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Volume 1, Número 3 ISSN 2527-0532 João Pessoa, 2017 Artigo AS CONTRIBUIÇÕES DA GESTÃO ESCOLAR PARTICIPATIVA PARA QUALIDADE DO ENSINO INTEGRAL Páginas 237 a 251 237 AS CONTRIBUIÇÕES DA GESTÃO ESCOLAR PARTICIPATIVA PARA QUALIDADE DO ENSINO INTEGRAL Alcione de Vasconcelos Silva Rufino 1 RESUMO - A qualidade do ensino é um elemento essencial, indispensável para o educando, pois permite que alargue as fronteiras do seu horizonte, refletindo sobre a realidade, bem como abrindo espaço para sua inserção na sociedade. A gestão escolar é indispensável tanto para organização burocrática e hierárquica, como também para prática pedagógica, devendo a qualidade ser priorizada, o que implica em uma gestão participativa e com métodos de avaliação docente e da qualidade da escola integral. A presente pesquisa tem como objetivo geral: descrever as contribuições da gestão escolar participativa para qualidade do ensino integral. A pesquisa foi realizada nas bases de dados eletrônicas Scielo e Google Acadêmico, bem como pesquisa manual em biblioteca. É um estudo do tipo exploratório. Sendo assim, concluiu que a gestão participativa é essencial para qualidade do ensino integral, tendo em vista suas contribuições, bem como para estimular o aparecimento de novas abordagens acerca da gestão participativa e qualidade do ensino integral. Palavraschave: Gestão Escolar; Qualidade no Ensino; Escola. ABSTRACT - The quality of education is an essential element, indispensable for the learner, since it allows him to widen the boundaries of his horizon, reflecting on reality, as well as opening space for his insertion in society. School management is indispensable both for bureaucratic and hierarchical organization, as well as for pedagogical practice, and quality must be prioritized, which implies a participative management and methods of teacher evaluation and the quality of integral school. The present research has as general objective: to describe the contributions of participative school management to the quality of integral education. The research was carried out in the electronic databases Scielo and Google Scholar, as well as manual research in library. It is an exploratory type study. Thus, it was concluded that participative management is essential for the quality 1 Mestranda em Ciências da Educação UNIGRENDAL.

AS CONTRIBUIÇÕES DA GESTÃO ESCOLAR PARTICIPATIVA …revistatcbrasil.com.br/wp-content/uploads/2018/01/1317.pdf · conexão com temas correlatos, o que eleva a pesquisa em outra

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Artigo

AS CONTRIBUIÇÕES DA GESTÃO ESCOLAR PARTICIPATIVA PARA QUALIDADE DO ENSINO

INTEGRAL Páginas 237 a 251

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AS CONTRIBUIÇÕES DA GESTÃO ESCOLAR PARTICIPATIVA PARA

QUALIDADE DO ENSINO INTEGRAL

Alcione de Vasconcelos Silva Rufino1

RESUMO - A qualidade do ensino é um elemento essencial, indispensável para o

educando, pois permite que alargue as fronteiras do seu horizonte, refletindo sobre a

realidade, bem como abrindo espaço para sua inserção na sociedade. A gestão escolar é

indispensável tanto para organização burocrática e hierárquica, como também para

prática pedagógica, devendo a qualidade ser priorizada, o que implica em uma gestão

participativa e com métodos de avaliação docente e da qualidade da escola integral. A

presente pesquisa tem como objetivo geral: descrever as contribuições da gestão escolar

participativa para qualidade do ensino integral. A pesquisa foi realizada nas bases de

dados eletrônicas Scielo e Google Acadêmico, bem como pesquisa manual em biblioteca.

É um estudo do tipo exploratório. Sendo assim, concluiu que a gestão participativa é

essencial para qualidade do ensino integral, tendo em vista suas contribuições, bem como

para estimular o aparecimento de novas abordagens acerca da gestão participativa e

qualidade do ensino integral.

Palavras–chave: Gestão Escolar; Qualidade no Ensino; Escola.

