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Asa Norte, Brasília

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ois um belo dia, um monte de famílias dos Por Favor, que andavam bem escondidinhas nos cantos de muitas bocas, percebeu que era hora de sair daqueles lugares escuros. E não é que todos amaram o que viram e quiseram ficar lá fora? Livros e mais livros de todos os tamanhos, muitas cores, histórias e desenhos que não acabavam mais, mesinhas simpáticas e acolhedoras, prateleiras que pareciam estar chamando as pessoas para chegar mais perto.

Tudo começou quando um depósito antigo que guardava coisas que não tinham nenhuma importância para os alunos da Escola Parque 303/304 Norte virou uma poderosa biblioteca. Tão bonita e agradável que as pesso-

Biblioteca Machado de AssisEscola Parque 303/304 Norte, Brasília

[ ]Havia uma vez uma pequena expressão chamada Por Favor que morava na boca de um garotinho. Os Por Favor moram na boca de todo mundo, ainda que as pessoas se esqueçam com frequência que eles estão ali.

Mas para ficarem fortes e felizes, todos os Por Favor devem ser tirados das bocas de vez em quando, para tomar um pouco de ar. Sabe, eles são como peixinhos de aquário, que sobem à tona para respirar.

(O Livro das Virtudes para Crianças, William J. Bennett)

Com um trabalho baseado na leitura, a equipe da escola promove mudanças de atitude:

“Vai o valor no livro com a gente, para casa, e volta dentro de nós”, resume Maria Clara, de dez anos

Valores e

P

virtudes

Brincadeiras, convivência e aprendizado: cerca de três mil alunos são atendidos em dois

turnos de aulas

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as entravam e não queriam mais ir embora. Quem também se animou para sair foram as famílias de palavras muito amigas dos Por Favor, se apressan-do para mostrar o que aquele novo espaço significava de tão diferente.

“Grande!”, “Mágico!”, “Colorida!”, “Tranquilo!”, “Paz!”, “Beleza!”, “Feli-cidade!”, comemoram os pequenos frequentadores, alunos do primeiro ao quinto ano de sete escolas públicas da Asa Norte, que recebem crianças de todas as cidades do Distrito Federal, filhas de trabalhadores do Plano Pi-loto, e das regiões do Varjão e da Granja do Torto, vizinhas brasilienses do Plano. “Legal!”, resume Mateo Azevedo, de onze anos. “A gente tem uma vantagem grande, porque pode querer muito um livro e aqui na biblioteca pode procurar e achar”, explica.

Mateo gosta de descobrir novidades nas estantes e se encantou com o clássico Vinte mil léguas submarinas, de Júlio Verne, que nasceu em 1828 e inovou a literatura no século 19 com aventuras superinteressantes ante-vendo o progresso da ciência, tão bem contadas que atravessam os séculos atraindo gerações de leitores pelo mundo. O escritor francês ficou famoso com o livro A volta ao mundo em 80 dias e, nos anos 1920, deu carona a Car-los Drummond de Andrade nas viagens maravilhosas que fascinam crian-ças brasilienses do século 21. Quem conta é o próprio poeta, nos versos de Iniciação Literária: “Leituras! Leituras!/Como quem diz: Navios... Sair pelo mundo/voando na capa vermelha de Júlio Verne.”

O valor da biblioteca que permite aos alunos da Escola Parque embar-car nesses navios e sair pelo mundo é resumido pelo menino Luiz Fernan-do Andrade, com segurança e rapidez, na palavra “silêncio”. Certamente, e talvez o pequeno leitor de dez anos de idade ainda nem perceba, porque o espaço organizado com arte e técnica lhe assegure o sossego e o respeito de que ele precisa para viajar confortavelmente enquanto se concentra nos livros que contam as aventuras de Harry Potter.

“A gente entra na história, vive a vida do personagem e isso é muito le-gal, eu gosto disso. Eu sinto tudo o que o personagem sente, felicidade, medo, ação, terror”, empolga-se Luiz Fernando. “A gente leva isso para a vida. As pessoas que não conseguem ler, eu sinto pena.” A possibilidade de voar nas capas coloridas, como Drummond, também seduz Maria Vi-tória de Araújo, dez anos. “A gente pode viver, é muito mais mágico do que o computador”, compara. “E aí você acaba se apegando ao livro, vai pegando mais e mais.”

