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1 revistaevidencia .com.br Outubro de 2014 Arquitetura e interiores

Aruitetura e interiores - · PDF fileo Brasil com o show “Par ou Ímpar”, ... Eles sobem ao palco com o Grupo Tholl, para um es-petáculo circense focado no público infantil

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No horizonte, novos começos...Uma aventura, uma evidência!

Comunicação é uma arte tão antiga quanto a própria história da humanidade. Desde que, pela primeira vez, o homem se viu forçado a externar seus desejos primários, a comunicação passou a ter um significado fetichista em todos os aspectos de sua vida.

Assim, movido a sonho e com pretensões à filosofia vitalista, damos início à nossa primeira edição.

Iniciamos uma sublime caminhada para retratar nossa comunidade, registrando acontecimentos, apresentando os maiores e melhores momentos de nossa Pelotas e deles participando sempre com as letras do otimismo e com um jeito evidência de ser.

Editando com carinho e trabalhando com dedicação, procuraremos instituir um veículo de comunicação com qualidade gráfica e editorial, notabilizado por sua cre-dibilidade junto a anunciantes e leitores. Tudo pelo prazer de ver uma edição vinda da gráfica, livre e prontinha, de experimentar a viração de suas páginas, de sentir a agradável textura do papel, o aroma da tinta fresca, o brilho literário e, principalmen-te, de saber que, finalmente, o resultado do nosso trabalho vai ser visto e lido por você – tudo isso é muito especial. Esse é o nosso verdadeiro desejo primário com significado fetichista.

Neste começo, recorro – movido a sonho e com ambições filosóficas – ao sábio poeta que nos ensina que “na escada da sabedoria um dos degraus mais alto é o da humildade”. Pois, desse ensinamento, firmado nessa virtude, trabalharemos dentro das melhores regras do mercado institucional e comercial, respeitando os veículos de comunicação aqui já existentes e os que virão.

Esse momento distinto é, também, um meio que aproveitaremos para iniciar ele-vando ainda mais os nossos sonhos, intensificados pelo prazer e alegria de levar a você, estimado leitor, informação e entretenimento traduzido em criatividade e fun-damentado exclusivamente em valores socioculturais locais, tornando a sua Evidên-cia, ainda mais, ansiosamente aguardada e, cada vez mais, original da Princesa do Sul.

Evidência inicia uma série de incursões pelo mundo da arte, diversão, turismo, esporte, natureza, moda, saúde, bem-viver, sociedade...

Uma viagem cheia de agradáveis surpresas, frescas e borbulhantes como uma flute de champagne.

Em Pelotas, nasce uma revista...Uma ventura, uma Evidência!.

Obrigado e boa leitura!

Luiz Henrique SaltielEditor e Diretor

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s PelotasKleiton Ramil e Kledir Ramil Caminhando por PelotasLembrei de quando eu nasciNum quarto da Santa CasaNo palco do Guarani

Contei paralelepípedosA caminho da escolaSonhei ladrilhos hidráulicosParedes de escaiola

Pião, bolinha de gudePandorga, ioiô, gibiBici, carrinho de lombaEu sou o mesmo guri

Comi tanta pessegadaFios de ovos, bem-casadosE pasteis de Santa ClaraQue fiquei cristalizado

E voei até a praçaPassei no 7 de AbrilOs pardais faziam festaNaquela tarde de frio

Tomei um café no Aquário“Bem quente, pra ver se aquece”Agradeci: “obrigado”E a moça disse: “merece”

Andei a pé na AvenidaEntrei na Boca do LoboE fui até a BaixadaPois era dia de jogo

E naveguei pelo PortoFragata e ArealTrês Vendas e São GonçaloE praias do Laranjal

É muita guria lindaEu fico até espantadoNunca vi tanta belezaPor cada metro quadrado

O vento nos teus cabelosDesenha outra esculturaJunto à Fonte das NereidasE aos traços da arquitetura

Terra de todos meus sonhosPrincesa do Sul, bonitaO meu amor não tem fimComo uma rua infinita

Pelotas, minha cidadeLugar onde eu nasciAndo nos braços do mundoMas sempre volto pra ti.

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Direção e EdiçãoLuiz Henrique Saltiel

Diretora ComercialLisia Saltiel

Diretora ExecutivaCamila Neves Guimarães

Diretor AdministrativoAntônio Carlos Selister

Gerente InstitucionalTheia Bender

RedaçãoJuline Pogorzelski de VargasGuilherme Borges de Pontes

Vanessa Lilja das NevesEstagiária: Katielen HartwigApoio: Silvestre Silva Santos

Arte e DiagramaçãoRoniere Santos

Juliana Moura da SilvaApoio: Lisiane Elyseu Machado

FinanceiroMárcia Hiary Terra Valadão

DistribuiçãoLuciana Konrath

João Eduardo Maciel Saraiva

ComercialFernanda Alves de Mattos

Andiara Nunes JeskeApoio: Elpídio Fortes Júnior

Revisão de textosAndréa SilveiraColaboradores

Cimara Valim de MeloLuiza Saltiel

Fotógrafos colaboradoresAlexandre Neutzling, Celso Campos, Daniel Giannechini, Eduardo Beleske, Edu Rickes,

Lanzetta Fotografia, Patrick Peil Foto-grafia, Rafa Marin, Rafael Takaki, Stúdio Digital Foto Arte, Thales Tuchtenhagen.

ImpressãoGráfica Pallotti

Tiragem10.000 exemplares auditados por

Ábakos Escritório Contábil

Os artigos assinados não refletem, necessariamente, a opinião da Evi-dência, uma publicação da Evidên-

cia Pelotas Comunicação Ltda.CNPJ 21.073.637/0001-88

Rua Sete de Setembro, 274Conj. 304 - Ed. Palácio do Comércio

Centro - CEP 96015-300Caixa Postal 10 - CEP 96010-971

Pelotas - RS

Fone: 53 3025-2121www.revistaevidencia.com.br

CapaKleiton e Kledir

FotoRodrigo Lopes

Kleiton e Kledir estão percorrendo o Brasil com o show “Par ou Ímpar”, mesmo nome do CD/DVD lançado no final do ano passado. Eles sobem ao palco com o Grupo Tholl, para um es-petáculo circense focado no público infantil. Os irmãos pelotenses estam-pam a capa número 1 de Evidência e enfatizam sua alegria e emoção em cada vez que retornam a cidade natal.

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Através do primoroso tex-to da Doutora em Letras Cimara Valim de Melo, destacamos o expressivo trabalho de Vitor Ramil, um artista completo.

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4 - Editorial8 - Depoimentos30 - Guia de Viagem32 - Viagens35 - Eu e meu pet38 - Debutantes40 - Flashes Sociais44 - Saúde46 - Ciclo Vital51 - Miscelânea52 - Mix Esportivo54 - Esporte56 - Evento58 - Restauração60 - Cultura64 - Solidariedade70 - Melhor Amigo72 - Contexto74 - pIKEnIKE

O arquiteto e urbanista Marcelo Moreira fala sobre suas inspira-ções e as influências que regem seu trabalho. O profissional procu-ra aliar estética, qualidade e fun-cionalidade.

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As coleções primavera-verão 2015 já estampam as vitrines e ditam ten-dência. Por isso, Grazy Pacheco e Eliza Andrade expõe dicas e novidades do mundo da moda e destacam os looks em alta para estas estações.

Mod

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34A artista Bruna Britto mos-tra o trabalho que faz a par-tir da técnica da aquarela. A jovem pelotense retrata as expressões dos rostos femininos e, mais recente-mente, passou a tatuar.

Conheça a Rastro Selvagem, composta por Gustavo Ar-ruda, Gustavo Fonseca e Pablo Ribeiro, instituição que utiliza as ferramentas da ecologia, da comunicação e da arte para contribuir com a conservação ambiental.

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O Prefeito Eduardo Leite é o entrevista-do dessa seção e fala sobre o desafio e satisfação em governar uma cidade tão importante quanto Pelotas.

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Com grande satisfação recebemos mensagens de apoio e incentivo para a primeira edição da Revista Evidência Pelotas. Autoridades e personalidades de expressão da

Princesa do Sul nos presentearam com suas sinceras e especiais palavras.

Boas-vindas!“A chegada de um novo veículo de comunicação

deve ser sempre vista como motivo de celebração. Ainda mais quando sua criação tem como objetivo despertar e documentar o desenvolvimento da nossa cidade, estimulando seu crescimento e retratando a forte identidade sociocultural da Princesa do Sul. A Associação Comercial de Pelotas, acreditando na importância da informação para que possamos cada vez mais divulgar o potencial de nossa região, apoia e aposta na chegada da Revista Evidência a Pelotas e dá as boas-vindas a todos da sua equipe, ressaltando que a ACP estará sempre de portas abertas para re-cebê-los.”

Max MichelsPresidente da Associação Comercial de Pelotas

“Em meio a um vertiginoso processo de cresci-mento, onde, mesmo diante de toda a sorte de difi-culdades, não deixamos de perseguir uma meta de excelência, já alcançada em nossa performance de pesquisa e iniciação científica, no ensino e em pro-gramas voltados à extensão universitária, vemos com bons olhos o surgimento de uma publicação dedicada a focalizar as iniciativas locais, voltadas à educação, à cultura e ao entretenimento. Como é do conhecimento de todos, a atual administração da UFPel encontra-se ainda no início da implanta-ção de um plano de gestão que busca a ampla par-ticipação da comunidade acadêmica nas discussões sobre um novo projeto pedagógico e na construção de um projeto de desenvolvimento institucional, que sirva como balizamento ao futuro da institui-ção. Dito isto e na certeza de estabelecermos uma profícua parceria, desejamos sucesso e vida longa à Revista Evidência.”

Mauro Del PinoReitor da Universidade Federal de Pelotas

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“Conexão. Esta palavra propalada em nossos de-poimentos define muito bem a atuação da nossa dire-toria e certamente está encaixada nas estratégias da Revista Evidência! É sempre motivo de satisfação para a Região contar com um novo veículo de comunicação que possa retratar os acontecimentos e informar a nos-sa comunidade sobre as estratégias de crescimento, ampliando a percepção de seus leitores e ajudando na divulgação de realizações positivas que destaquem o potencial regional. Em meu nome e em nome da dire-toria do Sinduscon/Pelotas, desejamos pleno sucesso à Revista e muito êxito na produção de cada uma de suas edições. Bem-vinda, Revista Evidência!”

Ricardo Targa Ferreira Presidente do Sinduscon/Pelotas

“É com imensa satisfação que recebemos uma nova proposta editorial para registrar os fatos da nossa Região. Estamos de braços abertos para amparar este novo empreendimento e queremos estar juntos à Revista Evidência para uma grande caminhada rumo ao su-cesso e à prosperidade. Não há dúvidas de que a resposta dos leito-res e anunciantes será positiva, pois a nossa região vive um excelente momento de retomada econômica com novos investimentos através de políticas competentes para a geração de emprego e renda. Sendo assim, a publicação chega em momento adequado para repercutir es-ses grandes acontecimentos que estão mudando os paradigmas eco-nômicos e sociais da Zona Sul do Rio Grande do Sul. Ainda é imperativo destacar as potencialidades que temos em cada uma das localidades da nossa região bem como as excelentes práticas administrativas aqui implementadas pelos gestores públicos municipais, as quais, não te-mos dúvidas, ganharão espaço nas páginas da Revista Evidência como forma de impulsionar o turismo e divulgar os municípios. Apresento os nossos sinceros cumprimentos e votos de muitas realizações à direção e equipe de produção da Revista”.

Ildo Roberto Lemos SallaberryPrefeito de Herval

Presidente da Associação dos Municípios da Zona Sul (Azonasul)

“A chegada da Revista Evidência a Pelotas é uma boa nova que deve ser comemorada. Quero dar as boas-vindas a mais um meio qualificado de informa-ção e entretenimento oferecido à população de Pelo-tas e região. Cada vez que o universo da comunicação movimenta-se e cria um novo produto, celebra-se a democracia através de seu mais vigoroso pilar, a liber-dade de imprensa. Que a Revista Evidência tenha vida longa e produtiva na nossa terra e que possa ser mais um meio para divulgar Pelotas, suas potencialidades, sua gente, sua história e sua cultura.”

Paula Schild MascarenhasVice-Prefeita de Pelotas

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“O lançamento da Revista Evidência em nossa cidade é motivo de grande expectativa para toda a Região Sul, na qual a Associação Ru-ral de Pelotas se integra, com forte esperança – para não dizer certeza – de que venha a ser mais um veículo não só de informação, mas também de formação de opinião e de integração social. A imprensa escrita, ao registrar os fatos relevantes ocorridos numa coletividade – se fidedigna e im-parcial – cumpre o relevante papel de subsidiar a verdadeira história de um povo. Assim sendo, a entidade que tenho a honra de presidir ma-nifesta seu regozijo pelo surgimento de tão re-levante instrumento de comunicação e formula votos de pleno e duradouro sucesso.”

Fernando José Quadros de LeonPresidente da Associação Rural de Pelotas

“O Sistema Fecomércio-RS/Sesc é par-ceiro da Revista Evidência há anos, já que se trata de um dos principais veículos de comunicação nas cidades de Cachoeirinha e Gravataí. Agora, ao chegar a Pelotas, essa publicação reforça a importância da Meta-de Sul do Estado. Voltada à divulgação da positividade, ou seja, das iniciativas otimis-tas, a Evidência está alinhada ao propósito do Sesc, que é o de levar alegria à vida das pessoas. Desejamos sucesso à equipe da Revista Evidência Pelotas!”

Luis Fernando ParadaGerente do Sesc Pelotas

“A Anhanguera tem um compromisso muito forte em transformar a vida das pessoas e já fez isso ajudando cen-tenas a construir seu projeto de vida e a mudar o futuro da cidade e do país. Portanto, é com muita alegria e sa-tisfação que damos boas-vindas à Revista Evidência, que chega a Pelotas com o desafio assumido de promover o otimismo da comunidade, priorizando os aspectos positi-vos que nos cercam. Em nossa instituição, temos diversas histórias de pessoas que superaram suas limitações, sejam físicas, sociais, culturais ou de qualquer ordem, com o foco de vencer na vida, conquistando um espaço no mercado de trabalho ou a sua valorização dentro da sociedade. Essas histórias fazem parte dos nossos dias e motivam o nosso trabalho. Da mesma forma, esperamos que outras histórias lindas e inspiradoras venham estampar as pági-nas da Evidência.”

Betânia Damati BragaProfessora e Diretora da Anhanguera de Pelotas

“O desenvolvimento de um município e de uma região se dá pelo conhecimento ampliado de suas po-tencialidades e exemplos de sucesso. Todas as áreas podem e devem buscar a excelência e isso depende exclusivamente de atitudes pró-ativas com foco em re-sultados concretos. Mas para tal é indispensável que o conhecimento esteja cada vez mais acessível a toda a população. A Revista Evidência entra em nossa cidade e região para contribuir com esse momento virtuoso e por isso é muito bem-vinda ao nosso convívio. Suas pautas são sinônimos de qualidade em entretenimen-to e informação, o que vêm garantindo à revista 29 anos de mercado, graças ao empreendedorismo de sua equipe. Parabenizamos a todos os envolvidos por esta iniciativa e desejamos muito sucesso.”

Rosani Boeira RibeiroGerente Regional Sul do Sebrae

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Quem está na faixa dos 40 anos, ou mais, com certeza já ouviu a música “Deu pra ti”, uma composição da du-pla Kleiton e Kledir. Aliás, muitos, bem mais novos, também já escutaram e até cantaram esta letra. Lançada em vinil, formato bolachão – como eram chama-dos os long-plays, ou os LPs –, a música “Deu pra ti” é de 1981 e virou um hino para quem, do Rio Grande do Sul, mora-va em outro estado e, não raras vezes, por estar longe dos pagos, se remoía em saudades e vontade de retornar à terra natal. Era, pois, o caso deles, que escre-veram “Deu pra ti” quando estavam mo-rando no Rio de Janeiro, conforme con-tam nesta entrevista que concederam para o número 1 da Revista Evidência.

Filhos de um engenheiro e de uma professora, nascidos na Santa Casa de Misericórdia, os irmãos Kleiton (63) e Kledir Ramil (61), hoje ainda residen-tes na “Cidade Maravilhosa”, iniciaram cedo na vida musical. Os pais eram

apreciadores de música e, na educa-ção dos filhos, oportunizaram que fre-quentassem escolas de música. Kleiton aprendeu e se especializou em violino, e Kledir é exímio no violão. “No período de faculdade, além de Engenharia, cur-samos Composição e Regência Musical na UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul, de Porto Alegre), e eu, posteriormente, fiz mestrado, inicial-mente em Paris (França) e concluí na UFRJ (Rio de Janeiro)”, conta Kleiton. O início se deu com o saudoso – para quem é veterano! – grupo Almôndegas, lá em 1975... Mas deixemos que eles nos contem suas histórias!

Como foi o início da carreira, lá nos anos 70, com o Almôndegas, e quais eram os demais integrantes do grupo?

Kleiton – O Almôndegas inicial era K&K mais Quico Castro Neves (de Pe-lotas), Pery Souza e Gilnei Silveira (de Jaguarão, mas criados em Pelotas). Na segunda formação, saiu Pery e entrou

João Baptista, e na terceira e última, saiu Quico e entrou Zé Flávio Alberton de Oliveira.

A banda se formou a partir de um grupo de mais de 20 pessoas que fazia músicas inusitadas e se encon-trava para cultuar essa arte. Depois de muitos festivais, encontros culturais e festas, o grupo inicial partiu para algo ousado, na época, que era gravar um disco e seguir uma carreira profissional na música algo quase impossível para o momento, já em Porto Alegre.

E o estilo musical, como se definiu?Kleiton – Surgiu de uma forte

consciência de que se poderia fazer uma música original a partir do Sul do Brasil, e seguiram-se quatro discos e muitos shows, até que o sucesso da banda levou-nos para o Rio de Janeiro. Lá, alguns temas fizeram sucesso nacio-nal, como “Canção da Meia-Noite” e “Haragana”. Foi, para nós, um período de aprendizagem e de muitas dificulda-

Os guris pelotenses do “Deu pra ti”

Kleiton e Kledir em show no Theatro São Pedro, em Porto Alegre, no ano passado.

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des, mas, sem dúvida, uma época ma-ravilhosa e cheia de novas descobertas.

Por que o Almôndegas se separou? Foi o clima do Rio de Janeiro e a eferves-cência carioca da época?

Kleiton – A banda cumpriu um ciclo, que foi ótimo. Depois seguimos cada qual seu caminho. Kleiton e eu co-meçamos em dupla, e construímos uma trajetória bonita, de bastante sucesso e prestígio. Todos nós, que fomos Almôn-degas, continuamos bons amigos até hoje e estamos sempre sonhando com um reencontro. Quem sabe um dia?

O grupo surgiu tendo a tendência da MPB ou era de música alternativa?

Kleiton – Almôndegas sempre teve um trabalho único e original. Era música popular com forte influência da regional, mas aberto a todas as in-fluências que vinham de outros luga-res do planeta.

Em 1980, depois do fim do grupo, vocês lançaram o primeiro disco como dupla. E, sete anos depois, a dupla também se separou. Foi um período difícil, o que motivou este rompimento?

Kledir – A principal dificuldade era convencer os fãs de que a dupla havia acabado. Não conseguiam entender um sem o outro. Mas, naquele momen-to, foi preciso parar. Havia um cansaço. Levávamos um ritmo de vida muito acelerado e tínhamos uma agenda que não deixava tempo para mais nada. Es-távamos juntos a vida inteira e precisá-vamos experimentar fazer alguma coisa sozinhos. Acabou sendo bom. Tiramos umas “férias” com um resultado muito positivo: nos demos conta de que jun-tos produzimos muito mais e melhor.

A dupla já excursionou por inúmeros países, ganhou Disco de Ouro e teve muitas de suas composições gravadas e regravadas por grandes nomes da

música brasileira e estrangeira. Ao que vocês creditam este sucesso?

Kledir – Fico feliz de olhar para trás e ver que muita coisa foi realizada. Feliz e orgulhoso, pois nossas canções continuam sendo cantadas e regrava-das. Nossa intenção sempre foi essa, deixar uma obra que seja relevante. Acho que estamos conseguindo. Ao mesmo tempo, seguimos produzindo cada vez mais.

“Deu pra ti” é um hino, na opinião de vocês? Quais outras composições vo-cês destacam como marcantes na car-reira da dupla?

Kleiton – “Deu pra ti” é uma can-ção de exílio. Já vivíamos no Rio de Ja-neiro quando, morrendo de saudades do Sul, a música foi composta. Além de ter se tornado um hino para os nativos distantes de sua terra, também é cele-brada por pessoas de todos os lugares que entendem que é um grito de sau-dade, enaltecendo um lugar em que se viveu anteriormente. Felizmente, so-mos compositores de muitos sucessos, dos quais posso citar “Paixão”, “Vira Virou”, “Maria Fumaça”, “Tô que Tô”, “Fonte da Saudade”, “Viva” e a própria “Deu pra ti”, entre outros.

Alguns críticos chegaram a dizer que a dupla foi responsável por lançar no mercado uma nova música gaúcha. Vocês concordam?

Kledir – Os elementos da cultura gaúcha estão entranhados no nosso DNA. Nossa música tem esse sabor su-lista porque é o nosso jeito de ser. São milongas, rancheiras, vaneras, xotes, polcas, que aparecem de forma subli-minar, sempre com uma concepção contemporânea, pop e universal. Acre-dito que partimos dos ritmos gaúchos e vamos avançando musicalmente, acompanhando o movimento dos no-vos tempos.

O que Kleiton e Kledir estão fazen-do atualmente, como está a agenda de shows e a expectativa de novos discos?

Kleiton – A dupla continua fazen-do shows por todo Brasil e no exterior. Temos shows de vários formatos, em quem cantamos muitos sucessos, músi-cas inéditas e lançamos novidades. São desde shows com banda, com corais, com orquestras, passando por pocket shows e outros formatos específicos. Atualmente, estamos circulando pelo Brasil com o nosso “Par ou Ímpar”, es-petáculo infantil com o Grupo Tholl, que envolve 50 pessoas e que é ova-cionado em todos os lugares por onde passa. As crianças adoram e os pais fi-cam emocionados.

Kledir – Nesse momento também estamos gravando novo disco de can-ções inéditas, um projeto que busca aproximar literatura e música popular e que, tenho certeza, vai ter uma enorme repercussão por todo Brasil. O lança-mento está previsto para início do ano que vem e tem o patrocínio da Josapar, uma empresa pelotense como nós, e assim como nossa empresária, a Bran-ca Ramil, e nosso produtor executivo, o João Schmidt.

Grupo Almôndegas:

Kledir, Pery Souza, Gilnei Silveira,

Quico Castro Neves e Kleiton

No espetáculo “Par ou Ímpar”, que está percorrendo o Brasil.

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Kleiton 1 - Ruas da infância: Antônio dos Anjos, Osório, Félix da Cunha, Dr. Amarante…2 - Laranjal3 - Rio de Janeiro4 - Paris5 - Paella6 - Suco natural de uva7 - Rhapsody in blue, Gershwin (orques-tral)8 - A vida é curta para ser pequena. Não temos tempo a perder, mas temos todo o tempo do mundo.9 - Dos amigos de infância10 - A interpretação dos sonhos, de Freud

Excursionando com o Grupo Tholl, equipe circense de Pelotas, com uma troupe formada por cerca de 50 artistas, Kleiton e Kledir integram o espetáculo “Par ou Ímpar”, que está percorrendo o Brasil. Depois de uma carreira cons-truída para o público adulto, a dupla lançou um CD que deu nome ao espe-táculo, focado no público infantil. Para criar as canções do disco, segundo Kle-dir, “foi preciso desenvelhecer um pou-co até chegar naquele estado de pureza em que a fantasia se confunde com a realidade”. Ainda de acordo com o ar-tista, o processo se constituiu em uma oportunidade para resgatar situações

11 - Elena, de Petra Costa12 - Azul13 - O amor, sempre…14 - Transparente15 - Pelotas16 - Grêmio17 - Natação18 - Não complicar.19 - Criativo20 - Verão. O mais quente possível, com praia ao lado!21 - Ler e escrever.22 - Rezar sempre que saio de casa.23 - A madrugada

Pingue-pongue:

ou aspectos que foram se perdendo pelo caminho. “Nos divertimos muito no estúdio. Parecíamos duas crianças, tocando instrumentos estrambólicos, lembrando o tempo em que éramos dois guris, em Pelotas, jogando bolinha de gude no meio da rua”, contou Kledir.