ABSTRACT - The quality of education is an essential element, indispensable for the

learner, since it allows him to widen the boundaries of his horizon, reflecting on reality,

as well as opening space for his insertion in society. School management is indispensable

both for bureaucratic and hierarchical organization, as well as for pedagogical practice,

and quality must be prioritized, which implies a participative management and methods

of teacher evaluation and the quality of integral school. The present research has as

general objective: to describe the contributions of participative school management to the

quality of integral education. The research was carried out in the electronic databases

Scielo and Google Scholar, as well as manual research in library. It is an exploratory type

study. Thus, it was concluded that participative management is essential for the quality

1 Mestranda em Ciências da Educação – UNIGRENDAL.

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of integral education, considering their contributions, as well as to stimulate the

emergence of new approaches on participatory management and quality of integral

education.

Keywords: School Management; Quality in Teaching; School.

INTRODUÇÃO

O processo de globalização desencadeou na sociedade uma série de mudanças em

todos os aspectos, da forma de interação entre as pessoas até nas relações de trabalho.

Devido à revolução tecnológica efetuada na esteia deste processo, as exigências no que

tange a educação tornaram-se cada vez mais crescentes, isso porque a competitividade

desponta como algo necessário à sobrevivência, cada vez mais acirrada na economia

globalizada, onde as especificidades do mercado exigem constantes mudanças, a fim de

se adequar as novas realidades.

A gestão escolar participativa é indispensável tanto para organização burocrática

e hierárquica, quanto para a prática pedagógica, desde que seja estabelecida de forma

democrática, objetivando atender as necessidades da demanda e evitar a utilização

política da instituição e os desvios de suas funções.

A gestão escolar pode utilizar a avaliação docente como um dos fatores que

contribui no processo de busca da qualidade do ensino, por ser um instrumento inovador

e essencial na busca pela qualidade do ensino, tendo em vista às dificuldades do processo

pedagógico, os problemas, e muitas vezes a falta de condições para se executar o que foi

planejado no âmbito da prática pedagógica (HOFFMAN, 2011).

Dessa forma entendemos que a educação proporciona ao indivíduo as bases para

o alcance da sua autonomia, senso crítico, poder de reflexão acerca da realidade social

em que se está inserido, abrindo maiores possibilidades de aquisição do conhecimento.

Daí, a importância de proporcionar ao educando os meios pedagógicos, didáticos e

estruturais que favoreçam o processo de ensino-aprendizagem, sendo a avaliação docente

um dos instrumentos que contribui para consecução destes objetivos.

Nessa perspectiva a gestão democrática proporciona a associação de mecanismos

institucionais como o planejamento e a participação social na formulação de políticas

educacionais, na determinação de objetivos, nas tomadas de decisão, na alocação de

recursos, dentre outros.

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Contribuindo assim, de maneira efetiva na busca pela qualidade do ensino, tendo

em vista às dificuldades, a superar problemas, a falta de condições para se executar o

planejamento, a falta de satisfação do educando com as condições estruturais da

instituição escolar, entre outras questões que representam um verdadeiro desafio para o

gestor escolar.

É importante ressaltar que o desempenho do aluno na escola integral está sujeito

as mais variadas influências que vai desde a cultura familiar, passando pela qualidade do

ensino ministrado pela escola, a prática pedagógica dos professores, a estrutura escolar,

dentre outros fatores (SCHLESENER, 2006).

Além disso, a perspectiva dos responsáveis em relação ao futuro são questões

essenciais na cooperação ou não para o andamento motivador destas, visando um bom

desempenho na escola ou fora dela.

A presente pesquisa pode trazer impactos positivos no sentido de identificar as

principais contribuições da gestão para qualidade do ensino integral, abrindo novas

perspectivas sobre esta temática que carece de novas abordagens, pois a educação integral

no Brasil necessita de novas estratégias, métodos de avaliação, e conceitos para gestão,

de modo que a qualidade do ensino integral seja uma realidade verificável.