Antes de ficar ao alcance das mãos das crianças, as publicações doadas pela população foram cuidadosamente selecionadas e organizadas pelas equipes da escola e do projeto Bibliotecas do Saber, sob a orientação téc-

nica da voluntária Iza Antunes, especialista em biblioteconomia. “A par-ceria com o projeto foi uma injeção de ânimo”, revela o educador Everaldo Mendonça, 37 anos dedicados ao magistério, dos quais treze na direção da escola, aonde vai de segunda a domingo, “para cuidar” de cada detalhe.

Com os “navios” à espera dos olhares curiosos das crianças já acomo-dados nas estantes coloridas, prontas para promover “embarques” fantás-ticos, a escola parou para escolher o nome da biblioteca. Deu Machado de Assis, homenagem ao carioca nascido em 1839, autor de obras-primas como os romances Dom Casmurro e Memórias Póstumas de Brás Cubas. O homem simples que imortalizou a personagem Capitu e seus “olhos de res-saca” morreu, em 1908, segundo o educador e antropólogo Darcy Ribeiro, “sem suspeitar que era o maior escritor da língua brasileira”.

Inaugurada em 24 de junho de 2013, a biblioteca é considerada pelo diretor Everaldo Mendonça a ferramenta essencial para ampliar o leque de uma educação continuada, da construção do caráter e da cidadania. O espaço virou referência e passou a ser utilizado também para a realização de atividades que enriquecem essa formação e integram escola e comuni-dade. “É preciso assegurar o direito de criar essa condições para isso, de poder oferecer. Afinal, o professor é formador de opinião.”

Aluna do segundo ano na Escola Classe Granja do Torto, Mariá Cardoso Popoc Gollo, de oito anos, começou a receber essa formação quando ainda estava na barriga da mãe, a dona de casa Sabine Ruth Popov Cardoso. “An-tes de nascer, ela já ganhava livros. O pai sempre incentivou e leu para ela, brincando em torno das histórias”, revela Sabine. Aos cinco anos, a menina começou a ler e a frequentar a Biblioteca Demonstrativa, na Asa Sul, onde entrava apresentando, orgulhosa, a carteirinha de associada.

“Lia tudo, livros, gibis e até receitas, que ajudam muito nas aulas de ma-temática.” Até que um dia a Demonstrativa fechou para reformas e a car-teirinha não saiu mais da bolsa. Sem biblioteca na Escola Classe da Granja do Torto, a menina encontrou refúgio na Machado de Assis. “Ela veio em busca de Alice no país das maravilhas e Uma professora muito maluquinha e agora a biblioteca da Escola Parque virou referência para ela”, conta a mãe.

A criança ganha uma ferramenta permanente quando aprende a man-ter o hábito de ler, observa Sabine, lembrando que o livro traz informações e conteúdos que a televisão e outros meios não oferecem. “A leitura desen-volve a imaginação, a comunicação, outras linguagens, o conhecimento. É importante para a vida.” A maioria dos cerca de três mil alunos atendidos nos dois turnos da Escola Parque, no entanto, cruza os portões pela primei-ra vez sem conhecer esse tipo de cuidado.

A gente entra na história, vive a vida do personagem e isso é muito legal. Eu sinto tudo o que o personagem sente, felicida-de, medo, ação, terror”, empolga-se Luiz Fernando, de dez anos. “As pessoas que não conseguem ler, eu sinto pena”

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O perfil da clientela, de acordo com o projeto pedagógico da escola em 2015, é “carente de um modo geral, com parte das crianças provenientes de lares desfeitos ou desestruturados pela falta de emprego ou atividade econômica, alcoolismo e/ou uso de drogas”. As dificuldades não arrefecem a disposição da equipe de preparar os alunos para uma “ação transforma-dora da sociedade”, como determina o texto do projeto. É obrigação da escola dar essa ferramenta, lembra Everaldo Mendonça. “O trabalho da biblioteca é essencial. O livro é um baú de informações.”

Desde que abriu as portas a biblioteca comanda as atividades das pro-fessoras de artes visuais, Silmara Rubim, e teatro, Eliane Amorim, com os alunos. “Trabalhamos em conjunto, com as mesmas turmas, a partir dos livros que as próprias crianças pegam na biblioteca”, diz Eliane. A escolha faz parte do processo de crescimento. “Eles já sabem quais são as prate-leiras destinadas à sua faixa etária. Têm um tempo para ficar observando e decidir. Podem levar dois. Depois que leem, contam para a turma. E no final todos votam no que acharam mais interessante.”

