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Revista Capricho: “Eu gosto de mulher com tempero”- Marcos Pitombo Terminar namoro por SMS: virou mania? A mania começou com os famosos, mas aos poucos vai ganhando adeptos anônimos. "Ele tinha me traído com duas garotas na mesma noite. Enviei um torpedo e terminei tudo", contou Fabiana. por Phelipe Cruz A mania começou no mundo dos famosos, mas aos poucos foi ganhando adeptos anônimos. "Ele tinha me traído com duas garotas na mesma noite. Enviei um torpedo e terminei tudo", contou Fabiana. Carrie Underwood, vencedora do American Idol, conheceu Chace Crawford, astro do seriado "Gossip Girl", em julho de 2007. O namoro da dupla chegou ao fim nove meses depois. "Nós terminamos via mensagem de texto", disse Carrie para a imprensa. "Foi mútuo. O relacionamento não deu certo e nós não soubemos consertar", completou. Frieza? Insensibilidade? Terminar um relacionamento por SMS não é uma prática muito comum, mas no mundo das celebridades tudo é possível. Britney Spears, por exemplo, avisou que estava se divorciando do marido Kevin Federline via SMS. Existe até um vídeo no Youtube mostrando o momento em que ele recebe a mensagem. Já imaginou?

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Revista Capricho:

“Eu gosto de mulher com tempero”- Marcos Pitombo

Terminar namoro por SMS: virou mania?

A mania começou com os famosos, mas aos poucos vai ganhando adeptos anônimos. "Ele tinha me traído com duas garotas na mesma noite. Enviei um torpedo e terminei tudo", contou Fabiana.

por Phelipe Cruz

A mania começou no mundo dos famosos, mas aos poucos foi ganhando adeptos anônimos. "Ele tinha me traído com duas garotas na mesma noite. Enviei um torpedo e terminei tudo", contou Fabiana.

Carrie Underwood, vencedora do American Idol, conheceu Chace Crawford, astro do seriado "Gossip Girl", em julho de 2007. O namoro da dupla chegou ao fim nove meses depois. "Nós terminamos via mensagem de texto", disse Carrie para a imprensa. "Foi mútuo. O relacionamento não deu certo e nós não soubemos consertar", completou.

Frieza? Insensibilidade? Terminar um relacionamento por SMS não é uma prática muito comum, mas no mundo das celebridades tudo é possível. Britney Spears, por exemplo, avisou que estava se divorciando do marido Kevin Federline via SMS. Existe até um vídeo no Youtube mostrando o momento em que ele recebe a mensagem. Já imaginou?

Aos poucos, essa nova mania dos famosos já começa a ser utilizada por meninas que não estão na mira das revistas e jornais. Fabiana Cunha, de 17 anos, conta que já terminou um namoro de cinco meses via SMS.

"Foi só para avisar o garoto mesmo que tudo estava acabado. Não foi uma atitude fria da minha parte. Ele tinha me traído com duas garotas na mesma noite. Minha amiga veio me contar no dia seguinte e eu nem queria mais ouvir a voz dele. Nem ver a cara dele. Enviei um torpedo e terminei tudo. Foi bem mais simples assim", contou a estudante.

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Com a carioca Bia Antunes, de 16 anos, o aviso via celular foi pior porque o térmio veio do namorado. "Ele fez sem dar satisfação alguma. Mandou um torpedo dizendo que queria terminar e eu não entendi nada. Quis ligar pra ele, pedir explicação, e ele ficava repetindo que não queria mais. Bati o telefone na cara dele e até hoje não sei o que aconteceu. Fiquei muito magoada", disse Bia.

Hoje, três meses depois, ela namora Marcos, de 19 anos. "Esse agora é educado e não gosta nem de conversar por telefone. Nem torpedo ele manda. Ainda bem!", comemora Bia.

Mas o SMS não é só usado para a troca de mensagens inconvenientes

Torpedos felizes e de reconciliação são usados até pelas celebridades. Lembra da época em que Paris Hilton estava brigada com Nicole Richie há um tempão e resolveu mandar um torpedo para a amiga fazendo as pazes? As duas toparam se reencontrar na mesma hora e voltaram a se falar.

Com Andréia Duarte, de 16 anos, aconteceu algo parecido. Ela tinha brigado e terminado com o namorado, Fabrício, de 18 anos, por telefone. Três dias depois, arrependida, mandou um SMS falando que não conseguia esquecer o cara mais legal da vida dela. A resposta foi imediata. "Ele mandou uma mensagem de volta, no mesmo instante, dizendo que foi a coisa mais linda que ele leu durante o ano", contou Andréia.

"Nós combinamos de nos ver depois e fizemos as pazes. Foi a reconciliação mais inesquecível do noss namoro. Estamos juntos até hoje e espero nunca ter que ler e nem enviar nada triste do meu celular", desabafou Andréia.

E você? Já trocou mensagens de amor ou ódio por SMS?

A incrível história da menina que quase foi morta pelo ex-namorado

Beatriz Pimentel jamais imaginou que uma surpresa no Dia dos Namorados poderia se transformar numa grande cilada

Texto: Isis Olívia | Foto: Pedro Meyer

Beatriz Pimentel jamais imaginou que uma surpresa no Dia dos Namorados poderia se transformar numa grande cilada 

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"Senti meu ar ir embora. Achei que ia morrer"

Na noite de 4 de junho do ano passado, Beatriz Pimentel, 17 anos, chegou ao hospital sem os movimentos do pescoço pra baixo e sem conseguir falar. Ela acabara de ser agredida por uma pessoa que, até então, considerava especial: o ex-namorado.

Aos 13 anos, Beatriz conheceu João*. Na época, ele tinha 17 anos. Logo surgiram afinidades e eles começaram a namorar. O relacionamento durou quase três anos e eles terminaram quando a garota descobriu que o namorado a traía. “Me contaram em uma festa, quando estávamos dando um tempo. Eu já desconfiava, mas ele negava. Não foi a primeira vez que a gente se separou. Mas, dessa vez, decidi não voltar mais”, lembra. João ficou desesperado. Só que a garota não queria saber mais dele. Foi só depois de muita insistência que eles conversaram e ficaram amigos.

Foi pouco depois de uma semana que o “amigo” mostrou suas verdadeiras intenções. Eles tinham combinado de se encontrar em uma lan house. Como estava próximo ao Dia dos Namorados e eles haviam terminado havia pouco tempo, João disse que já tinha comprado um presente. Mas Beatriz teria que pegar o pacote na casa dele. Afinal, era um urso enorme e ele estava com vergonha de ser visto com o brinquedo na rua. Ele implorou e a garota, meio a contragosto, aceitou.

Quando chegaram, Beatriz disse que preferia esperar na porta, mas o ex a puxou para dentro de casa. Ele levou a garota para um quarto escuro e trancou a porta. “Perguntei onde estava o presente e ele disse que queria conversar comigo antes de me dar.” João começou a falar o quanto Beatriz tinha feito mal a ele. Falava como tinha sido um namorado perfeito e perguntou se ela ainda o amava. A garota respondeu que não e implorou pra ir embora. Ele disse que ela não sairia dali e Beatriz começou a gritar. Foi o que bastou para o ex-namorado se descontrolar e tampar a boca da menina com força. Como ela usava aparelho nos dentes, os lábios começaram a sangrar. Beatriz gritava cada vez mais alto e ele começou a apertar seu pescoço. “Ele me olhava trincando os dentes e me mandava calar a boca. Eu tentava bater nele, mas não conseguia. Desmaiei”, conta.