Faz-se necessário responder a seguinte pergunta: qual a influência da gestão

participativa na qualidade do ensino integral? A partir deste pressuposto, o estudo tem o

seguinte objetivo geral: descrever as contribuições da gestão escolar participativa para

qualidade do ensino integral.

Daí procede à justificativa deste estudo, uma vez que a gestão participativa tem

papel fundamental na promoção da qualidade do ensino integral, levando em

consideração os desafios nesse contexto, e a dificuldade de inserção no mercado de

trabalho, que requer indivíduos capacitados e com alta capacidade produtiva, e isso

depende da qualidade do ensino.

Espera-se que esta pesquisa somada à literatura a respeito deste tema possa dar

sua contribuição à tão importante e atual temática, visto que é algo essencial nesse

processo. Sendo assim, a disseminação deste estudo poderá despertar o interesse em

estudiosos e pesquisadores pelo assunto abordado, contribuindo no surgimento de novas

abordagens.

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METODOLOGIA

O presente estudo é do tipo exploratório, com pesquisa bibliográfica. A pesquisa

exploratória proporciona ao pesquisador se familiarizar com o tema que, geralmente, é

pouco explorado, ampliando o conhecimento acerca da temática escolhida, uma vez que

a amostra é efetuada a partir dos estudos mais relevantes.

Para a amostra deste estudo, foram incluídos textos que abordam o tema em questão

ou algum tema correlato, a fim de esclarecer conceitos, definir ideias e abordar os

principais aspectos da temática, possibilitando caracterizar o tema em sua extensão,

abordando o que há de mais relevante.

O estudo exploratório possibilita o conhecimento da temática abordada,

favorecendo a construção de hipóteses, pois mesmo que existam poucas pesquisas

abordadas, o estudo exploratório permite o conhecimento em vários aspectos, a partir da

conexão com temas correlatos, o que eleva a pesquisa em outra dimensão, aumentando

as possibilidades do pesquisador (GIL, 2010).

A pesquisa exploratória foi realizada nas bases de dados eletrônicos Scielo e

Google Acadêmico, bem como pesquisa manual, em biblioteca. O período estabelecido

na pesquisa compreende os estudos publicados nos anos de 2006 a 2017.

Tem como critérios de inclusão: estudos publicados durante o período

estabelecido; estudos que abordam o tema em questão ou algum subtema; estudos em

língua portuguesa. E, como critérios de exclusão: estudos publicados fora do período

estabelecido; estudos que não abordam o tema em questão ou algum subtema; estudos

incompletos; estudos em língua estrangeira.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A gestão escolar, ainda que incipiente, começou a ser debatida a partir da década

de 80, por meio da criação e desenvolvimento de inúmeros projetos voltados para

organização de conselhos escolares, visando uma administração colegiada, democrática,

a fim de que os processos decisórios fossem acompanhados, executados e avaliados de

forma coletiva (HOFFMANN, 2011).

Segundo Abranches (2013), a gestão nesse período era centralizada nas questões

de ordem administrativa, financeira e também pedagógica, buscando transformar a escola

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em um organismo vivo, dinâmico, a partir da inserção do educando, da família e da

comunidade no âmbito da gestão.

Em seguida, o processo de escolha dos gestores começou a ser estabelecido por

meio de votações diretas ou por meio de conselhos, buscando inserir em seu bojo as

peculiaridades inerentes das práticas educativas, comunitárias e participativas, o que foi

importante para o estabelecimento de um novo modelo de administração escolar.

A partir dessa fase, foram estabelecidos alguns elementos que ainda norteiam a

gestão escolar atualmente, os quais são: planejamento; organização estrutural da

instituição; estabelecimento de processos decisórios, de forma colegiada.

Quando se observa a Constituição Federal de 1988, acerca da educação é possível

perceber que no seu artigo 206, estabelece que a educação precisa ser democrática e

participativa, conforme é atestado pelo inciso VI do referido artigo, o que demonstra a

importância desses elementos para educação (GUTIERREZ; CATANI, 2012).