O livro mais votado vira uma fonte integrada de criações nas aulas de artes visuais e teatro. Da história lida e recontada nascem o roteiro para uma peça e ganham forma os personagens e os cenários. Tudo é produ-zido com sucata, pelas crianças, que ainda fazem os vídeos. O retorno é surpreendente. “Percebe-se a evolução do raciocínio, da linguagem e da capacidade de reflexão. Os desafios do tipo ‘como fazer’, ‘como desenvolver um roteiro’ estimulam o trabalho em grupo, a solidariedade, o companhei-rismo e a participação dos pais”, comemora Eliane.

“Depois que as crianças começaram a frequentar a biblioteca e a levar livros para casa houve uma mudança muito bacana. Elas passaram a pes-quisar mais, a ficar atentas”, reconhece Silmara. Um dos grandes diferen-ciais, avalia, é o interesse. “Se apenas ouvem uma história, eles se distraem. Quando recontam para os colegas, percebem as dificuldades que a gente tem para prender a atenção de todos e desenvolvem habilidades importantes.”

As conquistas vêm reforçadas pela inclusão de valores. “Antes, eles bri-gavam muito. Mas desde que começaram a ler e debater o conteúdo em grupo passaram a se sentir valorizados e adotar atitudes de respeito”, com-para Silmara, que se sente premiada com os resultados. “Hoje, venho com prazer para a escola.” A professora resume tudo isso numa palavra: “Des-coberta”. “Ia falar a mesma”, concorda Eliane. “Deslumbramento”, acres-centa. “A biblioteca abre o mundo para eles e para nós também.”

Um dos segredos de tanto sucesso é o Baú de Valores e Virtudes, um conjunto de ações que abraça toda a escola e se aninha nas famílias sob o olhar dedicado das professoras Caircélia Rinaldi Perotto, responsável pela biblioteca, e Maria da Penha Souza de Castro, assistente da direção. A proposta surgiu para desconstruir os atos de vandalismo que antes eram frequentes e criar uma cultura de respeito e de paz. Tudo começa com a introdução de valores, usando o potencial de sedução da leitura.

Para incentivar as crianças a manter o hábito de ler e adotar atitudes de solidariedade e atenção, as professoras criaram o projeto Vai valor e volta virtude. “Vai o valor no livro com a gente, para casa, e volta dentro de nós”, resume a aluna Maria Clara Alves Tavares, dez anos. A metodo-logia é simples. O material, atraente e fácil de fazer: uma sacola artesa-nal para levar o livro com a folha do retorno e um grande dado colorido com uma virtude escrita em cada face.

“O dado mágico dá a pista de como eles vão viver o valor que está no livro que eles escolheram”, esclarece Maria da Penha. “Esse trabalho ajuda os que ainda não adquiriram o prazer pela leitura.” Caso do meni-no Vitor Lima, de dez anos, morador de Brazlândia, que assume gostar apenas “assim, mais ou menos”, mas se empolga na hora de ajudar a mos-trar como funciona. “A gente joga o dado mágico assim, olha só, e saiu ‘Colocar-se no lugar do outro’ pra mim”. Maria da Penha alinhava: “E deu certo com o livro que você escolheu, Solidariedade. E o que é para fazer agora?”. “Eu levo pra casa e leio.”

As crianças têm uma semana de prazo para ler, refletir, vivenciar a ex-periência do valor e relatar ou desenhar o que aprenderam sobre o valor e a virtude na folha, que é individual. “Peguei o livro Generosidade e quando joguei o dado caiu ‘Amar a todos’. Depois que li em casa, pensei que sem-pre que a gente tem uma coisa a mais pode doar, compartilhar com outras pessoas. Eu peguei muitas roupas e doei”, conta Maria Clara.

“Esse trabalho com a leitura, na verdade, é um processo de transforma-ção interna, que automaticamente vai sendo colocada para fora. A busca da virtude é uma cadeia, vai passando de um para outro e assim criando uma célula maior”, reflete Caircélia. E o importante, pondera, não é ler por ler. “É ler para enxergar o outro, observar as sutilezas, o valor dos pequenos hábitos, dos gestos aparentemente sem importância, como pegar um lápis no chão, olhar em volta de forma solidária, com respeito.” É a mágica de uma educação transformadora, que pode mudar o mundo.

