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As Faces do Socialismo

As Faces do Socialismo. “O homem não é uma ilha” O Antigo Socialismo A pessoa é, por sua natureza, um ser social; isto é, vive em sociedade. Aristóteles,

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As Faces do Socialismo

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“O homem não é uma ilha”

O Antigo Socialismo

A pessoa é, por sua natureza, um ser social; isto é, vive em

sociedade. Aristóteles, filósofo grego, defini o indivíduo como sendo

“um animal político”, ou seja, que vive na “pólis” (uma comunidade).

Para Aristóteles, e seu mestre Platão, os interesses sociais devem

predominar sobre os interesses individuais, idealizam uma forma de

sociedade do tipo socialista, se bem que utópica e racista, portanto

contraditória, pois os gregos admitiam e praticavam a escravatura.

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O Novo Socialismo

O Socialismo atual surgiu e se desenvolveu no dramático mundo capitalista, principalmente com a Revolução Industrial. “O socialismo tem por mãe a pobreza das massas e por pai a riqueza dos capitalistas”, afirma Engels. Daí, realmente, a necessidade de se conhecer um pouco do capitalismo para se poder compreender melhor a história do socialismo.

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Definição do Socialismo

É o conjunto de doutrinas que se propõe a promover o bem comum, pela transformação da sociedade e da relação entre classes, mediante a alteração do regime de propriedade.

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Doutrinas Socialistas

• Social-Democracia• O Comunismo• O Anarquismo• O Anarco-Sindicalismo• Socialismo Cristão

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Os Socialistas Utópicos

• Saint Simon

• Carlos Fourier

• Robert Owen

• Prouhdon

• Louis Blanc

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Os Socialistas Científicos

• Karl Marx e Engels

• Bakunin

• Sorel

• Socialistas Cristãos

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As Bases do Socialismo

• A Igualdade Social

• A Fraternidade

• A Democracia

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A partir dessas três bases filosóficas o Socialismo defende na vida prática:

• Uma sociedade sem classes

• O fim da prioridade privada dos bens de produção

• Nacionalização da economia

• Planificação econômica

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Um homem que mudou o mundo

Karl Marx, Nasceu na Alemanha em 1818 e falecida na Inglaterra em 1883, começou por estudar filosofia e história. Na história da humanidade, Karl Marx pôde enxergar o que quase nenhum historiador tinha visto até então: a constante exploração por parte dos patrões e o eterno estado de revolta dessa classe trabalhadora para se livrar da exploração.

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Mãos cheias de trabalho porém vazias de riqueza

Marx percebeu ainda que a forma mais moderna dessa exploração era o capitalismo, baseado na prioridade e na riqueza concentrada na mão de poucos.

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A idéia de alienação

Viu que os meios de comunicação (apesar de na sua época não existirem o rádio e nem a televisão) não passavam de um modo de “Encher” a cabeça do povo com ilusões e enganos.

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Capital X Trabalho

O patrão entra com o capital (dinheiro) e com os meios de produção ( terras, maquinários, matéria-prima, etc.), o trabalhador com o trabalho, com o trabalho. Mas, após a produção, a riqueza produzida não é dividida equilibradamente entre ambos. O patrão compra o trabalho por uma insignificância chamada “salário”.

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Trajetória do filósofo Comunista

Karl Marx, perseguido na Prússia ( atual Alemanha, foi para a França e depois para a Inglaterra, onde se encontrou com um empresário, também alemão, Friederich Engels, de idéias socialistas. Formaram então uma dupla, aprofundando-se em questões sócio-econômicas.

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O Socialismo e o Marxismo

Marx contribuiu para uma nova abordagem do conflito, da relação entre consciência e realidade, e da dinâmica histórica.

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A amplitude da contribuição de Marx

O sucesso e a penetração do materialismo histórico, quer no campo da ciência, econômica e social, quer no campo da organização política, se deve ao universalismo de seus princípios e ao caráter totalizador que imprimiu às suas idéias.

