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Ata da Sessão Plenária Ordinária 1.358, do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, realizada em 25, 26 e 27 de março de 2009, na Sede do Confea, em Brasília. Às treze horas e cinquenta e nove minutos de vinte e cinco de março de dois mil e nove, na sede deste Conselho Federal, reuniu-se o Plenário do Confea em sua Sessão Ordinária nº 1.358, convocada na forma do que dispõe o inciso VI do Art. 55 do Regimento do Confea. A Sessão foi aberta pelo Presidente do Confea, Engenheiro Civil MARCOS TÚLIO DE MELO. Presentes os senhores Conselheiros Federais ANA KARINE BATISTA DE SOUSA, ANGELA CANABRAVA BUCHAMNN, CLÁUDIO PEREIRA CALHEIROS, ETELVINO DE OLIVEIRA FREITAS, FRANCISCO JOSÉ BURLAMAQUI FARACO, GRACIO PAULO PESSOA SERRA, IDALINO SERRA HORTÊNCIO, IRACY VIEIRA SANTOS SILVANO, ISACARIAS CARLOS REBOUÇAS, JOSÉ ELIESER DE OLIVEIRA JÚNIOR, JOSÉ LUIZ MOTA MENEZES, JOSE CLEMERSON SANTOS BATISTA, LINO GILBERTO DA SILVA, MARIA LUIZA POCI PINTO, MARTINHO NOBRE TOMAZ DE SOUZA, MODESTO FERREIRA DOS SANTOS FILHO, PEDRO LOPES DE QUEIRÓS, PETRUCIO CORREIA FERRO, JOSÉ ROBERTO GERALDINE JÚNIOR, RICARDO ANTONIO DE ARRUDA VEIGA e VALMIR ANTUNES DA SILVA. REGISTRO: Ausência justificada do Conselheiro Federal Pedro Shigueru Katayama, sendo convocado seu respectivo suplente, que se fez presente. I - VERIFICAÇÃO DO "QUORUM" – O Presidente do Confea, Engenheiro Civil Marcos Túlio de Melo, solicitou ao Assistente da Mesa Diretora do Plenário, Arlon de Azevedo Fagundes dos Santos, a verificação do quorum. Em havendo quorum, declarou como abertos os trabalhos da Sessão Plenária Ordinária nº 1.358. II – EXECUÇÃO DO HINO NACIONAL (Decisão PL–1751/99). O Mestre de Cerimônias, Adahiuton Milton Belloti, convidou a todos para ouvir o Hino Nacional Brasileiro, registrando a presença dos Conselheiros Federais e dos seguintes convidados: o Diretor-Presidente da Mútua, Engenheiro Civil e de Segurança do Trabalho Anjelo da Costa Neto; o Coordenador Nacional da Coordenadoria de Câmaras Especializadas de Agronomia, representando as Coordenadorias de Câmaras Especializadas, Engenheiro Agrônomo Fernando Juliatti; o representante do Crea Júnior, João Mariano da Silva Neto (Crea-AL); o Coordenador do Colégio de Presidentes, Engenheiro Civil José Tadeu da Silva; o Presidente do Crea- RS, Engenheiro Civil Luiz Alcides Capoani e a Presidente do Crea-TO, Engenheira Civil Roberta Maria Pereira de Castro. Após a execução do Hino Nacional, o Presidente da Mesa Diretora do Plenário, Engenheiro Civil Marcos Túlio de Melo, proferiu as palavras; “Então, novamente uma boa- tarde a todas e todos e também aos nossos internautas que nos acompanham. Nós tivemos agora pela manhã... E hoje é uma data significativa para toda 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 10

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Ata da Sessão Plenária Ordinária 1.358, do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, realizada em 25, 26 e 27 de março de 2009, na Sede do Confea, em Brasília.

Às treze horas e cinquenta e nove minutos de vinte e cinco de março de dois mil e nove, na sede deste Conselho Federal, reuniu-se o Plenário do Confea em sua Sessão Ordinária nº 1.358, convocada na forma do que dispõe o inciso VI do Art. 55 do Regimento do Confea. A Sessão foi aberta pelo Presidente do Confea, Engenheiro Civil MARCOS TÚLIO DE MELO. Presentes os senhores Conselheiros Federais ANA KARINE BATISTA DE SOUSA, ANGELA CANABRAVA BUCHAMNN, CLÁUDIO PEREIRA CALHEIROS, ETELVINO DE OLIVEIRA FREITAS, FRANCISCO JOSÉ BURLAMAQUI FARACO, GRACIO PAULO PESSOA SERRA, IDALINO SERRA HORTÊNCIO, IRACY VIEIRA SANTOS SILVANO, ISACARIAS CARLOS REBOUÇAS, JOSÉ ELIESER DE OLIVEIRA JÚNIOR, JOSÉ LUIZ MOTA MENEZES, JOSE CLEMERSON SANTOS BATISTA, LINO GILBERTO DA SILVA, MARIA LUIZA POCI PINTO, MARTINHO NOBRE TOMAZ DE SOUZA, MODESTO FERREIRA DOS SANTOS FILHO, PEDRO LOPES DE QUEIRÓS, PETRUCIO CORREIA FERRO, JOSÉ ROBERTO GERALDINE JÚNIOR, RICARDO ANTONIO DE ARRUDA VEIGA e VALMIR ANTUNES DA SILVA. REGISTRO: Ausência justificada do Conselheiro Federal Pedro Shigueru Katayama, sendo convocado seu respectivo suplente, que se fez presente. I - VERIFICAÇÃO DO "QUORUM" – O Presidente do Confea, Engenheiro Civil Marcos Túlio de Melo, solicitou ao Assistente da Mesa Diretora do Plenário, Arlon de Azevedo Fagundes dos Santos, a verificação do quorum. Em havendo quorum, declarou como abertos os trabalhos da Sessão Plenária Ordinária nº 1.358. II – EXECUÇÃO DO HINO NACIONAL (Decisão PL–1751/99). O Mestre de Cerimônias, Adahiuton Milton Belloti, convidou a todos para ouvir o Hino Nacional Brasileiro, registrando a presença dos Conselheiros Federais e dos seguintes convidados: o Diretor-Presidente da Mútua, Engenheiro Civil e de Segurança do Trabalho Anjelo da Costa Neto; o Coordenador Nacional da Coordenadoria de Câmaras Especializadas de Agronomia, representando as Coordenadorias de Câmaras Especializadas, Engenheiro Agrônomo Fernando Juliatti; o representante do Crea Júnior, João Mariano da Silva Neto (Crea-AL); o Coordenador do Colégio de Presidentes, Engenheiro Civil José Tadeu da Silva; o Presidente do Crea-RS, Engenheiro Civil Luiz Alcides Capoani e a Presidente do Crea-TO, Engenheira Civil Roberta Maria Pereira de Castro. Após a execução do Hino Nacional, o Presidente da Mesa Diretora do Plenário, Engenheiro Civil Marcos Túlio de Melo, proferiu as palavras; “Então, novamente uma boa-tarde a todas e todos e também aos nossos internautas que nos acompanham. Nós tivemos agora pela manhã... E hoje é uma data significativa para toda a sociedade brasileira, mas de uma maneira especial também para a nossa categoria. O Governo Federal lançou agora às 10h30, lá no Itamaraty, o Programa Minha Casa: Minha Vida, onde se pretende, através da aplicação de 34 bilhões de reais, executar um milhão de novas moradias nos próximos dois anos. É um programa extremamente audacioso, necessário, mas que atende menos de 15% do déficit habitacional brasileiro hoje existente em termos de novas unidades habitacionais. Mas é de todo jeito um que já muito significativo no enfrentamento do problema que nós temos, não só de novas unidades, mas que nós queremos também que seja destinado à adequação das moradias existentes às condições de salubridade e legalidade também perante os códigos de obras e também os regulamentos dos planejamentos urbanos nos municípios. Causou-nos, inclusive, satisfação muito grande na fala do Presidente da República, ao final, agora por volta das 12h30, ele se lembrar da aprovação da Lei 11.888, que é a lei da assistência técnica gratuita para famílias de até três salários mínimos para a elaboração de projeto e acompanhamento técnico da edificação. Nesse programa, há uma previsão escalonada também de atendimento à população de zero a três salários mínimos e para as populações também de três a até dez salários mínimos. E certamente nós queremos aqui conclamar todos os nossos Conselheiros Federais, todos os nossos dirigentes do Sistema, Presidentes de Creas, Presidentes de entidades da classe, sindicatos e toda a nossa categoria profissional de buscar um engajamento para a viabilização desse empreendimento, com a importância que ele tem. Preocupa-nos muito se eventualmente a celeridade com que se quer tocar esse projeto possa trazer como conseqüência a desobrigação, inclusive, do

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atendimento aos parâmetros técnicos de qualidade dessas construções. Nós tivemos dando uma olhada aqui, na verdade, tenho uma preocupação já a externar a todos que nos acompanham e certamente faremos chegar ao Governo Federal também essa preocupação, porque a única exigência para o financiamento é a apresentação do projeto arquitetônico. Certamente é muito importante que nós tenhamos projetos técnicos adequados que envolvam a segurança estrutural, a adequação aos parâmetros de instalações elétricas, hidráulicas, do saneamento adequado também a esse processo. É uma primeira sugestão que nós faremos encaminhar ao Governo Federal para que faça a adequação desse programa nesse sentido. O outro é que, na verdade, não há uma vinculação, apesar da maior parte do financiamento ter como exigência a sua apresentação por uma empresa construtora, o que por si só já garantiria uma maior qualidade ao processo de execução, entretanto, quando nós trabalhamos com as operações coletivas urbanas e rurais, em parceria com associações e cooperativas, não há uma previsão de acompanhamento técnico, que já está disciplinado na Lei 11.888. Então, a vinculação de parâmetros e a alocação de recursos específicos também para poder atender com a qualidade necessária essa parceria que se estabelecerá com associações e cooperativas, tanto para habitações urbanas como também para habitações rurais, ela é essencial. Uma outra preocupação que me passou aqui pela cabeça para nós colocarmos também aqui neste Plenário e trazermos a nossa contribuição é certamente a proposta de que apenas a Caixa Econômica Federal seja a ela atribuída a responsabilidade da fiscalização desses empreendimentos. A Caixa tem uma equipe técnica altamente competente, reconhecida por todos nós, vem dando assessoria técnica a diversos Ministérios e órgãos públicos, mas certamente não terá o número suficiente para poder atender uma fiscalização de um milhão de novas unidades habitacionais nesse prazo de dois anos. A Caixa hoje conta, no seu quadro técnico próprio, com menos de mil profissionais da área tecnológica. Se nós dividíssemos um milhão de moradias para os mil profissionais que nós temos, nós vamos ver que há impossibilidade total que nós tenhamos essa equipe técnica acompanhando, fiscalizando com competência esses empreendimentos. Mas, certamente nós vamos colocar, e eu queria fazer essa proposta aqui ao Plenário, aos nossos Presidentes de Creas aqui representados pelo nosso coordenador do Colégio de Presidentes, o Presidente do Crea/São Paulo, José Tadeu da Silva, que nós possamos também oferecer a estrutura de fiscalização do nosso Sistema Profissional para dentro das atribuições que temos contribuir para que nós tenhamos uma fiscalização eficaz nesse processo, que certamente é muito importante para o País. Uma outra questão que eu gostaria de referenciar é a importância da reunião que ontem realizamos dos Presidentes de Creas e dos Conselheiros Federais para poder tratar de dois assuntos extremamente importantes: o primeiro deles é a busca de um planejamento operacional para as metas e objetivos prioritários definidos no nosso planejamento para o ano de 2009. Então, essa busca da integração cada vez maior e do planejamento adequado à operacionalização para o atingimento das metas e dos nossos objetivos é um salto extremamente importante nesse início de ano para que ao final do ano nós possamos avaliar os resultados e ter um resultado muito positivo desse planejamento. No Seminário de Planejamento Estratégico que fizemos no final do ano passado, uma das palestras nos chamou muita atenção, de um ex Presidente desta Casa, que em palestra em um seminário ocorrido em Jacarta, discutir ficava extremamente pressionado com os resultados apresentados pelos diversos órgãos na área, inclusive, de transportes, quando ao relatar o atingimento de metas, as metas sempre eram atingidas 100%. E ele impressionado com aquela situação, perguntou a diversos interlocutores: “Mas como se faz para poder atingir 100%?” “Nós fazemos planejamento é para poder ser executado, não é apenas executar o planejamento para dizer que tem um planejamento”. O planejamento serve exatamente à garantia da operacionalização e da execução de 100% do que é planejado. Não é muito a cultura brasileira, não é muito a cultura do nosso Sistema, mas serve de estímulo para todos nós que nós temos buscar também um planejamento operacional para poder atender os resultados que todos nós desejamos ao final do ano. Então, fica aqui o desafio nosso, às nossas coordenarias Câmara (eu quero agradecer aqui a presença do Fernando Juliatti conosco), mas lançar esse desafio às nove Coordenarias Nacionais de Câmara para que nós tenhamos um planejamento operacional para poder atingir as metas das Coordenarias Nacionais de Câmaras neste ano; lançar ao Presidente José Tadeu e a todo o Colégio de Presidentes o desafio de que nós possamos ter também, não só do colégio, mas dos 27 Presidentes de Crea, o comprometimento de um planejamento que leve à execução de 100% das metas programadas, como também a Mútua aqui presente, o nosso Presidente Anjelo da Costa Neto, como a Baracui, coordenador do Colégio Nacional das Entidades, Colégio de Entidades Nacionais, como também vamos fazer a proposta para o nosso representante aqui do Crea Júnior, para que nós possamos ter também um planejamento para poder atender à perspectiva de organizar em todo o País e em todos os nossos Regionais esse processo de participação dos jovens... E, José Maria, eu queria trazer também que você leve à organização hoje existente em nível nacional essa nossa proposta de um planejamento de ação integrada para que nós possamos atingir

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esses objetivos. O outro objetivo da reunião que nós fizemos conjunta foi buscar, através do Colégio Eleitoral que elegerá a próxima diretoria da Mútua, lançar um desafio de construir um projeto integrado: Colégio de Presidentes que elegerá dois diretores, Plenária do Confea que elegerá três diretores, para que nós possamos ter um bom projeto a ser discutido com os candidatos que se inscreverem no processo que será, inclusive nesta Plenária analisado o seu cronograma eleitoral. Então, foi um passo significativo, com uma manifestação praticamente maciça de Conselheiros e Presidentes da busca da construção desse projeto comum e de uma articulação para que nós tenhamos uma diretoria da Mútua coesa e com projeto condizente com os desafios que nós esperamos dela para os próximos três anos. São desafios que certamente nós colocamos neste início do ano. Estamos realizando a nossa primeira reunião de fato de trabalho. A primeira Plenária nossa foi realizada mais para o processo de preenchimento dos diversos cargos aqui. E lançar também o desafio às Comissões Permanentes do Confea, ao próprio Conselho Diretor, que nós tenhamos um planejamento para operacionalização das metas e dos projetos estratégicos que nós queremos atingir em 2009. Nós teremos nesta Plenária também uma palestra do Doutor José Alberto Pereira Ribeiro, que é Presidente da ANAEOR – Associação Nacional das Empresas de Obras Rodoviárias, que traz aqui ao conhecimento deste Plenário e também a todos os internautas que nos acompanham, e às representações do Colégio do Presidente, co Colégio de Entidades, das Coordenadorias Nacionais da Mútua e do nosso Crea Junior, a proposta que vai ser feita para nós possamos ter uma análise em relação ao processo de controle de obras públicas hoje sob o controle do TCU, dos Tribunais de Contas dos Estados e também dos Tribunais de Contas dos Municípios e buscar um entendimento também comum para que nós possamos avaliar como destravar os empreendimentos públicos hoje no País, dar a eles celeridade, mas celeridade com qualidade, com qualidade técnica, com durabilidade e principalmente com a segurança do controle social sobre ele também para não haja qualquer tipo de superfaturamento ou obras inacabadas como em passado recente verificamos muito neste País. São desafios que certamente também teremos aqui da apreciação dos projetos das nossas Comissões Permanentes, os oriundos também aqui do nosso Conselho Diretor. E quero informar já de antemão a todos os nossos Conselheiros e todos que nos acompanham que nós tivemos, na segunda-feira, a nossa reunião do Conselho Diretor, e nela, inclusive, discutimos e aprovamos uma nova estrutura para o Confea, que será aqui apresentada no momento hábil.”. III) LEITURA, DISCUSSÃO E APROVAÇÃO DAS ATAS: a) DA SESSÃO PLENÁRIA ORDINÁRIA Nº 1.354, REALIZADA DE 29 A 31 DE OUTUBRO DE 2008. O Presidente da Mesa Diretora do Plenário, Engenheiro Civil Marcos Túlio de Melo, disponibilizou alguns minutos para que os Conselheiros se manifestassem. Não havendo nenhuma manifestação, colocou em votação a Ata da Sessão Plenária Ordinária nº 1.354, realizada de 29 a 31 de outubro de 2008. Aprovada com abstenção do Conselheiro Federal Idalino Serra Hortêncio. b) DA SESSÃO PLENÁRIA ORDINÁRIA Nº 1.355, REALIZADA DE 19 A 21 DE NOVEMBRO DE 2008. O Presidente da Mesa Diretora do Plenário, Engenheiro Civil Marcos Túlio de Melo, disponibilizou alguns minutos para que os Conselheiros se manifestassem. Não havendo nenhuma manifestação, colocou em votação a Ata da Sessão Plenária Ordinária nº 1.355, realizada de 19 a 21 de novembro de 2008. Aprovada com abstenção do Conselheiro Federal Idalino Serra Hortêncio. c) DA SESSÃO PLENÁRIA ORDINÁRIA Nº 1.356, REALIZADA DE 17 A 19 DE DEZEMBRO DE 2008. O Presidente da Mesa Diretora do Plenário, Engenheiro Civil Marcos Túlio de Melo, disponibilizou alguns minutos para que os Conselheiros se manifestassem. Não havendo nenhuma manifestação, colocou em votação a Ata da Sessão Plenária Ordinária nº 1.356, realizada de 17 a 19 de dezembro de 2008. Aprovada com abstenção do Conselheiro Federal Idalino Serra Hortêncio. d) DA SESSÃO PLENÁRIA ORDINÁRIA Nº 1.357, REALIZADA DE 28 A 30 DE JANEIRO DE 2009. O Presidente da Mesa Diretora do Plenário, Engenheiro Civil Marcos Túlio de Melo, disponibilizou alguns minutos para que os Conselheiros se manifestassem. Não havendo nenhuma manifestação, colocou em votação a Ata da Sessão Plenária Ordinária nº 1.357, realizada de 28 a 30 de janeiro de 2009. Aprovada por unanimidade. IV - EXPEDIENTE: a) CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS. b) CORRESPONDÊNCIAS EXPEDIDAS. O Presidente do Confea, Engenheiro Civil Marcos Túlio de Melo, informou que a relação dos destaques das correspondências recebidas e expedidas está disponibilizada no domínio eletrônico, salientando que os conselheiros federais, bem como os convidados que desejassem alguma cópia poderiam solicitá-la à Assistência Técnico-Administrativa ao Plenário e às Comissões, por meio de formulário próprio. V – APRESENTAÇÃO DE RELATÓRIO DE ATIVIDADES PELA DIRETORIA EXECUTIVA DA MÚTUA: O Diretor-Presidente da Mútua, Anjelo da Costa Neto, efetuou apresentação mediante arquivo disponibilizado aos conselheiros federais na Plenária Eletrônica, item “Para Conhecimento”. VI – COMUNICAÇÕES: a) DA PRESIDÊNCIA: O Presidente da Mesa Diretora dos Trabalhos, Engenheiro Civil Marcos Túlio de Melo, fez relato sintetizando o conteúdo disponível em arquivo

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ao Plenário. Chamou a atenção do Plenário para sua participação em diversas posses dos Presidentes de Creas, pelo País todo, destacando como ficou impressionado com a representatividade que têm os Creas perante a sociedade e perante o poder público local – regional e estadual. Em várias dessas posses, houve a presença de Governadores ou Vice-Governadores, de Ministros de Estado, de Presidentes de Assembléias Legislativas, Presidente de Câmaras Municipais ou suas representações, Deputados Federais, Deputados Estaduais, e um número muito significativo em todas elas de entidades de classe, sindicatos e profissionais, demonstrando que a busca pelo alinhamento estratégico de todos, criando sinergia positiva e procurando a interação também com os poderes constituídos e com a sociedade tem dado saltos significativos, e isso ficou muito claro na posse desses novos Presidentes ou dos Presidentes reeleitos. Destacou o Encontro de Lideranças, no período de 09 a 13 de fevereiro, que para as Coordenarias Nacionais se estendeu até o dia 14, com treinamento específico do relacionamento do Confea com as Coordenarias Nacionais. Relatou que houve nos dias 12 e 13, as reuniões do Colégio de Presidentes, do Colégio de Entidades Nacionais, das Coordenarias Nacionais de Câmaras Especializadas, e também, pela primeira vez, uma reunião nacional dos coordenadores das Comissões de Ética. No dia 11, uma grande mobilização no Congresso Nacional, na Câmara Federal e no Senado, com uma boa repercussão na pauta de Projetos de Lei que tramitam naquelas duas Casas de interesse do Sistema. No período também houve a primeira videoconferência do Confea com coordenadores nacionais de Câmaras e com os assessores dessas Coordenarias Nacionais nos Creas e também aqui de Brasília, marcando uma nova fase. Além das teleconferências que já vinham se realizando, há a realização de videoconferência. Relatou que nesse período houve diversas reuniões gerenciais com o corpo funcional da Casa, buscando um engajamento e discussão em relação ao planejamento estratégico do Sistema como também em relação às questões relativas à participação maior de todos na discussão da nova estrutura, aprovada na segunda-feira, pelo Conselho Diretor. Comunicou, também, participações em simpósios, seminários, como o ocorrido em Blumenau, no dia 03 de março; na reunião com a diretoria da Mútua, no dia 11 de março, buscando algumas reflexões sobre os desafios ainda a serem cumpridos neste ano de 2009, nessa relação do Confea com a Mútua. No dia 11, participou de uma reunião com o Ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, levando algumas propostas: a primeira delas de inserir aquilo que havia sido aprovado na Lei 11.888, que é da Assistência Técnica Gratuita no programa que naquela época se anunciava que seria implantado pelo Governo Federal, para que o Sistema Confea/Crea pudesse ter dentro dos parâmetros estabelecidos na Lei 11.888 também os recursos dentro desse programa para poder apoiar as famílias, as pessoas e também as cooperativas na organização do atendimento à construção de novas unidades habitacionais. Outra proposta foi a de realização, em conjunto com o Ministério do Planejamento, Câmara, Senado, TCU, Ministério Público, e IBRAOP, entidades empresariais, como a CBIC, Sinaenco, e várias outras organizações, um debate sobre a questão de como destravar os empreendimentos públicos hoje no Brasil, pois, como se sabe, o PAC não está com a evolução desejada por todos e também pelo Governo Federal porque passa por alguns problemas relativos à análise de licenciamentos ambientais. A proposta foi muito bem acolhida pelo Ministro Paulo Bernardo, como também da anterior para que se buscasse uma integração da assistência técnica ao atendimento desse programa Minha Casa: Minha Vida. Também houve uma discussão sobre a retomada das discussões sobre a alteração da Lei de Licitações 8.666, gerando um embate pois foi levantada ao ministro a preocupação do Sistema profissional, das entidades empresariais e profissional com a adoção do modelo de pregão eletrônico para obras e serviços de engenharia. O Ministro Paulo Bernardo divergiu sobre esse entendimento, pois acha que esse processo acaba atrasando o processo de execução dos empreendimentos. O contra-argumento foi no sentido que seria exatamente o contrário e que precisavam existir instrumentos que garantissem a qualidade dos investimentos para o futuro, e ainda argumentou-se ao Ministro que não há como você fazer pregão eletrônico para empreendimento ou para projeto, que é o empreendimento que exige o uso basicamente da inteligência. Por isso, são processos que precisam de reflexão e que serão colocados como desafios para 2009. d) DAS COMISSÕES: d.1) COMISSÃO DE CONTROLE E SUSTENTABILIDADE DO SISTEMA (CCSS): O Coordenador da comissão, Conselheiro Federal Etelvino de Oliveira Freitas, comunicou que estavam disponíveis para conhecimento dos Conselheiros as deliberações da CCSS atinentes ao novo estudo de cálculo das Anotações de Responsabilidade Técnicas - ARTs. Informou que no dia 24 de março, em reunião com os Presidentes de Creas, foi distribuído um material em papel, o qual também foi disponibilizado para os Conselheiros. Salientou que ao final da deliberação existe a simulação dos cálculos para que os Creas utilizem. Orientou os conselheiros que qualquer dúvida surgida com relação a essa matéria, a arquiteta Priscila poderia ser procurada, pois coordena o projeto. d.2) COMISSÃO DE ÉTICA E EXERCÍCIO PROFISSIONAL (CEEP): O Coordenador da comissão, Conselheiro Federal José Elieser de Oliveira Júnior, informou que a

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CEEP já fez suas reuniões ordinárias e apresenta para a Sessão uma pauta bem menos extensa do que normalmente é apresentada, em virtude de questões internas de troca de pessoal e mudança também de Conselheiros, resultando em uma pauta bem menor. d.3) COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E ATRIBUIÇÃO PROFISSIONAL (CEAP): O Coordenador, Conselheiro Federal José Roberto Geraldine Júnior, comunicou que a comissão teve, no mês de março, a reunião com os especialistas de todas as áreas para a construção da matriz de conhecimento. Portanto, terá durante os próximos meses, principalmente abril e maio, um trabalho muito intenso para a finalização das matrizes, em busca da implementação da Resolução nº 1.010, de 2005. Destacou que ao longo do ano de 2008, a CEAP coordenou diversas reuniões que aconteceram com os especialistas de cada uma das matrizes, visando à construção desse documento, que vai poder subsidiar a implementação da matriz. No total, houve 25 reuniões distribuídas em quatro grupos diversos, no mês de fevereiro; três, no mês de março; duas no mês de abril; sete, no mês de junho; duas no mês de outubro; uma no mês de novembro e três reuniões no mês de dezembro, o totalizou 25. No dia 24 de março, informou aos Presidentes dos diversos Regionais que a CEAP ainda está se empenhando muito para finalizar aquelas matrizes que ainda estão em construção e buscando também a compatibilização dos formatos e a padronização das matrizes para que se possa de fato ocorra sua implementação. Também informou que recentemente, em uma reunião em Ribeirão Preto, São Paulo, a CEAP pôde discutir um pouco desse planejamento, com o estabelecimento de que é necessário um novo cronograma, tendo em vista que a comissão pretende finalizar o mais rápido possível essa etapa. Há, em uma outra frente de trabalho, reuniões com as instituições de ensino, estando agendada para dia 2 de abril uma atividade-piloto com as instituições de ensino vinculadas ao Crea do Distrito Federal, a ser realizada na sede do Crea-DF, em Brasília, para apresentação dos formulários que as instituições de ensino deverão preencher, e daí expandir para os diversos Regionais. d.4) COMISSÃO DE ARTICULAÇÃO INSTITUCIONAL DO SISTEMA (CAIS): O Coordenador, Conselheiro Federal Claudio Pereira Calheiros, comunicou que a comissão reuniu-se nos dias 05 e 06 de fevereiro, 04 e 05 de março, e no dia 24 de março de 2009. Foi analisada uma serie de processo, dos quais oito em condições de serem aprovados; 12 relativos à prestação de contas e encaminhados para a CCSS, 4 propostas oriundas do Colégio de Presidentes e 13 do Colégio de Entidades Nacionais. Para a Sessão Plenária, a CAIS apresentará o edital de chamada pública, a proposta da alteração da data da 66ª Semana Oficial de Engenharia, Arquitetura e Agronomia; Relatório Técnico Informativo do Grupo Técnico para Eficientização de Energia. Também nos informes, apresentou e deu conhecimento a todos os Conselheiros e todos os presentes o anexo I, contendo os projetos analisados pela CAIS, principalmente na Linha de Crédito 1.942, que atende a projetos de entidades nacionais, projetos regionais, chamada pública e auxílios diversos e a Linha de Crédito 1.943, que é publicação de revistas científicas, revistas técnicas e periódicos e publicação em geral, CDEN/Creas. Ressaltou, por fim, haver algumas propostas, também para presente Sessão, relativas à Comissão Organizadora da SOEAA à Semana Oficial da Engenharia que será realizada em Cuiabá. d.5) COMISSÃO DE ORGANIZAÇÃO, NORMAS E PROCEDIMENTOS (CONP): A Coordenadora, Conselheira Federal Ana Karine Batista de Sousa, comunicou que a comissão reuniu-se nas suas primeira e segunda Reuniões Ordinárias. Apresentou um resumo dos assuntos gerais, das homologações, propostas de normativos, Prodafisc já aprovados, renovação de terço e proposta do CP, do CDEN, das Coordenarias e do CNP, e outro quadro contendo o resumo das deliberações, despachos e os itens repautados. Destacou ainda o treinamento que aconteceu, pela primeira vez, nas datas 12 e 13 de março no auditório do Confea, com a participação de todos os 27 Regionais, com dois representantes de cada um deles, da área de prestação de contas, normalmente o contador do Regional e o gestor do Projeto Prodafisc. O relatório do treinamento foi disponibilizado no item “Para Conhecimento”, que detalha como ocorreu a reunião, com fotos, e a expectativa dos participantes. REGISTRO: Em face da ausência momentânea do Presidente da Mesa Diretora do Plenário, Engenheiro Civil Marcos Túlio de Melo, o Vice-Presidente Engenheiro Agrônomo Ricardo Antonio de Arruda Veiga assumiu a condução dos trabalhos. Na sequência, o Presidente da Mesa Diretora do Plenário, Engenheiro Agrônomo Ricardo Antonio de Arruda Veiga, passou a palavra ao Mestre de Cerimônias, Adahiuton Milton Belloti, para anunciar a apresentação realizada pelo Presidente da Associação Nacional das Empresas de Obras Rodoviárias – ANEOR, Engenheiro Civil José Alberto Pereira Ribeiro, cujo conteúdo versou sobre o estudo comparativo do Tribunal de Contas da União – TCU com órgão similares dos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e Nova Zelândia. O inteiro teor da apresentação do Sr. José Alberto Pereira Ribeiro, Presidente da ANEOR, bem como as intervenções feitas pelo plenário, fazem parte da presente ata, na forma do anexo I. VI – COMUNICAÇÕES: CONTINUAÇÃO: e) DAS REPRESENTAÇÕES: e.1) GT – MULHER: A Conselheira Federal Iracy Vieira Santos Silvano, representante do Plenário no GT Mulher informou que já houve a reunião de

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instalação do referido GT neste ano, oportunidade em que foram analisados os trabalhos desenvolvidos no ano passado, visando a construção de uma forma de desenvolver as ações propostas para o grupo neste ano, estando pendente o calendário para as atividade, o qual já está em fase de elaboração. Destacou, também, a necessidade de, junto com a Comissão de Articulação Institucional do Sistema – CAIS, delinearem o fórum da mulher, que vem sendo um evento realizada durante a Semana Oficial da Engenharia. Por fim, externou a ocorrência do crescimento do GT nos Regionais, pois no ano passado havia 7 já instalados e este ano já há mais 2, demonstrando o avanço do movimento. e.2) CONSELHO DAS CIDADES: O Conselheiro Federal José Roberto Geraldine Júnior, representante do Plenário no Conselho das Cidades, informou que no dia 15 de março participou do Grupo de Trabalho que trata do Fórum Urbano Mundial, o qual foi constituído no âmbito do Conselho Nacional das Cidades. Informou que é grande a expectativa de todo o Conselho das Cidades e do Ministério de um envolvimento significativo por parte do Sistema multiprofissional na próxima edição do Fórum Mundial Urbano, em 2010 na cidade do Rio de Janeiro. Explicitou já ter se reunido com a presidência para tratar dessa matéria e que fará um encaminhamento à CAIS, para que se possa tratar ao longo do ano dessa matéria, de forma a envolver cada vez mais tanto o Plenário do Confea quanto os Regionais. Por fim, registrou que estava acontecendo simultaneamente a Sessão Plenária uma Reunião Ordinária do Conselho das Cidades, motivo pelo qual não pôde participar da Reunião daquele Conselho. REGISTRO: O Presidente do Confea, Engenheiro Civil Marcos Túlio de Melo, reassumiu a condução dos trabalhos. e.3) COMISSÃO DE INTEGRAÇÃO DE AGRIMENSURA, AGRONOMIA, ARQUITETURA, GEOLOGIA E ENGENHARIA PARA O MERCOSUL – CIAM: O Coordenador Nacional da CIAM, Conselheiro Federal Valmir Antunes da Silva, informou que foi agendada a próxima reunião do CIAM em Córdoba, Argentina, nos dias 14, 15 e 16 de maio, por isso está procurando ler e conhecer todos os documentos até então produzidos, mas o que lhe chama a atenção e que o preocupa é não ter em mãos, nos arquivos do Confea, muitos dos documentos produzidos pelos diversos especialistas das diversas áreas, tanto dos representantes, dos especialistas das diversas Câmaras especializadas dentro do Sistema como também dos demais países participantes da CIAM. Manifestou o interesse em, no transcorrer da semana, discutir com o Presidente para apreender as orientações sobre esse fato, enfatizando a necessidade de o Cofea ter efetivamente um funcionamento em que o resultado desses debates venha para o Sistema. Destacou o apoio que a equipe técnica da Gerência de Relações Institucionais – GRI tem dado, salientando que ela precisa tentar organizar e cobrar dos especialistas os diversos documentos, para que esse material esteja disponível sempre que necessário. e.4) GT-SEBRAE: O Conselheiro Federal Idalino Serrra Hortêncio, representante do Plenário no GT, informou que o grupo realizou sua reunião de instalação dia 23, segunda-feira, para buscar subsídios e estudar o atendimento das necessidades do SEBRAE quanto às pequenas e microempresas e às empresas de pequeno porte nas questões de registros e facilidade de exercício perante o ordenamento existente. Nessa reunião foi elaborado o calendário de reuniões, que será apreciado pelo Conselho Diretor. e.5) COLÉGIO DE ENTIDADES NACIONAIS – CDEN – O Coordenador do CDEN, Engenheiro Agrônomo José Geraldo Vasconcelos Baracuhy, informou acerca da evolução das ações realizadas pelo CDEN, notadamente aquelas imbuídas pelo planejamento estratégico. Há avanços e a tentativa de organizar algumas ações pontuais. Registrou a existência de muita dificuldade também no campo ambiental e que o CDEN está tentando articular com a revista Veja um seminário sobre a questão da ocupação do território nacional no que diz respeito àquelas interposições de áreas de uso. É um contato iniciado agora, e será consolidado oficialmente pelo presidente, com esperança de, brevemente, relatar esse comunicado desse detalhamento. e.6) CCEC - COORDENADORIAS DE CÂMARAS ESPECIALIZADAS: O Engenheiro Agrônomo Fernando Julliatti, representante das Coordenadorias de Câmaras Especializadas, comunicou que no âmbito da Coordenação Nacional de Agronomia a preocupação existente se deve em função da crise. Citou como exemplo o Crea de Minas Gerais, cuja redução foi de 20% de arrecadação em relação a anuidades e Anotações de Responsabilidade Técnicas – ARTs, o que já reflete na fiscalização, com o fechamento de várias inspetorias e demissão de fiscais, ressaltando que o Sistema deve é intensificar a fiscalização e a atuação dos profissionais. Em seguida, em informe acerca da Matriz de Conhecimento, relatou que houve uma reunião em São Paulo com a participação também da Coordeandoria de Câmaras Especializadas de Agronomia, representada pelo Conselheiro Calazans, Coordeador Nacional adjunto, expressando a preocupação em função da celeridade do processo e da dificuldade em definir os ônus da agronomia em relação às atribuições dentro do Sistema. Por fim, comunicou que a Coordenadoria de Câmaras Especializadas de Agronomia vê com bons olhos, embora com uma certa necessidade primária a matriz única que está sendo já apresentada pela Coordenadoria de Câmaras Especializadas de Engenharia Civil. Por fim, comunicou a preocupação dos profissionais da engenharia de pesca com a definição de uma

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Portaria do Ministério da Agricultura, cerceando a atuação desses profissionais em relação aos batedores na área dando exclusividade aos médicos veterinários. e.7) CREA JÚNIOR: O senhor João Mariano, representante do Crea Júnior citou algumas metas que foram estabelecidas no 4º Encontro de Lideranças, que teve uma reunião também dos representantes de Creas Júnior em todo o País. Uma foi das metas de alta importância e alta capacidade foi a questão de promover por meio de eventos e de educação continuada temas relacionados ao desenvolvimento sustentável. E em Alagoas especificamente houve um convite pelo CEFET de Marechal para o Crea-Júnior compor a mesa referente a alguns temas de desenvolvimentos sustentáveis. Outra meta foi difundir conhecimento sobre a ART, a Resolução nº 1.010 e a fiscalização junto aos estudantes e futuros profissionais, o que também está sendo desenvolvido. Em Alagoas, dia 27, sexta-feira, terá a inauguração do acesso gratuito às normas da ABNT na Universidade Federal de Alagoas a partir de convênio entre Confea, Crea, Mútua e ABNT. Outra meta foi promover maior conhecimento sobre o Sistema, vida profissional aos estudantes recém-formados, o que também já vem ocorrendo em termos nacionais. Outra meta estabelecida na reunião foi criar novos Creas Júnior e Jovens e aperfeiçoar os existentes. Há em torno de 8 a 11 Creas Júnior já estabelecidos com estatutos no País. É importante que o Crea Júnior esteja em todos os Estados do país. Por fim, agradeceu ao Conselheiro Federal Cláudio Calheiro e ao Presidente do Crea de Alagoas pelo apoio ao Crea Júnior de Alagoas. e. 8) CONSELHO DIRETOR - CD: O Presidente do Confea informou que foram discutidos os seguintes pontos no Conselho Diretor: A) um documento encaminhado, assinado por um número significativo de colaboradores do Confea via Associação, a ASC, o qual, por se tratar de uma reivindicação relacionada ao plano de cargos e salários, foi devolvido à Associação para que ele fosse encaminhado ao SINDECOF, que é o sindicato da categoria dentro do debate que se está fazendo, para hoje discutirmos o novo acordo coletivo para o período 2009/ 2010. B) Aaprovação da alteração do normativo da estrutura organizacional do Confea. C) A delegação ao Conselheiro Federal Isacarias Carlos Rebolças para resolver a estrutura necessária ao funcionamento pleno das Comissões Permanentes. D) A negativa da solicitação do Conselho Nacional de Justiça para disponibilização de uma colaboradora do Confea para aquele Conselho e E) a homologação das Portarias 038, 048 e 056 de 2009, todas tratando de reuniões das Comissões: da Comissão Eleitoral Federal, da terceira Reunião Ordinária da Comissão de Articulação Institucional do Sistema - CAIS, e da segunda Reunião Ordinária da Comissão de Educação e Atribuição Profissional – CEAP, as quais foram, em função dos prazos, autorizadas Ad Referendum do Conselho Diretor pelo Presidente para poder realizar essas reuniões que foram devidamente aprovadas pelo Conselho Diretor. F) A aprovação dos calendários das Comissões Permanentes que foram encaminhadas por cada uma delas com as alterações aí promovidas nessas primeiras que foram objeto do Ad Referendum. Informou acerca de uma Reunião Extraordinária do Conselho Diretor no dia 26, das 12h30min às 14h00min, da qual sairão alguns encaminhamentos para conhecimento e deliberação do Plenário. e.9) COMITÊ DE AVALIAÇÃO E ARTICULAÇÃO – CAA: O Vice-Presidente do Confea, Conselheiro Federal Ricardo Antonio de Arruda Veiga, sintetizou que o Comitê de Articulação analisou, dentro dos itens de cada uma das Comissões e do próprio Conselho Diretor, o que estaria vindo à Plenária e caberia discutir em conjunto para preparar para uma ação quando da apresentação e das discussões, cada um dos itens da nossa pauta. Das discussões, não houve nada a comunicar em especial que chamasse a atenção. Solicitou aos conselheiros que reservassem hoje, ao término dos trabalhos, uma chance de convocar a CONP para analisar uma questão em particular que vale a pena ser discutida com o presidente. f) DOS CONSELHEIROS FEDERAIS: f.1) O Conselheiro Federal Martinho Nobre Tomaz de Sousa relatou sua participação no 4º Encontro de Lideranças e também na visita ao Senado Federal e aos parlamentares. Também destacou sua participação na 1ª Reunião de Câmaras Especializadas, participação na posse do presidente do Confea, na do presidente do Crea do Estado da Paraíba, engenheiro civil Paulo Laércio. Participação na reunião Plenária do Crea-PB no último dia 11 de março, agradecendo a todos os presidentes de Creas pelos convites de posse enviados, e desejou uma excelente a gestão a todos eles. f.2) O Conselheiro Federal Lino Gilberto da Silva informou que fora as tarefas tradicionais de Conselheiro Federal, de participação nas reuniões da sua respectiva Comissão, participou de três outras atividades que não são rotineiras. A primeira delas é a participação na aula inaugural do curso de geoprocessamento num convênio da Associação Brasileira do Ensino Técnico com o Centro Paula Souza e o Confea, no dia 27 de fevereiro, na cidade de Jundiaí – São Paulo. Um evento que contou com a presença de quase 200 pessoas e inclusive Câmara de Vereadores, secretários da Prefeitura de Jundiaí dando a devida importância de um curso de especialização de nível técnico na cidade de Jundiaí, no convênio do Confea, ABETI e Centro Paula Souza. Também a participação no seminário dos docentes da Universidade Federal Tecnológica do Paraná, efetuando uma palestra sobre a aplicabilidade da Resolução nº 1.010, de 2005, no dia 08 de março de 2009. Esse evento é realizado pelo

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antigo CEFET, atual UFTPR com os professores em todos os seus Campi para reestruturar os projetos pedagógicos dos cursos da universidade. Com participação de um Conselheiro dando uma visão da Resolução nº 1.010, eles repensaram e estão repensando os seus projetos político-pedagógicos. Também destacou a reunião dos especialistas na elaboração da matriz de conhecimento ou na continuação da elaboração da matriz de conhecimento da Resolução nº 1.010, dias 19 e 20 em São Paulo, com a participação de toda a CEAP. f.3) A Conselheira Federal Ana Karine Batista de Sousa informou de sua participação no Grupo de Trabalho de Edificações do Ministério de Minas e Energia que ocorreu nos dias 19 e 20 de março, no prédio da Eletrobrás no Rio de Janeiro. Será lançado este ano a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia para Edifícios Comerciais de Serviços Públicos que determinará um nível de eficiência energética dos projetos e dos edifícios construídos. Serão avaliados quanto à eficiência da sua envoltória, que são as fachadas, coberturas e pisos e dos seus sistemas de iluminação e climatização. Além disso, poderão receber bonificações caso adotem outras soluções em prol da eficiência energética como o uso racional da água, o emprego de fontes renováveis de energia e inovações tecnológicas. Também está sendo elaborada a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia para Edifícios Residenciais Unifamiliares e Multifamiliares, com previsão de lançamento em 2010. O regulamento técnico de qualidade para eficiência energética que é o RPQ já foi publicado no Diário Oficial da União e o regulamento da avaliação da conformidade que é o RAC está disponível desde segunda-feira para consulta pública no site do INMETRO. Ele ficará disponível por 30 dias. Conforme a metodologia do Programa Brasileiro de Etiquetagem, o PBE, a etiqueta poderá ser dada a todos os edifícios que se candidatarem e informará o seu nível de eficiência energética desde o A que é mais eficiente até o E que é menos eficiente. E o intuito é de orientar o consumidor no momento da compra do imóvel e de formatar a construção de prédios mais eficientes. A etiquetagem de edificações no Brasil é uma ação pioneira do Ministério de Minas e Energia, Eletrobrás, Procel Edifica e do INMETRO e entrará em vigor em 2009 de maneira voluntária. A etiquetagem servirá como importante instrumento para o consumo eficiente de energia, promovendo economia e benefícios para toda a sociedade que futuramente possa ser empregada compulsoriamente. Também lembrou que a sede do Confea já está num trabalho de etiquetagem e na primeira etapa ela já passou. Então isso aí com o desenvolver dos trabalhos acredito que nós também devamos estender aos regionais. f.4) A Conselheira Federal Iracy Vieira Santos Silvano comunicou sua indicação para participar de um grupo da ReCESA, ligado à Secretária Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades. No Ministério das Cidades é uma convocação que já foi publicada lá na chamada pública que está voltada a convidar as instituições federais de ensino superior para apresentar proposta técnica para elaboração do estudo que é panorama do saneamento básico do Brasil. Esse estudo tem um propósito de subsidiar a elaboração do plano nacional de saneamento básico. É oportuno esse edital, e também nos envolvermos na questão também das chamadas de construções de moradia onde nós também teremos que ver a parte toda da infra-estrutura e da qualidade de vida que serão dadas, porque se sabe que existe um déficit muito alto do saneamento básico . O material está disponível no site www.cidade.gov.br. Também foi feito recentemente no dia 12 e 13 na videoconferência com aqueles que quisessem participar. Ademais, informou sobre sua participação dentro do planejamento estratégico, o qual traz uma movimentação de todos os órgãos colegiados, participando e apoiando desenvolvimento de planos de ações. No Confea, todas as suas unidades já elaboraram os seus planos de metas, porém precisa ser revisto e adequado, a fim de que todas as metas sejam efetivamente cumpridas. Também ressaltou sua participação no evento no Crea de Santa Catarina, o qual elaborou, em virtude do dia das mulheres, um trabalho a respeito do diagnóstico estatísticos a respeito do engajamento da mulher na área tecnológica dentro do Sistema. f.5) A Conselheira Federal Maria Luiza Poci Pinto relatou que o Crea do Rio de Janeiro também comemorou o dia internacional da mulher, juntamente com os de Porto Alegre, Rio Grande do Sul também fez sua comemoração. Comunicou que no dia 23 de março, segunda-feira, foi comemorado mundialmente o dia internacional da meteorologia, deixando um abraço a todas as áreas, a toda a instituição, à Sociedade Brasileira de Meteorologia, aos colegas de atuações do INPE e de todos os outros órgãos ligados à meteorologia e também ao Instituto Nacional de Metrologia, onde trabalhou durante 31 anos. Agradeceu a oportunidade de expressar via internet. Por fim, informou que não pôde estar presente à posse do presidente do Crea Rio de Janeiro pelo mesmo motivo de estar em missão pelo Confea em Portugal, porém deixou publicamente o um abraço, desejando o sucesso e que ele tenha muito sucesso. f.6) O Conselheiro Federal Cláudio Pereira Calheiros relatou que no dia 10, participou da Reunião Plenária do Crea do Estado de Alagoas e no dia 17, da abertura do Curso de Avaliação de Imóveis Rurais, realizado pela Sociedade de Engenheiros Agrônomos, no Estado de Alagoas, projeto realizado com verba repassada aos Creas para fortalecimento das entidades, objeto da Decisão Plenária nº PL-0969, que foi prorrogado para que os Creas

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utilizassem até 30 de junho deste ano. Externou a satisfação de realmente ver que as entidades estão utilizando recursos para a questão da fiscalização e da responsabilidade profissional, dentro da ética, tentando levar aos profissionais cursos e treinamentos, fortalecendo, assim, as entidades. Desejou que em outros Creas estejam acontecendo e que nossos Conselheiros possam participar de eventos como o próprio Conselheiro Lino participou e outros Conselheiros venham participar nos outros Estados. f.7) Conselheiro Federal Pedro Lopes de Queiros informou que no dia 16 de março, houve reunião com toda a equipe técnica do INEP tratando da fase da elaboração do livro “Trajetórias e Estado da Arte da Engenharia, Arquitetura e Agronomia”, cuja previsão de conclusão dos trabalhos até agosto. Há um envolvimento de 52 pessoas entre docentes e profissionais da área do Sistema Confea/Crea. Os trabalhos estão bem avançados, com previsão de o Ministro lançar numa Plenária do Confea nessa data. Informou também acerca de três pontos significativos na parceria com a SeSU: A) um a respeito da ética, o Conselho Nacional de Educação – CNE que tornar obrigatório constar nos projetos pedagógicos dos cursos da área tecnológica, havendo a previsão de que até o início de abril a SESU e faça a análise e encaminhe ao CNE. B) A possibilidade de o Sistema dar parecer de renovação e reconhecimento de cursos da área tecnológica. O Sistema recebeu da SESU a recomendação de para determinar quais são os itens que devem ser conhecidos com precisão e maior exigência sob o ponto de vista de ensino, para que uma disciplina seja eficazmente ministrada e que dê a capacidade do docente desenvolver suas atividades com segurança e habilidade. Então, esse modelo está sendo produzido, reformulando a arquitetura, agronomia e as engenharias, para ser depois disponibilizado eletronicamente e utilizado pelos especialistas e C) As Referenciais Curriculares na Engenharia, que será o novo catálogo e a denominação dos cursos. Pretende-se fazer um enxugamento muito grande nesses cursos e o Sistema estará no MEC informando quais são os cursos que existem disponibilizados com seus respectivos nomes. Aquele curso que for aberto que não constar lá, só será aberto depois que se consultar o Confea, e o Confea disser que pode haver convergência para a nossa tabela para conceder as atribuições conforme estão solicitando. Também comunicou que esteve presente na inauguração e na reunião da Andifes, e na inauguração do seu prédio, representando o Presidente Marcos Túlio. E lá foram feitas referências significativas e destaque ao Confea, tanto pelo Presidente da Andifes como pelo próprio Ministro. Por fim relatou que em São Paulo, por ocasião da reunião das matrizes, visitou o coordenador de Ciência, Tecnologia e Inovação, juntamente com Vice-Presidente Ricardo Veiga e o diretor da Politécnica da USP. Há a intenção de realizar um evento muito grande, com pelo menos 90% das escolas de diretores e de coordenadores,em São Paulo, na Politécnica, para discutir o ensino e atribuições profissionais. Através da ABENGE como parceira. Deseja-se dar uma ampla divulgação e fazer um estreitamento com as coordenações e diretores e também dentro do Sistema, aproveitando a ABENGE como vínculo de congregar os diretores, que são seus sócios, diretores e coordenadores. As ações estão planejadas espera-se, pelo menos, cobrir 80% dos dirigentes de escolas, levando essa mensagem e sempre com a presença do Sistema Confea/Crea. f.8) O Conselheiro Federal Jose Luiz Mota Menezes relatou que a construção da nova Sede do Confea está andando dentro do ritmo desejado, e se encontra no segundo subsolo da garagem. Recomendou aos Conselheiros não descerem até o estágio da construção, diante do problema de segurança da própria obra, devendo ser observada da parte superior. Aos que desejassem acompanhá-la, poderiam fazê-lo na oportunidade com auxílio da Engenheira Jeruza, a qual mostrará em que nível a construção se encontra. Por fim ressaltou que está tratada desde agora a localização e a determinação dos espaços internos para que possam acomodar devidamente todo o Conselho Federal. Se tudo correr bem, obra estará pronta na data prevista. VII – ORDEM DO DIA: VII.1 – RELATO DE PROCESSOS: a) AD REFERENDUM: 1) Processo: CF-0482/2009. Interessada: Conselheira Federal Maria Luiza Poci Pinto. Assunto: Participação no “6º Simpósio de Meteorologia e Geofísica e no 10º Encontro Luso Espanhol de Meteorologia”, de 16 a 18 de março de 2009, em Caparica, Portugal. Portaria AD Nº 017, de 6 de fevereiro de 2009. Aprovada por unanimidade. 2) Processo: CF-2755/2007. Interessada: Associação Brasileira de Engenheiros Civis – ABENC. Assunto: Auxílio financeiro para a “Pesquisa com Engenheiros Civis”. Portaria AD Nº 026, de 12 de fevereiro de 2009. Aprovada com voto contrário do Conselheiro Federal Modesto Ferreira dos Santos Filho. 3) Interessado: Sistema Confea/Crea. Assunto: Alteração da Decisão Plenária nº PL-0026/2009. Portaria AD Nº 049, de 3 de março de 2009. Aprovada por unanimidade. 4)Protocolo: CF-0869/2008. Interessado: Sistema Confea/Crea. Assunto: Conclusão das matrizes de conhecimento da Engenharia Industrial e da Engenharia Química. Portaria AD Nº 057, de 16 de março de 2009. Aprovada com voto contrário do Conselheiro Federal Modesto Ferreira dos Santos Filho. b) PEDIDO DE VISTA: 1) Processo: CF-0541/2008. Interessado: Técnico Agropecuário Sílvio Walter. Assunto: Infração ao art. 10º, alíneas “a” e “b”, do Código de Ética Profissional adotado pela Resolução nº 1.002, de 26 de novembro de 2002. Relatores: Conselheiro Federal

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Valmir Antunes da Silva (Primeira Discussão) e Conselheiro Federal Lino Gilberto da Silva (Segunda Discussão). Aprovado o Relatório e Voto Fundamentado em Pedido de Vista, em primeira discussão, denominado Proposta 2. Votaram favoravelmente à proposta 1 os senhores Conselheiros Federais Iracy Vieira Santos Silvano, Lino Gilberto da Silva, Maria Luiza Poci Pinto, Modesto Ferreira dos Santos Filho e Ricardo Antonio de Arruda Veiga. Votaram favoravelmente à proposta 2 os senhores Conselheiros Federais Angela Canabrava Buchmann, Idalino Serra Hortêncio, Isacarias Carlos Rebouças, Jose Clemerson Santos Batista, José Elieser de Oliveira Júnior, Pedro Lopes de Queirós, Petrucio Correia Ferro e Valmir Antunes da Silva, Abstiveram-se de votar os senhores Conselheiros Federais Ana Karine Batista de Sousa, Etelvino de Oliveira Freitas, Gracio Paulo Pessoa Serra, Jose Luiz Mota Menezes, José Roberto Geraldine Júnior e Martinho Nobre Tomaz de Souza. O inteiro teor dos pronunciamentos, bem como as intervenções feitas pelo plenário, fazem parte da presente ata, na forma do anexo II. 2) Processo: CF-0495/2008. Interessado: Crea-BA. Assunto: Pedido de Reconsideração da Decisão Plenária nº PL-1816/2008, que homologou a Composição do Plenário do Crea-BA para o exercício de 2009. Relatora: Conselheira Federal Ana Karine Batista de Sousa. Aprovado por unanimidade. c) PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO: 1) Processo: CF-2026/2007. Interessado: Crea-PB. Assunto: Pedido de Reconsideração das Decisões Plenárias nº PL-1587/2008 e nº PL-1628/2008, que não aprovam a prestação de contas do Crea-PB relativo ao auxílio financeiro para participar da 64ª SOEAA. Relator: Conselheiro Federal José Roberto Geraldine Júnior. Retirado de pauta. 2) Processo: CF-2662/2006. Interessada: Prolink Indústria Química Ltda.. Assunto: Pedido de Reconsideração da Decisão Plenária nº PL-0713/2008, que manteve o Auto Notificação e Infração nº 0192007. Relator: Conselheiro Federal Valmir Antunes da Silva. Aprovada com votos contrários dos Conselheiros Federais Ana Karine Batista de Sousa, Etelvino de Oliveira Freitas, José Elieser de Oliveira Júnior, Modesto Ferreira dos Santos Filho e Petrucio Correia Ferro e abstenção dos Conselheiros Federais Idalino Serra Hortêncio, Jose Clemerson Santos Batista, Jose Luiz Mota Menezes, José Roberto Geraldine Júnior, Martinho Nobre Tomaz de Souza, Pedro Lopes de Queirós e Ricardo Antonio de Arruda Veiga. O inteiro teor dos pronunciamentos, bem como as intervenções feitas pelo plenário, fazem parte da presente ata, na forma do anexo III. Às dezenove horas e dez minutos de vinte e cinco de março de dois mil e nove, o Presidente do Confea, Engenheiro Civil Marcos Túlio de Melo, interrompeu os trabalhos da Sessão Plenária Ordinária nº 1.358. Às nove horas e cinco minutos de vinte e seis de março de dois mil e nove o Presidente Confea, Engenheiro Civil Marcos Túlio de Melo reiniciou a Sessão Plenária Ordinária nº 1.358. VII – ORDEM DO DIA: VII.1 – RELATO DE PROCESSOS: c) PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO – Continuação: 3) Processo: CF-0587/2008. Interessada: Infrared Instrumentos Técnicos Científicos Ltda.. Assunto: Pedido de Reconsideração da Decisão Plenária nº PL-0590/2008, que manteve o Auto de Infração nº 2004303818. Relator: Conselheiro Federal Lino Gilberto da Silva. Aprovado por unanimidade. 4) Processo: CF-0594/2008. Interessada: Infrared Instrumentos Técnicos Científicos Ltda.. Assunto: Pedido de Reconsideração da Decisão Plenária nº PL-0654/2008, que manteve o Auto de Infração nº 2004303869. Relator: Conselheiro Federal Lino Gilberto da Silva. Aprovado por unanimidade. 5) Processo: CF-0591/2008. Interessada: Infrared Instrumentos Técnicos Científicos Ltda.. Assunto: Pedido de Reconsideração da Decisão Plenária nº PL-0639/2008, que manteve o Auto de Infração nº 2004303857. Relator: Conselheiro Federal Lino Gilberto da Silva. Aprovado por unanimidade. 6) Processo: CF-0592/2008. Interessada: Infrared Instrumentos Técnicos Científicos Ltda.. Assunto: Pedido de Reconsideração da Decisão Plenária nº PL-0649/2008, que manteve o Auto de Infração nº 2004303863. Relator: Conselheiro Federal Lino Gilberto da Silva. Aprovado por unanimidade. 7) Processo: CF-0589/2008. Interessada: Infrared Instrumentos Técnicos Científicos Ltda.. Assunto: Pedido de Reconsideração da Decisão Plenária nº PL-0610/2008, que manteve o Auto de Infração nº 2004303820. Relator: Conselheiro Federal Lino Gilberto da Silva. Aprovado por unanimidade. 8) Processo: CF-0590/2008. Interessada: Infrared Instrumentos Técnicos Científicos Ltda.. Assunto: Pedido de Reconsideração da Decisão Plenária nº PL-0626/2008, que manteve o Auto de Infração nº 2004303822. Relator: Conselheiro Federal Lino Gilberto da Silva. Aprovado por unanimidade. 9) Processo: CF-1214/2007. Interessado: Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia da Paraíba – IBAPE/PB. Assunto: Pedido de Reconsideração da Decisão Plenária nº PL-0674/2008 que indefere o registro, junto ao Crea-PB, da entidade de classe denominada Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia da Paraíba – IBAPE/PB. Relator: Conselheiro Federal Etelvino de Oliveira Freitas. Aprovado por unanimidade. 10) Processo: CF-2601/2007. Interessada: Polimix Concreto Ltda.. Assunto: Pedido de Reconsideração da Decisão Plenária nº PL-0210/2008 que manteve o Auto de Infração nº 2003021675/HSM. Relatora: Conselheira Federal Ana Karine Batista de Sousa. Aprovada com abstenção da Conselheira

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Federal Angela Canabrava Buchmann. 11) Processo: CF-1656/2007. Interessada: Polimix Concreto Ltda.. Assunto: Pedido de Reconsideração da Decisão Plenária nº PL-0212/2008 que manteve o Auto de Infração e Notificação nº 2002016251. Relatora: Conselheira Federal Ana Karine Batista de Sousa. Aprovada com abstenção da Conselheira Federal Angela Canabrava Buchmann. 12) Processo: CF-2599/2007. Interessada: Polimix Concreto Ltda.. Assunto: Pedido de Reconsideração da Decisão Plenária nº PL-0208/2008 que manteve a Notificação e Auto de Infração nº 2002016251. Relatora: Conselheira Federal Ana Karine Batista de Sousa. Aprovada com abstenção da Conselheira Federal Angela Canabrava Buchmann. 13) Processo: CF-2826/2004. Interessado: Crea-BA. Assunto: Pedido de Reconsideração da Decisão Plenária nº PL-0478/2008, que homologa o cadastramento do curso de Engenharia de Produção Agroindustrial da Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão - FECILCA. Relator: Conselheiro Federal Modesto Ferreira dos Santos. A Conselheira Federal Angela Canabrava Buchmann solicitou vista do processo. Vista concedida. 14) Processo: CF-0781/2007. Interessado: Crea-MG. Assunto: Pedido de Reconsideração da Decisão Plenária nº PL-0970/2008, que determinou ao Crea-MG o ressarcimento ao Confea da importância de R$ 21.094,86. Relator: Conselheiro Federal José Roberto Geraldine Júnior. Retirado de pauta. d) CONSELHO DIRETOR: 1) Protocolo: CF-4725/2008. Interessado: Engenheiro Agrônomo Cícero Luiz Calazans de Lima. Assunto: Aprova o relatório de participação no IV Congresso Mundial de Engenheiros Agrônomos e Profissionais da Agronomia, realizado no período de 28 a 31 de outubro de 2008, em Madri – Espanha. Decisão nº CD-003/2009. Aprovada com voto contrário do Conselheiro Federal Modesto Ferreira dos Santos Filho. 2) Protocolo: CF-4659/2008. Interessado: Engenheiro Agrônomo José Geraldo de Vasconcelos Baracuhy. Assunto: Aprova o relatório de participação no IV Congresso Mundial de Engenheiros Agrônomos e Profissionais da Agronomia, realizado no período de 28 a 31 de outubro de 2008, em Madri – Espanha. Decisão nº CD-004/2009. Aprovada com voto contrário do Conselheiro Federal Modesto Ferreira dos Santos Filho. e) DAS COMISSÕES: e.1) CONP – COMISSÃO DE ORGANIZAÇÃO, NORMAS E PROCEDIMENTOS: 1) Processo: CF-0320/2007. Interessado: Centro Federal de Educação Tecnológica do Maranhão – CEFET/MA. Assunto: Homologação de registro de instituição de ensino superior. Deliberação nº 015/2009-CONP. Aprovada por unanimidade. 2) Processo: CF-2539/2006. Interessada: Universidade Paulista – UNIP. Assunto: Homologação do Registro de Instituição de Ensino. Deliberação nº 041/2009-CONP. Aprovada por unanimidade. 3) Processo: CF-2464/2007. Interessado: Centro Universitário Feevale - FEEVALE. Assunto: Registro de instituição de ensino superior. Deliberação nº 044/2009-CONP. Aprovada por unanimidade. 4) Processo: CF-2858/2008. Interessada: Associação de Arquitetos e Engenheiros de Rio das Ostras- AERO. Assunto: Homologação de registro de entidade de classe. Deliberação nº 039/2009-CONP. Aprovada por unanimidade. 5) Processo: CF-2857/2008. Interessado: Sindicato dos Profissionais Técnicos de Nível Médio – Sintec-RJ. Assunto: Homologação do registro de entidade de classe. Deliberação nº 040/2009-CONP. Aprovada por unanimidade. 6) Processo: CF-3070/2008. Interessada: Associação dos Engenheiros Agrônomos de Rio Brilhante – AEARB. Assunto: Registro de entidade de classe. Deliberação nº 019/2009-CONP. Aprovada por unanimidade. 7) Processo: CF-2521/2007. Interessado: Sindicato dos Técnicos Industriais de Nível Médio do Estado de Roraima – SINTEC-RR. Assunto: Homologação de registro de entidade de classe. Deliberação nº 018/2009-CONP. Aprovada por unanimidade. 8) Processo: CF-0109/2009. Interessado: Associação dos Técnicos Industriais de Timóteo – ATIT. Assunto: Homologação do registro de entidade de classe. Deliberação nº 042/2009-CONP. Aprovada por unanimidade. 9) Processo: CF-3321/2008. Interessado: Sistema Confea/Crea. Assunto: Projeto de Resolução que discrimina as atividades das diferentes modalidades de estagiários e institui a carteira de estagiário. Deliberação n° 020/2009-CONP. Retirada de pauta. 10) Processo: CF-0146/2000. Interessado: Crea-SE. Assunto: Homologação de Alteração Regimental. Deliberação nº 021/2009-CONP. Aprovada por unanimidade. 11) Processo: CF-2025/2008. Interessado: Instituto de Engenharia e Arquitetura do Triângulo Mineiro – IEA – TM. Assunto: Homologação da alteração de denominação. Deliberação nº 043/2009-CONP. Aprovada por unanimidade. REGISTRO: Em face da ausência momentânea do Presidente da Mesa Diretora do Plenário, Engenheiro Civil Marcos Túlio de Melo, o Vice-Presidente Engenheiro Agrônomo Ricardo Antonio de Arruda Veiga assumiu a condução dos trabalhos. e.2) CCSS – COMISSÃO DE CONTROLE E SUSTENTABILIDADE DO SITEMA: 1) Processo: CF-2324/2008. Interessado: Crea-SC. Assunto: Prestação de contas do Crea-SC relativa ao auxílio financeiro para realização de projetos oriundos das entidades regionais. Deliberação nº 010/2009 – CCSS. Aprovada por unanimidade. 2)Processo: CF-0386/2007 (Tomos I e II). Interessado: Crea-RN. Assunto: Prestação de contas do Crea-RN relativa ao auxílio financeiro para a execução da reforma da sede da inspetoria regional do Seridó do Crea-RN, visando a acessibilidade mínima dos portadores de necessidades

