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As Crônicas de Nárnia e a Bíblia (Estudo elaborado por Dinho Lima e ministrado na Escola Bíblica de Férias na igreja Ministério da Paz) A série de sete livros de fantasia "As Crônicas de Nárnia (The Chronicles of Nárnia)", foi escrita pelo autor britânico, da Irlanda do Norte, Clive Staples Lewis (conhecido como C.S.Lewis), entre 1949 e 1954, e é a obra mais conhecida do autor. Esta série é considerada um clássico da literatura infantil, tendo vendido mais de 120 milhões de cópias em 41 idiomas. Foi adaptada, inteiramente ou parcialmente, diversas vezes para rádio, televisão, teatro e cinema. Os livros contêm temas cristãos, mas também fazem uso da mitologia grega e nórdica, bem como dos tradicionais contos de fadas. Antes de se converter, Clive Staples Lewis já escrevia livros com temas relacionados à teologia e apologética cristã, sendo um estudioso do assunto. Quando escreveu os livros em questão, segundo um relato do próprio Lewis, a sua intenção inicial não era usar temas cristãos, porém estes teriam sido naturalmente incorporados durante o processo de criação. Este conteúdo cristão se tornou o centro de um caloroso debate entre seus críticos e defensores. Enquanto alguns cristãos entendem a série como um grande meio de evangelização, outros a entendem como um meio subliminar de passar valores pagãos. Outros, ainda, defendem que a temática cristã em alguns livros é tão sutil que os leitores que não estejam familiarizados com elas dificilmente a identificariam. Embora tal sutileza possibilite que esta temática atinja, de certa forma, ao público não cristão. Em cada livro, encontram-se elementos que remetem a fatos relacionados à acontecimentos bíblicos. Entre eles, o mais célebre é a comparação entre o personagem fictício Aslam e a figura de Deus, na pessoa de Jesus Cristo. Tal comparação se deve ao fato de que este personagem é um Leão (Jesus é chamado de Leão da Tribo de Judá- Apocalipse 5.5), está presente do início ao fim da história, foi o autor da criação do mundo de Nárnia. Além disso, é intrigante a passagem em que Aslam diz: "Também sou conhecido no seu mundo, mas por outro nome". Completando que era necessário conhecê-lo no mundo "real", pois era possível se relacionar com ele. Os filmes são ótimos, mas sem ler o livro “O Sobrinho do Mago” é difícil compreender o porquê do guarda-roupa no primeiro filme (que é o segundo livro). Os dois primeiros filmes (O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupas e Príncipe Caspian) são assinados pela Disney, que apenas contribuiu com a produção não alterando a obra de C.S Lewis. O último filme até agora (A Viagem do Peregrino da Alvorada) é assinado pela Century Fox Film. Realmente vale a pena conferir os dois materiais, tanto os livros quanto os filmes! Agora a pergunta que não quer calar: A obra literária "As Crônicas de Narnia" é cristã ou não?

As Crônicas de Nárnia e a Bíblia

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Page 1: As Crônicas de Nárnia e a Bíblia

As Crônicas de Nárnia e a Bíblia

(Estudo elaborado por Dinho Lima e ministrado na Escola Bíblica de Férias na igreja Ministério da Paz)

  A série de sete livros de fantasia "As Crônicas de Nárnia (The Chronicles of Nárnia)",  foi escrita pelo autor britânico, da Irlanda do Norte, Clive Staples Lewis (conhecido como C.S.Lewis), entre 1949 e 1954, e é a obra mais conhecida do autor.  Esta série é considerada um clássico da literatura infantil, tendo vendido mais de 120 milhões de cópias em 41 idiomas. Foi adaptada, inteiramente ou parcialmente, diversas vezes para rádio, televisão, teatro e cinema.   Os livros contêm temas cristãos, mas também fazem uso da mitologia grega e nórdica, bem como dos tradicionais contos de fadas.  Antes de se converter, Clive Staples Lewis já escrevia livros com temas relacionados à teologia e apologética cristã, sendo um estudioso do assunto. Quando escreveu os livros em questão, segundo um relato do próprio Lewis, a sua intenção inicial não era usar temas cristãos, porém estes teriam sido naturalmente incorporados durante o processo de criação.  Este conteúdo cristão se tornou  o centro de um caloroso debate entre seus críticos e defensores. Enquanto alguns cristãos entendem a série como um grande meio de evangelização, outros a entendem como um meio subliminar de passar valores pagãos. Outros, ainda, defendem que a temática cristã em alguns livros é tão sutil que os leitores que não estejam familiarizados com elas dificilmente a identificariam. Embora tal sutileza possibilite que esta temática atinja, de certa forma, ao público não cristão.  Em cada livro, encontram-se elementos que remetem a fatos relacionados à acontecimentos bíblicos. Entre eles, o mais célebre é a comparação entre o personagem fictício Aslam e a figura de Deus, na pessoa de Jesus Cristo. Tal comparação se deve ao fato de que este personagem é um Leão (Jesus é chamado de Leão da Tribo de Judá- Apocalipse 5.5), está presente do início ao fim da história, foi o autor da criação do mundo de Nárnia. Além disso, é intrigante a passagem em que Aslam diz: "Também sou conhecido no seu mundo, mas por outro nome". Completando que era necessário conhecê-lo no mundo "real", pois era possível se relacionar com ele.  Os filmes são ótimos, mas sem ler o livro “O Sobrinho do Mago” é difícil compreender o porquê do guarda-roupa no primeiro filme (que é o segundo livro). Os dois primeiros filmes (O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupas e Príncipe Caspian) são assinados pela Disney, que apenas contribuiu com a produção não alterando a obra de C.S Lewis. O último filme até agora (A Viagem do Peregrino da Alvorada) é assinado pela Century Fox Film. Realmente vale a pena conferir os dois materiais, tanto os livros quanto os filmes!     Agora a pergunta que não quer calar: A obra literária "As Crônicas de Narnia" é cristã ou não? 

  Sinceramente eu acho que não, pois para mim, C.S Lewis acabou fazendo uma grande salada, principalmente na hora de povoar Nárnia com criaturas que, biblicamente falando, estão fora do padrão da criação. Ele trouxe para as histórias muitos elementos de outras culturas consideradas pagãs, inclusive com a influência de sua própria cultura Irlandesa, com fortes raízes celtas, que atribuem divindade a vários seres e não reconhecem o Deus único. Isto de certa forma acaba trazendo uma confusão para aqueles que estão começando em uma caminha cristã. Por outro lado, existe forte analogia com a Bíblia, e isto é inegável.    Vou relacionar abaixo todos os livros e uma mensagem cristã contida em cada um deles, de acordo com a ordem cronológica dos livros compilados no volume único da série:

O Sobrinho do Mago  São claros os paralelos traçados com o livro bíblico de Gênesis, pois temas como a criação, o pecado original, o fruto proibido e a tentação, ficam claros no enredo da história. Como ocorre nos outros livros, estes temas são apresentados de maneira que possam ser facilmente entendidos, possibilitando que crianças que já conheçam a história da criação não tenham dificuldades em acompanhar a história.

Page 2: As Crônicas de Nárnia e a Bíblia

O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupas  Uma carta escrita pelo próprio autor para um menino falando sobre suas histórias, em 1961, demonstra intencionalidade na mensagem que Lewis quis passar através deste livro. A carta  indica que Lewis quis representar Jesus Cristo de forma figurada com o leão Aslam. Nela, Lewis afirma que "toda a história de Nárnia se refere a Cristo".

O Cavalo e seu Menino  A história deste livro remete de forma sutil a história bíblica de Moisés. Tanto Shasta  quanto Moisés foram encontrados na água e criados por pessoas que não foram seus pais, e trouxeram grande libertação aos seus compatriotas quando cresceram: Moisés aos hebreus, e Shasta aos arquelandeses. 

