicam-se os arts.36< a 396 do +digo ivil, não mais se aplicando oart. B90 da :ei n.2.B9D, de D2 de outu#ro de B@66, que s+ a permitia em ip+teseespecial. 5ão mais se nega compensação se um d%#ito or de nature$a iscal, querda Lnião, quer dos /stados, quer dos Cunic&pios, se a lei a admite. utrora aviaproi#ição dessa compensação porque a arrecadação iscal se destina a custearserviços p!#licos, e ao particular não podia assistir o direito de lesar interessep!#lico, invocando a compensação.

     Art. 392. 5ão averá compensação quando as partes, por m!tuo acordo, aexclu&rem, ou caso de ren!ncia pr%via de uma delas.

     Acordo entre as partes excluindo a compensação. 5ão averá compensação legalse existir entre as partes convenção excluindo a possi#ilidade de compensação deseus d%#itos.

    Men!ncia pr%via de um dos devedores. 5ão averá compensação se ouverren!ncia pr%via de um dos devedores, sea ela tácita ou expressa.

     Art. 396. #rigando-se por terceiro uma pessoa, não pode compensar essa d&vidacom a que o credor dele le dever.

    "mpossi#ilidade de compensação para a pessoa que se o#riga por terceiro. 5ãoaverá compensação legal em avor de pessoa que se o#riga por terceiro, que nãopoderá compensar essa d&vida com a que o credor le dever, por não averreciprocidade de o#rigação, pois o mandante deve ao credor e o credor aomandatário. "gualmente não se compensa a d&vida do tutor para com terceiro com ad&vida deste em relação ao tutelado.

     Art. 399. devedor que, notiicado, nada op7e S cessão que o credor a$ aterceiros dos seus direitos, não pode opor ao cessionário a compensação, que anteda da cessão le não tiver sido notiicada, poderá opor ao cessionário

    compensação do cr%dito que antes tina contra o cedente.

    ompensação e cessão de cr%dito. credor, ao ceder seu cr%dito, deverá notiicar

  • 8/16/2019 Artigos comentados- Pagamentos

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    o devedor do ato. (e o devedor, notiicado, não se puser S cessão de cr%dito, nãopoderá levantar contra o cessionário a compensação que teria podido articularcontra o cedente, porque não averá prestaç7es rec&procas. (e o devedor não ornotiicado da cessão de cr%dito, poderá opor ao cessionário a compensação docr%dito que antes tina contra o cedente.

     Art.39

  • 8/16/2019 Artigos comentados- Pagamentos

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    !nica pessoa e relativamente S mesma relação ur&dica, dasqualidades de credor e devedor, por ato inter vivos ou causamortis, operando a extinção do cr%dito.

     Art. 3

  • 8/16/2019 Artigos comentados- Pagamentos

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     Art. 3

  • 8/16/2019 Artigos comentados- Pagamentos

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    da o#rigação consiste na alta da prestação devida ou nodescumprimento, voluntário ou involuntário, do dever ur&dicopor parte do devedor.

    "nexecução voluntária. 1er-se-á inexecução voluntária quandoo o#rigado deixar de cumprir, dolosa ou culposamente, aprestação devida, sem a dirimente do caso ortuito ou orçamaior, devendo, por isso, responder pelas perdas e danos,mais uros e atuali$ação monetária segundo &ndices oiciaisregularmente esta#elecidos e onorários advocat&cios.

    Codos de inadimplemento voluntário. 1er-se-á

    inadimplemento voluntário a#soluto se a o#rigação nãooi cumprida, total ou parcialmente, nem poderá s-lo, erelativo se a o#rigação não oi cumprida no tempo,lugar orma devidos, mas podendo s-lo com proveitopara o credor, ip+tese em que se terá a mora.

     Art. 3@0. 5as o#rigaç7es negativas o devedor % avido porinadimplente desde o dia em que executou o ato de que se

    devia a#ster.

    "nexecução de o#rigação de não a$er. devedor, que se o#rigar a não praticardado ato será tido como inadimplente a partir da data em que veio a executar atode que devia a#ster-se.

     Art. 3@B. Pelo inadimplemento das o#rigaç7es respondemtodos os #ens do devedor.