A união da dupla com o Grupo Tholl se deu após o lançamento do CD. Kleiton e Kledir, entusiasmados com a repercussão positiva do disco infantil junto ao público e à crítica de todo Bra-sil, voltaram a Pelotas e se uniram ao Tholl. O resultado é um espetáculo exu-berante de pura magia. Esse encontro inédito de Kleiton & Kledir com a turma

Dupla lançou CD e faz parte do “Par ou Ímpar”

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1 - Um lugar em Pelotas:2 - Um lugar no Estado:3 - Um lugar no Brasil:4 - Um lugar no mundo:5 - Uma comida:6 - Uma bebida:

7 - Uma música/cantor:8 - Uma frase:9 - Uma saudade:10 - Um livro:11 - Um filme:12 - Uma cor:

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Kledir 1 - Laranjal2 - Lagoa dos Patos3 - Minha casa, meu cantinho no Rio4 - Nova Iorque5 - Doces de Pelotas, com destaque para os pastéis de Santa Clara6 - Água7 - 99o F, Suzanne Veja8 - Quem vai depressa demais deixa a alma pra trás (dos índios guaranis).9 - Do tempo em que não havia celular10 - A primavera da pontuação, do Vi-tor Ramil11 - Meia-Noite em Paris, do mestre Woody Allen

12 - Amarelo13 - As lembranças da infância14 - Low profile15 - Esporte Clube Pelotas16 - Sport Club Internacional17 - Fórmula 1, mas só consigo praticar pela tevê.18 - Tudo o que se quer.19 - Eu sou o Kledir, mas pode me cha-mar de Kleiton. É tudo a mesma coisa.20 - Verão21 - Gosto de ficar olhando mapas, o que talvez seja alguma enfermidade ainda não diagnosticada.22 - Não conto nem sob tortura.23 - A hora do chimarrão

Gravação do CD-DVD “Par ou Ímpar”, com a atriz Fabiana Karla.

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animada do Grupo Tholl, sob direção do João Bachilli, “gerou um clima de entusiasmo contagiante e fez surgir um espetáculo diferente, um musical para toda a família. E, detalhe, absoluta-mente pelotense. Digo isso com orgu-lho, pois é gente daqui fazendo um es-petáculo de nível internacional”, afirma Ramil. O espetáculo “Par ou Ímpar” é

uma aventura musical que vai ficar para sempre no imaginário de nossas crian-ças, acredita o músico. A gravação, ao vivo, do CD/DVD – que contou com a participação da atriz Fabiana Karla – foi lançada pela gravadora Biscoito Fino e recebeu os troféus de “Melhor Disco Infantil” no Prêmio da Música Brasileira e no Prêmio Açorianos.

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13 - Uma inspiração:14 - Seu estilo:15 - Um time em Pelotas:16 - Um time no Estado:17 - Um esporte:18 - Ser feliz é…

19 - Eu sou…20 - Inverno ou verão:21 - Um hobbie:22 - Uma mania:23 - A melhor hora do dia:

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O dia a dia da dupla de artistas pelotenses Kleiton e Kledir é bastante agitado. Kleiton, por exemplo, produz um programa de rádio chamado “O Sul em cima” (www.osulemcima.com) que é distribuído para várias emissoras do Brasil e até do Japão, além de escrever livros e ter, com o irmão Kledir, uma produtora musical. Kledir, por sua vez, tem se dedicado à literatura e, recen-temente, lançou, pela editora Obje-tiva, um novo livro: Crônicas para ler na escola”. Fora dos holofotes, ambos garantem ter uma vida normal, “como qualquer pessoa”. Kleiton é casado com Luciana e tem três filhos: Kamila, Kari-na e Kaio. E Kledir é casado com Ivone e pai de Júlia e João.

A dupla deixou a cidade de Pelo-tas em 1970, quando foram estudar na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. Mas os dois ga-rantem que nunca perderam o contato com a cidade na qual nasceram e onde ainda moram a mãe e outros familiares (são seis irmãos) de ambos. “Adoramos retornar a Pelotas para passear ou a trabalho. Sempre é uma recarga de energia quando pisamos na terra na-tal. Encontrar os amigos de infância e de adolescência é sempre uma delícia, e um passeio pela praia do Laranjal, in-dispensável.”

Quando eles nasceram, na Santa Casa de Misericórdia de Pelotas, a fa-mília ainda morava na Rua Marechal Deodoro. Depois, moraram na Antô-nio dos Anjos, Félix da Cunha, General Osório e, por fim, na Doutor Amarante. Na infância, Kleiton e Kledir passavam o verão na Praia do Laranjal e, da cida-de, recordam das brincadeiras de rua. “A gente confraternizava com muitos amigos, jogava futebol, cantava e to-

cava violão… Era um tempo em que as televisões ainda não tinham invadido os lares. As brincadeiras na rua e a cria-tividade eram o ponto alto!”, lembram os irmãos.

A Praia do Laranjal era visitada com frequência, mas a do Cassino, em Rio Grande, também era alvo de in-cursões ocasionais. Kleiton conta que aprendeu a andar a cavalo no Cassino, onde eram alugados “potros selva-gens” para que pais levassem os filhos a passear. “A água salgada do mar, as vagonetas e os siris, beliscando o dedo do pé, faziam do Cassino um progra-ma alternativo muito bom”, completa. Já na adolescência, garante, a vida de ambos ficava mais em torno da escola e dos amigos. Kledir é quem diz que “naquele tempo havia festas dançantes nas casas das pessoas, que eram cha-madas de ‘brincadeiras’. Ali aprende-mos a dançar o twist, a cantar com os Beatles e a apertar as gurias.”

Kleiton completa dizendo que tem muito carinho pelo Conservatório de Música de Pelotas e recorda que a instituição enfrenta um momento de dificuldade. O lugar precisa da aten-ção de todos nós, e tenho “participado de manifestações para preservar esse lugar sagrado onde aprendi violino e onde tantas pessoas, de tantos locais diferentes, se beneficiaram com o ex-celente ensino.” Do conservatório, diz ter a lembrança de um funcionário que, sempre que o via, mexia com as orelhas. “Eu ria muito da simpática re-cepção e por isso tornei-me, depois de muito ‘estudo’ e persistência, além de violinista, um exímio careteiro com mo-vimentos de orelhas e do couro cabelu-do, que são muito divertidos. Mas isso eu não mostro para ninguém.”

“Deu pra ti Baixo astral Vou pra Porto Alegre Tchau!

Quando eu ando assim meio down Vou pra Porto e bah! Tri legal

Coisas de magia, sei lá Paralelo 30

Deu pra ti Baixo astral Vou pra Porto Alegre Tchau!

Alô tchurma do Bonfim As gurias tão tri afim Garopaba ou Bar João Bela dona e chimarrão

Deu pra ti Baixo astral Vou pra Porto Alegre Tchau!

Que saudade da Redenção Do Fogaça e do Falcão

Cobertor de orelha pro frio E a galera do Beira-Rio

Deu pra ti Baixo astral Vou pra Porto Alegre Tchau!”

Kleiton e Kledir visitam Pelotas com frequênciaCa

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O interesse pela cultura, para Kleiton e Kledir, vem desde a infância.

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Revista

EVIDÊNCIA

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O mundo da arte em seus mais diversos segmentos. Assim, consagrados escritores, cineastas, músicos e arstas pláscos estarão em destaque nas páginas da seção Arte é... vidência, vislumbrando, cada vez mais, a aproximação de nossos leitores com o mundo cultural. Uma viagem inesquecível ao belíssimo mundo dos gênios das artes literárias e da cultura em geral, conduzida pelos caminhos do conhecimento através de primorosos e dedicados trabalhos produzidos por colaboradores da Revista Evidência.

Nesta edição: Vitor Ramil, por Cimara Valim de Melo.

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Por uma estética deVitor Ramil

PERDÃO(Longes)

Perdôo o solQue aquece meu corpoPerdôo o arQue me alimentaPerdôo a dorQue desistiu de mimE a solidãoQue não foi tanta como eu quis

A quem me querA quem me vemA quem me amaQuero perdoarAo violão, à voz

A tudo que soa e salvaMeu perdãoPerdôo o quanto me fuiDo que me fiqueiPor me levarPor não saber O mal que me fiz

Foto

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Cimara Valim de Melo

Apreciar os acordes de Vitor Ramil é conhecer a paisagem musical que une ruralidade e cosmopolitismo, espontaneidade e rebuscamento, narratividade e passionalização. Suas canções expressam a interio-ridade por meio da reflexão e da sonoridade, resgatando imagens re-gionais do nosso estado e, com elas, envolvendo questões universais, tais como a dor, a solidão, a busca de si mesmo e do outro, a incomunica-bilidade humana, o tempo, a loucu-ra e a esperança. Com canções que extravasam sentimentos ambíguos e complementares, sem descuidar de uma forma estética rigorosa, a qual ele chama de “estética do frio”, Ra-mil é como um ourives que aperfei-çoa, com seu trabalho minucioso e delicado, uma joia rara. Luiz Tatit, um dos maiores estudio-sos da canção brasileira, concebe o cancionista como um malabarista que consegue equilibrar a melodia no texto e o texto na melodia. Em O can-cionista: composição de canções no Brasil, ele salienta que “cantar é uma gestualidade oral, ao mesmo tempo contínua, articulada, tensa e natural, que exige um permanente equilíbrio entre os elementos melódicos, lin-güísticos, os parâmetros musicais e a entoação coloquial.” Dessa forma, o cancionista interage na canção com a figura do malandro, do apaixonado, do oportunista, do lírico, do cronista e de outros “eus”, sempre se utilizan-do da oralidade melódica para con-quistar o ouvinte. Mas como se dá a interação de Vitor Ramil com suas canções? Talvez seja percebida pela tentativa de reencon-trar imagens perdidas no tempo, ou pela busca de uma forma mais am-pla para a canção sul-rio-grandense. O fato é que ele compôs não apenas um cancioneiro, mas também um tratado que investiga e procura elu-cidar a constituição estética de sua obra musical, fruto da confluência entre diversos elementos da cultura gaúcha. Em Estética do frio (2004), o cantor, compositor e escritor postu-lou, para uma conferência apresen-tada em Genebra, uma síntese do contraste que distancia o Rio Grande do Sul do resto do Brasil. Não ape-nas o passado de lutas separatistas, mas os recentes movimentos tradi-cionalistas/nativistas, representam as tentativas do gaúcho em empu-

nhar uma identidade muitas vezes forjada, distinta da que percebemos no amplo espaço urbano atual. Uma identidade que preserva apenas o gaúcho dos pampas, arredio a qual-quer possibilidade de urbanização e estritamente vinculado a uma cul-tura interiorana, que não dispensa o cavalo, a criação de gado, o chur-rasco e o chimarrão. Uma identida-de incompleta por tentar legitimar a personagem do gaúcho e seu mundo como nossa verdadeira identidade. Segundo ele, toda vez que tentamos nos enxergar puramente gaúchos, essas tentativas acabam sugerindo o quão indeterminada é a nossa face. É exatamente por refletir sobre a fal-ta de uma imagem mais ampla para a sociedade sul-rio-grandense que Vitor Ramil organiza sua estética do frio. Ela é embasada na imagem do inverno frio que toca a todos em sua heterogeneidade, reagindo à falta de liberdade artística e à necessidade de haver na arte a expressão da leve-za. O frio que se entranha, ao mes-mo tempo, suave e intensamente no íntimo de cada um atinge visceral-mente o comportamento e a expres-são do povo sulino. Assim, a milon-ga – estilo integrado aos pampas, ao Rio Grande do Sul, ao Uruguai e à Argentina – foi a forma estético-mu-sical mais próxima da voz íntima do cantor, vigorando como sugestão de unidade, expressão musical e poéti-ca do frio. Milonga vem do vocábulo de ori-gem africana “mulonga”, que quer dizer “palavra”. Esse ritmo, para Ramil, contempla a melancolia, o

rigor, a leveza, a profundidade e a reflexão. Como o frio, estimula os sentidos, a concentração, o reco-lhimento, o intimismo. Em vez da alegria flamejante do carnaval e do ritmo aceso do samba, a milonga é a suave expressão imagética do sul através de um olhar rigoroso, mas também é a expressão íntima da brasilidade pela temática interiori-zada e abrangente.Ritmos irregulares e harmonias vi-gorosas também são percebidos no conjunto da produção musical do pelotense Vitor Ramil. Desde seu primeiro disco, Estrela, Estrela, muito de suas preferências formais já começaram a ser delineadas. Em 1984, lançou A paixão de V segun-do ele próprio, com o apoio de Klei-ton e Kledir. Em 1987, já no Rio de Janeiro, produziu Tango, obtendo maior popularidade em diferentes regiões do Brasil. A partir dos anos de 1990, Vitor começou a dar mais atenção aos shows, desenvolvendo a interpretação vocal e consolidan-do seu público. A seguir, lançou À beça, ao mesmo tempo em que pu-blicou a narrativa Pequod. Contudo, é com Ramilonga – A estética do frio que seu trabalho envolvendo a can-ção e a reflexão sobre a identidade tomou forma mais explicitamente. Neste disco, Ramil apresenta as sete cidades da milonga: Rigor, Profun-didade, Clareza, Concisão, Pureza, Leveza e Melancolia, as quais confi-guram seu projeto estético. Em Bue-nos Aires gravou Tambong, outro sucesso em sua carreira, lançado no Brasil em 2001. Longes foi lançado

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em 2004, fruto de um aperfeiçoa-mento formal, de uma linguagem depurada e de arranjos cuidado-samente preparados. Até mesmo no título esse disco apresenta um cuidadoso trabalho linguístico: lon-ges pode significar impressões ou traços vagos, grandes distâncias de tempo e de espaço e impressões, pressentimentos. Essa mutabilida-de da palavra e, consequentemente, do ser e dos sentimentos é o que ele busca expressar.Ao longo de sua carreira, Vitor Ra-mil fez shows em todo o Brasil, além de países como Argentina, Uruguai, Suíça e França. Teve o apoio de di-versos nomes da canção brasileira, como Egberto Gismonti, Wagner Tiso, Luis Avellar, Zizi Possi, Tetê Espíndola, Nico Assumpção, Hé-lio Delmiro, Márcio Montarroyos, Leo Gandelman, Santiago Vazquez, Lenine, Chico César, João Barone, Santiago Vazquez, André Gomes, Roger Scarton, Jorge Drexler e Pe-dro Aznar, entre outros.Ramil já despontou na literatura através de alguns livros. A nove-la Pequod foi lançada em 1995 no Brasil e, a seguir, na França. Com ela, ganhou o Prêmio Açorianos e teve sua primeira incursão no uni-verso ficcional. Já o romance Sato-lep (2008), por muitos considerado sua obra-prima, joga com cronos e topos, bem como com elementos da natureza, especialmente a água, transfigurando imagens simbóli-

cas e fotográficas para aproximar diferentes gêneros artísticos e re-fletir sobre as relações indivíduo e cidade sob o viés do ‘eu’ em trân-sito. Ramil também publicou pela Cosac Naify A primavera da pontu-ação (2014), obra em que mistura gêneros literários para repensar a própria língua, recriando-a atra-vés da imaginação literária. De modo semelhante percebemos o disco Délibáb (2010), pelo qual há a recriação de poemas de João da Cunha Vargas e Jorge Luís Borges sob a forma da milonga, a aproxi-mar as literaturas argentina e bra-sileira através da composição mu-sical. A preocupação da Música Popular Brasileira com as tensões melódi-cas – sejam elas calcadas na paixão ou na ação – é um dos motivos pe-los quais esta é tão apreciada pelas pessoas de apurado gosto musical. A canção torna-se, assim, mais que uma simples fonte de deleite e de entretenimento: torna-se uma fon-te de liberdade, desenvolvimen-to cultural e reflexão interior. Em meio ao panorama atual da MPB, a arte melódico-literária de Vitor Ra-mil, em sua originalidade estética, busca exatamente refletir, através da identidade dos pampas, a ex-pressão de temas universais, com-patíveis com o espaço interior de qualquer ser humano, provocando um jogo infinito de espelhos pelo espaço-tempo da arte.

MILONGA DE SETE CIDADES(Ramilonga - A estética do frio)

Fiz a milonga em sete cidadesRigor, Profundidade, ClarezaEm Concisão, Pureza, LevezaE Melancolia

Milonga é feita solta no tempoJamais milonga solta no espaçoSete cidades frias são sua morada

Em ClarezaO pampa infinito e exato me fez andarEm Rigor eu me entregueiAos caminhos mais sutisEm Profundidade A minha alma eu encontreiE me vi em mim

Fiz a milonga em sete cidadesRigor, Profundidade, ClarezaEm Concisão, Pureza, LevezaE Melancolia

A voz de um milongueiro não morreNão vai embora em nuvem que passaSete cidades frias são sua morada

Concisão tem pátios pequenosOnde o universo eu viEm Pureza fui sonharEm Leveza o céu se abriuEm MelancoliaA minha alma me sorriu E eu me vi feliz

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produzida na maior educação e dentro das melhores regras do mercado instucional e comercial.

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O toque que

faltava!

Espaço

Vital

Evidência expõe uma nova situação, cria formas, dá início a um ambiente por inteiro, vislumbra uma nova extensão indefinida de linhas com limites infinitos.Através da seção Espaço Vital, as tendências da arquitetura, da construção, da reforma, da decoração, enfim, da função referencial dos ambientes residenciais ou profissionais, estão em destaque. O objetivo é apresentar aos nossos leitores ideias para deixar a vida ainda mais aconchegante, proporcionada e bela.Neste mês abordamos a necessidade e a importância em ter o trabalho de um profissional da área na elaboração de um projeto.Nosso convidado, o Arquiteto Marcelo Moreira dá seguimento a este horizonte repleto de perspectivas interiores e exteriores.Bem-vindo à arte de criar espaços confortáveis, agradáveis e de bom gosto.Bem-vindo ao Espaço Vital - O toque que faltava!

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O toque que

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Vital

Evidência expõe uma nova situação, cria formas, dá início a um ambiente por inteiro, vislumbra uma nova extensão indefinida de linhas com limites infinitos.Através da seção Espaço Vital, as tendências da arquitetura, da construção, da reforma, da decoração, enfim, da função referencial dos ambientes residenciais ou profissionais, estão em destaque. O objetivo é apresentar aos nossos leitores ideias para deixar a vida ainda mais aconchegante, proporcionada e bela.Neste mês abordamos a necessidade e a importância em ter o trabalho de um profissional da área na elaboração de um projeto.Nosso convidado, o Arquiteto Marcelo Moreira dá seguimento a este horizonte repleto de perspectivas interiores e exteriores.Bem-vindo à arte de criar espaços confortáveis, agradáveis e de bom gosto.Bem-vindo ao Espaço Vital - O toque que faltava!

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“Ser arquiteto é ser um artista e cada artista tem sua forma de expressão. A arquitetura nada mais é do que o reflexo da alma do mesmo.” É assim que Marcelo Moreira (43) analisa a “arte” de arquitetar e trabalhar com projetos os quais, muitas vezes, fazem a diferença na vida de outras pessoas. Quase um “doble chapa”, natural de Santana do Livramento, que faz fronteira com Rivera, no Uruguai, o profissional se sente em casa na Princesa do Sul, onde reside desde os 16 anos de idade. Há 15 anos ele segue carreira “solo”, em seu próprio escritório, após ter uma fábrica de móveis e ter sido sócio de outros arquitetos. Neste tempo, tornou-se uma das referências na área, em Pelotas, e se diz realizado ao atingir a satisfação de seus clientes.

Marcelo MoreiraArquitetura é arte

Um arquiteto: Mario Botta

Uma obra arquitetônica: Casa Batlló, em Barcelona.

Um livro: Virando a Própria Mesa, de Ricardo Semler.

Uma música: Várias, mas tenho preferência pela instrumental.

Uma cor: Amarelo

Estilo: Próprio

Uma cidade: Barcelona, na Espanha

Altos e baixos de Pelotas: Destaco como ponto positivo a qualidade de vida da cidade, e como negativo, o pessimismo.

www.timgrubu.com Divulgação

Revista Evidência

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O arquiteto Mario Botta. Casa Batlló, em Barcelona. Livro sugerido por Marcelo. Barcelona, na Espanha.

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Forma, funcionalidade e técnica construtiva. Sem estes três pilares, juntos, não é possível ter um projeto de qualidade, segundo o arquiteto e urbanista Marcelo Moreira (43). Conseguir aliar, nas construções, estética que chame atenção, obra que se torne funcional e útil, bons materiais e mão de obra, é o quebra-cabeça mais complexo de ser montado para que tudo flua bem dentro de um trabalho arquitetônico. Mais do que apenas projetar ambientes, prédios e casas, a arquitetura se torna uma forma de expressão de sentimentos e exposição de criatividade.

Cada trabalho possui uma identidade e características próprias, porém, segundo Moreira, nestas características, em muitas vezes é possível observar e identificar o estilo próprio de cada profissional. Seja pelas formas utilizadas na projeção ou por detalhes no acabamento, cada arquiteto busca mostrar sua marca através de algo que faça parte de sua liberdade criativa. Não há nada mais prazeroso para o responsável por um trabalho do que enxergar em seu cliente a sensação de realização, de ter o seu dever cumprido. Isso, segundo Marcelo, se torna ainda mais gratificante quando o cliente permite desenvolver um desenho com total livre arbítrio e comando sobre o produto a ser entregue. Importância do trabalho de um especialistaAo atingir certa fase da carreira, é importante que o arquiteto defina o rumo a seguir em sua vida profissional. A escolha ficará entre projetar para terceiros e ter um grupo de clientes ou empreender, projetar e executar suas próprias obras. Para os leigos, a importância de ter um profissional qualificado cuidando da projeção de seu lar é um fator fundamental para a realização do “sonho” de ter sua casa. Projetar um ambiente que atenda a expectativa de cada um e fazer com que isso esteja coordenado

com fatores externos, como solo, material utilizado, espaço disponível e mais quesitos ligados à parte técnica, é um trabalho árduo, porém, gratificante. Contar com um bom projeto, que respeite as ideias do cliente e consiga colocar toda a criatividade para dentro do trabalho, faz com que o resultado final do conjunto torne-se satisfatório para contratante e contratado. O amor que é representado por arquitetos ao falar da profissão enaltece o comprometimento, dos bons, ao receber a proposta de serviços que o gratifiquem da forma mais importante, a realização do cliente. “Arquitetura jamais será um trabalho, é apenas uma extensão do lazer. Criar é viajar dentro da inspiração do artista”, afirma Marcelo Moreira.

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Espaço

Vital Os três fatores fundamentais para o arquiteto

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Prédio com formas curvas,

as preferidas do arquiteto.

Pontos residenciais e comerciais fazem parte das criações. O primeiro projeto pessoal de Marcelo.

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Forma, funcionalidade e técnica construtiva. Sem estes três pilares, juntos, não é possível ter um projeto de qualidade, segundo o arquiteto e urbanista Marcelo Moreira (43). Conseguir aliar, nas construções, estética que chame atenção, obra que se torne funcional e útil, bons materiais e mão de obra, é o quebra-cabeça mais complexo de ser montado para que tudo flua bem dentro de um trabalho arquitetônico. Mais do que apenas projetar ambientes, prédios e casas, a arquitetura se torna uma forma de expressão de sentimentos e exposição de criatividade.