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A garota acordou no colo do ex. Beatriz tentou ficar calma. Mas, quando percebeu que não seria solta, voltou a gritar. Novamente, o ex-namorado a enforcou, mas agora com mais força. “Senti meu ar ir embora. Achei que eu ia morrer.”

Quando Beatriz acordou, estava dentro de um carro, indo para o hospital. Tentava falar ou se mexer, mas não conseguia. “Na hora eu pensei: ‘Putz, tô aleijada. O que esse desgraçado me fez?`” Ela tentou ficar acordada, mas não conseguiu.

Ao despertar, Bea viu que João estava deitado em uma cama perto dela. O que rolou é que, para tentar se inocentar do crime, ele pegou uma faca, fez cortes superficiais nos pulsos e fingiu estar desmaiado. Com isso, todos achavam que João também era vítima de algum assaltante e o socorreram também. Em pânico e com muita dificuldade, a primeira atitude da garota foi dizer as seguintes palavras ao médico: “Tira o João daqui. Foi ele que fez isso comigo”. Ela foi medicada e, logo depois, voltou ao normal.

No dia seguinte, Beatriz denunciou o ex à polícia. Ele foi intimado a comparecer à delegacia e confirmou a versão da garota. O processo ainda está em andamento e, por ser maior de idade (hoje ele tem 22 anos), João pode ser preso. Beatriz se recupera com a ajuda de psicólogos. O trauma que passou fez com que lidasse com os namoros de forma mais reservada. “Criei um escudo.” Ela vê o seu agressor todos os dias: além de morarem próximos, ele trabalha em uma loja perto da escola de Bea. “Tenho medo de ele se vingar. O que me deixa tranqüila é que na delegacia me garantiram que qualquer coisa que acontecer comigo ele é preso. Só lembrando disso consigo dormir”, desabafa.

* Nome modificado a pedido da entrevistada.

O que faz eles se apaixonarem por uma menina?

Christian Damke e Rafael Silveira, de 20 anos, e Henrique Ribeiro, de 18, dizem que se apaixonam fácil quando a menina é carinhosa. Será que esse é o maior segredo para fazer o rolo dar certo?

Texto: Karolina Pinheiro | Foto: Raquel Espírito Santo

Christian Damke e Rafael Silveira, de 20 anos, e Henrique Ribeiro, de 18, dizem que se apaixonam fácil quando a menina é carinhosa. Será que esse é o maior segredo para fazer o rolo dar certo? 

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Christian: quando conheço uma menina com os mesmos gostos que eu, fico encantado!

Rafael: eu já me surpreenderia caso a menina fosse diferente de mim e topasse fazer um programa do qual ela não gosta só para ficarmos mais tempo juntos.

Henrique: eu me apaixono por garotas sinceras, que não fazem tipo. Gosto daquelas que impressionam pela simplicidade.

Rafael: sem dúvida é impossível se apaixonar por uma pessoa que no começo é fofa e depois vira uma superchata. A pior coisa que existe é aquele tipo de garota que mente para impressionar.

Henrique: as meigas são apaixonantes! Se ela for doce e me encher de carinho, me ganha fácil.

Christian: mas sem ser muito grudenta. Ficar mandando mensagem toda hora e ligando sem parar não é legal! Outra coisa importante é ser marcante, estilosa e usar um perfume bom, por exemplo.

Henrique: isso é ótimo! Sentir aquele cheirinho bom na sua roupa depois de um encontro.

Rafael: faz a gente ficar com saudade. Mesmo porque, quando se está apaixonado, qualquer motivo para se lembrar da menina é válido. Eu não escondo os meus sentimentos. Se estou a fim, abro totalmente o jogo com ela.

Henrique: eu só me declaro quando percebo que a garota também está na minha. Foi assim com a minha primeira namorada. Eu me apaixonei pelo modo seguro como ela encarava todas as coisas, sem fazer joguinhos.

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Christian: nunca vivi nada assim, mas já estive quase apaixonado algumas vezes. A única vez em que achei que estava amando alguém, tivemos que nos separar e eu sofri muito.

Rafael: acho que o sentimento vem com o tempo. A menina tem que ser esperta e saber levar o cara. Não pode ser muito fácil! É exatamente no momento da conquista que começa a rolar a paixão.

E se ela for virgem?

Garotos comentam o que eles fazem quando a garota é virgem.

por Karolina Pinheiro | foto: Pedro Meyer

Garotos comentam o que eles fazem quando a garota é virgem. Da esquerda para a direita, Alexander Kellner, 20 anos, Felipe Tejeda, 21 anos, e Richard de Oliveira, 15 anos.

Alexander: isso muda tudo! Quando você descobre que a garota é virgem, automaticamente toma alguns cuidados e trata a menina diferente.

Richard: para mim, não muda absolutamente nada. Virgindade é uma coisa que está lá para ser tirada mesmo. Não sei por que as meninas se preocupam tanto com isso.

Felipe: não acho que seja assim. Pode não ser para a gente, mas esse lance é muito importante para as garotas.

Richard: talvez seja mais difícil para elas porque a gente não tem nada a perder.

Alexander: eu acho bem bacana a menina ser virgem. Assim fica mais fácil saber que ela não é galinha.

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Richard: também é bom para tirar uma onda com os amigos. Dá a maior moral contar que você está pegando uma santinha.

Felipe: a maior diferença acontece na hora de levar o relacionamento a sério. Se ela for virgem, eu me sinto mais seguro para assumir um namoro.

Alexander: talvez eu ficasse meio sem reação caso a garota me contasse que é virgem. Não sei como seria porque infelizmente isso nunca aconteceu comigo. Mas acho que deve rolar um medo de magoar a pessoa. Na hora de um amasso, por exemplo, tem que pegar leve.

Richard: isso é muito chato. Eu nãob tenho a menor paciência.

Felipe: tem que tratar a garota com muito cuidado. Não podemos fazer tudo o que temos vontade. Mão boba, por exemplo, está fora de cogitação.

Alexander: a menina tem que ser esperta e jogar logo a real. Assim existe menos risco de o cara tomar alguma atitude que ela não goste.

Richard: se eu estiver muito apaixonado, até topo esperar o tempo dela. Mas, se demorar demais e ela não me deixar fazer o que quero, parto para outra.

Sou BV sim e daí?!

A CAPRICHO conversou com meninas que nunca beijaram, morrem de curiosidade e dizem que a primeira vez tem que ser com o cara certo

por Aline Vieira

A CAPRICHO conversou com meninas que nunca beijaram, morrem de curiosidade e dizem que a primeira vez tem que ser com o cara certo 

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No mundo da primeira vez, além de muitas complicações e curiosidade, existem muitas siglas. O nome dado para quem nunca experimentou o gostinho do beijo é BV (abreviação para “boca virgem”). A definição ainda pode se estender para BVL (“boca virgem de língua”). Os BVs ou BVLs vivem num dilema super difícil de resolver: vale beijar para matar a curiosidade ou é melhor esperar o cara certo?

A estudante Elisângela Lemes, de 13 anos, nunca beijou ninguém, mas conta que não lhe faltaram oportunidades. “Alguns meninos já até pediram, mas eu não quero. Quero que seja com alguém especial”, diz.

Pode parecer drama para os que já beijaram, mas perder o BV para um cara qualquer é ruim para muitas meninas. “Antes eu me preocupava bastante em ser com o cara certo, num lugar lindo, mas agora eu pensei bem e acho que precisa ser só bom”, revela Natália Mazzilli, de 12 anos, que nunca beijou um garoto. “Tenho medo, ainda não me sinto bem pra ficar com alguém”, completa.

