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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais Curso de Ciências Contábeis Direito Tributário AS DIFERENÇAS ENTRE AS NORMAS CONTÁBEIS E FISCAIS DECORRENTES DA INTRODUÇÃO DAS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE (NORMAS DO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS – CPC) APLICÁVEIS AO ATIVO IMOBILIZADO, INTANGÍVEL E INVESTIMENTOS Ana Eliza Demaria Silva Gabrielli Gonçalves Mariana Eler Ribeiro Roselaine Hahn Batista Belo Horizonte Nov 2009

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais

Curso de Ciências Contábeis Direito Tributário

AS DIFERENÇAS ENTRE AS NORMAS CONTÁBEIS E FISCAIS DECORRENTES DA INTRODUÇÃO DAS NORMAS

INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE (NORMAS DO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS – CPC) APLICÁVEIS AO ATIVO

IMOBILIZADO, INTANGÍVEL E INVESTIMENTOS

Ana Eliza Demaria Silva Gabrielli Gonçalves Mariana Eler Ribeiro Roselaine Hahn Batista

Belo Horizonte Nov 2009

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Ana Eliza Demaria Silva Gabrielli Gonçalves Mariana Eler Ribeiro

Roselaine Hahn Batista

AS DIFERENÇAS ENTRE AS NORMAS CONTÁBEIS E FISCAIS DECORRENTES DA INTRODUÇÃO DAS NORMAS

INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE (NORMAS DO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS – CPC) APLICÁVEIS AO ATIVO

IMOBILIZADO, INTANGÍVEL E INVESTIMENTOS

Artigo Científico apresentado à disciplinas: Direito Tributário, do 3° Período do Curso de Ciências Contábeis Noite do Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais da PUC Minas BH.

Professor: Domingos Xavier Teixeira

Belo Horizonte

Nov 2009

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RESUMO

Este trabalho visa uma ampla concepção contábil, onde relata as diferenças

contábeis e fiscais em relação a contabilidade internacional.

Pesquisando na empresa Gerdau, pode-se relatar durante todo o

desenvolvimento do trabalho a respeito do IFRS, GAAP, CVM, IAS, e sobre suas

atualizações contábeis feitas e suas adequações com relação as novas normas

fiscais e contábeis.

No CPC que são as normas de adequação contábeis e fiscais a cada área da

contabilidade.

Com isso, neste trabalho, vamos observar todas as adequações que dever

ser feitas em relação ao ativo imobilizado, intangível e investimentos, nas novas

normas internacionais da contabilidade.

PALAVRAS-CHAVE: PRINCÍPIOS FISCAIS, CVM, IAS, IFRS, GERDAU,

ATUALIZAÇÃO CONTÁBIL.

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LISTA DE SIGLAS

IAS – International Accounting Standard

IFRS – International Financial Reporting Standard

GAAP – Generally Accepted Accounting Principles

CVM – Comissão de Valores Mobiliários

CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis

IASB – International Accounting Standards Board

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 06 2 ALTERAÇÕES CONTÁBEIS ...................................................................... .06 2.1 Nova classificação das contas...................................................................08 2.2 Novos Critérios de Avaliação do Ativo......................................................09 2.2.1 As diferenças contábeis entre o IAS e CVM relativas ao Ativo Imobilizado

...............................................................................................................................10 2.2.1.1 IAS 16, IAS 20, IAS 23, IAS 36, IAS 40, SIC 2..........................................10 2.2.1.2 NPC 24 IBRACON, Deliberação CVM 183/95, Pronunciamento VII do IBRACON .................................................................................................. .11 2.2.2 As diferenças contábeis entre o IAS e CVM referente ao Diferido...... 12 2.2.2.1 Amortização do Ativo Permanente Diferido ........................................ 13 2.2.3 As diferenças contábeis entre o IAS e CVM referente ao Ativo Intangível ............................................................................................................. 14 2.2.3.1 IAS 36, IAS 38, SIC 6 ............................................................................... 14 2.2.3.2 Lei 6404/76, Pronunciamento VIII do IBRACON ................................... 14 2.2.4 Ajustes de avaliação patrimonial ............................................................ 15 2.2.5 Taxas de depreciação ............................................................................... 15 3 APRESENTAÇÃO .......................................................................................... 17 3.1 Práticas contábeis ........................................................................................ 18 3.1.1 Contabilização dos Impostos.....................................................................19 4 CONCLUSÃO ................................................................................................... 21 5 APÊNDICES ..................................................................................................... 22 REFERÊNCIAS .................................................................................................... 27

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1 INTRODUÇÃO

Nos últimos meses, o sistema contábil brasileiro vem sofrendo várias

alterações e adaptações no que diz respeito à contabilização dos ativos das

empresas exige-se que elas passem a adotar um novo procedimento contábil

harmônico com o mundo, para que a linguagem dos negócios possa ser entendida

da mesma forma em todos os lugares. O Brasil precisa estar inserido neste contexto

e com a Lei das Sociedades por Ações, juntamente com a CVM, a Contabilidade no

Brasil dá passos concretos, atualizando as regras contábeis brasileiras e adequando

suas demonstrações e principalmente o Balanço Patrimonial ao cenário contábil

internacional. Conclui-se que os impactos ocorridos no Balanço Patrimonial em

razão das atualizações nas normas contábeis brasileiras é essencial, por razão da

adequação do Brasil ao cenário contábil internacional.

O objetivo principal deste estudo é mostrar quais as mudanças que ocorreram

a partir da Legislação Societária lei 11.638/07 no balanço patrimonial.

2 ALTERAÇÕES CONTÁBEIS

Instrução Normativa N° 457/2007, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM)

em 13 de julho de 2007, a CVM publicou a Instrução Normativa Nº 457 (ICVM 457)

segundo a qual todas as sociedades anônimas com ações listadas em bolsa de

valores mobiliários ou em mercado de balcão organizado (“Companhias”) deverão, a

partir do exercício fiscal de 2.010, preparar relatórios e divulgar suas

demonstrações financeiras de acordo com os IFRS.