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especiais às dependências da referida inspetoria. Deliberação nº 012/2009 – CCSS. Aprovada por unanimidade. 3) Processo: CF-2274/2007 (Tomos I ao IV). Interessado: Crea-CE. Assunto: Prestação de contas do Crea-CE relativa ao auxílio financeiro para realização projetos oriundos das entidades regionais, registradas nas respectivas circunscrição, conforme Decisão Plenária nº PL-0278/2007. Deliberação nº 016/2009 – CCSS. Aprovada por unanimidade. 4) Processo: CF-2733/2007 (Tomos I e II). Interessado: Crea-SC. Assunto: Prestação de contas do Crea-SC relativa ao auxílio financeiro para realização dos projetos oriundos das entidades de classe registradas em sua circunscrição. Deliberação nº 017/2009 – CCSS. Aprovada por unanimidade. 5) Processo: CF-2847/2007. Interessado: Crea-RN. Assunto: Prestação de contas do Crea-RN relativa ao auxílio financeiro para implantação-piloto do módulo SIC/ART-ART eletrônica. Deliberação nº 019/2009 – CCSS. Aprovada por unanimidade. 6) Processo: CF-0697/2008. Interessado: Crea-BA. Assunto: Prestação de contas do Crea-BA relativa ao auxílio financeiro para reembolso referente à contratação de auditorias independentes para o exercício de 2008. Deliberação nº 021/2009 – CCSS. Aprovada por unanimidade. 7) Processo: CF-1448/2008. Interessado: Crea-PI. Assunto: Prestação de contas do Crea-PI relativa ao auxílio financeiro para aquisição de imóvel para instalação de inspetoria do Crea-PI na cidade de Uruçui-PI. Deliberação nº 023/2009 – CCSS. Aprovada por unanimidade. 8) Processo: CF-1688/2008. Interessado: Crea-AC. Assunto: Prestação de contas do Crea-AC relativa ao auxílio financeiro para cobrir despesas com a realização das eleições no âmbito do Sistema Confea/Crea em 2008 (Decisão Plenária nº PL-0481/2008). Deliberação nº 024/2009 – CCSS. Aprovada por unanimidade. 9) Processo: CF-1830/2008. Interessado: Crea-RO. Assunto: Prestação de contas do Crea-RO relativa ao auxílio financeiro para realização da 1ª reunião extraordinária do colégio de presidentes do sistema Confea/Crea, dia 9 junho 2008, no estado de Rondônia. Deliberação nº 027/2009 – CCSS. Aprovada por unanimidade. 10) Processo: CF-2031/2008. Interessado: Crea-AL. Assunto: Prestação de contas do Crea-AL relativa ao auxílio financeiro para participação na WEC 2008 e na 65ª SOEAA. Deliberação nº 033/2009 – CCSS. Aprovada por unanimidade. 11) Processo: CF-2033/2008. Interessado: Crea-AP. Assunto: Prestação de contas do Crea-AP relativa ao auxílio financeiro para participação na WEC 2008 e 65ª SOEAA, de 2 a 06 de dezembro de 2008, em Brasília-DF. Deliberação nº 034/2009 – CCSS. Aprovada por unanimidade. 12) Processo: CF-2034/2008. Interessado: Crea-MA. Assunto: Prestação de contas do Crea-MA relativa ao auxílio financeiro para participação na WEC 2008 e 65ª SOEAA, de 2 a 6 de dezembro de 2008, em Brasília-DF. Deliberação nº 035/2009 – CCSS. Aprovada por unanimidade. 13) Processo: CF-2035/2008. Interessado: Crea-PB. Assunto: Prestação de contas referente ao auxílio financeiro para participação na WEC2008 e 65ª SOEAA. Deliberação nº 036/2009 – CCSS. Aprovada por unanimidade. 14) Processo: CF-2036/2008. Interessado: Crea-PI. Assunto: Prestação de contas do Crea-PI relativa ao auxílio financeiro para participação na WEC 2008 e 65ª SOEAA, de 2 a 6 de dezembro de 2008, em Brasília–DF. Deliberação nº 037/2009 – CCSS. Aprovada por unanimidade. 15) Processo: CF-2037/2008. Interessado: Crea-RN. Assunto: Prestação de contas do Crea-RN relativa ao auxílio financeiro para participação na WEC 2008 e 65ª SOEAA, de 2 a 6 de dezembro de 2008, em Brasília-DF. Deliberação nº 038/2009 – CCSS. Aprovada por unanimidade. 16) Processo: CF-1150/2008. Interessada: Federação Nacional dos Arquitetos – FNA. Assunto: Prestação de contas da FNA relativa ao auxílio financeiro para o 32º Encontro Nacional dos Sindicatos dos Arquitetos e Urbanistas-ENSA, de 19 a 22 de novembro de 2008, em Belém-PA. Deliberação nº 022/2009 – CCSS. Aprovada por unanimidade. 17) Processo: CF-1938/2008. Interessada: Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo – ABEA. Assunto: Prestação de contas da ABEA relativa ao auxílio financeiro para realização do XXVI ENSEA – Encontro Nacional sobre o Ensino de Arquitetura e Urbanismo, de 12 a 15 de novembro de 2008, em João Pessoa – PB. Deliberação nº 030/2009 – CCSS. Aprovada por unanimidade. 18) Processo: CF-1961/2008 (Tomos I e II). Interessada: Associação Nacional dos Tecnólogos – ANT. Assunto: Prestação de contas da ANT relativa ao auxílio financeiro para realização do 2º Fórum de Valorização Profissional dos Tecnólogos, de 5 a 7 de dezembro de 2008, em Brasília-DF. Deliberação nº 031/2009 – CCSS. Aprovada por unanimidade. 19) Processo: CF-2856/2008 (Tomos I e II). Interessado: Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas – IBRAOP. Assunto: Prestação de contas do IBRAOP relativa ao auxílio financeiro para cobrir despesas com a realização do XII Simpósio Nacional de Auditoria de Obras Públicas, de 3 a 7 de Novembro de 2008, em Brasília-DF. Deliberação nº 040/2009 – CCSS. Aprovada por unanimidade. 20) Processo: CF-2904/2008. Interessado: Instituto de Engenharia de São Paulo. Assunto: Prestação de contas do Instituto de Engenharia de São Paulo relativa ao auxílio financeiro para realização do “Seminário Nacional sobre Tratamento e Disposição Final de Lodos de Estações Tratamento de Água”, de 17 a 19 de setembro de 2008, em São Paulo-SP. Deliberação nº 041/2009 – CCSS. Aprovada por unanimidade. 21) Processo: CF-0384/2008 (Tomos I ao III). Interessada: Associação Brasileira de Ensino

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Técnico Industrial – ABETI. Assunto: Prestação de contas da ABETI relativa ao auxílio financeiro para a realização do “Evento de Lançamento da Especialização em Geoprocessamento”, realizado no dia 26 de novembro de 2008, em São Paulo – SP. Deliberação nº 042/2009 – CCSS. Aprovada por unanimidade. 22) Processo: CF-2206/2003. Interessado: Crea-AC. Assunto: Prestação de contas do Crea-AC relativa ao auxílio financeiro para realização da VII Semana de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Acre, realizada entre os dias 22 e 24 de setembro de 2004. Deliberação nº 009/2009 – CCSS. Aprovada com abstenção do Conselheiro Federal Idalino Serra Hortêncio. 23) Processo: CF-2243/2006. Interessado: Crea-AC. Assunto: Prestação de contas do Crea-AC relativa ao auxílio financeiro para realização do curso “Sensibilidade e Orientação em Acessibilidade, Mobilidade Urbana e Desenho Universal”, realizado no período de 20 a 22 de dezembro de 2006, na cidade de Rio Branco – AC. Deliberação nº 011/2009 – CCSS. Aprovada com abstenção dos Conselheiros Federais Idalino Serra Hortêncio e Martinho Nobre Tomaz de Souza. REGISTRO: O Presidente do Confea, Engenheiro Civil Marcos Túlio de Melo, reassumiu a condução dos trabalhos. Na sequência, o Presidente da Mesa Diretora do Plenário, Engenheiro Civil Marcos Túlio de Melo, passou a palavra ao Mestre de Cerimônias, Adahiuton Milton Belloti, para anunciar a palestra realizada pelo Excelentíssimo Senhor José Agripino Maia, Senador da República, cujo conteúdo versou acerca da crise financeira mundial e seus reflexos na economia nacional. O inteiro teor da apresentação do Excelentíssimo Senhor José Agripino Maia, Senador da República, bem como as intervenções feitas pelo plenário, fazem parte da presente ata, na forma do anexo IV. REGISTRO: Em face da ausência momentânea do Presidente da Mesa Diretora do Plenário, Engenheiro Civil Marcos Túlio de Melo, o Vice-Presidente, Engenheiro Agrônomo Ricardo Antonio de Arruda Veiga, assumiu a condução dos trabalhos. e) DAS COMISSÕES: e.2) CCSS – COMISSÃO DE CONTROLE E SUSTENTABILIDADE DO SITEMA - Continuação: 24) Processo: CF-1985/2008. Interessado: Conselho Nacional das Associações de Técnicos Industriais – CONTAE. Assunto: Prestação de contas do CONTAE relativa ao auxílio financeiro para a publicação de Revista Técnica do CONTAE – Dezembro/2008. Deliberação nº 014/2009 – CCSS. Aprovada por unanimidade. 25) Processo: CF-1874/2007. Interessado: Crea-GO. Assunto: Prestação de contas do Crea-GO relativa ao auxílio financeiro para convênio entre Confea, Crea-GO e Mútua para estudo do comportamento das ARTs no Estado de Goiás. Deliberação nº 015/2009 – CCSS. O Conselheiro Federal Idalino Serra Hortêncio solicitou “vista” do processo. Vista concedida. 26) Processo: CF-2751/2007 (Tomos I e II). Interessada: ABEAS – Associação Brasileira de Educação Agrícola Superior. Assunto: Prestação de contas da ABEAS relativa ao Projeto: “A formação profissional na agronomia e a inter-relação com a Resolução nº 1010/2005 – Confea”, Chamada Pública 01/2007 - Confea. Deliberação nº 018/2009 – CCSS. Aprovada por unanimidade. 27) Processo: CF-0399/2008. Interessada: Federação das Indústrias do Estado de Tocantins. Assunto: Prestação de contas da Federação das Indústrias do Estado de Tocantins relativa ao auxílio financeiro para integralizar a premiação do “Prêmio Samuel Benchimol de 2008”. Deliberação nº 020/2009 – CCSS. Aprovada por unanimidade. REGISTRO: O Presidente do Confea, Engenheiro Civil Marcos Túlio de Melo, reassumiu a condução dos trabalhos. 28) Processo: CF-1719/2008. Interessado: Crea-MA. Assunto: Prestação de contas do Crea-MA relativa ao auxílio financeiro para cobrir despesas com a realização das eleições no âmbito do Sistema Confea/Crea em 2008 (Decisão Plenária nº PL-0481/2008). Deliberação nº 025/2009 – CCSS. Aprovada com abstenção dos Conselheiros Federais Angela Canabrava Buchmann e Idalino Serra Hortêncio. 29) Processo: CF-1725/2008 (Tomos I e II). Interessado: Crea-PE. Assunto: Prestação de contas do Crea-PE relativa ao auxílio financeiro para cobrir despesas com a realização das eleições no âmbito do Sistema Confea/Crea em 2008 (Decisão Plenária nº 0481/2008). Deliberação nº 026/2009 – CCSS. Aprovada por unanimidade. 30) Processo: CF-1889/2008. Interessada: Federação Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial – FENEMI. Assunto: Prestação de contas da FENEMI relativa ao auxílio financeiro para realização da revista do Engenheiro Mecânico e Industrial. Deliberação nº 028/2009 – CCSS. Aprovada por unanimidade. 31) Processo: CF-1902/2008. Interessado: Federação Nacional de Engenheiros – FNE. Assunto: Prestação de contas da FNE relativa ao auxílio financeiro para realização do II Encontro do Meio Ambiente de São Paulo, de 5 a 7 de novembro de 2008, em São Paulo-SP. Deliberação nº 029/2009 – CCSS. Aprovada por unanimidade. Às doze horas e vinte e nove minutos de vinte e seis de março de dois mil e nove, o Presidente do Confea, Engenheiro Civil Marcos Túlio de Melo, interrompeu a Sessão para almoço. Às quatorze horas e onze minutos o Presidente do Confea, Engenheiro Civil Marcos Túlio de Melo, reiniciou a Sessão. e) DAS COMISSÕES: e.2) CCSS – COMISSÃO DE CONTROLE E SUSTENTABILIDADE DO SITEMA - Continuação: 32) Processo: CF-2030/2008. Interessado: Crea-AC. Assunto: Auxílio financeiro do Crea-AC para participação na WEC 2008 e 65ª SOEAA, que ocorreram de 02 a 06 de dezembro de 2008, em Brasília-DF (Decisão PL Nº

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0744/08). Deliberação nº 032/2009 – CCSS. Aprovada com abstenção do Conselheiro Federal Idalino Serra Hortêncio. 33) Processo: CF-2396/2008. Interessado: Crea-MA. Assunto: Prestação de contas do Crea-MA relativa ao auxílio financeiro para realização do 80º ENIC – Encontro Nacional da Indústria da Construção, de 22 a 24 outubro 2008, em São Luís – MA. Deliberação nº 039/2009 – CCSS. O Conselheiro Federal Martinho Nobre Tomaz de Souza solicitou “vista” do processo. Vista concedida. 34) Processo: CF-0324/2009. Interessado: Crea-SP. Assunto: Ressarcimento de Despesas com a Central de Digitalização e Recadastramento dos Profissionais do Sistema Confea/Crea. Deliberação nº 043/2009 – CCSS. Aprovada por unanimidade. 35) Protocolo: CF-0357/2009. Interessado: Crea-PE. Assunto:PRODAFISC – Exercício 2008. Deliberação nº 044/2009 – CCSS. Retirado de pauta. 36) Protocolo: CF-3803/2008. Interessado: Crea-PB. Assunto: Pedido de reconsideração da Deliberação nº 154/2008-CCSS. Deliberação nº 047/2009 – CCSS. Retirada da pauta. As discussões e manifestações feitas em Plenário referentes à matéria constarão desta ata, na forma do Anexo V. 37) Processo: CF-1734/2008 (Tomos I e II). Interessado: Crea-SP. Assunto: Auxílio financeiro para cobrir despesas com a realização das eleições no âmbito do Sistema Confea/Crea em 2008. (Decisão Plenária nº PL-0481/2008). Deliberação nº 299/2008 – CCSS. O Conselheiro Federal Francisco José Burlamaqui Faraco solicitou “vista” do processo. Vista concedida. Debate realizado em Plenário. O inteiro teor dos pronunciamentos bem como as intervenções feitas pelo plenário, fazem parte da presente ata, na forma do anexo VI. e.3) CEEP – COMISSÃO DE ÉTICA E EXERCÍCIO PROFISSIONAL: 1) Processo: CF-0217/2006. Interessada: Transoft Informática Ltda.. Assunto: Cancelamento da anuidade de 2004 e cancelamento do R.T.. Deliberação nº 012/2009-CEEP. Aprovada por unanimidade. 2) Protocolos: CF-4851/2007 e CF-3616/2008. Interessado: Crea-PA. Assunto: Consulta sobre a possibilidade de Engenheiro Eletricista, modalidade Eletrotécnica, responsabilizar-se por uma empresa “prestadora de serviços de informática em geral”. Deliberação nº 019/2009-CEEP. Retirada de pauta. 3) Protocolo: CF-0209/2009. Interessada: Presidência da República – CGU – Secretaria Federal de Controle Interno. Assunto: Ofício nº 1649/GSNOR/SFC/CGU-PR – Solicita posicionamento da Decisão Plenária nº PL-1605/2008 – Concurso Público – exigência de registro no Sistema Confea/Crea. Deliberação nº 022/2009-CEEP. Retirada de pauta. 4) Processo: CF-2432/2008. Interessado: Sistema Confea/Crea. Assunto: Decisão 20 relativa ao 6º CNP – Atualizar legislação e implementar ações de fiscalização de cargos técnicos. Deliberação nº 025/2009-CEEP. Aprovada com voto contrário do Conselheiro Federal Modesto Ferreira dos Santos Filho e abstenções dos Conselheiros Federais Gracio Paulo Pessoa Serra e Idalino Serra Hortêncio. Aprovada, por unanimidade, a indicação da Conselheira Federal Iracy Vieira Santos Silvano, para representar o Plenário do Confea. 5) Protocolo: CF-2685/2008. Interessado: Crea-RS. Assunto: Esclarecimento acerca da Resolução nº 1.004/2003. Deliberação nº 026/2009-CEEP. Retirado de pauta momentaneamente. 6) Processo: CF-2988/2008. Interessada: Epifânio Lajes Comércio Materiais para Construção. Assunto: Registro de Pessoa Jurídica (Crea-BA). Deliberação nº 028/2009-CEEP. Aprovada com voto contrário do Conselheiro Federal Jose Clemerson Santos Batista e abstenção do Conselheiro Federal Idalino Serra Hortêncio. 7) Processo: CF-2761/2007. Interessada: Cal Trevo Industrial Ltda.. Assunto: Registro de Empresa. Deliberação nº 029/2009-CEEP. Aprovada com voto abstenção dos Conselheiros Federais Gracio Paulo Pessoa Serra, Jose Clemerson Santos Batista e Martinho Nobre Tomaz de Souza. 8) Interessado: Confea. Assunto: Participação de Coordenadores Nacionais de Câmaras Especializadas nas Sessões Plenárias Ordinárias do Confea – Exercício 2009. Deliberação nº 030/2009-CEEP. Aprovada por unanimidade. 9) Interessadas: Coordenadorias de Câmaras Especializadas dos Creas. Assunto: Reunião extraordinária das coordenadorias de Câmaras Especializadas. Deliberação nº 031/2009-CEEP. Aprovada com voto contrário do Conselheiro Federal Modesto Ferreira dos Santos Filho e abstenção do Conselheiro Federal Gracio Paulo Pessoa Serra. As discussões e manifestações feitas em Plenário referentes à matéria constarão desta ata, na forma do Anexo VII. REGISTRO: Em face da ausência momentânea do Presidente da Mesa Diretora do Plenário, Engenheiro Civil Marcos Túlio de Melo, o Vice-Presidente Engenheiro Agrônomo Ricardo Antonio de Arruda Veiga assumiu a condução dos trabalhos. 10) Protocolos: CF-0068/2007, CF-1704/2007, CF-2440/2007 e CF-3221/2007 (Dossiê). Interessado: Augusto Celso Dias Valadão. Assunto: Solicita que o Confea avoque, para analise e providências, os autos dos processos nº 97.366/03 e nº 97.502/03 em trâmite no Crea-MS. Deliberação nº 015/2009-CEEP. Aprovada com abstenção do Conselheiro Federal Idalino Serra Hortêncio. 11) Processo: CF-2145/2008. Interessada: Eng. Civ. Eliane Gomes Brasil. Assunto: Recurso interposto ao Confea contra decisão do Plenário do Crea-PR. Deliberação nº 032/2009-CEEP. Aprovada com abstenção do Conselheiro Federal Jose Clemerson Santos Batista. 12) Processo: CF-2946/2008. Interessado: Eng. Civ. Daniel Ernesto Schaack – Denunciado. Assunto: Recurso interposto ao Confea contra decisão do Plenário do Crea-RS. Deliberação nº 033/2009-

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CEEP. Aprovada com voto contrário do Conselheiro Federal Lino Gilberto da Silva e abstenção da Conselheira Federal Angela Canabrava Buchmann. As discussões e manifestações feitas em Plenário referentes à matéria constarão desta ata, na forma do Anexo VIII. 13) Processo: CF-3333/2008. Interessado: Arq. Julian Arturo Mestanza Arias. Assunto: Infração ao Código de Ética. Deliberação nº 034/2009-CEEP. Aprovada por unanimidade. 14) Processo: CF-3252/2008. Interessado: Geólogo Milton Haack – Denunciado. Assunto: Recurso interposto ao Confea contra decisão do Plenário do Crea-RS, que arquivou denúncia contra o Geólogo Milton Haack. Deliberação nº 035/2009-CEEP. Aprovada por unanimidade. REGISTRO: O Presidente do Confea, Engenheiro Civil Marcos Túlio de Melo, reassumiu a condução dos trabalhos. 15) Processo: CF-3381/2008. Interessada: Lisiane Dhein – Denunciante. Assunto: Recurso interposto ao Confea contra decisão do Plenário do Crea-RS. Deliberação nº 036/2009-CEEP. Retirada de pauta. Às dezenove horas e vinte e cinco minutos de vinte e seis de março de dois mil e nove, o Presidente do Confea, Engenheiro Civil Marcos Túlio de Melo, interrompeu os trabalhos da Sessão Plenária Ordinária nº 1.358. Às nove horas e quatro minutos de vinte e sete de março de dois mil e nove o Presidente Confea, Engenheiro Civil Marcos Túlio de Melo, reiniciou a Sessão Plenária Ordinária nº 1.358. e) DAS COMISSÕES: e.3) CEEP – COMISSÃO DE ÉTICA E EXERCÍCIO PROFISSIONAL - Continuação: 16) Protocolo: CF-2685/2008. Interessado: Crea-RS. Assunto: Esclarecimento acerca da Resolução nº 1.004/2003. Deliberação nº 026/2009-CEEP. Aprovada com voto contrário do Conselheiro Conselheiro Federal Idalino Serra Hortêncio, que fez a seguinte declaração de voto: “Voto contrário pois no meu entendimento, onde se lê: d – A Câmara analisara os fatos apresentados a partir do relatório da fiscalização e emitirá voto e sendo procedente o indicio de falta ética, dará encaminhamento à Comissão de Ética, indicando os eventuais artigos de infração ao Código de Ética para procedimentos subseqüentes. Deve-se ler: d – A Câmara analisará os fatos apresentados a partir do relatório da fiscalização, e/ou denúncia e emitirá voto e, sendo procedente o indicio de falta ética, dará encaminhamento à Comissão de Ética, para procedimentos subseqüentes, que em caso de procedência dos indícios, deverá indicar a capitulação os eventuais artigos de infração ao Código de Ética. Onde se lê: k – Fica vedada a abertura de processo de Ética, originado de noticias veiculadas na mídia sem que as mesmas sejam motivadas no regional. Deve-se ler: k – Nos casos de noticias veiculadas na mídia sem que as mesmas sejam denunciadas, fica a câmara especializada pertinente, responsável pela verificação de indícios de infração ao Código de Ética.”. As discussões e manifestações feitas em Plenário referentes à matéria constarão desta ata, na forma do Anexo IX. e.4) CEAP – COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E ATRIBUIÇÃO PROFISSIONAL: 1) Processo: CF-2735/2008. Interessada: Janaína Silva de Barros Cobra. Assunto: Certidão para o exercício de atividades na área da Engenharia de Produção. Deliberação nº 025/2009-CEAP. Aprovada por unanimidade. 2) Processo: CF-3289/2008. Interessado: Eng. Agr. Ciro Torres de Araújo Primo. Assunto: Atribuições de engenheiro agrônomo para exercer a atividade de silvicultura. Deliberação nº 144/2008-CEAP. Aprovada por unanimidade. 3) Processo: CF-0651/2009. Interessado: Sistema Confea/Crea. Assunto: Cadastramento de cursos reconhecidos de acordo com a Portaria Normativa – MEC nº 40, de 2007. Deliberação nº 024/2009-CEAP. Aprovada com voto contrário da Conselheira Federal Angela Canabrava Buchmann, que fez a seguinte declaração de voto: “Justifico que é compreensível a proposição da CEAP dado a pressão que o Sistema Confea/Crea, vem sofrendo por demanda dos egressos de cursos não reconhecidos pelo MEC. Tenho convicção que deve ser condição para registro de curso no Sistema Confea/Crea as instituições de ensino que estejam devidamente registrados no MEC ou nos Conselhos Estaduais de Educação conforme determina a legislação pertinente. Neste sentido entendo ser condição para registro do curso no Sistema Confea/Crea a apresentação do ato de reconhecimento do curso ministrado nas áreas de formação abrangidas pelo Sistema Confea/Crea, expedido pelo órgão competente do Sistema de Ensino Nacional e ou Estadual conforme determina a legislação vigente.”. REGISTRO: Em face da ausência momentânea do Presidente da Mesa Diretora do Plenário, Engenheiro Civil Marcos Túlio de Melo, o Vice-Presidente, Engenheiro Agrônomo Ricardo Antonio de Arruda Veiga, assumiu a condução dos trabalhos. 4) Processo: CF-0828/2008. Interessada: Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campo Mourão – PR. Assunto: Cadastramento do Curso Superior de Tecnologia. Deliberação nº 005/2009-CEAP. Aprovada com abstenção do Conselheiro Federal Idalino Serra Hortêncio. 5) Processo: CF-1318/2007. Interessado: Andrés Juan Bandeo. Assunto: Registro de profissional diplomado por estabelecimento estrangeiro de ensino superior (Arquiteto e Urbanista). Deliberação nº 011/2009-CEAP. Aprovada por unanimidade. 6) Processo: CF-3088/2003. Interessada: Marina Célia Lima da Silva. Assunto: Registro de profissional diplomado por estabelecimento estrangeiro de ensino superior (Arquiteta e Urbanista). Deliberação nº 012/2009-CEAP. Aprovada por unanimidade. 7) Processo: CF-1226/2007. Interessada: Ana Beatriz Pellegrino Acosta.

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Assunto: Registro de profissional diplomado por estabelecimento estrangeiro de ensino superior (Arquiteta e Urbanista). Deliberação nº 013/2009-CEAP. Aprovada por unanimidade. 8) Processo: CF-315/2008. Interessada: Viviana Consuelo Zanicoski Almada Ynsfran. Assunto: Registro de profissional diplomado por estabelecimento estrangeiro de ensino superior (Arquiteta e Urbanista). Deliberação nº 014/2009-CEAP. Aprovada por unanimidade. 9) Processo: CF-0237/2007. Interessada: Faculdade de Tecnologia “Pedro Rogério Garcia”. Assunto: Cadastramento do Curso Técnico em Eletroeletrônica Automotiva. Deliberação nº 015/2009-CEAP. Aprovada por unanimidade. REGISTRO: O Presidente do Confea, Engenheiro Civil Marcos Túlio de Melo, reassumiu a condução dos trabalhos. 10) Processo: CF-0474/2007. Interessada: Escola SENAI “João Martins Coube”. Assunto: Cadastramento do Curso Técnico em Manutenção de Sistemas Eletromecânicos. Deliberação nº 016/2009-CEAP. Aprovada por unanimidade. 11) Processo: CF-2984/2007. Interessado: Centro Federal de Educação Tecnológica do Mato Grosso – CEFET/MT. Assunto: Cadastramento do Curso do Curso Superior de Tecnologia em Controle de Obras. Deliberação nº 017/2009-CEAP. Aprovada por unanimidade. 12) Processo: CF-1952/2007. Interessada: Faculdade de Engenharia “Conselheiro Algacyr Munhoz Maeder” da Universidade do Oeste Paulista – UNOE. Assunto: Cadastramento do Curso do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores. Deliberação nº 018/2009-CEAP. Aprovada com abstenção dos Conselheiros Federais Iracy Vieira Santos Silvano e Martinho Nobre Tomaz de Souza. 13)Processo: CF-1384/2007. Interessado: Faculdade de Engenharia “Conselheiro Algacyr Munhoz Maeder” da Universidade do Oeste Paulista – UNOE. Assunto: Cadastramento do Curso do Curso Superior de Tecnologia em Design de Ambientes. Deliberação nº 020/2009-CEAP. Aprovada com abstenção dos Conselheiros Federais Iracy Vieira Santos Silvano e Martinho Nobre Tomaz de Souza. REGISTRO: Em face da ausência momentânea do Presidente da Mesa Diretora do Plenário, Engenheiro Civil Marcos Túlio de Melo, o Vice-Presidente, Engenheiro Agrônomo Ricardo Antonio de Arruda Veiga assumiu a condução dos trabalhos. 14) Processo: CF-2068/2008. Interessado: Sistema Confea/Crea. Assunto: Aprovação do Relatório Final do GT-Plano Diretor Urbano e Regional. Deliberação nº 022/2009-CEAP. Aprovada com abstenção dos Conselheiros Federais Jose Clemerson Santos Batista, Martinho Nobre Tomaz de Souza e Modesto Ferreira dos Santos Filho. As discussões e manifestações feitas em Plenário referentes à matéria constarão desta ata, na forma do Anexo X. Após, a CEAP solicitou ao Eng. Civ. Fábio Henrique Giotto Merlo, Profissional de Atividades Logísticas do Confea que demonstrasse como será realizado o cadastramento de disciplinas utilizando a sistemática da Resolução nº 1.010,de 2005, anexo XI. e.5) CAIS – COMISSÃO DE ARTICULAÇÃO INSTITUCIONAL DO SISTEMA: 1) Processo: CF-0198/2009. Interessada: Sociedade Brasileira de Engenharia de Segurança – SOBES. Assunto: Auxílio financeiro para realização do “18° Curso de Perícias Judiciais de Periculosidade e Insalubridade e Elaboração de Laudos Técnicos”, de 27 de abril a 9 de julho de 2009, no Rio de Janeiro-RJ. Deliberação n° 044/2009-CAIS. Aprovada por unanimidade. 2) Processo: CF-2632/2008. Interessado: Crea-SC. Assunto: Auxílio financeiro para publicação do livro “Introdução dos Profissionais ao Mercado de Trabalho”. Deliberação nº 045/2009-CAIS. Aprovada por unanimidade. 3) Processo: CF-0635/2009. Interessado: Sistema Confea/Crea. Assunto: Edital de chamada pública que tem por objetivo selecionar propostas para concessão de apoio financeiro para execução de projetos de interesse do Sistema Confea/Crea, oriundos da sociedade civil. Deliberação nº 047/2009-CAIS. Aprovada com abstenção dos Conselheiros Federais Ana Karine Batista de Sousa e Etelvino de Oliveira Freitas. 4) Processo: CF-2885/2007. Interessado: Sistema Confea/Crea. Assunto: Premiação do Concurso Nacional de Inovação e Criatividade Tecnológica para o exercício de 2008. Deliberação nº 048/2009-CAIS. Aprovada por unanimidade. 5) Protocolo: CF-0326/2009. Interessado: Sistema Confea/Crea. Assunto: Participação no “III Congresso Internacional de Gestão do Conhecimento e XII Painel de Gestão Tecnológica na Indústria – GESTEC 2009”, de 20 a 24 de julho de 2009, em Havana, Cuba. Deliberação nº 049/2009-CAIS. Aprovada por unanimidade. Às doze horas e trinta e dois minutos de vinte e sete de março de dois mil e nove, o Presidente do Confea, Engenheiro Civil Marcos Túlio de Melo, interrompeu a Sessão para almoço. Às quatorze horas e três minutos o Presidente do Confea, Engenheiro Civil Marcos Túlio de Melo, reiniciou a Sessão. e) DAS COMISSÕES: e.5) CAIS – COMISSÃO DE ARTICULAÇÃO INSTITUCIONAL DO SISTEMA: - Continuação: 6) Protocolo: CF-0448/2009. Interessado: Colégio de Presidentes do Sistema Confea/Crea. Assunto: Proposta n° 008/2009 – Representação do Colégio de Presidentes no Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência – CONADE. Deliberação nº 050/2009-CAIS. Aprovada por unanimidade. 7) Processo: CF-0419/2009. Interessado: Crea-AL. Assunto: Solicitação de repasse da linha de crédito aprovada pela Decisão Plenária nº PL-1942/2008. Deliberação nº 051/2009-CAIS. Aprovada por unanimidade. c) PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO – Continuação: 15)

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Processo: CF-1204/2008. Interessada: Associação dos Engenheiros e Arquitetos de São Caetano do Sul – AEASCS. Assunto: Pedido de Reconsideração da Decisão Plenária nº PL-0606/2008, que indefere o registro da entidade de classe denominada Associação dos Engenheiros e Arquitetos de São Caetano do Sul – AEASCS, junto ao Crea-SP. Relator: Conselheiro Federal Pedro Lopes de Queirós. Aprovada com abstenção da Conselheira Federal Iracy Vieira Santos Silvano. 16) Processo: CF-2099/2007. Interessado: Presidente do Conselho Nacional das Associações de Técnicos Industriais - CONTAE, Ricardo Nascimento. Assunto: Pedido de Reconsideração da Decisão Plenária nº PL-1772/2008, que não aprova o relatório de participação no Congresso Internacional dos Técnicos da América Latina, realizado no período de 30 de agosto a 1º de setembro de 2007, em Santiago – Chile, apresentado pelo Presidente do Conselho Nacional das Associações de Técnicos Industriais - CONTAE, Ricardo Nascimento. Relatora: Conselheira Federal Angela Canabrava Buchmann. Aprovada com votos contrários dos Conselheiros Federais Ana Karine Batista De Sousa, Etelvino de Oliveira Freitas, Isacarias Carlos Rebouças, Jose Clemerson Santos Batista e Modesto Ferreira dos Santos Filho e abstenção dos Conselheiros Federais Gracio Paulo Pessoa Serra, José Elieser de Oiveira Júnior, Jose Luiz Mota Menezes, Martinho Nobre Tomaz de Souza e Pedro Lopes de Queirós. As discussões e manifestações feitas em Plenário referentes à matéria constarão desta ata, na forma do Anexo XII. A Presidência informou ao Plenário acerca de documento encaminhado pelo Comitê de Avaliação e Articulação - CAA, constando desta ata na forma do Anexo XIII. VIII – EXTRAPAUTA: e) DAS COMISSÕES: e.1) CEF – COMISSÃO ELEITORAL FEDERAL: 1) Assunto: Eleição de conselheiros federais e de seus suplentes, representantes dos grupos e modalidades profissionais e do representante dos profissionais técnicos industriais – Data da Eleição e Calendário Eleitoral – 2009. Deliberação nº 005/2009-CEF. Aprovada por unanimidade. 2) Processo: CF-0642/2009. Interessado: Confea - Comissão Eleitoral Federal – CEF. Assunto: Data e local da eleição de conselheiro federal e de seu suplente, representantes das Instituições de Ensino Superior – Grupo Agronomia. - Calendário Eleitoral – 2009. Deliberação nº 006/2009-CEF. Aprovada por unanimidade. 3) Processos: CF-0644/2009 e CF-0645/2009. Interessado: Confea - Comissão Eleitoral Federal – CEF. Assunto: Datas e locais das eleições dos membros da Diretoria Executiva da Mútua - Calendário Eleitoral 2009. Deliberação nº 007/2009-CEF. Aprovada por unanimidade. a) AD REFERENDUM: 1) Interessada: Comissão de Controle e Sustentabilidade do Sistema –CCSS. Assunto: Grupo de Trabalho Ordem Econômica do Sistema Confea/Crea – Exercício 2009. Portaria AD Nº 047, de 3 de março de 2009. Aprovada com abstenção do Conselheiro Federal Modesto Ferreira dos Santos Filho. c) PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO: 2) Processo: CF-2031/2007. Interessado: Crea-SE. Assunto: Pedido de Reconsideração da Decisão Plenária nº PL-1904/2008, que não aprova a prestação de contas do Crea-SE relativo ao auxílio financeiro para participar da 64ª SOEAA. Relator: Conselheiro Federal Gracio Paulo Pessoa Serra. Retirado de pauta. As discussões e manifestações feitas em Plenário referentes à matéria constarão desta ata, na forma do Anexo XIV. 3) Processo: CF-2519/2006. Interessada: Barion e Cia Ltda.. Assunto: Pedido de Reconsideração da Decisão Plenária nº PL-0123/2007, que decidiu manter o Auto de Notificação e Infração nº 2003/7-097131-0. Relator: Conselheiro Federal Isacarias Carlos Rebouças. Aprovado por unanimidade. 4) Processo: CF-1066/2007. Interessado: Crea-AM. Assunto: Pedido de Reconsideração da Decisão Plenária nº PL-1616/2008, que não que não atende à solicitação do Crea-AM do repasse de R$ 5.000 (Cinco mil reais). Relator: Conselheiro Federal Idalino Serra Hortêncio. Aprovado por unanimidade. 5) Processo: CF-1508/2007. Interessado: Giuseppe Maria Logatti. Assunto: Pedido de Reconsideração da Decisão Plenária nº PL-0956/2008 que decidiu por não homologar o registro do interessado como Engenheiro Mecânico. Relator: Conselheiro Federal Jose Clemerson Santos. Aprovado por unanimidade. 6) Processo: CF-2361/2007. Interessado: Marco Túlio Mendonça Vieira. Assunto: Pedido de Reconsideração da Decisão Plenária nº PL-0678/2008 que decidiu pelo arquivamento do processo de denúncia de infração ao Código de Ética Profissional. Relator: Conselheiro Federal José Elieser de Oliveira Júnior. Aprovado com abstenção do Conselheiro Federal Gracio Paulo Pessoa Serra. 7) Processo: CF-1094/2008. Interessada: Infrared Instrumento Técnicos Científicos Ltda.. Assunto: Pedido de Reconsideração da Decisão Plenária nº PL-0836/2008 que decidiu manter o Auto de Infração nº 2004.30.3824. Relator: Conselheiro Federal Cláudio Pereira Calheiros. Aprovado por unanimidade. 8) Processo: CF-1095/2008. Interessada: Infrared Instrumento Técnicos Científicos Ltda.. Assunto: Pedido de Reconsideração da Decisão Plenária nº PL-0830/2008, que decidiu manter o Auto de Infração nº 2004303826. Relator: Conselheiro Federal Cláudio Pereira Calheiros. Aprovado por unanimidade. 9) Processo: CF-1096/2008. Interessada: Infrared Instrumento Técnicos Científicos Ltda.. Assunto: Pedido de Reconsideração da Decisão Plenária nº PL-0815/2008 que decidiu manter o Auto de Infração nº 2004.30.3861. Relator: Conselheiro Federal Cláudio

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Pereira Calheiros. Aprovado por unanimidade. 10) Processo: CF-1107/2008. Interessada: Infrared Instrumento Técnicos Científicos Ltda.. Assunto: Pedido de Reconsideração da Decisão Plenária nº PL-0807/2008, que decidiu manter o Auto de Infração nº 2004303871. Relator: Conselheiro Federal Cláudio Pereira Calheiros. Aprovado por unanimidade. 11) Processo: CF-1097/2008. Interessada: Infrared Instrumento Técnicos Científicos Ltda.. Assunto: Pedido de Reconsideração da Decisão Plenária nº PL-0823/2008, que decidiu manter o Auto de Infração nº 2004.30.3862. Relator: Conselheiro Federal Cláudio Pereira Calheiros. Aprovado por unanimidade. REGISTRO: Em face da ausência momentânea do Presidente da Mesa Diretora do Plenário, Engenheiro Civil Marcos Túlio de Melo, o Vice-Presidente, Engenheiro Agrônomo Ricardo Antonio de Arruda Veiga, assumiu a condução dos trabalhos. d) CONSELHO DIRETOR: 1) Interessado: Confea. Assunto: Reajuste nos valores das diárias. Decisão nº CD-016/2009. Aprovada com abstenção da Conselheira Federal Iracy Vieira Santos Silvano. e) DAS COMISSÕES: e.2) CONP – COMISSÃO DE ORGANIZAÇÃO, NORMAS E PROCEDIMENTOS: 1) Processo: CF-2466/2006. Interessado: Crea-GO. Assunto: Programa de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento da Fiscalização – Prodafisc, exercício 2007. Crea-GO. Deliberação nº 046/2009 – CONP. Retirado de pauta. 2) Referência: Informação 004/08-ONAC. Interessado: Sistema Confea/Crea. Assunto: Obrigatoriedade da indicação de entidade de classe para efetivação do registro de ART Eletrônica no Crea-MG. Deliberação nº 048/2009 – CONP. Aprovada com voto contrário da Conselheira Federal Angela Canabrava Buchmann. As discussões e manifestações feitas em Plenário referentes à matéria constarão desta ata, na forma do Anexo XV. e.3) CCSS – COMISSÃO DE CONTROLE E SUSTENTABILIDADE DO SITEMA: 1) Processo: CF-1421/2008 (Tomos I ao IV). Interessada: Ambiens Sociedade Cooperativa. Assunto: Prestação de contas relativa ao auxílio financeiro para a realização do Projeto “I Seminário Política e Planejamento: Economia, Sociedade e Território”, no período de 5 a 8 de agosto de 2008, em Curitiba-PR. Deliberação nº 048/2009 – CCSS. Aprovada por unanimidade. REGISTRO: O Presidente do Confea, Engenheiro Civil Marcos Túlio de Melo, reassumiu a condução dos trabalhos. 2) Processos: CF-0330/2009, CF-0389/2009, CF-2655/2007. Interessado: Crea-AP. Assunto: Parcelamento dos débitos do Crea-AP com o Confea. Deliberação nº 049/2009 – CCSS. Aprovada com abstenção dos Conselheiros Federais Iracy Vieira Santos Silvano e Martinho Nobre Tomaz de Souza. 3) Protocolo: CF-0756/2009. Interessado: Crea-RR. Assunto: Prorrogação do prazo da prestação de contas do Crea-RR, referente ao exercício 2008. Deliberação nº 050/2009 – CCSS. Aprovada com voto contrário do Conselheiro Federal Modesto Ferreira dos Santos Filho. 4) Protocolo: CF-4561/2007. Interessado: CP – Colégio de Presidentes do Sistema Confea/Creas. Assunto: Proposta CP Nº 061/2007 - Adimplência dos Creas em negociação dos débitos com a Mútua, enquanto perdurar as ações judiciais impetradas pela Mútua contra os Regionais. Deliberação nº 126/2008 – CCSS Aprovada a proposta de redação sugerida em Plenário, denominada Proposta 2. Votaram favoravelmente à proposta 2 os senhores Conselheiros Federais Ana Karine Batista de Sousa. Etelvino de Oliveira Freitas, Francisco Jose Burlamaqui Faraco, Iracy Vieira Santos Silvano, Isacarias Carlos Rebouças, José Elieser de Oliveira Júnior, Lino Gilberto da Silva, Martinho Nobre Tomaz de Souza, Pedro Lopes de Queirós e Valmir Antunes da Silva. Abstiveram-se de votar os senhores Conselheiros Federais Angela Canabrava Buchmann, Gracio Paulo Pessoa Serra, Jose Luiz Mota Menezes, Maria Luiza Poci Pinto e Petrucio Correia Ferro. As discussões e manifestações feitas em Plenário referentes à matéria constarão desta ata, na forma do Anexo XVI. 5) Protocolos: CF-1453/2008 e CF-0307/2009 (Dossiê). Interessado: Crea-RO. Assunto: Parecer nº 03/08 – ASJUR/Crea/RO – Sobre apresentação obrigatória do comprovante de recolhimento da Contribuição Sindical junto ao Crea-RO. Deliberação nº 130/2008 – CCSS. Aprovada com abstenção dos Conselheiros Federais Gracio Paulo Pessoa Serra, Jose Luiz Mota Menezes e Petrucio Correia Ferro. 6) Processos: CF-0028/2009 e CF-0649/2009. Interessado: Confea. Assunto: Comissão de Sindicância para apuração do desaparecimento de notebooks e apuração das responsabilidades quanto aos fatos e atos ocorridos nos Processos CF-0923/2004 e CF-0487/2005. Deliberação nº 051/2009 – CCSS. Aprovada por unanimidade. e.3) CAIS – COMISSÃO DE ARTICULAÇÃO INSTITUCIONAL DO SISTEMA: 1) Processo: CF-0631/2009. Interessada: Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas – FNA. Assunto: Auxílio financeiro para publicação do livro “30 anos da FNA”. Deliberação n° 52/2009-CAIS. Aprovada com abstenção do Conselheiro Federal Modesto Ferreira dos Santos Filho. 2) Processo: CF-0633/2009. Interessada: Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas – FNA. Assunto: Auxílio financeiro para publicação de 4 (quatro) edições do “Jornal Arquiteto e Urbanista”. Deliberação nº 53/2009-CAIS. Aprovada com abstenção do Conselheiro Federal Modesto Ferreira dos Santos Filho. 3) Processo: CF-0630/2009. Interessada: Associação Brasileira de Ensino de Engenharia – ABENGE. Assunto: Auxílio financeiro para publicação de 4 (quatro) edições da “Revista Técnica da ABENGE”. Deliberação nº

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58/2009-CAIS. Aprovada com abstenção do Conselheiro Federal Modesto Ferreira dos Santos Filho. 4) Processo: CF-0632/2009. Interessada: Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas – FNA. Assunto: Auxílio financeiro para realização do “33° ENSA – Encontro Nacional de Sindicatos de Arquitetos e Urbanistas” e “V Seminário Nacional de Assistência Técnica”, de 19 a 22 de novembro de 2009, em São Paulo-SP. Deliberação nº 54/2009-CAIS. Abstiveram-se de votar os senhores Conselheiros Federais Idalino Serra Hortêncio e Modesto Ferreira dos Santos Filho. 5) Protocolo: CF-0620/2009. Interessado: Sistema Confea/Crea. Assunto: Alteração da data da 66ª Semana Oficial da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia – SOEAA. Deliberação nº 56/2009-CAIS. Aprovada por unanimidade. REGISTRO: Em face da ausência momentânea do Presidente da Mesa Diretora do Plenário, Engenheiro Civil Marcos Túlio de Melo e do Vice-Presidente Engenheiro Agrônomo Ricardo Antonio de Arruda Veiga, o Conselheiro Federal José Luiz Mota Menezes assumiu a condução dos trabalhos. 6) Interessado: Sistema Confea/Crea. Assunto: Constituição da Comissão Organizadora Nacional da 67ª Semana Oficial da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia – SOEAA e do VII Congresso Nacional de Profissionais – CNP. Deliberação n° 57/2009-CAIS. Aprovada por unanimidade. REGISTRO: O Presidente do Confea, Engenheiro Civil Marcos Túlio de Melo, reassumiu a condução dos trabalhos. 7) Protocolo: CF- 0743/2009. Interessado: GT- São Francisco. Assunto: Plano de trabalho, calendário de reuniões e previsão orçamentária. Deliberação nº 59/2009-CAIS. Retirada de pauta. 8) Processo: CF-0659/2009. Interessada: Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento – ASSEMAE. Assunto: Solicitação de parceria para realização da “39ª Assembléia Nacional da ASSEMAE” e da “XIII Exposição de Experiências Municipais em Saneamento”, de 24 a 29 de maio de 2009, em Gramado-RS. Deliberação nº 60/2009-CAIS. Aprovada com voto contrário do Conselheiro Federal Modesto Ferreira dos Santos Filho. 9) Protocolo: CF-0789/2009. Interessado: Colégio de Presidentes. Assunto: Auxílio financeiro ao Crea-RR para realização da 3ª Reunião do Colégio de Presidentes, prevista para os dias 21 e 22 de maio de 2009, em Boa Vista-RR. Deliberação nº 62/2009-CAIS. Matéria não votada em virtude encerramento da Sessão. As discussões e manifestações feitas em Plenário referentes à matéria constarão desta ata, na forma do Anexo XVII. As matérias encaminhadas para conhecimento do Plenário foram disponibilizadas na Pauta Eletrônica do Confea, no item “PARA CONHECIMENTO”. Nada mais havendo a tratar, o Presidente do Confea, Engenheiro Civil Marcos Túlio de Melo, agradeceu ao Plenário pelo empenho e compromisso de cada Conselheiro, desejando-lhes um bom retorno às suas cidades. Às vinte horas e três minutos de vinte e sete de março de dois mil e nove, declarou encerrada a Sessão Plenária Ordinária nº 1.358. Para constar, eu, ARLON DE AZEVEDO FAGUNDES DOS SANTOS, Assistente da Mesa Diretora do Plenário, lavrei a presente Ata que, depois de lida e aprovada, será rubricada por mim em todas as suas páginas e, ao final, assinada por mim e pelo senhor Presidente para que produza os efeitos legais.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-

Eng. Civ. Marcos Túlio de Melo Presidente

Arlon de Azevedo Fagundes dos SantosAssistente do Plenário

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ANEXOS DA ATA DA SESSÃO PLENÁRIA ORDINÁRIA 1.358, REALIZADA DE 25 A 27 DE MARÇO DE 2009.

ANEXO I –APRESENTAÇÃO DO PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS EMPRESAS DE OBRAS RODOVIÁRIAS – ANEOR, ENGENHEIRO CIVIL JOSÉ ALBERTO PEREIRA RIBEIRO, CUJO CONTEÚDO VERSOU SOBRE O ESTUDO COMPARATIVO DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO – TCU COM ÓRGÃO SIMILARES DOS ESTADOS UNIDOS, REINO UNIDO, ALEMANHA E NOVA ZELÂNDIA.----------------------------------------------------------------------------------- 3

ANEXO II - PROCESSO: CF-0541/2008. INTERESSADO: TÉCNICO AGROPECUÁRIO SÍLVIO WALTER. ASSUNTO: INFRAÇÃO AO ART. 10º, ALÍNEAS “A” E “B”, DO CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL ADOTADO PELA RESOLUÇÃO Nº 1.002, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2002. RELATORES: CONSELHEIRO FEDERAL VALMIR ANTUNES DA SILVA (PRIMEIRA DISCUSSÃO) E CONSELHEIRO FEDERAL LINO GILBERTO DA SILVA (SEGUNDA DISCUSSÃO).---------------------------------------------------------------------------------------------------------------11

ANEXO III - PROCESSO: CF-2662/2006. INTERESSADA: PROLINK INDÚSTRIA QUÍMICA LTDA.. ASSUNTO: PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO DA DECISÃO PLENÁRIA Nº PL-0713/2008, QUE MANTEVE O AUTO DE NOTIFICAÇÃO E INFRAÇÃO Nº 0192007. RELATOR: CONSELHEIRO FEDERAL VALMIR ANTUNES DA SILVA.------------------------------------------------18

ANEXO IV - PALESTRA REALIZADA PELO EXCELENTÍSSIMO SENHOR JOSÉ AGRIPINO MAIA, SENADOR DA REPÚBLICA, CUJO CONTEÚDO VERSOU ACERCA DA CRISE FINANCEIRA MUNDIAL E SEUS REFLEXOS NA ECONOMIA NACIONAL.---------------------------22

ANEXO V - PROTOCOLO: CF-3803/2008. INTERESSADO: CREA-PB. ASSUNTO: PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO DA DELIBERAÇÃO Nº 154/2008-CCSS. DELIBERAÇÃO Nº 047/2009 – CCSS. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------27

ANEXO VI - DEBATE REALIZADO EM PLENÁRIO. ----------------------------------------------------------32

ANEXO VII - INTERESSADAS: COORDENADORIAS DE CÂMARAS ESPECIALIZADAS DOS CREAS. ASSUNTO: REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DAS COORDENADORIAS DE CÂMARAS ESPECIALIZADAS. DELIBERAÇÃO Nº 031/2009-CEEP.----------------------------------------------------- 41

ANEXO VIII - PROCESSO: CF-2946/2008. INTERESSADO: ENG. CIV. DANIEL ERNESTO SCHAACK – DENUNCIADO. ASSUNTO: RECURSO INTERPOSTO AO CONFEA CONTRA DECISÃO DO PLENÁRIO DO CREA-RS. DELIBERAÇÃO Nº 033/2009-CEEP.------------------------- 47

ANEXO IX - PROTOCOLO: CF-2685/2008. INTERESSADO: CREA-RS. ASSUNTO: ESCLARECIMENTO ACERCA DA RESOLUÇÃO Nº 1.004/2003. DELIBERAÇÃO Nº 026/2009-CEEP. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------51

ANEXO X - PROCESSO: CF-2068/2008. INTERESSADO: SISTEMA CONFEA/CREA. ASSUNTO: APROVAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL DO GT-PLANO DIRETOR URBANO E REGIONAL. DELIBERAÇÃO Nº 022/2009-CEAP.--------------------------------------------------------------------------------- 57

ANEXO XI - APRESENTAÇÃO DO ENG. CIV. FÁBIO HENRIQUE GIOTTO MERLO, PROFISSIONAL DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS DO CONFEA, DEMONSTRANDO COMO SERÁ REALIZADO O CADASTRAMENTO DE DISCIPLINAS UTILIZANDO A SISTEMÁTICA DA RESOLUÇÃO Nº 1.010,DE 2005.-------------------------------------------------------------------------------------- 60

ANEXO XII - PROCESSO: CF-2099/2007. INTERESSADO: PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DAS ASSOCIAÇÕES DE TÉCNICOS INDUSTRIAIS - CONTAE, RICARDO NASCIMENTO. ASSUNTO: PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO DA DECISÃO PLENÁRIA Nº PL-1772/2008, QUE NÃO APROVA O RELATÓRIO DE PARTICIPAÇÃO NO CONGRESSO

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INTERNACIONAL DOS TÉCNICOS DA AMÉRICA LATINA, REALIZADO NO PERÍODO DE 30 DE AGOSTO A 1º DE SETEMBRO DE 2007, EM SANTIAGO – CHILE, APRESENTADO PELO PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DAS ASSOCIAÇÕES DE TÉCNICOS INDUSTRIAIS - CONTAE, RICARDO NASCIMENTO. RELATORA: CONSELHEIRA FEDERAL ANGELA CANABRAVA BUCHMANN.------------------------------------------------------------------------------------------ 68

ANEXO XIII - COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA AO PLENÁRIO ACERCA DE DOCUMENTO ENCAMINHADO PELO COMITÊ DE AVALIAÇÃO E ARTICULAÇÃO - CAA.-----------------------72

ANEXO XIV - PROCESSO: CF-2031/2007. INTERESSADO: CREA-SE. ASSUNTO: PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO DA DECISÃO PLENÁRIA Nº PL-1904/2008, QUE NÃO APROVA A PRESTAÇÃO DE CONTAS DO CREA-SE RELATIVO AO AUXÍLIO FINANCEIRO PARA PARTICIPAR DA 64ª SOEAA. RELATOR: CONSELHEIRO FEDERAL GRACIO PAULO PESSOA SERRA.---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 74

ANEXO XV - REFERÊNCIA: INFORMAÇÃO 004/08-ONAC. INTERESSADO: SISTEMA CONFEA/CREA. ASSUNTO: OBRIGATORIEDADE DA INDICAÇÃO DE ENTIDADE DE CLASSE PARA EFETIVAÇÃO DO REGISTRO DE ART ELETRÔNICA NO CREA-MG. DELIBERAÇÃO Nº 048/2009 – CONP.----------------------------------------------------------------------------------------------------------77

ANEXO XVI - PROTOCOLO: CF-4561/2007. INTERESSADO: CP – COLÉGIO DE PRESIDENTES DO SISTEMA CONFEA/CREAS. ASSUNTO: PROPOSTA CP Nº 061/2007 - ADIMPLÊNCIA DOS CREAS EM NEGOCIAÇÃO DOS DÉBITOS COM A MÚTUA, ENQUANTO PERDURAR AS AÇÕES JUDICIAIS IMPETRADAS PELA MÚTUA CONTRA OS REGIONAIS. DELIBERAÇÃO Nº 126/2008 – CCSS. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------83

ANEXO XVII - PROTOCOLO: CF-0789/2009. INTERESSADO: COLÉGIO DE PRESIDENTES. ASSUNTO: AUXÍLIO FINANCEIRO AO CREA-RR PARA REALIZAÇÃO DA 3ª REUNIÃO DO COLÉGIO DE PRESIDENTES, PREVISTA PARA OS DIAS 21 E 22 DE MAIO DE 2009, EM BOA VISTA-RR. DELIBERAÇÃO Nº 62/2009-CAIS.------------------------------------------------------------------- 89

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ANEXO I –APRESENTAÇÃO DO PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS EMPRESAS DE OBRAS RODOVIÁRIAS – ANEOR, ENGENHEIRO CIVIL JOSÉ ALBERTO PEREIRA RIBEIRO, CUJO CONTEÚDO VERSOU SOBRE O ESTUDO COMPARATIVO DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO – TCU COM ÓRGÃO SIMILARES DOS ESTADOS UNIDOS, REINO UNIDO, ALEMANHA E NOVA ZELÂNDIA

O SR. JOSÉ ALBERTO PEREIRA RIBEIRO (ANEOR) – Muito boa-tarde a todos. Em primeiro lugar, eu quero agradecer ao convite que me fez o nosso Confea, na pessoa do Marcos Túlio, e eu fico muito satisfeito porque eu vou apresentar a vocês aqui... (Eu já apresentei esse estudo que a ANEOR contratou, já apresentei na Confederação Nacional da Indústria, no dia 10; apresentei na semana passada à Câmara Brasileira da Indústria da Construção, e apresento neste instante na minha Casa, como profissional engenheiro). Eu quero deixar já de antemão muito claro de que é mais uma maneira que nós obreiros da indústria de obras rodoviárias estamos enxergando de que nós temos que criar um momento de discussão a fim de corrigirmos algumas coisas que estão acontecendo, principalmente com relação a essa parte de fiscalização externa. E nós entendemos, inclusive, que em vez de nós ficarmos falando o que está acontecendo, e deixar bastante claro: ninguém está querendo aqui tolher a responsabilidade e a finalidade constitucional que tem o nosso Tribunal de Contas da União, muito pelo contrário, a idéia é exatamente mostrando que acontece em quarto países desenvolvidos, maior economia do mundo, os Estados Unidos; a terceira, a Alemanha; a quinta, o Reino Unido; e o país que tem um modelo exemplificar da gestão, que é a Nova Zelândia. Então, nós procuramos, nesse estudo, que foi feito um escritório de advocacia, o Muriel Matos Kestner, de que você fizesse essa comparação para ver onde que está pegando a coisa. Então, na verdade, isso é uma primeira fase que nós intitulamos... Esse trabalho, inclusive, eu já deixei, na semana passada, com o nosso Presidente Marcos Túlio, e vai estar à disposição dos senhores, esse trabalho. Nós intitulamos como livro... Eu tenho até a honra de dizer aos senhores, a felicidade, de que nesse livro da maneira que ele foi feito, o prefácio desse livro está sendo feito pelo Ex-Ministro do Supremo Tribunal Federal Ilmar Galvão. E vendo o trabalho, ele entendeu que esse livro vai servir como um instrumento para se abrir discussão dentro de uma meta de um melhor País. Eu fiz aqui um resumo de uma apresentação, que eu acho que fica mais ordenado para vocês, aqui não vou gastar mais do que dez minutos. E eu gostaria realmente de que mostrando esse tema e o que já esse trabalho está mostrando de que realmente eu pudesse, nossa Casa, onde estou, nesta Plenária, nós pudéssemos iniciar um pequenos debate. Qualquer dúvida, eu estou à disposição. Como foi colocado dentro do meu currículo, eu faço parte do Conselho de Infra-Estrutura da CNI há catorze anos, quer dizer, então, eu realmente acho que possa até elucidar algumas dúvidas do porquê que nós estamos com essa preocupação. O estudo do Tribunal de Contas da União – Perfil Institucional Comparado e Análise do Controle de Obras Rodoviário no Brasil e no Exterior é um contribuição da Associação Nacional das Empresas de Obras Rodoviárias – ANEOR para o aprimoramento da Administração Pública Brasileira e também para a melhoria do relacionamento entre os três Poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário, e entre o Estado e as empresas públicas e privadas. O Brasil é ainda uma jovem democracia e vem passando por um acelerado processo de profissionalização de sua administração pública. Alguns órgãos cresceram muito e outros desapareceram ao longo dos últimos 20 anos, quando entrou em vigor a nova Constituição. A Administração Pública, como faz referência o presente estudo, move-se ainda numa arquitetura institucional muito instável, onde se criam muitos Ministérios e muitos órgãos e se estabelecem atribuições, às vezes, muito ousadas por erros de interpretação da Constituição. Quanto mais órgãos novos, fica mais difícil a fiscalização. Não se cria um padrão. Os Estados Unidos, por exemplo, tem os mesmos Ministérios e os mesmos órgãos há mais de 40 anos. Talvez seja mais fácil fiscalizar e determinar procedimentos. O Brasil ainda precisa sedimentar a sua estrutura de poder e definir melhor, através da prática da democracia, as atribuições de poderes de cada órgão. Por isso, a ANEOR tomou a iniciativa de contratar o Escritório Matos Muriel Kestner Advogados para realizar um estudo comparativo das atribuições do TCU com outros órgãos similares de países diferentes e mais desenvolvidos. Precisamos conhecer a experiência de outras Nações como uma economia maior e com mais problemas de gestão: Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha e também uma economia mais parecida com a nossa e com uma boa referência de gestão pública, como é o caso da Nova Zelândia. Não é a primeira vez que a entidade ANEOR contrata estudos de instituições, entidades e especialistas para apresentar como reflexão sobre problemas que afetam a sociedade brasileira. Foi assim com um estudo que fizemos sobre a reforma administrativa do setor de infra-estrutura de transportes. Nesse estudo, propusemos criação da CID, do DNIT e das agências da ANTT e ANTAQ, o Fundo Nacional de Infra-Estrutura de Transportes e do CONIT. A sociedade brasileira e o Congresso entenderam a proposta, debateram e criaram uma nova estrutura para gerir o setor. Foi assim também com a questão da OAB e tantas outras de interesse do País. Hoje assistimos a um grande debate sobre o TCU. Trazemos, portanto, a nossa contribuição. A construção da democracia brasileira é uma obra de todo dia, tijolo a tijolo. Falando

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como um construtor: eis aqui o nosso tijolo. Eu tenho aqui um resumo do estudo: o estudo do Tribunal de Contas da União – Perfil Institucional Comparado é Análise do Controle Externo de Órgãos Rodoviários do Brasil e Exterior apresenta como uma de suas principais conclusões a constatação de que o Reino Unido, Estados Unidos, a Alemanha e a Nova Zelândia não conferem a seus órgãos de controle e fiscalização do setor público, o equivalente ao nosso Tribunal de Contas, o poder de aplicar ações corretivas ou mesmo decidir se uma obra deve ou não parar. Eles são órgãos vinculados ao Congresso e são os Parlamentares que decidem o que devem ser feito em termos de recomendações, e o que devem ser de responsabilidade do Judiciário. A fiscalização nesses países é sempre posterior aos fatos e não têm jamais o poder de agir para punir irregularidades. No Brasil, o Tribunal de Contas da União tem atribuições que vão além da fiscalização e do controle. Ele pode fazer fiscalização prévia, interferindo nos processos de licitação e concorrência, mudando os textos já publicados ou suspendendo concorrências. Além disso, tem o poder de aplicar punição às empresas e aos servidores e de interromper as obras por prazos indeterminados. Podem determinar a uma empresa que ela reduza o valor de uma obra já em execução e com contrato já assinado. O mesmo pode acontecer com uma concessão de rodovia, ferrovia ou de outros serviços. Órgão pode mudar os valores que já sendo cobrados com base em contrato já assinado. Esse poder não existe nos países estudados. O estudo se deteve na análise do controle externo do setor público de quatro países, que são grandes economias e de um país como uma economia menor, mas muito bem organizada em termos de gestão. Os Estados Unidos têm uma economia gerida por um sistema presidencialista mais parecido com o do Brasil; e os outros três têm um sistema parlamentarista. São experiências diferentes, mas apresentam formas bem modernas de fiscalização da máquina pública. É importante observar que os Estados Unidos são hoje a maior economia do mundo, quase dez vezes maior do que a brasileira; a Alemanha é a terceira; o Reino Unido é a quinta, portanto são países onde o Estado gere vários trilhões de dólares por ano. Eles têm uma rica experiência de gestão do setor público com uma boa diversidade em sistemas políticos. O estudo mostra que eles têm muito cuidado na questão do controle externo do setor público para evitar um desequilíbrio ou a perda de harmonia entre os três Poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. A interrupção de obras raramente ocorre nesses países. Quando é feita é sempre por decisão conjunta do Executivo com o Legislativo, nunca por decisão do órgão de controle. A interrupção de uma obra, mostra o estudo, engessa o Executivo, que tem o compromisso de executá-la e tem como certo que ela é necessária. A construção de uma escola, uma rodovia ou uma ponte é aprovada no projeto do orçamento que transitou no Congresso, portanto, ela é necessária. Se ocorrerem problemas na sua execução, deve se remover os problemas. O estudo mostra que no Brasil o Tribunal de Contas da União chega a interromper dezenas de grandes obras no País por período longo, que vão de dois anos a oito anos, como é o exemplo do Trensurb de Porto Alegre, que ficou oito anos parado, e depois de oito anos chegou-se à conclusão que não havia problemas com a contratação do Trensurb. Eu pergunto, como cidadão brasileiro: quem vai pagar a conta, o prejuízo que trouxe à Nação? Tudo foi esclarecido. Mas, quem perdeu? Foi a sociedade, pois não se inicia uma grande obra se ela não é necessária. No Brasil, muitas vezes o Executivo recorre ao Judiciário para liberar uma obra que está parada, criando um constrangimento entre o Judiciário e o Legislativo, mas a decisão é do TCU e não do Legislativo, embora o órgão devesse estar subordinado a ele. Na Nova Zelândia, onde o auditor geral, ou seja, o equivalente ao nosso Presidente do TCU é uma pessoa importante na burocracia administrativa local, ele é indicado para o Congresso, mas não tem o poder de parar obras ou suspender contratos em vigor. A primazia é do Congresso e são os Parlamentares que tomam a decisão sobre o que fazer em termos de recomendação. O estudo mostra também outro aspecto muito relevante: o tempo da fiscalização. Nos quatro países examinados, o controle externo tem sempre a preocupação predominante de impedir que se repita um erro do presente ou do passado no futuro. Portanto, os órgãos de controle têm sempre como prioridade fazer recomendações ao Executivo, através do Legislativo sobre os procedimentos a serem observados no futuro. Identificam-se as irregularidades e definem-se as medidas padrão. No Brasil, os erros do passado podem ser corrigidos no presente. Os contratos de concessão de aquisição de bens e serviços podem ser rompidos no presente e alterados criando um novo futuro nas relações entre o Estado e as empresas. Isso não acontece nos quatro países examinados. Os contratos vigentes são sagrados, as irregularidades cometidas por servidores públicos ou por empresas podem ser levados à Justiça Comum, não são crimes de Governo, são erros de funcionário e tratados como tais dentro das suas peculiaridades. Outro ponto importante é a dimensão da máquina de controle. O nosso TCU tem hoje 2.400 funcionários e consome 1.5 bilhões de reais em seu orçamento. A Alemanha, que é a terceira economia do mundo, tem um sistema de controle externo (...) com apenas 1.200 funcionários. Essas informações estão reunidas nesse estudo com o objetivo de contribuir para com a sociedade brasileira, para aprimorar as máquinas públicas e o seu funcionamento. Não há dúvida de que devemos melhorar o retorno dos investimentos públicos e o padrão de compras de bens e serviços pelo Estado. Não há dúvida de que precisamos ter um controle externo do setor público eficiente e com excelentes qualidades na área financeira e jurídica. Isso faz parte do amadurecimento da nossa democracia e da nossa evolução econômica. Esse estudo é

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uma contribuição para o aprimoramento do controle externo do setor público e para trazer um melhor equilíbrio e mais harmonia entre os três Poderes. E os senhores poderiam me perguntar: “José Alberto, o que você veio trazer aqui na Plenária do Confea a nós engenheiros, a nós engenharias?” Acontece que hoje essa fiscalização que está sendo feita por esse órgão externo, ele não está mais só fazendo a fiscalização, ele hoje está ingerindo na nossa maneira de fazer a engenharia dos nossos contratos. Isso, eu contei e mostrei ao Presidente Marcos Túlio, na semana passada, e que isso sim é a nossa grande preocupação que vejo no momento em que nós estamos aqui precisando de novas tecnologias, reciclando o nosso pessoal, quer dizer, o País, e pela primeira vez em cima de um programa que não fica em dois ou em três anos, que é o caso aqui do nosso PAC, que eu gostaria de colocar para vocês aqui já há uma premissa: eu, outro dia, falando com o Governo, eu mostrei quanto ele é incompetente de não saber mostrar para a sociedade o que está representando hoje quando é dito que no relatório do PAC apresentado há dois meses atrás somente foi feito 21 bilhões de reais em infra-estrutura de transportes, que representava 21% do previsto no investimento. O que eu quero dizer com isso? Hoje os nossos investimentos na área de infra-estrutura rodoviária, ferroviária e hidroviária, ela é... A nossa sequência histórica deste País. É o momento inclusive que nós precisamos aliar a nossa força, nós condutores, nós engenheiros que estamos agora vivendo esse problema da gestão com o órgão público que não está preparado e que deixou e perdeu tempo já que nós já contamos com o recurso da CIDE desde 2002. A CIDE começou a funcionar em 2002 com a arrecadação, arrecadou de 2002 a 2008 52 bilhões de reais. O Governo desviou 30 bilhões de reais da CIDE que é um fundo constitucional e no momento em que nós temos 100% da CIDE destinada à sua finalidade e com o programa que é o nosso PAC, nós estamos dizendo que o Governo não se preparou para gerir esses recursos. Já não é a primeira vez, já não sei nem quantas vezes já fui chamado em nível de Ministério do Planejamento e Ministério dos Transportes por uma coisa que eu imaginava com um consultor nunca escutar de um administrador público: nos puxar a orelha mostrando que nós somos incompetentes em gastar o orçamento da União. Em 2006 sobraram 4 bilhões de reais do orçamento. Em 2007 sobraram 5 bilhões. Em 2008 sobraram 6 bilhões. O orçamento deste ano do Ministério dos Transportes para o DNIT é de 17 bilhões de reais. Senhores, nós convergimos até 2001 com 1 bilhão e 200, 1 bilhão e 300 de recursos para fazer a manutenção e aumento da capacidade da nossa malha. Então voltando ao que eu coloquei para o nosso presidente Marco Túlio, a nossa preocupação é de que nós temos, em cima desse trabalho é mostrar que nós temos que abrir uma discussão com toda a cadeia produtiva e por isso que é, não podemos abrir uma discussão no nosso caso específico do setor produtivo e de construção sem termos como parceiros e grandes parceiros que é o nosso sistema Confea/Crea. Então nós vimos e eu vou citar como um exemplo para vocês, José Alberto o que você está querendo dizer com essa ingerência? Nós infelizmente hoje nós estamos convivendo com uma fiscalização onde o nosso contrato não vale. Eu vou numa licitação, em cima de uma tabela referencial, acrescido das peculiaridades da obra, o valor eu não posso ultrapassar, valor limitado de valor a ser contratado que eu só posso dar desconto. Na maior parte das vezes esses orçamentos são feitos com pesquisas de mercado pegando não o preço médio, mas o preço mínimo, onde isso já leva a você ter um teto máximo que já é o mínimo e isso está nos trazendo uma preocupação porque não existe milagre em engenharia. Se nós não fizermos como manda ali a bula nós não teremos, e aí eu vou fazer um parêntesis, teremos a qualidade sim, mas não teremos a vida útil daquele serviço que eu fui contratado para fazer. Então o motivo pelo qual a entidade que eu presido, a ANEOR, nós sempre procuramos e defendemos que vamos parar de jogar dinheiro fora fazendo operação tapa buraco, fazendo operação remendo porque nós precisamos realmente de uma operação que se inicie… Eu vou fazer obturação tapa buraco, mas depois nós vamos continuar com um programa de manutenção e restauração. E eu quero dizer aos senhores que todo o programa hoje do Ministério dos Transportes e DNIT de obras de manutenção, conserva e restauração elas são hoje PAC. O que quer dizer PAC para nós hoje? É que o recurso está à disposição, não tem meio de fazer um contingenciamento. E aí vem essa figura então que eu como engenheiro rodoviário que sou, da preocupação de que existem algumas coisas que nós temos que abrir a discussão para mostramos que nós não podemos mais conviver. Se eu tenho um contrato para executar uma obra para dentro, com aquela qualidade, com aquele tempo para fazer, eu não fui contratado para receber por apropriação. Hoje a minha planilha, se eu coloquei um serviço de escavação com uma retro-escavadeira, se eu chegar à obra e colocar uma pá carregadeira virá lá um fiscal dizendo que tem lá uma SECEX dizendo que aquilo não é o que estava na composição e vamos descontar. Quando eu faço o contrário eu não tenho aumento, se eu coloco um equipamento para ganhar no prazo de execução. Outro exemplo que eu quero deixar para vocês e isso aconteceu com duas obras ícones rodoviárias do país, que inclusive estão em construção. A partir de 96 nós tivemos lá o início da duplicação da São Paulo Curitiba Florianópolis, hoje até Porto Alegre. Naquela ocasião as obra de arte estavam fora dos contratos principais. Evidentemente eu que tenho uma empresa de faz obra de arte eu tinha que ir ao mercado e ver qual era o preço da pedreira que estava vendendo o material. Já no corredor Nordeste, onde as obra de arte estão dentro do contrato principal, evidentemente se minha empresa está fazendo a pavimentação, eu coloquei na minha planilha a brita que eu estou fazendo, eu não vou comprar

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no mercado se eu estou fazendo em escala. Pasmem os senhores, no Corredor Nordeste ficamos meses com problemas de medir qualquer serviço de concreto enquanto nós não concordássemos que o nosso preço da brita, se era 15 tinha que comprar por 12 no mercado independentemente se tinha a mesma qualidade. Eu estou dando esse exemplo para mostrar aos senhores que o que nós queremos e é nessa Casa que eu tenho que fazer essa colocação, nós queremos cada vez mais engenhar. Se eu for contratado para fazer uma ponte, eu tenho a obrigação de fazer essa ponte com a qualidade exigida, no tempo. Agora se eu for fazer essa ponte na minha casa e vou levar pronta e vou colocar lá é problema da minha empresa. Nós não podemos querer, como eu tenho na minha entidade 300 associadas, querer que todas as empresas tenham a mesma expertise de fazer o mesmo tipo de serviço. Então eu vi a oportunidade com esse trabalho e da importância que nós vamos abrir essa discussão, nessa segunda fase, o que é? A nossa Casa, os nossos representantes é o Congresso Nacional. Nós temos que, por intermédio das Comissões que têm lá de infra-estrutura, transportes, na Frente Parlamentar que existe lá das duas Casas de defesa da infra-estrutura, de nós abrirmos essa discussão com a finalidade de aprimoramento do nosso Tribunal de Contas da União. Quer dizer, não é possível que nós queiramos fazer diferente no momento em que você vê essas economias exemplares, ou em escala ou em maneira de agir como gestão e de nós não queremos apreender com isso aí. Isso em resumo é o que eu estou trazendo aqui para os senhores, nós abriríamos agora uma discussão com a sociedade organizada, como eu já falei a Confederação Nacional de Indústria, vai ter Confederação Nacional dos Transportes, o próprio TCU, a AGU, e eu fiquei muito satisfeito quando eu vi a possibilidade de vir aqui apresentar aos senhores e com certeza teremos nessa Mesa tão importante discussão o nosso Confea representado. Era isso que eu queria dizer para os senhores e de antemão agradecer a oportunidade de estar na nossa Casa. (Palmas).