Cada trabalho possui uma identidade e características próprias, porém, segundo Moreira, nestas características, em muitas vezes é possível observar e identificar o estilo próprio de cada profissional. Seja pelas formas utilizadas na projeção ou por detalhes no acabamento, cada arquiteto busca mostrar sua marca através de algo que faça parte de sua liberdade criativa. Não há nada mais prazeroso para o responsável por um trabalho do que enxergar em seu cliente a sensação de realização, de ter o seu dever cumprido. Isso, segundo Marcelo, se torna ainda mais gratificante quando o cliente permite desenvolver um desenho com total livre arbítrio e comando sobre o produto a ser entregue. Importância do trabalho de um especialistaAo atingir certa fase da carreira, é importante que o arquiteto defina o rumo a seguir em sua vida profissional. A escolha ficará entre projetar para terceiros e ter um grupo de clientes ou empreender, projetar e executar suas próprias obras. Para os leigos, a importância de ter um profissional qualificado cuidando da projeção de seu lar é um fator fundamental para a realização do “sonho” de ter sua casa. Projetar um ambiente que atenda a expectativa de cada um e fazer com que isso esteja coordenado

com fatores externos, como solo, material utilizado, espaço disponível e mais quesitos ligados à parte técnica, é um trabalho árduo, porém, gratificante. Contar com um bom projeto, que respeite as ideias do cliente e consiga colocar toda a criatividade para dentro do trabalho, faz com que o resultado final do conjunto torne-se satisfatório para contratante e contratado. O amor que é representado por arquitetos ao falar da profissão enaltece o comprometimento, dos bons, ao receber a proposta de serviços que o gratifiquem da forma mais importante, a realização do cliente. “Arquitetura jamais será um trabalho, é apenas uma extensão do lazer. Criar é viajar dentro da inspiração do artista”, afirma Marcelo Moreira.

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Vital Os três fatores fundamentais para o arquiteto

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Prédio com formas curvas,

as preferidas do arquiteto.

Pontos residenciais e comerciais fazem parte das criações. O primeiro projeto pessoal de Marcelo.

1 - Sensação térmica nos ambientes: Manter uma temperatura harmoniosa nos ambientes de sua casa é um fator que pode parecer complexo devido ao calor que adentra o local através dos raios solares. Porém, há métodos que nos permitem desfrutar de uma sensa-ção térmica mais regular em nossas residências.- Brises: Geralmente, são utilizados em construções que aproveitam muito a iluminação natural e precisam bloque-ar o ofuscamento causado pelos raios solares. Compõem-se por uma série de lâminas, móveis ou não, que podem ser de madeira, concreto, plástico ou metal. Elas impedem a ação do sol sem perder a ventilação.-Telas solares: Esta opção tem sido bastante utilizada nas construções

mais modernas. Permitem maior controle na luminosidade vinda da rua e bloqueiam os raios UV, garantindo conforto e privacidade para quem opta por instalá-las. Deixam o ambiente elegante e moderno e, ainda, impossi-bilitam a visão da parte externa para dentro do ambiente.

2 - Pintura externa:Manter sua construção com uma estética impecável é importante para sua própria autoestima. O ideal é pintar as paredes externas de sua casa em um intervalo de quatro a cinco anos ou quando a pintura demonstrar proble-mas, como descascamento ou umida-de. O ideal é aproveitar épocas em que a temperatura esteja entre fresca e morna, pois o frio ou o calor em exces-

so pode prejudicar o processo de secagem, portanto, é bom evitar o auge do verão e do inverno.

3 - Posição solar: Para quem deseja conforto e tempera-tura agradável durante o dia em cômo-dos “privativos” da casa, como os quartos, é importante posicioná-los com frente leste, norte e nordeste. Esta disposição fará com que os ambientes recebam os raios solares pela manhã, quando são mais amenos. Mas para ter quartos ou salas com temperatura mais alta no período noturno, estes ambien-tes devem estar postados na face oeste, recebendo, assim, o sol da tarde, que os manterá mais aquecidos duran-te a noite.

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ModaEvidência vai revelar estilos e personalidades, vai fazer o leitor se conhecer melhor através do vasto mundo da moda. Entendemos que o que vestimos revela muito a nosso respeito, nossa linguagem, nossa realidade.

Através da editoria sobre Moda da Revista Evidência convidamos os mais renomados profissionais de Pelotas, nativos ou de coração, para desfilar suas tendências através do seu estilo, ideias e concepções.

O que há de atual e moderno estará em destaque na Evidência, trazendo para a Princesa do Sul o que é próprio do mundo das passarelas, aliado ao conforto e utilidade para o dia a dia.

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Nas ruas é chegada a hora do frio e da chuva darem lugar às flores, às cores e a um clima mais ameno. No guarda--roupa, as peças pesadas e de tons mais sóbrios são substituídas pelas cheias de leveza e alegria. A primavera já se faz presente e usamos aquele casaquinho para nos escondermos do nosso carac-terístico vento. Porém, logo a estação do calor permeará nossa rotina e será necessário saber o que usar para não fazer feio na época mais vibrante do ano. Cores, estilos, roupas e estampas. As vitrines de verão já atraem olhares e nos induzem às compras. Para ajudar a compor looks lindos, dentro das prin-cipais tendências da primavera/verão 2015, Grazy Pacheco e Eliza Andrade montam esse guia super completo para todos os gostos e estilos.

Ao falar sobre as cores que devemos investir, Grazy explica que todas podem ser utilizadas. Neste ano, o que muda é a maneira de usá-las. Alguns exemplos são as roupas monocromáticas e sem estampas, vestidos de uma cor só, con-junto de saia e blusa na mesma cor e, inclusive, no mesmo tecido. Do azul ao violeta, passando pelos verdes, amare-los, vermelhos, pinks e até os neutros. O que vai definir a maneira de usar é o estilo a ser seguido. A partir daí, Grazy elenca os principais estilos que vão re-fletir na moda primavera/verão 2015. - O estilo esportivo se fará presente, explorando o máximo conforto nas peças. Bem normcore (termo utiliza-do pelos fashionistas para designar o básico), propõe evitar ser chamativo e usar o que deixa confortável. Neste, aparecem os tons neutros, prezando o minimalismo, ou seja, sem grandes decorativismos. O macacão é uma peça que estará em alta e os sapatos confor-táveis com tiras largas também trazem esse toque esportivo. - Os tons pastéis também são bem-vin-dos e devem ser utilizados para com-por um modelo bem doce e ladylike, que significa uma tendência ao estilo anos 50 e 60, um visual muito feminino que inspira a elegância e o romantismo. Para inspirar doçura e não parecer in-fantil, dentro dos tons pastéis, escolha peças com corte adulto, como saias lápis, tops croppeds e vestidos justos. Cintura marcada, sempre! Grazy suge-re que essas peças sejam combinadas com sapatos de saltos bem alto, mules ou scarpins. Para acrescentar a produ-ção, colares em formato de gola combi-nam muito bem. - O toque da arte latina recebe desta-que nesta estação. A cultura “caliente”

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Tendência monocro-mática e acessó-rios que remetem ao futurismo.

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é valorizada em estampas, bordados mexicanos e bolsas peruanas, de modo a explorar ao máximo as cores. Sandá-lias de saltos grossos, meias-patas, bem estilo a la Carmen Miranda. A cultura brasileira apresenta-se com tecidos na-turais, o linho, o algodão, as texturas de palha, ráfia, corda e os trecês. As ren-das artesanais e o crochê também es-tão dentro dessa tendência que explora o toque latino e tropical. - Com inspiração nos anos 70, a ten-dência Western (estilo velho oeste) é uma versão melhorada da tendência boho (estilo hippie), apresenta-se em franjas, solados de madeira, tons ter-rosos, camurças, couros e silhuetas sol-tas. O jeans no modelo flare equilibra as composições. Os quimonos, também dentro dessa tendência, prometem uma adesão absurda nessa estação. Apresentam-se com franjas e estampas florais e, dessa vez, perdem as caracte-rísticas da cultura oriental. - Grazy alerta ainda para a tendência do futurismo, que pode ser composta por acessórios em prata, acessórios neutros, em acrílico e peças cinza. To-das essas características correspondem a esta tendência, que é a mais diferente entre as outras. Uma dica é combiná-la com um look branco total.Já a estilista Eliza Andrade sugere o ver-de menta como a cor da estação. Para quem gosta de seguir um estilo mais ro-mântico e colorido, as estampas florais difusos estarão em alta. Uma tendência

Eliza explica que os tons de azul predominam nesta estação. Apa-recem em looks inteiros e tam-bém em detalhes e estampas. O comprimento das calças e bermu-das sobem alguns centímetros, nos desfiles de Alexandre Herchocovitch e da Ellus, as bermudas ficam um pouco mais acima do joelho. Ou-tra dica interessante é a alfaiataria mais despojada com cortes assimé-tricos e acinturados. As cores fortes estão começando a entrar com for-ça no guarda-roupa masculino, ti-rando a soberania dos tons sóbrios. A consultora de moda Grazy Pa-checo sugere aos mais despojados e que gostam de utilizar acessórios a adesão ao pulseirismo. Segundo ela, as pulseiras esbanjam estilo, podem ser em couro, em corda, e podem trazer a tendência Western.

Primavera/verão para eles...

Quimono, saia com cintura marcada e sandálias a la Carmen Miranda La

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bastante expressiva nesta estação é a vertente minimalista, que preza pela au-sência dos excessos, para isso, ela indica cores sólidas e contrapostas. Também aponta para a importância das saias marcadas na cintura e rodadas, reme-tendo ao já citado estilo lady like. “No verão é interessante utilizá-las em cores fortes, com um ar mais verão”, explica.Assim como o verde menta, Eliza apon-ta as saias midi e peças que deixem os ombros à mostra, sendo o sucesso do verão. Sobre a saia, ela comenta que muitas mulheres ainda temem ousar com esse modelo. Por isso, ela sugere a quem quer aderir que comece usando a transparência no comprimento midi, com um forro mais curto. Cores claras, próximas ao nude, dão um efeito mara-vilhoso e ainda aparentam mais altura à mulher. Depois de acostumar com o modelo é só diversificar em cores ousa-das e estampas.Para as adeptas das candy colors e dos tons pastéis, a sugestão da estilista é combiná-los com rendas de cores neu-tras, tecidos nobres e peças fluidas, para garantir um look jovial e elegan-te. Entrando na questão dos tecidos, no verão, as sugestões dos fluidos e transparentes predominam, como, por exemplo, a musseline. Porém, Eliza sa-lienta que para a primavera aqui do Sul é interessante lançarmos mão de teci-dos mais estruturados que, ao mesmo

Grazy é formada em Artes com habi-litação em Figurino e Indumentária pelo Senai/Cetiqt do Rio de Janeiro. Trabalha como consultora de moda e produz figurinos para ensaios fo-tográficos. Seu blog é tradicional na cidade de Pelotas, e ela tem sua pró-pria marca de confecções, “Grazye”, com a mais recente coleção: “Atlantic Spring 2015”. Eliza cursou Administração de Em-presas e Comércio Exterior. Mas seu amor pela moda falou mais alto e estudou História da Moda, Modela-gem Industrial e Desenho de Moda. A estilista é conhecida na cidade por suas criações sofisticadas com doses de ousadia e criatividade. Sua coleção primavera/verão 2015 é denominada “Minimalismo Contrastante”.

tempo, mantêm sua leveza. Algumas sugestões são algodão, linho e rendas.O top cropped ganhou espaço no guar-da-roupa feminino e se mantém nessa estação. Ele aparece em versões varia-das, desde blusinhas soltas e curtinhas até tops bordados com renda e brilho. Aparecerá dentro de todos os estilos, no dia a dia e também em grandes fes-tas. O clássico jeans deixa de lado os apliques em metal e dá lugar aos “ras-gadinhos”. Para deixar a produção inte-ressante o segredo é aliar esse jeans a uma peça de alta qualidade (um bom tecido ou acabamento impecável) ou

acrescer um acessório poderoso, como os maxibrincos ou maxicolares. As pan-talonas também recebem destaque.Quanto ao que colocar nos pés, Eliza defende não ter um modelo específico. “O sapato perfeito é aquele com que você se sente bem. De nada adianta usar um salto super alto com detalhes incríveis e não estar segura para andar com elegância e leveza. Vai além da al-tura do sapato a elegância de uma mu-lher”, explica.

Quem são elas:

Vestido na cor verde menta as-sociado ao com-primento midi e

cintura marcada

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Blusa pink com saia longa de cintura marcada e estampa floral difuso

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Fotos: Bruna Heinemann e Lanzetta Fotografia

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Sair de casa com a mochila nas costas e embarcar em uma viagem para conhe-cer lugares ao redor do mundo. Este sonho foi realizado por Luis Antônio Jesus de Carvalho Filho (23), estudan-te de Engenharia Civil da Universidade Católica de Pelotas, filho da professo-ra Angélica Petrucci e do advogado e presidente da subseção Pelotas da OAB Luis Antônio. O jovem decidiu mudar de ares, há cerca de dois anos, e foi pas-sar uma temporada – inicial – de qua-tro meses para aprimorar seu inglês na Austrália, lugar onde, segundo ele, “tudo acontece”. A viagem, porém, se estendeu por um ano e oito meses e fez com que o pelotense voltasse para casa com muitas histórias e experiências. A cidade escolhida por Luis para fixar residência foi Sidney, a mais populosa da Austrália e movimentada por turis-tas e viajantes que chegam do mundo inteiro em busca de novas experiências e oportunidades de emprego. O local é banhado pelo Oceano Pacífico, é capi-

Austrália, o lugar onde

“tudo acontece”

Austrália, o lugar onde

“tudo acontece”

tal do estado Nova Gales do Sul e foi a primeira colônia britânica do país. Ape-sar de o clima australiano ser conside-rado em sua grande parte temperado, a cidade fica em uma área de clima subtropical úmido com altas tempera-turas no verão, de até 40ºC, e inverno

ameno, com temperatura em torno de 10ºC. Por se localizar em uma ilha, algumas das grandes atrações são as praias paradisíacas, como Manly e Bon-di, procuradas por surfistas e banhistas em busca de belas paisagens. Para quem, no início, pensou em passar

Luis Carvalho aproveitou as belezas naturais australianas durante sua viagem.

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três meses estudando no país e mais um mês em férias, ele deu uma guinada bem interessante na viagem ao longo do caminho. Após vender o carro que ganhou dos pais, Luis Antônio procurou uma agência de viagens para realizar, ao que tudo indicava, ser um intercâm-bio para aprender inglês. Com todos os trâmites legais resolvidos, matriculado em um curso e com moradia garantida pela agência para as duas primeiras se-manas, ele embarcou rumo à aventura.Depois de chegar à Austrália e passar pelos primeiros dias de adaptação, o pelotense começou a conciliar os estu-dos, em um período do dia, a empregos temporários, para custear as despesas, no outro período. O primeiro ponto po-sitivo, segundo Luis, é o fato de o aces-so aos empregos temporários ser faci-litado para estudantes e estrangeiros que passam pelo país. “Para quem quer trabalhar, é tranquilo. Se tiver coragem, perder a vergonha e ir aos lugares pe-dir, se consegue emprego rápido e com um dinheiro que se vive legal.”Carregador de mudanças, cozinheiro, garçom, servente de pedreiro e cuida-dor de casas são algumas das opções para quem quer trabalhar na Austrá-lia. Ainda de acordo com Luis Antônio, grande parte do aprendizado em uma viagem como esta é obtida no traba-lho. Sair da casa dos pais pela primei-ra vez e ter de aprender a fazer tudo sozinho modifica a maneira de pensar de cada pessoa. “Ir para um lugar do outro lado do mundo, sem dominar o idioma, sem conhecer pessoas e ter que trabalhar e cuidar de casa, sozi-nho, faz com que se dê mais valor ao que temos por perto e à própria famí-lia, que na maioria das vezes está dis-posta a ajudar”, afirmou Luis.Mas nem só com estudos e trabalho uma viagem se torna inesquecível. Praias, pontos turísticos e festas fazem parte do “pacote” ideal. Como qual-quer jovem que sabe aproveitar a opor-tunidade, ele desfrutou dos melhores lugares de Sidney. Entre os pontos tu-rísticos mais importantes, a dica dele é visitar o Opera House, casa de ópera e teatro famosa no mundo inteiro e um dos símbolos arquitetônicos da Austrá-lia. Para ele, a acústica e a estética são inigualáveis e “não há nada parecido em outros lugares”. Para quem deseja curtir agitação noturna e experimentar a diversificada culinária internacional, o conselho é conhecer o reduto de Dar-ling Harbour, bairro portuário, com res-taurantes internacionais e bares. Para Luis, a combinação certa é “curtir o dia na praia e, à noite, sair para jantar em Harbour”. Para os aventureiros e adep-tos à natureza, o jovem indica a cami-nhada pela Coast Walk, trilha em praias

ao Sul de Sidney com vistas belíssimas, onde é possível aproveitar o tempo com tranquilidade e em harmonia com a natureza.

Indonésia e Tailândia

Enquanto trabalhava e estudava, Luis reservava o dinheiro que recebia a fim de conhecer novos lugares durante as folgas e férias. Foi assim que, por duas vezes, o gaúcho rumou para novos hori-zontes e chegou até a Indonésia e a Tai-lândia, países vizinhos e que possuem paisagens e culturas únicas, as quais

conquistaram espaço especial em sua memória. A recomendação para quem optar pela Indonésia são os mergulhos nas águas claras das Ilhas Gilli, arquipé-lago conhecido pelas belas formações de recifes de corais. A praia de Khuta conta com enorme centro comercial e bares. Porém, vale lembrar que este lugar é para quem quer agitação. O tu-rista também pode aproveitar e alugar motocicletas por um preço acessível.Para os curiosos que vão à Tailândia, os templos budistas são a primeira op-ção para mergulhar de cabeça na cul-tura religiosa do país. Conversar com monges e meditar são maneiras ideais para relaxar. As opções para quem quer badalação são as praias tailandesas, a maioria com vistas inesquecíveis. Um exemplo destes lugares que merece destaque é o arquipélago de Ilhas Phi-Phi, com paredões rochosos e águas cristalinas, além da farta fauna mari-nha. Luis ainda indica, aos amantes dos esportes, assistir a uma luta de Muay Thai, o esporte nacional. “A luta, para eles, é como o futebol para o brasileiro, lota estádios e ginásios. Desde criança já se aprende a lutar.”

O pelotense, acompanhado pela irmã, Nathália Car-valho, durante passagem pelas Ilhas PhiPhi

O pelotense deixa um recado a quem pretende realizar uma viagem para fora do país. “Conhecer outras culturas e pessoas diferentes te faz crescer em conhecimento próprio e te faz entender muitas coisas que antes tu não sabias como funcionava. Esta viagem que fiz, eu recomendo para qualquer um. A Austrália é espetacular, com pessoas de todos os lugares e muitas culturas misturadas. É muito simples, e lá é onde tudo acontece.”

Templos tailandeses

são paradas básicas na

visita ao país.

Dica de viajante

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Alô Rio de Janeiro, aquele abraço

O personal trainer e sócio da equipe de treinamento físico Clube do Treino Ré-gis Saalfeld (30) acaba de regressar de uma minitemporada no Rio de Janeiro. Acompanhado da namorada, Livia Mo-raes Duarte (32), utilizou os 15 dias em que esteve na cidade maravilhosa para passar por inúmeros pontos turísticos e aproveitar o famoso calor do Rio. Lá adquiriu novos conhecimentos e reali-zou atividades na área de treinamento crossfit, que serão utilizadas em uma nova academia que deverá abrir em breve em Pelotas. Entre os lugares cur-tidos pelo casal, está um baile funk no morro da Urca, que contou com show de Mr. Catra, os já famosos barzinhos da Lapa e o chopp do Quiosque Brah-ma na praia de Copacabana, posto 6. O gosto pelo clima carioca é tanto que o treinador cogita até uma mudança para a cidade nos próximos anos. “Quem sabe em um futuro próximo não adota-mos o Rio como casa. Já viajamos para outros lugares, mas lá é a nossa cara, por isso sempre voltaremos”.

New York, New YorkMatheus Lokschin Heberle (22) concluiu no início deste ano o curso de Publicidade e Propaganda na Universidade Católica de Pelotas e decidiu, após a graduação, fazer especialização na área de cinema. O jovem passou recentemente uma temporada de 45 dias em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Durante o período, foi aluno do curso de cinema Filmmaking Workshop, na New York Film Academy, uma das mais famosas escolas de cinema do mundo. Ele aproveitou para conhecer a “capital mundial” através das lentes de sua câmera fotográfica. De volta ao Brasil, Matheus, que possui uma pro-dutora de vídeos em Pelotas, teve breve passagem por sua cidade natal e há poucos dias rumou para Santa Catarina. Iniciou uma nova experiência em uma produtora de vídeos, na direção de cenas. Sobre a viagem ao exterior, o pelotense comenta que “o mundo caminha lá, a vida passa e o tempo corre, tudo está evoluído, as coisas funcio-nam. Um aprendizado profissional que não se encontra em qualquer lugar”.

O jovem pelotense visitou lugares como Cusco no Peru, deserto do Atacama e as ruínas de Machu Pichu.

Expedição pela AméricaFoi passando por Peru, Bolívia e Chile que Muriel Franco (23) realizou um sonho que nutria desde a adolescência. Acompanhado por um grupo de mochileiros, o estudante de Ciência da Computação da Universidade Federal de Pelotas atravessou parte do de-serto do Atacama, que inicia no Chile e termina na fronteira com o Peru. Para Muriel, a experiência de viver por alguns dias dentro da rotina das cidades pelas quais passou foi a parte mais especial de sua expedição. “Sempre busquei viver como um morador e conhecia os pontos turísticos através do transporte público ou caminhando”. O jovem finaliza com lembranças nostálgicas sobre sua viagem. “Realmente não sabia o que iria encontrar nestes lugares, mas todos valeram a pena de uma forma única.”

Matheus aproveitou os intervalos durante o curso para conhecer pontos turísticos como a estátua da liberdade.

O personal trainer e a namorada curtiram o Rio de Janeiro se dividindo entre aprendizado e lazer.

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La Belle EuropeUm mês inteiro viajando pela Europa e conhecendo lugares que ficarão para sempre na memória. Esta foi a experiência vivida recentemente pela arquiteta e urbanista Cyntia Vasques Bender (25). A pelotense que foi visitar uma amiga na Alemanha aproveitou a viagem e passeou por diversos pontos turísticos europeus. Áustria, Holanda e França foram os outros três países que a jovem pode visitar durante sua temporada fora. Em solo estrangeiro, o lugar mais marcante foi a bela cidade de Paris, capital da França, pois a rica história e as belas obras chamam a atenção do olhar de quem por lá passa. Outra memória guardada durante a viagem é sobre Munich, na Alemanha. A receptividade do povo e a organização do local fizeram com que fosse eleita, pela viajante, a cidade mais linda de todo o seu tour. O gosto pelo passeio foi tanto que a garota pensa em fazer de Amsterdã, na Holanda, sua futura residência e partir de vez do Brasil.

Comunicação nas Cataratas do IguaçuO pelotense Felipe Bonow Soares (22) participou no início do mês de setem-bro, na cidade de Foz do Iguaçu, no Pa-raná, do Congresso Nacional de Ciências da Comunicação, organizado dentro do evento Intercom, que ocorre uma vez por ano. O jovem, que ficou no local durante cinco dias, apresentou um arti-go de sua autoria na “Intercom Júnior”, espaço para estudantes de graduação apresentarem trabalhos científicos. Além da dedicação aos estudos, Felipe aproveitou para conhecer as famosas Cataratas do Iguaçu, ponto clássico para quem visita Foz. “A magnitude das Ca-taratas é algo inimaginável, são muito grandes e bonitas, a sensação de estar no meio das quedas é incrível.” O aluno do curso de Comunicação Social da Uni-versidade Católica de Pelotas aguarda, agora, a resposta sobre a apresentação de seu trabalho para saber se seu artigo foi um dos premiados no concurso.

