Upload
vuongminh
View
225
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
AS NOVAS REGRAS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL - ENQUADRAMENTO DAS
EMPRESAS REFERENTE AO RAT/SAT E O
CÁLCULO DO FAP/NEXOS
Jaques SheriqueEng. Mecânico e de Segurança do Trabalho
XVII FISP - 2010
CUSTOS DOS BENEFÍCIOS NO BRASIL
Anuário Estatístico da Previdência Social
Benefícios Emitidos 2005 2006 2007
Acidentários 4,356 bi 4,387 bi 5,075 bi
Aposentadorias
Especiais 5,480 bi 5,550 bi 5,650 bi
Totais 9,836 bi 9,937 bi 10,725 bi
RAT/SAT 2009
952.561 – empresas avaliadas
1.301 – Sub classes
Redução de Enquadramento de 92,37 % (879.933)
Aumento de Enquadramento de 7,62% (72.628)
Mais de 3 milhões de Pequenas e Micro empresas enquadradas no simples não pagam SAT
Até 31 de outubro o INSS vai publicar o “Demonstrativo de Investimentos em Recursos Materiais, Humanos e Tecnológicos em melhorias na segurança do trabalho.”que deveram ser enviados até o dia 31/12/2009.
Governo reclassificou os graus de risco que
definem o enquadramento nas alíquotas do SAT de
1301 subclasses (atividade econômica).
RAT/SAT 2009
CLASSES CNAE
Aumentaram 67%
Mantiveram 29%
Reduziram 4%
Reenquadramento de Alíquota SAT
50% 100% 200%
Deslocamentos derivados de
reenquadramentos na alíquota do SAT
55
(4%)
379
(29%)
866
(67%)
redução constante aumento
número de subclasses
Subclasses (CNAE 2.0 - 7 dígitos)
Majoração pós-reenquadramento na alíquota
do SAT das Subclasses CNAE 2.0
383
(44%)
247
(29%)236
(27%)
número de subclasses
metade dobro triplo
2 para 3 1 para 31 para 2
DECRETO Nº 6.957 - de 09/09/2009
DOU de 10/09/2009
Alteração do Anexo V – Reenquadramento
das Alíquotas do SAT
(Vigência a partir de janeiro de 2010)
Em base da acidentalidade, morbidade
e mortalidade no trabalho
no período de 2005 a 2007.
(B/A) (C/B)
Previdenciários 284.258 289.908 335.076 1,99 15,58
Aposentadoria por Invalidez 15.331 7.997 19.566 -47,84 144,67
Pensões por Morte 24.518 29.096 31.741 18,67 9,09
Auxílio-Doença 162.014 155.561 168.904 -3,98 8,58
Auxílio-Acidente - qualquer natureza 291 255 659 -12,37 158,43
Demais Benefícios 82.104 96.999 114.206 18,14 17,74
Acidentários 11.777 29.722 31.092 152,37 4,61
Aposentadorias por Invalidez 525 235 743 -55,24 216,17
Pensão por Morte 116 144 99 24,14 -31,25
Auxílio-Doença 10.377 28.594 29.110 175,55 1,80
Auxílio-Acidente 746 734 1.129 -1,61 53,81
Auxílio-Suplementar 13 15 11 15,38 -26,67
FONTE: Boletim Estatístico da Previdência Social, Vol. 11 nº 4, Vol. 12 nº 4 e Vol. 13 nº 4.