Isso significa que, a contar do ano-base de 2.010, as Companhias não mais

poderão apresentar seus relatórios e demonstrações financeiras de acordo com os

princípios gerais de contabilidade geralmente aceitos no Brasil (também conhecidos

como “BR GAAP”), uma vez que os IFRS serão obrigatórios.

Dessa forma, as Companhias serão obrigadas a reportar em suas

demonstrações financeiras os ativos intangíveis de sua titularidade, sempre

pautando-se nos IFRS e observando os padrões IASB. A título de exemplo, e de

acordo com as novas regras de avaliação, os ativos intangíveis estarão sujeitos a

um processo de valoração periódica, tendo por base qualquer dos métodos de

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avaliação de ativos estabelecidos pela IFRS (ou seja, quer pelo método de custo,

quer pelo método de reavaliação).

Adicionalmente, a mencionada ICVM 457 deverá ser analisada e interpretada

com observância das disposições trazidas pela Lei N° 11.637/2007, a qual modificou

a Lei Nº 6.404/1976 (Lei das Sociedades Anônimas),

Lei Nº 11.638/2007.

Decorridos cinco meses da publicação da ICVM 457, o Congresso Nacional

Brasileiro aprovou a Lei Nº 11.638/2007 (Lei 11.638), que modificou algumas das

disposições da Lei das Sociedades Anônimas.

As modificações trazidas pela Lei 11.638, que passaram a viger no início do

ano fiscal de 2008, foram elaboradas no intuito de estabelecer novos padrões para a

preparação de relatórios de demonstrações financeiras de acordo com os IFRS.

Com exceção de algumas disposições, as novas regras são aplicáveis a todas as

sociedades anônimas brasileiras, bem como a todas as demais empresas de

natureza jurídica diversa que sejam consideradas como “sociedades de grande

porte”. Vale ressaltar que uma sociedade limitada, por exemplo, poderá ser

considerada de “grande porte” levando-se em consideração determinados

parâmetros referentes as suas receitas anuais e à quantidade de ativos em sua

titularidade.

A Lei 11.638/07, de 28 de dezembro de 2007, e a Medida Provisória 449/08,

de 3 de dezembro de 2008, alteraram e revogaram dispositivos que tratavam

matéria contábil da Lei das Sociedades Anônimas Lei 6.404/76, obrigando as

empresas a procederem as alterações contábeis brasileiras de acordo com normas

internacionais de contabilidade (IFRS). O Comitê de Pronunciamentos Contábeis

(CPC) foi criado com a incumbência de editar os pronunciamentos técnicos de

contabilidade em linha com as normas contábeis internacionais (CVM).

A Medida Provisória 449/08, hoje transformada na Lei 11.941/09, também

instituiu o Regime Tributário de Transição estabelecendo o tratamento dos efeitos

tributários sobre os métodos e critérios introduzidos pela nova legislação,

principalmente no tange ao registro dos bens adquiridos pela modalidade do Leasing

(CVM).

As principais mudanças ocorreram em:

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• Demonstrações Financeiras;

• Reavaliação de Ativos;

• Arrendamento Mercantil;

• Capitalização de Juros;

• Impairment ;

• Gastos com Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos;

• Derivativos;

• Benefícios a Empregados;

• Títulos e Valores Mobiliários;

• Dividendos Propostos;

• Informações por Segmento;

• Business Combinations;

• Goodwill;

• Goodwill Impairment;

• Lucro por Ação;

• Reconhecimento de Receitas;

• Imposto de Renda Diferido.

2.1 Nova classificação das contas

A nova redação dada pela MP nº. 449/08, convertida na Lei nº 11.941/2009,

ao artigo 178 da Lei das S/A (Lei nº. 6.404/76), estabelece a seguinte classificação

do Ativo e do Passivo:

a) ativo circulante;

b) ativo não-circulante, composto por ativo realizável a longo prazo,

investimentos, imobilizado e intangível;

c) passivo circulante; e

d) passivo não-circulante.

Dessa forma, o grupo Ativo Permanente foi extinto e foi criado o grupo Ativo

Não Circulante, que passou a ser composto pelo ativo realizável a longo prazo,

investimentos, imobilizado e intangível.

É válido esclarecer que a Lei nº. 11.638/2007 promoveu alteração no § 1º

(alínea c) do artigo 178 da Lei nº. 6.404/76, onde ainda se manteve o grupo Ativo

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Permanente, dividido em Investimentos, Intangível e Diferido. Esse artigo,

entretanto, foi novamente alterado pela MP nº. 449/2008, cuja nova redação trouxe a

extinção do grupo Ativo Permanente e do subgrupo Ativo Diferido.

Dessa forma, as demonstrações contábeis elaboradas na data de 31.12.08

devem observar a última redação dada ao referido artigo 178 da Lei nº. 6.404/76.

A nova redação dada pela MP nº. 449/2008, ao § 2º do artigo 178 da Lei nº.

6.404/76, trouxe uma nova denominação ao grupo Passivo Exigível a Longo Prazo,

passando este grupo a ser definido como Passivo Não Circulante.

Em conformidade com o mesmo artigo 178 da Lei nº. 6.404/76, com a nova

redação dada pela MP nº. 449/2008, o Patrimônio Líquido é dividido em capital

social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros,

ações em tesouraria e prejuízos acumulados.

