As três formas de As três formas de globalizaçãoglobalizaçãoBárbara Pessata e Rebecca

NicacioPaulo Henrique – Geografia

1° ano / 1011

O mundo em que nos fazem acreditar.

Milton Santos nos demostra que existem três mundos Milton Santos nos demostra que existem três mundos dentro do nosso planetinha, o mundo que nos fazem ver dentro do nosso planetinha, o mundo que nos fazem ver (Globalização como fábula), o mundo como é (Globalização como fábula), o mundo como é (Globalização como perversidade) e o mundo como pode (Globalização como perversidade) e o mundo como pode ser (uma outra Globalização). Bom, muitos de nós vão ser (uma outra Globalização). Bom, muitos de nós vão nascer, crescer e morrer vendo apenas a fábula (o grande nascer, crescer e morrer vendo apenas a fábula (o grande espetáculo da Globalização) e acreditar que vivemos em espetáculo da Globalização) e acreditar que vivemos em um mundo unificado, em uma autêntica aldeia global. um mundo unificado, em uma autêntica aldeia global. Essas pessoas são levadas a acreditar nessa fantasia Essas pessoas são levadas a acreditar nessa fantasia pelos meios de comunicação, pois, diferentemente, de pelos meios de comunicação, pois, diferentemente, de uma "aldeia comum" as informações não chegam do uma "aldeia comum" as informações não chegam do nosso vizinho, mas vem de muito longe. Passam no meio nosso vizinho, mas vem de muito longe. Passam no meio do caminho por redações, edições e programações, do caminho por redações, edições e programações, ficando "pasteurizadas" por assim dizer (são eliminadas ficando "pasteurizadas" por assim dizer (são eliminadas todas as formas de crítica à perversidade da todas as formas de crítica à perversidade da Globalização). Globalização). 

Globalização como perversidadeConsequências indesejáveis da uniformização do planetaConsequências indesejáveis da uniformização do planeta

(...)(...)“de fato, para a maior parte da humanidade, a globalização está se impondo como uma fábrica de perversidades. O desemprego crescente “de fato, para a maior parte da humanidade, a globalização está se impondo como uma fábrica de perversidades. O desemprego crescente torna-se crônico. A pobreza aumenta e as classes médias perdem em qualidade de vida. O salário médio tende a baixar. A fome e o torna-se crônico. A pobreza aumenta e as classes médias perdem em qualidade de vida. O salário médio tende a baixar. A fome e o desabrigo se generalizam em todos os continentes. Novas enfermidades como a Aids se instalam e velhas doenças, supostamente desabrigo se generalizam em todos os continentes. Novas enfermidades como a Aids se instalam e velhas doenças, supostamente extirpadas, fazem seu retorno triunfal. A mortalidade infantil permanece a despeito dos progressos médicos e da informação. A educação extirpadas, fazem seu retorno triunfal. A mortalidade infantil permanece a despeito dos progressos médicos e da informação. A educação de qualidade é cada vez mais inacessível. Alastram-se e aprofundam-se males espirituais e morais, como os egoísmos, os cinismos, a de qualidade é cada vez mais inacessível. Alastram-se e aprofundam-se males espirituais e morais, como os egoísmos, os cinismos, a corrupção.” corrupção.” 