A educação vigente no Brasil é pautada pela democracia, respeitando as leis e o

sistema de educação, dentro de uma gestão democrática, que determina a participação de

toda comunidade escolar e dos membros dos conselhos escolares na elaboração do projeto

pedagógico da escola. Nesse sentido, evidencia-se que a gestão contemporânea na área

de educação precisa ser democrática e participativa, ensejando que os sistemas de ensino

possam organizar e adaptar a gestão escolar em conformidade com o contexto em que ela

está inserida.

A democracia e a participação são condições fundamentais para o bom andamento

da gestão escolar no âmbito da educação integral, contribuindo também para formação

crítica, reflexiva e participativa dos cidadãos e cidadãs que fazem parte da comunidade

escolar.

Segundo Salvetti (2011) a gestão participativa no âmbito da educação integral não

se restringe apenas a proporcionar a participação da comunidade escolar, nem muito

menos a construção do projeto político pedagógico, mas também na qualidade da prática

pedagógica na instituição de ensino.

É possível afirmar que a gestão contemporânea ainda vem passando por um

processo de mudança, pois a gestão democrática e compartilhada pelo colegiado precisam

de algumas mudanças e melhorias nos processos de organização da escola em tempo

integral.

Além disso, cabe ressaltar que são muitas as formas de participação na gestão

escolar. Assim, um colegiado é um órgão que geralmente é constituído por todos os

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segmentos da comunidade escolar: pais, alunos, professores, direção e demais

funcionários (SCHLESENER, 2006).

É pelas colocações de Ferreira e Aguiar (2011, p. 45) que:

A gestão democrática da educação é um valor já consagrado. É

indubitável sua importância como um meio de participação e de

formação para a cidadania. É indubitável sua necessidade para

construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

A educação moderna tem a gestão democrática como um valor consagrado, pois

esta proporciona as ferramentas necessárias, a fim de efetuar um planejamento conjunto,

com toda comunidade escolar, que possa ser executado e avaliado em todas as suas etapas.

Isso ocorre porque a gestão democrática possibilita um dialogo e a participação

de diversos fatores sociais, resultando numa série de ações cidadãs que influenciam todos

os seus participantes, uma vez que o processo de decisão é conjunto e a administração

institucional foi escolhida pela própria comunidade escolar, tendo este papel importante

no planejamento, execução e avaliação do projeto político pedagógico (LIBÂNEO,

2014).

A gestão escolar precisa levar em consideração os elementos que podem ser

considerados como ferramentas de gestão e, consequentemente, os objetivos, finalidades,

técnicas de avaliação, e resultados que podem ser perseguidos pela instituição de ensino

integral, a partir da realidade social e da estrutura da escola.

A gestão escolar e a avaliação docente

No contexto do trabalho a modernização da gestão de pessoas é algo que vem

ganhando destaque, uma vez que o sucesso de qualquer área de atuação, seja na empresa,

na escola, depende do potencial do seu quadro pessoal, e, quando este se sente motivado,

valorizado, tendo as suas expectativas atendidas, a organização ganha em maior

produtividade e qualidade.

Sendo assim, a gestão escolar tende a procurar meios de valorizar cada vez mais

os profissionais docentes, procurando utilizar ferramentas modernas de gestão, no intuito

de melhorar a estrutura organizacional, mas também o uso de técnicas de avaliação da

docência, tendo em vista a necessidade de busca da qualidade no ensino e da inovação

(NASCIMENTO; SIMÕES, 2011).

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A gestão escolar precisa levar em consideração uma série de particularidades, o

que torna a sua consecução complexa, pois precisa atender as expectativas variadas dos

professores, dentro das possibilidades financeiras e estruturais. Além disto, é preciso

atender as expectativas dos pais, alunos e de toda comunidade escolar, o que implica,

primordialmente em um ensino de qualidade, modernas técnicas pedagógicas. Assim, é

preciso avaliar a prática docente, pois sem a devida avaliação, a qualidade do ensino não

poderá ser perseguida de maneira constante e inovadora.

