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AS CRUZADAS REVISTA AS CRUZADAS 1ª edição - julho 2014 50º ANIVERSÁRIO CAFÉ OSCAR 50º ANIVERSÁRIO CAFÉ OSCAR

"As Cruzadas" - Revista Semestral da Afonsina

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Page 1: "As Cruzadas" - Revista Semestral da Afonsina

AS CRUZADASREVISTA

AS CRUZADAS1ª edição - julho 2014

50ºANIVERSÁRIO

CAFÉ OSCAR50ºANIVERSÁRIO

CAFÉ OSCAR

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JULHO 2014

SUMÁRIODestaques

Crónicas

3 REVISTA AS CRUZADAS

Reportagem do X Cidade Berço

50 Anos doCafé Oscar

‘‘Eu já ganheium Oscar’’

Johnny

Mensagemdo MagisterTino Mota

X CIDADE BERÇO

AFONSINA50 ANOS CAFÉ OSCAR

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4 REVISTA AS CRUZADAS

PREFÁCIO

Sai um cafée um ‘‘cheirinho’’

Rui ‘‘Maestro’’ Marques Magister Tunae em 2008 - 2009

No ano em que a Afonsina celebra 20 anos de existência, apresentamos a primeiríssima edição da revista “As Cruzadas”. Não só com música se conta (ou canta) a nossa história, e é com naturali--dade que surge esta publicação, pretendendo resu--mir um ano de celebração repleto de novidades e

O tema central desta edição foi uma escolha fácil, porque olhamos para o nosso percurso e há um lo--cal onde tudo conflui, local onde hoje, como des--de à 20 anos, entramos e nos sentimos verdadeira-

O mês de Julho é um mês muito especial para o Café Óscar, uma vez que, esta instituição celebra 50 anos. Sim, é sem dúvida uma instituição, olhar um espaço tão singular somente como um café, é demasiado redutor e não reflecte a dimensão deste espaço tão único na cidade de Guimarães. O Café Óscar é uma porta aberta para a expressão artística em Guimarães, ainda nos dias de hoje podemos encontrar neste espaço uma biblioteca, exposiçõesde pintura, Jazz (por altura do Guimarães Jazz), noites de fado vadio, Tunas em grandes noita-

a tuna...

No que concerne à Afonsina, ao Café Óscar chamamos Casa! A relação com este espaço é umbilical, pois desde os primórdios da Afonsina que muito do que somos hoje foi projectado nas mesas deste espaço, e por “culpa” do que nelas se bebeu. Aqui foi o ponto de encontro para a partida e cais de desembarque para a chegada de muitas cruzadas. Ainda hoje somos, como sempre fomos, tratados de forma ímpar pelo Sr. Castro e sua esposa, e numa forma simples de gratidão, podem ver uma das paredes laterais deste espaço testemunhar esta relação, repleta de lembranças deixadas ao longo de 20 anos de vida comum. Também esta parede é um grande “pedaço” de história Afonsina, exposto naquela que é a nossa Casa e ao alcance de todos.

Este é aquele local onde cada Afonsino entra com um brilho nos olhos, e no dia 25 de Julho, como em qualquer regresso a casa, vão certa--mente ver o brilho nos olhos de muitos que não visitam o Café Óscar seja há 1 mês, 1 ano,

Venham daí mais 20 anos de Afonsina, e mais 50 de Óscar!-das de cantoria...

de muita actividade Afonsina.

-mente em casa. Esse local é o Café Óscar.

10 anos...

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X CIDADE BERÇO

X CIDADE BERÇOFESTIVAL DE TUNAS ACADÉMICAS

Nos dias 7 e 8 de Março, decorreu o X Cidade Berço - Festival de Tunas Aca-

A cidade de Guimarães recebeu, mais uma vez, algumas das melhores tunas do panorama nacio-

Numa ocasião especial, por celebrar os 20 Anos de "Bebedeiras, Serenatas e Folia" da tuna anfitriã e a sua décima edição, ficaram por contar vários detalhes cujo público em geral não teve conheci-

Assim, através desta reportagem, queremos que saiba todos os detalhes da preparação, de espetá-culo e o rescaldo de uma edição que ficou marca-da por muitas novidades e que irá com certeza marcar uma nova era da Afonsina - Tuna de Engenharia da Universidade do Minho.

nal do género.

mento.

démicas.

6 REVISTA AS CRUZADAS

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7 REVISTA AS CRUZADAS

"Em Março de 1994, um grupo de jovens estudantes da Universidade do Minho, sentados no Café Óscar, cansados da monotonia do seu dia-a-dia decidiram fazer algo diferente e pensaram: "Que tal se

Esse grupo, constituído por 24 jovens, criou a nossa mui nobre Tuna Afonsina, sendo hoje conhecidos como Fundadores, mantendo um espírito único, que transmitiram de geração em geração de Afonsinose que se manifesta nos dias de hoje, sendo uma marca bem vincada para todos aqueles que nos conhecem.