Príncipe Caspian  Um dos temas abordados neste livro é o abandono da fé cristã, partindo para outras verdades (apostasia) através dos telmarinos, conquistadores que tentam eliminar os narnianos originais e seus costumes, além de viverem sob o medo do mar pois é dele que Aslam aparece. Outro tema abordado é a manutenção da fé em um Deus que é invisível, pois ninguém em Nárnia vê mais o Aslam, e  as crianças (exceto Lúcia) inicialmente não conseguem ver Aslam quando ele faz a sua primeira aparição, mas conseguem vê-lo depois quando acreditam que Lúcia o está vendo.

A Viagem do Peregrino da Alvorada  Embora a história deste livro esteja menos permeada pela temática cristã, destaca-se por conter uma referência muito direta sobre o propósito das Crônicas de Nárnia. Uma das referências cristãs é a transformação no caráter de Eustáquio, que depois de ser transformado em dragão, acaba por se arrepender do comportamento que teve desde que tinha chegado a Nárnia. Esta transformação é selada num cerimonial de batismo em que Aslam pede que Eustáquio deixe a pele de dragão para trás, representando o nascimento de uma nova criatura.

A Cadeira de Prata  Esse livro guarda uma semelhança com a parábola do semeador, contada por Jesus e relatado em Marcos 4.3-20. Jill encontra Aslam logo na sua chegada em Nárnia, e ele a faz guardar para si alguns objetivos a serem cumpridos durante sua jornada, os quais ela acaba por não cumprir por esquecimento, com exceção do último. 

A Última Batalha  A Última Batalha aparece para finalizar o conjunto de paralelos bíblicos presentes em toda a série, culminando na relação com o Apocalipse, mostrando a destruição de Nárnia e a revelação da Verdadeira Nárnia, onde todos passariam a eternidade. 

  Quanto as outras culturas que citei anteriormente vamos entender de onde vieram alguns seres e quem são eles: Mitologia Nórdica: também chamada de mitologia germânica, mitologia viking ou mitologia escandinava, foi uma religião pré-cristã. São crenças e lendas, por muito tempo transmitidas oralmente, dos povos escandinavos, incluindo aqueles que se estabeleceram na Islândia, local onde a maioria das fontes escritas para a mitologia nórdica foram construídas. Esta é a versão mais bem conhecida da mitologia comum germânica antiga, que inclui também relações próximas com a mitologia anglo-saxônica. Por sua vez, a mitologia germânica evoluiu a partir da antiga mitologia indo-europeia.

Elfo: uma criatura mística da mitologia nórdica e céltica, que aparece com frequência na literatura medieval européia, são jovens e belos, semelhantes as fadas, com poderes mágicos e estreita relação com a natureza. 

Anões: aparecem freqüentemente nos mitos e lendas nórdicas e germânicas, onde são vistos como tendo seus próprios chefes e atribuições diversas; não são belos, mas de inteligência superior, muitos deles conhecem o futuro e usam grandes barbas.

Fauno:(do latim Faunus, "favorável" ou também Fatuus, "destino" ou ainda "profeta") é nome exclusivo da mitologia romana, de onde o mito originou-se. O primeiro Fauno foi um rei  do Lácio que foi transmutado em divindade protetora dos campos e pastores. Seu mito sofreu diversas modificações, fusão de crenças com seres da religião grega e até mesmo da própria romana, causando grande confusão entre mitos variados, tão mesclados ao mito original que fica difícil distinguir as diferenças (como, por exemplo, entre as criaturas chamadas de faunos, pela cultura romana e os sátiros, pela cultura grega).

Centauro: (em grego Κένταυρος Kentauros, "matador de touros") advindos da mitologia grega,  são uma raça de seres com o torso e cabeça humanos e o corpo de cavalo.

Minotauro: era, segundo sua representação  mais tradicional entre os gregos antigos, uma criatura com cabeça de um touro sobre o corpo de um homem. Habitava o centro do Labirinto, erguido pelo rei Minos de Creta, e projetada pelo arquiteto Dédalo e seu filho Ícaro especificamente para abrigar a criatura. No mito, o Minotauro morre pelas mãos do herói ateniense Teseu.

   Mesmo com culturas politeístas e personagens bizarros, estes não tiram o brilho das Crônicas de Nárnia. Existem valores cristãos sendo evidenciados nesta obra e isso faz a diferença. Ler e estudar a bíblia também ajuda muito a entender Nárnia.  Concluindo, Nárnia não é cristão mas tem pontos interessantes para se refletir e  observar. Cuidado apenas para não introduzir o paganismo dentro do seu estilo de vida e use sempre a Bíblia como padrão, pois a palavra de Deus é viva.   Deixo para vocês refletirem, dois versículos do rabino Sha’ul, mais conhecido como apóstolo Paulo: 

“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.”  1 Coríntios 6:12

Page 3: As Crônicas de Nárnia e a Bíblia

“Mas que importa? Contanto que Cristo seja anunciado de toda a maneira, oucom fingimento ou em verdade, nisto me regozijo, e me regozijarei ainda.” Filipenses 1:18

  Se você ficou com alguma dúvida sobre os versículos acima, leia bem o capítulo de onde eles foram tirados.

ReferênciasWikipédiaSérie de livros "As Crônicas de Nárnia"

Postado por Ana Cris   às 13:41 Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no Orkut

Reações: 

8 comentários:

1.

Ana Cris 2 de fevereiro de 2012 17:39

Uma missionária muito querida, Helen Vidoti, uma vez comentou sobre o fato dos animais falarem com as pessoas em Nárnia, lembrando que Eva não tomou um susto quando a serpente falou com ela, talvez ela estivesse acostumada com este fato... enfim talvez nunca saberemos ao certo, mas ficaremos sabendo na eternidade...

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2.

João Paulo 21 de junho de 2012 04:13

Sei lá. Mas todas as vezes que vejo os filmes e vejo Aslam fico igual bobo olhando pra ele, imaginando Jesus. Tem mais alguns pontos também: N'O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, Aslam se entrega para salvar Edmundo (na verdade o mundo todo) e ressuscita, quebrando a mesa de pedra (rasgando o véu) e derrota a feiticeira. Em Príncipe Cáspian, imaginei a parte dos israelitas passando pelo Mar Vermelho, quando os narnianos passam pela ponte e, quando os telmarinos vão passar, Aslam joga o rio contra eles, afogando-os e destruindo-os. N'A Viagem do Peregrino da Alvorada, há menção sobre o país de Aslam (o céu). Um lugar tranquilo, para pessoas que foram fiéis a ele, pra onde Ripchip vai. Eu li os três, li Cadeira de Prata e estou terminando O Cavalo e o seu Menino. Faltam mais dois. Estou lendo em ordem de publicação!

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1.

Ana Cris 22 de junho de 2012 07:26

Que legal que está lendo... realmente podemos relacionar a Bíblia em diversos pontos das histórias de Nárnia. Eu só vi os filmes, meu amigo que fez este estudo leu os livros.

Page 4: As Crônicas de Nárnia e a Bíblia

Quando via os filmes, sempre ficava na expectativa de ver novamente o Aslam, sempre é emocionante...

Obrigada pela colaboração! Deus o abençoe!

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3.

Sarah! 18 de dezembro de 2012 03:04

Olá!

Vim parar aqui por acaso, mas quando fui procurar a parábola em Mateus 4, não achei! heheTá em Marcos! :)

Parabéns pelo post!:D

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1.

Ana Cris 18 de dezembro de 2012 03:08

Ops... corrigido!! Muito obrigada Sarah! Deus a abençoe!

Responder

4.