As meninas que nunca beijaram são, geralmente, tímidas demais e não têm coragem de se declarar para o garoto que gostam. “Eu tenho medo de errar alguma coisa e ficar parecendo idiota”, conta a estudante Raíza Jasper, de 14 anos.

Além da insegurança, as virgens de beijo ainda têm que se acostumar com a zoação da galera, com a pressão dos colegas e com a dúvida do arrependimento. “Minhas amigas dizem 'É só você ir numa festa e já era', mas eu não quero alguém de uma festa, que não vou saber nem o nome”, diz Elisângela.

Na escola, no shopping, no cinema, no clube, o assunto é sempre o mesmo e as meninas que nunca beijaram se sentem excluídas por não participar da conversa. “Minhas amigas passam o tempo todo falando sobre isso. Como tenho uma amiga que também é BV, nós sempre ficamos juntas, imaginando o primeiro beijo e pensando em histórias de garotos perfeitos”, conta Raíza.

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Gelo, maça, mão... enquanto o primeiro beijo não chega, o jeito é praticar. “Já treinei na mão. Todo mundo falava que funcionava, aí pensei "Se treinar ensina, eu treino”, diz Natália. Se funciona pra valer? Ninguém sabe!

E você? Como foi o seu primeiro beijo?

Para que os meninos vão à balada?

Rafael Ridieri e Leonardo Xavier, de 17 anos, e Ícaro Horn, de 18, contam o que eles vão fazer na balada.

Texto: Karolina Pinheiro | Foto: Patrícia Stavis

Rafael Ridieri e Leonardo Xavier, de 17 anos, e Ícaro Horn, de 18, contam o que eles vão fazer na balada. 

Rafael: aproveitar! Curtir com os amigos e beber.

Ícaro: a gente vai para pegar a mulherada!

Leonardo: e para dançar!

Rafael: isso é bom também, mas seria mentira se eu falasse que durante a preparação para sair não rola a expectativa de ficar com alguém.

Ícaro: eu prefiro pensar que a noite vai ser morna. Assim, fico de boa mesmo se não

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acontecer nada. Caso conheça uma garota, vai ser inesperado e vou curtir mais ainda!

Rafael: eu sempre fico achando que posso encontrar alguém especial. Já fiquei por um bom tempo com uma menina que vi pela primeira vez em uma boate. Foi uma ficada séria que começou na zoação.

Leonardo: já eu vou só pra aproveitar mesmo. Não estou nem aí. Vou e pego geral.

Ícaro: de vez em quando, isso realmente acontece, mas, se no meio da pegação aparecer uma menina gente boa, fofa e gata, eu paro e dedico o resto da noite só para ela.

Leonardo: isso já aconteceu comigo. Cheguei até a trocar telefone com uma guria, mas geralmente eu quero é aproveitar o máximo que puder, sem encanações.

Rafael: depende do dia também. Às vezes, saio e fico bem sossegado, curtindo com meus amigos e deixando todo o resto em segundo plano.

Ícaro: a balada com certeza é um ótimo momento para se divertir com os amigos e conhecer gente nova.

Rafael: eu também curto o momento pré-balada.

Leonardo: sem dúvida! Não é só mulher que fica se arrumando. Homem também faz essas coisas.

Rafael: só que é de forma mais maneirada. Mas rola de colocar uma roupa bacana, um gel no cabelo e um perfume legal.

Ícaro: coisas básicas para que alguém ao menos olhe pra gente e a noite comece bem!

 

Quando os garotos são infiéis?

Bruno Rodrigues, de 23 anos, Jeferson Gomes, de 20, e Eduardo Zinati, de 22 anos, dizem em quais situações eles traem as namoradas!

Texto: Karolina Pinheiro | Foto: Rogério Alonso

Bruno Rodrigues, de 23 anos, Jeferson Gomes, de 20, e Eduardo Zinati, de 22 anos, dizem em quais situações eles traem as namoradas

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Bruno: sou infiel quando estou muito longe da menina. A distância me faz ficar carente e aí é difícil resistir a uma companhia.

Eduardo: eu acho que o lugar mais propício para ser infiel é na balada.

Jeferson: é verdade. Um monte de mulher bonita por perto e você vai ficar sozinho? Não rola, né!

CAPRICHO: existe algum momento do relacionamento mais propício para a traição? 

Eduardo: é mais fácil o cara trair no começo do namoro, quando ainda não está totalmente envolvido.

Jeferson: já eu acredito que a traição rola quando o namoro está para acabar. Basta começar aquelas briguinhas chatas para aumentar a vontade de ficar com alguém mais legal do que a namorada.

Bruno: comigo foi exatamente assim. Namorava fazia um ano e seis meses, mas sabia que ela não era a pessoa certa. Eu estava louco para ir a um show, chamei a menina e ela não foi. Cheguei ao lugar, me senti sozinho, fiquei com uma garota e o irmão da minha ex viu tudo!

Jeferson: que mancada! Teve volta?

Bruno: depois de uma traição não dá, né! Acabamos na mesma semana.

Eduardo: o ruim de ser infiel é isto: quem trai uma vez trai sempre.

Jeferson: eu só gostei de uma menina na minha vida e, por ela, fui fiel. Antes desse relacionamento, eu traía todas as garotas com quem namorava. Beijava mesmo e não

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estava nem aí. Por isso, acho que tudo tem a ver com o sentimento.

Eduardo: quando você gosta, não existe a necessidade de ficar com outras pessoas. Eu sempre estive apaixonado em todos os meus relacionamentos, talvez por isso eu nunca tenha traído. No meu caso, quem levou os chifres fui eu!

 6 estratégias para transformar um rolo em namoro

Quer definir logo sua situação com o ficante? Então, siga as nossas dicas para fazer seu rolo deslanchar de vez!

Texto: Luise Takashina e Karolina Pinheiro | Foto: Rogério Alonso

Quer definir logo sua situação com o ficante? Então, siga as nossas dicas para fazer seu rolo deslanchar de vez! 

O garoto é incrível, beija bem pra caramba, faz você morrer de rir. Só que não assume o namoro de jeito nenhum. E aí, cada vez que a galera vai se encontrar, é aquele drama: será que ele vai ficar comigo hoje? Ou vai dar bola só para os amigos?

Por isso, surge aquela vontade enorme de fazer esse relacionamento doido virar logo algo mais sério. A gente sabe que não é fácil decidir o momento certo de agir. E que, se tratando desse tema, não existem regras que funcionem pra todo mundo. Para ajudá-la, reunimos aqui os truques que seis meninas usaram para resolver o problema. O traço comum a todas as histórias? Olhar a situação de longe e atacar o ponto fraco do garoto.