    Mesponsa#ilidade patrimonial. credor tem S suadisposição, como garantia do adimplemento, opatrim8nio do devedor assim,em#ora a o#rigaçãopossa o#etivar uma prestação pessoal do devedor, aexecução por inadimplemento vem a atingir os seus

    #ens. A essncia da o#rigação consiste em poder exigir do devedor a satiação de um interesse econ8mico. J o

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    direito de o#ter uma prestação do devedor inadimplentepela movimentação da máquina udiciária, indo #uscar no seu patrim8nio o quantum necessário S satisaçãodo cr%dito e S composição do dano causado.

    Ea& a grande importncia, no direito moderno, destaresponsa#ilidade patrimonial, a ponto de aver quemairme que a o#rigação % uma relação entre doispatrim8nios, de orma que o caráter de v&nculo entreduas pessoas, sem amais desaparecer, vem perdendo,paulatinamente, sua importncia e seus eeitos unda-se no ato de o devedor o#rigar-se, p. ex., num

    contrato, a reali$ar um prestação ao credor essa auto-vinculação % expressão da responsa#ilidadepatrimonial do promitente,nela descansando aconiança que o credor le tem.

     Art. 3@D. 5os contratos #en%icos, responde por simples culpao contratante, a quem o contrato aproveite, e por dolo aquelea quem não avoreça. 5os contratos onerosos, responde cada

    uma das partes por culpa, salvo as exceç7es previstas em lei.Mesponsa#ilidade civil no contrato #en%ico. (e o contrato or #en%ico, responderápelo inadimplemento culposo o contraente a quem o contrato aproveitar, e pelodoloso aquele a quem não avoreça. Assim sendo, s+ o dolo, relativamente Squeleque não tira nenum proveito=comodante>, poderá dar unamento Sresponsa#ilidade pelas perdas e danos. Tá o avorecido =comodatário> responderápelo ressarcimento dos danos que culposamente causar.

    Mesponsa#ilidade civil no contrato oneroso. (e o contrato or oneroso, cada um doscontratantes responderá por culpa, devendo indeni$ar o lesado, visto que am#ostm direitos e deveres rec&procos, a não ser que aa alguma exceção legal.

     Art.3@3.  devedor não responde pelos preu&$os resultantes de caso ortuito ouorça maior, se expressamente não se ouver por eles responsa#ili$ado.

    Parágrao !nico. caso ortuito ou de orça maior veriica-se no ato necessário,cuos eeitos não era poss&vel evitar ou impedir.

    "nexecução da o#rigação por ato inimputável ao devedor. /stá consagrado emnosso direito o princ&pio da exoneração do devedor pela impossi#ilidade de cumprir 

    a o#rigação sem culpa sua. credor não terá qualquer direito a indeni$ação pelospreu&$os decorrentes de orça maior ou de caso ortuito.

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    /xceç7es S irresponsa#ilidade por dano decorrente de orça maior ou de casoortuito. credor terá direito de rece#er uma indeni$ação por inexecução dao#rigação por inimputável ao devedor se? a> as partes, expressamente,convencionaram a responsa#ilidade do devedor pelo cumprimento da o#rigação,mesmo ocorrendo orça maior ou caso ortuito #> o devedor estiver em mora,

    devendo pagar os uros morat+rios, respondendo, ainda, pela impossi#ilidade daprestação resultante de orça maior ou caso ortuito ocorridos durante o atraso,salvo se provar que o dano ocorreria mesmo que a o#rigação tivesse sidodesempenada oportunamente, ou demonstrar a isenção de culpa.

    Mequisito o#etivo e su#etivo da orça maior e do caso ortuito. requisito o#etivoda orça maior ou do caso ortuito conigura-se na inevita#ilidade doacontecimento, e o su#etivo, na ausncia de culpa na produção do evento.

    APU1L: ""

    EA CMA

     Art. 3@4. onsidera-se em mora o devedor quenão eetuar o pagamento e o credor que nãoquiser rece#-lo no tempo, lugar e orma que a leiou a convenção esta#elecer.