Marcos Iago 27 de fevereiro de 2013 11:03

o testo e muito bom e concordo com a maioria da sua interpretação, mas um ponto que descordo e sobre as criaturas magicas citadas no inicio da postagem, pois, eu vejo que cada uma da quelas criaturas representam a criação da humanidade por Deus, sendo que cada uma foi feita em um estado de perfeição e magnitude, semelhante a nos, e cada uma e de uma maneira diferente e Aslam (Jesus/Deus) ama e trata cada uma delas de maneira diferente, assim como a nós

O Mundo Oculto das Crônicas de Nárniamarço 23, 2011 Por (nome do autor) inforgospel.com · 69 Comentários

Arquivado em: Informações Gerais 

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A confusão dos Símbolos!!! Aos fiéis, amados do Senhor, remidos pelo e no Sangue do Cordeiro. Muito tem se falado nos

últimos dias sobre mensagens subliminares e da audácia do inimigo de nossas almas em tentar confundir os santos. - Comente este post – queremos saber o

que você pensa a respeito…

“Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos” (Mateus 24.24).

Toda vez que vemos alguma programação na TV ou em livros, o nosso “senso de cristão” é acionado e conseguimos filtrar a maioria dos enganos do diabo,

mas e quando a mentira vem disfarçada de verdade? E se a heresia vir disfarçada de Sagrado? E se a Verdade do Calvário vir disfarçada em mentiras de

Nárnia???

O objetivo deste estudo, não é valorizar o filme em si, mas, antes, fazer uma releitura, como os crentes de Beréia faziam (Atos 17.11) sobre o que é Bíblico, do

que não é. E o fato das Crônicas de Nárnia estarem sendo vista como um filme cristão.

Seguem algumas observâncias a serem repensadas:

C.S. Lewis e Walt Disney

Page 5: As Crônicas de Nárnia e a Bíblia

O renomado autor aplaudido por todo povo cristão está neste filme em parceria com uma organização, digamos, nada gospel.

É de conhecimento geral e relatado em vários livros, a apologia que a Walt Disney faz ao homossexualismo e a bruxaria e em nada fazendo para esconder seu

fascínio pelo oculto e ojeriza pelo cristão.

C.S. Lewis tem uma história controversa. Sua amizade com Tolken (escritor do Best Seller “O Senhor dos Anéis”.) é um tanto quanto incomum. Alguns de seus

livros fazem inclusive dedicação ao amigo, como o clássico “As Cartas do Coisa-Ruim” de Lewis para Tolken.

Embora todos esses pontos mesmo assim possam ser questionados, mencionando o fato de a amizade ir alem da fé o fato que mais me chama atenção é a

união de C.S. Lewis com Walt Disney. Vale tudo em nome da fé? Pode as trevas e a luz andarem juntas? Não seria isso uma forma de julgo desigual?

Antes de continuar sua leitura, peço que ore neste sentido. Pode haver comunhão entre trevas e luz?

O Guarda-Roupa

Tudo se passa num mundo paralelo, num mundo da imaginação. Uma espécie de fuga ante

tão cruel realidade vividas pelas quatro jovens crianças. Chamo atenção para o guarda-roupa. Ele é um tanto quanto exótico, cheio de figuras e coberto com

um lençol.

Porque cobrir com um lençol? Seria para proteger o objeto ou seria uma apologia a um portal dimensional? Quem não conhece as historinhas sobre os

monstros do armário e não sei se já viram o filme “Stargate”, nele há um portal que leva a vários mundos e da mesma forma ele é coberto por um pano. Isso

não é por acaso. Quem detém um pouco mais de conhecimento sobre portais dimensionais sabe que eles são guardados ou escondidos por panos e, isso faz

como que fique “desligado” enquanto tapado e, caso se queira acioná-lo novamente, basta retirar o pano e fazer o ritual de abertura.

Seria o guarda-roupa um simples objeto de madeira, fruto da imaginação infantil ou uma apologia a um portal dimensional? Uma porta de passagem que liga a

dois mundos distintos com tempo e dimensões diferentes como acontece em Nárnia?

O Encontro com o Fauno

O primeiro ser que a pequena Lúcia encontra após atravessar o portal é o Sr. Tumnus. Um

habitante de Nárnia metade homem, metade bode. Quando volto para a Bíblia nos textos de Isaías 13.21 e 34.14 e Levítico 17.7 vejo claramente as escrituras

proibindo o contato ou adoração aos Sátiros (seres mitológicos metade homem, metade bode) e os chamando de demônios. Se formos abranger um pouco

mais a nossa pesquisa veremos que o Dicionário Aurélio trás a palavra Fauno ou Sátiro como “divindade mitológica campestre com pés de cabra, cornos e

cabeluda”. Outro texto Bíblico fala sobre um grande demônio chamado Tammuz (Ezequiel 8.14), e as Bíblias de estudo, seja a católica da editora Ave Maria ou

a protestante Genebra da SBB trás como “deus sumeriano da fertilidade, do mundo inferior e dos rituais do ciclo de morte e renascimento da vegetação.

Tammuz? Tumnus? Que guarda-roupa é esse?

A sensualidade que envolve o Sátiro e a menina Lúcia fica evidenciada em cada encontro que se tem. O leva-la a sua casa, trancar a porta e lhe dar uma

droga para beber, pode a críticos olhos ser oficialmente visto como uma obra de pedofilia.

A lareira do Fauno Sr. Tumnus se transforma em algum tipo de ritual no fogo, enquanto ele, ao som de sua flauta mágica, encanta a pequena, que desmaia

indefesa. Por fim o ritual termina com um rugido de leão.

Preste atenção aqui. Há um feitiço, uma invocação no fogo e agora um Leão (mais a frente falaremos sobre isso).

A Feiticeira Branca

Page 6: As Crônicas de Nárnia e a Bíblia

O Mal geralmente, em contos infantis, é retratado pela cor negra e não branca, devido à magia se

chamar magia negra. Amados quero deixar claro aqui que não estamos tratando de aspectos racistas ou preconceituosos sobre as cores e seus significados,

mas sim tentando trazer luz a uma confusão de símbolos que foi instalada no filme, lembrando que pra “Deus não há rico, pobre, preto ou branco, servo ou

livre, gentio ou judeu” (I Coríntios 12.13 e Romanos 2.11).

E ela vem chegando, vindo sobre os montes com suas vestes brancas, e seu cabelo como de leão.

Neste ponto se estabelece uma das maiores confusões de símbolos das Crônicas de Nárnia.

Quem é a feiticeira branca? Ou quem ela representa?

Dois caminhos podem ser estudados e em ambos encontram argumentos plausíveis para sua explanação:

1º – Seria uma forma debochada de se referir a Jesus Cristo:

“… e eis um cavalo branco. O seu cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça. Os Seus olhos são como chama de fogo; na sua cabeça,

há muitos diademas… e seguiam-no os exércitos que há no céu, montando cavalos brancos com vestiduras de linho finíssimo, branco e puro.” Apocalipse

19.11-14.

2º – Seria realmente a figura das Trevas:

“E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjos de luz.” (2 Coríntios 11.14) e mais “visto que se elevou o teu coração, e dizes: Eu sou

Deus.” (Ezequiel 28.2).

No primeiro caso, nós temos a figura que representa o mal em todo o filme sendo na realidade a figura de Jesus o Cristo, nosso Senhor e Salvador. E no

segundo tópico uma perfeita alusão de como satanás, o sagas inimigo de nossas almas gostaria de ser visto, parecido como o nosso amado Deus. O que

intriga é a ambigüidade do filme, podendo hora ir a uma direção, ora a outra. Não se esqueça: “há um só caminho” (João 14.6).

Papai Noel ou Saint German

O que então que Papai Noel estaria fazendo neste filme?Neste filme aparentemente Cristão é

inserido agora o maior concorrente de Jesus na atualidade: O Papai Noel.

O mundo e até mesmo os próprios filhos da luz tem cada vez mais se esquecido do verdadeiro sentido do Natal. Nesta época se lembra cada vez mais do

“bom velhinho” e se esquece mais e mais do Salvador. Presentes, árvores, decorações ao invés vida e amor tem rodeado a data de 25 de dezembro.

Existe uma grande potestade espiritual chamada de Saint German. Papai Noel também é conhecido como São Nicolau, Santa Claus e Saint German em

alguns pontos do mundo.