ATUAL MAGISTER TUNAE

TEXTO DE JOSÉ ‘‘TINO GROSSO’’ MOTA

A festejar durante o corrente ano os 20 anos de existência, a Afonsina criou ao longo destes anos gerações de jovens e amizades que jamais se esquecerão, experiências memoráveis, corações derretidos por todo e qualquer recanto e sorrisos na face de quem connosco se cruzou.Em 2014, realizamos o nosso X Cidade Berço, voltando à nossa primeira casa de espetáculos, o Auditório Nobre da Universidade do Minho, onde certamente muitas memórias irão despontar naqueles que por esta Universidade passaram e que de alguma forma tiveram um contacto com a

Um agradecimento especial a todos os nossos apoios e patrocinadores, que são uma ajuda essencial e p o s s i b i l i t a m q u e o X C i d a d e B e r ç o s e t o r n e u m a f e s t a a i n d a m a i o r.Uma última palavra para os intervenientes diretos neste grandioso e único evento na cidade de Guimarães: Um grande bem-haja ao público que nos acompanha, às Tunas participantes neste ano e anteriores edições do Cidade Berço e a todos aqueles que nos são queridos.Um obrigado a todos Vós!"

criássemos uma Tuna?".

Afonsina.

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X CIDADE BERÇO

AS TUNAS A CONCURSO

8 REVISTA AS CRUZADAS

Nesta tão especial edição do festival da Afonsina, a organização teve o cuidado, como já tem sido habitual, de convidar algumas das tunas com mais prestígio em Portugal, com o objectivo de oferecer ao público vimaranense a melhor experiência possível. Desde o mais assíduo público deste tipo de eventos, aos que assistem a um festival de tunas pela primeira vez, a experi-ência e dotação das tunas a concurso fizeram com que a qualidade do espe-táculo fosse uma das melhores de sempre.

LUZ&TUNALuz&Tuna - Tuna da Universidade Lusídada de Lisboa, veio desde a A

capital do país para participar no Cidade Berço, pela terceira vez consecutiva.A Luz&Tuna revela-nos um pouco da sua história: "Fundada em Setembro de 1994, (também a celebrar os seus 20 anos de existência) surgiu para fazer Serenatas, encantar e atuar pelas Academias em representação da Universidade Lusíada. Entre as demais iniciativas onde tem participado, tanto culturais, como acadé-micas ou de beneficência, destacam-se, naturalmente, os "Festivais de Tunas" - - sempre ganhando prémios mas, funda-mentalmente, deixando saudades, tanto e m P o r t u g a l c o m o n o m u n d o .Na seleção do seu repertório tem havido uma preocupação de um percurso pelas diversas matrizes da música portuguesa, privilegiando-se os temas dos grandes nomes da guitarra e do fado de Lisboa, sem esquecer, os seus próprios originais. Uma variedade e uma riqueza cultural ao nível musical, que tem bases nas mais diversas raízes da música mundial, dis-tinguem a LUZ&TUNA pela sua postura, desempenho e dedicação, sem nunca es-quecer a sua essência académica."

Quanto à actuação no X Cidade Berço, a Luz&Tuna que viria a receber os prémios de melhor tuna, melhor instrumental e melhor serenata, pela sua prestação no dia anterior, no Largo da Oliveira, ofereceu-nos um espectá-culo de requinte, com um toque muito pessoal da

Destacam-se as fenomenais guitarras portuguesas e o conjunto de mais de 40 pessoas em palco, desde os mem-bros mais antigos da tuna e que já passaram pela cidade berço em todas as edições a que foram convidados até aos membros mais recentes que viriam pela primeira vez ao festival.

Luz&Tuna.

‘‘Destacam-seas fenomenais guitarras por-tuguesas e o conjunto de mais de 40 pessoas em palco...’’

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TEUPTUNA DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO

Tuna de Engenharia da Universidade do Porto, que partilha com a Afonsina a representação de uma Escola de Engenha-A

ria, é a segunda tuna mais antiga da Cidade do Porto. Dizem-se amantes de "convívio são, boémio e com cantigas que deleitam" e consideram-se um complemento "de uma vida estudantil exi-gente, o escape e a distracção, sendo uma forma saudável de

"Repetentes" no cartaz do festival, vieram à cidade berço para espalhar toda a sua musicalidade, espiríto e experiência, sendo esta a tuna com mais "matrículas" universitárias, dentro do leque das tunas a concurso.

estar na Universidade".

TRANSMONTUNAeza a história que, na noite de 17 de Abril de 1998, "seis estudantes da Mui Nobre Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, partilhando R

o gosto pela música, o trovadorismo e a cultura tuneril" fundaram a Trans-montuna - Tuna Universitária de Trás-os-Montes e Alto Douro.Muito peculiares pelo seu estilo divertido, fazem questão de envergar as cores azuis e amarelas do seu emblema, também no seu traje, mais parti-

Prestes a fazer 16 anos de existência deixam uma mensagem a todos os que os acompanham: "Sonhar é apenas o primeiro passo. É ousando viver os sonhos que os mais altos desígnios se concretizam. Há ainda muito cami-

E o sonho continua...".

9 REVISTA AS CRUZADAS

Assim, num desígnio dos seus sonhos, a Transmontuna aceitou o convite da Afonsina para participar

Da sua prestação em cima de palco, destaca-se a grande interpretação de "Muñequita Linda",

O resultado da sua prestação foi o prémio de "Melhor Solista", e pela sua demonstração fugaz de jovialidade e espírito tuneril, receberam também, por parte da organização, o prémio de "Tuna Mais Tuna".

cularmente, no traje dos seus caloiros.

nho a percorrer.

no X Cidade Berço, como tuna a concurso.

principalmente pela rara e espectacular voz do seu solista.