Thiago Germano Duarte (22) passou, recentemente, uma minitemporada em Brasília, Distrito Federal, em visita ao seu pai, que trabalha e reside no local. Na capital do país, o jovem, que é fotógra-fo, aproveitou para conhecer inúmeros pontos turísticos e prédios famosos da ci-dade. No tempo livre, caminhadas e pas-seios em busca de belas paisagens foram os programas preferidos. “A arquitetura do lugar é incrível, os prédios são muito bonitos, são únicos.”

Em Amsterdã, um passeio de bicicleta para conhecer as belezas da cidade.

Com uma amiga em Paris. Posando ao lado de placa na Alemanha.

O pelotense na Usina Hidrelétrica de Itaipu.

Brasília, Brasília, capital nacional

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o Com apenas 22 anos e os traços de menina ainda evidentes em seu rosto, Bruna Britto, que está prestes a se tornar bacharel em Artes Visuais, vem se des-tacando no cenário artístico pelotense. A jovem que, apesar da pouca idade de-monstra muita expressão através do seu trabalho, pinta desde a infância e traça planos futuros na profissão.

Nos trabalhos feitos a partir da téc-nica da aquarela (água e pigmentos), Bru-na pinta suas emoções e faz um retrato dos seus próprios sentimentos. A jovem artista justifica a técnica, também, pelo contexto em que diz se encaixar: a trans-parência, a vontade de expressar a limpi-dez dos sentimentos. Seu primeiro traba-lho individual, exposto, denominado “Des manchar”, foi lançado em maio deste ano. Na escolha do nome, a artista faz uma analogia com a palavra. “Construo ros-tos através da mancha, também falo dos sentimentos que se desmancham, senti-

A arte de “des manchar” sentimentos...mentos efêmeros e passageiros”, explicou.

A jovem vê nos rostos expressivos fe-mininos a inspiração perfeita para aplicar sua técnica. No seu processo de criação, ela seleciona imagens fotográficas e re-produz através de manchas expressivas. Para Bruna, a pintura não é um dom, mas uma técnica que tem que ser desenvolvi-da e aprimorada. Ela considera o perío-do da tarde, quando fica só, o momento ideal para “des manchar”. “E se for ou-vindo uma música calma, acompanhada por um café, fica muito melhor”, contou.

Desde o início do ano, acumulou ou-tra atividade, nem tão distante da aquare-la: ser tatuadora. Bruna conta que até ago-ra fez somente tatuagens em preto, mas que a intenção é desenvolver as duas técni-cas para, quem sabe, transcender o papel. “A gratificação é ver o reconhecimento ao trabalho que faço com carinho e que ve-nho desenvolvendo há bastante tempo”, salientou a pintora que, apesar da pouca idade, já fala de emoções e sentimentos.

Bruna Britto fala dos sentimentos retratados em rostos femininos através da aquarela.

Natural de Pelotas, Bruna Britto trabalha como artista e tatuado-ra. Pintando retratos em aqua-rela, demonstra a leveza, a sua-vidade e a fluidez do universo feminino, fazendo referência às fases e transformações do seu próprio ser. No seu processo de criação, se-leciona imagens fotográficas, se apropria delas e as reproduz atra-vés de manchas, “desmanchando” os limites e a rigidez da fotografia.

Para conhecer:E-mail: [email protected] Page: www.facebook.com/bru-nabrittoartistaTelefone: 9155.2121

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A artista pintou quadro da dupla Peróta Chingo, obra que foi leiloada.

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Natural de Canguçu, Maiane conta que, quando passou a morar sozinha em Pelotas, achou interessante ter a companhia de um bichinho de estima-ção. Foi quando encontrou na internet um anúncio de venda de um casal de cachorros da raça Shih tzu. “Lá estava a foto da Mel e do seu irmãozinho. Eu achei uma graça e marquei um horá-rio para conhecer os filhotes. No pri-meiro momento, gostei mais do irmão da Mel, mas como eu preferia fêmea, optei por comprar ela na hora”, con-ta. Mel Inuk Hyasha foi o nome esco-lhido para a mais nova bebê da casa.

Hoje, já há dois anos e meio na família, a cachorrinha e sua dona têm diversas histórias para contar. Uma das mais marcantes foi na formatura da jornalista. Ela conta que, dias antes da solenidade, decidiu que não pode-ria passar o momento longe de sua fiel companheira e resolveu fazer uma sur-presa aos convidados na sua recepção. Maiane mandou fazer um vestido igual ao dela para a cachorrinha, com o mes-mo tecido e na mesma costureira. “En-tramos eu e ela na recepção e foi um su-

Companhia para todas as horas

Eu e

meu

pet

cesso. Os convidados ficaram surpresos e ela aproveitou a festa junto comigo.”

Mesmo com a rotina do dia a dia de trabalho e de compromissos di-versos, os cuidados com o bichinho nunca são deixados de lado. “Sempre que tenho que sair de casa fico com o ‘coração na mão’. Quando ela vê que estou me arrumando para sair, fica triste e se esconde, mas eu evi-to ao máximo deixar ela sozinha. Eu e meu noivo, Gracyo Braga (27), te-mos horários diferentes de trabalho, portanto, geralmente quando eu saio, ela fica com ele, e vice-versa”, conta.

Nas viagens, a mascote tem pre-sença garantida. Com um cinto de se-gurança especial para cães, a cachor-rinha é parceria certa nos passeios do casal. “Ela ama sair de carro e pegar o vento da janela. Nas ocasiões em que não podemos levá-la, ela fica com a mi-nha mãe ou com minhas amigas”, diz.

Mas a relação entre um pet e seu dono também passa por alguns sustos. Com a Mel, foi em relação à alimentação. A jornalista lembra que em um churrasco, num momento de descuido, a cachorrinha ingeriu carne de porco. “Ela ficou muito ruim, teve que receber diversos tipos de medica-ção e ficou uma semana só comendo sopa de arroz.” A partir disso, o cuida-do com a alimentação foi redobrado.

O apego ao bichinho de estimação é inevitável. Ele acaba se tornando um membro da família e pensar na possi-bilidade de perdê-lo é um pensamento

extremamente doloroso. Maiane tam-bém passou por isso. Ela lembra uma ocasião em que estava num restau-rante da cidade e conversando sobre animais de estimação. Foi quando uma pessoa começou a falar sobre a expec-tativa de vida da raça Shih tzu, que seria de aproximadamente 12 anos. “Come-cei a pensar no que estavam me falan-do, fiquei muito chateada e comecei a chorar sem parar. Havia muitas pessoas no restaurante e eu não conseguia pa-rar de chorar, até perdi a fome”, conta.

Ter um bichinho de estimação é uma opção que exige muita responsa-bilidade, além de uma série de cuida-dos específicos. Mas o carinho com que os animais retribuem a atenção é algo surpreendente. “Sempre que chego do trabalho e vejo ela feliz, fazendo uma festa, agradeço por tê-la e penso que hoje a minha vida não teria a menor graça se a Mel não estivesse por per-to. Eu não saberia descrever o quanto ela é importante na minha vida nem o que sou capaz de enfrentar para ver ela bem e perto de mim”, fala, com carinho.

Sobre a raça Shih tzuO shih Tzu é original da China.Pesa entre 4 kg e 7,5 kg.Adapta-se bem em espaços pequenos.É uma das melhores raças de colo, não só pelo tamanho, mas também pelo comportamento.Exige cuidados diários de escovação para evitar a formação de nós no pelo.Convive bem com crianças e outros animais.Bebe muita água.Um shih tzu pode viver entre 12 e 16 anos.

Um bichinho de estimação traz inúmeras alegrias à vida de uma pessoa. É um amigo fiel e uma companhia agradável para qualquer hora, além de trazer bem-es-tar, tranquilidade e benefícios para a saúde. Para a jornalista Maiane Passos Teixei-ra (25), este conceito está mais do que comprovado.

Mel fazendo pose para a foto.

“ “ A Mel chegou por acaso em minha vida. Ela é minha companheira de todas as horas.

A cachorrinha é companhia certa nos passeios do casal.

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1 - Essa mocinha risonha e su-per simpática é a Maria Antô-nia Cezar Paladini, de um ano e meio. 2 - Olha só que charme a pe-quena Antonella de Pinho Schaeffer, de oito meses.

3 - Esse bebê lindão é o Ar-thur Fassbender Wille, com seis meses de idade.

4 - Quanta doçura! A lindinha Lauren Carpes Mendes Silva, de cinco anos, saboreando um gostoso algodão-doce.

5 - Essa menina linda é a So-fia dos Santos Motta, de sete anos.

6 - Alegria em dose dupla com as gatinhas Giovanna Berneira Gill, de oito anos, e Gabriella Berneira Gill, de um ano e seis meses.

7 - Olha só que mimosa a Ma-riana Hartwig Perleberg, de dois anos e seis meses, com seus lindos olhos azuis

8 - Olha só que fofa a Alicia Castro, de dois anos e cinco meses, mandando beijinho.

9 - Que amor o carinho dos irmãos Caio e Julia Nunes Ca-nez, de nove anos e um ano e meio.

10 - O sapeca Eduardo Abreu Carvalhal, de sete anos, em mais uma de suas aventuras.

11 - Uma gracinha! Esta é a Marina da Silva Selister, de um ano e cinco meses.

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“Quando eu era criança, os mais velhos perguntavam: o que você

quer ser quando crescer? Hoje não perguntam mais. Se perguntassem,

eu diria que quero ser criança.”

Fernando Sabino

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Álbum de

Evidências

TalentoDilan Silva da Silva (15) sempre admi-rou a arte de desenhar. Por isso, em 2012, resolveu fazer um curso, visando a desenvolver essa habilidade. Hoje, é fera nos desenhos! Pratica diariamen-te em busca de aperfeiçoamento e pretende inserir essa arte na sua vida profissional. Sua preferência são os Mangás e o Realismo. Talentoso, também toca teclado.

Ping-pongJúlia dos Santos Borges (13)Time do coração: Brasil de PelotasUm erro difícil de perdoar? MentiraUma qualidade que admira nas pessoas? Sinceridade Atividade favorita? Sair com meus amigos.Para ser feliz é fundamental... se aceitar, se sentir amado, estar ao lado das pessoas que você ama e valorizá-las.

Ping-pongPedro dos Santos Pereira (14)Time do coração: Brasil de PelotasUm erro difícil de perdoar? DesonestidadeUma qualidade que admira nas pessoas? Humildade Atividade favorita? Jogar handebol e jogar no computador.Pedro x Pedro... Uma pessoa alegre que tenta fazer novas amizades onde vai, porém, muito tímido.

EsporteO jovem Victor Pereira da Cunha (15) começou no futsal aos oito anos, na cidade de Toledo, no Paraná. Desde 2011, pertence ao time de futsal do Clube Brilhante, pelo qual disputa o Campeonato Estadual na categoria sub-15. Dedicado e apaixonado pelo que faz, ele treina diariamente. O espor-te o faz muito feliz!

Meu petO Eduardo Freitas Silveira (18) ganhou o Buda quando tinha 12 anos. Ele lembra que quando o cachorro chegou, com 45 dias de vida, era uma bolinha e sentava com as pernas abertas. Daí veio nome Buda. Desde então, é seu companheiro de muitas tardes de filme e estudos. Sempre calmo, raramente late, mas é só provocar um pouco que vira um bobalhão. “Com certeza fez minhas tardes e minha vida muito mais divertidas”, conta.

Papo teenApesar de o voto ser facultativo na sua idade, nessas eleições você foi às urnas?Não, porque não achei ninguém que tenha me convencido de que irá realmente mudar o que temos atualmente. Então, prefiro não escolher a escolher errado.Denner Nunes Saija (17)

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Álbum de

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TalentoDilan Silva da Silva (15) sempre admi-rou a arte de desenhar. Por isso, em 2012, resolveu fazer um curso, visando a desenvolver essa habilidade. Hoje, é fera nos desenhos! Pratica diariamen-te em busca de aperfeiçoamento e pretende inserir essa arte na sua vida profissional. Sua preferência são os Mangás e o Realismo. Talentoso, também toca teclado.

Ping-pongJúlia dos Santos Borges (13)Time do coração: Brasil de PelotasUm erro difícil de perdoar? MentiraUma qualidade que admira nas pessoas? Sinceridade Atividade favorita? Sair com meus amigos.Para ser feliz é fundamental... se aceitar, se sentir amado, estar ao lado das pessoas que você ama e valorizá-las.

Ping-pongPedro dos Santos Pereira (14)Time do coração: Brasil de PelotasUm erro difícil de perdoar? DesonestidadeUma qualidade que admira nas pessoas? Humildade Atividade favorita? Jogar handebol e jogar no computador.Pedro x Pedro... Uma pessoa alegre que tenta fazer novas amizades onde vai, porém, muito tímido.

EsporteO jovem Victor Pereira da Cunha (15) começou no futsal aos oito anos, na cidade de Toledo, no Paraná. Desde 2011, pertence ao time de futsal do Clube Brilhante, pelo qual disputa o Campeonato Estadual na categoria sub-15. Dedicado e apaixonado pelo que faz, ele treina diariamente. O espor-te o faz muito feliz!

Meu petO Eduardo Freitas Silveira (18) ganhou o Buda quando tinha 12 anos. Ele lembra que quando o cachorro chegou, com 45 dias de vida, era uma bolinha e sentava com as pernas abertas. Daí veio nome Buda. Desde então, é seu companheiro de muitas tardes de filme e estudos. Sempre calmo, raramente late, mas é só provocar um pouco que vira um bobalhão. “Com certeza fez minhas tardes e minha vida muito mais divertidas”, conta.

Papo teenApesar de o voto ser facultativo na sua idade, nessas eleições você foi às urnas?Não, porque não achei ninguém que tenha me convencido de que irá realmente mudar o que temos atualmente. Então, prefiro não escolher a escolher errado.Denner Nunes Saija (17)

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A espera pela festa de 15 anos começou cedo para Lainy Volcan Gui-lherme (15), filha de Marilin (32) e Jari (43). Por volta dos cinco anos de idade, ela já sonhava com essa celebração. No entanto, no ano em que antecedia o tão esperado acontecimento, a jovem resolveu trocar a festa por uma viagem para Bariloche, na Argentina. Mas o de-sejo da comemoração surgiu novamen-te quatro meses antes da data. Então, começou a correria, um curto período para organizar tudo, conciliar datas e acertar os detalhes. A dedicação foi recompensada e, no dia 16 de agosto, o sonho daquela menininha transfor-mou-se em uma linda e tradicional noi-te, no Clube Diamantinos, decorada nas cores rosa nude, rosa chiclete e branco.

A charmosa debutante está no pri-meiro ano do Ensino Médio, na escola Santa Mônica. Identifica-se com a ma-téria de química e não gosta de física. Tendo o hábito da leitura, indica o livro “Quem é você, Alasca?”, de John Gre-en. Futuramente, pensa em fazer facul-dade de Direito, pois se interessa pelas matérias estudadas no curso. “Por en-quanto é apenas uma opção, ainda não tenho certeza”, explica. A bela é ecléti-ca e adora música. “Ouço desde tradi-cionalistas às eletrônicas”, comenta.

Para ela, o que há de mais impor-

A realizaçãode um sonho!tante na vida é a família. A mascotinha Meg, uma Shih tzu de apenas nove me-ses, é sua alegria. Segundo Lainy, são muito apegadas uma a outra. Um dos seus lazeres preferidos é dançar no CTG União Gaúcha, o qual frequenta duas vezes por semana ou mais. No final de semana, costuma sair com os amigos, que significam muito para ela. Afinal, eles estão sempre ao seu lado, seja nos maus momentos ou nos bons, como as idas ao shopping, a festas e as saídas para se divertirem juntos. Valoriza mui-to a confiança que as pessoas próximas depositam nela e não tolera mentiras.

Uma menina tímida, compreensi-va e delicada. Adepta de um estilo mais básico e discreto – sua peça de roupa fa-vorita é o short. Gosta de comer sushi e sonha em conhecer Nova Iorque.

Sobre a inesquecível comemoração de seus 15 anos, conta que foi um mo-mento único em sua vida, uma noite de princesa. As maiores emoções foram ao entrar na festa à meia-noite e ver a sur-presa das homenagens feitas pela sua mãe e pelas amigas Cecília Dutra (16), Thaiana Rutz (16) e Karol Reis (14). Cer-tamente, essas alegres lembranças fica-rão marcadas para sempre.

A felicidade da aniversariante e dos pais Marilin e Jari.

A linda Lainy, sempre sorridente.

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A tradicional festa de 15 anos com família reunida, valsa, amigos e um belo vestido. Este é o sonho de muitas meninas, inclusive da Débora Tabeliao Degrandis (15), que o fez realidade no dia 12 de julho. Realizada no Clube Bri-lhante e decorada com variados tons de rosa, a comemoração saiu exata-mente como a jovem imaginava, com emoção e muita diversão, que levaram o agito até o amanhecer. O momento começou a ser idealizado há dois anos pela debutante, que nunca pensou em algo temático, mas, sim, em uma festa que tivesse a sua identidade.

Filha de Angelita e João Alcindo, Débora tem dois irmãos, Letícia e Fa-brício. Sua família significa o equilíbrio e junto com seus amigos são as pesso-as mais importantes da sua vida. Adora animais e tem cinco cachorros de esti-mação: Cissa, Meg, Gaia, Pointer e um filhote que ainda não teve o nome es-colhido. A adolescente cursa o primei-ro ano do Ensino Médio no Colégio São José, e sobre a escolha profissional, pensa que ainda seja cedo para definir. Segundo ela, já pensou em fazer facul-dade de Medicina Veterinária, mas, ao mesmo tempo, considera o curso de Administração interessante. Adepta a esportes, ingressou no time de vôlei da escola aos sete anos de idade e per-manece até hoje. O contato com o bas-quete veio depois, aos 13 anos.

Ao falar sobre diversão com os amigos, revela que não há nada que goste mais do que uma boa festa. Além disso, costuma frequentar a praia do La-ranjal e a Av. Dom Joaquim. “Sou muito festeira, se possível, saio sexta, sábado e domingo”, acrescenta. Embora prefira o estilo mais esportivo e adore estar de regata e short, na hora das compras, sua preferência é por sapatos e vestidos.

Gosta de música, se conside-ra eclética e seu cantor preferido é o Armandinho. É uma menina alegre, positiva e diz que está sempre feliz. Por outro lado, considera-se muito ansiosa. A respeito de uma virtude que admira, citou a honestidade. E quando falamos em um defeito que considera grave, diz detestar prepo-tência. Se tivesse o poder de mudar algo no mundo, seria a má educação das pessoas. De descendência italia-na, a bela menina sonha em conhe-cer o país de origem da sua família.

Uma noite dediversão e encanto

Com os pais João e Angelita.

A beleza de Débora ressaltada na belíssima decoração em variados tons de rosa.

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Lívia Fernandes comemorou sua formatura em Arquitetura e Urbanismo na Charqueada São João, no dia 13 de setembro. 1 - Rodeada pelos tios Cleni e Ricardo Marques.2 - Com sua filha Antonella e o namorado Marcos Müller Al-Alam.3 - A formanda com parte de sua família.

Larissa Vargas Prada Bento formou-se, recentemente, em Hotelaria pela Universidade Federal de Pelotas.4 - Larissa estava linda em sua noite.5 - Miriam, mãe de Larissa, posa ao lado da filha.6 - Junto com familiares

Ayumi Kodama confraternizou com seus amigos, no dia seis de setembro, sua colação de grau em Odontologia pela Universidade Federal de Pelotas.7 - A formanda recebeu seus convidados em uma bela festa.8 - Com o namorado, Otávio Silveira da Costa, o irmão Kioma e a mãe Lia Mara.

9 - Andressa Gomes e Silva Farias formou-se em Terapia Ocupacional e festejou com o namorado Acauã Barros, a mãe Cléia e o pai Marcos Vinicius.

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Lanzetta Fotografia Thales Tuchtenhagen

Thales Tuchtenhagen Thales Tuchtenhagen

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A bela Marina Maschke Martinez comemorou recentemente seus 15 anos ao lado da família e amigos, no Clube Caça e Pesca.10 - Com os pais Evone e Joselito Kickhöfel Martinez.11 - Brindando com sua família.

Renato Rezende é o mais novo administrador no mercado, e festejou recentemente com familiares e amigos, no restaurante Cruz de Malta.12 - Com os pais Paulo Renato e Maria Valeska.13 - Renato com o diploma recebido.14 - Com os amigos Valter Poestch e a vice-prefeita Paula Mascarenhas.

Bonita e elegante, Paloma Gomes comemorou, no dia 19 de setembro, sua formatura no curso de Enfermagem pela Universidade Federal de Pelotas, na Casa da Amizade da Associação Rural de Pelotas15 - Acompanhada pelas amigas.16 - Com o namorado Renato Rezende.17 - Com os pais Jorge e Maria de Fátima.

18 - Luana Jahnke formou-se em Publicidade e Propaganda, no dia 23 de agosto. Os pais Inoema e Rogério e os irmãos Marcos Vinícius e Nathália comemoraram ao lado da jovem.

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Celso Campos Celso Campos

Eduardo Beleske Eduardo Beleske

Eduardo Beleske Eduardo Beleske

Eduardo Beleske Eduardo Beleske Rafael Takaki

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1 - Emilice Freitas Satte Alam e Patrícia Maranhão no lançamento da coleção 2014 na loja Emilice Calçados.2- Parte da equipe de vendedoras.

3 - Em seis de setembro, Paloma Rodri-gues e Daniel Hallal conferiram o Show do Titãs, na praia do Cassino.

A Festa XX reuniu, no dia cinco de setem-bro, inúmeros jovens de Pelotas.4 - Otávio Gonçalves e Iago Aguiar marca-ram presença.5 - Frederico Conti e Luciano Zambrano também estiveram por lá.6 - Os jovens Lucas Pierobom e Mateus Parada.

No final de setembro a inauguração do novo Centro de Treinamento Físico Fun-cional VTreino, reuniu inúmeros rostos bonitos da cidade. 7 - Katiellen Neves e Cássia Goulart esti-veram presentes.8 - Rafael Almeida marcou presença no evento.9 - Os sócios da nova academia, Diogo Bender, Leonardo Conceição, Régis Saal-feld e Alexandre Conceição.

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Rua Sete de Setembro, 274 – Conj. 304Ed. Palácio do Comércio - Centro - Pelotas

3025-2121

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Um gesto simples, gratuito e que é re-alizado rapidamente pode ser o ponto--chave para salvar a vida de inúmeras pessoas. Doar sangue é um ato de en-trega e solidariedade com o próximo, é como diz o ditado: “fazer o bem sem olhar a quem”. Não necessariamente é preciso doar sangue apenas em situa-ções de emergência, como um aciden-te ou cirurgia de um familiar. Homens podem passar pelo processo até quatro vezes no período de 12 meses, respei-tando um intervalo de 60 dias. Já para as mulheres, o limite é de três doações por ano, com espaço de 90 dias.

Há, ainda hoje em dia, alguns mitos sobre doação de sangue, e muitas pes-soas acabam não realizando esse pro-cesso por medo e falta de informações precisas. Segundo o Ministério da Saú-de, são coletadas no Brasil por ano cer-ca de 3,5 milhões de bolsas de sangue,

enquanto que o necessário para “em-patar” com o número de transfusões seria de 5,7 milhões de doações no mesmo período. Mesmo que o número de 1,9% de população doadora do país esteja dentro do padrão da Organiza-ção Mundial de Saúde (OMS) – de 1% a 3% da população –, para o Brasil, é considerado urgente que este número aumente rapidamente. Se cada brasi-leiro doasse sangue ao menos duas ve-zes por ano, o estoque adquirido seria o suficiente para absorver a demanda de transfusões geradas no país.