O SR. RICARDO ANTONIO DE ARRUDA VEIGA (Vice-Presidente) (Presidindo) – Muito obrigado. O nosso palestrante se ateve a 23 minutos, dentro do prazo que lhe foi solicitado e assim estamos abrindo neste momento para algumas poucas intervenções. A primeira solicitação é do presidente da Mútua, o engenheiro Anjelo da Costa Neto, a quem eu passo a palavra.

O SR. ANJELO DA COSTA NETO (Diretor-Presidente da Mútua) – Eu quero dizer da felicidade que tenho de estar nesse Conselho. Com certeza a sua exposição é da maior pertinência possível para o momento que nós vivemos. Eu sou engenheiro civil, a minha experiência profissional foi como professor da Escola Técnica Federal do Rio Grande do Norte e como fiscal de obra do Estado do Rio Grande do Norte. Eu venho chamando a atenção dos colegas do Rio Grande do Norte que nós hoje vemos uma profunda insegurança em que lida com obra, tanto quem as faz, quem as constrói, como é a caso do senhor que tem empresa construtora, como que as fiscaliza, exatamente por isso que foi colocado aqui. Nós estamos numa insegurança jurídica e de procedimentos com relação à questão de execução de obras. Primeiro detalhe, os órgãos públicos que deveriam preparar todo esse processo de licitação e de obras estão sucateados a nível federal, estadual e municipal. Então já nascem doentes os processos, os processos já saem doentes porque não tem quem os faça. Os Tribunais de Contas vêm se preparado e faz também que eu vi uma palestra dizendo que o Tribunal de Contas está se preparando para fiscalizar os três E’s: economicidade, eficiência e eficácia. Então há um nível de interferência tão grande que chega a nível de colegas nossos de Tribunais de Contas vir dar opinião sobre a natureza do projeto arquitetônico, sobre a fundação do projeto e etc., etc. Então isto eu quero só colocar e dizer que é uma luta que temos que ensejar porque hoje não há quem possa suportar esse tipo de coisa, por exemplo, participar de uma Comissão de Recebimento de Obra, a Lei prevê, porém isso nunca foi regulamentado. O Tribunal de Contas chega depois de três anos que a obra foi executada, aí vai verificar há uma mistura entre o executado e a manutenção do prédio público. Então notifica todos inclusive a questão de que quem é da Comissão de Recebimento de Obra. Eu queria só fazer essas colocações rápidas para dizer ao senhor que essa sua luta com certeza vai ter aqui um pequeno soldado para onde ele estiver estar corroborando e enfatizando a necessidade que nós temos de dar um basta nisso. O PAC empacou por falta de projetos, por falta de quem fiscalize, porque o engenheiro fiscal, o arquiteto, o profissional de fiscalização tem que ser preparado para exercer essa atividade e as nossas universidades não fazem isso, além de não estarem contratando, não há uma preparação para ser fiscal. Então muitas vezes o fiscal passa a ser um atrapalhador da obra. Como esse nível de colocação que foi feito aí com relação, se o senhor foi contratado para vir fazer 1 m 3 de concreto, o que eu quero é que o concreto tenha aquela resistência desejada, a qualidade, etc., no tempo que foi planejado e não que foi adquirida a brita não sei de que. Então parabéns pela exposição.

O SR. RICARDO ANTONIO DE ARRUDA VEIGA (Vice-Presidente) (Presidindo) – Eu vou pedir um momentinho, senhor palestrante, a gentileza, eu gostaria de fazer, passar a palavra a mais um dos nossos Conselheiros, o Conselheiro Valmir Antunes para que faça a colocação e o senhor responde a ambas e a seguir eu passo aos outros inscritos.

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O SR. VALMIR ANTUNES DA SILVA (Conselheiro Federal/SC) – Sr. Presidente, o engenheiro José, presidente da ANEOR, eu já o conheço há bastante tempo e fico feliz com a possibilidade desta instituição mais uma vez se aliar à ANEOR, não é a primeira vez com certeza que esses assuntos têm sido objeto de debates, mas eu percebo que também não é um assunto novo, percebo que é um momento oportuno talvez pela situação em que nós percebemos, eu diria até, arriscaria dizer em todos os órgãos públicos da esfera federal que tratam com obras, das estaduais, em particular da área rodoviária que eu também sou engenheiro civil e atuo, a minha vida toda, em obras rodoviárias e sabemos o que está acontecendo como bem colocaste e que o presidente da Mútua reforçou. É preciso que nós elaboremos uma minuta, aqui no Confea nós temos um normativo chamado Decisão Normativa, quando a determinada Resolução ou Lei não é bem interpretada e é aplicada de diferentes modalidades. Então se elabora uma Decisão Normativa para que se esclareça aquele assunto como deve ser abordado, no caso na fiscalização. Eu conheço as atribuições do Tribunal de Contas e eu não tinha dúvidas de como ela está colocada na lei ela é perfeita. O que acontece são as interpretações mais absurdas e aí vale também, Sr. Presidente, para os Tribunais de Contas dos Estados. No meu Estado de Santa Catarina, de onde eu venho e atuo profissionalmente com mais volume de trabalhos, não há edital que você não tenha a ingerência, não é mais nem interferência do Tribunal de Contas, é a ingerência por conta de interpretações dos profissionais daquele órgão. Então eu gostaria, eu confesso que eu não estava preparado, mas certamente para fazer essa Mesa Redonda, esse bate-papo, a questão da economicidade eu acho que tem sido mal usada, os demais nós sabemos que os nossos advogados dos órgãos rodoviários conseguem resolver, mas a questão da economicidade quando bate na engenharia é que há o exagero na interpretação e na qualidade do projeto mandando, não é nem sugerindo não, eles determinam a alteração do projeto. Isto é um absurdo, é uma afronta que eu não me conformo e nunca me conformei. Eu acho que é chegada a hora de elaborarmos uma minuta, que espécie de normativo de Lei é essa eu não saberia dizer, para mudar a lei eu não sei, ou quem sabe criar algum parágrafo a determinados artigos para que seja bem interpretada a função desses Tribunais, tanto do Tribunal de Contas da União quanto dos Tribunais de Contas dos Estados. E nesse sentido é que eu gostaria de saber do senhor a possibilidade disso ou se precisa se alterar a lei.

O SR. RICARDO ANTONIO DE ARRUDA VEIGA (Vice-Presidente) (Presidindo) – A palavra com o engenheiro José Alberto Pereira Ribeiro.

O SR. JOSÉ ALBERTO PEREIRA RIBEIRO (ANEOR) – Veja bem Valmir, eu acho que você colocou muito bem. Essa questão e o nosso mote com esse trabalho que a partir do instante da publicação já não é mais nosso, quer dizer, a nossa intenção com esse livro que nós estamos chamando é para que ele sirva de subsídios para nós deixarmos, porque nós já tentamos, como você colocou, já estamos aí há alguns anos querendo mostrar se está na finalidade ou não na finalidade do Tribunal de Contas. E, na verdade, da maneira que está escrito dentro da Constituição ele pode tudo, vai crescendo, vai crescendo. Essa semana mesmo, eu acho que anteontem, ou no jornal de ontem apareceu já uma idéia do atual presidente do Tribunal de Contas de criar um corpo jurídico para fiscalizar que é o que a AGU está fazendo hoje. Quer dizer, então na verdade está se começando a ver que aquilo que está sendo colocado, a preocupação desses poderes. Em relação à fiscalização institucional com os Estados e municípios. Hoje nós temos depoimentos e vocês já devem ter visto nos seus Estados, hoje existem órgãos que não pegam mais recurso federal porque sabe que vai pegar uma coisa que não vai fazer porque a partir do instante que vencer o recurso federal há fiscalização do Tribunal de Contas. Então é exatamente, nós queremos e eu quero deixar novamente claro, nós queremos que eles fiscalizem cada vez mais. Esse trabalho inclusive que vocês vão ter, vão receber, esses países como a Alemanha, por exemplo, ela tem uma fiscalização muito maior do que a nossa, lá eles têm o poder de abrir a minha conta, como dono de uma empresa, mas não têm o poder de ir lá e dizer assim: "parem esse contrato, ou mude esse contrato, ou rasgue esse contrato”. Eles vão lá e entregam para o Congresso, porque quem representa é o Congresso. Tanto é que na abertura desse livro, feito pelo escritório, esse trabalho do escritório, eles colocam o seguinte: aquela questão de tempo. O passado quem tem que decidir é a justiça, quem tem que decidir o presente é o Executivo, quem tem que decidir para frente é o Congresso com o apoio do assessor que é o Tribunal de Contas. Eu acho que esse problema de tempo é que está acontecendo. Com relação aqui ao Anjelo Costa, eu vejo com muita importância a questão, nós não podemos esquecer, Anjelo, que o TCU também tem brilhantes engenheiros. Nós também estamos lá com a nossa profissão. E eu acho que nós temos que aproveitar nesse momento como gancho e que seja valorizado o nosso engenheiro como um todo. A nossa dificuldade hoje, por que o DNIT hoje não consegue fazer concurso e ter engenheiro? Porque o técnico do DNIT é 8 mil reais. O TCU começa de 19 a 20, no mesmo engenheiro. E nós estamos tendo hoje um problema que aquele que foi concursado e entrou no DNIT, no primeiro concurso do TCU ele vai, evidentemente, é muito satisfatório esse upgrade que vai ter. O TCU está hoje com um concurso na rua para 110 profissionais, 80 são engenheiros. Eu acho que isso

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é muito bom. Lógico que isso é perfeito e eu quero deixar bem claro: a nossa instituição tem a credibilidade que tem, como o Valmir já colocou, quantas coisas nós já fizemos juntos com a sociedade, é exatamente o que nós queremos, se nós tivermos problema, nós queremos ser responsáveis e pagar a conta. O que nós não podemos é pagar a conta daquilo que nós não somos responsáveis.

O SR. RICARDO ANTONIO DE ARRUDA VEIGA (Vice-Presidente) (Presidindo) – Obrigado. Nós temos mais um bloco. Está inscrito o Conselheiro Lino. Alguma última inscrição? Pois não. Então o Conselheiro Lino com a palavra.

O SR. LINO GILBERTO DA SILVA (Conselheiro Federal/ Representante das Instituições de Ensino Técnico) – Eu gostaria de inicialmente parabenizar ao José Alberto pela coragem, não de vir aqui, porque eu acho que essa aqui é a nossa Casa, mas de levantar o assunto e tornar público e escrever que é pior ainda, porque quando nós colocamos no papel a coisa complica mais. Quando nós só falamos é mais fácil, mas colocar no papel é mais difícil ainda. Então parabéns pela coragem. Eu vejo que esse problema é um problema que está no dia-a-dia de todos nós profissionais da engenharia, da arquitetura e da agronomia, da geologia e da geografia. Pelos seguintes fatores: o primeiro, quando nós somos fiscais de obras, como eu já fiz essa tarefa de 1975 a 78, só faz 30 anos na Prefeitura Municipal de Florianópolis, eu como fiscal era visto como corrupto, porque se alguma coisa não saía conforme a política desejava, eu era corrupto. E quando o cidadão é empreiteiro, vamos dizer assim, é o comprador do corrupto. Também é corrupto. Então eu vejo como é importante nós tratarmos esse assunto de frente e de cara porque nós profissionais estamos dos dois lados: executamos um trabalho e fiscalizamos um trabalho. E nós precisamos mostrar para a sociedade, principalmente para o meio político, que é o grande problema é o meio político, quem faz essas interferências maiores, quem decide maiores sobre determinados assuntos das obras públicas é o meio político, não são os profissionais. Os profissionais, na sua grande maioria, estão sujeitos, para não perder emprego, a admitir algumas modificações no projeto, alguma coisa. E eu acho à atenção o fato de nós observarmos que os órgãos de fiscalização, principalmente os TCUs, eles fazem um paralelo, o pessoal da Casa sabe o que eu vou dizer, são os deuses do Olímpio. O pessoal da Casa sabe o que significa isso. Ou seja, são pessoas que estão do lado de lá com uma Lei na mão e não querem saber se a compra de um produto para a construção de uma estrada, se ele oferece as características técnicas que o projeto prevê e custa mais barato, esse é um produto de boa qualidade, eles não querem saber, só querem saber que tem que ser da forma que eles estabeleceram. Então é preciso, e por outro lado nós estamos vendo aí a política brasileira tomar decisões das mais absurdas a ponto, por exemplo, de duplicar o trecho da BR 101 de Florianópolis para o sul em que já instalou um pedágio, o pedágio já está pronto para começar a operar e a duplicação não está nem em 40%. Ou seja, estamos sujeitos a pagar pedágio a partir agora do final de março, início de abril, e nós pegarmos obras inacabadas, obras com uma fase bem precária. Mas não é culpa dos profissionais essas obras. Não é culpa dos profissionais pagar o pedágio, é culpa do poder decisório, do poder político. Então nós profissionais precisamos ter a coragem sim e eu acho que o Confea não representa as nossas categorias profissionais, ele congrega as entidades que representam as categorias profissionais, então nós precisamos envolver as nossas entidades de classe também nesta luta porque vão defender um profissional que está do lado de lá do balcão e um profissional do lado de cá do balcão e aquele profissional que faz os projetos ainda. Nós precisamos ter essa coragem e nós precisamos como Conselho de Fiscalização Profissional que congrega diversas entidades buscar para nós também essa defesa do profissional, porque defendendo o profissional para que ele exerça corretamente a profissão dele, nós vamos sim proteger a sociedade. Muito obrigado.

O SR. RICARDO ANTONIO DE ARRUDA VEIGA (Vice-Presidente) (Presidindo) – Antes de passar ao último inscrito eu gostaria de dizer que bem que eu gostaria de estender essa chance de discussão, mas dada a extensão da nossa pauta eu me sinto obrigado a restringir a próxima fala, que vai ser da Assessora do Confea, Carmem Eleonora, que é, não sei se chamo de engenheira, arquiteta e advogada ou de tudo isso. A palavra está com a Carmem.

A SRª. CARMEM ELEONORA (Assessora da Presidência do Confea) – Sr. Presidente, senhores Conselheiros, senhor conferencista. É com muito prazer que nós escutamos esse trabalho que a ANEOR vem fazendo pelos engenheiros brasileiros, pelas empresas brasileiras e temos assim um desabafo aqui para fazer no que se insere de um lado, nós temos um grande problema que é com relação ao Protocolo de Compras Governamentais, esse Protocolo do MERCOSUL foi editado, porém a implantação dele nós temos vários vetores de dificuldade, porque uma dessas dificuldades é o nosso próprio Tribunal de Contas, que é um Tribunal que ele não é um órgão assessor, mas sim um órgão controlador e para as vistas das pessoas que estão fora do nosso país eles veem o TCU como um órgão Executivo, e não assessor do Congresso Nacional, onde

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nos outros três países que fazem parte do MERCOSUL existe essa dificuldade com relação às compras governamentais na área de obras públicas que são em engenharia e arquitetura, principalmente, e nas obras rodoviárias. Temos um impasse dentro da própria CAF que é com relação ao fomento, ao desenvolvimento e ao financiamento de projetos, por quê? Porque os nossos projetos quando são financiados e nós queremos fazer projetos fora do Brasil, principalmente na área de fronteiras das Américas, da América Latina e também na América dó Sul, nós temos dificuldades porque esses projetos muitas vezes quando nós abrimos uma licitação nacional, que vamos fazer qualquer obra de engenharia, vamos dizer, obras pesadas, nós temos estrangeiros que chegam ao Brasil e têm o seu acervo não passado no Crea e sim passado em Tribunais e Órgãos Públicos e atestando, chancelando que são obras executadas fora do país. Isso aí o próprio nosso presidente da ANEEL coloca isso e denuncia isso perante os brasileiros e é uma questão que nós devemos trabalhar nisso no sentido de não deixar que esses acervos sejam chancelados sem que os Creas façam o devido registro dessas obras estrangeiras, para que os estrangeiros trabalharem no Brasil. E com relação à OCM nós temos um problema tanto na OMC quanto também no MERCOSUL que é o 4 + 1, quando nós começamos a conversar agora com a Europa, com a União Européia, nós temos dificuldades de legislação porque a nossa legislação era para se fazer obras, ela não é muito fechada como se diz, mas quando você quer fazer uma, vamos dizer assim, um trabalho no exterior em que você precisa do nacional e do estrangeiro juntos você tem um impedimento legal por quê? Porque o nosso Tribunal coloca, vamos dizer, ele não é um controlador, só controlador, mas ele se faz de Executivo e interrompe toda a visão do nosso profissional. Agora mesmo nós estamos tentando fazer algumas obras na área sobre, vamos dizer assim, não de rodovias, mas de hidrovias com o Chile e estamos com dificuldade, é tanto que o Governo Brasileiro está fazendo uma missão agora que tem como plano de fundo infra-estrutura, vai ter um seminário sobre infra-estrutura para tentar também fazer com que os nossos empresários trabalharem também lá fora, porque aqui dentro, eu agora falo como o empresário da Odebrecht que me dizia: é muito mais fácil eu trabalhar nos Estados Unidos, eu trabalho na Europa e na Ásia, do que eu trabalhar no Brasil, porque o TCU não nos deixa trabalhar aqui no Brasil. Então eu acho que na hora de nós tentarmos faz com que essas nossas construtoras, os nossos profissionais tenham vez aqui no nosso país e tentar ver porque agora com a nossa fiscalização preventiva integrada fazer com que juntos o Tribunal veja o papel que nós temos, o papel que as empresas têm e juntos, até é um trabalho que o colégio do presidente está fazendo agora para fiscalização junto com a CONP, é um trabalho brilhante e que faça com que ele seja um parceiro nossos e não seja um, vamos dizer assim, um órgão que seja simplesmente destruidor de brasileiros para trabalhar no Brasil e querer que os brasileiros fiquem só lá fora. Obrigada.

O SR. RICARDO ANTONIO DE ARRUDA VEIGA (Vice-Presidente) (Presidindo) – A palavra está com o engenheiro José Alberto Pereira Ribeiro, presidente da ANEOR, a quem solicito que após a resposta e seus comentários, faça os seus comentários finais.

O SR. JOSÉ ALBERTO PEREIRA RIBEIRO (ANEOR) – Em primeiro lugar quando foi colocado lá coragem, não é coragem, é necessidade, quer dizer, nós chegamos à conclusão no setor da construção pesada, principalmente no setor infra-estrutura e transportes de que nós temos que desatar o nó, nós não temos mais condições de não sermos mais responsáveis pelo contrato que nós estamos lá. Então, na verdade, é esse norte, essa abertura de discussão que inclusive o Valmir colocou lá, hoje não era com esse instituto de abrir de uma discussão. Eu acho que nós temos realmente, com essa Casa, nós abrirmos diversas discussões. Eu, por exemplo, tenho já levantado como um documento propositivo para a discussão no Congresso com relação ao TCU, eu já tenho 15 pontos. Desses quinze pontos, eu vou dizer para os senhores, quatro é pontualmente do meu setor. Os outros onze é cidadão brasileiro, cidadania porque, na verdade, não é uma vantagem só, não é uma peculiaridade só do setor nosso que o TCU está fazendo isso. Hoje o TCU, exageradamente eu vou dizer, ele está acima dos três poderes porque hoje ele fiscaliza os três poderes. Com relação a como a Carmem colocou, esse trabalho com as empresas, na semana passada eu fiz a colocação para o presidente Marco Túlio quando eu tive conhecimento numa licitação nossa, dentro do limite, com recurso nosso ordinário que uma empresa espanhola, um acervo espanhol tinha sido pré-qualificado, quer dizer, isso é uma barbaridade, nós já temos que conviver quando o recurso é externo por exigências internacionais. Então eu inclusive combinei com o presidente, eu vou fazer uma nota aqui para o Confea exatamente para nós vermos onde que foi isso para se evitar. Então eu gostaria, presidente, de agradecer a oportunidade e só dizer para os senhores que na nossa avaliação a guerra vai ser longa, é uma batalha longa, evidentemente, porque existem coisas que terão que ser modificadas pelo Congresso constitucionalmente. E o que eu vou dizer aqui são declarações do próprio pessoal do Tribunal de Contas, que eles, pela obrigação que têm de fiscalizar, eles começaram a sentir que do outro lado não tinha gente para fazer e eles foram crescendo. Isso eles não escondem de mais ninguém e o que nos preocupa hoje, para encerrar, em maio do ano passado quando nós fizemos um primeiro trabalho para ver

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qual seria uma estratégia para se enfrentar esse problema, apareceu um primeiro ponto de uma nota a nós, uma Nota Técnica, de que o TCU estava errando porque estava faltando gente, e pelo que ele estava fazendo, pela grandeza que ele estava fazendo, ele estava generalizando. Quer dizer então grande parte são as jurisprudências, se lá no Rio Grande o concreto custa 15 tem que custar lá no Piauí 15 também, quer dizer, essa é a figura deles. E isso inclusive palavras também do diretor do CECOB, quando ele esteve há uns três meses, quatro meses atrás lá na CNI, onde ele colocou que hoje quando eles estão fiscalizando obras públicas eles estão deixando de fiscalizar problemas de previdência e outras coisas. Uma coisa que nos preocupa muito e que vocês veem que todo mês de setembro quando vem aquele relatório do TCU e que a imprensa gosta muito, começa a mostrar as irregularidades, nós constatamos isso, já fizemos a contrapartida para o TCU. Nós não podemos aceitar que um órgão como o DNIT, como eu coloquei para vocês, o DNIT tem hoje 2200 contratos em andamento, tem 200 contratos paralisados, somente 30 para o TCU. O TCU quando vai ele pega dessa massa de 2200 contratos, ele pega ali 100 contratos e ele diz, acha dificuldade em 30, tudo bem é bastante, mas vamos transformar, nós somos engenheiros, vamos transformar isso em número, em 2007 representava 2.3 o que eles acharam de problemas na massa do que estava sendo executado por nós dentro do DNIT e em 2008 não chegou a 1.8. É problema? É problema. Tem que corrigir, mas não vamos fazer carnaval na imprensa mostrando que está tudo errado, tudo está generalizando. Quer dizer, eu tenho como obrigação de representar um setor de não aceitar esse tipo de generalização que eu acho que é o problema. Presidente, eu agradeço e evidentemente como engenheiro, no momento que acharem oportuno os próprios Conselheiros que estão dentro dos Creas, nós vamos abrir uma frente para abrir essa discussão porque não é um privilégio só nosso esse problema do TCU. Muito obrigado.

O SR. RICARDO ANTONIO DE ARRUDA VEIGA (Vice-Presidente) (Presidindo) – Eu agradeço ao presidente da ANEOR, o engenheiro José Alberto Pereira Ribeiro, eu gostaria de dizer que aquilo que ele fala, as suas preocupações vêm ao encontro das preocupações de toda a nossa categoria, aí incluído não só os engenheiros em geral como também os agrônomos, os arquitetos, os geólogos etc. e tanto os de nível superior, o nível de tecnólogos também e nível técnico. Eu acho que é uma preocupação muito grande, foi muito bem colocada, é um exemplo que cabe na sua apresentação, na sua discussão, nas suas conclusões, há uma generalização para tudo o que cabe a esse Conselho Federal de Engenharia Arquitetura e Agronomia. Então aqui eu vou passar às suas mãos, engenheiro José Alberto, um certificado, é uma forma muito singela, mas de agradecer pela sua participação aqui nesta Plenária e faço esse agradecimento em nome do presidente Marcos Túlio, em nome de todos os Conselheiros e todos que estão aqui e daqueles internautas que puderam acompanhar a sua bela apresentação. (Palmas). Que continue sempre na mesma luta. Estamos no item de comunicações, as cinco Comissões Permanentes já tiveram a oportunidade de fazer as suas comunicações. Cabe agora passar este mesmo item à Comissão de Mérito, à CEF e à CONP. Da Comissão de Mérito, alguém deseja fazer alguma comunicação? Da Comissão Eleitoral Federal alguém deseja fazer alguma comunicação? Alguma comunicação da CEF? Que interesse à Plenária?

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ANEXO II - PROCESSO: CF-0541/2008. INTERESSADO: TÉCNICO AGROPECUÁRIO SÍLVIO WALTER. ASSUNTO: INFRAÇÃO AO ART. 10º, ALÍNEAS “A” E “B”, DO CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL ADOTADO PELA RESOLUÇÃO Nº 1.002, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2002. RELATORES: CONSELHEIRO FEDERAL VALMIR ANTUNES DA SILVA (PRIMEIRA DISCUSSÃO) E CONSELHEIRO FEDERAL LINO GILBERTO DA SILVA (SEGUNDA DISCUSSÃO).

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Aprovada a Portaria AD 057, de 16 de março de 2009. Passamos agora ao próximo item de pauta, que são os processos de pedidos de vista. Peço que cliquem... Temos dois pedidos de vistas. Passamos ao primeiro deles: Processo: CF-0541/2008; Interessado: Técnico Agropecuário Sílvio Walter; Assunto: Infração ao art. 10º, alíneas “a” e “b”, do Código de Ética Profissional adotado pela Resolução nº 1.002, de 26 de novembro de 2002. Relator em 1ª Discussão: Conselheiro Federal Valmir Antunes da Silva; Relator em 2ª Discussão: Conselheiro Federal Lino Gilberto de Silva. Peço, por favor, ao Conselheiro Lino que faça a sua apresentação.

O SR. LINO GILBERTO DA SILVA (Conselheiro Federal/ Representante das Instituições de Ensino Técnico) – Presidente, primeiro eu gostaria de fazer uma retificação do meu nome, que eu continuo sendo Lino Gilberto da Silva. São as coincidências minhas e do Conselheiro Valmir.

SR. VALMIR ANTUNES DA SILVA (Conselheiro Federal/SC) – Pela ordem, também em se tratando de processos de ética, manter (...).

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Perfeito. Eu vou pedir licença aos nossos internautas e pedir a suspensão das transmissões neste momento para podermos tratar dessa matéria que se trata de matéria de ética. Por favor, Conselheiro Lino.

O SR. LINO GILBERTO DA SILVA (Conselheiro Federal/ Representante das Instituições de Ensino Técnico) – Processo: CF-0541/2008; Interessado: Técnico Agropecuário Sílvio Walter; Assunto: Infração ao art. 10º, alíneas “a” e “b”, do Código de Ética Profissional adotado pela Resolução nº 1.002, de 26 de novembro de 2002. Relator em 1ª Discussão: Conselheiro Federal Valmir Antunes da Silva; Relator em 2ª Discussão: Conselheiro Federal Lino Gilberto de Silva. Trata o processo em questão do pedido de Recurso interposto ao Confea pelo Técnico Agropecuário Sílvio Walter, denunciado, pelo Crea-SC, em 30 de agosto de 2004, mediante instauração de Processo de Sindicância pela Comissão de Ética, requerida pela Câmara Especializada de Agronomia, em 13 de agosto de 2004, por Infração ao Art. 10, alíneas “a” e “b” do Código de Ética Profissional adotado pela Resolução nº. 1002, de 26 de novembro de 2002, com aplicação da penalidade de censura pública, contida na alínea “b” do art. 71 da Lei 5.194/66, por representar como advogado em processos contra o Crea-SC, ao mesmo tempo em que exercia o cargo de Conselheiro Regional naquele Conselho. Das Considerações: Considerando que o Técnico Agropecuário Sílvio Walter, à época Conselheiro do Crea-SC, também Advogado, inscrito na OAB sob o número 16.897, com escritório jurídico à Rua Marechal Floriano Peixoto, 64, na cidade de Indaial – SC. Considerando que o representado patrocinou onze ações judiciais contra o Crea-SC, das quais nove com o mesmo objeto, qual seja a não obrigatoriedade dessas empresas de registrarem-se no Crea-SC, cujos processos tiveram, previamente a data de ingresso da correspondente ação judicial, processos analisados nas reuniões da Câmara Especializada de Agronomia, conforme aponta o processo em questão; Considerando que a maioria das empresas representadas foram previamente autuadas pelo Crea-SC, 28 das quais foram objeto das deliberações geradas em sessões das quais o Técnico Agropecuário Sílvio Valter participou tanto na Câmara Especializada de Agronomia como no próprio Plenário. Considerando que em reuniões da Câmara Especializada de Agronomia foi discutida a necessidade ou não do registro das empresas que revendem produtos agropecuários e/ou agrotóxicos no Crea-SC e que o Técnico Agropecuário Sílvio Walter esteve presente, nas quais expressou opinião e apresentou sugestões; Considerando que em sua declaração no referido Processo, Sílvio Walter diz que em sua atuação como Conselheiro do Crea-SC estava defendendo uma categoria profissional; Considerando que consta dos autos que o Conselheiro Regional Sílvio Walter era contratado pela Associação dos Técnicos Agrícolas em Santa Catarina – ATASC e pelo Sindicato dos Técnicos Agrícolas de Santa Catarina-SINTAGRI como Assessor Jurídico; Considerando o que consta no seu depoimento e em atas da Câmara Especializada de Agronomia de que já não atua mais como Técnico Agropecuário e sim como Advogado; que ações existentes, dessa natureza, contra o Crea-SC tinham como motivo principal, a restrição a profissionais de técnico agropecuário; que divergia do posicionamento do Crea-SC e da Câmara Especializada de Agronomia, de que os técnicos agrícolas não poderiam ser os responsáveis técnicos pelas Casas Comerciais e que não poderiam

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emitir receituário agronômico; Considerando que em 12 de novembro de 2007 o denunciado, notificado da decisão do Plenário do Crea-SC, encaminhou recurso ao Confea, em 14 de janeiro de 2008, alegando que: a) que as ações judiciais por ele patrocinadas visavam à defesa dos interesses da categoria dos técnicos agrícolas; b) que em momento algum se utilizou da condição de Conselheiro para auferir vantagem pessoal ou qualquer outra informação para patrocinar ações contra o Crea; c) que as informações por ele solicitadas junto ao Crea ocorreram na sua maioria antes do início da sua atuação como advogado; d) que das 18 (dezoito) empresas questionadas, 12 (doze) não o conheciam e que apenas duas empresas afirmaram que foram procuradas por ele para contratar seus serviços jurídicos; e) que as ações foram por ele patrocinadas por orientação das entidades ligadas ao movimento dos técnicos agrícolas; f) que não considera a simples conduta de Conselheiro do Crea incompatível com o exercício da advocacia contra o Conselho; g) que apenas num pequeno período ele patrocinou ações contra o Conselho, pois no período anterior, atuava exclusivamente como Técnico Agrícola; h) que caso tivesse a convicção de que o exercício concomitante da função de conselheiro e a atividade da advocacia contra o Crea fosse incompatível, teria desde o início renunciado uma das funções, como o fez assim que a Câmara Especializada de Agronomia levantou a questão; i) que a penalidade aplicada é demasiadamente severa; j) que durante toda a sua longa carreira como Técnico Agropecuário nunca adotara qualquer conduta que fora incompatível com a ética profissional; k) que se deve destacar que por diversas vezes apresentou contribuições para o Sistema; l) que seu histórico profissional deve ser levado em consideração no momento do seu julgamento; m) solicitou ainda que fosse julgado improcedente, caso contrário que fosse revista a pena Considerando que o parecer da área técnica pugna pela manutenção da penalidade aplicada, com base no art. 10, inciso I, alíneas “a” e “b”, da Resolução nº 1.002/2002, bem como em suposta conduta prejudicial aos direitos dos profissionais de agronomia; Considerando que o cerne da questão encontra-se tão somente na interpretação das alíneas “a” e “b” do inciso I do art. 10 da Resolução 1.002/2002, a seguir transcritos: Art. 10. No exercício da profissão, são condutas vedadas ao profissional: I – ante ao ser humano e a seus valores: a) descumprir voluntária e injustificadamente com os deveres do ofício; b) usar de privilégio profissional ou faculdade decorrente de função de forma abusiva, para fins discriminatórios ou para auferir vantagens pessoais. Considerando que a possibilidade de enquadramento do profissional nos dispositivos acima se confunde com o próprio mérito do processo, de forma que se trata de aspecto subjetivo; Considerando que algumas ponderações são cabíveis acerca do significado das expressões contidas nos dispositivos acima transcritos. A expressão “auferir vantagens pessoais” é empregada, na maior parte das vezes, em situações onde há um favorecimento ou prejuízo de determinados envolvidos com o serviço, consoante retribuição direta ao operador do serviço; Considerando que nos casos onde o conhecimento técnico, adquirido pelo profissional em virtude da atuação, é empregado em atividades externas ao serviço, não se vislumbra o uso de privilégio ou faculdade, especialmente quando não há o emprego de informações sigilosas ou privilegiadas; Considerando o exemplo típico da conduta prevista na alínea “b” seria o recebimento de verba para inverter a ordem de apreciação de processos, ou mesmo para direcionar um entendimento em sentido que favoreça ou prejudique alguém; Considerando que no caso sob análise, o profissional ofereceu serviços a pessoas, em situação externa à atividade que desempenhava, ou seja, não usou sua posição profissional para favorecer ou prejudicar diretamente qualquer pessoa; Considerando que contrariamente ao asseverado pela área técnica, a propositura de ação judicial não significa uma tentativa de prejudicar profissionais de determinada categoria, pois eventual provimento dos pedidos, em tese, estaria em acordo com a legalidade, pois esta é a função do Judiciário, proceder ao exame da legalidade; Considerando que o simples fato da propositura de uma ação não pode ser sumariamente caracterizado como uma tentativa de prejudicar alguém, mas como um questionamento sobre a legalidade de conduta, que por sinal foi acolhido em diversas oportunidades no caso em tela; Considerando que da mesma forma que o provimento afastaria a necessidade de atuação de categoria profissional do sistema, oportunizaria a atuação de outra, não se podendo enquadrar a referida propositura como tentativa de prejudicar profissionais; Considerando que o entendimento diverso daquele manifestado pelo Crea pode perfeitamente ser objeto de ação judicial, sem qualquer presunção de prejuízo aos profissionais, ou mesmo má fé do autor que eventualmente entenda correto o seu ponto de vista, cabendo tão somente ao Judiciário este exame; Considerando que desta forma, infere-se que cabe à comissão verificar nos autos se a conduta objeto de denúncia representou o recebimento direto de efetiva vantagem, em virtude de faculdade ou privilégio oriundo da condição profissional; Considerando que, não obstante o patrocínio de causas contra o Crea, por parte de conselheiro, seja caracterizado como reprovável e indesejado, não encontra vedação explícita nos normativos respectivos, devendo, necessariamente, restar ofendida disposição do Código de Ética para a imposição da penalidade; Considerando que o ofício AJ 2804/2004 do Crea-SC a OAB Seccional de SC, em 5 de agosto de 2004 assinado pelo Presidente do Crea-SC à época e pelo responsável pelo departamento jurídico do Crea-SC, que solicitam manifestação da OAB sobre o caso. A OAB manifestou parecer através do Processo de Representação 432/2002, em que conclui: “Por todos os argumentos expostos, por não haver incompatibilidade entre a função de Conselheiro do Crea e a

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profissional de advogado que fira os dispositivos constantes do Código de Ética e Disciplina da OAB, entendo não haver qualquer infração ética a ser punida por esta Casa, e opino pelo indeferimento liminar da representação". Considerando também a decisão do 1º Tribunal de Ética e Disciplina da OAB, tendo como relator de instrução o Doutor Cláudio Gastão da Rosa Filho, relatado pelo Doutor Saulo Linder e pelo relator de vistas, Renir Farias, que se manifestam em 27 de abril de 2007, com o seguinte relato: "Não está impedido de advogar, mesmo contra o Crea-SC, advogado que na condição de técnico agrícola integra Câmara Especializada do referido Conselho. Acórdão: Visto, relatado e discutidos desses autos acordam os senhores integrantes do 1º Tribunal dá Ética e Disciplina da OAB-SC por maioria dos votos em julgar improcedente a representação na conformidade do relatório e voto que integram o presente julgado". Considerando o primeiro pedido de vistas pelo Conselheiro Federal Valmir Antunes da Silva, em que propõe ao Plenário o Confea: "1. Acatar o recurso apresentado pelo Técnico Agropecuário Sílvio Valter para no mérito negar-lhe provimento. 2) Reduzir a penalidade da censura pública estabelecida pelo Plenário do Crea-SC para advertência reservada”. Considerando a manifestação da Procuradoria Jurídica do Confea, por meio do Parecer 178/2008, em que se posiciona pela não ocorrência de conduta prevista pela alínea “a” do inciso I do art. 10 do Código de Ética Profissional. Considerando a Deliberação 1.243/2008, da CEEP, em que propõe ao Plenário do Confea: 1. Acatar o recurso apresentado pelo Técnico Agropecuário Sílvio Valter, dando-lhe provimento; 2. O arquivamento do presente processo. Voto propor ao Plenário o Confea: 1. Acatar o pedido de recurso interposto ao Confea pelo Técnico Agropecuário Sílvio Valter dando-lhe provimento; 2. O arquivamento do presente processo; 3. Dar conhecimento ao Crea-SC e ao profissional desta deliberação.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Senhoras Conselheira e senhores Conselheiros, o parecer do Conselheiro Federal Lino Gilberto da Silva, relator deste segundo pedido de vistas diverge frontalmente do relato do primeiro pedido de vistas, que foi do Conselheiro Valmir Antunes. Nós vamos ter que votar um contra o outro. Acredito que tendo sido feita a leitura do voto do segundo relator, eu sou obrigado a perguntar ao primeiro relator se deseja fazer a leitura também do seu voto novamente ou se deseja pelo menos ler a parte da conclusão do seu voto.

SR. VALMIR ANTUNES DA SILVA (Conselheiro Federal/SC) – Sim, Presidente.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – A palavra está com o Conselheiro Valmir.

O SR. VALMIR ANTUNES DA SILVA (Conselheiro Federal/SC) – Não há necessidade de ler todo o meu relatório, mas destacar alguns pontos que me fizeram manter a infração, obviamente reduzindo de uma censura pública para uma advertência reservada. E por que eu faço isso? Porque eu propus isso? Na verdade, aquele ex-Conselheiro, ele atuou na época como Conselheiro, mas também como advogado. Como Conselheiro, ele solicitou cópia completa de documentos que dentre esses documentos em processo do Crea eram, de certa forma, documentação privativa e de caráter interno do Regional, e que o conteúdo não tinha qualquer relação com a atividade do Conselheiro, na ocasião. Por diversas ocasiões, o Conselheiro Sílvio Valter participou, nas reuniões da sua Câmara, em que esses assuntos foram objeto de deliberações. Por várias... Ele participava praticamente de 100% das reuniões da sua Câmara. E naquela Câmara se deliberou sobre diversas ações que tramitavam naquela Câmara sobre o assunto em pauta. E claro que o assunto principal era a discussão da necessidade ou não do registro das empresas que revendem produtos agropecuários ou agrotóxicos, no Crea-SC. E como disse, ele participou dessas reuniões e expressou opinião, inclusive, participou de sugestões e participou de Grupos de Trabalho para discutir o assunto, durante todo o processo. Diz o próprio Sílvio Valter, no processo, que com aquela maneira, entrando com os processos, com as ações judiciais contra o Crea, estava, na verdade, defendendo a categoria profissional. Consta também nos autos que Sílvio Valter participava de eventos promovidos pela ATASC – Associação de Técnicos Agrícolas de Santa Catarina, do Sindicato dos Técnicos Agrícolas de Santa Catariana, e, às vezes, se apresentava como advogado da ATASC, e outras, como Conselheiro regional, dependia do momento, e como advogado das duas entidades; hora como representante ou como advogado. E nessas reuniões, em muitas delas, o assunto em pauta era a discussão da obrigatoriedade ou não dessas empresas que eu citei em terem o seu registro obrigatório no Crea. Então, no meu entendimento, a atitude do Conselheiro Sílvio Valter à época, ele se esqueceu do seu principal dever na função de Conselheiro, que é o de fiscalizar o exercício de profissionais de engenharia, arquitetura e agronomia. Consta no depoimento, nas atas, da Câmara Especializada de Agronomia que ele já nem atuava mais como técnico e sim como advogado a partir de um certo momento quando formado, claro. E que ações existentes dessa natureza contra o Crea tinham como motivo principal a restrição a profissões e técnicos agropecuários, que divergiam do posicionamento do Crea-Sc e da Câmara Especializada em Agronomia e que os técnicos agrícolas não poderiam ser os responsáveis técnicos pelas casas comerciais e que não poderiam

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emitir o receituário agronômico. Então, fundamentalmente era isso que se discutiu. Agora, se nós formos buscar na lei, por exemplo, a Lei 9.784, de 99, que regula o Processo Administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, diz assim no art. 2º: “A Administração Pública obedecerá, dentre outros, princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade a ampla defesa”, e assim por diante. Nos processos administrativos serão observados, dentre outros, os critérios de atuação conforme a lei e ao direito, atendimento aos interesses gerais, objetividade ao atendimento de interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades. Eu entendo que sempre vai ter esse questionamento se ele se apropriou de informações privilegiadas para se promover e/ou tirar vantagens como também é uma das... Eu imagino que com essa postura, tirou vantagens sim, eu não tenho a menor dúvida. E por outro lado, o art. 18 dessa mesma lei diz é impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que tenha interesse direto ou indireto na matéria. O art. 19 diz que a autoridade, e claro que eu vejo que ele tem interesse na matéria, direta ou indiretamente, tem, quer seja como Conselheiro, quer seja como advogado, quer seja como técnico agrícola, que o é. Art. 19: "Autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente abstendo-se de atuar”. § único: “A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave para efeitos disciplinares”. Bom, quanto à Lei da OAB, que dispõe sobre o Estatuto da OAB, diz o art. 28, que a advogacia é incompatível, mesmo em causa própria, com as seguintes atividades, dentre elas, membros de órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos Tribunais e Conselhos de contas, dos Juizados Especiais, da Justiça, da Paz, Juízes Classistas, bem como de todos que exerçam função de julgamento em órgãos de deliberação coletiva da Administração Pública direta ou indireta, e os Creas estão incluídos nesse contexto. E ele era Conselheiro. No entanto, advogou em assuntos e diretamente em causa própria. Ocupantes de cargos ou funções que tenham competência de lançamento, arrecadação ou fiscalização de tributos e contribuições para fiscais. A RT é uma contribuição para fiscal sim. § 1º: A incompatibilidade permanece mesmo que o ocupante do cargo ou função deixe de exercê-lo temporariamente”. Senhores, não vou cansá-los com a leitura total, mas tem dentro do próprio processo a preocupação do então Conselheiro que ele mesmo reconhece que errou. Por que eu afirmo que ele reconhece que errou? Considerando que ainda o recorrente reconhece a sua culpa quando apresenta no seu recurso o seguinte: “De outra banda em que pese todo o processo desenvolvido pela Comissão Permanente de Ética, entendo que o cargo seja confirmado por este respeitado Conselho Federal de que houve infração ao Código de Ética, a penalidade aplicada é por demais severa, cuja apelação é utilizada no seu requerimento, na página 544, solicitando que se mantida a caracterização de infração ao Código e Ética, requer pela diminuição da penalidade recomendada aplicando a pena de advertência, reservada, como é de prática dominante na Comissão de Ética, em casos semelhantes. Eu diria também que houve decoro do exercício da função de Conselheiro, uma vez que está bem claro nos autos que houve uma evidência de patrocínio de ações judiciais contra o Crea. E ele como Conselheiro e ao mesmo tempo como advogado representando empresas em assuntos relacionados à fiscalização do exercício profissional, à solicitação de informações e documentos do Conselho, que não tinham relação com as atribuições de Conselheiro, e a sua participação ativa em reuniões e palestras de entidades de classe incentivando empresas das áreas de vendas de agrotóxicos ingressarem em ações judiciais contra o Conselho, e captando para si as respectivas ações. Então, para mim está muito claro que houve decoro e que também ele não observou os critérios da objetividade no atendimento de interesse público vedada a promoção pessoal a da atuação segundo os padrões éticos, probidade, decoro e boa fé em que também, de acordo com a referida lei, impedimento em atuar em processos administrativos, e também a própria da Lei da OAB. Mas, eu, por outro lado, em que pese todas essas ações contidas nos processos relacionados ao Código de Ética, e eu, de público, reconheço o trabalho do então Conselheiro em que muitas oportunidades eu estive acompanhando em Plenário, aí, sim, não nesses casos, mas em outros casos, defendendo os interesses para o qual ele foi eleito Conselheiro representante da sua entidade de classe, Conselheiro participante ativo, eu entendo que é possível sim acatar até a sua própria solicitação em acatar o recurso apresentado pelo técnico Sílvio Valter para, no mérito negar-lhe provimento, mas reduzir à penalidade de censura pública estabelecida pelo Plenário do Crea-Sc para advertência reservada.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Obrigado, Conselheiro Valmir. Nós temos então o relatório de vista, a primeira vista e primeira discussão do Conselheiro Valmir pela aplicação de uma penalidade de advertência reservada, já reduzindo a pena aplicada em nível do Regional, que era uma advertência pública. Temos aí o parecer de pedido de vistas em segunda discussão do Conselheiro Lino, pelo arquivamento do processo, acompanhando a decisão da CEEP 1243/2008. Conselheiro Lino. Depois o Conselheiro Etelvino.

O SR. LINO GILBERTO DA SILVA (Conselheiro Federal/ Representante das Instituições de Ensino Técnico) – Presidente, na realidade, eu não quis buscar... Na discussão desse processo, eu procurei apenas ler

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o relato que eu fiz, mas eu tive o cuidado de também dar uma olhada no processo, e me surpreende alguns fatos: o primeiro deles, por exemplo, eu sinto um questionamento do Presidente do Crea-SC, na época, assinado pela Assessoria Jurídica dele, a OAB sobre esse episódio. E a OAB faz a manifestação já relatada para os senhores. Esta documentação não faz parte do processo, não consta do processo. Eu tive acesso a esse documento... Eu tenho esse documento aqui e se alguém quiser cópia... De todo o relato do processo na OAB. Surpreende-me porque ele não está no processo. Segundo aspecto: à época, quando ele foi denunciado, que ele fez a defesa, que participou, foi lá na Comissão de Ética, a Câmara de Agronomia do Crea-SC elaborou um questionário. Esse questionário está no processo para que os fiscais do Crea fossem a essas empresas e fizessem uma indagação sobre se ele tinha procurado ou não as empresas. As empresas se ofereceram para fazer esse trabalho. Pasmem, senhores, eu gostaria que os senhores olhassem o questionário, o questionário de diligência para induzir as empresas a dizer que ele foi lá se oferecer para fazer esse trabalho. Pasmem, que é inadmissível. Eu acho que nós temos que ser um pouco isentos. Na realidade, o Conselheiro Valmir frisou com clareza, (nós já conversamos sobre esse assunto), há pouca divergência entre o nosso posicionamento, o nosso entendimento, apenas a divergência principal, que eu, acatando a própria deliberação da CEEP e o próprio parecer jurídico desta Casa, eu peço para arquivar, por essas incoerências, até por que o objeto da discussão é se as casas agropecuárias tinham ou não que ter registro no Crea. E todos sabem, principalmente o pessoal da agronomia, que não há obrigatoriedade de registro de casas agropecuárias nos Regionais. Então, apenas a entidade dos técnicos agrícolas, e óbvio, com ele também, em alguns casos, até ele sendo alertado pela Câmara, do fato, ele participou de alguns eventos, algumas reuniões, mas sempre com o intuito da entidade que representa os técnicos agrícolas buscar nas casas agropecuárias o esclarecimento a elas que era indevida a atuação no Crea naquelas casas agropecuárias porque não existe a obrigatoriedade. Todas as casas agropecuárias que entram na Justiça contra o Crea ganham na Justiça o direito de não fazer esse registro. Então, senhores, é um fato que também não existe e não existiu no Crea-SC nenhum julgamento verificando essa incompatibilidade. Eu concordo até com o Conselheiro Valmir, eu acho que nós temos que ter um pouquinho de bom senso como Conselheiro e enxergar a ponta do nosso nariz, eu concordo plenamente, mas não existe nenhum julgamento, em momento algum, em que existisse uma incompatibilidade dessa situação, até porque se assim o fosse, um Conselheiro Regional não poderia fazer uma obra para o Crea. Não poderia. Ou seja, se nós observarmos, não poderia ser dono de uma empresa que oferecesse serviços para o Sistema. Então, eu me achei no direito, como representante dos técnicos da categoria do ensino técnico, até eu conheço o cidadão também, sei da história, me acho no direito de defender e até vir linha da própria CEEP e do próprio parecer jurídico do Confea. Se o parecer da Assessoria Jurídica do Confea, se a CEEP diz que é passível de arquivamento o processo, a própria OAB se manifestou, eu venho solicitar aos senhores a compreensão nesse sentido. Eu tenho certeza que todos nós, em determinados momentos, nós vamos ter o cuidado de não cometer algumas incompreensões de determinadas atitudes. Eu tenho certeza disso, que nós não vamos fazer, mas o nobre colega Sílvio Valter acabou até... Pode até ser que ele facilitou no seu envolvimento como Conselheiro, mas imaginem os senhores, um técnico agrícola numa Câmara de Agronomia de um Crea do tipo o de Santa Catarina. Armaram para ele. Armaram para ele. Se os buscarem documentação, questionário feito na diligência, ver esse documento que sumiu, montaram um processo para autuar o profissional. Aqui nesta Casa, até agora, com exceção do parecer do Conselheiro Valmir, os demais é no sentido do arquivamento. É esse o entendimento que eu peço aos senhores.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Obrigado, Conselheiro Lino. Conselheiro Etelvino. Depois, pela ordem, Conselheiro Idalino e Conselheiro Valmir. Na fala do Conselheiro Etelvino, nós vamos encerrar as inscrições para a discussão.

O SR. ETELVINO DE OLIVEIRA FREITAS (Conselheiro Federal/SE) – Eu tenho apenas uma dúvida. Eu fiquei agora... No final é que me deu mais uma pane aqui. Essa questão, eu acho que é uma questão gravíssima de “armaram contra ele”. É uma questão... Eu acho que se seria até bom nós deletarmos essa história de “armaram contra ele” porque senão esse “armaram” aí é que vai dar complicação mesmo. Então, não sei realmente... Eu acho isso muito complicado. Mas apenas o seguinte, qualquer um dos dois poderia me responder. O Valmir abordou o assunto, Valmir, com relação à obtenção que ele... Quando ele obteve esses documentos do Crea, ele obteve isso como Conselheiro ou ele foi por uma via, vamos dizer, pelas vias legais de ter acesso a esses documentos para ter cópia?

O SR. VALMIR ANTUNES DA SILVA (Conselheiro Federal/SC) – Como Conselheiro, diretamente conseguia cópia.

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O SR. ETELVINO DE OLIVEIRA FREITAS (Conselheiro Federal/SE) – E está comprovado que ele obteve essa forma como Conselheiro. Ele utilizou como Conselheiro, não foi pelas vias normais de direitos de acesso?

O SR. VALMIR ANTUNES DA SILVA (Conselheiro Federal/SC) – Depois ele usou para defender, para defender processo em questão.

O SR. ETELVINO DE OLIVEIRA FREITAS (Conselheiro Federal/SE) – Então, ele se utilizou da função de Conselheiro para obter esse material que ele utilizou depois? Está entendido.

O SR. IDALINO SERRA HORTÊNCIO (Conselheiro Federal/GO) – Sr. Presidente, eu estou pedindo a palavra até mesmo para a questão do saneamento do processo. Eu, visualizando, eu notei que a deliberação da CEEP, ela é datada de 16 de dezembro de 2008. Posteriormente, o relato do Conselheiro Valmir é datada de 30 de janeiro de 2008. Acredito eu que deva ser de 2009, em vista de que houve o relato do Conselheiro Lino é agora de março de 2009. Quanto à outra consideração também, eu queria, inclusive até da proposta do Conselheiro Valmir, é porque ele apresenta, negando-lhe provimento no mérito, e depois ele reduz a pena de censura pública para advertência reservada, fato esse constante do pedido. Então, no mundo jurídico, nós estamos dando provimento para ele (nós não, desculpe) o voto do Conselheiro está dando provimento parcial a ele, porque de alguma forma, você está garantindo a ele uma parte do pedido, porque ele pediu para você reduzir a pena. Então, você nega a totalidade, mas você acatada parcialmente o provimento dele na sua visão, que ele vai sair de censura pública para advertência reservada. E após o pronunciamento do colega, excelente orador, Lino, eu só quero lembrar que não, até mesmo por discordância do posicionamento dele, não, eu só estou fazendo o saneamento: o que não consta dos autos, não consta no mundo jurídico. Então, as considerações que estão fora dos autos, elas devem ser não consideradas na questão de julgamento. Quanto à Comissão também, que o colega Etelvino trouxe, essa da armação, penso eu também que esse tipo de coisa deve ser afastado até mesmo das colocações porque se isso for provado até mesmo no final do procedimento, cabe ao profissional penalizado buscar exatamente a recuperação desse dano que ele vem a ter sofrido em função dessas colocações, mas eu acho que até mesmo na nossa súmula não deve constar esse tipo de coisa, que não vai fazer bem até mesmo para o próprio Plenário. Muito obrigado, Presidente.

O SR. VALMIR ANTUNES DA SILVA (Conselheiro Federal/SC) – Bom, antes eu fazer uma correção minha, que ele feriu o decoro e não ‘não houve decoro’. Houve falta de decoro. Bem, lembrado aqui pelo meu colega Conselheiro Eliezer. Em parte, até o Conselheiro Idalino já colocou bem, em que pese terem me informado,e o próprio Conselheiro Lino me informou da existência desse documento na época em que eu me aconselhei com ele algumas coisas e disse: “Olha, o meu caminho vai ser esse” por uma condição de que eu acho importante nós, muitas vezes, embasar os nossos relatos em posições de outros colegas que parece que isso fortalece mais, mesmo que sejam contrárias. Eu desconhecia esse documento que ele comentou. Acho estranho é que o recorrente não coloca esse documento como um fato novo no processo. É estranho. No processo que veio do Crea não tem esses documentos. Bom, aí pode ter sido uma falha administrativa ou coisa que o valha. Agora, não estar acompanhado esse documento por parte do interessado é que eu fico um pouco espantado, apesar de que para que nós pudéssemos avaliar essa correspondência, seria necessário sim ter outros documentos do processo na OAB para ver qual a dimensão, como é que foi essa discussão para que nós pudéssemos nos valer da informação naquelas correspondências. Por essa razão, eu acolho, inclusive as sugestões do Conselheiro Idalino em, para no mérito, dar-lhe provimento parcial. Então, eu mantenho esse meu voto, Presidente.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Obrigado, Conselheiro Valmir.

O SR. LINO GILBERTO DA SILVA (Conselheiro Federal/ Representante das Instituições de Ensino Técnico) – Eu acho que é questão de esclarecimento, Presidente. Eu acho que é preciso... Quando eu usei a expressão de que armaram, usei essa expressão em função do questionário elaborado para a diligência às empresas, e usei a expressão porque esse documento não faz parte do processo. Esse documento é o Ofício AJ 2804/2004, datado de 5 de agosto de 2004, do Presidente do Crea-SC, Assessoria Jurídica e OAB, tratando desse assunto, pedindo posicionamento da OAB sobre o assunto. Então é inadmissível esse documento não fazer parte do processo para que a própria Comissão de Ética e o próprio Plenário do Crea-SC pudessem fazer o seu julgamento. Então, por isso que eu usei a expressão. Não vou duvidar da honestidade de nenhum Conselheiro, mas percebam os senhores, se num processo desse porte, o Presidente do Crea manda uma consulta à OAB e não faz parte do processo, e esse questionário é um questionário dirigido, então, por isso que

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eu usei aquela expressão. Obviamente, tenho certeza que a Câmara de Agronomia do Crea de Santa Catarina tem muitos dos Conselheiros com a maior dignidade de não permitir essa situação. Não estou dizendo que foi a Câmara... Não estou acusando as pessoas da Câmara, mas que a coisa é visível. E para os senhores terem uma idéia, desde o ano passado, a Assessoria Jurídica do Confea, a CEEP, quando tomou conhecimento do processo, eu falava sobre a existência desse documento, a Assessoria Jurídica do Confea, por diversas vezes, pediu à Assessoria Jurídica do Crea de Santa Catarina esse documento e eles diziam que não tinham, que não existia. E se os senhores quiserem perguntar... Esse Conselheiro João de Deus, que foi o relator na CEEP, que tratou isso na CEEP, ele tem esse documento. Ele buscou à época, quando ele fez esse relato. Por isso que o relato da CEEP é no sentido do arquivamento. E a própria Assessoria Jurídica do Confea não conseguiu buscar esse documento. Quando a Assessoria Jurídica ia buscar o documento diziam: “Vou mandar”. E nunca veio. E como eu fui o relator do segundo pedido de vistas, eu fui atrás do documento. Então, o documento existe. Então, por isso que eu usei aquela expressão. Por isso que eu gostaria do bom-senso dos senhores. Obviamente, nós temos que confiar nas pessoas.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Conselheiro Lino, nós já estamos passando para a defesa de novo da proposta. Volto ao Conselho Valmir se desejar também tecer alguma outra consideração, porque além do esclarecimento, houve novamente a defesa da tese.