Variação
GRUPOS DE ESPÉCIES
Quantidade de Benefícios por Incapacidade e Pensões por Morte
Concedidos - Abril de 2006, 2007 e 2008
Abril de
2006 (A)
Abril de
2007 (B)
Abril de
2008 (C)
Auxílios-Doença Acidentários Concedidos - Mai/2006 a Mar/2007 e Abr/2007 a Fev/2008
CID-10 - Capítulos CAT CAT + NTEPVariação (%) - Pré
e Pós NTEP
TOTAL 125.246 293.912 134,67
Algumas doenças infecciosas e parasitárias
(A00-B99) 58 2.205 3.701,72
Neoplasias [tumores] (C00-D48) 35 771 2.102,86
Doenças do sangue e dos órgãos
hematopoéticos e alguns transtornos
imunitários (D50-D89) 18 94 422,22
Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas
(E00-E90) 16 48 200,00
Transtornos mentais e comportamentais (F00-
F99) 529 8.930 1.588,09
Doenças do sistema nervoso (G00-G99) 1.655 8.396 407,31
Doenças do olho e anexos (H00-H59) 764 1.548 102,62
Doenças do ouvido e da apófise mastóide (H60-
H95) 139 363 161,15
Doenças do aparelho circulatório (I00-I99) 196 2.953 1.406,63
Doenças do aparelho respiratório (J00-J99) 213 1.795 742,72
Continuação
CID-10 - Capítulos CAT CAT + NTEP
Variação (%) -
Pré e Pós
NTEP
Doenças do aparelho digestivo (K00-K93) 232 529 128,02
Doenças da pele e do tecido subcutâneo (L00-L99) 339 1.004 196,17
Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo
(M00-M99) 17.600 107.764 512,30
Doenças do aparelho geniturinário (N00-N99) 92 317 244,57
Gravidez, parto e puerpério (O00-O99) 18 33 83,33
Malformações congênitas, deformidades e anomalias
cromossômicas (Q00-Q99) 3 4 33,33
Lesões, envenenamento e algumas outras conseqüências de
causas externas (S00-T98) 87.148 149.244 71,25
Fatores que influenciam o estado de saúde e o contato com
os serviços de saúde (Z00-Z99) 66 153 131,82
– Ignorado 16.125 7.761 (51,87)
Fonte: INSS, Suibe e Dataprev, Sintese.
Elaboração: SPS, Área Técnica de Monitoramento dos Benefícios por Incapacidade.
ACIDENTES REGISTRADOS
2008
DOENÇAS
TRAJETO
TÍPICOS
CAT=16,2%CAT=3,4%
CAT=80,4%
RISCOS OCUPACIONAIS
AMBIENTAIS
(F/Q/B)
ERGONÔ-
MICOS
MECÂNICOS
CAT=30%CAT=10%
CAT=60%
GESTÃO DOS RISCOS
BEM ESTAR
SOCIAL
PPRA
SGSST - ABNT
FORMAÇÃO
EM SST
PCMSO
Ciclo Virtuoso da Sabedoria
INFORMAÇÃOINFORMAÇÃO
SABEDORIASABEDORIA
CONHECIMENTOCONHECIMENTO
EXPERIÊNCIAEXPERIÊNCIA
Ciclo Virtuoso da Redução dos Custos Através da Prevenção
$ (Recursos Financeiros)
Inovação e Melhorias Para
Prevenção de Acidentes
Investimentos em Treinamentos,
Educação e Auditorias em S.S.T
Conhecimento e
Avaliação dos Riscos
DECRETO Nº 3.048 – 06/05/1999
I - um por cento para a empresa em cuja atividade preponderante o risco de acidente do trabalho seja considerado leve;
II - dois por cento para a empresa em cuja atividade preponderante o risco de acidente do trabalho seja considerado médio; ou
III - três por cento para a empresa em cuja atividade preponderante o risco de acidente do trabalho seja considerado grave.
DECRETO Nº 3.048 – 06/05/1999
Art.203. A fim de estimular investimentos destinados a diminuir os riscos ambientais no trabalho, o Ministério da Previdência e Assistência Social poderá alterar o enquadramento de empresa que demonstre a melhoria das condições do trabalho, com redução dos agravos à saúde do trabalhador, obtida através de investimentos em prevenção e em sistemas gerenciais de risco.
§ 1º A alteração do enquadramento estará condicionada à inexistência de débitos em relação às contribuições devidas ao Instituto Nacional do Seguro Social e aos demais requisitos estabelecidos pelo Ministério da Previdência e Assistência Social.
DECRETO Nº 3.048 – 06/05/1999
Art. 305. Das decisões do INSS nos processos de interesse dos beneficiários e das controvérsias relativas à apuração do FAP caberá recurso para o CRPS, conforme disposto neste Regulamento e no Regimento Interno do Conselho.
§ 1º É de trinta dias o prazo para interposição de recursos e para o oferecimento de contra-razões, contados da ciência da decisão e da interposição do recurso, respectivamente.