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X CIDADE BERÇO

10 REVISTA AS CRUZADAS

TMPTUNA DE MEDICINA DO PORTO

A Tuna de Medicina do Porto, pela terceira vez presente no Cidade

Explicam a dedicação que têm com a tuna pelo seu carácter estudantil. Dizem que "o estudante de Medicina é algo diferente dos restantes es-tudantes" porque "coloca mais rigor e paixão no seu estudo", lidando com questões como "o mais sagrado dos dons: a vida". Como tal, essa dedicação "transpira" em palco e, como tal, a Tuna de Medicina da Universidade do Porto é: " Fundamentalmente, o reflexo geral e o espelho da personalidade de cada um. Ambiciosa, humilde, exigente, boémia, experiente, multifacetada, não respeitadora de barrei- Somos, sobretudo, a música que interpretamos, a vida que escolhemos e a reacção que provocamos

Da presença no palco do X Cidade Berço, destacam-se, entre outros, a energética interpretação do seu hino "Noites de Ronda" (que partilha o nome com o festival organizado pelos próprios na Casa da Música), e a sua música original de nome "Cidade", dedicada à Cidade Invicta, o Porto.

Berço, foi fundada em 1991, na Cidade Invicta.

ras geográficas ou culturais.

no público, quando tocamos!".

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NOITE DE SERENATASFOTOREPORTAGEM

TUN’OBEBES TRANSMONTUNA

AFONSINATMP

TEUPLUZ & TUNA

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REPORTAGEM

12 REVISTA AS CRUZADAS

A DIRECÇÃO NO

X CIDADE BERÇO

O que é que significa para vocês, como direcção da tuna organizadora, ter a res--ponsabilidade de organizar e coordenar uma edição tão marcante na história da

‘‘Como já sabem, o Cidade Berço conta com 9 edições de grande qualidade! Por essa razão, ter a nosso cargo a realização do X Cidade Berço é um grande desafio e ao mesmo tempo uma enorme respon--sabilidade! Esperamos que tenha efetiva-mente sido um evento muito marcante, não só pela edição que representa, mas também pelos 20 anos que a Nossa Mui Nobre Tuna comemora!’’

Em entrevista à direcção da Afonsina, constituída pelo Magister Tunae José Mota ("Tino Grosso"), o Vice-Magister Rui Macedo ("Herodes") e o Tesou--reiro Henrique Abreu ("Macadame"), que assumiram funções em Setembro de 2013, tentamos perceber que responsabilidades são incutidas e que signifi--cado tem o tempo gasto e a dedicação demonstrada por estes jovens em prol de uma actividade que tanto se orgulham de exercer.

Quais as dificuldades com que se depara--ram durante o processo de organização

‘‘A maior dificuldade com que se pode de--parar ao longo das edições do Cidade Berço, não pode ser resolvida por nós, mas sim pelo São Pedro. Felizmente este ano, o São Pedro sorriu-nos. Posto isto, não se pode encarar essas dificuldades como sendo "dificuldades", mas sim co--mo desafios, que com uma boa organi--zação são facilmente contrariados!’’

Tendo em conta que, na altura, eram uma direcção com apenas 7 meses de funções, quais foram as ajudas e contribuições deixadas por parte da organização das edições anteriores?‘‘Felizmente na Afonsina, prevalece um espírito de entreajuda que se fez notar desde o início do nosso man--dato! Graças a isso, certos obstá--culos com que nos deparamos ao longo da organização do X Cidade Berço, foram facilmente ultrapas--sados, com a ajuda e conselhos dados por elementos de Direções

Qual foi a reacção geral das pessoas e dos intervenientes no festival, co--mo as tunas participantes, relativa--mente ao sucesso desta edição?‘‘A reação dos intervenientes do X Cidade Berço, sendo eles público ou Tunas participantes, foi extrema-

No que diz respeito ao público, con--seguimos proporcionar-lhes um es-petáculo de grande qualidade e bas-tante aplaudido.

X CIDADE BERÇO

Afonsina?

deste festival?

anteriores.’’

-mente positiva.

JOSÉ ‘‘TINO GROSSO’’ MOTA

MAGISTER TUNAE

RUI ‘‘HERODES’’ MACEDO

VICE-MAGISTER

HENRIQUE ‘‘MACADAME’’ ABREU

TESOUREIRO

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13 REVISTA AS CRUZADAS

No que diz respeito às Tunas participantes, todas elas deram gabarito aos dois dias que lhes foram proporcionados, seja em termos de organização como de diversão.’’

Que rescaldo fazem desta edição do festival?

Há mais alguma coisa que pretendam acrescen--tar à entrevista?

‘‘Foi uma edição que vai ficar na memória de to--dos os que o presenciaram! Foi um enorme pra--zer para Nós, enquanto Direção, ver o sorriso estampado de ponta a ponta, de todos aqueles que estiveram de alguma forma envolvidos no X Ci--dade Berço! Deixo desde já, na qualidade de Magister Tunae, um grande obrigado a todos os nossos patrocinadores e apoios, pois sem eles a realização do Certame não era possível!’’

Na vossa opinião, qual é a importância deste fes--tival para o panorama cultural de Guimarães e da Universidade do Minho?‘‘É um grande marco na Cultura Vimaranense, pois aproxima o público de Guimarães aos estu--dantes, e demonstra que estes querem dar algo à Cidade que os acolhe! E nada melhor que a Cultu--ra para marcar uma posição ativa nesta Mui No--bre Cidade!’’