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As Internacionais

A internacional foi o nome dado a Associação Internacional dos Trabalhadores. Apesar disso, os trabalhadores tiveram participação nula, por que ela se transformou numa grande polêmica entre várias correntes do socialismo, principalmente entre as linhas de Marx e de Bakunin, o defensor do anarquismo.

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O Socialismo Cristão

Diante de todas essas questões sócio-econômicas, a Igreja Católica levantou sua voz, ora para condenar, ora para apoiar, ora para discordar, ora para incentivar os movimentos e as idéias socialistas.

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O Socialismo no Brasil

Os primeiros movimentos socialistas no Brasil estão diretamente ligados aos imigrantes (principalmente os italianos, portugueses, espanhóis), que para cá vieram no final do século passado.

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Os primeiros partidos de operários no Brasil

• Partido Operário do Rio Grande do Sul• Partido Socialista Brasileiro, no Rio de Janeiro• Partido Operário de São Paulo

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• ANTUNES, Paulo Bessa. Direito Ambiental. 2ed. Amplamente Reformulado. 14ª ed., Rio de Janeiro: Atlas, 2012.• Amaral, Diogo Freitas, Ciência Política, vol I ,Coimbra,1990 • AQUINO, Rubim Santos Leão de . et al. História das Sociedades Americanas. 7 ed. Rio de Janeiro: Record, 2000.• ARANHA, Maria Lúcia. Filosofando: Introdução á Filosofia. São Paulo: Moderna, 1993.• ARRUDA, José Jobson de A. e PILETTI, Nelson. Toda a História. 4 ed. São Paulo: Ática, 1996.

ASCENSÃO, José de Oliveira. Breves Observações ao Projeto de Substitutivo da Lei de Direitos Autorais. Direito da Internet e da Sociedade da Informação. Rio de Janeiro: Ed. Forense, 2002.

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CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. V. 2, Parte Especial. 10. Ed. São Paulo: Saraiva, 2010.• CERQUEIRA, João da Gama. “Tratado da Propriedade Industrial”, vol. II, parte II. Revista Forense: Rio de Janeiro,

1952.• CHAUÍ, Marilena. Convite á Filosofia. São Paulo,10ª. Ed.,Ática,1998.• COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral. 6 ed. São Paulo: Saraiva, 2002.• CRETELLA JÚNIOR, José. Curso de Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Forense, 2003.• DEON SETTE, MARLI T. Direito ambiental. Coordenadores: Marcelo Magalhães Peixoto e Sérgio Augusto Zampol• DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: teoria das obrigações contratuais e extracontratuais. 3. ed.

São Paulo: Saraiva, 1998, v. 3.• DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 2005.• COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2002, v. 1, 2 e 3.

REFERÊNCIAS

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REFERÊNCIAS

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suas origens e evolução, Coimbra, Coimbra Editora, 1989 • NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de processo penal e execução penal. 3. ed. – São Paulo: Editora Revista dos

Tribunais, 2007.• PEREIRA, Caio Mario da Silva. Instituições de direito civil, v.1. Rio de Janeiro: Forense. 2004.• POLETTI, Ronaldo. Introdução ao Direito. 4. ed., São Paulo: Saraiva, 2010..• PRADO, Luiz Regis. Curso de direito penal brasileiro. 11. ed. São Paulo : RT, 2007, v. 2.• REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. 27.ed São Paulo: Saraiva, 2006.• REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 1977, v. 1 e 2.• RUSSOMANO, Mozart Victor. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense,

2005.• SELL, Carlos Eduardo. Sociologia Clássica . Itajai: EdUnivali, 2002• VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil (Parte Geral), v.1 – 3 ed. São Paulo: Atlas. 2003.

REFERÊNCIAS

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• _________________Obrigado pela atenção!!

• Acimarney C. S. Freitas – Advogado – OAB-BA Nº 30.553

• Professor de Direito do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA – campus de Vitória da Conquista

• Diretor do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA – campus de Brumado.

• Bacharel em Teologia

• Especialista em Direito Educacional - FTC

• Especialista em Educação Profissional e de Jovens e Adultos - IFBA

• Mestrando em Filosofia - UFSC

Email: [email protected]

Facebook: Ney Maximus

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