O ato de relatar e desenhar a experiência da leitura na folha do retor-no tem um forte significado e poder de interferir na vida do aluno. É um

Processo de transformação

Peguei o livro Generosidade e quando joguei o dado caiu ‘Amar a todos’. Depois que li, pensei que sempre que a gen-te tem uma coisa a mais pode doar. Eu peguei muitas roupas e doei’, conta Maria Clara, de dez anos”

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diferencial importante. “Os registros ajudam a criança a organizar os seus sentimentos, a colocar para fora muitas energias. São como um desabafo, que permite enxergá-la integralmente e ajuda a envolver a família.”

Caircélia e Maria da Penha contam que todos os alunos que levam a sacolinha fazem os registros, inclusive os especiais. O conteúdo é sempre revelador. Ao avaliar os retornos, elas se deparam com barreiras sofridas pelas crianças que ninguém ainda havia detectado. “Descobrimos crianças que aos nove anos ainda não estavam alfabetizadas, outras com problemas como deficiência na visão, que os professores não haviam percebido”, emo-ciona-se Caircélia.

Aprendiz de muay tay, o menino Luiz Fernando Andrade entendeu muito bem o significado desse trabalho. Depois de pegar o livro Auto-con-fiança, motivado pelo objetivo de melhorar no esporte, e tirar a dica “Amar o difícil ou inimigo” no dado mágico, ele concluiu que o mais importante é “amar primeiro”. “É assim: se um menino me machuca e não quer se desculpar, eu vou lá e dou o primeiro passo. A gente tem paz. E a gente tem que passar as virtudes para as outras pessoas, para os nossos filhos, ir compartilhando de pai para filho.”

A palavra compartilhar, a todo momento lembrada pelos pequenos ao falar sobre valores e virtudes, parece estimular a compreensão de que ninguém faz nada sozinho. Caircélia acredita que cada um tem dentro de si as virtudes, “só falta florescer”, o que pode acontecer se cada um ajudar a passar para o outro, como Luiz Fernando e as outras crianças estão aprendendo.

A aposta das professoras é na perseverança. Cada atitude, para elas, é como um tijolinho que cada um vai colocando, levantando construções que transformam a vida das pessoas. A conquista da biblioteca mostra que todos podem. “A gente está construindo, juntos, o aluno, o professor, a dona Carmen [do projeto Bibliotecas do Saber], os moradores, e todo mundo vai se sentindo parte, vai criando uma noção de pertencimento, de solidariedade, cooperação”, diz Caircélia. “Nosso recomeço é diário e sempre com muito amor.”

“Chego aqui e me sinto feliz”Depoimento – Francisca Batista Ferreira, servidora

“O ambiente mais gostoso da escola é a biblioteca. Aqui dentro a gen-te constrói junto, dá ideias, tudo funciona como uma espécie de rede. A biblioteca passa paz para a gente, é o lugar mais agradável para ficar. Não quero sair daqui dessa escola nunca. Aqui tem essas pessoas maravilhosas, é uma escola em que a gente trabalha com amor. Venho todo dia de Pla-naltina, onde moro. Quando chego aqui, me sinto feliz. Tenho um prazer muito grande de cuidar das salas e de ajudar em tudo na biblioteca.”

“Sou um educador apaixonado”Depoimento – Everaldo Mendonça, diretor

“Em 37 anos de magistério, construí uma relação de paixão. Não consigo

entender a educação sem esse sentimento. O mais importante nesse traba-lho é a formação do caráter, de cidadania. É preciso usar os instrumentos da escola para passar isso, que muitas famílias perderam. A escola, como grande mãezona que é, tem que resgatar essa peculiaridade. A biblioteca é um investimento importante para isso. Hoje se lê pouco. A criança precisa e, se a família não pode oferecer, a escola tem que garantir.”

Atenta para as sutilezasque não se dão em palavras.Compreende o que não se deixacapturar pelo entendimento.

(Jalal ud-Din Rumi) Projeto “Vai valor e volta

virtude”: dado mágico mostra como vivenciar os

valores que estão nos livros

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Transformação: o espaço virou referência e é utilizado para atividades que integram

escola e comunidade

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246 247De acordo com o diretor Everaldo

Mendonça, o trabalho na biblioteca é essencial: “baú de informações”

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248 249Integração de linguagens: atividades da Escola Parque desenvolvem a percepção ao aliar literatura, artes visuais, teatro e vídeo