A classificação do balanço, após as alterações, pode ser assim definida:

ATIVO PASSIVO

Ativo Circulante

Ativo Não Circulante

Realizável a Longo Prazo

Investimento

Imobilizado

Intangível

Passivo Circulante

Passivo Não Circulante

Patrimônio Líquido

Capital Social

(-) Gastos com emissão de ações

Opções Outorgadas Reconhecidas

Reserva de Lucros

(-) Ações em tesouraria*

Ajustes de Avaliação Patrimonial

Ajustes Acumulados de Conversão

Prejuízos Acumulados

2.2 Novos Critérios de Avaliação do Ativo Alguns ativos da companhia deverão ser registrados não mais pelo custo de

aquisição e sim pelo valor de mercado. Foram estabelecidos novos critérios para a

classificação e a avaliação das aplicações em instrumentos financeiros, inclusive

derivativos – Art. 183, I e § 1º, “d” da LSA, IAS 32 – “Financial Instruments:

Disclosure and Presentation”, IAS 39 – “Financial Instruments: Recognition and

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Measurement” e IFRS 7 – “Financial Instruments: Disclosures”; os direitos

classificados no intangível serão avaliados pelo custo incorrido na aquisição

deduzido do saldo da respectiva conta de amortização – Art. 183, VII da LSA; os

elementos do ativo decorrentes de operação de longo prazo serão ajustados a valor

presente, sendo os de curto prazo ajustados quando houver efeito relevante – Art.

183, VIII da LSA, nova regra sobre recuperação dos valores do

imobilizado/intangível e diferido, de forma que os ativos não sejam registrados

contabilmente por um valor superior àquele passível de ser recuperado por uso ou

venda – Art. 183, § 3º, Resolução CFC n˚ 1.110/2007 que aprovou a NBC T 19.10,

CPC 01 aprovado pela Deliberação CVM n˚ 527/07 que trata da “Redução ao Valor

Recuperável do Ativo” (deverá ser aplicado aos exercícios encerrados a partir de

31.12.2008), IAS 36 – “Impairment of Assets”. Contabilização do Imposto de Renda

(em linha com o IAS 12– Income Taxes);

• Contabilização de Benefícios a Empregados (em linha com o IAS 19

Employee Benefits);

• Capitalização de Juros (em linha com o IAS 23 Borrowing Costs);

• Divulgação de Transações com Partes Relacionadas (em linha com o IAS 24

– Related Party Disclosures);

• Consolidação de Demonstrações Contábeis, Investimentos em Associadas e

em Joint Ventures (em linha com o IAS 27 – Consolidated Financial Statement; IAS

28 Accounting for Investments in Associates e IAS 31 – Financial Reporting of

Interests in Joint Ventures).

2.2.1 As diferenças contábeis entre o IAS e CVM relativas ao Ativo Imobilizado

Agora serão classificados no Ativo Permanente Imobilizado apenas os bens

corpóreos.

Serão classificados no Ativo Permanente Imobilizado os direitos que tenham

por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia

ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de

operações que transfiram para a companhia os benefícios, riscos e controle desses

bens.

2.2.1.1 IAS 16, IAS 20, IAS 23, IAS 36, IAS 40, SIC 2

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O ativo fixo deve ser registrado ao custo histórico (tratamento recomendado).

Os custos de financiamento diretamente atribuíveis à construção do ativo fixo devem

ser capitalizados.

A reavaliação de ativo fixo é permitida, como tratamento alternativo. O ativo

fixo deve ser reavaliado ao valor justo, que pode ser o valor de mercado e, se não

for disponível, pelo custo de reposição depreciado. Se um ativo fixo for reavaliado,

toda a categoria deve ser reavaliada. A reavaliação deve ser revisada regularmente.

A reavaliação positiva deve ser creditada contra uma reserva de avaliação no

patrimônio, salvo se reverter um déficit debitado no resultado anteriormente, caso

em que são creditados diretamente à demonstração de resultado até o montante em

que reverter o referido débito. A reavaliação negativa deve ser registrada no

resultado, salvo se reverter um superávit de valor igual ou menor anteriormente

gerado pelo mesmo ativo, caso em que são diretamente levados à reserva de

reavaliação. O déficit é calculado item a item.

Quando um ativo reavaliado é baixado, o saldo da reserva de reavaliação a

ele relacionado é transferido para lucros acumulados (IAS 16 e 23).

A depreciação de um ativo reavaliado se baseia no valor reavaliado, da

mesma forma que os ganhos ou perdas na alienação.

A diferença entre o valor contábil do ativo reavaliado e suas bases fiscais

constitui-se em uma diferença temporária e fornece a base para contabilização de

imposto de renda diferido ativo ou passivo.

A partir de 1º de janeiro de 2000, as seguintes regras se aplicam a

propriedades para investimento. As propriedades para investimento são definidas

como os terrenos e prédios mantidos para aluguel e ou uso próprio ou para venda

no curso normal dos negócios. Excluem-se os imóveis mantidos sob arrendamentos

operacionais. Podem ser avaliados como pelas regras de valorização normal

aplicável para ativo fixo ou pelo seu valor justo e não depreciado, representando o

seu valor de mercado, em que as mudanças de valor são contabilizadas no

resultado.

2.2.1.2 NPC 24 IBRACON, Deliberação CVM 183/95, Pronunciamento VII do IBRACON

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O ativo fixo deve ser registrado ao custo histórico. Os custos de financiamento

diretamente atribuíveis à construção do ativo fixo devem ser capitalizados.

A reavaliação é permitida e quando positiva deve ser registrada contra uma

reserva de reavaliação dentro do patrimônio líquido.

Quando a reavaliação for negativa, o valor do ativo deve ser reduzido na

mesma extensão da reserva de reavaliação positiva previamente registrada. O

imposto de renda diferido também deve ser ajustado por esta reavaliação negativa.

Uma provisão para perdas deve ser registrada para a parcela do valor do

imobilizado que superar o seu valor reavaliado e debitado em conta de despesas

não operacionais. Esta provisão somente pode ser contabilizada se a perda for

considerada irrecuperável.

Uma reavaliação negativa não pode ser contabilizada se for a primeira vez

que o ativo estiver sendo reavaliado ou quando não houver saldo de reserva.