Tirando a ambigüidade do nome o interessante é que o Sr. Noel traz as quatro crianças, presentes nada convencionais.

À pequena Lucia ele dá um poção mágica para curar qualquer doença (não se precisa mais do poder curativo do Salvador) e uma adaga (para quê? Se a

poção dá vida, pra que uma adaga que gera morte?);

À Susan ele dá um arco com flechas, dizendo que ela depositasse sua fé no arco;

À Pedro ele dá uma espada e um escudo, pedindo que fosse usado bem e com sabedoria.

Todos os “brinquedos” possuem a esfinge de Aslan (o Leão). Logo em seguida há uma luta de Pedro com os lobos onde a todo o momento se é gritado: “Mate-

os! Mate-os!”.

Ainda não consigo ver propósito nesta cena, salvo o desejo maquiavélico de incentivar o assassinato aos pequenos.

O Rei Leão

O acampamento de Aslan é um dos pontos mais esotéricos do filme. Rodeado por toda forma de

seres mitológicos (minotauros, sátiros, unicórnios) e símbolos da Nova Era como os “sóis” em cima dos estandartes.

No primeiro instante ao chegar ao acampamento Lúcia recebe um aceno de vário de uma Dríade ou ninfas, que são as folhas de uma planta ou suas flores a

formarem uma pessoa.

Page 7: As Crônicas de Nárnia e a Bíblia

Então surge Aslan, um leão!

Entre as frases ditas por Aslan a Pedro uma me deixa com profunda inquietação… “Existe uma magia profunda, mais forte do que todos nós que governa

Nárnia.” Ora o Rei Aslan, não seria uma prefiguração de Jesus. Como existe uma magia mais forte do que ele?

O Encontro da Feiticeira com Aslan e o Sacrifício

A feiticeira vem reivindicar a vida do traidor Edmundo alegando sua legalidade para isso. Como

salvador Aslan troca a sua vida pela do traidor, lembrando muito o sacrifício de Jesus na Cruz do Calvário, porem algumas informações são essenciais neste

episódio:

1º – o reino de Aslan fica ao norte, lugar onde o diabo deseja se assentar (Isaías 14.13).

2º – a mesa de pedra fica no centro do Stonehenge. Não sei se é do conhecimento de todos, mas o Stonehenge é o maior altar satânico sobre a terra. Era

onde os Druidas faziam seus feitiços, onde Merlin cultuava aos demônios. Ao contrário da cruz, Aslan é sacrificado num ritual de magia negra numa mesa

satânica no Stonehenge. Ao contrario da lança é usado um punhal, típico em rituais satânicos.

3º – Assim como Jesus, Aslan sofre uma série de humilhações;

4º – Ao terceiro dia Jesus ressuscitou, mas Aslan ressuscita no dia seguinte, graças a magia profunda de Nárnia.

Confuso? Imagina a cabeça de alguém que não tem fundamentos Bíblicos? Daqui a pouco veremos neófitos confusos sobre a verdadeira história da

crucificação.

A Batalha Final

Seres mitológicos, Seres viventes, fênix, sereias e bestas como as relatadas em Daniel 7 são abundantes.

A batalha se trava e no fim o “bem vence o mal” e Aslan devora a feiticeira branca. Se voltarmos os olhos para as Escrituras, veremos que Jesus não devorará

o diabo, mas sim o lançará no lago de fogo e enxofre pelos séculos dos séculos, contudo “sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em

derredor, como leão que ruge procurando alguém que possa devorar.” (I Pedro 5.8).

Voltemos ao inicio do nosso estudo. Lembra da cena da lareira na casa do Sátiro que enfeitiçava a menina Lúcia? Qual será o Leão que aparece na Lareira? O

da Tribo de Judá ou o nosso adversário?

A Coroação

A câmera vai se aproximando do castelo. Repare nos vitrais quando a trombeta é soada. Se você aproximar a tela do seu dvd verá que há uma estrela de seis

pontas dentro de um círculo na parede. Esta não é a Estrela de David. A Estrela de David tem seis pontas, mas não tem um círculo, esta é uma estrela

satânica. Além do pentagrama outras estrelas são muito usadas no satanismo e uma delas é a estrela de seis pontas dentro de um círculo.

Se da o processo da coroação e ela é feita em nome do “Cintilante Mar Oriental, dos Grandes Bosques Ocidentais, do Radiante Sol do Sul e do Límpido céu

do Norte”.

A cena da coroação termina com um diálogo e trocas de carinho entre o par romântico do roteiro: uma criança e um demônio da depravação sexual (um sátiro

ou fauno).

Conclusão

Muitos atos neste filme realmente faz lembrar momentos Bíblicos e a vida de Jesus. Contudo, a confusão de símbolos é tão grande que me faz refletir se

realmente vale a pena ter essa história como algo considerado cristão ou que passe uma mensagem de fé.

Imaginar, sonhar é bom.

Ser criança é bom, a própria palavra diz que devemos ser símplices como pombas, mas também prudentes como serpentes (Mateus 10.16).

Qual a verdadeira intenção desse filme? O que ele está realmente querendo dizer?

Qual era a intenção do autor?

São perguntas retóricas, apenas para a nossa meditação. Apenas uma afirmação se faz necessário… Ele está longe de ser comparado com qualquer história

Bíblica.

Pode haver comunhão entre TREVAS e LUZ?

2 Coríntios 6.14

Os textos citados são da Edição Revista e Atualizada e Revista e Corrigida da SBB. Salvo as outras referências, quando citadas na hora.

Observações:

1º – C.S. Lewis faleceu em 22 de novembro de 1963, por isso os direitos autorais cedidos à Disney foi fornecido pelos familiares;

2º Texto escrito em dezembro de 2005.

Att,

Por Pr. Felipe Heiderich – via: guiame.com.br – post inforgospel.com.brConfira trailer do filme de Narnia comnetado no post:

Tags: gospel, reflexão

Page 8: As Crônicas de Nárnia e a Bíblia

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Comentários69 Comentários para “O Mundo Oculto das Crônicas de Nárnia”

1. thiago Santana disse:

22 22America/Sao_Paulo outubro 22America/Sao_Paulo 2012 às 22:13

Senti asco com este texto! Quanta desinformação! Quanto fundamentalismo! Quanta ignorância!

Provavelmente o autor deste texto nunca leu Rookmaker, nem imagina o que seja arte e literatura de verdade.

O grande feito de C.S. Lewis nas Cronicas de Narnia, foi se utilizar dos mitos/arquetipos da mitologia mais comum em sua cultura, para comunicar o

evangelho. Li esta obra na minha infância, e garanto que foi uma das mais importantes ferramentas no desenvolvimento do meu pensamento cristão, porque,

por meio da fantasia, me ajudou a interiorizar valores, princípios e sentimentos que me foram fundamentais na minha caminhada e na solidez da minha fé, até

hoje…

2. carla disse:

28 28America/Sao_Paulo dezembro 28America/Sao_Paulo 2012 às 15:47

oi meu nome e carla ,bom eu ja li ´´as cronicas de narnia “ inteira e logico que de cristao esse livro nao tem nada se eu disser que eu nao gosto do livro e

mentira mas eu jamais vou o defender como se fosse ALGO ENVIADO POR DEUS (E OLHA QUE EU SOU CRISTA) ENTAO PARABENS PELA MATERIA

3. Heberson disse:

1 01America/Sao_Paulo janeiro 01America/Sao_Paulo 2013 às 22:34

Fiquei impressionado com a falta de conhecimentos teológicos do autor do presente artigo, falta até mesmo conhecimento bíblico para ser mais franco. Sugiro

que o senhor ore e peça a iluminação do Espirito Santo para que ele te ajude a entender as Escrituras.

Jesus usou estórias para ilustrar fatos importantes tendo como principal exemplo a parábola do Rico e do Lázaro tendo em mente que para Jesus e os judeus

( judeu bíblico) quando se morre nao ha consciência, e na história o rico e Lázaro mesmo depois da morte conversam.