O que é preciso e o que impede a

doação de sangue:Para realizar uma doação de sangue existem alguns requisitos básicos. Para que o voluntário seja um doador é ne-

cessário ter entre 16 e 69 anos (entre 16 e 18 anos somente com o consen-timento formal dos responsáveis), por-tar documento de identidade, não ter problemas de saúde e pesar mais de 50 kg. Há alguns impedimentos que podem ser temporários, como gravi-dez, febre, gripe, uso de determinados medicamentos, realização de tatuagem no período de um ano, ingestão de be-bida alcoólica no dia do processo ou “comportamento” de risco em relação a doenças sexualmente transmissíveis. Outros fatores podem transformar al-guém em incapaz de doar sangue para o resto da vida, são eles: hepatite após 10 anos de idade e evidências clínicas ou laboratoriais de doenças transmiti-das pelo sangue, como hepatites B e C, Aids, doenças associadas ao vírus HTLV I e II e Doença de Chagas. O apelo pela doação de sangue é feito em todos os estados do Brasil. No site

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do Hemocentro do Rio Grande do Sul há, inclusive, um texto que é encerrado com a frase: “Uma doação pode salvar muitas vidas, inclusive a sua”. Este é o lema usado em inúmeras campanhas ao redor do estado.

Pelotas e a doação:Na cidade, existem dois lugares que re-cebem doadores de sangue voluntários e que mantêm em estoque o material para utilizá-lo em caso de necessidade. Os locais são: o Banco de Sangue do Hospital Santa Casa de Misericórdia e o Hemocentro Regional de Pelotas. No segundo, há um setor de captação de doadores coordenado pela assis-tente social Gisele Pinto, que contou à Revista Evidência como funciona este trabalho. O Hemocentro, que atende outras ci-dades da região, como Canguçu, São Lourenço, Bagé e Piratini, realiza cons-tantemente campanhas em busca de voluntários para passar pelo proces-so. Coletas externas também fazem parte da programação da equipe de coleta de sangue. Equipes viajam até outros municípios e fazem coletas em hospitais, postos de saúde e até es-colas. Além destas saídas a campo, o setor promove campanhas sociais em parceria com empresas da cidade e da região em busca de aumentar seu estoque no banco de sangue. Gisele afirma que sem as ações em busca de pessoas a quantidade de material em reserva baixa de maneira muito rápida, correndo o risco de o Hemocentro ser pego de surpresa por algum acidente ou cirurgia de emergência. A assisten-te social ainda completa falando sobre as tipagens sanguíneas e conta que os sangues negativos são mais raros e, por

isso, há em menor quantidade. Porém, isto não faz com que a importância de qualquer doador seja diminuída. Todos são essenciais para o processo de do-ação, podendo, assim, ajudar muitas pessoas. Por fim, Gisele faz um apelo em nome do setor de captação de doadores de sangue do Hemocentro Regional de Pe-lotas: “É sempre importante salientar

que nós dependemos da solidariedade das pessoas, da boa vontade em ajudar alguém. Somos responsáveis pela nos-sa vida e, muitas vezes, pelas vidas de outras pessoas. Uma pequena atitude pode salvar até quatro vidas, um dia nós também podemos precisar.”O Banco de Sangue do Hospital Santa Casa de Misericórdia é considerado o maior serviço de hematologia e hemo-terapia da região de Pelotas, recebendo uma média de 1000 doações por mês. Conta com um sistema computadoriza-do que facilita o atendimento e exerce importante mecanismo de controle da qualidade dos hemocomponentes pro-cessados. O setor conta ainda com ser-viço de sorologia próprio, o que agiliza a liberação do material coletado, otimi-zando o trabalho da equipe. É respon-sável não apenas pelo abastecimento do Hospital Santa Casa, como tam-bém responde pelo abastecimento de alguns hospitais e clínicas da cidade e da região. Realiza ainda transfusões em nível ambulatorial, abrangendo pacien-tes de diversos convênios e também os usuários do SUS.

* Doar sangue não vicia;* Não afina nem engrossa o sangue;* Mulheres podem doar durante período menstrual;* O organismo saudável repõe a quantidade de sangue doado em 24 horas;* Não é necessário fazer jejum para doar;* Doar sangue não engorda nem emagrece.

Hemocentro Regional de PelotasAv. Bento Gonçalves, 4569Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, e no primeiro sábado de cada mês, das 8h às 13h

Santa Casa de MisericórdiaPraça Piratinino de Almeida, 53 Horário de Funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h30min, e aos sábados das 8h às 14h

Vale lembrar...

Onde doar

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EducaçãoDe 25 a 28 de agosto, o Theatro Guarany e a Uni-versidade Católica de Pelotas (UCPel) sediaram o 12º Encontro sobre o Poder Escolar, que constou de conferências, mesas de troca de experiências, palestras, atividades culturais, além do momento “Vozes da Comunidade Escolar”, com participação de estudantes, pais, professores e equipes diretivas. Vários temas de interesse na área da educação foram abordados por especialistas de instituições nacionais e internacionais. Entre os assuntos, estiveram “A arte e a educação”, “A relação entre educação, econo-mia e política”, “A formação inicial e continuada de professores, “A relação entre educação infantil e o ensino fundamental” e “A precarização do trabalho docente”. A promoção foi da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IFSul), Conselho Municipal de Educação (CME), Secretaria Municipal de Educação e Desporto (Smed), 5ª Co-ordenadoria Regional de Educação (CRE) e 24º Nú-cleo do Centro de Professores do Rio Grande do Sul (Cpers/Sindicato).

AlmoçoA Escola E. F. Prof.ª Zilda Morrone comemora seus 25 anos em 12 de dezembro, mas as festividades já começaram. Foi realizado, no dia 21 de setembro, almoço e café campeiro, na Sociedade Italiana de Pelotas, com sorteios de brindes e brincadeiras. Os recursos arrecadados no evento serão utilizados para a realização de melhorias na escola, como pintura, colocação de toldo e ajustes na pracinha.

Alimentação saudávelO projeto Escola Mais Verde tem como objetivo diversificar os alimentos da merenda escolar e uti-lizar as hortas como instrumento interdisciplinar de aprendizagem. Cerca de 20 escolas do município já possuem seus canteiros, e a Escola M. E. F. Ministro Fernando Osório é uma delas. Segundo a diretora, Eliana Fassbender (59), o trabalho ligado à horta tem fomentado importante caráter educativo. É colocada em prática a técnica de plantio, produção, conscien-tização ambiental e hábitos alimentares saudáveis, procurando, também, a utilização do que é produzi-do na merenda escolar. As atividades com os alunos são organizadas em turno inverso. “Estamos preo-cupados com a formação de cidadãos conscientes e responsáveis, mostrando, por exemplo, a importân-cia de os alunos levarem a ideia de hábitos alimenta-res saudáveis a amigos e familiares”, destaca.

1º Semana do IdosoA 1° Semana Municipal do Idoso foi promovida pela Secretaria Municipal de Justiça Social e Segurança (SJSS) entre os dias 1º e 7 de outubro. Foram reali-zadas palestras sobre saúde do idoso, baile para a terceira idade, shows, atividades esportivas, embe-lezamento e diversas outras atrações. A abertura foi no Salão Nobre do Paço Municipal com a apresen-tação do Coral Linguagem de Emoções, de Claudia Braunstein. A programação seguiu durante a semana e encerrou com a realização de um “Parlamento” na Câmara Municipal de Pelotas, quando foram escolhi-dos 21 idosos para compor o Legislativo.

ConcursoO desenho do vestido para a rainha e as princesas da próxima Feira Nacional do Doce (Fenadoce) será escolhido através do Concurso Estilista da Corte Fe-nadoce 2015. Os candidatos apresentaram até o dia 3 de outubro o desenho do traje oficial acompanha-do de amostras de tecidos, bordados ou do material decorativo utilizado na confecção. O vencedor do concurso será premiado com R$ 1.500,00 e o nome será divulgado neste dia 10 de outubro junto com a escolha da corte da Fenadoce 2015.

EspecializaçãoOs médicos Fernando Sanchis e Antônio Car-los Sábio, especialistas do Equipe do Centro Especializado da Coluna Vertebral (CECV), es-tiveram presentes no final do mês de setem-bro, em um dos complexos mais modernos do mundo em tratamento da dor e na prática da medicina intervencionista, no Boston Pain Center, nos Estados Unidos. Os dois foram os

únicos gaúchos que participaram de um ativo treinamento prático no curso NEUROTHERM CADAVER LAB WORKSHOP . “Nesse treinamento pudemos mais uma vez treinar e evoluir ainda mais nas técnicas minima-mente invasivas para o intervencionismo da dor vertebral, com a aplicação em cadáveres de técnicas de rádio frequencia, o que traz aos nossos pacientes mais segurança e resultados cada vez melhores”, comemora Sanchis, coordenador médico do CECV. O Centro é formado por médicos que atuam ativamente no uso de técnicas minimamente invasivas e na medicina intervencionista da dor para a resolução e o controle dos sintomas e das patologias da coluna vertebral. Na foto, os médicos Carlos Bazoberry - chefe do Boston Pain Care -, Fernando Sanchis, Stanley Golovac - chefe do Florida Pain Institute - e Antônio Carlos Sábio.

Resgate da históriaO prédio da antiga Laneira Brasileira S/A, na Avenida Duque de Caxias, irá se transformar em sede para cursos e museus da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). A história do local também será recuperada, com o apoio de ex--funcionários da fábrica, com o projeto de im-plantação do Museu Arqueológico e Antropo-lógico (Muruan). O prédio vai abrigar museus, os cursos de Museologia e de Conservação e Restauro, além de espaços para os acervos ar-queológicos da UFPel.

ConcursoAs candidatas à Corte da Fenadoce 2015 estão participando de uma série de atividades no concurso que vai eleger a rainha e as princesas da próxima edição. Dentre os compromissos estão reuniões, pedaladas, carreatas nas ruas da cidade e visita pedagógica ao Centro Histó-rico. Conhecer a história da cidade e da Fena-doce, ter simpatia e boa comunicação são os requisitos básicos que determinam a escolha

da nova corte. A grande final do concurso está marcada para o dia 10 de outubro, às 19h30min, no Centro de Eventos. A entrada é 1kg de alimento não-perecível.

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Retratando o JazzO II Pelotas Jazz Festival, realizado em maio de 2013, ficará eternizado com o trabalho do repórter fotográfico Felipe Campal (29). O evento trouxe à cidade nomes como Ha-milton de Holanda, Delicatessen, Gilson Pe-ranzzetta e Mauro Senise, Yamandú Costa, Toninho Horta, João Donato, Nós 3, Popó e Trio, Luciano Maia, Juan Prada, James Libera-to, Raul de Souza e Duo Finlândia para apre-sentações no Theatro Guarany e no palco montado na praça Coronel Pedro Osório. As imagens captadas por Felipe estão no livro Quando a cidade virou jazz, e misturam emoção e arte com inte-gração de imagens e declarações dos músicos. A obra nasceu com o propósito de eternizar os dias marcantes de quando Pelotas respirou jazz. O lançamento oficial, em Pelotas, foi no dia 11 de setembro na Secretaria Municipal de Cultura (Secult). No dia 19, o livro foi lançado no Rio de Janeiro.

Mobilidade urbanaUm modelo de cidade mais saudável e segura foi a proposta da Semana da Mo-bilidade, que ocorreu entre 18 e 25 de se-tembro e contou com diversas atividades, como passeios ciclísticos, blitz educativas e exposições de vídeos. A atividade foi or-ganizada pela Prefeitura dentro da Semana Nacional do Trânsito. No dia 22, Dia Inter-nacional sem meu Carro, a comunidade foi convidada a deixar os carros na garagem ou a aderir à carona solidária. As ações pro-porcionaram a reflexão e a discussão sobre

diferentes formas de mobilidade e o melhor aproveitamento dos espaços urbanos.

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Acampanique 2014O Piquenique Cultural, evento multiartístico que acontece nas praças de Pelotas desde 2010, pro-move neste mês o Acampanique. O objetivo é comemorar os quatro anos de atividade e, tam-bém, arrecadar fundos para garantir a continui-dade da iniciativa. Serão realizadas atividades de integração, englobando arte, esporte e natureza. O Acampanique vai ser de 31 de outubro a dois de novembro, no Ecocamping Municipal, na Av. Pernambuco, 10517, no Laranjal. Mais informa-ções constam na página do evento no Facebook.

Vale-transporteFoi aprovado na Câmara Municipal de Pelotas o projeto de lei que garante aos funcionários muni-cipais o vale-transporte pago em dinheiro. O va-lor será depositado na conta bancária do servidor e não mais nos cartões magnéticos, conforme ocorre atualmente. O projeto foi aprovado por 16 votos a favor em sessão ocorrida no dia 16 de setembro.

Horário dos bancosEstá em vigor, desde o dia 2 de setembro, a lei que altera o horário dos bancos das 11h às 16h para 10h às 15h. No dia 16 do mesmo mês, ocor-reu uma nova audiência no Legislativo, reunindo representantes da Aliança Pelotas, do Sindicato dos Bancários, aposentados e população para debater uma proposta de restauração do antigo horário. Por 11 votos a oito, a proposta não foi aprovada. Desta forma, segue valendo o horário estabelecido pela Lei nº 6.118/2014, determi-nando que o funcionamento dos bancos seja das 10h às 15h.

DiversãoO Projeto Vida Ativa, da Secretaria Municipal de Educação (Smed), promoveu neste dia 8 de outu-bro uma programação especial em comemoração ao Dia da Criança. Brinquedos infláveis, gulosei-mas, gincanas, atividades lúdicas e brincadeiras foram algumas das atrações que agitaram o pú-blico infantil no evento, que foi realizado no largo do Mercado Público em Pelotas.

Casamento coletivoOs noivos do Casamento coletivo 2014 participa-ram no dia 27 de setembro de uma palestra sobre o Direito da família, ministrada pelo advogado Alexandre Garcia. A cerimônia de oficialização da união acontecerá no dia 6 de dezembro, no Paço Municipal, a partir da 16h. Casais homoafetivos ainda podem se inscrever. Os interessados devem procurar o setor de Ações Inclusivas da Secretaria de Justiça Social e Segurança (SJSS) até o dia 30 de outubro. A SJSS fica localizada na rua Mare-chal Deodoro, 404.

TurfeNeste dia 12 de outubro, o Jockey Club de Pe-lotas (JCP) sedia o Grande Prêmio Rainha da Fronteira, em homenagem a cidade de Bagé. Além de Pelotas e região, o evento aguarda a vinda de animais de Porto Alegre e Cachoei-ra do Sul. A ocasião contará com mateada e a apresentação do CTG União Gaúcha João Simões Lopes Neto, que receberá uma homenagem. O Jockey Club de Pelotas fica localizado na Av. Ze-ferino costa,140 - Três Vendas. O espaço conta com amplo restaurante e praça de recreação. Mais informações podem ser obtidas na página www.jcpelotas.com.br.

Campanha Outubro Rosa

Desde 1990, ocorre, internacionalmente, a Campanha Outubro Rosa, um movimento que busca a conscientização sobre a necessi-dade da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. O curso de Medicina da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) está engajado na campanha promovendo uma sé-rie de ações visando a alertar a população. A

primeira atividade foi concretizada no dia 2 de outubro, no Auditório Dom Antônio Zattera, com a realização de um painel com profissionais das áreas de Medicina, Enfermagem, Fisioterapia e Psicologia. Uma blitz da saúde está prevista para o dia 11 em local ainda a ser divulgado. Na ocasião, integrantes das Ligas Acadêmicas do curso de Medicina irão prestar informações e orientações. Para sábado, dia 18, está marcada uma caminha-da com saída às 10h da Associação Rural de Pelotas (Agrícola) em direção à Avenida Dom Joaquim. Em apoio à campanha, estão sendo comercializadas camisetas ao preço de R$ 20,00. As camisetas podem ser adquiridas na Secretaria Geral do Campus I (rua Gonçalves Chaves, 373), no Núcleo de Ginecologia e Obstetrícia do Cam-pus da Saúde (avenida Fernando Osório, 1.586) e no Centro Acadêmico do Hospital Universitário São Francisco de Paula (rua Marechal Deodoro, 1.123).

Luz na passarelaUm dos maiores eventos de moda de Pelotas está de volta à cidade em 2014! Nos dias 8 e 9 de outubro, o Centro de Eventos transforma-se na grande passarela do Moda Pelotas. O objetivo é apresentar as tendên-cias para as próximas estações. Mais informações no site: www.modapelotas.com.

Dia Mundial do TurismoA Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Tu-rismo (Sdet), em comemoração ao Dia Mundial do Turismo, promoveu, nos dias 27 e 28 de setembro, atividades esportivas e de lazer. As charqueadas Boa Vista, São João, Costa do Abolengo e Santa Rita orga-nizaram, cada uma, a sua programação, de acordo com a sua identidade. Mateadas, visitas, passeios ciclísticos e náuticos, além de cavalgadas enriquece-ram o roteiro. No último dia, ocorreu na Charqueda Boa Vista a travessia da Pelota sobre as águas do Ar-

roio Pelotas, reconstituindo os costumes da época das charqueadas.

Fazendo arteO Museu da Baronesa recebeu, de 23 a 26 de setembro, crianças de diversas escolas como parte da atividade Fazendo Arte no Museu da Baronesa – brincando com o retrato. A ação foi composta por atividades educativas, explorando as pinturas expostas no local. Em grupos de até 30 integrantes, as crianças participaram de cerca de uma hora de atividades com as pinturas que envolviam, principalmente, retratos do século IXX. O evento fez parte da 8ª edição da Primavera dos Museus, promovida pelo Ministério da Cultu-ra, que teve o tema “Museus Criativos”.

EspetáculoEntre os dias 13 e 17 de outubro, o Tatá Núcleo de Dança-Teatro, em parceria com o Sest/Senat Pe-lotas, promove uma semana de espetáculos para estudantes das escolas públicas e privadas. Já no dia 27, participando do X Anped-sul – Reunião Científica da Anped, o Tatá apresenta o espetáculo “Terra de Muitos Chegares”, em

Florianópolis (SC). O grupo, dirigido pela professora Maria Falkembach, é oriundo de um programa de extensão vinculado ao curso de Dança – Licenciatura da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). O objetivo é difundir a dança contemporânea, promover a arte-educação e contribuir com a formação de público. A turma é compos-ta por alunos dos cursos de Dança, Teatro, Administração e Jornalismo da universidade e leva espetáculos às escolas e aos espaços da comunidade, como CTGs e salões de igrejas.

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Atração geladaO Shopping Pelotas está contando com mais uma atração nos meses de setembro e outubro: uma pista de patinação no gelo. A novidade tem feito sucesso entre os visitantes. O custo é de R$ 30,00 para 30 minutos ou de R$ 50,00 para uma hora. Há, também, trenó para crian-ças ao valor de R$ 15,00 durante cinco minutos. O funcionamento é de segunda a sábado das 10h às 22h e aos domingos e feriados das 14h às 20h. O Shopping Pelotas fica na Avenida Fer-reira Viana, 1.526.

ShowsCantores e bandas marcantes estão passando por Pelotas. O romântico Fábio Jr. realizou show no dia 21 de setembro, no Theatro Guarany. Mart’nália e Banda Jamz também se apresenta-ram no local nos dias 26 e 28, respectivamente. A banda brasileira O Rappa passou pela cidade no dia 3 de outubro, realizando animado show e reunindo milhares de fãs no Centro de Eventos. No dia 17 de outubro, o cantor Tiago Iorc se apre-senta no Theatro Guarany às 21h. Ingressos estão disponíveis nas lojas Chilli Beans.

Dança para o público infantil

Nos dias 7 e 8 de outubro, o Colégio Gonzaga foi palco de espetáculos de dança referentes ao projeto Algodão Doce. A iniciativa tem como objetivo levar às crianças apresentações de dança contemporânea, resgatando o lado lú-dico, saudável e criativo do corpo. As apresen-tações foram divididas em sessões para alunos de escolas municipais, alunos do Colégio Gon-zaga e, também, para a comunidade em geral. O projeto conta com o financiamento do Edital ProCultura 2013, da Prefeitura Municipal de Pe-lotas. Para conhecer mais acesse a página www.algodaodocepelotas.wordpress.com.

Micro e pequenas empresas

Foi firmada a parceria entre o Sebrae/RS e a Prefeitura Municipal de Pelotas que viabiliza o Programa de compras municipais para micro e pequenas empresas. A assinatura do termo de adesão ocorreu no dia 3 de setembro e ficou a cargo da vice-prefeita Paula Mascarenhas e da gerente regional do Sebrae/RS Rosani Ribeiro.

Curso gratuitoO curso de Técnico em Qualidade na modalida-de de ensino a distância (EAD), oferecido gratui-tamente na unidade Senac Pelotas, terá início no dia 20 de outubro. O mesmo faz parte do Programa Senac de Gratuidade (PSG), que tem por objetivo oferecer oportunidades a trabalha-dores, desempregados e alunos ou egressos da educação básica de baixa renda.O Senac fica na Rua Dom Pedro II, 901. Telefone: 3225-8889.

CiclistasFoi inaugurado no dia quatro de outubro, a ci-clovia da Av. Ildefonso Simões Lopes, na zona norte da cidade. A ocasião contou com a pre-sença do prefeito Eduardo Leite, membros do secretariado, representantes do Pedal Curticei-ra e ciclistas, que deram o início oficial ao uso da nova via. A ciclovia possui 1,4 quilômetros de extensão e será de grande importância para muitos trabalhadores que utilizam o trajeto, antes disputado perigosamente com os auto-móveis.

Uma feira diferenteDesde agosto de 2012, acontece, no largo do Mer-cado Público, a Feira Mercado das Pulgas – com roupas e acessórios novos e usados – com o obje-tivo e incentivar a troca de peças que não são mais utilizadas. Isso possibilita a ampliação da vida útil de roupas e acessórios e, o principal, promove a sustentabilidade. O participante monta uma banca com as peças e, para não perder a característica ori-

ginal da feira, não são permitidas araras, mesas, etiquetas e placas com preços estipulados. A atividade, que geralmente ocorre no segundo sábado de cada mês, não tem o objetivo de obter lucro e a prioridade é a troca. Com o mesmo modelo, em abril de 2014, começou o projeto Mercado das Pulgas dos Comerciantes Pelo-tenses, com a finalidade de revitalizar a zona central da cidade, abrindo espaço para bancas de antiquários, brechós e artesãos. As duas feiras se unem um sábado ao mês. Em outubro, o encontro está marcado para este dia 11. Nos demais sábados ocorre somente a feira das bancas dos comerciantes, das 10h às 17h. Em caso de mau tempo, o evento é transferido para o sábado seguinte.

EsporteAtletas de diversas faixas etárias movimentaram-se na etapa Pelotas do Circuito Sesc de Corridas 2014, dia 14 de setembro, no entorno da praça Dom Joa-quim. Com diferentes percursos, a competição reuniu cerca de mil participantes, entre crianças e adultos. Cada atleta recebeu uma medalha de participação, e os vencedores foram premiados com troféus. A lar-gada do circuito teve início em fevereiro, na cidade de Osório, e no total são 15 etapas classificatórias. A final estadual vai ser em dezembro, em Porto Alegre.

Festejos FarroupilhaO espírito tradicionalista gaúcho tomou conta da cida-de. Diversas atrações foram organizadas para marcar o dia da Revolução Farroupilha, o 20 de setembro. O projeto “Tertúlia Buenacha – roda de chimarrão com o prefeito” instalou, no Paço Municipal, um rancho que durante a semana teve apresentações artísticas, mostras dos costumes do gaúcho e mateada. A pro-gramação homenageou o diretor da União dos Esco-teiros do Brasil e do Grupo de Escoteiros Humaitá-Sul, Marco Aurélio Fernandes, pelo centenário da institui-

ção sediada no Colégio Pelotense. A abertura da Semana Farroupilha no Altar da Pátria foi em 14 de setembro. No dia 15, o prefeito Eduardo Leite recebeu a Centelha da Chama Crioula dos cavalarianos da 26ª Região Tradicionalista (RT). E o dia 20 foi marcado pelo esperado desfile Farroupilha, na Avenida Bento Gonçalves, reunindo milhares de pessoas. No dia seguinte, outro desfile foi realizado em homenagem a Pelotas. Desta vez, na orla da praia do Laranjal com percurso do chafariz até o trapiche.