Há algum agradecimento que queiram deixar para todos os intervenientes no festival, tanto de forma directa, como patrocinadores e apoios, como de

‘‘Tal como já foi referido anteriormente, sem os nossos patrocinadores e apoios o X Cidade Berço seria impossível de realizar, daí o nosso mais pro--fundo obrigado! E como não poderia deixar de ser, ao nosso maravilhoso público que encheu o Auditório Nobre da Universidade do Minho para embelezar ainda mais o X Cidade Berço.’’

São todos finalistas do Mestrado Integrado em Engenharia Electrónica Industrial e de Computa-

Que experiência pessoal ou até, profissional, obti--veram através da direcção deste festival?‘‘Sem dúvida que esta experiência só trará bene--fícios! Adquiriram-se capacidades de comunica--ção, espírito de equipa, liderança, organização, entre outras competências. É uma experiência que ficará na memória de todos nós e que irá dar frutosno âmbito profissional.’’

dores.

forma indirecta, para o público?

Que mensagem pretendem passar para às gera-ções vindouras da Afonsina, mais concretamen--te às direcções dos próximos anos?‘‘Que sejam Direções trabalhadoras, humildes, organizadas e que acima de tudo saibam moti--var a Nossa Mui Nobre Tuna a projetos cadavez mais aliciantes.’’

‘‘Apenas finalizar com os nossos parabéns a todos os Afonsinos pelos seus 20 anos e à Nossa segunda casa - o Café Óscar - pelos seus 50 Anos de existência!!!’’

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Esta décima edição do festival trouxe com ela uma nova geração de tunos. Foram recompensados por todo o seu árduo trabalho e esforço cinco afon- Os cinco novos tunos têm por nomes, "Capão" (Gil Cunha), "Grelo" (Tiago Sousa), "Murróide" (Bruno Viana), "Passadeira" (Marcelo Sousa) e

Colocámos algumas perguntas a alguns deles sobre a passagem a tunos nes-

OS NOVOS TUNOS

14 REVISTA AS CRUZADAS

X CIDADE BERÇO

(Ricardo Amorim).

-ta edição do Cidade Berço, e entre as respostas destacam-se:

BRUNO ‘‘MURRÓIDE’’ VIANA

Alguma vez, desde que entraste para universidade, te imaginaste como Tuno? ‘‘Sim, desde que fiz parte da Afonsina, mas antes disso nunca cheguei a pensar

Entrei para a Tuna 3 anos mais tarde do que devia, na minha opinião. Muitos elementos da Tuna tentaram convencer-me, mas apenas na minha terceira matrícula apareci a um ensaio. Gostei do ambiente logo no primeiro dia e do modo como fui recebido. Desde aí soube que dificilmente viria a desistir da

O objectivo de qualquer “peão” ou “pionés” é chegar a Tuno, mas nunca tiveesse objectivo como prioridade, visto que gostava bastante da minha vida de caloiro.Imaginava-me como Tuno sem saber bem o que isso seria, ou o que isso iria implicar. Agora que já o sou, sinto um orgulho imenso em fazer parte, oficialmente, desta Grande Família que é a Afonsina.’’

Consideras a tua passagem uma recompensa por toda a tua dedicação desde a entrada na Afonsina?‘‘Sim, sem dúvida que é uma recompensa pelo meu trabalho e dedicação para com a Afonsina, mas confesso que quando passei a Tuno não estava nada à espera. Sem dúvida nenhuma que foi um dos m e l h o r e s m o m e n t o s , s e n ã o o m e l h o r m o m e n t o d a m i n h a v i d a a c a d é m i c a .A maior recompensa que tive desde que ando na Tuna foi sem dúvida alguma, a Grande Família que ganhei, e agora que sou Tuno sinto ainda mais motivação para continuar a trabalhar e a passar os melhores momentos da vida académica com a Família Afonsina.’’

nessa situação.

Afonsina.

GIL ‘‘CAPÃO’’ CUNHA

Sendo natural de Guimarães, tem algum significado especial ser "tuno" de uma instituição que divulga a cidade berço e a sua cultura pelos quatro cantos de

‘‘Obviamente que o facto de eu ser natural de Guimarães dá um significado ainda mais especial a ser tuno na Afonsina. Sempre que vou para fora com a tuna, para além de estar a divulgar a Afonsina, também estou a divulgar a mi--nha Cidade… mas acima de tudo é uma oportunidade e um privilégio enorme

Este novo estatuto na Afonsina, vai-te permitir contribuir para outro tipo de objectivos para o futuro da tuna? Se sim, quais?‘‘Chegado a este novo estatuto na tuna os meus objectivos mantêm-se, continuar a contribuir para a sua contínua expansão e divulgação.’’

Portugal e do Mundo?

fazer parte de um grupo cultural tão ativo na cidade berço.’’

-sinos.