Todavia, a empresa deverá considerar se o seu valor residual contabilizado é

recuperável através das suas operações futuras. Se o seu valor recuperável for

inferior ao seu valor residual contabilizado, e esta diferença for irreversível, uma

provisão para perdas deve ser contabilizada e debitada em despesas não-

operacionais.

A reavaliação deve ser estornada no caso de venda ou baixa de um ativo

reavaliado descontinuado.

Não há regras contábeis específicas para imobilizado de investimento. O

usual é contabilizá-los pelo custo histórico deduzido de depreciação. No caso de

bens destinados à venda deverá ser feita provisão para ajuste ao valor de

realização, se este for menor.

2.2.2 As diferenças contábeis entre o IAS e CVM referente ao Diferido

Serão classificados no Ativo Permanente Diferido as despesas pré-

operacionais e os gastos de reestruturação que contribuirão, efetivamente, para o

aumento do resultado de mais de um exercício social e que não configurem tão-

somente uma redução de custos ou acréscimo na eficiência operacional.

Segundo a Lei nº 6.404/76 art. 183 o Ativo Diferido deveria ser avaliado pelo

valor do capital aplicado, ou seja, o valor dos gastos realizados, deduzido do saldo

das contas que registrem a sua amortização,sua definição caracterizava-se por

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evidenciar os recursos aplicados na realização de despesas que, por contribuírem

para a formação do resultado de mais de um exercício social futuro, somente eram

apropriadas às contas de resultado à medida e na proporção em que essa

contribuição influencia a geração do resultado de cada exercício.

O grupo Ativo Diferido, classificado no até então denominado Ativo

Permanente, apresentava, em geral, as seguintes contas:

I - gastos de implantação e pré-operacionais;

II - gastos com pesquisa e desenvolvimento de produtos;

III - gastos de implantação de sistemas e métodos;

IV - gastos de reorganização ou reestruturação.

A partir de 01.01.2008, classificavam-se no ativo diferido as despesas pré-

operacionais e os gastos de reestruturação que contribuiriam, efetivamente, para o

aumento do resultado de mais de um exercício social e que não configurem tão

somente uma redução de custos ou acréscimo na eficiência operacional.

2.2.2.1 Amortização do Ativo Permanente Diferido

Antes o prazo para amortização do Diferido era de até 10 anos. Pela nova

disposição legal esse prazo não existe mais.

Veja o que a lei dizia:

“Art. 183 ... § 3º Os recursos aplicados no ativo diferido serão amortizados periodicamente, em prazo não superior a 10 (dez) anos, a partir do início da operação normal ou do exercício em que passem a ser usufruídos os benefícios deles decorrentes, devendo ser registrada a perda do capital aplicado quando abandonados os empreendimentos ou atividades a que se destinavam, ou comprovado que essas atividades não poderão produzir resultados suficientes para amortizá-los”. Veja o que diz a lei agora: “Art. 183 ... § 3º A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado, no intangível e no diferido, a fim de que sejam:

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I – registrados perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para a recuperação desse valor; ou II – revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização”.

2.2.3 As diferenças contábeis entre o IAS e CVM referente ao Ativo Intangível

2.2.3.1 IAS 36, IAS 38, SIC 6 Um ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância

física mantido para uso na produção, para o fornecimento de bens ou serviços, para

aluguel para terceiros ou para propósitos administrativos.

Como qualquer ativo, um intangível deve ser registrado ao custo se:

• �for provável que os benefícios econômicos futuros a ele atribuíveis sejam

gerados pela entidade; e

• �o custo do ativo possa ser mensurável com segurança.

Fundos de comércio, marcas e patentes, copyrights e lista de clientes que

tenham sido gerados internamente não podem ser considerados como ativos e

conseqüentemente não podem ser capitalizados.

Assume-se que a vida útil de um ativo intangível não deve exceder 20 anos

da data em que o ativo estava disponível para uso. Todavia, se uma entidade decidir

amortizar o ativo além do período de 20 anos, o seu valor de recuperação deve ser

estimado para o teste de recuperação pelo menos ao final de cada exercício. O valor

de recuperação dos ativos intangíveis deve ser obtido de acordo com o IAS 36 e

deve incluir intangíveis ainda não prontos para uso na data do balanço.

2.2.3.2 Lei 6404/76, Pronunciamento VIII do IBRACON A regra geral considera que os gastos que irão contribuir na geração de

receitas por mais de um exercício podem ser classificados como ativo diferido.

Alguns exemplos podem ser dados como:

• �despesas de organização;

• �estudos e projetos;

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• �despesas pré-operacionais;

• �pesquisa e desenvolvimento; e

• despesas de reorganização e reestruturação.

Os valores classificados como ativo diferido devem estar ao custo e serem

amortizados pelo período em que se espera obter os benefícios.

Se em alguma situação houver dúvidas em relação a recuperação destes

gastos em função de resultados futuros, ou em relação à continuidade da entidade,

os valores classificados como ativo devem ser imediatamente baixados.

Esses ativos devem ser amortizados por um prazo mínimo de 5 anos,

conforme legislação fiscal e máximo de 10 anos conforme requerido pela legislação

societária. A valoração periódica dos ativos intangíveis adquiridos, notadamente a

amortização dos valores por eles pagos, também deverá ser registrada no balanço

patrimonial e nas demonstrações contábeis.

2.2.4 Ajustes de avaliação patrimonial

A nova redação dada pela Lei nº 11.638/2007 ao artigo 178 (alínea d) da Lei

nº 6.404/76 criou a conta Ajustes de Avaliação Patrimonial, classificada no

Patrimônio Líquido.

Devem ser classificadas como Ajustes de Avaliação Patrimonial, enquanto

não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de

competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuído a

elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a preços de

mercado.

Este grupo faz parte do Patrimônio Líquido, todavia não deve ser entendido

como uma conta de Reservas de Lucros, haja vista que os referidos valores ali

contabilizados ainda não transitaram pelo resultado, sendo caracterizado como um

grupo especial do Patrimônio Líquido, pela Lei nº 11.638/2007.