O SR. VALMIR ANTUNES DA SILVA (Conselheiro Federal/SC) – Presidente, a minha parte foi bem esclarecida. Eu não tive conhecimento desse documento e estranho o interessado não ter anexado quando do seu pedido de reconsideração.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Nós temos duas propostas e vamos voltá-las. A Proposta 1 é a decisão CEEP 1243 e o voto do Conselheiro Lino pelo arquivamento do processo. E a Proposta 2 é o relatório em primeiro pedido de vistas do Conselheiro Valmir, que é pela advertência reservada, reduzindo a penalidade imposta ao Regional de censura pública para advertência reservada. Então, Proposta 1 é CEEP e relatório do Conselheiro Lino, em pedido de vistas, e Proposta 2 é a proposta do Conselheiro Valmir. Está claro para todos? Preparação para votação eletrônica.

O SR. ARLON DE AZEVEDO FAGUNDES DOS SANTOS (Assistente do Plenário) – Preparado, Sr. Presidente.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Nós temos os que sejam favoráveis à proposta apresentada no relatório de vistas do Conselheiro Lino, votam na Proposta 1; os que concordarem com a proposta apresentada no pedido de vistas do Conselheiro Valmir, é Proposta 2, e abstenções. Aguardando o voto do Conselheiro Gracio e do Conselheiro Francisco. Encerrada a votação eletrônica, peço anunciar o resultado.

O SR. ARLON DE AZEVEDO FAGUNDES DOS SANTOS (Assistente do Plenário) – Proposta 2: 8 votos. 6 abstenções. Proposta 1: 5 votos.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Aprovada a Proposta 2, que é o relatório e voto fundamentado do Conselheiro Valmir, em pedido de vistas, primeira discussão. Passamos agora ao próximo pedido de vistas, que é com a conselheira Ana Karine. Então, o Processo: CF 0495/2008; Interessado: Crea-BA. Peço, por favor, que retornemos agora às transmissões. Peço à equipe de transmissão que retorne, por favor, as transmissões. Peço à Secretaria, por favor, comunicar à equipe, que não se encontra presente, para retomar a transmissão. Encerrada então a discussão anterior, que tratava de um processo ético. Nós retomamos, pedindo desculpas pela interrupção aos internautas à discussão dos pedidos de vistas. O próximo é o Processo: CF 0495/2008; Interessado: Crea-BA; Assunto: Pedido de Reconsideração da Decisão nº PL – 1816/2008, que Homologou a Composição do Plenário do Crea-BA para o exercício de 2009. Nós tivemos inicialmente o relator do pedido de reconsideração, o Conselheiro Federal Petrucio Corrêa Ferro (está aí anexo também). E o pedido de vistas é da Conselheira Federal Ana Karine Batista, a quem passamos para a apresentação do seu relatório e voto fundamentado.

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ANEXO III - PROCESSO: CF-2662/2006. INTERESSADA: PROLINK INDÚSTRIA QUÍMICA LTDA.. ASSUNTO: PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO DA DECISÃO PLENÁRIA Nº PL-0713/2008, QUE MANTEVE O AUTO DE NOTIFICAÇÃO E INFRAÇÃO Nº 0192007. RELATOR: CONSELHEIRO FEDERAL VALMIR ANTUNES DA SILVA.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Passamos então ao próximo item prejudicadas as demais manifestações. O próximo pedido de reconsideração é de relatoria do Conselheiro Federal Valmir Antunes da Silva. O processo: CF 2662/2006. Interessando: Prolink Indústria Química Ltda. Assunto: pedido de reconsideração da decisão PL 713/2008 que manteve o auto de notificação e infração nº 01920/07, por favor, Conselheiro Valmir Antunes.

O SR. VALMIR ANTUNES DA SILVA (Conselheiro Federal/SC) – Trata o processo em questão do pedido de recurso interposto ao Confea por Maria Izabel Perez Lopes, representante da Prolink Indústria Química Ltda. à decisão Plenária PL 0713/2008 proferida em recurso administrativo ao qual decidiu por unanimidade em manter o auto de notificação e infração 019/2007 devendo a interessada efetuar o pagamento da multa regulamentada pela Resolução 462/2001, Art. 9º alínea “e” no valor de 4392 reais e 64 centavos conforme o previsto pelo regional corrigido na forma da lei. Considerando o que consta no processo em particular, o que aduz ao pedido de reconsideração quando destaca: "pretende esse órgão de classe (certamente que se dirige ao Confea) continua impor à recorrente o registro de sua atividade em dois órgãos de classe distintos, sem levar em consideração que a atividade fim da empresa, ora recorrente, é a produção de produtos químicos sem qualquer objetivo com a área de abrangência do órgão que este Conselho faz parte”. Considerando o que determina a Lei 6839 de 30 de outubro de 1980 que dispõe sobre o registro de empresas nas entidades fiscalizadoras do exercício de profissões, onde no seu Art. 1º diz claramente que: "o registros de empresas e a anotação dos profissionais legalmente habilitados, delas encarregados, serão obrigatórios das entidades competentes para a fiscalização do exercício das diversas profissões em razão da atividade básica ou em relação àquela para a qual presta serviços a terceiros”. Considerando que, conforme consta dos autos, o objetivo social da empresa é a indústria e comércio de produtos químicos e saneantes, domissanitários, tendo como atividade básica principal a produção de detergentes, xampu automotivo, desengraxante, água sanitária, amaciante, desinfetante. Considerando que em pesquisa efetuada em supermercados, lojas e distribuidoras de produtos químicos saneantes domissanitários, detergentes, xampus automotivos, desengraxantes, águas sanitárias, amaciantes, desinfetantes e outros do gênero, todos esses produtos sem exceção continham em seus rótulos a inscrição de registro da empresa no CRQ e de profissional da química como responsável técnico. Essa pesquisa quem fez foi este relator. Considerando que a empresa é registrada no CRQ IV região e que possui responsável técnico para a sua atuação conforme comprovado nos autos; considerando que é preciso que o Sistema Confea/Crea reveja determinadas áreas de fiscalização, que por vezes se confunde ou que são vistas com sombreamentos aos Conselhos Profissionais e; considerando que é preciso que esses problemas têm trazido sérios desgastes ao Sistema Confea/ Crea e por consequência e principalmente aos profissionais. Voto: propor ao Plenário do Confea pelo arquivamento do processo. Posteriormente eu gostaria até de comentar um pouco mais o porquê, além do que está aqui, o porquê do meu voto.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Perfeito, Conselheiro Valmir. Só aí para todos os Conselheiros, logo após tem a decisão plenária que por unanimidade manteve a autuação do regional e a seguir também a análise do assessor Hudson Pereira, da tarde de 2 de fevereiro e propõe a manutenção da decisão anterior porque não teriam sido apresentados novos fatos e argumentos. Uma versão que é importante, Conselheiro Valmir, é verificar o que se trata porque é uma área realmente de atribuição dupla entre o nosso Sistema e também o Sistema do CFQ, dos CRQs, porque a área que exige engenheiros químicos é da atribuição e responsabilidade nossa integralmente. A área que trata apenas das questões relacionadas à química, aí são de competência sim do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Química. Há uma situação inclusive muito complexa que vem acontecendo por parte do CFQ porque o CFQ tem autuado inclusive engenheiros metalurgistas, empresa metalugistas, empresas de alimentos, profissionais de engenharia de alimentos e vários outros na tentativa de trazer para si a responsabilidade da fiscalização, considerando que a engenharia de alimentos, a engenharia siderúrgica também trabalha com processos químicos. Certamente as nossas profissões aqui trabalham, várias delas, com níveis que intervém também sobre processos químicos. Qualquer uma das nossas profissões. Então é preciso realmente analisar com carinho e cuidado, na verdade, qual é a ênfase daquilo que é produzido numa empresa como essa e qual é o grau de exigência também do profissional responsável técnico, porque se é um químico, aí está correto, seria apenas no CRQ, nos CRQs, se tem a parte que corresponde também à engenharia química, aí é atribuição nossa. Em discussão. Conselheira Iracy.

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A SRª. IRACY VIEIRA SANTOS SILVANO (Conselheira Federal/Representante dos Técnicos Industrias) – Esse é um assunto, presidente, pertinente porque dentro do projeto de fiscalização, pelo que nós já conversamos, pelo que vem sendo observado, nós temos manuais de fiscalização e hoje têm-se uma visão de se montar esses manuais não pela modalidade em si, mas pelo empreendimento. E aí sim quando nós tivermos uma formulação do manual pelo empreendimento, eu acho que seria, vai ser um subsídio muito importante para os fiscais que vão a uma determinada área nesse segmento e realmente eu entendo que para eles, como nós aqui às vezes não temos assim uma clareza de determinada atividade, para eles isso seria muito bom. Então nós, a CEEP, já começamos a trabalhar com o pessoal das Câmaras justamente para que eles formulem manuais mais voltados para empreendimentos, porque aí nós vamos ter uma indústria de refrigerante, como é o procedimento para se fazer todo esse processo de fiscalização e observar quais são aqueles pertinentes à nossa área do Sistema Confea/Crea? Então eu acho que é de bom tamanho nós ficarmos bem realmente atentos a essa matéria que é uma matéria que vai ao encontro de toda essa reformulação do nosso projeto de fiscalização.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Tem mais inscritos antes de retornar a palavra ao Conselheiro Valmir? Conselheiro Modesto Santos.

O SR. VALMIR ANTUNES DA SILVA (Conselheiro Federal/SC) – Bom, senhores Conselheiros...

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Conselheiro Modesto, antes de retornar a palavra ao Conselheiro Valmir.

O SR. MODESTO FERREIRA DOS SANTOS FILHO (Conselheiro Federal/RN) – Mas pode ficar à vontade Conselheiro. Eu queria só colocar aqui aos caros colegas aqui o seguinte aspecto que não foi tocado: houve uma alteração contratual, objeto, e onde foi aí que o Crea de São Paulo com a sua competência da fiscalização autuou a empresa. Aqui a decisão Plenária e a Plenária atendendo a uma determinação da CEEP que também foi por unanimidade e nós aqui, 2/3 desse Plenário, com exceção do Conselheiro Valmir que não estava presente, eu já olhei aqui na decisão, mas todos os outros nós estávamos aqui, e por unanimidade nós decidimos porque nós nos baseamos e a CEEP também exatamente nesse parágrafo aqui, nessas quatro linhas que dizem o seguinte: “o objeto social do interessado em sua operação contratual número seis cláusula três, cita que o objetivo da sociedade consiste na indústria e comércio de produtos químicos e saneantes domissanitários, o que se quadra, aí vem a capitulação e a fundamentação onde a fiscalização do Crea de São Paulo autuou com muita competência. Eu estou deixando por fora o conflito CRQ e Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – Confea, mas aqui onde está enquadrado a autuação e foi bem feita também na análise da CEEP ele diz que nessa alteração contratual que se enquadra no item 20 “indústria química”, subitem “indústria de produção de elementos e produtos químicos”, que é exatamente o que o Conselheiro Valmir diz que eles fazem. Então,por isso ele precisaria ter o registro e um responsável técnico do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. É esse elemento da fiscalização do Crea de São Paulo, da CEEP que eu penso que foi quando votou e nós que votamos aqui em 30 de junho de 2008, Sr. Presidente.

O SR. VALMIR ANTUNES DA SILVA (Conselheiro Federal/SC) – Bom, é óbvio que nós temos os nossos normativos e seguimos para a fiscalização do exercício profissional, das empresas. Eu disse que teria outras coisas a comentar em função do meu relato, do meu voto, pela maneira que eu vejo o Sistema Confea/Crea precisa rever os seus atos. Nós já nos perguntamos alguma vez por que o Sistema Confea/Crea é tão rejeitado pela comunidade? Não só pela comunidade, mas como pelos próprios profissionais que dele fazem parte? Será que não são atos como esses que eu obrigo uma pequena indústria que fabrica xampu, fabrica desengraxantes, que são produtos químicos, claro, são produtos, é uma indústria de produção de elementos, de produtos químicos, claro que são. Mas nós não conseguimos fazer uma diferenciação daquilo que é imprescindível a participação do engenheiro e daquilo que pode um químico fazê-lo e melhor ainda, claro, pelo engenheiro, falamos aqui no caso do engenheiro químico, ou do químico. Vamos colocar a mão na consciência: eu não estaria fazendo um exagero ao exigir que uma empresa dessa natureza contratasse um engenheiro químico e que se registrasse no Crea? E que ao mesmo tempo o CRQ fizesse a mesma exigência, contratasse um engenheiro químico, que também pode ser um engenheiro químico, e que se registrasse naquele Conselho? Quer dizer, como é que fica o empresário? Essa é uma parte. A segundo parte é que eu volto a insistir, e aqui eu pergunto ao Conselheiro Modesto que é da área, com toda sinceridade, Conselheiro Modesto, não generalizando os itens, os subitens da fiscalização, mas para a fabricação desses produtos

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estaríamos nós sendo justos exigindo que se enquadrem nessa condição? Eu gostaria sinceramente de ouvi-lo depois, presidente, até para nos clarear, não é um debate, Conselheiro Modesto, por favor, para nos clarear, que ele é da área, ele tem muito mais do que eu condições, propriedades e conhecimento para nos esclarecer. A minha proposta inclusive na CEEP, eu não comentei isso aos membros, ao Conselheiro Eliezer também não, que nós comecemos a tratar desse assunto da fiscalização já que vamos tratar de rever as nossas Resoluções que tratam da fiscalização e repensar essas coisas. Não é possível na minha visão que uma pequena empresa, já identifiquei, é uma pequena empresa, fundo de quintal, nós continuemos exigindo coisas dessa natureza e com ela tem centenas, talvez até milhares de pequenas empresas de fundo de quintal, não só nessa área onde nós estamos a exigir condutas dessa natureza. Então é preciso, na minha avaliação, rever os processos de fiscalização sim para que a sociedade comece a nos ver de outra forma.

O SR. RICARDO ANTONIO DE ARRUDA VEIGA (Vice-Presidente) (Presidindo) – Eu vou alertar ao Plenário que se o Presidente Marcos não retornar, às 19h00min estarei encerrando os trabalhos que é o horário regimental. Houve uma proposta em contrário. Há dois inscritos. O Conselheiro Modesto pediu a palavra, mas o Conselheiro Idalino havia pedido antes. Eu vou pedir que tentem ser breves para que possamos votar ainda dentro do nosso horário. Conselheiro Idalino.

O SR. IDALINO SERRA HORTÊNCIO (Conselheiro Federal/GO) – Sr. Presidente, inicialmente eu acho que eu quero levantar aqui com clareza eu acho que a preocupação até de todos os dois Conselheiros, tanto o Conselheiro Valmir quanto o Conselheiro Modesto, em função que uma decisão dessas pode levar a condições futuras que possam ou inviabilizar a nossa fiscalização ou definitivamente confirmar a nossa posição. Mas bem como disse o Conselheiro Modesto a questão da alteração contratual foi muito enfática, ele falou em indústria de produção de elementos e produtos químicos, a maneira como foi caracterizado lá. Essa indústria, a questão de engenharia química e química, onde está o liame? O processo tem que nos esclarecer a que momento que a fiscalização clareou a questão da informação que o produto é tachado sobre a atividade de engenharia química. Grosso modo, eu assim vejo, porque grosso modo também eu vejo que o químico nada mais é que uma manipulação de produtos, grosso modo. E que a engenharia vai trabalhar exatamente na produção, na concepção, na estrutura desse produto. Então dessa forma quando eu falo que eu faço produção de elementos, quando eu busco essa filosofia, eu a caracterizo sim na engenharia química, aí assim eu visualizo, porque se nós formos procurar o que são produtos domissanitários, ele pega uma gama da química até na biologia.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Está faltando 1 minuto para as 19h00min, eu peço autorização a esse Plenário que nós encerremos esse assunto e votemo-lo. Pode ser?

O SR. IDALINO SERRA HORTÊNCIO (Conselheiro Federal/GO) – Pode ser Sr. Presidente. Muito obrigado e até amanhã.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Desculpe Conselheiro Idalino, não era minha intenção interromper o seu discurso, é apenas para poder prorrogar a Plenária, caso contrário eu teria que encerrá-la às 19h00min.

O SR. IDALINO SERRA HORTÊNCIO (Conselheiro Federal/GO) – Eu vejo o seguinte: os produtos domissanitários saneantes são de uma gama enorme que busca não só a questão química, a questão engenharia química, mas também a questão da área biológica, porque existem produtos domissanitários que são produtos biológicos à base de microorganismos viáveis para tratamento de sistemas sépticos, para tubulações, uma série de coisas. Então é um sombreamento muito grande quando se fala grosseiramente somente em produtos domissanitários. Então eu vejo baseando no objeto social que tem uma boa relação. Então é a exposição que eu queria mostrar. Podemos ficar até mesmo esperando novos argumentos no dia de amanhã. Muito obrigado presidente.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Obrigado. Conselheiro Modesto. Ok. Podemos votar? Ok. Então preparação para a votação relatório e voto fundamentado do Conselheiro Federal Valmir Antunes da Silva em pedido de reconsideração, processo CF 2662/2006.

O SR. MODESTO FERREIRA DOS SANTOS FILHO (Conselheiro Federal/RN) – Existe uma decisão e um pedido de reconsideração votando contrariamente ao relato do Conselheiro Valmir.

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O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Volta a decisão ao Plenário. Mantém-se a decisão Plenária. Quem concordar com o Conselheiro Valmir vota sim, quem discordar e concordar com a decisão Plenária, vota não. E abstenção. Preparação para votação eletrônica. Peço, por favor, a votação com chamada nominal já que encontra-se com problemas técnicos aqui na Mesa esse processo. Então novamente, chamada nominal para o relatório e voto fundamentado do Conselheiro Federal Valmir Antunes da Silva em pedido de reconsideração relativo ao processo CF 2662/2006. Favoráveis ao relato dado pelo Conselheiro Valmir votam sim, contrários, não, e abstenções. Vencido o não prevalece a decisão Plenária anterior.

O SR. ARLON DE AZEVEDO FAGUNDES DOS SANTOS (Assistente do Plenário) – Conselheira Ana Karine: Não. Conselheira Ângela: Sim. Conselheiro Cláudio Calheiros: (Ausente). Conselheiro Etelvino: Não. Conselheiro Francisco Faraco: (...). Conselheiro Gracio Serra: Sim. Conselheiro Idalino.

O SR. IDALINO SERRA HORTÊNCIO (Conselheiro Federal/GO) – Sr. Presidente, eu vou me abster da votação porque eu ainda não tenho convicção em relação a esse liame. Obrigado.

O SR. ARLON DE AZEVEDO FAGUNDES DOS SANTOS (Atual Assistente do Plenário) – Conselheira Iracy: Sim. Conselheiro Isacarias: Conselheiro José Clemerson: Abstenção. Conselheiro José Eliezer: Não. Conselheiro José Luiz: Abstenção. Conselheiro Geraldine: Abstenção. Conselheiro Lino: Sim. Conselheira Maria Luiza: Sim. Conselheiro Martinho: Abstenção. Conselheiro Modesto: Conselheiro Pedro Lopes: (...). Conselheiro Petrucio Ferro: Não. Conselheiro Ricardo Veiga: Conselheiro Valmir: Sim. 5 votos não, 7 votos sim e 7 abstenções.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Aprovado o relatório e voto fundamentado do Conselheiro Valmir Antunes da Silva em pedido de reconsideração do processo CF 2662/2006. Encerrado esse item. Pois não, Conselheira Iracy.

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ANEXO IV - PALESTRA REALIZADA PELO EXCELENTÍSSIMO SENHOR JOSÉ AGRIPINO MAIA, SENADOR DA REPÚBLICA, CUJO CONTEÚDO VERSOU ACERCA DA CRISE FINANCEIRA MUNDIAL E SEUS REFLEXOS NA ECONOMIA NACIONAL.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Obrigado. Eu vou pedir a suspensão da discussão das matérias da CCSS, como já havia informado a esse Plenário pela manhã, para recebermos com muita honra aqui o nosso Senador da República, o engenheiro José Agripino Maia. Passo ao mestre de cerimônia para fazer a apresentação do nosso convidado.

O SR. ADAHIUTON MILTON BELLOTI (Mestre de Cerimônias) – Senhor Presidente, senhoras e senhores Conselheiros Federais, internautas que nos assistem pela rede mundial de computadores, convidamos para compor a Mesa o Senador da República José Agripino Maia. (Palmas!) O Senador José Agripino Maia é formado em Engenharia Civil e pós-graduado em Estabilização de Taludes pela Universidade do Estado da Guanabara. Foi Prefeito de Natal de 1979 a 1982 e por duas vezes governou o Estado do Rio Grande do Norte, de 1983 a 86 e de 1991 a 94. Agripino cumpre seu segundo mandato como Senador. Reeleito em indicações unânimes para cargos de líder, como os exercícios à frente do PFL, características de uma carreira profissional e política marcadas pela projeção nacional de seu nome: Agripino Maia. O Senador e engenheiro Agripino Maia vai falar sobre a crise econômica e seus reflexos na economia nacional. Senhor Presidente Marcos Túlio de Melo.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Quero aqui, Senador, mais uma vez, agradecer a sua participação e desde já agradecer aqui ao trabalho de apoio que o senhor tem nos dado ao Sistema Profissional, a nossa categoria profissional, na sua atividade no Senado. Em vários momentos nós tivemos a oportunidade de procurá-lo e sempre fomos prontamente recebidos e tivemos encaminhadas as questões a ele solicitadas. Então, o Senador Agripino Maia, além de profissional, é um profissional comprometido com a nossa categoria profissional e comprometido com as ações do nosso sistema profissional. Senador, nós temos aqui a presença dos 21 Conselheiros Federais que compõem essa Casa, dos quais nós temos aqui pelo Rio Grande do Norte o Conselheiro Modesto Santos, Conselheiro Pedro Lopes de Queiroz e temos, também, aqui o nosso Presidente da Mútua, Anjelo da Costa Neto, que também é do Rio Grande do Norte. Aqui, além dos Conselheiros, está o nosso coordenador nacional do Colégio de Entidades Nacionais, são 28 entidades nacionais, da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia e Meteorologia, além dos técnicos e tecnólogos. Temos aqui também a presença do nosso coordenador do nosso Colégio de Presidentes, o Presidente do Crea-SP José Tadeu da Silva. Temos aqui a presença do Fernando Juliade, que representa as nove coordenadorias nacionais de Câmaras. E temos aqui também, o João Mariano, que está representando os nossos Creas Juniores, hoje, instalados em vários Estados. É uma honra muito grande e gostaríamos de ouvi-lo neste momento, então, trazendo as suas reflexões sobre a crise internacional e os reflexos na economia brasileira.

O SR. JOSÉ AGRIPINO MAIA (SENADOR/RN) – Eu gostaria de cumprimentar, na pessoa do Presidente Marcos Túlio, todos os Conselheiros do Crea, meus colegas. Eu sou engenheiro e fiz estrada e aeroporto durante dez anos da minha vida. Eu me formei no Rio de Janeiro, na antiga FEUC, eu sou meio antigo, sou do tempo do Estado da Guanabara. Formei-me em 1969, 67 porque em 69 eu me casei e fui para o Nordeste exercer a minha profissão e durante dez anos fui engenheiro de campo, diretor de uma empresa de construções, fiz a supervisão sobre obras de diversos Estados do Nordeste, de modo que estou na minha praia, a minha casa é aqui. A minha vida pública foi um mero acidente, fui Prefeito de Natal por uma circunstância, fui nomeado o Prefeito de Natal. Eleito pela via indireta eu virei Governador em 82 e fui, portanto, três anos antes fui nomeado Prefeito de Natal. Então, a minha atividade sempre foi a de engenheiro, a minha vinda para a vida pública foi um acidente. Fui convidado para ser Prefeito de Natal, fui eleito pela via indireta e daí terminei pelo exercício da prefeitura, terminei candidato a governador, eleito governador, depois eleito senador, depois voltei ao Governo do meu Estado, depois voltei a ser senador e esse é o meu terceiro mandato de senador. Mas, na verdade, o que eu sou permanente, o que digo quando preencho as fichas de hotel, quando indago a profissão, eu coloco lá com muito orgulho Engenheiro Civil. Eu não coloco senador porque senador é uma circunstância, governador era uma circunstância, mas era uma circunstância em que venho ao Confea, venho aqui a minha casa, a casa dos meus colegas, os engenheiros, para fazer uma visita que estava programada há muito tempo e peço desculpas pelo fato de não ter podido vir antes, é que a minha vida é muito atribulada e hoje chegou o dia. Vim aqui para visitá-los e falar, ainda que rapidamente, eu não quero, Presidente Marcos Túlio, interromper a Plenária, mas eu queria trazer algumas informações sobre a crise, sobre investimentos que dizem respeito a categoria, sobre a perspectiva de crescimento do País e fazer rapidamente um histórico, dentro da minha compreensão, sobre como o Brasil vinha e como o Brasil está indo.

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O Brasil vinha muito bem. O que é que estava acontecendo até dois anos atrás? Até um ano e meio atrás? Em função do superávit da China, que gerou uma formidável poupança, a China tem dois trilhões de dólares em investimentos nos Estados Unidos, um quinto do tesouro basicamente. A China, pelo seu modelo econômico, pela sua população, pelo seus custos ou cabe aqui analisar se os custos são baixos, porque eles não tem previdência, o salário deles são baixos, o que é fato é que eles tem custos altamente competitivos e conseguiram produzir para o mundo e gerar uma formidável poupança. Poupança é como água, Presidente Marcos Túlio, ela vai para onde as oportunidades chamam e essa poupança dos dólares que a China conseguia amealhar em superávit de balança comercial foi para o mercado financeiro americano, que é o mais irrigado do mundo, que passou a operar uma super liquidez, porque a comunicação do mercado financeiro americano com o mercado financeiro japonês e europeu é completa. E a crise foi à ponta do iceberg, que uma crise de dinheiro aplicado sem uma regulamentação que levasse a fiscalização correta e o que é fato é que ativos financiados com a perda de valor geraram uma quebradeira generalizada no sistema financeiro americano e mundial. Como é que o Brasil vinha? O Brasil, dentro da bonança internacional, vivia muito bem. Em 2007 o Brasil teve um superávit de balança comercial de quarenta bilhões de dólares. Em 2008, já em função da crise que se esboçava, já caiu para 27 bilhões de dólares. Este ano se tivermos dez bilhões de dólares de superávit é de bater palma. A arrecadação do País vinha dando saltos mortais, vinha crescendo exponencialmente, todo mês era recorde de arrecadação, por quê? Porque a atividade industrial crescia pela demanda internacional. Havia uma grande demanda internacional e o Brasil que tinha se preparado, e vou aqui fazer uma reflexão rápida, para crescer, tinha arrumado, ajustado a sua economia, se preparou para... O Brasil é um País de talentos, de economia que conseguiu se modernizar, conseguiu produzir a preços competitivos, apesar de não termos feito as reformas de base tributária, a política, a trabalhista, a sindical e não termos completado a previdenciária, pelo milagre que é a economia brasileira nós conseguimos ser competitivos e conseguimos exportar commodities e exportar até aviões, produtos com alto valor agregado. Então, batíamos recorde de arrecadação, superávit de balança comercial, a renda familiar em processo de crescimento e enquanto isso cometendo os desatinos, tipo: no Governo Lula foram contratados, por concurso ou sem concurso, 298 mil novos servidores, isso significou uma despesa acrescentada no orçamento anual de 17 bilhões de reais. Em minha opinião, sem que você tenha oferecido em contrapartida a este custo, tinha vantagem no desempenho dos serviços de educação, de saúde, substantivos para a população brasileira, você gerou uma ampla permanente porque você contratou, nunca mais consegue se livrar dessa despesa, gerou gasto público sem melhorar a prestação do serviço público para a população brasileira. Essa é a constatação que faço de como o Brasil vinha, não fez as reformas, contratou muita gente, aparelhou o Estado, mas vinha dando saltos de crescimento na economia, produto de uma bonança internacional, que teve uma origem. Agora, esse crescimento da economia aconteceu por quê? Por mérito do atual Governo? Em minha opinião não. Acúmulos que no Brasil vem se arrumando, começou a se arrumar na hora em que acabou a conta movimento. Já houve um momento em que no Brasil existia uma conta única para onde o dinheiro todo ia e de onde o dinheiro todo saia, não tinha acompanhamento correto, moderno. Foi no Governo Sarney que acabou, foi com Maílson da Nóbrega que acabou a conta movimento. Depois, uma coisa importante que aconteceu, o equilíbrio fiscal que foi estabelecido a partir das metas de inflação e do câmbio flutuante. O câmbio flutuante os senhores sabem, a nação não tutela, não diz quanto é que tem que ser o dólar, o dólar tem que ser produto de oferta e procura. Quantos dólares o Brasil conseguiu internar e quanto de real exige da economia para comprar aqueles dólares. Então, o câmbio flutuante é a liberdade cambial, produto de economia moderna. O Brasil estabeleceu metas de inflação, a inflação esse ano tem que ser no mínimo quatro e no máximo seis, e persegue aquela inflação e pratica uma política monetária. A autonomia do Banco Central foi importante nesses termos, ela não é institucional, mas existe na prática para fazer uma política monetária de combate a inflação, com metas de inflação estabelecidas que vem do tempo de Fernando Henrique Cardoso. O câmbio flutuante vem do tempo de Fernando Henrique Cardoso. A Lei de Responsabilidade Fiscal, que é fundamental para o ajuste de contas públicas de Estados e municípios, foi produto de uma ação do Governo Fernando Henrique Cardoso. Eu era Presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado quando tive a oportunidade de votar e aprovar, eu presidindo aquela Comissão, um dos mais importantes diplomas legislativo para arrumar a economia do País, junto com a renegociação das dívidas dos Estados e municípios feitos à época de Sarney e Fernando Henrique Cardoso. Então, a economia brasileira se arrumou em função de coisas que foram acontecendo ao longo do tempo e que deram transparência a economia, conhecendo fiscalização e instrumentos de contenção de gastos. O mérito do Lula, Palocci seguiu a risca o que vinha acontecendo e a economia continuou a crescer. Mérito dele, porque pressões em sentido contrário eu tenho certeza de que ele sofreu e ele não cedeu, o que é fato é que a economia conseguiu crescer. O que está acontecendo hoje? Em função da crise internacional nós estamos enfrentando um tsunami monumental. A atividade industrial caiu, em fevereiro, 17%, é um desastre, o PIB do último trimestre de 2008 baixou 3,6%, é um negócio assustador. O desemprego lamentavelmente está se esboçando, aqueles bons números que nós ouvíamos e assistíamos há um ano, estamos assistindo agora às

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avessas, são os números do desemprego. E veja, nós estamos nesse momento com o desemprego crescente, com a renda familiar em queda, com a atividade industrial em queda e com a arrecadação em queda e com a balança comercial no limite, tudo que era de bom inverteu, está tudo ao contrário, em função, claro, da crise internacional que devia a nossa economia. A nossa economia cresceu devido às bonança internacional, na hora que essa bonança internacional cessou, tudo aqui dentro esbarrou, conteve-se, foi o sonho, não digo que acabou, mas o sonho parou. Há uma coisa que me preocupa muito e que quero já deixar a vocês meus colegas, nós estamos vivendo o primeiro momento da crise, que é o momento das demissões, é o momento em que as pessoas são obrigadas a demitir porque não tem como pagar, é o limite para descartar custo. O segundo momento é o momento do desemprego, é quando as pessoas do mercado de trabalho procuram emprego e não tem emprego, ou seja, você entrou em um processo de estagnação econômica com recessão econômica. E o terceiro momento, depois da demissão e da fase do desemprego, é a mais cruel, que é a perda de renda familiar, alguém que ganhava 900 reais porque tinha pouca demanda e muita oferta de emprego, então, as pessoas diziam: “eu vou, mas vou para o 900 reais”; mais ou menos isso. Hoje é o contrário, você tem pouco posto de trabalho e muita procura. Então, o que antes era remunerado por 900, hoje é por 700, 600 ou 500, é a perda de renda familiar. Com a perda de renda familiar as compras diminuem, com as compras diminuindo diminuem a atividade econômica e industrial e se instala a recessão. Isso é o quadro de hoje. Eu não quero aqui continuar por muito tempo fazendo a constatação dos fatos, que eu acho que muitos de vocês vão concordar comigo que isso é o que aconteceu, não estou citando coisas da minha cabeça, estou dando dados, inclusive, que são do Tesouro Nacional, do IBGE. Eu tenho a preocupação com a saída da crise e aí tem uma boa notícia, eu acho que o Brasil tem todas as condições de ser um dos primeiros a sair da crise, não pelo fato de sermos modelo do BRIC, os BRICs são: Brasil, Rússia, índia e China. O desempenho do Brasil dentro dos BRICs talvez seja o pior, em matéria de crescimento econômico, taxa de juros, retomada da economia, o pior. Mas nós temos um trunfo poderoso, o sistema financeiro e bancário do Brasil estão intactos. Enquanto os bancos americanos, ingleses, belgas, de Luxemburgo, do Japão estão toda hora quebrando ou ameaçados de quebra, os bancos do Brasil estão todos sadios, do maior ao menor, não se tem notícia de banco quebrando. Então, a crise no Brasil é de crédito. Como é de crédito o que é preciso é: com o sistema financeiro e bancário intactos, é você conseguir formas de irrigar o crédito para que com o crédito as pessoas readquiram confiança, que é outra componente, a reindução a confiança nos investimentos, que hoje não tem, você retorna o crescimento. Então, nós temos um trunfo que muitos não tem, um sistema financeiro intacto, ele está sadio, por quê? Por causa do PROER. O PROER que foi tão criticado lá atrás foi quem tornou o sistema financeiro sadio, evitou que bancos quebrassem. Com o PROER, pode fazer uma reflexão, quem antes esteve ameaçado foi socorrido pelo PROER, por um custo infinitamente menor do que o que é anunciado, hoje, pela Inglaterra, Estados Unidos e Japão, de injeção no sistema financeiro para recuperar o sistema financeiro internacional. O que se gastou no PROER é uma migalha comparado com os números que ouvimos falar hoje, do que a América do Norte, do que a Inglaterra, do que o Japão, do que a Austrália estão injetando para salvar o sistema financeiro internacional. E hoje é um trunfo, trunfo que não é devido ao Lula, é devido lá atrás. O PROER vocês sabem quem foi que fez, foi combatido no limite máximo, foi uma pancadaria geral, mas produziu o resultado que nós estamos assistindo. O que eu acho que precisamos fazer? Irrigar o crédito, para irrigar o crédito, para você produzir crédito, o BNDES, por exemplo, está hoje com problemas de financiamento, por quê? Porque o fundo do BNDES é obtido através de dotações internacionais, de sobras de poupança internacional, acabou isso. Por que a Petrobras veio pegar dinheiro na Caixa Econômica? Porque os emprestadores internacionais não tem mais dinheiro para emprestar e vem pegar dinheiro na Caixa Econômica, tomando das empresas que produzem alguma coisa aqui dentro, porque o fundo internacional diminuiu. O que nós temos que fazer? Nos coser com as nossas próprias linhas, como, por exemplo, diminuir o compulsório. A Basiléia já é um instrumento suficientemente robusto para fiscalizar a saúde dos bancos, banco não pode emprestar, não pode ter uma alavancagem fora de limites e o Acordo de Basiléia é suficientemente claro para fiscalizar porque produziu regras, fiscalizar a saúde dos bancos. Por que existe compulsório? Porque lá atrás, quando Basiléia não existia e outros instrumentos de controle, para evitar que um banco quebrasse você obrigava que boa parte ou um percentual altíssimo dos depósitos fosse recolhido ao Banco Central para no momento de saque aos depósitos daquele banco houvesse uma reserva no Banco Central que pudesse fazer face aos saques, evitando a quebradeira do banco. Não precisa mais isso, se você não tem dinheiro hoje para emprestar, que o Banco Central libere mais do compulsório para que os bancos possam emprestar. Emprestou, você vai readquirindo a condição de crescimento da economia, não tem outro caminho, é através do crédito, agora, crédito com juro confortável e aí entra a questão do crédito. Não adianta baixar a Selic, a Selic baixando você diminui o serviço da dívida interna, que foi uma monstruosidade e com a queda que se produziu já diminuiu produzindo uma sobrazinha para investimentos, uma sobrazinha para investimentos que vai se somar a diminuição do superávit primário do Governo e que vai se (...) para poder até honrar as metas do PAC, porque, senão, não vai ter dinheiro para investir com a queda da arrecadação. Muito bem, eu falo isso porque o

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spread bancário tem que ser outras preocupações. Se você tem, para irrigar o crédito, que diminuir o compulsório dos bancos, para você combater o spread, que é a diferença de taxa entre o que o banco paga a quem aplica no banco e o que banco exige do tomador, é a diferença entre o que ele paga a quem aplica no banco e o que ele cobra de quem toma o dinheiro do banco, isso é spread. É produto de quê? Risco administrativo, que é lucro, impostos, é basicamente produto dessas... São quatro componentes. Onde é que se pode, o risco, além de falência, já melhorou muito a categoria de risco para os bancos, porque estabeleceu certos limites ou certas garantias para as falências, alguém faliu o capital disponível ou a sobra de dinheiro disponível para as empresas vai se direcionar para isso e para aquilo. Falta uma coisa que compete a nós, do Congresso, chama-se Cadastro Positivo. Nós fizemos uma reunião dos líderes do Senado ontem e resolvemos pressionar a Câmara para que o Cadastro Positivo, o que é o Cadastro Positivo? É o instrumento que deixa transparente os ex-tomadores e os bons pagadores para que aqueles que estão no Cadastro Positivo possam ter uma taxa privilegiada porque não tem risco emprestar a ele. Então, dá para baixar o spread de forma confortável. O segundo ponto, cobrar imposto do investimento é coisa de maluco. O IOF – Imposto sobre Operações Financeiras é um componente forte na composição do spread, porque os empréstimos para os financiamentos são passíveis de cobrança de IOF. Ou você reduz ou você zera, pelo menos por esse momento, o IOF para você não cobrar imposto sobre o investimento e para você diminuir o spread. Então, você tem que arranjar dinheiro para irrigar a economia e diminuir o compulsório, é uma das formas. E a outra forma é você diminuir o spread. E cabe a nós, por exemplo, atitudes do tipo Cadastro Positivo e a Lei dos Precatórios. Essa é uma das preocupações que nós temos e o que acontece nesse País acontece a partir do município, ninguém mora nem no País e nem no Estado, mora no município e para morar no município você tem que ter uma gestão correta do prefeito. Nesse momento os prefeitos estão quebrados por vários razões e pela crise, mas também por uma crise que foi imposta aos prefeitos com a subtração do IPI e do Imposto de Renda, o IPI de automóveis e o Imposto de Renda para melhorar a condição da classe média. Ótimo, só que quem está pagando a conta disso são os prefeitos que estão quebrados. Quebrados por algumas razões, dentre as quais a crise e a subtração de impostos que foi imposta aos municípios. Para ajudar os municípios e para quase finalizar, é que nós estamos votando, provavelmente na próxima semana, a Lei dos Precatórios, estabelecendo um limite para os entes federados comprometerem com o pagamento de precatório e estamos tentando a antecipação daquele 1% do fundo de participação, aquele acréscimo que era para ser pago no último decêndio do ano, antecipando para agora para que os municípios tenham condição de honrar medidamente os seus compromissos. Então, Presidente Marcos Túlio, eu quero dizer que ter a oportunidade de falar para uma platéia tão seleta e de tão boa qualidade é um privilégio. Em algum outro dia se quiserem fazer algum Fórum privado de pessoas para debatermos a crise, discutirmos, para eu receber sugestões, para eu dar informações, estou à disposição. Eu não quero é interromper uma Plenária com a divagação mais longa do que a que eu já fiz, mas nós estamos tomando providências e estamos atentos para a crise, para as raízes da crise, para os remédios que precisam ser aplicados a crise, com os pés no chão e torcendo não pelo sucesso do Governo, pelo contrário, torcendo pelo sucesso do Brasil, que é o sucesso de todos nós. Muito obrigado. (Palmas!)

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Queremos aqui agradecer ao Senador pela reflexão que nos traz, certamente ele toca em algumas questões essenciais, a necessidade das reformas que esse País continua, ainda, necessitando e que precisamos do Congresso mobilizado para poder buscar realizá-las. Também a discussão como ele traz dos reflexos, hoje, da estrutura da economia brasileira, reflexo da atuação também de governos anteriores ao atual, para poder buscar aqui também ter a condição de enfrentamento dessa turbulência internacional e uma condição diferenciada. Faz algumas análises muito interessantes para nós também, sobre a questão de como sair desse processo de uma maneira mais rápida, mais ágil. Eu acho, Senador, que nós temos aqui também, hoje, o Confea mantém um projeto que ele chama de “Pensar o Brasil - Construir o futuro da Nação”, trazendo uma reflexão de como construir um projeto, que seja um projeto de sociedade, não apenas um programa de governo, para os próximos 20, 30, 50 anos. Nós queremos ajudar esse País a construir essa alternativa e certamente o papel que tem também como contribuição da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia, para ajudar a sociedade a trazer essa reflexão sobre esse projeto. Qual é a infra-estrutura que vai garantir esse futuro que nós queremos para o País, seja em qualquer uma das áreas, seja na área de transporte, seja na área, inclusive, de tecnologia, de pesquisa, na educação, na saúde, mas aquilo que nós podemos contribuir como categoria profissional. Então, esse projeto, nós vamos esperar também uma outra contribuição sua a essa reflexão, nós teremos eleições no ano que vem para governador e teremos eleições para a Presidência da República. Estamos em uma fase de mobilização de toda a categoria, das entidades de classe, do sindicato, dos Creas, do Confea, da Mútua e de todas as nossas organizações para construir uma proposta para poder apresentar também ao debate com os candidatos que se apresentarem no ano que vem. Eu acho que esse é um fator extremamente importante. Uma das questões que tem nos chamado atenção e ontem, no lançamento do programa “Minha Casa, Minha Vida”, nós estivemos lá também

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acompanhando aquele lançamento do programa, o Presidente Lula e também o Ministro da Fazenda colocou e é uma realidade muito interessante, pela primeira vez estamos mudando um pouco o foco do enfrentamento de crise também, que o senhor se lembra que em governos anteriores, que é histórico aqui no Brasil, em momento de crise nós cortávamos os investimentos e aumentávamos os juros. O senhor colocou muito bem aqui, nós temos que buscar juros compatíveis e não só juros através da definição do Banco Central, mas a redução do spread também para poder garantir. No início desse ano houve, por parte da Imprensa Nacional, uma divulgação de uma informação que nos preocupava. O setor industrial em São Paulo estava pagando mais de juros do que de folha de pagamento direta, sem encargos. Isso é extremamente preocupante, dentro de um processo como esse que o senhor coloca aqui muito bem, que nós precisamos trazer reflexões também porque o setor produtivo nacional... (Corte na gravação – CD 03) ...Permitir eu gostaria de nós abrirmos pelo menos para duas ou três manifestações e o senhor fazer uma consideração ao final delas para nós aqui no Plenário.

O SR. JOSÉ AGRIPINO MAIA (SENADOR/RN) – Eu gostaria muitíssimo, agora, eu tenho um problema, marquei uma entrevista coletiva ao meio dia na direção nacional do partido, sobre notícias que envolvem o nome do partido e o meu próprio nome. A Camargo Corrêa fez doações legais ao meu partido do Rio Grande do Norte e com recibos que foram pré-exibidos. Então, nós vamos dar uma coletiva agora e, inclusive, dizer, Presidente, que nós vamos querer ter acesso ao processo, se nos negarem nós vamos entrar no Supremo Tribunal Federal, porque as informações que estão lá poderão ensejar processo que eu moverei contra quem quer denegrir a imagem do meu partido ou a minha imagem. Eu não recebi doação nenhuma, quem recebeu foi o partido político, dentro de limites previstos pela lei, de uma empresa que pode contribuir e contribuiu legalmente. Se não tem financiamento público de campanha, você vai fazer campanha política e não foi campanha minha, foi campanha de prefeitos municipais do meu partido. A Camargo Corrêa não tem uma única obra, Anjelo está aqui e é testemunha, não tem uma única obra no meu Estado, a legitimidade fala por si só. Então, quem faz política com lisura e com altivez tem, nesses momentos, que dar as respostas corretas, altivas e duras, para que não nos venham tentar desviar o foco da investigação na refinaria de Pernambuco, como doações que foram legais para partidos políticos que tem uma história, responsabilidade e tem argumentos para apresentar. Então, é por isso que nós, eu pediria desculpas a platéia porque já são dez para meio dia e a coletiva está marcada para meio dia. A minha assessora apareceu e fez um bilhetinho aqui e disse: “coletiva ao meio dia”. Por isso que abreviei a minha exposição, peço desculpas, mas a causa eu acho que todos compreendem.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Perfeito. Vou passar só para as nossas homenagens, nossos agradecimentos e convidaria o nosso Presidente da Mútua, Anjelo da Costa Neto, para fazer a entrega ao Senador da revista da WEC e também das conclusões que nós tivemos no maior Congresso Mundial de Engenharia que foi realizado aqui em Brasília, de 02 a 05 de dezembro. (Palmas!) Convidaria o Conselheiro Pedro Lopes para fazer a entrega da nossa memória, do livro de comemoração dos nossos 75 anos ao nosso Senador. Convidaria o Conselheiro Modesto para fazer a entrega do certificado de participação do Senador conosco nessa Plenária de hoje. (Palmas!) Senador, gostaríamos de passar as suas mãos, representando aqui o nosso sistema profissional, uma placa de agradecimento a defesa dos interesses do sistema Confea/Crea e da nossa categoria no Congresso Nacional pela sua atuação, é uma honra muito grande para nós a sua participação nesse processo. (Palmas!) Senador, entendendo aqui a urgência da sua saída, passamos ao senhor para a sua despedida.

O SR. JOSÉ AGRIPINO MAIA (SENADOR/RN) – Bom, a assessoria de imprensa falou quase o que eu queria dizer, foi tanto peso nas homenagens que eu tenho é que agradecer pelo convite, reiterar a disposição de voltar a esse Fórum, que eu reputo, do melhor nível que tem só contribuição a dar ao País e a minha obrigação, como Senador e como engenheiro, é voltar aqui para aprender com vocês e para trocar ideias com vocês, de resto é desejar boa sorte ao Confea e que ele continue a prestar os serviços que presta a categoria e ao País. Muito obrigado. (Palmas!)

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Vou pedir ao Vice-Presidente para continuar com a nossa Plenária, enquanto eu acompanho aqui o nosso Senador.

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ANEXO V - PROTOCOLO: CF-3803/2008. INTERESSADO: CREA-PB. ASSUNTO: PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO DA DELIBERAÇÃO Nº 154/2008-CCSS. DELIBERAÇÃO Nº 047/2009 – CCSS.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – OK. Retirado, então, o processo CF-0357/2009 e a Deliberação 044/2009 da CCSS. Retirado de pauta. Próxima é a 047, o processo CF-3803/2008. Interessado: Crea-PB. Pedido de reconsideração da Deliberação 154/2008 da CCSS.

O SR. ETELVINO DE OLIVEIRA FREITAS (Conselheiro Federal/SE) – Considerando que o convênio de auxílio financeiro para a realização das eleições no âmbito do Sistema Confea/Crea – 2008, entre o Confea e o Crea-PB não pôde ser assinado em razão da inadimplência do Regional perante a Receita Federal do Brasil. Considerando que à época a Procuradoria Jurídica do Confea, manifestou-se pela impossibilidade de realização do convênio, em razão de tal inadimplência. Considerando que a Deliberação n.º 154/2008-CCSS, frente ao óbice encontrado para a realização do convênio, deliberou pelo arquivamento do processo CF-1427/2008 que tratava do assunto. Considerando que o Crea-PB alega, em seu pedido, que a Decisão PL-0481/2008, que decidiu pela concessão a todos os Creas de auxílio financeiro para realização das eleições do Sistema Confea/Crea, no ano de 2008, desobriga o Regional de estar adimplente para a ocorrência do repasse financeiro. Considerando que o Crea-PB junta, em seu pedido, a Certidão da Secretaria da Receita Federal, datada de 1º de outubro de 2008, e a Certidão Conjunta da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e da Secretaria da Receita Federal do Brasil, datada de 26 de junho de 2008. Considerando que a PROJ manifestou-se pela impossibilidade de pedido de reconsideração quanto à Deliberação de Comissão Permanente, visto que não há previsão regimental para tanto. Considerando, ainda, que a apresentação tardia das certidões faltantes não supre a falta da certidão requerida à época. Considerando que os requisitos impostos pela legislação Federal, com a adimplência com a Fazenda Pública, não podem ser afastadas por decisão do Plenário do Confea. Deliberou: propor ao Plenário do Confea não conhecer do Pedido de Reconsideração à Deliberação nº 154/2008-CCSS. Este é o parecer.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Em discussão a Deliberação 047/2009. Conselheira Ângela Canabrava.

A SR.ª ANGELA CANABRAVA BUCHAMNN (Conselheira Federal/PR) – Conselheiro Etelvino, eu gostaria de saber: sendo um pedido de reconsideração não teria que ser dirigido ao Plenário e não a Comissão?

O SR. ETELVINO DE OLIVEIRA FREITAS (Conselheiro Federal/SE) – Ele, na realidade, é o seguinte: não tínhamos deliberado no Plenário, a decisão foi uma decisão na Comissão, ela não veio ao Plenário. Então, ele está reconsiderando (...) na própria Comissão.

A SR.ª ANGELA CANABRAVA BUCHAMNN (Conselheira Federal/PR) – Eu pediria, Presidente, ao jurídico, saber se existe um instrumento de pedido de reconsideração a uma deliberação da Comissão que nem chegou. Eu não vejo no Regimento, na 1.015, esse instrumento, se existe eu gostaria de saber.

O SR. ETELVINO DE OLIVEIRA FREITAS (Conselheiro Federal/SE) – A Procuradoria está aqui no considerando: “considerando que a PROJ manifestou-se pela impossibilidade de pedido de reconsideração quanto à Deliberação de Comissão Permanente, visto que não há previsão regimental para tanto”. O parecer da PROJ diz que não caberia.

A SR.ª ANGELA CANABRAVA BUCHAMNN (Conselheira Federal/PR) – Então, mais uma pergunta, se é uma deliberação que já foi concluída na própria Comissão, não veio ao Plenário, eu acho que não deve vir ao Plenário, principalmente denominada como pedido de reconsideração.

O SR. ETELVINO DE OLIVEIRA FREITAS (Conselheiro Federal/SE) – É o seguinte: para corrigir, inclusive é uma falha da Comissão e nós não poderíamos arquivar o primeiro, quem pode arquivar é o Plenário. Seria uma questão, inclusive, para corrigir uma falha já existente lá. Todos os encaminhamentos nós estamos encaminhando ao Plenário, a decisão pelo arquivamento dos processos que estão lá.

A SR.ª ANGELA CANABRAVA BUCHAMNN (Conselheira Federal/PR) – Eu aconselharia, não sei se tenho condição para isso, Etelvino, sugerindo que voltasse a Comissão e viesse não como pedido de reconsideração, como uma deliberação da Comissão e solicitação de arquivamento. Porque está prejudicado, a meu ver, um pedido de reconsideração dirigido a Comissão e se é para corrigir o rito, o rito tem que ser

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corrigido voltando, então, como o coordenador da Comissão está sugerindo, como uma deliberação da Comissão solicitando o arquivamento no Plenário.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Conselheiro Etelvino, eu acho que era prudente que pudesse ser retirado de pauta para que pudesse ser corrigido. Realmente, não há nenhuma previsibilidade para pedido de reconsideração de Comissão e mais ainda, porque eventualmente uma decisão desse Plenário ainda geraria o direito ao pedido de reconsideração.

O SR. JOSÉ TADEU DA SILVA (Coordenador do CP) – Senhor Presidente, só uma colocação, está retirado de pauta, mas é só uma colocação para aproveitar o assunto.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Só um minutinho, Tadeu. O coordenador do Colégio de Presidentes quer se manifestar, eu peço autorização ao Plenário para a manifestação do nosso coordenador. OK, por favor.

O SR. JOSÉ TADEU DA SILVA (Coordenador do CP) – Obrigado, senhores Conselheiros, senhor Presidente. Com relação a essa questão o Conselheiro Etelvino colocou que não há previsão regimental e não há mesmo. Dessa forma nós ficamos prejudicados no amplo direito de defesa nosso, por caber só o pedido de reconsideração ao Plenário, nós deveríamos ter, nessa instância deliberativa das Comissões, o direito de manifestação de fazer a defesa em situação como essa. Isso seria o amplo direito de defesa previsto na Constituição. Então, como há possibilidade de no futuro acertar essa questão regimental e, quando fizesse, levasse em consideração mais esse amplo direito de defesa, mais essa instância para que os Creas pudessem se manifestar e se defender, não só pedindo ao Plenário e apresentando recurso ao Plenário, mas também lá na Comissão nós temos, nessa instância, o direito de defesa.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Não há nenhuma dificuldade, hoje, para o Regimento que qualquer processo, na Comissão ou com o Conselheiro, seja baixado em diligência ou que as partes possam também interagir para poder influir sobre uma decisão, só que ela não é decisão no nível da Comissão, só é decisão em nível de Plenário. Então, o pedido de reconsideração só geraria uma possibilidade de reconsideração da decisão efetiva. O que você propõe é a ponderação e ela é interessante, mas ela já existe, não precisa nem alterar o Regimento, porque tanto a Comissão como o Conselheiro como o interessado pode interagir para poder buscar a complementação das informações que leve, inclusive, a convicção da elaboração de um relatório e de um voto ou de uma deliberação de Comissão. Não há nenhuma dificuldade para isso nessa interação. O que, talvez, aconteça é porque as Comissões, as deliberações das Comissões normalmente não são tornadas públicas antes de virem ao Plenário, só são transformadas em situações públicas quando vem ao Plenário e é de conhecimento de todos, mas a possibilidade de um Crea ou entidade ou ONG ou qualquer órgão que convenia conosco aqui e interagir com a CCSS, ela é assegurada em qualquer momento.

O SR. JOSÉ TADEU DA SILVA (Coordenador do CP) – Presidente, não é questão de não estar assegurado, é questão da formalização de que dentro do que diz a Constituição do País, do amplo direito de defesa e nós sabemos que depois que a Comissão delibera, quando chega aqui dificilmente vai ser mudada uma deliberação da Comissão, dificilmente vai ser mudada. E, às vezes, é um documento, é uma informação que, talvez, até na diligência poderia resolver, sabemos que, às vezes, acontece isso. Mas se incluísse no Regimento mais esse direito dos Creas poderem, antes de vir a Plenária, se defender, seria muito bom.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Perfeito. Conselheiro Modesto Santos.

O SR. MODESTO FERREIRA DOS SANTOS FILHO (Conselheiro Federal/RN) – Presidente Marcos Túlio e Presidente Tadeu, eu fico me perguntando aqui sobre a questão da celeridade processual, nós darmos a uma abertura, sem querer entrar no mérito da discussão, em termos de direito da ampla defesa, que é assegurado, o pedido de reconsideração já está previsto, um outro pedido na Comissão na questão do tempo, senhor Presidente, aqui no Conselho. Está mais ou menos essa consideração.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Fica em observação, é uma proposta que deverá ser analisada pela CCSS, pelas Comissões, principalmente pela CONP, porque essas questões passam pela normatização para uma análise futura. Voltamos a CCSS, para a Deliberação 299/2008 já que a 047 também foi retirada.

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O SR. ETELVINO DE OLIVEIRA FREITAS (Conselheiro Federal/SE) – Senhor Presidente, ainda voltando. Eu pediria Questão de Ordem ao seguinte: segundo nos consta o rito está perfeito, eu gostaria, se fosse possível, que a PROJ se pronunciasse a respeito dessa deliberação, se ela está correta. A informação que nós temos é que está correta essa deliberação.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – a decisão a Conselheira Ângela não a questionou é apenas que não existe quando você coloca lá assunto lá em cima na deliberação está pedido de reconsideração da deliberação no CCSS.

O SR. ETELVINO DE OLIVEIRA FREITAS (Conselheiro Federal/SE) – por isso que está sendo proposto aqui justamente não atender. não receber não reconhecer justamente porque a solicitação não cabe quer dizer a deliberação eu gostaria que se pronunciasse porque nós estamos.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – A Conselheira Ângela não questionou a deliberação. É apenas que não existe quando você cololca, lá em cima na deliberação, “assunto: pedido de reconsideração da deliberação CCSS”.

O SR. ETELVINO DE OLIVEIRA FREITAS (Conselheiro Federal/SE) – Por isso que ela está sendo proposta aqui, senhor Presidente, justamente não atender, não receber, não reconhecer. Justamente porque a solicitação não cabe. Então, eu gostaria que se pronunciassem.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Eu pediria a PROJ que, por favor, pudesse fazer o pronunciamento, por solicitação do nosso coordenador da CCSS, Conselheiro Etelvino Freitas.

O SR. JOÃO CARVALHO NETO (PROJ) – Boa tarde, senhor Presidente, senhores Conselheiros. De fato o encaminhamento da CCSS me parece correto, não cabe mesmo, não há previsão no Regimento de pedido de reconsideração da decisão da Comissão, da deliberação da Comissão, por isso que o pedido aqui não está sendo conhecido, porque ele não é admissível, se não é admissível não é conhecido. Justamente, ele não é admissível porque não há previsão no Regimento.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Conselheira Ângela.

A SR.ª ANGELA CANABRAVA BUCHAMNN (Conselheira Federal/PR) – Eu acho que nós temos que tomar muito cuidado quando fazemos uma interpretação dessa forma, que pode condicionar uma modificação de rito, de condução das deliberações e das Comissões em relação ao Plenário, significativa. Primeira coisa: foi deliberado e encerrado o assunto dentro da Comissão. Primeiro é constatação, é isso que o Etelvino acabou de nos dizer. Segundo, como estava encerrado o assunto dentro da Comissão e não veio a Plenário, o interessado busca na Comissão resolver o problema. Então, o que nós vemos é o seguinte: a Comissão tem que deliberar dentro da Comissão e sair uma deliberação da Comissão ao Plenário sobre o assunto. Isso não impede que o assunto volte ao Plenário, mas como uma deliberação da Comissão e não a Comissão responder como se fosse o próprio Plenário. Então, é disso que eu estou falando. Então, é fundamental que reestabeleça o rito, porque, senão, estamos queimando a etapa de defesa no Plenário. É fundamental que se a Comissão entende que é assim, que vote isso que está sendo dito dentro da própria Comissão e encerre o assunto lá. Volta à notícia, se vai arquivar ou não é outro problema. Se achar por bem que deve vir ao Plenário, vem como uma deliberação da Comissão e aí inicia o processo, ele que peça a reconsideração da PL e não da decisão da Comissão dentro de uma reunião Plenária.

O SR. ETELVINO DE OLIVEIRA FREITAS (Conselheiro Federal/SE) – O que você me diz, João? Eu estou buscando uma orientação jurídica.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Conselheiro Lino.

O SR. LINO GILBERTO DA SILVA (Conselheiro Federal/ Representante das Instituições de Ensino Técnico) – Presidente, nós já tivemos um fato semelhante na nossa Comissão, na CEAP, inclusive de uma consulta e a própria Comissão devolveu ao interessado dizendo que não cabe aquela consulta a Comissão. Eu acho que para resolver a situação nós poderíamos baixar esse entendimento, que como não é previsto nos nossos regulamentos a própria Comissão delibera retornando ao interessado e quando vim ao Plenário, vim como decisão da Comissão e até citar no caso aí, pode até citar nos considerandos que foi feito um pedido de

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revisão para o interessado. Mas, na realidade, como os nossos regimentos não prevêem a situação, a própria Comissão no seu âmbito deveria devolver ao interessado dizendo que não cabe a ele esse tipo de intervenção no meio de um processo. Na realidade não é um pedido de reconsideração, é um pedido de revisão de uma decisão de um documento que não foi, que está decidido no âmbito da sua Comissão e não no âmbito do sistema. Então, eu acho que para o bom andamento deveria sim a própria Comissão, no seu âmbito, devolver ao interessado dizendo que não cabe pedido de revisão naquele momento.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Conselheiro Etelvino Freitas.

O SR. ETELVINO DE OLIVEIRA FREITAS (Conselheiro Federal/SE) – Eu gostaria, senhor Presidente, que a Procuradoria Jurídica se manifestasse.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Doutor João, por favor, para a manifestação por solicitação do coordenador da CCSS.

O SR. JOÃO CARVALHO NETO (PROJ) – Sim, senhor Presidente. Eu tive uma informação agora, realmente, no ano de 2008 a CCSS arquivou o processo no âmbito da Comissão. Esse não me interessa o procedimento mais correto, mesmo que seja deliberando arquivar o processo, a deliberação deve ser encaminhada ao Plenário e o Plenário decidir pelo arquivamento do processo e isso não ocorreu naquela época, mas não impede que isso seja feito agora, regularizando o rito processual.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Coordenador, foi feita a ponderação de retornar a CCSS, a CCSS encaminhar ao Crea da Paraíba informando da impossibilidade de ter pedido de reconsideração na Comissão e a CCSS analisar a possibilidade de retornar a esse Plenário a sua proposta de arquivamento para ser analisado pelo Plenário.

O SR. ETELVINO DE OLIVEIRA FREITAS (Conselheiro Federal/SE) – OK, senhor Presidente. Como foi dito aqui, a intenção era corrigir, está ótimo, perfeito. Atende totalmente.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Conselheiro Martinho Nobre.

O SR. MARTINHO NOBRE TOMAZ DE SOUZA (Conselheiro Federal/PB) – Presidente, sobre esse processo eu gostaria de colocar outra questão, que é a questão da PL-0481/2008. Ela desobriga o Regional de apresentar, de está adimplente para a ocorrência do repasse financeiro, é o que diz no processo. Então, essa PL, a meu ver, está dando condições ao Crea de pedir esse recurso, mesmo estando inadimplente e mais embaixo isso contradiz a legislação federal. Consequentemente, essa PL está infringindo uma lei maior, que é a lei federal. Como é que fica essa PL nessa situação?

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Conselheiro Martinho Nobre, você poderia explicitar um pouco mais a contradição, com qual legislação e artigo.

O SR. ETELVINO DE OLIVEIRA FREITAS (Conselheiro Federal/SE) – Eu posso fazer, senhor Presidente.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Conselheiro Etelvino Freitas.

O SR. ETELVINO DE OLIVEIRA FREITAS (Conselheiro Federal/SE) – Na nossa PL, na PL que foi aprovado esse apoio financeiro para as eleições, ela diz que não seria impedimento a inadimplência dos Creas com o sistema, é bem claro. Só que na análise quando nós fizemos isso, inclusive consultamos a Procuradoria Jurídica e ele pode nos socorrer aqui se não formos felizes na nossa explicação, e como está, inclusive, nessa deliberação, que nós como o Plenário do Confea, nos nossos convênios, nós podemos deliberar as nossas dívidas com o nosso sistema, mas não com a Receita Federal. Nós não podemos chegar aqui e dizer: “nós vamos aceitar qualquer tipo de inadimplência”; isso sim pode com o sistema, mas não com a Receita Federal, que foi o caso. O caso do Crea-PB, na época, ele estava com inadimplência com a Receita Federal. Então, quer dizer, infelizmente na nossa PL aqui ela não foi clara nessa situação, mas esse foi o parecer da Jurídica.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Perfeito, na verdade, é o seguinte: é uma discussão que vem a tona agora no nível de detalhe necessário a compreensão do processo, porque o Confea pode abrir mão

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da imprensa interna em alguns assuntos, mas no órgão público não pode em nenhum momento fugir a obrigatoriedade de cumprir a Legislação Federal em todos os casos, ela não teria poder sobre isso, mas de todo jeito já está retirado pela ponderação do Martinho para análise do rito processual que eu espero venha agora adequadamente pela CCSS passamos a próxima Deliberação 299/2008, coordenador.

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ANEXO VI - DEBATE REALIZADO EM PLENÁRIO.

O SR. JOSÉ TADEU DA SILVA (Coordenador do CP) – Mais uma vez eu agradeço aos Conselheiros, ao Plenário por essa concessão, mas essa palavra eu garanto que vai ser ao final, não vou ficar me manifestando naquele momento.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Fique tranqüilo coordenador, é o seu papel que está aqui no Plenário e todos os demais para que possam se manifestar tantas vezes quanto sejam necessárias e concedidas pelo Plenário.