1. Agir como ficante, não como namorada 

Grau de risco: baixo. Afinal, você só vai honrar o posto que já ocupa. Indicado para: todos os casos. Funcionou para: Ana Júlia Agostinho, 18 anos. "Eu ficava com um garoto há um mês e não agüentava mais a situação. Pedi ajuda para o meu pai e ele disse que o melhor a fazer era eu ter a atitude de ficante, não de namorada. Por sorte, pude colocar o plano em prática em uma festa. Cheguei ao lugar e fui dançar sem avisar o garoto. Quando ele se aproximava, eu conversava com minhas amigas sem dar muita bola para ele. Não

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demorou para perceber que ele tinha ficado chateado. Não tenho dúvida de que essa estratégia funcionou. Dois dias depois, ele veio conversar comigo e disse que estava se sentindo em segundo plano"

2. Mostrar o quanto você é boa amiga 

Grau de risco: médio. Ele pode pensar que você está feliz em ser só amiga. Indicado para: quem tem paciência e consegue esperar o cara tomar alguma atitude. Funcionou para: Raquel Carolina, 17 anos. "Eu tinha um rolo de três anos e só consegui fazê-lo virar namoro porque tive muito sangue frio. Durante o tempo em que estávamos ficando, aconteceu de ele beijar outras meninas. Como eu estava apaixonada por ele, aceitei a situação. E, para não perder o contato com o cara, dava uma de amiga: ouvia ele falar das garotas que beijava e ainda dava uns toques para ajudá-lo. Sempre deixei claro o que eu sentia e nunca escondi o verdadeiro motivo da minha amizade. Com o tempo, o menino percebeu que os meus sentimentos eram de fato sinceros e me pediu em namoro"

3. Ser sincera e falar o que sente 

Grau de risco: alto. Existe a chance de você levar um fora e, pior, acabar sem o rolo também. Indicado para: garotas corajosas, que não têm medo de assumir as conseqüências de seus atos. Funcionou para: Julia Rodrigues, 18 anos. “Ficava com um garoto há quase dois meses. Eu estava apaixonada e me sentia triste vendo todas as minhas amigas namorando e eu sempre enrolada. O tempo foi passando e chegou um momento em que eu não agüentava mais. Apesar do medo de levar um fora, e resolvi falar. Nos encontramos e eu perguntei se estávamos namorando ou ficando. Sem pensar, ele respondeu que estávamos fazendo o que eu quisesse. Respondi: ‘Então estamos namorando’"

4. Ficar com outro na frente dele 

Grau de risco: tudo ou nada. Ele pode perceber que te ama e tomar uma atitude ou ficar com muito ódio de você! Indicado para: meninas que já estão no limite e realmente não suportam mais a indefinição do rolo. Funcionou para: Bárbara Vieira, 17 anos. “O menino com quem eu ficava há mais de três meses nem dava bola para mim. Eu me sentia supermal e resolvi tomar uma atitude drástica para fazê-lo se arrepender por agir dessa forma. Decidi que ia beijar um cara muito amigo do meu ficante quando ele estivesse por perto. Fiz questão de beijar o menino quando o meu rolo estava olhando. No dia seguinte, ele veio atrás de mim e, claro, acabamos ficando”

5. Fazer o cara precisar muito de você 

Grau de risco: médio. Além de ser uma estratégia que requer passos lentos, o cara pode ficar dependente a ponto de virar um grude. Indicado para: garotas que têm tempo e calma para agir aos poucos. Funcionou para: Danielle Mendes, 19 anos. “Eu ficava com um cara há nove meses e

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não tínhamos nenhum compromisso sério. Isso me fazia muito mal. Cada vez que ficávamos, eu me apegava mais a ele. Sempre fui o ombro direito do menino: dava conselhos, ouvia os dramas que ele vivia e, já que sempre fui boa aluna, ajudava o garoto a estudar. É claro que ele foi se acostumando cada vez mais com a minha presença. Quando percebi que o garoto estava bem apegado, dei um gelo nele. O resultado foi instantâneo: ele passou a me procurar cada vez mais. Resolvi que só ia voltar a ser como eu era antes caso ele assumisse nossa relação. Foi difícil, mas eu consegui!”

6. Não pressionar e deixar o menino agir 

Grau de risco: baixo. Afinal, você fará tudo com calma e a chance de tomar uma atitude impulsiva é praticamente nula. Indicado para: todos os casos. Funcionou para: Vivian Asano, 17 anos. “Estava enrolada com um cara há dois meses e a indefinição da relação foi me deixando louca. Entrava no orkut dele todo dia para fiscalizar scraps e testimoniais. Mas percebi que aquilo estava me fazendo mal e resolvi parar com o desespero. Comecei a fazer as coisas sem esperar nada em troca. Colocava fotos nossas na janela do MSN e não ficava chateada caso ele não colocasse. Levava a relação numa boa. O tempo foi passando e um amigo perguntou se estávamos namorando. Sem pensar, ele respondeu que sim. Fiquei muito contente! Eu consegui o que queria sem mostrar que estava desesperada!”

Como você fica quando acaba o namoro?

Bruno Daqrdes, de 16 anos, Rodrigo Gomes e Julio Dimitri, ambos de 19 anos, dizem se ficam mal quando um relacionamento termina

Texto: Karolina Pinheiro | Foto: Raquel Espírito Santo

Bruno Daqrdes, de 16 anos, Rodrigo Gomes e Julio Dimitri, ambos de 19 anos, dizem se ficam mal quando um relacionamento termina 

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Bruno: se o namoro já estava desgastado, eu acho bom terminar logo.

Julio: mas, se era uma relação bacana e só um dos dois não estava curtindo, é difícil demais.

Rodrigo: depende também do tempo que o casal estava junto. Se era um namoro de vários anos, é impossível não ficar mal.

Bruno: o meu recorde foi ficar com uma menina durante 1 mês. Então, nunca sofri por terminar um relacionamento.

Rodrigo: isso é muito verdade. Quando terminei meu namoro de 3 meses, nem sofri nada. No dia seguinte, já estava na balada procurando outras meninas. Mas, se eu terminar meu atual namoro, que tem 3 anos, vou sofrer demais. Já cheguei a chorar de saudade dela.

Julio: acho inadmissível chorar por mulher. É uma coisa que eu não faria jamais. Eu sou do tipo que sofre quando termina, mas sem chorar. 

Bruno: e como é esse sofrimento?

Julio: sinto uma angústia bem grande e não tenho vontade de sair de casa. Me lembro dos momentos que passei junto com a menina e na falta que vou sentir dela. Terminei meu antigo namoro com uma conversa bem amigável. Talvez por isso tenha sido ainda mais dolorido.

Rodrigo: pode crer. Se você leva um pé na bunda, dá muita raiva e fica até mais fácil desencanar. 

Bruno: eu não concordo muito com isso. Acho que, independentemente de quem

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termina, os dois sofrem.

Julio: a diferença está em como as pessoas enfrentam esse sofrimento. 

Rodrigo: geralmente, as meninas são mais dramáticas, ligam para as amigas e passam horas se lamentando.

Bruno: isso não rola com a gente. Até podemos pedir a opinião de algum amigo mais próximo, mas nada mais do que isso.

Julio: meninos até sofrem, mas sem tanto drama ou comilança de chocolate.

O beijo perfeito tem que ser...

Para um beijo perfeito não bastam duas bocas e a vontade de beijar. É claro que tudo depende muito da química entre você e o menino

por Karolina Pinheiro

Para um beijo perfeito não bastam duas bocas e a vontade de beijar. É claro que tudo depende muito da química entre você e o menino, mas o lugar, o sabor, o clima e todas aquelas coisas maravilhosas que envolvem um beijo, podem colaborar, e muito, para que você consiga arrancar um suspiro do cara.

O lugar: Um canto reservado é sempre a melhor opção, dá para ficar a vontade e conhecer melhor o garoto, mas se vocês estiverem no meio da galera, vale fechar o olho e deixar a imaginação rolar.

O sabor: Tentar descobrir qual o gostinho preferido dele é uma boa. Não faltam balinhas e chicletes de diferentes sabores.

O gloss: Esse quesito divide opiniões, mas uma coisa é fato, ou ele ama ou odeia. Existem os que preferem beijos molhados e os que não suportam a melação. Então antes de lambuzar a boca, descubra qual é a do cara.