Fundamento: Resolução CFC nº 1.159/2009, itens 43 a 45.

2.2.5 Taxas de depreciação

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A maior parte dos Ativos Imobilizados (exceção feita praticamente a Terrenos

e Obras de Arte) tem vida útil limitada, ou seja, será útil à empresa por um conjunto

de períodos finitos, também chamados de Períodos Contábeis. À medida que esses

períodos forem decorrendo, dar-se-á o desgaste dos bens, que representam o custo

a ser registrado.

O custo do Ativo Imobilizado é destacado como uma despesa nos períodos

contábeis em que o Ativo é utilizado pela empresa. O processo contábil para essa

conversão gradativa do Ativo Imobilizado em Despesa chama-se DEPRECIAÇÃO. A

depreciação é uma despesa, porque todos os bens e serviços consumidos por uma

empresa são Despesas.

Poderá ser computada como Custos (despesas), em cada em cada exercício,

a importância correspondente à diminuição do valor dos bens do Ativo Imobilizado

resultante dos desgastes pelo Uso, Ação da Natureza e Obsolescência (quando um

produto deixa de ser útil devido ao surgimento de outro tecnologicamente mais

avançado).

Para cálculo da taxa anual de Depreciação, é necessário estimar a vida útil do

bem, isto é, quanto ele vai durar, levando em consideração as Causas Físicas (o

uso, o desgaste natural e a ação dos elementos da natureza) e as Causas

Funcionais (a inadequação e o obsoletismo, considerando o aparecimento de

substitutos mais aperfeiçoados).

Então, a taxa de Depreciação Anual é estabelecida em função do prazo de

vida útil do bem a depreciar. Assim, se um bem pode ter a duração de cinco anos,

admite-se uma taxa anual de 20%, isto porque a taxa anual corresponde à divisão

de 100% pelo número de anos do prazo de vida útil do bem.

Existem inúmeros métodos quantitativos utilizáveis para o cálculo das quotas

anual de depreciação. Entre outros, podem ser citados: linear, soma de dígitos,

exponencial, unidades produzidas, horas trabalhadas, saldo decrescente, máquina

hora, método de cole, taxas fixas, taxas variáveis, métodos especiais.

A atual Legislação Brasileira, entretanto, define praticamente uma

obrigatoriedade com relação à adoção do método da linha reta ou linear, melhor

definido por método das quotas constantes.

A principal característica do método de quotas constantes é sua simplicidade

de utilização. Considera o processo de depreciação de um bem imobilizado como

constante no tempo, ou seja, as cotas periódicas de depreciação assumem valores

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idênticos e contínuos durante toda vida útil prevista. Este método é utilizado pela

ampla maioria das empresas brasileiras, em razão principalmente de sua aceitação

fiscal.

Para efeito de Imposto de Renda, a Depreciação não é obrigatória; todavia, é

interessante que a empresa a faça para apuração do Lucro Real do exercício

(pagando menos Imposto de Renda), apresentando um lucro mais próximo da

realidade. Contudo, se o contribuinte deixar de depreciar num exercício, não poderá,

no exercício seguinte, fazê-lo acumuladamente, em virtude do “princípio legal da

independência dos exercícios (ou competência de exercícios)”. A depreciação

efetuada fora do exercício em que ocorreu a utilização dos bens do Ativo, bem como

a Depreciação calculada a maior que as taxas permitidas, não são dedutíveis como

custos, ou encargos, para fins do Imposto de Renda.

Segundo Padoveze (1996, p. 188), para se obter maior controle do ativo

imobilizado, deve-se lançar separadamente o valor apurado da depreciação da

conta do bem. São criadas contas retificadoras dentro do ativo imobilizado para a

contabilização da depreciação, preservando, assim, os registros do valor original do

bem e o valor da depreciação acumulada de todos os anos.

Quadro Fonte

Grupos de Bens do Imobilizado

Vida Útil (Anos) Taxa (%)

Móveis e Utensílios 10 10 Prédios e Benfeitorias 25 4 Máquinas e Equipamentos 10 10 Veículos 5 20

3. Apresentação

Gerdau S.A. é uma sociedade anônima incorporada como uma Companhia de

responsabilidade limitada sob as leis da República Federativa do Brasil. O principal

negócio da Gerdau S.A. (“Gerdau”) no Brasil e de suas subsidiárias no Canadá,

Chile, Estados Unidos, Uruguai, Colômbia, Argentina, Espanha, Peru e, a partir

deste ano, também no México, República Dominicana, Venezuela, Guatemala e

Índia (coletivamente a “Companhia”) compreende a produção de aço bruto e

produtos laminados, produtos trefilados e produtos longos especiais. A Companhia

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produz aço baseado no conceito de “mini-mill”, onde o aço é produzido em fornos

elétricos a arco, a partir de sucata e ferro gusa adquiridos principalmente na região

onde opera cada usina. A Gerdau também opera usinas que produzem aço a partir

de minério de ferro, em alto-forno, e através do processo de redução direta.

A Companhia produz aços para uso na construção civil, indústrias e o setor

agropecuário, bem como aços especiais.

3.1 Práticas contábeis As informações contábeis consolidadas condensadas foram preparadas de

acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos (“U.S.

GAAP”), que diferem em certos aspectos das práticas contábeis adotadas no Brasil

(“GAAP Brasileiro”), aplicadas pela Companhia na preparação de suas

demonstrações para propósitos legais. De acordo com as normas da Comissão de

Valores Mobiliários (CVM), a partir do terceiro trimestre de 2007, a Companhia

passou a reportar suas demonstrações contábeis consolidadas societárias em IFRS

(Normas Internacionais de Contabilidade). As demonstrações contábeis

consolidadas para fins societários são preparadas em Reais.