O SR. JOSÉ TADEU DA SILVA (Coordenador do CP) – Mas eu não poderia deixar de me manifesta no final do bloco que foi aprovado aqui da CCSS, na qualidade de coordenador do Colégio de Presidentes, representando os demais Creas aqui deste Plenário, mais para fazer uma reflexão junto com este Plenário. Nós tivemos em todos os blocos algumas deliberações e estamos protestando a deliberação na decisão do Plenário, perfeita, não há problema nenhum. Mas fazendo a reflexão, vários Creas aqui vão ter que fazer devolução de recursos ou de convênios, de eventos ou de eleições ou do Congresso de profissionais, estadual de profissionais. Você teria aqui, por exemplo, o caso do Crea Acre que foi presidido pelo colega Maria Pinheiro, logo tem que devolver na deliberação quinze mil, na outra mais dez mil, são 25 mil reais. Eu acredito que esses valores pesam para o nosso Crea, mas devemos falar que não vai ter que fazer, porque nós entendemos que é o recurso de CNPJ para CNPJ, não é da gestão, não é do Presidente pessoa física. Uma decisão que foi o valor de 2004 e outra de 2006 de quinze e dez mil, estou pedindo esse exemplo, serve para os demais casos que foram aprovados. Pois bem, o Crea Acre vai devolver os 25 mil reais da gestão do problema que houve em 2004 do recurso repassado pelo Confea em 2004 e outro 2006, ele vai sofrer na gestão dele por essa gestão que ocorreu lá atrás. Aí eu pergunto: o que o Amarildo pode fazer com relação há algo que não foi ele que criou no Crea dele por uma gestão que teve em 2004? Por outro lado o Conselho Federal aprovou as contas de 2004, eu estou entendendo que esses valores estão aprovados também. Então, tem que ter consequência para o gestor da época, o gestor tem que ter consequência, nós somos fiscalizados pelo Tribunal de Contas e pelo próprio Conselho Federal. Com relação às eleições eu faço a seguinte reflexão, inclusive acabei de aprovar aqui, não aprovou, foi feito o pedido de vistas. O Crea São Paulo realizou as eleições do sistema Confea/Crea, (...) 133 mil reais comprovada no processo, a Comissão entendeu que só 79 mil desses 133 mil correspondiam ao que estava no convênio, o valor máximo foi de 101 mil, portanto o Crea São Paulo vai ter que devolver 21, como outras Creas vão ter que devolver no processo eleitoral. Mas nós realizamos eleições para o Confea, gastamos, suspendemos esses recursos para que a eleição não ocorresse e vamos ter que arcar com essa diferença, não é o dos 101, é o dos 133 mil no caso de São Paulo e outros Creas que arcaram com essa despesa. Então, não seria mais conveniente para nós não realizarmos eleições e só para o próprio Confea vai e realiza eleição, faça, gaste e não precisamos prestar conta e não precisamos arcar com esse prejuízo, porque se para realizar a eleição for necessário 133 mil e sovamos reaver 79 mil, o Conselho teve que bancar o sistema. Então, eu estou colocando essas questões, não estou fazendo crítica senhor presidente, principalmente para nós refletirmos. Por isso é importante senhor Presidente a questão do fundo que temos que criar, porque certamente esses Creas vão ter dificuldade para repassar esses valores e nós precisamos de uma solução para que faça o sistema funcionar realmente de forma integrada na integração do sistema, na unificação do sistema que estamos pensando. O que nós discutimos terça-feira lá na Crea-DF e da possibilidade de gerarmos não só fundo da repartição origem que está com problema. Eu estava dizendo agora a pouco para o Conselheiro Etelvino e para a Karine assina agora convênio da repartição origem, não há problema nenhum, desde que alguém assuma que se haver qualquer problema com a questão financeira de algum recurso que hoje eu tenho total controle no banco e poderemos manter, porque é essa dificuldade que a nossa informática está tendo junto com a informática do Crea e de um fundo dos próprios Creas trabalhando com local e percentual do valor do SIC, da mutua para esse fundo, porque com certeza senhor Presidente os Creas, principalmente os maiores vão ter dificuldade e eu e o Confea criei todos os Creas nos 27 estados e temos que arrumar uma solução para esses presidentes que, aliás, senhor Presidente estão fazendo um boa gestão, e os senhores sabem disso, estão fazendo uma boa gestão todos os presidentes estão aí. E nós precisamos olhar com carinho e com atenção e é isso que eu pediria ao Plenário essa sensibilidade para que olhe as nossas administrações, não é contemplando a gestão, mas premiar os que fazem boa gestão em seus Creas. Obrigado pela atenção.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Obrigado. Conselheiro Modesto e depois Conselheiro Etelvino Freitas.

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O SR. MODESTO FERREIRA DOS SANTOS FILHO (Conselheiro Federal/RN) – Presidente, fazia tempo, fora os livros de história, que eu não tinha visto aqui uma coisa parecida com a evolução constitucionalista de São Paulo de 1932, parecido com o que o Presidente Tadeu está falando aqui. Eu queria só fazer uma correção, queria contrapor o Presidente do CP no seguinte aspecto: a eleição Presidente, não foi só do Conselho Federal, a eleição foi para Presidente do Conselho Federal, para Presidente do Crea de São Paulo, para o Diretor Geral da Mútua. Então, a parcela do Confea nas eleições no valor total foi bastante significativo, esse é o primeiro esclarecimento que eu gostaria de fazer. Nós participamos e pregamos em 1932 e como Getúlio Vargas foi lá e fez a reunião para manter a separação de São Paulo do Brasil. Então, aqui nós também pregamos isso nessa eleição, o Confea participou com bastante recurso sobre isso aí. Quero dizer também que não tive a oportunidade de falar ontem, o senhor que está representando os presidentes e eu tenho também o dever de representar esse Plenário e questionar, nós fizemos o PRODAFISC, um treinamento e é a primeira vez que nós fazemos, porque existia, na verdade, existe, mas queria reafirmar o seguinte: para os Conselheiros que não estavam aqui nós eu e a Conselheira Ângela, o Conselheiro Idalino sobre a coordenação da Conselheira Ana Karine, pasmem Conselheiros e esse dado é real. Nas discussões sobre o PRODAFISC dos possíveis erros eu tive a oportunidade de fazer uma constatação e de quatro Creas que fizeram os questionamentos e eu trouxe os processos das pessoas que estavam participando, vou dizer aqui o nome dos Creas: Pernambuco, Rio, Rio Grande do Sul, Tocantins e outro que não me lembro todos os processos senhor Presidente, caros Conselheiros o erro era oriundo dos regionais. Nós aqui do Plenário, do Conselho Federal nós temos claro aqui, não há ninguém falível, mas nesse caso nessas questões de análise, de prestação de contas, de PRODAFISC nós não tivemos nenhuma participação, o erro infelizmente estava no regional e nós fizemos a nossa parte de treinamento e espero que não tenha. Então, nesse esclarecimento senhor Presidente e caros Conselheiros eu queria fazer esse contraponto aqui.

O SR. ETELVINO DE OLIVEIRA FREITAS (Conselheiro Federal/SE) – Senhor Presidente e senhores Conselheiros olha bem, eu tenho um entendimento diferente para a questão dos PRODAFISCs dos convênios e desse da eleição. Eu acho que os convênios, é como o Conselheiro Modesto falou, no dizer eles ocorreram e ocorreram por falta de preparo, de prestação de contas e isso basicamente talvez com o conhecimento da Legislação a maioria. Agora, difere senhor Presidente que eu vejo da questão da eleição para que nós não pudéssemos dar o mesmo tratamento, eu não sei que tipo de instrumento, talvez foi feito convênio, mas nesse caso eu acho que não caberia um convênio, acabaria outro tipo de verba indenizatória, alguma coisa desse tipo que realmente é diferente, quer dizer, o Crea que teve no bom sentido a expertise e a esperteza ou ele raciocinou muito bem, ele fez suas despesas algumas jogando para depois. Mas eu falo bem claro o Crea Pará, que foi o que mais voou na análise foi o Crea Pará. Ele teria que deslocar pessoas de uma distância muito grande e tinha que fazer o pagamento de diárias, compra de passagens e basicamente foi à grande despesa dele, quer dizer, ele vai ter que devolver, porque não está de acordo com o convênio. Mas é isso que eu pergunto e proponho que nós vejamos pelo menos uma solução para essa questão, não de aceitar a forma Jurídica, foi o convênio, não de aceitar esse convênio dessa forma errada. Mas de vermos que instrumento nós possamos dar para uma despesa que foi realizada e tinha que ser realizada naquela época, não tinha como ser diferente. Eu acho que temos que ver um instrumento e eu proponho ao Plenário, se o Plenário estudar e propuser aqui na próxima Plenária uma forma de indenizarmos essas despesas que foram glosadas no sentido de data, não glosada no sentido de ser uma coisa indevida. Então, eu acho que eu teria essa proposta e se o Plenário achar que devamos apresentar um estudo aqui, uma proposta para que possamos realmente sanar. São coisas diferentes é a questão do convênio entre o PRODAFISC, eventos e esse da eleição.

O SR. JOSÉ TADEU DA SILVA (Coordenador do CP) – Gostaria de comunicar a minha ausência, vou precisar me ausentar, para ir a São Paulo. Estou com problemas lá no Conselho para resolver e depende da minha presença física lá. Eu pediria permissão aos Conselheiros, ao Plenário para poder me retirar nesse momento.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Muito obrigado ao nosso coordenador do colégio pela sua participação até aqui. Logicamente o coordenador estará sempre convidado para poder participar de todas as nossas Plenárias durante toda ela, mas entendemos como entendemos também para os presidentes (...) que também não se encontram nesse momento que ele atualmente não pode acompanhar em todo. Bom retorno e muito obrigado pela sua participação aqui. Conselheiro Clemerson e depois Conselheira Ângela.

O SR. JOSE CLEMERSON SANTOS BATISTA (Conselheiro Federal/AP) – Boa tarde a todos. Eu gostaria de concorda com uma das colas do Presidente do Crea São Paulo no que diz respeito à criação desse fundo para ajudar os Creas. Por exemplo, sustentabilidade que seria uma das salvações dos um e meio que se

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encontra paralisado e enquanto isso os Creas continuam com suas dificuldades, tendo as contas paralisadas, porque nenhum Crea quer ficar inadimplente com a Receita Federal, com o FGTS, ele não pagou, porque realmente não tinha o recurso para pagar, porque tinham outros e não temos de onde tirar é como tirar leite de pedra. Então, nós temos que parar de tapar o solo com a peneira e começar a ver o sistema como um sistema e começar e tem que dar uma solução para esses Creas pequenos, porque senão vamos acabar inviabilizando a maioria deles e todo o tempo vai ter esse problema de devolver recurso, porque o Crea está inadimplente, não apagou a Receita, não pagou o INSS, porque não pagou o parcelamento. Então, Presidente nós temos que ter a coragem de resolver de uma vez por todas esse problema.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Conselheira Ângela.

A SR.ª ANGELA CANABRAVA BUCHAMNN (Conselheira Federal/PR) – Bem, eu acho importante a oportunidade Presidente que nós estamos tendo de divulgar um pouco o que foi a nossa reunião no Distrito Federal entre o Colégio de Presidentes e os Conselheiros Federais. Houve uma evolução no sentido de compreensão das duas partes, do papel de cada um e de buscássemos um caminho como do Clemerson, como esse que o Etelvino acabou de sugerir, extremamente pertinente, se não há como resolver do ponto de vista de convênios algum outro instrumento é importante para dar suporte aos Creas que não têm as mesmas condições financeiras e precisam ter sustentabilidade. Eu acredito e é uma pena que o Presidente do Colégio de Presidentes tenha se retirado, que quando ele sugere o apoio do Confea ao processo eleitoral como um todo eu acredito que ele está imaginando os Creas que estão dentro daquela margem de não ter condição de fazer a gestão e viabilizar o processo eleitoral. Eu acho que isso realmente tem que ser um tratamento diferenciado e nós pode pensar isso futuramente e é fundamental que nós não criemos só o fundo Clemerson, mas que nós criemos formas para que os instrumentos que nós já temos sejam efetivados e nessa perspectiva o nosso superintendente financeiro que hoje é o senhor Luiz Gustavo tem buscado e tem nos orientado, no sentido de que estamos trabalhando para aprimorará a forma de estabelecimento dos convênios e isso com certeza deve sanear que na medida em que for definido pelo Plenário imediatamente nós teremos os convênios assinados e dificilmente teremos problemas como constamos nos dois últimos anos por dificuldade no trâmite do processo. Era isso. Obrigada.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Obrigado Conselheira Ângela. Conselheiro Cláudio Calheiros.

O SR. CLÁUDIO PEREIRA CALHEIROS (Conselheiro Federal/AL) – Ele pediu primeiro.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Conselheiro Lino.

O SR. LINO GILBERTO DA SILVA (Conselheiro Federal/ Representante das Instituições de Ensino Técnico) – Presidente, eu até fico satisfeito, porque nas últimas Plenárias eu tenho me manifestado exatamente nesses pontos, que me entristece ter que votar favorável a devolução de um dinheiro que nós sabemos que foi gasto devidamente. Então, eu acho interessante que a coisa esteja vindo a tona e grande parte dos nossos Conselheiros estão reconhecendo da necessidade de nós sentarmos e acharmos uma solução. Qual solução? Não sei, não pode ir contra os regulamentos que todos os instrumentos Jurídicos e principalmente de fiscalização do TCU para que nós não ponhamos o nosso patrimônio a risca. Então, nós temos que achar uma forma de continuar amparando esses regionais quer por necessidade deles, quer por necessidade nossa. E a Conselheira Ângela levantou o fato da reunião com a maioria das presidentes de Crea, acho que é um ponto que devíamos agendar para uma próxima reunião. De que forma nós podemos fazer para não infringir a Legislação e repassar o recurso e eles cumpram o papel deles e nós cumprimos o nosso papel e pior ainda a corda arrebenta sempre do lado mais fraco, foi exatamente naquele Crea que trás problemas financeiros. Com certeza o Presidente Tadeu, como eles disseram no trabalho, devolveu os 14 mil reais e não tem problema os 14 mil ou dos cem mil reais, mas é injusto e essa injustiça nós temos que fazer a correção. E eu ainda em função dos assuntos tratados aqui eu tenho um ponto a colocar, nós não queremos eleições diretas para tudo? Nós não estamos pegando eleição direta para tudo e nós temos dito, visto por aí e conversado de que existe um custo financeiro e auto. Senhores, eu não estou dizendo que sou favorável ou contra este ou aquele processo, mas nós devemos ter um cuidado na hora que ele propor alguma coisa de analisar os custos financeiros deste processo. Alguém falava ontem: nós temos que fazer eleição direta com a mútua, eleição para coordenador, eleição para isso e para aquilo é um custo de um processo eleitoral, além do custo individual do candidato. Então, o custo do sistema. Nós precisamos também ao propor essas novas técnicas, essas novas formas e

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analisar esse aspecto. Mas, por favor, gente vamos sentar e vermos se na próxima Plenária nossa nós já tragamos uma fórmula mágica de resolver o impasse dessa situação.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Conselheiro Cláudio Calheiros. Os que desejarem se inscrevam.

O SR. CLÁUDIO PEREIRA CALHEIROS (Conselheiro Federal/AL) – Senhor Presidente e senhores Conselheiros, realmente é bastante doloroso para a gente aqui quando votamos que um Crea, qualquer Crea independente do tamanho dele pequeno ou grande ou médio é a devolução de recurso, mas temos que entender que quando os recursos são aprovados e são liberados deve ser aplicado dentro de uma norma, dentro de um convênio. Nós Conselheiros temos que cumprir antes desse processo chegar para a CAIS ou para a CCSS, ele passa por um sistema de Auditória, a Auditória é que faz uma análise se existe um convênio, se existe as normas nós temos que se basear o que está aprovado, o que está escrito, porque amanhã se nós fugirmos disso aí vamos ser responsabilizados vai ser chamado a responsabilidade, porque aprovamos ou autorizamos alguma coisa que não está dentro da norma, o papel da CCSS é esse é analisar dentro de um parecer contábil e jurídico para que possamos vim para cá se posicionar, infelizmente está ocorrendo alguma coisa e está existindo alguma coisa que não está correto. Então, temos que encontrar alguma solução, se em alguns Creas está tendo dificuldade de pessoal para gerenciar esse recurso ou as entidades que recebem o recurso para gerenciar, os recursos que são repassados através de convênios nós precisamos encontrar capacitar esse pessoal, treinar, orientar, mas temos que encontrar uma solução. A questão do fundo que o próprio presidente Tadeu fala e que Crea o defende, nós somos favoráveis e temos que socorrer os Creas dentro da sua sustentabilidade, às vezes, até com a própria crise que às vezes não arrecada o suficiente. Mas há uma diferença de você socorrer um Crea de uma questão de sustentabilidade ou é de por devolução de recurso por má aplicação, por mau gerenciamento do que foi repassado, porque se você tem um convênio que o prazo é até ali e nós só podemos gastar depois que se é feito o convênio que é empenhado, nós somos um órgão público, nós temos que estar dentro das normas contábeis e jurídicas que são estabelecidas para gente. É diferente de uma empresa privada, a empresa privada a hora que quer faz o orçamento e apaga. Nós temos todo um normativo, toda uma norma, toda uma jurisdição específica. Então, nós precisamos estar dentro aí, agora é preciso encontrar, qual é a solução? Capacitar esses Creas pequenos de como gerenciar isso aí, como aplicar esse recurso ou uma maneira de encontrar uma indenização, às vezes, no setor público quando você faz o processo de indenização, às vezes, você indeniza, mas precisa apurar, porque foi feito aquele processo de indenização, qual o motivo, você tem que fazer a apuração, não podemos indenizar por indenizar, existe todo um procedimento. Então, é preciso nós encontrarmos a solução. Agora, nós temos que votar aqui, é desgastante, é chato para nós votarmos pela devolução de recurso, é. Gostaria que tudo fosse aplicado, conforme está a pactuado no convênio dentro das normas seria ideal, mas o ideal de se alcançar é difícil. Agora, precisamos encontrar uma solução, sentarmo-nos à mesa com a auditória, com a parte contábil, com os Creas, com os Conselheiros para encontrar uma solução, porque se aprovarmos as coisas que não estão dentro da norma amanhã nós seremos chamados a responsabilidade.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Obrigado Conselheiro Cláudio Calheiros. Temos aqui diversos Conselheiros inscritos, eu vou na fala do Conselheiro Clemerson. Eu encerro as inscrições. Na ordem estão os Conselheiros Clemerson, Modesto, Martinho Nobre, Ana Karine e Idalino.

A SR.ª ANA KARINE BATISTA DE SOUSA (Conselheira Federal/PI) – Pela ordem Presidente houve um pedido de vistas ou não houve?

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Não houve. Não estamos discutindo mais o processo, o que estamos discutindo aqui agora é a conduta deste Plenário na relação com os regionais e com o rigor das prestações de contas é outro assunto mais em nível que certamente deveria nos trazer aqui de uma forma mais sistematizada através da CCSS e também da CONP que gerencia esse processo de normatização, mas que é importante que façamos um aquecimento aqui para poder vir os desafios que nós temos pela frente. Então, Conselheiro Clemerson. Na fala do Conselheiro Clemerson eu encerro as inscrições. Por favor, Conselheiro Clemerson.

O SR. JOSE CLEMERSON SANTOS BATISTA (Conselheiro Federal/AP) – Conselheiro Lino perguntou qual seria a solução? A meu ver já existe um projeto que é o projeto de sustentabilidade que está no âmbito da CCSS, é um projeto que vai resolver esse problema. Só que o projeto hoje segundo informações do antigo gestor está sem gestor. Então, a solução é tocar esse projeto e dar prioridade, como é um projeto longo que tem

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uma série de interfaces depende de programas, depende de uma série de coisas que se desse prioridade na implantação imediata desse projeto com criação do fundo e normas, regras para se utilizar esse fundo. Essa seria a minha sugestão.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Obrigado Conselheiro Clemerson. Escrevi-me ao final também, encerrada as inscrições. Conselheiro Modesto. Conselheiro Modesto declina da sua manifestação. Conselheiro Martinho Nobre.

O SR. MARTINHO NOBRE TOMAZ DE SOUZA (Conselheiro Federal/PB) – Presidente, eu acho que tem dois momentos um é esse imediato onde os Creas estão tendo que devolver esse dinheiro agora. Então, isso seria uma situação para ser resolvida já. E outro seria o planejamento para os acontecimentos em longo prazo, no sentido de resolver o problema de imediato. Eu acho que uma sugestão seria pedir as gerências relacionadas com o assunto seria a gerência financeira contábil trazer para nós Conselheiros uma proposta para resolução desse problema. É uma proposta.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Perfeito. Conselheira Ana Karine.

A SR.ª ANA KARINE BATISTA DE SOUSA (Conselheira Federal/PI) – Na verdade, eu não queria mais me manifestar a respeito desse assunto, mas me senti na obrigação. Talvez isso seja árduo, mas se nós observarmos o ano passado quando alguns regionais tiveram que devolver recursos relacionados à SOEAA de 2007 e trouxemos esse Plenário à devolução de recursos em função de fora de vigência de convênio. Esse ano pelo que eu observei no início da pauta a UEC não teve mais o mesmo problema. Então, assim uma medida está sendo tomada e essa fase de transição é dolorosa, mas o procedimento que está adotado é correto e aí como eu comentei ontem o que for tratado do ano de 2009 para traz é que deve ser trabalhado, que eu não vou analisar o mérito. E em relação ao PRODAFISC também as medidas estão sendo tomadas. Então, eu acho que o Conselho Federal está andando de forma... Talvez precise de um trabalho mais célere, mas eu acho que as medidas que estão sendo adotadas estão seguindo em um rumo para que esse resultado tenha uma uniformidade.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Perfeito. Obrigado Conselheira Ana Karine. Conselheiro Idalino.

O SR. IDALINO SERRA HORTÊNCIO (Conselheiro Federal/GO) – Antes de qualquer coisa eu apoio Presidente. Eu acho que essa colocação... Ontem mesmo nós tivemos já uma boa discussão sobre esse tipo de coisa e esse tipo de procedimento. Como o Conselheiro Calheiros falou, vou falar a verdade, eu não tenho se tenho uma prestação de contas e algum Crea tem que devolver, eu não tenho e não dou, tem que devolver, tem, porque você não utilizou de forma correta. O problema é que nós temos um parâmetro que antes existia o erro contínuo tanto do lado do Crea e do Confea não vamos simplesmente tirar a responsabilidade desse Plenário também não e que a instrução não é de hoje ela é antiga, mas por uma determinação do TCU passou-se a cumprir de forma não correta, porque antes da assinatura daqueles convênios tinha que chamá-los, mostrar a circunstância, o que iria acontecer? Nós não íamos ter séculos, já falei aqui ontem, não iríamos ter eleição, como eu falei aqui ontem, porque essa é a última de São Paulo. Ele recebeu por convênio no dia 4 de junho no dia da eleição, não sei que horas foi, se foi as 09h00min da manhã, se foi as de 16h00min da tarde. Estou dizendo isso e o dinheiro para fazer publicação, transporte, uma série de medidas que têm que ser tomadas antes do processo. Então, o que nós devemos buscar é o seguinte: eu não tenho nenhuma preocupação em penalizar algum Crea que não utilizou aquelas verbas de forma corretas, mas também não tenho condições de penalizar um Crea que no processo de transição foi induzido até mesmo pelas condições, pelas PLs a agir daquela forma, porque ele foi induzido. Tem casos que Creas receberam as minutas do convênio para assinar e devolveu o que acontece? Ele entende que está assinado, ele assinou e depois ele ficou guardado aqui até aquardando a inadimplência e quando foi assinado já tinha passado o momento, talvez ele foi induzido ao erro, só estou dizendo é esse parâmetro. Agora, pode ter certeza que sou legalista nesse ponto, se o Crea utilizou de forma indevida devemos nós mandar devolver. Agora, esses casos a parte devemos analisar com outros olhos, não estou falando que devemos aprovar uma ilegalidade, devemos resolver um problema momentâneo de transição de uma situação que existia com a nova situação que está querendo ser imposta legalizando de forma correta esses convênios. É só isso. Obrigado.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Obrigado Conselheiro Idalino. Conselheiro Eteilvino Freitas.

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O SR. ETELVINO DE OLIVEIRA FREITAS (Conselheiro Federal/SE) – Presidente, o que eu ia falar era na linha do que a Conselheira aqui falou, é realmente a questão da UEC que foi um exemplo. Nós tivemos alguns problemas com a UEC e inclusive aqueles problemas nossos que algumas coisas passavam aqui dentro nós notamos que já está tendo uma correção. A (...) realmente já dá um parecer que não pode ser assinado o convênio com aquele Crea, com aquele inadimplente, quer dizer, as coisas já vão sendo minimizada, quer dizer, não deixa acontecer o problema, eu acredito que o caminho esteja correto. E eu só vou repetir mais uma vez, quer dizer, eu concordo com a posição do Conselheiro Idalino. Agora temos que ver, inclusive eu pediria senhor Presidente, que já tivemos uma discussão dessas, que o senhor, parece que a pauta está tranquila, faça aquele paralelo com a família e com os filhos, porque não podemos estar passando a mão na cabeça de filho, porque senão vamos acabar criando um monstro dentro de casa. Mas quero dizer o seguinte: eu concordo plenamente com a posição do Conselheiro Idalino, só que volto a dizer o seguinte: a questão de uma eleição, a forma de eleição é uma coisa diferente de um convênio de um PRODAFISC, no PRODAFISC a pessoa tem tempo, a pessoa sabe qual é a regra, sabe tudo e da eleição não, a eleição a culpa é nossa e a data é fixa, o instrumento convênio eu acho que não era o adequado, era outro instrumento e nós temos... Acho que temos que corrigir isso. Agora, acho que o do PRODAFISC, é isso que eu peço ao Presidente, se ele puder rapidamente fazer esse paralelo, acho que temos que educar essa turma, eu acho que temos lógico que minimizando as nossas falhas internas.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Obrigado nosso coordenador Etelvino. Eu também tinha me inscrito aqui, eu acho excelente que nós em cima de problemas concretos tragamos uma reflexão para aprimoramento do nosso sistema e aqui está ocorrendo com várias contribuições que foram provocadas pelo nosso coordenador do Colégio de Presidentes e que teve a manifestação aí de quase dez Conselheiros. Em primeiro lugar acho que é preciso nos entendermos como sistema, onde todos têm direitos e responsabilidades e como sistema eu fico pensando aqui o seguinte: um processo eleitoral do sistema é responsabilidade financeira só para o Confea ou deveria ser para todos nós? A realização da UEC ou de uma semana oficial da Engenharia, é responsabilidade só do Confea ou deveria ser responsabilidade de todos nós? Porque aí o Confea investe na organização, apaga, realiza e ainda dá o dinheiro para as pessoas irem. Então, é preciso começarmos a pensar um pouco como sistema mesmo de qual responsabilidades, entre todas as coisas. Na verdade, o que nós estamos discutindo até aqui agora é algo em torno de sete milhões de reais por ano que o Confea disponibiliza aos regionais e as entidades de parcerias que, na verdade, é uma contribuição do Confea para poder aprimorar determinadas políticas que nós queremos incentivar. O Confea teria a obrigação em relação a isso? Não. É importante que se realize? Claro que é importante que se realize, ele viabiliza e busca inclusive também incentivar através de uma prática positivas determinadas áreas que nós queremos que avancem mais através da fiscalização, através do apoio as entidades ou outros. Mas é uma questão que tem que ter com responsabilidade do entendimento como um todo, nós temos que entender esse sistema como sistema Brasil, Confea/Crea e Mútua e que tem a parceria com as entidades, tem a parceria também com os sindicatos, se nós não pudermos compreender, o Ângelo usa uma expressão que eu gosto muito, ficar apenas olhando do ponto de vista da cadeira que nós estamos sentados, não vamos ter uma compreensão global do problema, nós precisamos pensar sentados na cadeia que estamos, mas olhando o conjunto e trazendo responsabilidade e direitos para o conjunto também e uma reunião que nós fizemos juntos com o Crea Norte e Nordeste no Rio Grande do Norte havia uma tensão muito grande, porque existem falhas dos Creas e existem falhas do Confea e existem falhas das entidades com toda certeza existe e aí todo mundo muito nervoso naquela reunião e eu falei: tem uma maneira muito simples de resolver isso ninguém pede parceria mais e acabou o problema, não tem mais problema, acaba o problema. Mas não é isso, na verdade, alguns regionais precisam e é importante que sejam incentivados e uma questão que nós refletimos agora conjuntamente com os Presidentes de Creas naquela reunião me chama atenção nós, na verdade, temos o direcionamento dos nossos regionais de acordo com suas capacidades, é preciso ter sustentabilidade também da gestão. Eu me lembrava dois casos nós tivemos aí um problema que tem sido vivenciado com grande dificuldade em dois regionais nossos todos os dois por sinal na região Norte do País, problemas que aconteceram nos últimos três anos, porque anteriormente eles não existiam a gestão conseguia administrar o recurso arrecadado com aquilo que ele gastava. Então, ele estava sustentável também apesar de serem dois Creas muito recentes e pequenos. Então, nós temos que aliar a questão toda há um processo de gestão também é uma qualidade de gestão, porque não é uma questão apenas de você pegar, olha vamos pegar um bolo de dinheiro e distribuir, não, é preciso incentivar práticas ou programas que são importantes para o conjunto da categoria para sociedade como um todo, mas de uma maneira muito responsável e esse Plenário aqui tem a responsabilidade de inclusive agir dentro da legalidade para poder dar um exemplo, o que o Etelvino fala comigo que pede que eu provoque aqui é a mesma reflexão, a permissibilidade que hoje nós vemos, principalmente na classe média com os nossos filhos ou educo eles do

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que é certo ou do que é errado ou eles não vão saber mais o que é certo e errado e nós vamos criar nas nossas casas e nas nossas famílias uma situação que nós temos visto na sociedade pessoas sem qualquer limite. Então, o nosso processo do Conselho Federal, o órgão máximo desse sistema com a responsabilidade máxima de enxergar além das questões inclusive corporativas, além das questões regionais, enxergar o todo e agir como um todo, porque se não fizermos assim não teremos sistema e não teremos projetos. Eu acho que nós estamos avançando e aqui tem razão às pessoas que se manifestaram, estão em uma fase de transição, os últimos três anos tem sido uma fase de transmissão muito grande para os regionais e para esse Plenário. Esse Plenário aqui inclusive muitas vezes abriu mão de critério e criou expectativa, porque abriu mão, se abriu mão de um critério vai abrir dos outros também e tem alguns critérios que esse Plenário não tem nenhum poder sobre eles, que é o de descumprir o que a Legislação estabelece, mas agora estão caminhando como a Ana Karine colocou e caminhando corretamente, esse processo de transição gera muito tumulto, porque se esse Plenário aqui estabelece o critério e tem que estabelecer o critério e o critério pode ser revisto também, mas estabeleceu o critério cumpra o critério. Um avanço significativo a CONP deu agora recentemente quando está buscando inclusive a normatização para os diversos problemas relacionados ao PRODAFISC chamou aqui em Brasília todos os responsáveis pela sua elaboração e fez um treinamento, olha, tem que ser apresentado corretamente, porque o que acontecia? Muitos regionais para não perder o prazo da apresentação apresentavam qualquer coisa e aquilo levava seis meses nesse vai e vem entre Confea e regional até que pudesse ser analisado e de repente estávamos no final do ano como o PRODAFISC não poderia ser mais liberado assinando convênio no dia 27 de dezembro com o prazo para se gastar até dia 30 e às vezes nem o dinheiro estava liberado ainda. Então, gera distorções que nós agora através da COMP estamos buscando disciplinar para pode evoluir e evitar essas contradições que acontece, mas nós estamos no caminho certo. Eu acho que é preciso ter esse entendimento, muitas vezes fico observando e já tive a oportunidade também de exercer todas as funções, já fui Conselheiro regional, já fui Presidente de Crea, já fui Conselheiro Federal, estou na Presidência do Confea aqui de perceber todos esses ângulos de visão e é preciso realmente de nós buscarmos essa compreensão e essa responsabilidade global entre nós, é isso que certamente os internautas profissionais que estão nos acompanhando ou cidadão que estão nos acompanhando querem, é isso que nós estão exigindo dos órgãos públicos brasileiros, nós queremos rigor, nós queremos critério, nós queremos ética no processo todo e é isso que nós estamos desenvolvendo a partir de agora. Então, muitas vezes nós vamos ter com o coração partido uma situação que nós sabemos que vão retornar um dia do Confea que era do Confea vai retornando do Crea, para poder cumprir o princípio e para poder ter o critério estabelecido e ter o rigor necessário. Essa situação inclusive que foi relacionada aqui em relação ao regional da região Norte que vai ser penalizada em relação a 2004 e 2006, eu acho que tem razão a crítica que é feita. A nossa prestação de conta desses regionais daqueles anos tem que incorporar as inadimplências inclusive como prestação de contas. Então, não aprovar as contas daqueles regionais, se não tiver sido prestado conta ou se não tiver sido devolvido o dinheiro daquele regional, porque senão vai começar a acumular aqui uma situação que nós assumimos as gestões e o Crea, o Presidente do Crea assume ou eu assumo aqui uma situação que nós vamos ter que pagar durante toda a nossa gestão dívidas de gestões anteriores, mas que são devidas. Seria muito interessante que nós pudéssemos dizer: eu fui eleito, o que está para trás está para trás, vou trabalhar daqui para frente e não vou olhar para trás, não é assim. Imagina que os estados ou União tivessem essa percepção: olha as dívida que estão aí herdadas de muitas vezes décadas, não vamos pagar, não existe essa condição, vamos ter que pagar e quando nós nos candidatamos nós provavelmente ou não sabíamos ou deveríamos saber que havia problemas as serem pagos como alguns regionais aqui assumiram agora em 1º de janeiro, tem Presidente de Crea que assumiu em 1º de janeiro com dívidas superiores há uma vez e meia o orçamento anual, uma vez e meia o orçamento anual e aí o que eles nos cobram e eles têm razão de cobrar, por que não foram penalizados quem gerou esse passivo aí que fica para nós podermos pagar e aí o Confea tem que aprimorar as suas prestações de contas, exercer um rigor em torno delas para poder reduzir esse passivo e é essa a política que nós temos adotado para poder evitar, inclusive que repassemos para os nossos sucessores um problema tão grande quanto aquele que nós herdamos, mas é preciso ter consciência que nós temos a responsabilidade de resolver isso, não é o caso aqui do Confea. Eu herdei o Confea em uma situação muito positiva, mas vários Creas herdaram em situação muito negativa. Essa questão do fundo é importante termos um fundo para poder equalizar inclusive alguns projetos estratégicos do sistema, não é para poder premiar inclusive gestões com problemas, é preciso ter claro isso, não é distribuição de dinheiro é para poder inclusive viabilizar um projeto estratégico de sistema como um todo e esse ano esse Plenário no ano passado destinou 1,1 milhão para esse fundo, mesmo sem a sua regulamentação e mandou para o Colégio de Presidentes para poder definir onde queria aplicar esse 1,1 milhão. E o Colégio de Presidentes na reunião que foi feita no Rio Grande do Sul deliberou aumentar o PRODAFISC em 50% e foi o que foi feito no orçamento, mas uma das fontes de origem do fundo que nós havíamos projetado é a repartição na origem, a aplicação financeira da repartição na origem. Entretanto no ano passado o Confea só arrecadou 1/3 dos seus recursos por repartição na origem, 2/3 não foram repassados como

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tal. Então, esse é um processo que nós temos que ter o comprometimento dos regionais também de aplicar a repartição na origem, este processo certamente está em evolução e vai crescer e vai se consolidar, porque é o critério que esse Plenário está consciente e tem exercido uma liderança muito grande em torno dele e logicamente contando com a compreensão dos Creas, das entidades para isso. Nós vamos passar imediatamente, então... Pois não, Conselheiro Etelvino para esclarecimento ao Conselheiro Modesto na sua solicitação pela manhã.

O SR. ETELVINO DE OLIVEIRA FREITAS (Conselheiro Federal/SE) – O Conselheiro Modesto já viu aqui e acompanhou aqui o processo. E senhor Presidente infelizmente foi uma série de uma verdadeira cascata de falhas de todo o processo e ele veio, passou o Gabinete, encaminhou a GRI, a GRI por sua vez encaminhou a PROGE e não preparou, eu sei que terminou vindo para o Plenário. Para ter uma ideia o próprio convênio, que todo convênio no âmbito daquele primeiro parágrafo do convênio sempre vem ali explicitado a PL que aprova aquilo ali. Então, a partir dali já não foi, a própria PROGE também já não viu certas coisas. Bom, em resumo houve uma falha devia ter vindo ao Plenário à aprovação desse recurso para o Crea para a realização dessa reunião, não veio, foi aprovado e está aprovado e eu pediria ao Jurídico se o Plenário permite que ele dê e vê algum tipo de solução poderia ser...

INTERLOCUTOR NÃO IDENTIFICADO – Qual o processo Presidente que nós estamos tratando?

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – É o processo em relação ao auxílio para o Crea, parece que é o de Rondônia, para uma reunião do Colégio de Presidentes no valor de quinze mil.

O SR. ETELVINO DE OLIVEIRA FREITAS (Conselheiro Federal/SE) – Está na Deliberação 27.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Atendendo a solicitação do nosso coordenador Etelvino eu peço a manifestação do PROJ.

O SR. JOÃO CARVALHO NETO (PROJ) – Senhor Presidente e senhores Conselheiros, de fato houve um equívoco administrativo de vários setores do Confea, inclusive da Procuradoria Jurídica que não atentou para o fato há época. O Chefe de Gabinete despachou no processo autorizando as providências necessárias para o auxílio financeiro, essa providência necessária o uso correto seria encaminhar a CAIS, a CAIS iria fazer uma deliberação e iria ser enviada a Plenária do Confea que é devidamente autorizada por uma Decisão PL e iria ser firmado o convênio, isso não foi feito e não foi observado por todas as unidades que passaram o processo. No entanto o convênio foi assinado ainda que de uma forma irregular, o repasse foi feito, a prestação de contas foi apresentada e agora aprovada no Plenário o que convalidou o ato. Agora o ato passa a ser válido de fato havia uma irregularidade, mas agora com aprovação do Plenário inclusive da prestação de contas o ato se encontra convalidado e essa é uma figura jurídica que existe no Direito Administrativo e não vai causar nenhum problema mais aos Conselheiros que aqui votaram.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Eu pediria aqui o seguinte: vou pedir autorização para esse Plenário para pode abrir uma sindicância para poder apurar as responsabilidades nesse processo. Eu acho mesmo que eventualmente nós tenhamos aí já convalidado um processo aqui no Plenário, é preciso apurar a responsabilidade para que esse erro não se repita dentro da instituição, é uma falha que precisa ser apurada com toda certeza. Então, se me permite e se o Conselheiro Modesto aceitar nós abriremos uma sindicância para pode apurar as responsabilidades desse processo. Poderia ser coordenador? Pode ser Conselheiro Modesto. Ok. Então, passamos agora a próxima Comissão que é a CEEP.

O SR. IDALINO SERRA HORTÊNCIO (Conselheiro Federal/GO) – Senhor Presidente, só questão de ordem. E como fica a deliberação em virtude do que foi aprovado aí, vai ficar uma aprovação sem uma autorização prévia?

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Na verdade, há uma autorização não formalizada nesse processo todo e é isso que a sindicância vai trazer e se eventualmente a sindicância indicar que tem que ser tomada alguma outra providência será encaminhado a esse Plenário.

O SR. IDALINO SERRA HORTÊNCIO (Conselheiro Federal/GO) – Pois é senhor Presidente, mas a sindicância, vejo eu, que ela não vai incidir sobre o processo administrativo do repasse.

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O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Com certeza incidirá, esse é o principal problema. Ela vai ter que incidir sobre exatamente como é que se faz o repasse nessas condições.

O SR. IDALINO SERRA HORTÊNCIO (Conselheiro Federal/GO) – Porque naturalmente o convênio foi assinado entre as partes. Então, ali existia já uma vontade entre as partes e foi cumprido. O problema todo é que ele foi assinado sem a autorização desse Plenário e que esse Plenário está sendo levado há um erro. Agora, com a deliberação uma vez deixando tudo aprovado nós estamos aprovando uma prestação de contas, aprovando um convênio que não foi aprovado, olha só a dicotomia que se criou, nós estamos aprovando o que não está aprovado. A meu ver essa deliberação poderia ficar com efeito suspensivo para a apuração dos fatos, porque senão nós podemos estar fazendo um segundo erro aqui.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Perfeito. Eu entendo e concordo com essa manifestação. Quero ouvir a PROGE.

O SR. JOÃO CARVALHO NETO (PROJ) – Senhor Presidente, eu peço para esclarecer o ato não é ilegal, foi uma formalidade que não foi feita e por isso que existe a figura da convalidação do ato, porque se o ato fosse ilegal e aí tudo seria nulo e aí sim teria consequências maiores, mas o ato não era ilegal foi uma formalidade que não foi feita e agora está se convalidando para regularizar essa formalidade que não foi tão presente.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Vou propor ao Conselheiro Idalino e o coordenador Etelvino, o Presidente tem o poder de suspender a decisão Plenária, nesse caso o Presidente vai suspender a decisão Plenária para que ela possa retornar aqui posteriormente para análise.

O SR. ETELVINO DE OLIVEIRA FREITAS (Conselheiro Federal/SE) – Tudo bem. A sua proposta está feita. Agora é o seguinte: acho que (...) e o Crea com isso? A pergunta é essa. A questão se é aprovada uma deliberação é isso que estou pensando auto, se é aprovada uma deliberação, nós achamos que a deliberação é a prestação de contas do Crea que ele recebeu e está tudo ok, quer dizer, sempre que aprova uma deliberação não estamos aprovando as contas e aí como é que fica. É isso que eu fico preocupado.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Ele não está inadimplente, com certeza não.

O SR. IDALINO SERRA HORTÊNCIO (Conselheiro Federal/GO) – Nós podemos fazer até dispensivo.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Com certeza não.

O SR. IDALINO SERRA HORTÊNCIO (Conselheiro Federal/GO) – Sem problema nenhum. Agora, a meu ver para mim, desculpe Dr. João, para mim não foi questão de formalidade, foi questão autorizativa, não é formalidade.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Fica aqui com esse Plenário o compromisso, o Presidente vai suspender essa decisão Plenária sobre esse assunto até a apuração aí da sindicância. Ok. Passamos, então, a próxima Comissão CEEP e peço ao nosso coordenador que faça a apresentação dos processos.

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ANEXO VII - INTERESSADAS: COORDENADORIAS DE CÂMARAS ESPECIALIZADAS DOS CREAS. ASSUNTO: REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DAS COORDENADORIAS DE CÂMARAS ESPECIALIZADAS. DELIBERAÇÃO Nº 031/2009-CEEP.

O SR. JOSÉ ELIESER DE OLIVEIRA JÚNIOR (Conselheiro Federal/AC) – Deliberação 31/2009 CEEP. Interessado: Coordenadoria de Câmaras Especializadas dos Creas. Assunto: Reunião Extraordinária das Coordenadorias de Câmaras Especializadas. A comissão de ética e exercícios profissional CEEP reunida em Brasília-DF nos dias 9, 10 e 11 de março de 2009 na sede do Confea após análise das propostas das Coordenadorias e Câmaras especializadas dos Creas e Considerando o art. 28 do Regimento das Coordenadorias e Câmaras especializadas dos Creas aprovado pela resolução nº. 1.012 de 2005, segundo o qual as reuniões extraordinárias podem ser realizadas desde autorizadas pelo |Plenário do Confea ouvida a Comissão Permanente responsável pelo exercício profissional. Considerando a pertinência do pleito haja vista que a primeira reunião ordinária ocorrida em Brasília teve seu andamento bastante prejudicado pela exigência de atendimento a itens da resolução supracitada quais sejam apresentação do relatório do Coordenador em exercícios, eleição de novo Coordenador Nacional, definição do calendário de reuniões e do plano de trabalho que não permitiram segundo essas coordenadorias que fossem discutidos os assuntos pertinentes e considerando a decisão PL 0235/2008 do Confea que aprovou a realização de reunião extraordinária das coordenadorias e Câmaras especializadas e decidiu autorizar a realização de uma reunião extraordinária para as coordenadorias de Câmaras especializadas com duração de dois dias em Brasília-DF com data e pauta a serem informadas antecipadamente a CEEP, deliberou: propor ao Plenário do Confea autorizar a realização de uma reunião extraordinária em Brasília para as coordenadorias de Câmaras especializadas conforme propostas apresentadas da seguinte maneira: Coordenadoria de Câmara especializadas e de mensura, dias 2 e3 de abril de 2009. Esse primeiro eu gostaria de fazer uma alteração dada a exiguidade do tempo, nós entramos em contato com a Coordenadora da Câmara especializada de agrimensura a Engenheira Maia Ângela e ela nos enviou um e-mail em que ela acata uma nova data ao invés de 2 e 3 de abril passará a ser 16 e 17 de abril, seria uma alteração para ser feita. A próxima: Coordenaria de Câmaras Especializadas em Agronomia, dias 14 e 15 de abril de 2009. Coordenaria de Câmaras Especializadas em Engenharia Civil, 4 e 5 de maio de 2009. Coordenaria de Câmaras Especializadas de Arquitetura, 7 e 8 de maio de 2009. Coordenaria de Comissões de Ética, 2 e 3 de julho de 2009. Coordenaria de Câmara Especializada em Engenharia Industrial, 30 e 31 de julho de 2009. Coordenaria de Câmara Especializada de Engenharia Química, 17 e 18 de novembro de 2009. Coordenaria de Câmara Especializada de Geologia e Minas, 24 e 25 de agosto de 2009. Coordenaria de Câmara Especializada de Engenharia Elétrica, 27 e 28 de agosto de 2009 e Coordenaria de Câmaras Especializadas em Segurança do Trabalho, 29 e 30 de novembro de 2009. Brasília-DF 11 de março de 2009.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Em discussão a Deliberação de número 031/2009 da CEEP. Conselheiro Modesto e depois Conselheiro Lino.

O SR. MODESTO FERREIRA DOS SANTOS FILHO (Conselheiro Federal/RN) – Senhores Conselheiros e senhor Presidente, eu fico pasmo com uma solicitação dessa, eu fiz uma conta aqui rapidamente no seguinte aspecto: como os senhores sabem, pelo menos todos sabem, o Conselho Federal nas reuniões para quinze Creas que têm uma cota até 1,5% ele apaga as despesas de passagem e diária para esses Coordenadores que vem em aqui para Brasília, se nós fizermos uma conta bem rápida tem dez reuniões aqui, dez reuniões, vamos colocar quinze, vamos colocar doze pessoas, dá 120 viagem para o Conselho Federal arcar, se pegarmos três diárias para cada pessoa dessa, esse custo é alarmante, esse é o primeiro ponto, se for aprovar esse Conselho Federal eu quero já antecipar meu voto contrário, precisa ver aí onde é que vai tirar esse recurso, esse é o primeiro ponto, se tem recurso no orçamento para bancar. A outra coisa é como é que nós vamos aprovar uma reunião extraordinária se nem terminaram as reuniões ordinárias para saber se precisa mesmo uma reunião extraordinária, não estou entendendo esse calendário aqui, eles colocaram uma extraordinária começando em abril e vai aqui cada um colocando, não entendi essa metodologia. Eu penso que a reunião extraordinária para ser analisada vai depender do trabalho que foi feito nas Comissões, nas Coordenadorias de Câmaras Especializadas, se tiver terminado traz, apresenta os trabalhos que foram realizados. Eu estou um ano nesse Conselho eu nunca analisei um… Nunca vi passar aqui, pode até ser passado eu poderia não estar aqui, um produto de um trabalho de uma Comissão dessa, de uma coordenação dessa para eu saber que tipo de produto as três reuniões ou quarto foram produzidos com recurso do Conselho Federal. Então, senhor. Presidente, eu quero encaminhar radicalmente contra e quero também ver aqui quanto é que custa esta reunião extraordinária a mais e quero saber de onde é que vem esse recurso.

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O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Conselheiro Modesto e depois Conselheiro Valmir.

O SR. LINO GILBERTO DA SILVA (Conselheiro Federal/ Representante das Instituições de Ensino Técnico) – Eu não vou ser tão radical como o Conselheiro Modesto apesar dele levantar um aspecto muito importante que é o custo desta reunião, mas eu vejo um fato interessante, nós temos uma reunião extraordinária, a solicitação e não tem um assunto definido para o que a reunião vai fazer, não tem um objeto específico, “olha nós precisamos fazer uma reunião extraordinária da coordenação tal porque tem um assunto tal para ser tratado”, isso é um ponto que deveria estar explícito aí, essa reunião tem os objetivos de tratar dos assuntos tais e tais, isso é o praxe da casa, quando há necessidade de uma plenária extraordinária ela é convocada e ela se realiza para tratar de um assunto específico, a coordenação não, está aberto. Segundo e o pior de tudo: tem reunião marcada para novembro, reunião extraordinária, se a última reunião da coordenação é praticamente nessa data na semana de engenharia, é óbvio gente, eu concordo plenamente, eu voto favorável quando nós vamos prevê no nosso calendário e oficiar em vez de duas reuniões por ano três reuniões, podemos fazer isso a partir do ano, a partir do ano que vem as coordenações terão três reuniões, está definido, duas geralmente eu concordo, uma para fazer um relato do ano anterior, para eleger o novo coordenador e a última para terminar o ano, isso é pouco realmente. Agora fazer reunião extraordinária assunto não definido e ainda marcando data lá em cima da última reunião do ano, eu estou dizendo isto, mas a própria CEAP, acho que o Conselheiro Geraldine, Pedro Lopes e Ricardo que participaram daquele nosso encontro em São Paulo para tratar da matriz de conhecimento nós mesmo dissemos na CEAP que nessa reunião extraordinária, se ela fosse no primeiro semestre gostaríamos de pautar na reunião deles o assunto matriz de conhecimento. Então, ou seja, eu não estou me contrapondo, é propondo que gostaríamos de participar da reunião deles para tratar da margem de conhecimento, só que aqui vem uma reunião para todos sem uma pauta definida e sem assunto definido. Senhores eu insisto, CEAP eu insisto, vamos encaminhar para o ano que vem para que tenham três reuniões e não apenas duas conforme previsto. Seria mais uma? Pior ainda, aí não tem a pauta definida.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Conselheiro Valmir.

O SR. VALMIR ANTUNES DA SILVA (Conselheiro Federal/SC) – Bom, este ano agora participando da CEEP, cuja Comissão é responsável pelo acompanhamento das Comissões das Coordenadorias das Câmaras Especializadas, eu obviamente que me interei mais do funcionamento dessas Comissões. A princípio eu também questionei mais ou menos nessa linha quanto à antecipação de uma agenda para reuniões extraordinárias, mas nós fazemos isso também aqui no nosso calendário, definiu sim e aprovou esse calendário para as reuniões extraordinárias de todas as Comissões, seria válido, nós não precisamos mais pedir para autorizar o calendário, está aprovado já e nós não temos assuntos antecipados para a realização delas. É óbvio que o coordenador da Comissão só convoca se tem assunto. Ok. E quero crer, não me passa pela cabeça ser diferente para as Coordenadorias das Câmaras Especializadas que agirão da mesma forma, a convocação se dará se tiver pauta a ser discutida. Quanto à por que veio, sabe que isto é conhecido de todos que a demanda é muito para ser tratada tão somente em duas reuniões, porque a primeira instalação, a primeira reunião das Comissões têm sido instalação e eleições e planejamento. Então você não produz dois dias, aí fica com tão somente duas reuniões para tratar dos assuntos das Coordenadorias especializadas. Trazer esse calendário, isto é planejamento, eu estou defendendo por isso, é planejamento quanto a produtos destas coordenadorias se não vem para este plenário com uma expectativa que nós temos e eu também me acosto a esta imagem que se tem a exemplo de nós mesmos, será que nós conseguimos produzir tudo aquilo que desejamos como Conselheiro Federal? Eu digo que não, porque nós não estamos aqui dentro Full Time, nós trabalhamos para o sistema, mas não temos condições de ficar o tempo todo. Então o nosso produto talvez… Eu me sinto assim como resultado do trabalho deixa muito a desejar e com certeza ou essas Coordenadorias de Câmaras Especializadas também certamente não se sentem satisfeitas com aquilo que produz porque não tem tempo disponível para tudo, mas que tem apresentado os seus trabalhos, isto tem, eu não tenho dúvida que a discussão de todos os assuntos que vem para nós foi de debates, experimente os senhores Conselheiros participarem de uma reunião de Câmara Especializada para ver o que é, gente, vamos parar de fazer críticas se nós não participamos, eu estou participando, e participei pouco o ano passado da civil, mas participei e sinto que essas Coordenadorias trabalham e muito, por isso eu recomendado a aprovação desse calendário.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Obrigado Conselheiro Valmir Conselheiro. Não tem mais inscrição. Vou colocar em votação. Conselheiro Elieser.

O SR. JOSÉ ELIESER DE OLIVEIRA JÚNIOR (Conselheiro Federal/AC) – Primeiramente gostaria de aproveitar, o Conselheiro Valmir foi muito feliz nessa lembrança, eu gostaria de fazer aqui uma solicitação aos

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demais Conselheiros para que procurem não só os da CEEP que têm por dever de oficio comparecer a essas reuniões de Coordenadorias Nacionais e nós somos só cinco e são dez Coordenadorias. Então nós temos que comparecer, imagine são quatro reuniões em geral por ano a cada coordenaria, nós temos que comparecer a todas essas reuniões e fazemos o possível, porque como disse o Conselheiro Valmir eles produzem muito e cobram muito e cobram veementemente e aparentemente essa cobrança veemente parece que está fazendo com que muitos Conselheiros se afastem, nós não temos mais visto outros Conselheiros Federais em geral, é lógico que existem as exceções participando dessas reuniões de Coordenadorias, só geralmente os da CEEP, pelo menos os que eu fui só a CEEP. Então eu gostaria de solicitar aos Conselheiros já que nós temos essa prerrogativa de participarmos de reuniões de solicitarmos o apoio do Confea para participar dessas reuniões de Coordenadorias que os Conselheiros o façam, é importante que estejamos lá porque as cobranças são muitas. Outra coisa que devemos lembrar, os membros da CEEP sabem muito bem que para que se realize uma reunião de Coordenaria Nacional primeiro é preciso que a súmula da reunião anterior tenha sido apresentada e aprovada e só a partir daí é que nós vamos avaliar se a reunião quer seja extraordinária ou até mesmo ordinária será mantida, porque apesar desse calendário a realização de uma reunião dessa só pode ocorrer se tiver assunto. Então tem que ver se a anterior teve sua súmula discutida e aprovada e se o assunto para a próxima também será pertinente ao volume de proposta e etc. justifique. Então não é porque existe esse calendário ordinário e extraordinário que todas serão feitas, os Coordenadores Nacionais estão conscientes disso e a CEEP também tem essa obrigação e se por acaso falharmos… O orçamento, essa questão orçamentária também de prevê essas reuniões. Seria isso. Presidente.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Obrigado. Conselheiro Lino. Na fala do Conselheiro Lino nós vamos encerrar as inscrições.

O SR. LINO GILBERTO DA SILVA (Conselheiro Federal/ Representante das Instituições de Ensino Técnico) – Presidente eu gostaria de me redimir então, porque eu recomendo que a CEEP coloque em um dos considerandos que é uma proposta de data e que se for houver justificativa para a concessão dela será autorizada pela CEEP, porque da forma que está apresentada aí ela será realizada. Então por isso que eu falei…

O SR. JOSÉ ELIESER DE OLIVEIRA JÚNIOR (Conselheiro Federal/AC) – Mesmo ordinária.

O SR. LINO GILBERTO DA SILVA (Conselheiro Federal/ Representante das Instituições de Ensino Técnico) – Então, sugiro que seja feito um considerando dizendo que esta apesar da proposta desse calendário, ela só será efetivada mediante a justificativa da reunião com aprovação da CEEP, que aí vou ter que concordar, caso contrário.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Mas aí seria importante na questão que o Lino colocou que na deliberação talvez colocar: “propor ao Plenário autorizar se efetivamente justificável a realização de uma reunião extraordinária em Brasília” E aí daria a continuidade normal, porque o que está sendo colocado aí e foi colocado para a CEEP tem que vir no texto da deliberação, “autorizar se necessário, se justificado”.

O SR. JOSÉ ELIESER DE OLIVEIRA JÚNIOR (Conselheiro Federal/AC) – Presidente é que existem coordenadores que estão fazendo a primeira reunião depois daquela de fevereiro já em Brasília. Então tem que ficar condicionado também que uma ordinária pode ser cancelada.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Perfeito aí se caracterizaria o que está estabelecido no art. 24, anexo II da Resolução 1.012 que prevê já a realização de três reuniões anuais, lá já está estabelecido esse procedimento. Eu perguntaria se acataria o nosso coordenador essa sugestão de incluir aí no texto da deliberação essa questão, “propor ao plenário do Confea autorizar se necessário e justificado a realização de uma reunião extraordinária em Brasília para as Coordenadorias de Câmaras Especializadas conforme propostas apresentadas de calendário da seguinte maneira”.

O SR. JOSÉ ELIESER DE OLIVEIRA JÚNIOR (Conselheiro Federal/AC) – Senhor Presidente em uma rápida consulta aos demais membros da CEEP todos concordam com essa inclusão.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Ok, por favor então, porque foi a solicitação do Conselheiro Lino. Conselheiro Modesto.

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O SR. MODESTO FERREIRA DOS SANTOS FILHO (Conselheiro Federal/RN) –Queria fazer preliminarmente um registro que o Conselheiro Modesto atendendo a solicitação do Conselheiro Elieser participou ativamente da reunião lá no encontro de liderança. Eu vou fazer três indagações: nós Conselheiros federais somos obrigados a ter reuniões que eu acho muito mais produtivas aqui em Brasília. Agora reuniões das Coordenações Nacionais, será que existem em Foz do Iguaçu? Será que existe em Blumenau? Será que existe em outros locais turísticos? Esse é o primeiro ponto de reflexão, se as Câmaras nas coordenações são para trabalhar para apresentar produto para justificar o investimento que o Conselho Federal… O investimento no caso de recursos que são utilizados nisso aí, essa é a primeira indagação para reflexão aqui. O segundo caso Presidente que eu também entendo que eu acho que aqui em uma proposição dessa seria a seguinte: quem é que vai dar o aval no caso da modificação Presidente, será este plenário ou será a CEEP escutado esse plenário, eu penso que seria esse plenário aqui, naturalmente já atendendo também as determinações do Conselheiro Lino muito bem colocadas, porque claro que a CEEP vai analisar, delibera e traz para verificarmos a possibilidade de ter reuniões extraordinárias. E no terceiro momento Presidente eu queria reforçar aqui para saber o quanto e onde vai ser distendido esses recursos para pagamento dessas viagens e diárias que está prevista.

O SR. JOSÉ ELIESER DE OLIVEIRA JÚNIOR (Conselheiro Federal/AC) – Posso responder para não perder… Conselheiro Modesto primeiro eu quero agradecer ao senhor e aos demais Conselheiros que nos auxiliaram e muito na primeira reunião das Coordenadorias Nacionais nos representando em cada uma das dez Coordenadorias já que nós somos apenas cinco Conselheiros na CEEP e aquela observação que eu fiz foi no sentido de que no ano passado eu notei nas reuniões em que eu fui da Coordenadoria Industrial e na Coordenadoria Elétrica que mais nenhum Conselheiro foi, aparentemente na maioria delas também isso ocorreu e em algumas poucas nem o Conselheiro da CEEP compareceu, isso nos trouxe problemas. Eu estou falando... Outra coisa Conselheiro Modesto foi muito bom também o senhor me lembrar a esse respeito que é o seguinte: nós estamos enfatizando aos coordenadores em geral e aos coordenadores nacionais que realizem suas reuniões nas capitais dos Estados por questão de logísticas, por questão até de custos e de entendimentos que eu não quero entrar no mérito, generalizar essa questão das cidades mais turísticas ou não, porém de todas as reuniões que nós temos, das nove Coordenadorias da Comissão de Ética e todo o ano 2009 apenas três delas estão previstas para locais fora da sede do regional, porém relativamente bem próximas muitas das três, mas nós estamos enfatizando isso cada vez mais para que as reuniões só ocorram nas sedes. E eu acho que três apenas esse ano, mas nós vamos reforçar, vamos tentar ver se é possível ainda mesmo essas três retornarem para as sedes. Então nós estamos atentos a essa situação.

(Intervenção fora do microfone)

O SR. JOSÉ ELIESER DE OLIVEIRA JÚNIOR (Conselheiro Federal/AC) – De Engenharia Industrial em Joinville Santa Catarina, mas como nós sabemos que tem o aeroporto em Itajaí e é relativamente próximo e o Crea se compromete a fornecer o transporte… Também tem aeroporto. A outra em Santarém no Pará, eu não sei exatamente qual a distância, mas tem aeroporto, tem vôo direto até Santarém, não haveria maiores problemas e essa de Santarém é da Agronomia e da própria agronomia tem uma outra prevista para Gramado no Rio Grande do Sul que são 130km de Porto Alegre, mas são só essas três e todas as reuniões previstas, estamos sempre enfatizando para que utilizem a sedes e mesmos essas aqui nós temos vôo direto. Menos gramado.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Não há novas inscrições…

INTERLOCUTOR NÃO IDENTIFICADO – Presidente questão de ordem quanto a esse assunto que o Coordenador levantou, posso me expressar? Nossa deliberação ela não define o local, só a data e o nosso Coordenador comentou que poderia ser próximo na verdade não, o art. 24 da 1.012 no seu anexo II que trata das Coordenadorias de Câmaras Especializadas diz: “As reuniões das coordenadorias de câmaras especializadas dos Creas ocorrem, ordinariamente, até três vezes ao ano, de acordo com o calendário anual proposto em sua primeira reunião. 1° A primeira reunião ocorre, obrigatoriamente, em Brasília-DF. § 2° As demais reuniões das coordenadorias de câmaras especializadas dos Creas, devem ocorrer nas sedes dos Creas com anuência do respectivo Presidente.” Então eu recomendaria inclusive ouvindo os meus colegas da CEEP incluir o atendimento do § 2º do art. 24 anexo II da 1012.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Mas nesse caso essa deliberação trata apenas da extraordinária e já estabelece Brasília.

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INTERLOCUTOR NÃO IDENTIFICADO – Essa especificamente, mas este calendário… Perdão.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Aí teria que tratar em um outro momento na articulação da CEEP aí nesse três casos. Eu queria antes de colocar em votação fazer um comentário. Primeiro: quando o Confea criou através de resolução esse Fórum consultivo, as Coordenadorias Nacionais de Câmara teve uma função claramente definida e uma função extremamente importante no processo como um todo, o que eu acho que precisa buscar dos fóruns consultivos seja as Coordenadorias Nacionais, Colégio de Presidentes e CEDEN, é esse Plenário e as Comissões exercem o papel de pautarem os debates para as consultas tanto as Coordenadorias como também ao CEDEN e ao CP, essa é a função inclusive das Comissões e desse Plenário. O que vem acontecendo é que muitas vezes as Comissões, exatamente pela ausência de colocação de consultas por nossa parte, seja das Comissões, seja da presidência, ou seja, do Plenário acabam levando uma pauta própria que muitas vezes não está diretamente alinhada com o foco estratégico do Confea, que vem inclusive agora exercendo isso através do seu planejamento e as metas inclusive discutidas das Comissões já foram planejadas previamente no processo também para poder atingir os objetivos e os eixos estratégicos do Confea. Então esse é o primeiro ponto que eu acho que é importante frisar porque é uma estrutura importante criada pelo Confea para poder consultar sobre assuntos que possam balizar as decisões dos Conselheiros aqui nesse Plenário. O Conselheiro Elieser lembra inclusive e é muito importante que os Conselheiros disponibilizem horários para participar dessas Comissões, já existe decisão desse plenário inclusive da liberação integral do Conselheiro para poder participar de todas as reuniões da Coordenadoria ligada a sua modalidade ou seu grupo profissional. Então é importante que tenha essa participação do Conselheiro junto com a Coordenadoria e aí discutimos os assuntos que vão orientar inclusive aqui o seu debate e seu posicionamento e seu encaminhamento de proposta ao plenário. Então é importante frisar essa questão também. Eu acho que da forma como está colocado aí, eu acho que a ponderação que o Conselheiro Modesto faz é pertinente, porque nós estabelecemos que metade das reuniões das Comissões Permanentes sejam realizadas aqui em Brasília. Eu acho que a mesma questão deve estar colocada para todos os fóruns consultivos não por uma questão simplesmente de custo, é porque na verdade facilita muito a reunião de Brasília porque aqui são tratados… Estão todos os processos de interesses, seja das Coordenadorias, CEDEN ou Colégio de Presidentes, nós devemos evoluir em uma diretriz estabelecida para essa questão, mas no caso das Coordenadorias Nacionais uma delas já automaticamente é em Brasília, como são três não haveria como dividir que a metade pudesse, mesmo que fosse fora, que estaria descumprido e mais ainda na proposta dessa deliberação estabelece Brasília, que se aprovada pelo Plenário tem a condição de 50% das reuniões serem realizadas em Brasília, automaticamente. Então são questões que eu acho que precisaria inclusive de evoluirmos para poder disciplinar no futuro, mas não a cada questão que aconteça, mas disciplinar de uma maneira mais geral ao início dos calendários. Conselheiro Elieser.