DECRETO Nº 3.048 – 06/05/1999
Art. 337. O acidente do trabalho será caracterizado tecnicamente pela perícia médica do INSS, mediante a identificação do nexo entre o trabalho e o agravo.
I - o acidente e a lesão;
II - a doença e o trabalho; e
III - a causa mortis e o acidente.
DECRETO Nº 3.048 – 06/05/1999
§ 10. Juntamente com o requerimento de que tratam os §§ 8o e 9o, a empresa formulará as alegações que entender necessárias e apresentará as provas que possuir demonstrando a inexistência de nexo entre o trabalho e o agravo.
§ 11. A documentação probatória poderá trazer, entre outros meios de prova, evidências técnicas circunstanciadas e tempestivas à exposição do segurado, podendo ser produzidas no âmbito de programas de gestão de risco, a cargo da empresa, que possuam responsável técnico legalmente habilitado.
DECRETO Nº 3.048 – 06/05/1999
§ 12. O INSS informará ao segurado sobre a contestação da empresa para que este, querendo, possa impugná-la, obedecendo, quanto à produção de provas, ao disposto no § 10, sempre que a instrução do pedido evidenciar a possibilidade de reconhecimento de inexistência do nexo entre o trabalho e o agravo.
§ 13. Da decisão do requerimento de que trata o § 7ocabe recurso, com efeito suspensivo, por parte da empresa ou, conforme o caso, do segurado ao Conselho de Recursos da Previdência Social, nos termos dos arts. 305 a 310.
Fluxograma da Prevenção
Erro
Falha
Risco/Perigo
Incidente
Acidente
+
I. Gerenciamento II. Controle III. Proteção
IN - INSS/PRES Nº 31 de 10/09/2008 Revoga a IN-INSS/PRES Nº 16 de 27/03/2007
Art. 3º O nexo técnico previdenciário poderá ser
de natureza causal ou não, havendo três espécies:
I - nexo técnico profissional ou do trabalho,
fundamentado nas associações entre patologias e
exposições constantes das listas A e B do anexo II
do Decreto nº 3.048, de 1999;
IN - INSS/PRES Nº 31 de 10/09/2008 Revoga a IN-INSS/PRES Nº 16 de 27/03/2007
II - nexo técnico por doença equiparada a acidente de trabalho ou nexo técnico individual, decorrente de acidentes de trabalho típicos ou de trajeto, bem como de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele relacionado diretamente, nos termos do §2º do art. 20 da Lei nº 8.213/91
IN - INSS/PRES Nº 31 de 10/09/2008 Revoga a IN-INSS/PRES Nº 16 de 27/03/2007
III - nexo técnico epidemiológico previdenciário, aplicável quando houver significância estatística da associação entre o código da Classificação Internacional de Doenças-CID, e o da Classificação Nacional de Atividade Econômica-CNAE, na parte inserida pelo Decreto nº 6.042/07, na lista B do anexo II do Decreto nº 3.048,/99;
IN - INSS/PRES Nº 31 de 10/09/2008 Revoga a IN-INSS/PRES Nº 16 de 27/03/2007
I - nexo técnico profissional ou do trabalho - NTP:
- listas A e B do anexo II do Decreto nº 3.048, de 1999;
II - nexo técnico por doença equiparada a acidente de
trabalho ou nexo técnico individual – NTD/NTI
- § 2º do art. 20 da Lei nº 8.213/91;
III - nexo técnico epidemiológico previdenciário - NTEP
- lista B do anexo II do Decreto nº 3.048,/99;
IN - INSS/PRES Nº 31 de 10/09/2008 Revoga a IN-INSS/PRES Nº 16 de 27/03/2007
§ 3º A perícia médica do INSS poderá deixar de
aplicar o nexo técnico epidemiológico mediante
decisão fundamentada, quando dispuser de
informações ou elementos circunstanciados e
contemporâneos ao exercício da atividade que
evidenciem a inexistência do nexo técnico entre o
agravo e o trabalho.