Isso porque não é suficiente apenas dar ênfase a questão operacional, tais como

currículo, formação, processo seletivo, salários, mas também sobre como o professor

desenvolve a prática pedagógica, seu comportamento, sua habilidade de relacionamento

interpessoal, suas ações no sentido de melhorar e inovar a prática pedagógica, se atende

às necessidades dos alunos, da escola, dentre outros elementos essenciais que precisam

ser aferidos por meio de técnicas de avaliação transparentes e efetivas (FERREIRA;

AGUIAR, 2011).

Nesse sentido, a gestão escolar precisa ir além dos aspectos salariais, de

formação e burocráticos, para desenvolver avaliação sobre o profissional docente, a fim

de que possa não apenas identificar se os indicadores de qualidade estão sendo atingidos,

mas se o profissional se adequa a filosofia da instituição de ensino, e atende as

necessidades do educando de maneira satisfatória, por meio de uma prática pedagógica

moderna, que faça sentido e motive o corpo docente ao longo do processo de ensino-

aprendizagem.

A moderna gestão escolar atua por meio de instrumentos que permitem alcançar

o sucesso pedagógico da Escola, pois os resultados em grande parte dependem da

estrutura, da motivação e qualidade dos docentes, da prática pedagógica, e dos métodos

de avaliação do ensino e docência.

A gestão escolar por meio da avaliação do ensino e da docência contribui para

que os objetivos da instituição sejam atingidos, tendo em vista a importância do professor

para escola, para qualidade do ensino, e também para o atendimento das necessidades dos

alunos (SALVETTI, 2011).

Diante do exposto até aqui, pode-se assegurar que é cada vez maior a

importância do fator humano no âmbito da escola, tendo a avaliação da docência como

um dos recursos que contribuem para busca constante da qualidade do ensino e a

inovação.

O gerenciamento do quadro de docentes precisa levar em conta também as

expectativas dos professores, a estrutura proporcionada, as condições de trabalho, a

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política salarial, mas também os meios de avaliação da docência, de modo que a gestão

consiga estabelecer um banco de dados, acerca dos resultados produzidos pela prática

pedagógica (GUTIERREZ; CATANI, 2012).

A gestão escolar precisa gerar um clima favorável para o relacionamento com os

profissionais do corpo docente, sendo transparentes quanto às metas estabelecidas, as

normas a cumprir, a filosofia da escola, e aos indicadores de avaliação da prática docente;

procurando dialogar, dirimir conflitos de maneira satisfatória, de modo que estes se

sintam prestigiados e motivados para desenvolver suas funções e atingir as metas

estabelecidas, levando em conta os indicadores de qualidade da docência. Isto porque a

qualidade do ensino depende em grande parte da estrutura da escola, grau de satisfação e

motivação dos professores, daí a importância da avaliação da docência, por parte da

gestão escolar.

Neste contexto, a avaliação docente vem ganhando ainda mais importância e, na

medida em que os estudos na área de avaliação evoluem, novas técnicas são implantadas,

proporcionando dados e indicadores objetivos e eficientes para avaliar a comunicação, a

qualidade da prática pedagógica, a competência interpessoal, e o grau de liderança de

cada professor.

A gestão escolar deve se preocupar com a avaliação dos professores, devendo

utilizar técnicas modernas e efetivas, pois os dados proporcionados são essenciais para

promover melhorias, mudanças, que garantam a busca pela inovação e qualidade no

ensino, bem como a consecução das metas estabelecidas (PACHECO, 2012).

O papel que cada um exerce na escola se configura a partir das expectativas

desenvolvidas pelos próprios profissionais ao longo da convivência, do desempenho

demonstrado, pois quem melhor exercer a sua função, tem maior probabilidade de ser

reconhecido e recompensado pela gestão escolar, o que demonstra como os indicadores

podem ajudar a premiar em um regime meritocrático os docentes que se destacarem.

A gestão escolar deve colocar em pauta a avaliação do profissional docente,

como parte de uma estratégia que visa garantir a consecução dos objetivos da escola, de

modo que a qualidade do ensino e a busca pela inovação sejam as marcas preponderantes

na prática pedagógica (VIEIRA, 2012).