‘‘Pusse"

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15 REVISTA AS CRUZADAS

MARCELO ‘‘PASSADEIRA’’ SOUSA

Por um lado, foi uma sensação de concretização. Na altura que entrei na tuna (2º ano), já não havia praxe e era sempre a sair para o mesmo sítio, BA.Foi então que decidi entrar para a tuna com o intuito de viver outro ambiente, de aprender coisas novas. Por outras palavras, queria outra aventura!Desde pré-caloiro até caloiro, o meu pijama verde florescente e a minha túnica esburacada passaram por muitas coisas, muita javardice e também algum tra-

Quando fui escolhido Guei, tinha a responsabilidade toda em cima, e foi exa-

Apercebi-me que nós é que temos de trabalhar para a Tuna, e não o contrário. Basicamente, as coisas não aperecem feitas, alguém tem de levar a tuna para a frente, e esse Alguém somos Nós!Por outro lado foi uma sensação de tristeza, porque já não vou poder fazer aquelas coisas que só ca-- l o i r o s f a z e m . C o m o t u n o t e n h o t a m b é m d e d a r o e x e m p l o a o s c a l o i r o s .Uma das coisas que vou sentir mais saudades é de ser o Guei, eu gostava das funções, responsabili--dades que o ca rgo t raz ia , de fazer o que podia para l evar a tuna avan te . E também de liderar os compatriotas em todas as ocasiões, umas mais difíceis que outras. Era uma

Viveste bons momentos como caloiro? Pensas que vais viver melhores momentos como tuno?‘‘Caloiro é sempre a melhor época das nossas vidas, em que embarcamos numa nova aventura (Uni-

Aprendizagem essa que pode vir a ser muito útil na nossa vida profissional, como por exemplo:

E além do mais cultivamo-nos mais a nível musical, aprendemos (ou não) a tocar um ou mais instru-mentos e ainda viajamos pelo país inteiro (ou por vezes, estrangeiro, na qual ainda não tive oportu-nidade). Como tuno ainda vai ser difícil de habituar, sempre gostei mais de ser caloiro, é outro ambi--ente. Contudo, espero que continuem estas diversas aventuras extremamente espetaculares!Mas sim, sem dúvida, melhores momentos é em Caloiro!’’

‘‘Foram duas sensações totalmente distintas.

-balho.

-tamente nessa altura que comecei a dar o valor real à tuna.

vida de folias, mas com uma pitada grande de trabalho!’’

- Espírito de liderança;- Lidar com burocracias (patrocínios, etc.);- E a aprimoração do nosso bom "desenrascanço" português.

-versidade e Tuna) e andamos em fase de aprendizagem.

RICARDO ‘‘PUSSE’’ AMORIM

Qual é a sensação de deixar para t rás o t ra je de caloiro?‘‘É uma sensação de tristeza quase total. A verdade é que a única parte má do

A javardice passa a ser vivida de uma forma diferente. Agora a responsabili--dade é outra. Já para não falar que o traje de caloiro é muito mais bonito e

Viveste bons momentos como caloiro? Pensas que vais viver melhores mo-

Qual é a sensação de deixar para trás o traje de caloiro?

‘‘Como caloiro vivi momentos incríveis. Portanto, como tuno será complicado bater esses tempos vis--to que a fasquia está elevada.Ainda assim, espero ainda ter grandes momentos "tunais" o que é quase certo que aconteça.’’

cargo é carregar instrumentos.

confortável.’’

mentos como tuno?

Page 16: "As Cruzadas" - Revista Semestral da Afonsina

AFONSINA

AFONSINA ‘‘ON TOUR’’

A 15 de Março, deslocou-se a Macedo de Cavaleiros, para a X Serenata a Macedo, trazendo os prémios de 2ª Melhor Tuna e Melhor Porta - Estandartes.

A Afonsina - Tuna de Engenharia da Universidade do Minho tem estado em constantes deslocações pelo solo lusitano!

No dia 27 de Março esteve no Porto, no Teatro Sá da Bandeira, a convite da Tuna de Farmácia do Porto, para participar no II Galenicvs. A actuação dos minhotos resultou nos prémios de Melhor Ins-

Seguiu-se o XVI Fartuna, na cidade de Faro, a convite da Versus Tuna - Tuna Académica da Univer--sidade do Algarve. A Tuna de Engenharia da Universidade do Minho obteve os prémios de Tuna

Rumaram também a Braga, para abrir o 2º Dia do XXIV Fitu Bracara Avgvsta, a convite dos seus pa-

No dia 3 de Maio deslocaram-se a Famalicão, para o 7º CCB - Camilo Castelo Branco, organizado

No dia 31 de Maio a Afonsina esteve em Marco de Canaveses, no IV Cernata. Da sua prestação resul-

Por fim, a encerrar um ciclo de presenças fora da Cidade Berço, estiveram na abertura das festas do S. João de Braga, no dia 16 de Junho, a convite da Associação Académica da Universidade do Minho.Desde aí, a Afonsina tem vindo a cumprir os seus compromissos. Estiveram em várias actuações pela Cidade de Guimarães, a convite das mais variadas e prestigiadas entidades destacando-se no dia 7 de Julho, na Plataforma das Artes, a actuação para a plateia do 9º IMC - International Masonry Confe--rence - e ainda, no dia 10 de Julho, no Paço dos Duques, no jantar do 2ºWCEH - World Congress of

A Afonsina agradece a todo o público presente e a todos aqueles que, directa ou indirectamente, per-mitem à tuna vimaranense que todas estas actuações se tornem possíveis!!!

-trumental e Melhor Tuna!

mais Tuna e Melhor Solista.

-drinhos, a Tuna Universitária do Minho!

-tou o prémio de Melhor Pandeireta!

Environmental History.

16 REVISTA AS CRUZADAS

pela Tuna Académica da Faculdade Lusíada de Famalicão.