    'Cora solvendi). onigurar-se-á a mora do devedor quandoeste não cumprir, por culpa sua, a prestação devida na orma,tempo e lugar estipulados.'Cora accipiendi). onsistirá na inusta recusa do credor deaceitar o cumprimento da o#rigação no tempo, lugar e ormadevidos.

     Art. 3@2. Mesponde o devedor pelo preu&$os a que sua

    mora der causa, mais uros, atuali$ação dos valoresmonetários segundo &ndices oiciais regularmenteesta#elecidos, e onorários de advogado.

    Parágrao !nico. (e a prestação, devido S mora, setornar in!til ao credor, este poderá eneitá-la, e exigir asatisação das perdas e danos.

    Mesponsa#ilidade do devedor pelos preu&$os causados pela mora. A mora dodevedor acarretará a sua responsa#ilidade pelos danos causados ao credor,

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    mediante pagamento de uros morat+rios legais pi convencionais, indeni$ação dolucro cessante, reem#olso das despesas eetuadas em consequencia da mora esatisação da cláusula penal, avendo, ainda, atuali$ação dos valores monetáriossegundo &ndices oiciais regularmente esta#elecidos e pagamento de onoráriosadvocat&cios.

    /xigncia da satisação das perdas e danos. correndo a mora solvendi, o credorpoderá exigir a satisação das perdas e danos, reeitando a prestação , se porcausa da mora ela se tornou in!til ou perdeu seu valor. credor deverá provar ainutilidade da prestação em ra$ão do retardamento de seu cumprimento. (edemonstrada, operar-se-á a conversão da coisa devida no seu equivalentepecuniário, ip+tese em que a mora equiparar-se-á ao inadimplemento a#soluto.

     Art. [email protected]ão avendo ato ou omissão imputável aodevedor, não incorre este em mora.

    "nexecução total ou parcial da o#rigação por culpa do devedor. Para que se tena aconiguração da mora do devedor será preciso que o inadimplemento total ouparcial da o#rigação decorra de ato ou de omissão imputável a ele.

     Art.3@9. inadimplemento da o#rigação, positiva el&quida, no seu termo, constitui de pleno direito emmora o devedor.Parágrao !nico. 5ão avendo termo, a mora se

    constitui mediante interpelação udicial ou extraudicial.'Cora ex re).  1er-se-á mora ex re se a mora do devedor decorrer de lei, resultando do pr+prio ato do descumprimentoda o#rigação, independendo de provocação do credor, ante aaplicação da regra dies interpellat pro omine, ou sea, otermo interpela em lugar do credor, pois a lex ou o diesassumirão o papel de intimação. 1er-se-á mora ex re nas

    o#rigaç7es positivas e liquidas, não cumpridas no seu termo,constituindo-se o devedor em mora mediante? interpelação,notiicação, protesto udicial ou extraudicial ou citação.

     Art. 3@

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     Art. 3@@. devedor em mora responde pelaimpossi#ilidade da prestação, em#ora essaimpossi#ilidade resulte de caso ortuito ou de orça

    maior, se estes ocorrerem durante o atrasosalvo seprovar isenção de culpa, ou que o dano so#reviriaainda quando a o#rigação osse oportunamentedesempenada.

    'Cora solvendi) e impossi#ilidade da prestação sem culpa do devedor. Oaveráresponsa#ilidade do devedor. Oaverá responsa#ilidade do devedor moroso pelaimpossi#ilidade da prestação, mesmo decorrente de caso ortuito ou orça maior, seestes ocorrerem durante o atraso, exceto se provar isenção de culpa ou que o dano

    so#reviria ainda que a o#rigação tivesse sido cumprida oportunamente.

     Art. 400. A mora do credor su#trai o devedor isento de dolo Sresponsa#ilidade pela conservação da coisa, o#riga o credor aressarcir as despesas empregadas em conservá-la, e sueita-o arece#-la pela estimação mais avorável ao devedor, se o seu valor oscilar entre o dia esta#elecido para o pagamento e o da suaeetivação.

    'Cora accipiendi) e li#eração do devedor da responsa#ilidade pela conservação da

    coisa. (e, ante a mora do credor, a coisa vier a se deteriorar por negligncia,imper&cia ou imprudncia do devedor, este nada deverá pagar a t&tulo deindeni$ação, assumindo o credor todos os riscos.