IN - INSS/PRES Nº 31 de 10/09/2008 Revoga a IN-INSS/PRES Nº 16 de 27/03/2007
Art. 7º A empresa poderá requerer ao INSS, até quinzedias após a data para a entrega da Guia deRecolhimento do Fundo de Garantia do Tempo deServiço e Informações à Previdência Social- GFIP, a nãoaplicação do nexo técnico epidemiológico, ao casoconcreto, quando dispuser de dados e informações quedemonstrem que os agravos não possuem nexo técnicocom o trabalho exercido pelo trabalhador, sob pena denão conhecimento da alegação em instânciaadministrativa, caso não protocolize o requerimentotempestivamente
IN - INSS/PRES Nº 31 de 10/09/2008 Revoga a IN-INSS/PRES Nº 16 de 27/03/2007
§ 1º Caracterizada a impossibilidade deatendimento ao disposto no caput, motivada pelonão conhecimento tempestivo da informação dodiagnóstico do agravo, o requerimento de quetrata este artigo poderá ser apresentado no prazode quinze dias da data para entrega da GFIP domês de competência da realização da perícia queestabeleceu o nexo entre o trabalho e o agravo.
IN - INSS/PRES Nº 31 de 10/09/2008 Revoga a IN-INSS/PRES Nº 16 de 27/03/2007
§ 10. Será considerada apenas a documentação probante que contiver a indicação, assinatura e número de registro, anotação técnica, ou equivalente do responsável legalmente habilitado,para os respectivos períodos e escopos, perante o conselho de profissão.
§ 11. O segurado em situação de desemprego, no período de graça, terá todos os direitos característicos da forma de filiação de empregado.
RESOLUÇÃO CNPS Nº 1.316, de 31 de Maio de 2010
Publicada no D.O.U em 14.06.2010
Jaques SheriqueEng. Mecânico e de Segurança do Trabalho
A NOVA METODOLOGIA PARA O CÁLCULO DO
FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO - FAP
ANO
ACIDENTES DE TRABALHO REGISTRADOS
MOTIVO
TÍPICO TRAJETODOENÇA DO
TRABALHO
SEM CAT
REGISTRADASTOTAL
1990 632.012 56.343 5.217 - 693.572
1994 350.210 22.824 15.270 - 388.304
1998 347.738 36.114 30.489 - 414.341
2002 323.879 46.881 22.311 - 393.071
2005 398.613 67.971 33.096 - 499.680
2006 407.426 74.636 30.170 - 512.232
2007 414.785 78.564 20.786 138.955 653.090
2008 438.536 88.156 18.576 202.395 747.663
FAP= [0,50; 2,00]
Fator Acidentário de Prevenção - FAP
CNAE
grau leve
1%
CNAE
grau médio
2%
CNAE
grau grave
3%
1% 0,5% a 2%
2% 1% a 4 %
3% 1,5% a 6 %
Benefícios Previdenciáriose o CID
Auxilio-doença previdenciário (B31);
Aposentadoria por invalidez previdenciária
(B32);
Auxilio-doença acidentário (B91);
Aposentadoria por invalidez acidentária (B92);
Pensão por morte acidentaria (B93);
Auxílio-acidente (B94)
1 - CHECK-LIST
2 - TÉCNICA DE INCIDENTES CRÍTICOS
3 - SÉRIE DE RISCOS
4 - ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGOS/RISCOS - APPR
5 - ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E EFEITOS - FMEA
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS
RESOLUÇÃO CNPS Nº 1.316, de 31 de Maio
de 2010, publicada no DOU em 14.06.2010
Anuário Estatístico da Previdência Social
Art. 1º O Anexo da Resolução MPS/CNPS Nº
1.308, de 27 de maio de 2009, passa a
vigorar com a nova redação aprovada pelo
Plenário da 165ª Reunião Ordinária do
CNPS, realizada em 31 de maio de 2010,
anexa a esta Resolução.
2.3.1 Índice de Freqüência
Anuário Estatístico da Previdência Social
O cálculo do índice de freqüência é obtido da seguinte
maneira:
Índice de freqüência = número de acidentes registrados em
cada empresa, mais os benefícios que entraram sem CAT
vinculada, por nexo técnico/número médio de vínculos x 1.000
(mil).
IF = Número de Acidentes + Benefícios por Nexo Técnico
----------------------------------------------------------------------
N.º Médio de Vínculos x 1.000
2.3.2 Índice de Gravidade
Anuário Estatístico da Previdência Social
Para esse índice são computados todos os casos de:
- Afastamento acidentário por mais de 15 dias (auxílio-doença
acidentário - B91).