O SR. JOSÉ ELIESER DE OLIVEIRA JÚNIOR (Conselheiro Federal/AC) – Eu fico um pouco preocupado com essa questão das reuniões serem nas sedes dos regionais, porque isso aí pode trazer muitas implicações e eu acho que temos que enfatizar e etc., mas não normatizar que não seja, porque também é muito interessante fazer reunião nas belas capitais do nordeste e vou falar como sou nascido em São Paulo do que fazer em São Paulo. Então eu acho que isso tem que ser enfatizado, tem que ser solicitado, mas eu acho que não tem que ser definido que não se possa fazer uma reunião em uma cidade como Campos do Jordão ou como Foz do Iguaçu ou como Gramado, porque às vezes até é possível que dependendo do período que isso se realize consigamos bons preços de passagens e hotéis. Então isso é um pouco relativo, o fato de ser um local aprazível também temos capitais muito aprazíveis se fosse assim não faríamos mais praticamente reunião nenhuma no Nordeste.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – O problema Conselheiro Elieser é que já está disciplinado pela Resolução 1.012 o anexo II no art. 24, assim o determina. Logicamente alguma questão como essas três que estão aí colocadas têm que vir a Plenário porque a Resolução assim estabelece, logicamente que a Resolução pode ser alterada, mas até que ela seja alterada ela tem que ser cumprida, é um critério que foi estabelecido em um determinado momento que os Conselheiros na época consideraram importante. Então eu acho que não é realmente em que local, tem uma função também que as reuniões possam ocorrer fora de Brasília o que o contato do conhecimento das realidades é importante para Comissão permanente do Confea, para uma Coordenadoria Nacional de Câmara, para Colégio de Presidentes para o CEDEN também, mas aí é preciso que isso esteja disciplinado claramente e se tiver que se ser alterado alterasse a Resolução e traga aqui, mas enquanto existir uma Resolução que trate da questão objetivamente deve ser cumprido. Ok? Então, preparação para votação eletrônica Deliberação 031/2009 da CEEP. Preparado.

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Em votação. Favoráveis votam sim, contrários não e abstenção. Encerrada a votação. Peço para anunciar o resultado.

O SR. ARLON DE AZEVEDO FAGUNDES DOS SANTOS (Assistente Do Plenário) – Dezesseis votos favoráveis, um contrário e uma abstenção.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Aprovada a Deliberação 0031/2009 da CEEP. Próxima Coordenador.

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ANEXO VIII - PROCESSO: CF-2946/2008. INTERESSADO: ENG. CIV. DANIEL ERNESTO SCHAACK – DENUNCIADO. ASSUNTO: RECURSO INTERPOSTO AO CONFEA CONTRA DECISÃO DO PLENÁRIO DO CREA-RS. DELIBERAÇÃO Nº 033/2009-CEEP.

O SR. JOSÉ ELIESER DE OLIVEIRA JÚNIOR (Conselheiro Federal/AC) - A próxima é a Deliberação n° 33/2009, CEEP. Referência ao Processo CF - 2946/2008. E agora eu vou lembrar dos meus dotes do alemão que estão muito esquecidos. Engenheiro Civil Daniel Ernesto Shaak: denunciado. Engenheiro Civil Leandro Agostinho Croti: denunciante. Assunto: recurso interposto ao Confea contra a decisão do Plenário do Crea Rio Grande do Sul. A Comissão de Ética e Exercício Profissional, CEEP, reunida em Brasília-DF nos dias 9, 10 e 11 de março de 2009 na sede do Confea, após análise do assunto em epígrafe e considerando que o presente processo trata de recurso interposto ao Confea pelo Engenheiro Civil Leandro Agostinho Croti: denunciante contra a decisão do Crea Rio Grande do Sul proferida em 9 de maio de 2008, decidiu pelo arquivamento do processo de infração ao código de ética contra o denunciado Engenheiro Civil Daniel Ernesto Shaak. Considerando que trata-se de denúncia de plagio em projeto de conjunto de casas populares e com Conselheiro Relator no Crea Rio Grande do Sul em seu pronunciamento esclareceu, ouvidas as partes, não ter existido "da análise de toda documentação apresentada, tanto pelo Engenheiro Daniel, como pelo Engenheiro Leandro, a denúncia feita não é procedente, tendo em vista que o Engenheiro Leandro, como funcionário da Secretaria de Habitação da PCMCS, não dá para entender o que é o PCMCS. Eu acho que tem um “C” a mais, deve ser Prefeitura Municipal de Caxias do Sul? São Caetano do Sul. Elaborou projeto e foi um dos inventores do sistema construtivo das casas Bomplac. O Engenheiro Daniel, ao ser contratado pela Prefeitura Municipal de São Caetano do Sul, desenvolveu projeto e processo de fabricação semelhante chamado casas Ecoplac, que é uma nova alternativa para corrigir os problemas de concepção e execução das casas Bomplac. Estando descaracterizado o plagio". Considerando que o referido processo não foi encaminhado a Comissão de Ética para apuração da denúncia, visto entendimento da Câmara Especializada em Engenharia Civil e do Plenário do Crea de que não houve indícios de infração ao código de ética. Considerando que Mateus Aloysio Swarovski, a pronúncia alemã é Mateus, Mateus Aloysio Swarovski se intitula como autor do projeto Bomplac e pelo fato de o mesmo ser leigo não caberia denúncia por infração ao código de ética, porém tal prática o sujeita a autuação por exercício ilegal da profissional, bem como ao que dispõe o Art. 76 da Lei 5194 de 1966; "as pessoas não habilitadas a exercerem as profissões reguladas nesta Lei, independente da multa estabelecida estão sujeitas as penalidades previstas na Lei e contravenções penais". Considerando que o Confea concedeu registro de direito autoral referente à obra intelectual intitulada Sistema Construtivo Bomplac ao Engenheiro Leandro Agostinho Croti publicado no Diário Oficial da União de 31 de março de 2008. Considerando que o registro é apenas um fator de inversão do ônus da prova numa postulação judicial civil, no qual a parte contrária deverá provar que o nome constante no registro não é o autor, conforme dispõe o Art. 18 da Lei 9610 de 1998, não caracterizando em patente. Considerando que em pesquisa ao site d INPI, www.inpi.gov.br, Instituto Nacional de Propriedade Industrial, verificou-se que o processo de patente solicitado aos 9 de maio de 2000 pela Prefeitura Municipal Santa Cruz do Sul, então não era São Caetano do Sul, é Santa Cruz do Sul, declarando o sistema construtivo como de autoria do então Secretário Municipal de Habilitação, leigo, Mateus Aloysio Swarovski, tendo como responsável técnico o denunciando Engenheiro Leandro Agostinho Croti e sendo de exclusiva propriedade de Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Sul foi indeferido aos 19 de fevereiro de 2008, conforme despacho 9.2; "indeferido o pedido por não atender aos requisitos legal, conforme parecer técnico. A cópia do parecer técnico poderá ser solicitada através do formulário modelo 1.05. Desta data corre o prazo de 60 dias para eventual recurso do depositante. No caso de pedido de certificado de adição indeferido por não ter o mesmo conceito inventivo o depositante poderá, no prazo de recurso, requerer a sua transformação em pedido de patente de invenção ou modelo de utilidade nos termos do Art. 76, parágrafo quarto da LPI". Considerando que o denunciante, Engenheiro Leandro Agostinho Croti deu prosseguimento no desenvolvimento do projeto Bomplac também durante suas atividades como funcionário da Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Sul, sendo que a Prefeitura subsidiou gastos com a pesquisa, como comprovado nos autos. Considerando que existem sistemas construtivos semelhantes ao utilizado. Entendimento este que é reforçado por ofício da Caixa Econômica Federal acostado pelo próprio denunciante; “a título de contribuição, informamos que existem outros sistemas construtivos com característica técnicas semelhantes ao sistema Bomplac com pilares de concretos em H, placas de concreto com espessura de 30 milímetros que compravam a viabilidade técnica junto a Caixa, mediante laudo técnico de análise emitido pelo laboratório de materiais de construções civil LMCC da Universidade Federal de Santa Maria, UFSM". E considerando que não resta caracterizado que o denunciado Engenheiro Daniel Ernesto Shaak tenha plagiado o referido sistema, em razão de ambos; denunciante e denunciado, haverem cumprido com as suas funções junto à Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Sul, que implementou o sistema, deliberou: pela manutenção da decisão de arquivamento do processo, conforme decisão do Plenário do Crea Rio Grande do Sul. Por outro lado, caso se comprove o

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exercício ilegal da profissão, que se lavre auto de infração contra Mateus Aloysio Swarovski, bem como as devidas providências para que se cumpra o Art. 76 da Lei 5194 de 1966. Brasília-DF, 11 de março de 2009.

O SR. RICARDO ANTONIO DE ARRUDA VEIGA (Vice-Presidente) (Presidindo) – Em discussão. Conselheiro Lino.

O SR. LINO GILBERTO DA SILVA (Conselheiro Federal/ Representante das Instituições de Ensino Técnico) – Eu acho que a deliberação também teria que ser na mesma forma, por conhecer. E, não sei se é coincidência, porque lá no antepenúltimo parágrafo, lá no final, no Art. 76, parágrafo 4 da Lei de Patentes Industriais, deve ser. E aqui embaixo no Art. 76 da Lei 5194, eu acho que é coincidência, mas qual é a razão para inclusão na deliberação contra Mateus Aloysio Swarovski.

O SR. JOSÉ ELIESER DE OLIVEIRA JÚNIOR (Conselheiro Federal/AC) – Ele é leigo.

O SR. LINO GILBERTO DA SILVA (Conselheiro Federal/ Representante das Instituições de Ensino Técnico) – Mas até então o processo trata de um Engenheiro denunciando outro. Não teria lógica numa deliberação num recurso nós direcionarmos esse recurso para penalizar uma pessoa que até então não aparece aí.

O SR. JOSÉ ELIESER DE OLIVEIRA JÚNIOR (Conselheiro Federal/AC) – Ele aparecer no processo: “considerando que Mateus Aloysio Swarovski se intitula como autor do projeto Bomplac”. Está escrito no processo que ele se intitula como autor do projeto. Constar ele consta.

O SR. LINO GILBERTO DA SILVA (Conselheiro Federal/ Representante das Instituições de Ensino Técnico) – Mas ele pode requerer patente, eu acho que ele pode, o que ele não pode é se declarar autor de um projeto construtivo, que aí...

INTERLOCUTOR NÃO IDENTIFICADO – E a documentação?

O SR. LINO GILBERTO DA SILVA (Conselheiro Federal/ Representante das Instituições de Ensino Técnico) – Mas eu acho que fica meio confuso nós deliberarmos analisando um recurso sobre uma situação e no final deliberar numa outra. Eu acho que fica meio confuso. E a gente sabe que a maior parte da invenções que têm por aí, na maioria das vezes são feitas por leigos. Haja vista, se a gente observar nós temos um caso típico aqui, os nossos telefones celulares foi inventado por um profissional, ele é um profissional, é um técnico em eletrotécnica, mas com base na legislação do sistema ele não poderia ter inventado um bina, um siga-me e todo mundo sabe que o nosso amigo Nélio, um brasileiro radicado aqui em Brasília é o inventor do bina, do siga-me, do despertador de fato. Então só um paralelo para nós entendermos. Eu acho que o processo do Mateus não está não é objeto aí dessa deliberação. Precisaríamos ter um pouco de cuidado.

O SR. RICARDO ANTONIO DE ARRUDA VEIGA (Vice-Presidente) (Presidindo) – Antes de passar a palavra ao próximo inscrito, que é o Conselheiro Luiz, eu indago se na fala do Conselheiro Lino já podemos aproveitar o texto anterior, que era “conhecer o recurso para negar-lhe provimento...”, que foi a decisão do Crea Rio Grande do Sul?

O SR. JOSÉ ELIESER DE OLIVEIRA JÚNIOR (Conselheiro Federal/AC) – Senhor Presidente, a padronização é salutar. Concordo plenamente.

O SR. LINO GILBERTO DA SILVA (Conselheiro Federal/ Representante das Instituições de Ensino Técnico) – Essa sugestão, Conselheiro Lino, já foi aceita. Com a palavra o Conselheiro José Luiz.

O SR. JOSÉ LUIZ MOTA MENEZES (Conselheiro Federal/PE) – Eu gostaria de esclarecer com relação a essas invenções, que em 1953 no Recife, Samuel Fraime simplesmente fez casinhas precisamente com vigas T H e placas de 30 milímetros, portanto, o Mateus, além de ele ter sido na realidade o autor indicado e, portanto, eu achava que aqui de fato recomendar que se verifique e não se faça, o Mateus já plagiou outro. Essas casas comuns, populares são umas iguais as outras, não tem diferença. Inclusive é um aspecto curioso. Se ele fosse por um acaso um técnico de nível médio ele poderia porque é bem pequena. Aqui não pode, mas poderia naquela altura sim, eu me recordo bem, mas não importa. Eu particularmente considero que poderia ser acrescentar a questão, se meu Presidente da Comissão coordenar, recomendar a verificação.

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O SR. JOSÉ ELIESER DE OLIVEIRA JÚNIOR (Conselheiro Federal/AC) – Seria um outro desdobramento, então. Outro item?

O SR. JOSÉ LUIZ MOTA MENEZES (Conselheiro Federal/PE) – Em vez de dizer: faça, recomendar que o Crea verifique. Concorda?

O SR. JOSÉ ELIESER DE OLIVEIRA JÚNIOR (Conselheiro Federal/AC) – Mais um item então.

O SR. RICARDO ANTONIO DE ARRUDA VEIGA (Vice-Presidente) (Presidindo) – Ao longo do texto aparece como ele sendo leigo, a Comissão afirma que ele é leigo. Então verificar se ele é leigo, se a própria Comissão afirma que ele é leigo também fica estranho. O quarto parágrafo de baixo para cima, considerando de baixo para cima, fala que ele é leigo, na terceira linha. Então se afirma que é leigo...

O SR. JOSÉ LUIZ MOTA MENEZES (Conselheiro Federal/PE) – Está no processo.

INTERLOCUTOR NÃO IDENTIFICADO – Não Identificado: Tem que ser tratado separado. Pode ser verificada a situação.

O SR. JOSÉ ELIESER DE OLIVEIRA JÚNIOR (Conselheiro Federal/AC) – Seria o terceiro item: “Por outro lado, caso comprove o exercício ilegal...

O SR. RICARDO ANTONIO DE ARRUDA VEIGA (Vice-Presidente) (Presidindo) – Conselheiro Lino, eu acho que deveríamos esquecer isso e a fala do Conselheiro José Luiz poderia ser mantido, ver o termo que nós vamos seguir aqui.

O SR. JOSÉ LUIZ MOTA MENEZES (Conselheiro Federal/PE) – Estamos pensando fazer o seguinte: “considerando que no processo o Mateus é dito leigo, que se recomende ao Crea respectivo verificar essa assertiva.

O SR. RICARDO ANTONIO DE ARRUDA VEIGA (Vice-Presidente) (Presidindo) – Professor, seria mais ou menos algo como determinar ao Crea que verifique.

O SR. JOSÉ LUIZ MOTA MENEZES (Conselheiro Federal/PE) – Está dito aí “por outro lado, caso se comprove o exercício ilegal da profissão, se lavre auto”, caso se comprove, porque a acusação diz que o indivíduo é leigo, mas é um dizendo contra o outro.

O SR. RICARDO ANTONIO DE ARRUDA VEIGA (Vice-Presidente) (Presidindo) – A comissão aceita algumas das duas propostas?

O SR. JOSÉ ELIESER DE OLIVEIRA JÚNIOR (Conselheiro Federal/AC) -Sim, todos acatam.

O SR. RICARDO ANTONIO DE ARRUDA VEIGA (Vice-Presidente) (Presidindo) – Redação, Conselheiro José Luiz, redação.

O SR. JOSÉ LUIZ MOTA MENEZES (Conselheiro Federal/PE) – Eu retiraria “por outro lado, caso se comprove” e no segundo item diria. “caso se comprove o exercício ilegal, lavra auto”. Pode falar o nome dele? Pode.

O SR. RICARDO ANTONIO DE ARRUDA VEIGA (Vice-Presidente) (Presidindo) – A Comissão aceita? Seria assim o terceiro: “caso comprove o exercício ilegal da profissional recomendar ao Crea Rio Grande do Sul...”. Tem mais alguma sugestão? Ninguém se manifestando, preparar para votação eletrônica.

O SR. ARLON DE AZEVEDO FAGUNDES DOS SANTOS (Assistente Do Plenário) – Preparado.

O SR. RICARDO ANTONIO DE ARRUDA VEIGA (Vice-Presidente) (Presidindo) – Em regime de votação com as opções sim, não e abstenção. Está em votação Deliberação 33/2009 da CEEP, CF 2946/2008.

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Essa que está sendo votada. Aproveito para cumprimentar a CEEP por ter enxugado nos seus pareceres todas as partes que não interessavam ao assunto. Estamos em votação. Votação encerrada. Apuração de resultado.

O SR. ARLON DE AZEVEDO FAGUNDES DOS SANTOS (Assistente Do Plenário) – Dezessete votos favoráveis, uma abstenção e um contrário.

O SR. RICARDO ANTONIO DE ARRUDA VEIGA (Vice-Presidente) (Presidindo) – Conselheiro Elieser, próximo processo.

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ANEXO IX - PROTOCOLO: CF-2685/2008. INTERESSADO: CREA-RS. ASSUNTO: ESCLARECIMENTO ACERCA DA RESOLUÇÃO Nº 1.004/2003. DELIBERAÇÃO Nº 026/2009-CEEP.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Pois não, Conselheira Iracy para a continuidade dos processos da pauta da CEEP. Enquanto nós aguardamos a preparação da Conselheira para apresentação da deliberação que é de número 26 de 2009 da CEEP, processo 2685/2008, nós queremos aqui fazer alguns comentários. Vocês devem ter visto a repercussão que teve ontem, algumas questões relacionadas aí a financiamentos de campanha que foram objeto inclusive da intervenção do senador que ontem nós tivemos a honra de receber a visita. Esse é um processo que eu acho que a gente precisava conversar cada vez mais dentro da categoria, num movimento muito grande em relação à questão do exercício ético das profissões e o comportamento ético empresarial também e político. Acho que é o momento da gente levantar novamente, como aconteceu na Câmara Federal, recentemente, no Senado também, um movimento para o debate das questões éticas relacionadas às atividades, sejam elas políticas, econômicas, profissionais ou sociais. É uma reflexão que nós esperamos que a Comissão de Ética e exercício profissional, agora com a incorporação também de um Fórum dos coordenadores das comissões de ética dos estados, possam alavancar para que o sistema também se insira nesse processo de reflexão e debate. Eu acho que nós temos muitas contribuições a dar aí. O nosso sistema é um sistema que tem atribuições como Tribunal de ética, tanto nas câmaras em primeira instância, nos plenários dos regionais em segunda instância, como também a nível federal em terceira instância e acredito que nós precisamos evoluir cada vez mais neste processo, para poder colocar a categoria, o exercício profissional do ponto de vista social com essa preocupação. Muitas vezes a nossa categoria é lembrada socialmente quando ocorre um desastre ou quando ocorre um problema como esse de falta de comportamento ético em determinado processo licitatório, num superfaturamento de uma obra ou de uma obra inacabada. Acho que nós precisamos criar sinergias positivas junto com a sociedade dentro desse sentimento que nós observamos e que tem hoje um momento muito oportuno para poder alcançar toda a sociedade. Então, eu queria trazer aqui a esse plenário, à CEEP, através da sua coordenação da reunião das comissões de ética dos estados, a reflexão sobre um projeto nosso também de inserção social, de combate à corrupção, de defesa da ética, da ética na política, da ética empresarial e econômica, da ética profissional e também da ética social, porque nós sabemos que precisamos discutir cada vez mais também. Esse País passou por um estágio muito complicado nos últimos anos, onde a ética social foi muito prejudicada com aquela visão que se chamou da lei de Gerson, onde as pessoas tinham que, na verdade, auferir vantagens pessoais sob qualquer outro processo, quer dizer, ser esperto, ser esperto passou a ser sinônimo de inteligência, de condição para o sucesso. Eu acho que esse processo tem que merecer uma reflexão nossa como sistema profissional. Perguntaria à Conselheira se já temos posição de apresentar. Fica aí a proposta para que a CEEP traga a esse plenário uma proposta na área da ética do exercício profissional e também empresarial, uma proposta de projeto ou programa para o Confea, para o sistema profissional. Conselheira Iracy.

A SRª. IRACY VIEIRA SANTOS SILVANO (Conselheira Federal/Representante dos Técnicos Industrias) – Bom dia, bom dia a todos, bom dia a quem nos assiste, aos presentes. Trata-se da deliberação 26 da CEEP. A Comissão de Ética e Exercício Profissional – CEEP em sua 1ª Reunião Ordinária, realizada em Brasília – DF, na sede do Confea, nos dias 4, 5 e 6 de fevereiro de 2009, após análise do assunto em epígrafe, e Considerando o pedido de esclarecimento do Crea-RS sobre os procedimentos o adequado procedimento, à luz do art. 7º, § 1º da Resolução nº 1004, de 2003 do Confea, principalmente quem figura como denunciante neste caso; Existem duas analises jurídicas feitas pelo Crea-RS, anexas ao documento; Considerando as analises jurídicas encaminhadas pelo Crea-RS em que no primeiro parecer sugere que os casos de denuncia ética oriundo da atividade fiscalizatórias do Crea, que o agente fiscal que relatou a denuncia acompanhe a instrução do processo na Comissão de Ética, porem sem que o mesmo configure de denunciante e no segundo; Considerando que no segundo parecer sugere que o relator da câmara especializada da modalidade do profissional denunciado, quando da apreciação do relatório de fiscalização, noticia ou consulta, assuma a figura de denunciante; Considerando ainda o parecer emitido pelo jurídico do Confea nº 033 – SIS/ADV que em saldo melhor no caso do § 1º da Resolução nº 1.004, de 2003 do Confea não há como constituir a figura do denunciante, sendo a decisão da Câmara Especializada pela improcedência da denuncia não cabe recurso contra a mesma, e Considerando a necessidade de formular um entendimento único sobre a matéria, tendo em vista que os demais Creas deverão proceder sobre a mesmo ótica, DELIBEROU: Propor ao Plenário do Confea: 1) Encaminhar à Gestão do Conhecimento do Confea / GAC para que elabore uma minuta de Decisão Normativa com os seguintes entendimentos: a – No caso em que o fiscal do Regional identificar a possível infração ao código de ética, este emitirá ao departamento de fiscalização a informação para ser verificado o

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indicio da veracidade dos fato, emitindo Relatório de Fiscalização. b – Fica desqualificado a figura do fiscal como denunciante, nesta fase do processo não há a figura do denunciado. c - Em constatando os fatos o departamento encaminhara a câmara especializada da modalidade do profissional investigado para apreciação e relatório. d – A Câmara analisara os fatos apresentados a partir do relatório da fiscalização e emitira voto que sendo procedente o indicio de falta ética dará encaminhamento, capitulando os artigos de infração ao Código de Ética para a Comissão de Ética para procedimentos subseqüentes. e – A Comissão de Ética analisara os fatos atendendo os conceitos da Resolução 1004/2003, que após conclusão retornara o processo a câmara especializada interessada, que acatara ou não a sugestão da comissão. f – Em não havendo explicitamente a figura do denunciante, a câmara passa ser a interessada, sendo assim para melhor celeridade do processo e excepcionalidade no caso em que julgar procedente da denuncia e penalização do profissional, esta ocorre no plenário do regional. g – Quando se der pelo entendimento da não procedência da denuncia, o processo será relatado por um conselheiro que o julgando encaminhara para arquivamento. h – A Câmara julgadora não poderá abrir recurso, há visto que no caso não há denunciante, visto que ela própria verificou os fatos e procedeu o andamento do processo, não há como aceitar duplo “grau de jurisdição”. i – Na instrução do processo na Comissão de Ética, o fiscal poderá ser intimado a prestar os esclarecimentos, que se fizerem necessário. j – Fica vedado a abertura de processo contra o Códigos de Ética, originado de noticias vinculadas na mídia sem que as mesmas sejam motivadas no regional. h – Fica desqualificado também na figura de denunciante os funcionários do Crea e os Conselheiros. 2) Após elaboração retornar a esta Comissão para que seja remetido a Comissão de Organização, Normas e Procedimentos CONP a ser encaminhado ao plenário. Esse é o voto.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Muito obrigado Conselheira Iracy. Em discussão a deliberação 26/2009.

A SRª. ANA KARINE BATISTA DE SOUSA (Conselheira Federal/PI) – Bom dia Presidente, bom dia Conselheiros, Conselheiras. Eu concordo com o encaminhamento da CEEP, no sentido de enviar a gestão do conhecimento para que seja elaborada a minuta, mas eu queria informar, e acho que a gente poderia sair com o entendimento, de que a CONP já enviou uma proposta de alteração da 1004 que está na gestão do conhecimento. Então, eu acho que a princípio isso fica como uma decisão normativa para resolver um problema agora, e essas contribuições já ficam para alteração do documento que já está em andamento dentro da gestão do conhecimento. E aí, de repente o item 2 já pode embasar nesse sentido. Poderia o item 1, encaminhar o protocolo à gestão do conhecimento do Confea e em seguida retornar à Comissão para ser encaminhada a CONP e o item 2 já poderia constar um item onde essas contribuições serviriam como base para elaboração da alteração da 1004, porque inclusive é de conhecimento acho que dos coordenadores das comissões que a gestão do conhecimento solicitou a cada uma delas uma relação de processos que sejam de interesse da Comissão, que constam no passivo da gestão do conhecimento. Uma forma de agilizar o trabalho e até ajudar no trabalho que a CONP está fazendo junto à gestão do conhecimento.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Perfeito, depois da fala do Conselheiro Lino nós vamos reencaminhar para a Conselheira Iracy para que ela faça as ponderações de aceite ou não.

O SR. LINO GILBERTO DA SILVA (Conselheiro Federal/Representante das Instituições de Ensino Técnico) – Bom dia Sr. Presidente, senhores Conselheiros, os convidados, os internautas. Esse assunto é um assunto que me preocupa, em função inclusive de um processo que a gente relatou aqui nesta plenária, quando eu vejo um processo ético, deixa preocupado e a gente tomar uma decisão sem analisar profundamente nos preocupa. Claro que percebo que ele vai à CONP para depois vir à discussão nesse plenário. Um ponto nas orientações dadas nesse documento não define, ele deixa claro que não havendo, não sendo configurada a infração ao Código de Ética, a própria Câmara julga e arquiva. Em havendo, não está claro nesse documento qual é o procedimento. Então, se a gente pegar, por exemplo, a partir do item G, quando houver o entendimento da não procedência da denúncia, o processo ser relatado por um Conselheiro, aí era bom, da respectiva Câmara especializada, se é o caso, ou da Comissão de ética, precisaria configurar essa situação. Se esse relato é de um Conselheiro da Câmara específica ou da Comissão de ética. E aí, terminando o item, não direciona, caso haja a infração ao Código de Ética, caso seja constatado. Então, acho que era interessante acrescer um item dizendo: " caso seja caracterizada a infração ao Código de Ética, o procedimento será o procedimento normal num processo de ética ", deveria colocar ali, porque está faltando, ou seja, em não havendo a infração, OK, está encerrado. E em havendo?

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A SRª. IRACY VIEIRA SANTOS SILVANO (Conselheira Federal/Representante dos Técnicos Industrias) – Bom, quanto aos comentários da Conselheira, eu acho bem pertinente, é uma matéria realmente que eu inclusive, quando estava na CONP, a resolução precisa ser mais aprimorada, não é nem a questão dela estar, mais a questão dos procedimentos às vezes fica falho. Inclusive a gente até participou dessa parte do treinamento do PRODAFISC e a gente conversou muito com os fiscais e os fiscais tinham certas dúvidas como proceder quando eles iam a um determinado lugar e observavam esse fato de haver uma possibilidade de infração ao Código de Ética, se eles mesmos podiam manifestar isso. Então, o entendimento é esse, que seja encaminhado ao departamento de fiscalização e ali faça todo o trâmite. Então, o Conselho busca para ele não a denúncia através do fiscal, com o nome do fiscal, mas sim a parte interessada, que é o órgão, o Conselho. Quanto ao comentário que o Lino fez, pode ser pertinente, mas tem aqui também a Comissão de Ética analisar os fatos, atendendo os conceitos da resolução 1004, quer dizer, não só a Comissão, mas todo o procedimento é disseminado dentro da Câmara, a Câmara também procede à análise, julgando, isso já está bem esclarecido como é o procedimento, mas nada impede, é mais uma ressalva que vem a contribuir.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Perfeito. Conselheiro Idalino, depois Conselheiro Valmir e Conselheiro Clemerson. Na fala do Conselheiro Idalino nós estaremos encerrando as inscrições para o debate.

O SR. IDALINO SERRA HORTÊNCIO (Conselheiro Federal/GO) – Senhor Presidente, eu quero só fazer um adendo sobre as colocações no voto. A alínea B do inciso 1 diz assim: " a Câmara analisar os fatos apresentados a partir do relatório de fiscalização e em terá voto, sendo procedente " procedente o que? O relatório com seus indícios, seus fatos. O indício de falta ética " dará encaminhamento à Comissão de Ética capitulando os artigos da infração ao código de ética. Eu vejo essa capitulação prévia, a meu ver, que ela está um pouco no momento indevido, porque quem vai fazer o inquérito, o poder inquisitivo, é a Comissão de Ética, é onde nós teremos as oitivas, é onde nós teremos os fatos, é onde nós teremos as diligências, é onde nós teremos a assessoria jurídica e onde nós capitularemos frontalmente a infração perante o nosso Código de Ética. Então, eu acho que essa capitulação prévia nós podemos incorrer em erro, você ter um encaminhamento de uma pré capitulação e no futuro, após todos os procedimentos, ele ser percebido que está de forma errônea, dentro do processo de esclarecimentos dos indícios lá da Comissão de ética. Eu vejo que este momento ele poderia ser transferido, essa capitulação, porque temos indícios, vamos encaminhar à Comissão de Ética para analisar, e dentro da Comissão de ética, lá ser capitulado e se tornará em forma consensual e definitiva para encaminhamento e julgamento. É isso que eu queria só, como contribuição, quem sabe a gente poderia levar isso até mesmo junto às assessorias para novos informes. Muito obrigado Presidente.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Perfeito, obrigado Conselheiro Idalino. Item D é a observação do Conselheiro Idalino, o item 1, letra D, onde, ao final do encaminhamento à Comissão de Ética, já há uma proposta de capitulação dos artigos ao Código de Ética para procedimentos subseqüentes. A sugestão, parece, do Conselheiro Idalino, seria de exclusão desse item aí, dessa seqüência à medida que a Comissão de Ética é que estabelecerá o processo para chegar, eventualmente, a uma capitulação. Conselheiro Valmir. Foram encerradas as inscrições, Conselheiro Valmir e Conselheiro Clemerson.

O SR. VALMIR ANTUNES DA SILVA (Conselheiro Federal/SC) – Eu queria ponderar o seguinte, não sei se entendi bem, no caso da proposta da Conselheira Ana Karine é manter esse encaminhamento como decisão normativa, mas sem prejuízo a revisão da 1004, sendo que na 1004 pode trazer para dentro dela esses aspectos ou não, talvez seja interessante, nesta revisão, levar depois para que ela não necessite mais de ter uma decisão normativa para esclarecer, não sei se era essa...

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Só vou pedir que haja uma proposta de redação, que seja encaminhada à mesa, mesmo que verbalmente, para a gente poder já adequar aquilo que for acatado pela Conselheira Iracy pela CEEP.

O SR. JOSE CLEMERSON SANTOS BATISTA (Conselheiro Federal/AP) – Bom dia a todos. No terceiro considerando, Conselheira Iracy, me parece que há alguma falha de redação, depois de Confea número 033, que em saldo melhor ", ficou meio confuso.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – É salvo melhor juízo. Na verdade há algumas incorreções na redação da deliberação que precisam ser adequadas. Na verdade tem alguns locais que realmente aí tem um entendimento aí muito difícil de ser feito. Parece que foi alguma falha de redação.

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O SR. JOSE CLEMERSON SANTOS BATISTA (Conselheiro Federal/AP) – Com certeza. E outro item, que fala quando a mídia noticia, está impedindo de abrir processo de ética, eu queria um esclarecimento, por que a Comissão chegou nesse entendimento?

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Conselheira Iracy para as considerações finais antes da votação.

A SRª. IRACY VIEIRA SANTOS SILVANO (Conselheira Federal/Representante dos Técnicos Industrias) – No caso do comentário do Conselheiro Idalino, eu coloquei a capitulação porque no encaminhamento que vai para a Comissão, realmente você pode até encaminhar, mas nada impede que a própria Câmara já veja, na sua avaliação, quais são os artigos que estão ali. Nada impede. Então, é bom até que exista esse embasamento para dar subsídio à Comissão de Ética, esse é meu entendimento, eu já participei da Câmara de comissões de ética no regional e a gente fica, às vezes, perdida. Agora, com certeza a Comissão vai fazer toda uma análise, verificando não só aquele que veio capitulado, como também pode acrescentar outros no entendimento dela, a Comissão é soberana, no meu entendimento, para fazer toda a análise e aumentar ou não. A única informação é que a Câmara já tem que dar um subsídio direcionando os pontos já verificados. É só questão de complemento na coisa.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Se me permite, talvez haja uma forma de colocar isso sem ter aqui quase que como uma determinação. Talvez se a gente pudesse dar na redação D, não capitulando os artigos, indicando os possíveis artigos do Código de Ética, isso atenderia a alguma questão, porque do objeto que está aqui, o que a Comissão de Ética vai fazer se já está capitulado? E quem vai julgar é a Câmara, aí é indicando, talvez, porque na verdade há uma suspeito, há indício de, porque senão não haveria nem necessidade de remeter à Comissão de Ética, porque a Câmara tem total autonomia, inclusive no seu julgamento.

A SRª. IRACY VIEIRA SANTOS SILVANO (Conselheira Federal/Representante dos Técnicos Industrias) – Eu entendo o seguinte, Presidente, quando a Câmara acata o indício, ela também já verificou quais foram os artigos. Nessa palavra " indicando ", pode ser que complemente melhor o entendimento, mas acho que a Câmara jamais vai mandar para a Comissão se ela já não tiver o entendimento que realmente houve a infração e se ela, conseqüentemente, houve a infração, ela vai verificar qual foi, não seria só superficial o entendimento, seria mais pontual, esse que foi meu entendimento, mas eu concordo com a retirada da capitulação e sim com a indicação. Quanto ao comentário do Clemerson sobre mídia, é porque entende-se o seguinte, quando você faz uma denúncia, supostamente você pode até estar lá na mídia, o cara super faturou uma obra, isso está na mídia lá, mas acontece o seguinte, isso tem que ser motivado, não pode, aquela notícia, ser o fato, ela tem que ser motivada, tem que ser motivada por um interessado, por alguém que realmente entende que aquilo, essa é a posição, não é só pegar o que está na mídia e fazer. Então, se o Conselho entender que aquilo tem que ser realmente investigado, o Conselho traz para si a responsabilidade da investigação, aí entra no trâmite de um relatório, de uma ida à fiscalização, do relatório e vai à Câmara. Não é só o fato da existência na mídia que vai ser uma denúncia constituída como um princípio de encaminhar ao processo ético. Precisa estar motivado, porque no TCU você recebe até denúncias anônimas, mas elas têm que ser motivadas a partir de uma investigação. Então, tem vários fatores aí. Agora, decisão normativa, conseqüentemente, está aberta a todas as contribuições que venham melhor esclarecer esse procedimento.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Conselheiro Idalino, já está encerrada a palavra. Alguma questão de ordem, encaminhamento? OK, nós vamos passar à votação agora. Logicamente é uma proposta de encaminhamento para elaboração de uma decisão normativa que ainda virá a esse plenário, além de passar nas comissões para as contribuições. Tem aí algumas questões que eu pediria, o que foi acatado pela Conselheira para poder incluir na deliberação, por favor. Queria que fizesse já para a mesa porque a gente já faz o lançamento daquilo que foi acatado.

A SRª. IRACY VIEIRA SANTOS SILVANO (Conselheira Federal/Representante dos Técnicos Industrias) – A questão do Lino, que colocou uma redação de acrescentar aí...

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Por favor, faça a redação para poder ser lançado no quadro para acompanhamento de todos, por favor.

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O SR. LINO GILBERTO DA SILVA (Conselheiro Federal/Representante das Instituições de Ensino Técnico) – A sugestão é entre o item H e I seja inserido uma expressão de que o caso...

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Faça a redação, por favor, Conselheiro.

O SR. LINO GILBERTO DA SILVA (Conselheiro Federal/Representante das Instituições de Ensino Técnico) – Vamos lá, no caso da procedência da denúncia, o processo deve...

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Vamos colocar aqui, no item I está: " na instrução do processo na Comissão de Ética, o fiscal poderá ser intimado a prestar esclarecimentos que se fizerem necessários ".

O SR. LINO GILBERTO DA SILVA (Conselheiro Federal/Representante das Instituições de Ensino Técnico) – Então, o H e o I, seria mais um.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Então, na verdade seria o item J e depois renumerar os demais.

O SR. LINO GILBERTO DA SILVA (Conselheiro Federal/Representante das Instituições de Ensino Técnico) – Não, seria o I, entre o H e o I.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Então, vamos aumentar, faça a redação para o I e os demais serão renumerados.

O SR. LINO GILBERTO DA SILVA (Conselheiro Federal/Representante das Instituições de Ensino Técnico) – No caso da existência, ou no caso da procedência...

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Só um minutinho, a digitação aqui da nossa mesa.

O SR. LINO GILBERTO DA SILVA (Conselheiro Federal/Representante das Instituições de Ensino Técnico) – No caso do indício de infração ao Código de Ética, o processo deverá seguir os trâmites previstos na resolução 1004 de 2003. Porque até então está tratando da não existência, a partir daí, existindo ele segue os trâmites normais.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Perfeito, renumera-se os seguintes ficando até... na verdade havia também um erro também no indício da letra também, na verdade J, K e L, há um erro aí. Que mais seria acatado, Conselheira Iracy?

A SRª. IRACY VIEIRA SANTOS SILVANO (Conselheira Federal/Representante dos Técnicos Industrias) – No caso da capitulação do artigo da infração ao Código de Ética, foi sugestão do Presidente que seria " indicando " os possíveis artigos.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Então, letra D, onde está " capitulando ", retira capitulando, " indicando os eventuais artigos de infração ao Código de Ética para procedimentos subseqüentes ", é isso?

A SRª. IRACY VIEIRA SANTOS SILVANO (Conselheira Federal/Representante dos Técnicos Industrias) – Isso, seria essa palavra.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Mais alguma sugestão, Conselheira?

O SR. LINO GILBERTO DA SILVA (Conselheiro Federal/Representante das Instituições de Ensino Técnico) – No final do item 2 também precisa completar a frase, deve estar faltando alguma palavra aí.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Tá, eu vou voltar para a Conselheira para que ela faça a proposta dela, e aí nós vamos submeter à votação. Aconselho era Iracy.

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A SRª. IRACY VIEIRA SANTOS SILVANO (Conselheira Federal/Representante dos Técnicos Industrias) – Item 2, após elaboração, retornar a esta Comissão, que é a CEEP, para ser remetida à Comissão de organização.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Então, vamos colocar mais, " retornar à CEEP para ", pois não Conselheira Iracy?

A SRª. IRACY VIEIRA SANTOS SILVANO (Conselheira Federal/Representante dos Técnicos Industrias) – Para que seja remetido à Comissão de organização, normas e procedimentos, CONP, para encaminhamento e decisão do plenário.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – E posterior encaminhamento ao plenário, pode ser?

A SRª. IRACY VIEIRA SANTOS SILVANO (Conselheira Federal/Representante dos Técnicos Industrias) – Pode ser.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Bom, essa é a redação final proposta pela Conselheira Iracy, através da CEEP. Nós vamos submeter agora à votação a deliberação 026 de 2009 com as inclusões e alterações promovidas aqui no plenário. Preparação para votação eletrônica.

O SR. ARLON DE AZEVEDO FAGUNDES DOS SANTOS (Assistente do Plenário) – Preparado.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Em votação. Favoráveis votam sim, contrários não e abstenção, deliberação 026 de 2009 da CEEP. Encerrada a votação eletrônica, peço anunciar o resultado.

O SR. ARLON DE AZEVEDO FAGUNDES DOS SANTOS (Assistente do Plenário) – Unanimidade, Sr. Presidente, com 17 votos favoráveis.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Conselheiro Clemerson.

O SR. JOSE CLEMERSON SANTOS BATISTA (Conselheiro Federal/AP) – Meu voto é sim.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Conselheiro Clemerson quer declarar o seu voto, seu voto é sim. Conselheiro Idalino.

O SR. IDALINO SERRA HORTÊNCIO (Conselheiro Federal/GO) – Sr. Presidente, eu quero fazer declaração de voto porque eu discordo em partes do numerado, então eu farei conforme o artigo 11, voto em escrito, meu voto é não.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Seu voto é não. Conselheiro Idalino vota não com declaração de voto. Mais algum Conselheiro? Peço anunciar o resultado final. Passamos a 18 votos favoráveis e 1 contrário.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Aprovada a deliberação 26/2009 da CEEP. Peço Conselheiro Idalino encaminhar por escrito, por favor, a sua declaração de voto para constar da decisão. Pergunto ao nosso coordenador da CEEP, concluímos a pauta ordinária?

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ANEXO X - PROCESSO: CF-2068/2008. INTERESSADO: SISTEMA CONFEA/CREA. ASSUNTO: APROVAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL DO GT-PLANO DIRETOR URBANO E REGIONAL. DELIBERAÇÃO Nº 022/2009-CEAP.

O SR. JOSÉ ROBERTO GERALDINE JÚNIOR (Conselheiro Federal/ Representante das Instituições de Ensino Superior de Arquitetura) – Sr. Presidente, a próxima deliberação é de número 22/2009 que é sobre a aprovação do relatório final do Grupo de Trabalho plano diretor urbano e regional, ela já está disponível há algum tempo, nós temos aí a deliberação plenária e o relatório do Grupo de Trabalho que foi envolvido ao longo do segundo semestre do ano passado. Eu gostaria de consultar a mesa que fala que nós podemos proceder, se a gente faz a leitura inicialmente ao relatório do Grupo de Trabalho e depois a deliberação ou se nós podemos partir já para a decisão do Grupo de Trabalho e depois para conhecer da deliberação da CEAP, ou se há algum outro entendimento.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Bom, vai ficar difícil de responder, Conselheiro Geraldine, mas se vai aprovar um relatório e depois encaminhar para aprovação para plenário...

O SR. JOSÉ ROBERTO GERALDINE JÚNIOR (Conselheiro Federal/ Representante das Instituições de Ensino Superior de Arquitetura) – Faremos a leitura do relatório na íntegra?

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Como o plenário quiser, estranho é a gente aprovar e depois encaminhar para apreciação do plenária, essa redação está estranha. Não vejo lógica na redação. Acho que deveria aprovar o relatório final do GT... Veja, as deliberações do CEAP estão sendo votadas, eu acho que nós devíamos estar votando aqui a deliberação de forma diferente. O que a gente vota aqui é deliberação do plenário, isso aqui está errado, não vamos votar deliberação da CEAP. Podia ser, deliberou, aprovava até o final, mas isso é a plenária, não é a CEAP.

O SR. VALMIR ANTUNES DA SILVA (Conselheiro Federal/SC) – Sr. Presidente, as comissões a quem fica sob a sua responsabilidade da coordenação de determinados GTs, aprova na sua Comissão o assunto e encaminha ao plenário para apreciação e aprovação.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Mas a gente sempre vota em cima...

O SR. JOSÉ LUIZ MOTA MENEZES (Conselheiro Federal/PE) – Conselheiros, o que está em tela é na realidade, aceitar o resultado e, portanto, a aceitação do resultado significa que deveria se ler o que está constante do relatório, mas o relatório não é decisivo, o relatório é um GT, portanto, que apresenta uma série de situações e conclusões do Grupo de Trabalho. O fato desse relatório não tem menção características decisivas que isso seja na realidade o pensamento do plenário, o plenário está aceitando um relatório, claro, aceita o relatório, no vejo razão nenhuma para que se vá discordar ou concordar do relatório, é uma aceitação do relatório que é o cumprimento de uma atividade do Grupo de Trabalho. Portanto, me parece que é só aceitar, do meu ponto de vista pessoal.

O SR. ETELVINO DE OLIVEIRA FREITAS (Conselheiro Federal/SE) – Eu não concordo com o professor José Luiz não, pelo seguinte, dentro dessa proposta aqui tem uma proposta de resolução, isso aí a gente não pode aprovar porque tem uma proposta de resolução. Então, ao final do relatório, eu acho que fica meio... se a gente provar, já estamos dando uma aceitação nessa proposta.

O SR. VALMIR ANTUNES DA SILVA (Conselheiro Federal/SC) – Sr. Presidente, em resposta, eu diria que o que está como assunto é a aprovação do relatório, portanto, a aprovação do relatório não tem nada a ver com a proposta de resolução.

O SR. ETELVINO DE OLIVEIRA FREITAS (Conselheiro Federal/SE) – O relatório, o senhor leu? Antes dessa proposta, considerando o relatório do Grupo de Trabalho, instituíram pela decisão PL número tal decide aprovar ". Então, o relatório está encaminhando a essa proposta. Então, não está correto esse encaminhamento.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Só pode ser aprovado... acho que quem aprova é o plenário do Confea, a CEAP disse que já aprovou, acho que é estranho isso daí, não existem duas aprovações, isso que eu quero saber. Um encaminha para aprovação.

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A SRª. ANA KARINE BATISTA DE SOUSA (Conselheira Federal/PI) – Eu faço uma sugestão ao coordenador que o item 1 pode ser " dar conhecimento ao plenário a respeito do relatório " e o item 2 pode constar dos itens que estão fazendo o fechamento desse relatório, que seria encaminhar como proposta de decisão normativa, que aí pode ser analisado o relatório e faz aquela tramitação como a casa costuma fazer em relação às minutas de decisão normativa.

O SR. VALMIR ANTUNES DA SILVA (Conselheiro Federal/SC) – O que deliberou a CEAP? Acho que deveria ser deliberou 1, tomar conhecimento do relatório e propor ao plenário do Confea isso para aprovação.

O SR. JOSÉ ROBERTO GERALDINE JÚNIOR (Conselheiro Federal/ Representante das Instituições de Ensino Superior de Arquitetura) – Sr. Presidente, a CEAP tomou conhecimento do relatório, aprovou o relatório porque a Constituição de um Grupo de Trabalho e esse Grupo de Trabalho elaborou suas atividades e ele cumpriu com suas atividades, conforme estava previsto na decisão plenária. O segundo momento é a aprovação de uma decisão normativa, que é uma proposta do relatório, como o professor José Luiz nos coloca. Então, primeiro momento aprova o relatório, relatório do Grupo de Trabalho que finalizou as suas atividades. No segundo momento é apreciar a decisão normativa proposta no relatório.

A SRª. ANA KARINE BATISTA DE SOUSA (Conselheira Federal/PI) – Só uma questão da proposta de decisão normativa que quando ela é proposta, é encaminhada uma minuta, porque o setor que vai analisar é a gestão do conhecimento. Então, se a minuta não está elaborada, fica como uma orientação para elaboração da minuta, na gestão do conhecimento. Da forma como foi proposto, além de definir como sendo uma decisão normativa, ainda tem um item que é revogar uma decisão plenária. Só esse esclarecimento.

A SRª. ANGELA CANABRAVA BUCHAMNN (Conselheira Federal/PR) – Bem, assim como este Grupo de Trabalho, nós tivemos, ano passado, a criação do Grupo de Trabalho de um restaura. Aconteceu exatamente a mesma coisa. A opção desse plenário e para os Conselheiros saberem qual a motivação, havia um impasse entre duas categorias em relação a um tema. O plenário delegou a um GT um trabalho específico, teve um custo para que esse GT preparasse um pouco, quer dizer, não é uma reunião só para fazer relatório, é uma reunião para escrever um documento, redigir uma proposta e trazer a esse plenário uma proposta para ser apreciada. A meu ver a Comissão está totalmente respaldada para fazer uma proposta de normativa nesse tema, porque é uma Comissão de educação pedir atribuições profissionais. Então, isso aconteceu em relação a restauro e está acontecendo agora em relação ao plano diretor. Foi criado um grupo multidisciplinar e é para resolver. Eu acho que seria um absurdo que a gente tomasse o encaminhamento de dar a este grupo esta atribuição e dizer a este grupo, venha, prepare um normativo e traga a este plenário, e a gente postergar não querendo apreciar o que foi determinado que o grupo fizesse. Coordeno que tenha duas aprovações, a primeira aprova o relatório sem avaliar a questão da qualidade ou não do normativo e na seqüência apreciar o normativo apresentado. Foi apresentado um normativo.

O SR. JOSÉ ROBERTO GERALDINE JÚNIOR (Conselheiro Federal/ Representante das Instituições de Ensino Superior de Arquitetura) – Sr. Presidente, a coordenadora da CONP, Conselheira Ana Karine veio aqui conversar comigo sobre a questão dos encaminhamentos, que seriam semelhantes ao Grupo de Trabalho que nós desenvolvemos ano passado, que foi aquela questão do restauro. Naquela ocasião nós fizemos a aprovação do relatório, encaminhamos para os trâmites internos para formatação da decisão normativa que virá para apreciação do plenário subsequente. Então, nesse momento nós temos um relatório para conhecimento do plenário, do que foi o desenvolvimento desse Grupo de Trabalho e agora nós aprovamos o relatório e encaminhamos para essa formatação que vai retornar na seqüência para o plenário, para aprovar ou fazer as considerações que se fizerem necessárias acerca da decisão normativa. Então, a minha proposição é para que nós possamos aprovar a deliberação número 22, nos termos em que ela está, para que num segundo momento o trâmite interno da casa possa formatar o documento que vem do relatório para que o plenário aprecie na seqüência.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Preparar para votação.

O SR. VALMIR ANTUNES DA SILVA (Conselheiro Federal/SC) – Sr. Presidente, acho que os encaminhamentos que a gente tem que delinear a forma correta de tudo acontecer dentro da normalidade. Eu acho que neste momento a deliberação é para aprovar os resultados do relatório do GT, exclusivamente e não dessa forma que está anotada. Aí sim encaminhar, de acordo com os trâmites legal, encaminhar à Comissão legal, encaminhar aos diversos órgãos, setores que venham a apreciar e pontuar. Então, a deliberação acho que

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tem que ser excluído esse item que fala para apreciação do plenário da aprovação porque ele induz que já está aprovando uma minuta de DN, que vem alterar essa composição. Então, eu vejo que nós devemos simplesmente, unicamente aprovar o GT. Muito obrigado Presidente.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Há uma proposta alternativa da Conselheira Ana Karine que é deliberou, 1: dar conhecimento do relatório final; 2, encaminhar o relatório para a GAC.

O SR. IDALINO SERRA HORTÊNCIO (Conselheiro Federal/GO) – Presidente, uma questão de redação. Aí no item 2 não é elaborar a minuta, a minuta já está elaborada pelo GT. É analisar a minuta. Ela já foi elaborada.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Redação proposta, dar conhecimento do relatório final do GT, 2, encaminhar relatório para a GAC para análise da minuta (...) e posteriormente à CONP e ao plenário do Confea. Agora tem a seqüência normal, acho que não colide. Podemos votar dessa forma? Preparar para votação.

O SR. ARLON DE AZEVEDO FAGUNDES DOS SANTOS (Assistente do Plenário) – Preparado.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Em votação. Favoráveis sim, contrário não e aos que quiserem tem a opção da abstenção. Lembramos que imediatamente a seguir haverá a apresentação proposta pela CEAP, que se comprometeu a fazer uma apresentação rápida sobre a situação atual da 1010. Estamos votando a deliberação 22/2009 da CEAP, referente ao processo CF 1568/2008. Conselheiro José Clemerson, Conselheiro Martinho, Conselheiro Petrúcio. Em regime de votação, nós estamos em eletrônico. Votação encerrada. Solicito apuração do seu resultado.

O SR. ARLON DE AZEVEDO FAGUNDES DOS SANTOS (Assistente do Plenário) – 16 votos favoráveis e 3 abstenção.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Passo a palavra ao coordenador da CEAP para que proceda à maneira mais conveniente a apresentação da resolução 1010.

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ANEXO XI - APRESENTAÇÃO DO ENG. CIV. FÁBIO HENRIQUE GIOTTO MERLO, PROFISSIONAL DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS DO CONFEA, DEMONSTRANDO COMO SERÁ REALIZADO O CADASTRAMENTO DE DISCIPLINAS UTILIZANDO A SISTEMÁTICA DA RESOLUÇÃO Nº 1.010,DE 2005.

O SR. JOSÉ ROBERTO GERALDINE JÚNIOR (Conselheiro Federal/ Representante das Instituições de Ensino Superior de Arquitetura) – Obrigado Sr. Presidente. Senhores Conselheiros, nós temos agora, conforme programado, uma apresentação a ser feita pelo nosso colega Fábio, da situação atual do programa que nós estamos construindo aqui no Confea, que receberá as matrizes de conhecimento que também estão em elaboração no âmbito do grupo dos especialistas. Então, eu gostaria de frisar que esse é um processo que se encontra em construção, então, nós estamos trazendo isso para conhecimento de todos, para que a gente possa buscar trazer contribuições à elaboração desse procedimento que visa a implementação da resolução 1010 na sua íntegra. Nós temos também uma situação que gostaríamos de trazer, que a CEAP gostaria de trazer a conhecimento do plenário do Confea, para que possa também se manifestar, com relação à questão de prazos. A CEAP deliberou, em entendimentos com a presidência no começo do ano, de que nós teríamos o primeiro semestre com um esforço concentrado visando a finalização das matrizes de conhecimento. Então, esse foi o preestabelecido pela CEAP inicialmente. Ao fazer as discussões com os grupos de especialistas, em especial na reunião que tivemos agora em São Paulo, no último dia 19 e 20, nós recebemos uma proposição assinada pelos grupos, solicitando uma extensão desse calendário. Então, nós estaremos agora ali projetando qual é a proposição, eu já vou trazer uma síntese. A CEAP propunha finalizar os trabalhos até junho e os especialistas encaminharam uma proposta de finalização dos trabalhos até o mês de setembro. Então, no nosso entendimento, a CEAP analisou a proposição e entendendo que isso pode, de certa forma, trazer dificuldades para a implementação do processo, tendo em vista que há uma série de situações que podem ocorrer, que nós temos também outras frentes nesse trabalho, não é só essa elaboração das matrizes, nós temos que colocar as matrizes, abastecer esse programa, fazer as simulações, ter diversas atividades com as instituições de ensino para o conhecimento, entendimento de como funcionará esse novo procedimento, nós teremos também discussões e capacitação a fazer com as comissões de educação e atribuições dos regionais, de forma que todos possam estar capacitados para que a nova sistemática possa entrar em funcionamento. Então, dessa forma a CEAP propõe que a gente encurte um pouco o tempo, que nós possamos estender um pouco da nossa proposta inicial, para não ocorrer prejuízo dos debates, principalmente os debates nessa fase com os especialistas, com as câmaras também, que a gente possa fazer um trabalho o mais amplo e que a gente possa receber o maior número de contribuições possíveis. Então, nós temos aqui a proposição de trazer os resultados, de finalizar os trabalhos ao longo do mês de julho, início de agosto, de forma a trazer para a plenária de agosto para conhecimento e aprovação das matrizes e posterior complementação do sistema e início dos testes no segundo semestre. De forma que nós possamos, no final desse ano de 2009, a gente possa concluir e finalizar os nossos trabalhos. Eu ressalto que nos anos anteriores tivemos muitas dificuldades, o assunto é polêmico, ele gera crises, ele explicita conflitos. Então, são situações que a gente precisa ter muita tranqüilidade para poder tratar e lidar com todos os grupos envolvidos neste debate. Então, nós vamos passar agora à apresentação que o Fábio vai fazer e depois a apreciação desse cronograma, caso tenhamos sugestões, para que a gente possa ter um mote de trabalho da CEAP.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Olha, eu gostaria que nós não fôssemos pegos de surpresa, vamos colocar um prazo. Quanto tempo, Fábio, para sua exposição? 15 minutos e depois nós podemos restringir a eventuais perguntas para não mais do que isso também, pode ser?

O SR. FÁBIO HENRIQUE GIOTTO MERLO (Profissional de Atividades Logisticas do Confea) – Bom dia a todos. Primeiro, explicando rapidamente o que é, do que trata a matriz do conhecimento. É um detalhamento do anexo 2, ou seja, de cada tópico que vai ser uma competência do egresso, foi feito um detalhamento desse tópico que vai ser a futura atribuição, para dizer quais são os conteúdos que o egresso tem que ver na sua vida acadêmica para poder receber esse tópico do anexo 2, como atribuição. Qual é o objetivo disso? Primeiro, automatizar um pouco essa questão da concessão de atribuições e uniformizar para que, por exemplo, o Crea Rio Grande do Sul conceda as atribuições de uma forma uniforme, por exemplo, com o Crea de Roraima, Crea Acre, Crea São Paulo. Com esse detalhamento dos conteúdos é possível fazer um grau de automatização nessa concessão de atribuições, antes a gente não tinha, era um processo muito subjetivo, não tinha como a gente automatizar e com a matriz nós fizemos, em conjunto com o Fábio da GTM, nós desenvolvemos essa proposta de módulo que vai ser inserido no SIC, com a linguagem do SIC, fizemos essa proposta para tentar facilitar e uniformizar essa concessão de atribuições. Em síntese são 3 telas. A primeira tela é de cadastro de matrizes, que só o Confea terá acesso. Nós cadastramos os tópicos do anexo 2 da 1010 e

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para cada um desses tópicos nós cadastramos as matrizes que foram definidas pelos especialistas, que está em processo de conclusão. Por exemplo, vamos ver aqui, no grupo engenharia, modalidade geologia e minas, vamos dar uma olhada na matriz. Ainda não está completa, a gente só cadastrou um tópico para exemplo. Esses daqui seriam os tópicos do anexo 2, todos eles, aqui é o setor do anexo 2 e lá para baixo, por exemplo, no setor sistemas e métodos de geologia. Nós temos uma série de tópicos do anexo dois. Para petrologia nós já cadastramos 3 conteúdos que seriam necessários para receber esse tópico do anexo 2, que é a matriz em si. Então, para o tópico petrologia ele precisaria ver petrologia e petrografia de rochas magmáticas, petrologia e petrografia de rochas metamórficas e petrologia e petrografia de rochas sedimentares. Pegamos como exemplo esse tópico. Então, essa daqui é a matriz que ficará disponível para todos os Creas, mas sem possibilidade de alteração, só será alterado, depois de aprovado, com a devida aprovação da CEAP e aprovação desse plenário. Então, aqui nós temos também a possibilidade de cadastrar outros tópicos, tanto do anexo 2 quanto do tópico da matriz e para todas os grupos e modalidades profissionais, incluindo segurança do trabalho. Essa é a primeira tela, ou seja, é um simples banco de dados. Aqui vem a tela que entraria para o SIC. A primeira tela que eu mostrei para os senhores já está em linguagem do SIC, essa segunda tela ainda não está, tem que ser colocada na linguagem própria do SIC e ainda está aberta, claro, a manifestações e sugestões. O que foi pensado? Dividir em duas partes esse cadastramento do curso. Primeiro, recebido as informações do formulário A e B pela instituição de ensino, onde tem a relação de disciplinas e a relação dos respectivos conteúdos programáticos, iria para a CEAP do Crea ou para a Câmara do Crea e eles fariam essa análise do conteúdo programático das disciplinas. Todas as disciplinas do curso, optativas e obrigatórios, sem distinções, depois nós vamos explicar o porquê. Então, por exemplo, nós vamos selecionar a instituição de ensino, selecionamos o curso, a grade curricular, na verdade, é o projeto pedagógico, para saber, se houve uma alteração significativa, a gente precisa identificar qual é esse projeto pedagógico para verificar se futuramente vai ter alguma alteração ou não nas atribuições, por isso que precisaria cadastrar a grade curricular, ou seja, o projeto pedagógico. Selecionando o curso de geologia, a instituição de ensino Universidade de Brasília e selecionando a grade curricular, ele já abre todos os conteúdos da matriz que foram cadastrados, ou seja, como na geologia só tem aqueles cadastrados, para efeito de exemplo, ele abriu no setor sistemas e métodos de geologia, o tópico da 1010 é petrologia e o que tem que ser verificado tem esse tópico da matriz, petrologia e petrografia de rochas magmáticas. E assim para os outros tópicos da matriz. O que seria feito agora? Nós faríamos o cadastro das disciplinas. Então, vamos supor uma disciplina, petrologia 1. O que o Crea, a CEAP ou a Câmara faria nesse primeiro momento? Ele verificaria a disciplina petrologia 1, que foi informada pela instituição de ensino, através do formulário B e seu conteúdo programático, ela vai verificar, a disciplina petrologia 1, da Universidade de Brasília, curso de geologia, ela contempla petrologia e petrografia de rochas magmáticas? Contempla, então, o Crea clica, atendeu. Vamos dizer que essa petrologia 1 atendeu também à questão de... É visto, dentro dessa disciplina, petrologia e petrografia de rochas sedimentares. Então, vai lá o Crea na sua análise e clica também nesse conteúdo. Só que para o conteúdo petrologia e petrografia de rochas metamórficas, vamos supor que essa disciplina não atendeu, não é visto nessa disciplina esse conteúdo. Então, ele deixa sem marcar, que é feito o cadastramento da disciplina. Então, o sistema já cadastrou as informações, ele já sabe o que essa disciplina atendeu ou não da matriz. Agora vamos cadastrar a disciplina petrologia 2. Então, nessa petrologia 2 não é visto a questão de rochas magmáticas, nem a questão de rochas sedimentares e ele só via o conteúdo, nessa disciplina, o conteúdo de petrologia e petrografia de rochas metamórficas. Cadastrou a disciplina, ela já recebeu essas informações da disciplina de petrologia 2. Então, isso vai ser feito para cada uma das disciplinas de trabalho do Crea da CEAP ou da Câmara, seria verificar no conteúdo programático e clicar nessa tela aqui. Nós estamos também imaginando que teria que ser feito um relatório ao final de todo esse cadastramento das disciplinas, é feito um relatório mostrando quais são as disciplinas e o que ela atendeu para cada conteúdo das matrizes, para cada tópico do anexo 2. Então, esse é o trabalho da Câmara do Crea ou da CEAP do Crea. O próximo passo, cadastradas todas as disciplinas do curso...

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Eu vou pedir aos Conselheiros uma atenção grande para essa explanação porque os senhores Conselheiros vão ser demandados em todos os estados, nos plenários, nas entidades, sobre esse assunto e nós vamos incentivar inclusive agora que todas as organizações do sistema procurem os Conselheiros Federais para se esclarecerem sobre essa situação. Então, é muito importante que todos os Conselheiros dominassem esse processo.

O SR. JOSÉ ROBERTO GERALDINE JÚNIOR (Conselheiro Federal/ Representante das Instituições de Ensino Superior de Arquitetura) – Só para reiterar a manifestação da presidência, alguns especialistas, os grupos que participaram da reunião de São Paulo já começaram a cobrar posições e entendimentos dos Conselheiros, informaram que buscaram saber dos Conselheiros desse plenário informações sobre o processo e que nem todos estavam acompanhando. Então, de fato a CEAP está trazendo esse assunto aqui ao plenário, a

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gente está abrindo essa discussão, tanto com relação ao trabalho do sistema em construção, quanto a questão dos cronogramas também. Então, é importantíssimo que todos possam ter esse envolvimento para poder responder nas suas bases.

O SR. FÁBIO HENRIQUE GIOTTO MERLO (Profissional de Atividade Logística do Confea) – Então, esse trabalho de cadastramento das disciplinas seria feito pelo Crea somente uma vez para esse determinado curso, para essa determinada instituição, somente uma vez e claro, a cada mudança significativa do projeto pedagógico, teria que ser feita uma verificação para ver se alterou alguma atribuição ou não. Agora, o próximo passo é a concessão de atribuições para o egresso. O que a gente imagina? Para não ser necessário uma análise qualitativa completa para cada um dos egressos, que realmente ficaria complicado, a situação seria o seguinte, selecionaria a universidade do egresso, o curso, qual a grade curricular, ou seja, o projeto pedagógico, aqui seria colocado o nome do egresso com alguma complementação, alguns outros dados tipo CPF que depois, numa interação com o pessoal do SIC a gente colocaria e selecionando a instituição, selecionando o curso e o conteúdo programático já aparece quais as disciplinas estão cadastradas para esse curso. Então, nesse caso é uma simples verificação se essas disciplinas foram ou não cursadas pelo egresso,, não é uma análise do conteúdo programático novamente, é uma análise do histórico escolar para ver se essas disciplinas foram ou não cursadas pelo egresso. Esse trabalho eu até imagino que poderia ser feito por algum pessoal do próprio setor de registro do Crea, para agilizar essa concessão de atribuições individual por egresso porque com a questão das disciplinas optativas pode variar as atribuições de egresso para egresso. Então, fazendo uma simulação aqui, entrou nas disciplinas cursadas, vai aparecer petrologia 1, petrologia 2, o pessoal do Crea vai verificar no histórico escolar, ele teve petrologia 1? Teve petrologia. Clica aqui e o sistema entende que ele fez essa disciplina e conseqüentemente ele puxa das outras telas quais os conteúdos da matriz que foram atendidos por essa disciplina e o trabalho seria clicar, depois de todas essas disciplinas, no gerar atribuições do egresso para ver quais são os tópicos do anexo 2 que ele vai receber. Aqui eu cliquei, ele não apareceu nada, não apareceu nenhuma atribuição, nenhum tópico localizado, porque só a disciplina de petrologia 1 não foi suficiente. Agora, vamos fazer uma outra simulação, ele teve só a questão de petrologia 2, o sistema vai buscar essas informações lá atrás, quais os conteúdos da petrologia 2 que foram atendidos e vamos verificar quais são as atribuições do egresso.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Vocês vejam que o sistema vai permitir uniformidade em todas as câmaras no Brasil inteirinho, com a utilização de um sistema como esse, que é o que se pretende com a matriz do conhecimento.