    Messarcimento das despesas com a conservação da coisa recusada. (e o devedor,em caso de mora do credor, mantiver a coisa em seu poder, conservando-a, terádireito a reem#olso das despesas que e$, desde que #eneitorias necessárias, ousea, destinadas a conservar o #em, evitando sua deterioração.

    Eever de rece#er a coisa pela sua estimação mais avorável ao devedor. /stando ocredor em mora, responsa#ili$ar-se-á pelos preu&$os e terá de rece#er a coisa pela

    sua estimação mais avorável ao devedor e o valor dela oscilar entre o diaesta#elecido para o pagamento e o da sua eetivação. :ogo, se no dia da entregaeetiva do #em o preço se elevar, deverá o credor moroso pagar de conormidadecom a elevação e não de acordo com o preço anteriormente avençado, mas, se opreço cair ap+s a sua mora, pagará o do dia da mora.

     Art. 40B. Purga-se a mora?

    " * por parte do devedor, oerecendo este a prestação mais a

    importncia dos preu&$os decorrentes do dia da oerta

    "" * por parte do credor, oerecendo-se este a rece#er o

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    pagamento e sueitando-se aos eeitos da mora at% a mesmadata.

    Purgação da mora. Purgação da mora % um ato

    espontneo do contratante moroso, que visa remediar a situação a que deu causa, evitando os eeitos deladecorrentes, recondu$indo a o#rigação Y normalidade.

    Purgação da 'mora de#itoris). 1er-se-á emenda da mora solvendi quando odevedor oerecer a prestação devida mais a importncia dos danos decorrentes at%o dia da oerta, ou sea, dos uros morat+rios.

    Purgação da mora do credor. (e o credor moroso vier a se oerecer para rece#er a

    prestação, concordando em pagar as despesas de conservação da res de#ita,ressarcindo o devedor da eventual variação do preço, ter-se-á a emenda da mora.

    APU1L: """

    EA( P/MEA( / EA5(

     Art. 40D. (alvo as exceç7es expressamente

    previstas em lei, as perdas e danos devidas aocredor a#rangem, al%m do que ele eetivamenteperdeu, o que ra$oavelmente deixou de lucrar.

    Perdas e danos. (eriam as perdas e danos o equivalente dopreu&$o suportado pelo credor em virtude de o devedor nãoter cumprido, total ou parcialmente, a#soluta ou relativamente,a o#rigação, expressando-se numa soma de dineiro

    correspondente ao desequilrio sorido pelo lesado.

    Eano emergente e lucro cessante. Para conceder aindeni$ação de perdas e danos, o ui$ deverá considerar seouve? dano positivo ou emergente, que consiste num d%icitreal no patrim8nio do credor, e dano negativo ou lucrocessante, relativo S privação de um gano pelo credor, ou

    sea, o lucro que ele deixou de auerir em ra$ão dedescumprimento da o#rigação pelo devedor.

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     Art.403. Ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as perdas e danos s+incluem os preu&$os eetivos e os lucros cessantes por eeito dela direto eimediato, sem preu&$o do disposto na lei processual.

    "mpossi#ilidade de indeni$ação por dano eventual. A lei s+ admite indeni$ação de

    perdas e danos decorrentes da inexecução dolosa da o#rigação pelo devedorquando direta e imediata. :ogo serão insuscet&veis de indeni$ação preu&$oeventual ou potencial.

     Art. 404. As perdas e danos, nas o#rigaç7es de pagamentoem dineiro, serão pagas com atuali$ação monetária segundo&ndices oiciais regularmente esta#elecidos, a#rangendo uros,custas e onorários de advogado, sem preu&$o de penaconvencional.

    Parágrao !nico. Provado que os uros da mora não co#rem o preu&$o, e nãoavendo pena convencional, pode o ui$ conceder ao credor indeni$açãosuplementar.

    Perdas e danos e o#rigação pecuniária. (e a o#rigação não cumprida consistir empagamento, a estimativa do dano emergente ou positivo devidamente atuali$adasegundo &ndices oiciais á estará previamente esta#elecida pelos uros morat+riose custas processuais, sem preu&$o da pena convencional.