- Os casos de auxílio-acidente (B94).
- Aposentadoria por invalidez (B92).
- Pensão por morte acidentária (B93).
2.3.2 Índice de Gravidade
Anuário Estatístico da Previdência Social
É atribuído peso diferente para cada tipo de afastamento em
função da gravidade da ocorrência.
- Para morte o peso é 0,50;
- Para invalidez o peso é 0,30;
- Para auxílio-doença o peso é 0,10; e
- Para auxílio acidente o peso é 0,10.
2.3.2 Índice de Gravidade
Anuário Estatístico da Previdência Social
O cálculo do índice de gravidade é obtido da seguinte
maneira:
Índice de gravidade = (número de benefícios auxílio doença
por acidente (B91) x 0,1 + número de benefícios por invalidez
(B92) x 0,3 + número de benefícios por morte (B93) x 0,5 + o
número de benefícios auxílio-acidente (B94) x 0,1)/número
médio de vínculos x 1.000 (mil).
IG = (B91 x 0,1) + (B92 x 0,3) + (B93 x 0,5) + (B94 x 0,1)
---------------------------------------------------------------------
N.º Médio de Vínculos x 1.000
2.3.3 Índice de custo
Anuário Estatístico da Previdência Social
Representa o custo dos benefícios por afastamento
cobertos pela Previdência.
Para esse índice são computados os valores pagos
pela Previdência em rendas mensais de benefícios.
No caso do auxílio-doença (B91), o custo é calculado
pelo tempo de afastamento, em meses e fração de
mês, do trabalhador dentro do Período-base de cálculo
do FAP.
2.3.3 Índice de custo
Anuário Estatístico da Previdência Social
O cálculo do índice de custo é obtido da seguinte maneira:
Índice de custo = valor total de benefícios/valor total de
remuneração paga pelo estabelecimento aos segurados x
1.000 (mil).
IC = VT de Benefícios
---------------------------------------------------------------------------
VT de Remuneração paga pelo Estabelecimento x 1.000
2.4 Geração do Fator Acidentário de
Prevenção- FAP por Empresa
Anuário Estatístico da Previdência Social
O percentil de ordem para cada um desses índices para as
empresas dessa Subclasse é dado pela fórmula abaixo:
Percentil = 100 x (N. Ordem - 1) / (n - 1)
PERCENTIL = 100 x (N.º de Ordem - 1)
-------------------------------------
(n – 1)
n = número de estabelecimentos na Subclasse;
N.º de Ordem = posição do índice no ordenamento da empresa na
Subclasse.
Exemplo de FAP para o primeiro
ano:
Anuário Estatístico da Previdência Social
Se o FAP da empresa for 1,0 o FAP corrigido será:
FAP = 1,0000
Se o FAP da empresa for 1,5 o FAP corrigido será:
FAP = 1,0000 + (0,5 x 0,75) = 1,3750
Se o FAP da empresa for 2,0 o FAP corrigido será:
FAP = 1,0000 + (1 x 0,75) = 1,75
Exemplo:
Exemplo :
Os percentis de uma empresa são:
Índice de frequência - If: 87,24
Índice de gravidade - Ig: 85,64
Ïndice de Custo - Ic: 91,32
Os índices são individuais por empresa e foram obtidos no site do INSS.
Estes são os pesos atribuídos a cada um dos índices respectivamente:
If; 0,50
Ig: 0,30
Ic: 0,15
Exemplo:
Portanto o cálculo do Índice Composto – IC, será:
IC = (0,50X87,24 + 0,35 X 85,64 + 0,15 x 91,32) x 0,02 = 1,7458
Considerando o desconto de 25% no FAP, previsto para o primeiro ano sobre o que exceder da unidade, teremos
FAPDesc = 1 + (0,7458 X 75%) = 1,5594
Se a empresa tem a alícota de Seguro Acidente do Trabalho – SAT de 3%, o seu SAT ajustado será:
SAT Ajus = 3 x 1,5594 = 4,6782%
Este será o SAT ajustado pelo FAP para ser aplicado de Jan/Dez-2010
MUITO
OBRIGADO