A visão de Carlos Lessa*A visão de Carlos Lessa*

(...) “A outra forma de fazer a globalização é a partir dos países, e é para essa forma que já estamos marchando. Porque o período histórico (...) “A outra forma de fazer a globalização é a partir dos países, e é para essa forma que já estamos marchando. Porque o período histórico atual está morrendo. Esse período da globalização está morrendo. Então, o que nós vamos ter é uma outra globalização produzida a partir atual está morrendo. Esse período da globalização está morrendo. Então, o que nós vamos ter é uma outra globalização produzida a partir dos territórios, de suas culturas, das aspirações do que Carlos Lessa chamou (...) de povo. E que eu preferiria chamar de pobres, porque dos territórios, de suas culturas, das aspirações do que Carlos Lessa chamou (...) de povo. E que eu preferiria chamar de pobres, porque são os que têm força real hoje, do ponto de vista da criatividade, e não nós. Então, há essas duas coisas.”são os que têm força real hoje, do ponto de vista da criatividade, e não nós. Então, há essas duas coisas.”(...) “Essa nova forma de organização da Federação partiria dos de baixo, dos excluídos pelo processo da globalização. Quem se comunica (...) “Essa nova forma de organização da Federação partiria dos de baixo, dos excluídos pelo processo da globalização. Quem se comunica pela Internet não são os de baixo. Essa comunicação distante não é própria deles. Os lugares são feitos, sobretudo, pelos de baixo, são pela Internet não são os de baixo. Essa comunicação distante não é própria deles. Os lugares são feitos, sobretudo, pelos de baixo, são eles que se comunicam nos lugares, são eles que estão reclamando alimentação correta, saúde, educação para os filhos, lazer, informação eles que se comunicam nos lugares, são eles que estão reclamando alimentação correta, saúde, educação para os filhos, lazer, informação e consumo político – que é uma reclamação também não muito clara, mas que vai aparecer daqui a pouco, a partir de uma base local.”e consumo político – que é uma reclamação também não muito clara, mas que vai aparecer daqui a pouco, a partir de uma base local.”

Reportagem sobre a globalização como possibilidade

Globalização produz desemprego e tem de mudar, diz OIT Globalização produz desemprego e tem de mudar, diz OIT 10h31 - 24/02/2004 10h31 - 24/02/2004 

Um novo estudo encomendado pela Organização Internacional do Trabalho Um novo estudo encomendado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) afirma que o atual modelo da globalização deve ser reformado (OIT) afirma que o atual modelo da globalização deve ser reformado urgentemente para atender melhor as necessidades das populações mais urgentemente para atender melhor as necessidades das populações mais pobres. O relatório, intitulado "Uma Globalização Justa: Criando pobres. O relatório, intitulado "Uma Globalização Justa: Criando Oportunidade para Todos", diz que a globalização "pode e deve" mudar.Oportunidade para Todos", diz que a globalização "pode e deve" mudar.

O documento é resultado de 26 diálogos realizados em mais de 20 países O documento é resultado de 26 diálogos realizados em mais de 20 países nos últimos dois anos pela chamada Comissão Mundial sobre a Dimensão nos últimos dois anos pela chamada Comissão Mundial sobre a Dimensão Social da Globalização.Social da Globalização.

Fazem parte dessa comissão parlamentares, economistas e representantes Fazem parte dessa comissão parlamentares, economistas e representantes de organizações não-governamentais de vários países. Entre os integrantes de organizações não-governamentais de vários países. Entre os integrantes estão o Prêmio Nobel de Economia Joseph Stiglitz, a ex-primeira-dama do estão o Prêmio Nobel de Economia Joseph Stiglitz, a ex-primeira-dama do Brasil Ruth Cardoso, o ex-premiê italiano Giuliano Amato e o ex-presidente Brasil Ruth Cardoso, o ex-premiê italiano Giuliano Amato e o ex-presidente do Uruguai Júlio Sanguinetti.do Uruguai Júlio Sanguinetti.

Justificativa Escolha da Globalização como Fábula: Porque as

imagens e o texto escolhido retrata realmente as características da mesma. O texto explica claramente em qual mundo e tipo de globalização nós vivemos, pois nos mostra, que a globalização como fábula é uma mentira inventada, para que a grande massa populacional ache que esta tudo corretamente bem.

Escolha da Globalização como Perversidade: Mostra que o desemprego está crescente e se tornando crônico, a classe média perde sua qualidade de vida, o aumento da pobreza – as diferenças social, é crescente também, pois a até o salário médio está sujeito a baixar.

Escolha da Globalização como Possibilidade: Deixa claro que a atual Globalização não é “justa”, dita para todos e que deve ser mudada e pode, para atender a todo o Mundo.