    "ndeni$ação suplementar. (e se comprovar que os uros damora não co#rem as perdas e danos, não avendo cláusulapenal, o +rgão udicante poderá conceder ao credor umaindeni$ação suplementar que a#rana todo o preu&$o por elesorido.

     Art. 402. ontam-se os uros de mora desde a citaçãoinicial.

    Comento da luncia dos uros morat+rios. dies a quo para acontagem dos uros % o da citação inicial para a causa, salvo contra aNa$enda P!#lica.

    APU1L: ";

    E( TLM( :/A"(

      Art. 406. Quando o uros morat+rios não orem

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    convencionados, ou o orem sem taxa estipulada, ouquando provierem de determinação da lei, serãoixados segundo a taxa que estiver em vigor para amora do pagamento de impostos devidos S Na$enda

    5acional.Turos morat+rios legais. (e as partes não convencionarem os uros morat+rios ouos estipularem sem determinação da taxa, serão eles sempre devidos, na taxa queestiver vigorando para a mora de pagamento de impostos devidos S Na$enda5acional. Ooe tal taxa % a (elic.

    Turos convencionais e uros devidos por orça legal. s uros morat+riosconvencionais são os estipulados pelas partes, pelo atraso no cumprimento dao#rigação, at% BD[ anuais. Cas, se as partes os estipularem, sem, contudo, ixar a

    taxa, serão tais uros conormes a taxa que estiver em vigor para a mora depagamento de impostos devidos S Na$enda 5acional. mesmo se digarelativamente aos uros devidos por orça de lei. Oodiernamente, essa taxa % a(elic.

     Art. 409. Ainda que se não alegue preu&$o, % o#rigado odevedor ao uros da mora que se contarão assim Ss d&vidasem dineiro, como Ys prestaç7es de outra nature$a, uma ve$que les estea ixado o valor pecuniário por sentença udicial,

    ar#itramento, ou acordo entre as partes./eitos dos uros morat+rios. Oavendo mora, ter-se-ãoos seguintes eeitos? a> os uros morat+rios serãodevidos independentemente da alegação de preu&$o,decorrendo da pr+pria mora #>os uros morat+riosdeverão ser pagos, sea qual or a nature$a daprestação, pecuniária ou não. (e o d%#ito não or 

    pagamento em dineiro, contar-se-ão os uros so#re aestimação atri#u&da ao o#eto da prestação por sentença udicial, ar#itramento ou acordo entre aspartes.

    APU1L: ;

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    EA :\L(L:A P/5A:

     Art. 40

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     Acessoriedade da cláusula penal. A cláusula penal % contrato acess+rio, estipulado,em regra, conuntamente com a o#rigação principal, em#ora nada o#ste que seaconvencionado em apartado, em ato posterior, antes, por%m, do inadimplemento dao#rigação principal.

    Pena convencional compensat+ria. 1er-se-á pena convencional compensat+ria se

    estipulada para a ip+tese de total inadimplemento da o#rigação e para garantir aexecução de alguma cláusula especial do t&tulo o#rigacional.

    Pena convencional morat+ria. (erá morat+ria a pena convencional seconvencionada para o caso de simples mora.

     Art. 4B0. Quando se estipular a cláusula penal para ocaso de total inadimplemento da o#rigação, estaconverter-se-á em alternativa a #ene&cio do credor.

    '/eito da 0l1usula penal 0ompensat2ria na ,ip2tese de totaldes0umprimento da obrigação. (e se estipular uma cláusula penal para ocaso de total inadimplemento da o#rigação, o credor poderá, ao recorrer Ss vias udiciais, optar livremente entre a exigncia da pena convencional e oadimplemento da o#rigação, visto que a cláusula penal se converterá emalternativa em seu #ene&cio. om isso, vedado estará acumular o rece#imento damulta e o cumprimento da prestação.

     Art. 4BB. Quando se estipular a cláusula penal para o

    caso de mora, ou em segurança especial de outracláusula determinada, terá o credor o ar#&trio de exigir a satisação da pena cominada, untamente com odesempeno da o#rigação principal.