O SR. FÁBIO HENRIQUE GIOTTO MERLO (Profissional de Atividades Logisticas do Confea) – Então, a petrologia 2, por si só, também não foi suficiente para concessão do tópico referente a petrologia. Vamos fazer uma simulação clicando as duas disciplinas. Então, como foi cadastrado antes, são 3 conteúdos da matriz para o tópico de petrologia do anexo 2, a petrologia 1 atendeu 2 desses conteúdos e a petrologia 2 atendeu aquele terceiro. Então, o programa, o pessoal do Crea clicou no gerar atribuições do egresso e o programa já entendeu que a petrologia foi considerada como atendida todos os conteúdos da matriz. Isoladamente as disciplinas não atenderam, mas em conjunto o programa entendeu que esse tópico foi atendido, a matriz do tópico foi atendida e conseqüentemente ele já gerou, já apareceu aqui o tópico do anexo 2, petrologia como atribuição para aquele interessado, para aquele egresso. Então, esse é o objetivo, separar em duas etapas, primeiro o cadastro do curso como um todo, que é um trabalho um pouco mais, uma análise um pouco mais apurada que é verificar se o conteúdo programático atendeu os conteúdos da matriz, como eu disse, é feito uma só vez para cada curso até a mudança significativa do projeto pedagógico e uma segunda etapa, um trabalho mais braçal, que é a concessão de atribuições egresso por egresso, daí sim, fazer esse processo automático para que qualquer pessoa do Crea do setor, por exemplo, de registro, possa fazer, que é verificar simplesmente se aquela disciplina consta do histórico escolar ou não. Para que essa concessão de atribuições seja agilizada na questão do egresso. Uma outra possibilidade desse programa é desvincular essa última tela aqui do SIC e colocar como um exemplo, no site do Confea, para que instituições de ensino ou os próprios estudantes da engenharia, arquitetura e agronomia possam verificar quais serão as atribuições com as determinadas disciplinas que eles estão cursando. Por exemplo, se ele tiver que decidir, a partir de certo período do curso, quais as optativas que ele vai ter que fazer, ele pode entrar no cadastro do curso aqui, selecionar o curso, selecionar o conteúdo programático e ver quais disciplinas, com determinadas disciplinas, o que vai ser gerado de atribuição. É uma possibilidade tanto para o egresso, tanto para o estudante, quanto para a instituição de ensino verificar o que vai ser dado como atribuição para aquele conjunto de disciplinas.

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O SR. LINO GILBERTO DA SILVA (Conselheiro Federal/Representante das Instituições de Ensino Técnico) – Então, na realidade, o propósito dessa tela é facilitar com que o egresso, o aluno, ou a instituição tenha previamente uma idéia das atribuições que ele vai ter. Por isso que vai ser disponibilizado para ele.

O SR. FÁBIO HENRIQUE GIOTTO MERLO (Profissional de Atividades Logisticas do Confea) – Desvincular do SIC, para não gerar atribuições, é só um piloto, um teste drive, vamos dizer, que essa tela no SIC vai ser utilizada pelos Creas para gerar atribuições, mas desvinculado do SIC a gente pode colocar no site para fazer só uma simulação para qualquer estudante, qualquer instituição de ensino.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Imagina bem o que isso vai representar, previamente qualquer estudante ou qualquer inclusive diretor de curso ou professor pode saber com clareza, previamente, o que vai gerar ou não uma atribuição na área. Isso redireciona completamente o processo e nós fazemos o nosso papel, eles formam do jeito que eles bem entenderem ou quiserem. Agora, para poder ter atribuição aqui dentro do sistema, para exercer esse profissional tem que atender a aquilo que o Conselho estabelece como exigência para tal.

O SR. FÁBIO HENRIQUE GIOTTO MERLO (Profissional de Atividades Logisticas do Confea) – Então é isso, senhores, são 3 telas básicas, uma é o cadastro do anexo 2 e da matriz que só o Confea terá acesso e só será mudado com a devida decisão plenária de alteração das matrizes ou do anexo 2, a segunda tela é o cadastro de todas as disciplinas do curso, optativas ou não e a terceira tela é para concessão de atribuições egresso a egresso e, como eu disse, o programa entende essas disciplinas como cumulativas dos conteúdos da matriz. Se uma atende 60% dos tópicos, dos conteúdos da matriz e a outra disciplina atende os outros 40%, o programa vai entender que se você tiver essas duas disciplinas, vai acumular os conteúdos da matriz, vai entender que todos os conteúdos da matriz foram atendidos e conseqüentemente, clicando nas disciplinas, vai gerar automaticamente a questão da atribuição do anexo 2.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Obrigado Fábio. Retornamos ao nosso coordenador da CEAP, Geraldine para o encerramento dessa apresentação. Volto a solicitar também à CEAP que nós possamos inclusive fazer isso em disquete e entregar para cada Conselheiro, porque a partir de agora é o Conselheiro que vai fazer essa apresentação no regional e nós vamos orientar também as entidades para que procurem os Conselheiros na sua região, no seu Estado para poder prestar as informações necessárias, porque aí nós vamos ter cada vez mais evitar aquilo que acontecia, como as intervenções naquela reunião conjunta " mas eu não sei, o pessoal meu está perdido, não sabe como vai aplicar ". Está aí claramente o instrumento, como é que ele deve ser aplicado.

O SR. JOSÉ ROBERTO GERALDINE JÚNIOR (Conselheiro Federal/ Representante das Instituições de Ensino Superior de Arquitetura) – Sr. Presidente, talvez essa distribuição do software possa aguardar mais algum determinado período, tendo em vista que precisamos fazer alguns ajustes. Nós faremos agora a próxima reunião com o grupo reduzido dos especialistas, de forma a buscar a formatação, a padronização das matrizes e temos ainda algumas contribuições, alguns ajustes a fazer, talvez num segundo momento, com a maior brevidade possível, a gente possa disponibilizar para os Conselheiros fazerem esse debate. Eu gostaria ainda, antes de finalizar esse debate, que nós pudéssemos, que os Conselheiros pudessem verificar se estão de acordo com a nossa proposta, com a proposta da CEAP de cronograma, para que a gente possa, caso tenha alguma manifestação, iniciar aí a retomada dos trabalhos com os grupos de especialistas. Nós colocamos ela num formato eletrônico, peço que seja projetada, por favor. Então, esse cronograma em cima tem as atividades de 1 a 5, que vão desde a definição do formato padrão para matriz de conhecimentos, até a conclusão dos trabalhos no mês de setembro. Essa é a proposta recebida dos representantes de cada um dos grupos dos especialistas na reunião do dia 20 em São Paulo. A CEAP fez uma discussão prévia e nós entendemos que esse cronograma poderia ser mais, vamos dizer assim, produtivo de forma que a gente talvez finalize a discussão na nossa plenária de agosto, essa seria a intenção. Então, nós já estamos estendendo um pouco mais, cedendo do final de junho para a plenária de agosto, de forma que a gente possa concentrar nos meses de junho e julho as discussões, os debates já com a matriz na sua versão próxima do fim, finalizaríamos no início de agosto e traríamos para a plenária do final do mês de agosto.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Perfeito. Nós vamos precisar de uma interação muito grande com as Coordenadorias nacionais que têm que acompanhar muito pari passu muito esse processo. Pela ordem das inscrições, Conselheiro Valmir, Conselheiro Lino, Conselheiro Clemerson, Conselheiro Idalino, Conselheiro José Luiz, Conselheiro Gracio e depois o Juliade.

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O SR. VALMIR ANTUNES DA SILVA (Conselheiro Federal/SC) – Sr. Presidente, senhores Conselheiros, isso anima cada vez mais em a gente dizer que está em grande invento. Eu só queria fazer uma pergunta à CEAP o seguinte, os currículos das universidades, que são eventualmente alterados. Eu mesmo, na época que eu fiz engenharia, passei por uma transição, acho que foi uma das últimas turmas, que tinha lá cálculo 1, cálculo 2, 3 e 4, física 1, 2, 3, 4, hoje não tem mais isso, está mais enxuto, é cálculo A, cálculo B. Como é que fica, porque aquele que já cursou dentro de uma determinada estrutura curricular e depois mudou, teremos essas variações, essa possibilidade de todas as alterações estarem acolhidas na mesma matriz do conhecimento para aquele curso daquela universidade? Não quero colocar aqui um entrave, apenas que o sistema informatizado nosso possa acolher essas alterações.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Vou pedir ao Conselheiro Geraldine que anote ao final para poder responder no conjunto todas elas.

O SR. LINO GILBERTO DA SILVA (Conselheiro Federal/Representante das Instituições de Ensino Técnico) – Na realidade eu gostaria de destacar um fato que a CEAP que desde 2006 nós tínhamos adotado uma postura. Nós, sempre que alguém nos pede para fazer uma apresentação sobre a 1010, a CEAP teve o entendimento de fazer uma apresentação única para que todos os membros da CEAP fizessem a mesma apresentação e a gente tem mantido essa situação. Então, qualquer um dos 4 da CEAP que seja solicitado numa apresentação, a gente faz um material, com ajuda inclusive do Fábio, o Fábio tem constantemente nos ajudado, a gente distribui a todos para que todos façam a mesma apresentação. E também a gente tem tido um cuidado, em alguns momentos específicos, para tratar um pouco mais detalhado do assunto, a gente solicita ao Fábio que faça essa apresentação, porque ele tem essa visão bem clara, dos detalhes que a gente até no dia-a-dia acaba tendo uma visão maior e não no detalhe. Então, Presidente, eu gostaria exatamente de solicitar nesse aspecto. Durante esse período que a gente está montando ou está tentando dar um contorno, qualquer solicitação no sentido de uma apresentação da 1010, que a CEAP possa fazer, ou se algum Conselheiro, se for o caso, no seu Estado queira fazer uma apresentação, solicite à CEAP e a gente manda aquela apresentação que a gente tem, 20 lâminas mais ou menos, para que a gente passe uma idéia igual em todos os momentos. Nós temos o cuidado muito grande em respeito àqueles especialistas que são nos ajudando a fazer a matriz de conhecimento, porque entendemos claramente um posicionamento político adotado na época que a coisa fosse construída de baixo para cima, não de cima para baixo. Então, é interessante que esses especialistas sejam pessoas que têm o conhecimento da nossa linha de atuação, dos nossos processos, sabedores que somos que a decisão final é deste plenário. Eles têm externado isso para nós, em que nós escutamos lá em São Paulo dizer o seguinte: " mas não adianta nós fazermos isso, porque vai para o plenário e o plenário vai mudar da forma deles ". Por isso que é interessante a gente manter esse elo de ligação forte, esse respeito a eles que estão nos ajudando, alguns momentos eles dizem o seguinte: " mas o fulano já foi coordenador da coordenação nacional de Câmara há 3 anos atrás, mas foi uma pessoa que iniciou o processo ". Então, é interessante manter essas pessoas e obviamente sabedores, insisto, que este plenário é o plenário que vai dar a decisão final e óbvio que o plenário tem que estar inteirado do assunto para também no momento não querer fazer modificações radicais no que a gente vem montando. Então, acho que essa visão de construção do processo é interessante a gente passar para que todos entendam, tanto os especialistas como nós, que ninguém está tentando enganar um ou outro, nós estamos fazendo um processo conjunto. Desculpem essa minha insistência, mas acho que é preciso deixar essa visão bem claro, de fazer um trabalho que atenda pelo menos grande parte das nossas necessidades. Estamos deixando claro também que todo esse processo pode ser revisto a qualquer momento em que haja a necessidade de ser revisto. Até para responder parte o que o Conselheiro Valmir perguntou, no anexo 3 da resolução, se não me foge a memória artigo 11 ou 12, ele deixa claro a necessidade de anualmente o Conselheiro regional representante da instituição de ensino atualizar o cadastro do Crea das mudanças das estruturas curriculares. Por que a gente já colocou isso aquela época e dando essa incumbência ao Conselheiro regional, representante da instituição de ensino? Para evitar que se o Crea solicita a uma instituição de ensino: " olha, preciso da tua estrutura curricular, vamos atualizar os nossos dados ", a instituição não vai dar o retorno, por isso nós amarramos no Conselheiro regional, que é o nosso ponto de ligação com a instituição de ensino.

O SR. JOSE CLEMERSON SANTOS BATISTA (Conselheiro Federal/AP) – Bom dia a todos. Presidente, na última reunião da Câmara de elétrica me foi questionado justamente sobre a 1010, na parte da matriz de conhecimento em atividades básicas, alguma coisa assim. Eu realmente não soube responder porque, até talvez por falha minha também, não acompanhei e com essa breve passagem também não me sinto nada à

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vontade de chegar no Crea e passar informação sobre isso. Então, eu acho que a gente tinha que ter mais informações, desde como foi gerado isso, para poder a gente sentir à vontade para transmitir isso nos Creas.

O SR. IDALINO SERRA HORTÊNCIO (Conselheiro Federal/GO) – Senhor Presidente, eu acho que as colocações da apresentação é um início para que todos nós Conselheiros tenhamos um conhecimento geral da matéria. Já mostrou o Conselheiro Clemerson que essas dificuldades estão intrínsecas nesses Conselheiros, imaginem nos profissionais que fazem parte do nosso sistema. Então, eu acredito que seria viável, além da reprodução num CD para que nós possamos ter esse acompanhamento inicial, poderia também se fazer uma edição desse trecho da apresentação do Fábio, ser incluso nessa gravação até mesmo para um pequeno conhecimento destes Conselheiros, para que possa multiplicar essas informações, porque eu acho que essa base da matriz de conhecimento e que vai refletir as atribuições futuras de todos os profissionais tem que estar bem clara. Eu proporia também a questão dos calendários aí apresentados que essas reuniões tentassem trazer todos os especialistas para que resolvesse de vez essas questões e evitar esses choques de ditadas, consultar previamente, com tranqüilidade, acertar para evitar problemas para que não reflita dentro desse plenário porque acho que está em boas mãos lá na CEAP, mas a gente deixa aqui essa vontade de resolver de vez todos os problemas. Muito obrigado Presidente.

O SR. GRACIO PAULO PESSOA SERRA (Conselheiro Federal/PA) – Sr. Presidente, quando o senhor falou para nós que nós temos que repassar essas informações para nossas regionais, eu fiquei preocupado, porque eu acredito aqui que a maioria dos Conselheiros ainda não conhece bem a resolução 1010, eu vou ser sincero, eu não conheço, tenho muitas dúvidas. Eu gostaria que a CEAP fizesse um treinamento, uma palestra um dia para tirar todas essas dúvidas, marcasse uma data qualquer porque só assim a gente vai conseguir repassar isso para as nossas regionais.

O SR. JOSÉ LUIZ MOTA MENEZES (Conselheiro Federal/PE) – Considero a resolução 1010 uma das melhores coisas surgidas recentemente com relação ao ensino. No entanto, sendo apesar de bastante experiência, sem falsa modéstia, por ter exercido o cargo de coordenador pedagógico anos na universidade, creio que não há dúvidas para mim quanto ao entendimento. No entanto, temos que considerar que agora a relação do Conselheiro com seus regionais implica em que ele tenha conhecimento também de computação e também de programas e softwares que estão sendo empregados. Por exemplo, esse programa que foi agora utilizado, esse procedimento que foi utilizado pelo nosso assistente Fábio é acessível, é fácil, mas implica em uma uniformização bastante razoável das matrizes de conhecimento. Então, me parece que a questão não está em transmitir ou aferir, mas tentar unificar para que não sejamos traídos por um mero sistema de computação.

O SR. MARTINHO NOBRE TOMAZ DE SOUZA (Conselheiro Federal/PB) – Bom dia a todos. Presidente, eu teria alguns questionamentos que nos foram inclusive já feitos na nossa regional. Primeiro, se a operacionalização da 1010, se o programa vai rodar na página do Confea, seria uma questão. Outra questão também é que ao fazer a solicitação de registro, se é o egresso que vai capturar as diversas atribuições numa ficha de inscrição ou na solicitação via web, seria uma outra questão também. E também outras perguntas como se essa ferramenta vai ter, se esse programa vai ter ferramentas que pedirão que o e recapture se for o caso, disciplinas que não estão no currículo dele, seriam coisas mais técnicas as questões.

O SR. CLÁUDIO PEREIRA CALHEIROS (Conselheiro Federal/AL) – Sr. Presidente, senhores Conselheiros, realmente primeiro parabenizar a CEAP pelo andamento dos trabalhos na questão da 1010, que realmente nós somos cobrados constantemente pelos Creas, pelos profissionais, realmente a implantação efetiva da 1010. Agora, a uniformização com a matriz do conhecimento, agora eu vou na linha do Conselheiro Clemerson e do Conselheiro Gracio. Acho que a 1010 foi constituída, a sua aprovação, várias discussões, a implantação definitiva dela também para que a gente, como nós vamos ser, divulgar, difundir, nos nossos Creas, nós seremos repassadores, nós teremos que ter um momento aqui de todos os Conselheiros para que a gente tire todas as dúvidas para que a gente possa, quando fazer a apresentação do nosso Crea, a gente estar preparado para que a gente possa fazer a apresentação e tirar as dúvidas. Então, eu acho importantíssimo e mais uma vez parabenizar a CEAP pelo trabalho que está sendo realizado pela comissão.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Conselheiro Geraldine para esclarecer aos Conselheiros, aqui ficou várias sugestões e além dessa explanação, tão logo tenha fechado a matriz do conhecimento, haja um treinamento específico convocado, talvez pudesse inclusive colocar no cronograma, para todos os Conselheiros porque, volto a insistir, o Conselheiro é o representante deste plenário no seu Estado também, além de ser o representante do Estado aqui nesse plenário, é o representante do plenário no

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seu Estado e é ele que deve prestar os esclarecimentos nos estados relativos àqueles assuntos que são aqui decididos.

O SR. CLÁUDIO PEREIRA CALHEIROS (Conselheiro Federal/AL) – Presidente, só uma questão de ordem. Nós temos alguns estados que não têm Conselheiro e qual seria o procedimento para que a gente pudesse...

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Que a CEAP faça, inclusive já foi autorizado naquela reunião conjunta, que a CEAP realize tantas viagens quantas foram necessárias às Coordenadorias de Câmara ou aos estados para poder fazer os esclarecimentos devidos, já está inclusive aprovado naquela reunião que nós fizemos conjunta com o colégio de Presidentes.

O SR. JOSÉ ROBERTO GERALDINE JÚNIOR (Conselheiro Federal/ Representante das Instituições de Ensino Superior de Arquitetura) – Sr. Presidente, senhores e senhoras Conselheiros, a questão que o Conselheiro Valmir nos coloca sobre a mudança das estruturas curriculares dos cursos, ela de fato é dinâmica e quando tiver em funcionamento o sistema, como ele é atualizado constantemente, nós não teremos esse tipo de problema que ele coloca, isso facilmente pode ser sanado. As considerações que vários colegas fizeram sobre o subsídio, o conhecimento, a capacitação, já de fato está previsto no plano de ação da CEAP que seja feito uma capacitação, um treinamento para todos aqueles que estarão lidando diretamente com a matéria nos regionais, mas conversando aqui agora com o Conselheiro Lino, eu acredito que talvez a gente possa, Presidente, na próxima plenária, para não demorar, não esperar muito tempo, ter um espaço, ao invés de que nós tivéssemos uma palestra com um convidado externo na próxima plenária, que nós pudéssemos trazer uma apresentação da 1010, do material que a CEAP disponibiliza para os seus próprios membros que façam palestras, que todos vocês possam ter conhecimento desse material, possam receber, ter esse material em mãos cada um, para poder fazer essa conversa nos regionais. A gente possa rapidamente fazer uma capacitação, que todos possam conhecer o estado da arte daqui a mês, dos trabalhos aí das matrizes para poder acompanhar pari passu o desenvolvimento dos trabalhos, uma capacitação de todo mundo, todo mundo acompanhando, não somente o software, mas também a discussão, a discussão das matrizes, os conflitos, as dificuldades inclusive políticas, uma já destacada aqui pelo coloca Idalino que eu vou falar na seqüência. Então, esse material que vocês possam ter depois desse rápido treinamento. Essa é uma proposta, Sr. Presidente. A questão que o Idalino nos coloca das datas, nós trouxemos justamente o cronograma aqui porque a CEAP, quando nós iniciamos os trabalhos em 2009 nós buscamos atender a aquilo que nós precisamos fazer, precisamos colocar a implementação. Então, a CEAP imprimiu um determinado ritmo de trabalho, e como todos vocês muito bem sabem, participam das reuniões nas suas comissões, nós temos aqui uma semana que a gente para o plenário, uma outra semana que nos deslocamos das nossas atividades profissionais para as nossas reuniões de Comissão. As outras semanas do mês que sobram a gente tem sempre algumas atividades que também requer a nossa participação junto a atividades ou nos regionais ou aqui mesmo no Confea. Então, a CEAP procurou distribuir, nas datas possíveis, que a CEAP dispunha para acompanhar o debate, porque é de competência da CEAP coordenar e conduzir essa discussão técnica e politicamente. Então, quando nós determinamos algumas datas no começo de janeiro para o trabalho, isso criou uma situação de tensão entre determinados grupos de especialistas porque não necessariamente tinham disponibilidade naquelas datas e a CEAP buscou de fato realizar as reuniões e fazer as reuniões porque o entendimento que a CEAP teve, inclusive com a presidência, foi de que nós pudéssemos fazer o trabalho e não ficar, de nenhuma forma, referem de posicionamentos A, B ou C com relação à implementação da nossa matriz. Isso gerou uma certa tensão. Então, buscamos diminuir, buscamos trabalhar, buscamos o diálogo com os grupos de especialistas e estamos trazendo uma proposta de cronograma de certa forma conciliador, porque nós sabemos também que aprovar, ter o resultado no final de agosto também vai nos trazer dificuldades para poder, em setembro, outubro, em novembro finalizar os trabalhos, o volume, a complexidade da questão é muito grande. Então, nós estamos buscando aqui uma proposta conciliadora e já pedimos inclusive na reunião com o colégio de Presidentes, também o empenho, a contribuição dos Presidentes, pretendemos participar da reunião do colégio de Presidentes para poder apresentar essa situação, discutir um pouco mais, fazer essa vinculação com os regionais de forma que a gente possa implementar. Então, quando a gente coloca períodos, como foi solicitado pelos especialistas, o nosso período não é tão amplo assim, nosso período compreende 4 dias, 5 dias no máximo porque os demais ou nós estamos em plenário, ou nós estamos no fluxo de processo da CEAP ou nós estamos em algum Grupo de Trabalho, numa representação do Confea. Então, há uma dificuldade e a competência para tocar essa discussão é da CEAP. Então, Presidente, colegas, nós precisamos, de fato, ter esse entendimento de que nós vamos exigir e nem sempre contaremos com a presença de todos, não contaremos. Nós temos um grupo de 70 especialistas. Então, eventualmente nós teremos alguns que não poderão participar, assim como a própria

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CEAP, em função dos compromisso profissionais, nem sempre vai poder estar presente. Às vezes a gente não consegue participar de todas as nossas reuniões de Comissão em função dos nossos compromissos profissionais, que dirá o restante da agenda que nós temos.

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ANEXO XII - PROCESSO: CF-2099/2007. INTERESSADO: PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DAS ASSOCIAÇÕES DE TÉCNICOS INDUSTRIAIS - CONTAE, RICARDO NASCIMENTO. ASSUNTO: PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO DA DECISÃO PLENÁRIA Nº PL-1772/2008, QUE NÃO APROVA O RELATÓRIO DE PARTICIPAÇÃO NO CONGRESSO INTERNACIONAL DOS TÉCNICOS DA AMÉRICA LATINA, REALIZADO NO PERÍODO DE 30 DE AGOSTO A 1º DE SETEMBRO DE 2007, EM SANTIAGO – CHILE, APRESENTADO PELO PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DAS ASSOCIAÇÕES DE TÉCNICOS INDUSTRIAIS - CONTAE, RICARDO NASCIMENTO. RELATORA: CONSELHEIRA FEDERAL ANGELA CANABRAVA BUCHMANN.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Aprovado o relatório e voto fundamentado do Conselheiro Pedro Lopes, em pedido de reconsideração, objeto do processo CF 1204/2008. Passamos agora ao próximo ou aos próximos, nós temos agora mais dois processos, todos dois de relatoria da Conselheira Federal Ângela Canabrava. O primeiro refere se ao processo CF 2099/2007, interessado Presidente do Conselho Nacional de das associações de técnicos, Ricardo nascimento, pedido de reconsideração da decisão PL 1772/2008, que não aprovou o relatório de participação no Congresso internacional dos técnicos da América Latina, realizado no período de 30 de agosto a primeiro de setembro. Por favor, Conselheira, para sua apresentação.

A SRª. ANGELA CANABRAVA BUCHAMNN (Conselheira Federal/PR) – Relatório e voto fundamentado em pedido de reconsideração. Histórico: trata o pedido de reconsideração da decisão PL 1772/2008 que não aprova o relatório de participação no Congresso internacional dos técnicos da América Latina, realizado no dia 30 de agosto de primeiro a setembro de 2007 em Santiago do Chile do Presidente do Conselho Nacional das associações dos técnicos, senhor Ricardo nascimento. Considerações. Considerando que a decisão plenária 0178/2004, de 30 de abril de 2004 aprovou os quesitos para elaboração de relatórios técnicos e informativos dos participantes nos eventos realizados no País e ou no exterior promovidos por terceiros, quando os recursos da missão forem provenientes do Confea, assim como que o referido relatório fosse encaminhado ao superintendente do Confea; considerando preliminarmente que a recepção e a admissibilidade de relatórios nos citados termos carece de análise de admissibilidade no presente caso concreto mostra se cumprido, haja vista considerando o parecer 002 de 2009 da GRI, onde transcrevo o texto, " após confronto com o que foi apresentado pelo interessado com o Regimento do Confea, nosso parecer, salvo melhor juízo, é pela admissibilidade do pedido de reconsideração formulado em virtude da argumentação de que o relatório já havia sido remetido ao Confea, à ocasião do término do evento, como também pelas informações complementares ao relatório acostadas às folhas 98 a 101, novo relatório. Considerando que superada a admissibilidade da análise do presente documento, cabe proceder à devida avaliação quanto ao respectivo mérito, avaliados os critérios pertinentes à participação institucional do Confea no evento, por meio de seus representantes, ora o interessado, considerando que constam do relatório em apresso os seguintes itens: dados, objetivos da viagem, relatório técnico, proposições, recomendações a serem aplicadas no sistema, pela experiência adquirida e conclusão, considerando também que constam dos autos a programação do Congresso e de mais documentos que confrontam a efetiva participação do Presidente do Conselho Nacional das associações dos técnicos industriais, senhor Ricardo nascimento, considerando que em 9 de dezembro de 2008 a GRI, após análise, emite manifestações nos seguintes termos: " o novo relatório está nos moldes estabelecidos pela PL 0178 de 2004; por fim, após as considerações, constatamos o cumprimento dos normativos já mencionados, assim como o que determina a resolução 1009 de 2005. Voto por conhecer o pedido de reconsideração para, nas condições em que está apresentado, dar provimento, visto que o mesmo atende aos critérios de admissibilidade conforme demonstra parecer 002 da GRI/GAC. 2, pela aprovação do relatório informativo apresentado pelo Presidente do Conselho Nacional da associação dos técnicos industriais, senhor Ricardo nascimento, de participação no Congresso internacional dos técnicos da América Latina realizado de 30 a 1 de setembro de 007 em Santiago do Chile, considerando que foram cumpridos os critérios preceituados pelos normativos deste federal. 5 de março de 2009. Ângela Canabrava.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Em discussão. Conselheiro Modesto Santos.

O SR. MODESTO FERREIRA DOS SANTOS FILHO (Conselheiro Federal/RN) – Bom, senhores, eu gostaria de fazer um relato aqui sobre esse processo, nos seguintes aspectos. O Conselho Federal já votou esse assunto e não teve nenhum voto contrário, inclusive da Conselheira relatora agora, Conselheira Ângela, ela votou para não aprovar o relatório deste senhor. No pedido de reconsideração, aí eu queria esclarecimento, porque não fala no artigo sexto, parágrafo segundo da 1009, que é o normativo que regula, determina as

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análises de viagem ao exterior. No seu parágrafo ele diz o seguinte, o relatório tem que ser encaminhado, no parágrafo segundo, artigo sexto, até 2 meses. E mais, a resolução é de 2005. Essa decisão plenária que foi colocada aqui no voto da Conselheira é de 2004, então, a resolução já está caduca em relação à resolução. Pasmem, o relatório que foi apreciado final do ano passado tinha 2 anos, só foi entregue dois anos após a viagem, quase 2 anos após, totalmente contrário à resolução e às determinações desse Conselho Federal. Como é que poderíamos aprovar um relatório que não tinha sido entregue? Aí eu faço a pergunta, Sr. Presidente, se o relatório tinha sido entregue anteriormente e eu não estou vendo aqui alguma informação dizendo que foi entregue e demonstrado que ele foi entregue anteriormente. Se foi entregue, a gente precisa abrir um inquérito administrativo para saber porque nos relatos anteriores não estava presente nos autos. Agora, se não está presente nos autos, a gente não pode aprovar uma participação desse senhor porque ele contrariou todos os normativos que tinha aqui e que estão em vigor. Então, essas considerações preliminares.

A SRª. ANGELA CANABRAVA BUCHAMNN (Conselheira Federal/PR) – Bem, quanto ao atendimento do artigo segundo da resolução 1009, estou com a resolução, esse foi o primeiro item que nós analisamos para avaliar a admissibilidade. No processo consta e-mail do requerente informando à GRI, na oportunidade em que foi cobrado, que já tinha encaminhado a documentação por Sedex. No entanto, devido a mudança de residência e não ter quadrado a documentação de Sedex onde poderia comprovar o envio desse documento, ele não teria como comprovar à GRI ou ao Confea que encaminhou o relatório. Por outro lado, no mesmo momento em que cobrado pela GRI ele encaminha o relatório ao Confea. Então, nesse sentido nós, até pela condição de credibilidade no profissional que até então não tem nada que desabone a sua palavra e a sua condição como integrando do CDEN, eu acho que é uma condição que no mínimo nós temos que considerar, este e-mail que é encaminhado à GRI demonstrando que houve e por isso aceitamos. Segunda coisa da admissibilidade é que entendemos que a qualquer momento se pode se querer, pedir reconsideração de uma decisão e o pedido de reconsideração entra no tempo admissível pela nossa legislação. No pedido de reconsideração vem o relatório demonstrando a participação deste Presidente da CONTAE, assim como foi a questão do relatório do Conselheiro técnico que participou da missão e que entregou à época, o Conselheiro João de Deus, eu tive o cuidado de olhar os dois relatórios, a conformidade dos dois relatórios e tenho acompanhado, desde que estou no Conselho Diretor, todos os relatos da GRI, todos os relatos inclusive do Conselheiro que estava interpelando e colocando como uma questão de uma resolução, de uma PL caduca, eu diria Modesto, outros relatórios seus sobre missões ao exterior, você já citou a mesma resolução, dentro do Conselho Diretor, na minha presença. Então, é importante, eu estou defendendo quando você invalida uma argumentação que é usada pela própria GRI e é utilizada pelo próprio Conselheiro nos seus relatos dentro do Conselho Diretor. Então, não podemos passar a imagem de que esta resolução não está em vigor. Está em vigor, assim como a 1009 e é essa análise desta Conselheira, bem baseada nos dois normativos. Não quero polemizar, já fiz o relato, o relato está aqui, encontra em conformidade e gostaria de não ter um desgaste maior quando eu vejo que está em conformado com os demais relatórios apreciados por este plenário e que já, em muitos casos, estiveram na mesma condição que esse que nós estamos analisando.

O SR. MODESTO FERREIRA DOS SANTOS FILHO (Conselheiro Federal/RN) – Conselheira, nós não estamos discutindo aqui e não deve fazer confusão na questão de decisão plenária de 2004, uma decisão que é em grau hierárquico muito menor do que uma resolução de 2005, a resolução de 2005 fixa parâmetros para a questão de viagem ao exterior. Outra coisa, eu quero dizer à senhora aqui que se não está nos autos, porque essa é uma informação, esse e-mail que foi passado, que a senhora faz referência, qual é a data dele, a senhora pode me dizer?

A SRª. ANGELA CANABRAVA BUCHAMNN (Conselheira Federal/PR) – O processo esteve comigo ontem o dia inteiro para eu poder relatar aqui na plenária. Nesse momento o processo está...

O SR. MODESTO FERREIRA DOS SANTOS FILHO (Conselheiro Federal/RN) – Eu estou precisando, senhor Presidente, do processo.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Porque Secretaria, providencie o processo para o Conselheiro Modesto. Conselheiro Lino.

O SR. LINO GILBERTO DA SILVA (Conselheiro Federal/Representante das Instituições de Ensino Técnico) – Sr. Presidente, senhores Conselheiros. Até pode ter havido algum ato falho no processo aí. O profissional Presidente da entidade, primeiro fato, ele esteve no evento, esse é o primeiro fato. Ele participou de todas as atividades do evento. Se os senhores quiserem ter essa certeza, eu tenho foto aqui que mostra a

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presença dele no evento. Eu tenho foto porque eu também estava do evento e participei de todas as atividades do evento, só que eu não fui pelo Confea. A Conselheira Iracy também estava no evento e também não foi pelo Confea. Houve realmente um desencontro de informações, ele apresentou os relatórios, a gente sabe disso, a gente tem acompanhado e obviamente houve um desencontro de informações, ele insistentemente vivia procurando saber onde é que estava esse relatório, por que isso não estava andando e porque não havia uma decisão desse plenário pela aprovação do relatório dele. E, num segundo momento, constatou-se que houve um desencontro de informações e ele novamente apresentou os documentos necessários. Obviamente que a interpelação do Conselheiro Modesto não é nenhum sentido de denegrir a imagem dele e de descaracterizar que ele foi ou não foi ao evento, até porque se existe alguém que não pode errar num processo desse é o nosso colega que hoje é engenheiro eletricista, Ricardo Nascimento Alves, Presidente do CONTAE, porque ele faz parte dessa casa, faz parte do CDEN, já foi coordenador adjunto do CDEN, ele tem uma vivência aqui dentro. Então, não existia nenhuma lógica em ele não apresentar um relatório no prazo adequado. Houve sim um desencontro de informações, por isso que eu pediria, concordando com a Conselheira Ângela, no sentido da gente aprovar sim porque está aqui inclusive o documento que comprova a participação dele.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Vou pedir autorização para que o nosso coordenador do CDEN, para que possa se manifestar. Os favoráveis, por favor, levantem a mão. Por favor, para sua manifestação.

O SR. JOSÉ GERALDO DE VASCONCELOS DE BARACUHY (Coordenador do CDEN) – Presidente, Conselheiros, boa tarde. Apenas eu gostaria de fazer um registro bastante rápido da questão em pauta. Eu acredito, qualquer que seja a sociedade do mundo historicamente até falando, passado, presente e espero até futuro, que o principal ponto de convergência numa decisão, quando existe um litígio, onde existe uma dúvida é sobre maneira a boa fé. Quer dizer, a boa fé é um atributo, é uma questão extremamente importante para dirimir qualquer que seja esse tipo de questão. Evidentemente muitas vezes, no próprio exercito da cidadania, se peca pela, até na plenitude da boa fé, com defeitos outros alheios à vontade, mas sempre a boa fé é atributo e pré requisito extremamente importante para a decisão. Para quem conhece a história do Ricardo, de convivência com o próprio Ricardo, eu tenho certeza que todos os Conselheiros no têm dúvida da boa fé do qual está sendo apresentado o presente instrumento de defesa de reconsideração. Evidentemente que existe aí um parâmetro, uma dúvida sobre a resolução tal e qual, ou até a data efetivamente que foi consagrada essa questão, mas até no próprio arcabouço jurídico, na idéia, vamos dizer assim, da nossa relação jurídica, sempre que existe dúvida a respeito, a pessoa do qual é interessada, é beneficiada. Então, nós estamos discutindo uma matéria que já foi passada por um crivo de todo um segmento interno desse Conselho, do staff, pela relatora, pela GRI, no meu entendimento, e sobre maneira da boa fé, isso devia ser devidamente ponderado pelos senhores Conselheiros.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Obrigado a nosso coordenador. Eu perguntaria ao Conselheiro Modesto se está atendida a sua solicitação.

O SR. MODESTO FERREIRA DOS SANTOS FILHO (Conselheiro Federal/RN) – Está entendido aqui, Presidente, posso continuar a minha intervenção. Nós não estamos aqui, e eu compreendo até a posição de Lino como representante da categoria, acho que é mais do que salutar e justo ele fazer essa defesa e a representação ali do doutor Baracuhy, o que nós estamos a comentar aqui, também faz parte da entidade que ele é o coordenador. Nós não estamos discutindo aqui isso, não estou discutindo pessoa, e eu fico muito triste como dizer uma resoluçãozinha essa daí, como se a gente no desse valor, se a gente não der valor para essa, nós não podemos dar para as outras. Não é " essa resoluçãozinha ", é resolução que a gente tem o dever de respeitar e cumprir, porque essa é igual às outras que foram aprovadas por esse Conselho, nós estamos falando aqui de respeito, os normativos do Conselho Federal, não estou falando aqui de pessoas, estou falando de respeito às resoluções desse Conselho Federal. É minha obrigação fazer isso. Aí eu digo o seguinte, senhores, nós analisamos esse processo, não os Conselheiros novos, que tomaram posse, nós já votamos isso aqui, eu já disse milhões de vezes aqui que eu não voto por pessoa, por Crea, eu voto em cima das minhas convicções e acima de tudo em resguardo aos normativos desse Conselho. Na época que nós analisamos e votamos, não tinha esse e-mail que é colocado é depois e, pasmem, a resolução determina, se os senhores entrarem no site, normativo, vai ver que só são 2 meses e todas as outras pessoas cumprem e a justificativa foi as mais pífias do mundo, foram dadas aqui. Só depois que não foi aprovado, no final do ano passado é que veio com... e tem outros argumentos aqui de justificar-se, não é isso, não estou vendo o lado pessoal, nunca olharei o lado pessoal. Agora, quero dizer a vocês o seguinte, na hora que a gente descumpre resoluções, a brecha, o e-mail

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foi agora de 2009. Aí eu também desconsidero a questão, considerando, após o confronto que foi apresentado pelo interessado, mas onde é que está? Aí a gente já discutiu isso aqui, onde é que está nos autos o documento que ele apresentou anteriormente, o relatório, será que não tinha nenhuma cópia do relatório anteriormente? Será que não tinha nenhuma cópia para ele mandar, para provar? Não era Sedex nem nada, mas pelo menos um relatório com a data anterior que não foi apresentada? E muito já foi dito que se não está nos autos, se não existe nos autos, não está no processo. Eu não estou falando na questão pessoal, fosse por mim a gente poderia até ajudar de outra maneira. Mas eu não posso me calar quando a resolução do Conselho Federal não está sendo cumprida, porque vai ser fragilizado demais esse Conselho. Se nós não atuarmos aqui fortemente para preservar a moralidade, quem é que vai ser a favor depois da gente? Então, Sr. Presidente, eu digo, em nome, se eu posso assim falar, da preservação, do respeito desse Conselho, independente das questões pessoais, eu encaminho contrariamente à aprovação desse relato da Conselheira Federal, Ângela Canabrava.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Obrigado Conselheiro Modesto. Perguntaria só à Conselheira Federal, Ângela Canabrava, relatora se quer ainda se manifestar e nós vamos submeter à votação. Já estão encerradas as inscrições. Conselheira Ângela Canabrava para suas considerações finais.

A SRª. ANGELA CANABRAVA BUCHAMNN (Conselheira Federal/PR) – Aos colegas informando que o e-mail do interessado responde imediatamente, quando cobrado da GRI. Não há tempo agora, nem vou perder tempo com vocês de verificar aqui que data que é o e-mail, porque a minha palavra contra do Conselheiro Modesto, mas o processo está aqui à disposição de todos. Assim que a GRI detecta o problema, o Conselheiro Ricardo nascimento encaminha um e-mail dizendo que já tinha mandado e que iria reencaminhar. É por isso que eu dei fé a este argumento do interessado. E é o suficiente, é isso que eu tenho a argumentar em defesa do relato feito por mim.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Temos aí o relatório e voto fundamentado da Conselheira Ângela Canabrava e o encaminhamento do Conselheiro Modesto, contrário a sua aprovação. Preparação para votação eletrônica, relatório e voto fundamentado da Conselheira Federal, Ângela Canabrava, em pedido de reconsideração, objeto do processo CF 2099/2007.

O SR. ARLON DE AZEVEDO FAGUNDES DOS SANTOS (Assistente do Plenário) – Preparado.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Em votação. Favoráveis votam sim, contrários não e abstenção. Encerrada a votação eletrônica, peço anunciar o resultado.

O SR. ARLON DE AZEVEDO FAGUNDES DOS SANTOS (Assistente do Plenário) – 8 votos favoráveis, 5 abstenções e 4 contrários.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Aprovado o relatório e voto fundamentado da Conselheira Ângela Canabrava em pedido de reconsideração objeto do processo CF 2099/2007. O próximo, Conselheira, também é de sua relatoria.

O SR. ISACARIAS CARLOS REBOUÇAS (Conselheiro Federal/RO) – Presidente, quero declarar meu voto, é não.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Conselheiro Isacarias Rebouças quer declarar o voto, declara voto não. Por favor, resultado final da votação anterior.

O SR. ARLON DE AZEVEDO FAGUNDES DOS SANTOS (Assistente do Plenário) – Passamos a 8 votos favoráveis, 5 abstenções e 5 votos contrários.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Continua aprovado o relatório e voto fundamentado da Conselheira Federal Ângela Canabrava, em pedido de reconsideração, objeto do CF 2099/2007. O próximo também é da relatoria da Conselheira Federal Ângela Canabrava, processo CF 0646/2007, interessado Crea Goiás, pedido de reconsideração da decisão PL 1620/2008.

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ANEXO XIII - COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA AO PLENÁRIO ACERCA DE DOCUMENTO ENCAMINHADO PELO COMITÊ DE AVALIAÇÃO E ARTICULAÇÃO - CAA.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – OK, então ficaria para a próxima plenária já esse processo. Antes de passar para os processos extra pauta, eu peço que todos cliquem em " para conhecimento ", o último item que foi lançado foi um encaminhamento que foi dado pelo Comitê de Avaliação e Articulação, uma questão de ordem sobre o funcionamento e ordem dos trabalhos das comissões permanentes. Eu vou pedir ao nosso Vice-Presidente que apresente o documento a todos vocês para uma orientação solicitada pelo CAA a esse plenário. Pode não gerar, necessariamente, uma decisão, mas pelo menos uma orientação que organize os processos. Por favor, Ricardo Veiga e peço também que assuma a coordenação dos trabalhos.

O SR. RICARDO ANTONIO DE ARRUDA VEIGA (Vice-Presidente) (Presidindo) – Vou passar a leitura, está disponível a todos e vou solicitar inclusive aos Conselheiros que façam uma cópia, salve no seu computador porque é uma orientação com relação a votação nas comissões. Uma questão de ordem foi levantada sobre o funcionamento e ordem dos trabalhos das comissões permanentes. Considerando o relato trazido à reunião do Comitê de Avaliação e Articulação na data de 25 de março de 2009, a título de extra pauta pela coordenadora da Comissão de organização, normas e procedimentos, considerando que o assunto relatado diz respeito a dúvidas suscitadas quanto ao funcionamento e ordem dos trabalhos das comissões permanentes, especificamente no que diz respeito a decisões de arquivamento de processos e a possibilidade do coordenador do relator da Comissão relatar processos constantes da respectiva pauta, considerando que os temas acima elencados têm suscitado dúvidas no âmbito da CONP, considerando que os demais coordenadores de comissões informaram, à unanimidade, que relatam e proferem votos ordinariamente em suas comissões, inclusive o voto de desempate, quando necessário; considerando que os coordenadores informaram igualmente que as deliberações quanto a arquivamento de processos são regularmente enviados a plenário para decisão, considerando que de acordo com o Regimento do Confea, artigo 66 " o Comitê de Avaliação e Articulação CAA tem por finalidade analisar preliminarmente a pauta da sessão plenária, visando a eficácia da condução dos trabalhos do plenário " e, de acordo com o artigo 68 " compete ao Comissão de avaliação e articulação discutir e adotar as medidas consensuais sobre matérias pautadas para apreciação do plenário, considerando finalmente competir o egrégio plenário do Confea, nos termos do artigo 9 do Regimento " definir a competência das comissões permanentes " e " apreciar e decidir sobre assunto encaminhado pelo Presidente por comissão" o Comitê de Avaliação e Articulação chegou ao seguinte consenso, propor que o Presidente encaminhe ao egrégio plenário do Confea a seguinte questão de ordem a acerca da interpretação do Regimento do Confea, quanto ao funcionamento e ordem dos trabalhos das comissões permanentes. 1, compete ao coordenador da Comissão permanente relatar e votar processos no âmbito da respectiva Comissão, tendo que, no caso de empate, seu voto terá prevalência. 2, compete unicamente ao plenário do Confea a decisão acerca do arquivamento de processos. Então, são dois itens e nesse momento é dado ciência a todos os Conselheiros. Primeiro, compete sempre ao coordenador da Comissão permanente relatar e votar processos em sua respectiva Comissão. Se der empate, tem que votar e seu voto será de prevalência. E também compete apenas a este plenário decidir sobre arquivamento de processos. Nenhum Conselheiro e nenhuma Comissão pode determinar arquivamento de processos. Conselheira Ângela.

A SRª. ANGELA CANABRAVA BUCHAMNN (Conselheira Federal/PR) – Nós estamos apreciando, tomando conhecimento ou, qual força legal deste documento?

O SR. RICARDO ANTONIO DE ARRUDA VEIGA (Vice-Presidente) (Presidindo) – Conselheira Ângela, está sendo dada informação de uma decisão do comitê de articulação que se assessorou da Procuradoria Jurídica do Conselho, dos dois superintendentes presentes e todos os Conselheiros, foi unânime, um consenso. Subentende-se que deve ser cumprido. Se algum Conselheiro julgar, estiver em desacordo com essa orientação do comitê, acredito que deva fazê-lo por escrito para que esse assunto seja formalmente pautado.

A SRª. ANGELA CANABRAVA BUCHAMNN (Conselheira Federal/PR) – Eu peço vista.

O SR. RICARDO ANTONIO DE ARRUDA VEIGA (Vice-Presidente) – Não tem vista.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Na verdade era uma orientação que havia sido encaminhada, mas se a Conselheira, qualquer Conselheiro necessitar, para sua convicção, de maior estudo, é direito do Conselheiro sempre...

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O SR. RICARDO ANTONIO DE ARRUDA VEIGA (Vice-Presidente) – Desculpe, mas não é...

A SRª. ANGELA CANABRAVA BUCHAMNN (Conselheira Federal/PR) – Eu peço vista para verificar a questão da legalidade das decisões.

O SR. RICARDO ANTONIO DE ARRUDA VEIGA (Vice-Presidente) – É que não é necessário ter o texto para fazer isso, todo Conselheiro pode fazer a qualquer tempo. Vai carimbar o original? Será encaminhado uma cópia para a senhora.

A SRª. ANGELA CANABRAVA BUCHAMNN (Conselheira Federal/PR) – Não é disso que eu estou falando, eu estou pedindo oficialmente ao plenário vista para verificar a sustentabilidade jurídica da decisão tomada. Obrigada.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Vista concedida à Conselheira Ângela. Eu só pediria, Conselheira Ângela, se possível que pudesse ser feito uma vista em mesa, para que pudesse ser apreciada hoje ainda, mais ao final, é possível?

A SRª. ANGELA CANABRAVA BUCHAMNN (Conselheira Federal/PR) – É impossível porque é preciso uma consulta jurídica, Presidente, sobre a decisão tomada pelo CAA.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Na verdade o CAA não tem deliberação, não há deliberação. Nós não nos manifestamos, no Comitê de Avaliação e Articulação, por deliberação, não tem essa função o CAA. O que vem aqui foi uma dúvida que surgiu lá no CAA, proposta por uma das comissões, em relação a um processo interno. Então, não há, realmente, deliberação do CAA nesse sentido.

A SRª. ANGELA CANABRAVA BUCHAMNN (Conselheira Federal/PR) – Presidente, o que eu gostaria é de não ter o desgaste de um debate sobre o assunto na plenária sem que eu tenha uma fundamentação jurídica para embasar.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Perfeito, a vista já está concedida à Conselheira. Conselheiro Modesto. Conselheiro Etelvino.

O SR. ETELVINO DE OLIVEIRA FREITAS (Conselheiro Federal/SE) – Esse pedido de vistas aí, ele não quero dizer o seguinte, está mudando procedimento nenhum. Então, os procedimentos e os entendimentos que nós estamos tendo...

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Na verdade o que a Conselheira solicita é que ela se esclareça um pouco mais para poder debater essa questão aqui no plenário, caso eventualmente haja uma outra interpretação a ser dada.

O SR. MODESTO FERREIRA DOS SANTOS FILHO (Conselheiro Federal/RN) – Só como sugestão, doutor Fábio e doutor João, poderia ser pedido, para o esclarecimento que a Conselheira precisa, ser colocado agora.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Mas a Conselheira já fez a solicitação, foi concedida, vamos dar continuidade à nossa plenária. Peço agora a todos que cliquem nos extra-pautas. Houve uma solicitação ontem da Comissão Eleitoral Federal que nós pudéssemos apreciar, inicialmente, os extra-pautas da Comissão Eleitoral Federal, para posteriormente apreciar os demais. Eu queria submeter aqui à aprovação do plenário essa inversão da pauta para apreciar no extra-pauta em primeiro lugar os assuntos da Comissão Eleitoral Federal. Coordenador Etelvino. Quero submeter, os que concordam com a decisão de inversão de pauta para nós apreciarmos agora, neste momento, preliminarmente os extra-pautas da Comissão Eleitoral Federal, depois nós seguiríamos a pauta normal, por favor, levantem a mão. OK, contrários? Abstenção? Aprovada por unanimidade dos presentes.

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ANEXO XIV - PROCESSO: CF-2031/2007. INTERESSADO: CREA-SE. ASSUNTO: PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO DA DECISÃO PLENÁRIA Nº PL-1904/2008, QUE NÃO APROVA A PRESTAÇÃO DE CONTAS DO CREA-SE RELATIVO AO AUXÍLIO FINANCEIRO PARA PARTICIPAR DA 64ª SOEAA. RELATOR: CONSELHEIRO FEDERAL GRACIO PAULO PESSOA SERRA.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Aprovada a portaria AD 47 de 3 de março de 2009. Continuamos no extra pauta, pedidos de reconsideração, temos 10 pedidos de reconsideração. Gostaríamos de passar ao primeiro deles, relator Conselheiro Federal Gracio Paulo Pessoa Serra, processo CF 2031/2007, interessado Crea Sergipe, pedido de reconsideração da decisão PL 1904/2008 que não aprova a prestação de contas do Crea Sergipe relativo a auxílio financeiro para participar da 64 SUEA.

O SR. GRACIO PAULO PESSOA SERRA (Conselheiro Federal/PA) – Boa tarde Presidente, Conselheiros, Conselheiras, internautas e demais presentes. Trata o presente processo de pedido de reconsideração requerido pelo Crea Sergipe, datado em 29 de dezembro de 2008, contra a decisão PL 1904/2008 do Confea que impôs a pena de devolução da quantia de 15 mil reais ao Crea Sergipe, por não ter sido aprovada a prestação de contas do auxílio financeiro destinado a 64 S O E A, semana oficial DD. engenharia, arquitetura e agronomia. Considerando em 5 de fevereiro de 2009, por meio do ofício 17/2009, G A B, protocolado neste federal sob o número 0316 ao Crea Sergipe, interpôs recurso com pedido de reconsideração contra a decisão supracitada. Informando que cumpriram integralmente os termos do convênio e que ignoram os procedimentos administrativos formais e burocráticos. De caráter meramente legalista, de exclusiva competência e responsabilidade do Confea e por isso compreendem a rigidez da análise. Considerando que o Crea Sergipe alega que a assinatura do convênio, em 20 de 12 de 2007, bem como sua publicação no Diário Oficial da União e repasse do recurso em 27 de 12 de 2007 não era responsabilidade do regional e portanto não teria que arcar com tal ônus dos fatos. Considerando que o Crea Sergipe alega, ainda, que os documentos fiscais só poderiam ser da época do evento e que apesar das instruções normativas que estabelecem as orientações básicas para os procedimentos administrativos, pode haver uma flexibilidade na interpretação do seu dispositivo, não sendo estes excludentes e imperativos e ainda que é uma postura reformista e legítima, não ferindo o princípio da legalidade que transcende a análise cartesiana. Considerando a decisão plenária número 652/2007 do Confea, que aprovou a liberação de auxílio financeiro aos Creas para participarem do 64 SOEA, data de 27 de julho de 2007. Considerando que o evento ocorreu no período de 12 a 15 de agosto de 2007, considerando que o convênio foi celebrado em 20 de dezembro, à folha 35, e publicado no Diário Oficial da União em 27 de dezembro de 2007, com vigência de 180 dias. Considerando que o regional utilizou recursos próprios para possibilidade da sua participação no evento, considerando que a informação número 002/2009- AUD de 11 de fevereiro de 2009 constatou que a despesa não foram realizadas dentro da vigência do convênio, considerando que quando da análise do pedido de reconsideração são adotadas as exposições previstas no artigo 119 e 120 do regime do Confea, aprovado pela resolução 1015 de 30 de junho de 2006, conforme transcrição abaixo. Artigo 119, da decisão da plenária do Confea cabe um único pedido de reconsideração interposto pela parte legitimamente interessada, sem efeito suspensivo, desde que apresentados novos fatos e argumentos. Parágrafo um, o pedido de reconsideração, após análise técnica ou jurídica, é dirigido ao Presidente que designaria o Conselheiro relator. O Conselheiro relator deve apresentar o relatório e voto fundamentado na primeira sessão plenária ordinária e subseqüente à designação. Artigo 120. Julgado procedente o pedido de reconsideração, o plenário do Confea poderá confirmar, modificar, anular ou revogar totalmente ou parcialmente a decisão. Parágrafo único. Da revisão da decisão do plenário do Confea não poderá resultar agravamento da sanção. Considerando que o pedido de reconsideração não apresenta fatos novos e argumentos que justifiquem a modificação da plenária citada; considerando que o despacho da Procuradoria Jurídica às folhas 206 do processo em epígrafe, voto propor ao plenário do Confea não conhecer o pedido de reconsideração visto que não foi atendido o critério de admissibilidade referente a novos fatos e argumentos pela parte interessada. Brasília, 25 de março de 2009.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Obrigado ao Conselheiro Gracio Paulo. Só uma questão que eu observei aqui em relação às situações já comentadas anteriormente, há uma falha no encaminhamento porque quem emite inclusive o parecer que não há novos fatos ou argumentos na forma como consta aqui, é um contador da AUD, quer dizer, na verdade não um analista técnica da GAC. Isso não impede, Conselheiro Gracio, que na sua convicção não haja necessidade dessa situação, pelo teu convencimento, mas eu quero inclusive orientar a casa aqui que está fazendo encaminhamento incorreto. Esse processo vai à AUD para poder analisar a prestação de contas e não para poder analisar admissibilidade ou não de fatos novos, essa é uma questão dos analistas técnicos da GAC/ATE. Há uma confusão estabelecida aí

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nesse processo, como aconteceu nos anteriores que eu peço, por favor, seja corrigido. Mas se houver a convicção e o nosso Conselheiro tem total Conselheiro para tal, podemos submeter à discussão e votação, sem qualquer problema. Conselheiro Gracio, sua convicção está formada?

O SR. GRACIO PAULO PESSOA SERRA (Conselheiro Federal/PA) – OK.

O SR. IDALINO SERRA HORTÊNCIO (Conselheiro Federal/GO) – Senhor Presidente, eu acho que até mesmo a título de nivelamento, acho que a gente deveria tratar todos os procedimentos da mesma forma, até mesmo para evitar um problema futuro porque trata-se um processo de uma forma e trata-se outro de outra forma. Então, acho que a convicção do relator é intrínseca à sua pessoa, mas os procedimentos a gente tem que atender de forma geral. Acho que seria ideal, mesmo com a convicção do relator, se assim for, passar pelos procedimentos, e assim proceder à coisa tranqüilamente o nosso procedimento administrativo, para evitar que num futuro seja declarado que o nosso rito não foi atendido.

O SR. PETRUCIO CORREIA FERRO (Conselheiro Federal/TO) – Senhor Presidente, eu gostaria que fosse feito, se possível ainda agora, uma correção que se levasse em consideração o que o Idalino acabou de falar, para que houvesse uma uniformidade em nossas deliberações e votos.

O SR. MODESTO FERREIRA DOS SANTOS FILHO (Conselheiro Federal/RN)– Presidente e caros Conselheiros, nós estamos aqui falando de coerência, uniformização de procedimentos que eu me alinho tranqüilamente, Conselheiro Idalino está correto quando ele pede um alinhamento nos procedimentos, mas esse plenário acabou de votar um procedimento equivocado, porque não passou pela GAP aquele relatório que a maioria do plenário votou favorável, passou pela GRI e ninguém questionou, ninguém foi informado. Então, como é que vocês podem pedir a uniformização de procedimentos, só para alguns processos, como é que fica? No processo anterior não passou pela GAP, como era normal, para ver os fatos da admissibilidade e ninguém questionou? Então, a gente precisa ter um certo cuidado quando nós votamos aqui. Se a gente vai fazer uma uniformes ação de procedimentos, Conselheiro relator tem que colocar, tem que informar para evitar que os Conselheiros votem errado. É isso, Sr. Presidente.

O SR. LINO GILBERTO DA SILVA (Conselheiro Federal/Representante das Instituições de Ensino Técnico) – Senhores, eu vou na linha do Conselheiro Idalino, Conselheiro Modesto, acho que realmente está na hora da gente adotar uma linha de ação parecida porque senão a gente vai cometer novamente um erro, vamos prejudicar um regional que dentro do seu entendimento ele recebeu aprovação desse plenário no dia 27 de julho de 2007, a liberação de recursos para que um grupo de pessoas viessem participar de um evento do sistema, dia 27 de julho. O evento ocorreu dia 12 a 15 de agosto, ou seja, 15 dias depois de ter sido aprovada essa deliberação nesse plenário. Mais o grave de tudo é que somente 5 meses depois é que foi assinado o convênio e aí pergunto aos senhores, vocês como dirigentes de uma instituição ou de uma entidade, sabendo antecipadamente ter sido aprovado aqui, tem um documento oficial que foi aprovado, não assinaria um convênio lá no dia 27 de dezembro? Assinariam sim, só que como é que vão comprovar uma despesa feita em junho ou agosto de um convênio assinado em dezembro e no convênio diz que a despesa tem que ser feita durante a vigência do convênio? Então, é interessante, de novo, como é que o Confea leva um convênio para assinar num regional, dizendo que a vigência do convênio é 180 dias a partir do dia 27 de dezembro de 2007, para bancar uma despesa feita em julho ou agosto do mesmo ano? Então, existe, novamente, um erro não só do regional, mas principalmente nosso, da casa. Então, lamentavelmente eu acho que o Conselheiro Modesto tem toda a razão, ou seja, todos têm razão, menos o Crea de Sergipe que teve razão, ele teve culpa, porque assinou um convênio, aceitou um dinheiro que só poderia ser gasto a partir do dia 27 de dezembro para um evento que foi feito em agosto do ano anterior. Então, lamento, mas mesmo com a minha convicção, mas o problema não é eu voto ar não contra o relato do Conselheiro Gracio, é que se votar não, vale a decisão anterior, continua o Crea a ter que devolver o dinheiro. Então, se nós não concordarmos com o relato dele, nós vamos ter que concordar com a deliberação anterior, que é pela devolução do dinheiro, e agora? Então, só existe uma saída, votar sim não é coerente, não é coerente votar sim por uma questão lógica, é coerente pelo julgamento dessa casa, a incoerência está exatamente de nós assinarmos um convênio do dia 27 de dezembro para legalizar um dinheiro que foi gasto no mês de agosto.

O SR. ETELVINO DE OLIVEIRA FREITAS (Conselheiro Federal/SE) – Eu não vou discutir o mérito desse processo porque inclusive é interesse, trata-se do meu Crea, mas é aproveitar justamente a discussão que nós temos que gerar aqui, para ver a necessidade que nós temos de resolver isso aí. Veja bem, como eu falei ontem, tem a questão da eleição, uma questão de um evento desse também, numa semana de engenharia, a

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questão de um evento que a pessoa vai fazer é diferente do PRODAFISC, veja bem, porque gera expectativa. Então, veja o que ocorre, um Crea sabe que a plenária aprovou, sabe que ele vai ter que mandar os seus Conselheiros para uma semana de engenharia, para um encontro que vai se dar daqui a 15 dias, ele sabe que aprovou, ele vai deixar de comprar passagem? Não vai deixar, não vai deixar porque se ele não comprar e deixar para comprar na véspera, pode não encontrar nem vaga. Então, gera expectativa de um fato que ele vai ter que fazer. Ele faz a despesa, porque ele não tem como correr, é diferente do PRODAFISC. A mesma coisa da eleição, nós temos que resolver, porque olhe bem, eu pedi um levantamento e acabei de receber a menos de uma hora atrás, um levantamento das devoluções dos recursos dos Creas. Nós temos aqui, num total, eu pedi, mas infelizmente o tempo não deu, tem a razão da devolução, mas só se refere ao PL, não diz qual a questão do mérito, o que foi que ocorreu. Mas para o senhor ter uma idéia e os senhores Conselheiros, nós temos 46 devoluções. Dessas 46 devoluções, eu botei o somatório, eu acho que não errei não, é 766 mil para os Creas devolverem, quase um milhão de reais, quer dizer, com 2 terços de um milhão. Quer dizer, nós temos que ver uma coisa, eu vou estudar, vou trazer uma proposta para cá, vou discutir isso com o Presidente, nós temos que corrigir isso. Não é justo uma situação como essa... quer dizer, agora vou ter que votar, vou me abster porque eu não posso votar contra a legalidade, aí é difícil.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Etelvino, essas 46 devoluções são em que prazos?

O SR. ETELVINO DE OLIVEIRA FREITAS (Conselheiro Federal/SE) – Sr. Presidente, tem uma parte que já foi devolvida, tem outros que não foi devolvido e outros que têm alguns pedidos de reconsideração. Não tenho aqui o detalhamento para dizer do que trata a devolução.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Não estou querendo isso, isso é do último ano, desse ano, dos últimos 2 anos ou dos últimos 3 anos?

O SR. ETELVINO DE OLIVEIRA FREITAS (Conselheiro Federal/SE) – É dos últimos 3 anos. Auxílio financeiro, a maioria aqui é de 2006, são 3 anos.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Acho que é preciso trazer uma reflexão e a CONP já se adiantou para poder buscar também uma normatização que discipline a maior parte deles, mas só para vocês terem uma idéia, nesses 3 anos nós repassamos aos Creas quase 14 milhões. Então, na verdade o seguinte, isso representa 5% do que foi repassado aos Creas nesse período, só para poder ter uma dimensão real também. Nós discutimos isso no Conselho Diretor agora recentemente, nosso diretor financeiro, Modesto, apresentou lá o repasse que foi feito nos últimos 13 anos, não me lembro bem a cifra, mas era entre 13, 5 e 14 milhões, só para poder ter uma idéia também da importância que é esse repasse para o pessoal. Mas eu sugeriria ao nosso Conselheiro Gracio, se possível, que houvesse a retirada de pauta para poder devolver o processo à GAC para que cumpra o rito e certamente não haverá alteração em relação ao voto e à convicção do Conselheiro, mas pelo menos nós estaríamos corrigindo o encaminhamento indevido. Pode ser Conselheiro?

O SR. GRACIO PAULO PESSOA SERRA (Conselheiro Federal/PA) – Concordo, senhor Presidente.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Perfeito, retirado de pauta para devolução do processo ao GAC.

O SR. LINO GILBERTO DA SILVA (Conselheiro Federal/Representante das Instituições de Ensino Técnico) – Presidente, acho que merece mais uma reflexão. O que nós faríamos se o Crea de Sergipe trouxesse as notas fiscais com data a partir do dia 27 de dezembro de uma despesa realizada em agosto? Só para refletir, para ajudar?

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Na verdade alguns que me procuraram para poder perguntar, a proposta que eu fiz: " olha, se você não recebeu dinheiro, negocia com o fornecedor a emissão da nota fiscal, mesmo relativa ao evento, a partir da data do recebimento, não emitir a nota fiscal para poder garantir, seria uma alternativa para poder ter a legalidade, mas certamente o processo precisa ser revisto, ele está falho sim. Bom, encerrado, retirado de pauta. Passamos ao próximo, que é... o pessoal quer um cafezinho? Vamos ao cafezinho: vamos suspender nossa plenária por 15 minutos, retornando às 14 e 25 para o nosso café.

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ANEXO XV - REFERÊNCIA: INFORMAÇÃO 004/08-ONAC. INTERESSADO: SISTEMA CONFEA/CREA. ASSUNTO: OBRIGATORIEDADE DA INDICAÇÃO DE ENTIDADE DE CLASSE PARA EFETIVAÇÃO DO REGISTRO DE ART ELETRÔNICA NO CREA-MG. DELIBERAÇÃO Nº 048/2009 – CONP.

O SR. RICARDO ANTONIO DE ARRUDA VEIGA (Vice–Presidente) (Presidindo) – Pois está retirado de pauta a deliberação 46/2009 da CONP referente ao CF2466/2006. Senhora coordenadora, próximo processo, deliberação 48/2009 referente à informação ONAC 4/08.