O ritmo: Nem devagar nem rápido. Com velocidade mas sem afobação. Parece difícil mas na verdade é bem simples, é só movimentar os lábios e a língua seguindo o ritmo do cara. Assim não existe o risco dele achar que você não tem atitude ou ter a sensação que você está indo com muita sede ao pote.

A ousadia: Surpreender o menino é sempre bom. Roubar um beijo quando ele menos esperar, escolher uma música para servir de trilha sonora, colocar gelo ou chocolate e partir para o beijo, são algumas das táticas que empolgam qualquer um.

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O que não pode: Cigarro e bebida são ruins em qualquer situação, mas para um beijo perfeito estão totalmente fora de questão. Manter o hálito agradável e ter controle sob os seus atos são as atitudes básicas para as boas beijoqueiras.

Qual foi a sua pior ficada?

Martini Kiinzli, 17, Paul Zealand, 22 e Ricardo Barini, 22, contam como foram as piores ficadas de suas vidas

por Karoline Pinheiro

 

 

Martini Kiinzli, 17, Paul Zealand, 22 e Ricardo Barini, 22, contam como foram as piores ficadas de suas vidas

Martini: sem dúvida, a minha primeira ficada foi a pior. Estava em uma festa da escola e uma menina bem feinha veio falar comigo. Como eu estava louco para dar meu primeiro beijo, fechei o olho e encarei a fera. Na hora, pensei: 'Nossa, que coisa nojenta!'

Paul: mas foi ruim só por causa do beijo?

Martini: não. Tudo foi ruim naquela ficada! Eu estava muito tímido. A gente ficou se olhando e os dois ficaram mudos. Não gosto nem de lembrar!

Ricardo: uma vez, fiquei a fim de uma menina que via de longe no colégio. Ela era

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linda. A gente trocava olhares o intervalo todo. Resolvi tomar coragem e fui falar com ela, mas foi uma decepção total: ela tinha um bafo terrível. Como já estava ali, não deu pra escapar, fui obrigado a beijá-la. Foi um beijo de 10 segundos, olhei pra ela e disse que tinha que ir embora para estudar.

Paul: minhas piores ficadas foram na balada. A mais inesquecível foi uma tentativa de ajudar um amigo. Ele queria ficar com uma garota bem gata e, para dar uma força, fiquei conversando com a amiga dela. No escuro, a menina até parecia bonita, mas foi só sair da pista para eu tomar um susto: ela era muito gorda. Quando vi aquilo, não consegui mais beijá-la. Comecei a desconversar, inventei um numero de telefone e saí fora o mais rápido possível.

Martini: realmente, o fato de a menina ser feia contribui muito para a ficada ser ruim.

Ricardo: mas isso não é tudo. Beijos apressados são péssimos. Parece que a menina vai engolir você!

Paul: outra coisa que estraga tudo é um perfume muito exagerado.

Ricardo: para uma ficada ser legal, tem que rolar uma química, uma conversa bacana, uma identificação. Tudo isso junto torna uma ficada perfeita e dá vontade de estar com a pessoa mais vezes.

Você gosta de meninas difíceis?

Lucas Asseituno, 18 anos, Rafael Swarowsky, 19 anos, e Rodrigo Zechetto, 22 anos, gostam de uma certa dificuldade, mas não exagere!

por Karolina Pinheiro

 

Lucas Asseituno, 18 anos, Rafael Swarowsky, 19 anos, e Rodrigo Zechetto, 22 anos, gostam de uma certa dificuldade, mas não exagere!

Rodrigo: eu até gosto! Acho essa fase da conquista muito legal. Quando você chega para beijar uma menina e ela é muito fácil, perde totalmente a graça.

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Rafael: mas não pode ser aquela coisa muito forçada, tipo quando a menina fica fazendo charminho.

Rodrigo: é verdade. Se a gente percebe que ela está tentando se fazer de difícil, aí ela se torna muito irritante!

Lucas: a mulher tem que se dar valor e selecionar com quem vai ficar. Mas, se ela só quer diversão, aí pode partir para a guerra. A gente agradece!

Rodrigo: existem 2 tipos de garotas difíceis: as que são chatas e ficam esnobando o cara e as simpáticas, que explicam que realmente não querem.

Lucas: mas, se a gente quiser só pegar... aí as fáceis são bem melhores! Não rola perder tempo investindo em uma menina com quem você só quer se divertir.

Rafael: agora, se for para levar a menina a sério, perde a graça se ela for muito atirada.

Lucas: mesmo se ela estiver a fim, é legal quando não mostra que tá caidinha pelo cara.

Rodrigo: o essencial é ser meiga. Ela pode até beijar o cara no primeiro encontro, mas tudo depois de uma boa conversa.

Rafael: eu curto quando ela demora para responder uma mensagem de texto. A expectativa torna tudo muito mais gostoso.

Rodrigo: todas as minhas ex-namoradas foram difíceis e acho que esse foi um dos motivos que me fizeram ter vontade de ficar com elas. Esse tipo de comportamento instiga o cara.

Rafael: uma vez, fiz questão de ficar no pé de uma menina que eu sabia que era muito difícil, mas foi só para zoar mesmo, para depois olhar para os amigos e dizer que eu tinha conseguido.

Lucas: eu já perdi uma hora em uma balada xavecando uma garota!

Rodrigo: uma horaé pouco! Só por isso você acha que ela foi difícil?

Lucas: facinho é que não foi, senão teriam sido só 10 minutos!

E se ela engravidar?por Fernanda Fatureto

 

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Johny Biancardi, 20 anos, Cleiton Moraes, 19 anos, e Ricardo Magrino, 17 anos, garantem que não sairiam correndo se virassem papais. Será?

Johny: Tenho muito o que aprender ainda, mas se acontecer, cara, vai ser um orgulho porque será meu filho.

Ricardo: Ah, eu não gostaria de ser pai agora porque prejudicaria meus estudos. Mas eu aceitaria.Se fui responsável na hora de fazer, tenho que aceitar.

CAPRICHO: Mas como ficariam as baladas? A curtição?

Ricardo: Eu assumiria o filho, mas levaria a vida do mesmo jeito, curtindo as mesmas coisas.

Cleiton: No meu caso, um filho atrapalharia muito, porque estou em início de profissão. Mas, mesmo assim, a baladinha e o futebol iriam ficar em segundo plano, sim, pelo menos nos primeiros meses de gravidez. Depois, acho que tentaria conversar com minha namorada e entrar num acordo com ela.

CAPRICHO: E se rolar pressão da família para vocês se casarem?

Ricardo: Eu casaria porque gosto da minha namorada.

Cleiton: Pô, a família pode até pressionar para casar, mas eu acho que a vida é de cada um. Aceitar um casamento forçado não é viável.

Johny: Eu casaria. Quando você está com uma pessoa é porque você gosta. Se aconteceu, é legal tentar, pelo menos. Com pressão ou sem pressão, quem vai decidir no final das contas se casa ou não é o casal.

CAPRICHO: O que vocês fazem pra evitar uma gravidez indesejada?

Ricardo: Eu estou sempre me prevenindo.

Johny: Ahã (gargalhada). Sei...

Cleiton: Sinceramente, na maioria dos casos, a prevenção vem de um primeiro medo, quando ainda não se conhece a menina direito.

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CAPRICHO: O que vocês pensam sobre o aborto?

Ricardo: É um sofrimento muito grande para a mulher. Ter o filho e depois ter que tirar. Eu me coloco no lugar dela nessa situação.

Johny: Eu sou contra. Eu gostaria de ter um filho um dia, então imagina pedir para tirar!