Seminário no MalgO Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo (Malg) sedia até 25 de novembro o Seminário Arte em Pelotas, abor-dando diversos assuntos em palestras para alunos e professores da área de arte, bem como para pessoas interessadas no tema. Entre as palestras estão “A atu-ação da Prefeitura de Pelotas em eventos e espaços dedicados às Artes Visuais”, ministrada pela professo-ra e organizadora do seminário Carmen Regina Bauer Diniz; “Produção de pintura dos alunos do Instituto de Letras e Artes (ILA) nos anos 90”, com o professor José Luis de Pellegrin; “Vinte e oito anos de reflexão sobre arquitetura e design”, com a arquiteta Eulália Anselmo; e “A ressignificação da identidade e @s arte-educa-dor@s”, com a professora Rosemari Gomes Lemos. Os participantes receberão certificado do Centro de Artes da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

Emancipação do LaranjalJá circula em pontos comerciais da praia do Laranjal um abaixo-assinado para obter quatro mil assinatu-ras favoráveis a um Estudo de Viabilidade de Eman-cipação. O estudo será encaminhado à Assembleia Legislativa que determinará se o Laranjal reúne as condições legais, ou não, para se separar de Pelotas.

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SolidariedadeA Associação de Apoio às Pessoas com Câncer (Aapecan) é uma Organização Não-Governamen-tal (ONG) que atende gratuitamente pessoas com câncer e em situação de vulnerabilidade, contando, atualmente, com 14 unidades no Rio Grande do Sul. Desde março de 2011, a Aapecan Pelotas tem a casa de apoio que acolhe portadores da doença e seu acompanhante durante o tratamento. Para a instituição se manter, é necessária a ajuda da comu-nidade. Para saber como colaborar, entre em conta-to pelo telefone 3027-7610 ou visite a entidade na Rua Barão de Santa Tecla, 821.

I arte {entre livros}Um evento que reúne diversas formas de mani-festações artísticas em interlocução com a litera-tura. Esta é a proposta do II Arte {entre livros}, evento organizado pela Editora, Gráfica e Livraria da UFPel, em parceria com o Diretório Acadê-mico Edith Barreto (DAEB, das Letras), o Núcleo de Arte, Linguagem e Subjetividade (NALS) e o Coletivo ArtCidade Criativa. A segunda edição ocorreu no dia 26 setembro, na Livraria da UFPel – Casarão 8 – e reuniu poemas, música, vídeos, malabares, desenho e diversas outras formas de manifestação artística entre livros.

ExposiçãoDe 3 de setembro a 15 de novembro, está em ex-posição o acervo Memória Militar no Museu da Baronesa. O funcionamento é de terça a sexta-feira das 13h30min às 18h e aos sábados e domingos das 14h às 18h. O ingresso custa R$ 3,00 por pessoa e crianças, até 12 anos, não pagam. Estudantes e ido-sos têm direito a meia-entrada. Grupos com mais de 10 pessoas devem agendar monitoria, com três dias de antecedência, através do telefone 3228-4606. O Museu da Baronesa fica localizado na Av. Domingos de Almeida, 1490. Mais informações na página www.museudabaronesa.com.br.

Comemoração LusaA Sociedade Portuguesa de Beneficência de Pelo-tas comemorou, em setembro, 157 anos de funda-ção. Entre as comemorações foram inaugurados novos setores como o de ressonância magnética, a lavanderia e a enfermaria cirúrgica. Também foi re-alizada uma confraternização no local. A instituição fica localizada na Rua Andrade Neves, 915. Telefo-ne: 3025-3843.

IniciativaEm comemoração ao Dia da Árvore, lembrado no dia 21 de setembro, a Secretaria de Desen-volvimento Rural (SDR) em parceria com Pedal Curticeira, Embrapa e Universidade Federal de Pelotas (UFPel) realizaram o plantio de 30 mudas de árvores nativas na Granja Municipal, que se lo-caliza às margens da Barragem Santa Bárbara, na BR-116. O espaço está em processo de qualifica-ção para ser utilizado como um Parque Municipal aberto à comunidade.

Simpósio A Escola Superior de Educação Física da Universi-dade Federal de Pelotas (UFPel) promove entre os dias 5 e 7 de novembro o 33º Simpósio Nacional de Educação Física. Com o tema “Educação Física, esporte e suas tecnologias”, o evento contará com a presença de palestrantes renomados da área que irão abordar assuntos como a tecnologia na Edu-cação Física e no esporte, o treinamento físico no envelhecimento, a educação paraolímpica, entre outros. Apresentações de resumos, artigos, cursos e mesas-redondas também irão integrar a programa-ção. Maiores informações podem ser obtidas atra-vés do e-mail [email protected].

HomenagemFoi realizada no dia 11 de setembro a tradicional noite de homenagens da Associação Comercial de Pelotas (ACP). Na ocasião, foram entregues os títulos de Comerciante do Ano ao empresário Cléber Farias Berndsen, da Moto Estilo; de Méri-to de Serviços para Clovis Lena Souto, do Institu-to de Radiologia José Cheffe Rahal; e de Institui-ção Amiga de Pelotas ao Centro de Reabilitação de Pelotas (Cerenepe), representado pelo presi-dente Telmo Leites. Também foi comemorada a passagem dos 141 anos da ACP, transcorrida no

dia 7 de setembro. Estiveram presentes autoridades, associados, empresários e convidados.

Pelas Ruas da América

O músico, compositor, instrumentista, profes-sor, artista de rua e produtor Gaspo “Harmô-nica” apresentou-se na cidade no dia 17 de setembro. O projeto Pelas Ruas da América tem promovido seus espetáculos em diversos municípios gaúchos e até em Buenos Aires, na Argentina. Em Pelotas, revezou as apresenta-ções na Esplanada do Theatro Sete de Abril, no largo do Mercado Público e no Calçadão. O profissional das artes comercializa adesivos e discos para se manter, além de ter apoio da Secretaria de Cultura (Secult). Para acompanhar o diário de viagem de Gaspo é só acessar o endereço http://gasponarua.blogspot.com.br/.

CEO SorrirFoi inaugurado em setembro o Centro de Espe-cialidades Odontológicas (CEO) Sorrir, que am-plia o acesso aos serviços de odontologia pelos usuários da rede pública de saúde e diversifica os procedimentos de atenção em saúde bucal. O CEO funciona no Centro de Especialidades e tem capacidade para realizar cerca de 300 pro-cedimentos por mês. A unidade conta com apa-relhagem completa, como radiologia digital e endodontia rotatória – aparelho para tratamento de canal. Os centros de especialidades atendem

casos da rede de atenção básica, mas que necessitam de maiores cuidados e procedimentos mais complexos. O CEO fica localizado na Rua Voluntários da Pátria, 1428. Telefone: 3222-1426.

Campanha contra as drogas

O Hospital Espírita de Pelotas está pro-movendo a campanha social Juntos contra o crack, buscando conscientizar a população sobre os riscos do crack e outras drogas. Inúmeras ações estão sendo programadas. A primeira delas foi realizada neste dia 2 de outubro com um desfile beneficente no Clube Brilhante. Diversas marcas partici-param do evento desfilando looks.

Energia renovávelUm projeto de Energias Renováveis para comu-nidades rurais, liderado pela Embrapa, Univer-sidade Católica de Pelotas (UCPel) e Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IFSul), avançou mais uma fase no dia 16 de setembro. As estações de geração de energia eólica e solar Fotovoltaica, do Campus Pelotas – Visconde da Graça (CAVG/IFSul) e da Embrapa, foram ligadas oficialmente à rede de distribuição de energia da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE). Os pesquisa-dores pretendem estudar o funcionamento do sistema que visa a estimular os produtores rurais a pesquisar a produção de energia como alterna-

tiva. O projeto teve início em 2013, e as áreas contempladas são CAVG, Embrapa, Quilombo Monjolo, em São Lourenço do Sul, uma escola agrícola em Seberi, uma cooperativa em Santa Cruz do Sul e uma família de pequenos agricultores em Candiota. Cada local foi escolhido conforme suas particularidades.

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“Cada sonho que você deixa pra trás é um pedaço do seu futuro que deixa de existir.”Steve Jobs

SonheExpointer 2014No período de 30 de agosto a 7 de

setembro, o Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, sediou a 37º Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e Produtos Agropecuários – Expointer. A feira é considerada uma das mais importantes exposições inter-nacionais do ramo e reúne anualmente

milhares de visitantes. De acordo com a organização, nesta edição foram cerca de três mil expositores, mais de 390 eventos paralelos como palestras e seminários, e cerca de 4,9 mil animais, de 183 raças. As vendas chegaram a mais de R$ 850 milhões.

Inimigos do seu petQuem tem um cãozinho como bichinho

de estimação sabe que certos cuidados são indispensáveis para manter a saúde e a inte-gridade do animal em todos os ciclos de sua vida. Um desses cuidados é a alimentação. Um exemplo de alimento que não devemos oferecer ao cão é o chocolate, que contém uma substância chamada Teobromina, altamente tóxica para eles. Os sintomas de enve-nenamento surgem quando o cão ingeriu acima de 45mg por quilo. Assim como os refri-gerantes de cola e café. A cafeína presente nestas bebidas, ingerida em grande quantida-de, também, é tóxica. Uva e uva-passa também oferecem perigo. A substância que causa a intoxicação ainda não foi identificada, mas a ingestão de certas quantidades causa um problema renal no cão.

Preparado para o ENEM?

Falta menos de um mês para nova edição do Exame Nacional do Ensino Médio, o ENEM. As provas serão dias 8 e 9 de novembro e os can-didatos devem ficar atentos ao recebimento do cartão de confirmação, enviado pelos Correios ao endereço fornecido na inscrição. Ele contém informações como hora e local das provas, op-ção de língua estrangeira, entre outros dados. O

ENEM é composto por quatro provas objetivas com 45 questões cada e uma redação. O exame avalia o desempenho do estudante ao final do Ensino Médio e serve como critério de acesso a programas governamentais, como o Programa Universidade para Todos (Prouni) e o Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

Mundo Animal Um dos símbolos da Mata Atlântica e o animal escolhido para estampar a nota de 20 reais,

o mico-leão-dourado está ameaçado de extinção: a estimativa é que existam apenas 1.600 exem-plares da espécie. Por ser tão diferente e carismático, este macaquinho costumava ser capturado como animal de estimação. Dados de 1960 relatam que, na época, apenas 300 haviam resistido à prática. O mico-leão-dourado mede cerca de 26 centímetros sem a cauda e pouco mais de meio quilo; tem a pelagem alaranjada e juba, daí sua associação ao rei da selva. O povo tupi o chama de saguipiranga ou sauimpiranga, que significa sagui vermelho. A líder do grupo é, geralmente, a fêmea mais velha: a única capaz de reproduzir. Entretanto, após três semanas do nascimento, é o pai quem passa a maior parte do tempo com o filhote, carregando-o nas costas por onde for. A expectativa de vida do mico-leão-dourado é de oito anos na natureza e 15 anos em cativeiro.

OutubroO mês em que as flores da prima-

vera continuam a desabrochar no He-misfério Sul tem o nome originado do latim, octo, cujo significado é oito. Isso porque, antes da reforma de Pompílio, outubro era o oitavo mês no calendá-rio romano, que tinha início em mar-ço. Uma curiosidade: outubro sempre começa no mesmo dia da semana que janeiro, exceto nos anos bissextos.

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Acerte os ponteirosO início do horário de verão 2014

já está definido: este ano, os relógios deverão ser adiantados em uma hora à meia-noite da madrugada do dia 18 para 19 de outubro. Durante esse pe-ríodo, que dura cerca de quatro me-ses, o dia fica mais longo e a luz solar pode ser aproveitada por mais tempo nas residências. O horário volta ao nor-mal na madrugada do dia 15 para 16 de fevereiro, quando os relógios de-vem ser atrasados em uma hora, tam-bém à meia-noite. O horário de verão será adotado nas regiões sul, sudeste e centro-oeste. Na temporada passa-da, a medida resultou na economia de R$ 405 milhões, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

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O esporte pede passagem“O esporte é a ferramenta de inserção social mais eficaz.”

Leandro Flores

Handebol pede apoioA equipe HBC – Handebol Clube, único time da cidade na modalidade, busca apoio para continuar o resgate do esporte em Pelotas. Composto por jovens que jogam desde a época de colégio, o clube conta com o apoio apenas do complexo DC Eventos que oferece uma de suas quadras para treinamentos e jogos. No últi-mo campeonato disputado, os garotos terminaram em terceiro lugar no 2º Aberto Itaquariense de Handebol. O próximo compromisso oficial do HBC será jogando em casa. Neste mês, a equipe disputará o Aberto Pelotas de Handebol. Telefone para contato: 9146-7488.

A hora do pôquerOs jogadores profissionais de pôquer Thiago Grigolletti (24) e Gustavo Pinto (27) foram os responsáveis por organi-zar em Pelotas, no início de setembro, um curso sobre pôquer para 13 alunos de diversas cidades do Estado. Durante três dias eles mostraram, de forma prá-tica e com palestras, estratégias e modos de jogo. Neste mês de outubro, Thiago participará do Campeonato Brasileiro de Pôquer, na etapa de Florianópolis, e de-pois viaja para o Peru, onde vai disputar o campeonato latino-americano de pôquer.

Fisiculturismo master

O fisiculturista Paulo Roberto da Luz Machado (50) se prepara para a competição mais importante de 2014, em novembro, no Balneário Camboriú, Santa Catarina, quando participará do campeonato sul--brasileiro na categoria master. O atleta, da academia ProSport, quer superar, antes, a dificuldade na arrecadação de patrocínios para participar da competição. Interes-sados em colaborar com a prepa-ração do atleta podem entrar em contato pelo telefone 8468-0385.

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CorridaGabriel Robe (17), nome de destaque no automobilismo pelotense, partici-pou em setembro de duas provas na Fórmula Turismo, categoria de acesso à Stock Car, a principal do automobilismo brasileiro. Na primeira prova em que participou, Gabriel terminou em quinto lugar. Na seguinte, surpreendeu e subiu ao pódio com a segunda colocação. A última etapa desta competição será no dia 2 de novembro em Tarumã, Viamão, também com a presença de Gabriel.

Karatê Único atleta gaúcho a ser convocado para a seleção brasileira de karatê em 2013, Fernando Marques (16), segue acumulan-do medalhas e troféus. No mês passado, em Porto Alegre, disputou o Campeona-to Gaúcho de Karatê e foi campeão nas modalidades Kata e Kumite júnior (16/17 anos), além de ter conquistado medalha de bronze na modalidade Kata adulto. O atleta está invicto há dois anos em compe-tições da Federação Gaúcha e sente a falta de auxílio ao esporte. “Sem apoio público ou privado, muitas vezes, é preciso abdi-car de competir em alguns lugares para economizar dinheiro.” Para 2015, a ideia é disputar os campeonatos Pan e Sul-Ameri-cano de Karatê Shotokan.

O atleta é multicampeão na categoria que disputa.

Gabriel segue alçando grandes vôos na carreira.

Ao lado do pai, Fernando posa com medalha de campeão gaúcho.

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Equipe da cidade é formada na maioria por jovens que praticam o esporte desde criança.

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Thiago tem grande reconhecimento no cenário nacio-nal do esporte.

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Fixação dinâmica Inter-espinhosa Yodda.

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A participação do técnico Gever-ton Duarte no comando do elenco do Farroupilha chegou ao fim. Ao longo de quase um ano e meio de trajetória dedi-cada ao tricolor, Geverton – que deixou o time em 1º de outubro – não passou despercebido por ninguém e recebeu muitas mensagens através das redes so-ciais. Na página oficial do Grêmio Atlé-tico Farroupilha, ele é qualificado como uma “figura lendária do futebol do Es-

Brasil de Pelotas: Ele é a cara do Brasil

Em sua segunda passagem pelo Grêmio Esportivo Brasil, o técnico Rogério Zimmermann conta como é a sua rela-ção com a torcida rubro-negra, um sentimento de paixão e razão nascido há oito anos e cultivado até hoje.

Marcante por sua personalidade forte no comando do elenco xavante, o experiente treinador do time da Baixa-da mostrou-se seguro ao falar da sua afinidade com o tor-cedor. Rogério relata que, desde sua primeira passagem à frente da equipe, no ano de 2004, busca compreender essa paixão da torcida pela instituição, agregando ele-mentos que, para ele, são fundamentais para estreitar a distância entre campo e arquibancada. Uma mescla de bons resultados e respeito mútuo, conseguindo assim explorar o que, segundo Zimmermann, o clube tem de diferencial no futebol do interior: o apego de sua torcida.

Pelotas: Parabéns LobãoNa primeira reunião entre os interessados em fundar uma associação desportiva que seguisse os mesmos parâmetros de progresso pelotense da época, foi decidido que, se concre-tizada fosse essa parceria, o novo clube futebolístico levaria o nome da cidade e as cores azul e ouro. Desta maneira, em dia 11 de outubro de 1908, nascia o Sport Clube Pelotas.

Prestes a completar 106 anos de existência, o time do está-dio da Boca do Lobo traz em sua extensa bagagem histórica, nomes e personagens importantes em sua construção como instituição esportiva. Com muito respeito e reconhecimen-to a todos aqueles que trabalharam e ainda trabalham em benefício do crescimento da equipe, dirigentes, treinador, jogadores e torcida, parabenizamos esse clube de expressão no cenário do futebol gaúcho, que superou o tempo com tra-dição, garra e determinação. Parabéns, áureo-cerúleo!

tado por sua personalidade firme, seu profissionalismo honesto e suas declara-ções contagiantes, na qual dedicou seu tempo, sua capacidade e sua força para alcançar continuidade e crescimento no trabalho desenvolvido no Farrapo”.

Em meio a crises e derrotas, a par-tir de agora, Cássio Ferrari, membro da comissão técnica, assume o cargo. O profissional com mais de 20 anos de carreira é natural de Pelotas e já passou

Geverton Duarte se despede do Farroupilhapelos três estádios da cidade. Iniciou a carreira em 1993, como preparador da equipe juvenil do Brasil de Pelotas. Em 1995, esteve com a equipe júnior do Lobo. Após concluir a universidade, trabalhou no Grêmio Atlético Farroupi-lha em 2001. Passou ainda por clubes como Palmeirense, Gaúcho de Pas-so Fundo e São Paulo de Rio Grande, quando conquistou o acesso à Primeira Divisão em 2013.

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Três jogadores enfrentando outros três em um duelo em meia quadra ao ar livre e com regras diferentes das tradicio-nais, este é o “novo basquete”, a modali-dade 3x3. Como uma variação do esporte tradicional, o novo jeito de jogar basque-te se tornou famoso pela maior liberdade para os atletas e também pelo estilo mais “agressivo” que eles podem demonstrar dentro do jogo. Com uma rápida popu-larização ao redor do mundo, o estilo foi criado em subúrbios de cidades dos Esta-dos Unidos e Canadá, e o formato já foi incluído nas Olimpíadas da Juventude de 2010, em Singapura. No Brasil, especifi-camente em Pelotas, o 3x3 ganhou des-taque. A cidade conta com o jogador Yan-nick Soares, já convocado pela seleção brasileira e a equipe é a atual 5ª melhor de toda a América.

Pelotas Basketball Clube

Criado em 2004 com o intuito de participar de campeonatos de basque-te de quadra e adaptado em 2012 para a modalidade 3x3, a equipe de Pelotas iniciou com tudo no novo esporte, al-cançando ótimos resultados já em suas primeiras temporadas. Fato que levou Yannick, o capitão da equipe, até o Cam-peonato Mundial da categoria de 2012, representando o Brasil.

Em 2014 a equipe disputou, até o momento, apenas dois campeonatos, mas pretende ter um final de tempora-da agitado. Segundo o atleta, o time de Pelotas foi campeão da etapa sul-brasi-leira da modalidade. Esta conquista le-vou o grupo a disputar a etapa nacional, em setembro, no Rio de Janeiro. Lá a co-

Novo basquetelocação entre os cinco melhores fez com que a equipe da cidade tivesse a opor-tunidade de disputar a Etapa Continen-tal do World Tour da FIBA (Federação Internacional de Basquete), também na Cidade Maravilhosa. Após três dias de competições, o Pelotas Basketball Clube ficou com a 5ª colocação geral na Amé-rica.

Os próximos compromissos acon-tecerão em outubro, no eixo Rio-São Paulo, coração do esporte no país. Mas para ir até estes torneios, o grupo neces-sitará de maior apoio financeiro, princi-palmente para o Campeonato NBA 3x3, organizado pela Federação norte-ameri-cana em solo carioca.

O prazer especial, segundo o ca-pitão da equipe, é o fato de que todos os integrantes participam atualmente da “história do esporte”, da criação de uma nova modalidade. Mesmo após o fim da carreira de cada atleta, todos estarão marcados pelas conquistas e por fazerem parte do início de uma nova era. A alegria ao descrever o 3x3 transborda pelas palavras de Yannick. A possibilidade de competir ao lado de amigos, e não apenas companheiros de equipe, faz com que o atleta sonhe cada vez mais alto ao lado da equipe de Pelo-tas. “É uma modalidade muito dinâmica, muito intensa, que exercita nosso racio-cínio rápido. Ela cresce cada vez mais e nos possibilita atuar ao lado de pessoas com quem convivemos sempre, que não conhecemos apenas dentro de quadra.”

A falta de um grande número de apoiadores ainda reflete na populariza-ção e no crescimento da modalidade. O projeto dos organizadores da equipe de Pelotas é criar uma entidade que movi-

mente o esporte na região Sul para que surjam novos talentos e o 3x3 cresça cada vez mais rápido. “Para o plano sair do papel é necessário o apoio de gran-des empresas da região para que seja possível organizar competições em que os atletas apareçam. O esporte depen-de da ajuda de fora, precisamos desse incentivo”, afirmou Yannick.

Já apoiam a equipe: Ford Marvel, Follow Music, Extreme Nutrição Espor-tiva, Spazio Atividade Física Orientada, Mercado Skate Shop, Men’s Life Style e o fisioterapeuta Marcos Ghiggi.

Algumas regras do 3x3• Três jogadores em quadra e um reserva;• Partida disputada em meia quadra, com apenas uma das cestas, utilizada pe-las duas equipes;• São apenas dois árbitros;• Ao recuperar a bola dentro da área de dois pontos, a equipe deve ultrapassar para fora da linha de três pontos para po-der atacar.

InformaçõesNome: Pelotas Basketball Clube

Fundação: 2004Elenco atual: Yannick Chagas Soares, Rober Santana Junior, Felipe Ventura

e Rodrigo KilcaContato: 8102-5160 com Yannick ou

[email protected]

Equipe de Pelotas, de verde, enfrentando a equipe de São Paulo. Equipe completa que disputou recentemente competições no Rio de Janeiro.

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Um dos maiores eventos do setor de duas e quatro rodas da região já tem data e atrações definidas. A Expomo-tors/mIRCamp 2014 ocorre no período de 30 de outubro a 2 de novembro no Centro de Eventos. São mais de 30 atra-ções de carro e moto e diversos eventos paralelos, como apresentações de ma-nobras, trilha, campeonato de skate e bicicleta, palestras, feira de automóveis, shows e encontro de carros antigos. Com aproximadamente 130 estandes, praça de alimentação e brinquedos infláveis, a iniciativa agrada toda a família, que pode prestigiar, além de assuntos automotivos e expositores de diversos segmentos, a Expocharque – uma feira gastronômica que busca o resgate da história da cidade e realiza neste ano a sua segunda edição – realizada simultaneamente.