    /eito da pena convencional morat+ria. (e convencionada a cláusula penal para ocaso de mora, ao credor assistirá o direito de demandar cumulativamente a penaconvencional e a prestação principal.

     Art. 4BD. valor da cominação imposta na cláusulapenal não pode exceder o da o#rigação principal.

    :imite máximo do valor da cominação. A cláusula penal representa uma preestimativa das perda e danos que deverão ser pagos pelo devedor no caso dedescumprimento do contrato principal. s contratantes serão livres paraesta#elec-la, por%m tal autonomia não % ilimitada, pois, legalmente, o valor dacominação imposta na cláusula penal não poderá exceder o da o#rigação principal./ste % seu limite máximo. /ntretanto, redu$ o valor de sua cominação, a invalidadede cláusula penal superior S importncia de B0[ do valor da d&vida.

     Art. 4B3. A penalidade deve ser redu$ida

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    equitativamente pelo ui$ se a o#rigação principal tiver sido cumprida em parte, ou se o montante dapenalidade or maniestamente excessivo, tendo-se emvista a nature$a e a inalidade do neg+cio.

    "muta#ilidade relativa da cláusula penal. Apesar de prevalecer em nosso direito oprinc&pio da imuta#ilidade da cláusula penal, por importar em pr%-avaliação dasperdas e danos, esta poderá ser alterada pelo magistrado quando? a> o valor desua cominação exceder o do contrato principal ou or maniestamente excessivo,tendo em vista a nature$a e a inalidade do neg+cio e #> ouver cumprimentoparcial da o#rigação, ip+tese em que se terá redução proporcional da penaestipulada para o caso de mora de inadimplemento.

     Art. 4B4. (endo indivis&vel a reerida o#rigação, todos

    os devedores e seus erdeiros, caindo em alta umdeles, incorrerão na pena mas esta, por%m, s+ sepoderá demandar integralmente do culpado,respondendo cada um dos outros somente pela suaquota.

    Parágrao !nico. Aos culpados ica reservada a ação

    regressiva contra aquele que deu causa S aplicação dapena.

    /eito da o#rigação indivis&vel com cláusula penal. Quanto ao eeito dao#rigação com pena convencional, avendo pluralidade de devedores e sendoindivis&vel a reerida o#rigação, todos os devedores e seus erdeiros, caindo emalta um deles, incorrerão na pena esta, por%m, s+ se poderá demandarintegralmente do culpado, de maneira que cada um dos outros apenas responderá,se o credor optou pela co#rança individual de cada devedor, pela sua quota, tendocontudo, ação regressiva contra o co-devedor, pela sua quota, tendo, contudo,

    ação regressiva contra o co-devedor altoso que deu causa S aplicação da penaconvencional. "sto% assim porque a pena convencional representa as perdas edanos. Por conseguinte, com o descumprimento da o#rigação indivis&vel, estaresolver-se-á em perdas e danos, passando a ser divis&vel, exigindo que cada umdos devedores responda somente por sua quota-parte, sendo que poderão moveração regressiva contra o culpado, para reaver o quantum pago a t&tulo deindeni$ação por perdas e danos.

     Art. 4B2. Quando a o#rigação or divis&vel, s+ incorre napena o devedor ou o erdeiro do devedor que ainringir, e proporcionalmente S sua parte na o#rigação.

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    #rigação divis&vel com pena convencional. (e a o#rigação principal ordivis&vel, contendo pluralidade de devedores, s+ incorrerá na pena convencionalaquele devedor, ou o erdeiro do devedor, que a inringir, e proporcionalmente Ysua quota na o#rigação, porque o credor oi preudicado em relação a essa parte.

     Art. 4B6. Para exigir a pena convencional, não %necessário que o credor alegue preu&$o.

    Parágrao !nico. Ainda que o preu&$o exceda ao previsto na cláusula penal, nãopode o credor exigir indeni$ação suplementar se assim não oi convencionado. (eo tiver sido, a pena vale como m&nimo da indeni$ação, competindo ao credor provar o preu&$o excedente.