As informações financeiras consolidadas condensadas interinas dos períodos

de três meses e seis meses findos em 30 de junho de 2008 e de 2007 não são

auditadas. Entretanto, na opinião da administração, estas informações financeiras

incluem todos os ajustes, normais e recorrentes, necessários para apresentar

adequadamente a posição financeira consolidada, os resultados das operações e os

fluxos de caixa para os períodos interinos apresentados. Os resultados para os

períodos de três meses e seis meses findos em 30 de junho de 2008 não são

necessariamente um indicativo do resultado esperado para o ano inteiro.

Estas informações financeiras condensadas foram preparadas seguindo

substancialmente as mesmas bases das demonstrações financeiras consolidadas

referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007, exceto pelo

reconhecimento de cash flow hedge qualificado, e devem ser lidas em conjunto com

estas.

Os dados do balanço patrimonial condensado referente ao encerramento de

exercício foram obtidos das demonstrações financeiras auditadas, mas não incluem

todas as divulgações requeridas pelos princípios contábeis geralmente aceitos nos

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Estados Unidos da América.

Durante 2007, a Companhia começou a apresentar suas demonstrações

financeiras consolidadas de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade

(International Financial Report Standard - “IFRS”) em substituição às práticas

contábeis adotadas no Brasil para estar em conformidade com as mudanças

ocorridas na legislação contábil brasileira. Como resultado da mudança na forma de

apresentação das demonstrações financeiras consolidadas das práticas adotadas no

Brasil para IFRS, o Comitê Executivo da Gerdau desde o primeiro trimestre de 2008

passou a usar o IFRS para tomar suas decisões internas. Para fins de comparação,

as informações correspondentes a 30 de junho de 2007 e 31 de dezembro de 2007

foram modificadas em relação às informações originalmente apresentadas como

forma de utilizar o mesmo critério de 30 de junho de 2008.

Em 13 de julho de 2007 a CVM aprovou a Instrução No. 457. De acordo com

essa Instrução, as companhias abertas deverão, a partir do exercício findo em 2010,

apresentar as suas demonstrações financeiras consolidadas adotando o padrão

contábil internacional (IFRS), de acordo com os pronunciamentos emitidos pelo

International Accounting Standards Board (IASB).

As demonstrações financeiras consolidadas de acordo com IFRS se IASB

devem ser publicadas de forma comparativa para os exercicios findos em 31 de

dezembro de 2010 e 2009.

Fica facultada às companhias abertas, até o exercício social de 2009, a

apresentação das suas demonstrações financeiras consolidadas com IFRS se IASB,

em substituição ao padrão contábil brasileiro.

IFRS passa a ser o padrão contábil brasileiro para apresentação de

demonstrações financeiras consolidadas para as companhias abertas e instituições

financeiras. A legislação societária brasileira continua aplicável para a preparação e

apresentação das demonstrações financeiras individuais e para fins tributários.

3.1.1 Contabilização dos Impostos As alíquotas do imposto diferido é de 34% sendo 9% de CSLL e 25% de

Imposto de Renda.

Lucro Apurado referente ao exercício de 30 abril à 30 junho 2008 (em US$)

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Lucro Líquido antes dos impostos e participação de minoritários – 1.475.015,00

D - Provisão IRPJ e CSLL(Despesas) - 501.505,00 (34%)

C - Provisão IRPJ e CSLL (PC à recolher) – 501.505,00 (34%)

Base de Cálculo (ativo circulante) - 11.511.582,00

D - Impostos Diferidos(AC)(IRPJ) – 2.877.895,50 (25%)

D - Impostos Diferidos(AC)(CSLL) - 1.036.042,38 (9%)

C - Ajuste reavaliação Patrimonial(PL) – 3.913.937,88

Base Cálculo (ativo não circulante) – 29.457.379,00

D - Impostos Diferidos(ANC)(IRPJ) – 7.364.344,75 (25%)

D - Impostos Diferidos(ANC)(CSLL) – 2.651.164,11 (9%)

C - Ajuste reavaliação Patrimonial (PL) – 10.015.508,86

Base de cálculo (passivo circulante) – 5.437.393,00

D - Ajuste reavaliação Patrimonial(PL) – 1.848.713,62

C - Impostos Diferidos a recolher(PC) – 1.359.348,25 (25%)

C - Impostos Diferidos a recolher(PC) – 489.365,37 (9%)

Base de Cálculo (passivo não circulante) – 10.449.959,00

D - Ajuste reavaliação Patrimonial(PL) - 3.552.986,06

C - Impostos Diferidos à recolher(PC)(IRPJ) – 2.612.489,75 (25%)

C - Impostos Diferidos à recolher (PC)(CSLL) – 940.496,31 (9%)

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4 CONCLUSÃO

Está ocorrendo grandes mudanças no cenário internacional (nas empresas), e

exige-se que elas passem a adotar um novo procedimento contábil harmônico com o

mundo, para que a linguagem dos negócios possa ser entendida da mesma forma

em todos os lugares. O Brasil precisa estar inserido neste contexto e com a Lei das

Sociedades por Ações, juntamente com a CVM, a Contabilidade no Brasil dá passos

concretos, atualizando as regras contábeis brasileiras e adequando suas

demonstrações e principalmente o Balanço Patrimonial ao cenário contábil

internacional. Conclui-se que os impactos ocorridos no Balanço Patrimonial em

razão das atualizações nas normas contábeis brasileiras é essencial, por razão da

adequação do Brasil ao cenário contábil internacional.