A Expomotors/mIRCamp traz algu-mas novidades neste ano, como o mega-feirão, que reunirá revendas e concessio-nárias com grande número de promoções especiais – sendo uma boa oportunidade para quem pensa em trocar de carro ou moto. Traz também o Cambea Fast (Cam-peonato Brasileiro de Envelopamento Au-tomotivo), uma modalidade que exige dos competidores velocidade e habilidade. O competidor terá que adesivar um capô no menor tempo possível. O melhor de cada dia será premiado, e o melhor dentre to-dos os dias, além do prêmio, estará auto-maticamente classificado para o Cambea principal, que acontece no ano que vem em São Paulo. Ainda sobre este tema, uma excelente oportunidade para quem busca maior conhecimento sobre a práti-ca é o Workshop com Dimas Brasil, téc-

Adrenalina toma conta de Pelotasnico em envelopamento reconhecido em todo território nacional. A apresentação da Montana V8 Stock Car é bastante espe-rada e também será sua estreia na região.

Na edição anterior, o evento bateu recordes de público com mais de 40 mil pessoas. Neste ano, a pista de apresenta-ções é composta por mais de 10 equipes, oriundas de todo o Brasil. A ampliação do espaço para expositores também favore-ce uma estimativa ainda maior para esta edição. A feira acontece das 9h até as 23h. Nos dias 30 e 31 de outubro, as apresen-

tações serão realizadas às 19h30min, e nos dias 1º e 2 de novembro começarão a partir das 15h, podendo ser transferi-das para a noite, caso esteja chovendo. Quem estiver interessado em mais in-formações sobre palestras, workshops e campeonatos pode entrar em contato através do e-mail [email protected] ou do telefone 8428-4915. A programação completa do evento e de-talhes sobre os valores de acesso estão disponíveis no site www.mircamp.com.br.

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Tradição e empenho são marcas re-gistradas da Expofeira de Pelotas. Estes também são os fatores que consagram o evento, na sua 88ª edição, como a maior feira agropecuária e do agronegócio da região. Com os portões abertos entre os dias 6 e 12 de outubro, a Associação Rural de Pelotas (ARP) tem a previsão de receber 35 mil visitantes distribuídos entre as mais de 120 atividades progra-madas para o evento.

A feira possibilita a troca de experiên-cias técnicas e a difusão de tecnologias, proporcionando o ambiente ideal para a realização de bons negócios e fortes par-cerias. Além disso, promove a integração da comunidade do campo e da cidade.

Segundo o presidente da Associação Rural de Pelotas, José Fernando Quadros de Leon, a expectativa, por parte da enti-

dade são as melhores. “É a temporada na qual tentamos mostrar o que está aconte-cendo na pecuária e agroindústria”, ressal-tou. Leon também salientou a importância da participação nos simpósios, todos rela-cionados às novidades do agronegócio, promovendo a reciclagem dos pecuaristas.

Na edição passada, a Expofeira foi a segunda maior exposição agropecuária em quantidade de animais e diversidade de raças, ficando atrás apenas da Expoin-ter, realizada em Esteio. Neste ano, a ARP pretende manter a posição e potencializar a exposição da indústria e do comércio. “Estamos positivos com os resultados. Se mantivermos o sucesso do ano pas-sado, em meio ao momento econômico não tão favorável quanto em 2012, es-taremos felizes”, destacou o presidente.

Dentro da programação oficial da multifeira, acontecem os leilões de ani-

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mais que devem movimentar os setores da pecuária de toda a região. Ao todo, serão 13 eventos que englobam raças de animais Crioulos, Montana, Angus e Bran-gus, Hereford e Braford, Jersey, Devon e pôneis. Fóruns e debates sobre as ques-tões mais atuais referentes aos setores da agropecuária e do agronegócio, além de dois pavilhões destinados para agricul-tura familiar, agroindústria e artesanato rural. O 6º Festival da Canção Tradição e Coragem e a Conferência Rural da Zona Sul, que debate as cadeias produtivas, os seus gargalos e as novas oportunida-des, também integram a programação.

O sucesso da Expofeira é o resultado do empenho dos produtores e das lide-ranças da região que dedicam o que têm de melhor para bem receber o público vi-sitante, tornando-se referência no estado.

Na edição passada, a feira consagrou-se como a segunda maior exposição agropecuária do RS.

88ª Expofeira de Pelotas

Quando: De 6 a 12 de outubroOnde: Associação Rural de Pelotas Ingressos para a exposição: Entrada franca de segunda a sexta-feira; no sábado e domingo, o custo é de R$ 10,00 (estudantes e idosos pagam R$ 5,00).

6º Festival da Canção Tradição e Coragem – dias 8 e 9 de outubroShows de Leonel Gomes e João de Almeida Neto e de César Oliveira e Rogério MeloLocal: Pavilhão Jorge GertumEntrada franca

4° Fandangaço Universitário – 10 de outubroShows de Mano Lima e Expresso da VaneiraLocal: Pavilhão Jorge Gertum

Peppa Pig – 12 de outubroA porquinha mais famosa do momento se apresenta às 15h30minLocal: Pavilhão Jorge GertumEntrada franca para crianças até 12 anos

Show da dupla Bruno e MarroneQuando: 11 de outubro

Os leilões de animais movimentam os setores da pecuá-ria de toda a região.

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Projeto de Restauro da C a t e d r a l de Pelotas

Catedral Metropolitana São Francisco de Paula

Endereço: Praça José Bonifácio, 15

Horário para visitação: de segunda a sexta-feira, das 13h30min às 18h; e aos domingos, das 19h às 20h

Telefone: 3222.2096

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A Catedral Metropolitana São Fran-cisco de Paula, construída no século XIX, faz parte de um conjunto de mo-numentos e espaços públicos arqui-tetônicos tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Na-cional (Iphan). Agora, a história do mais importante edifício religioso do Município pode passar por um novo processo de restauração.

O templo religioso, atualmente, apre-senta danos resultantes da ação do tempo – principalmente da umidade típica da região – e de antigos pro-blemas com infiltrações na cober-tura e com o sistema de drenagem. Além disso, há sinais de deterioração nas obras de Aldo Locatelli e Emílio Sessa, pintores ítalo-brasileiros que foram responsáveis pela decoração interna da igreja. Há 10 anos, um tra-balho multidisciplinar, realizado em conjunto por profissionais da área

Templo da féda construção, elaborou o Projeto de Restauro com a finalidade de promo-ver iniciativas para proteger e renovar o patrimônio. O plano, aprovado pelo Ministério da Cultura para captação de recursos através da Lei de Incen-tivo à Cultura/RS, dentro dos parâme-tros do IPHAN, foi dividido em duas etapas. A obra completa está orçada em aproximadamente R$ 12 milhões.Na primeira etapa, concluída em 2013, com aporte de R$ 500 mil da Petrobras, foram recuperados o forro, as telhas, o assoalho e a parte elétri-ca, além de ter sido reformado o sa-lão paroquial. Já na segunda, a inten-ção é fazer a restauração estrutural, arquitetônica, elétrica, hidráulica, de coberturas, de revestimentos, melho-rias das instalações (acessibilidade, sonorização, segurança e ar-condi-cionado) em toda a edificação, bem como de elementos arquitetônicos e pinturas decorativas.

Esta segunda fase, porém, ainda pas-sa pela etapa de captação de recursos para o custeio. Conforme a arquiteta Anne Rodrigues, “a expectativa é a melhor. A receptividade tem sido bas-tante positiva nos lugares visitados”. Além disso, pela importância do pa-trimônio para Pelotas e para o Estado,

Para Shana Dockendorff (30), participante do Movimento Emaús há 13 anos e ex-integran-te do Grupo Jovem da Catedral, a restauração do templo é de extre-ma importância para que a histó-ria, contada através das pinturas de Locatelli e Lessa, permaneça viva. “O bem-estar vai ser geral. A questão da acessibilidade, princi-palmente, permitirá que os porta-dores de necessidades especiais retornem à igreja”, destacou.

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Processo de restauro pretende revitalizar

todo o templo.

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a equipe solicitou o empenho dos go-vernantes gaúchos para que o Projeto de Restauro da Catedral de Pelotas integre o rol de emendas parlamen-tares que concorrerão à verba da Lei de Orçamento Anual. “Estou ansiosa para ver a obra concretizada, o pro-jeto valoriza e reconhece o patrimô-nio”, destacou a Anne.

Arquitetura exuberante

Os artistas Aldo Locatelli e Emílio Ses-sa realizaram a decoração utilizando tinta têmpera sobre reboco seco. A mistura da tinta com elementos como cola, ovo e caseína resultou em uma obra capaz de transmitir unidade, harmonia e equilíbrio. Perspectiva, “sfumato” (sombrea-dos), maneirista, complexidade das posturas, graça, variedade dos aspec-

tos do corpo, barroco, força na ação, combinação de luminosidade e dra-maticidade e iluminação em diagonal. Por utilizar diversos estilos na compo-sição, Aldo Locatelli ficou conhecido pelo trabalho. Após a pintura da Catedral São Fran-cisco de Paula, o artista foi contrata-do para ilustrar a Catedral de Porto Alegre, o Palácio Piratini e a Igreja Matriz de Caxias do Sul. Mas sua obra maior, a qual originou sua vinda da Itália, está enraizada em Pelotas.

Catedral Metropolitana São Francisco de Paula

Endereço: Praça José Bonifácio, 15Horário para visitação: de segunda a sexta-feira, das 13h30min às 18h; e aos domin-gos, das 19h às 20hTelefone: 3222.2096

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Catedral, prédio histórico é tombado pelo IPHAN.

As missas realizadas na Catedral atraem centenas de fiéis.

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Os admiradores do livro pode-rão conhecer novas obras, acompa-nhar sessões de autógrafos, adquirir trabalhos de ficção, romance, aven-tura, drama, infantil, entre outros, novamente, ao ar livre. É que a Feira do Livro de Pelotas volta ao seu lu-gar de origem: a Praça Coronel Pe-dro Osório. Entre os dias 30 de outu-bro e 16 de novembro, o redondo da praça ficará coberto pelas bancas de livreiros da 42ª Feira do Livro.

Após ser levada ao Mercado Central, na edição passada, a ex-pectativa de venda e público, por parte da comissão da Câmara do Livro de Pelotas (CLP), agora, é das melhores. Segundo a presidente da CLP, Isabel Zschornack, a entidade iniciou a organização do even-to em janeiro para garantir o êxito da promoção e boas vendas aos 14 livreiros que devem participar. “A nossa feira é muito bem concei-tuada, tanto que temos comerciantes das cidades de Canguçu, San-ta Maria e Rio Grande, associados à entidade”, conta a presidente. Isabel, que também é proprietária de uma livraria do segmento reli-gioso, propõe aos clientes uma “viagem” ao mundo literário. “Acre-dito que todas as pessoas devem cultivar o hábito da leitura. Não há restrições e é um aprendizado em todos os sentidos”, destaca.

Nesta edição, a CLP escolheu a temática “A cidade e suas narrativas” com a finalidade de trabalhar com os escritores da atualidade um gênero literário denominado “autoficção”, no qual o autor escreve com olhar voltado para sua própria vida. Théia Bender, organizadora da 42ª Feira do Livro, ressalta a existência dessa tendência que busca falar do cotidiano urbano, da clas-se média e do envolvimento com as pessoas, mas tendo como “pano de fundo” a realidade de sua cidade.

O livreiro Gelson Lovatel (47) não vê a hora de montar a banca para os “agradáveis 18 dias de feira”, como ele mesmo classifica. Para o empresário, a espera já dura dois anos, pois sua livraria ficou sem participar do even-to no ano passado. “Minha equipe adora tra-balhar na feira, acompanhei o crescimento e, literalmente, me mudo para a praça.” A Feira do Livro de Pelotas está consolidada na região e traz muitos turistas, de todas as faixas etá-rias, apaixonados pela leitura.

Leitura ao ar livre

O patrono da 42ª Feira do LivroLuiz Carlos Lessa Vinholes (81)

é conhecido no meio musical por L. C. Vinholes. Nascido em Pelotas, o compositor tem uma trajetória marcada pela diversidade de atu-ações no campo profissional, des-tacando-se como músico de van-guarda, poeta concretista, crítico musical, adido cultural e divulgador

da cultura brasileira dentro e fora do Brasil.Em 1957, L. C. Vinholes foi contemplado com uma

bolsa de estudos pelo Ministério da Educação do Japão, onde se aperfeiçoou no Departamento de Artes da Uni-versidade de Tóquio. Após, continuou no Japão e iniciou pesquisa sobre música chinesa, coreana e japonesa, ten-do se apresentado com frequência em conferências e simpósios internacionais.

Vinholes foi convidado especial, como poeta, para festivais literários como Festival Viva Língua-Noites de Autores com Textos Originais, na Itália (1997); Festival In-ternacional da Poesia Contemporânea de Veneza (1997) – dividindo com Umberto Eco a noite de inauguração; Festival Internacional de Poesia Visiva, na Itália (1998); entre outros. Muitas de suas poesias foram publicadas e divulgadas na Alemanha, Canadá, França, Inglaterra, Itá-lia, Japão, Uruguai e Brasil.

Em 1994, lançou o livro de poesia “Menina Só”, cujo trabalho traduz um “polievroma”, neologismo resultante da interpolação silábica das palavras “poema” e “livro”,

uma espécie de poema-livro ou livro-poema.No final da década de 1980, o compo-

sitor retornou ao Brasil, dedicando parte de seu tempo ao projeto de informatização de sua técnica composicional Tempo-Espaço e à compilação de sua antologia poética “Retrato de Corpo Inteiro”, reunindo poemas de 1947 a 2007.

O restante do tempo o músico-poeta Luiz Carlos Lessa Vinholes dedica aos músicos e es-tudantes universitários que lhe procuram para saber mais e melhor sobre sua vida e obra.

Visão noturna da Feira do Livro na Praça Coronel

Pedro Osório.

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“Ficamos contentes por estar na primeira edição

da Revista Evidência Pelotas e desejamos vida

longa à publicação. Pelotas é o nosso ninho, é o

lugar aonde sempre voltamos para recarregar

as baterias e buscar fonte de inspiração.”

Kleiton e Kledir

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de um mundo melhorUm movimento independente que

fez surgir um grande meio de contribui-ção e preservação do meio ambiente. Com uma perspectiva de empreende-dorismo social, o Rastro Selvagem utili-za ferramentas da ecologia, comunica-ção e arte para contribuir com a con-servação ambiental, principalmente, da metade sul do Estado.

Inicialmente era um mecanismo para colocar em prática os conhecimen-tos adquiridos em sala de aula. Foi na universidade, nos corredores das Ciências da Natureza, onde Gustavo Arruda (26), Gustavo Fonseca (24) e Pablo Ribeiro (26) se conheceram e deram início ao projeto audiovisual Rastro Selvagem, em 2009. Segundo Gustavo Fonseca, a ideia é criar a cultura da preservação usando artifícios culturais, levando as pessoas a uma refle-xão sobre o seu modo de vida.

Com a câmera nas mãos, começa-ram a registrar a biodiversidade da Região Sul e lançar nas redes sociais. A dissemi-nação das fotografias fez com que o grupo percebesse que, assim como eles, outras pessoas tinham interesse nesse tipo de conteúdo. Porém, segundo Pablo, o divi-sor de águas foi em 2010, após a exibição do documentário gravado em Camaquã: “O Ruivo e a Bela Verde”. O produto foi

No “rastro”

de um mundo melhor

No “rastro”

lançado em um seminário nacional de en-sino e pesquisa em Ecologia. No entanto, o retorno veio de Pelotas, quando recebe-ram a proposta da Universidade Católica para dar continuidade ao trabalho como um projeto de extensão.

Há três anos, os fundadores transfor-maram o projeto em empresa com o ob-jetivo de prestar serviços audiovisuais que suprissem as necessidades socioambien-tais dos municípios gaúchos, e de buscar recursos para expandir suas ações e para ser autossustentável.

Em 2014, a Rastro Selvagem iniciou

mais uma fase profissional: a de maior au-toconhecimento. A origem do projeto veio da relação com a vida selvagem no pampa, mas, com o tempo, os meninos viram que estava nas pessoas a necessidade de uma mudança, e o “rastro” que eles passaram a seguir foi além do âmbito selvagem, pas-sou a ser social. Com isso, no início do ano, o nome da instituição foi modificado para RASTRO. “A verdade é que onde quer que a gente passe, nós trabalhamos para dei-xar um ‘rastro’ de que há formas de fazer transformações no mundo e viver daquilo que a gosta”, finalizou Gustavo Arruda.

Graxaim-do-campo, espécie silvestre da região.

Captura fotográfica de um cisne do pescoço negro na Estação Ecológica do Taim.

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#CidadeSelvagemPara celebrar o momento e a consa-

gração da marca, foi criada a campanha #CidadeSelvagem, buscando provocar uma reflexão sobre o aumento da popula-ção nos ecossistemas que eram habitados por uma rica biodiversidade, que a cada dia perde mais o seu espaço.

Durante a campanha, foram espa-lhadas, em locais de circulação, fotogra-fias em grande dimensão – os lambe-lam-bes –, transformando a paisagem urbana em uma galeria ao ar livre. O graxaim-do--campo, animal típico da região e símbolo do grupo, foi exposto na zona do Porto de Pelotas, provocando uma grande mobili-zação fotográfica nas redes sociais.

Conforme Pablo, a proposta de gerar uma reflexão relacionada à preservação da biodiversidade da região deu certo. “Escolhemos o graxaim por ser uma espé-cie em abundância aqui e que consegue conviver mesmo com a nossa presença”, destacou.

Pelotas NaturalPelotas é rica em biodiversidade,

tanto na fauna quanto na flora. As belezas naturais são facilmente encontradas. Em um simples passeio de bicicleta do centro à praia do Laranjal é possível encontrar muitas espécies e se deparar com am-bientes diferentes.

Os banhados, áreas úmidas muito encontradas por aqui, são uma formação comum dos pampas gaúchos. Segun-do Arruda, o maior potencial das áreas úmidas é a observação de aves, além de servirem de berçário para a fauna nativa, com destaque para os alevinos de peixes, muitos são de interesse comercial. “Essas regiões, por exemplo, conservam a água em períodos de seca e drenam a água em períodos de cheia”, lembrou.

A Lagoa dos Patos, conhecida como maior laguna do mundo, é des-tacada por Pablo. Ele conta que esse complexo lagunar é tão incrível que a umidade gerada por ele permite a for-mação de Mata Atlântida. “Graças à nossa água, do banhado até as lagoas,

é permitida a resistência da Mata Atlân-tida, isso é fantástico!”, ressaltou o ecó-logo. Ele também destacou lugares com resquício desse tipo de vegetação e que preservam artefatos indígenas como a Mata do Totó e o Pontal da Barra, loca-lizados às margens da Lagoa.

Pablo Ribeiro (26) iniciou a vida acadêmica na área das humanas, em Comunicação, mas percebeu que queria comunicar de uma forma diferente e en-controu na Ecologia a forma de satisfazer a sua “essência”. Sempre gostou do con-tato com a natureza. Com a formação da Rastro Selvagem, ele encontra a “cone-xão” perfeita entre os dois cursos.

Com o pai produtor de pêssego e simpatizante da prática da caça, Gusta-vo Fonseca (24) é natural de Canguçu. Na sua infância, costumava acompa-nhar o pai nas caçadas, fazendo surgir um grande admirador da natureza. Após cursar Ecologia, ele preferiu “ca-çar” de outra maneira, capturando os animais com a câmera fotográfica.

Gustavo Arruda (26) sempre morou na praia do Laranjal, o que o despertou para a consciência com o meio ambiente. Entrou na Biologia, planejando o futuro como documentarista, mas nenhum co-lega aderiu ao seu plano. Nos corredores do curso conheceu Gustavo Fonseca e Pablo, meninos que levaram adiante o projeto audiovisual.

Mutirão “Há-braços” no sítio do Nilo Schiavon, produtor agroecológico.

Abraço na árvore durante um acampamento ecopedagógico em Morro Redondo.

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A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Pelotas é uma entidade que desenvolve, há 54 anos, trabalhos com crianças, adolescentes e adultos – de 0 a 24 anos – com deficiência cognitiva e outras patologias. Além disso, realiza um trabalho junto aos familiares de seus alunos, visando a uma perfeita inclusão e convívio com a sociedade.

Com a missão de oferecer ações que promovam a in-clusão social e a orientação às famílias de pessoas com de-ficiência para a construção de uma sociedade mais justa e solidária, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais se caracteriza como uma sociedade civil, filantrópica e de caráter educacional e assistencial, que se mantém com algumas verbas gover-namentais. Porém, conta principalmen-te com doações de empresas e da co-munidade. Conforme o diretor da Apae Pelotas Vitor Edgar Pitzer (54), a comu-nidade é a principal fonte de renda da instituição. “Já estivemos ameaçados de fechamento diversas vezes. Se, hoje, estamos em atividade, o mérito é da população da cidade, dos nossos fiéis colaboradores”, ressaltou Vitor.

O diretor falou que as doações não precisam ser, necessariamente, em di-nheiro, podem ser na forma de produtos de limpeza e fral-das, entre outros itens. “A maior parte são alimentos. Em certa ocasião, recebemos tantos que tivemos que repassar para outras entidades, devido ao prazo de validade”, con-tou. De modo qualificado e gratuito, a Apae oferece para 220 crianças serviços médicos de neurologia e pediatria, odontologia, fisioterapia, fonologia, equoterapia, além de atendimento psicológico, psicopedagógico e terapia profis-sional. De acordo com o diretor, os atendimentos são subdi-vididos em três eixos: educação, saúde e assistência social.

InovaçãoA equoterapia, utilizada no tratamento de alguns pa-

cientes da Apae, é um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo como forma de promover uma aborda-gem interdisciplinar. É mais empregada nas áreas da saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biop-sicossocial das pessoas com necessidades especiais. Os be-nefícios são inúmeros, de acordo com Vitor Edgar, e, entre eles, se destacam a melhoria da postura e desenvolvimento da coordenação global de movimentos.

Apae: uma instituição especial

As doações, em qualquer valor, podem ser realizadas no Banco do Brasil: Conta: 10898 - Agência: 29507 - www.apaepel.org.br

Como doar

A Equoterapia é um dos métodos de tratamento utilizados na instituição.

Alunos participam diariamente de fisioterapia com profissionais da área.

Todas as salas são decoradas de acordo com a faixa etária.

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Eduardo Figueiredo Cavalheiro Leite (29), bacharel em Direito, for-mado em 2007 pela Universidade Fe-deral de Pelotas (UFPel), não chegou a exercer a profissão por conta do seu precoce envolvimento com a política e a administração pública – com cargos ocupados na Prefeitura – e é, hoje, o

chefe do Executivo no Município. O jo-vem prefeito concorreu pela primeira vez a um cargo público quando tinha apenas 19 anos. Tentou uma vaga na Câmara Municipal, como vereador, pelo PSDB, em 2004, quando estava no terceiro ano da faculdade. Fez uma vo-tação expressiva, de 2.937, e por causa

do coeficiente eleitoral não chegou a assumir. Mas isso foi só o início. Logo no começo de 2005, quando Bernardo de Souza assumiu como prefeito, Edu-ardo foi chamado para ser assessor do secretário de Governo do Município. “Isso me permitiu começar a conhecer melhor a cidade, a política, o governo, e já fui me envolvendo com a política cada vez mais,” contou o prefeito Edu-ardo em entrevista exclusiva para a Evidência. Em 2008, já tendo assumido vaga na Câmara – era suplente – pas-sou a ocupar o cargo de chefe de gabi-nete do prefeito Fetter Júnior, mesmo ano em que foi reeleito vereador, já com 23 anos, com mais de 4 mil votos. Em 2012, ele concorreu pela primeira vez à condição de prefeito, sendo eleito em segundo turno.