Foi horrível sua interpretação sobre o fato da feiticeira branca ser branca e branco é a cor do bem etc. Jesus e chamado de leão e Satanás também. Meu

amigo aprenda a levar em conta o contexto de cada situação. Um ex professor de teologia me disse: um texto tirado do seu contexto gera um pretexto, e esse

é o seu problema.

O senhor já leu o livro? Não se baseie apenas no filme.

As Crônicas de Nárnia éuma excelente história para todo cristão sério e que tenha a iluminação do Espirito Santo para interpreta-lá de forma correta.

4. thiago disse:

9 09America/Sao_Paulo janeiro 09America/Sao_Paulo 2013 às 18:57

Page 9: As Crônicas de Nárnia e a Bíblia

HOMEM-BODE PEDÓFILO!

5. Laticia disse:

11 11America/Sao_Paulo janeiro 11America/Sao_Paulo 2013 às 13:41

Sim todos nós sabemos que a Dianey é cheia de ocultismo, mas em varias biografias sobre C.S.Lewis diz que as cronicas de narnia foi inspirada na vida de

Lewis e seu irmao fatos q aconteceu com eles, o guarda roupa… Seu avo havia construido um e em dias de chuva eles brincavam la! O filme pode e de fato

ter varias mensagens ocultas, pois é da Disney, mas as Cronicas de Narnia nao! O filme sim, mas o filme é BASIADO no livro! Nao é igual e Lewis escreveu o

livro para de fato passar a mensagem da biblia,para as criancas Tudo tem o Porque! Em qualquer biografia diz tuuudo sobre todos os personagens! Concordo

tudo isso sobreo filme pois é da Disney mas o livro nao!

6. Erika disse:

21 21America/Sao_Paulo janeiro 21America/Sao_Paulo 2013 às 22:38

Meu… acusações superficiais, preconceituosas, sem nexo, e em alguns momentos, devo dizer, cômicos:

Sr Tumnus pedófilo! Claro, afinal de contas só faltava uma coisinha básica, a “atração sexual”, detalhe…

Papai Noel é o maior inimigo de Jesus?! Oõ

Olha… até concordo que podem ter mensagens subliminares no filme, porque foi feito pela Disney e o lado negro da Disney não é novidade para ninguém.

Mas aprendam mais sobre C. S. Lewis antes de falarem qualquer coisa.

Falando em negro, não posso deixar passar essa, né? “(…) não estamos tratando de aspectos racistas ou preconceituosos sobre as cores e seus

significados, lembrando que pra “Deus não há rico, pobre, preto ou branco, servo ou livre, gentio ou judeu”. Comentário totalmente desnecessário, parece que

sai do contexto, passa uma ideia de texto mal escrito.

E O QUE MAIS ME ASSUSTA É VER CRISTÃOS QUE SE CONSIDERAM MENOS INGÊNIOS ACREDITAREM EM UMA MATÉRIA QUE PROVOU NÃO

TER BASE/CONHECIMENTO NENHUM SOBRE O ASSUNTO.

NÃO É A TOA QUE CRENTE É VISTO COMO IGNORANTE, NÃO PENSA ANTES DE FAZER ACUSAÇÕES!

ACREDITO QUE MUITAS VEZES A FALTA DE SABEDORIA AO FALAR AFASTA MAIS PESSOAS DO EVANGELHO DO QUE AS PRÓPRIAS “OBRAS DO

DIABO”.

Desculpem-me se feri a santidade de alguns que se dizem tão conhecedores das verdades espirituais.

Abraços 

7. Bruno disse:

28 28America/Sao_Paulo janeiro 28America/Sao_Paulo 2013 às 11:50

Meu amigo vc está completamentamente equivocado sobre o contexto no qual a obra de C.S.Lewis foi escrita. Ele escreveu Cronicas de Nárnia num período

pós segunda Guerra Mundial onde a esperança de alho além dos os olhos viam não existia mais. O Mundo estava um caos então ele decide se comunicar

diretamente as crianças pois tinham de enfrentar uma realidade dura. Ele se vale da imaginação e da fantasia para levar um pouco de alento e e esperança.

Pra mim a mensagem princial do livro é que existe um mundo além do que os nossos olhos podem ver. Onde coisas incríveis podem acontecer. Um mundo

onde somos filhos do Rei. è claro que o Reino de Deus se inicia pra cada um de nós no momento que acreditamos em Jesus como Salvador ùnico das nossa

Page 10: As Crônicas de Nárnia e a Bíblia

vida. MAs ele mesmo disse no ” mundo (neste mundo) tereis aflições”. TAmbém não podemos escquecer que o pensamento filosófico de CS Lewis foi

singular. Se vc realmente quiser compreender por para ele Nárnia poderia ser tão real quanto a Terra leia o livro “Milagres : um estudo preliminar” de sua

autoria.

8. Davi Camargo. disse:

29 29America/Sao_Paulo janeiro 29America/Sao_Paulo 2013 às 15:59

“Ridículo seu texto, mas pelo menos dei umas boas risadas… tipo nas partes em que o papai noel é inimigo de Jesus e que o Sr. Tumnus é um pedófilo

hahahaha!!!

Deus usa as coisas loucas para confundir as sabias, seres mitológicos foi uma grande ferramenta de Lewis mostrar isso! Muitos não tem essa capacidade de

ver um mundo além doq ele é, não tem a ver com portais ou outras dimensões…..

Eu ja aprendi muito mais com essas histórias ”satânicas” de Nárnia do que em sites como esse onde só tem religiosos, e religião não mostra a Deus… sinto

muito….”

9. RYAN IRAÇABAL disse:

30 30America/Sao_Paulo janeiro 30America/Sao_Paulo 2013 às 12:45

Querido, a paz de Cristo!

Quero lhe dizer que realmente, algumas partes desse estudo, são plausíveis seus argumentos e esclarecimentos, porém como você deixou bem claro nesse

seu artigo, foi um estudo sobre o FILME produzido por WALT DISNEY, e não um estudo feito sobre o LIVRO escrito por CLIVE STAPLES LEWIS (C. S.

Lewis). Estamos cansados de saber que as empresas Disney usam de malícia demoníaca para deturpar tudo o que querem. Fora, que praticamente tudo que

estava descrito na filme e que você fez questão de frisar no estudo não é nem imaginado ou descrito no LIVRO.

Além do mais o que tem demais um escritor APOLOGÉTICO CRISTÃO, ser amigo de uma pesoa do mundo? Se formos pensar dessa forma como você

deixou claro no estudo, como levaríamos o evangelho, Cristo não veio para os sãos Ele veio para os doentes.

Não é que eu esteja defendendo com unhs e dentes a obra de Lewis, até porque devo e me baseio na obra santa da Bíblia e principalmente em Cristo, porém

foi a única forma que ele encontrou para passar o evangelhou foi usando ícones mitológicos até porque ele nasceu na Irlanda, lugar rodeado por lendas e

mitos, ele cresceu rodeado infelizmente disso. Porém sempre ouvindo o evangelho, já que seu avô, ou seu pai, não me lembro, ea pastor.

Não o defendo tento e nem o critíco demasiadamente. Porém se foi uma ferramenta para evangelizar, amém!

Toda honra e Glória seja dada a Deus o nosso Senhor!

10. Caio disse:

6 06America/Sao_Paulo fevereiro 06America/Sao_Paulo 2013 às 9:52

Este artigo esta se baseando muito no filme que como foi dito foi produzindo pela Disney o cara que fez o artigo no máximo assistiu o filme logo não tem como

escrever sobre.

11. Rosemeire disse:

20 20America/Sao_Paulo fevereiro 20America/Sao_Paulo 2013 às 12:36

Page 11: As Crônicas de Nárnia e a Bíblia

Quanta babaquice… Infelizmente existem pessoas assim, com amente tão pequena. Eu amo Cs Lewis… amo Nárrnia.