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50 ANOS DO CAFÉ OSCAR

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A HISTÓRIA DO OSCAR

18 REVISTA AS CRUZADAS

o dia 6 de Junho de 1964 abriam-se as portas daquele que viria a ser um dos cafés mais emble--máticos da cidade berço: o "Café Óscar".N

Por iniciativa do Professor Óscar Machado, nasce assim muito mais do que um simples café: devido à localização geográfica e à necessidade de novos espaços culturais, o Café Óscar foi-se tornando um

Por motivos profissionais, o Professor Óscar Machado acabou por passar o negócio para as mãos de Manuel Ribeiro Castro, que desde 1 de Maio de 1981 vem desempenhando com grande perfeição e

No Óscar podemos encontrar espaços para enriquecimento cultural, como a biblioteca, o Cyber-Café

Graças a todo este interesse em serem mantidas e promovidas todas as tradições culturais e artísticas na cidade vimaranense e à proximidade do Óscar para com os estudantes da Universidade do Minho, por estar situado numa zona de residências universitárias, a profunda amizade entre a Afonsina - Tuna

Reza a história que os fundadores da Afonsina estariam alojados perto deste café, na Residência Uni--versitária dos Combatentes, pela data de 1994 (ano de fundação da tuna). Segundo relatos de alguns destes fundadores - Miguel Borges (Zig), Francisco Silva (XM) e Tomás Marques (Botija) - esta forte relação partiu do enraizamento do hábito que a Afonsina criou, desde o início, de adotar o Óscar como ponto de encontro para as partidas e como cais de desembarque para as chegadas de algumas das atua--ções que efetuavam. "Efetivamente, muitos dos tunos eram já, a título individual, clientes deste café antes de o terem requisitado como referência coletiva. Porém, terá sido o pronto e caloroso acolhimen-to que o Sr. Castro, e o próprio Prof. Óscar (já falecido), facultaram à Afonsina que consolidou efeti-

É perante este clima de homenagem, a esta tão importante amizade que a tuna Afonsina nunca esque-cerá, que nas próximas páginas apresentamos uma pequena, tendo em conta a grandeza deste espaço e de tudo o que fez pela Afonsina, mas humilde homenagem ao sítio e às pessoas que durante tanto tempo deram uma segunda casa à Afonsina. Por todo o esforço demonstrado em manter e preservar a cultura em Guimarães, por toda a simpatia demonstrada pelo Professor Óscar, pelo Sr. Castro e sua esposa e por todos os que contribuiram para esta forte e ambígua relação, esperamos que o nosso es-forço "pague" um pouco do muito que por nós já fizeram.

mestria a nobre tarefa de manter a excelência do Café Óscar.

vamente o estatuto do Café Óscar como padrinho da tuna vimaranense."

de Engenharia da Universidade do Minho - e o Café Óscar acabaria por nascer.

ou as constantes exibições de pintura e artes plásticas nas suas paredes!

espaço extremamente importante no seio da cultura de Guimarães.

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EU JÁ GANHEI UMÓSCAR

19 REVISTA AS CRUZADAS

POR JOÃO ‘‘JOHNNY’’ VAZ

m 1993, um grupo maravilhoso de jovens que estavam deslocados da sua terra natal, E

em busca do mais recente sopro de conhecimen--to de engenharia, e após um anúncio posto por um extraordinário Departamento de Cultura da Associação Académica da Universidade do Mi--nho, decidem criar uma Tuna de Engenharia da UM, a Afonsina. O objetivo era levar a música e o charme de Guimarães a todos os recantos do Mundo. O facto da Tuna Universitária do Minho e da Azeituna ficarem com as donzelas mais giras não teve nada que ver com o

Verdade seja dita, em Guima--rães nessa altura não havia muitos locais onde os univer--sitários pudessem encontrar--se. O Circulo de Arte e Re--creio (C.A.R.) foi o ninho ini--cial da Tuna. Os ensaios de--corriam lá, com a preciosa a--juda do Sr. Djalme, e com o verdadeiro “cromo fixe” que era o Sr. José. A cerveja barata

Porém, a malta da Tuna começa a encontrar um novo local. O LOCAL. Muito influenciado pela quantidade de elementos da Tuna que estavam alojados na Residência Universitária dos Comba--tentes , lentamente os encontros para tomar café, beber um copo antes de sair, beber um copo (de leite) antes de ir estudar, comer qualquer coisa, namorar, ver os outros namorar, ver o futebol, começam a ser feitos no CAFÉ ÓSCAR. O sen-timento começa a ser o de estar numa segunda casa. O carinho demonstrado pelo Sr. Castro, pe--la sua esposa e pelos seus funcionários (lembro--me do António, super atencioso, educado e pro-fissional), é algo que é difícil de explicar. A qual-

quer hora do dia, pareciam saber o queríamos mal entrávamos pela porta. O local parecia respirar cultura. Os clientes habituais começaram a ser co--mo nós, e nós como eles. A Tuna começa a fazer

Naturalmente, surge o convite do Sr. Castro para realizarmos uma actuação no Café Óscar. Em No--vembro de 1995 surge a primeira de muitas. Muitas e boas. Verdadeiros banquetes de carinho, música e comida. Uma verdadeira celebração da amizade entre o Sr. Castro, a sua família, os seus

clientes, e a Tuna Afonsina. Lem--bro-me também de quase sempre estar presente o presidente da Câ--mara de Guimarães, ou seu repre--sentante. Aliás, o actual presidente da Câmara esteve mais vezes pre--sente do que muitos dos caloiros actuais. As noites de celebração eram longas, muito longas. A ale--gria jorrava, o vinho do porto ca--seiro e as castanhas também (de relembrar que estas festas eram em Novembro). As celebrações começaram a ser anuais, e paula-