A escola precisa conhecer o professor, a ponto de desenvolver uma estratégia de

avaliação dentro da realidade escolar, que possa ir de encontro às necessidades da

instituição, levando em conta as peculiaridades de cada disciplina, a prática pedagógica,

o currículo escolar, a fim de que possam promover indicadores de qualidade efetivos.

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A gestão escolar deve priorizar a avaliação dos professores, de modo que os

docentes consigam também ter dados que os ajudem a melhorar a prática pedagógica,

buscando inovação, novas técnicas de ensino, e meios para consecução dos objetivos

estabelecidos, que precisam ser factíveis, de acordo com as necessidades do educando e

a realidade da escola (ALVES; CADEIRA; SANTOS, 2011).

Nesse sentido, os objetivos da avaliação do desempenho docente consistem em

condensar informações que possibilitam sustentar decisões que envolvem o

desenvolvimento profissional em uma perspectiva voltada para prática do ensino e

qualidade do processo de aprendizagem, proporcionando a monitorização do sistema

educacional.

A avalição evidencia a necessidade de autonomia, da devida estrutura para

prática do ensino, bem como o estímulo ao desenvolvimento pessoal e profissional, pois

se trata de um instrumento que visa não apenas provocar melhorias no processo

educacional, mas também se a prática pedagógica atende as necessidades do educando, a

luz da realidade social (SOUZA; SARTI, 2013).

O sistema educacional precisa ser caracterizado também pelas suas técnicas

avaliativas, pois se trata de uma forma de controle, abrindo espaço para um novo tipo de

profissionalismo, aumentando a eficácia e eficiência do ensino, em termos de qualidade

e inovação.

Segundo Aguiar e Alves (2010) quando se prioriza a avaliação docente, a

educação passa a conceber o professor dentro de uma visão performativa, ou seja, como

um ser competente e eficaz, levando em conta sua relação com o desempenho com um

dos fatores para o controle das atribuições de educador.

Ao assumir o papel no desenvolvimento da prática pedagógica, o professor

assume a responsabilidade de perseguir a qualidade do ensino, a filosofia escolar, levando

em consideração as oportunidades geradas por uma pedagogia que atenda as necessidades

do educando e da sociedade contemporânea.

Outro ponto que precisa ser ressaltado é que avaliar a docência, não implica em

reduzir a autonomia do professor, muito pelo contrário, lhe dá a devida liberdade para

que consiga desenvolver uma prática pedagógica que possa atingir as metas estabelecidas.

Deste modo, a gestão escolar precisa proporcionar todas as condições para que

os educadores desenvolvam suas atribuições da melhor maneira possível, mediando

conflitos, de modo que as competências sejam potencializadas, e o sistema de avaliação

seja claro, transparente e factível a realidade social e estrutural da escola, tendo em vista

a busca pela qualidade no âmbito do ensino integral.

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A avaliação precisa ser prioridade no âmbito das políticas destinadas a

incrementar a qualidade na educação, em tempo integral. Trata-se de uma ferramenta que

proporciona o melhor uso dos recursos pedagógicos e humanos, adaptação das estratégias

de ensino a realidade social, condições para criança de um ambiente de valorização

profissional, caracterizada pela avaliação do desempenho e a devida estruturação do

ambiente e da estrutura escolar para o desenvolvimento das competências do docente

(AGUIAR; ALVES, 2010).

Por último, cabe ressaltar que um sistema de avaliação da docência, só é

realmente eficaz, quando este se desenvolve conjuntamente com a devida valorização

profissional, na perspectiva da gestão participativa, de modo que os indicadores de

qualidade estabelecidos sejam atingidos de maneira satisfatória, sem pressão descabida,

interferências nefastas, sem retirada da autonomia do educador em sala de aula.

A gestão escolar participativa

A gestão escolar participativa implica na necessidade de compreensão dos

problemas postos pela prática pedagógica, pois visa romper com a separação existente

entre a concepção e a execução, entre o pensar e o fazer, entre a teoria e a prática,

buscando assim potencializar a avaliação e a gestão do processo de ensino.