12. anastasya disse:

11 11America/Sao_Paulo abril 11America/Sao_Paulo 2013 às 20:35

Estude um pouco mais sobre isso antes de tirar conclusões precipitadas.

13. Marcos David disse:

13 13America/Sao_Paulo abril 13America/Sao_Paulo 2013 às 14:03

Caro autor,

Leia mais sobre C.S.Lewis e principalmente suas obras.

Ele é considerado um dos maiores autores e pensadores cristãos.

Já leu o livro “Evangelho puro e simples”?

Leia e depois faça um post com a análise do livro.

Abraços

14. Djonatha Geremias disse:

19 19America/Sao_Paulo abril 19America/Sao_Paulo 2013 às 15:07

Olha… sou cristão, mas estou com uma baita vontade de mandar o autor desse artigo comer pasto (para não pecar falando um palavrão). Quanta ignorância

tanto nos livros, quanto no evangelho em si. Tomara que o moderador desse site tenha o bom senso de excluir essa postagem. Que fundamentalismo

religioso e emburrecedor. Por causa de pessoas com pensamento e “raciocínio” assim é que tenho vergonha de me denominar evangélico, já que me

confundem com mentes quadradas e viciadas como a do autor dessa postagem.

15. Guilherme disse:

25 25America/Sao_Paulo abril 25America/Sao_Paulo 2013 às 12:09

Essa publicação foi muito absurda, mesmo que se refira ao filme, pois o filme é baseado no livro, as criticas feitas foram sobre a história do filme, que é a

mesmo história do livro (claro que quem já leu. O filme modifica um pouco a história do livro) mas ainda sim, há coisas simplesmente sem nexo, Sr Tumnus

pedófilo? Se tranca com a Lúcia e da uma droga pra ela?!? A partir desse trecho eu me arrependi de ter lido essa publicação. Papai noel, inimigo de Jesus?

Eu até entendo essa parte por ter uma substituição no natal de Jesus pelo Papai Noel, lembrando que o natal (25/12) é uma data que não tem nexo com o

nascimento de Jesus, e lembrando que o natal é mais um jogo capitalista . Amigo, lembre-se que As Crônicas de Nárnia é uma literatura infantil, Papai Noel é

Page 12: As Crônicas de Nárnia e a Bíblia

uma lenda, INFANTIL. Eu não vi problema ali. Sabe o que é vergonhoso, um cristão, postar uma coisa dessas. Um CRISTÃO, isso prova que existe muito

fanatismo no cristianismo.

16. CINTIA GONZAGA TASCA disse:

25 25America/Sao_Paulo abril 25America/Sao_Paulo 2013 às 16:51

DEUS ARRUMA UM BOM EMPREGO PARA MIM EM NOME DE JESUS!!!

17. CINTIA GONZAGA TASCA disse:

25 25America/Sao_Paulo abril 25America/Sao_Paulo 2013 às 16:51

DEUS ME DÊ UM CARRO HILUX!!

18. isabela disse:

26 26America/Sao_Paulo abril 26America/Sao_Paulo 2013 às 17:58

essa foi a maior porcaria que li

pelo amor de deus ,antes de escrever bobagem

pq não le mais sobre o assunto e pare de escrever essas

coisa ridículas sobre o filme se n gosta ok respeito, mas fique

quieto e não critique.

19. Douglas Alexandre "OCRENTENERD" disse:

14 14America/Sao_Paulo maio 14America/Sao_Paulo 2013 às 14:51

Cara, que tristeza que deu ao ler esse artigo, muito baseado nos filmes, e olha que os filmes também não tem essa viagem toda apresentada não, muitos aqui

disseram que o filme foi produzido pela Disney, porém, nem produzido foi, ele foi apenas distribuído pela Disney, que depois do fracasso de bilheteria do

segundo filme que foi muito mal adaptado soltou a peia do filme e a FOX pegou, as figuras entalhadas no guarda-roupa representam momentos ocorridos no

primeiro livro, e o autor observou muito mal cenas do filme, o Sr. Tumnus não deu nada alterado pra ela beber, a sinfonia que ele toca, fez com que ela

pegasse no sono, outra coisa, a face do Leão aparecendo na chama, era uma representação de que Aslan estava presente e estava vendo o que estava

acontecendo, o que gerou nele arrependimento. A figura do “Papai Noel” existe no livro, assim como Baco no final do livro O Príncipe Caspian, Baco que por

sinal é visto como “deus” mas ninguém o adora, outra coisa, Deus também não é nome, é título, ainda sim, todos eles se submetem a Aslan, Satanás é

representado por várias figuras ao longo dos livros, Jadis, Feiticeira Branca, Feiticeira Verde e Tash, que no caso seria o diabo “em pessoa” e que é derrotado

por Aslan no final. A Magia Profunda e a Magia Mais que Profunda na Aurora do Tempo, não são na verdade magias, são as leis que regem aquele mundo, e

que só fazem “efeito” ali dentro, englobam também as leis naturais, como por exemplo a gravidade, Jesus não pulou do pináculo pois ele estava como homem

e como homem sujeito às leis naturais, se pulasse ia virar mingau lá embaixo, Ele mesmo instituiu essas leis e Ele mesmo as cumpriu, outra, Jesus é ao

mesmo tempo o Verbo, o Verbo que se fez carne, Ele mais do que ninguém tem compromisso com a Palavra, no caso Aslan que quem leu os livros sabem

que Aslan não é um leão, as vezes aparece como um Leão, as vezes como um Cordeiro, no final do último livro quem leu entendeu quando diz: “…e enquanto

Page 13: As Crônicas de Nárnia e a Bíblia

Ele falava, já não lhes parecia mais um Leão…” é quando Ele assume a “forma” plena, Cristo. Há “N” e tantos outros detalhes a serem explorados nos livros e

que são lindo e magníficos, acho que vou falar mais um pouco, já comecei mesmo… O título de Edmundo, que todos sabemos que ele é uma figura da

humanidade, na coroação ele recebeu o título de Edmundo, o Justo, quem se lembra do que diz em Romanos 5:19: “Porque, como pela desobediência de um

só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos.” Eu estudo As Crônicas de Nárnia desde 2005, um detalhe

que não posso me esquecer é que na época do filme o então diretor atual da Disney soltou uma nota explicando que o motivo de distribuir o filme era uma

forma de pedir desculpas aos cristãos devido ao conteúdo subliminar que tinha em algumas de suas animações, essa informação atualmente carece de fontes

pois eu li isso na época, enfim, o autor dessa publicação acima precisa ler mais sobre C.S. Lewis e ler as obras dele, o conhecimento é expressamente raso.

Sobre a questão de trabalhar com o imaginário, personagens bíblicos usaram de linguagem fantástica para passar verdades, exemplo, temos Jotão em Juízes

9 a partir do verso 7 até o verso 15, que para mostrar ao povo que imprudentemente constituíram rei a Abimeleque, contou uma história sobre árvores que

procuravam levantar um rei para governar sobre elas. E há um outro no livro de Isaías no capítulo 55 verso 12 que diz: “”Porque com alegria saireis, e em paz

sereis guiados; os montes e os outeiros romperão em cântico diante de vós, e todas as árvores do campo baterão palmas.” That’s All Folks”!