Cleiton: Só acho que o aborto seja válido em casos extremos, como dificuldades financeiras.

E se ela não quer transar ainda?

Fabio Vilhena, 21 anos, Gustavo Domingos, 20, e Renan Altera, 19, juram que não pressionam as namoradas para fazer sexo. A gente desconfiou. Você acredita?

por Bruna Bittencourt

À moda antiga: Fabio Vilhena, 21 anos, Gustavo Domingos, 20, e Renan Altera, 19, juram que não pressionam as namoradas para fazer sexo. A gente desconfiou. Você acredita?

Fábio: Tudo bem. Se ela acha que não tá pronta agora, vai ser em um momento melhor. Eu acho que tudo tem seu tempo.

Renan: É, tem que saber esperar.

CAPRICHO: Ah, gente! Vocês estão me dizendo que nunca pressionam a garota? Que esperam na maior paciência?

Gustavo: Se eu não tô apaixonado, não espero. Mas se eu gosto da menina é diferente. Claro que eu tento dar uma apimentada no jeito de beijar, de pegar, pra ver se rola...

Renan: Mas pressionar não vale.

Fábio: Também acho que não. Já insisti com uma garota em uma balada. Eu tava alegre e a gente foi indo... Mas ela não queria. Eu insisti e ela ficou brava. Depois dessa, nunca mais.

Renan: E eu acho até que a espera é a melhor parte. Porque, se você conhece uma garota, se apaixona e já transa logo, perde o encanto. Não é aquela coisa de ficar na expectativa...

Gustavo: É. Acho que preliminar não é só ali, na hora da cama. O tempo que demora pra rolar as coisas e as brincadeiras apimentam bastante também.

CAPRICHO: E quanto tempo vocês já esperaram?

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Fábio: Três meses.

Gustavo: Seis meses.

Renan: Já esperei um ano e meio. Era minha primeira vez e a dela também.

CAPRICHO: E alguma menina já teve que esperar por vocês?

Gustavo: Não, comigo não! (risos)

Fábio: Já rolou de eu não estar muito a fim por ter saído e bebido um pouquinho a mais ou por não ter para onde ir...

CAPRICHO: Como ela reagiu?

Fábio: Ela não gostou muito, não. A menina nunca imagina que um homem vai falar isso pra ela.

28 dúvidas sobre menstruação e TPM

Tenha todas as respostas para as perguntas mais comuns sobre a bendita Tensão Pré-Menstrual

Está no sangue

1. O que é menstruação? Quando a mulher não engravida, o organismo expele o óvulo que estava no útero e não foi fecundado. Com ele, vai o endométrio, a camada que reveste o útero.

2. Quanto sangue uma garota perde durante a menstruação? Os médicos calculam uma média de 80 ml, menos

da metade de um copo de requeijão.

3. O sangue da menstruação é sempre vermelho? Nos dias em que o fluxo é menor, o sangue fica marrom como borra de café; quando aumenta, pode adquirir um tom vermelho-vivo. E, nos dias em que o fluxo é muito intenso e sai em forma de pequenos coágulos, fica cor de vinho.

4. Menstruação tem cheiro? O sangue não tem cheiro. Mas quando passa pelo canal da vagina entra em contato com bactérias e ganha um odor característico. Se ele é muito ruim, pode indicar alguma infecção.

5. Por onde sai o sangue de quem é virgem? O hímen tem um orifício capaz de dar vazão ao sangue.

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6. Posso fazer ginástica? Pode. "O exercício libera endorfina, que funciona como um analgésico natural", diz Márcia Gaspar Nunes, do departamento de ginecologia da Universidade Federal de São Paulo.

7. Posso transar menstruada? Pode. Como a vagina fica lubrificada demais, a sensação de contato entre o pênis e a vagina diminui. Menstruada ou não, tem que usar camisinha.

8. Há o risco de engravidar? "Casos assim só aparecem em livros", diz Mara Diêgoli, da clínica ginecológica do Hospital das Clínicas de São Paulo. Isso significa que existe a possibilidade, mas ela é raríssima.

9. É verdade que, na piscina, o sangue não desce? O que acontece é que a água, se estiver gelada, contrai os vasos, o que dificulta a vazão do sangue. Quando você sair da água, tudo volta ao normal.

10. Quem toma pílula também menstrua? A única diferença é que quem toma pílula não expele o óvulo durante a menstruação. A quantidade de sangue e as cólicas também diminuem.

11. Tomar pílula sem intervalo interrompe a menstruação? Sim. Se a idéia é atrasar a menstruação por causa da viagem de formatura, não há problema, mas não é para fazer isso a toda hora. "O corpo da adolescente está aprendendo a menstruar. Não é bom interromper", avisa Iara Linhares, ginecologista da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Conte os dias no calendário

12. Qual a idade certa para ficar menstruada? Entre 9 e 14 anos. Se, aos 14, a menina ainda não tem seios desenvolvidos ou pêlos no púbis e nas axilas, é bom investigar.

13. Quanto tempo dura o ciclo menstrual? De 25 a 35 dias. Mas a maioria das mulheres tem ciclos de 28 dias. Conte a partir do primeiro dia da menstruação até o último dia antes de descer de novo.

14. Quando o ciclo fica regular? De seis meses a dois anos depois da primeira menstruação.

15. É normal a menstruação atrasar muito? Só nos dois primeiros anos após a primeira menstruação. Nessa fase, é possível ficar até 12 meses sem menstruar. Mas atraso menstrual também pode ser indício de gravidez ou de algum problema com os seus hormônios.

16. Quantos dias dura a menstruação? De 3 a 5 dias. Pode durar um pouco mais, desde que o fluxo diminua.

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75% das adolescentes sofrem de cólica. 15% delas não consegue nem ir à escola por causa da dor.

De olho nos absorventes

17. Quantos absorventes devo usar por dia? Depende da garota. Tem gente que gosta de trocar a toda hora. Em média, o ideal é trocá-lo de três a quatro vezes por dia, mesmo nos dias de fluxo intenso. Se eles ficam encharcados e é preciso trocá-los mais de seis vezes no mesmo dia, é sinal de que há algo errado.

18. Absorvente dá alergia? Algumas garotas sentem coceira quando usam determinado absorvente. A solução é trocar a marca até encontrar uma que não cause irritação. Se não der certo, coloque algodão entre a pele e o absorvente.

19. Menina virgem pode usar absorvente interno? Pode. O hímen tem um orifício por onde passa o absorvente. "Mas tem que colocar com cuidado: a menina pode provocar pequenas rachaduras na pele do hímen e não perceber, porque já está sangrando", avisa a ginecologista Mara Diêgoli. Nesses casos, Mara recomenda os absorventes internos do tipo míni ou teen. E, se a menina não consegue colocá-lo de jeito nenhum, não deve insistir: deve procurar orientação médica.

20. Posso dormir com o absorvente interno? De jeito nenhum. Absorvente interno deve ser trocado a cada três ou quatro horas, no máximo. O sangue é um meio perfeito para a reprodução de bactérias. O risco de infecções é alto.

21. E se eu transar de absorvente interno? Na hora da transa, o canal da vagina aumenta de tamanho (de 7 cm para 10 cm). Se o garoto não perceber o absorvente (o o.b. ocupa cerca de 5 cm da vagina), vai empurrá-lo para dentro e pode até machucar. Por isso, mesmo que o amasso esteja quente, peça licença, vá ao banheiro e tire o absorvente.

22. E se o fiozinho ficar preso lá dentro? Lave as mãos, lubrifique o polegar e o indicador com vaselina e introduza-os na vagina. Se não conseguir retirá-lo, tem que ir ao médico.