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5 APÊNDICES

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GERDAU S.A BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO CONDENSADO

(em milhares de dólares norte-americanos, exceto número de ações) (Tradução livre das informações financeiras originais emitidas em inglês, preparadas de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da América)

ATIVO

30 de junho (Não auditado) 31 de dezembro

2008 2007 2007 Ativos circulantes Caixa e equivalentes de caixa 1.282.875 492.764 1.137.553 Caixa restrito 14 13.466 6.580 Aplicações financeiras Títulos para negociação 2.152.298 1.888.538 1.601.594 Disponíveis para venda 55.419 197.457 156.029 Mantidos até o vencimento - 81.124 - Contas a receber de clientes, líquido 2.792.586 1.702.114 1.781.357 Estoques 4.700.994 2.679.823 3.416.605 Ganhos não realizados com derivativos 167 941 8 Imposto de renda diferido 7.258 39.550 43.734 Créditos tributários 271.152 248.395 340.625 Despesas antecipadas 61.103 50.607 61.383 Outras contas a receber 187.716 103.602 134.601 Total ativos circulantes 11.511.582 7.498.381 8.680.069 Ativos não circulantes Aplicações financeiras – Disponíveis para venda 54.220 - - Imobilizado, líquido 9.971.870 7.048.946 8.619.714 Imposto de renda diferido 140.966 148.808 137.650 Depósitos judiciais 141.639 91.974 126.311 Ganhos não realizados com derivativos 41.057 7.569 877 Créditos tributários 372.057 243.330 339.830 Investimentos avaliados por equivalência patrimonial 640.572 225.590 317.217 Investimentos ao custo de aquisição 19.953 18.501 17.281 Ativos intangíveis 797.562 18.618 609.206 Ágios 4.926.178 548.443 3.535.326 Gastos antecipados com plano de pensão 471.173 272.754 393.842 Adiantamento para aquisição de investimento 122.932 14.895 34.895 Outras contas a receber 245.618 231.803 158.412 Total do ativo 29.457.379 16.369.612 22.970.630

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GERDAU S.A BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO CONDENSADO

(em milhares de dólares norte-americanos, exceto número de ações) (Tradução livre das informações financeiras originais emitidas em inglês, preparadas de acordo com os

princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da América)

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 30 de junho (Não auditado) 31 de

dezembro 2008 2007 2007 Passivos circulantes 612.166 588.432 762.764 Parcela circulante de financiamentos de longo prazo 1.285.920 459.507 655.229 Fornecedores 2.124.193 1.269.231 1.455.011 Imposto de renda a recolher 213.878 38.387 52.262 Perdas não realizadas com derivativos 1.035 1.216 1.109 Imposto de renda diferido 128.129 45.294 55.758 Salários a pagar 330.688 227.827 292.522 Dividendos e juros sobre o capital próprio a pagar 11.371 1.217 655 Impostos a pagar, exceto imposto de renda 301.105 241.026 219.241 Outras contas a pagar 428.908 305.141 286.093 Total passivos circulantes 5.437.393 3.177.278 3.780.644 Passivos não-circulantes Financiamentos de longo prazo, líquido da parcela circulante 7.925.659 3.224.431 7.053.916 Debêntures 473.640 521.168 509.880 Imposto de renda diferido 1.020.927 406.582 853.128 Obrigações com plano de pensão e outros benefícios pós-emprego 416.473 260.405 425.307 Provisão para contingências 261.853 207.760 265.326 Perdas não realizadas com derivativos 6.754 14.329 9.093 Créditos diferidos relacionados a aquisição da Corporação Sidenor 96.311 109.696 90.089 Outras contas a pagar 248.342 255.654 174.839 Total passivos não-circulantes 10.449.959 5.000.025 9.381.578 Total do passivo 15.887.352 8.177.303 13.162.222 Participação de minoritários 3.226.453 2.161.194 2.804.949 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Ações preferenciais – sem valor nominal – 3.000.000.000 de ações autorizadas e 934.793.732 de ações emitidas em 30 de junho de 2008 (871.972.084 em 30 de junho e 31 de dezembro de 2007), após considerado o efeito retroativo do bônus em ações aprovado em 30 de maio de 2008.

4.775.621 2.253.377 2.253.377

Ações ordinárias – sem valor nominal – 1.500.000.000 de ações emitidas em 30 de junho de 2008 (463.214.016 em 30 de junho e 31 de dezembro de 2007), após considerado o efeito retroativo do bônus em ações aprovado em 30 de maio de 2008.

2.525.105 1.179.236 1.179.236

Capital adicional integralizado 136.835 132.786 134.490 Ações em tesouraria – 11.018.031 ações preferenciais e ordinárias em 30 de junho de 2008 (10.061.064 ações preferenciais em 30 de junho de 2007 e 9.933.302 em 31 de dezembro de 2007), após considerado o efeito retroativo do bônus em ações aprovado em 30 de maio de 2008.

(57.110) (45.354) (44.778)

Reserva legal - 82.603 154.420 Lucros acumulados 1.649.577 2.108.071 2.569.255 Outros lucros (prejuízos) abrangentes acumulados - Ajustes cumulativos de conversão para moeda estrangeira 1.233.395 285.912 672.657 - Ganhos líquidos não realizados com plano de pensão e benefícios pós emprego, líquido

77.335 20.478 77.030

- Ganhos (perdas) não realizados com títulos disponíveis para venda (7.776) 14.006 7.772 - Ganhos não realizados com Hedge de Fluxo de Caixa qualificado 10.592 - - Total do patrimônio líquido 10.343.574 6.031.115 7.003.459 Total do passivo e do patrimônio líquido 29.457.379 16.369.612 22.970.630

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GERDAU S.A DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA CONDENSADA INTERINA DOS RESULTADOS

(em milhares de dólares norte-americanos, exceto número de ações) (Tradução livre das informações financeiras originais emitidas em inglês, preparadas de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da América)