    /xigi#ilidade 'pleno iure) da cláusula penal. principal eeito da pena convencional% o de sua exigi#ilidade pleno iure, no sentido de que independerá de qualquer

    alegação de preu&$o por parte do credor, que não terá de provar que oipreudicado pela inexecução culposa da o#rigação ou pela mora. A !nica coisa queo credor terá de demonstrar será a ocorrncia do inadimplemento da o#rigação e aconstituição do devedor em mora.

      Nunção am#ivalente da cláusula penal. A cláusulapenal possui unção am#ivalente por reunir acompulsoria e a indeni$atoria, sendo ao mesmo tempo,reorço do vinculo o#rigacional, por punir seu

    inadiplemento, e liquidação antecipada das perdas edanos. erece ao credor dupla vantagem por aumentar a possi#ilidade de cumprimento contratual eacilitar o pagamento das perdas e danos, poupando otra#alo de provar udicialmente o preu&$o. /, alemdisso, o devedor não poderá eximir-se de cumpri-la, apretexto de ser excessiva, uma ve$ que ela advem de

    avença pr%via ixada pelas pr+prias partes para reparar dano eventual. devedor inadimplente não poderáurtar-se aos seus eeitos.

    Preu&$o excedente ao valor da clausula penal. (e o preu&$o causado aocredor or maior do que a pena convencional, impossivel será pleitear indeni$açãosuplementar, se assim não estiver convencionado no contrato. (e tal indeni$açãosuplementar oi estipulada, a pena imposta valerá como minimo da indeni$ação,devendo o credor demonstrar que o dano excedeu a cláusula penal.

    APU1L: ;"

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    EA( AMMA( L ("5A:

      Art. 4B9. (e por ocasião da conclusão do contrato, uma parte der S outra, a t&tulo dearras, dineiro ou outro #em m+vel, deverão as arras, em caso de execução, serrestituidas ou computadas na prestação devida, e no mesmo gnero da principal.

    onceito de arras. Arras vem a ser a quantia emdineiro, ou outro #em m+vel, dada por um doscontratantes, assegurar o pontual cumprimentoda o#rigação.

     Arras conirmat+rias. As arras conirmat+rias

    consistem na entrega de uma soma em dineiroou outro #em m+vel, eita por uma parte a outra,em sinal de irme$a do contrato, tornando-oo#rigat+rio e visando impedir o arrependimentode qualquer das partes, pois em caso deexecução deverão ser restitu&das ou computadas

    na prestação devida, se do mesmo gnero daprincipal.

     Adiantamento do preço. quantum entregue como sinal será imputado no preçoconvencionado, uma ve$ que será considerado como adiantamento. Aora essecaso, por ter sido entregue coisa m+vel, deverão as arras ser restitu&das, quando ocontrato or conclu&do, ou icar deseito.

     Art. 4B

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     Art. 4B@. A parte inocente pode pedir indeni$ação suplementar,se provar maiorpreui$o, valendo as arras como taxa m&nima. Pode, tam#%m, a parte inocente,exigir a execução do contrato com as perdas e danos, valendo as arras como om&nimo da indeni$ação.

     Arras conirmat+rias e indeni$ação suplementar. A parte inocente poderá? a>

    provando maior preu&$o do que as arras poderiam suportar, pleitear indeni$açãoque complemente o dano, valendo o sinal como taxa m&nima #> exigir a execuçãodo cotrato com as perdas e danos, valendo as arras como o m&nimo daindeni$ação.

     Art.4D0. (e no contrato or estipulado o direito de arrependimento para qualquerdas partes, as arras ou sinal terão unção unicamente indeni$at+ria. 5este caso,quem as deu perd-las-á em #ene&cio da outra parte e quem as rece#eu devolv-las-á, mais o equivalente. /m am#os os casos não averá direito a indeni$açãosuplementar .

     Arras penitenciais e exclusão da indeni$ação suplementar. 1er-se-ão arraspenitenciais quando os contraentes na entrega do sinal, estipulam, expressamenteo direito de arrependimento e, tornando resol!vel o contrato, atenuando-le a orçao#rigat+ria, mas S custa do perda do sinal dado em #ene&cio da outra parte ou desua restituição mais o equivalente. As arras penitenciais excluem a indeni$açãosuplementar.