Adaptado do Blog MaisJesus.net.            Sabendo que C.S Lewis era um cristão convicto, é quase impossível não reparar nas relações que se estabelecem entre as Crônicas de Nárnia e a Bíblia. Nas palavras do próprio C. S. Lewis, Aslan não pretende ser uma alegoria de Jesus: "I did not say to myself 'Let us represent Jesus as He really is in our world by a Lion in Narnia'; I said 'Let us suppose that there were land like Narnia and that the Son of God, as he became a Man in our world, became a Lion there, and then imagine what would happen". (Lewis, 1954, 1998).          Deste modo, falarei não de uma alegoria, mas de um evidente paralelismo, uma vez que o autor usou motivos e princípios bíblicos para construir a sua história. O objetivo do professor universitário Jack, como C. S. Lewis gostava de ser tratado, era criar histórias, que pela magia e fantasia, envolvessem as crianças e jovens, leitores-alvo destes livros; por um lado, divertindo-os, e por outro lado, formando-os assegurando a passagem de valores cristãos. A idéia inicial deste livro surgiu com a imagem de um fauno passeando na neve com uma sombrinha. A esta curiosa figura juntou-se uma vasta galeria de figuras míticas, fantásticas e extraordinárias, tais como centauros, unicórnios, etc., e animais que falam, criando-se um mundo novo, mágico e desconhecido – “Nárnia”. Por outro lado, o fato de os protagonistas serem jovens constitui a partida um ponto forte para estabelecer uma relação com os destinatários das mesmas faixas etárias.          Estes ingredientes a par de muitos outros presentes na vasta e séria obra literária de C. S. Lewis revelam o dom e a arte do escritor, que ao longo de várias décadas, tem alcançando, através dos seus estudos e, neste caso particular, das suas histórias (em livros, em séries televisivas e também em filme) milhares de crianças, jovens e adultos. Mediante a idade de cada um nascerá uma interpretação. Contudo, são de fato as crianças que pela sua imaginação, simplicidade, mente aberta, leve de preconceitos e cheia de inocência que conseguem realmente abrir o armário e entrar, conhecer e compreender o universo de “As Crônicas de Nárnia”.         Tendo como ponto de partida o próprio título proponho abordar em primeiro lugar a figura do Leão, chamado Aslan, que significa "leão" em turco. É mais que evidente o paralelo entre Jesus e Aslan, começando pela escolha simbólica da figura do Leão, utilizada na Bíblia por diversas vezes para fazer referência a Jesus: “Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi" (Apocalipse 5:4-6), e associada a poder, respeito, força, realeza e coragem.         A sua presença faz-se sentir desde o início não tanto em termos de imagens, mas antes nos desejos e anseios de todos os habitantes de Nárnia, um pouco à semelhança da expectativa do povo hebreu relativamente à chegada do Messias, que é visto como uma esperança de redenção e salvação. O seu poder é conhecido por todos e após algum tempo em Nárnia, também os quatro Filhos de Adão e Eva, apesar dos percursos diferentes, passam a conhecê-lo e a admirá-lo. A presença física de Aslan surge pela primeira vez no campo onde todos se preparam para a batalha contra a Feiticeira, colocando-se destaque na reverência e no respeito que rodeam a figura imponente e majestosa, doce e justa de Aslan.         A lição maior que Aslan transmite é a do amor perfeito, puro, justo e sublime; pois o leão decide entregar-se para salvar a vida de Edmund, um jovem filho de Adão, que havia traído os seus irmãos e o próprio Aslan. Antes ainda, Aslan ordena o resgate de Edmund e perdoa-o tendo uma conversa particular e discreta com o garoto, que não é divulgada a mais ninguém, mas decerto terá modificado o coração de Edmund. Do mesmo modo, a experiência que cada um pode ter com Deus nunca é imposta e tem de ser vivida de forma pessoal e íntima. Também a excelência do perdão é ensinada aos irmãos de Edmund, que são aconselhados a pôr uma pedra sobre o assunto e a não guardarem ressentimentos, tal como Jesus ensinou: "Se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós." (Mateus 6:14).         A entrega de Aslan, um inocente no lugar de um traidor, e o seu sacrifício remete-nos, sem dúvida, para o sacrifício do próprio Jesus, morto na cruz habitualmente destinada a ladrões e assassinos. No fundo o pecado e os erros de Edmund representam o pecado de toda a humanidade, e o sacrifício de Aslan a morte de Jesus na cruz. Temos, pois, um leão que voluntariamente se faz ovelha e é levada para o matadouro. O percurso até ao sacrifício indicia claras semelhanças, sobretudo na zombaria das criaturas horrendas da feiticeira que evocam a zombaria dos soldados romanos, bem com o desdenhar da Feiticeira que indiretamente desafia o leão a soltar-se, tal como fez o ladrão ao dizer a Jesus que saísse da cruz.         Durante este período, apenas as duas jovens, Susan e Lucy, seguem Aslan e observam de perto o sacrifício. São elas próprias que testemunham, regozijando-se com a realidade da ressurreição; numa clara alusão à Bíblia e ao episódio da ressurreição de Cristo, em que Maria e Maria Madalena assumem um papel importante. A mesa de pedra pode ser interpretada a vários níveis: por um lado pode significar a grande pedra do sepulcro que foi revolvida do sepulcro. Por outro lado, é possível estabelecer uma relação com as tábuas de pedra, dadas a Moisés e que continham os 10 mandamentos. Talvez a relação mais evidente seja com a cortina que se rasgou no templo, quando Jesus morreu, evidenciando-se, de qualquer modo, nestas duas últimas interpretações, o nascimento de uma nova aliança, de um novo concerto e do tempo da Graça estabelecidos pela Morte/Ressurreição de Jesus e a vitória sobre o Mal.         A batalha, entretanto havia começado. Os guerreiros avançam, desconhecendo, todavia que a verdadeira batalha já havia sido travada e vencida por Aslan. A batalha espelha em parte a luta espiritual entre o Bem e o Mal; uma luta que envolve todos, mas que depende de cada um, e que é travada em cada momento entre as hostes do Bem e do Mal.         O comentário relativo ao número superior de inimigos não deixa de estar relacionado com outras batalhas, como a travada por Gideão com apenas 300 homens: “Maior é o que está conosco do que os que estão contra nós!”          Esta luta espiritual apesar de não ser visível em termos humanos e estar afastada da lógica, (tal como não é lógico lutar contra minotauros, anões e companhia) também implica estar protegido, equipado e preparado tal como Pedro fez. Este fato pode ser relacionado com a armadura espiritual que é referida em Efésios 6: 10- “Finalmente, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. 11- Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes permanecer firmes contra as ciladas do Diabo; 12- pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes. 13- Portanto tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, permanecer firmes. 14- Estai pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça, 15- e calçando os pés com a preparação do evangelho da paz, 16- tomando, sobretudo, o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno. 17- Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; 18- com toda a oração e súplica orando em todo tempo no Espírito e, para o mesmo fim, vigiando com toda a perseverança e súplica, por todos os santos.” (Efésios 6:10-18).          Antes de partir para o palco da batalha, Aslan recupera aqueles que haviam sido condenados pelo gelo da Feiticeira e com o seu sopro, gera vida e calor, numa alusão que pode estar relacionada quer com a criação: “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida; e o