Prefeito Eduardo Leite aposta no futuro de Pelotas

Temos que ser criativos e ter muita

responsabilidade no uso dos recursos

públicos.

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Como é ser prefeito de uma cidade como Pelotas, de grande extensão ter-ritorial, mais de 350 mil habitantes e com as peculiaridades que tem?

É um grande desafio. Pelotas é uma cidade de médio porte e já tem problemas que não são de uma cidade pequena, sem contar com os recursos de uma cidade grande. Temos que ser criativos e ter muita responsabilidade no uso dos recursos públicos. Para es-clarecer os desafios, procuro comparar Pelotas com cidades do mesmo porte, como é o caso de Canoas, que, apro-ximadamente, também tem o mesmo número de habitantes. Mas Canoas tem um orçamento de mais de R$ 1 bi-lhão, já o da nossa cidade fica nos R$ 800 milhões. Parece que fica ali perti-nho, mas é 20% a menos. As diferen-ças começam quando Canoas tem 5 mil servidores públicos, e nós temos 9 mil, ou seja, temos menos recursos e mais folha de pagamento a cumprir.

Mas não é essa a principal diferença...Além disso, temos uma população

muito mais carente por conta de déca-das de estagnação econômica, o que provou um inchaço da máquina pública. Para dar mais uma demonstração do desafio, é importante lembrar que en-quanto Pelotas possui mais de 50 postos de saúde, Canoas tem apenas 25. Isso demanda um atendimento muito mais amplo, com mais gente. Mais do que isso, ainda nesta área, enquanto Cano-as consegue “exportar” facilmente seus problemas relacionados à saúde pública para Porto Alegre, porque está ali per-tinho, Pelotas é uma “importadora” dos problemas de saúde de toda a região porque é a cidade referência no Sul do Estado. Isso significa que temos mais folha de pagamento, menos receita, importamos problemas, enfim... É claro que isso e várias outras circunstâncias revelam-se um grande desafio.

Qual é a principal fonte de receita do Município?

Nas receitas próprias, nós temos o IPTU e o ISSQN. E as transferências do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), ICMS e IPVA. Pelotas é um polo comercial e de serviços. Nas receitas próprias, o ISSQN é nossa principal fon-te, e entre os repasses é o ICMS. Além disso, temos também o Fundeb, da área da Educação, que é importante porque significa, neste ano, cerca de R$ 80 mi-lhões em transferência de recursos.

A economia do Município está baseada na indústria de conservas, na produção de arroz... No que mais, prefeito?

Na verdade, na agroindústria. So-mos um polo importantíssimo de bene-ficiamento de arroz, e tem a produção de soja e a pecuária.

E qual a situação da economia do Mu-nicípio?

Segundo os dados da Fundação de Economia e Estatística, com base no ano de 2011, Pelotas foi o município que mais cresceu no Estado. Chegamos a 19%, no ano, em crescimento econô-mico. Somos hoje a oitava economia do Rio Grande do Sul, pelo Produto Inter-no Bruto (PIB), per capita.

Para quais áreas a Prefeitura destina os maiores percentuais do seu orça-mento?

Saúde e educação. Para educação, destinamos os 25% que é determinado constitucionalmente, e na saúde extra-polamos bastante aquilo que é exigido, que é de 15%, chegando a 20% de apli-cação de recursos orçamentários.

Como está o atendimento nestes setores?

Na saúde, como eu disse, temos uma demanda bastante grande. No início do governo tivemos que superar problemas de falta de atendimento nos postos de saúde, problema que teve uma redução considerável com a ade-são ao programa Mais Médicos. Hoje ampliamos em muito o número de pro-cedimentos e estamos reformando as unidades de saúde. São 50 postos, 43 deles sob responsabilidade apenas do Município e os demais atendidos em parcerias ou por outras instituições, como a Universidade Federal de Pelo-tas e a Universidade Católica. E esta-mos implantando um programa com recursos privados, que é a “Rede Bem Cuidar”, um investimento de mais de R$ 600 mil na UB do bairro Bom Jesus, dinheiro que foi obtido junto a empre-sários paulistas e que nos permitem

fazer um novo modelo de atendimen-to. Vamos inaugurar este serviço no final do mês de novembro. E estamos construindo duas Unidades de Pronto Atendimento (Upas), o que vai desa-fogar o Pronto Socorro Municipal, as quais queremos inaugurar no primei-ro semestre do ano que vem, além de uma terceira que ainda está em fase de projeto.

O que é o projeto “Mãe Pelotense”, implantado no ano passado?

É um programa de atenção às gestantes, que ampliou o horário de consultas, capacitou os nossos agentes comunitários de saúde que atendem no programa Primeira Infância Melhor. Passamos a trabalhar com busca ativa de gestantes e, com isso, um núme-ro maior de mulheres passou a ter o acompanhamento pré-natal. Pelo pro-grama, as mães que cumprem toda a agenda de consultas e exames ganham parte do enxoval, fraldas, roupas, entre outros itens. É para incentivar as mães gestantes a participarem. Com isso, ti-vemos já no ano passado a maior re-dução no índice de mortalidade infantil na história da cidade: de 14,5 óbitos por mil nascidos para 10,1 óbitos. Pela primeira vez Pelotas ficou com índice menor que o do Estado, que foi de 10,3 óbitos por mil nascidos. Foi uma gran-de conquista e este é um dos principais indicadores de como está a saúde no Município.

E na educação?Destinamos 25% da receita para

manter 88 escolas municipais, sendo 27 de Educação Infantil e as demais para o Ensino Fundamental. Estamos construindo, reformando e amplian-do duas novas de Educação Infantil, e vamos reformar todas as outras 25 de Educação Infantil. Estes projetos já es-tão em fase de licitação, além disso, estamos na fase de execução de cinco e finalizando os projetos das outras 20. Também estamos iniciando obras de 14 novas escolas de Educação Infantil. Isso deve resolver a falta de vagas que era um problema para os pais que querem trabalhar e não têm onde deixar seus filhos. O déficit chegou a somar 1.300 crianças, nos últimos anos, número que deve ser zerado agora. Além disso, temos 3.500 professores, ou mais de 4 mil profissionais, incluindo os funcio-nários, para atender cerca de 30 mil alunos que recebem uniforme escolar, merenda qualificada e, agora, estão ga-nhando um kit de material para facilitar o processo de ensino-aprendizagem.

No ano de 2011, Pelotas

foi o município que mais cresceu economicamente

no Estado. Chegamos a 19%!

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s Pelotas tem uma grande extensão ter-ritorial e se sabe que isso exige inves-timentos pesados de uma Prefeitura. Como estão as estradas vicinais, im-portantes para o escoamento da pro-dução rural?

São cerca de 1.700 quilômetros de estradas rurais para manutenção e, neste ano de 2014, tivemos o de-safio das chuvas cuja média foi muito superior aos anos anteriores. Só no primeiro semestre choveu tudo o que choveu em 2013, e isso nos causa um enorme problema. Agora, compramos novas patrolas e escavadeiras, e esta-mos reestruturando nosso parque de máquinas para melhorar a manutenção das vias urbanas e das estradas rurais. Mantemos três frentes de obras muito importantes na zona urbana, financia-das pelo Governo Federal com emprés-timo de R$ 100 milhões. São R$ 25 mi-lhões para estruturar o sistema viário da Zona Norte, que está crescendo bas-tante, e os outros R$ 75 milhões do PAC Mobilidade Urbana que também serão empregados na melhoria de avenidas e implantação de corredores de ônibus, calçadas e ciclovias, entre outras provi-dências. São obras que estão, algumas, com projetos já concluídos em análise técnica na Caixa Econômica Federal que é o agente financiador; outras em processo de licitação, ou na fase de ela-boração de projetos.

Muitas obras para serem inauguradas até o final do seu governo?

Com certeza, a grande maioria de-las, pelo menos. Além de uma nova usi-na de asfalto recentemente adquirida e que está prestes a ser instalada, nos pró-ximos 45 dias. Já temos uma usina de as-falto, só que tem mais de 30 anos e está obsoleta. Ela produz cinco vezes menos que a nova produzirá e tem um desper-dício bem maior de insumos em relação à nova, que tem controle automatizado de dosagem de material. Vamos promo-ver uma grande frente de repavimenta-ção nas vias de Pelotas. Nunca nossas ruas, as asfaltadas, tiveram uma inter-venção, uma manutenção adequada. Era sempre operação tapa-buraco. E, agora, vamos repavimentar, corrigindo todos os defeitos e melhorando as con-dições da trafegabilidade e da estrutura urbana de Pelotas.

Prefeito, seu programa de governo foi alicerçado sobre seis eixos...

Isso. São o “Boa Escola Para To-dos”, o “Cidade Bem Cuidada”, o “Saú-de Agora”, o “Gestão Eficiente, Trans-parente e Responsável”, o “Cidadania e

Segurança”, e o “Desenvolvimento Sus-tentável”. O que fizemos foi estabelecer um planejamento estratégico, com o qual todos os compromissos da campa-nha eleitoral foram organizados nestes eixos. Formatamos um mapa estratégi-co compreendendo a missão, a visão e os valores do governo. Os objetivos se desdobram em projetos e ações que são quantificados, são estabelecidos indicadores, e definidos prazos e metas sobre o que, quando e onde queremos chegar. Tudo está dentro de um sistema de gestão e de governança, de plane-jamento com acompanhamento infor-matizado que nos permite saber o que está acontecendo, onde nós estamos, o que devemos fazer para corrigir even-tuais desvios da rota traçada, enfim, podemos atuar tão logo seja detectado um problema.

Qual o custo de tudo isso?Na verdade, tudo foi e está sendo

desenvolvido com patrocínio privado que conquistamos para a Prefeitura de Pelotas. É um projeto que beneficia apenas 10 prefeituras em todo o Brasil. Pelotas foi a terceira cidade escolhida, depois de Campinas (São Paulo) e Pa-raty (Rio de Janeiro), por uma institui-ção chamada Comunitas, que reúne os maiores empresários do país e que estão patrocinando este projeto de mais de R$ 2 milhões no primeiro ano. Isso nos ajuda a ter uma gestão para resultados eficientes através de plane-jamento e de estruturação de um siste-ma de governança.

Mudando um pouco, prefeito: o que o seu governo tem feito para promover o turismo e transformar o vasto po-

tencial turístico existente em fonte de receita para o Município?

Nós acreditamos firmemente no potencial turístico da cidade por suas várias vertentes, uma delas do patri-mônio histórico. O centro histórico, que é bastante preservado, merece passar por um processo que o torne ainda mais acolhedor e atrativo ao turista. Por isso, apresentamos projeto ao PAC Cidades Históricas e fomos contemplados com mais de R$ 30 milhões. Recentemente, assinei o contrato para a obra que vai transformar em subterrânea toda a rede aérea, de energia e telefonia, acabando com a poluição visual daquela região. O projeto deve ficar pronto nos próximos meses e, em seguida, vamos licitar esta obra. Também estamos promovendo a reocupação do Mercado Central, o que vem acontecendo aos poucos e depois de uma obra de reforma que deixou o lugar muito bonito. Outra reforma que está sendo feita é no Theatro Sete de Abril, cuja primeira etapa está sendo concluída. Vamos partir agora para a segunda etapa com um investimento de R$ 6 milhões na recuperação da parte interna e na revitalização das condições deste que é um dos teatros mais antigos do Brasil, com mais de 180 anos. Temos o Museu, para o qual estamos contra-tando, já autorizado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), um projeto para transformar o Casarão 6, na praça Coronel Pedro Osó-rio. Queremos que seja um museu com tecnologia e interatividade, e não um museu qualquer. Por isso temos um in-vestimento previsto de quase R$ 4 mi-lhões. As pessoas não querem mais ir a um museu apenas para olhar, as pessoas querem interagir com o conteúdo ofere-cido. Estamos procurando, por exemplo, para viabilizar este projeto, os técnicos que fizeram o Museu da Língua Portu-guesa, em São Paulo, que é um dos mais destacados do país. Além disso, temos um projeto junto ao Ministério do Tu-rismo para implantar nova sinalização turística na cidade, de mais de R$ 500 mil, entre outras ações de articulação de tudo que se refere ao turismo para que possamos aproveitar esta potencialida-de que Pelotas oferece.

E na área de segurança, prefeito, como está a cidade?

Esta é uma das maiores demandas da população, aliás, do Estado todo, como se vê pelos índices crescentes de criminalidade. Infelizmente, Pelotas, neste ano, também observou, espe-cialmente no primeiro trimestre, um aumento no número de homicídios

No ano passado tivemos a maior

redução no índice de mortalidade

infantil na história de Pelotas: de

14,5 óbitos por mil nascidos para

10,1 óbitos.

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bastante preocupante. Importante fri-sar que a segurança é uma obrigação, constitucionalmente estabelecida, do Estado, através da Brigada Militar e da Polícia Civil. No Rio Grande do Sul, nas últimas décadas, por uma série de fato-res, não tem sido reposto sequer o nú-mero de policiais militares que tem ido para a reserva. Isso fez com que o efeti-vo caísse de 32 mil homens, no final da década de 80, para pouco mais de 20 mil brigadianos. Isso torna impossível ao Estado dar condições de segurança plena para a população.

Pelotas conta com o Policiamento Co-munitário, aderiu ao projeto do Gover-no do Estado?

Pelotas faz parte, sim, desse pro-grama do Governo que oferece novas viaturas e cria núcleos de policiamento nos bairros. A Prefeitura ajuda, na for-ma de contrapartida, com valores des-tinados ao auxílio-moradia, para que os policiais passem a residir nestes bairros. Não é uma responsabilidade do Muni-cípio, que isso fique bem claro, mas se tratando de uma importante demanda da população, estamos destinando per-to de R$ 300 mil anuais no custeio deste auxílio-moradia, viabilizando que tenha-mos 11 destes núcleos instalados na

cidade, com viaturas e quatro policiais por núcleo. Isso tem ajudado bastante a melhorar a questão da segurança. Além disso, criamos a Ronda Escolar, na Guar-da Municipal, para auxiliar na segurança no entorno das escolas, principalmen-te das municipais; temos uma Central de Monitoramento, inaugurada no ano passado com 39 câmaras distribuídas pela cidade, número que pretendemos ampliar, no ano que vem, com mais 15 câmeras pelo menos, e mais 15 em 2016. Queremos praticamente dobrar a capacidade do videomonitoramento

para que tenhamos um controle maior da cidade, um serviço que nos custa R$ 1 milhão por ano.

E a segurança no trânsito?Temos os agentes de trânsito que

representam uma força importante na segurança viária. Aliás, estamos do-brando o efetivo dos agentes de trân-sito, paralelamente a um incremento que estamos promovendo na frota de veículos. Hoje são quatro carros, e es-tamos comprando mais seis novas via-turas para este serviço.

Para finalizar, prefeito: qual sua men-sagem aos leitores nesta primeira edi-ção da Revista Evidência?

Quero, em primeiro lugar, cumpri-mentar a Revista através da sua direção e da sua equipe de administração e de jornalismo, saudando a chegada deste novo veículo de comunicação! E quero dizer aos leitores da Revista Evidência que tenho a firme convicção de que o encerramento do ano de 2014 e o ano de 2015 serão de grandes realizações em nossa cidade, principalmente na área da saúde e na manutenção das nossas ruas dos bairros, com os inves-timentos todos que estão projetados. E longa vida à Evidência!

Nós acreditamos firmemente no

potencial turístico da cidade por suas

várias vertentes, uma delas do pa-

trimônio histórico.Co

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Quem já tem o seu fiel amigo e companheiro continue oferecendo-lhe afeto, carinho e muita atenção. Aquele que ainda não tem, pode escolher um desses lindos cãezinhos que estão esperando por amor. Quem se interessar por uma dessas belezinhas pode entrar em contato com a ONG A4, com Eliane Diniz. Telefones: 9170.4388 ou 9112.5308.

MAPIA: Imagine chegar do traba-lho depois de um dia cansativo e encontrar essa companhia a sua espera. Marcante por sua beleza e brilho no olhar, ela é fascinante.

PANDORA: Meiga e delicada, esta bela amiguinha de porte médio é companhia perfeita para todas as idades. Muito amorosa, apaixona com seu olhar marcante.

Mel

hor A

mig

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RISONHA: A linda e simpática, além de alegre, é cheia de vida e disposição para correr dentro do pátio e brincar com crianças. Tem pelo brilhoso e porte médio.

GUAIPECA: Amiguinho sapeca de pequeno porte, esperto e brinca-lhão, além de ser cheio de vida. Pronto para passear.

CastradoDesverminadoVacinadoLegenda

Despertar solidário“De todos os animais selvagens, o homem jovem é o mais difícil de domar.”

Platão

DYG: Este lindo meninão de porte grande e quatro aninhos é super divertido, alegre a amável. Tem castração garantida assim que for adotado.

DASIU: Resgatado muito debilita-do e faminto, este peludo adora carinhos e atenção e tem muita energia. Charmoso com seu porte médio,encanta a todos.

MALHADA: Esta doçura de porte médio, ideal para casas com pátio, está ansiosa para brincar e alegrar a sua vida. É uma menina linda e brincalhona.

MARCHADOR: Tem porte peque-no e carinha de desconfiado. Mui-to feliz, esperto e brincalhão, é perfeita companhia para um pas-seio na praia ou no parque.

BELITA: Esta brincalhona cadelinha de porte médio é muito dócil foi abandonada ao nascer e resgatada com muito carinho. Está à espera de um lar alegre e cheio de amor.

DOÇURA: Como o nome já indi-ca, esta cadelinha está esperando para ser companhia da sua famí-lia. Carinhosa, é uma doce escolha para ser o seu bichinho de estima-ção.

DORITO: Fiel companheiro para todas as idades. Castração garan-tida assim que os donos o quise-rem. Charme e alegria são pontos fortes da personalidade deste galã de porte grande.

MELITA: Ela é a simpatia e faceiri-ce em forma canina. Uma alegria contagiante pronta para encher uma vida de emoções e novas sensações. Uma fofura peluda a sua espera.

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DICA: AS VANTAGENS DE SER INVISÍVEL, de Stephen Chbosky“O personagem principal do LIVRO é um doce, e o modo como ele fala das coisas é muito otimista, mesmo nas piores situações, e eu adoro isso.”

FILOSOFIA DE VIDA: “Não fale, não conte detalhes, não satisfaça a curiosi-dade alheia. A imaginação dos outros já é difamatória que chegue.” Martha

Medeiros

DICA: CIDADE DOS ANJOS, de Brad Silberling“Indico este FILME porque ele mostra que a vida é feita de oportunidades e

momentos, e que não podemos desperdiçá-los.”

FILOSOFIA DE VIDA: “Não há limites para o homem que possui a capacidade de sonhar.”

DICA: AOS MEUS AMIGOS, da banda Vera Loca“A MÚSICA retrata alguns acontecimentos comuns a muitos grupos de amigos que, com o passar do tempo, tomam diferentes rumos na vida, mas nunca esquecem um dos outros.”

FILOSOFIA DE VIDA: “Primeiro mandamento: Amai-vos! Segundo manda-mento: Instruí-vos.” – O espírito de verdade – Em “O Livro dos Espíritos”

DICA: O NOME DA ROSA, de Umberto Eco“Indico este LIVRO, pois ainda que se trate de uma ficção que retrata um

período obscuro da história da humanidade, no qual o conhecimento estava encarcerado e limitado a uma elite religiosa que ditava, inclusive,

o que se deveria pensar, traz como foco o poder que traz o conhecimento ao ser humano e o que um meio dominante e mal intencionado pode

fazer para que este conhecimento permaneça oculto.”

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eTamara Insauriaga Bueno (15)Estudante do 2º ano do Ensino Médio da Escola Imaculada Conceição

Thais Borges Missél (26)Empresária

Homero Luis da Silva Queiroga (43)Assistente Administrativo

Jefferson Ajala Gonçalves (42)Estudante do curso de Letras e professor de Literatura

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pirIpaKEAs mulheres, hoje em dia, agem como os homens e querem ser tratadas como mulheres.As mulheres vivem mais que os homens.Principalmente as viúvas.Existem três tipos de mulheres: as bonitas, as inteligentes e a grande maioria.O casamento é o preço que os homens pagam pelo sexo; o sexo é o preço que as mulheres pa-gam pelo casamento.Antigamente, as mulheres cozinhavam igual à mãe.Hoje, bebem igual ao pai.Não se deve emprestar nem livros, nem mulheres.Nunca devolvem os livros; as mulheres, sempre!Marido que não dá assistência, abre concorrência. Será? Dizem que mulher satisfeita não trai. Mas alguém já viu uma mulher satisfeita?

Charadike1Qual é o próximo número da sequência dos números abaixo?2, 10, 12, 16, 17, 18, 19 ...

SabedorIKE 1Certo dia, numa Princesa do Sul, um homem muito sábio – não era eu – con-vidou seu filho para dar um passeio na Colônia. O pai se deteve numa clareira e, depois de um pequeno silêncio, per-guntou:- Além do cantar dos pássaros, tu estás ouvindo mais alguma coisa?O menino – que não era eu – apurou os ouvidos alguns segundos e respondeu:- Estou ouvindo um barulho de carroça.- Isso mesmo. É uma carroça vazia...- Pai, como podes saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?- Ora, respondeu o homem. É muito fá-cil saber que uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz.O menino tornou-se adulto e, até hoje, quando vê uma pessoa falando demais, gritando, intimidando os mais humildes com arrogância e prepotência, dono da verdade absoluta, tem a impressão de ouvir a voz de seu saudoso pai dizendo:- Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz...

charadIKE 2O que as mulheres colocam nas orelhas para se tornarem mais atraentes?

lIKEdificadorO médico diz ao paciente:- Tenho más notícias. Tu tens câncer e mal de Alzheimer.- Graças a Deus! Pelo menos não tenho câncer!

piadIKEDois soldados portugueses descobrem três granadas em uma estação ferroviá-ria abandonada há anos.- Vamos levar ao comandante imedia-tamente.- Mas... se uma inventa de explodir?- Daí, a gente diz que só tinham duas!

brInKEdoJoaquim está dirigindo o seu caminhão com uma carga de cinco metros de al-tura por uma estrada, quando vê uma ponte com uma placa: “Altura máxima: 4,5 metros”. Preocupado, seu compa-nheiro Manuel olha em torno de si e diz:- Vá em frente, não tem guarda!

nãocomplIKESe tu tivesses que escolher entre um cartão de crédito sem limite e o amor da tua vida, tu escolherias Visa ou Mas-tercard?

sputinIKEO garotinho surpreende seus pais no maior amasso na cozinha e exclama:- Safadinho tu, hein, pai? Vou contar para a empregada que tu estás beijan-do a mamãe!

Charadike1O próximo é o número 200.Todos começam com a letra “D”.

desEKIlíbrioPreocupada com o namoro do filho, a mulher diz para o marido: – Tu tens que conversar com o nosso filho e avisar pra ele não se casar com aquela bruxa!- Eu não! – recusa-se o marido. Quando foi a minha vez, ninguém me avisou...

Charadike2Os tornozelos!

SabedorIKE 2- Sábio Mestre, poderia ensinar-me a diferença entra a pérola e a mulher?- Humilde gafanhoto, a diferença es-sencial é que uma pérola pode-se fazer entrar por dois lados.- Mas, Mestre, distante de mim contra-dizer vossa incomensurável sabedoria, mas ouvi dizer que isso também é pos-sível com certas mulheres.- Nesse caso, ávido gafanhoto, não se trata de uma mulher, mas sim de uma pérola!

IKE endIke Saltiel – feito tigre atrás do toco – volta na próxima edição assim como um criminoso volta ao local do crime.

IKEi lIKE IKE & bIKE

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SAUDADES DO FULECO!!!

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IkekekeRamil a mil.Ikle&klekle&kle

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Dados fornecidos por pesquisa realizada pela Editora Abril e pela

Market Data Research International, sobre a relação leitor / revista.

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