Período de três meses findo em 30 de

Período de seis meses findo em 30 de

2008 2007 2008 2007 Vendas 7.417.141 4.240.712 13.162.990 8.102.669 Menos: Impostos federais e estaduais sobre vendas (601.270) (379.624) (1.127.530) (693.169) Menos: Descontos (101.995) (69.634) (204.897) (128.641) Vendas líquidas 6.713.876 3.791.454 11.830.563 7.280.859 Custo das vendas (5.082.967) (2.809.637) (8.939.193) (5.450.693) Lucro bruto 1.630.909 981.817 2.891.370 1.830.166 Despesas com vendas e marketing (108.139) (84.736) (200.526) (156.968) Despesas gerais e administrativas (357.963) (250.125) (633.071) (455.298) Outras (despesas) receitas operacionais, líquidas (27.773) 12.941 (35.726) 39.616 Lucro operacional 1.137.034 659.897 2.022.047 1.257.516 Despesas financeiras (216.867) (104.867) (424.713) (226.459) Receitas financeiras 124.718 85.325 196.295 209.924 Ganhos com variação cambial, líquido 354.422 124.994 361.065 212.255 Ganhos (perdas) com derivativos, líquido 2.235 (34.731) 6.402 (30.672) Equivalência patrimonial, líquida 73.473 20.230 95.438 38.826 Lucro antes dos impostos e participação de minoritários

1.475.015 750.848 2.256.534 1.461.390

Provisão para imposto de renda (372.440) (137.027) (571.694) (274.678) Corrente (34.205) (17.553) (17.589) (46.556) Diferido (406.645) (154.580) (589.283) (321.234) Lucro antes da participação de minoritários 1.068.370 596.268 1.667.251 1.140.156 Participação de minoritários (169.772) (179.722) (312.218) (298.890) Lucro líquido do período 898.598 416.546 1.355.033 841.266 Dados por ações (em US$) Lucro básico por ação Preferencial 0,64 0,31 0,99 0,63 Ordinária 0,64 0,31 0,99 0,63 Lucro diluído por ação Preferencial 0,64 0,31 0,99 0,63 Ordinária 0,64 0,31 0,99 0,63 Média ponderada de ações ordinárias (consideração retroativa do efeito do bônus em ações para os períodos anteriores) - Básico e diluído.

487.818.990 463.214.016 477.274.001 463.214.016

Média ponderada de ações preferenciais (consideração retroativa do efeito do bônus em ações para os períodos anteriores) - Básico.

907.682.784 861.891.078 887.907.330 861.852.866

Média ponderada de ações preferenciais (consideração retroativa do efeito do bônus em ações para os períodos anteriores) - Diluído.

912.455.241 875.306.528 893.897.371 875.454.614

Total – Básico 1.395.501.774 1.325.105.094 1.365.181.331 1.32.066.882 Total – Diluído 1.400.274.231 1.338.520.544 1.371.171.372 1.338.668.630

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GERDAU S.A DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA CONDENSADA INTERINA DOS FLUXOS DE CAIXA

(em milhares de dólares norte-americanos, exceto número de ações) (Tradução livre das informações financeiras originais emitidas em inglês, preparadas de acordo com os

princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da América) Período de três meses findo Período de seis meses findo 2008 2007 2008 2007 Fluxo de caixa da atividade operacional Lucro líquido do período 898.598 416.546 1.355.033 841.266 Ajustes para reconciliar o lucro líquido ao fluxo de caixa das atividades operacionais:

Depreciação e amortização 291.830 135.770 535.020 287.178 Equivalência patrimonial, líquida (73.473) (20.230) (95.438) (38.826) Variação cambial, líquida (354.422) (124.994) (361.065) (212.255) (Ganhos) perdas com derivativos, líquido (2.235) 34.731 (6.402) 30.672 Participação de minoritários 169.772 179.722 312.218 298.890 Imposto de renda diferido 34.205 17.553 17.589 46.556 Perda na alienação de imobilizado, líquido 4.378 8.046 1.260 9.380 Provisão para riscos de crédito 5.110 1.343 7.110 3.482 Provisão (reversão) para contingências 11.533 435 (22.043) 3.991 Distribuição de joint ventures 30.000 11.257 40.404 31.661 Provisão para perdas com aplicações financeiras 17.004 - 39.671 - Outros, líquido 6.053 - 7.101 (35) Variação de ativos e passivos: Aumento de contas a receber (445.108) (82.312) (707.506) (340.378) Aumento de estoques (667.572) (170.101) (870.160) (135.082) (Redução) aumento de contas a pagar e provisões (242.667) (7.814) (120.999) 92.324 Redução (aumento) de outros ativos 33.239 217.703 (7.265) 171.743 Aumento de outros passivos 250.440 10.774 148.040 79.258 Aplicações financeiras de títulos para negociação (574.984) (335.303) (1.332.797) (414.128) Resgate de aplicações financeiras de títulos para negociação

(273.005) 588.860 1.105.056 941.526

Caixa líquido proveniente das atividades operacionais

(881.304) 881.986 44.827 1.697.223

Fluxo de caixa das atividades de investimento Adições de imobilizado (417.386) (382.889) (673.177) (745.747) Recebimentos de vendas de imobilizado 10.250 1.997 13.417 1.997 Pagamento referente à aquisição da Argentina - - (1.217) (3.916) Pagamento referente à aquisição da Colômbia - - (107.194) - Pagamento referente à aquisição da Guatemala (180.000) - (180.000) - Pagamento referente à aquisição da Índia (49.764) - (49.764) - Pagamento referente à aquisição no México - - (124.666) (258.840) Pagamento referente à aquisição na República Dominicana

- (42.900) - (42.900)

Pagamento referente à aquisição nos Estados Unidos (1.672.014) (4.988) (1.672.014) (4.988) Pagamento referente à aquisição na Venezuela - (4.593) - (4.593) Saldo de caixa de empresa adquirida 237.139 3.414 237.139 9.652 Financiamentos com empresas ligadas, líquido 40.420 (313) 5.910 (673) Aplicações financeiras disponíveis para venda (54) (243.969) - (461.658) Resgate de aplicações financeiras disponíveis para venda

61.487 187.836 58.149 387.631

Caixa líquido usado nas atividades de investimento (1.969.922) (486.405) (2.493.417) (1.124.035)

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REFERÊNCIAS

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1997.

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BRASIL. Medida provisória nº 449, de 3 de Dezembro de 2008. Disponível em:

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Acesso em: 02 nov 2009.