Uma vez que esta implica principalmente em repensar a estrutura escolar,

proporcionando a ampla participação dos diferentes representantes da comunidade

escolar, de modo que todos opinem, contribuam e questionem sobre a instituição escolar,

sua organização e prática pedagógica (LIBÂNEO, 2014).

A gestão escolar participativa proporciona transparência das decisões, do processo

de avaliação e dos resultados alcançados pela instituição. Todavia, convém ressaltar que

este não é um processo fácil, pois há muitas questões conflitantes, como por exemplo, o

fato de atender as diferentes demandas dentro de condições muitas vezes nem tão

propícias.

Daí a necessidade da gestão da escola de tempo integral ter a devida habilidade

em ouvir as demandas e procurar atendê-las da melhor forma possível, mas dentro das

possibilidades reais da instituição. Além disso, a administração deve procurar sempre o

consenso, a convergência, de modo que toda comunidade escolar contribua para o alcance

dos objetivos para o seu benefício (ALVES; CALDEIRA; SANTOS, 2011).

A gestão de pessoas deve buscar ajudar a escola a alcançar seus objetivos,

tornando-a totalmente integrada a nova realidade social e tecnológica que tem afetado a

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vida das pessoas. Para isto, precisa de professores capacitados e motivados, satisfeitos

com a qualidade de vida no trabalho. Assim, é possível afirmar que a gestão de pessoas é

algo estratégico no âmbito da escola, uma vez que é através desta que pode proporcionar

qualidade de vida aos seus funcionários (SALVETTI, 2011).

Diante do exposto, pode-se assegurar que é cada vez maior a importância do fator

humano no âmbito da escola, tendo o gerenciamento de recursos um papel relevante em

benefício da qualidade do ensino.

Isso porque não basta apenas ter preparo técnico, bom currículo, experiência; é

preciso que se tenha uma boa capacidade de desenvolvimento interpessoal, levando em

consideração a crescente valorização das relações interpessoais, uma vez que a empresa

moderna e globalizada necessita de profissionais com capacidade de comunicação,

participação, criatividade e liderança, que seja capaz de trabalhar em equipe, de forma

promissora, qualidades estas exigidas principalmente de quem trabalha no setor de

educação (FERREIRA; AGUIAR, 2001).

O novo perfil do professor é aquele que tem competência para lecionar, mas ao

mesmo tem capacidade de liderança, sabe trabalhar em equipe, ouvir pais, alunos,

buscando sempre novas dinâmicas para serem trabalhadas em sala de aula, o domínio

com as novas tecnologias, vivendo em busca de aperfeiçoamento, constante.

É este o perfil necessário para atuar na nova escola, tendo em vista o grande

desafio, que é lecionar, atualmente. É por causa disto que o gerenciamento de recursos

humanos da escola deve adaptar o professor a nova realidade do ensino, levando em

considerações suas peculiaridades biopsicossociais, dando liberdade para que este atue de

forma ativa, critica criativa e reflexiva (SALVETTI, 2011).

Além disto, cabe dizer que a competência interpessoal deve ser um requisito

imprescindível para todos os profissionais que atuam na escola, independente da sua

função, pois desde o porteiro, passando pela secretaria, o auxiliar de serviços gerais,

professores, coordenadores pedagógicos, precisam estar preparados para agir em áreas

diversas das suas atribuições, pois é isto que exige a escola moderna: flexibilidade,

capacidade de comunicação e de relacionamento.

Assim, a competência interpessoal pode ser definida ainda que de maneira

genérica como a habilidade de lidar eficazmente com as relações interpessoais, de lidar

com outras pessoas de forma adequada às necessidades de cada uma e às exigências da

situação (ALVES; CALDEIRA; SANTOS, 2011).

O gerenciamento de recursos humanos na gestão escolar em tempo integral deve

abrir espaço para discussão dos professores acerca das suas expectativas, da sua

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percepção quanto ao ensino, estrutura, prática pedagógica, condições de trabalho, política

salarial, pois só assim a gestão escolar pode gerar um clima favorável entre todos os

profissionais, bem como está atualizado acerca das necessidades dos professores, suas

perspectivas, procurando sempre dialogar, dirimir conflitos de maneira efetiva, de modo

que estes se sintam prestigiados e motivados para desenvolver suas atribuições.