-tinamente a Tuna ia deixando recordações na pa--rede do Café. Uma viola, um bandolim, uma pan--deireta, etc . Muita música foi alinhavada, expe--rimentada, melhorada, assassinada e torturada com esses instrumentos. Quem finalizava o curso e ia trabalhar para longe, aproveitava estas datas para reencontrar os amigos. Aliás, ainda hoje quan--do nos queremos reunir em Guimarães, o nosso p o n t o d e e n c o n t r o é n o C a f é Ó s c a r .Na altura ninguém tinha telemóveis, facebook ou internet. Era normal os nossos pais telefonarem para o café a perguntar por nós. Quando queríam--os encontrar alguém, deslocávamo-nos até ao Ca--fé Óscar e logo encontrávamos um amigo.

assunto……

ajudava muito.

quase tudo lá.

50 ANOS DO CAFÉ OSCAR

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20 REVISTA AS CRUZADAS

queria ver um jogo do Mundial, jogo esse que era num Domingo, dia em o café fechava. Também me lembro de assistir, juntamente com mais três Afon--sinos, aos 0-5 que o FCP deu no estádio da Luz, a pretexto de uma Supertaça, e de um Grilo querer abandonar o Café a todo o custo. Sem sucesso.Mas não foi só a Tuna que beneficiou desta relação. Todos os estudantes, principalmente os da Residên--cia “Velha”, também beneficiavam destes privilé--gios. Éramos tratados como família, e todos, sem excepção, gostávamos dessas mordomias. E quem não se lembra dos maravilhosos hamburgers, das tostas mistas, dos cachorros, e da cerveja naquelas

Foi giro ver a evolução que o Café teve. As exposi--ções de quadros e fotografias começaram a ser constantes nas paredes. O surgimento de uma bibli--oteca, com livros imagine-se, foi também uma lu--fada de ar fresco. Um computador com acesso à internet foi também a rendição às novas tecnologias. Na cidade foi sempre um percussor, inovador.Infelizmente a minha memória já não é o que era. Nem há-de ser. Contudo, sei que o período que pas--sei em Guimarães foi dos melhores, senão o melhor, da minha vida. Agradeço vivamente ao Sr. Castro pelo carinho paternal que teve (e tem) por nós.

Eu já ganhei um Óscar.

canecas geladas pequenas?

á momentos inesquecíveis, como quando o Sr. Castro deixou a chave do café a um grupo que H

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CRONOLOGIA AFONSINA

21 REVISTA AS CRUZADAS

1995

Homenagem da Afonsina ao Café Oscar a16-11-1995

Presidente da Câmara Municipal de Guimarães1996

Serenata no Café Oscar

‘‘Ao Café Óscar e sobretudo ao seu timoneiro, as maiores felicidades no esforço que vem desenvolvendo para que a sua casa seja também um singular espaço cultural em

Guimarães, 16 de Novembro de 2001.

Guimarães.’’

António Magalhães

LIVRO DE HONRA

‘‘Muitos momentos de con-

A deixar minha saudade,Folia, amizade com hospita-

Em qualquer uma família, de

Oscar café, Sr. Castro seu do-

Onde qualquer dia pode ser

Para onde eu possa i r,Não encontrarei felicidade

Muito Obrigado!’’

Luís (Grilo)

-vívio,

-lidade,

verdade!

-no,

uma festa,

como esta!

‘‘O tempo de estudante já lá vai, mas o Oscar e Guima--rães, levo sempre no cora--ção. São estas e outras recor--dações, que guardarei, e levo sempre comigo, para onde

16/11/2001

Trigo

quer que eu vá."

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22 REVISTA AS CRUZADAS

1996

Homenagem da Afonsina ao Café Oscar a 20-11-1996 1997

Dona Joaquina esposa do Sr. Castro

Homenagem da Afonsina ao Café Oscar a 19-11-1997

‘‘Pelos melhores tempos quepassei, os amigos que ganhei,onde o Cafe "Oscar" foi o ponto de encontro de todos esses momentos inesquecí--veis, muito obrigado’’

Xico

‘‘É certo e sabido que «pala--vras leva-as o vento», mas a verdade é que certas coisas ficam presas à nossa essência. As nossas vivências, que no fundo definem aquilo que so--mos, vivem para sempre... E no meio delas, como símbolo dos muitos e bons anos pas--sados nesta cidade, o café

Ao Sr. Castro, um grande e

17 de Novembro, 2001.

"Oscar" é eterno...

merecido abraço,’’

Cadente

‘‘Reunidos para mais um jan--tar de Natal no ponto de pa--ragem obrigatório deste gru-

Há coisas que nunca mudam, e ainda bem que este lugar

1 Abraço e 1 bem haja"

Octávio Araújo (Fintas)António Freitas (Krilin)Marco Ferreira (PetromaX)Rui Marques (Maestro)Bartolomeu Gonçalves (Metralha)

-po de amigos.

assim permanece.

Page 23: "As Cruzadas" - Revista Semestral da Afonsina

CRONOLOGIA AFONSINA

23 REVISTA AS CRUZADAS

1999

I Cidade Berço cartaz do festival de tunas

2003

Afonsina na 8ª homenagem ao Café Oscar em 2003

‘‘Não vou sequer atrever-me a repetir todos os elogios e cumprimentos, que neste li--vro se escreveram e escreve--rão ao Café "Oscar" e ao Sr.