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homem tornou-se alma vivente.” (Gênesis 2:6-8) Quer com a salvação de almas e o novo nascimento. Apesar de a principal batalha já ter sido vencida, a intervenção e presença do Leão são essenciais para derrotar o inimigo, tal como acontece com o cristão. No final do livro o Leão parte, mas transmite-se a idéia de que voltará quando menos se esperar. “Maranatha!”.          A Feiticeira Jadis é a figura maléfica que seduz o homem com o único intuito de destruí-lo. Representa de forma evidente o mal e a tentação, estabelecendo um paralelismo com Satanás. Destacam-se aqui duas situações para estabelecer ligação com a obra: o modo como Satanás tentou Jesus, oferecendo-lhe poder e reinos e a forma como seduziu Judas, oferecendo-lhe dinheiro. Jesus venceu essa provação, mas Judas pagou cara à traição.          Na obra de C. S. Lewis, a Feiticeira apresenta-se como a Rainha de Nárnia e seduz Edmund oferecendo-lhe poder e a oportunidade de ser príncipe do seu reino, em troca de um favor. Tal como já foi referido, alude-se aqui à passagem que, por exemplo, se encontra em Mateus 4:8-9: “Novamente o Diabo o levou a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles; E disse-lhe: Tudo isto te darei, se, prostrado, me adorares”.          Esta tentativa de deslumbrar com poder e esplendor foi vencida por Jesus, mas na obra enreda Edmund de tal forma que o leva a trair os seus próprios irmãos por diversas vezes. A Feiticeira Branca alicia-o ainda de outra forma: com doces (delícia turca) viciantes, aludindo de algum modo à glutonaria: É possível neste caso estabelecer uma relação com o verso bíblico: "Porque muitos há, dos quais repetidas vezes vos disse, e agora vos digo até chorando, que são inimigos da cruz de Cristo; cujo fim é a perdição; cujo deus é o ventre; e cuja glória assenta no que é vergonhoso; os quais só cuidam das coisas terrenas." (Filipenses 3:18-19).          Contudo, cedo Edmund descobre que o rosto inicialmente doce da Feiticeira era uma máscara. A doce rainha dá lugar a uma terrível feiticeira: "Isto não é de admirar, pois o próprio Satanás se disfarça de anjo de luz." (2 Coríntios 11:13-15).          Acabados os enganos e seduções Jadis coloca Edmund não no desejado trono, mas na prisão e revela o seu verdadeiro intuito: destruir Aslan e os filhos de Adão e Eva. Mais uma vez a aproximação entre a Feiticeira e Satanás é clara; todo o poder é usado para conseguir poder para si e furtar, matar e destruir: “O ladrão vem apenas para furtar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente.” (João 10:10).         A Feiticeira pôde reinar durante algum tempo, mas na altura certa Aslan com o seu sacrifício derrotou-a! Obrigado Jesus pelo Teu sacrifício!         O guarda-roupa pode ser interpretado como uma metáfora que ajuda a compreender melhor a fé, o cristão e o seu relacionamento com Deus. Lucy é a primeira a entrar no guarda-roupa e a descobrir Nárnia; depois de regressar conta aos irmãos o que encontrou, convidando-os a aventurarem-se na entrada secreta, mas, para seu espanto, sem qualquer sucesso. Os irmãos acabam por relatar a situação ao professor, dono da casa, que lhes responde da seguinte forma: “Porque não ensinam lógica nas vossas escolas? Só há três possibilidades. Ou a vossa irmã anda a mentir, ou está louca, ou o que diz é verdade. Vocês sabem que ela não mente e é óbvio que não está louca. Então por agora, e a menos que surjam outros indícios em contrário, temos de partir do princípio de que está a dizer a verdade.”         Esta frase é extremamente importante, porque de alguma forma permite explicar o conceito de fé: pode parecer ilógica, irracional, fruto da imaginação, mas a fé não é mentira, não é loucura - a fé existe!         A fé permite, no fundo, "abrir portas" que nos deixam ver mais além, ver esperança e vida onde outros nada vêem. Podemos ter o nosso coração como um armário, onde penduramos e guardamos "roupas", ou podemos afastar os "casacos" dos preconceitos da insensibilidade e descobrir um mundo novo dentro de nós.         O armário também nos remete para outros aspectos: repare-se que as crianças não entram em Nárnia por sua própria iniciativa, mas de uma forma aparentemente acidental, uma "CRISTOCIDÊNCIA", pois para mim coincidências não existem tudo acontece como Deus planeja em nossa vida, na realidade tudo se trata de um desígnio superior. Verifica-se depois que esta entrada em Nárnia fazia parte do plano de Aslan e das profecias de Nárnia. Aslan desejava proporcionar aos jovens uma experiência enriquecedora e marcante; fê-los parte integrante do seu plano, deu-lhes papéis essenciais na sua luta a fim de depois compartilhar com cada um deles a riqueza do seu reinado de amor.         Assim é Deus: tem o Seu amor centrado no homem, desenhando um plano para cada um; considera cada indivíduo imprescindível e deseja que cada homem seja um filho Seu. Assim, as portas do guarda-roupa, num sentido literal, conduzem os jovens à verdadeira porta: “Eu sou a porta” - disse Jesus. (João 10:9).         Tal como se verifica em diferentes momentos, cada um dos jovens tem de assumir de forma clara e pessoal o seu desejo de permanecer em Nárnia. Cada um assume um compromisso que não é imposto: Pedro, Edmund, Susan e Lucy lutam de sua livre vontade. Assim é a relação com Deus: não é imposta, mas tem de ser genuinamente pessoal revestida de verdade e amor.         Mesmo depois de abandonarem Nárnia, as crianças regressaram ao mundo qua haviam deixado fora do armário, mas seguramente terão vivido de uma forma bem diferente. Uma outra lição aprenderam com certeza ao longo da sua jornada: cada um é único e excepcional, mas a sua força e crescimento residem na união, na entre ajuda, na comunhão e no perdão entre irmãos ligados, sustentados e movidos pela fé: “Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou.” (Colossenses 3:13).           Qual a analogia entre "As Cronicas de Narnia" e a Biblia Sagrada?          Escrito por: Kléber Aparecido da Silva.          As Crônicas de Narnia: O Leão a Feiticeira e o Guarda-Roupa e o que a Bíblia diz.         Curiosidades: *A obra completa “As Crônicas de Nárnia” são 7 livros escritos e publicados entre as décadas de 1940, 1950 e 1960.          *O 1º livro “O Leão a Feiticeira e o Guarda-roupa” foi escrito no fim da década de 1940 durante a 2º guerra mundial e foi publicado em 1950.          *Um Brasileiro cristão escreveu o livro “O imaginário em – As crônicas de Narnia” que fala da simbologia entre o livro e os temas cristãos citados nele.          Temas Cristãos:         *O Tempo de Deus. (Eclesiastes 3:2): “Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou; Deus determinou um tempo perfeito para todas as coisas”.          *A humilhação de Jesus antes da crucificação.          *O sacrifício de Jesus.          Com apenas um sopro Aslan (o Leão) dá novo fôlego de vida para aqueles que são Dele.          (Salmos 33:6): “Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo sopro da sua boca”.         *A cobiça pelo trono e pelo poder (como lúcifer que cobiçou o poder e a glória de Deus).         *O plano perfeito de Deus para nossas vidas (no filme no podemos notar que Aslan o Leão poderia ter acabado com a feiticeira com facilidade, mas, ele tinha um plano perfeito e seguindo aquilo que ele mesmo tinha escrito esperou o cumprimento de profecia por quê era um plano perfeito de vitória).         Exemplo: Lobos como soldados da rainha.         O que podemos tirar como lição para o dia a dia?         *O amor e a bondade daquele que é puro de coração (Lucia mesmo não conhecendo Tominus o ama e se compadece com ele)         (Salmos 109:5): “Retribuem-me o mal pelo bem, e o ódio pelo amor”.         *O valor da amizade e da fidelidade entre os amigos e irmãos         (Josué 2:14): “Então eles lhe responderam: A nossa vida responderá pela vossa, se não denunciardes este nosso negócio; e, quando o Senhor nos entregar esta terra, usaremos para contigo de bondade e de fidelidade”.          *A fé na profecia (A palavra de Deus).          (Marcos 11:22): “Respondeu-lhes Jesus: Tende fé em Deus”.         (Provérbios 29:18): “Onde não há profecia, o povo se corrompe; mas o que guarda a lei esse é bem-aventurado”          (Romanos 12:6): “De modo que, tendo diferentes dons segundo a graça que nos foi dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé”;          *Por que o tempo de Deus é perfeito.         *Quando tudo perece estar perdido eis que surge o Leão de Judá e manifesta sua glória e poder demonstrando que está o controla absoluto de todas as coisas.         (1 Timóteo 6:15): “A qual, no tempo próprio, manifestará o bem-aventurado e único soberano, Rei dos reis e Senhor dos senhores”.          ASSISTAM O FILME "AS CRÔNICAS DE NÁRNIA"!          SE PUDEREM, LEIAM A SÉRIE DE LIVROS DISPONÍVEIS EM DIVERSAS LIVRARIAS.          COM CERTEZA: TIRARÃO LIÇÕES IMPORTANTES PARA A VIDA PRESENTES NAS HISTÓRIAS DA SÉRIE.