23. O que acontece se alguém esquecê-lo na vagina? As bactérias da flora vaginal vão se reproduzir loucamente. O primeiro sinal é um cheiro ruim. Em seguida, dores e febre. Se mesmo assim a menina não se ligar, a infecção pode se espalhar pelo corpo todo e até causar a morte.

Dias de fúria

24. Cólica é igual a TPM? Não. A menina tem cólica quando já está menstruada. Os sintomas da TPM aparecem

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até 15 dias antes da menstruação e desaparecem, como mágica, assim que ela desce.

25. Existe alguma receita caseira para combater a cólica? "Chás quentes ou bolsas de água quente podem ajudar", explica Márcia Gaspar Nunes, ginecologista. Mas, se quiser combater a causa do problema, tem que tomar remédios. Os mais indicados são antiinflamatórios não-hormonais (como o Ponstan) ou antiespasmódicos (como Buscopan e Atroveran). "Evite medicamentos com ácido acetilsalicílico (como Aspirina), que aumentam o fluxo sangüíneo", acrescenta Cláudia.

26. Só adolescente tem cólica? Não. Mas elas costumam ser mais freqüentes e intensas durante a adolescência até os 25 anos.

27. Menstruação dá diarréia? Algumas meninas podem ter diarréia na menstruação. O útero libera uma substância chamada prostaglandina, que provoca contrações musculares - por isso a cólica - e também pode alterar o trânsito intestinal.

28. Como saber se eu tenho tensão pré-menstrual? Se essas mudanças de humor, irritação ou depressão só aparecem dias antes da menstruação e desaparecem no dia em que você fica menstruada, pode ser TPM. Inchaço e dor nos seios, dor de cabeça, inchaço na barriga e uma vontade louca de comer doces também são sintomas. Na adolescência, a TPM é menos freqüente que em mulheres adultas. Uma pesquisa do Hospital das Clínicas de São Paulo apontou que apenas 2,9% das meninas entre 10 e 19 anos sentiam a TPM em sua forma mais intensa. 48,3% não tinham nenhum sintoma do problema.

4 maneiras de lidar com a TPM

1. Vá dar um rolê de bike, caminhar no parque ou suar na aula de aerofunk. Exercícios reduzem a tensão, a depressão e melhoram a auto-estima.

2. Evite café ou refrigerantes do tipo "cola". A cafeína é um estimulante e pode piorar a TPM.

3. Tente ingerir menos sal, para reduzir a retenção de líquidos. E consuma alimentos que ajudam o organismo a eliminar água, como morangos, melancia, alcachofra, aspargo, salsa e agrião.

4. Procure comer alimentos ricos em vitamina B6 (soja, melão, arroz integral, ovos, aveia, amendoim e nozes), vitamina E (soja, óleos vegetais, nozes, couve-de-bruxelas, verduras, cereais integrais e ovos) e magnésio (figo, amêndoas, vegetais verde-escuros, banana e frutos do mar). Eles ajudam a aliviar os sintomas da TPM.

Fidelidade é...

Deixamos a frase no ar para que três casais a completassem. Na teoria, é fácil dizer. Mas e na prática, como funciona essa história de fidelidade?

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por Erika Kobayashi

Deixamos a frase no ar para que três casais a completassem. Na teoria, é fácil dizer. Mas e na prática, como funciona essa história de fidelidade?

Imagine a situação: você namora sério um cara legal, que a faz feliz a ponto de você nunca ter sentido vontade de beijar mais ninguém. Um dia, você fica presa no elevador com o Brad Pitt e ele dá em cima. Você seria fiel ao seu namorado? Para alguns, mais difícil do que resistir à tentação é responder à questão. Para outros, é absurdamente fácil. Porque cada pessoa

tem uma noção de fidelidade. "Existe um conceito geral, que tem a ver com exclusividade, com não trair. E existem os limites de cada um", diz o psiquiatra Eduardo Ferreira-Santos, autor do livro Ciúme, o Medo da Perda. "Mas a fidelidade é a quem? Ao outro ou a si mesmo? A fidelidade aos próprios desejos, sentimentos e vontades tem sido mais forte, é mais comum. Poucas pessoas renunciam ao seu desejo por causa do outro." Quando se trata de um casal, a fidelidade é quase uma equação matemática, um acordo entre os limites de cada um do que é aceitável no relacionamento. "A traição acontece quando esse acordo é quebrado", diz Eduardo. Para ele, homens e mulheres encaram a fidelidade de maneira diferente: "A sociedade é machista. Fidelidade para a mulher é só ter olhos para o namorado e para o homem é que ela só tenha olhos para ele."

... um acordo de vontades "Para mim não existe fidelidade", diz Rafael Lucca, 20 anos. Ele e Juliana Moya, 18, namoram há um ano e meio. "Temos um acordo de vontades e valores. Se os valores de fidelidade são diferentes, acho difícil o namoro dar certo", diz Rafael. No caso dos dois, é igual. "É legal ser paquerado, é uma massagem no ego. Mas nem penso em ficar com outras. Tudo que eu busco encontro na Juliana", diz Rafael. "E se um dia a gente não encontrar mais o que busca no outro, não fará sentido continuarmos juntos", completa a namorada. O casal é bem relax: Vanessa viaja sozinha e Rafael vai para a balada só com os amigos na boa. É claro que no caso das viagens dela como a de formatura para Porto Seguro (BA) no ano passado bate uma insegurança. "Eu tinha dito para ele que poderia acontecer alguma coisa. Lá é um mundo meio à parte", conta Vanessa. "Eu também tive medo de ele me trair por vingança antecipada. Mas não adiantava ficar na nóia..." A combinação dos dois era de contar um para o outro se tivesse rolado alguma coisa com outra pessoa. "Acho que ficar com outro em um momento de fraqueza até dá para perdoar. Ficaria triste, decepcionado, mas não sei se terminaria por causa disso", diz Rafael. No fim, foi tudo tranqüilo. Vanessa voltou ilesa: "Os caras do axé não faziam o meu estilo. E passei a maior parte do tempo com duas amigas que também namoravam e estavam mais sossegadas."

... relatório e grude Vanessa Lima e Rafael Garcia têm 16 anos e namoram há seis meses. Os dois fazem tudo juntos e são bem ciumentos. "No nosso acordo, tem que dar satisfação, compartilhar", diz Vanessa. "A gente gosta de saber tudo o que se passa na vida do outro." Para eles, a confiança e a fidelidade estão baseados no grude. Eles podem fazer o que quiserem desde que contem tudo depois. "Se não conta, é porque tem alguma

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coisa errada", fala ela. Se os dois são extremamente fiéis, de onde vem o ciúme? "Do medo de perder", ela completa. "Tem muita fofoca. Evito falar que acho uma menina bonita na frente de algumas pessoas porque a informação pode chegar de outra maneira nela", diz Rafael. O casal fez um pacto de não ir à viagem de formatura no ano que vem (os dois ainda estão no 2º ano do ensino médio). "Prefiro ficar aqui com o Rafael", fala Vanessa. "Como sei que não vou fazer nada de errado, vou acabar me sentindo excluída do resto da turma. Todo mundo vai para zoar, ficar com todo mundo." Ele tem uma opinião parecida: "Não vou, mesmo sabendo que Vanessa não vai fazer nada de errado, que não iria atrás de ninguém. Mas ela pode ser xavecada. Como eu não gostaria que ela fosse, também vou deixar de ir."