Seria uma perda de tempo. Todos os "Afonsinos" e ami--gos sabem quão especial é esta casa. Apenas quero dei--xar aqui escrito, para que to--dos saibam, que mesmo de--pois de ter deixado a Univer--sidade, de ter regressado a casa, de quase todos os ami-gos terem saído, continuo a chegar a Guimarães e sentir-

Poucos são os cafés das cida--des de hoje, onde vos tratam p e l o n o s s o n o m e .Estas coisas, nunca se conse--guem apagar, vão fazer partede mim pa ra s empre .

19/11/2001

Tomás ‘‘Botija’’ Marques

Castro.

-me em casa.

Obrigado,’’

Page 24: "As Cruzadas" - Revista Semestral da Afonsina

24 REVISTA AS CRUZADAS

2003

Café Oscar fachada do edifício 2004

Homenagem da Afonsina em 2004

40º Aniversário do Café Oscar

‘‘Quando me perguntam se Guimarães é uma cidade lin-- d a , e u d i g o q u e s i m . Temos o Castelo de Guima--rães, a Penha e o Café Óscar.Quero agradecer ao Sr. Cas--tro por permitir que o Café Óscar seja a minha segunda casa... o meu refúgio. Quero também felicitar o António, o Eduardo e o Vitor pelo ele--vado profissionalismo que e l e s d e m o n s t r a m t e r . Eu, como "Afonsino", sinto--me orgulhoso por fazer parteda história do Café Oscar.

Obrigado Sr. Castro, obrigado

19/11/01

Miguel ‘‘Viseu’’ Rodrigues

Café Oscar.’’

‘‘Sou só mais um Afonsino a agradecer todo o apoio pres--tado pelo Sr. Castro e do Ca--fé Oscar à nossa tuna desde o princípio. E neste momento pouco inspirado, já com bas--tantes finos a turvar a visão, agradeço do fundo do meu coração todos estes anos bem

Guimarães, 27 de Abril de 2002.’’

Raul ‘‘Cogumelo’’ Tavares

passados.

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CRONOLOGIA AFONSINA

25 REVISTA AS CRUZADAS

2005

Homenagem da Afonsina a 25-11-2005

Sr. Castro e António Magalhães

Atuação da Afonsina em 2005

‘‘Alegria, Euforia, Apatia e

Nestes quatro quadrantes es--tão espalhados todos os es--tados pelos quais passei aqui neste local: o «Café Óscar»!Pois é, e é no interior destes quatro sentimentos que se re--sume toda a vida de um estu-

Obrigado "Café Oscar", por

Nunca mais te esquecerei."

Miguel ‘‘ZIG’’ Ângelo

Tristeza,

-dante.

te ter conhecido!

‘‘O VI Cidade Berço - Festi--val de Tunas Académicas, teve também os seus grandes momentos dentro destas pa-

Esta que foi a melhor edição de sempre, nunca o seria sem a preciosa colaboração do

Ao Sr. Castro, Dona Joaquina e ao Luís, um muito obrigado pela a juda e paciência .A Afonsina agradece e não esquecerei nunca este espaço.Aqui todos estamos em casa!"

21/11/2009

Rui "Maestro" Marques

-redes.

Café Óscar.

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26 REVISTA AS CRUZADAS

EDITORIAL

Texto redigido por Nuno ‘‘Galhão’’ Reis (Director

"As Cruzadas" deverão ser uma forma de divulga--ção e atracção das actividades da Afonsina ao pú--blico vimaranense e universitário, em primeira opção, e obviamente, a todos os que queiram saber

Pensada para edição semestral em formato digital, com esta revista pretendemos trazer um pouco de alegria e cultura aos meios universitários e urbanos

Esta primeira edição, focada principalmente no ani--versário da nossa grande casa, o "Café Óscar", irá concerteza corresponder aos objectivos que por nós

Assim, esperamos que daqui a seis meses sejam os nossos leitores a contribuir para a revista, com as suas críticas e sugestões à cerca dos tópicos que nos propomos a abordar - quiçá não terão histórias bem interessantes para contar sobre antigas vivências

Agradecemos a todos os que tornaram esta revista possível e a todos os que tal como nós, vão sentir orgulho por fazer parte, por viver, reviver e fazer vi-ver todos os momentos aqui relatados!

NOTA EDITORIALD"As Cruzadas")

mais sobre a tuna Afonsina.

que nos acolhem.

foram definidos.

tunísticas!

Dedicado ao Café Óscar pelos seus 50 anos

Dedicado ao Sr. Castro, à sua esposa Dona Joaquina e a todos os funcionários e pessoas que se tornaram parte da grande família

Obrigado por se tornarem uma casa para a Afonsina, o verdadeiro óscar é a vossa tradi--ção e legado.

Um brinde ao Óscar, à Afonsina e aos 20 anos de grande amizade!

de muita história, tradição e vida.

Óscar.

de Informação

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Director de Imagem - João "Burrito" Mendes; Director de Informação - Nuno "Galhão" Reis;

Edições Afonsina

Esta revista encontra-se disponível em formata digital no site da Afonsina

Afonsina- Tuna de Engenharia da Universidade do MinhoLugar da Veiga - Azurém

4810-001 - Guimarães

Site: www.afonsina.comFacebook: www.facebook.com/tunaafonsina

Email: [email protected]

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TUNA DE ENGENHARIADA UNIVERSIDADE DO MINHO

A f o n s i n a