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ÁRVORES Ibernise

ÁRVORES Ibernise Ando cantando nos galhos de minha árvore, Numa dança de movimentos ágeis, Numa felicidade infantil... Sinto a leve brisa atravessar

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ÁRVORES

Ibernise

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Ando cantando nos galhos de minhaárvore,

Numa dança de movimentos ágeis,Numa felicidade infantil...

Sinto a leve brisa atravessar A folhagem e tocar meu rosto,Se espalhando em meu corpo,

Leve e solto,Nesta carícia, deliro...

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Sopro tépido que me envolveA alma e me acalma... Neste toque mergulho,

Viajo na minha canção e no tempo...Meu tempo menino, peregrino...

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Lá fora, o vento  movimenta a copa,

Move seus ramos mais fortesE eu flutuo, vôo...

Agora sou uma garça...Balanço-me num vai-e-vem,

Rolo, alio-me ao vento...

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Exploro meu espaço verde...Caminhando, ora por vias dominantes

Ora nas rotas supressas,Aquelas que se alimentam da luz difusaAté um dia se tornarem dominantes...

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Alguns são como braçosQue se aproximam num abraçoE me permitem mais aconchego...Faço uma cama... Descanso...

No regaço daquele enlace,Sinto o cheiro de frutos e flores,

Semi adormecida, entrego-meSem medo de cair...

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Levanto-me ávida de novasImagens e experiências...Vejo o panorama lá do alto,Onde só minha cabeça e ombros se revelam...

E o manto verde me adornaA pele... E protege, Formando um traje de beleza sensual...Colo desnudo entre as folhas...

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A minha árvore...Doces recordações, tenra idade...

Quantas mudas plantei,Tantas ainda planto...

Quanta terra adubei, tantas transformei...Tantas colheitas, quantas?

Nem sei...

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Tantas árvores na minha vida...Agora formam lindos bosques,Nos campos, nas avenidas...

Em tantas vidas...Sombras, ar fresco, paisagens coloridas...

Paisagem como _vida...

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FormataçãoZélia NicolodiMaio/ 2008

Núcleo Temático Educativo.

IberniseIndiara (GO), 28.02.2008

Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.