A fidelidade e você 804 leitoras responderam à enquete sobre fidelidade no site www.capricho.com.br

52% contariam para o namorado se tivessem ficado com outra pessoa

48% já traíram alguma vez

26,5% não consideram traição ficar com um desconhecido no Carnaval mesmo se tivessem um namorado

24,5% acham que tudo bem ficar com outro cara se o namorado mora longe

19% não acham que estariam traindo o namorado em uma ficada sem sentimento

8% são a favor de ficar com alguém durante uma viagem de intercâmbio enquanto o namorado estiver no Brasil

4,5% acham que uma transa sem compromisso não atrapalharia o namoro

2,5% acham normal ficar com outras pessoas em uma viagem de formatura sem o namorado

... difícil na nossa idade Flávia Nobre, 16 anos, e Guilherme Favaro, 15, namoraram durante oito meses. Há dois meses terminaram o namoro, mas continuam amigos. Eles não são adeptos do "ninguém é de ninguém", mas não achariam o fim do mundo se rolasse uma ficada ou outra durante o namoro. "A liberdade era dada, quer dizer, falada", diz Guilherme. "Principalmente porque achava que ela nunca ficaria com outro." Flávia tinha a mesma postura: "A gente dizia que um lance de uma noite não acabaria com o namoro, mas não sei se aceitaria se ele ficasse com outra". Quando aconteceu, os dois não souberam lidar com isso. Flávia ficou com um cara em uma balada e contou para ele um tempo depois. "O pior não foi ela ter beijado outro cara, eu sabia que ela não gostava menos de mim por isso. Mas ela não me contou. Soube por outras pessoas", diz Guilherme. "Aprendi errando. Deveria ter contado", diz Flávia. Os dois afirmam que o namoro acabou por desgaste. Não acham que a ficada foi a causa principal apenas teve um peso. "Ficou difícil confiar depois." Guilherme diz que os dois não tinham individualidade no namoro e terminaram também para poder curtir. "Na nossa idade, esta palavra, fidelidade, não deveria ter esse peso. Os namoros não precisavam ser tão sérios", afirma ele.

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"Beijo não é traição" Gustavo Braga, 17 anos, já teve um namoro "meio aberto". Ele morava em Itajaí (SC) e a namorada em Florianópolis. "A gente dizia que se rolasse de ficar com alguém não teria problema, porque a gente morava em cidades diferentes", conta Gustavo. "Mas tinha que contar para manter a confiança e a sinceridade. Eu preferia saber por ela a saber por outras pessoas. Ainda bem que não aconteceu." Gustavo acha que traição tem mais a ver com sentimento. "Não tem tanto problema se uma namorada beijar outro garoto por beijar desde que não seja um amigo meu. Se rola numa balada e ela me conta, eu sei que ela ainda gosta de mim... O problema é começar a gostar de outro garoto e me iludir." Gustavo não faz o tipo ciumento, acha que a sinceridade é importante. "É legal fazer acordos. É praticamente impossível, por exemplo, ir para Porto Seguro e não ficar com outra. Ou no Carnaval. Mas não dá para acabar o namoro só por isso. Fidelidade é jogar limpo. Eu aceitaria isso de uma menina. Elas é que não aceitam. Por isso é difícil namorar hoje em dia."

Hormônio da monogamia Os estudos mais recentes sobre a monogamia apontam que a mulher pode ser mais fiel que o homem porque possui mais ocitocina no organismo. Para quem não se lembra das aulas de biologia, esse é o hormônio responsável pela contração do útero na hora do parto. A conclusão veio de uma experiência em laboratório em que o hormônio foi injetado em um grupo de ratos, que manteve a família depois do nascimento dos filhotes, um comportamento atípico da espécie. O natural é a dispersão da família depois do parto.

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Me toca aqui

Objetivo: Conhecer os colegas.

Duração: 40 minutos.

Desenvolvimento:

1. Todos do grupo em círculo. A primeira pessoa diz "Me chamo Carlos e me toco aqui" (toca em alguma parte do corpo que mais gosta - ex. cabeça). "Os próximos a se apresentarem deverão apresentar os anteriores, repetindo os nomes e tocando na parte do corpo escolhida pelos colegas: Ex.: "Ele é Carlos e se toca na cabeça" e eu me chamo Maria e me toco aqui..... (ex. joelho). E assim, sucessivamente até completar o círculo.

2. Se o grupo for muito grande, pode repetir só o último que se apresentou.

3. Opcional - relacionar as facilidades e dificuldades em falar sobre o corpo, com a educação sexual.

Mãozinhas

Objetivos: Levantar as expectativas do grupo em relação ao tipo de trabalho a ser realizado e verificar a disponibilidade interna de cada integrante do grupo, em relação ao trabalho a ser realizado.

Duração: 20 minutos.

Material: Folhas de papel sulfite, canetas ou lápis, borrachas, flip chart, canetas para flip chart.

Desenvolvimento:

Dispor o grupo sentado em círculo, em cadeiras com apoio;

1. Distribuir uma folha de papel sulfite e uma caneta ou lápis para cada participante.

2. Solicitar que cada integrante do grupo contorne na folha de papel, suas mãos direita e esquerda, utilizando para isso também, o verso da folha.

3. Pedir que após o desenho, cada participante escreva em um dos contornos da mão, suas expectativas em relação ao trabalho e, na outra, o tipo de contribuição que pode oferecer.

4. Solicitar, após, que seja feita a leitura individual para o grande grupo, observando em qual das mãos (direita ou esquerda) estão as contribuições para o trabalho. Nesse momento, anotar no flip chart as expectativas.

5. Encerrar a atividade expondo os objetivos do trabalho em questão, tecendo comentários sobre a disponibilidade interna de cada um sobre o trabalho que será realizado.

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Sugestões para reflexão:

1. Trabalho em equipe. 2. Disponibilidade interna.

3. Boa vontade para realização de um trabalho.

4. Expectativas.

Salada de Frutas

Objetivos: Aquecer o grupo para o trabalho em subgrupos; identificar possíveis conflitos do grupo; estimular discussão sobre competitividade.

Duração: 20 minutos.

Material: Sala ampla e cadeiras.

Desenvolvimento:

1. Dispor o grupo sentado, em círculo. 2. Verificar o número de subgrupos que se deseja formar, para que o mesmo possa

corresponder ao número de frutas, no trabalho.

3. Detectar no grupo quais as frutas que eles mais gostam, consensuando-as ao número de subgrupos que se deseja. Exemplo: 04 subgrupos (maçã, uva, morango, abacaxi).

4. Distribuir os nomes das frutas para cada membro do grupo, solicitando aos mesmos que não esqueçam o nome de sua fruta.

5. Solicitar ao grupo que ao comando do facilitador, os integrantes que têm os nomes das frutas, troquem de lugar.

6. Retirar do círculo uma cadeira, de forma que uma pessoa do grupo possa ficar de pé, no momento do primeiro comando.Exemplo: o facilitador dirá "maçã" e todas as "maçãs" trocarão de lugar. No momento em que for dito "Salada de Frutas", todas as frutas deverão trocar de lugar ficando uma pessoa de pé. Essa pessoa deverá comandar a brincadeira e assim, sucessivamente. Nessa hora, o facilitador será apenas um mero observador do jogo.

7. Encerrar a atividade, perguntando o sentimento de cada um nas diversas fases do jogo.

Sugestões para reflexão:

1. Competitividade. 2. Liderança.

3. Ajuda mútua.

Page 31: Artigos revista capricho

Observação: É importante que o facilitador não interfira no momento em que o grupo estiver pontuando sobre seus sentimentos, fazendo o processamento depois.