A SR.ª ANA KARINE BATISTA DE SOUSA (Conselheira Federal/PI) – O assunto é obrigatoriedade da indicação de entidade de classe para efetivação do registro de ART Eletrônica no Crea – MG. Considerando que trata o documento em análise da informação 004/2008 ONAC exarada pela Ouvidoria Nacional no dia 13 de agosto de 2008, motivada por meio de denúncia formulada pelo engenheiro Francisco Carlos Teles de Menezes. Considerando que a supracitada denúncia refere-se à impossibilidade do profissional registrar a Anotação de Responsabilidade Técnica, ART, por meio eletrônico junto ao Crea – MG sem indicação de entidade de classe. Considerando que a Resolução 456 de 23 de março de 2001 dispõe sobre a celebração de convênios entre os Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia e as entidades de classe. Considerando que o Art. 1º do citado normativo disciplina que os Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia poderão celebrar convênios com as entidades de classes objetivando a sua inserção na política de fiscalização do exercício profissional, especialmente no que concerne à observância das disposições contidas na Lei 6496/77, que instituiu a Anotação de Responsabilidade Técnica, atendidas as disposições daquela Resolução. Considerando que os Arts. 5º a 7º da Resolução 456 de 2001 preceitua no seguinte sentido: os Creas destinarão a cada entidade de classe conveniada mensalmente na forma prevista nessa Resolução até 10% do valor líquido da taxa de ART relativo a cada um dos contratos anotados efetivamente recolhidos ao caixa do regional, valores referidos no artigo anterior serão repassados à entidade de classe indicada expressamente pelo profissional que subscrever a Anotação de Responsabilidade Técnica em campo próprio reservado para tal fim no formulário de ART. Os Creas estabelecerão em atos normativos que serão submetidos à apreciação e homologação do Confea, período para apresentação do relatório a que se reporta o parágrafo único do Art. 4º, observada no mínimo a periodicidade semestral e os critérios a serem aplicados no rateio dos recursos, nos casos em que os profissionais deixarem de indicar a entidade de classe no formulário ART. Considerando, portanto, que a norma em comento não prevê a obrigatoriedade na indicação de entidades de classe no respectivo campo de Anotação de Responsabilidade Técnica, mas sim que o profissional deve indicar expressamente a qual entidade de classe serão destinados os recursos, estando implícito e tendo razoabilidade o entendimento de que não há qualquer obrigatoriedade de indicação. Considerando que à luz do Art. 7º da Resolução 456 de 2001 o Crea – MG exarou o Ato Normativo número 1 de 27 de agosto de 2004, homologado pelo Confea por meio da Decisão Plenária 1559 de 2004 de 27 de agosto de 2004, restando o evidenciado no caput do Art. 3º do Ato daquele Crea os procedimentos a serem adotados nos casos em que não houver indicação de entidade de classe nos formulários de ART. Art. 3º: a renda líquida dos recursos oriundos da não indicação da entidade de classe no formulário da ART será aplicada da seguinte forma. Considerando que amparado nos citados normativos e manifestação da Procuradoria Jurídica do Confea, a Comissão de Ética em Exercício Profissional manifestou-se por meio de despacho datado de 10 de setembro de 2008 no seguinte sentido: nosso entendimento também é pela não obrigatoriedade da indicação da entidade a qual será destinada parcela dos recursos da ART, por se tratar de tema referente a recursos financeiros e normativos a CCSS e a CONP deverão ser consultadas. Considerando que visando sanear o problema administrativo, a gerência de assistência aos colegiados oficiou o presidente do Crea – MG, engenheiro civil Gilson de Carvalho Queiroz Filho, com cópia profissional interessado mediante o ofício 3201 de 29 de outubro de 2008, o qual discorre: em atenção à denúncia encaminhada à Ouvidoria Nacional do Confea em 9 de janeiro de 2008 pelo profissional Francisco Carlos Teles de Menezes quanto à exigência do Crea – MG de indicação de nome de entidade de classe quando do preenchimento do formulário da ART informamos que esse procedimento adotado para fins de destinação de valores de ART não é obrigatório. Considerando, no entanto, que por meio das mensagens eletrônicas 1119 de 2008 e 1162 de 2008, ONAC, de 5 e 15 de dezembro de 2008, respectivamente, a Ouvidoria Nacional solicitou à Superintendência de Integração do Sistema um encaminhamento conclusivo para a presente inflação, haja vista até aquela data de acordo com o interessado o problema perdurar junto ao regional. Considerando ainda que constam dos autos diversas manifestações via correio eletrônico, oriundas do interessado bem como de setores do Confea, do superintendente de tecnologia da informação e modernização administrativa do Crea – MG, engenheiro Luiz Lobo, datada de 12 de dezembro de 2008, ocasião na qual o citado servidor do Crea – MG apresentou a seguinte solução ao caso concreto: adotamos uma solução para que possa registrar as suas ARTs sem indicar a

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entidade de classe que passa a vigorar a partir do dia 15 de dezembro de 2008 da seguinte maneira: 1 – quando necessitar de ART deverá fazer uma solicitação a este Conselho por e-mail encaminhada à [email protected]. 2 – serão emitidas cinco anotações que serão impressas personalizadas e enviadas por Sedex. 3 – após o uso das 5 ARTs poderá solicitar outras. 4 – ao receber as ARTs deverá fazer o preenchimento manual e a partir daí proceder normalmente. 5 – o acesso à ART on-line e à ART net ficará bloqueado. 6 – compre esclarecer que a não indicação da entidade de classe não representará nenhuma modificação do valor da taxa recolhida. Considerando, no entanto, que mediante as mensagens eletrônicas 161 de 2009 e 222 de 2009, ONAC, respectivamente de 5 e 16 de fevereiro de 2009, a Ouvidoria Nacional reencaminhou o assunto à Superintendência de Integração do Sistema, haja vistas reiteradas as manifestações do interessado o qual não obteve solução junto ao Crea – MG. Considerando que nesse sentido a Superintendência de Integração do Sistema, mediante a mensagem eletrônica 051 de 2009, informou a interessada acerca da tramitação dos presentes autos no âmbito das instâncias deliberativas deste Federal, cientificando sobre a devida publicidade da manifestação desse Federal tão logo esta ocorrer. Considerando desta maneira que de acordo com o Art. 41 da Resolução 1015 de 30 de junho de 2006 compete à Comissão de Organização Normas e Procedimento zelar pela organização e funcionamento do Confea, dos Creas e da Mútua. Conselheira que a Conselheira Federal Ângela Canabrava Buchamnn votou contrariamente ao relatório e voto fundamentado apresentado pelo relator no âmbito da CONP, apresentando a seguinte declaração de voto: "justifico meu voto contrário por entender que as medidas propostas na presente deliberação extrapolam em força de determinação sobre o regional, proporcionalmente a desconformidade detectada. Informo que apresentei à CONP a seguinte opção de voto: primeiro, que o Crea – MG restabeleça imediatamente a condição de registro de Anotação de Responsabilidade Técnica, condição que garante o livre exercício profissional aos regularmente registrados no sistema Confea/Crea. 2º – que a ART on-line no campo onde o profissional faz a opção pela entidade de classe tenha mecanismo para que não seja condição obrigatória para o seu preenchimento, garantindo assim a condição de gerar o boleto e configurar efetivamente o registro da ART. 3º – que este procedimento seja adotado como condição para a ART eletrônica para todos os regionais, desta forma teríamos restabelecido o rito e condição de igualdade a todos os profissionais do sistema ao legítimo exercício profissional. Quanto ao caracterizar o Crea – MG como inadimplente no período de adaptação para corrigir a desconformidade detectada é uma medida de força deste Federal que inviabilizará várias ações juntas a este Federal, a meu ver injusta, visto que o regional tomou medida intermediária que até a presente data viabiliza o registro de ART pelo profissional requerente, assim sendo, a meu ver não podemos classificar o regional como inadimplente quanto a ritos administrativos perante este Federal. Concluo dando ciência ao plenário que sou totalmente favorável ao restabelecer a condição de igualdade de registro de ART por todos os profissionais do sistema, porém discordo das medidas sugeridas e encaminhadas pela CONP por entender que temos outras opções conforme já manifestadas nesse Fórum. Deliberou propor ao plenário do Confea determinar: 1 – que o Crea – MG disponibilize a opção “sem indicação de entidade de classe” no respectivo campo da Anotação de Responsabilidade Técnica constante da ART on-line e da ART net, imediatamente após ser formalmente certificada a Decisão Plenária oriunda da presente deliberação; 2 – que o profissional engenheiro Francisco Carlos Teles de Menezes tenha seu acesso ao sistema eletrônico do Crea – MG restabelecido dentro do mesmo prazo estipulado no item I da presente deliberação; e 3 – que o Crea – MG informe e comprove junto ao Confea no prazo de 10 dias corridos o cumprimento das determinações supramencionadas, sob pena de incorrer inadimplência perante esse Federal sem prejuízo das demais sanções cabíveis.

O SR. RICARDO ANTONIO DE ARRUDA VEIGA (Vice–Presidente) (Presidindo) – Em regime de discussão, Conselheiro Martinho e depois Conselheiro Lino.

O SR. MARTINHO NOBRE TOMAZ DE SOUZA (Conselheiro Federal/PB) – Eu acrescentaria aí um item 4 – dar conhecimento ao profissional da decisão.

O SR. RICARDO ANTONIO DE ARRUDA VEIGA (Vice–Presidente) (Presidindo) – Dar conhecimento ao profissional da decisão. Concorda o relator?

A SR.ª ANA KARINE BATISTA DE SOUSA (Conselheira Federal/PI) – Sim.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Então vai acrescentando e enquanto isso o Conselheiro Lino está com a palavra.

O SR. LINO GILBERTO DA SILVA (Conselheiro Federal/Representante das Instituições de Ensino Técnico) – Eu acho que essa proposta do Conselheiro Martinho o item II é desnecessário. A partir da hora do

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item I em que ele toma o conhecimento, restabelecendo a condição I ele vai ter acesso. O que eu estou me perguntando…

O SR. MARTINHO NOBRE TOMAZ DE SOUZA (Conselheiro Federal/PB) – Não concordo Conselheiro, porque no item II ele vai ter direito ao acesso, mas não vai ter conhecimento da decisão.

O SR. LINO GILBERTO DA SILVA (Conselheiro Federal/Representante das Instituições de Ensino Técnico) – Eu concordo com o seu posicionamento, só que eu coloco que na inserção desta sua posição este II é desnecessário porque ele já tomou conhecimento e o item I já mandou o Crea proceder.

O SR. RICARDO ANTONIO DE ARRUDA VEIGA (Vice–Presidente) (Presidindo) – Conselheiro Martinho me desculpa, vamos seguir a ordem de inscrição. Para pedir a palavra então, para não interromper senão fazemos vários diálogos, após a fala do Conselheiro Lino está inscrito o Conselheiro Valmir e a palavra será retomada ao Conselheiro. Conselheiro Lino.

O SR. LINO GILBERTO DA SILVA (Conselheiro Federal/Representante das Instituições de Ensino Técnico) – O que eu me pergunto aí que é uma novidade nesse relato dessa deliberação da CONP um posicionamento diferente da Comissão e com declaração de voto. Eu não vou entrar no mérito do detalhe, mas só é estranho uma deliberação vir de uma Comissão e com relato de voto contrário de um...

O SR. VALMIR ANTUNES DA SILVA (Conselheiro Federal/SC) – O posicionamento está correto e eu voto favorável. Eu pedi a palavra para que nós, eu farei isso no meu encaminhamento de projeto de Resolução quanto ao anexo que trata dos formulários para que isso já seja um assunto a ser incluído naquele anexo, no formulário em si porque ninguém é obrigado a se associar a uma entidade de classe e eu espero que todos nós profissionais nos associemos, eu venho de uma entidade de classe e faço votos assim que todos nós nos associemos, mas não somos obrigados. Então eu acho que essa postura o Conselho está dando condições para que esse direito seja garantido ao profissional.

O SR. MARTINHO NOBRE TOMAZ DE SOUZA (Conselheiro Federal/PB) – Poderia ratificar o item II, dar conhecimento ao profissional, e que o mesmo tenha o seu acesso restabelecido. Dá conhecimento para a decisão.

O SR. RICARDO ANTONIO DE ARRUDA VEIGA (Vice–Presidente) (Presidindo) – Conselheira Ângela, coordenadora, com a palavra final.

A SRª. ANGELA CANABRAVA BUCHAMNN (Conselheira Federal/PR) – Justificando ali a insistência dessa Conselheira em colocar uma alternativa de opção de providência eu vejo que algumas vezes quando nós fazemos o voto lá se não tomar providência em 10 dias o regional está inadimplente, quer dizer, nós não temos noção do impacto disso sobre o regional perante a problema detectado. Nós temos visto um caso atrás do outro onde convênios não são assinados, é necessário devolução, todo um rito de processo dentro do sistema fica prejudicado devido a um detalhe que está lá que é o caso do item III que parece de pouco impacto, o impacto é extremamente forte para um problema que a meu ver não chegou nem a uma denúncia na Câmara do profissional. Nós não vemos a discussão, nem deliberações, nem na Câmara do profissional e nem no plenário do regional, essa instância aqui o plenário do Confea, a meu ver, já é a última instância quando nós vemos um problema a ser resolvido e, no entanto, tomamos uma medida drástica, só faltou ter aqui uma medida de intervenção no Crea – MG por isso. Então é por isso que fiz questão de dar essa alternativa ao plenário para que a minha consciência ficasse tranquila no sentido de mostrar aos colegas que existem outras alternativas, mas que eu respeito totalmente se este plenário entender que as medidas têm que ser desse porte e conduzidas dessa forma. É por isso que eu pedi que constasse para que não houvesse uma discussão maior dentro do plenário com uma outra proposição. É isso, obrigada.

O SR. RICARDO ANTONIO DE ARRUDA VEIGA (Vice–Presidente) (Presidindo) – Pela ordem de inscrição o Conselheiro Lino que seria regimentalmente a segunda e última vez nesse processo. Depois o Conselheiro Idalino, que está tentando pelo jeito se aproximar cada vez mais do cargo de procurador-chefe, e depois nós encerraremos com a fala do Idalino. Vamos encerrar as inscrições, estão inscritos Etelvino e Modesto lembrando que a nossa pauta é extensa ainda. Petrucio está encerrada a inscrição.

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O SR. LINO GILBERTO DA SILVA (Conselheiro Federal/Representante das Instituições de Ensino Técnico) – Eu concordo com a Conselheira Ângela quando ela chama a atenção para o item III ali, eu concordo plenamente com ela e inclusive eu sugiro que o item III termine ali no supramencionados e ponto, tire a conclusão da expressão ali, porque nós somos sabedores e se um regional não cumprir uma determinação desse plenário ele é passível de uma série de penalidades. Então a sugestão primeira é que seja encerrado o item III na palavra “supramencionadas”. E que seja inserido o item IV, se assim a senhora achar melhor, que é “dar conhecimento dessa deliberação aos demais regionais”, que esse fato esteja ocorrendo em outros regionais. Então se a CONP assim entender que é possível incluir esse item IV.

O SR. IDALINO SERRA HORTÊNCIO (Conselheiro Federal/GO) – Senhor presidente, nós tivemos uma grande discussão na nossa reunião para se chegar-se até a deliberação. A questão da inclusão do voto da Conselheira Ângela Canabrava, muito intuito na deliberação, nada a meu ver interfere, inclusive eu acredito que até o outro voto poderia estar incluso também na deliberação sem problema algum, inclusive mostra na deliberação todo o histórico que ocorreu para se chegar àquele ponto. Sobre a colocação de que a pena é muito pesada eu discordo frontalmente. O porquê, nós só estamos pensando agora no regional, mas nós não estamos querendo buscar a credibilidade lá perante a sociedade? Imagine o profissional que assim entender que nós estamos falando para, desculpe, que o profissional assim entender que nós estamos falando para a regional cumprir o que já está determinado, é chover no molhado. Agora o profissional tem que entender que nós tomamos medidas para que se cumpra e que se respeite o direito dele, porque ele tem que ser direito e não pode ser criado um gueto de falar: esse profissional não vai ter acesso à ART on-line e ele vai participar de um acesso de ART escrita a cada cinco ARTs que ele precisar ele mande um e-mail, ele preenche, nos devolve, acabou manda outro e-mail, pede mais cinco e os outros todos participam. O simples fato da obrigatoriedade que ele vai ter de colocar uma entidade naquele campo. Agora qual é a razão que a tecnologia de informação não pode simplesmente dar a oportunidade para ele de não indicar nenhuma? Isso é personalíssimo, a minha vontade tem que ser respeitada e nós somos iguais perante a Carta Magna de 88 desde o dia 5 de outubro de 88. Então nós não podemos criar facções e o Crea tem que mostrar respeitar essa determinação e nós temos que mostrar para o profissional que tomamos medidas e não simplesmente passarmos a mão na cabeça do regional. Então eu acho que essa medida é leve, a meu ver, simplesmente mandar cumprir? Falar que ele vai ser inadimplente? E o que a inadimplência vai fazer com ele? Se ele achar por bem não vai assinar convênios e se ele achar que não interessa vai ficar sacrificando e continuando sacrificando o profissional. Eu acho que as medidas são cabíveis e são necessárias para que o regional cumpra e respeite os profissionais e a sociedade. Muito obrigado presidente.

O SR. RICARDO ANTONIO DE ARRUDA VEIGA (Vice–Presidente) (Presidindo) – Como falado anteriormente estão encerradas as inscrições, pela ordem, primeiro o Conselheiro Modesto, Conselheiro Etelvino e finalmente o Conselheiro Petrucio e após a coordenadora.

O SR. ETELVINO DE OLIVEIRA FREITAS (Conselheiro Federal/SE) – Inclusive o Conselheiro Idalino já me tirou muito o que eu ia falar. Eu só queria dizer, primeiro o seguinte: eu tive a preocupação aqui de chamar o nosso Edson Mello que é o homem do pessoal da informática e ele me disse que o processo, pelo máximo ele seria arcaico esse sistema, um sistema é coisa que é muito rápida de fazer, não é coisa que complique muito. Então eu acho que esse negócio dos 10 dias aqui está de bom tamanho. Outra coisa é a seguinte: esse processo já passou pela CCSS, já foi notificado pelo Crea – MG, o Crea – MG, essa história todo mundo já sabe que ele está tentando, querendo dar ART avulsa. Eu acho que está tudo errado eu já tive uma informação ainda, está na justiça o Confea, está colocando o Confea na justiça, esta colocando não, colocou o Confea na justiça. Tem ligado para cá contrariadíssimo, e tem razão o profissional está contrariadíssimo, então aqui eu acho que essa medida tem que ser dura mesmo. É dura, nós estamos querendo cumprir a legislação. Então estou plenamente de acordo, já concordo plenamente com o que está aqui.

O SR. MODESTO FERREIRA DOS SANTOS FILHO (Conselheiro Federal/RN) – Senhor presidente, caros Conselheiros, nós estamos falando aqui dos direitos fundamentais do cidadão. Art. 5º, inciso XIII da Constituição. Então aqui não se trata apenas de atender ou não uma solicitação e é preciso que os Conselheiros também tomem conhecimento que está no processo há bastante tempo, o profissional vem tentando que seja tratado com a igualdade como manda a nossa Constituição. Esse é o primeiro ponto. Não é uma medida interventiva, arbitrária. O profissional está lá há vários meses e não é atendido, o profissional está lá e está sendo obrigado a fazer um e mais não exercer a profissão. Como ele vai exercer a profissão se ele não está tendo a opção de fazer na longínqua cidade dele onde ele está porque vai ter que se ater à proposta do Crea de Minas Gerais para mandar via Sedex 5 ARTs. Nós estamos sendo duros? Ou será que o Crea de Minas Gerais

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está sendo mais duro com o profissional? E nós temos a obrigação de corrigir isso aí e mais, Conselheira Ângela, imediatamente, nós não podemos deixar uma situação dessa passar tempo e com medidas, nós precisamos ter medidas duras sim para atitudes duras com os profissionais. Então eu entendo, nós fomos votos, a senhora foi voto vencido na Comissão, mas respeitamos, está aí a sua posição que nós respeitamos, mas a Comissão e mais, como bem foi colocado aqui pelo Conselheiro Idalino da CONP e a Conselheira Ana Karine, se ele cumprir não tem nenhuma penalidade, uma coisa que ele já devia ter cumprido há muito tempo atrás. Então não tem essa história de dizer que ele vai ser penalizado é duro, quem está sendo duro é o Crea de Minas Gerais com o profissional lá, por esse motivo é que nós devemos coibir todas as discriminações com profissionais. É esse o meu voto presidente e caros Conselheiros.

O SR. RICARDO ANTONIO DE ARRUDA VEIGA (Vice–Presidente) (Presidindo) – Último inscrito antes da fala da coordenadora, Conselheiro Petrucio a quem passo a palavra.

O SR. PETRUCIO CORREIA FERRO (Conselheiro Federal/TO) – Senhor Presidente, declina da minha fala. Estou satisfeito.

O SR. RICARDO ANTONIO DE ARRUDA VEIGA (Vice–Presidente) (Presidindo)– Coordenadora, antes da sua fala eu gostaria de lembrar que há uma proposta do Conselheiro Lino de parar no “supramencionados”. E uma sugestão do Conselheiro Martinho em vez do item IV colocar o item II. Sugestão. A senhora aceita a sugestão do Martinho ou mantém da forma como está?

A SR.ª ANA KARINE BATISTA DE SOUSA (Conselheira Federal/PI) – Eu vou fazer um comentário e em logo em seguida eu me refiro a isso. Primeiro eu tenho aqui uma cópia do Diário Oficial do Estado de Minas Gerais na Sub-sessão Judiciária de Montes Claros Vara 1, 2009.38.07.000889/2: Consignação e pagamento. Autor: Francisco Carlos Teles de Menezes. Advogado: Rui Alckmin Rocha. Réu: Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais. Réu: Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. O Excelentíssimo senhor juiz exarou: ao autor para emendar a inicial no prazo de dez dias adequando o seu pedido ao rito próprio ordinário nos termos do Art. 292 do CPC. Cumprido, a imediata conclusão. É a informação que eu tenho e quanto à sugestão que o Conselheiro Martinho sugeriu eu acato perfeitamente, eu acho que o item IV já pode dar conhecimento dessa decisão ao profissional, mas em relação à proposta do Conselheiro Lino seria, de qualquer forma, se retirasse “sob pena de incorrer inadimplência perante esse Federal sem prejuízo das demais sansões cabíveis”, na verdade, qualquer descumprimento de Decisão Plenária o Crea já está inadimplente, portanto ela continua na deliberação.

O SR. RICARDO ANTONIO DE ARRUDA VEIGA (Vice–Presidente) (Presidindo) – A coordenadora mantém tal como está a redação com a inclusão do item IV. Acredito que da forma como falou o Conselheiro Lino não há a necessidade de ter uma proposta contra outra, podemos votar sim ou não ou o Conselheiro insiste que seja uma alternativa.

O SR. LINO GILBERTO DA SILVA (Conselheiro Federal/Representante das Instituições de Ensino Técnico) – Eu não gostaria de votar contra a proposta porque eu acho que ela é pertinente, o problema é a forma de escrever, é tanto que nós estamos passando em atestado e o fato de nós expressarmos aqui uma coisa que é obrigação nossa às vezes é desnecessário.

O SR. RICARDO ANTONIO DE ARRUDA VEIGA (Vice–Presidente) (Presidindo) – Então a proposta 1 vai ser a proposta original da coordenadora que foi aceita e a proposta 2 é a proposta do Lino.

O SR. LINO GILBERTO DA SILVA (Conselheiro Federal/Representante das Instituições de Ensino Técnico) – Se a Comissão não acatar eu retiro a minha proposta.

O SR. RICARDO ANTONIO DE ARRUDA VEIGA (Vice–Presidente) (Presidindo) – Retirada a proposta? Está retirada. Estão encerradas as inscrições.

O SR. IDALINO SERRA HORTÊNCIO (Conselheiro Federal/GO) – Senhor presidente, é uma questão de ordem. É porque está redundante lá o jeito que escreveu lá: dar conhecimento ao profissional Francisco Carlos Teles de Menezes da decisão e que o mesmo profissional, pronto, e tira o resto lá, põe o mesmo profissional, e que o mesmo profissional, escreve.

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A SR.ª ANA KARINE BATISTA DE SOUSA (Conselheira Federal/PI) – Idalino, a proposta original era que o profissional engenheiro Francisco Carlos Teles de Menezes, estava correto, em vermelho foi a proposta do Conselheiro Martinho no segundo momento.

O SR. IDALINO SERRA HORTÊNCIO (Conselheiro Federal/GO) – Conselheira, aquilo lá fica interessante, dar o conhecimento para ele também.

A SR.ª ANA KARINE BATISTA DE SOUSA (Conselheira Federal/PI) – Mas está no item IV, que nos pomos como última alternativa. O item IV era dar conhecimento da decisão ao profissional.

O SR. IDALINO SERRA HORTÊNCIO (Conselheiro Federal/GO) – É porque estava incorporando o IV no II já.

A SR.ª ANA KARINE BATISTA DE SOUSA (Conselheira Federal/PI) – Eu digo só pela ordem, depois de tudo definido dar conhecimento ao profissional.

O SR. RICARDO ANTONIO DE ARRUDA VEIGA (Vice–Presidente) (Presidindo) – Preparar para votação por meio eletrônico com o acréscimo do item IV.

O SR. ARLON DE AZEVEDO FAGUNDES DOS SANTOS (Assistente Do Plenário) – Preparado.

O SR. RICARDO ANTONIO DE ARRUDA VEIGA (Vice–Presidente) (Presidindo) – Em regime de votação com as opções sim, não e abstenção. Estamos votando a deliberação 48/2009 da CONP relativa à informação 04/08. O assunto: obrigatoriedade de indicação de entidade de classe para a participação do registro de ART eletrônico do Crea de Minas Gerais. Votação encerrada. Solicito a apuração do resultado e a sua divulgação.

O SR. ARLON DE AZEVEDO FAGUNDES DOS SANTOS (Assistente Do Plenário) – 18 votos favoráveis e 1 contrário.

O SR. RICARDO ANTONIO DE ARRUDA VEIGA (Vice–Presidente) (Presidindo) – Votação encerrada com a aprovação da proposta da deliberação da CONP. Para apreciação. Não tem mais nada nesse item. Voltamos então à extrapauta, vencida a pauta da CONP entramos em CCSS. Há 5 processos no extrapauta, passo a palavra ao coordenador. É sugerido por Conselheiros se há possibilidade de fazer em bloco. Perguntaria ao Conselheiro Etelvino se estaria disposto a fazer o relato, quem sabe em bloco, dos itens da CCSS do extrapauta. A primeira deliberação que aparece é a 48/2009 referente ao CF - 1421/2008 da Ambiens Sociedade Cooperativa. Próximo coordenador.

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ANEXO XVI - PROTOCOLO: CF-4561/2007. INTERESSADO: CP – COLÉGIO DE PRESIDENTES DO SISTEMA CONFEA/CREAS. ASSUNTO: PROPOSTA CP Nº 061/2007 - ADIMPLÊNCIA DOS CREAS EM NEGOCIAÇÃO DOS DÉBITOS COM A MÚTUA, ENQUANTO PERDURAR AS AÇÕES JUDICIAIS IMPETRADAS PELA MÚTUA CONTRA OS REGIONAIS. DELIBERAÇÃO Nº 126/2008 – CCSS. Anexo 16- DELIB. CCSS

O SR. ETELVINO DE OLIVEIRA FREITAS (Conselheiro Federal/SE) – Deliberação número 126 de 2008. É a proposta do Colégio de Presidentes para adimplência dos Creas em negociação dos débitos com a Mútua enquanto perdurarem as ações judiciais impetradas pela Mútua contra os regionais. Eu vou, essa discussão, senhor presidente, eu tenho certeza que vai motivar bastante esse Plenário, por isso que eu vou tentar aqui minimizar os Considerandos já que é um assunto bastante conhecido aqui, mas eu vou aqui para alguns que eu poderia apontar como: Considerando o que a PROJ encaminhou à CCSS em manifestação informando que há legalidade na solicitação do Colégio de Presidente tanto que o Plenário do Confea tomou decisão semelhante anteriormente alertando, no entanto, que eventual decisão nesse sentido deve ser fundamentada, explicando as razões que se baseia. Considerando que em 12 de dezembro de 2007 o plenário do Confea por intermédio da Decisão Plenária número PL 1412 de 2007 decidiu que excepcionalmente até a sessão plenária do Confea de janeiro de 2008 fossem considerados adimplentes para efeito de assinatura de convênios e recebimento de recursos do Confea e da Mútua, os Creas com ações ajuizadas pela Mútua que já tivessem assinado convênios para a partição na origem. Considerando que o Crea – Paraná e o Crea – Santa Catarina que discutem na justiça o valor da correção aplicado pela Mútua em suas parcelas conseguiram liminar que suspende sua inadimplência durante o trâmite do processo. Considerando ainda que o despacho da PROJ explica que acaso a decisão plenária venha ser no sentido de acatar o pleito do Colégio de Presidentes a adimplência deva perdurar de início até a decisão de mérito dos processos e no caso da decisão do mérito seja desfavorável aos regionais deve prevalecer somente até eventual existência do recurso com efeito suspensivo, sendo que a partir do mesmo, em que haja decisão desfavorável ao Crea e o recurso cabível não tenha efeito suspensivo à adimplência não deverá subsistir. Considerando que o Crea – Bahia, o Crea – Goiás, Pernambuco, Crea – Rio de Janeiro encontram-se nas mesmas condições que o Crea – Paraná ou Crea – Santa Catarina, ou seja, têm o pagamento das parcelas da Mútua, têm feito o pagamento das parcelas da Mútua aguardando decisão judicial apenas no valor da correção das parcelas. Deliberou: propor ao plenário do Confea que durante o andamento das ações ajuizadas apenas para discussão do valor de correção aplicado pela Mútua, o Crea – Bahia, o Crea – Goiás, o Crea – Pernambuco, o Crea – Santa Catarina, o Crea – Paraná sejam considerados adimplentes pelo Confea relativamente aos débitos para com a Mútua que estiverem sendo discutidos em juízo. 2 – a situação de adimplência perdurará até a decisão do mérito dos processos e caso tal decisão em primeira instância seja desfavorável aos regionais deve prevalecer somente até eventual existência de recurso com efeito suspensivo sendo que, a partir do momento em que haja decisão desfavorável ao Crea e o recurso cabível não tenha efeito suspensivo a adimplência não deverá subsistir. 3 – que a Mútua acompanhe e ratifique o entendimento do Confea sobre a questão mantendo-o informado acerca da situação dos processos judiciais Senhor, presidente, este é o parecer e é bom esclarecer também ao plenário o seguinte: essa deliberação da CCSS ficou durante, não veio ao Plenário, deveria ter vindo naquela época. E agora nós lá verificando novos pedidos de… Novas consultas a respeito de como deve ser tratada essa questão da adimplência é bastante importante a discussão desse assunto para que nós cheguemos ao que é que nós vamos definir como inadimplência ou adimplência para que os outros processos que estão lá parados nós consigamos, vamos dizer, usar essa súmula como uma súmula vinculante nesses processos. Então, senhor presidente, esse é o parecer no momento, digo que hoje a Comissão já tem inclusive novas idéias, mas está aí para a apreciação do Plenário.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Obrigado coordenador. Em discussão. Conselheira Ângela.

A SRª. ANGELA CANABRAVA BUCHAMNN (Conselheira Federal/PR) – A minha pergunta, Etelvino, é se a liminar que hoje tem o Crea – Paraná a respeito do assunto ela dá exatamente essa condição que só no caso de julgamento em primeira instância ou ela fala até o final do mérito?

O SR. ETELVINO DE OLIVEIRA FREITAS (Conselheiro Federal/SE) – Senhor presidente, eu gostaria, inclusive para não estar repetindo as coisas, eu pediria se possível a presença do nosso Procurador Jurídico para dar uma idéia primeiro o que é, qual o entendimento jurídico da Casa. O que a Procuradoria Jurídica entende é que todo Crea que entrou com ação na justiça e teve, obteve uma liminar ele está adimplente, porque não foi julgado, porque ele entrou na justiça e obteve liminar. Se ele entrou na justiça e não obteve liminar ele

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está inadimplente, então este é o parecer. Agora outra situação que os Creas estavam discutindo é o seguinte: se a Mútua entrou na justiça, eu vou citar um exemplo que não é, senhores internautas, o Paraná não é o caso, mas eu vou citar. Se a Mútua entrou na justiça contra o Crea – Paraná e o Crea – Paraná vai solicitar porque está na justiça, porque a ação da Mútua com o Crea não quer dizer que está na justiça a favor do Crea, então essa não é a condição. É preciso que o Crea entre na justiça e receba esta liminar.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Dr. João, por favor, para manifestação solicitada pelo nosso coordenador da CCSS.

O SR. JOÃO CARVALHO NETO (PROJ) - Boa tarde senhor presidente, senhoras e senhores Conselheiros. É exatamente como o coordenador relatou, a situação hoje é que existem, salvo engano, três ou quarto Creas que possuem, que conseguiram na justiça liminarmente essa, digamos, certidão positiva com efeitos negativos. Por ordem judicial foi declarado que eles estão adimplentes. Todos os Creas entraram com esse mesmo tipo de ação só que somente três ou quarto, e o Crea – Paraná é um deles, que conseguiram a liminar, os outros não conseguiram a liminar. Então a situação hoje é que os que não conseguiram a liminar são considerados inadimplentes e os que conseguiram a liminar são considerados adimplentes.

A SRª. ANGELA CANABRAVA BUCHAMNN (Conselheira Federal/PR) – Quanto a isso eu não tenho dúvida, a pergunta ainda não foi respondida, se há liminar ela é dizendo que a liminar que o Crea – Paraná tem adimplência, é considerado certidão positiva. Eu não entendo exatamente como fala. Mas ela trata exatamente em primeira instância, após julgamento é em primeira instância, como está sendo colocado aqui ou ela é mais ampla? É isso que eu estou querendo saber, o caso específico, porque senão eu tenho que pedir vistas para conhecer o processo.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Na verdade Conselheira trata-se única e exclusivamente caso a caso, não há aí generalidade. Cada Crea é tratado separadamente.

A SRª. ANGELA CANABRAVA BUCHAMNN (Conselheira Federal/PR) – Mas eu não posso ter essa resposta, presidente? Eu posso ter essa resposta para poder votar?

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Nessa questão é isso que está sendo dito, ela não é extensiva, se a sua pergunta é… Isso aí é uma liminar conseguida, não significa nem que tenha julgamento do mérito, que não há julgamento do mérito. Foi uma liminar para poder considerar adimplente, pode ser revertida a liminar ou não. Entendeu? E aí é caso a caso, Crea a Crea.

O SR. JOÃO CARVALHO NETO (PROJ) – Se me permite esclarecer, o caso específico do Crea – Paraná ele obteve a liminar no seguinte sentido: quanto aos débitos discutidos com a Mútua naquele processo ele é considerado inadimplente, a liminar é válida até que saia a sentença, não há julgamento nem em primeira instância ainda. Então a liminar está valendo até que saia a sentença. A sentença vai julgar o mérito, se ela julgar o pedido do Crea procedente ela vai estar confirmando a liminar e já entrou no mérito e já julgou. Se ela negar o pedido do Crea a liminar consequentemente fica afastada também.

A SRª. ANGELA CANABRAVA BUCHAMNN (Conselheira Federal/PR) – Mas o que eu quero dizer então, presidente, é que esse documento que nós estamos aprovando agora não atinge a questão da liminar porque ela é mais ampla do que o que está sendo autorizado aqui.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – É ao contrário, aqui é muito mais amplo porque está trazendo inclusive para os que estão na justiça considerados inadimplentes, o Plenário consideraria adimplentes se aprovar aqui. Essa proposta é mais ampla, essa proposta da CCSS é mais ampla porque a justiça entendeu que 3 ou 4 casos, por decisão judicial, estariam adimplentes. Nós aqui se aprovarmos isso vamos considerar todos adimplentes.

A SRª. ANGELA CANABRAVA BUCHAMNN (Conselheira Federal/PR) – Então eu só gostaria de declarar que eu não posso, presidente, votar de acordo com a CCSS nesse momento porque eu estaria votando uma redução de condição já conseguida pela regional. Só justificando. A condição dos outros regionais eu concordo, eu entendo até que essa decisão da CCSS dá abrigo ao próprio Confea. Todo o Confea fica sob proteção e não Sub Judice.

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O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Não é pelo menos o entendimento meu e da mesa e o entendimento expresso pelo jurídico, se nós aprovarmos essa plenária nós assumimos o risco de considerar adimplente quem não tem uma decisão judicial que a considere como tal, nós ficaríamos extremamente, na minha opinião, fragilizados porque eventualmente pode vir ação posteriormente em relação a isso se a justiça não entender assim. Conselheiro Valmir.

O SR. VALMIR ANTUNES DA SILVA (Conselheiro Federal/SC) – Presidente e senhores Conselheiros. Até a pedido da Conselheira Maria Luiza, pediu para que eu comentasse o último considerando, cita o Crea do Rio de Janeiro e está nas mesmas condições de Bahia, Goiás, Pernambuco e o Paraná. Então e não está no item I, não está assegurada a condição deste Crea no item I, eu não entendi por que. Vê se há algum erro. Esse é um item. Outra pergunta seria se fazer valer esta decisão plenária ser aprovada para futuras inserções nestas condições de outros Creas para que nós não tenhamos que voltar a discutir novamente o assunto.

O SR. LINO GILBERTO DA SILVA (Conselheiro Federal/Representante das Instituições de Ensino Técnico) – Eu não expliquei aqui no início, talvez o Conselheiro Valmir não tenha… Veja bem, o que ocorreu é por uma falha interna da Comissão da CCSS essa deliberação foi feita o ano passado e essa deliberação ficou lá no âmbito da CCSS, então foi encaminhada ao Plenário. Como ontem ocorreu uma situação semelhante, lembra que ocorreu ontem uma questão dessas? Nós não poderíamos mandar para cá e aí nós recebemos outras consultas de outros Creas. Está perfeita a sua colocação, não é só isso. Então, mas nós não poderíamos vir para cá com outra deliberação existindo essa que não veio tratando do mesmo assunto, então qual é a idéia? Foi trazer essa, o entendimento da comissão não é mais esse também, não é mais este e a idéia realmente é que até essa deliberação sai abrangente para que nós possamos utilizar em todos os casos, seria o seguinte: há uma proposta aqui, vamos dar uma proposta, tira os nomes dos Creas, fica o geral, abrange para todos. Então a proposta justamente é essa. Não vamos entrar no detalhe que está aqui que realmente é aproveitando apenas o instrumento para que nós possamos aqui ter o entendimento da adimplência.

O SR. IDALINO SERRA HORTÊNCIO (Conselheiro Federal/GO) – Senhor presidente, eu acho que até a título de informação, até para a Conselheira Ângela, eu quero dizer o seguinte: essa liminar, se assim o Dr. João entender e possa me corrigir se eu tiver enganado, tem validade até a sentença, porque se for julgado contrário a liminar ela cai por si só e se for confirmada ela perde a eficácia porque tem a sentença. Então a liminar tem validade até a sentença. Ok? Então não está tirando direitos ou agregando direitos. Não tem liminar que garante até o julgamento de segunda instância, ou terceira instância, ela só é válida até a sentença, a favor ou contra. Então é nesse ponto. Agora eu entendo o seguinte: eu não vejo como uma ilegalidade porque se estão se discutindo os débitos na área judicial, buscando o apoio jurisdicional, ele não está confirmado, então eu não posso considerar inadimplente aqueles que estão discutindo valores, ele não está discutindo se tem, se não tem, ele está discutindo valores. Então enquanto tiver essa discussão eu entendo sim que ele não pode ser considerado inadimplente, porque, por exemplo, ele não pode ser enquadrado em outras considerações de inadimplência porque ele está discutindo valor, ele não está falando que não assim deve. Então eu entendo que está se discutindo, eles têm que ser resguardados do direito de adimplência, é uma visão que pode até ser discutida na frente e são correntes. Então eu vejo que essa deliberação vinha acatar e resolver os problemas, agora muito me preocupa porque se em 13 de agosto ela tivesse sido trazida ao plenário e confirmada muitos problemas que nós aqui estamos tendo hoje teriam sido resolvidos. Então olha só o que aconteceu, até mesmo o fato dela ficar paralisada lá na CCSS interferiu em procedimento que nós estamos tendo hoje, em pedidos de reconsideração, em convênios assinados se por acaso tivesse acatado. Então eu acho que a minha colocação é até mesmo para dar uma minha visão até mesmo para a Conselheira e para expor essa forma de pensar. Muito obrigado senhor presidente.

O SR. LINO GILBERTO DA SILVA (Conselheiro Federal/Representante das Instituições de Ensino Técnico) – É presidente, eu acho que na deliberação ali eu acho que o Crea – RJ deve ter sido um engano da Comissão que faltou a inclusão dele. Mas eu acho que tem que ser entendido uma coisa: os senhores sabem o que está sendo discutido na justiça desses Creas aí? Na realidade o que está sendo discutido na justiça é que esses Creas, pelo menos os de Santa Catarina e Paraná, e parece-me que São Paulo também, eu não sei se São Paulo já corrigiu, eles suspenderam o pagamento para a Mútua por um determinado momento, colocaram o dinheiro numa aplicação e houve um entendimento do regional com a Mútua, os regionais foram lá e pagaram a Mútua. Mas o que está pendurado nessa discussão? O que está pendurado nessa discussão é que a Mútua quer cobrar o índice de correção anual e a Crea discordada deles. Então todos esses Creas, se não me falha a memória, eu sei que Paraná, Santa Catarina estão, fizeram o pagamento do valor original devido e estão

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apenas discutindo a diferença da correção. Então este ponto é que está sendo discutido aí e é interessante que a Comissão, a CCSS, verifique, parece que São Paulo também está nessa condição aí.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Está, mas não tem uma ação judicial.

O SR. LINO GILBERTO DA SILVA (Conselheiro Federal/Representante das Instituições de Ensino Técnico) – E por último ali eu acho que o Crea – Rio de Janeiro deve estar faltando a inclusão na deliberação.

O SR. ETELVINO DE OLIVEIRA FREITAS (Conselheiro Federal/SE) – A questão é só confirmar também que os valores das correções é que tinha a correção anual e depois passou-se a cobrar ela mensal no meio desses pagamentos, a diferença é aí. Então é a diferença de correção, não é de fato gerador. Então está se tendo uma discussão, não é que o fato gerador não foi pago, então está tendo discussão de valores. Eu acho que nós não podemos simplesmente resolver a coisa de forma bem simples assim, é porque a discussão está judicial e eu acredito que a deliberação venha a calhar.

A SRª. ANGELA CANABRAVA BUCHAMNN (Conselheira Federal/PR) – Só porque o Conselheiro Lino fez questão de esclarecer em relação ao Crea – Paraná, esse ajuste, esse acerto entre a Mútua e o Crea – Paraná foi feito na justiça e é por isso que o Crea questiona, porque todo acerto e acordo de pagamento feito na justiça o Crea não entende que ainda cabe recurso sendo que ele considera que já foi aceito judicialmente a quitação da conta. Então isso aí é uma outra discussão e eu estou totalmente, eu já queria retirar as minhas dúvida, já estou totalmente de acordo com a proposta do Etelvino e acho justo que o Etelvino amplie isso para todos os Creas.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Então eu vou ponderar agora no sentido contrário aqui porque é meu papel aqui na mesa resguardar essa instituição e certamente quero ponderar com vocês a seguinte questão. Na verdade, a inadimplência do ponto de vista legal existe, do ponto de vista daquilo que nós achamos que deveria ser feito talvez nós queiramos considerar, mas em qualquer situação dessas se não houver uma decisão judicial que garanta a adimplência esse plenário com essa decisão fica totalmente fragilizado, porque aí pode vir ações inclusive contra nós aqui para poder inclusive ressarcir todas aquelas questões que forem consideradas ilegais durante esse processo, se uma decisão vier nesse sentido. A única coisa que resguarda esse Plenário e essa organização é uma liminar, tanto é que apenas três conseguiram de todos que entraram, esses três nós temos total segurança de assegurar a eles que estão adimplentes, porque nos obriga uma decisão oficial, os outros não conseguiram, no entendimento da justiça, e agora com essa decisão na forma como ele está nós estamos considerando esse que a justiça não considerou adimplentes, adimplentes aqui e logicamente isso pode ou não ter consequências para a organização, mas dá uma estabilidade muito grande para essa organização. Então a sugestão que eu daria seria de nós mantermos a segurança de, logicamente considerar e assim somos obrigados a fazê-lo, nem precisaria de uma decisão, aqueles que a justiça entender que sejam adimplentes nós logicamente não temos nenhum problema, nós discutimos inclusive com todos os Creas no ano passado, no início do ano passado e no final do ano anterior que deveriam entrar com ações à semelhança do que havia sido conseguido pelo Crea do Paraná para se buscar essa liminar que daria segurança para nós do plenário e para a Mútua também, porque aí os gestores estariam protegidos, há uma obrigatoriedade de cumprimento em função de decisão judicial. E aí é que eles entraram, quase todos eles entraram, mas apenas 3 ou 4, conforme foi informado aqui, conseguiram a liminar. Em outras instâncias a justiça não entendeu que estavam adimplentes, apesar de pleiteado. Então é uma questão que eu me julgo aqui na responsabilidade de trazer essa avaliação também ao plenário. Conselheira Angela.

A SRª. ANGELA CANABRAVA BUCHAMNN (Conselheira Federal/PR) – Eu acho importante, presidente, essa discussão que está havendo porque nivela um pouquinho com os que estão chegando, uma discussão que quem está aqui desde 2005, algum tempo, está acompanhando e sabe mais ou menos em que estágio está essa discussão em relação a dívida com a Mútua. Uma das coisas que eu acho importante olhar os dois lados, sempre é importante nós vermos as duas vertentes, é que da mesma forma que o Confea arca com a responsabilidade se de repente esses Creas não conseguirem e tiverem que pagar a Mútua e o Crea, o Confea dê o resguardo a essa condição aos Creas, por outro lado esses Creas se ganharam podem cobrar também do Confea todos os recursos que tiveram que devolver em cima da questão da inadimplência. Então o custo, presidente, financeiro para o sistema é da mesma forma, ele pode ganhar na justiça o direito de todas as vezes que for impedido de usar um recurso tendo como alagação a inadimplência de que seja restituído e inclusive corrigido. Estou errada?

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O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – É praticamente nula essa possibilidade, mas de todo jeito é uma tese. Volto ao nosso coordenador da CCSS.

O SR. ETELVINO DE OLIVEIRA FREITAS (Conselheiro Federal/SE) – Senhor presidente, senhores Conselheiros, nós temos uma proposta. O Arlon está aqui digitando que seria o seguinte: no último parágrafo, seria alterar o último parágrafo para: “considerando que o Crea – Bahia, o Crea – Goiás, o Crea – Pernambuco, o Crea – Rio de Janeiro não se encontram nas mesmas condições do Crea – Paraná e Crea – Santa Catarina, visto que esses dois últimos possuem decisão judicial, ou seja, liminar que suspende a sua inadimplência durante o trâmite do processo”, incluir mais um considerando: “considerando que a simples discussão judicial das dívidas dos Creas para com a Mútua não caracteriza adimplência do regional, levando à desobrigação do pagamento do débito deliberou”. Então trocaria aquela deliberação por essa agora. “Propor ao plenário do Confea que somente os Creas que tenham obtido decisão judicial, ainda que de caráter provisório, sejam considerados adimplentes para efeito de assinatura de convênios e recebimento de recursos do Confea e da Mútua.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Essa proposta, no meu entendimento, dá segurança jurídica para a nossa organização e aqui inclusive foi relatado pelo procurador jurídico nesse mesmo sentido. Continua em discussão com a nova proposta de redação da deliberação da CCSS.

INTERLOCUTOR NÃO IDENTIFICADO – Retiraria então aquele item I coordenador?

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Retiraria os três e só colocaria um. Na verdade é para considerar adimplentes aqueles que obtiverem imediatamente na justiça a liminar para poder considerá-los como tal. Conselheiro Idalino.

O SR. IDALINO SERRA HORTÊNCIO (Conselheiro Federal/GO) – Senhor presidente, eu acho que aí o efeito da liberação se tornou inoculo, é chover no molhado, nós vamos falar que nós vamos atender só a liminar? Obrigação que nós temos?

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Não há novas inscrições, tem razão o Conselheiro Idalino porque na verdade decisão judicial não se discute, cumpre-se, no processo todo. Mas está dando uma resposta ao pedido do Colégio de Presidentes, quer dizer, a decisão remete, Idalino, a decisão na verdade é para poder dar apenas uma resposta a uma decisão, a uma deliberação do Colégio de Presidente.

O SR. IDALINO SERRA HORTÊNCIO (Conselheiro Federal/GO) – Senhor presidente, eu só vou fazer comentário, é mesma coisa de nós fazermos assim: vamos deliberar: a partir dessa data o Confea cumpre a lei.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Eu vou propor ao coordenador que passe à mesa aqui a nova redação, nós passemos ao próximo item e depois retornemos a esse com a proposta que… Já está ok aí? Na verdade, Conselheiro Idalino, seria a questão de responder, mais ou menos responder ao Colégio de Presidentes que nós vamos considerar apenas o que a lei determinar, o que a justiça determinar. Ali seria propor ao plenário orientar os Creas, porque aí seria orientação, orientar os Creas que apenas os que tenham obtido decisão judicial, ainda de caráter provisório, serão considerados adimplentes. Aí seria uma orientação aos Creas. Conselheira Maria Luiza.

A SRª. MARIA LUIZA POCI PINTO (Conselheira Federal/ Representante das Instituições dos Técnicos Agrícolas) – Só um esclarecimento. Se o Crea – Rio de Janeiro já tenha conseguido essa liminar ele pode entrar com recurso para que seja novamente apreciado pela CCSS? O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Não precisa nem haver recurso, se ele tem a liminar nós vamos cumprir a liminar automaticamente.

A SRª. MARIA LUIZA POCI PINTO (Conselheira Federal/ Representante das Instituições dos Técnicos Agrícolas) – Então é só enviar e anexar aí para conhecimento?

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Isso todos, automaticamente, teve a liminar em qualquer situação nós cumprimos e nós gostaríamos que todos tivessem a liminar, porque nós queremos

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repassar para todo mundo, sem dúvida nenhuma, é nossa intenção repassar para todo mundo, o problema é nós repassarmos numa segurança jurídica que pode trazer consequências depois para nós em qualquer ação. Dar conhecimento ao Colégio de Presidentes. Aí fica uma questão bem… Para poder responder uma decisão do Colégio de Presidentes. Veio através do Colégio. Ok senhores? Estamos aí com uma nova redação, está certo? Que na verdade agora põe apenas em dar conhecimento ao Colégio de Presidentes que somente os Creas que tenham obtido decisão judicial, ainda que de caráter provisório, serão considerados adimplentes para efeito de assinatura de convênios e recebimento de recursos do Confea e da Mútua. Ok? Continua em discussão. Em não havendo novas inscrições preparação para votação com a nova redação dada à deliberação 126/2008 da CCSS.

O SR. MARTINHO NOBRE TOMAZ DE SOUZA (Conselheiro Federal/PB) – Presidente, a data e as assinaturas vão permanecer as mesmas?

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – As mesmas. Porque aqui é decisão plenária. Aqui fica na decisão plenária. Ok, desculpe, ali é porque está mudando. Você tem razão.

O SR. ETELVINO DE OLIVEIRA FREITAS (Conselheiro Federal/SE) – A deliberação é bem diferente.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – É porque na verdade nós não podíamos alterar a deliberação do ano passado, nós podemos dar uma redação aqui no plenário, não uma decisão. A decisão de 2008 não pode ser alterada por esse plenário não. Não pode. A decisão plenária pode alterar a decisão que está lá colocada na deliberação anterior, 126. Então a proposta que eu submeteria aqui ao plenário é alterar a decisão desse plenário, seria alterar o conteúdo da deliberação 126/2008 conforme a orientação aos Creas e tal, porque nós não podemos alterar o que está lá como proposta que veio de uma Comissão que inclusive os membros já não mais estão presentes todos eles aqui em plenário, que poderiam concordar com ela.

O SR. IDALINO SERRA HORTÊNCIO (Conselheiro Federal/GO) – Questão de ordem. Eu vou fazer um simples raciocínio aqui. A Comissão deliberou, então eu acredito que para se alterar e ter um confronto, que é um voto diferente agora, é diferente o voto, algum outro Conselheiro deveria apresentar isso, por que senão quem vai alterar? Tem que ter um (...), então algum Conselheiro vai ter que fazer um novo voto para apresentar.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Eu acho que o encaminhamento está muito correto do Conselheiro Idalino, na verdade nós temos a deliberação 126/2008 que é a proposta 1 e a proposta 2 é a proposta aqui do plenário que pode ser em termos do encaminhamento dado à atual CCSS para apenas orientar os Creas que serão considerados adimplentes apenas aqueles que tiverem decisão judicial favorável mesmo que parcial. A proposta 1 é a proposta da deliberação 126/2008 original de 2008 e a proposta 2 é a redação dada aqui pelo coordenador da CCSS a partir do debate do plenário. Então nós vamos submeter uma contra a outra e as abstenções. Preparação para votação eletrônica.

O SR. ARLON DE AZEVEDO FAGUNDES DOS SANTOS (Assistente Do Plenário) – Preparado.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – A proposta 1 é a deliberação original da CCSS número 126/2008 e a proposta 2 é a alteração promovida aqui proposta pelo Conselheiro Etelvino Freitas com a redação ali já colocada para conhecimento de todos. Então em votação, os que concordarem com a deliberação 126/2008 votam 1 e os que concordarem com a nova redação dada aqui no plenário votem 2 e abstenção. Encerrada a votação, peço anunciar o resultado.

O SR. ARLON DE AZEVEDO FAGUNDES DOS SANTOS (Assistente Do Plenário) – Proposta 2, 10 votos, 5 abstenção. Proposta 1, 1 voto.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Aprovada a proposta 2 aqui alterada nesse plenário relativo à deliberação 126/2008 da CCSS. Próxima coordenador. É a 130/2008 processo CF 1453/2008 e CF 017/2009. Interessado: Crea – Rondônia. Parecer número 03/08, AJUR/Crea – Rondônia sob apresentação obrigatória do comprovante de recolhimento da contribuição sindical junto ao Crea – Rondônia.

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ANEXO XVII - PROTOCOLO: CF-0789/2009. INTERESSADO: COLÉGIO DE PRESIDENTES. ASSUNTO: AUXÍLIO FINANCEIRO AO CREA-RR PARA REALIZAÇÃO DA 3ª REUNIÃO DO COLÉGIO DE PRESIDENTES, PREVISTA PARA OS DIAS 21 E 22 DE MAIO DE 2009, EM BOA VISTA-RR. DELIBERAÇÃO Nº 62/2009-CAIS.

O SR. CLÁUDIO PEREIRA CALHEIROS (Conselheiro Federal/AL) – Processo 0789. Interessado: Colégio de Presidentes. Auxílio financeiro ao Crea – Roraima para a realização da 3ª reunião do Colégio de Presidentes prevista para o dia 21 e 22 de maio de 2009 em Boa vista – Roraima. Deliberação 062. Considerando que o calendário de reuniões do Colégio de Presidentes do sistema Confea/Crea foi aprovado por meio da proposta CP 02/2009 nos termos do Regimento do Colegiado aprovado pela Resolução 1012 de 10 de dezembro de 2005. Considerando que de acordo com o supramencionado calendário a 3ª reunião do Colégio de Presidentes está prevista para os dias 21 e 22 de maio de 2009 em Boa Vista – Roraima. Considerando que por meio do Ofício 099/2009, 5 de março de 2009, o presidente do Crea – Roraima solicitou apoio financeiro de 25 mil reais para o custeio de despesas para a realização do evento. Considerando que o regional encontra-se no grupo de quem contribui com menos de 1,5 da arrecadação do Conselho Federal deliberou: propor ao plenário do Confea aprovar o mérito da solicitação do auxílio financeiro do Crea – Roraima no valor de 25 mil para o custeio de despesas com locação de espaço físico, transporte, recepção, alimentação, impressão do material de expediente, locação de equipamento de informática, locação de copiadora para o serviço de reprografia e audiovisual visando a realização da 3ª Reunião do Colégio de Presidentes prevista para os dias 21 e 22 de maio de 2009 em Boa Vista – Roraima. Determinar que as despesas sejam apropriadas na conta 320904 no centro de custo 1119011 Colégio de Presidentes do Confea. Determinar que a liberação do recurso seja vinculada à verificação da adimplência do regional. Esse documento quando chegou foi informado que o Crea estava adimplente senhor presidente.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Em discussão a deliberação 062/2009 da CAIS. Conselheira Iracy.

A SRª. IRACY VIEIRA SANTOS SILVANO (Conselheira Federal/Representante dos Técnicos Industrias) – Só para efeito de eu entender, esse auxílio financeiro segue o rito do convênio repassado ou o dinheiro vai ser só mediante comprovação de despesa?

O SR. CLÁUDIO PEREIRA CALHEIROS (Conselheiro Federal/AL) – Convênio. E isso o Confea ajudou no ano passado o Crea Piauí e outros Creas com essa mesma quantia de 25 mil para a realização desta reunião do Colégio de Presidentes.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Perfeito, então na ocasião que chegou estava adimplente, para liberar o recurso, conforme o item 3, nós vamos verificar a adimplência do regional. Em discussão a deliberação 062/ 2009. Conselheiro Modesto.

O SR. MODESTO FERREIRA DOS SANTOS FILHO (Conselheiro Federal/RN) – Vejam senhores, esse Conselho Federal aprovou no final do ano passado, não sei se foi no começo, eu acho que foi no final do ano, 350 mil, emprestou e eu quero dizer aqui com voto contrário desse Conselheiro, um empréstimo de 350 mil para esse regional. Agora nós estamos fazendo uma reunião no Colégio de Presidentes lá onde os custos com certeza serão maiores do que esses 25 mil. Nós estamos fazendo uma coisa boa para o regional ou será que num momento desse não seria mais oportuno para o Colégio de Presidentes fazer uma reunião onde um Crea tivesse mais recursos financeiros? Essa é a primeira indagação que eu faço para vocês. Fazer uma reunião no Colégio de Presidentes onde a situação é bastante crítica financeiramente. Então eu vejo assim com perplexidade a CAIS fazer isso aí e quero dizer aos colegas, sem querer questionar o voto e nem a deliberação da CAIS, encaminhando para aprovar aqui no Plenário uma solicitação dessas.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Eu só vou solicitar, temos dois inscritos, bastante celeridade nas manifestações para ver se nós conseguimos concluir porque já estamos a 6 minutos das 20h00min. Conselheiro Etelvino.

O SR. ETELVINO DE OLIVEIRA FREITAS (Conselheiro Federal/SE) – Senhor presidente, olhe bem, eu vou até pedir o poder de síntese do Valmir, que o Valmir se conhece bem essa situação e eu estava decidido a votar contra mesmo, eu não concordo, entendeu? Apesar do plenário do Colégio de Presidentes, eles aprovaram entre si, quer dizer, eu acho que é como o Conselheiro Modesto fala: vai mais do que isto, o gasto

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vai mais do que isto. Mas entendo até, não sei se o Colégio de Presidentes vai ajudar em alguma coisa como o outro Crea vai poder ajudar, eu não sei. Eu pediria a manifestação do Valmir a respeito disso porque eu não sei se é prioritário e inclusive chegou até aqui uma solicitação do Crea – Roraima solicitando mais dinheiro, mais empréstimo ainda. Chegou aqui nesse Confea e nós, a CCSS, encaminhamos à Comissão para se manifestar, quer dizer, então realmente a coisa fica meio complicada para nós votarmos aqui.

O SR. VALMIR ANTUNES DA SILVA (Conselheiro Federal/SC) – Bom, primeiramente a primeira parte que queria comentar é que o Colégio já decidiu fazer a Reunião lá, então quanto aos custos eu acredito que foi acompanhado de um orçamento. Eu imagino que o limite do gasto do Crea será esses 25 mil. A situação financeira do Crea hoje de Roraima que nós temos acompanhado está no seu limite, a arrecadação de despesa está se mantendo. O que ocorreu em janeiro, houve um gasto maior do que a arrecadação em função do que ficou em restos a pagar do ano passado, de duas despesas que haviam sido feitas por esse presidente. Então a questão financeira está sob controle. Eu recomendaria aprovar até para um resgate do próprio, do bem-estar daquela comunidade profissional que nós percebemos sentiu-se bastante abalada com esse problema. Então eu acho que não há nenhum problema, senhores Conselheiros, em aprovar porque senão vai para lá outro Crea vai gastar ou vai solicitar como aconteceu no ano passado com o Piauí e outros Creas. Então por que não fazer em Roraima? Eu voto sim.

O SR. MODESTO FERREIRA DOS SANTOS FILHO (Conselheiro Federal/RN) – Eu vou falar três coisas principais, principalmente para os novos. Se não tivesse recursos do Conselho Federal com certeza eu não faria nenhuma indagação aqui, mas é importante que os senhores saibam que existe liberação fora essa solicitação aqui de 25 mil reais que está sendo solicitada, o Conselho Federal entra com pagamento para 15 presidentes de Creas onde as cotas vão até 1,5% do orçamento do Conselho Federal. Então nós temos a obrigação de verificar isso aí e dar esse esclarecimento para os Conselheiros Federais. Segundo, aí eu quero dizer aqui, eu acho que eu tenho esse dever de dizer aqui, Conselheiro Valmir, eu tenho em mãos.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Conselheiro Modesto, eu só pediria a celeridade, nós estamos a dois minutos do encerramento do plenário.

O SR. MODESTO FERREIRA DOS SANTOS FILHO (Conselheiro Federal/RN) – Eu tenho o relatório da auditoria do mês de janeiro de 2009 do Crea de Roraima, que é preocupante, não existe essa disponibilidade financeira tão assoberbada assim. As despesas são muito maiores do que a receita e olhe que a receita do grupo de Roraima, onde a anuidade são as receitas principais é preocupante e mais preocupante ainda porque esse plenário determinou que em junho ele comece a pagar os 350 mil. Então não dá para os profissionais viverem uma reunião de Colégio de Presidentes lá, porque se eu fosse profissional do Estado de Roraima eu ficava super preocupado com a reunião lá, eu não teria esse sentimento, eu teria esse sentimento se ele estivesse reorganizado, onde as despesas tivessem super equilibradas e não é o caso que está ocorrendo lá. Então eu tenho o dever de fazer essa declaração aqui. É preciso que nós tenhamos consciência de como é que está o problema lá em Roraima, dificilmente com a crise econômica, que é um fator que eu nem estou colocando, ele não conseguirá pagar o empréstimo de 350 mil como esse Plenário determinou para pagar a partir de 1º de junho. Então é muito problemático no meu entendimento nós aprovarmos uma reunião de Colégio de Presidentes lá. É esse esclarecimento presidente.

O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Encerrada a plenária, 20h00min, infelizmente não houve tempo para que nós pudéssemos submeter à votação essa matéria. Volto ao coordenador da CAIS se eventualmente alguma matéria for de urgência encaminhe à presidência para análise do Ad referendum. Coordenador da CAIS só para o encerramento.

O SR. CLÁUDIO PEREIRA CALHEIROS (Conselheiro Federal/AL) – Senhor presidente e senhores Conselheiros, eu agradeço a atenção de todos e nós estamos mandando, eu acho que um assunto importante que vai ser comemorado, começa a ser comemorado são os 75 anos da existência dos Creas regionais, que é o Estado da Bahia, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo e que a CAIS está trazendo para que seja aprovada Ad referendum aprovar uma manifestação anexa que nós estamos enviando e que seja divulgado como também uma placa de homenagem para esses Creas, os 75 anos e também solicitar que esses Creas resgatem os 75 anos como o Confea fez o ano passado. Então é uma data importantíssima e nós estamos enviando para que a nós possamos, Ad referendum, antes que se inicie a primeira comemoração que vai ser o Crea da Bahia, que nós façamos esse resgate.

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O SR. MARCOS TÚLIO DE MELO (Presidente) – Obrigado ao nosso coordenador da CAIS. Nós queríamos aqui antes de encerrar esse plenário pedir aí que mostre inclusive o comprometimento desses Conselheiros com as suas atividades. Nós já estamos aqui no terceiro dia de reuniões com a prorrogação até as 20h00min e com a presença de praticamente todos os Conselheiros aqui conosco. Então eu queria que os internautas conhecessem aqui esse compromisso, essa garra de todos os Conselheiros. Eu quero agradecer a cada um pelo empenho, pelo trabalho e certamente, como eu disse no ano passado, isso me honra muito nesse Conselho, a presença, o comprometimento e a qualidade de tudo que é aqui desenvolvido. Então neste momento está encerrada a nossa sessão plenária desejando a todos um bom retorno aos seus estados. Eu peço inclusive o encerramento da transmissão neste momento. (Palmas!) Encerrada a nossa plenária, eu gostaria só que depois vocês tomassem conhecimento de um documento que eu fiz questão de colocar para conhecimento dos Conselheiros, no Conselho Diretor havia solicitado também ao Conselho Diretor a autorização que em sendo aprovado o reajustamento das diárias aqui eu pudesse não usar esse reajustamento para a presidência até que tivesse uma segurança maior. Então eu queria só dar conhecimento desse documento que encaminho para conhecimento de todos os nossos Conselheiros. Muito obrigado e um bom retorno a todos.

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