Isto porque a qualidade do ensino depende em grande parte da estrutura da escola,

grau de satisfação e motivação dos professores, a capacitação destes profissionais, daí a

importância das relações interpessoais no âmbito da escola.

Neste contexto, as relações interpessoais ganharam ainda mais importância e, na

medida em que os estudos na área de administração, recursos humanos e organizações

evoluíram, avanços foram implantados, indo além dos fatores físicos, tecnológicos e

estruturais, para centrarem-se nas relações pessoais, na qualificação profissional, na

comunicação, na liderança, no trabalho em grupo, onde sem a competência interpessoal,

não há como se tornar um profissional empregável dentro da nova realidade do trabalho

(GUTIERREZ; CATANI, 2012).

A gestão escolar deve se preocupar com a qualidade de vida dos professores, seu

comportamento e apreço pelo ensino, uma vez que a qualidade do ensino depende da

atitude e da forma como este profissional procura atender os seus estudantes.

O papel que cada um exerce na escola, se configura a partir das expectativas

desenvolvidas pelas próprias pessoas ao longo da convivência, do desempenho

profissional, pois quem melhor exercer a relação interpessoal, mais probabilidades tem

de ser recompensado, de ser reconhecido no âmbito da escola (ABRANCHES, 2013).

Quando os membros da escola conversam entre si, estabelecem conversas

informais, compartilham ideias, formam opiniões sobre o seu trabalho, a prática

pedagógica e o contexto, estas ligações interpessoais ganham um papel relevante no

desenvolvimento de ações que visam melhorar a higidez organizacional, pois em um

ambiente agradável, de relações éticas e respeitosas, o quadro de pessoal tende a

acompanhar as mudanças e o desenvolvimento da escola, vindo esta a ganhar em

qualidade do ensino em tempo integral.

Nessa perspectiva, muitos estados e principalmente municípios brasileiros têm

implantado a gestão democrática, que é refletida em experiências de constituição de

conselhos, eleições para a escolha de diretores escolares e outras formas de organização

que permitem a participação de todos os componentes da comunidade escolar, sendo

essencial para escola em tempo integral.

Volume 1, Número 3

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Artigo

AS CONTRIBUIÇÕES DA GESTÃO ESCOLAR PARTICIPATIVA PARA QUALIDADE DO ENSINO

INTEGRAL Páginas 237 a 251

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A gestão escolar participativa possibilita a continuação da política educacional,

do currículo, das atividades extracurriculares, da busca pela consecução dos objetivos, da

continuidade do planejamento, pois permite que direção não sofra ingerência política,

uma vez que desde a direção até a política escolar é escolhida pela comunidade escolar.

As contribuições da gestão escolar participativa para a qualidade do ensino, no

âmbito da educação em tempo integral, dizem respeito ao desenvolvimento de uma

estratégia que envolva toda comunidade escolar, a fim de estabelecer indicadores de

avaliação, melhoria dos processos organizacionais, atuando também na potencialização

dos fatores positivos, correção de rumos, de modo que a escola em tempo integral tenha

as condições de promover uma prática pedagógica moderna, que leve em conta as

especificidades do educando, e as metas estabelecidas pela gestão.

Nesse sentido, a avaliação do desempenho docente precisa ser priorizada pela

gestão escolar, pois contribui para melhoria dos processos educacionais. E, os

procedimentos usados para avaliação precisam ser escolhidos de acordo com a realidade,

a estrutura, e os objetivos a serem alcançados pela política de ensino em voga.

A gestão escolar participativa proporciona transparência das decisões, do processo

de avaliação e dos resultados alcançados pela escola em tempo integral. Todavia, convém

ressaltar que este não é um processo fácil, pois há muitas questões conflitantes, como por

exemplo, o fato de atender as diferentes demandas dentro de condições, muitas vezes nem

tão favoráveis.

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